FN74_site - Sistema FIEAM

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Ano VII • nº 74 • setembro • 2013
Publicação do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Amazonas
Investimento
em tecnologia
Editorial
27
Desafio
do Peso
cria parceria
entre SESI e
TV Amazonas
4
Aneel debate
redução tarifária no
Amazonas
10
Santarém (PA) terá
entreposto da Zona
Franca de Manaus
13
Conheça as
organizações
vencedoras do
Prêmio Qualidade
Amazonas (PQA)
2
18
IEL faz
lançamento
nacional do
Programa Inova
Talentos no
Amazonas
22
Pesquisadores
alemães têm
visita às
instalações
do BarcoEscola SENAI
Samaúma I e II
Miguel Ângelo/CNI
Editorial
S
ob o pretexto das comemorações
do Ano do Brasil na Alemanha
e vice-versa, o Amazonas
teve, ao longo de 2013, várias
oportunidades de estreitar laços com este
importante e estratégico país europeu,
representado no Polo Industrial de
Manaus por 14 empresas, responsáveis
por 4,3% dos investimentos estrangeiros
no parque industrial amazonense.
Um desses momentos aconteceu
em setembro, com o Encontro de
Negócios Alemanha - Amazonas, por
iniciativa desta FIEAM, por meio do
seu Centro Internacional de Negócios
(CIN), da Câmara de Comércio e
Indústria Brasil-Alemanha e da Agência
Brasileira de Promoção de Exportações
e Investimentos, Apex-Brasil. Durante
dois dias, dez empresários do Estado de
Baden-Württemberg, com interesses nos
segmentos da indústria plástica, química
e metalúrgica, principalmente, tiveram
encontros com empresários amazonenses
com visão do mercado exterior ou apenas
interessados em expandir seus negócios
para além das fronteiras brasileiras, nos
salões do Hotel Caesar Business Manaus.
Por trás do encontro, o interesse local
de intensificar as exportações para a
Alemanha, com a perspectiva de gerar, a
partir daí, US$ 1,5 milhão em negócios.
É importante observar que o estado
de Baden-Württemberg exportou para
o Brasil, no ano passado, 1,9 milhão de
euros em máquinas, veículos, autopeças e
químicos. Por outro lado, o Brasil exportou
para esse estado cerca de 1 milhão de euros
em ração, papelão, máquinas e autopeças.
Uma
das
empresas
alemães
representadas na visita a Manaus, a
Kaco New Energy, é uma das maiores
fabricantes mundiais do inversor
fotovoltaico para energia solar e está
ANTONIO CARLOS DA SILVA
1º Vice-Presidente:
ATHAYDES MARIANO FÉLIX
2º Vice-Presidente:
AMÉRICO AUGUSTO SOUTO
RODRIGUES ESTEVES
Vice-Presidentes:
NELSON AZEVEDO DOS SANTOS,
TEREZA CRISTINA CALDERARO
CORRÊA, ROBERTO DE LIMA
CAMINHA FILHO, ALDIMAR
JOSÉ DIGER PAES, WILSON
LUIZ BUZATO PÉRICO, CARLOS
ALBERTO ROSAS MONTEIRO,
EDUARDO JORGE DE OLIVEIRA
LOPES, AMAURI CARLOS
BLANCO, HYRLENE BATALHA
FERREIRA, SÓCRATES BOMFIM
NETO
1º Secretário:
ENGELS LOMAS DE MEDEIROS
2º Secretário: ORLANDO
GUALBERTO CIDADE FILHO
1º Tesoureiro:
JONAS MARTINS NEVES
2º Tesoureiro: AUGUSTO CÉSAR
COSTA DA SILVA
Presidente do
Sistema FIEAM
interessada em ampliar o seu mercado na
América.
Para nós foi uma satisfação apresentar,
no mesmo período, a um grupo de
autoridades da área científica de BadenWürttemberg, incluindo professor doutor
Wolfram Ressel, reitor da Universidade
de Stuttgart, capital daquele estado
alemão, o Barco-Escola SENAI Samaúma
II, o nosso “barco verde”, que, uma vez
em funcionamento, será justamente um
exemplo do uso de energia renovável,
além de outros recursos igualmente
sustentáveis, o que provocou admiração
em nossos visitantes.
Expediente
Diretoria
Presidente:
Antonio
Carlos da
Silva
Diretores: FRANK BENZECRY,
AGOSTINHO DE OLIVEIRA
FREITAS JÚNIOR, CARLOS
ALBERTO MARQUES DE AZEVEDO,
ROBERTO BENEDITO DE ALMEIDA,
LUIZ CARVALHO CRUZ, CARLOS
ALBERTO MONTEIRO, MAURÍCIO
QUINTINO DA SILVA, JOAQUIM
AUZIER DE ALMEIDA, PAULO
SHUITI TAKEUCHI, ANTONIO
JULIÃO DE SOUSA, MÁRIO
JORGE MEDEIROS DE MORAES,
DAVID CUNHA NÓVOA,
GENOIR PIEROSAN, CRISTIANO
IUKIO MORIKIO, CLEONICE DA
ROCHA SANTOS, ARIOVALDO
FRANCISCHINI DE SOUZA
Conselho Fiscal:
Titulares: MOYSES BENARROS
ISRAEL, RENATO DE PAULA
SIMÕES, JOSÉ NASSER
Suplentes: ALCY HAGGE
CAVALCANTE, CARLOS ALBERTO
SOUTO MAIOR CONDE, DAVID
NÓVOA GONZALES
Delegados representantes junto ao
Conselho da CNI
Titulares: ANTONIO CARLOS DA
SILVA, ATHAYDES MARIANO
FÉLIX
Suplentes: AMÉRICO AUGUSTO
SOUTO RODRIGUES ESTEVES e
FRANCISCO RITTA BERNARDINO
PUBLICIDADES
Andréa Ribeiro / Alessandra Cordeiro
FOTOGRAFIAS
Comunicação
CAPA
Andréa Ribeiro sobre foto de J. Zamith
Revista editada pelo Sistema FIEAM
DIRETOR DE COMUNICAÇÃO E
MARKETING (DCM)
Paulo Roberto Gomes Pereira
GERENTE DE COMUNICAÇÃO
Idelzuita Araújo
- MTE 049/AM
REDAÇÃO
Ademar Medeiros
- MTE 289/AM
Evelyn Lima - MTE 151/AM
Mário Freire - MTE 092/AM
Cássia Guterres
Cristiane Jardim
DIAGRAMAÇÃO
Herivaldo da Matta - MTE 111/AM
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Tiragem desta edição: 2.300 exemplares
Impressão: Grafisa
3
Destaques
Aneel debate
revisão da
tarifa no AM
O vice-presidente da FIEAM, Nelson Azevedo, em reunião de apresentação do projeto
Empresa ‘vende’ projeto da
bola sustentável no Amazonas
Considerada a primeira bola ecológica do Brasil, a Caramuri, uma bola sustentável confeccionada a partir do látex
da seringueira, e que leva o nome de um
fruto amazônico que nasce de quatro em
quatro anos, foi apresentada pela empresa Ecológica Lâmina Vegetal do Brasil ao
vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM),
Nelson Azevedo, na sede da instituição.
A ideia é lançar uma linha de produtos
esportivos Caramuri a partir de matériaprima regional. “O laminado vegetal é
um produto que tem sua origem no couro
que é produzido originalmente de forma
vegetal. Hoje nós conseguimos implementar uma escala de produção industrial”, afirma Jaime Marques Rodrigues,
empresário responsável pela empresa localizada no interior de São Paulo.
A Ecológica espera fechar parceria
com o governo do Estado para adoção da
bola para ser utilizada em campeonatos
amadores e nas escolas públicas. Segundo
Nelson Azevedo, o empreendimento tem
sentido econômico e social, inclusive com
a geração de emprego e renda no interior
do Estado.
O presidente da
FIEAM, Antonio
Silva, recebeu no
dia 3 de outubro,
visita de cortesia
do presidente
do Tribunal da
11ª Região,
desembargador
Davi Alves de
Melo Júnior
4
A Agência Nacional de Energia
Elétrica (Aneel) promoveu audiência pública para debater a proposta
de revisão tarifária da Amazonas
Energia. Com a participação de 70
participantes da indústria e outros
segmentos da sociedade, a reunião
aconteceu em 12 de setembro, na
Federação das Indústrias do Amazonas (FIEAM) e foi presidida pelo
diretor da Aneel, André Pepitone da
Nóbrega.
Com a nova revisão tarifária, a
Aneel propôs redução de 0,37% na
conta dos consumidores residenciais e de 4,46% para as indústrias.
A proposta deve vigorar a partir de
1º de novembro.
De acordo com a Aneel, a revisão
tarifária está prevista nos contratos
de concessão e tem por objetivo obter o equilíbrio das tarifas com base
na remuneração dos investimentos
das empresas voltados para a prestação dos serviços de distribuição
e a cobertura de despesas efetivamente reconhecidas pela Agência.
No Amazonas, a distribuidora
atende a cerca
de 740 mil unidades consumidoras de energia elétrica.
O diretor da Aneel, André Pepitone da
Nóbrega, discutiu a proposta em audiência pública
O casal Norma e Antonio Silva, voluntário da Casa Vhida, recepcionou
os convidados da feijoada em prol da instituição, no salão de festas do
Clube do Trabalhador do Amazonas, em setembro
Feijoada completa para Casa Vhida
O Clube do Trabalhador do Amazonas foi sede, no sábado (21), da 2ª edição
da feijoada em prol da Casa Vhida. Para
Kátia Sebben, uma das voluntárias, a instituição superou o desafio de comercializar mais de dois mil ingressos, e com
isso arrecadar recursos suficientes para
quitar dívidas pelos serviços de água,
luz e telefone, e pagamentos de funcionários. A programação já faz parte do
calendário da instituição, assim como
Bazar, disse Kátia.
A Casa Vhida atende cerca de 800
crianças na capital. Na ocasião, mais de
40 pessoas participaram da organização,
assim como voluntários e amigos reunidos em prol da causa social.
O presidente da FIEAM, Antonio
Silva, um dos voluntários da instituição, presente com a mulher, Norma
Silva, destacou a parceria do Serviço
Social da Indústria (SESI Amazonas),
que cedeu o Salão do Clube do Traba-
lhador para o evento.
“As crianças assistidas pela Casa Vhida são as beneficiárias dessa importante ação. Esse é um compromisso meu,
da Indústria, e da sociedade como um
todo”, disse Silva que mesmo se recuperando de uma cirurgia fez questão de prestigiar o evento como de
costume.
Outra importante ação em
prol da Casa Vhida e
Apae será a promoção do show
“Uma noite na
B r o a d wa y ” ,
com Daniel
Boaventura, em 1º de
novembro,
no Diamond.
Mais informações pelo telefone
(92) 36561250.
5
Mesmo afetada pela crise econômica mundial, empresa mantém sua produção no patamar elevado de 6.300 motocicletas diárias
Moto Honda investe em
alta tecnologia no PIM
A
maior fabricante de motos
do Brasil e também uma das
maiores indústrias implantadas no Polo Industrial de
Manaus, surpreendeu, em setembro, ao
anunciar a inauguração do Centro de
Desenvolvimento e Tecnologia, onde
espera concentrar a médio prazo todo
o seu ciclo de produção, desenvolvendo
tecnologia no próprio PIM.
Desde 1976, a japonesa Moto Honda da Amazônia produz no coração
da floresta amazônica motocicletas,
quadriciclos e motores estacionários,
6
Empresa investe
na criação de
um centro para
desenvolver
tecnologia
de ponta, em
Manaus, em
parceria com a
UEA
numa planta fabril que ocupa
um espaço físico de 489.560
mil m² de área
construída em
um terreno de
727.983,211 mil
m².
Com aproximadamente
12 mil funcionários - distribuídos na pró-
pria Honda e as empresas integradas
à multinacional, Honda Componentes
da Amazônia LTDA (HCA) e Honda
Tecnologia da Amazônia Indústria e
Comércio LTDA (HTA) - a empresa produz cerca de 6.300 motocicletas por dia
no PIM.
A grandiosidade da filial japonesa
representa o maior investimento da
Companhia fora do Japão no segmento de duas rodas. Na Moto Honda da
Amazônia são produzidos 32 modelos
de motocicletas de 100 a 1.000 cilindradas. A perspectiva é de que até o final
Fotos: J.Zamith
O gerente de Relações Institucionais da Moto
Honda da Amazônia, Mário Okubo
deste ano a fábrica entregará 1.390 milhão de motocicletas.
Segundo dados da Suframa, a Moto
Honda é uma das empresas que agrega
maior verticalização em seu processo
no PIM, com mais de 90% de componentes produzidos no país. A Companhia conta com uma rede de 30 fábricas componentistas que estabeleceram
suas atividades industriais em Manaus
atraídos pelo leque de benefícios fiscais
oferecidos pelo modelo Zona Franca
ou convidadas pela multinacional japonesa.
Para aumentar ainda mais essa verticalização, a Moto Honda investiu R$
20 milhões no Centro de Desenvolvimento e Tecnologia (CDT), inaugurado
em setembro. As atividades focadas na
tecnologia industrial do segmento de
duas rodas serão realizadas por 220
funcionários da própria empresa que
tem a missão de desenvolver alta tecnologia para elevar a produtividade da
Companhia, otimizar tempo, recursos
e matéria-prima, novos modelos, gerar
retorno financeiro e garantir a satisfação do cliente Honda.
“Acreditamos no Brasil, na indústria
amazonense, por isso a Moto Honda
da Amazônia não quer ser apenas uma
fábrica que produz motos no PIM, mas
também criar novos modelos com alta
tecnologia, aproveitando o que temos
de melhor que é a mão de obra local,
pessoas que fazem a fábrica crescer e
ser uma indústria respeitada”, disse o
gerente de Relações Institucionais da
empresa, Mário Okubo.
Desenvolvimento e Tecnologia
Com investimento de R$ 20 milhões, a
Moto Honda construiu um ambiente voltado para criação de tecnologia de ponta e
inovação. O Centro de Desenvolvimento
e Tecnologia (CDT) ocupa uma área de
4.200 m², instalado dentro do complexo
da empresa, e foi idealizado para cumprir a função de tornar a multinacional
japonesa cada vez mais competitiva e
de nacionalizar todos os seus insumos e
serviços. Neste ano, a empresa já investiu
R$ 500 milhões em pesquisa, desenvolvimento e tecnologia.
No CDT, engenheiros e técnicos da
Moto Honda, bem como estudantes de
engenharia da Universidade do Estado do
Amazonas (UEA), vão realizar trabalho
integrado com todas as áreas de criação
tecnológica, design, produção (estamparia,
usinagem, montagem) e teste da fábrica local. A empresa espera receber por meio do
convênio com a UEA até 80 estudantes no
decorrer dos próximos três anos.
A equipe geradora de soluções tecnológica e inovação aos produtos Honda atua
nesta nova infraestrutura que comporta
campo de provas, laboratórios de emissão
de poluentes, de controle de qualidade, simuladores de durabilidade, entre outros.
A prioridade em desenvolvimento tecnológico seguirá a tendência do mercado
de duas rodas que hoje possui clientes que
demandam motocicletas com sistemas digitais, injeção eletrônica, sensores de segurança, pouca emissão de gás carbônico, potencial de velocidade, durabilidade e preço
compatível aos recursos disponíveis.
7
Produção deve ter queda de 7% em 2013
O polo de duas rodas foi um dos mais
atingidos pelos efeitos da desaceleração da
economia nos Estados Unidos e Europa a
partir de 2009. Os números apontam a perda
de faturamento nas mais de 10 fábricas instaladas no Polo Industrial de Manaus. O segmento, que em 2008 representavam 25,37%
do faturamento do PIM, neste ano já responde por 17,73%. Mário Okubo prevê redução
de 7% na produção para este ano em relação
a 2012, o que deve representar em números
100 mil motos a menos a serem produzidas.
Na avaliação do presidente do Sindicato
das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de
Material Eletrônico de Manaus (Simmmen) e
primeiro vice-presidente da FIEAM, Athaydes Mariano Felix, os anos de 2011, 2012 e
2013 estão longe dos bons resultados de anos
anteriores para as fabricantes de motocicletas. O maior problema, segundo ele, além da
crise econômica no mercado global, é a falta
de política de financiamento. Tal gargalo impede que a capacidade de produção do Polo
de Duas Rodas seja efetivamente utilizada.
“Tudo está ‘linkado’, os negócios, as bolsas de valores, as valorizações e desvalorizações das moedas. Isso afeta o consumidor
que é limitado devido à alta inadimplência.
Com a redução dos créditos bancários o poder de compra é diminuído, mesmo existindo o interesse na aquisição do bem, mas a
concretização da venda não ocorre”, explica
o presidente do Simmmen.
De acordo com o consultor de gestão do
PIM, Teruaki Yamagishi, os fabricantes de
motocicletas imaginavam retomar um pequeno crescimento de aproximadamente 4%
com relação a 2012, mas ao fim do primeiro
semestre a demanda do mercado continuou
retraída. “Neste ano, a cada 10 clientes que
solicitam a aprovação de crédito para financiamento apenas dois são aprovados, enquanto nos anos anteriores a liberação bancária era de 60% a 80%”, expõe Yamagishi.
Na visão do consultor de gestão do PIM,
o caminho para superar a crise está na busca
contínua por aumentar a competitividade
dos produtos do PIM e isso a Moto Honda
segue como exemplo para as demais fabricantes de motocicletas.
8
A Moto Honda da Amazônia já é reconhecida por fabricar 90% de suas peças no Brasil
Centro educacional de trânsito
Reconhecida também pelo esforço de
reduzir os impactos da sua atividade no
meio ambiente, a Moto Honda se prepara
para assumir um novo compromisso com
a região, o Centro Educacional de Trânsito
Honda (CETH), previsto para ser inaugurado no dia 23 de outubro, um dia antes do
aniversário de 344 anos de Manaus. O centro está localizado no bairro Aleixo, numa
área de 402 mil m², onde cerca de 4 mil motociclistas serão capacitados gratuitamente.
O gerente Mário Okubo explica que a
proposta do CETH é proporcionar maior
segurança à sociedade manauara com o
tráfego de motos na cidade, pois a filosofia
Honda vai além da oferta de produtos de
qualidade: preza também pela satisfação
do cliente ao instruí-lo para usufruir com
segurança potência e tecnologia das motocicletas Honda.
“Investimos R$ 10 milhões neste Centro Educacional de Trânsito Honda para
que frotistas, clientes
industriais, e pilotos
da prefeitura e do Estado possam ter uma
educação voltada à
pilotagem segura no
trânsito da capital.
Este espaço é um presente da Moto Honda da Amazônia a
Manaus, cidade que
nos permite retorno
positivo de tudo que
desenvolvemos em
nossa fábrica”, ressaltou Mário Okubo.
Linha de produção da Moto Honda Amazônia: empresa recebeu Prêmio Época Empresa Verde por suas práticas não predadoras
Fundador ainda inspira funcionários Honda recebe
Prêmio Época
Há pouco mais de um ano a paulista- plano de saúde, e política de crescimento
na Keithy Garcia, 27 (foto), faz parte da profissional.
Empresa Verde
equipe de funcionários da Moto Honda
O cuidado com o entorno da fábrica
da Amazônia. A administradora ressalta
que a empresa valoriza os empregados ao
oferecer, além de boas condições de trabalho, benefícios para o colaborador e seus
dependentes, dentre eles treinamentos,
e com a sociedade como um todo é marcante para Keithy. A funcionária revela
que a política institucional do fundador
da empresa, o jovem sonhador Soichiro
Honda, motiva os trabalhadores desde a
fundação da primeira fábrica
da companhia na década de
40 até hoje ao lembrar a importância de manter sempre
o sonho e o espírito jovem no
exercício de suas atividades
dentro das fábricas Honda.
“Tenho orgulho de ser uma
funcionária Honda e de contribuir com a realização de
sonhos dos nossos consumidores, participando da produção de motos para atender
o mercado de todo o Brasil”,
disse Keithy.
Por ações, como a redução do nível
de emissão do CO2, e outras práticas ambientais aperfeiçoadas, a Moto
Honda da Amazônia e a Honda Automóveis do Brasil receberam no dia 23
de setembro, o Prêmio Época Empresa
Verde.
A premiação veio após resultado
da pesquisa realizada pela revista em
parceria com a PricewaterhouseCoopers para identificar 20 empresas com
as melhores práticas quanto a interferência industrial não predadora ao
meio ambiente. Na edição de 2012, 120
organizações foram analisadas a partir
de temas como eficiência energética,
uso consciente da água, destinação
correta de seus resíduos, transporte,
incorporação de critérios ambientais
no desenvolvimento de produtos.
9
Indústria
Santarém terá
entreposto da
Zona Franca
Proposta vem sendo
estudada há alguns anos
pelos governos do Pará
e Amazonas, e deve ser
aprovada neste ano
A
logística no transporte dos
produtos acabados do Polo
Industrial de Manaus (PIM)
terá um novo aliado a partir
de 2014 quando começar o funcionamento do entreposto de Santarém, no oeste
do Estado do Pará, a 597 quilômetros de
Manaus. O protocolo da construção do
centro de distribuição, equipado para
armazenar, transportar e escoar os produtos industrializados “made in Zona
Franca”, foi publicado no Diário Oficial
da União no dia 30 de setembro.
Em outubro, o Conselho Nacional de
Política Fazendária (Confaz) confirmaria
a instalação do entreposto em Santarém
e, após essa definição seria aberta a licitação pública para escolha da empresa
responsável pela gestão do armazém.
O coordenador do Sistema de Transporte e Logística da FIEAM, Augusto
César Rocha, explicou que a vantagem
para a indústria amazonense está na redução do tempo de entrega dos produtos da Zona Franca aos clientes.
“Teremos redução de quatro dias, de
um total de prazo a que nos submetemos
de 20 dias. A função de um entreposto
é similar à de uma embaixada na qual
10
as fábricas do PIM encaminham suas
cargas para o armazenamento em uma
extensão de sua planta fabril, neste caso
o entreposto de Santarém”, explica Augusto, enfatizando que a iniciativa é positiva, pois ajuda a mitigar o problema
de falta de infraestrutura de transporte e
logística do Amazonas.
A proposta do entreposto naquela
cidade paraense vem sendo estudada
há alguns anos pelos governos do Pará
e Amazonas, visando contribuir com a
política para uma economia amazônica
integrada e mais forte. O entreposto de
Santarém realizará operações de armazenagem geral para os produtos do PIM
destinados à comercialização no Brasil,
bem como para exportação.
Augusto Rocha alertou ainda para a
importância no acompanhamento das
aprovações e abertura da licitação referente ao gerenciamento do entreposto. Segundo o coordenador, o primeiro
ponto observado é que a área de construção dos armazéns deve estar próxima
à rodovia BR-163, que liga Santarém a
Cuiabá, no Mato Grosso, e que a empresa habilitada para operar o entreposto
tenha capacidade técnica e de investimento para administrar o processo logístico que a infraestrutura demanda.
Atualmente, a Zona Franca de Manaus conta com três entrepostos localizados em Ipojuca, em Pernambuco, Resende, no Rio de Janeiro, e Uberlândia,
em Minas Gerais. Nestes pontos de armazenamento de cargas do PIM, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias
e Serviços (ICMS) é suspenso enquanto
Em reunião na Associação Comercial do Amazonas, foram
o produto estiver estocado. O tributo só
passa a ser cobrado na efetiva comercialização dos produtos ao deixarem
os armazéns para venda no varejo ou
atacado.
Essa nova opção logística é um importante mecanismo que trará benefícios
para ambos Estados, fomentando indústria, serviços e comércio em Santarém
que se torna mais uma porta de saída
dos produtos do PIM.
Redução do custo logístico
m discutidas estratégias de defesa de interesses regionais
Santarém, PA
Localizada
no
oeste do Pará, próxima à fronteira
com o Amazonas,
Santarém é uma cidade de grande fluxo de carretas que
utilizam a BR 163
(Santarém-Cuiabá)
para o transporte
de soja do Centro-Oeste do país ao Amazonas. A
média de fluxo de trânsito em
Santarém é de 300 carretas por
dia e este número deve triplicar
com o término do asfaltamento
da rodovia, que está em obras,
com 60% do trecho já concluído.
O completo asfaltamento tem
prazo de entrega até o final de
2014.
Em reunião para discutir agen- tão e Tecnologia de Santarém, José
da e estratégias de defesa de inte- Lima Pereira, destacou que as exresses comuns e uma política de portações ficarão mais baratas para
parceria entre os Estados da re- o PIM. “Os portos de Paranaguá e
gião Norte, realizada no dia 1º de Santos têm custo de US$ 147 por
outubro, em Manaus, o presidente tonelada. Para Santarém, esse cusda Federação das Associações Co- to cai para US$ 59 por tonelada,
merciais e Empresariais do
porque se reduz o tempo
Pará (Faciapa), Olavo Rode 39 para 22 dias. Uma
gério das Neves, ressaltou
grande oportunidade que
que o entreposto permitirá
o Amazonas tem para deaproveitamento do trans- (Com o entreposto) safogar a ZFM transporporte ocioso que chega as empresas terão tando não mais por Belém
carregado de grãos, redu- redução no custo
ou Rondônia”, reiterou.
zindo o custo logístico da de transporte de
O entreposto da Zona
distribuição dos produtos aproximadamente
Franca em Uberlândia
da Zona Franca para as ou- 40%, sem contar o (MG) movimentou cerca
tras regiões do Brasil.
ganho na agilidade de R$ 1,5 bilhão em 2012,
“Ao utilizar as carretas da entrega
conforme o operador loque entregam soja para a
cal, Luis Roberto Carrara
região Norte e retornam
Lelis. Em três anos de
vazias ao Centro-Oeste, as OLAVO NEVES
funcionamento do entreempresas terão redução
posto, o número de emno custo de transporte de
presas que estocam seus
aproximadamente 40%, sem contar produtos no local praticamente
o ganho na agilidade de entrega dobrou entre 2012 e 2013. Hoje,
dos produtos da ZFM aos clientes Uberlândia recebe produtos de 26
de outros estados federativos”, empresas do PIM dos segmentos
disse Olavo.
eletroeletrônico, veículos e bens de
O diretor do Instituto de Ges- consumo não duráveis.
Autoridades presentes na reunião da ACA, entre elas, o 2º vice da FIEAM, Américo Esteves
11
Economia
A Zona Franca
e seus tributos
Seminário foi oportunidade
de aproximar a realidade
tributária do país e do
Amazonas aos empresários
do Polo Industrial local
E
specialistas em direito tributário e no modelo de tributação
utilizado no Amazonas estiveram reunidos no “II Seminário
Zona Franca de Manaus: Tributos e seus
Aspectos Atuais”. A programação, de
iniciativa da FIEAM, em parceria com
o Conselho Administrativo de Recursos
Fiscais (CARF), foi realizada no final de
agosto no auditório do SENAI, no Distrito Industrial.
Segundo o coordenador do seminário
O coodenador do seminário, Jean Cleuter
Mendonça, defendeu o amplo entendimento da legislação da Zona Franca de Manaus
12
e conselheiro do CARF, Jean Cleuter Mendonça, é importante o amplo entendimento da legislação da Zona Franca para que
sejam aplicados de forma correta os recursos legais, sem que haja prejuízo às suas
receitas de fábricas e contribuintes.
Os participantes discutiram sobre as
decisões de tribunais superiores e sobre o
que vem ocorrendo em nível nacional no
direito tributário e administrativo, oferecendo as novidades em algumas dessas
decisões. “A segunda edição do Seminário atendeu aos objetivos da FIEAM no
sentido de defender os interesses da indústria, aproximando a realidade tributária dos empresários do PIM”, explica
Mendonça.
A programação contou com palestras
do superintendente
da Zona Franca de
Manaus (Suframa),
Thomaz Nogueira,
do advogado tri- O PIM é nossa
butarista, Laércio sobrevivência,
Pereira
Mineiro, porém é necessário
da procuradora da evoluir e ir além do
Fazenda Nacional, que já produzimos,
Omara Gusmão, e e aproveitar a
os conselheiros do vocação natural do
CARF, Júlio César Estado
Ramos e Ângela
Sartori. O evento THOMAZ
teve ainda duas me- NOGUEIRA
sas redondas sobre
guerra fiscal, ICMS, PIS e Cofins.
Thomaz Nogueira destacou o tripé
que constitui a ZFM, lembrando os aspectos que impactam a economia, o social e o meio ambiente, bem como o desenvolvimento da região Norte.
“O Polo Industrial de Manaus é nossa sobrevivência, porém é necessário
evoluir e ir além do que já produzimos,
mostrando que além de aproveitarmos
a vocação adquirida com essas indústrias que aqui estão instaladas, podemos
aproveitar a vocação natural do Estado”,
disse o superintendente da Suframa.
Thomaz deu o exemplo do gás natural que ainda é pouco aproveitado,
recurso que o Amazonas possui em
abundância, porém é trabalhado apenas
como uma nova matriz energética. A opção mais rentável desta matéria–prima,
segundo ele, seria o aprimoramento da
produção industrial, atração de novas
indústrias e na fabricação de fertilizante.
“Precisamos buscar competitividade
dentro do coração do Amazonas sem que
tenhamos essa dependência dos incentivos fiscais. Neste contexto, a indústria de
petróleo e gás é a mais viável para o efetivo desenvolvimento”, apontou.
Nogueira destacou que a Zona Franca
de Manaus é um mecanismo de superação das desigualdades intrarregionais,
pois os recursos nela gerados são empregados em todo o país, por intermédio do
Governo Federal, daí a importância de
brigar pelos direitos adquiridos deste modelo que de 2003 para 2011 deu um salto
de faturamento de R$ 10,62 bilhões para
R$ 41,1 bilhões, os quais geraram crescente arrecadação de tributos federais, de R$
3,72 bilhões para R$ 12,35 bilhões.
Ao final da palestra, Thomaz Nogueira recebeu uma placa de agradecimento pela participação no evento e
aproveitou a oportunidade para sugerir
que novos encontros do tipo ocorram
para que se esclareça a importância, não
apenas para a economia regional, mas
principalmente para a nacional, de se defender a Zona Franca de Manaus e seus
diferenciais, que permitem, por exemplo,
a permanência de cerca de 600 empresas
que geram, direta e indiretamente, mais
de 600 mil postos de trabalho.•
Prêmio
Qualidade
acima de tudo
Organizações públicas e privadas se submetem aos rigores do
Programa Qualidade Amazonas promovido pela FIEAM
O
4º Centro de Telemática de Área (CTA), do Exército Brasileiro, foi agraciado com o troféu ouro em gestão pública, na categoria de 500 pontos,
no Prêmio Qualidade Amazonas, no 20º ciclo de premiação do Programa
Qualidade Amazonas (PQA 2013). A Caixa Econômica Federal, o Comando da 12ª Região Militar e a Recofarma Indústria do Amazonas conquistaram o troféu
prata também na modalidade Gestão.
Nove indústrias alcançaram pontuação ouro na modalidade Processo: Whirlpool Latin América, Yamaha Motor, Honda Componentes, Panasonic e Showa,
todas da categoria Grande Indústria; e Petrobras – Refinaria Isaac Sabbá, Yamaha
Componentes, HTA Indústria e Comércio, e Labell Press, na categoria Média
Indústria.
As organizações vencedoras foram anunciadas no dia 13 de setembro,
após três dias de apresentações dos 30 cases de excelência em Gestão e
Processo que estiveram na programação da 14ª Mostra de Gestão e
Melhorias para Qualidade, realizada no auditório da Suframa.
Coordenado pela Federação das Indústrias do Estado do
Amazonas (FIEAM) e conduzido pelo Departamento de Apoio
a Pequena e Média Indústria (DAMPI), o PQA, segundo sua
gerente executiva, Salete Braga Amoedo, tem a finalidade
de incentivar as organizações a empreenderem esforços
em prol da qualidade, produtividade, visando o aumento da competitividade do Estado do Amazonas.
“A premiação dos grandes vencedores
tem como premissa reconhecer e dar visibilidade às organizações do Estado na
busca pela cultura da excelência”,
disse Amoedo. A premiação
acontece em 31 de outubro,
na festa “Qualishow”.
Leia mais sobre a
Mostra do PQA
nas páginas
14 e 15.
13
13
Editorial
Tenente-coronel Marcelo Nogueira, do 4º CTA
Atividades
do Exército
valem ouro
O tenente-coronel Marcelo Nogueira, do 4º CTA, disse que o PQA é uma
grande contribuição externa para a organização melhorar sua gestão, pois é um
olhar civil das atividades principalmente
no que se refere à contribuição da organização para a sociedade.
Primeiro troféu ouro no PQA, o CTA
teve sua primeira conquista em gestão
pública em 2010, ano em que obteve pontuação para o bronze, seguido de dois
troféus prata em 2011 e 2012.
Na avaliação da coordenadora do
PQA, Erlen Montefusco, o troféu de
ouro para o CTA é um exemplo de foco
e persistência no trabalho contínuo pela
qualidade na gestão desta organização
militar. “Desde 2010 o Centro vem aperfeiçoando suas estratégias, planos, resultados e sistema contínuo de avalição de
todas as atividades desenvolvidas por
sua equipe. O histórico de sua participação no PQA já é um exemplo de como
essa liderança do Exército Brasileiro na
Amazônia conduz suas responsabilidades e cumpre sua missão”, disse Erlen.
O Exército ainda conquistou troféu
prata na administração direta por meio
do Comando da 12ª Região Militar.
14
O coordenador de projetos da Whirpool Latin America, Flauber Ribeiro
O especialista quí
Whirlpool diminui os desperdícios
A Whirlpool Latin America, uma das
cinco empresas que conquistaram o “Troféu Ouro”, na modalidade Processo, categoria Grande Indústria, foi agraciada pelo
trabalho “Desenvolvimento Sustentável”,
que teve como objetivo reduzir a zero a
emissão de resíduos sanitários da empresa
e ainda diminuir o consumo de água. De
acordo com o coordenador de projetos de
melhoria e manufatura da empresa, Flauber Ribeiro, o grande ganho foi a conscientização dos colaboradores. “Houve ainda
a redução de 89% do consumo de copos
descartáveis. Deixamos de desperdiçar seis
milhões de litros de água, e 40 toneladas de
resíduos, desde 2012”, disse.
O projeto “Redução de GLP” trouxe
Vencedores d
MODALIDADE GESTÃO
MODALIDADE PROCESSO
TROFÉU OURO
4º CENTRO DE TELEMÁTICA DE ÁREA
– 4º CTA.
TROFÉU OURO
GRANDE INDÚSTRIA
•WHIRLPOOL LATIN AMERICA
•YAMAHA MOTOR DA AMAZÔNIA
LTDA
•HONDA COMPONENTES DA
AMAZÔNIA LTDA
•PANASONIC DO BRASIL LIMITADA
•SHOWA DO BRASIL
TROFÉU PRATA
ADMINISTRAÇÃO DIRETA
COMANDO DA 12ª REGIÃO MILITAR
MÉDIA ORGANIZAÇÃO
RECOFARMA INDÚSTRIA DO
AMAZONAS LTDA
MICRO E PEQUENA ORGANIZAÇÃO
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL–
GIFUG/MN
TROFÉU DESTAQUE
HOSPITAL MILITAR DE ÁREA DE
MANAUS
MÉDIA INDÚSTRIA
•PETROBRAS – REFINARIA ISAAC
SABBÁ – REMAN
•YAMAHA COMPONENTES DA
AMAZÔNIA LTDA
•HTA INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA
LABEL PRESS
Editorial
ímico Enildo Bezerra, da Yamanha, vencedora em Ouro
Equipe da Whirlpool que apresentou o Trabalho Desenvolvimento Sustentável, ouro no PQA
Yamaha economiza R$ 61 mil no GLP
economia de R$ 61 mil anuais, com a redução das perdas de energia térmica, na
Yamaha Motor da Amazônia. O especialista químico, Enildo Bezerra, disse que o
gargalo era a maior despesa do setor de
pintura, passando a somar mais de R$ 1
milhão em 2012.
“Nosso trabalho teve como tópico
principal a substituição de uma bomba
que trabalha de forma centrífuga para
um bombeio por pressão positiva. Além
do grande ganho ambiental e conscientização de nossos colaboradores, reduzimos ainda os números de produção em
20 minutos dos processos.
A maior pontuação alcançada pelas
do PQA 2013
TROFÉU PRATA
MENÇÃO HONROSA
MÉDIA INDÚSTRIA
SODÉCIA DA AMAZÔNIA LTDA
•12ª COMPANHIA DE GUARDAS
PARQUE REGIONAL DE
MANUTENÇÃO
•12º BATALHÃO DE SUPRIMENTOS
COMPANHIA DE COMANDO DA 12ª
REGIÃO MILITAR
•DEXYÍ AUTOMAÇÃO
•TUTIPLAST INDÚSTRIA E COMÉRCIO
LTDA
•MOTO HONDA DA AMAZÔNIA
LTDA
•TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO
DO AMAZONAS
•MANAUS AMBIENTAL
•AMAZONGREEN IND. E COM. DE
COSMÉTICOS E PERFUMARIA DA
AMAZÔNIA LTDA
MICRO E PEQUENA INDÚSTRIA
CERÂMICA MONTEMAR
OIRAM SABORES
SERVIÇO/COMÉRCIO
TAMBAQUI DE BANDA
PALAZZOLO RESTAURANTE
BRIOCHE CASA DE DELÍCIAS
Petrobras
reduz índice
de atrasos
médias indústrias nessa edição da Mostra de Qualidade foi a da Refinaria Isaac
Sabbá – Petrobras com o projeto “Implantação de Mecanismo de Integração
e Monitoramento das Ferramentas de
Apoio a Gestão”.
O desafio, de acordo com o administrador da gerência de Planejamento e
Controle da Reman, Alexandre Moreira,
foi reduzir o índice de atrasos nos cinco
sistemas de controle de atividades que
dão apoio ao macroprocesso da estatal.
Segundo Alexandre, foi instalado em cinco módulos, de 2009 a 2012, um painel de
controle e gestão para diminuir o gargalo
de linguagens de diferentes sistemas que
dificultava o monitoramento de ações
pendentes.
“Focamos em nossa visão de futuro
de promover a excelência na gestão, ancorada na integração de pessoas, processos e sistemas. E o resultado foi refletido
no indicador de atendimento dos sistemas que passou de 74% para 99% com
a implementação total do painel”, explicou Moreira, destacando que a melhoria
de 25% alcançada não teve custos, pois a
solução adotada foi a utilização dos recursos do Excell, da Microsoft.
15
Editorial
Palestra
Trabalho industrial sob
influência da academia
U
m modelo francês de relacionamento e parceria
entre academia e o mundo
corporativo, focado na formação de alunos em nível
de mestrado e doutorado, foi apresentado pela professora doutora Véronique
Attias–Delattre, da Université Paris-Est
Marne-la-Vallé, na palestra “A Gestão Internacional do Trabalho Industrial Contemporâneo”, apresentada em workshop
realizado pela Universidade Federal do
Amazonas (Ufam), em parceria com a
Federação das Indústrias do Estado do
Amazonas (FIEAM).
De acordo com a pesquisadora, a academia francesa avançou muito no que se
refere à parceria corporativa. Véronique
contou que no seu país as próprias em-
16
Ufam e FIEAM
promovem
workshop
para discutir o
relacionamento
das academias
com o mundo
corporativo
presas
financiam os estudos
em nível de
mestrado e doutorado, compartilhando
com
o Estado a responsabilidade
da formação dos
alunos.
“Eles
são recrutados
com a finalidade
de servir e responder um problema ou de interesse científico sobre a empresa”, disse.
A professora doutora Marilene Corrêa
da Silva Freitas, da Ufam, uma das organizadoras do evento, revela que ainda
A reitora da UFAM, Márcia Perales, fala
sobre os objetivos comuns em prol da
Educação
Editorial
Primeiro workshop do gênero em Manaus foi bem recebido pelo público da cidade
Vice-presidente da FIEAM, Nelson Azevedo
precisamos avançar muito. “A França é
um exemplo, um modelo para todos nós.
Essa inciativa é um passo inicial para a
construção de um projeto temático entre
universidade e o mundo corporativo. As
empresas têm que saber como se pautar
para as exigências da formação universitária”, disse.
O vice-presidente da FIEAM, Nelson
Azevedo, lembrou que a indústria já
contribui com a manutenção da Universidade do Estado do Amazonas, a UEA,
e que no Sistema FIEAM, é consenso que
as ações em favor da educação devem ser
incentivadas e apoiadas pela Indústria,
principalmente a educação voltada para
o mundo do trabalho.
Para a reitora da Ufam, Márcia Perales,
a relação que as universidades francesas
têm com as empresas é fortíssima. “Não
podemos nos ater aos diferentes perfis de
organizações e pessoas que estão nessa
discussão, pois independentemente disso existem objetivos específicos que se
cruzam, e o caminho está em identificar
onde eles estão e firmar parcerias”, disse.
A reitora apresentou os resultados
da pesquisa “Expressões Contemporâneas no Mundo do Trabalho”, realizada em 2000, sobre trabalhadores do
chão de fábrica de oito empresas do
Polo Industrial de Manaus (PIM). Márcia discutiu sobre como as mudanças
no mundo do trabalho impactam na
vida dos trabalhadores.
“A pesquisa, apesar de ser de 2000,
ainda revela um cenário muito atual,
onde os empregados do chão de fábrica
sentem-se impotentes frente à crise vivida. Falam sobre insatisfação com remuneração e medo da perda do emprego.
Avaliam-se como um dos mais prejudicados em momentos de crise”, disse.
Nelson Azevedo afirmou que empresários, sociedade e poder público precisam se mobilizar para a construção de
uma economia mais competitiva e justa.
“E um dos principais insumos para a mudança está na educação, um campo em
que há muito a ser feito, para melhorar”,
pontuou Azevedo.
A iniciativa do workshop foi do Grupo de Trabalho e Sociedade na Amazônia, da Ufam, por meio dos programas de
Pós-Graduação Sociedade e Cultura na
Amazônia (mestrado e doutorado) e Programa de Pós-Graduação em Sociologia,
com a parceria da FIEAM e da Université
Paris-Est Marne-la-Vallée, Université de
Lyon e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes),
com o fomento da Fundação de Amparo
à Pesquisa do Amazonas (Fapeam).•
17
Competitividade
IEL Amazonas reúne parceiros em café da manhã para lançar Programa Inova Talentos
Amazonas sai
na frente no
Inova Talentos
O gerente de Promoção e Inovação do IEL Nacional, Rodr
O
Kátia anuncia que banco de dados do IEL seleciona talentos para atender o programa
18
Instituto Euvaldo Lodi (IEL
Amazonas) sai na frente
para contribuir com a competitividade da indústria,
ao lançar o programa Inova Talentos,
na Federação das Indústrias do Estado
do Amazonas (FIEAM). O programa
foi apresentado pelo gerente de Promoção e Inovação do IEL Nacional,
Rodrigo Teixeira, aos parceiros da instituição e futuros colaboradores do trabalho que visa incentivar a cultura da
inovação no Brasil.
“O Amazonas foi escolhido para
sediar o lançamento por concentrar
grande número de indústrias, de micro
a grande porte, extremamente competitivas. O Polo Industrial de Manaus
possui representatividade relevante
Editorial
Prazo até dezembro
rigo Teixeira, e a superintendente do IEL Amazonas, Kátia Meirielle, no lançamento
Lançado em
primeira mão
no Amazonas,
o programa
vai destinar
R$ 29 milhões
em bolsas
para inovação
empresarial
sobre as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país,
podendo
ser
mais competitivo com a
participação de
suas empresas
no Inova Talentos”, avalia Rodrigo Teixeira.
O Inova Talentos é uma
iniciativa
do
IEL, em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
(CNPq), que vai aproximar empresas e
institutos de PD&I às ações conjuntas
de inovação, promovendo trabalho focado na seleção e capacitação de talentos que façam a diferença na inovação
empresarial.
Desta forma, o programa prevê a
ampliação do número de profissionais
envolvidos com a inovação no setor
empresarial, além de oportunizar acesso à vivência industrial e à dinâmica do
mundo dos negócios.
O acordo firmado com o CNPq para
execução de 12 meses de programa foi
de R$ 29 milhões, quantia que será totalmente investida em bolsas para estudantes no último ano de graduação
ou graduados em até três anos, no valor que varia entre R$1.500 a R$ 3 mil
por aluno.
A primeira chamada de Projetos de
Inovação CNPq/IEL foi iniciada em 23
de setembro e seguirá até 19 de dezembro. As empresas e institutos de PD&I
privados devem submeter seus projetos para avaliação e aprovação conforme o nível de qualidade de inovação.
Os projetos serão avaliados no período
de 13 a 24 de janeiro de 2014. O resultado deve sair em 28 de janeiro.
“Nesta primeira chamada, devemos disponibilizar R$ 14 milhões em
bolsas de estudos. O número de bolsas
não foi estipulado, pois vai depender
do perfil de graduação exigido pelas
empresas”, ressaltou o gerente do IEL
Nacional, informando que a segunda
chamada ocorrerá no primeiro semestre de 2014.
Para a organização aderir ao programa, é necessário que esteja constituída
legalmente como empresa ou instituto
de PD&I privado, tenha projeto de inovação, disponha de contrapartida de
R$ 20 mil, submeta projeto à Chamada
de Inovação CNPq/IEL e que, aprovada, indique um colaborador do próprio
quadro para a tutoria do profissional
selecionado.
A superintendente do IEL/AM, Kátia Meirielle de Araújo, ressalta que o
trabalho desenvolvido pela instituição
será de recrutar talentos inovadores
que possam atender a demanda das
empresas no desenvolvimento dos
projetos aprovados na Chamada do
CNPq/IEL.
“Há um mês a instituição vem organizando um banco de dados exclusivo para o Inova Talentos com alunos
finalistas e mestres”, disse Kátia, que
lembrou ainda que a cultura da inovação pode ser desenvolvida com os
alunos por meio de treinamentos específicos de formação de talentos inovadores.
Os currículos dos alunos interessados em participar do programa podem
ser encaminhados para [email protected]. Mais detalhes sobre o programa podem ser obtidas no site www.
inovatalentos.com.br •
19
Tributos
Oscip é oportunidade
para indústria local
O
Polo Industrial de Manaus
(PIM) poderia ampliar ainda
mais os seus lucros por meio
da implantação da Oscip, a
Organização da Sociedade Civil de Interesses Públicos, uma alternativa pouco
aproveitada pela indústria amazonense
para redução de custos operacionais.
A informação foi passada pelo secretário de Estado de Planejamento e
Desenvolvimento Econômico, Airton
Ângelo Claudino, na apresentação do
programa Amazonas de Oportunidades, do governo do Estado, na reunião
de diretoria da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM)),
em 19 de setembro. Os lucros, segundo
ele, viriam da renúncia fiscal prevista
na Lei 9.790/99.
“É importante ter conhecimento sobre o sistema tributário para que o setor
econômico possa aproveitar as oportunidades que a Lei nos permite. Estamos
procurando melhorar o ambiente de
negócios com a redução de custos. E
o conceito que estamos tentando aprimorar é da captação de recursos para
o Amazonas dentro de uma agenda de
construção coletiva, pública e privada”,
enfatizou Claudino.
Claudino deu início à abordagem do
Artigo 13, da Lei 9.249/95, que trata da
renúncia fiscal de até 2% do lucro operacional da pessoa jurídica destinados às
entidades civis sem fins lucrativos, que
prestem serviços gratuitos em benefício
de empregados da pessoa jurídica doadora, e respectivos dependentes, ou em
benefício da comunidade onde atuem, e
de 1,5% para ensino e pesquisa.
Ao apresentar aos empresários da indústria a Lei 9.790/99, que regulamenta
a Oscip, a diretora de Implantação e Desenvolvimento de Projetos do Centro de
20
Organização seria
alternativa para redução
dos custos operacionais
para as empresas do Polo
Industrial de Manaus
Tecnologia da Construção e Resíduos
da Amazônia, Vânia Maria Fernandes,
disse que a legislação é pouco aproveitada pela indústria amazonense para
obter a redução de custos operacionais.
“Os incisos 1 e 2 dessa Lei nos dão a
oportunidade de reduzir os custos operacionais da indústria empregando os
3,5% que iriam para o Governo Federal,
em uma Oscip, o que reduziria custos
de treinamento, qualificação, educação,
creche, entre outros serviços, aos funcionários e seus dependentes, além de
fazer ações sociais magníficas”, explicou a diretora.
Vânia é uma das consultoras da Equipe de Educação Fiscal do Amazonas que
vem estudando há quatro anos o sistema tributário para melhorar o ambiente
de negócios no Estado. Essa mobilização pela compreensão do assunto é uma
iniciativa conduzida pelo Ministério
Público, Seplan, Secretaria da Fazendo
(Sefaz), Receita Federal e Secretaria Municipal de Finanças (Semef). A proposta
de trabalho é debater com a sociedade
sobre tributos e os meios que podem ser
utilizados como instrumento legal para
reduzir custos ao empresariado.
De acordo com Vânia, no Brasil exis-
Airton Claudino, da Seplan, apresentou programa na reunião da FIEAM
tem 300 mil Oscip´s, porém mais de 70%
delas estão na ilegalidade, pois estão
apenas como fundações para arrecadar
dinheiro e não passam do segundo ano
de atuação porque não conseguem prestar conta do recuso público adquirido.
A Oscip deve promover os seguintes
fins: assistência social, cultura, defesa
e preservação do patrimônio histórico e do meio ambiente, voluntariado,
desenvolvimento social e econômico,
Vânia Fernandes fez palestra onde esclareceu sobre a Oscip
estudos e pesquisas, educação, saúde,
segurança alimentar e nutricional gratuitas, experimentação de novos modelos, promoção de direitos estabelecidos,
ética e desenvolvimento de tecnologias
alternativas.
Vânia lembra que a Oscip tem imunidade tributária no exercício de suas
atividades e que o dinheiro transferido
é empregado nas demandas de quem
destina os 3,5% e à sociedade.
O secretário da Seplan revelou que
a equipe de Educação Fiscal deve, daí
a 90 dias, fazer um mapeamento e estudo das indústrias do PIM voltados
à renuncia e oportunidade no Estado,
mas alerta quanto a imprescindível participação e interesse da classe para que
possam entender este universo e juntos
promover emprego, renda, melhores
condições de vida, estudos e pesquisa.
“Em 90 dias, vamos apresentar estas informações à
Seplan para que
possamos construir estratégias
que venham suÉ importante ter
conhecimento
prir os gargalos
sobre o sistema
já identificados de
tributário para que
creche, tratameno setor econômico
to e destinação
possa aproveitar
adequadas de reas oportunidades
síduos industriais
que a Lei nos
e qualificação dos
permite
trabalhadores do
PIM e seus dependentes”, disse VâAIRTON CLAUDINO
nia Fernandes.
Vânia ressaltou ainda que a equipe
de estudo é formada por técnicos e articuladores dispostos a contribuir para
que os 3,5 por cento que seriam tributados no imposto de renda da pessoa jurídica sejam utilizados aqui no Amazonas
para aquecer a indústria e fomentar o
desenvolvimento sócio-ambiental.•
21
Parceria
Encontro de negócios Ale
C
om interesses nos segmentos da
indústria plástica, química e metalúrgica, entre outros, um grupo
de dez empresários alemães participou, em 26 e 27 de setembro, do Encontro de Negócios Alemanha-Amazonas, iniciativa da FIEAM, por meio do seu Centro
Internacional de Negócios (CIN/AM). Em
Manaus, o grupo se encontrou com autoridades da Suframa e governo do Estado,
com direito a visita ao barco-escola SENAI
Samaúma II, cujas obras estão em fase de
acabamento.
Organizada em parceria pela Câmara
de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha
(AHK) e Agência Brasileira de Promoção
de Exportações e Investimentos, Apex-Brasil, a missão alemã no Amazonas “foi direcionada ao empresário amazonense com
visão do mercado exterior”, de acordo com
o gerente-executivo do CIN/AM, Marcelo
Lima. Mais de 20 executivos do Amazonas
participaram da rodada.
“Nosso objetivo é intensificar a exportação para a Alemanha. A perspectiva é que
o encontro gere US$ 1,5 milhão em negócios, mas o importante é promover o primeiro contato entre empresários alemães e
O empresário alemão Franz Ruder (direita) troca experiências com empresário brasileiro
amazonenses. Este é o primeiro passo para
que os executivos do Estado conheçam
o potencial do mercado europeu e abram
uma linha de comunicação com os futuros
clientes de produtos amazônicos”, explicou
Marcelo Lima.
Os empresários, todos do Estado alemão de Baden-Württemberg, representa-
vam sete empresas de áreas diversificadas,
como indústria automotiva, tecnologia da
informação e energia renovável. Para o
diretor da Kaco New Energy, Eduardo Casilda, o Estado de origem do grupo possui
localização estratégica para desenvolver
com mais intensidade a energia solar, porém esse recurso de irradiação solar em
Alemães visitam
Samaúma 2
Comitiva alemã composta pela
subsecretária de Estado do Ministério de Ciências, Pesquisa e Arte Baden-Württemberg, doutora Simone
Schwanitz, pelo reitor da Universidade de Stuttgart, professor doutor Wolfram Ressel, entre outras autoridades,
visitaram, no dia 27 de setembro, o
barco-escola SENAI Samaúma II, no
Distrito Naval de Manaus. O barco
deve entrar em atividade em 2014.
O diretor regional do SENAI, Aldemurpe Barros, ao recepcionar a comitiva
falou que a embarcação vai reforçar, a
22
O diretor do SENAI/AM, Aldemurpe Barros, com os visitantes alemães
partir do ano que vem, o trabalho desenvolvido pelo pioneiro Samaúma,
que ao longo de seus 34 anos atendeu 62
Aldemurpe Barros apre
municípios, profissionalizando mais de
43 mil pessoas na região.
“Com o Samaúma 2, a instituição
emanha-Amazonas
O empresário Eduardo Cassilda (esquerda) apresentou sua Kaco New Energy durante evento
abundância é pouco aproveitado na geração de eletricidade. A empresa Kaco é uma
das maiores fabricantes mundiais do inversor fotovoltaico para energia solar e tem
interesse em fornecer seus produtos para
empreendedores locais, visando ampliar o
mercado na América.
“A energia solar é mais barata e limpa e
esenta o novo barco-escola do SENAI aos alemães
prevê a certificação de 14 mil alunos nos
próximos cinco anos”, disse Aldemurpe. Para a secretária Simone Schwanitz,
seu sistema é de fácil instalação. Pela grande área do Estado e as distantes comunidades seria viável a utilização desta energia
que dará mais vida aos que não possuem
eletricidade”, destacou Eduardo, revelando que o Amazonas é um Estado brasileiro que poderá receber uma fábrica, já que
a empresa possui um amplo mercado nos
o objetivo da visita foi conhecer especialmente o trabalho de energias renováveis realizado no Samaúma 2.
“A ideia de levar educação e profissionalização a populações que moram
em lugar de pouco acesso é muito inovadora, queremos iniciar algo semelhante para as regiões que não sejam
metrópoles em nosso país, só que em
nosso caso seria qualificação para idosos”, revelou Simone.
Depois de assistir a apresentação
sobre o projeto, a comitiva conheceu
cada compartimento da embarcação,
desde a sala de máquinas até a área de
tratamento de efluentes e energia renovável do barco que terá 99% da água,
utilizada e tratada retornável aos rios
com qualidade.
países da América do Sul.
Quatorze empresas alemães estão instaladas no PIM e elas representam cerca
de 4,3% dos investimentos estrangeiros no
parque industrial amazonense. A relação
bilateral Alemanha e Amazonas possui
pouca interação: o país ocupa a 14ª posição
dentre os que mais importaram produtos
amazonenses em 2010, e o 7º no ranking
dos exportadores para o Amazonas.
Segundo dados do Escritório Federal
de Estatísticas Alemão (Destatis), em 2012,
Baden-Württemberg exportou 1,9 milhão
de euros para o Brasil em máquinas, veículos, autopeças e químicos. Já o Brasil exportou cerca de 1 milhão de euros em rações,
papelão, máquinas e autopeças para aquele
estado.
De acordo com o diretor do Ministério
de Finanças e Economia de Baden-Württemberg, Ewald Stirner, conhecer o Amazonas e os atrativos econômicos específicos
da Zona Franca serão motivo de estudo e
avaliação, pois a região é favorável às parcerias. “Desenvolvemos tecnologias que
podem gerar grandes negócios entre as empresas alemãs e as do Amazonas. Observei
muitas oportunidades de crescimento econômico para os dois lados”, avaliou Stirner,
destacando que ainda este ano uma nova
missão será realizada no Brasil.
Os empresários alemães participaram,
na sede da Suframa, de palestras sobre o
Amazonas, regime fiscal, segmentos produtivos do Polo Industrial de Manaus
(PIM), políticas e estratégias estaduais
no fomento ao crescimento econômico.
Participaram desta exposição o superintendente da Suframa, Thomaz Nogueira,
o secretário de Estado de Planejamento
e Desenvolvimento Econômico, Airton
Claudino, e representantes da FIEAM.
Os visitantes também estiveram na Moto
Honda da Amazônia, e na fábrica da
Mann+Hummel, que desenvolve suas
atividades com um número pequeno de
trabalhadores, 53 funcionários, mas eficiente para fornecer filtros de ar para as
motocicletas Honda.•
23
Educação Profissional
Gincana testa
conhecimento em
Escola do SENAI
Pelo menos 200 alunos do EBEP (SESI e SENAI)
e da Aprendizagem Industrial participaram da
competição entre turmas
Gincana reuniu mais de 200
alunos da construção civil;
acima, a aluna Andrielly
Brasil, com Luciana Karol, da
Construtora Capital
N
a 5ª edição da Gincana do Conhecimento, a
coordenação da Escola
SENAI Demóstenes Travessa reuniu mais de 200 alunos
do programa de Educação Básica e
Educação Profissional (EBEP) - ação
articulada do SESI e SENAI, e da
Aprendizagem Industrial na atividade extraclasse de perguntas e respostas sobre o conteúdo programático
dos cursos de Instalador Hidráulico,
Instalador Elétrico, Almoxarife de
Obras e Auxiliar Administrativo na
Construção Civil.
24
A atividade foi realizada no final
de agosto, no hall da escola, localizada no Distrito Industrial. A competição entre as turmas de jovens, com
idade entre 18 e 22 anos, contribui no
aprendizado das disciplinas básicas
de formação da futura mão de obra
da indústria produtiva da construção civil.
“Através da competição, os alunos dedicam-se aos estudos, o que
desperta o interesse ainda maior nas
ocupações profissionais que estão
prestes a exercer”, explicou a coordenadora da gincana, bibliotecária
Priscila Vasquez.
Além dos conhecimentos adquiridos dentro das salas de aulas e
laboratórios, os alunos contam com
acervo bibliográfico da biblioteca,
dispondo, para consulta e empréstimo, de livros e periódicos que apresentam as profissões exercidas pelos
trabalhadores da construção civil e
suas tendências.
Para a aluna Andrielly Brasil, de
20 anos, participar da atividade possibilita ampliação de conhecimento
profissional, principalmente relacionado à hidráulica, curso que realiza
na instituição.
“Todo o aprendizado adquirido
dentro do SENAI emprego na prática. Faço estágio complementar à
teoria e prática do meu curso na
Construtora Capital, onde realizo as
atividades de instaladora hidráulica
na obra do condomínio Campos Sales. Em quatro meses no canteiro de
obra, vejo que escolhi o curso certo,
agora pretendo concluir o curso paralelo que estou cursando no SENAI,
de AutoCAD, e prestar vestibular
para Arquitetura”, vislumbra a aluna Andrielly.
Para a funcionária da Construtora
Capital SA, Luciana Karol, o mercado de trabalho da construção civil é
carente de profissionais qualificado
e o SENAI realiza essa capacitação
para atender a demanda crescente
desta indústria.
A Escola SENAI Demóstenes
Travessa é a unidade direcionada à
qualificação profissional de jovens
e adultos nos vários segmentos da
construção civil. A escola conta com
programação de aproximadamente
20 cursos nas modalidades de qualificação, iniciação, aprendizagem e
aperfeiçoamento profissional. Mais
informações sobre os cursos, início
das turmas, horário e investimentos
na formação profissional pelos telefones 3614-6400/6401.•
A coordenadora Priscila Vasquez diz que a
Gincana ajuda a aumentar o interesse dos
alunos nas ocupações que vão exercer
SENAI estuda manual
da Olimpíada 2014
A coordenadora regional da Olimpíada, Socorro Butel, e o coordenador nacional, Luis Leão
O regulamento e o manual da
próxima edição da Olimpíada do
Conhecimento foram objeto de estudo, no mês de setembro, reunindo gestores, técnicos e instrutores
do SENAI Amazonas envolvidos
com essa que é a maior competição
de educação profissional das Américas. A edição de 2014 será sediada
em Belo Horizonte (MG) e deverá
reunir mais de 600 alunos divididos
em mais de 50 ocupações profissionais.
À frente dos estudos, o coordenador nacional da Olimpíada do
Conhecimento, professor Luis Leão,
do SENAI Nacional, disse que “a
Olimpíada começa dentro da escola e nasce no contato do professor
com o aluno. “Para alcançar nosso
objetivo, o Departamento Nacional deve acompanhar de perto o
que acontece nos Departamentos
Regionais. E estamos presentes no
Amazonas para verificar o que está
sendo feito por aqui, de forma que
o SENAI Nacional possa ajudar no
desenvolvimento e no fortalecimen-
to do trabalho de preparação para a
Olimpíada do Conhecimento”, ressaltou Leão.
A vinda de Luis Leão ao SENAI
Amazonas foi por iniciativa da coordenadora regional da Olimíada,
Socorro Butel, com o objetivo de
apresentar
com
clareza
e promover a
Para
interação entre
alcançar
os envolvidos. nosso objetivo,
De
acor- o Departamento
do com Leão, Nacional deve
quem faz a acompanhar
Olimpíada do de perto o que
Conhecimento acontece nos
são os 27 De- Departamentos
partamentos Regionais.
Regionais do
SENAI. É um LUIZ LEÃO
trabalho com
foco na disseminação do conhecimento profissional realizado diariamente dentro da infraestrutura
física da instituição pelos técnicos e
instrutores que compõem o quadro
de funcionários da Rede SENAI.
25
Saúde
Semana da vida
saudável no SESI
S
essões de massoterapia, verificação do Índice de Massa Corpórea (IMC), palestras sobre
alimentação saudável e oficinas de reeducação postural foram algumas das atividades desenvolvidas pelo
SESI na Semana de Promoção da Vida
Saudável, na última semana de agosto,
tanto no Clube do Trabalhador do Amazonas quanto em algumas empresas do
Polo Industrial de Manaus.
Com base em dados do Ministério da
Saúde, de que 51% da população brasileira estão com sobrepeso e que 20% dos
amazonenses são considerados obesos, o
SESI reforçou o trabalho de conscientizar
seus clientes e colaboradores sobre a importância de um estilo de vida saudável.
De acordo com o coordenador de
Lazer Ativo, do SESI, Ennio Louzeiro, a
instituição disponibilizou massoterapeutas, nutricionistas e profissionais de educação física para o atendendimento do
público. Dentro das empresas foram realizadas blitz postural por fisioterapeutas
que passaram nos locais de trabalho corrigindo posturas inadequadas dos trabalhadores no desempenho das atividades.
A nutricionista do SESI, Gilma Bispo, disse que é relevante a contribuição
26
SESI promove
programação especial
para frequentadores do
Clube do Trabalhador
e empresas do PIM
Daniel Souza recebe orientações de fisioterapeuta do SESI sobre postura correta
dada pelo SESI para elevar a qualidade
vida dos trabalhadores, dependentes e
comunidade, por meio da educação nutricional e educação alimentar oferecidas
pelo Programa Cozinha Brasil. De
acordo com a nutricionista, a alimentação balanceada é importante, mas também é preciso praticar atividades físicas,
como caminhadas, além de consultas ao
cardiologista.
O usuário da academia de musculação do SESI, Daniel Souza, 21, disse
que na família dele existe histórico de
pessoas com diabetes e hipertensão, e
que agora passou a se cuidar mais com
a pratica de atividades físicas para evitar
doenças, melhorar a autoestima, além
de ter vontade de chegar a uma idade
avançada, com qualidade de vida. Daniel disse ainda que a prática regular da
atividade física vira rotina e passa a ser
um hábito, tornando as pessoas mais felizes, mas que é preciso evitar gorduras,
alimentando-se mais de verduras, legumes e frutas.
Daniel disse que foi muito importante
verificar o seu IMC e receber orientações
nutricionais no evento. “Tenho 1m86,
peso 80 quilos e pratico atividades físicas
de segunda a sexta, duas horas por dia,
mas fui orientado a melhorar a minha alimentação”, informou o
aluno.
Saúde
O desafio do peso
Programa nos
moldes do Medida
Certa, sela, em
Manaus, parceria
do SESI com a TV
Amazonas
O
desafio foi lançado e logo
aceito por três profissionais do SESI e outros três
da Rede Amazônica de Televisão, que desde o início de setembro
estão dedicando duas horas do seu dia,
de segunda a sábado, à prática de atividades físicas no Clube do Trabalhador.
Rebatizada em Manaus de “Desafio do
Peso”, a parceria do SESI com a afiliada
da Rede Globo local está sendo realizada
nos mesmos moldes do “Medida Certa”,
realizado pelo programa “Fantástico”,
da Globo, e atualmente desenvolvido na
maioria das capitais brasileiras. O pro-
grama terá a duração de três meses.
O coordenador das atividades físicas
do programa e professor de educação física do SESI, João Marinho, disse que os
seis participantes passaram inicialmente
por exames laboratoriais e cardiovasculares, e em seguida por uma avaliação física com a verificação de várias medidas,
como peso, altura, quadril e abdome.
Segundo Marinho, a meta é melhorar
a qualidade de vida e a redução do Índice de Massa Corporal (IMC). Ele disse
que na academia de musculação do SESI,
os participantes têm à disposição equipamentos necessários para as atividades
27
programadas: esteira, bicicleta, abdominais, aparelhos para o fortalecimento
dos braços, pernas, costas e peito, entre
outros. Também são realizadas atividades, como circuito de areia, natação, hidroginástica e corrida.
A nutricionista do SESI, Creusa Varela, disse que foi montada uma programação alimentar apoiada no resultado
das avaliações feitas pelos integrantes
do Desafio do Peso, que são orientados
a fazer seis refeições por dia, sendo três
principais: café da manhã, almoço e jantar. Nos intervalos entre uma refeição e
outra, os participantes devem se alimentar de frutas e sucos e, para antes de dormir, a alimentação recomendada mingau
de aveia. De acordo com a nutricionista,
o café da manhã deve ser composto de
frutas, laticínios e cereais, ressaltando
que no almoço e jantar as refeições são
balanceadas com verduras, legumes, e
alimentos ricos em proteínas e carboidratos. Os participante são orientados a
ingerir dois litros de água por dia para
evitar a desidratação.
O educador físico do SESI, Kelvis Félix, 34, um dos participantes do projeto,
conseguiu, em apenas um mês, reduzir o
seu peso em 9 quilos, além de ter dobrado o condicionamento físico. Kelvis disse
que o programa está ajudando a ter uma
melhor consciência alimentar com refeições balanceadas. Ele disse ainda que
realiza as atividades pela manhã e à tarde, intercalando corrida e musculação
num dia e tênis de quadra e exercícios
para fortalecimento dos braços, pernas
e costas, no outro.
Entre os jornalistas e radialistas da TV
Amazonas, o mais experiente, Eduardo
Monteiro de Pala, o Dudu, confessa que
andava muito relaxado em relação à forma física, com sobrepeso (114 Kg) e que
as consultas médica e exames clínicos
estavam cada vez
menos frequentes.
A função de
Ele disse que não
apresentador é
teve dúvidas em
muito exigida (...)
aceitar o convite
uma vez que o
para participar do
comportamento
programa, ressaldo profissional,
tando a importância
muitas vezes, é
da atividade física e
questionado
de uma alimentae outras
ção saudável para
vezes aceito e
uma boa qualidade
disseminado
de vida. “A função
de apresentador é
muito exigida e há
DUDU MONTEIRO
DE PAULA
cobranças por parte
da sociedade, uma
vez que o comportamento do profissional, muitas vezes, é
questionado e outras vezes aceito e disseminado, como no caso do Desafio do
Peso, que está tendo a adesão de vários
Guilherme Fraga, João Marinho, Dudu Monteiro de Paula e Kelvis Félix no Desafio do Peso
28
Nome: Guilherme
Fraga
Profissão: Jornalista
Idade: 27 anos
Peso inicial: 97,10kg
Peso atual*: 95,40kg
Abdome inicial:
114cm
Abdome atual*: 97cm
IMC inicial: 30,30
IMC atual: 29,77
Nome: Eduardo
Monteiro de Paula
Profissão: Radialista
Idade: 63 anos
Peso inicial: 111kg
Peso atual: 107,90kg
Abdome inicial:
129cm
Abdome atual: 125cm
IMC inicial: 40,28
IMC atual: 39,16
A profissional de educação física do SESI
Amazonas, Patrícia Arcanjo na malhação
Nome: Jorge Grayson
Profissão:
Administrativo
Idade: 36 anos
Peso inicial: 87,70kg
Peso atual: 84,70kg
Abdome inicial:
103cm
Abdome atual: 101cm
IMC inicial: 29,64
IMC atual: 28,63
Nome: Clayton
Pascarelli
Profissão: Jornalista
Idade: 26 anos
Peso inicial: 97,70kg
Peso atual: 94,30kg
Abdome inicial:
107cm
Abdome atual: 97cm
IMC inicial: 31,54
IMC atual: 30,44
Nome: Patrícia Arcanjo
Profissão:
Educadora física
Idade: 29 anos
Peso inicial: 98,50kg
Peso atual: 92,70kg
Abdome inicial:
115cm
Abdome atual: 108cm
IMC inicial: 38,48
IMC atual: 36,21
Nome: Kelvis Félix
Profissão:
Educador físico
Idade: 34 anos
Peso inicial: 116kg
Peso atual: 99,60kg
Abdome inicial:
116cm
Abdome atual: 105cm
IMC inicial: 32,25
IMC atual: 29,74
*Valores atuais considerados no dia
25 de setembro quando foi feita a segunda medição
grupos”, disse ele. De acordo com Dudu,
é preciso estar bem para poder desempenhar suas atividades e que tem recebido
manifestações de apreço pela participação no programa.
Segundo o âncora do Globo Esporte local, o Desafio do Peso criou uma motivação
extra e que mesmo com o dia a dia cheio de
compromisso tem praticado as atividades
estabelecidas. “Quando não dá pela parte
do dia, vou à noite”, disse Dudu.
O jornalista Guilherme Fraga disse que
antes do programa estava um pouco sedentário e que em menos de um mês conseguiu
reduzir o peso dele em 4 quilos. O âncora
do Bom Dia Amazônia disse também que
por meio de suas atividades no vídeo mostrando uma boa forma física, pode passar
ao telespectador a mensagem de que é possível emagrecer com hábitos alimentares
saudáveis e atividades físicas.
Para Fraga, a ideia é incorporar os hábitos alimentares e a atividade física no
dia a dia, virando rotina, um hábito para
conseguir um ganho na qualidade de
vida. Ele diz que é preciso determinação
e disciplina para conciliar a jornada de
trabalho e atividade física, principalmente quando não se é adepto de academias,
como ele. Fraga diz preferir as atividades
ao ar livre, como caminhadas, ou tênis
de campo e circuito de areia, mas que é
importante praticar alguma atividade física, qualquer uma.•
SESI oferece espaço
esportivo e monitoramento
A gerente de Lazer, Cultura e Esporte
do SESI Amazonas, Nelsi Lunière, disse
que, pela parceria, o SESI cede os espaços
esportivos no Clube do Trabalhador para
que as atividades sejam realizadas de forma integradas, além de fazer o monitoramento dos participantes, com avaliações
físicas e nutricionais dos participantes,
feitas por uma equipe de profissionais
formada por educadores físicos e nutricionistas.
Para Nelsi Lunière, a proposta do De-
safio do Peso está alinhada com os serviços oferecidos à indústria e aos industriários pelo SESI, além de contribuir para
a disseminação da prática esportiva, promovendo a qualidade de vida. De acordo
com a gerente, o projeto será encerrado
no dia 16 de novembro, quando serão
divulgados os resultados obtidos pelos
participantes em Manaus e em outras
cidades brasileiras, com a presença de
apresentadores do Fantástico, da TV Globo, e do educador físico Márcio Atalla.
Dudu Monteiro de Paula recebe orientações
do profissional do SESI, João Marinho
29
Lazer
O poder da dança
Integrantes do Grupo da 3ª Idade, do
SESI/AM, enfrentam maratona de dança
e mostram que a idade é o que menos
importa para a atividade
G
licéria Lopes, Edna
Gama, Anita Silva e
Bernadete dos Santos provaram que,
para dançar, o que menos importa é a idade. Todas acima dos 60
anos, elas estrearam em apresentação solo na 4ª Mostra de Dança do Centro de Convivência do
Idoso, na Aparecida, na zona Sul
de Manaus. As quatro integrantes
do Grupo da 3ª Idade do SESI/AM
são veteranas na mostra em performances coletivas.
Glicéria, 69, está há seis anos
no grupo e é uma das mais versáteis. Mesmo com título de campeã
em solo, dançou em dupla com a
companheira de grupo, Edna, 60.
As duas, caracterizadas como o
casal de cangaceiros Severino e Severina, levantaram o público com
um forró animado. Glicéria, de homem, usou barba, cabelo e barriga
postiços. Tanta criatividade e simpatia garantiram aplausos e risos
durante a apresentação.
“Eu não gosto de ficar na mesmice, toda vez gosto de mostrar
algo diferente nas apresentações.
Escutei esse forró em casa e dei
a ideia para a nossa professora.
Como os homens no grupo são
poucos, acabou sobrando para
mim, o personagem masculino
também. A experiência foi muito
gostosa, eu adoro dançar, me faz
um bem danado”, disse. Edna,
a “Severina”, disse que, além de
parceiras de dança, as duas são
grandes amigas.
30
Anita Silva, 64, mostrou toda
sua sensualidade no ritmo da salsa. “Eu escolhi um ritmo mais ‘caliente’ porque mexe mais, eu sou
assim e adoro dançar. Estou toda
arrepiada, com o coração a mil”,
disse Anita após a apresentação.
Considerada a “Poderosa” do grupo”, mesmo com um problema
de falta de som, ela não deixou a
peteca cair e continuou a dançar
mesmo sem som.
Quem também deu um show
à parte foi Bernadete dos Santos,
61. Com simplicidade e simpatia,
ela emocionou a todos com uma
dança ao estilo cigano. “Hoje foi
minha estreia no solo, eu nem ensaiei, pois já sabia a coreografia
treinando em casa sozinha”, disse
Bernardete.
Segundo a professora de dança,
do SESI, Sarah Mazulo, a Mostra
do Centro de Convivência tem
como objetivo valorizar a arte da
dança, proporcionando a oportunidade para a troca de experiências entre os grupos de idosos e
academias de Manaus, além de integrar e divulgar as manifestações
da dança realizadas pelos projetos
de inclusão social e cultural, bem
como as academias de dança.
No ano passado, o grupo da
3ª Idade do SESI foi campeão
na modalidade solo. Neste ano,
todos ganharam certificados de
participação. O SESI ainda participou da mostra com a modalidade grupo, com uma coreografia no ritmo do tango.•
Anita Silva (acima) dançou até sem música; abaixo, o casal
Severino e Severina, com um toque de forró no cangaço
Editorial
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Editorial
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