Apostila - Dominando o Photoshop CS5

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Apostila - Dominando o Photoshop CS5
Dominando o Photoshop® Cs5 com alexandre keese
dtp.com.br | photopro.com.br | photoshopconference.com.br
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Photoshop CS5
nos mínimos detalhes
Alexandre Keese
Especialista em tratamento e edição de imagens
Editor da Revista Desktop
Consultor Adobe Systems Brasil
Autor do livro Adobe Photoshop: Tratamento & Edição Profissional de Imagens
Cursou Publicidade e Propaganda na PUC-Campinas e hoje é consultor de diversas empresas gráficas, editoras, agências e bureaus de imagens, nos quais ajuda na capacitação e aprimoramento de processos e profissionais. Além disso, durante seus treinamentos e palestras
ministradas em todo o Brasil, Keese já teve a oportunidade de ensinar milhares de profissionais.
Trabalhando com o Photoshop desde a sua primeira versão, Alexandre Keese é um verdadeiro apaixonado pelo
aplicativo e vem trabalhando ativamente, em conjunto com a engenharia da Adobe em San Jose, no desenvolvimento das novas versões. É autor do livro “Tratamento e Edição Profissional de Imagens com o Photoshop” e
dos DVDs “Canais, Máscaras e Seleções” e “Photoshop e Fotografia, a arte da imagem conceitual”. Também é responsável pela revisão técnica do Guia Autorizado do Adobe Photoshop CS3 e CS4 e pelo PhotoPro TV, o primeiro
podcast sobre Photoshop do mercado Brasileiro, além de ser o idealizador do Grupo PhotoPro e organizador do
Photoshop Conference, consagrado como o maior evento de Photoshop da América Latina.
Photoshop 20 anos
2010 é com certeza o ano do Photoshop. A começar pelo seu aniversário. É isso mesmo, o Photoshop completou, em 19 de fevereiro, 20 anos de
existência, durante os quais vem sendo considerado o principal aplicativo para tratamento e edição
de imagens do mundo. E as novidades não param
por aí: no dia 12 de abril de 2010 chegou ao mercado a sua mais nova versão, o Photoshop 12, que
faz parte do pacote Creative Suite 5 e que, mesmo
após 20 anos, ainda possui muitas novidades para
facilitar a vida dos usuários.
Novidades do PsCS5
E meu objetivo a partir de agora é apresentar as
principais novidades do Photoshop. E olha que
não são poucas!
São mudanças presentes em praticamente todas
as áreas do aplicativo, não somente em novos
comandos como normalmente é esperado pelos
usuário. Há alterações consistentes que visam
aumentar a produtividade do usuário e também
o desempenho em seu equipamento, por isso
explicarei sobre o suporte 64bits.
64 bits, muito mais desempenho
Uma grande barreira é ultrapassada nessa nova
versão, pois agora o Photoshop roda plenamente
nos sistemas operacionais 64 bits. Isso significa
que a quantidade de informações processadas
aumentou consideravelmente, isso é totalmente
perceptível em praticamente qualquer operação
realizada no aplicativo.
Além disso, a memória RAM passa dos 4GB suportados pelos sistemas operacionais 32bits para 18
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Hexabites. Já parou para pensar sobre isso? São
18.000.000GB, o sonho de consumo de qualquer
usuário.
Mini Bridge
Considero o Bridge hoje uma ferramenta indispensável, pois a partir dele posso gerenciar todos
os arquivos presentes dentro de um projeto e
ganhar muito tempo de produção. Sem falar dos
ganhos em organização.
Na versão CS5, uma nova modalidade aparece.
Seu nome? Mini Bridge, que funciona como um
painel inserido em praticamente todos os produtos do pacote Creative Suite 5, oferecendo mais
flexibilidade em operações do dia-a-dia, como
Drag and Drop de imagens, organização, visualização rápida e muito mais.
Para acessar o novo painel, basta entrar no menu
Window > Extensions > Mini Bridge e o mesmo
será automaticamente aberto.
Dessa forma, não é necessária a troca de aplicativos para buscar e inserir uma imagem em seu
projeto, ou mesmo para abrir mais um arquivo.
Outro ponto positivo: você pode arrastar o painel
sobre qualquer outro, deixando-o sempre acessível na sua tela.
Clicando e arrastando pela lateral do painel, você
pode trocar suas dimensões, personalizando sua
disposição.
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Seleções complexas
Muitos dos movimentos que são feitos dentro
do Photoshop requerem uma seleção, pois na
maioria das vezes lidamos com correções localizadas. Agora, no CS5, temos um novo controle que
permite a seleção de elementos muito pequenos,
como cabelos, de forma bastante rápida e precisa.
Passo 01 - Por onde começar
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Edge
Com a seleção pronta, é necessário refinar alguns
detalhes. Isso será feito pelo comando Refine
Edge, acessado pela barra superior ou pelo menu
Select > Refine Edge.
A caixa de diálogo do comando é aberta e nela
você irá encontrar quatro áreas diferentes, sendo
que cada uma permite o controle das partes do
processo mostradas abaixo:
•
View Mode: controla a visualização do
comando, ao abrir o pop-up View para você
escolher entre sete configurações diferentes. Ao usar a tecla de atalho “F”, você pode
navegar entre os modos, mas vale destacar
que cada opção tem sua tecla de atalho que
permite seu acesso direto.
•
Edge Detection: permite que o comando
procure por bordas ao redor da área selecionada. Posso afirmar que isso é o primeiro passo para uma ótima seleção: basta configurar
os seus valores para que o comando analise
uma região ao seu redor. Muito simples e
poderoso.
Dentro dessa opção, temos ainda o Smart
Radius, um ajuste fino feito pelo Photoshop
que aumenta a precisão do comando.
Tudo começa com uma seleção bastante rápida.
Eu comecei a maioria dos testes usando a ferramenta Quick Selection. Como você irá perceber,
essa nova tecnologia presente no Photoshop está
focada no ajuste fino da seleção e não em sua
construção inicial, que pode ser feito com uma
ferramenta bastante automatizada.
Passo 2 Novo Refine
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•
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Adjust Edges: permite o ajuste fino da
seleção usando quatro opções:
Passo 3 - Analisando o resultado
Após todos os ajustes feitos, você pode voltar para
o Preview e verificar o resultado final. Gostei muito
da tecla de atalho “F”. Ela permite navegar entre as
opções de preview e, assim, você pode ter certeza
da configuração usada.
Veja abaixo um comparativo da imagem que
entrou no comando e o resultado final com os
ajustes feitos pelo Refine Edges.
1.
Smooth: contornos mais detalhados ou mais
arrendondados, o que permite a correção de
seleções com muitas quebras;
2. Feather: acredito que esse é o comando
mais tradicional do Photoshop e permite dar
suavidade à seleção;
3. Contrast: aumenta o contraste da máscara, o
que evita que a seleção fique com transições
suaves. É um comando muito importante
para o ajuste fino, principalmente quando
se trabalha em conjunto com o Feather para
evitar seleções serrilhadas.
4. Shift Edge: controla a dimensão da seleção,
que pode ser ampliada ou reduzida a partir
do movimento desse slider.
•
Output: Nessa parte do comando temos
duas decisões importantes, pois aqui podemos controlar a forma como o comando
será processado e como o resultado será
devolvido para a imagem.
1.
Decontaminate Colors / Redução da invasão de cores: ao ativar a opção Decontaminate Colors, o slider Amount fica ativo e por
ele podemos fazer os ajustes para eliminar as
cores de invasão, ou seja, aquela cor que fica
no fundo e acaba contaminando a imagem.
2. Output To: permite que o resultado final
seja processado de seis formas diferentes.
Entre elas temos a seleção, novo layer com
máscara, novo documento, novo documento
com máscara etc.
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Se compararmos o tempo, facilidade no uso do
comando e qualidade final do resultado, podemos
concluir que o Photoshop teve uma ótima evolução para fazer seleções complexas.
Dica Adicional
Como todo processo do Photoshop, o resultado
pode não ser 100% para todas as imagens, mas
acredito que o início do trabalho se torna muito
mais simples com o uso dessa ferramenta. Outro
ponto forte está na economia de tempo, que
chega em alguns casos a 70%, pois é um primeiro
ajuste que entrega uma máscara de excelente
qualidade.
Transparência
O recorte feito pelo Refine Edge também funciona
muito bem em elementos com transparências,
como véus, vidros...
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Content-Aware Fill:
Uma super novidade do Photoshop CS5
Introduzido no Photoshop CS4, o comando
Content-Aware Scale parece fazer milagre durante
a transformação de elementos. Mas o que já
parecia ser inacreditável na versão 5 ficou sem
palavras, pois agora o comando está mais inteligente do que nunca e permite a limpeza de áreas
de forma automática. Você precisa apenas indicar
em qual região existe um elemento indesejado e
o Photoshop elimina-o em um passe de mágica.
Vamos ver como isso funciona na prática?
Passo 1 - Seleção
O primeiro passo é a seleção da área que se deseja
eliminar ou corrigir. Para isso, você pode usar qualquer ferramenta de seleção (eu usei o Lasso). Digo
mais: usei-o de forma nada precisa para selecionar
o casal que está atrapalhando a minha paisagem.
Você deve estar se perguntando: Mas qual é o
passo 3? Não preciso fazer mais nada, está pronto!
O Photoshop automaticamente buscou a informação ao redor da imagem e completou a área.
Mesmo assim, como nem tudo é moleza, você
deve tirar a seleção clicando em qualquer lugar
com a ferramenta de seleção escolhida. Ainda não
acredita, não é mesmo? Pois tem mais!
Dica Adicional
Mas antes, vale uma dica adicional: se o comando
não localizar uma boa área na primeira tentativa,
use o famoso Cmd + Z (Win: Ctrl + Z) para desfazer o comando e tente novamente. O aplicativo irá
procurar por uma nova referência e, em alguns casos, pode solucionar completamente o processo.
Passo 2 - É a hora da mágica
É aqui que a mágica irá acontecer. Entre no menu
Edit > Fill para abrir a caixa de diálogo do comando e nela você deve escolher a opção ContentAware para Fill e clicar em OK.
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A segunda dica fica por conta da máscara: você
pode duplicar o layer e usar o layer mask para
preservar uma área importante. Dessa forma, o
comando tem mais informações, o que melhora o
desempenho do comando.
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Healing + Content-Aware
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Content-Aware para começar a eliminar os fios.
Basta clicar e arrastar o mouse sobre o céu,
paredes e até mesmo a janela. Você irá notar que,
cada vez que você solta o mouse, o Photoshop
automaticamente procura a melhor opção de
preenchimento e o resultado final é muito bom.
Outro recurso que se aperfeiçoou bastante com
as novidades do Content-Aware na versão CS5 foi
a ferramenta Spot Healing Brush. Veja um exemplo prático a seguir.
Passo 1 - Cenário
Vamos começar imaginando o cenário: temos a
foto de uma igreja, na frente dela passa uma rua,
há postes e, para a alegria dos estagiários de plantão, há também um monte de fios que devem ser
eliminados. Conseguiu imaginar? Caso contrário,
olhe para a imagem abaixo, mas sem entrar em
pânico ainda.
Ajustes finos
Claro que, por mais que o aplicativo procure por
diferentes áreas de sobreposição, alguns detalhes
ficam para trás. Assim, você pode matar a saudade
de carimbar um pouco.
Brincadeiras a parte, tenho certeza de que você
ficou muito impressionado com tudo que acabou
de ver. E deve estar se perguntando: como o
trabalho pode ser tão simples assim?!
Na imagem abaixo, usei as duas opções do Content Aware para eliminar as pessoas.
Agora, se você não tem a tão poderosa ferramenta chamada estagiário, deve também estar
pensando na quantidade infinita de carimbos que
será necessária para eliminar todos os fios, não é
mesmo?
Bom, é um processo lento e muitas vezes penoso,
pois será preciso escolher várias referências e
clonar muitas vezes até conseguir eliminar todos
os fios. Acredito que 30 minutos seriam necessários para você terminar a limpeza. Agora, se você
pensar em Photoshop CS5, a solução será muito
mais simples do que imagina.
Passo 2 - Content Aware Healing
Escolha a ferramenta Spot Healing Brush pela caixa de ferramentas - tecla de atalho “J”. Em seguida,
pela barra superior, você pode clicar na opção
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Puppet Warp
Quem usa Photoshop sabe que o comando Warp
foi um grande avanço para tratamento e edição
de imagens. Na versão CS5, ele evoluiu e usa uma
tecnologia semelhante à que encontramos em
outros produtos, como AfterEffects, que permite a
movimentação a partir de pontos específicos que
podem ser configurados de forma personalizada.
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Esses pontos são responsáveis pela movimentação.
Por isso, o segredo aqui é escolher bem o local.
Passo 3 - Movimentando os pontos
Mais simples impossível! Clique e arraste qualquer
um dos pontos para o local desejado. Com o auxílio
da tecla Option, você pode também rotacionar,
simulando um movimento mais realista durante a
edição.
Passo 1 - Preparando a imagem
O primeiro passo é separar o elemento que você
deseja alterar ou fazer a edição em um layer
independente. Assim, teremos o fundo e o item
principal.
Passo 2 - Puppet Warp
Com o layer selecionado, entre no menu Edit e
escolha a opção Puppet Warp. Um grid é automaticamente inserido sobre a sua imagem.
Clicando sobre a malha é possível inserir vários
pontos diferentes. Pense neles como juntas, semelhantes às que existem em nosso corpo.
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Mais opções
Note ainda que a barra superior possui diversas
opções para controlar melhor o desempenho do
comando.
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Photoshop 100% criativo
Alexandre Keese
Especialista em tratamento e edição de imagens
Editor da Revista Desktop
Consultor Adobe Systems Brasil
Autor do livro Adobe Photoshop: Tratamento & Edição Profissional de Imagens
Cursou Publicidade e Propaganda na PUC-Campinas e hoje é consultor de diversas empresas gráficas, editoras, agências e bureaus de imagens, nos quais ajuda na capacitação e aprimoramento de processos e profissionais. Além disso, durante seus treinamentos e palestras
ministradas em todo o Brasil, Keese já teve a oportunidade de ensinar milhares de profissionais.
Trabalhando com o Photoshop desde a sua primeira versão, Alexandre Keese é um verdadeiro apaixonado pelo
aplicativo e vem trabalhando ativamente, em conjunto com a engenharia da Adobe em San Jose, no desenvolvimento das novas versões. É autor do livro “Tratamento e Edição Profissional de Imagens com o Photoshop” e
dos DVDs “Canais, Máscaras e Seleções” e “Photoshop e Fotografia, a arte da imagem conceitual”. Também é responsável pela revisão técnica do Guia Autorizado do Adobe Photoshop CS3 e CS4 e pelo PhotoPro TV, o primeiro
podcast sobre Photoshop do mercado Brasileiro, além de ser o idealizador do Grupo PhotoPro e organizador do
Photoshop Conference, consagrado como o maior evento de Photoshop da América Latina.
O Photoshop é um aplicativo muito conhecido para tratamento e edição de imagens,
mas seu lado criativo também se destaca e
hoje podemos dizer que, praticamente, não
há publicidade sem o Photoshop.
Esses efeitos começam com ferramentas
simples como, por exemplo, a ferramenta de
Path. Ela é tradicionalmente usada para recortar uma imagem, mas irei usá-la aqui para a
criação de efeitos.
A diversidade aumenta quando entramos no
3D, focando um universo completamente
novo. Inserido pela primeira vez no Photoshop CS3 e depois na versão CS4, o mecanismo foi revisto pela engenharia, e agora,
com a versão 5, temos ainda mais recursos.
O 3D pode ser usado não somente para criar
sensações tridimensionais, mas também para
somar novos elementos aos seus trabalhos
de design tradicional.
Seguindo essa linha de raciocínio, vou
apresentar diversos efeitos e tendências de
imagens que podem ser criador ao se usar o
Photoshop.
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Trabalhando com gelo
Desenvolvi este tutorial focado em um trabalho
cada vez mais simples e editável, para que, a
qualquer momento, você consiga alterar o filtro, a
imagem ou até mesmo a composição do arquivo.
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Passo 4 - Blend Mode
Agora troque o Blend Mode de Normal para Linear Burn pelo painel Layers. A garrafa irá interagir
com a imagem do gelo no layer abaixo.
passo 1 - unindo as imagens
O primeiro passo é unir os dois arquivos que irei
trabalhar. Para isso, abri a imagem do gelo e da
garrafa no Photoshop e, com a ferramenta Move,
arrastei e joguei a imagem da garrafa sobre a
imagem do gelo.
Passo 5 - Posição
Por meio do comando Free Transform, teclas de
atalho Cmd + T (PC: Ctrl + T), rotacione a imagem
para criar a sensação de que a garrafa está naturalmente inserida no gelo e não em pé.
Passo 2 - Smart Object
Pressione o botão direito do mouse sobre o Layer
da garrafa para abrir o menu contextual. Escolha a
opção Convert to Smart Object.
Dessa forma, a informação original é mantida no
layer e todos os elementos aplicados a partir de
então entram como instruções no layer e podem
ser reaplicados em outros objetos ou conteúdos.
Passo 3 - Duplique o layer
Duplique o layer da garrafa com as teclas de atalho Cmd + J (PC: Ctrl + J). Em seguida, desligue a
sua visualização
e selecione o
layer abaixo.
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Passo 6 - filtro
Para incrementar
a sensação de
que a garrafa está
inserida no bloco
de gelo, entre
no menu Filter >
Distort > Glass.
Na caixa de diálogo do filtro, coloquei os valores de
8 para Distortion
e 3 para Smoothness.
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Passo 7 - Trabalhando no layer acima
Agora você vai ligar a visualização do layer duplicado no passo 2. Esse layer será usado para trazer
um pouco mais de detalhes ao produto.
Passo 8 - Seleção
Selecione o centro da garrafa com a ferramenta
Lasso (L). Adicione então uma máscara, clicando
no ícone Add Layer Mask que está presente na
barra inferior do painel layers.
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Passo 9 - Suavidade
Por meio do painel Mask, aumente o valor de
Feather para 100 pixels. Isso faz com que a seleção
fique bastante suave e a sensação de que a garrafa foi inserida no gelo aumenta.
Passo 10 - Mais contraste
Para finalizar, vou aumentar o contraste da
imagem inserindo um novo layer de ajuste com o
comando Curves. Esse comando não terá nenhum
ajuste inicial.
Troque o Blend Mode de Normal para Overlay:
a imagem tem um super ganho de contraste e
saturação, fechando nosso arquivo.
A imagem fica visível somente no local da seleção,
com um transição muito marcada. Mas fique
tranquilo, pois iremos suavizar essa transição no
próximo passo.
Passo 11 - Opcional
Como usei Smart Object desde o início do projeto,
posso trocar de conteúdo ao clicar duas vezes
no ícone de smart do layer da garrafa. O arquivo
original é aberto e nele posso inserir um novo
conteúdo usando o Copy e Paste. Ao fechar o
arquivo, todas as informações são atualizadas e
nossa segunda imagem está pronta.
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Polaroid Criativa
Um resultado muito interessante e simples pode
ser obtido com o uso de patterns e efeitos do
Photoshop.
Passo 1 - Criando pattern
Com a imagem aberta no Photoshop, use a teclas
de atalho Cmd + A (PC: Ctrl + A) para selecionar
toda a imagem. Em seguida, entre no menu Edit
> Define Pattern para definir a imagem como um
pattern.
Passo 3 - Seleção
Com a ferramenta de seleção Marquee, selecione
um retângulo sobre a imagem.
Na caixa de diálogo aberta, você deve escolher o
nome para seu pattern.
Passo 2 - Reduzindo a saturação
Passo 4 - Novo layer
de preenchimento
Agora, pelo painel layers,
insira um novo layer com
pattern clicando sobre o
ícone de New Adjustment Layer.
Pelo painel Layers, insira um novo layer de ajuste
com a opção Hue / Saturation. Na caixa de diálodo do comando coloque os valores de -95 para
Saturation e 75 em Lightness.
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Pela caixa de diálogo aberta, escolha o pattern
salvo no passo 1. Muito importante: desligue a
opção Link with Layer e clique em OK.
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Em seguida, clique na opção Drop Shadow e ajuste os valores para que a sombra fique posicionada,
respeitando a iluminação da imagem.
Dessa forma, se você decidir movimentar a seleção, a mesma terá um comportamento semelhante a uma janela, que revela o que está por trás,
independentemente de sua posição.
Passo 6 - Ajustes finais
São vários os ajustes que podem ser aplicados
para finalizar o projeto. Por isso, vou listar todos
eles de forma independente para que você possa
aplicar um ou mais:
•
Ao usar a ferramenta de Free Transform, tecla
de atalho “T”, rotacione e/ou altere o tamanho da polaroid;
•
Duplique o layer duas ou três vezes;
•
Reposicione os layers, dessa forma você consegue um efeito de quebra-cabeça, na qual
as peças coloridas ficam sobre a imagem
com um encaixe perfeito;
•
Transforme os efeitos em layers e, depois, use
a opção Warp do Free Transform. Deforme
a sombra: você criará a sensação de volume
nas janelas;
Passo 5 - Efeitos
Agora vou aplicar dois efeitos para simular o contorno de uma polaroid. O primeiro efeito será uma
moldura branca ao redor da seleção. O segundo
efeito será uma sombra projetada.
Isso é feito acessando o ícone Effects, presente na
parte inferior do painel Layers.
Comece com a seleção da opção Stroke: coloque
o tamanho de 25 pixels, troque a posição para
Inside e, por fim, escolha a cor branca, clicando
sobre o swatch Color.
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Fundos, paths e brushes
Vamos elaborar um arquivo bastante interessante,
cheio de efeitos, textura e um pouco de tridimensionalidade, por meio da união de vários comandos do Photoshop
Passo 1 - Novo documento
Neste exercício, vamos começar com a criação
de um novo arquivo com as dimensões de 2000
pixels de largura por 1600 pixels de altura. Isso
pode ser feito pelo menu File > New.
Passo 5 - Aplicando filtros
A partir da combinação de dois filtros, vamos
transformar as linhas em uma textura de fundo.
O primeiro será o Polar Coordinates, presente no
menu Filter > Distort > Polar Coordinates.
Passo 2 - Layer com degradê
Agora, pelo painel de layers, escolha a opção New
Gradient Layer clicando no ícone presente na
parte inferior.
Em seguida, aplique o filtro Radial Blur, presente
no menu Filter > Blur > Radial Blur com os valores
abaixo:
Passo 3 - Escolhendo as cores
Na caixa de diálogo aberta, você deve escolher
duas cores pela opção Gradient Editor. Eu usei
dois tons de verde. Isso é feito clicando sobre a
barra do degradê. Em seguida, escolha a opção
Radial, ângulo de 90º e Scale com 150%.
O resultado final é uma imagem mais interessante,
lembrando um pouco um efeito retrô.
Passo 4 - Criando listras
Crie um novo layer e preencha o mesmo com
listras pretas e brancas. Basta preencher o layer de
branco, selecionar as listas com a ferramenta Marquee e preencher a área selecionada com preto.
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Passo 6 - Blend mode e opacidade
Troque o Blend mode do layer com a textura de
Normal para Soft Light. Em seguida, reduza sua
opacidade para 50%.
Passo 9 - Desenhando o Path
Usando a ferramenta Path, vamos desenhar um
caminho que comece por trás da modelo. Dê a
volta ao redor de seu corpo e, por fim, saia da área
de trabalho pelo lado esquerdo do documento.
Passo 7 - Degradê interno
Crie um novo layer e insira um degradê interno
que comece com o mesmo tom de verde usado
no degradê original e termine com transparência, isso fará com que o centro ganhe uma área
melhor e a textura ficará mais evidente somente
na parte externa.
Dica importante
O Path será usado para inserir diversos traços e
elementos que simulam a pressão do traçado.
Dessa forma, o início e fim do Path tem traços
finos, enquanto que o meio tem uma expessura
maior. Veja o exemplo abaixo:
Fundo pronto
Com isso finalizamos nosso fundo e os elementos
já podem ser inseridos na arte.
Passo 10 - Aplicando stroke
Configure a ferramenta de pincel - Brush - com o
tipo de traçado desejado. Esse traçado pode usar
um brush padrão ou até mesmo uma configuração personalizada, uma estrela por exemplo.
Em seguida, entre no painel Path e escolha a opção Stroke Path. Na caixa de diálogo aberta, ative
a opção Simulate Pressure e clique em OK.
Passo 8 - Inserindo a modelo
Usando uma imagem do meu banco, separei uma
modelo e a recortei e posicionei sobre o fundo.
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Somando efeitos
Experimente trocar a configuração e o tipo de
brush, passando por diversos traçados. Crie a
combinação mais atraente para sua imagem.
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3D & Lenticular
O processo de imagens 3D e lenticulares é muito
interessante e também é uma das novidades do
Photoshop a partir da versão CS3. O recurso, que
evoluiu no CS4, está ainda mais avançado no CS5.
Cada uma das opções permite um tipo de
efeito relacionado com o transporte da imagem
bidimensional para o mundo tridimensional. Por
sua vez, essas opções necessitam também um
complemento diferente, para que o resultado final
possa ser visto como o esperado.
•
•
Imagens 3D: processo pelo qual podemos
ver imagens bidimensionais com a ilusão de
serem tridimensionais. Isso pode ser feito
inserindo cada um dos elementos em um
determinado plano para criar a profundidade
necessária. Para conseguir visualizar esse efeito é necessário o auxílio de óculos especiais
que transmitam uma imagem diferente para
cada olho, o que altera o ângulo de cada
imagem e faz com que o cérebro crie a ilusão
de profundidade.
Tecnologia lenticulara: a tecnologia de
•
Photoshop pode fazer animações somente
a partir da automação do Dr. Brown - www.
russellbrown.com.
Zooming: permite que elementos dentro
da imagem sejam vistos de forma mais
A
•
+
B
+
C
= ABC
próxima ou distante para chamar a atenção
do observador.
Morphing: como o próprio nome indica,
permite a fusão ou metamorfose entre dois
A
•
14
14
14
+
A
elementos, por exemplo: você se lembra da
Monga, a mulher gorila?
3D: aqui temos a ilustração com efeito de
profundidade de campo aplicada e/ou rota-
A
+
B
A
B
ção aplicada sem perder o foco.
Agora que conhecemos as diferenças básicas entre
as imagens 3D e a tecnologia lenticular com suas
impressão lenticular consiste em uma lente
lenticular colocada sobre um impresso para
gerar a sensação de profundidade de campo
e/ou mesmo a possibilidade de trocar ou
mover elementos vistos sobre ângulos diferentes. Temos vários exemplos desse tipo de
aplicação, que vão desde as figurinhas que
recebemos de presentes nos salgadinhos
da Elma Chips até cartazes e publicidades
espalhadas em shoppings e aeroportos.
A principal vantagem neste caso é a presença da lente sobre o impresso, o que permite
visualizar a imagem sem a necessidade de
um óculos 3D.
Lenticular e suas variações:
São vários os efeitos que podem ser produzidos
usando a tecnologia lenticular, entre eles:
• Flipping: é o processo mais simples de
todos e permite a troca da imagem quando
vista por ângulos diferentes.
• Animation: permite que uma animação seja
feita a partir da sequência de imagens. O
A
+
A
+
A
AA
variáveis, é hora de entrar no Photoshop e descobrir quais são os comandos para criar essas imagens
3D workspace
O Photoshop tem uma área de trabalho totalmente dedicada ao trabalho tridimensional.
Dessa forma, todos os painéis principais para essa
finalidade são organizados na tela.
Para escolher o Workspace 3D, basta entrar no
menu Window > Workspace > 3D e pronto, sua
tela será configurada com as ferramentas certas.
Planejamento da imagem
Temos dois pontos de partida: uma ilustração que
B
A-B
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separe os elementos em layers ou que capture
os elementos separados em layers. De todas as
formas, é necessário que os elementos estejam
em campos separados.
Isso significa que, na grande maioria das vezes,
você não vai conseguir um efeito surpreendente
agora ficam no menu 3D e se chamam Render
Settings.
Você também pode acessar essa opção clicando
com o botão direito sobre o layer 3D ou pelo
sem o devido planejamento da imagem.
Passo 1 - Separando os elementos
Vamos começar o processo preparando a imagem
no Photoshop. Para isso, é necessário que você
separe todos os elementos que deseja trabalhar
de forma tridimensional em layers.
É importante também que eles estejam organizados de uma forma lógica, ou seja, o elemento
mais distante fica na parte inferior do painel de
Layer e o elemento mais próximo fica na parte
superior.
Para falar a verdade, o inverso também pode
acontecer, o cuidado mesmo fica em evitar a
mistura de layers.
painel de 3D aberto em sua área de trabalho.
Com a configuração aberta, clique na última
opção, que tem como ícone uma caixa com des-
Passo 2 - Convertendo seus layers
Agora vamos converter cada um dos layers
presentes no arquivo para um layer 3D, isso pode
ser feito clicando sobre o nome do layer e, depois,
escolhendo a opção New 3D Postcard from Layer
que fica no menu 3D.
Observações
As configurações que vamos mexer a partir de
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locamento azul e vermelho, simulando o 3D.
Dessa forma, novas configurações ficam disponíveis: cada uma delas controla um parâmetro
dentro da produção de imagens tridimensionais,
como vou explicar a seguir:
•
•
•
•
Stereo Type: Há duas opções: Red/ Blue e o
Vertical Interlaced. A primeira gera imagens
3D que podem ser usadas com óculos Azul /
Vermelho e a segunda gera imagens com a
tecnologia lenticular.
Parallax: é a distância entre as cameras
usadas. Basicamente, ao aumenta seu valor, a
sensação de profundidade é ampliada.
Valores ideais para essa opção ficam entre
15 e 30.
Focal Plano: É responsável por posicionar o
objeto mais distante ou mais próximo. Podemos resumir como o comando que define os
planos.
Seus valores podem variar de +100 até -100.
Valores positivos deixam os objetos mais próximos e valores negativos deixam os objetos
mais distantes.
Lenticular Spacing: Fica disponível somente
com a opção Vertical Interlaced. Nele devemos inserir a especificação de lente que será
colocada sobre o impresso final.
Um bom valor para quem prentende trabalhar com impressoras jato de tinta como
Epson, HP ou Canon é 40 lpi, mas sempre
consulte seu fornecedor para saber exatamente qual lente está usando.
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Passo 3 - Render Settings
Agora vamos começar a definir os parâmetros
de profundidade para cada um dos layers. Vou
começar de baixo para cima, assim seguimos uma
ordem lógica e evitamos qualquer tipo de dúvida
durante o processo.
Clique sobre o layer mais abaixo e, pelo menu 3D,
escolha a opção Render Settings. Insira os valores
abaixo para cada um dos layers:
• Cidade: Stereo Type: Vertical Interlaced,
Focal Plane: -80, Parallax: 30 e Lenticular
Spacing: 40.
• Filme: Stereo Type: Vertical Interlaced, Focal
Plane: -40, Parallax: 30 e Lenticular Spacing:
40.
• Balão: Stereo Type: Vertical Interlaced, Focal
Plane: -20, Parallax: 30 e Lenticular Spacing:
40.
• Alekeese: Stereo Type: Vertical Interlaced,
Focal Plane: 0, Parallax: 30 e Lenticular Spacing: 40.
• Focal Plane: Stereo Type: Vertical Interlaced, Focal Plane: 50, Parallax: 30 e Lenticular
Spacing: 40.
•
Resumindo, somente os valores inseridos na
opção Focal Plane foram alterados. O restante deve manter a uniformidade, pois eles
definem a condição técnica do efeito.
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Importante
Você vai perceber que sua imagem tem um ganho lateral, por isso, é sempre importante manter
uma área um pouco maior. Gosto de adicionar
20% de espaço nas laterais. Não faço nenhum
ajuste ou espaço extra para a área vertical, pois o
efeito não se expande nesse sentido.
Dados técnicos
Antes de imprimir o arquivo, é necessário fazer
alguns ajustes na resolução da sua imagem para
que a impressão aconteça sem qualquer problema. Cada impressora trabalha sob uma condição
ideal. Sendo assim, temos:
• Epson: 720ppi
• HP: 600ppi
• Canon: 600ppi
Verifique se seu arquivo foi criado seguindo essas
especificações. Caso contrário, você pode usar
a ferramenta de Crop com valores pré-definidos
para a resolução e, assim, ajustar sua imagem.
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Passo 6 - Testando o sistema
Coloque a lente sobre o impresso e gire o mesmo,
você vai perceber que os elementos agora estão
tridimensionais.
Conclusão
Acredito que, como eu, você ainda não havia pensado como o 3D do Photoshop possui diversas
novidades. Tenho certeza que, a partir de agora,
você começará a testar sua criatividade e buscar
as mais diversas combinações. Portanto, boa sorte!
Última dica
Você pode usar exatamente o mesmo processo
que eu usei aqui em uma ilustração para criar a
sensação tridimensional em uma imagem. Basta
seguir os mesmos passos, ou seja:
1. Separe as imagens em layers;
2. Converta todos os layers para 3D;
3. Insera os valores pelo Render Settings;
4. Imprima;
5. Continue tendo idéias!
Observação
Quando usamos a ferramenta de Crop, interpolamos o arquivo. Mas, neste caso, isso não importa
tanto, uma vez que a imagem sofreu bastante
com o cálculo aplicado sobre ela.
Passo 5 - Imprimindo sua imagem
Agora você deve imprimir a imagem usando um
papel de alta qualidade como, por exemplo, um
papel fotográfico. Isso permite maior definição e
acomoda melhor a tinta.
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Imagens 3D
Se seu objetivo é gerar uma imagem para ser vista
com os tradicionais óculos 3D, a única diferença
entre o exercício anterior e este está na opção
Stero Type presente no Render Setting.
Nela você deve selecionar Red/Blue para que o
Photoshop aplique o descolcamento definido
pelo Focal Plane. Sua imagem vai ficar um pouco
confusa, pois o deslocamento do vermelho e azul
é feito, mas após colocar os óculos o efeito fica
show!
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Fotografando para o
Photoshop
Alexandre Keese
Especialista em tratamento e edição de imagens
Editor da Revista Desktop
Consultor Adobe Systems Brasil
Autor do livro Adobe Photoshop: Tratamento & Edição Profissional de Imagens
Cursou Publicidade e Propaganda na PUC-Campinas e hoje é consultor de diversas empresas gráficas, editoras, agências e bureaus de imagens, nos quais ajuda na capacitação e aprimoramento de processos e profissionais. Além disso, durante seus treinamentos e palestras
ministradas em todo o Brasil, Keese já teve a oportunidade de ensinar milhares de profissionais.
Trabalhando com o Photoshop desde a sua primeira versão, Alexandre Keese é um verdadeiro apaixonado pelo
aplicativo e vem trabalhando ativamente, em conjunto com a engenharia da Adobe em San Jose, no desenvolvimento das novas versões. É autor do livro “Tratamento e Edição Profissional de Imagens com o Photoshop” e
dos DVDs “Canais, Máscaras e Seleções” e “Photoshop e Fotografia, a arte da imagem conceitual”. Também é responsável pela revisão técnica do Guia Autorizado do Adobe Photoshop CS3 e CS4 e pelo PhotoPro TV, o primeiro
podcast sobre Photoshop do mercado Brasileiro, além de ser o idealizador do Grupo PhotoPro e organizador do
Photoshop Conference, consagrado como o maior evento de Photoshop da América Latina.
Planejamento é tudo! Tenho certeza de que você
já ouviu ou leu essa frase em algum lugar, certo?
Agora, como isso se aplica ao Photoshop? A
resposta é simples: quanto melhor for a captura
da sua imagem, mais facilidade você vai encontrar
durante uma fusão, tratamento ou até mesmo
buscando aquele efeito super desejado.
Por isso, durante este tutorial, separei alguns
exemplos que podem ajudar muito nosso dia-adia. Para isso, usei uma linha de raciocínio bastante simples: pensar qual seria a melhor captura para
que a imagem fosse processada com tranquilidade pelo aplicativo.
Dessa forma, estaremos sempre um passo à frente
pois, antes mesmo da captura, vamos mastigar
as imagens. Assim, quando elas entrarem no
Photoshop, bastará apenas alguns cliques até o
resultado final.
Algumas perguntas são válidas para que você
possa planejar melhor a captura da sua imagem,
entre elas:
•
Qual a melhor maneira para produzir essa
imagem no Photoshop?
•
Qual é o fundo ideal?
•
De que forma o comando X interage melhor
com cores?
•
Existe um fundo ideal?
•
Claro ou escuro?
•
Liso ou com textura?
E por aí a lista vai crescendo. Por isso, vamos
começar logo os exercícios e ver como o planejamento é importante para o Photoshop.
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Um ambiente, diversas luzes
A fotografia de arquitetura enfrenta algumas
situações com grande grau de complexidade. Na
situação que vamos analisar aqui, temos uma casa
e queremos capturar as diversas condições de luz
disponíveis para que, futuramente no Photoshop,
seja possível montar a combinação que quisermos.
Planejando sua foto
Vamos começar pelo cuidados da captura, pois o
sucesso do processo depende desses passos:
•
Coloque a câmera no tripé;
•
Use sempre a mesma abertura para manter a
profundidade de campo;
•
Trabalhe com o White Balance predefinido
para evitar uma variação de cores muito
grande entre uma imagem e outra.
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que valoriza o produto final.
•
Quarta foto: o objetivo aqui foi capturar a
iluminação interna da casa; todo o restante
foi apagado. Com ela, acredito que vamos
ganhar um pouco mais de profundidade.
•
Quinta foto: existem três iluminações na
parede externa da casa, que podem dar um
charme na cena final. O cuidado aqui fica
para o tipo de medição, pois temos uma luz
muito pontual e, de acordo com a fotometragem que você escolher, muitos detalhes
podem ser perdidos.
Passo 1 - captura
A primeira etapa é a captura das imagens. Aqui
você deve analisar cada um dos elementos que
compõem a sua cena, quais devem ficar juntos e
quais devem ficar separados, por exemplo:
•
•
Primeira foto: capturei a área externa da
casa, valorizando a região da piscina e texturas diversas, mas note que a área interna não
tem uma boa condição de luz, ficou escuro.
Segunda foto: meu objetivo, nesta imagem,
foi capturar a iluminação interna dos ventiladores; note que agora a casa ficou escura.
Mas tudo bem, o meu objetivo é o que
importa.
Formato de arquivo
Dê preferência para o formato nativo de sua
câmera, também conhecido como Raw, pois ele
possui uma informação mais rica e permite ajustes
mais extremos.
•
Terceira foto: uma segunda opção de
iluminação na varanda foi capturada e ela
pode ser futuramente somada ou usada
sozinha dentro da minha composição final.
Vale destacar também que o reflexo na água
é outro ponto forte e importante para o
sucesso da fusão, pois é esse tipo de detalhe
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Passo 2 - Correção de cores
Existem dois caminhos possíveis aqui. O primeiro
é fazer os ajustes de cores usando o ACR - Adobe
Camera Raw, o segundo é entrar direto no Photoshop e fazer os ajustes usando comandos como
Levels, Curves etc.
Em ambos os casos, você deve ter em mente um
ajuste de cores que mantenha basicamente o
mesmo tom e nível de contraste.
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Passo 3 - Fotos em layers
Usando o Adobe Bridge, você deve selecionar
todas as fotos que fazem parte da composição.
Em seguida, escolha menu Tools > Photoshop >
Load Files into Photoshop Layers.
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Pelo painel Layers, vou clicar no olhinho do layer
02-Ventilador.NEF para torná-lo visível. A foto fica
toda escura, não se preocupe, basta trocar o Blend
Mode de Normal para Lighten para que todas as
áreas escuras da imagem sejam substituídas pelas
áreas claras da imagem que está logo abaixo, preservando apenas a iluminação presente no layer.
O Photoshop automaticamente vai abrir todos
os arquivos selecionados e importá-los para o
mesmo documento de Photoshop, organizado
em layers e com seus respectivos nomes. Mais
fácil impossível.
Repeti o processo para o layer 04-Interna.NEF para
acender as luzes internas na minha composição.
Analisando a composição
Agora estamos prontos para brincar com as diversas condições de luz. Tenho como base a foto da
casa, a primeira captura comentada anteriormente
que valoriza a textura externa.
Logo acima, as diversas condições de luz que
serão usadas na composição.
Passo 4 - Blend Modes
Vamos começar interagindo apenas com dois
layers, por isso, vou deixar somente o layer 01-Casa
Clara.NEF visível
pressionando
a tecla Option
(PC:Alt) sobre
seu olho; todos
os outros layer
são desligados
e somente este
fica visível.
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Lighten x Screen
Esses dois Blend Modes podem ser usados para
preservar as áreas claras do layer superior e substituir as áreas escuras, porém, dentro de seu cálculo
temos uma pequena diferença:
• Lighten: permite que a luz passe de um layer
para outro, mas não consegue somar uma
com a outra;
• Screen: além de permitir que a luz passe de
um layer para outro, ela também calcula a
soma dessa luz
sobre a imagem,
sendo, em alguns
momentos, mais
interessante e
conseguindo
simular uma condição mais real.
Mas o que vale mesmo
é você testar e procurar
a combinação que
mais agrade e chegue
no resultado esperado.
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Um ambiente, várias apresentações
Outro exercício muito interessante é a substituição
dos detalhes de um ambiente, como vou apresentar na imagem a seguir.
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Passo 3 - Free Transform
Agora, usando o comando Free Transform, vou
distorcer o piso para que a perspectiva entre as
duas imagens seja a mesma.
Meu objetivo é aproveitar os objetos inseridos no
ambiente e trocar o piso, preservando as condições de iluminação e, no fim, inserindo uma nova
fonte de luz e sombra.
Passo 1 - Unir os elementos
O primeiro passo é juntar as duas imagens em
um único arquivo. Abra os dois arquivos e, com a
ferramenta Move, clique e arraste uma imagem
sobre a outra.
Para isso, basta selecionar o layer com o piso,
entrar no menu Edit e escolher a opção Free
Transform. Finalize com um duplo clique.
Observação
A vantagem de usar o recurso de Smart Object é
que o mesmo é editável e se lembra de praticamente qualquer coordenada inserida após sua
conversão. Sendo assim, a distorção aplicada
acima será armazenada como uma instrução e se
eu substituir a imagem por outra, ela será automaticamente distocida.
E é isso que torna o processo tão simples e fácil,
ficando para o operador, de agora em diante,
somente a substituição da imagem por outra.
Passo 2 - Smart Object
Agora vou converter a imagem do piso para um
objeto inteligente. Isso pode ser feito de duas
formas:
•
Clicando com o botão direito sobre o layer e
escolhendo a opção Convert to Smart Object
do menu contextual, ou;
•
Pelo Menu Layer > Smart Object > Convert
to Smart Object.
Passo 4 - Editando o smart object
Agora você deve clicar duas vezes sobre o ícone
de Smart object para abrir seu conteúdo. Este é
exibido em outro documento.
Agora você pode:
•
Copiar e colar outra imagem
dentro desse documento;
•
Aumentar seu tamanho e
preencher com um Pattern
predefinido.
Eu usei um pattern feito a partir da
própria imagem para preencher
toda a extensão do documento.
Mais informações podem ser encontradas na próxima página.
Passo 5 - Acabamento
O acabamento final é muito simples: basta selecionar os objetivos
originais da imagem, copiá-los e
colá-los em outro layer.
Procure também manter a mesma
condição de sombra. Caso contrário, os objetivos parecerão estar
voando sobre a imagem.
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Criando patterns no Photoshop
Patterns são elementos padrões que podem ser
repetidos em uma imagem, área selecionada,
layer... São muito úteis quando estamos editando
uma fusão ou mesmo quando é necessário completar uma área.
Os exemplos são os mais diversos: um gramado
presente na fachada de uma fábrica, a troca de
um pavimento de fábrica, até a substituição do
piso de um ambiente.
Para isso, é necessário termos uma amostra, que
nada mais é do que uma imagem de referência
que será distribuída por igual em toda a extensão
da área.
Passo 1 - Abrindo a imagem
Abra a imagem que deseja transformar em um
pattern. Ela pode ter qualquer dimensão, mas
tome cuidado para que o arquivo não seja muito
pequeno, o que pode gerar pixelizações na
imagem aplicada.
Passo 3 - Criando o pattern
Selecione a imagem toda usando a tecla de atalho
Cmd + A (PC: Ctrl + A). Em seguida, entre no menu
Edit e escolha a opção Define Pattern.
Coloque um nome na caixa de diálogo aberta e
clique em OK.
Passo 2 - Background para layer 0
Clique duas vezes sobre o nome Background / Plano de fundo para transformar o mesmo em Layer
0 / Camada 0. Assim poderemos trabalhar com
transparência no arquivo.
Passo 4 - Aplicando o pattern
Agora você pode ampliar o tamanho do documento ou selecionar a área desejada, depois basta
escolher entre:
• Menu Edit > Fill: Preenche o local usando o
comando Fill. Na caixa de diálogo, você deve
escolher a opção Pattern e, logo em seguida,
o pattern desejado entre as opções da lista.
•
Layer de preechimento: pelo painel Layers,
você pode inserir um novo layer de preenchimento de pattern e escolher a textura pela
caixa de diálogo aberta.
Passo 2 - Aumentando a área
Como estou trabalhando com pisos, é necessário
adicionar um espaço extra. Vou deixar o vão transparente, assim, posso trocar a cor ou condição do
rejunte sem problemas.
Entre então no menu Image e escolha a opção
Canvas Size. Nela você deve usar os valores:
• Relative: ative essa opção para que o Photoshop amplie a área de forma relativa, ou
seja, some o valor definido à imagem.
• Width e Heigh: 1.4% - use porcentagem
como opção de medida. Essa dica também
é muito útil quando usamos actions, pois o
documento é ampliado sempre de forma
proporcional.
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Criando sombra sobre o piso
Agora vamos entrar em alguns efeitos interessantes, como criar uma nova fonte de luz ou mesmo
uma sombra aplicada sobre o arquivo.
Passo 1 - Determinando a fonte de luz
O primeiro passo é selecionar o local onde desejamos que a fonte de luz atue. Usando a ferramenta
de seleção elíptica, eu fiz uma círculo na parte
superior esquerda do arquivo, como pode ser
visto abaixo.
Passo 4 - Suavizando a seleção
Usando o valor de 250 pixels no comando Feather, presente no painel Masks e disponível no
Photoshop a partir da versão CS4, eu suavizei a
seleção, simulando a incidência da luz.
Passo 2 - Novo layer de ajuste
Pelo painel Layers, criei um novo layer de ajuste
com o comando Curves, clicando sobre o ícone
de New Adjustment Layer.
Observação
Em alguns casos, os valores dedicados ao Feather
podem variar. Procure sempre aquele que apresente um resultado mais natural em sua imagem.
Outra dica importante é criar mais contraste, ou
seja, escurecer o restante da imagem.
Passo 5 - Escurecendo a imagem
Duplique o layer de ajuste e troque seu Blend
Mode para Multiply. Em seguida, clique no ícone
da máscara e inverta a imagem entrando no
menu Image > Adjust > Invert. Eu usei 20% para a
opacidade desse layer.
Passo 3 - Blend Mode
Trocar o Blend Mode de Normal para Screen faz
com que a área selecionada fique mais clara.
Mas o interessante desse comando é que os tons
escuros não se destacam muito e conseguem
preservar o comportamento da incidência de luz
sobre a superfície do piso.
Por fim, reduza a opacidade de 100% para 40%,
deixando o efeito mais suave.
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Projetando uma sombra da janela
Você também pode inserir uma luz com desenho
como, por exemplo, a forma de uma janela. Isso é
muito simples e o mais legal é que todos os itens
necessários já estão disponíveis no Photoshop.
Passo 1 - Escolhendo a forma
O primeiro passo é escolher a forma da sombra ou
luz que será inserida na imagem. Eu normalmente
uso as formas disponíveis pela ferramenta Custom
Shape Tool.
Com a ferramenta selecionada,
escolhi a forma
que lembra a
regra dos terços
da fotografia,
ou seja, um
retângulo com
duas divisões na
horizontal e duas na vertical.
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que ela ganhe uma perspectiva interessante.
Lembre-se de que temos somente uma fonte de
luz, por isso, se existe qualquer tipo de sombra
presente no arquivo, a nova sombra deve seguir a
mesma orientação.
Passo 5 - Melhor filtro do mundo
Agora chegou a hora de suavizar o traçado usando o melhor filtro do mundo, portanto, entre no
menu Filter > Blur > Gaussian Blur e aplique um
valor bem alto. Eu usei 40 pixels.
Passo 6 - Ajuste final
Passo 2 - Desenhando sobre o arquivo
Escolha a cor preta para Foreground ou Primeiro
Plano e desenhe um retângulo sobre a imagem.
Troque o blend Mode de normal para multiply
e, se necessário, una todas as camadas usando o
comando Flatten Image que fica no menu Layers.
Super dica
Como não existe sombra preta, mas sombra com
a cor da superfície mais escura, você pode usar no
passo 2 o tom marrom da madeira para preencher
a sombra. O arquivo fica muito mais real.
Se você criou um novo layer vetorial - Shape Layer,
clique com o botão direito sobre o layer e escolha
a opção Rasterize para convertê-lo para imagem.
Passo 3 - aplicando a perspectiva
Usando o comando Free Transform, tecla de atalho Cmd +t (PC: Ctro + T), distorça a imagem para
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Reduzindo ruído
Muitas vezes nos deparamos com situações com
pouca iluminação, dificultando a captura e exigindo o uso de valores de ISO altos. Isso faz com que
nossos originais fiquem granulados, sacrificando a
qualidade final.
No exemplo deste tutorial, vou apresentar como
reduzir a granulação de suas imagens a partir da
combinação de três ou mais fotografias.
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Vale destacar que o nome do layer é o mesmo
nome do arquivo, simplificando a identificação de
qual imagem está sendo usada em cada layer.
Passo 3 - Alinhamento
Pelo painel layers, você deve selecionar todos os
layers clicando sobre os mesmos com a tecla Shift.
Depois, entre no menu Edit > Auto Align e escolha
a opção Auto. Clique em OK para que o comando
alinhe as imagens automaticamente.
Passo 1 - Captura
Esse processo começa pela captura, e o melhor
conselho que posso dar para você é não perder
a oportunidade e garantir a foto, pois em alguns
momentos, a informação presente na imagem
vale mais do que qualquer técnica.
Sendo assim, eu usei ISO 3200 para capturar a foto
dos brinquedos, e isso pode ser visto na granulação das imagens.
Mas o grande segredo está na captura de mais de
uma imagem, que juntas irão somar os elementos
bons e assim reduzir a granulação.
Explicação
A explicação por trás dessa técnica é muito
simples: quando capturamos uma imagem com
valores altos de ISO, o resultado é uma granulação
bastante forte. Essa granulação tem um comportamento único em cada uma das fotos e quando
misturamos mais de uma imagem, somamos os
melhores pixels de cada conjunto. O resultado
final é uma imagem com menos granulação.
Passo 4 - Smart Object
Mantendo os layers selecionados, pressione botão
direito e clique sobre qualquer um dos layers para
abrir o menu contextual. Escolha a opção Convert
to Smart Object.
Passo 2 - Abrindo os arquivos
Usando o Adobe Bridge, selecione as imagens
que serão trabalhadas. Em seguida, entre no
menu Tools > Photoshop > Load Files into Photoshop Layers.
O Photoshop é aberto e as imagens selecionadas
pelo Bridge são colocadas uma em cada layer.
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Passo 5 - Mesclando os pixels
Entre no menu Layer > Smart Object > Stack
Mode > Median para que o Photoshop mescle
os pixels e apresente somente os melhores pixels
como resultado final.
Após a redução do ruído, você pode continuar o
processo de tratamento e edição de imagens.
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Mito ou verdade:
Simples assim III
Alexandre Keese
Especialista em tratamento e edição de imagens
Editor da Revista Desktop
Consultor Adobe Systems Brasil
Autor do livro Adobe Photoshop: Tratamento & Edição Profissional de Imagens
Cursou Publicidade e Propaganda na PUC-Campinas e hoje é consultor de diversas empresas gráficas, editoras, agências e bureaus de imagens, nos quais ajuda na capacitação e aprimoramento de processos e profissionais. Além disso, durante seus treinamentos e palestras
ministradas em todo o Brasil, Keese já teve a oportunidade de ensinar milhares de profissionais.
Trabalhando com o Photoshop desde a sua primeira versão, Alexandre Keese é um verdadeiro apaixonado pelo
aplicativo e vem trabalhando ativamente, em conjunto com a engenharia da Adobe em San Jose, no desenvolvimento das novas versões. É autor do livro “Tratamento e Edição Profissional de Imagens com o Photoshop” e
dos DVDs “Canais, Máscaras e Seleções” e “Photoshop e Fotografia, a arte da imagem conceitual”. Também é responsável pela revisão técnica do Guia Autorizado do Adobe Photoshop CS3 e CS4 e pelo PhotoPro TV, o primeiro
podcast sobre Photoshop do mercado Brasileiro, além de ser o idealizador do Grupo PhotoPro e organizador do
Photoshop Conference, consagrado como o maior evento de Photoshop da América Latina.
O tema desta palestra surgiu há aproximadamente
3 anos com o nome “Simples Assim”. Seu objetivo
foi apresentar a simplicidade por trás de muitas
coisas que fazemos no Photoshop. Por mais que
elas passem a impressão de serem complicadas,
cheias de passos e que é necessário dominar um
conhecimento fora do comum no Photoshop,
você vai ver que, conhecendo o princípio dos comandos, e com um bom planejamento, podemos
economizar muito tempo e neurônios.
Separei várias exercícios. E na maioria deles vou
usar de um a três passos; em alguns um pouco
mais, mas sempre muito focado em um lema que
levo sempre comigo: fazer melhor, mais rápido e
de forma mais simples.
Conversando com os usuários durante minhas
consultorias em todo o Brasil, reforço a cada dia
que o Photoshop é um aplicativo surpreendente,
e este tutorial tem por objetivo apresentar para
você o quanto nosso trabalho com o aplicativo
pode ser simples e prazeroso.
Portanto, não vamos perder mais tempo e entrar
direto no que interessa: descobrir o quanto o
Photoshop pode ser simples ao mesmo tempo
em que produz ótimos resultados.
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©2010 Alexandre Keese | Proibida a reprodução parcial ou total sem autorização por escrito do autor | [email protected]
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Filter Gallery
Presente já há algum tempo no Photoshop, o
comando Filter Gallery permite a previsualização
de muitos filtros do Photoshop. Visualização que
pode ser de um filtro aplicado ou da combinação
de vários. Além disso, existe também um preview
do efeito de cada um dos filtros.
A interface do Filter Galley
Abra uma imagem qualquer e depois, pelo menu
Filter, escolha a opção Filter Gallery.
Uma caixa de diálogo é aberta e nela você vai
perceber que existe uma divisão em três colunas.
Em cada uma delas você tem:
1.
Preview da imagem: na primeira coluna da
esquerda podemos ver a imagem original
ou com os efeitos aplicados. Pela parte
inferior os valores de visualização podem ser
controlados, mas você também pode usar a
combinação de teclas de atalho para ampliar
ou reduzir a imagem.
2. Filtros: nessa coluna você vai encontrar seis
pastas diferentes. Elas estão organizadas da
mesma forma que aparecem no menu Filter,
porém, você vai perceber que nem todos os
filtros aparecem nessa lista.
Clicando sobre o triângulo presente antes do
nome da pasta, é possível ver seu conteúdo
e escolher o filtro desejado clicando sobre o
mesmo.
Um dos grandes diferenciais encontrados
aqui está no preview do filtro, no qual temos
uma mesma imagem com o filtro aplicado
facilitando muito sua escolha.
3. Configurações: pela última coluna, presente
no lado direito da caixa de diálogo, você
pode controlar e/ou configurar o filtro. Os
resultados podem ser vistos diretamente na
imagem presente na primeira coluna.
Caso queira inserir um novo filtro, basta clicar
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no ícone New Effect Layer presente na parte
inferior desta coluna. Não tem como errar, ele
é idêntico ao ícone para criar um novo layer.
Em seguida, clique no novo filtro ou insira
diretamente seus valores. Dessa forma, estamos somando efeitos sem a necessidade de
aplicar, voltar para o filtro, escolher novamente etc.
Alterando a ordem dos filtros
A qualquer instante, você pode mover um filtro
para cima ou para baixo, clicando e arrastando
sobre seu nome. Isso fará com que a ordem de
aplicação dos efeitos seja alterada e um novo
resultado seja obtido sem que você saia ou troque
o comando.
Você também pode clicar sobre os olhos presentes ao lado do layer para ligar ou desligar um filtro
e ter certeza de que o mesmo é somado ou não à
sua composição final.
Compatibilidade com Smart Filters
O comando Filter Gallery também é compatível
com Smart Filters, porém, você vai perceber que o
comportamento dos filtros muda um pouco, por
exemplo:
•
Os filtros não aparecem listados individualmente, ficando somente o nome Filter
Gallery presente na lista Smart;
•
Você não pode controlar as opções de Blend
Mode individualmente, somente pode fazer
isso para o grupo;
•
Com dois cliques sobre o nome Filter Gallery,
o mesmo é aberto, assim, podemos trocar
a combinação dos filtros ou mesmo suas
configurações.
Resumindo
Acredito que esse é um poderoso recurso do
Photoshop, principalmente para quem tem um
perfil mais criativo e está sempre buscando por
novos efeitos.
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Flash Back
Criando Neve e Chuva
Muitos efeitos naturais como neve ou chuva podem ser criados no Photoshop a partir de passos
simples, possíveis até mesmo de serem armazenados de forma automática por meio do recurso
dos actions. O resultado, por sua vez, é preciso,
podendo ser adaptado praticamente a qualquer
imagem.
Para isso, basta selecionar uma imagem como a
do exemplo abaixo, mas tenha cuidado para que
ela não traga informações de luz muito fortes,
como em dias de sol, que resultam sombras e, por
sua vez, tornam o efeito bastante artificial.
Neve
Com a imagem já definida, crie um novo layer
e preencha o mesmo com a cor preta. Aplique
então o filtro Noise (Menu Filter > Noise > Add
Noise) com um valor bastante alto como, por
exemplo, 90 pixels. É importante manter a opção
monocromática ativa.
Aplique o filtro Gausian Blur (MenuFilter > Blur >
Gausian Blur) para desfocar um pouco a imagem;
o valor pode variar entre 1 e 3 pixels, dependendo do tamanho da neve desejada. No exemplo
abaixo foi utilizado o valor 2.
Coloque o layer na opção Screen em Blend Mode,
em seguida aumente o contraste utilizando o
comando de Curvas ou Levels. Nesse momento,
as formas irregulares da neve começam a ga­nhar
destaque, regulando-se o contraste até o ponto
desejado.
Para um efeito ainda mais preciso, pode-se
duplicar o layer da neve e ampliá-lo utilizando a
ferramenta de FreeTransform (Command + T - Mac
ou Control + T - Win). Dessa forma, os flocos de
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neve terão tamanhos diferentes, resultando em
um efeito ainda mais realista. Colocar opacidades
dife­rentes nos layers também melhora a profundidade.
Para o toque final, basta colocar um Adjustment
Layer de Hue & Saturation com valores de -50 em
Saturation para reduzir as cores mais vibrantes,
e - 30 em luminosidade para deixar a foto mais
próxima de uma situação real. Movendo o layer de
ajuste entre os layers de neve, ganham-se novas
ideias de luminosidade.
Obs.: Um segundo layer com tamanhos diferentes pode ainda ser feito pelo mesmo procedimento acima, porém, com valores diferentes de
Noise e principalmente de Gaussian Blur.
Chuva
Para que o efeito seja de chuva, os passos devem
ser semelhantes ao da neve explicado anteriormente; mas é necessário alterar os valores de
Gaussian Blur para 1 pixel, pois um valor menor
representa chuvas de diferentes espessuras.
Duplique o layer e coloque Blend Mode na opção
Screen. Em seguida, aplique o filtro Motion Blur
em cada um dos layers com valores diferentes
para criar um efeito mais real e também de profundidade.
Os ajustes mais finos podem ser feitos com a
ajuda de opacidades diferentes e com a adição de
um Adjustment Layer de Hue & Saturation com
valor de -50 para saturation e -30 para Lightness.
No caso de se trabalhar com neve, pode-se criar
um novo brush usando os recursos do Photoshop
e aplicá-lo em um layer com a cor branca e a opção Screen, fazendo com que áreas de neve sejam
acumuladas na parte superior das árvores e casas,
como visto na imagem do exemplo.
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Layer Comps
Uma das grandes novidades inseridas no
Photoshop que ganha ainda mais notoriedade
e novas funcionalidades a cada nova versão do
aplicativo é o Layer Comp ou Composições de
Camadas, que vem de encontro com a necessidade dos mais diversos usuários que criam
várias composições de um layout de página para
mostrar aos clientes.
Usando composições de camada, várias versões
de um layout podem ser criadas, gerenciadas e visualizadas em um mesmo arquivo do Photoshop.
o Painel Layer Comp
Uma composição de camada é um retrato de
um estado do painel Camadas. As composições
registram três tipos de opções de camada:
•
Visibilidade da camada, ou seja, se uma
camada da paleta Camadas está visível ou
oculta;
•
Posição da camada no documento;
•
Aparência da camada, ou seja, se um estilo
de camada está aplicado à camada;
Crie uma composição fazendo alterações nas
camadas do documento e atualizando a composição na paleta Composições de Camada. Para
visualizar composições, aplique-as no documento.
Escolha Janela > Composições de Camada para
mostrar a paleta.
Criando uma composição de camada
Trabalhando com as paletas Layer / Camadas e
Layer Comp / Composição de Camada você pode
usar um dos procedimentos a seguir:
•
Escolha Janela > Composições de Camada
para ativar a paleta Composição de Camada.
Clique no botão Criar Nova Composição de
Camada na parte inferior da paleta Composições de Camada. A nova composição terá
como base o estado atual das camadas na
paleta Camadas.
•
Para duplicar uma composição, selecione-a
na paleta Composições de Camada e escolha
Duplicar Composição no menu da paleta
Composições de Camada ou arraste a composição para o botão Nova Composição.
Na caixa de diálogo Nova Composição de
Camada, atribua um nome à composição, inclua
comentários descritivos e escolha as opções a
serem aplicadas nas camadas: Visibilidade, Posição
e Aparência. Clique em OK. Observe que as novas
composições mantêm as opções escolhidas na
anterior, para que não seja necessário passar pelas
opções novamente se a sua intenção for deixá-las
idênticas.
3. Para alterar as opções da composição, selecione
Opções de Composição de Camada no menu da
paleta ou clique duas vezes na composição que
será alterada (não clique duas vezes no nome da
composição porque assim será possível alterar
apenas o nome). Conforme as alterações são
feitas, clique no botão Atualizar Composição de
Camada na parte inferior da paleta Composições
(verifique se a composição que deve ser atualiza100511
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da está selecionada).
visualizando composições de camada
Para visualizar uma composição de camada,
aplique-a primeiramente no documento. Na
paleta Composição de Camada, clique no ícone
Aplicar Composição de Camada ao lado de uma
composição selecionada.
Para alternar a visualização de todas as composições de camada, use os botões Anterior e
Próximo na parte inferior da paleta.
Como aplicar composições de camada
Para aplicar uma composição de camada, siga um
desses procedimentos:
•
Na paleta Composição de Camada, clique
no ícone Aplicar Composição de Camada
ao lado de uma composição selecionada. É
possível selecionar a próxima composição e
a anterior, clicando nos botões de avançar e
retroceder na parte inferior da paleta Composições de Camada.
•
Escolha Aplicar Composição de Camada no
menu Composições de Camada.
atualizando composições de camada
As alterações podem ser salvas em uma composição de camada selecionando-a na paleta Composições de Camada e clicando no botão Atualizar
Composição de Camada na parte inferior da
paleta. Essa ação grava novamente uma composição de camada que já existe e a atualiza. Por
exemplo, se a composição atual tiver capturado
uma determinada configuração de documento
(ou seja, determinadas camadas visíveis, determinados estilos aplicados a algumas das camadas,
e determinadas posições dos pixels de camadas
na tela de pintura) e se, posteriormente, alguns
dos parâmetros forem modificados, tornando a
composição de camada original obsoleta, simplesmente atualize a composição existente para
manter a nova configuração.
restaurando composições de camada
Quando é aplicada qualquer quantidade de composições de camada, para visualizar as alterações
no documento, é possível restaurá-lo para o seu
estado original. Siga um desses procedimentos
para restaurar o documento:
• Clique no ícone Aplicar Esta Composição de
Camada ao lado do Último Estado do Documento;
• Com uma composição de camada selecionada,
escolha Restaurar Último Estado do Documento
no menu da paleta.
Excluindo composições de camada
Para excluir uma composição de camada,
selecione-a na paleta Composições de Camada e
siga um desses procedimentos:
• Clique no botão Lixeira da paleta;
• Arraste a composição até o botão Lixeira da
paleta;
• Escolha Excluir Composição de Camada no
menu da paleta.
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Tools Preset
Não é novidade e nem mesmo um recurso desconhecido, mas acredito que é um recurso pouco
utilizado pelo usuários.
Explicar as configurações das ferramentas pode
ser algo até um pouco redundante, pois elas permitem que as configurações das suas ferramentas
favoritas sejam salvas, de forma que você não
precise ajustar seus valores toda vez que for usar
uma ferramenta.
Um exemplo clássico
Um dos exemplos mais clássicos dessa ferramenta
pode ser encontrado com a ferramenta de Crop,
onde valores como 10x15, 20x25, 20x30 etc, são
comuns em meu dia-a-dia.
Para evitar configurar a ferramenta a cada nova
utilização, você pode salvar sua configuração da
seguinte forma.
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Fade / Atenuar
Posso garantir que você usará a opção Fade mais
do que imagina, pois a partir dela podemos controlar a forma como um comando ou ferramenta
será aplicado. Isso, na prática, significa que economizamos muito tempo onde antes o comando era
cancelado e aplicado novamente. Ao invés disso,
você simplesmente controla a forma como o mesmo é aplicado pela opção Fade do menu Edit.
Passo 1 - Fazendo primeiro ajuste
Abra uma imagem qualquer e aplique o comando Levels com valores altos. Isso vai destruir um
pouco sua imagem, mas tudo bem, vá em frente
e clique em OK, pois quero aqui enfatizar a importância do comando.
Passo 1 - Configurando a primeira vez
Escolha a ferramenta Crop pela caixa de ferramentas e coloque os valores desejados pela barra
superior de opções; vou configurar com valores
de 10 x 15 cm.
Passo 2 - Salvando a configuração
Clique no primeiro ícone a esquerda da barra para
abrir a caixa de diálogo. Nela você pode escolher
a opção Salve Tool Preset pelo menu lateral ou
Passo 2 - Suavizando o comando
Agora entre no menu Edit e escolha o comando
Fade que acompanha o nome do último comando - neste caso, o Levels.
Uma caixa de diálogo é aberta e nela você pode
escolher o valor com que o filtro é aplicado - o
mesmo varia de 0 a 100%. Usei 40%.
clicando em seu ícone.
Um nova caixa de diálogo é aberta para que você
coloque o nome dessa nova configuração. Clique
OK no final.
Você pode repetir a operação quantas vezes e
para quantas ferramentas quiser. Após feito todo o
processo, use a opção Preset Manager para salvar
as configurações que podem ser compartilhadas
com outras máquinas.
Escolhendo uma configuração
Com a ferramenta de Crop selecionada (ou qualquer outra que esteja usando), clique no ícone de
Tool Preset e escolha a configuração que deseja
usar; todos os valores são inseridos com apenas
um clique, economizando muito tempo.
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Isso reduz a intensidade do comando sem a
necessidade de usar a opção Undo e de aplicar
novamente o comando com um valor menor.
Dica Extra
Use o processo do Fade para suavizar olheiras, ou
seja, primeiro use a ferramenta Healing Brush, depois entre no menu Fade Healing Brush e reduza a
intensidade. O efeito fica suave e muito realista!
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Content Aware Scale
A principal característica desse novo comando do
Photoshop é a distorção não destrutiva. Sei que
pode soar um pouco estranho, mas essa nova ferramenta reconhece áreas importantes da imagem
e as preserva durante o processo de distorção.
Tenho certeza de que, após começar a trabalhar
com o comando Content Aware Scale, ou CAS,
como tem sido chamado pelos usuários, muito
do que se fazia antes irá mudar, e o melhor: ficará
tudo muito mais simples.
Durante este tutorial vou explicar como usar o
comando com dois focos diferentes: o primeiro,
um pouco mais técnico, visa encaixar uma imagem em uma área predefinida; já na segunda dica,
vamos brincar de uma forma mais descontraída,
alterando bastante a proporção do arquivo, mas
sem perder o foco principal da imagem.
Ajustando sua imagem em 15%
Vamos começar abordando um problema bastante comum dos usuários de Photoshop, que é
necessidade de ajustar a imagem em áreas que
muitas vezes não são proporcionais à imagem
original. Consigo pensar em diversos exemplos
que partem dessa proposta, como:
•
Adaptar um anúncio originalmente feito no
formato 21 x 28cm para 21 x 29,7cm;
•
Adicionar área de sangria em uma imagem;
•
Em casos mais extremos, adaptar uma foto
vertical em uma foto horizontal;
•
E por aí existem dezenas de situações...
Antes da versão CS4, qualquer uma das tarefas
citadas acima exigia um bom tempo de produção,
pois tínhamos que ampliar o arquivo, retocar a
imagem para completar toda a área, copiar ou
completar as informações que faltavam usando o
carimbo, healing etc.
Mas tudo isso ficou para trás com a introdução do
comando Content Aware Scale, que fica no menu
Edit do Photoshop, pois ele permite a distorção
a partir de uma análise da imagem e preserva as
áreas de detalhes e distorce aquelas que possuem
uma informação não tão importante, como veremos logo a seguir.
Passo 1 - Convertendo o background
O comando Content Aware Scale não funciona no
layer Background
/ Plano de fundo,
por isso, nosso
primeiro passo é
clicar duas vezes
em cima do layer
pelo painel Layers.
Na caixa de diálo100511
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go aberta, você pode trocar o nome para Praia ou,
se preferir, coloque um outro nome qualquer e
clique em OK.
Passo 2 - Aumentando o Canvas
Entre no menu Image > Canvas Size e amplie o
tamanho do documento em 15% na altura. Isso
pode ser feito trocando a unidade para Percent /
Porcentagem e, em seguida, digitando o valor 15
em Height / Altura.
Passo 3 - Onde a mágica acontece
Pelo menu Edit, escolha a opção Content Aware
Scale, e note que oito pontos são inseridos, lembrando até mesmo o processo já conhecido do
Free Transform.
Escolha o ponto central de cima e arraste-o até a
parte superior do documento; note que a imagem
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Final
Passo 1 - Convertendo o background
O comando Content Aware Scale não funciona no
layer Background / Plano de fundo, por isso, nosso
primeiro passo é clicar duas vezes em cima do
layer pelo painel Layers.
Você pode trocar seu nome pela caixa de diálogo
aberta, no final clique em OK.
é ampliada sem qualquer distorção evidente.
Para quem já trabalha com o Photoshop, isso
parece até mentira, pois o aplicativo está focando
a ação do comando no céu que não aparenta a
distorção, e mantendo a casinha e a parte inferior
da imagem intactas.
Você pode fazer o comparativo da imagem original abaixo e da imagem final acima; mágico!
Original
Passo 2
Entre pelo Menu Edit > Content Aware Scale para
ativar o comando, puxe um dos pontos laterais
para aproximadamente o meio do arquivo.
Se preferir, você pode usar valores numéricos pela
barra superior quando o comando CAS está ativo.
Reflexão
Não seria possível contar a quantidade de vezes
que fiz pequenas adaptações em um anúncio que
era veiculado em formatos com pouca diferença,
como por exemplo 20,5 x 27,5cm, 21 x 28cm, 21 x
29,7 e por aí vai. E, principalmente, o tempo que
era dedicado para cada edição. Agora, vendo este
comando, penso como a vida ficou muito mais
simples.
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Visão técnica
Se pararmos por um instante
para analisar como o comando
trabalha, você vai notar que
existe uma certa similaridade
entre o procedimento aplicado
nas duas imagens, a primeira
delas é que o comando fez as
alterações somente no céu,
o que nos leva a analisar seu
comportamento, ou seja, um
conjunto de informações com
pixels semelhantes, que por
dedução não seriam percibidos
caso sofressem uma alteração
tão grande.
De posse desta informação,
fica muito claro que o comando procura informações com
pixels semelhantes para aplicar
a distorção enquanto preserva
as áreas que possuem pixels
diferentes, normalmente usados na composição de texturas,
objetos...
Analisando o resultado
Abaixo, você pode ver um comparativo entre o
arquivo original e depois de distorcido com o
comando Content Aware Scale na proporção de
50%. Se pensarmos na quantidade de comandos,
tempo e, principalmente, na qualidade final da
fusão, fica difícil acreditar que é tão simples assim.
Ajustes radicais - 50%
Sempre que uma novidade aparece no Photoshop,
logo pensamos o quanto ela é boa, vai ajudar etc,
mas outro ponto que também gosto de levantar é
a sua condição de trabalho e os resultados quando
expomos a ferramenta ou o comando a condições mais extremas, como uma edição em que a
redução da imagem vai ser de 50% em apenas um
sentido, trocando praticamente sua leitura originalmente horizontal para vertical.
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Em chamas
Há algum tempo venho desenvolvendo um tutorial que explica como aplicar chamas sobre um
objeto e durante uma brincadeira ele surgiu.
O mais surpreendente de todo o processo é a
simplicidade do trabalho e a velocidade com
que você pode repetir esse método em outros
elementos.
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Passo 3 - Blend Mode
Agora vamos misturar as chamas e, para isso,
basta trocar o Blend Mode de Normal para Screen.
Somente não se esqueça de fazer isso em todos
os layers de chamas.
Por isso, meu conselho é que você fique atento
ao procedimento e entenda seu processo. Depois,
basta se divertir e começar a explorar novos horizontes, como por exemplo: água, fumaça...
Capturando Fogo
Usando uma câmera pequena, capturei diversas
imagens de fogo. Sei que elas podem não contar
com uma super resolução quando vistas de forma
independente, mas depois de uní-las, você vai
ver que vou conseguir montar uma imagem com
grande resolução e qualidade.
Passo 1 - unindo os arquivos
Selecione todos os arquivos pelo Bridge, entre no
menu Tools > Photoshop > Load files into Photoshop Layers para que todos os arquivos sejam
abertos em um único documento. Note que cada
imagem do fogo fica em um layer independente.
Passo 2 - Criando um fundo
Com a ferramenta de degradê configurada com a
opção Radial, passei um gradiente do centro para
a extremidade com as cores vinho para preto. Isso
é bem legal para ambientar melhor a arte.
Passo 4 - posicionamento
Com a ferramenta Move, tecla de atalho “V”, mova
os arquivos para um lado e para outro buscando
uma composição de chamas.
Isso é bastante simples, pois como o fogo é abstrato, a combinação dos elementos acontece de
forma super natural.
Ao final, coloque todas as imagens de fogo em
uma pasta, tornando seu processo editável, como
veremos mais à frente.
Passo 5 - Inserindo o caracter
Com a ferramenta de texto, digite um caracter
qualquer, neste tutorial, usei a letra “N”.
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Em seguida, clique o ícone Add Layers Effects, que
possui um FX, e configure o mesmo segundo as
telas abaixo.
Passo 6 - Máscara
Com a ferramenta Move selecionada, clique
sobre a miniatura do layer da letra para carregar
sua seleção. Em seguida, selecione a pasta com
as imagens do fogo e clique no ícone Add Layer
Mask na parte inferior do painel Layers.
Passo 8 - Editando a máscara
Usando a ferramenta pincel, você irá pintar sobre
a máscara que esconde a textura de fogo com a
cor branca, revelando algumas chamas ao redor
do texto e tornando o resultado mais interessante.
Uma máscara é inserida e o fogo aparece seguindo a estrutura da letra.
Passo 9 - Ajuste final
Usando o comando Liquify, fiz um último ajuste
deformando um pouco o texto. Está pronto!
Passo 7 - Layer Styles
Volte para o layer com o texto e aplique dois layers
styles; eles são importantes para desenhar melhor
o contorno do texto e enfatizar o efeito.
Mas, antes, reduza a opacidade do Fill de 100%
para 0% pelo painel Layers.
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Opcional
Você pode adicionar algumas pequenas chamas
laterais para valorizar o efeito do fogo. Basta
duplicar o arquivo inicial e posicioná-lo usando o
comando Free Transform, tecla de atalho “T”.
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Cores suaves
Um efeito bastante atual e muito simples de ser
usado é a criação de uma imagem com cores
suaves, como se estivesse desgastada e, às vezes,
com o foco bastante suave.
No Photoshop podemos fazer esse efeito usando
a combinação de três layers, como vou mostrar
nos passos a seguir.
Passo 1 - Novo Layer de ajuste
Crie um novo layer de ajuste com a opção Black
and White pelo painel Layers.
Na caixa de diálogo aberta, você pode fazer
alterações nos valores para ganhar mais contraste
na imagem. Para este exercício usei os valores
padrões.
Passo 2 - Duplicando o background
Duplique o layer Background e coloque-o por
cima dos outros; vamos usar a cor presente nele
para criar o efeito.
Passo 3 - Troque o blend mode
Agora troque o blend mode de normal para Soft
Light; se necessário trabalhe a opacidade do layer.
Opcional
Para criar um efeito de desfoque suave das cores
por cima da foto, basta entrar no menu Filter >
Blur > Gaussian Blur e desfocar a imagem.
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Tratamento e edição
de iamgens de pessoas
Alexandre Keese
Especialista em tratamento e edição de imagens
Editor da Revista Desktop
Consultor Adobe Systems Brasil
Autor do livro Adobe Photoshop: Tratamento & Edição Profissional de Imagens
Cursou Publicidade e Propaganda na PUC-Campinas e hoje é consultor de diversas empresas gráficas, editoras, agências e bureaus de imagens, nos quais ajuda na capacitação e aprimoramento de processos e profissionais. Além disso, durante seus treinamentos e palestras
ministradas em todo o Brasil, Keese já teve a oportunidade de ensinar milhares de profissionais.
Trabalhando com o Photoshop desde a sua primeira versão, Alexandre Keese é um verdadeiro apaixonado pelo
aplicativo e vem trabalhando ativamente, em conjunto com a engenharia da Adobe em San Jose, no desenvolvimento das novas versões. É autor do livro “Tratamento e Edição Profissional de Imagens com o Photoshop” e
dos DVDs “Canais, Máscaras e Seleções” e “Photoshop e Fotografia, a arte da imagem conceitual”. Também é responsável pela revisão técnica do Guia Autorizado do Adobe Photoshop CS3 e CS4 e pelo PhotoPro TV, o primeiro
podcast sobre Photoshop do mercado Brasileiro, além de ser o idealizador do Grupo PhotoPro e organizador do
Photoshop Conference, consagrado como o maior evento de Photoshop da América Latina.
Sem dúvida alguma, o tratamento e edição de
imagens de pessoas é um dos temas mais interessantes do Photoshop.
Na fotografia acontece o mesmo, coloque alguém
em uma foto e pronto, logo está chamando a
atenção do observador.
Por isso, neste tutorial você vai aprender como
trabalhar com imagens de pessoas, começando
pelo tratamento básico e, depois, entrando em
áreas mais específicas.
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Entre os itens mais importante que vamos ver a
seguir, com certeza o correto tratamento de pele
é algo que merece muita atenção, pois o mercado
e o público em geral está procurando resultados
com textura, suavidade e bastante volume.
Por fim, vou inserir alguns efeitos e técnicas que
visam valorizar o olhar do observador e trazer seu
olhar diretamente para onde interessa: para nós
é claro!
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Pele, efeitos e muito Photoshop
Neste tutorial vou usar uma imagem gentilmente
cedida por meu amigo Brasilio Wille. Meu objetivo
é usar uma sequência lógica para tratamento de
imagens de pessoas, corrigindo tons, transições
de luzes, traços do corpo, textura da pele e, por
fim, adicionando dois efeitos: um para aumentar o
contraste e o outro com um tom dominante.
Em seguida, usando a ferramenta Target Tool
presente dentro da interface das Curvas, cliquei e
arrastei no fundo escuro e arrastei o mouse para
cima. Dessa forma, um ponto foi inserido na curva
e deslocado para cima, garantindo uma aplicação
perfeita do comando.
Passo 1 - Duplicando o layer
O primeiro passo é duplicar a imagem usando a
tecla de atalho Cmd + J (PC: Ctrl + J) e depois trocar seu nome para Retoque digital clicando duas
vezes sobre o mesmo pelo painel Layers.
Dicas extra
1. A vantagem de duplicar o layer e manter o
Background original garante um fluxo preciso, pois, se necessário, posso reverter minha
imagem a qualquer momento.
2. Como uso muito o processo de duplicar o
layer e trocar seu nome, já fiz um action para
automatizar o processo, minha dica é que
você fique sempre monitorando a forma
como trabalha no Photoshop e automatize
ao máximo os processos que são repetidos.
Passo 2 - Ajustando a luz
Nesta imagem temos uma luz mais intensa do
lado direito e meu objetivo é igualar a mesma,
para isso vou criar um novo layer de ajuste clicando no ícone New Adjustment Layer, presente na
parte inferior da paleta Layers. Escolha a opção
Curves.
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No total, foram criados dois pontos, pois não
gosto quando uso apenas um ponto e ele fica
grudado na parte superior. Dessa forma, o segundo ponto suaviza a transição evitando passagens
duras na imagem.
Observação
Não é necessário se preocupar com o lado direito
da foto, que ficou com a luz muito estourada. Isso
será corrigido no próximo passo. Neste momento,
estou somente tentando igualar a luminosidade
do lado direito e esquerdo da foto.
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Passo 3 - Equilibrando a imagem
Com a feramenta de Degradê selecionada, tecla
de atalho G, escolhi a opção Linear e as cores
Branco para preto pela barra superior.
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responsável por grande parte da qualidade da
imagem final, por isso tomei muito cuidado.
Depois passei um degradê do lado direito para o
lado esquerdo, pressionando a tecla Shift, garantindo que o mesmo seja aplicado exatamente na
horizontal.
Passo 4 - ajuste fino
Caso o comando apresente um resultado muito
forte, é possível reduzir sua intensidade de duas
maneiras:
•
Editando os valores pela caixa de diálogo do
comando Curvas;
•
Reduzindo a opacidade do layer, esta normalmente é a opção mais rápida.
Passo 6 - Liquify
Usando o filtro Liquify fiz todos os ajustes no contorno do corpo da modelo, aqui as dicas são:
•
Faça todos os ajustes de uma só vez, pois
toda vez que você clica em OK e a imagem
é processada, o Photoshop faz uma interpolação. Quando são aplicadas várias interpolações na imagem, a qualidade da imagem
pode ser reduzida;
•
Reduza a opção Brush
Pressure que vem configurada em 100% para 10%.
Dessa forma, os ajustes são
feitos de forma mais sutil e
precisa. Eu sempre trabalho
com valores que variam de
10% a 20% nessa opção.
Passo 5 - Limpeza
Usando as ferramentas de Carimbo, Healing, Spot
Healing e Path Tool eliminei todas as informações
indesejadas da imagem. Por exemplo: espinhas,
marcas na pele, manchas, sujeiras do sensor...
Talvez seja a parte mais demorada de todo o
processo, por outro lado, é com certeza a parte
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Observações
Mais uma vez cuidado com o excesso. É muito
comum encontrar imagens onde os ajustes foram
feitos com muita intensidade e por isso não formam um traçado tão bonito. Vale a pena pedir a
opinião de outra pessoa, pois as vezes você pode
se acostumar com a situação.
Opcional - Duplique tudo
Um opção é fazer todos os ajustes em layers
separados, assim podemos reverter praticamente
qualquer parte do processo. Sendo assim, caso
tenha feito isso, é possível criar um novo layer
com todas as informações feitas até aqui. Para isso,
basta usar a tecla de atalho Cmd+Otp+Shift+E
(PC:Ctrl+Alt+Shift+E), também conhecida como
Tudo “E”
Passo 7 - Convertendo para Smart Filter
Duplique o layer, caso não o tenha feito no
passo opcional anterior, e entre no menu Filter >
Convert for Smart Filter. Dessa forma os valores
podem ser editados a qualquer instante. Porém,
esse recurso somente funciona a partir da versão
CS3.
Em seguida, duplique o layer e coloque os nomes:
Smart Filter para o layer abaixo e Surface Blur no
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Smart Sharpen pelo menu Filter > Sharpen Smart
Sharpen com valores altos. Na opção Remove
escolha Lens Blur para tornar o filtro mais eficiente.
Eu normalmente uso apenas um filtro para
valorizar os detalhes, mas neste caso em especial,
usei o Smart Sharpen duas vezes, pois quero que a
textura seja muito valorizada.
Mas não se preocupe muito se a imagem passar
a impressão de muita informação ou mesmo até
um pouco de ruído, pois no próximo passo vamos
aplicar a suavidade e isso será completamente
corrigido.
Passo 9 - Surface Blur
Selecione o layer Surface Blur, que deve estar acima do layer de sharpen, e aplique o filtro Surface
Blur, desta forma a pele é suavizada, tornando a
layer acima.
Photoshop CS2
Se você está usando o PSCS2 ou a versão anterior,
deve ter dois layers seguindo o mesmo critério
dos nomes acima.
Passo 8 - Smart Sharpen
Selecione a layer Smart Sharpen e aplique o filtro
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imagem praticamente plástica.
Como estou trabalhando com uma imagem bas-
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tante grande, usei valores altos: 20 para Radius e
20 para Threshold. Mas vale lembrar que este valor
será diferente para cada imagem. O importante é
ter em mente que a opção Radius desfoca a imagem, enquanto o Threshold preserva a transição
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imagem ganha mais contraste e saturação.
Isso pode ser feito clicando duas vezes no ícone
que aparece ao lado do nome do filtro pelo painel
Layers e escolhendo a opção Overlay pela caixa
de cores.
Passo 10 - USM de volume
Agora vou usar o filtro UnSharp Mask para ganhar
mais volume, o mesmo fica no menu Filter >
Sharpen > UnSharp Mask.
Os valores são bem diferentes do que estamos
acostumados, afinal, este filtro é usado para gade diálogo.
Clique em OK, sua imagem pode não fazer sentin-
do agora, mas espere até o próximo passo.
Passo 12 - Opacidade
Reduzi a opacidade até encontrar uma transição
suave, é importante também deixar a textura da
pele original aparecer, pois ela é responsável pela
nhar mais detalhes na grande maioria das vezes.
Sendo assim, usei uma combinação onde o valor
do Amount é baixo, enquanto o Radius é muito
alto, valorizando a transição de cores na imagem.
Passo 11 - Alterando o Blend Mode do
filtro
Pensando em uma imagem mais quente, troquei
o blend Mode do filtro de Normal para Overlay. A
veracidade da imagem final.
O valor de 40% ficou ótimo aqui. Na grande maioria das vezes eu uso valores que ficam entre 40% a
60% em imagens femininas e entre 20% a 40% em
imagens masculinas.
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Passo 13 - Máscara
Coloque uma máscara no layer Surface Blur clicando no ícone Add Layer Mask na parte inferior do
painel Layers. Em seguida, usando a ferramenta
de pincel, você deve pintar com a cor preto sobre
as áreas onde a imagem deve ter detalhes mais
fortes, como os olhos, cabelos, lábios, joias...
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ganhando mais contraste
Dois pontos que sempre chamam atenção do
observador são: contraste e saturação. E o melhor
de tudo é que conseguimos valorizar essas duas
coisas usando uma técnica muito simples.
Passo 1 - Duplicando o layer
O primeiro passo é duplicar o layer, isso pode ser
feito usando a tecla de atalho Cmd + J (PC: Ctrl +
J).
Caso seu arquivo tenha mais de uma layer, use o
famoso Tudo “E” - Cmd + Opt + Shift + E ( PC: Ctrl
+ Alt + Shift + E).
Passo 2 - Blend Mode
Agora troque o Blend Mode de Normal para
Overlay ou Softlight. Ambos produzem praticamente o mesmo resutlado, a única diferença está
na intensidade.
Passo 14 - Junte os layers - Opcional
Para finalizar, você pode juntar os layers usando
o comando Flatten Image. Está pronto! Mas vale
lembrar que é sempre bom ter um PSD com todos
os layers para futuras edições.
Resumindo
Temos aqui uma pele com ótima textura e uma
transição de cores perfeita. Chamo essa técnica
de Pele Show, pois mesmo que a maquiagem ou
algum outro elemento não possua um comportamento tão bom, o processo garante um ótimo
resultado final.
Automatizando o processo
Todo processo pode ser
automatizado
com o uso de
action. Dessa
forma, com
apenas o clicar
de um botão
você consegue
realizar praticamente todos os
passos da pele.
O Overlay é mais forte, por isso contrasta e satura
mais a imagem, enquanto o Soft Light é mais suave.
Eu sempre testo as duas opções e visualmente
escolho a opção mais agradável, assim tenho
certeza de que consegui o melhor resultado.
Passo 3 - Máscara
Inserindo uma máscara no Layer é possível
determinar onde o mesmo vai trabalhar. Tome
muito cuidado para não perder detalhes nas áreas
escuras da imagem.
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Valorizando detalhes e ganhando
volume
As ferramentas de Dodge and Burn são famosas
por ganhar volume na imagem, mas, infelizmente,
quando usamos elas em uma imagem acabamos
alterando o original.
A solução para tal problema está na criação de
um novo layer e no desenho de todos os volumes
sobre o mesmo.
Passo 1 - Criando um novo layer
Com sua imagem aberta, crie um novo layer,
clicando com a tecla Option / Alt pressionada
sobre o ícone Create New Layer presente na parte
inferior do painel Layers.
Uma caixa de diálogo é aberta, nela você pode
colocar um nome e, o mais importante, trocar o
Blend Mode de Normal para Overlay.
Analisando o layer
Se você clicar com o Option / Alt pressionado sobre o layer de volume, vai ver que temos um layer
cinza cheio de traçados. Na maioria das vezes não
é bonito ou mesmo algo que você pense que vai
dar certo, mas ligue e desligue sua visualização
sobre a imagem para ver o quanto o mesmo
valorizou seu projeto.
Em seguida, ative a opção Fill with Overlay-neutral
color (50% Gray) e clique em OK.
Opcional
Se quiser, você também pode trabalhar em um
layer transparente, somente não se esqueça de
que o Blend Mode deve estar em Overlay.
Dessa forma, o aquivo vai ficar um pouco mais
leve, uma vez que não contém informações de
pixels, e sim, áreas de transparência.
Aproveite também para criar um action para inserir um novo layer de volume em sua imagem.
Passo 2 - Pintando a imagem
Usando as cores preto e branco, você deve pintar
com a ferramenta pincel sobre as áreas que deseja
que fiquem mais escuras ou mais claras respectivamente.
Mais precisão
Efeitos mais precisos podem ser alcançados
alterando a opacidade da ferramenta ou mesmo
usando uma mesa digital.
Eu uso uma mesa da Wacom, ela permite que a
pressão aplicada sobre a caneta seja transferida
para a imagem durante qualquer traçado.
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Direcionando o olhar
Para deixar a imagem ainda mais interessante, eu
gosto de inserir uma moldura mais escura, isso faz
com que o obervador olhe diretamente para o
centro da foto ou para onde está nosso objeto.
Nem sempre a moldura vai ser redonda, em
alguns casos eu gosto de diversificar e fazer uma
seleção grosseira ao redor do produto ou áreas de
interesse, como vou explicar agora.
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Passo 3 - Blend Mode
Troque o Blend Mode de Normal para Multiply,
isso fará com que as áreas ao redor da imagem
fiquem mais escuras.
Passo 1 - Seleção
Tudo começa pela seleção. Usando a ferramenta
de Marquee, Lasso, Path ou qualquer outra, você
deve fazer uma seleção ao redor do objeto.
Não se preocupe em ser muito precisso, vamos
corrigir a seleção e tornar sua transição suave a
seguir.
Passo 2 - Layer de ajuste
Coloque agora um novo layer de ajuste usando
qualquer comando, isso pode ser feito clicando
no ícone Add New Adjustment Layer presente na
paleta Layers.
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Opcional
Se a sua imagem tem um fundo claro, inserir
um layer de ajuste com a opção Multiply não vai
funcionar muito bem, por isso, meu conselho é
que você insira um novo layer e preencha-o com
uma cor escura.
Tome cuidado para sempre inserir um tom que
seja compatível com a foto. Por exemplo: se o
fundo é marrom, nada vai adiantar colocar uma
moldura preta, vai passar uma sensação estranha.
Mesmo o obervador com praticamente nenhuma experiência no aplicativo vai reconhecer que
existe algo errado, talvez ele não consiga apontar
os problemas, mas com certeza vai saber que eles
existem.
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