Samasara_2010 - Companhia do Gesto

Transcrição

Samasara_2010 - Companhia do Gesto
Projeto aprovado para captação pelas Leis
Rouanet (Pronac 101496) e ICMS/RJ
Valor: 260 mil.
Apresentação
Samsara é o novo de espetáculo da
Companhia do Gesto (RJ) que trará à cena
carioca a vida do príncipe indiano Sidarta e sua
mítica busca pela iluminação que o fez conhecido
como Buda, o desperto.
O espetáculo, livremente inspirado na narrativa de
Herman Hesse, no clássico da literatura universal
“Sidarta”, e com bases bibliográficas em O
Iluminado – a História de Buda, de Sherab
Chödzin Kohn, pretende abordar, através da
história do príncipe que deixa seu palácio em
peregrinação, a condição humana de
impermanência – a trajetória de cada ser na roda
das ilusões, Samsara.
Sidarta, como personagem arquetípico da busca
humana, quer compreender essa condição do
homem e superá-la, vencendo o sofrimento
causado pelo ciclo de velhice, doença e morte,
alcançando a iluminação: o estado de “nãonascido”.
A peregrinação de Sidarta e sua busca fala de
medos e questões primordiais de todo homem,
independente de fronteiras ou diferenças étinicas,
sociais ou culturais. Fala do caminho humano
através dos tempos. A história mítica do príncipe,
suas vidas através dos tempos superando
dificuldades e testando virtudes, será o fio
condutor da narrativa cênica em uma dramaturgia
construída de forma colaborativa entre atorescriadores integrantes da Companhia do Gesto,
dois atores especialmente convidados, a direção
de Luís Igreja e a dramaturgia de Bruno Pacheco.
Pretendemos investigar no espetáculo “Samsara”
a roda da da vida a que cada um está sujeito em
seu caminho no mundo, a busca humana dividida
entre o que é e o que parece ser, o sentido de
religiosidade e as religiões estabelecidades em
instituições, os conflitos e guerras causados pelas
dicotomias entre o homem e o mundo.
Este mítico universo do peregrino é
bastante presente nas diversas mídias e
imaginário universal. No teatro, “Samsara” terá
uma linguagem inovadora fundada no ator como
elemento forte da encenação, somada a recursos
e linguagens pesquisados pela Companhia do
Gesto nos últimos cinco anos – projeção de
imagens, musicalidade, animação de objetos,
sombras, máscaras e principalmente a linguagem
corporal dos atores da Companhia do Gesto,
calcada nos movimentos e estética do Kung Fu
tradicional, do Qi Gong, pesquisados há mais de
dois anos para criação de um vocabulário novo
em cena e o exercício de uma energia própria dos
atores, intensificando e amplificando seu potencial
e presença no palco.
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Apresentação
“Samsara” propõe a seu
público (tanto quanto aos artistas
envolvidos no projeto) uma
experiência estética e sensorial
da cena refinada. Imagens, sons,
texturas, cores, movimento, o
leve e o rústico, a matéria do
imaginário e seus elementos –
terra, água, fogo, ar, espírito,
espaço - para construir o
universo da jornada de um
homem que traduz o mundo.
A tessitura dramática parte
das discussões teóricofiolosóficas e do exercício
experimental da sala de ensaio e
treinamento que já são
desenvolvidas pelo grupo desde
2009, com a fundamentação
teórica proporcionada pela
presença de um consultor teológico e filosófico
(Alexandre Marques Cabral), e será construída em
conjunto entre atores/criadores,
direção e dramaturgo.
O espetáculo será fruto, assim, de
um processo de pesquisa e
experimentação em que o ator é
criador da cena, a exemplo dos
demais trabalhos da Companhia,
com o fio condutor da história do
príncipe Sidarta, dos homens e
seus caminhos na roda do mundo,
a ser contada.
Pioneira na pesquisa do Teatro
Gestual no Brasil, a Companhia do
Gesto soma 23 anos de dedicação
à cena. Essa história foi construída
sobre bases sólidas de ética e
criatividade a apuro artístico
expressivo, pelo que acreditamos:
um teatro universal, que valorize e
investigue a natureza humana.
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Objetivos
Geral:
Montagem de um novo espetáculo, “Samsara”, com
tema pertinente à pesquisa de linguagem cênica.
Estréia ainda no ano de 2011, cumprindo temporada
inicial de 2 meses no Rio de Janeiro.
Específicos:
- Desenvolver e aprofundar estudos e
pesquisa teórica e dramatúrgica
concomitante à rotina de sala de
ensaio.
- Ampliar o intercâmbio artístico entre
o núcleo de criação da Companhia do
Gesto com atores convidados com
interesses artísticos afins e que já
integram outros elencos e processos
de criação anteriores da Companhia
do Gesto, fortalecendo a
característica de grupo.
- Manter uma temporada inicial de
dois meses do espetáculo inédito no
Rio de Janeiro, criando bases que
possibilitem a sobrevida do
espetáculo incorporado ao repertório,
a exemplo dos espetáculos anteriores
da Companhia.
- Ampliar nossa pesquisa de Teatro Gestual,
agregando novas técnicas e linguagens – como
Kung Fu, Qi Gong, Yoga e Estrutura da Voz – que
acreditamos serem afins a nossa busca pela
expressão teatral essencial e humana.
- Criar um novo vocabulário de
corpo, voz e movimentação
cênica orgânicos, a partir das
técnicas pesquisadas.
- Fortalecer parcerias artísticas
com profissionais de diversas
áreas de expressão envolvidos
no projeto.
- A democratização cultural,
mantendo a temporada de
estréia do novo espetáculo com
ingressos a preços populares.
- Garantir a acessibilidade dos
portadores de necessidades
especiais em todas as salas de
espetáculo e eventos
escolhidos pela Companhia do
Gesto para suas temporadas e
atividades, em conformidade
com a legislação em vigor no
país.
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Justificativa
Tudo o que está sujeito a surgir está sujeito a cessar
Falar do homem e sua busca num mundo em que o
tempo escapa como areia fina aos que tentam detê-la,
falar de um mundo dividido, do homem aprisionado em
conceitos de si mesmo, o eu-sujeito que nos faz presos a
ilusões de permanência, gera divergências, intolerância,
separação, falsas necessidades de posse. Falar desse
mergulho na roda que não pára. Samsara é compreender
o estado de impermanencia das coisas, de transformação
humana a partir da compreensão do papel e da relação
que cada um tem com o mundo. A busca pela “iluminação”
não é uma negativa à transitoriedade, mas a tentaiva de
compreendê-la como parte essencial dos seres.
Samsara, longe de pretender respostas, trará à cena
as questões que nos movem.
Com 25 anos de existência, a Companhia do Gesto
vive um momento de intensa atividade artística, fruto da
postura de produção empreendedora assumida pelo seu
núcleo de criadores e produtores, realizadores. Nos
últimos sete anos, a Companhia realizou e encenou seis
espetáculos, viajou pelo Brasil ministrando oficinas
técnicas de teatro gestual e espetáculos de repertório,
produziu um curtametragem, participou de festivais, foi
premiada e reconhecida e, por fim, desenvolveu, produziu
e realizou um projeto de caráter artístico-social, o “Rir é
Viver” (www.rireviver.com.br), que está em seuterceiro ano
de realização.
O projeto Samsara vem de encontro à necessidade
do grupo neste momento especial e de amadurecimento:
atende aos anseios artísticos para a criação em torno do
tema do peregrino e sua relação com o mundo e os ciclos
da vida, amplia o desenvolvimento técnico, artístico e
estético de pesquisa cênica – o Teatro Gestual (máscaras
teatrais e clown) – ao encontrar afinidades com outras
técnicas e artistas convidados a integrarem a criação do
espetáculo, que também buscam uma teatralidade vívida,
que fale do que é essencialmente humano.
Samsara não se restringe à criação de um
espetáculo, mas pretende forjar e ampliar a linguagem que
pesquisamos, incorporando novos elementos. A
montagem de nosso Samsara, então, se traduz na
motivação das nossas necessidades pessoais comuns de
falar ao mundo através da arte de questões
essencialmente humanas, de valores éticos cada vez mais
esquecidos na névoa.
A temática universal de profundo teor filosófico de
Samsara mostrou-se, para nós e nossos parceiros, um
território de investigação instigante, rico de possibilidades
artísticas, harmônico com o processo de criação cênica do
teatro gestual. O roteiro para a construção do espetáculo é
inspirado na figura arquetípica do peregrino na roda do
mundo, percorrendo e vivenciando experiências, culturas,
tempos e espiritualidades diferentes, encontrando as
origens míticas do homem e do mundo, conhecendo seus
conflitos e antagonismos para alcançar a essência comum
fundada na busca do auto-conhecimento e integração com
o universo (visível e invisível) que o cerca.
Tudo traduzido numa cena sensorial e única. Mais
do que um espetáculo, buscamos nosso Samsara como
uma vivência do encontro, para o artista e seu público.
Nosso encontro com a vida.
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Argumento
Sobre Sidarta e a busca do despertar
Conta a lenda que a busca pela iluminação de
Sidarta percorreu 5500 vidas atravessadas em nossa
era. Numa delas, como um aceta que vivia na floresta,
encontrou-se com um Buda e, ao vê-lo, decidiu
encontrar ele próprio a iluminação e tornar-se um
Buda. Prostou-se diante do homem santo e verbalizou
seu desejo. E da boca do Buda ouviu a predição de
que ele alcançaria o despertar que buscava, seria o
próximo iluminado a caminhar sobre a terra.
A peregrinação de Sidarta atravessou tempos e
vidas, em cada uma procurou e testou as experiências
das virtudes, fracassou umas tantas vezes,
conquistou-as outras tantas, até tornar-se o “portador
do estandarte branco” no céu dos contentes. Foi ali
que recebeu o anúncio: voltaria, despertaria, tornariase Buda.
E assim, contam as histórias, renasceu como
príncipe Sidarta Gautama, trazendo com o objetivo de
ser o novo iluminado. Filho de Sudhodhana, da nobre
casta dos Sákyas, ao nascer trazia em seu corpo 32
sinais principais (e outros 80 secundários) que
indicavam seu destino. Os Bramanes que o visitaram
prediceram: será o grande imperador do mundo, ou,
se seguir o caminho da vida santa, o buda, o desperto.
Apenas um ermitão, ao ver a criança e ler seus sinais
afirmou sem dúvidas, estava diante do buda.
E o ermitão chorou, por saber que não viveria
tempo o bastante para ouvir as palavras do iluminado.
E o pai prostou-se diante do filho, mas foi tomado por
enorme tristeza e medo de perdê-lo para um destino
tão grandioso.
Durante sua infância e juventude, Sidarta foi
cercado de todas as beneces de uma vida rica e
protegida: todos os
seus desejos eram
satisfeitos, tudo o
que havia de mais
belo, luxuoso, os
melhores tutores, as
mulheres mais
bonitas à sua
disposição. Por onde
passava, seu
caminho era
precedido de servos
que limpavam e
decoravam para que
sua vida fosse
perfeita.
Ordens do rei, seu
pai. Foi a forma que
encontrou para tentar manter o filho consigo, para
fazê-lo rei e não buda, como disseram os profetas.
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Argumento
Sobre Sidarta e a busca do despertar
Bastou, porém, que um dia Sidarta se deparasse
com o mundo para que a ilusão se quebrasse:
acompanhado de seu cocheiro fiel, deparou-se na
estrada fora do castelo com a doença, a velhice e a
morte. Tudo e todos estvam sujeitos a esse
sofrimento. Lembrou-se, então, de ter visto um monge,
homem santo que peregrinava em mendicância em
busca da vida santa, e de seu semblante sereno e
nobre. E assim resolveu partir em busca desse
homens, os acetas.
Partiu na noite silenciosa, sem que seu pai
soubesse ou pudesse impedir. Deixou para trás sua
esposa e filho recém nascido e iniciou sua busca.
Durante anos viveu como aceta, mendicante.
Ouviu e aprendeu de vários mestres estágios de
meditação e desprendimento. Mas não era o
suficiente. Percebeu que haveria mais nenhum mestre
que o levasse além em sua busca, teria que construir
seu próprio caminho.
Experimentou toda a sorte de privação, água,
comida e até ar. Isso não o desprendia da
impermanência das coisas. Foi tentado por Mara,
divindade das ilusões, mas não se deixou levar,
vencendo todos os seus desafios.
E então, percebendo que o caminho não estava
nos extremos das privações ou dos prazeres, resolveu
sentar-se sob uma bela árvore, às margens de um rio,
e só levantar de lá quando superasse seu próprio eu e
alcançasse a iluminação. E assim foi, protegido por
uma grande naja das chuvas e ventanias enviadas por
Mara, tomando a terra como testemunha, Sidarta
tornou-se Buda, o Desperto.
Herman Hesse apropriou-se da figura arquetípica do
mestre indiano e construiu uma nova jornada do jovem
Sidarta, mais humanizado e em conflito com sua
própria insatisfação.
O escritor alemão pontuou o caminho de um
jovem bramane: sua infancia e juventude protegida,
seu encontro com os acetas, as privações, um
encontro com um buda e a confirmação da
necessidade de encontrar um caminho próprio, sem
mestres, que estava na vivência do mundo para
descobrir-se a si próprio. É quando a cortesã Kamala,
a mais bela das mulheres, surge diante dos olhos do
jovem bodhisattva (aquele que busca) nas ruas de
uma cidade.
Na história de Hesse, Sidarta encanta-se por
Kamala e, ao saber que para ter acesso a ela
precisaria de dinheiro e de estar entre os poderosos
da cidade, emprega-se com um comerciante.
Inicialmente zomba do modo de vida mundano, que
valorizava coisas sem importância para ele.
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Argumento
Sobre Sidarta e a busca
do despertar
Mas a cada dia envolve-se mais com os
prazeres com Kamala, com ela tem um filho, e sente
um enorme vazio crescente. Joga, embriaga-se com
vinho, torna-se ríspido com seus devedores, irracível
ao perder nas noites de jogatina.
Percebe então Sidarta que envelhecia, que a
vida o desagradava e perdia o sentido, pois ele era
incapaz de amar tudo aquilo, como os homens que o
cercavam. Parte da cidade, parte de Kamala, e
adormece às margens de um rio. Ao despertar, vê o
amigo de infância que o acompanhou no início da
jornada junto aos acetas, e compreende que o ama.
O Sidarta de Herman Hesse ilumina-se através
da descoberta do amor. Em meditação, finalmente
encontra-se com seu mais profundo e essencial ser, o
“não-eu”, sem máscaras ou medos. Rejuvenesce,
retorna ao princípio e supera o fim. É Buda, o
desperto.
É dessa história que a Companhia do Gesto se
apropriará na cena. O caminho do príncipe
peregrino é o fio condutor para falar do caminho
de cada um de nós, em nosso “Samsara”.
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Sobre Samsara
Na lenda budista, Samsara não é
o pano-de-fundo maldito da vida,
do qual é necessário fugir para
alcançar a iluminação. Não é o
traço que amaldiçoa a
existência, mostrando-a
como algo indigno de ser
vivido. Samsara é a vida mal
vivida; a existência mal
amada. É o modo de ser que
não nos leva a perceber que a
vida é a catedral dentro da qual
o sagrado mostra sua face
dentro das interfaces da
existência humana.
Se a cadeia do Samsara nos
obriga a voltar sucessivas vezes, dif
erenciadamente, a esta vida, é porque a
sup
eração do grande sofrimento passível de ser
experimentado pela humana condição só pode
vigorar à medida que o homem abre-se a uma
atitude de reverência pela existência e de
alegria pelo simples fato de viver. Por
valorizar a vida e anunciar a compaixão, o
tema do Samsara acena para algo
irredutível a quaisquer postulados
religiosos: a existência.
Transcende as barreiras do
budismo e toca a estrutura da
condição humana. Não se trata ,
portanto, de um dogma, mas de um
dispositivo conceitual que estimula o
ser humano a experimentar a
plenitude de sentido da vida na
fugacidade dos instantes e na pluralidade
de suas relações.
Talvez seja um bom tema para o homem
ocidental contemporâneo, já cansado de suas
tra dições religiosas, que fazem de seus conceitos
um trampolim para a fuga da vida, ao mesmo tempo
que fazem de riqueza das relações com os seres da
existência um obstáculo para Deus.
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Estratégias de Ação (Memorial Descritivo):
O início da produção e criação do
espetáculo está programado para novembro de
2010, com reunião da equipe técnica e artística
do projeto. Neste primeiro encontro, o conceito
do espetáculo e sua característica de criação
colaborativa será estabelecido dando início à
criação em todos os aspactos envolvidos: luz,
figurino, cenário, objetos, música, atores,
dramaturgia.
Os ensaios serão diários, com treinamento
técnico corporal, vocal e musical, um encontro
semanal entre o consultor teórico, elenco,
direção e dramaturgo.
A Companhia investirá então no intercâmbio
com técnicas e outros artistas que acrescentem à
proposta do trabalho compondo a equipe técnica
e criação.
Compõem a ficha técnica, como parceiros
em nossa proposta de investigação: Jocy de
Oliveira, na composição da trilha original,
Alexandre Marques Cabral como consultor e
Bruno Pacheco na criação de roteiro e
dramaturgia.
A rotina de trabalho, durante os três meses
de criação (de novembro a janeiro), será intensa,
com pelo menos 4 horas diárias, de segunda a
sexta-feira. Esses horários diários serão divididos
em períodos de trabalho prático em sala de
ensaio, e de pesquisa teórico-dramatúrgica, e de
produção e/ou elaboração e planejamento dos
trabalhos práticos de sala de ensaio.
Os trabalhos práticos de sala de ensaio
serão o que denominamos “trabalho de base”
(dedicados ao treinamento técnico físico-corporal
e criativo do Teatro Gestual, linguagem
pesquisada pela Companhia do Gesto) e de
“intercâmbio” com profissionais e artistas que
desenvolvam as técnicas de Kung Fu, Qi Gong,
Voz e Musicalização, complementares e
necessárias para o desenvolvimento do trabalho
e aprofundamento da pesquisa cênica.
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Estratégias de Ação (Memorial Descritivo):
Na seqüência, o último mês do período
de criação (janeiro) será voltado para
produção do espetáculo, somando agora as
etapas de criação de figurino, trilha sonora,
cenografia, objetos, máscaras e iluminação.
No mês de fevereiro de 2011, uma série
de 4 ensaios abertos para públicos diversos
(amigos, artistas
convidados,
parceiros,
estudantes,
de artes,
teatro,
comunicaç
ão, cinema
e filosofia,
e imprensa)
serão nossa
última fase
preparatória
para a estréia.
O espetáculo cumprirá dois meses de
temporada em um teatro do Rio de Janeiro, a
definir pauta de acordo com a disponibilização
de pautas que serão solicitadas nos teatros
públicos do Rio de Janeiro (Laura Alvim, Villa
Lobos, Maria Clara Machado ou Sérgio Porto).
Tal definição deve acontecer até novembro de
2010.
A estratégia de divulgação e promoção do
espetáculo pretende dar visibilidade ao
espetáculo como produto cultural de
qualidade artística refinada e acessível (com
ingressos a preços populares), criando assim
a possibilidade de autonomia e sequência do
trabalho após a temporada de estréia, ao
longo do ano de 2011, como repertório da
Companhia do Gesto, a exemplo dos
espetáculos anteriores do grupo, participando
de festivais e turnês pelo país.
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Cronograma
Préprodução:
Outubro/Novembro 2010 - Elaboração de
contratos e contratação de elenco e equipes técnica,
de produção e artística; definição e reserva de pauta
do teatro para estréia em março de 2011, com
pautas possíveis nas salas: Teatro Villa Lobos, aura
Alvim, Sérgio Porto ou Maria Clara Machado;
captação de apoios, registro e liberação de direitos
para proposta de roteiro e trilha musical original a
serem criados durante o processo artístico de
concepção do espetáculo.
Produção e Execução:
Novembro de 2010 – Reunião da equipe
técnica, encontros teorico- filosóficos, ensaios,
treinamento técnico-corporal, preparação vocal e
musical do elenco. Contato com universidades para
convite de estudantes para os ensaios abertos
(fevereiro). Administração e controladoria do projeto,
produção de relatório parcial de atividades e gastos.
Etapas
Dezembro de 2010 (primeira quinzena) –
Reuniões teorico-filosóficas, treinamento técnicocorporal, preparação vocal e musical do elenco, e
início de construção de personagens.
Desenvolvimento do roteiro dramatúrgico em sala de
ensaio a partir da experimentação do elenco.
Administração e controladoria do projeto, produção
de relatório parcial de atividades e gastos.
Janeiro de 2011 – Finalização do roteiro,
construção de personagens e criação e
desenvolvimento cênico do espetáculo. Ensaios
diários. Criação de Trilha Musical, figurinos,
cenografia, objetos e adereços, máscaras e
iluminação. Registro de trilha original e roteiro cênico
nos órgãos competentes. Produção fotográfica,
criação de material gráfico e anúncios impressos.
Tomada de preços para mídias externas, reserva de
data de 22 de fevereiro a 7 de abril. Assessoria de
imprensa e divulgação. Administração e
controladoria do projeto, produção de relatório
parcial de atividades e gastos.
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Cronograma
Fevereiro de 2011 -
Produção de material
gráfico. Distribuição e envio de convites. Criação
de mídia eletrônica (internet, convites e panfletos
virtuais). Assessoria de imprensa. Montagem
técnica no teatro de 14 a 19 de fevereiro.
Liberação de documentação Sated para estréia.
Ensaios abertos de 22 a 25 de fevereiro de 2011,
19h. Serão 4 encontros com grupos de até 50
estudantes de cursos diversos – teatro, dança,
filosofia, comunicação, cinema, teologia - de
universidades públicas e privadas do Rio de
Janeiro, com debates com elenco, direção e
equipe e consultor e dramaturgo. Os ensaios
abertos serão gratuitos mediante convites préproduzidos pela equipe do projeto, no teatro em
que acontecerá a estréia do espetáculo (pautas
possíveis no Rio: Teatro Villa Lobos, Oi Futuro
Ipanema, ou uma das salas do Teatro Leblon).
Administração e controladoria do projeto,
produção de relatório parcial de atividades e
gastos.
Março de 2011 – De 28 de fevereiro a 2 de
março de 2011, ajustes técnicos de montagem e
ensaios finais do espetáculo. Publicação de
anúncios para a estréia. Mídia externa (laterais
Etapas
de ponto de ônibus). Assessoria de imprensa,
divulgação e promoção do espetáculo.
Distribuição de panfletos e cartazes em pontos
de movimentação do público alvo de teatro do
Rio de Janeiro (universidades, bares,
restaurantes, cinemas, livrarias, centros
culturais). Estréia 3 de março, 21h, com
temporada de quinta a domingo, até 1 de maio
de 2011 a preços populares. Administração e
controladoria do projeto – produção de relatório
parcial de atividades e gastos.
Abril de 2011 – Temporada de estréia de
quinta a domingo, 21h, a preços populares.
Divulgação e promoção do espetáculo,
distribuição de panfletos, mídia impressa e
eletrônica (internet), mídia externa (metrô,
busdor). Administração e controladoria, produção
de relatório de atividades e gastos.
Pósprodução:
Finalização do relatório de atividades e gastos do
projeto. Prestação de contas final aos
patrocinadores e junto ao Ministério da Cultura.
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Público alvo:
O espetáculo apesar de ocupar o horário adulto é aberto
(censura livre) para todas as idades. A linguagem
pesquisada e desenvolvida pela Companhia do Gesto não
enfrenta barreiras de língua, nível cultural ou social,
portanto os espetáculos são direcionados ao grande
público apesar de trabalharem com linguagem cênica
sofisticada.
Quantidade: Prevendo teatro com capacidade de 200 pessoas por sessão, estimamos um público médio de 6400
pessoas. Nos ensaios abertos, com público médio de 50 pessoas (estudantes) em 4 sessões, mais 12 pessoas
(convidados), totalizando 212 pessoas. Soma final de temporada e ensaios: 6612 pessoas.
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Ficha técnica
DIREÇÃO GERAL:
LUÍS IGREJA
PREPARAÇÃO QI GONG E GESTUAL
LUÍS IGREJA
ATOR CONVIDADO
MARCOS PALMEIRA
DIREÇÃO MUSICAL E PREPARAÇÃO DE VOZ E
MUSICALIÇÃO:
ISADORA MEDELLA
ELENCO:
ADEMIR DE SOUZA
AUGUSTO MADEIRA
ANA CARINA
CAROLINA VIRGÜEZ
SÁVIO MOLL
TANIA GOLNICK
CONSULTOR FILOSÓFICO:
ALEXANDRE MARQUES CABRAL
DRAMATURGIA:
BRUNO PACHECO
PREPARAÇÃO KUNG FU:
ADEMIR DE SOUZA
TRILHA ORIGINAL:
JOCY DE OLIVEIRA
ILUMINAÇÃO:
JORGINHO DE CARVALHO
FIGURINOS:
MARURO LEITE
PRODUÇÃO
COMPANHIA DO GESTO
COPRODUÇÃO E ADMINISTRAÇÃO:
ZUCCA PRODUÇÕES – JÚLIO AUGUSTO ZUCCA E
GISELA DE CASTRO
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Plano de distribuição de Produtos Culturais:
Além do processo de pesquisa cênica e criação de Samsara, nosso projeto prevê:
Temporada do espetáculo num período de 2 meses, compreendendo, portanto, 32
apresentações, sempre a preços populares e descontos (50%) para idosos, estudantes e
deficientes.
Um mês de ensaios abertos do espetáculo inédito Samsara, como working in progress, com
apresentações semanais, totalizando 4 sessões, para convidados e estudantes de artes cênicas
(teatro e dança), filosofia e cinema, com entrada franca.
Realização de debates sobre o tema abordado no espetáculo Samsara, após cada sessão,
conduzido pela equipe de direção, pesquisa e dramaturgia, com possibilidade de criar um grupo
de debatedores convidados criando-se um ciclo ao longo da temporada.
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Currículos
A Companhia do Gesto
Uma das principais companhias
profissionais do Rio de Janeiro e pioneira na
pesquisa da linguagem do Teatro Gestual no
Brasil.
Criada por Dácio Lima, estreou o
espetáculo "Os Clowns" em 1986, dando início
à pesquisa da linguagem gestual como técnica
e tema.
O espetáculo "As Máscaras" (1989), foi
aclamado pela crítica de diversos pontos do
país por onde passou, culminando com o
reconhecimento internacional ao representar o
Brasil no festival de Bayonne (França - 1991).
Simultaneamente à criação dos
espetáculos, a companhia desenvolve um
sólido projeto didático, mantendo um núcleo
permanente de oficinas na sede da Companhia
no Rio de Janeiro, e promovendo, em vários
outros estados brasileiros, projetos voltados
para a arte-educação.
Na trajetória do grupo estão, ainda, os
espetáculos,
"O Baile" (1993), igualmente
aclamado pela crítica durante os seis anos em
que permaneceu em turnê pelo país; "McBeth
A Tragédia da Ambição" (1996); e "Cláun!
Palhaços Mudos", montagem do ano 2000 e
remontado em 2004/05.
Em 2001, Dácio Lima inicia o processo
para um novo espetáculo, "A Menor Máscara do
Mundo", falecendo antes de vê-lo realizado. O
projeto teve sua continuidade garantida por
Luís Igreja, ator integrante do núcleo de criação
da Companhia do Gesto há 15 anos que
assumiu a direção do espetáculo e da
Companhia.
Em 2003 uma nova etapa da história da
companhia começa a ser construída,
consolidando um novo núcleo de criação que
procura manter as premissas da produção de
teatro de grupo e pesquisa de linguagem.
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Currículos
1986 - Os Clowns
Casa de Cultura Laura Alvim, RJ ; Sala Martins
Penna, Brasília
Prêmio Melhores do Ano; Teatro Municipal de Vitória
1989/91 - As Máscaras
Teatro da Aliança Francesa de Botafogo, RJ; Teatro
Dulcina, Brasília;
Centro Cultural São Paulo; Casa de Cultura Laura
Alvim, RJ
Indicação Prêmio Mambembe Melhor Direção
Representante do Brasil no XI Festival de Bayonne,
França 1991
1993/97 - O Baile
Teatro Glauce Rocha, Laura Alvim, Casa da Gávea e
Gláucio Gil
Teatro Dulcina, Brasília; TBC e do SESI, SP
Festivais de Porto Alegre, Canela, Campina Grande,
João Pessoa e Vitória
Ocupação do Teatro Glauce Rocha
1996 MacBeth A Tragédia da Ambição, de Willian
Shakespeare
Ocupação do Teatro Gláucio Gill, RJ e Festival de
Porto Alegre
1998/2001 Cláun! Palhaços Mudos
Teatro Laura Alvim, Rede de Hospitais do Rio de
Janeiro projeto “Teatro é Vida”2001/2003 Grand Circo
sem lona de um homem só
Espetáculo solo de clown.
Apresentações de rua em São Francisco (EUA), Paris
e Avignon (França),
Berlim (Alemanha), Pequim
(China) e Shantiniketan (India). Museu da Cidade, RJ
(temporadas 2000 e 2003).
A Companhia do Gesto
Circuito de hospitais do projeto "Teatro é Vida" (2002).
2002/2003 - A Menor Máscara do Mundo
Criação sobre o clown de teatro
Sesc Piracicaba, SP; Teatro Laura Alvim, Teatro do
Jockey, Projeto Teatro é Vida (2003).
2003 - “Ópera Bufa”,
Esquete finalista do Festival Carioca de Esquetes.
2004/2005 - Cláun! Palhaços Mudos
Remontagem e manutenção do repertório do Grupo.
Teatro Margarida Schivasappa (Belém-PA - 2004 );
Teatro Gláucio Gill (RJ - 2005); Teatro do CCBEU
(Belém - PA - 2005); V Mostra Sesc-CBTIJ de Teatro
para Crianças (RJ - 2005), Anjos do Picadeiro (2006).
2004/2005 - “Ópera Bufa”
Curta Metragem baseado em cena e pesquisa teatral
da Companhia do Gesto.
2004/2005 - Oficinas de Teatro Gestual
Instituto de Artes do Pará - Belém - PA
2006/2008 - Oficinas de Teatro Gestual - Rio de Janeiro
Projeto permanente de oficinas técnicas da
Companhia do Gesto; Espaço Mosaico Cultural
(2007); Espaço Café Cultural (2008)
2006 - Maria Eugênia
VI Mostra Sesc-CBTIJ de Teatro para Crianças -de
abril a junho.
2006 - 20 anos de Teatro Gestual
Temporada comemorativa dos 20 anos de teatro
gestual da Companhia do Gesto com os espetáculos
CLÁUN! PALHAÇOS MUDOS e A MARGEM. Teatro
Villa-Lobos (Sala Arnaldo Niskier), setembro e
outubro.
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Currículos
A Companhia do Gesto
2006 – Prêmio Myrian Muniz de Teatro para o projeto “20
anos de Teatro Gestual” (Espetáculos “A MARGEM” e
“CLÁUN! PALHAÇOS MUDOS”)
2007 – Projeto Boa Praça
Circuito de espetáculo de variedades por 12 praças do
Rio de Janeiro em associação com 12 grupos e
artistas do núcleo de Teatro de Rua do CBTIJ (Centro
Brasileiro de Teatro para a Infância e Juventude) –
Prêmio pelo Myrian Muniz, da Funarte.
2007 – Claún! Palhaços Mudos: Circuito escola
Circuito de apresentações gratuitas na rede pública de
ensino municipal e federal no Rio
de Janeiro.
2007 – A Margem - Circuito Sesc-Rio
Circuito do espetáculo em 11 unidades do município e
estado do Rio de Janeiro (maio e junho).
2007 – A Margem
Temporada comemorativa dos 20 anos deTeatro
Gestual no teatr Maria Clara Machado (Planetário),
junho e julho.
2007/08 - Rir é Viver
Mostra itinerante de espetáculos de repertório e
realização de oficinas de sensibilização em abrigos,
centros de acolhimento e hospitais do Rio de Janeiro.
2008 - Procura-se Hugo
Teatro do Centro Cultural Oi Futuro (RJ), Teatro dos 4
(junho a outubro de 2008)
Teatro Laura Alvim (RJ, maio e junho 2008); Teatro
Ziembinsky (RJ, outubro de 2008)
Festival Floripa Teatro - Festival Isnard Azevedo de
Teatro - Florianópolis - 2008
2009 - Prêmio Zilka Salaberry de Teatro Infantil Melhor ator
(Ademir de Souza). Indicações: Melhor espetáculo;
Melhor diretor (Luís Igreja); Melhor atriz (Tania
Gollnick); Melhor Música (Antonio Paoli).
2009 - A Margem
Circuito Viagem Teatral do SESI SP. Turnê por 13
cidades de São Paulo de fevereiro a maio de 2009.
Festival Internacional de S. José do Rio Preto - FIT
2009.
Temporada Sesc Avenida Paulista - Agosto e
Setembro de 2009 - São Paulo.
2009 - Rir é Viver Continuidade
Segundo ano de realização do Projeto Rir é Viver
atendendo 5 instituições no Rio de Janeiro.
2009 - Prêmio Myriam Muniz de Teatro
Projeto de Manutenção e continuidade da Companhia
do Gesto, com oficinas continuadas, registro,
levantamento e publicação da história do teatro
gestual no Brasil através do percurso da Companhia,
temporada de A MARGEM em São Paulo, ciclo sobre
a Gestualidade e Cena Contemporânea e criação de
um site.
2008 - Maria Eugênia
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Currículos
Direção
Luís Igreja:Jovem diretor que vem se
destacando no Rio de Janeiro por sua
ousadia na pesquisa e mistura de
linguagens cênicas. Concebeu e dirigiu
três grandes sucessos de crítica e público
renovando a cena dos espetáculos
infantis cariocas com “Procura-se Hugo”,
“Maria Eugênia” (5 indicações ao prêmio
Zilka Sallaberry 2008, inclusive melhor
diretor e melhor espetáculo), e “Fábulas
Dançadas de Leonardo Da Vinci”, com a
bailarina Paula Águas.
Investiga a linguagem do teatro gestual
desde 1989, sendo um dos fundadores da
Companhia do Gesto, onde alem de atuar
foi
assistente de direção até 2002,
quando assumiu a sua direção. Desde
então dirigiu 6 espetáculos, 1 curta
metragem, ministrou oficinas em todo o
pais e idealizou o projeto Rir é Viver.
Formado em dança e cinema, estudou
Yoga em Varanasi, Índia e Chi kung, em
Pequim, além de apresentar seu
espetáculo solo na Alemanha, China,
EUA, França e Índia. Fez parte do núcleo
carioca do Programa Doutores da Alegria..
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Currículos
Ator Convidado
Marcos Palmeira:
Ator convidado
para ser Sidarta, com ampla experiência
em teatro, cinema e TV. Começou a atuar
aos seis anos, no curta-metragem
“Copacabana me aterra” (1969). Aos 11
fez “Édipo Rei” no teatro e aos 12,
apareceu pela primeira vez na televisão.
Entre seus prinicpais trabalhos na TV
estão: Mandala, Vale Tudo, Pantanal,
Renascer, Irmãos Coragem, Salsa e
Merengue, Torre de Babel, Andando nas
Nuvens, Porto dos Milagres, Mandrake
(HBO) e a recente Cama de Gato. No
cinema, ganhou destaque em A cor do seu
Destino, Fulaninha. Prêmio de melhor ator
no Festival de Gramado por Dedé Mamata
e Barrela. Fez ainda Dom Pedro I em
“Carlota Joaquina”, de Carla Camurati e
protagonizou Villa-Lobos, uma vida de
paixão, de Zelito Viana. Soma cerca de 30
filmes entre longas e curtas-metragens.
Em 2007 fez a peça "Virgolino Ferreira e
Maria de Déa - Auto de Angicos", como
Lampião, nos últimos momentos da vida.
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Currículos
Ademir de Souza:
Ator premiado com o
espetáculo “Maria Eugênia” (prémio Zilka Sallaberry
2008), sob a direção de Luís Igreja, é formado pela
Escola de Arte dramática (EAD/USP) e viajou o país
com os espetáculos "O REI MAGO" e "A FARSA DO
ADVOGADO PATHELIN", ambos dirigidos por Andréa
Dantas. Na Companhia do Gesto, participou do núcleo
de criação em várias fases, integrando os espetáculos
"OS CLOWNS" e "MACBETH A TRAGÉDIA DA
AMBIÇÃO", dirigidos por Dácio Lima, e "A MENOR
MÁSCARA DO MUNDO", “A Margem”, “PROCURASE HUGO” e “TOSKA PRAPÚRDIA”, dirigidos por
Luís Igreja. Dedica-se à pesquisa das formas de
treinamento corporal e possibilidades de expressão
do corpo em cena, sendo praticante de kung fu.
Também treinou capoeira e mímica corporal com Nola
Rae (mímica inglesa) e Milo Sabino (RJ). Na televisão
integrou o elenco da nova versão do TECA NA TV,
como o Vovô Aristeu. Participou do núcleo carioca dos
DOUTORES DA ALEGRIA.
elenco
Ana Carina:Integrante
do Núcleo de Criação e
Produção da Companhia do Gesto desde 2001. Fez
parte dos grupos Companhia Atores Contemporâneos
(1993/97), Gruta (1998/2000), e Palhaços Trovadores
(1999/2000), em Belém do Pará, tendo participado
dos espetáculos "AUTO DO CÍRIO" (1993/1996),
direção de Amir Haddad e Miguel Santa Brígida; e
"HAMLET MÁQUINA" (1997/2000), direção Henrique
da Paz, entre outros. No Rio de Janeiro, participa das
montagens "A MENOR MÁSCARA DO MUNDO" e
“CLÁUN! PALHAÇOS MUDOS” e “TOSKA
PRAPÚRDIA” como atriz e produtora; “PROCURA-SE
HUGO”, como atriz; e de “A MARGEM”, como
produtora e assistente de direção. Faz assistência de
cena do espetáculo "GRAND CIRCO SEM LONA DE
UM HOMEM SÓ", assistência de oficinas de Teatro
Gestual da Companhia do Gesto e é coordenadora de
produção do projeto RIR É VIVER. Colaborou na
criação do curta “ÓPERA BUFA", de Luís Igreja. É
jornalista (UFPA) com atuação especializada em
cultura e artes cênicas, e mestre em Literatura
Brasileira pela UFRJ.
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Currículos
Augusto Madeira, Ator desde os dezesseis.Têm 8
prêmios de melhor ator em cinema. Participou de 47
filmes: Noite de domingo, Blackout, Os Desafinados,
Tropa de elite, Carlota Joaquina, Villa-Lobos, uma vida
de paixão, O Xangô de Baker Street, Clandestinidade,
Conspiração do Silêncio, Caminho das nuvens, O
Redentor. No Teatro, fez 46 espetáculos, pelos
principais teatros e festivais brasileiros e vários
internacionais. Destacam-se: Ensina-me a viver, O
Púcaro Búlgaro, O que diz Molero, A Serpente,
Memorial do Convento, Pequenos trabalhos para
velhos palhaços, O Baile, Interrogatório, Engraçadinha
e Capitães da areia. Em televisão são mais de cem
filmes publicitários, e participações em programas de
TV: Caras de Pau, Norma, Cilada, Fantástico, A Grande
família, A diarista, A vida como ela é, Carga Pesada,
Toma lá da cá, O Sistema, Casos e acasos, além de
novelas e minisséries como Som e Fúria, Filhos do
carnaval, Duas Caras, Zazá, Começar de novo, O
profeta e Alma Gêmea.
elenco
Carolina Virgüez:
Atriz, tradutora e produtora.
Formou-se na Uni-Rio em 1983, com pósgraduação em
Tradução na Gama Filho, licenciatura em Artes pela
Cândido Mendes e música na Escola Villa-Lobos.
Indicada como melhor atriz para os prêmios: Shell, por
O médico à força, Coca-Cola por Cinderela Chinesa, de
Luiz Duarte; e Mambembe por Petruska, direção de
Carlos Augusto Nazareth.
Recebeu os prêmios Molière e Mambembe pela
atuação nas peças “Dois idiotas cada qual no seu
barril”, direção de Dudu Sandroni, e “Cinderela
Chinesa” respectivamente. Seus principais trabalhos
são: Mistério Bufo (2010), Malentendido (2009), Ingrid
(2008, contemplada no edital FATE 2006), Sonhos,
Amores e Bufões, (2006), A maldição do Vale Negro
(2005), Engraçadinha (2001), Petruska (1995) e O
Baile, com a Companhia do Gesto, sob direção de
Dácio Lima (1993/98).
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Currículos
Sávio Moll:
Ator formado pela UNIRIO, com
especialidade técnica de ator pela CAL, e Escola Nacional
de Circo. No teatro, há dois anos integra o espetáculo “As
Centenárias”, ao lado de Marieta Severo e Andréa
Beltrão, com direção de Aderbal Freire Filho. Entre os
espetáculos mais recentes estão: O Púcaro Búlgaro, O
que diz Molero, A Incrível Confeitaria do Sr. Pellica, Minha
A'lma é imortal, Farsa da Boa Preguiça, considerada entra
as dez melhores montagens do ano de 2001. Atualmente
é o apresentador do programa Estação Saúde, do Canal
Futura. Na arte do palhaço integrou o projeto Doutores da
Alegria por 10 anos e vivenciou diversas oficinas com
mestres, entre eles Luis Carlos Vasconcelos, Márcio
Libar, Phillipe Gaulier, Florant Pelayo, André Riot Sarcey,
Nani e Leris Colombaione e Leo Bassi. Como professor
integrou projetos sociais como Horizontes Culturais e
Escolas de Paz. Ministra as oficinas Carpintaria de
Palhaço e Diálogos Solitários do ator-palhaço.
elenco
Tania Gollnick:
Atriz e cantora, formada em Artes
Cênicas pela Universidade de Blumenau (FURB),
atualmente, dedicando-se a pesquisa sobre o palhaço e a
comicidade e à confecção de máscaras e objetos cênicos,
compõe os elencos das montagens “A Margem”, “Tosca
Prapúrdia”, “Cláun! Palhaços Mudos”,”Procura-se Hugo”
e “Maria Eugênia”, da Companhia do Gesto. Ainda na
Companhia do Gesto, faz Assitência de Oficinas, criação,
confecção e manutenção de objetos de cena, máscaras,
cenários e figurinos. Também é intérprete da Banda
Performática “Ashame”. Foi integrante do grupo Phoenix,
nos espetáculos “O Auto do Homem”, “O Deus nos Acuda”
e no monólogo “De Noite na Cama”. Participou dos curtasmetragens “Ópera Bufa”, da Companhia do Gesto;
“Lagoa” e “Lúcia e a Mala”, de Valério Fonseca.
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Currículos
consultoria teórica e dramaturgia
Alexandre Marques Cabral
Bruno Pacheco
Filósofo, Mestre em Filosofia pela Universidade Federal
do Rio de Janeiro (2005), com foco direcionado para o
pensamento teológico. Professor de Filosofia em vários
cursos e universidades do rio de Janeiro, publicou “A
experiência de Deus na tradição cristã “- Imprensa
Evangélica (revista), ano 2002, julho; “Teologia da
Libertação: o cristianismo a favor dos excluídos``.
Revista Achegas de Ciências Políticas, número 2, 2002;
Por uma critica ao ideal tecnocratico. Idem - numero 12 ,
2003; Sobre a superação da crise da ética
contemporânea. Idem – número 18,2004;
Ética,Liberdade e Democracia. Idem,no prelo,2006; “A
Mãe das verdades: a originalidade e a originariedade do
conceito de verdade em Martin Heidegger”, livro
publicado pelas editoras Maanaim e Adinvest(2004).
Jornailista, escritor, tradutor, roteirista e dramaturgo.
Autor do livro “Aqui e Agora – 100 pensamentos zenbudistas para uma vida melhor”, publicado pela editora
Nova Era; do livro “3 Fábulas budistas para crianças”,
editora Record; selecionado para o Acervo Básico da
FNLIJ (Fundação Nacional do Livro Infanto-Juvenil);
Participante da Feira Internacional de Bologna, Itália
2004. Autor ainda de “Pocket Zen”, Nova Era; “Orientese: 100 provérbios orientais para o dia-a-dia”, “Histórias
pra se ver por outro lado”, Record, Indicado ao Prêmio
Jabuti 2006 - texto Finalista Prêmio jabuti 2006 –
ilustração. No Prelo, tem o livro “Sidarta: a história do
Buda para Jovens”, a ser publicado pela Editora Record.
Teatro/Dramaturgia Autor da peça “Clara”, musical
baseado na vida e obra da cantora Clara Nunes, em
cartaz de janeiro a outubro de 2004, no Centro Cultural
dos Correios, teatro Miguel Falabella, teatro Zienbinski e
Teatro Princesa Isabel. Autor da peça “TPM – Tudo Pela
Mídia”, em produção.
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Currículos
Música
Jocy de Oliveira
Isadora Medella:
Direção musical e preparação de voz e
musicalização. Atriz, Cantora, compositora e
arranjadora, ensina canto lírico e popular há dez anos
e trabalha como preparadora vocal em teatro,
desenvolvendo técnica própria a partir do profundo
conhecimento do Método Alexander. No Musical
“Cabaret Yukali”, fez preparação vocal para atores,
direção Luiz Fernando Lobo. Foi também preparadora
vocal e atriz do grupo de teatro Hombu até 2008. Fez
preparação musical e vocal do espetáculo "Procurase Hugo", da Companhia do Gesto, direção Luís
Igreja. Participou do projeto "Abril de Oficinas" da
Companhia do Gesto, com curso de voz e
musicalização. Dá aulas de canto e voz para atores
no Espaço Lunáticos (cursos livres). Integrante do
grupo "As Chicas" e com grande experiência em
preparação vocal para teatro e musicais.
Pianista e Compositora, desde 1968 desenvolve
trabalho pioneiro no Brasil em multimídia envolvendo
instrumentos acústicos e eletrônicos, música-teatro,
instalações, textos e vídeo. Parceira da Companhia
do Gesto desde 1996, com "Macbeth A Tragédia da
Ambição". Fez a música, o roteiro e a direção de suas
5 óperas. Sua obra Liturgia do Espaço (1988) foi
apresentada para 15000 pessoas no Rio de Janeiro.
Acumula prêmios como Rockfeller Foundation, CAPS
(New York Council on the Arts), Fundação Vitae e
RioArte. Suas peças tem sido aplaudidas em teatros
como Haus der Kulturen der Welt, Berlim. Seus
vídeos tem recebido prêmios internacionais como o
do Festival Música Contaminata de Como, Itália.
Gravou 19 discos no Brasil e no exterior tanto como
pianista como compositora. Gravou no EUA e no
Brasil a obra pianística de Messiaen; solista sob a
regência de Stravinsky e apresentou várias primeiras
audições de compositores que dedicaram obras a ela
tais como Xenakis, Berio, John Cage e Santoro.
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Currículos
Luz, cenário, figurino
Jorginho de Carvalho:Parceiro da Companhia do
Gesto desde 1996, com Macbeth, a Tragédia da Ambição.
Faz seu 1º Desenho de Luz (década de 60). Nos anos 70 Faz seu 1º Projeto de Instalação de Iluminação Cênica;
Recebe o 1º Mollière para Iluminação; é indicado como artista
do ano de 1977; assina sua 1ª Direção e ganha o prêmio
como um dos 5 melhores espetáculos do ano. Nos anos 80 Ganha os Prêmios “APCA”, da associação Paulista dos
Críticos de Arte, Mambembe, de Teatro Infantil e Teatro
Adulto, e inicia sua carreira de magistério na UNIRIO até os
dias de hoje. Nos anos 90 - Realiza seu 1º Desenho de Luz
para Exposições; Faz diversos Projetos de Instalação de
Iluminação no Brasil e em Angola tanto em teatros como em
salas de exposições e museus. Faz o Desenho de Luz de
“Nó” e “4x4”, da Cia de Dança Deborah Colker; show
“Partimpim” de Adriana Calcanhoto e novo show de Maria
Bethânia; faz os Desenhos de Luz para os espetáculos “Peter
Pan”, “Mordendo os Lábios”, “Dínamo”, “Galileu Galiley”,
entre outros.
Doris Rollemberg:Parceira da Companhia do Gesto
desde 2008, em “Procura-se Hugo”; é Doutora em Teatro pela
UNIRIO, onde também defendeu dissertação de Mestrado, é
graduada em arquitetura pela UFRJ (1986).Desenvolve seu
trabalho como cenógrafa em teatro, paralelamente às
atividades como docente na UNIRIO.
Em cinema, ganhou em 1996, dois prêmios pela Direção de
Arte do curta metragem Não me condenes antes que me
expliques de Cristina Leal. Em 1999, recebeu o prêmio de
cenografia em teatro em Recife por Sobrados e Mocambos e,
em 2006, o Prêmio de melhor cenografia no Festival de
Campos por Robinson Crusoé. Em 2007, ganhou o 12º
PRÊMIO Promoção Rio de Janeiro 2006/2007 na categoria
Produto Cultural ou de Lazer- Bronze PALCO PETROBRAS.
Foi indicada 10 vezes para diferentes prêmios, tais como:
Mambembe, SATED, Coca cola, Cultura Inglesa e Festival de
Teatro de Santos.
Entre 1999 a 2003 foi júri do Prêmio Multicutural Estadão.
Mauro Leite: Parceiro da Companhia do Gesto desde
2008, em “Procura-se Hugo” e “Maria Eugênia” Ganhou três
vezes o Prêmio Coca - cola do Teatro Jovem, além do Prêmio
Rio Dança em 2000. Em teatro fez figurino para as
montagens: O Homem da Cabeça de Papelão; Caia na
Gandaia ; As Aventuras de Robínson Crusoé; A Bolha; Foi
Assim, O Mundo é Grande; Os anjos não querem saber de
nós, George Dandin, E-pa-mi-non-das, Esconde - esconde,
Volpone - O Morto Mais Vivo do Mundo, A Incrível História do
Homem que Bebia Xixi, Gorki - Esboço Dramático em um ato
todas com direção João Batista; As Cadeiras direção
Massoud Saidpour; A História de Zé Jack e seu Pandeiro
solto na buraqueira do país da feira, direção de João Falcão
2004; O Romance do Pavão Misterioso, direção de Teotônio
de Paiva 2004; Vestir os Nus, Médeia e A Filha do Teatro com
direção de António Guedes; Fábulas Dançadas de Leonardo
da Vinci com direção de Luis Igreja, dentre outras.
Foi o Carnavalesco da Escola de Samba Império Serrano
para 2010.
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Currículos
Coprodução e Administração
Zucca Produções
Júlio Augusto Zucca e Gisela de Castro:
Parceira da Companhia do Gesto desde 2007,
realiza com ela o projeto Rir é Viver, e o
espetáculo Procura-se Hugo, em 2009. É
responsável pelo administrativo, controladoria
e prestações de contas da Companhia do
Gesto. Atua no mercado artístico e cultural
desde 2003 e é dirigida pela atriz e produtora
Gisela de Castro e por Julio Augusto Zucca.
Já realizou mais de 20 projetos culturais,
incluindo todas as etapas - formatação,
aprovação em leis, captação, produção e
prestação de contas. Em teatro, fez Medida
por Medida, Quartett, Procura-se Hugo,
Artorquato, O Pequenino Grão de Areia,
Greve de Sexo e outros.Também realiza
exposições (Rico Lins, Anna Bella Geiger),
festivais (Dança em Foco, Dança Criança),
música (Fábulas de Leonardo Da Vinci, A
Música na Corte de D. João VI), Dança (Paula
Aguas), cinema (Quintas Intenções) e livros
de arte.
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