Aula Inaugural

Transcrição

Aula Inaugural
Tópicos avançados em mecânica dos fluidos –
Modelagem de escoamento bifásico em tubulações
Aula introdutória
Prof. Dr. Oscar M. Hernandez Rodriguez (SEM-EESC-USP)
August 28, 2007
1
Vermelding onderdeel organisatie
Conteúdo:
1. Introdução
2. Fundamentos
1. Definição de termos
2. Médias
3. Equações básicas
4. Modelo homogêneo, perda de pressão e fração
volumétrica
5. Modelo de deslizamento, perda de pressão e fração
volumétrica
6. Padrões de escoamento e Mapas de Fluxo
7. Transições
August 28, 2007
2
3. Técnicas experimentais em escoamento bifásico
1. Anemometria: fibra ótica, LDA, PDA, etc.
2. Fração volumétrica: técnica capacitiva, raios gama, etc.
3. Propriedades geométricas da interface, técnicas opticas
4. Aplicações
1. Poço inteligente: inversão de modelos multifásicos para
monitoramento de poços horizontais e inclinados
2. Produção de petróleo pesado assistida por água
August 28, 2007
3
REFERÊNCIAS
August 28, 2007
4
1 - Introdução
• Escoamentos multifásicos são importantes em
numerosos processos naturais e industriais
• São compostos de duas ou mais fases arranjadas em
diversas configurações geométricas ou padrões de
fluxo.
deposition
Escoamento bifásico
ar-água no padrão de
fluxo anular
droplet
gas
entrainment
bubble
liquid film
August 28, 2007
5
Eles são comumente encontrados na forma de misturas:
•
gás-sólidos ou líquido-sólidos (leitos fluidizados
borbulhantes ou circulantes, bioreatores e transporte pneumático)
• Aplicações: industria farmacêutica, metalúrgica e
petroquímica
• Ex.:reações de síntese, craqueamento catalítico, processos de
combustão e gaseificação, transporte de material particulado
• gás-líquido (colunas de bolhas, torres de resfriamento,
escoamentos condensado-vapor, óleo-gás e água-gás em tubulações)
• Aplicações: industria petroquímica e de refrigeração
• Ex.: microbiologia, refrigeração e ventilação industrial e
produção e transporte de petróleo e gás natural
August 28, 2007
6
• líquido-líquido (escoamento óleo leve/pesado e água em
tubulações)
• Aplicações: industrias de alimentos e de petróleo
• Ex.: produção e transporte de petróleo
• Líquido-líquido-gás (Escoamento óleo-água-gás em
tubulações)
• Aplicações: industria de petróleo
• Ex.: produção e transporte de petróleo
August 28, 2007
7
Produção de
petróleo e
gás off-shore
Escoamentos
bifásicos óleo-gás,
óleo-água e óleoágua-gás
Aplicações: industria
de petróleo
Ex.: produção e
transporte de
petróleo
August 28, 2007
8
2. Fundamentos
August 28, 2007
9
2.1- Fração volumétrica in situ, ε, e Título, x
Da termodiâmica, temos que título é definido como:
m& G
x=
m& G + m& L
No equilíbrio termodinâmico temos para a entapia:
h = xhG + (1 − x )hL
ou:
August 28, 2007
h − hL
h − hL
=
x=
hG − hL
hLG
(calor latente de vaporização)
10
A fração volumétrica in-situ, entretanto, está relacionada à
fração de fase:
Fração de fase Local:
Fração de fase
Cordal:
August 28, 2007
Fração de fase média na
seção transversal:
Fração de fase
Média volumétrica
(válvula de
fechamento rápido):
11
2- Fundamentos
2.2- Médias e velocidades
Média temporal:
1
f =
T
∫
fdt
T
1
fk =
Tk
∫
f k dt
(local)
k = L, G
Tk
Média espacial na seção transversal:
fk
1
=
A
August 28, 2007
∫
A
f k dA
fk
k
1
=
Ak
∫
f k dA
(instantânea)
Ak
12
Médias (cont.)
ε G,L
Fração de fase local:
TG
=
T
Fração de fase média instantânea na
seção transversal :
AG
=
A
ε G ,I
Relação comutativa entre médias temporal e espacial:
ε G,L = ε G,I
ou:
1 TG
1
dA =
AA T
T
∫
∫
T
AG
dT
A
ou seja, média espacial do valor médio local no tempo da fração de fase
ou vice versa representam a mesma grandeza: a fração volumétrica
in situ.
August 28, 2007
13
Velocidades
Velocidade “in situ”, real ou local: VG ,
VL
QG
AG
JG
A
=
=
Velocidade superficial, note que: ε G =
QG VG
A
AG
Portanto: J G = ε GVG , J L = (1 − ε G )VL
Velocidade da mistura:
J = JG + J L
VG
ρL x 1 − ε
Razão de velocidades “in situ”: S =
=
VL ρG (1 − x ) ε
August 28, 2007
14
Velocidades (cont.)
Velocidade relativa:
VGL = VG − VL = −VLG
Velocidade de deslizamento: VGJ = VG − J , VLJ = VL − J
Observação: note que a velocidade da mistura é uma velocidade média
da mistura, pois:
J = ε GVG + ε LVL = ε GVG + (1 − ε G )VL
August 28, 2007
15
2- Fundamentos
2.3- Equações básicas
O campo de escoamento, exceto para casos muito
simples, é caótico, e sua descrição deve ser estatística. É
necessário definir propriedades médias da mistura,
médias na seção transversal, médias temporais ou
ambas.
Modelagem:
•Modelos de dois fluidos
•Fluido ou mistura homogêneos
August 28, 2007
16
2- Fundamentos
2.3- Equações básicas
São escritos dois conjuntos de equações, um para cada
fase, e suplementados pelas condições de salto na
interface.
Equação da conservação da massa local instantânea:
r
∂ρ k
+ ∇ ⋅ (ρ kVk ) = Γk
∂t
Γk
k = L, G
: taxa de transferência de massa na fase k
ΓG = −ΓL
August 28, 2007
17
2- Fundamentos
2.3- Equações básicas (cont.)
Equação da conservação da quantidade de movimento local
instantânea:
r
r r
r
∂ (ρ kVk )
+ ∇ ⋅ (ρ kVkVk ) − ρ k g −
{
14243
t
∂
1
424
3
gravidade
taxa de variação
da q.d.m. no V.C.
adição líquida convectiva
de q.d.m através da S.C.
∇ ⋅ Πk
123
=
forças de pressão
e tensão cisalhante
agindo na fase
Mk
{
termo fonte
interfacial
•A pressão é assumida uniforme em cada seção transversal
•Para o acoplamento das equações, devemos obter
August 28, 2007
Mk
18
2- Fundamentos
2.3- Equações básicas (cont.)
Equação da quantidade de movimento unidimensional
instantânea média numa seção, sem transferência de massa:
r
∂
∂
∂
∂ r
[ ρ k wk Ak ] + [ ρ k wk2 Ak ] − Ak ρ k g z + [ pk Ak ] − [ (nz ⋅ τ k ) ⋅ nz Ak ] =
∂t
∂z
∂z
∂z
r r
r
r r
dς
dς
&
= − n z ⋅ (mkVk − nk ⋅ Π k ) r r +
nz ⋅ (nk ⋅ Π k ) r r
nk ⋅ nkς
nk ⋅ nkς ς ( z , t )
ς ( z,t )
∫
∫
k
August 28, 2007
19
2- Fundamentos, 2.3- Equações básicas (cont.)
Exemplo: equação da quantidade de movimento
unidimensional média numa seção para escoamento
estratificado, sem transferência de massa:
∂
∂
∂
2
[ρ kVk Ak ] + [ρ kVk k k Ak ] + Ak ρ k gsenθ + ( pk Ak ) =
∂z
∂t
∂z
∂Ak
= pki
± τ ki Si − τ kp S k
∂z
August 28, 2007
20
2- Fundamentos, 2.3- Equações básicas (cont.)
August 28, 2007
21
2- Fundamentos
2.3- Equações básicas (cont.)
-Para a aplicação das equações básicas do escoamento
bifásico, equações constitutivas são necessárias para,
por exemplo, τ ki e τ kp
-Taxa de transferência de massa através da interface
-Tensão cisalhante parietal para cada fase
-Tensão cisalhante interfacial
Esses devem ser adicionados externamente.
August 28, 2007
22
2- Fundamentos
2.4- Modelo homogêneo, perda de pressão e fração volumétrica
O modelo cinemático mais simples. Uma mistura homogênea
de duas fases agindo como um fluido monofásico com
algumas pseudo-propriedades ou propriedades aparentes.
VG = VL , S = 1 , ρ m = ερ G + (1 − ε )ρ L
JG
JL
εG =
, εL =
, µm = µ L
J
J
hm = xhG + (1 − x )hL
August 28, 2007
23
2- Fundamentos
2.4- Modelo homogêneo, perda de pressão e fração volumétrica
A perda de pressão da mistura é dada por:
dp S
W dV
−
= τw +
+ ρ m g cos θ
1424
3
dz {
A
A
dz
123
gravidade
fricção
aceleração
dp 
1 1 2

J
−   = ρm f
2D
 dz  F
onde:
August 28, 2007
e
f = 0,3164 Re m
−0 , 25
ρ mVD
Re m =
µm
24
2- Fundamentos
2.5- Modelo de deslizamento, perda de pressão e fração volumétrica
Muito útil na modelagem de escoamentos, como o escoamento
em bolhas, onde há velocidade relativa significativa entre as
fases. Agora, a fração volumétrica precisa ser modelada:
A perda de pressão é calculada através dos multiplicadores
bifásicos:
 dp 
 dp 
− 
 dz  F
2
φG =
dp 

− 
 dz  FG
(
onde: φ = 1 + X
2
G
August 28, 2007
− 
2
φ
dz
  FL
2
=
= G2
X
e
dp 
φL

− 
 dz  FG
)
2n n
25
2- Fundamentos
2.5- Modelo de deslizamento, perda de pressão e fração volumétrica (cont.)
Correlação de Lockhart-Martinelli (1949)
August 28, 2007
26
2- Fundamentos
2.5- Modelo de deslizamento, perda de pressão e fração volumétrica (cont)
Zuber & Findlay definiram:
ε GVGJ
~
VGJ =
εG
εG J
Co =
εG J
August 28, 2007
(Velocidade de deslizamento ponderada)
(parâmetro de distribuição)
27
2- Fundamentos
2.5- Modelo de deslizamento, perda de pressão e fração volumétrica (cont.)
Nesses termos: V2 =
VG=JG / εG
JG
εG
~
= Co J + VGJ
~
VGJ e Co
ρm
tan γ = Co
constantes para
cada padrão de
escoamento
V~GJ
0
0
August 28, 2007
J
28
2- Fundamentos
2.6- Padrões de Escoamento e Mapas de Fluxo
A maior dificuldade em escoamento bifásico é que a
geometria das interface não é conhecida a priori, i.e., nos não
sabemos como as fases irão se arranjar geometricamente.
Além disso, as fases podem não ter as mesmas velocidades e
temperaturas, as quais são necessárias para a determinação
do padrão de escoamento.
Padrões de escoamento são dependentes da pressão,
inclinação, geometria, vazões das fases, etc. A importância de
conhecer o padrão de escoamento é clara: necessário para a
modelagem e o cálculo da transferência de calor, perda de
pressão, etc., parâmetros imprescindíveis para a
determinação da operação dos equipamentos.
August 28, 2007
29
2- Fundamentos
2.6- Padrões de Escoamento e Mapas de Fluxo (cont.)
2.6.1. Escoamento bifásico gás-líquido vertical ascendente
August 28, 2007
30
2- Fundamentos, 2.6- Padrões de Escoamento e Mapas de Fluxo (cont.)
Taitel et al.
(1980)
JL[m/s]
JG [m/s]
August 28, 2007
31
Transição do padrão bolhas para o pedrão pistonado
August 28, 2007
32
2- Fundamentos, 2.6- Padrões de Escoamento e Mapas de Fluxo (cont.)
2.6.1. Escoamento bifásico gás-líquido horizontal
Padrões de escoamento:
August 28, 2007
33
2- Fundamentos, 2.6- Padrões de Escoamento e Mapas de Fluxo (cont.)
Mandhane et
al. (1974)
August 28, 2007
34
2- Fundamentos, 2.6- Padrões de Escoamento e Mapas de Fluxo (cont.)
Comparações entre a carta
de fluxo experimental de
Mandhane et al. (1974) e
as transições previstas
teoricamente de acordo
com Taitel e Dukler (1976)
August 28, 2007
35
Estratificado ondulado
Bolhas
August 28, 2007
Transição de Plug para pistonado
Anular
36
Escoamento pistonado na linha de teste
August 28, 2007
37
2- Fundamentos, 2.6- Padrões de Escoamento e Mapas de Fluxo (cont.)
2.6.1. Escoamento bifásico gás-sólidos horizontal
Padrões de
escoamento:
August 28, 2007
38
2- Fundamentos, 2.6- Padrões de Escoamento e Mapas de Fluxo (cont.)
2.6.1. Escoamento bifásico gás-sólidos vertical
August 28, 2007
39
Leito Fluidizado Raso Borbulhante
Placa distribuidora
August 28, 2007
Visão do borbulhamento do leito
40
2- Fundamentos, 2.6- Padrões de Escoamento e Mapas de Fluxo (cont.)
2.6.1. Escoamento bifásico líquido-líquido horizontal, tubo pequeno
Escoamento de óleo e Água,
Angeli & Hewitt (2000)
August 28, 2007
41
2- Fundamentos, 2.6- Padrões de Escoamento e Mapas de Fluxo (cont.)
2.6.1. Escoamento bifásico líquido-líquido horizontal, tubo grande
August 28, 2007
42
2- Fundamentos, 2.6- Padrões de Escoamento e Mapas de Fluxo (cont.)
3
3
o
ρo = 831.4 kg/m , ρw = 1070.1 kg/m , µo = 7.17 cP, µw = 0.76 cP, D = 8.28 cm, σ = 0.036 N/m, θ = 0 (horizontal)
Rodriguez &
Oliemans
(2006)
10
o/w
Dw/o & Do/w
Do/w & w
Jw [m/s]
1
____Trallero's Model
ST & MI
0.1
ST
0.01
0.01
w/o
0.1
1
Rijswijk's Data
ST
ST & MI
Do/w & w
Dw/o & Do/w
o/w
w//o
10
Jo [m/s]
August 28, 2007
43
Padrões de escoamento óleo-água observados
em escoamento inclinado:
August 28, 2007
44
2- Fundamentos, 2.6- Padrões de Escoamento e Mapas de Fluxo (cont.)
Petróleo pesado-água,
Bannwart & Rodriguez
(2004)
J2 = Qwater / A [m/s]
2.6.1. Escoamento bifásico líquido-líquido vertical ascendente
.
Bolhas
dispersas
0.1
Padrão
BD
B
I
AOD
AO
BBD
IBD
AODBD
AOBD
AOPBD
APBD
Bolhas
Anular
Intermitente
0.01
0.1
.
1
J1 = Qoil / A [m/s]
August 28, 2007
45
Linhas de teste vertical ascendente e
horizontal (2.84 cm ID glass tube)
Escoamento vertical ascendente:
transição do padrão intermitente
ao core-flow
August 28, 2007
Core-flow vertical
ascencente
46
2- Fundamentos
2.7- Transições
Exemplo: transições em escoamento gás-líquido vertical ascendente
JL
Jg
August 28, 2007
47
2- Fundamentos
2.7- Transições (cont.)
Transição do padrão Bolhas para o Pistonado.
Mecanismo: coalescência de bolhas quando Jg aumenta.
Critério: εtransição = 0,25
 gσ (ρ l − ρ g )
J L = 3 J G − 1,15

2
ρl


1
4
Harmathy (1960) (Curva A)
Ainda, para a existência do padrão bolhas:
D > 4,4 cm
August 28, 2007
48
2- Fundamentos, 2.7- Transições (cont.)
Transição do padrão Bolhas para Bolhas finamente dispersas
Mecanismo: quebra das bolhas e dispersão do gás quando JL aumenta.
Critério: diâmetro de bolhas dispersas pela turbulência, dmáx = diâmetro
crítico de bolhas não colescentes, dcrit.
O tamanho das bolhas
Diâmetro máximo que uma bolha
produzidas é pequeno o
pode ter sob intensa turbulência:
suficiente para que as bolhas
0,6
permaneçam esféricas:
σ 
− 0, 4
Hinze (1955)
d máx = k   E
Brodkey
0,4σ
 ρl 
d crit =
(ρl − ρ g )g (1967)
Igualando:
 D 0, 429 (σ ρ l )0,089
J L + J G = 4
0 , 072
υ

l
August 28, 2007
 g (ρ l − ρ g )


ρ


l
0 , 446



(Curva B)
49
2- Fundamentos, 2.7- Transições (cont.)
. Transição de qualquer padrão para o padrão Anular
Mecanismo: o gás causa uma força de arrasto suficiente para arrastar uma
gota de diâmetro máximo estável.
Critério: balanço de forças entre arrasto e empuxo e diâmetro da maior gota
que pode ser extraída de uma superfície líquida.
(
)
(
)
1
FD = C D ρ gVg2 πd 2 4 = FE = (ρ l − ρ g )g πd 3 6
2
Kσ
Diâmetro máximo da gota, Hinze (1955)
′
d máx =
2
ρ gVg
Assim:
August 28, 2007
3,1[σg (ρ l − ρ g )]
1
VG =
ρg
4
≅ JG
Balanço de
forças
(Curva E)
50
2- Fundamentos, 2.7- Transições (cont.)
Transição do padrão Bolhas finamente dispersas para
Pistonado ou Agitante
Critério: maior empacotamento possível do arranjo de bolhas: εmáx = 0,52.
VG = VL
ou
JG
JL
=
ε
1− ε
com ε = 0,52
J L = 0,923 J G
August 28, 2007
(curva C)
51
3.Técnicas experimentais
em escoamento bifásico
August 28, 2007
52
3- Técnicas experimentais em escoamento bifásico
Anemometria: fibra ótica, LDA, PDA, etc.
Medidas locais na seção
transversal do tubo
Velocidade das bolhas: sonda
intrusiva tipo fibra ótica de
quatro pontos
Velocidade do líquido:
anemometria por laser
Doppler (LDA)
August 28, 2007
53
Perfis radiais, bolhas pequenas
August 28, 2007
54
3- Técnicas experimentais em escoamento bifásico
Anemometria: fibra ótica, LDA, PDA, etc. (cont.)
Anemometria por “phaser” Doppler (PDA)
Medição de escoamento secundário em escoamento anular
Extração do filme. O filme
líquido é sugado.
Janela de visualização é montada para acesso
optico com possibilidade de medições
transversais.
Laser beams
Air purge
Mist flow
August 28, 2007
55
Redes Neurais
pesos das
sinapses
pesos das
sinapses
pesos das
sinapses
camada 3
de neurônios
camada 2
de neurônios
camada 1
de neurônios
August 28, 2007
56
PROJETO: Elevação de Óleos Pesados Assistida por Água
PETROBRAS – UNICAMP - EESC/USP
Padrões de Escoamento óleo pesado-água:
Bolhas
dispersas
Bolhas
Intermitente
Padrão Anular “Core-flow”
August 28, 2007
57
Identificação de Padrões de Escoamento e
Controle da Elevação Artificial Através de
Distribuição Tempo-freqüência e Redes Neurais
Estratificado Liso
dP
Ondulado
Intermitente
Bolhas
x[n]
a [ m, k ]
Anular ou Core-Flow
η[ i ]
August 28, 2007
58
Janela de apresentação gráfica da pressão e seus respectivos
coeficientes tempo-freqüência
August 28, 2007
59
Testes no NETeF-EESC-USP - Linha multifásica Vertical
(linha em vidro, 2” d.i., 12 m de altura)
August 28, 2007
60
Sonda multi-eletrodo de impedância de visualização direta
August 28, 2007
61
sonda de visualização direta – transições de regime
August 28, 2007
62
sonda de visualização direta – transições de regime
transição slug-bolhas
2π
θ
0
50
time (s)
57.5
200
time (s)
207.5
780
time (s)
787.5
2π
θ
0
2π
θ
0
August 28, 2007
63
3- Técnicas experimentais em escoamento bifásico
Fração volumétrica: técnica capacitiva, raios gama, etc.
Sonda capacitiva não intrusiva para escoamento
trifásico óleo-água-ar
Medição da fração volumétrica “in situ” em escoamento
trifásico ar-água-óleo
Caracteristicas:
Configuração geométrica:
• Baixo custo
Sonda não intrusiva composta
de dois sensores:
• Boa Imunidade ao padrão de
fluxo
•Sensibilidade Satisfatória
August 28, 2007
-Sensor de aneis
-Sensor helicoidal
64
Sonda Capacitiva não Intrusiva Duplo-sensor para Medir
Fração Volumétrica em Escoamentos Trifásicos
Sensores de aneis
e helicoidal
August 28, 2007
65
Montagem Experimental para Teste da Sonda
August 28, 2007
66
Tratamento e Resultados para o Padrão Pistonado
Rings Sensor (A2)
100
Quick-Closing-Valves Technique
Proble
90
Water fraction (%)
80
70
60
50
40
30
20
10
0
3.5
4.0
4.5
5.0
Tension (Volts)
August 28, 2007
67
•Densimetria por raios gama: medidas de fração volumétrica “in situ”
•LDA: levantamento de perfis de velocidades bifásicos
Escoamento óleo-água: padrão estratificado (Elseth, 2001)
August 28, 2007
68
Padrão dispersão de óleo em água e água
August 28, 2007
69
Propriedades geométricas da interface, técnicas opticas
16
15
Uos = 0,072 m/s
Uws = 0,299 m/s
14
12
11
λ = 5,4 cm
10
9
λ [cm]
Técnica automática de
captura da interface em
escoamento óleo-água
estratificado ondulado
13
8
7
6
5
4
3
2
1
0
1
August 28, 2007
6
11
RUN
16
21
26
70
4. Aplicações
August 28, 2007
71
4.1- Poço inteligente: inversão de
modelos multifásicos para
monitoramento de poços
horizontais e inclinados
August 28, 2007
72
4- Aplicações
4.1- Poço inteligente: inversão de modelos multifásicos
para monitoramento de poços horizontais e inclinados
Como podemos estimar as taxas de produção de
óleo e água de posse de informações limitadas
provenientes de poços horizontais e inclinados???
Abordagem: método de cálculo dependente do
padrão de fluxo aplicado de modo inverso
Observação: Quanto melhor o modelo direto,
melhores as previsões do modelo inverso!!!
August 28, 2007
73
Experimentos realizados no
centro de pesquisas da “Shell
International Exploration and
Production”, Holanda, 2004
Experimentos óleo-água:
•Tubo de aço de 3’’ d.i. e 15 m de compr.
•7 inclinações da horizontal (-5 a +5o)
•Densimetria por raios gama para fração
volumétrica
•0,04 m/s < J < 5,5 m/s
•dados coletados: padrões de
escoamento, fração volumétrica in situ e
perda de pressão bifásica
(Rodriguez and Oliemans, IJMF, 2006)
August 28, 2007
74
Modelos para padrão de fluxo, fração
volumétrica e gradiente de pressão bifásico
3.1. Escoamento estratificado:
•
teoria da estabilidade linear
•
modelo de dois fluidos
3.2. Escoamento disperso:
August 28, 2007
•
balanços entre intensidade turbulenta,
gravidade, quebra e coalescência de gotas
•
modelo homogêneo
75
Técnica inversa para a previsão das taxas de
produção de petróleo e água
Fração volumétrica da água
Jw
Gradiente de pressão bifásico
Jo
ε
Jw
Jo
August 28, 2007
76
Exemplo de cruzamento de soluções multiplas de velocidades
superficiais óleo e água (taxas de produção) para um gradiente de
pressão dado (859 Pa/m) e uma fração volumétrica de água dada
(0,5).
εw = 0.50
PG = 859 Pa/m
JW
Jo
August 28, 2007
77
Resultados: comparações entre as velocidades
reconstruidas e medidas
Água
Óleo
1.7
1.6
1.6
1.5
1.5
avg*100% = 13%
1.4
1.4
1.3
1.2
30%
-30%
0.9
0.8
0.7
[m/s]
1.0
, experimental
1.1
JO
experimental
[m/s]
1.2
JW ,
avg*100% = 13%
1.3
0.6
1.1
1.0
0.9
0.8
0.7
0.6
0.5
0.5
0.4
0.4
0.3
0.3
0.2
0.2
0.1
0.1
0.0
35%
-35%
0.0
0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6 1.7
JW ,
August 28, 2007
IMPUT
[m/s]
0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6
JO
, IMPUT
[m/s]
78
“well-Logging flow-Pattern Map”
10
0.95
0.75
0.90
0.50
D
JW [m/s]
w
/o
&
Do/w & w
1
Cw = 0.10
____
ST & MI
0.1
ST
0.01
0.01
August 28, 2007
0.25
D
o/
w
o/w
PG [Pa/m] = 0.11
0.1
0.62
JO [m/s]
2.45
1
Trallero's Model
......Constant ∆P curve [Pa/m]
- - -Constant water-cut curve
or
ST
w/o
or
ST & MI
or
Do/w & w
or
Dw/o & Do/w
or
o/w
9.70 Open symbols: Trallero's data
Symbol and Cross:
10IMPUT
79
4.2. Produção de petróleo pesado
assistida por água
August 28, 2007
80
2- Produção de petróleo pesado:
padrão “core-annular flow”
12•
Fluidos Imiscíveis
µ water
µ oil
1 - OIL
<< 1
Produção e transporte
de óleo pesado
•
Redução de perda de
pressão significativa
•
Aplicável tanto onshore
quanto offshore
ÁGUA
22--WATER
g
U22
V
U11
V
CIENTEC2001 - UNICAMP
August 28, 2007
81
UNICAMP -
Projeto 1: Transporte de Óleos Pesados
Poço FAL-09 da PETROBRAS usado nos testes
Tanque e caminhão
para transporte
Linha de teste do core-flow: 7.5 cm DI e 300 m
BCP
August 28, 2007
82
Resultados Experimentais de Campo
Óleo pesado escoando
sozinho
3
Q& 1 [m /h]
V1[m/s]
Gf [psi/m]
2,4
0,14
0,60
Com core-flow
3
Q& 1 [m /h]
J1 [m/s]
Q& 1 /(Q& 1 + Q& 2 )[%]
Gf [psi/m]
13,8
0,8
77,7
0,068
17,2
1,0
81,3
0,077
18,0
1,1
82,0
0,076
7.5 vezes mais óleo transportado com perda de pressão 8
vezes menor
G
Fator de redução de FR =
Gf
perda de pressão
August 28, 2007
f óleo
= 160
core − flow
83
Projeto 2: Elevação de Óleos Pesados
EESC/USP-UNICAMP-PETROBRAS
Separador de fluidos e tanques
de estocagem
August 28, 2007
Cabeça do poço de 4” e 300 m
de profundidade
84
REPORTAGEM DO JORNAL NACIONAL
“Petroleo, o sonho da auto-suficiencia mais perto”
JN-07/09/2001.
August 28, 2007
85
Resultado experimental intrigante: fenômeno bifásico de
redução do atrito
Uos [m/s]
Straight line, (dp/dz)exp/(dp/dz)oil
0,60
1,50
3,00
Dotted line, (dp/dz)water/(dp/dz)oil
0,60
1,50
3,00
1.10
1.10
1.05
1.05
1.00
1.00
(dp/dz)2f 0.95
(dp/dz)oil
0.95
0.90
0.90
0.85
0.85
0.80
0.80
0.75
0.75
0.70
0.70
(dp/dz)water
(dp/dz)oil
0.6
0.8
1.0
1.2
1.4
1.6
1.8
2.0
2.2
2.4
Uws [m/s]
August 28, 2007
86
August 28, 2007
87

Documentos relacionados