FIEAM 60x.indd - Sistema FIEAM

Transcrição

FIEAM 60x.indd - Sistema FIEAM
junho • 2012
Publicação do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Amazonas
Indústria
em compasso
de espera
Fotos: José Paulo Lacerda/CNI
Ano VI • nº 60 •
Índice
20
AM fatura 15
medalhas nos
Jogos Nacionais
18
Modama reúne
todos os estilos de
dança de Manaus
Sistema Indústria do
Amazonas na web
www.fieam.org.br
2
10
Alunos do SENAI/AM
têm média mais alta em
simulado de mecatrônica
Miguel Ângelo/CNI
Editorial
N
ão crescemos o que costumamos crescer no primeiro semestre, mas também não tivemos
resultado negativo como temíamos sob
os reflexos da crise mundial no nosso
Polo Industrial. Pelo menos até o mês de
maio, de acordo com os indicadores da
Suframa, no que diz respeito a faturamento e exportação, os resultados foram
positivos. É claro que é muito cedo para
comemorar, até porque as dificuldades
pontuais nas empresas dos setores de
duas rodas e mecânico, além de afetar
várias cadeias produtivas, ainda puxaram o nível do emprego para baixo.
Entre janeiro e maio, a indústria faturou
mais de R$ 27 bilhões, um crescimento
de 1,97% em relação a 2011. Quando
convertemos para o dólar, o valor faturado vai a US$ 14,97 bilhões, o que fica
8,64% abaixo da fatura do ano passado.
A diferença se deve à extraordinária
variação cambial do período que esteve
próxima a bater os 23%.
Já em relação às exportações, os resultados foram muito mais satisfatórios.
Vendemos, até maio, US$ 320,7 milhões,
o que representou um crescimento de
2,25% em relação ao exportado no mes-
mo período de 2011, US$ 313,6 milhões.
Em relação aos indicadores de empregabilidade, tivemos uma variação positiva, de 3,3% nos cinco primeiros meses
do ano, mas negativa na comparação
entre o mês de maio deste ano e maio
do ano passado. Mesmo que não chegue
a 1% e esteja concentrada basicamente
nas empresas do segmento de duas rodas, um dos setores mais dinâmicos do
nosso polo industrial, a queda não deixa
de ser preocupante.
Temos razões, no entanto, para crer na
recuperação, já neste segundo semestre,
O governo já demonstrou
que está disposto a ajudar
ao elevar a alíquota do
IPI das motos importadas
para 35%, além de
anunciar que vai gastar
cerca de R$22 milhões na
aquisição de motos para
a Polícia Rodoviária e
Polícia Federal
Presidente do
Sistema FiEAM
do polo de duas rodas e demais setores
mais vulneráveis à crise, uma crise que
é, efetivamente, de consumo frente à
concorrência com o produto importado.
O governo federal já demonstrou que
está disposto a fazer a sua parte com
um pacote de medidas. Já elevou o IPI
das motos importadas para 35%, além
de anunciar que vai gastar cerca de R$
22 milhões na aquisição de motos para
renovar a frota da Polícia Rodoviária
Federal e da Polícia Federal. O governo
tem se reunido ainda com a associação
de empresas fabricantes para discutir
alternativas que ajudem a manter a produção e os empregos do setor.
Em setembro, quando sentiremos de
forma mais efetiva os resultados de tais
medidas sobre os indicadores do PIM,
já estaremos no melhor período do ano
para a nossa economia. E, se as previsões mais realistas se concretizarem, estaremos praticamente sãos e salvos.
Expediente
Diretoria
Presidente: ANTONIO CARLOS DA
SILVA
1º Vice-Presidente: ATHAYDES
MARIANO FÉLIX
2º Vice-Presidente: AMÉRICO
AUGUSTO SOUTO RODRIGUES
ESTEVES
Vice-Presidentes: NELSON
AZEVEDO DOS SANTOS, TEREZA
CRISTINA CALDERARO CORRÊA,
NEILSON DA CRUZ CAVALCANTE,
ROBERTO DE LIMA CAMINHA
FILHO, ALDIMAR JOSÉ DIGER
PAES, WILSON LUIZ BUZATO
PÉRICO, CARLOS ALBERTO ROSAS
MONTEIRO, EDUARDO JORGE
DE OLIVEIRA LOPES, AMAURI
CARLOS BLANCO, HYRLENE
BATALHA FERREIRA
1º Secretário: ENGELS LOMAS DE
MEDEIROS
2º Secretário: ORLANDO
GUALBERTO CIDADE FILHO
1º Tesoureiro: JONAS MARTINS
NEVES
2º Tesoureiro: AUGUSTO CÉSAR
COSTA DA SILVA
Diretores: SÓCRATES BOMFIM
NETO, FRANK BENZECRY,
AGOSTINHO DE OLIVEIRA FREITAS
JÚNIOR, CARLOS ALBERTO
Antonio
Carlos da
Silva
MARQUES DE AZEVEDO, ROBERTO
BENEDITO DE ALMEIDA, LUIZ
CARVALHO CRUZ, CELSO ZILVES,
MAURÍCIO QUINTINO DA SILVA,
JOAQUIM AUZIER DE ALMEIDA,
PAULO SHUITI TAKEUCHI,
ANTONIO JULIÃO DE SOUSA,
MÁRIO JORGE MEDEIROS DE
MORAES, DAVID CUNHA NÓVOA,
GENOIR PIEROSAN, CRISTIANO
IUKIO MORIKIO, CLEONICE DA
ROCHA SANTOS, ARIOVALDO
FRANCISCHINI DE SOUZA
Conselho Fiscal:
Titulares: MOYSES BENARROS
ISRAEL, RENATO DE PAULA
SIMÕES, JOSÉ NASSER
Suplentes: ALCY HAGGE
CAVALCANTE, CARLOS ALBERTO
SOUTO MAIOR CONDE, DAVID
NÓVOA GONZALES
Delegados representantes junto ao
Conselho da CNI
Titulares: ANTONIO CARLOS DA
SILVA, ATHAYDES MARIANO
FÉLIX
Suplentes: AMÉRICO AUGUSTO
SOUTO RODRIGUES ESTEVES e
FRANCISCO RITTA BERNARDINO
Revista editada pelo Sistema
FIEAM
COORDENADORIA GERAL
DO CENTRO DE SERVIÇO
COMPARTILHADO
Luiz Alberto Monteiro
Medeiros
DIRETORIA DE
COMUNICAÇÃO E
MARKETING
Paulo Roberto Gomes Pereira
GERÊNCIA DE
COMUNICAÇÃO
Idelzuita Araújo - MTb
049/AM
REDAÇÃO
Ademar Medeiros - MTb
289/AM
Evelyn Lima - MTb 151/AM
Mário Freire - MTb 092/AM
COLABORAÇÃO
Cássia Guterres
Márcio Vieira MTb/AM 0189
Vanessa Damasceno
DIAGRAMAÇÃO
Herivaldo da Ma�a - MTb
111/AM
CAPA E PUBLICIDADES
Andrea Ribeiro, Andressa
Sobreira, Alessandra
Cordeiro
FOTOGRAFIAS
Comunicação
O conteúdo dos artigos e
textos assinados é de inteira
responsabilidade de seus
autores.
Av. Joaquim Nabuco, 1919
Centro CEP 69020-031
Manaus/AM Fone: (92)
3186-6576 Fax: (92) 3233-5594
- acs@fieam.org.br
3
Intercâmbio
IEL/AM leva você ao Canadá
O
IEL Amazonas viabilizou a
viagem de cinco alunos para
Toronto, Canadá, por meio do
Programa de Capacitação em
Inglês e Mercado de Trabalho. A iniciativa é uma parceria com a Skope.ca (h�p://
www.skope.ca). A turma embarcou no
dia 28 de junho.
O programa tem
a duração de
quatro semanas
e, além de oferecer a prática de
uma língua estrangeira, disponibiliza vivência
do mercado internacional, por
meio de palestras e oficinas.
A estudante do
5º período de
letras, da Escola
Superior Batista
do Amazonas
(ESBAM), Débora Farias, 21,
tem o inglês
fluente,
mas
usou o intercâmbio para praticar. “Eu
estou realizando um sonho de infância.
Desde pequena tenho o desejo de conhecer outras culturas, pessoas e lugares.
IEL Amazonas
inaugura
turma do
Programa de
Capacitação
em Inglês e
Mercado de
Trabalho,
por meio de
parceria com
a Skope.ca, do
Canadá
Acredito que essa experiência vai enriquecer muito meu currículo e me tornar
uma profissional mais qualificada. Meu
inglês é fluente, mas falta a prática”, disse Farias.
Já Ismael Bastos, 20, estudante do 3º
Estudantes de várias procedências, no Brasil, se confraternizam na chegada a Toronto, Canadá
4
período do curso de ciências biológicas
do Centro Universitário Nilton Lins, vê
como maior desafio o clima. “Acho que
não vou ter problema em relação a comunicação e, sim, com o frio. Já estou com a
mala pronta para o desafio”, comentou
Ismael, uma semana antes de embarcar.
De acordo com a gestora do Programa do
IEL/ Amazonas, Dilcilene Soares, o que
difere esse intercâmbio dos demais, além
da facilidade de pagamento, é a grade
curricular intensa, que inclui aulas de inglês pela manhã e aulas sobre o mercado
de trabalho norte-americano no período
da tarde.
As inscrições para a próxima turma,
que será em janeiro de 2013, poderão
ser feitas até 30 de setembro de 2012.
Mais Informações, inclusive sobre a forma de pagamento, pelo número: (092)
2125-8817/8134-0257; e-mail: dilcilene.
[email protected] ou na Avenida Joaquim Nabuco, 1919 (2º andar) do Prédio
da FIEAM.
FIEAM/CIEAM
Indústria repudia ataques
da Abiquim à Zona Franca
A
Federação das Indústrias do
Estado do Amazonas (FIEAM)
e o Centro da Indústria do Estado do Amazonas (CIEAM)
assinaram nota conjunta em repúdio aos
ataques desferidos pelo presidente da
Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química), Fernando Figueiredo,
contra a Zona Franca de Manaus.
Em artigo assinado no ‘O Estado de
S. Paulo’, em 12 de junho, o presidente
da Abiquim questiona a viabilidade e
importância desse modelo de desenvolvimento regional, e chega a colocar em
O Amazonas cumpre a
legislação para fortalecer
a base industrial instalada
e, dentro da legalidade e das
normas vigentes, incrementa o
desenvolvimento das atividades
econômicas de reduzido impacto
ambiental e social
WILSON PÉRICO
dúvida a atuação do Supremo Tribunal
Federal (STF).
Para o presidente em exercício da FIEAM, Athaydes Mariano Félix, o Amazonas está sendo colocado em questão por
ter se manifestado favorável à Proposta
de Súmula Vinculante (PSV) 69, do STF,
que tem por objetivo eliminar a guerra
fiscal, esta sim, segundo ele, danosa para
o País e os Estados.
“A Suprema Corte tem derrubado a
concessão de incentivos sem amparo legal e quer estabelecer um rito jurídico sumário para estes casos”, explica Athaydes
Mariano Félix. Como manda a legislação,
os incentivos do ICMS somente podem
ser concedidos pelo Estado se aprovados
pelo Confaz. Caso contrário, cria-se um
cenário confuso para a atratividade das
empresas.
Athaydes analisa que, ao se posicionar contra o STF e a ZFM, a Abiquim
defende os interesses de poucos em detrimento da maioria e ajuda a criar uma
instabilidade jurídica prejudicial aos investimentos.
O caso ocorre em meio à discussão e o
começo da inadiável Reforma Tributária
que o País deverá adotar, como solução
para eliminar ou reduzir a possibilidade
dos entes federados entrarem em atrito
com a concessão de benefícios sem consulta aos demais.
“O STF, na verdade, tem contribuído bastante para o aperfeiçoamento das
instituições democráticas, ao derrubar e
impedir irregularidades perpetradas por
governos estaduais que não respeitam
a legislação vigente no país e atuam em
total desacordo com as normas estabelecidas no Confaz”, opina o presidente da
FIEAM.
Já o presidente do CIEAM, Wilson
Périco, afirma que “o Amazonas cumpre a legislação e as leis para fortalecer
a base industrial instalada e dentro da
A Suprema Corte tem
derrubado a concessão de
incentivos sem amparo legal e
quer estabelecer um rito jurídico
sumário para estes casos. O
STF, na verdade, tem contribuído
bastante para o aperfeiçoamento
das instituições democráticas
ATHAYDES MARIANO FÉLIX
legalidade e das normas vigentes incrementa o desenvolvimento das atividades econômicas de reduzido impacto
ambiental e social, incentivando novos
ramos de grande potencial econômico,
seja na indústria dinâmica, que emprega
tecnologia de ponta, seja na modernização e dinamização da indústria tradicional de sustentabilidade ambiental”. Ele
lembra que o Polo Industrial de Manaus
é responsável pela manutenção da cobertura florestal do Amazonas praticamente intacta.
5
IEL/AM inscreve
para Prêmio Finep
Jovem Inovador
Victor Burns dividiu os esclarecimentos com a colega Ariana Alves Furtado
BNDES esclarece pequenos
Mais de 200 micro, pequenos e médios empresários assistiram à palestra
“O BNDES Mais Perto de Você”, no
Auditório Gilberto Mendes de Azevedo. A iniciativa foi do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico
e Social (BNDES), em parceria com a
Federação das Indústrias do Estado
do Amazonas (FIEAM), por meio do
Centro Internacional de Negócios (CIN
Amazonas).
De acordo com o gerente do CIN/
AM, Marcelo Lima, o objetivo foi di-
vulgar as formas de atuação da entidade para micro, pequenos e médios
empresários, com o objetivo de facilitar
o acesso ao crédito para esse segmento.
“Falta conhecimento para nossos agentes financeiros, por isso, a importância
dessa disseminação. Com um evento
desse o empresário sai daqui munido
de informação e pronto para saber pedir o que precisa ao Banco”, disse Lima.
Segundo ele, no CIN funciona um posto de informação do BNDES por meio
do telefone (92) 3186-6510.
SENAI e Mercedes-Benz parceiros
O SENAI Amazonas inaugurou parceria com a empresa Mercedes-Benz, com
o lançamento, no final de
maio, dos cursos ‘Fundamental de Serviços (Safun)’
e ‘Eletricidade Veicular
(Seev)’, destinados a concessionários e frotistas. A
partir de julho serão oferecidas 98 vagas, 56 no Safun
e 42 no Seev, na Escola SENAI Waldemiro
Lustoza, na Cachoeirinha.
De acordo com o instrutor da área automobilística do SENAI Amazonas e representante da Mercedes-Benz, Martiniano
Moraes, essa parceria vai agregar e muito
para a empresa que qualificará sua mão
6
de obra, fazendo com que os
trabalhadores conheçam mais
suas peças e aprendam a manuseá-las.
Os interessados devem atender a alguns pré-requisitos,
como ensino fundamental
completo, noções de metrologia, mecânica e elétrica para as
vagas do curso Fundamental
de Serviços. Para participar do
curso de eletricista veicular (Seev), além do
ensino fundamental, deve ter o diploma no
curso Safun.
Mais informações na Escola SENAI, na
Avenida Carvalho Leal, 555, Cachoeirinha,
telefones 3133-6400/6401. E-mail corem.
[email protected].
Estão abertas até 16 de agosto, as
inscrições para o Prêmio Finep Jovem
Inovador 2012. Podem participar estudantes de 14 a 18 anos de idade, devidamente matriculados na rede pública
ou privada de ensino. O concurso vai
selecionar as melhores fotografias sobre energia sustentável.
A iniciativa é da Financiadora de
Estudos e Projetos, vinculada ao Ministério de Ciência e Tecnologia, em
parceria com instituições como o Instituto Euvaldo Lodi (IEL Amazonas).
De acordo com a superintendente em
exercício do IEL/AM, Kátia Meirielle,
a ideia é levar o conceito de inovação
para as escolas e despertar o interesse
dos jovens por tecnologia.
O aluno pode concorrer com até três
fotografias. Os primeiros lugares de
cada região receberão prêmio no valor
de R$ 2,5 mil e o vencedor nacional
receberá mais R$ 2,5 mil. O Prêmio Jovem Inovador é uma das novidades da
15ª edição do Prêmio Finep de Inovação 2012.
Samaúma II na
Conferência Rio+20
O diretor regional do SENAI/AM, Aldemurpe Barros, apresentou na Conferência Rio+20, em junho, no Rio de Janeiro o
projeto da unidade móvel fluvial Samaúma II, em fase de conclusão, em Manaus. O
barco-escola, que ainda não tem data para
entrar em atividade, será referência em sustentabilidade. A apresentação aconteceu
no estande da Confederação Nacional da
Indústria (CNI).
Na mesma programação paralela da
Rio+20, o superintendente da Suframa,
Thomaz Nogueira, e o diretor do Inpa,
Adalberto Val, apresentaram a proposta
de parceria entre as duas instituições para
fomentar o desenvolvimento produtivo
sustentável na Amazônia.
SESI festeja
centenário de
‘Gonzagão’
em festival
A Rede SESI Amazonas de Educação promoveu nos dias 21 e 22 de junho, no Ginásio
Poliesportivo Domício Velloso, no Clube do
Trabalhador do Amazonas, a 9ª edição do
Festival Folclórico SESI Educação, com o
tema “Cultura que nos abraça”. Alunos da
Educação Infantil e Ensino Fundamental
mostraram ao público a riqueza do folclore
e da música de vários Estados brasileiros,
com destaque para a região Nordeste.
A Unidade Adalberto Ferreira do Valle
(UE 2) abriu o festival apresentando várias
coreografias sob o tema geral “Forró”. Em
seguida se apresentou a Quadrilha Anarriê, formada por alunos da Unidade Émina
Mustafa (UE 3). Na sequência, a dança Mistura Nordestina, da Unidade 2, mostrou ao
público coreografias inspiradas em temas
da região, como a seca, o frevo, o cangaço,
as crenças religiosas e o artesanato. A dança fez uma homenagem ao “Rei do Baião”,
Luiz Gonzaga, o ‘Gonzagão’, que faria 100
anos de idade neste ano.
SESI e SENAI
inscrevem para
concurso de SST
Estão abertas até 10 de agosto, as inscrições para o Concurso Nacional sobre Segurança e Saúde no Trabalho,
promovido pelo Serviço Social da
Indústria (SESI) e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
(SENAI). O tema de 2012 é “Como a
segurança e a saúde no trabalho contribuem na promoção da qualidade
de vida do trabalhador da Indústria”.
Podem participar trabalhadores da
indústria brasileira e alunos das escolas do SESI e SENAI.
As inscrições podem ser realizadas
no site www.sesi.org.br/pro-sst.
Festival Folclórico das Unidades de Educação
foi dedicado ao rei do baião Luiz Gonzaga
A programação contou ainda com a participação de alunos do 6º ao 9º ano da Unidade
3 com o tema “Balada Forrozeira e Sertaneja”, mostrando a fusão do forró e sertanejo
(neoforró), que está contagiando o país.
A gerente da Unidade 2, do SESI, Lize�e
Coelho, destacou a evolução do festival,
que vem sendo realizado há quase dez
anos.
SENAI em 3º no ‘Miniaulas’
O SENAI Amazonas
ficou em 3º lugar no 3º
Concurso de Miniaulas,
organizado pelo Departamento Nacional da
instituição. A miniaula
“Iniciação à Programação
de Centro de Usinagem
(CNC), utilizando o Sistema de Coordenadas
Absolutas”, do instrutor
da Escola SENAI Waldemiro Lustoza, Silvio Rapozo, foi classificada entre 71 vídeos.
“A premiação foi fruto de um bom
planejamento e, principalmente, de ter
contado com pessoas que acreditaram no
trabalho”, disse Rapozo, destacando a co-
laboração e o apoio do
professor Tiago Bezerra,
do aluno Wandrew-Ney
Pereira, e do diretor do
SENAI/AM, Aldemurpe
Barros.
A iniciativa visa incentivar os docentes a sistematizarem e divulgarem
seu conhecimento técnico e recursos didáticos,
aprimorando ainda mais
o ensino profissional através da educação audiovisual.
O primeiro e segundo lugares, respectivamente, foi para o Rio Grande do Sul, com
a aula “Teoria das cores – síntese aditiva”, e
Alagoas, com o vídeo “Curvas ABC”.
ALE/AM concede
Medalha Ruy Araújo
a Pedro Falabella
O presidente da Agência de Fomento
do Estado do Amazonas (Afeam), Pedro Falabella foi agraciado, no início
de julho, com a Medalha Ruy Araújo
concedida pela Assembleia Legislativa
do Estado. Na cerimônia de entrega, o
autor da propositura, deputado Marco
Antônio Chico Preto (PSD), destacou os
serviços prestados pelo homenageado
e sua fundamental importância para a
cultura, desenvolvimento e fomento do
Estado.
O presidente da ALE/AM, deputado Ricardo Nicolau (PSD), disse que a Medalha Ruy Araújo exige vários requisitos, e
um deles, é a contribuição para o povo
do Amazonas.
Falabella (à dir.) com o deputado Ricardo
Nicolau e o vice-governador José Melo
7
Debate
Construção civil faz suges
O
segmento da construção civil quer
ver no Plano Diretor Urbano e Ambiental de Manaus (PDUAM) uma
regra que atenda igualmente às
necessidades do poder público e da iniciativa
privada no que diz respeito à verticalização
das edificações no Centro da cidade. A reivindicação foi apresentada pelo conselheiro fiscal
do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Amazonas, empresário José Nasser, ao
presidente da Câmara Municipal de Manaus
(CMM), Isaac Tayah, em reunião com representantes do segmento industrial na sede da
Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), em 15 de junho.
Em maio deste ano, a Câmara retomou o
processo de revisão do Plano Diretor, instrumento básico para orientar a política de desenvolvimento e ordenamento da expansão urbana do município. O presidente Isaac Tayah
vem se reunindo com representantes das organizações mais influentes para discutir o projeto
e levantar demandas para eventuais emendas.
O Plano deve ser aprovado pela CMM até novembro deste ano e deve conter questões ligadas não só às edificações, mas também saneamento e drenagem, acessibilidade, transporte,Gianfranco Pampolon,
resíduos sólidos, entre outros.
Para o empresário José Nasser, do jeito
que está, o Plano Diretor só beneficia o próprio Município. “Pela proposta atual, o poder
executivo vai desapropriar casas abandonadas
no centro da cidade e construir prédios sem limites, enquanto que o particular tem o limite
de 25 pavimentos, podendo em alguns casos
chegar a 35 andares, desde que se pague a unidade de transferência do potencial construtivo
(UTTC). Não concordamos com isso. Queremos (construtores) ter a liberdade de construção sem a taxa”, disse o empresário, que foi
presidente da FIEAM entre 1995 e 2007.
Nasser levantou pontos ausentes no PDUAM, como a proibição da construção em áreas
industriais na AM-010. “A implantação de Indústrias é permitida na BR-174, mas não AM010, onde se tem estrutura ótima, inclusive
com o gasoduto”, lamentou Nasser.
O empresário falou ainda sobre a taxação
de água de poços artesianos. “Temos a maior
bacia fluvial do mundo e estamos com esse
problema. Não temos concessionária com o
plano para investimento. Nunca chegamos a
ver um cronograma físico de água e esgoto,
não existe estação de tratamento de esgoto”,
falou José Nasser.
A última solicitação foi referente à questão
dos resíduos sólidos. A Indústria está proibida
de descartar o que não precisa nas lixeiras da
Prefeitura. “Antes pagávamos R$120,00 por
caçamba e agora pagamos R$ 250,00. O custo
operacional aumenta a cada dia”, reclamou o
empresário.
Segundo o presidente do Sinduscon-AM,
Eduardo Lopes, a primeira proposta sobre o
Plano Diretor foi discutida com o segmento no
início do ano em reuniões com técnicos do Imregistro
desse trabalho
conjunum dos palestrantes; àplurb.
dir., a “Temos
gerente do
SESISAÚDE,
Conceição
Costa
to que contribuiu para a formatação do Plano
Diretor, porém, devido à falta de audiências
necessárias para validação do projeto, foi reiniciado um novo documento que desconsiderou
as nossas demandas, prejudicando todo o setor, incluindo indústria e comércio, bem como
os cidadãos da capital”, declarou Lopes.
O Sinduscon-AM, segundo Lopes, trabalhou com um escritório de arquitetura e um
escritório jurídico para subsidiar as reivindicações apresentadas à Câmara, “com o objetivo
de sensibilizar várias opiniões divergentes que
prejudicam o crescimento de Manaus”.
Em reunião na
sede da FIEAM,
SindusconAM apresenta
importantes
demandas do setor
para serem incluídas
no Plano Diretor
Urbano e Ambiental
de Manaus, que
está tramitando na
Câmara Municipal
de Manaus
8
stões ao Plano Diretor
O presidente
da FIEAM, em
exercício, Américo
Esteves (direita),
com os vereadores
Massami Miki e
Isaac Tayah
Tayah reconhece que Plano está ‘capenga’
De acordo com o presidente da CMM, Isaac
Tayah, o Plano Diretor está “capenga” porque deixou de fora nove setores, dentre os
quais, saneamento, resíduos sólidos, drenagem, acesso para portadores de deficiência
física. Em relação à proibição de construções industriais na AM-010, ele disse que o
ideal é que se prolongue a área urbana, não
se use apenas a rural. “Não tem mais terreno para ser doado, por isso, estão sendo
comprados. Temos que legalizar essa situação”, disse.
O presidente alertou para o ônus da construção de prédios de 35 andares. “Temos
que nos preocupar com o trânsito, o comércio, entre outros fatores alterados com a alta
verticalização das construções”, comentou.
O presidente da Câmara concordou que a
situação da água é problemática. “A substituição da empresa prestadora do serviço
está em cima de um contrato imoral e ilegal. Com essa taxação qualquer um que
tiver um poço irá pagar pelo serviço. E com
certeza os custos das indústrias serão altíssimos”, confirmou.
Em relação aos resíduos sólidos, Tayah
disse que já entrou em contato com a Vara
do Meio Ambiente para gerar uma solução, visitar o local e possivelmente lacrar a
empresa que estiver funcionando de forma
irregular.
O presidente da CMM disse que ninguém
se organiza numa cidade sem planejamento. “O Plano Diretor estava sendo tratado
como brincadeira. “Vamos esquecer o que
não fizemos e começar a participar. Temos
uma nova chance de fazer um Plano Diretor que atenda às necessidades de nossa
cidade. A opinião dos empresários é extremamente importante para qualquer decisão de gestão pública”, disse.
Isaac Tayah tem até 3 de novembro para
entregar o plano para aprovação e pediu
que todas as entidades participantes da
discussão, enviem até julho suas propostas
de emendas com reinvidicações, juntamente com um técnico para a defesa de suas
propo stas.
9
Olimpíada do Conhecimento
AM se sai melhor no
simulado de mecatrônica
A
dupla de estudantes Paulo
Santiago, 19, e Elton Freitas,
22, alunos do SENAI Amazonas, disputou e obteve o
melhor aproveitamento no simulado
multirregional da ocupação Mecatrônica
realizado em Manaus, de 29 a 31 de maio,
pelos coordenadores da Olimpíada do
Conhecimento. Os amazonenses disputaram com duplas de alunos do SENAI de
Pernambuco, de Minhas Gerais e Santa
Catarina. As quatro duplas representam
40% da turma de competidores que estará na olimpíada deste ano, em novembro,
em São Paulo, nessa ocupação.
O resultado do simulado, depois
de três dias de provas na Escola SENAI
Antonio Simões, no Distrito Industrial,
foi anunciado pelo avaliador líder e representante da empresa Festo, Paulo
Villiger. O aproveitamento da dupla do
SENAI Amazonas ficou em 93%.
Os alunos de Minas Gerais e de Santa Catarina tiveram empate técnico, com
80% de aproveitamento nos módulos
desenvolvidos. A dupla de Pernambuco
ficou em terceiro lugar, com 68% de rendimento.
Paulo e Elton estão em treinamento
há mais de um ano com o instrutor Marcos Alexandre da Silva, que intensifica o
tempo de estudo e aprofundamento nas
práticas de programação, montagem,
manipulação e atividades de robôs industriais. A meta é conquistar o ouro na
etapa nacional da Olimpíada do Conhecimento.
De acordo com o instrutor, a dupla
amazonense se saiu muito bem e deve
aproveitar o conhecimento adquirido
com os demais competidores quanto
às estratégias adotadas no desenvolvimento das tarefas. “Após esse simulado
temos noção de como está o conhecimento e as habilidades de nossos alunos. A
10
Paulo Santiago e Elton Freitas obtiveram 93% de aproveitamento nos três dias de provas
experiência adquirida nesta ação será de
grande importância daqui a cinco meses,
pois eles passaram por um simulado bem
próximo à realidade que esses competidores vão passar em São Paulo”, avaliou
Silva.
Os desafios de superar as duplas
adversárias, o tempo e a pressão psicológica foram concluídos com excelência
pelos jovens amazonenses. Segundo
Elton, o próximo passo é aprimorar os
pequenos detalhes que ficaram a desejar
em técnica, concentração e atenção que
serão reparados ao longo dos próximos
meses, durante cinco vezes por semana e
oito horas diárias. “Vamos buscar a nossa
melhoria contínua até novembro, priorizando intenso aprendizado para trazer o
primeiro ouro em mecatrônica ao SENAI
Amazonas”, disse Elton Freitas.
O simulado é uma prévia de como
será a competição nacional, com o mesmo grau de dificuldades nas provas da
Olimpíada do Conhecimento.
As duplas de competidores em ação
Minas Gerais
Pernambuco
Amazonas
Santa Catarina
Nivelamento integrado do Sistema SENAI
O diretor do SENAI/AM, Aldemurpe
Barros, destacou que o real objetivo desta
mobilização multirregional foi alcançado
no processo de promover o nivelamento
integrado do Sistema SENAI no que diz
respeito à disseminação da educação
profissional e recursos tecnológicos.
“É desta forma que a instituição terá
a capacidade para atender a seus clientes
de Norte a Sul com a mesma eficiência
em educação profissionalizante e serviços técnicos e tecnológicos”, disse.
Barros acredita que todos os alunos,
instrutores e gestores que estiveram
envolvidos no simulado entenderam e
aprenderam um pouco mais sobre mecatrônica, além de aprimorar as técnicas e
estratégias de como realizar com rapidez
e precisão programação, montagem e
identificação de falhas.
O representante da Festo, Paulo Villi-
ger, elogiou a iniciativa do SENAI
Amazonas de dar
oportunidade
a
outros Estados de
interagir na promoção do simulado. “A iniciativa é
uma chance para
que os alunos tenham
conhecimento de como os
seus adversários
trabalham, podendo aprimorar suas
técnicas a partir da triagem das informações adquiridas durante as provas”,
disse Villiger.
11
Especial
12
PIM busca
saídas diante
da crise
Fotos: José Paulo Lacerda/CNI
A
crise instalada hoje na indústria brasileira deixou
sua marca nos resultados
do Polo Industrial de Manaus (PIM) no primeiro semestre de
2012, mas a grande expectativa da indústria amazonense, principalmente
das empresas do polo eletroeletrônico
e do polo de duas rodas é o impacto
das medidas já anunciadas pelo governo no mercado consumidor a partir do
mês de agosto deste ano.
Na avaliação do presidente do Centro
da Indústria do Estado do Amazonas
(CIEAM), Wilson Périco, a dificuldade
de acesso ao crédito afeta os investimentos e o emprego. Ele ressalta que,
especificamente no segmento de duas
rodas, existe o desejo de comprar, mas
a comercialização desse produto é feita
por meio de financiamento e as instituições enfrentam problemas para ter
acesso ao crédito, com consequências
diretas na produção.
“Quando não se consegue vender também não se consegue novas demandas
para novos produtos”, disse Périco. Segundo ele, as indústrias do PIM estão
com um estoque alto de produtos, sendo obrigadas a dar férias coletivas para
estabelecer o equilíbrio de estoques. O
presidente do CIEAM disse ainda que
a comercialização de produtos importados atinge principalmente o segmento de eletroeletrônicos, e que os produtos são colocados no mercado por um
preço bem baixo, o que ajuda a reduzir
o número de emprego, quebrando a cadeia produtiva.
Os indicadores da Suframa revelam
que houve retração no nível de emprego no PIM em maio deste ano (115.843
trabalhadores, entre efetivos, temporários e terceirizados), em comparação a
maio de 2011 (116.987). De acordo com
analistas da autarquia, essa foi a primeira vez que o PIM apresentou queda
no comparativo de um mesmo mês em
anos consecutivos (os números de dezembro de 2009 foram atípicos devido
aos impactos da crise mundial). A média mensal de emprego entre janeiro
e maio de 2012 (117.903), no entanto,
apresentou variação positiva de 3,3%
Enquanto a produção de motos sofreu recuo de 9.40%, a de televisores com tela de LCD teve
crescimento de 32,79% entre janeiro e maio de 2012, segundo a Suframa
comparada ao mesmo período de 2011
(114.133).
Faturamento
Por movimentar cadeias produtivas de
vários setores, como o mecânico, metalúrgico e termoplástico, o polo de duas
rodas, além de ter sido o mais afetado
pela crise, influenciou no resultado
geral do emprego e também no faturamento do PIM.
De acordo com informações da Suframa, o faturamento do PIM, de janeiro
a maio deste ano, totalizou R$ 27,37 bilhões, contra R$ 26,83 bilhões no mesmo período do ano passado, uma alta
de 1,97%. Na conversão para o dólar,
o valor somado é de US$ 14,97 bilhões
em 2012 contra US$ 16,3 bilhões nos
primeiros cinco
meses de 2011,
uma queda de
8,64%, em razão
da variação do dólar no período que
foi de 22,98%. Já
com relação às exportações, os US$
320,7 milhões alcançados até maio
representaram
alta de 2,25% em
relação ao mesmo
período de 2011.
WILSON PÉRICO
Wilson Périco disse também que espera para este ano
um crescimento igual ao de 2011, o
que, em razão da crise, seria um bom
resultado, segundo ele.
Quando não
se consegue
vender, também
não se consegue
novas demandas
para novos
produtos. Com
estoque alto,
as indústrias
são obrigadas
a dar férias
coletivas
Governo toma medidas em
favor do polo de duas rodas
Nos primeiros cinco meses do ano, a produção do polo de duas rodas sofreu uma
queda de 13%. Para amenizar a crise iminente, o governo federal elevou o IPI de
motos importadas para 35% e anunciou
que vai disponibilizar R$ 22 milhões para
compra de motocicletas para a Polícia
Rodoviária e Polícia Federal.
Para o presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Manaus (SIMMMEM),
Athaydes Mariano Félix, as medidas
ajudam porque dificultam a importação
de produtos acabados que não agregam
valor no mercado interno, gerando emprego em outros países. De acordo com
Athaydes, é preciso aquecer o mercado
interno, embora a dificuldade com o
financiamento seja um empecilho. Ele
ressalta que o governo federal tem con-
cedido alguns incentivos, como redução
de impostos, mas que a falta de crédito
poderá ter um impacto muito grande na
economia do Estado, caso a crise se prolongue.
Athaydes Félix, que é o 1º vice-presidente
da FIEAM, disse que as empresas estão
procurando dentro do possível evitar as
demissões, e que horas não trabalhadas
estão sendo pagas, além de férias coletivas, porque os estoques estão acima das
necessidades.
Segundo Félix, a expectativa de crescimento para o setor em 2012, é igualar o
de 2011, em razão da concorrência desleal
com os importados, da falta de créditos,
além da crise financeira mundial. “O governo, tanto o federal quanto o estadual
compreendem a situação e as ações serão
tomadas”, diz.
dutos Industrializados (IPI) para todos
os produtos fabricados em território
nacional com similares produzidos no
PIM. “São medidas pontuais e urgentes
que o Governo Federal deveria tomar
para que as indústrias instaladas no PIM
possam continuar gerando renda e emprego, além do acesso ao crédito”, disse
Wilson Périco.
O empresário disse que com essas me-
didas, o governo ganha mais tempo
para tornar a Indústria Nacional mais
competitiva no cenário mundial, com
investimentos em infraestrutura, como
portos, aeroportos, comunicação, redução da carga tributária, além de dar
maior atenção à área de educação, qualificando melhor o trabalhador e preparando crianças e jovens para o mercado
de trabalho.
Medidas
pontuais para
criar círculo
virtuoso
Uma das medidas para combater a crise,
como sugere o presidente do CIEAM,
Wilson Périco, é tornar os insumos nacionais mais competitivos. Ao dar preferência ao produto nacional em detrimento
do importado, as indústrias ajudariam a
gerar emprego e renda, criando um círculo virtuoso para a economia nacional.
Outra medida, segundo Périco, seria
elevar a alíquota do Imposto sobre Pro-
13
Desabrigados
Indústria solidária
P
elo menos 30 empresas do Polo
Industrial de Manaus (PIM) aderiram à campanha “Solidariedade”
da Federação das Indústrias do
Estado do Amazonas (FIEAM) de apoio
às famílias atingidas pela cheia recorde do
Estado. O presidente da FIEAM, Antonio
Silva, acompanhado do presidente do Centro da Indústria, Wilson
Périco, fez a entrega de 115 toneladas de alimentos para a primeiradama do Amazonas, Nejmi Aziz,
em 6 de junho, no Clube do Trabalhador, localizado no Aleixo, com
a presença, também, de executivos
que contribuíram com a iniciativa.
“Em pouco mais de 10 dias, a
indústria amazonense superou a
meta de arrecadar 100 toneladas
para ajudar a população que sofre
com a cheia dos rios no Estado. A
FIEAM deu início a essa ação no dia 25 de
maio e teve um bom retorno das fábricas
do PIM. A campanha mostra que a indústria amazonense, além de produzir, criar
emprego e renda no Estado, também tem
compromisso com a nossa população e um
grande senso de responsabilidade”, disse
Silva.
O presidente da FIEAM destacou ainda
14
que o Governo do Estado pode contar com
a FIEAM e demais entidades de classe da
indústria amazonense no que for necessário no amparo às famílias desabrigadas. De
acordo com a Defesa Civil do Amazonas,
no final de maio, havia 80.365 famílias atingidas pela cheia.
Nejmi Aziz, que é presidente do Fundo de Promoção Social, disse que a iniciativa foi de grande importância para o
Estado. “Vamos começar a distribuir os
alimentos doados, separando-os em cestas básicas para atender às famílias que
passam por essa calamidade decorrente
da cheia de nossos rios. Cada um pode
fazer a sua parte e as empresas do PIM já
Antonio Silva com
Nejmi Aziz, Wilson
Périco, Carlos Azevedo,
Josué Campos e
Renato Castrofo
estão fazendo”, disse.
A Moto Honda contribuiu com 36 toneladas de alimentos, doadas tanto pela
administração da empresa quanto por seus
funcionários. Segundo o gerente de Gestão Ambiental e Responsabilidade Social,
Renato Castrofo, a Moto Honda lançou o
desafio aos seus colaboradores de
arrecadarem alimentos e tudo que
fosse recolhido a Honda iria doar
a mesma quantidade. O resultado
foi satisfatório, segundo ele.
“A responsabilidade socioambiental da Moto Honda é uma
política praticada por todos os
funcionários. Além de sermos a
maior empresa do PIM também
cumprimos rigorosamente com
nossa responsabilidade social e
essa campanha nos permitiu colocar em prática mais uma vez a
nossa política”, disse Castrofo.
No dia 5, o nível do rio Negro registrou a marca de 29,92 metros. De acordo
com o Serviço Geológico do Brasil, daí a
alguns dias teria início o período da vazante. Além da FIEAM, CIEAM, a Câmara de Comércio e Indústria Nipo-Brasileira do Amazonas também participou
das doações.
Construção civil
Casa ecológica é destaque
na Construnorte 2012
O projeto inicial prevê investimento de R$ 35mil para casa com até dois dormitórios e demais dependências
U
ma casa ecológica construída com
tijolos de plástico produzidos à base
de material reciclado foi uma das
atrações da Construnorte, um dos
maiores eventos do setor de construção civil do
Amazonas que aconteceu de 11 a 16 de junho,
no Studio 5 – Centro de Convenções.
A Casa Ecológica foi desenvolvida pela empresa HVS Projetos e Ferramentaria Ltda, um
empreendimento apoiado pelo Sebrae por meio
do projeto Sebrae 2014 - Desenvolvimento da
Cadeia de Fornecedores da Construção Civil.
“O que buscamos é inserir os tijolos ecológicos
na cadeia produtiva da construção civil, pois é
um material que pode ser aplicado não apenas
na construção de casas, mas em qualquer estrutura”, disse a sócia-proprietária da empresa,
Vanilda Garcia.
No estande, a HVS construiu uma casa
modelo, de dois andares, toda em estrutura de
metal, telhas e tijolos de plástico polipropileno
(plástico duro encontrado em cadeiras, mesas,
maquina de lavar, tampas de refrigerantes). A
casa modelo tem 54 metros quadrados, podendo suportar mais de cinco pessoas na sua parte
superior.
“Por enquanto o projeto está sendo comercializado somente como decoração de paredes,
janelas ou casas de playground, mas para um
futuro próximo nosso objetivo é que a casa também possa ser adotada na construção civil como
moradia ecológica”, diz Vanilda.
Ainda de acordo com ela, o custo inicial da
casa é de R$ 35 mil, tendo como benefícios um
menor volume de resíduos sólidos, montagem
rápida, maior retenção de calor do lado de fora
da casa e, claro, não agride o meio ambiente.
De acordo com a gestora do projeto Sebrae
2014 - Desenvolvimento da Cadeia de Fornecedores da Construção Civil, Fabíola Almeida, a
HVS vem se destacando no mercado por causa
da inovação de seus produtos. Ela informa que
o projeto tem por objetivo preparar as micro e
pequenas empresas do setor para se tornarem
grandes fornecedoras de produtos e serviços na
construção civil. “Vivemos um bom momento
na construção civil em Manaus, daí a importância desse projeto, na medida em que prepara
as empresas para fazerem parte desse grande
momento econômico”, comenta. Atualmente,
segundo a gestora, existem 75 empresas participantes do projeto.
Quem desejar conhecer o projeto ou fazer
parte dele, deve dirigir-se à sede do Sebrae e
conversar com um dos técnicos da Unidade de
Atendimento Coletivo Indústria.
Sustentabilidade
A Construnorte, feira do segmento da constrição civil, é
considerada uma oportunidade de novos negócios e de
divulgação de novidades no
setor. A sustentabilidade foi o
tema principal da edição deste
ano junto com a política nacional de resíduos sólidos.
Participam do evento indústrias da construção civil, de
insumos e de produtos para
a construção, representantes
de fábricas de materiais para
construção e acabamento, empresários e compradores de lojas de materiais para construção, empresas de decoração,
de paisagismo, de arquitetura
e de móveis modulados.
O Sebrae montou um estande
no evento para apresentar ao
público visitante e aos empresários o projeto Sebrae 2014
- Desenvolvimento da Cadeia
de Fornecedores da Construção Civil.
15
Capacitação
Boas práticas, do campo à mesa
A
Nitriflex da Amazônia, fabricante de resinas para embalagem de
alimentos, e a Fazenda São Pedro, uma das maiores granjas da
região, receberam, no início de junho, certificação do SENAI/AM no Programa Alimentos Seguros (PAS). As duas empresas acabaram ajudando, mesmo involuntariamente, a
fortalecer a marca do programa que propõe
ações preventivas para evitar contaminação
dos alimentos, do campo à mesa.
Dividido em seis áreas, cada uma
com foco específico, o PAS é desenvolvido pelas organizações que compõem
o Sistema S (SENAI e SESI responsáveis
pelas empresas do segmento industrial).
As áreas são: campo (produção primária,
animal e vegetal); indústria (principalmente as de alimentos); distribuição (de
feiras livres a grandes supermercados);
transporte (transportadoras de alimentos
e transporte próprio do comércio
e indústria); mesa
(lanchonetes, restaurantes, cozinhas
industriais, refeitórios, ambulantes);
e ações específicas
(cadeia de ensino
fundamental, técnico e superior).
Em todas as fases,
o programa ajuda
SÉRGIO FURTADO
a implementar o
Sistema de Análise
de Perigos e Pontos Críticos de Controle
(APPCC) e as Boas Práticas, um conjunto
de procedimentos instituídos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Ministério da Saúde.
De acordo com o coordenador de Re-
Com as
práticas
bem entendidas
e aplicadas
corretamente, a
empresa obtém
mais segurança,
credibilidade e
valor agregado
aos seus
produtos
O diretor do SENAI Amazonas, Aldemurpe Barros entregou o certificado ao
coordenador de produção da Nitriflex, Geovandro Nobre
lações com o Mercado da Escola SENAI
de Ações Móveis e Comunitárias, Sérgio
Furtado, o PAS vem ganhando grande
visibilidade no Amazonas, pois as empresas estão se sensibilizando quanto à
importância da cultura da qualidade no
processo de manipulação e fabricação de
insumos alimentícios. “Com as práticas
bem entendidas e aplicadas corretamente, a empresa passa a obter mais segurança, credibilidade e valor agregado aos
seus produtos, bem como a satisfação de
seus clientes”, disse.
O coordenador de produção da Nitriflex, Geovandro Nobre, explica que
a fábrica possui uma tradição de quase
três décadas na fabricação de resinas de
plásticos para embalagens de alimentos,
destacando que desde o final da década
de 90 a empresa prioriza a qualidade em
gestão e processos.
O empresário Mário Peixoto (esquerda) recebe o certificado do PAS do
coordenador de Relações com o Mercado da Escola SENAI, Sérgio Furtado
Segurança na granja
A Fazenda São Pedro,
do empresário Luis Mário
Peixoto, primeira granja a
participar do PAS, optou por
ingressar no programa para
oferecer aos seus clientes
16
maior segurança no setor de
avicultura. Segundo Peixoto,
o negócio com entreposto de
ovos realizado na Fazenda
atende a demanda local, lembrando ele que ao aderir a
programas e serviços que incentivam boas práticas torna
a empresa mais competitiva
no mercado.
A implantação do PAS
depende de como está a
empresa, sendo sua carga
horária estabelecida após o
diagnostico da visita técnica.
A maioria dos empreendimentos necessita de 50 a 100
horas de consultoria.
Curso
Exportar não é bicho
de sete cabeças
E
xportar é fácil. Basta conhecer a
legislação do comércio exterior,
planejar e persistir. As dicas são do
professor Gabriel Segalis, no Curso Básico de Exportação, promovido pelo
Centro Internacional de Negócios (CIN/
AM), da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM). O curso, com
oito horas de duração e voltado a empresários de pequeno e médio porte, apresentou
uma visão geral sobre cultura exportadora.
Mestre em Gestão Empresarial pela
Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro, e coordenador e coautor do livro “Fundamentos de Exportação e Importação no
Brasil”, Segalis disse que os princípios aplicados às vendas para o exterior são similares aos usados nas vendas nacionais, com
algumas diferenças que as deixam mais
complexas, com destaque para a distância
entre o fornecedor e o consumidor final.
Essa diferença geográfica amplia a probabilidade de ocorrerem erros que podem levar
ao fracasso da operação e à consequente
frustração da empresa exportadora.
“O empreendedor que realiza o processo de exportação em série precisa ser persistente ao iniciar essa transação com o cliente
de outro país. Para isso, é necessário traçar
estratégias para viabilizar a exportação,
buscando taxas tributárias e de juros mais
compatíveis para manter a competitividade de seu produto”, explicou o professor.
A venda de produtos brasileiros para
o mercado estrangeiro é hoje considerada
um dos meios para que o país mantenha
o crescimento da economia. Por isso, a iniciativa de ampliar o portfólio de clientes de
uma empresa deve ser tomada por todo
executivo sem perda tempo, pois tal pro-
cesso requer tempo de execução e retorno
financeiro de médio e longo prazo.
Na avaliação de Segalis, a dificuldade
do empreendedor
brasileiro em expanMesmo que dir o atendimento
seja entre
para o público es1% e 5% de
trangeiro está no desuas vendas
safio de transformar
destinadas à
a exportação em
exportação é
processo corriqueiro
fundamental
dentro da empresa.
que o
O palestrante
empresário
alertou que para
tenha
exportar é necessáconsciência da
rio um bom planeimportância
jamento e aprenda atividade
dizagem sobre a
para sua
legislação que rege
sustentabilidade esse tipo de comérno mercado
cio, e saber que toda
operação
possui
GABRIEL SEGALIS
vantagens e desvantagens.
“No Brasil, a exportação é pouco explorada, falta cultura e melhor conhecimento
sobre como exportar. A exportação não é
algo fora da realidade para as empresas
brasileiras. O que falta é apenas a iniciativa
de querer expandir os negócios para o mercado internacional”, avaliou, destacando
que a exportação deve fazer parte da empresa da mesma maneira que ocorrem com
os processos administrativos, de fabricação
e distribuição de seus produtos.
Segundo o gerente do CIN/AM, Marcelo Lima, o objetivo desse tipo de capacitação é estimular a inserção de empresas de
pequeno e médio porte no comércio internacional e difundir a cultura exportadora
no Estado.
17
Ação Global
David Oliveira e Juliana Gonçalves dançaram um
trecho do ‘D.Quixote’ e conquistaram o público
Haja fôlego
para tanta dança!
Em sua 17ª
edição, a
Modama
reúne, em
três dias,
mais de 150
grupos em
mais de 200
coreografias
18
A
Mostra de Dança de Manaus, Modama,
reencontrou seu grande público, numa
programação de três dias, em junho, que
exigiu fôlego não só dos dançarinos, mas
também da plateia: foram mais de 150 grupos revezando-se em mais de 200 coreografias. Um público estimado em 3 mil pessoas acompanhou as três
noites do evento no Ginásio Poliesportivo Domício
Velloso, no Clube do Trabalhador do Amazonas, no
São José.
Criada há 17 anos pela bailarina, professora e
coreógrafa Ana Mendes, em parceria com o radialista Dudu Monteiro de Paula, a mostra provou mais
uma vez porque é reconhecida como a maior manifestação na área da dança na região Norte ao reunir
todos os gêneros e estilos, da dança de salão ao balé
clássico, da dança étnica à dança de rua.
Na abertura, pelo menos 60 grupos apresentaram mais de 80 coreografias de, no mínimo 5, no
máximo 10 minutos. Desses, 34 eram grupos de
dança moderna ou contemporânea, o que inclui
jazz, dança de rua e hip-hop. Entre os 12 grupos de
clássico ou neoclássico reunidos, os destaques fica-
ram com o Núcleo de Dança do SESI Amazonas e o
Ballet Álvaro Gonçalves.
Muito aplaudido pelo público, o casal Juliana
Gonçalves, 16, e David Oliveira, 18, triunfaram ao
dançar um trecho do balé ‘D.Quixote’, a partir da
versão consagrada pelo francês Marius Petipa. Alunos da Academia de Ballet Álvaro Gonçalves, os
dois bailarinos tiveram, segundo eles, quatro dias
para estudar os movimentos criados originalmente
para o grande Ballet Bolshoi, de Moscou, no final do
século 19. Segundo David, “o pagamento maior do
artista são os aplausos do público”.
O Núcleo de Dança SESI Amazonas participou
com coreografias assinadas pelas professoras Sabrina Sales, Rafaela Oliveira e Sara Costa. Além do
clássico, os alunos do SESI têm aulas de dança de
salão e dança do ventre.
Promovida pelo SESI Amazonas, em parceria
com o Sesc/AM e a Associação dos Profissionais da
Dança do Amazonas (Aprodam), a 17ª Modama foi
encerrada no domingo com apresentações dos grupos da terceira idade, dança de rua e danças étnicas,
principalmente, a dança do ventre.
Solistas para
exportação
Convidada para ministrar oficina de
balé clássico durante a Modama, a bailarina e professora paulista Eleusa Lourenzoni
disse que o sucesso da mostra manauara é
mais uma prova do crescimento do interesse das pessoas em geral por todas as formas
de dança. “Apesar do país não oferecer um
retorno para quem pratica a dança profissionalmente”, disse.
Eleusa, que há 20 anos mantém academia de balé em São Paulo, além de editar a
revista “Dança Brasil”, disse que a realidade do Brasil, pelo menos no balé clássico, é
formar solistas para exportação porque não
tem nada a oferecer em termos de carreira.
A bailarina ministrou, no Clube do Trabalhador, oficina de balé clássico para um
grupo de 100 inscritos pela Modama.
A atriz e diretora carioca Cláudia Mele,
também deu oficina sobre os princípios da
técnica de improvisação “Viewpoints”.
Ana Mendes (centro), com Eleusa Lourenzoni e
Ivan Grandi, editor da revista ‘Dança Brasil’
Uma das coreografias apresentadas pela Bacstage Studio de Dança na Modama 2012
Família é público cativo
O casal André e Karina Bessa, de 40 e
39 anos, respectivamente, estava entre os
primeiros a chegar no Ginásio Domício
Velloso, no primeiro dia, só para pegar
os melhores lugares para ver as apresentações da filha Rebeca, 14, integrante da
Backstage Studio de Dança. Ele, procurador federal, ela advogada, os pais de Rebeca se juntaram a outros pais de alunos
da academia na mais animada e ruidosa
torcida nas três apresentações do grupo.
Segundo André, há três anos a filha
frequenta as aulas na Backstage, onde
aprende dança moderna, principalmente
jazz e hip-hop. Para o pai, a volta da Modama para o Clube do Trabalhador repre-
sentou um ganho em termos de conforto
para o público e para os dançarinos. No
ano passado, o evento aconteceu no ginásio de esportes do conjunto Dom Pedro,
de tamanho menor que o do SESI.
O professor de educação física Washington Deneriaz, 38, ficou de “castigo”
as três noites da Modama para que a filha,
Nicole, 7, não perdesse nenhum grupo,
enquanto a mulher, Fabíola Santana, funcionária do SESI, trabalhava na mostra.
A menina, aluna do Núcleo de Dança do
SESI desde os 4 anos de idade, aguardava
o momento de subir no palco, na segunda
noite da mostra, na coreografia “Além do
Arco-Íris”.
Washington e Fabíola com a filha Nicole; à direita, André e Karina com Rebeca, no intervalo
19
Esportes
Altos desempenhos nos
O
Amazonas conquistou 15 medalhas nos Jogos Nacionais do
SESI, disputados entre os dias 5
e 8 de junho, em Goiânia (GO),
com a participação de 1.023 trabalhadoresatletas de 247 empresas industriais de todo
o país. A delegação amazonense, com 100
representantes de 19 empresas do Polo
Industrial de Manaus (PIM), foi a mais
numerosa e obteve o melhor resultado, do
Estado, na competição: quatro medalhas de
ouro, cinco de prata e seis de bronze.
Destaque do Amazonas, Jocelma Viana,
da Salcomp, conquistou duas medalhas de
ouro, uma na prova de 100m, com o tempo
de 33seg44, e outra na prova de 200m, com
o tempo de 28seg19. O tênis de mesa deu
ao Amazonas a terceira medalha de ouro
com a atleta Suzana Michiyo Kamimura,
da Nokia do Brasil.
O futsal feminino, da Jabil, foi outra
sensação ao conquistar a medalha de ouro,
vencendo três partidas e empatando uma.
Na final, contra a equipe da Cambuci, da
Paraíba, o time do Amazonas conseguiu
empatar após estar perdendo por 2 a 0,
levando a disputa para os pênaltis. Na cobrança das penalidades, as amazonenses
marcaram três gols, enquanto que as paraibanas não marcaram.
Além das duas medalhas de ouro, o
atletismo deu ao Amazonas duas de prata,
com Valéria Nascimento, da Moto Honda,
na prova de arremesso de peso, e com Rosane Batista (Salcomp), no salto em distância. As outras três de prata vieram do tênis
de mesa, com Levi Torres (LG), do futebol
de campo, com a Universal Fitness, e do tênis de campo, com o atleta Wladimir Conde
(Panasonic). O time da Universal fez ótima
campanha, mas enfrentou na final a forte
equipe da Tupy, de Santa Catarina.
As seis medalhas de bronze vieram
da natação, com Clarice Santos (Philips),
na prova de 50m borboleta; do atletismo,
Em obediência aos ‘Valores do Esporte’
O coordenador de Esportes do SESI,
Antonio Alberto Júnior, disse que foi a
melhor participação do Amazonas em
Jogos Nacionais desde a sua criação em
2000, lembrando que em 2011 foram 13
medalhas. Ele ressaltou o aumento de
medalhas de ouro conquistadas com o
Amazonas pulando de duas para quatro.
De acordo com Júnior, os jogos são realizados obedecendo aos valores do esporte, e que contribuem para a elevação da
qualidade de vida do trabalhador.
Maior torneio entre trabalhadores realizado no país, os Jogos SESI vão além
das disputas de provas e partidas. “O
objetivo é usar o esporte para levar para
dentro das empresas os valores do esporte, que são trabalho em equipe, disciplina, superação e determinação”, disse o
gerente de Vida Saudável do SESI Nacional, Antônio Muzzi.
O SESI realiza os Jogos Nacionais
20
O objetivo é usar o esporte
para levar para dentro das
empresas os valores do
esporte, que são trabalho em
equipe, disciplina, superação
e determinação
ANTÔNIO MUZZI
Antonio Alberto Júnior
desde 1947 com o objetivo de promover a qualidade de vida do trabalhador
e elevar a produtividade das empresas.
Na edição de 2009, realizada em Manaus,
participaram 700 trabalhadores; em Bento Gonçalves (RS), foram 1.020, e ano
passado, na Bahia, participaram 1.087
trabalhadores.
s Jogos Nacionais
Santos, da Philips; no tênis de campo masculino, categoria Absoluto, com Alcivan da
Silva, da Whirlpool; e no vôlei de quadra
masculino da Yamaha, que conquistaram
o 4º lugar.
Das 84 provas ou partidas disputadas
em Goiânia, o Amazonas só não teve competidor em 38. Os Jogos Nacionais foram
disputados em dez modalidades: futebol
de campo, futsal, futebol sete máster, natação, atletismo, tênis de mesa, tênis de
quadra, voleibol, vôlei de praia e xadrez. A
cidade do Rio de Janeiro foi escolhida como
sede dos Jogos Nacionais em 2013.
Veja galeria de fotos na pág.22.
OURO
• Atletismo Feminino – 100m – Jocelma Viana (Salcomp)
• Atletismo Feminino – 200m – Jocelma Viana (Salcomp)
• Futsal Feminino (Jabil)
• Tênis de Mesa Feminino – Suzana Michiyo (Nokia)
15
Número total
de medalhas
conquistadas
pelo Amazonas
nos Jogos
Nacionais,
sendo quatro de
ouro, cinco de
prata e seis de
bronze, o melhor
resultado obtido
pelo Estado na
competição
Montagem sobre foto de Sérgio Amaral /CNI
com Deise Soares (Jabil), na prova de 200m,
com Valcenildo Ramos (Jabil), na prova de
100m, e no revezamento 4x50m da Jabil;
com o futebol máster da Moto Honda da
Amazônia; e com o vôlei de quadra masculino da Showa do Brasil. Com a medalha
conquistada em Goiânia, o revezamento da
Jabil, formado por Mary Jane, Joila Braga,
Deise Soares e Cleize Rodrigues conquistou pela quarta vez consecutiva a medalha
de bronze em Jogos Nacionais.
O Amazonas ainda teve outras chances de medalha. Na natação, nas provas de
50m borboleta masculino e feminino, com
Eduardo Cauper, da Samsung, e Clarice
PRATA
• Atletismo – Arremesso de Peso Feminino – Valéria Nascimento (Honda)
• Atletismo – Salto em Distância Feminino – Rosane Batista (Salcomp)
• Futebol de Campo (Universal Fitness)
• Tênis de Campo Masculino – Wladimir Conde (Panasonic)
• Tênis de Mesa Masculino – Levi Torres (LG Eletronics)
BRONZE
• Atletismo Feminino – 200m – Deise Soares (Jabil)
• Atletismo Masculino – 100m – Valcenildo Ramos (Jabil)
• Atletismo Feminino – Revezamento 4x50m (Jabil)
• Futebol Sete Máster (Moto Honda)
• Natação Feminino - 50m Borboleta - Clarice Santos (Philips)
21
A equipe de futsal feminino da Salcomp teve vitória espetacular na final e mereceu a medalha de ouro
Wladimir Conde, da Panasonic, garantiu medalha de prata no tênis de campo
O time de futebol de campo da Universal conquistou na raça a medalha de prata
Jocelma Viana, da Salcomp, trouxe duas medalhas de ouro conquistadas nos 100m e 200m
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Levi Torres (prata), Suzana Kamimura (ouro) no tênis de mesa
Valéria Nascimento, da Honda, foi medalha de prata no atletismo
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