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Edição 1829 de 17.11.2007
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Trabalho
Temporários ganham mais
Os jovens recebem salários superiores a outro tipo de contratos
Alterar tamanho
Estradas de Portugal sem
aval do Estado
Os jovens portugueses entre os 16 e os 25
anos ganham mais como trabalhadores
temporários do que noutras modalidades de
emprego. Principalmente as mulheres que
têm um ‘prémio’ de 5% nos salários. Os
homens também saem beneficiados mas
com um salário apenas 1% superior ao que
aufeririam se trabalhassem nas mesmas
funções com outro tipo de contrato.
Onara faz estofos para a
Suzuki
Euronavy constrói fábrica
no Recife
Mobicomp entra em força
no Médio Oriente
Os «call-centers» são um dos
principais destinos dos temporários
Esta é a conclusão de um estudo sobre o
mercado de trabalho temporário português
entre 1995 e 2000, da autoria da
economista portuguesa Ana Rute Cardoso, actualmente a trabalhar no instituto
alemão IZA, e de René Boeheim publicado na semana passada pelo National
Bureau of Economic Research (NBER). O artigo ‘Temporary Help Services
Employment in Portugal 1995-2000’ revela que, no período analisado, os jovens
são os grandes beneficiados pelo trabalho temporário enquanto os mais velhos
tendem a apresentar remunerações mais baixas que com outras formas de
contrato.
Cluster eólico nasce em
Viana
Reforço do poder de
Jardim incendeia BCP
Empresas vão ter
Quociente Tecnológico
Novo quadro comunitário
“Todo o poder de decisão
do QREN está no
Governo”
Números
Num total de mais de 1,15 milhões de trabalhadores analisados - dos quais
83.022 temporários - os salários destes contratos eram 23% inferiores aos
restantes. Enquanto os trabalhadores dos outros regimes recebiam 831,3
escudos (4,14 euros) à hora, os contratos temporários levavam para casa 673,8
escudos (3,36 euros). A diferença diminui para 9% quando são considerados
factores relacionados com o capital humano, como a formação ou o nível de
educação, e para 1% a 2% se se considerarem factores específicos dos
trabalhadores.
Este resultado não só contraria a ideia de que os trabalhadores temporários são
mais mal pagos que nos restantes tipos de contratos como também apresenta
conclusões antagónicas de estudos anteriores sobre o tema, realizados noutros
países.
Macroeconomia
Portagens valem 800
milhões
Trabalho
Temporários ganham
mais
Conjuntura
Crescimento de 2% difícil
de atingir
Telecomunicações
A história que ainda está
por contar
Cauções
Mais novos e qualificados
As grandes diferenças entre os trabalhadores temporários e os restantes é a
média de idades inferior e o nível de escolaridade mais elevado. Em média, os
temporários têm uma idade de 31,524 anos enquanto nos outros sobe para
35,879 anos. Ao mesmo tempo, mais de um quarto (25,3%) tem o 12º ano,
contra os 16,1% dos restantes, e apenas 30,4% se ficou pela quarta classe
contra 37,8%. Apenas em relação ao ensino superior, os trabalhadores dos
outros regimes têm a ganhar: 6,1% contra 4% dos temporários.
A maior parte das empresas que recorre a esta modalidade de contratação mais
flexível fá-lo essencialmente para desempenhar funções administrativas (25,7%)
e algumas qualificadas (27,5%). Há também um peso considerável de
profissionais ligados às vendas e serviços, operários e muitos trabalhadores
pouco qualificados.
Para os mais jovens, estes trabalhos são. normalmente. vistos como uma forma
de rendimento extra e, ao mesmo tempo, acumulação de alguma experiência
profissional. O que se pode ver pelo facto de, mais de dois terços dos que
passam pelos contratos temporários, só ficarem no máximo um ano.
Consumidores ainda não
se queixaram
Energia
Gás natural em franco
crescimento
Exploração
Galp prevê 100 mil barris
por dia
Liberalização
“Bruxelas não trava o
investimento”
À lupa da CPR Auto-Industrial
Aumenta rendibilidade
operacional
Automóvel
Leiria tem mais carros
por habitante
Tintas
Dyrup concentra
operação na Ibéria
Estratégia
Esta opção profissional acaba por revelar-se vantajosa no futuro, principalmente
nas mulheres. Segundo o estudo, as trabalhadoras jovens saem a ganhar
depois de passarem por um trabalho temporário. Apresentam normalmente um
crescimento mais rápido dos salários que as restantes. Nos homens não se
notam diferenças.
Douro valoriza os seus
vinhos
Litígio
Sem solar nem sinal
Requalificação
Centro da Maia entregue
a espanhóis
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No primeiro trimestre do ano passado, de acordo com as últimas
estatísticas disponíveis. existiam 103 mil trabalhadores colocados por
empresas de trabalho temporário ou em prestação de serviços.
Marca Alentejo vai invadir
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Abusos com os dias
contados
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Este tipo de contratação arrancou em Portugal no final da década de 80.
Saúde privada para todos
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Fundição pede pulso de
aço à Europa
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“Os EUA têm 50% de
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