do jornal em Pdf

coNvtw
AssocmqAo on DurtctnNrrs Vtsu.us s Aurcos - Adeva - Ano
IV - no 14 - ianeiro/fevereiro
www
EDITORIAL
A BOMBA D'AGUA
erto dia, procurei a Adeva para me ajudar a encontrar uma colocagdo
no mercado de trabalho. Com a orientagdo recebida, consegui meu primeiro
emprego, que permitiu rneu pr6prio sustento, deu-me autoconfian Ea e me fez
adquirir credibilidade da minha familia e do meu grupo social. Enfim, comecei
a atuar como cidaddo.
A maneira de uma bomba d'5gua que necessita de 6gua para funcionar, eu
estava recebendo a forga e o estimulo dos deficientes e amigos, que procuravam despertar em mim a conscidncia do dever de ajudar a construir uma
sociedade mais justa e igualit6ria.
Na construgdo dessa sociedade, 6 necess6rio contar com trabalhadores
voluntiirios. E 6 no voluntariado que reside a forga das entidades
sem fins lucrativos, pois quando n6s, volunt5rios, abraqamos uma causa social,
levamos conosco a vontade de atingir um objetivo claro. A f6 e a confianga
nesse objetivo, aliadas ii vontade de cumprir um dever, nos faz corajosos,
destemidos e criativos.
Para mim, ser volunt6rio da Adeva n6o 6 simplesmente um lazer, uma
oportunidade de me entreter, de fazer amigos, de arrumar uma namorada. E,,
mais do que tudo, me sentir respons6vel, tanto quanto me sinto na empresa
onde trabalho.
Quanto mais me envolvo com a Adeva, mais tenho a sensagio de que ela
depende de mim. E o que 6 este envolvimento se ndo uma manifestagdo de
amor!
remunerados
e
Markiano Charan Filho, presidente
www...........
Curtas...........
Prevengflo.....
................. 3
................. 4
Leis antitabagismo............................. 5
Lingua Portuguesa............................
5
Dica saud{veI....................................... 6
Um exemplo de pessoa........................ 6
A importAncia do brincar................... 7
Lya
Luft........
.................7
Desenvolvendo Talentos..................... 8
Parque da Cantareira........................ 8
Site que permite o envio de valepresente para um amigo ou paren-
te, dentro da faixa de prego e de
categoria escolhidos.
aja.org.br/
E um programa eletr6nico de bus-
ca de empregos e qualificagdo na
Internet.Os anfncios s6o gratuitos
e colocados sob a inteira respon-
sabilidade dos anunciantes e os
contatos, feitos diretamente entre
empregados e empregadores.
rotaryju.com.br
O Rotary Club 56o Paulo - Jardim
Am6rica (Rotary JA) criou um site
de empregos onde profissionais
podem publicar seus curriculos e
empresas podem publicar anfncios
de vagas, totalmente gratuito.
H6 urn capitulo especifico para pes-
VOLTJNTARIADO
soas portadoras de deficiOncias.
uro de 2001 loi escolhido oela
Organizaqdo das Naqdes Unidas
(ONU) como o Ano Internacional do
Voluntariado (AlV). No Brasil, onde l2
INDICE
vulepresente.net
ANONTERNACIONALDO
U
Anote...........
de 2001
milhdes de pessoas trabalham como
voluntdrios, constatou-se em pesquisa
recente qu;e 54oh dos brasilei'ros 'querem ser voluntdrios e nio sabem'por
onde comeqar.
O Comite Nacional do Programa
Voluntdrios. que reDresenta
o Pais
atividades do AIV 2001, coloca
nas
a
disposagao dessas pessoas. de quem j6 e
volunmno e oas organlzagoes e grupos que se identiliquem iom oirabalho
o site wwwportaldovoluntario.org.br
O objetivb do Portal e ser um"elo de
contato entre os v6rios atores do
voluntariado no Brasil e mostrar a importAncia de cada um e de todos no processo de melhoria da qualidade de vida
no nosso Planeta.
Visite o site! Participe!
Faqa parte. faqa sua parte!
ANOTE
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DA MEDALHA'"
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gravado na FundagSo Dorina
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"BIG LEADERS", R6dio Trianon,
AM 74O MHz, 2u a G, ris 16h,
reapresentagdo no domingo, as I 0h.
"OS MAIAS", minis6rie baseada
na obra hom6nima de Ega de
Queir6z, TV Globo, 3u a6u, is 23h.
CONVIUA 6 uma publicagSo da Associagio de Deficientes Visuais
Fotolitoselmpresseo:cortesiaGarilliGr6ficaEdtoraLtda.-Tel.:116694-3288-E-mal:[email protected]
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e Amigos - Adeva
Prc.2
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jan./fev, de 2001
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coNvtuAl*o.
noY.ldez, de 2000
s
CURTAS
soRRrsos FAZEM BEM AO CORAqAO
^t
\
SIMP6SIO SOBRE DEFICIf;,NCIA VISUAL
LJ egundo pesquisa norte-americana, as pessoas que
mais sorriem tem menos probabilidade de ter doengas
do coragSo. "A verdade 6 que o sorriso 6 a melhor
protegdo ao corag6o", disse o Dr. Michael Milleq diretor
do Centro Preventivo de Cardiologia da Universidade
de Maryland, em uma confer6ncia.
"Este 6 primeiro estudo que demonstra um elo entre
sorrisos e doengas do coraqdo", disse ele. Miller e seus
companheiros disseram em um encontro com a Associagdo Americana do CoragSo que eles acreditam que
sorrir deve liberar substAncias quimicas que relaxam o
sangue nas veias.
'Ndo basta somente um h5, h6,h6", disse Miller. "O
sorriso deve vir do corag6o."
No seu estudo, o m6dico entrevistou 150 pacientes
que tinham sofrido ataque do coragdo no passado ou
A
tinham passado por processo de angioplastia.
principais dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica (IBGE) por meio da internet. Com um sintetizador de
voz para PCs, desenvolvido por especialistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o sistema simula
uma conversa em portuguOs com o portador de deficiCncia
Compararam as respostas das 150 pessoas com aqueles que nunca tiveram problemas cardiacos e notaram
que sentimentos como raiva ou hostilidade fazem com
que o corpo libere substdncias quimicas que aumentam
as chances de problemas cardiacos.
Ele espera que futuramente esse m6todo possa ser usado
como terapia.
,u.u-ara - AssociaEdo Brasileira de Assist6ncia ao
Deficiente Visual - convida profissionais e estudantes para
parliciparem do Simp6sio sobre Defici€ncia Visual que ser6
realizado nos dias nos dias 26,27 e 28 de setembro em 56o
Paulo (SP).
Para mais informag6es, entrar em contato com Robert
Mortimer pelo e-mail [email protected]
IBGE CRIA SITE COM SOM PARA
DEFICIENTE VISUAL
istema simula conversa com internauta e permite impressdo em Braille.
Poftadores de deficiOncia visual
jd podem ter
acesso aos
visual.
E preciso que o usu6rio tenha um kit multimidia instalado
no computador, uma vez que o sintetizador usa a placa de
som. As informag6es podem ser selecionadas por meio do
SERVIQO DE UTILIDADE PUBLICA
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rrnOugio Ruben Berta (RJ), em parceria com a
Varig, presta um servigo de car6ter humanit6rio na
compra de medicamentos ndo fabricados no Brasil, sem
qualquer6nus quanto ao servigo de compra e transporte,
teclado. O sintetizador de voz 6 utilizado para textos - ele
ndo consegue ler mapas, por exemplo. Caso o usu6rio se
interesse por alguma informag6o, pode imprimir o texto em
Braille.
ficando a cargo do solicitante somente o custo do
J6 estSo disponiveis no site dados referentes aos indicado-
medicamento.
Anote! Setor de Medicamentos, telefone:21 3814-
res conjunturais mensais de emprego, indristria, safra agricola,
5626, prddio Adm. Varig, av. Almirante Silvio de
Noronha, 3 65, subsolo, ou tel. : 21 468-4818 I 4820 com
Cristiane ou Robefta (Medhelp).
Em Sdo Paulo, o telefone 611 5091-2250, com Simone ou Helena.
com6rcio, inflagdo, construgSo civil e contas nacionais trimestrais. E possivel fazer o download do sintetizador de voz
(o Minivox) gratuitamente por meio da piryina do IBGE
www.ibge.gov.br.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 3 de fevereiro de 2001.
(MEUS PRIMEIROS SINAIS'
A
INGLTS EMBRAILLE
pelo A
.urtltha Meus Primeiros Sinais, escrita
coordenador pedag6gico do Instituto Favalli, Paulo
Favalli, foi langada pela Editora Panda (telefone: 11
3032-4511) e j5 estS disponivel nas livrarias.
Meus primeiros sinais 6 um material did6tico parapr6alfabetizaEdo, indicado para criangas surdas de 4 a7
anos. Rerine o alfabeto completo e, em cada letra, a
crianga recebe tr6s informagdes: uma ilustragio, os
."4. de franquia de escolas de idiomas Wizard trapara
duziu
o sistema Braille todo o seu material escrito de
apoio ds aulas de inglCs e espanhol.
"A rede tamb6m planeja fazer o mesmo para os cursos
franc6s, alemio
e
italiano", diz
a
de
diretora geral da rede, Simira
Molina.
O sistema, que vinha sendo utilizado de forma isolada por
sinais para aquele desenho e a palavra escrita.No fim
da cartilha. hii exercicios para treinar os sinais. como
uma das unidades de Belo Horizonte, foi estendido para o
um caga-palavras.
Fonte: Gazeta Mercantil. l3 de novembro de 2000.
com apoio do material em Braille.
restante da rede. Dez alunos deficientes visuais
j6 estudam
Fonte: Gazeta Mercantil, 7 de fevereiro de 2001.
Pic4l coNvtuA
jan./fev. de 2001
PREVENQAO
'O"rru.ro
TABAGISMo, UMA AMEACA A s,q.frnn
mata mais do que todas as outras drogas jun-
tas", afrrma
a enfermeira e coordenadora do Ntcleo de Apoio
d
Prevengio e Cessagio do Fumar (Prev-Fumo), Rafaela Carla
Toledo Solha, da Escola Paulista de Medicina e do Hospital
S5o Paulo, em entrevista ao jornal Conviva. "O nfmero de
mortes por consumo de cigarros 6 superior i soma dos doentes de Aids e das vitimas de acidentes de trAnsito", acrescenta.
Apesar disso e dos males que o h6bito de fumar provoca, o
tabagismo passou a ser considerado uma doenga h6 apenas
dez anos. "Esse fato contribuiu para que profissionais da saride
passassem a tratar ao inv6s de discriminar os dependentes
da nicotina", esclarece Rafaela.
A nicotina 6 uma das drogas mais consumidas no mundo.
No Brasil, existem cerca de 33 milh6es de fumantes, dos
quais 60% s6o homens e 40o/o mulheres.
A maioria das pessoas comegam a fumar muito cedo, influenciadas pelo grupo de amigos e pela publicidade. "Descobrem que a nicotina estimula, relaxa, emagrece, eleva o humor. e dd prazer,.mas ndo sio informadas sobre os efeitos
nocivos ao organismo e que os danos s6o piores quanto mais
tempo se fuma e maior for o nfimero de cigamos", diz Rafaela.
A nicotina produz um pequeno aumento dos batimentos cardiacos, da pressio arterial e do colesterol, fatores que causam enfarte em pessoas com menos de 50 anos; destr6i os
tecidos pulmonares (eftzema pulmonar); provoca queda da
contragSo do est6mago, dificultando a digestdo; pneumonia,
cAncer de pulm6o, na garganta, lingua, laringe, faringe e
esdfago, bronquites crdnicas, bronquites tab6gicas (tosse
persistente), crises de asma e problemas coronarianos. Os
que n6o desenvolvem doengas, t6m pouco f61ego, pouca resist6ncia fisica, s6o ansiosos, excluidos e discriminados.
Componentes do cigarro
O alcatrdo e o mon6xido de carbono que compdem o cigarro sdo totalmente nocivos ao organismo. O alcatrio tem cerca
de 4719 substdncias e pelo menos 100 sdo altamente
cancerigenas. Possui tamb6m metais pesados como o pol6nio,
substAncia radioativa, "que nio 6 expelida", alerta a enfer-
meira.
O mon6xido de carbono 6 igual d fumaga de escapamento.
"O nosso aparelho respirat6rio 6 revestido de pequenos cilius
que fazem a Timpeza do pulmdo e essa fumaga destr6i ou
diminuiu a velocidade deles", explica Rafaela. Outro problema grave 6 que a hemoglobina, c6lula que calrega o oxig6nio
para o sangue, prefere caregar mon6xido de carbono. "E
uma competigio desleal que causa problemas cardiacos e
circulat6rios", lamenta a enfermeira.
Cigarro e a gravidez
Quando a mde fuma durante a gravidez, o feto tamb6m
fuma. Ele recebe as substdncias t6xicas do cigarro por meio
do cordSo umbilical e, durante a amamentagdo, as substAncias sio transmitidas para o bebd por meio do leite materno.
O cigarro induz ao parto prematuro, ao descolamento pr6vio da placenta, aumentando o risco de sangramento e aborto, d redugdo no peso do rec6m-nascido, menor estatura, al6m
de alterag6es neurol6gicas importantes. Na idade escolar,
essas criangas ter6o mais dificuldades de aprendizagem, principalmente na area de ciOncias exatas. "Filhos de pais fumantes t€m muito mais epis6dios de bronquites do que os de
n6o-fumantes", lembra Rafaela.
Agressflo aos nio-fumantes
Os ndo-fumantes expostos a fumaga do cigarro tornam-se
fumantes passivos. Rafaela derruba, por6m, o mito de que
os fumantes passivos desenvolvem as doengas de uma forma
mais r6pida. Mas ela explica que eles correm riscos,
dependendo do tempo de conviv6ncia com familiares
fumantes.
e
amigos
Sindrome de abstinOncia
Alguns fumantes, quando suspendem repentinamente o
consumo de cigarros, apresentam sintomas da sindrome de
abstin6ncia, caracterizada por um desejo incontrol6vel por
cigarros (fissura), irritabilidade, agitagSo, prisdo de ventre,
dificuldade de concentraqdo, sudorese, tontura, sonoldncia
ou ins6nia e dor de cabega. Mas a boa noticia para quem
pretende parar de fumar 6 que a sindrome de abstin6ncia 6
passageira, segundo Rafaela.
Beneficios de se parar de fumar
Depois de duas horas de se ter abandonado o cigaro ndo
h6 mais nicotina no sangue. "Ela passa toda para o figado e
vira uma substAncia que 6 encontrada na urina, a cotinina,
expelida em cerca de 36 horas", afirma Rafaela. Em oito
horas melhora a oxigenagdo do sangue e a circulagio, em
dois ou tr6s dias melhora o paladar e o olfato, em uma semana
melhora o f61ego, desaparecem as dores de cabeqa, o
cansago, as dores nas pernas. "Quanto mais cedo se p6ra
de fumar, mais doengas se evita", ela lembra.
Tratamento
A cura do tabagismo, como de qualquer doenga, depende
do uso de medicamentos e da colaboragio dos pacientes no
processo de cura. O tratamento pode ser com antidepressivos,
goma de mascar e adesivos. Rafaela fazum alerta sobre os
ooeles
t6m em sua composigdo
adesivos vendidos pelo 0800
uma planta que apenas imita os efeitos da nicotina". "No
Brasil, s6 existem dois no mercado disponiveis para o
tratamento: o Nicotin e o Nicotinel", esclarece ela.
A reposigio de nicotina por meio do adesivo 6 necess6ria.
"O adesivo substituird' o cigarro, adaptando o corpo
do
paciente a doses cadavez menores de nicotina e diminuindo
os sintomas da abstin€ncia. Mas, tanto os adesivos, como a
goma de mascar e os antidepressivos, devem ser usados com
acompanhamento especializado", ela adverte.
Como parar de fumar
Para quem est6 pensando em parar de fumar, Rafaela
recomenda que primeiro se informe bem sobre a sindrome
da abstindncia.
Para quem quer tentar sozinho, ela sugere duas maneiras: a
parada abrupta e a gradual. A abrupta 6 parar de fumar de
uma vez. "Na minha opiniSo, esta 6 a melhor forma para
grandes fumantes e aqui ficam algumas orientagdes
importantes : e s colha uma data par a abandonar defi nitivamente o cigarro; nos momentos de fissura, que n6o duram mais
que cinco minutos, distraia-se: d€ uma volta, coma algo leve,
beba um copo d'6gua etc; avise os familiares e amigos que
vai atravessar um periodo com muita irritagdo e peqa apoio;
pratique uma atividade fisica; n6o tenha cigarros em casa,
no carro ou no trabalho e evite encontro com fumantes."
"Na parada gradual, ou seja, na redugSo do nrimero de
cigarros dia-a-dia, 6 importante aumentar os intervalos entre
um cigarro e outro e marcar uma data para elimin6-lo de
vez", diz Rafaela.
Concluindo sua entrevista, ela fazlm pedido
ds pessoas e,
principalmente aos jovens, para pensarem bem antes de fumar
o primeiro cigarro, pois provavelmente ndo ficardo s6 nisso.
Lfcia Nascimento
O Prev-Fumo est6 aberto a qualquer interessado. Basta
agendar uma entrevista de avaliagdo e esclarecimento. O
tratamento, por meio de terapias comportamentais, adesivos
e o uso do antidepressivo Ziban (se necessSrio) tem
acompanhamento em grupo ou individual, dependendo da
e.scolha do paciente ou da indicagdo. Mantido pelo Sistema
Unico de Saride (SUS) 6 cobrado apenas R$220, referente ir
medicagio. Rua Leandro Dupret 166, V.Clementino, Sdo
Paulo (SP), fone: l1 5576-4355.
coNvluAlr* t
noY.ldez. de 2000
LEIS ANTITABAGISMO
VAMOS PARAR DE ESTAR
FALANDO BBSTEIRA?
Fernando Henrique aprova com vetos a lei que proibe a
propaganda de cigarros na TV, no R6dio, em Revistas e
Jornais
O
pr.rlOente Fernando Henrique Cardoso sancionou
no dia 27 de dezembro de 2000 a lei que proibe a
propaganda de cigarros na TV, no R6dio, em revistas e
jornais. A lei foi sancionada com trOs vetos. O governo
ndo vai conceder incentivos fiscais aos estados e municipios
que perderem receitas com a proibigio da propaganda.
Trabalhadores e produtores de tabaco prejudicados tamb6m
n6o receberdo ajuda federal.
Patrocinio
A publicidade de cigarros, charutos e assemelhados ficam
restritas a p6steres, pain6is e cartazes na parte interna dos
locais de venda. A proibigSo de patrocinio de eventos
esportivos internacionais e culturais por marcas desses
produtos entrarh em vigor apenas em 2003. At6 16, s6
poder6 ser mostrada amarca do patrocinador, sendo vedada
qualquer mensagem de recomendagdo de consumo.
Tamb6m 6 proibido o fumo em avi6es e demais meios de'
transporte coletivo. "A propaganda do cigarro foi proibida
porque se trata de uma propaganda enganosa de um produto que faz muito mal d saride a m6dio e longo prazo",
declarou o ministro da Sairde, Jos6 Serra, por meio de sua
assessoria de imprensa. Autor da proposta, o Ministro afir-
mou que o objetivo da medida 6 proteger a juventude.
"Quem fuma nio precisa mais de propaganda. Portanto,
estamos atuando embeneficio dosjovens". Segundo Serra,
80% dos fumantes declaram que querem largar o vicio,
mas
nio
conseguem.
CIGARRO DEVENA TNN MENOS
NICOTINA E ALCATRAO
utra medida do ministro Jos6 Serra foi a Portaria
assinada no dia 9 dejaneiro deste ano, que obriga as f6bricas
de cigarros a diminuirem os teores de nicotina e alcatrSo
dos seus produtos. O texto ainda definir6 um cronograma
para as empresas se adaptarem ds novas regras. O prazo
m6ximo 6 de um ano.
f,'onte: Jornal O Estado de S. Paulo
,T;::,:,':.6
frios - Frutas frescas -
gerundio toma conta do besteirol telefbnico. Voc€
liga para um servigo qualquer via telefone, pede uma
informagdo, e avozdo outro lado responde: "O sr. pode
agtardar um pouco, que eu vou estar anotando seu
pedido?". Voc0 liga o r5dio e um especialista do Procon
ensina ao consumidor o que fazer no caso de saques
irregulares na conta corrente: "Primeiro, ele deve estar
providenciando um boletim de ocorr6ncia. Depois, deve
estar procurando o Procon para as medidas cabiveis."
Estar verificando, estar enviando, estar aguardando,
estar batendo o telefone, estar desligando o riidio, porque nio d5 mais para aguentar tanto genindio. Vou
verificar, o sr. deve agtardar, eu bato o telefone e desligo o riidio porque n6o aceito mais essa deformagSo
que estd em curso na pobre lingua p6tria, vitima de tan-
tas agress6es.
De tanto eu insistir, at6 o nosso genial Pasquale Cipro
j6 abordou a questio em suas tio elucidativas
colunas na Folha. Numa delas, deu exemplos, como:
"O senhor pode estar fornecendo o nfmero do cartdo?", "Vou precisar estar marcando uma reunieo.",
"IJm minuto, que vou estar verificando." E me contou
que, num dia em que perdeu a paciOncia e perguntou
por que a pessoa do outro lado da linha n6o dizia simplesmente "vou verificar" em vez de "vou estar verificando", ouviu a seguinte p6rola: "Porque essa 6 a maneira correta de estar falando portugu6s."
Neto
Tudo bem, ao longo dos anos
"mui6", "cum6",'odurmi" etc. Afinal, como
diria o Manuel Bandeira, essa 6 a "lingua certa do povo",
e esse povo 6 inculto mesmo.
Agora, ter que ficar aturando uma enxurrada de
gerundios desnecess6rios e enervantes, que s6 servem
para desvirtuar a musicalidade e a eficiCncia de nossa
lingua, ai jh 6 demais. Principalmente porque essa mania contaminou gente de um certo nivel escolar: secret6rias, atendentes de telemarketing, funcion6rios de
empresas de cartdes de cr6dito, servigos de informa96o em geral e at6 um ou outro radialista. Ou seja, gente que deveria saber e poderia falar corretamente. Mas
que acha chique a forma composta "vou estar", certamente oriunda de manuais em inglOs que propugnam o
"I will be" qualquer coisa.
Agora chega, ndo fico mais quieto diante desse mal.
Abaixo o gerundio!
Luiz Caversan, segflo Pensata/UOl de 16/10/00
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Pic.6
jan./fev. de 2001
EXEMPLO DE PESSOA
AcUIEoMBLHoRREMBDTo
alerta vem de m6dicos de diversos paises, convencidos
rabalhando no Unibanco desde dezembro de 1988, o
de que as pessoas n6o conhecem direito os beneficios desta
assistente de servigos banc6rios, Otto Pereira de Vascon-
santa f6rmula, o HrO.
celos Westin (37) 6 um 6timo exemplo de que ndo existem
Ela 6 simples, eficiente e sem contra-indicaEdes.
barreiras para quem quer vencer.
Basta seguir uma receita trivial - tome pelo menos oito copos
Formado em Economia pela Faculdade Sdo Luiz, Otto,
de 6gua por dia - e os efeitos aparecem no corpo inteiro, do
assim como todos n6s, precisou de uma oportunidade, con-
c6rebro aos intestinos e ossos.
seguiu e vem ao longo dos anos vencendo desafios.
dificil 6 descobrir algo que adg:uanSo faga dentro do or-
Trabalhou de 1988 a 1998 na 6rea de fabricagdo de
ganismo. Ela transporta nutrientes e oxig6nio para as c6lulas,
cheques e atualmente est5 na Central de Atendimento
dissolve vitaminas e sais minerais dentro delas, ajuda a
desintoxicar os rins, d6 flexibilidade aos mtsculos, lubrifica as
juntas 6sseas e refrigera o corpo ao expulsar pela pele o suor
Unibanco
aquecido.
est6 com a data marcada. Seu casamento ser6 dia 24 de
margo de 2001, na Igreja Presbiteriana Independente, na
O
Perder apenas 20o/o dos 40 ou 50 litros do volume total de
6gua do corpo pode ser mortal.
A
sede
j6 6 sinal de desidrata-
geo.
E, se voc6 n6o beber iigua, podem aparecer sintomas m6rbidos. Eles surgem no c6rebro, que 674o/o liquido. Se ele comega a secar, voc0 sente dor de cabega, moleza e um pouco de
confusSo mental.
J6 o sangue, que cont6m 83%o de HrO, engrossa, elevando a
pressSo. E o apetite tamb6m desaparece.
Portanto, n6o perca tempo: encha a cara de Sgua!
UM RESTAURANTE ONDE NINGUEM VT
o restaurante Blinde Kuh, os fregueses t6m de confiar
-
ASP, na estagSo de distribuiqSo de ligaq6es.
Gosta de misicapopularbrasileira, de futebol, jogo de mesa,
adora leitura e seu mais pr6ximo plano futuro 6 se casar. J5
cidade de Pogos de Caldas(MG).
Um funciondrio dinAmico. participativo, presente em todos
os eventos e festas de confraternizaEdo, uma pessoa como
qualquer um de n6s que, por uma fatalidade ocorrida na in-
ffincia, perdeu a vis6o.
Atua tamb6m na Associagdo de Deficientes Visuais
Amigos - Adeva, como Secret5rio, onde trata da integragdo
do cego na sociedade, entre outros assuntos.
Enfim, uma pessoa que supera obst5culos, enquanto muitos vivem criando.
Fonte Jornal da Diretoria de Servigos Banciirios e Seguranqa do Banco Unibanco, Ano
I
-
10" edig6o.
cegamente (literalmente falando) nos bartenders, cozinhei-
ros e gargonetes que os servem. Isso porque
16 se come em
DVDs e grande variedade de CDs,
total escuridSo e seus serviqais s6o quase todos cegos.
Com o pr6posito de dar emprego a pessoas cegas e com
defici€ncia visual e, ao mesmo tempo, dar a pessoas que enxergam a chance de apreciar as habilidades necess6rias para
lidar com a escuridSo, Blinde Kuh 6 criagSo do reverendo
Jorge Spielmann, um pastor cego de 37 anos.
Batizado com o nome de um jogo suiEo, Blinde Kuh (ou vaga
nacionais e importados,
vocC encontra nas lojas Compact Blue.
Aceitamos encomendas tamb6m
COMPACT BLUE - SUA PORTA PARA O
FASCTNANTE MUNDo o.q. N.rilsrcA.r
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fone: 11 288-0534
cega) foi inaugurado em uma antiga igreja luterana, emZ:urique, na Suiga.
O restaurante tem 60 lugares e sua recepESo bem-iluminada
pode parecer como outra qualquer. Mas qualquer semelhanga
termina quando uma gargonete cega chega com sinos nos dedos para levar os comensais d escuridSo. Eles, entdo, apren-
dem as regras da casa: 6 proibido fumar, usar rel6gios
iridiscentes, lanternas e, acima de tudo, vagar pelo lugar. Quem
quer ir ao banheiro, deve esperar para que a gargonete o leve
atl
16
e depois o traga de volta d mesa.
e
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coNvruAl*o,
nov./dez. de 2000
A IMPORTANCIA DO BRINCAR PARA
A CRIANQA
A,
a
PARA TODAS N6S
Nflo tenho mais os olhos de menina
nem corpo adolescente,
e a pele
entrada da crianqa na escola, sua principal atividade
6 brincar. E o que representa brincar?
Por exemplo... Quantas vezes nos utilizamos da expressdo
"estava brincando" para nos referirmos a uma situagSo com
carffier de nio-seriedade, espontAnea? E exatamente assim
que acontece com as criangas.
Durante o brincar, agem com espontaneidade, livres, sem
pressdes e preocupagdes como acertat,erralagradar algu6m
ou alcangar objetivos. Brincando, a crianga 6 ela mesma,
em pensamentos e agdes; busca atingir apenas as sua
pr6prias vontades, sem pressa, sem cobrangas.
Mas, na escola, esse processo se inverte. Assim que
se
inicia a rotina escolar, iniciam-se tamb6m as obrigaqdes
e
compromissos da crianEa que, meio a lig6es de casa, hordrios,
disciplina e escolinhas de esportes, passa a ter todo o seu
tempo preenchido com atividades programadas por pais
e
professores.
Dessa maneira, o tempo que, inicialmente, a crianqa
despendia apenas para brincar, fica agora restrito a poucos
momentos como o recreio escolar e os finais de semana.
Que pais e educadores sdo esses que segregam o direito
da crianga de brincar, sem se dar conta de que 6 no brinquedo
que ela encontra canalizagdo para suas ag6es
e
pensamentos
que apenas comegam a se desenvolver?
O processo de aprendizagem precisa ser um mecanismo
natural bem como
a
brincadeira da crianga, que lhe
6
pr6pria.
E preciso repensar as atividades ds quais est6o
sendo
submetidas as criangas dentro da escola, na academia, no
clube e em casa... buscar um aprendizado aliado
d
brincadeira, ou seja, ensinar por meio de atividades hidicas,
que v6o ao encontro do interesse da crianga.
Parece ser o equilibrio ideal entre a necess6ria educagSo e
hf muito
translticida
manchou.
Hf rugas onde havia sedas,
sou uma estrutura
agrandada pelos anos
e o peso dos fardos bons ou ruins.
(Carreguei muitos com gosto
e alguns com rebeldia.)
0 que te posso dar 6 mais
que tudo o que perdi:
dou-te os meus ganhos.
A maturidade que consegue rir
quando em outros tempos choraria,
tlusca te agradar
quando antigamente quereria
apenas ser amada.
Posso dar-te
muito mais do que beleza
ejuventude agora:
esses dourados anos
me ensinaram a amar melhor,
com mais paciOncia
e nio menos ardor,
a entender-te
se precisas,
a aguardar-te quando vais,
a dar-te regago de amante
e colo de amiga,
e sobretudo forqa
- que vem do aprendizado.
Isso posso te dar:
um mar antigo e confiSvel
cujas mar6s
- mesmo se fogem retornam,
cuj as correntes ocultas
nflo levam destrogos,
mas o sonho interminrivel das sereias.
se
Lya Luft
o indispensrlvel lazer. Aproveitemos esse tempo de f6rias
para permitir ds criangas fazer o que mais sabem:
BRINCAR!
Andr6a Charan
6 Guia de Turismo.Graduada em Educagio
Fisica e P6s-Graduada emLazer e Animagio S6cio-Cultural.
Atua h6 oito anos na 6rea de Lazer e Recreagio em escolas, clubes, buffets, festas infantis, festas de empresa, acam-
pamentos e hot6is.
E-mail:[email protected]
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PARA RELAXAR
DESENVOLVENDO TALENTOS
Oaror.,o Desenvolvendo Talento s E arealiza,qio de um
ma boa dica para sair da rotina 6 fazer um passeio no sonho perseguido-hd anos pela Adeva, que visa a formagdo
Parque Estadual da Cantareira. Inserido na regiSo metropolitana profissional do_deficiente visual, capacitando-o para o trabalho.
O go_vernador de 56o Paulo, Mario Covas, impulsiode S5o Paulo e aberto ao priblico desde 1989, 6 considerado nou o Projeto por meio da assinatura do Decreto 45.272100,
uma das maiores florestas tropicais nativas do mundo em em novembro do ano passado, cedendo seis salas de aulas,
da Escola Estadual ProF Marina Cintra. Atualmente,
o
regiOes urbanas.Trata-se de um grande fragmento de Mata
Desenvolvendo Talentos acontece na rua das Bandeiras, 61, no cenAtldntica que abriga diversas esp6cies de fauna e flora, al6m to de Seo Parlo, enquanto as salas c€didas passam por uma reforma
de mananciais d'rigua de excelente qualidade.
A
foi tombada no final do s6culo passado
como forma de garantir o abastecimento da cidade de 56o
Paulo, atrav6s das Represas do Engordador, Barrocada
6rea do Parque
Cabugu.
O local 6 ponto de encontro de escolas e grupos ecol6gicos
devido a sua rica variedade de 6reas silvestres, fauna e flora.
O Parque possui sala de audiovisual, anfiteatro, museu e
agradfveis 6reas para piquenique, em meio a muito ar puro e
canto dos p6ssaros, mas o atrativo principal s6o as trilhas.
A Trilha da Pedra Grande possui o maior percurso, de 9 500 m.
No ponto alto dela existe um espago rochoso de granito que,
devido d sua posiEdo geogr6fica , permite que a cidade de 56o
Paulo seja vista do norte para o sul, numa belissima paisagem.
Em dias claros, pode-se ver trechos da Serra do Mar al6m da
cidade. Essa trilha tamb6m d6 acesso ao Lago das Carpas,
agrad6vel 6reaparaprffiica de exercicios fisicos e apreciaEdo
dos peixes existentes no lago.
A Trilha da Bica possui 1 500 m de percurso
suave,
A Adeva conta tamb6m com o apoio da Fundagio Vitae,
que financiou os_computadores e sbftwares; da Companhia
de Transmissdo de Entrgia El6trica Paulista (CETEEP); da
Empresa Paulista de Transmissdo de Energia (EPTE); da
Fundaqdo Bradesco; da MicroPower; da RB Sistema3; da
Secretaria de Governo e Gest6es Estrat6gicas; da Secretaria
da f ducaEio e da Secretaria de Emprego e Relag6es do Trabalho, que ofereceu recursos maferiais e humanos.
O Desenvolvendo Talentos ensina e capacita os alunos para
que- possam lidar com o microcomputador, adquirir
conhecimentos em informdtica para o mercado de trabilho e
ampliar-os limites de comunicagho do pr6prio deficiente, seja
redigindo textos, acessando softwares, apri:ndendo a lidar coin
programas leitores de tela ou navegando na intemet para
consultar sua pr6pria conta banc6ria, por exemplo.
Francisco Carlos Alves Batista, programador que trabalha
na EPTE, e Marcelo Antunes Maciel Souza sdo os instrutores
do Projeto. Trouxeram, para o desempenho dessa tarefa, o
conhecimento adquirido no curso t6cniCo dado pela Fundagio
Bradesco e no de Habilidades Didiiticas para Formagdo-de
Instrutores, oferecido pela Adeva. alem da bagagem db anos
de trabalho com a informitica.Participam, tamlbdm, Celso de
Oliveira e C6lia Aparecida Fereira, cia EPTE, como colaboradores, al6m dos coordenadores do Projeto, Markiano Charan
Filho e Sandra Maria de Sii Brito Maciel, ambos da CETEEp.
Com muita. aju.da e esforgo, o Desenvolvendo Talentos
cumprlu as prlmelras etapas e, este ano, tem prosseguimento
com uma nova turma de Introduqio d Inform6tica E o curso
de Telemarketing, dado pela psic6loga Marta Carvalho e pela
fonoaudiologa Ana Maria Mhchadol
Para Francisco Carlos, em sua primeira experi€ncia como
circundando uma microbacia hidrogrifrca em que o visitante
pode refrescar-se com a 6g:ua da bica enquanto observa uma
variedade de p6ssaros.
instrutor, "a inform6tica 6 motivdnte e gratificante, pois, ao
mesmo tempo qqe se ensina, se aprende como profisiional e
Uma outra sugestdo 6 a Trilha das Figueiras, com 1 200m
como pessoa"."Quanto as alunos, estimulamos sua indepenpercurso, variando de suave a ingrime, onde o visitante
dencia. principalmente quanto d locomoqdo". acrescenta ele,
observar as 6rvores altas que deram o nome d trilha e "pois o Desenvolvendo Talentos tem cunho profissionalizante
e a independ6ncia, a liberdade e a iniciativa s6o fundamentais
possivelmente bugios (esp6cies de macacos), alimen
no mercado de trabalho", completa.
de seus frutos.
"No comego, a-lgu.ns. eram trazidos pelos pais, mas a
superprotegSg pgqe limitar o crescimento e o aprendizado
Curiosidade
pesjoal e a familia precisa.entender e auxiliar para que o
Cantareira foi o nome dado d Serra pelos tropeiros que faziam deficiente se torne auto-suficiente",
explica a coordena'dora
o com6rcio entre 56o Paulo e outras regiSes do Brasil nos Sandra Maciel. '
Os,dez alunos participantes da primeira etapa, alguns encas6culos XVI e XVII por causa da grande quantidade de
minhados pel-a Padef, 6195o da Secret5ria db fra6alho, que
nascentes e c6rregos da regiSo.
recoloca profissionais, mbstram-se entusiasmados e querim
Naquela 6poca, era costume armazenar 5gua em jarros conttnuar.
Rosana
Aparecida Amirati Casado (40), uma das alunas,
chamados cAntaros, e chamavam cantareira as prateleiras onde apesar da resist6nciade seus pais ir sua participaEdo, resolveu
enfrentar o desafio. "Hoje ndb tenho pd'lavras pdra descrever
os cdntaros eram guardados.
Como chegar
O acesso 6 pela marginal Tiet0 at6 Av. Eng.o Caetano Alvares, (edificio do jornal "O Estado de S. Paulo), seguindo
pela av. Santa Ign6s, av. Luis Carlos Gentille de Laet , no
cruzamento, entrar d esquerda, seguindo a rua do Horto at6
o no 1799 - zofia norte da capital paulista.
Mais informagdes pelo telefone I I 623 I -8 55 5, ramal 23 6.
Mara Alves
sinto-me extremamente grita. Aprendi a
lidar com o computador , antes eu s6 o limpava", declara
e.ssa experiCncia,
Rosana.
Mrircia RosfiterNovaes (18) tomou conhecimento do proleto
por amigos e inscreveu-se e. feliz com a experiCncia vivida,
deixa seu recado: "Eu_ quero parabenizar a Adeva por esta
oportulidade aos defiCientei e espero que a assbciagdo
cresga".
.Vontade e garra ndo faltam d Adeva. "Precisamos apenas
de mais empresas.colaboradoras para auxiliar na manut6ngdo
{9 plojetg e. principalmente, em sua ampliagSo", revela Sanhra
Maciel. Selma Fanti