Little Neko - Divulga Livros

Transcrição

Little Neko - Divulga Livros
My Little Neko
Capítulo um
O Grande começo
M inha vida junto a Haru, começou bem inesperadamente, em um dia casualmente inesperado,
como assim posso dizer. Afinal um gato que mia junto a janela do quarto incomodando a todos de
madrugada é absolutamente normal, porém não existem muitos iguais a esse que veio miar em
minha vizinhança, naquela madrugada chuvosa de inverno, diria mais, Haru é único entre os demais
que já conheci, tanto felinos quanto garotos, então mais do que casual, aquele dia marcou o início
de uma relação única entre uma garota e seu gatinho de estimação, e a de uma garota com um
garoto.
Assim como todos os dias, acordei cedo, fui ao colégio, cumpri com todas as minhas obrigações
acadêmicas e fiquei junto aos meus amigos. Tudo sempre da mesma forma, como geralmente minha
rotina diária sempre foi, rotina essa da qual nunca reclamei, mesmo sem grandes mudanças que
sempre aguardei para acontecerem, sempre fui muito feliz do jeito que estive, ou ao menos tentei
ser. Depois desse dia, em casa, repousei em minha cama, até despertar com um ruído insistente e
incômodo que me deixou a deriva de meus próprios pensamentos.
Realmente sou uma menina que possui uma estima muito grande pelos gatos; afinal não existem
animaizinhos mais limpos, feupudos e graciosos. Porém em certas horas essa minha admiração
sublima-se, e tenho apenas em mente o quanto o miado de um gato pode irritar um ser humano.
Especialmente as 3 da manhã, hora em que esse gato começou a chorar pela vizinhança; insistindo
por alguém que enfim atenderia o seu pedido.
Pedido esse que concerteza não passaria de algo comestível e um abrigo para se refugiar da chuva
que começava a cair. E enfim vencida pelo cansaço e irritação, pelo tamanho escandalo que já não
se resumia à apenas um miado de um pequeno felino, mas sim por também exclamações
enfurecidas de pessoas querendo dormir, me despi das cobertas e me aproximei da janela para
observar de perto o famoso perturbador da noite.
Ao puxar a cortina, mantive uma singela troca de olhares com o gato, que na mesma hora em que
me viu, cessou com os seus miados insistentes e ficou apenas a me observar. Parecia não mais se
importar com a chuva ou com o vento frio, só continuava ali, parado no mesmo lugar, me olhando.
Mexia a sua calda e suas orelhas quando lembrava-se que elas existiam e estavam ali com ele,
parecia estar ipnotizado com os meus olhos, não tirava os dele dos meus. E eu meio que de certa
forma senti a mesma coisa, por um minuto achei que estava a admirar os olhos mais magníficos do
mundo.
Enfim voltei de meu devaneio absurdo, e aproximei meu indicador dos lábios e fiz um ruído para
que o gato não voltasse a miar de novo.
- Shhhh! Hey gatinho, fique quieto!
Não sei se os gatos são capazes de entender completamente os humanos, mais aquele bichano
pareceu me entender muito bem, e prontamente pos-se a apenas bocejar, sacudir os pêlos
encharcados e ajeitar-se debaixo de uma velha caixa de papelão caída na calçada, para se refugiar da
chuva e dormir em paz, assim como os demais moradores do bairro, que enfim puderam desfrutar
de um sono tranquilo. Voltei a me deitar e por alguns minutos fiquei a pensar no pequeno, achei
curioso que o que bastou para calar o gatinho, foi eu ter ficado a observá-lo por um instante.
Mamãe acordara cedo. Ela de prontidão chamou papai, que apressadamente saiu pro trabalho. Me
levantei logo em seguida, depois de minha agitada noite, também a pedido da mamãe. Aprontei
minha irmã mais nova Sayu, que assim como todos os dias, novamente se recusou a vestir o
uniforme da escola para usar o seu casaco com capuz de orelhas de gato.
- Sayu! Vamos lá, vista logo esse uniforme e vamos descer para o café da manhã!- Sem muita
paciência, morrendo de sono e preguiça, insistia inutilmente para Sayu se vestir logo.
-Fsshhh!! Não! Eu não quero! -Sayu com as suas pequenas mãozinhas imitava garras de um gato,
enquanto corria pelo quarto exclamando sons de um felino raivoso.
-Ah! Quer saber! Vista o que quizer! Cansei de correr atrás de você! Só desça para tomar o café que
a nossa mãe está esperando!- Vencida pelo cansaço, larguei o uniforme da Sayu encima de sua
cama e vesti meu casaco, tirando de dentro dele meu relógio, e em seguida, desci para o café.
- Bom dia Ayumi! Dormiu bem meu anjo?!- Mamãe me comprimentava junto a sua xícara de café,
e acompanhamento matinal do jornal da manhã. Ela sempre foi uma mulher muito culta e curiosa,
por isso, para mim não era de se admirar que ela fosse a pessoa que mais sabia do que estava
acontecendo mundo à fora na família
- Bem mal isso sim! Um gato chato não parou de miar a noite inteira! - Me sentava a mesa da
cozinha e ainda cheia de sono e muita preguiça, apoiava meus cotovelos nela.
- Pois é! Eu também ouvi! Demorou para que ele fosse embora!
- Ele não foi, se ajeitou numa caixa aí fora e ficou lá para não tomar chuva.- Ainda em meio a
bocejos preguiçosos, aproximo a jarra de leite de um pires e o preencho com o líquido.
- Hummm...ah sim! E...hey! O que está fazendo com esse pires cheio de leite?! - Evidenciando que
apesar de atenta ao noticiário do dia, minha mãe também está sempre atenta ao que seus filhos estão
fazendo.
- Ah! só vou dar pro gato, coitadinho, no mínimo passou a noite morendo de frio e fome!
- Pois bem...Mas nem pense em trazer esse bicho para dentro de casa! Já vou avisando que detesto
gatos! Eles me fazem espirrar!- A repudia que minha mãe tinha por gatos era tamanha, que, por
juntamente conviver com uma grande alergia a pó e a pêlos de animais, especialmente de felinos,
para ela, gatos não passavam de criaturas traiçoeiras e maléficas.
- Miauuuuuuu! Ahhhh mamãe! Gatos são tão bonitinhos! E olha só, agora eu sou uma gatinha
também!- Sayu, minha irmãzinha mais nova, enfim descia para tomar café, e para horror da minha
mãe, que já se arrependera de ter lhe comprado aquele casaco com orelhinhas, fingindo ser um gato.
Com direito a orelhas de felino e tijela de cereal posta no chão para comer agachada e somente com
a boca, como bons gatos fazem.
-Sayu! Não coma no chão! Sente-se, tome o seu café direitinho.
- Essa é boa! Outro gato na vizinhança! Que você não comece a miar a noite também!
hahahahhaa...Bom, tenho que sair, já estou atrasada pro colégio! Até mais Sayu! Mamãe! Até a
volta!- Com cuidado para não derramar o pires do leite, guardo ele dentro do bolso do meu casaco e
apressamente com alguns biscoitos na mão, saio de casa para mais um dia no colégio.
- Até mais Ayumi!- Sayu se despedia, enquanto contra a vontade colocava-se a comer o cereal
sentada a mesa e com uma colher, tal como boas meninas fazem, segundo a minha mãe.
Ao passar apressadamente pela calçada, parei por um instante e pus-me a olhar para dentro da caixa
de papelão. Me deparei com o gatinho ali ainda adormecido e com os finos pêlos levemente
encharcados.Depois de fitalo por alguns poucos minutos, deixei ali junto dele o pires de leite; Horas
mais tarde na escola, enquanto repousava minha cabeça cansada num monte de livros e olhava pela
janela o dia lá fora, em meio a uma aula fatigante, me deparei surpresa com o mesmo gatinho que
horas mais cedo dormia na caixa de papelão, parado em meio ao pátio da escola deserto, parecendo
esperar alguém. Esse alguém que ao sair do colégio, descobri ser eu.
Cheguei a conclusão que sem perceber, o gato me seguiu durante o caminho inteiro até escola e lá
ficou aguardando até que eu saisse. A princípio não entendi o porque daquela atitude. Tudo bem
que de vez em quando um gato ou um cachorro nos seguem, mas na primeira lata de lixo ou cartiro
que encontram pela frente logo mudam o seu percurso nos esquecendo completamente. Já esse gato
me seguiu por muitos quarteirões e ainda quase que por um dia inteiro ficou a minha espera. Isso
me intrigou muito, porém, logo entendi o seu propósito.
Na saída da escola, me surprendi ainda mais. O gato além de ter vindo, trouxe consigo o pires que
de manhã eu havia servido leite a ele. Vazio é claro, porém trouxe de volta até mim.
- Ah! Hum...hey! olá amiguinho!- Me agachei para ter uma melhor visualização do gatinho, e
também para retirar o pires que ele segurava com os dentinhos.
O gato exaltou um miado alegre, interpretado por mim como um agradecimento pela refeição que o
providenciei esta manhã.
- Bom, de nada fofinho! - Lhe acariciei um pouco nas orelhas e guardei o pires no bolso do meu
casaco, em seguida me levantei despendindo-me dele. Porém o gato voltou a me seguir, ronronando
e se esfregando em mim.
- Ei pequeno, espere aí! Foi bom enquanto durou, não poderá me seguir mais! Não posso ser sua
dona, minha mãe odeia gatos, tome o seu rumo agora.- Peguei o gato no colo, em seguida o larguei
no gramado da escola e segui minha caminhada para casa. Porém insistentemente ele voltou a me
seguir, ronronar e se esfregar.
- Hey mocinho! Espere! Já disse! Não poderá me seguir mais, não posso ficar com você!
Novamente pego o gato no colo e o solto no gramado do colégio, porém como já era previsto, o
pequeno felino voltou a aproximar-se e a miar com veemência.
- Essa é boa! O que eu vou fazer agora com esse gato no meu pé?!- Me sento no gramado da escola,
enquanto ouvindo os miados do gatinho agora ao meu lado, apoio minhas mãos no rosto, pensando
numa solução plausível para me livrar por aquela hora do gatinho.
- Porque você não segue aquele carteiro heim! - Aponto sem sucesso pro carteiro que passa,
deixando algumas cartas na caixa de correspondência do colégio, e que logo é seguido por vários
cachorros e sai correndo, sendo perseguidos por eles.
- Ou então porque não sobe na árvore! - Digo ao gato distraidamente, sem ao menos olhar para a
árvore, não percebendo que o gatinho presencia um movimento intenso nas folhas da árvore,
indicando que alguém poderia estar ali, e sobe, parando em um galho. Com a patinha meche nas
folhas que se movimentavam.
- Oi amiguinha!- Kei, saindo em meio as folhas da árvore, me comprimentava rapidamente,
zombando como sempre a minha baixa estatura, dando mais atenção ao gatinho que se encontrava
diante a ele, no galho da árvore - Ohh um gatinho! -Denunciando logo o seu fraco por felinos, Kei
tenta pegá-lo no colo, porém aparentemente assustado com a sua repentina aparição em meio as
folhas, o gatinho desce rapidamente da árvore, correndo apressadamente pra junto de mim.
- Hey Kei! Eu não sou tão pequena assim! - Sorrindo, comprimento meu amigo Kei, que é um dos
meus melhores amigos e apaixonado por gatos, bom, diria único porque os demais ,são meninas na
verdade e com elas conversas sobre videogames, quadrinhos e filmes de terror são mais limitadas. E você não pode ver um gato que já se engraça todo com ele não é!- Kei logo pula do galho onde
estava, caindo por sorte num arbusto, logo se aproximando de mim para tentar pegar o gato no colo,
desta vez com sucesso, por convece-lo com um biscoito tirado do seu bolso.
- Você sabe que gatinhos bonitinhos são minha fraqueza! Mesmo para um ser das trevas como eu! Uma das coisas mais engraçadas de Kei, era que sempre se referia como um ser maléfico das
sombras, apesar de não passar de um garoto normal como qualquer um outro. Ou quase. - E ele não
é seu?! Já ia perguntar do significado dessa frase estranha junto ao nome dele.
- Junto ao nome dele, onde?! - Me levanto, enfim percebendo que o gatinho usava uma coleira com
sua aparente identificação.
- Vê só isso! Na frente da coleira dele tem o nome que você deu à ele, Haru. - Pego o gatinho no
colo, seguro sua coleira lendo o nome "Haru" escrito nela.- E olha só atrás! Coisa estranha! O que
vc escreveu aí Ayumi?! - Viro o pingente da coleira para traz e leio a seguinte frase: "ejieb em rovaf
rop".
- Que diabos é isso?! E que escrevi o que! Esse gato nem é meu! Você sabe que não posso ter gatos
por causa da minha mãe. E se no caso fosse, é claro que não escreveria uma coisa dessas sem
sentido que nem ao menos se entende!
- Já que então não é seu, será que esse gato não pertence a alguma organização criminosa
ultrasecreta e esse é o código utilizado por eles?! Ou então ele é de uma policia secreta? Ou de um
mafioso perigoso que se comunica com seus comparças através de gatos correio com mensagens
secretas em suas coleiras?! Por essa linguagem aí só pode ser! - Kei pega o gato do meu colo e
analisa a frase contida na coleira de caráter misterioso.
- Ora Kei! Não fantasie! Mafiosos não tem gatos! Nem policiais eles só tem cachorros! E apenas
pombos correios existiram, hoje em dia tudo é através da internet ou celular! E seja lá de quem for
esse gato, já que então ele tem coleira, significa que ele tem um dono, e o dono está à sua procura!
Sendo assim, é amiguinho! Você venceu, vou te levar para casa! - Pego então o gatinho do colo de
Kei e resolvo leva-lo comigo.
- Nhaaaa! Que gracinha! Você vai ficar com ele! - Kei se empougou em saber que levaria o gato de
então nome Haru, para casa, logo o pegando do meu colo.- Agora você tem um amiguinho de
quatro patas para os meus próprios gatinhos! E já que então não tem um dono, vai ficar sendo o
gatinho da Ayumi! Ah! Achado não é roubado, não é mesmo bonitinho!- Kei conversava todo
empougado com o gato, o acariciando em seu colo.
- Que isso Kei! Controle-se! E sim! Ficarei com ele, mas só até eu descobrir de quem ele é! Porque
se tem coleira, ele deve ter um dono sim! Assim eu o devolvo e descubro enfim o que quer dizer
esta frase. Bom, então vamos lá! Lembra que hoje você pos-se a me ajudar com exercícios de
matemática da escola!
- Sim! Sim! Tenho de me controlar! Um ser das trevas terrível e maléfico como eu, não pode
denunciar em público suas fraquezas. E Ok! vamos lá! Sei que eu sou ótimo mesmo!
- HAHAHAHA! Nhaaa! Seu convencido!
Então, Kei e eu prosseguimos para minha casa e lá tentamos em revistas, jornais e na internet, e
aparentemente ninguém estava à procura de um gato cinza de nome Haru.
- Não acha melhor desistir e adotar de uma vez o Haruzinho, olha só! ele é tão bonitinho! - Kei
brincava com o gatinho com o cordão de seu tênis.
- Já lhe disse Kei! Minha mãe não suporta gatos, jamais me deixaria ficar com ele! Nunca tive um e
não vai ser agora que eu vou ter. Bem, como já é tarde, hoje ele passa a noite aqui e amanhã retorno
as buscas por seu possivel dono.
- Está bem! Então vou apenas tomar um refrigerante e vou para minha casa!
- Está bem Kei! Eu vou com você e te levo até a porta!
Ao sairmos do quarto, Haru nos seguiu, porém logo o barrei na porta, pegando-o no colo.
- Não! o senhor fica aqui!- Coloco Haru no chão do meu quarto, encostando a porta para ele não
sair.
- Ayumi! Sua mamãe está em casa! Me ajude aqui com as compras! - Para meu desespero, minha
mãe anunciava sua chegada, depois de um dia rotineiro de trabalho e compras de supermercado.
- Ah meu Deus! Kei! Minha mãe! Não pode ver esse gato aqui! - Não conseguindo pensar em nada
de prontidão para resolver o caso, me desespero, quase amassando a carinha de Haru com a porta
do quarto.
- Calminha aí Ayumi! É só deixar o Haru aí no seu quarto e descer para falar com sua mãe.
- Não é tão fácil assim Kei! Como fiquei com esse gato no colo ao descer lá minha mãe sentirá o
cheiro de felino em minhas mãos, ( Acreditem, minha mãe é capaz de detectar cheiro de gato a
distância) e vai descobrir ele aqui! Já sei! Você desce lá e fica enrolando a minha mãe até que eu
esconda o Haru e me livre do cheiro de gato!
- Mais e o meu cheiro de gato?! Ela também vai notar!
- Ora Kei! Você tem gatos em casa! São seus bichinhos de estimação, portanto normal que você
fique com o cheiro de gatos, agora vai lá enrolar a minha mãe antes que ela me chame novamente,
ou pior, resolva subir aqui! - Empurro Kei para fora do meu quarto, em seguida fechando a porta e
deixando Haru encima de minha cama, enquanto abro a porta do guarda-roupa para pegar um vidro
de perfume para tentar disfarçar o cheiro de gato.
- Ah droga, está lá encima! - Subo no guarda-roupa me apoiando nas prateleiras, tentando alcançar
o perfume que estava na última. Haru parecendo presentir algo, se aproxima de mim, no momento
em que ao pisar em falso em uma caixa que cai no chão, também caio sobre o tapete, com vidro de
perfume também se desequilibrando da última prateleira e se estilhaçando em infinitos cacos.
Haru prontamente pulou encima de mim, e ficou sobre minha barriga, miando aparentemente em
tom de preocupação para com minha pessoa. Mesmo sem saber se ele enteria realmente, expliquei
que estava bem e o único problema era que não sabia mais como iria me livrar do cheiro de gato e
do odor forte de perfume que se exalava por todo o quarto, fora os cacos de vidro.
Ao acariciar Haru, notei que em seu pescoço já não estava mais sua coleira, e sobre a mesma
posição em que cai reparei que ela estava ao lado do espelho que havia na porta de meu guardaroupa e nesta hora, com o lado do nome virado para trás, e com isso, olhando com precisão, pude
decifrar o conteúdo da frase outrora desconhecida.
Primeiramente não pude ler com clareza seu significado, apenas que se tratava de uma frase escrita
de trás para frente, e através do espelho poderia então descobrir seu significado.
- P..r..po..por! Hey! Está escrito ao contrário! - Rapidamente me levantei, ficando sentada sobre o
tapete, fazendo Haru cair no chão e rolar para debaixo da cama.
Segurei a coleira na mão, e me aproximei do espelho, aproximando também a plaquinha para que
pudesse ler a frase inteira.
- Por...favor...me...beije...Por favor me beije! - Enfim lendo a seguinte frase escrita na placa da
coleira, Haru rapidamente correu de debaixo da cama para meu colo e ficou a fitar-me com
intensidade.
- Então é isso! Isso que está escrito aqui! Por favor me beije! - Ao repetir novamente a frase da
coleira, Haru, ficou de pé sobre meu colo, apoiando suas patinhas em meus ombros. - Haru! - Viro
então a coleira para o lado em que havia o nome Haru- Por favor me beije! - Viro novamente a
coleira para o lado pelo qual tinha a frase.
Isso aos olhos de Haru, soou como um pedido. Fazendo com que ele aproximasse sua face da minha
e me desse uma tímida lambida nos meus lábios. E mais do que essa atitude do gatinho, o que me
surpreendeu enormemente foi o que veio a seguir.
AUTORA: LUARA CORTE
E-MAIL: [email protected]

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