Porta paletes BRA
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Porta paletes BRA
Estantes para paletização convencional PALETIZAÇÃO CONVENCIONAL O sistema convencional de estantes para paletização da Mecalux representa a melhor resposta para os armazéns em que é necessário armazenar produtos paletizados com uma grande variedade de referências. As vantagens mais destacadas de um armazém convencional são: 1) Facilitar a retirada das mercadorias, uma vez que é possível aceder directamente a cada palete sem necessidade de mover ou deslocar as outras paletes. 2) Perfeito controlo dos stocks; cada espaço representa uma palete. 3) Máxima adaptabilidade a qualquer tipo de carga, tanto em peso como em volume. A distribuição processa-se, geralmente, por meio de estantes laterais de um acesso e centrais de acesso duplo. A separação entre si, assim como a respectiva altura, dependem das características dos empilhadores, ou meios de elevação de carga, e da altura do armazém. Ilustração de um armazém com estantes para paletização convencional. 3 Estantes para paletização convencional de fundo duplo Sistema convencional mais comum, formado por uma estante simples encostada à parede e por estantes centrais duplas. Para poder armazenar um maior número de paletes, e dependendo do peso e do número de paletes por referência, é possível instalar estantes de fundo duplo, que permitem armazenar uma palete em frente a outra de cada lado do corredor. Só é possível ter acesso directo às primeiras paletes, pelo que este sistema recomenda-se apenas em produtos com várias paletes por referência, para evitar aumentar o tempo de manobra por movimentos duplos. Este sistema necessitará de máquinas elevadoras apropriadas, com garfos telescópicos de fundo duplo. Sistema convencional de fundo duplo. 4 PALETIZAÇÃO CONVENCIONAL 5 Características gerais Corredor Para definir o espaço livre mínimo entre cargas é necessário saber qual o tipo e o modelo do empilhador. Este dado figura nas fichas técnicas dos empilhadores. A título orientativo, e para paletes de 1.200 x 800 mm, elevadas pelo lado de 800 mm, utilizam-se: de 2.200 a 2.300 mm de 3.200 a 3.500 mm de 2.600 a 2.900 mm de 1.400 a 1.600 mm de 1.700 a 1.900 mm de 1.400 a 1.600 mm Altura máxima de elevação Stacker: Empilhadores eléctricos: Retrácteis: Bilateral: Trilateral: Transelevador: Altura de elevação e tolerância A altura livre entre níveis de carga obtém-se tendo em conta a altura total da palete mais a carga, adicionando-lhe a tolerância necessária, que nunca deverá ser inferior à indicada na tabela de tolerâncias. As alturas de elevação também são diferentes para cada tipo de empilhador. Este dado encontra-se indicado nas fichas técnicas de cada empilhador. Stacker: Empilhadores eléctricos: Retrácteis: Bilateral: Trilateral: Transelevadores: 6 máximo 5.200 mm máximo 7.0 00 mm máximo 11.0 00 mm máximo 12.50 0 mm máximo 12.50 0 mm máximo 40.0 00 mm Fundo da palete Espaço livre A palete sobressai da estante Fundo da estante Empilhadores mais utilizados em armazéns de paletização convencional Stacker Trilateral Empilhador eléctrico Retráctil Transelevador Bilateral 7 Paletes e contentores As paletes e contentores são elementos sobre os quais a mercadoria é depositada para armazenagem. As suas características específicas definirão a maneira de os armazenar. Os tipos mais comuns são: Europaletes Geralmente de 800 x 1.200 mm, manipuladas pelo lado mais estreito. Com o mesmo critério de construção, fabricam-se nas dimensões de 1.000 x 1.200 e de 1.200 x 1.200 mm. Como apoio, levam incorporados nove tacos e três patins na parte inferior. 80 0/1 .00 0/1 .20 0 1.2 0m 0m m m Perimetrais Construídas de forma semelhante às Europaletes, possuem dois patins na parte inferior, unidos entre si aos outros três. 80 Contentores São geralmente metálicos e de diferentes formas, podendo requerer elementos complementares para a sua armazenagem. Outras paletes e contentores Para além das indicadas, existem no mercado diferentes paletes e contentores que requerem uma análise específica para definir a forma mais correcta de armazenagem. 8 0/1 .00 0/1 .20 00 1.2 0m m mm PALETIZAÇÃO CONVENCIONAL Armazém de paletização convencional. Palete manipulada pelo lado de 800 mm. As paletes são normalmente manipuladas pelo lado mais estreito, uma vez que a construção de paletes do tipo Europaletes (800 x 1.200 mm) incorpora os três patins inferiores orientados para o lado de 1.200 mm, e estes devem-se apoiar perpendicularmente às vigas de apoio (vigas). Por vezes, em especial para favorecer as operações de picking, manipulam-se as paletes pelo lado mais largo, de 1.200 mm. Neste caso, as estantes precisam de elementos que permitam o apoio correcto das paletes (vigas de apoio ou suportes). Sistema de paletização de 7 níveis de carga. Palete manipulada pelo lado de 1.200 mm. 9 Componentes Para a armazenagem de produtos paletizados, a Mecalux, com a sua longa experiência como fabricante de estantes, criou uma extensa gama de perfis e de complementos que permitem solucionar as necessidades de armazenagem mais exigentes. 20 Elementos básicos das estantes para paletização convencional 1) 2) 3) 4) 5) 6) 7) 8) 9) 10) 11) 12) 13) 14) 15) 16) 17) 18) 19) 20) 21) 22) 23) Bastidores ............................................................... pág. 12 Vigas ........................................................................... pág. 16 Gatilho de segurança ....................................... pág. 18 União de bastidor ............................................... pág. 18 União à parede ..................................................... pág. 18 Fixações ................................................................... pág. 13 Placas de nivelamento .................................... pág. 13 Protecção de pilares......................................... pág. 22 Protecção de laterais ....................................... pág. 22 Conjunto de travamento ................................. pág. 32 União de pórtico ................................................ pág. 42 Travessa de palete ............................................. pág. 24 Suporte de contentor ....................................... pág. 25 Travessa de madeira......................................... pág. 20 Estante de aglomerado de madeira ou melamina...................................................... pág. 20 Painel de picking metálico ............................ pág. 20 Estante de rede ................................................... pág. 20 Suporte de bidão ................................................. pág. 26 Conjunto de topo de palete .......................... pág. 30 Rede anti-queda .................................................. pág. 31 Travessa elevada ................................................ pág. 24 Etiqueta de identificação ............................. pág. 33 Bandeirola de sinalização ........................... pág. 33 1 19 23 2 3 5 10 6 8 10 PALETIZAÇÃO CONVENCIONAL 11 18 13 12 15 22 4 14 17 9 16 7 21 11 Bastidores Formados por dois pilares com as diagonais, pés e Puntales acessórios correspondentes. Com ranhuras cada 50 mm para acoplamento das vigas. 1 Os diferentes modelos, secções e espessuras dos pilares O fundo do bastidor é determinado em função das permitem a sua adaptação às dimensões da palete. Para uma Europalete com uma mais variadas cargas. profundidade de 1.200 mm, o fundo do bastidor será normalmente de 1.100 mm. 1 69 101 69 80 101 122 160 122 80 69 80,5 162 113,2 A12 123,2 A11 2 103 4 3 12 122 PALETIZAÇÃO CONVENCIONAL Pés de bastidores Os bastidores assentam no solo por meio de uns pés 2 situados nas extremidades inferiores dos pilares. Existem diferentes pés de bastidores, em função da carga a suportar e do modelo do pilar. Fixam-se ao solo por meio de uma ou duas buchas de fixação. Placas de nivelamento As placas nivelam as estantes que assentam sobre pi- 3 sos irregulares. Existem placas para cada tipo de pilar, com diferentes espessuras, para permitir um nivelamento de maior precisão. MEDIDAS DE PÉS E PLACAS PILAR LARGURA COMPRIMENTO cm2 80 101 122 160 A11 A12 135 155 175 215 em função da carga em função da carga 110 110 110 110 148,5 170,5 192,5 236,5 Buchas de fixação Para fixar os elementos ao solo, existem elementos 4 de fixação diferentes, em função dos esforços a suportar e das características do próprio piso. 13 X3 X4 X4 X3 X5 X6 X6 X5 Altura desde o solo ao 1º nível mín. 75 mm Altura da palete + carga Yh Altura entre níveis Altura da viga y3 100 mm mínimo Tolerâncias A altura entre níveis obtém-se somando à altura da palete, incluída a carga, a tolerância Y e a altura da ALTURA NÍVEIS viga, arredondando ao número superior, a um múltiplo de 50 mm. Yh (mm) 3.000 6.000 9.000 12.000 Classe 400: CLASSE 400 CLASSE 300A CLASSE 300B X3 X4 X5 X6 75 75 75 - X3 X4 X5 X6 75 75 75 X3 X4 X5 X6 100 100 125 Y3 75 100 125 - Y3 75 75 75 estantes para empilhadores de carga frontal (empilhadores, empilhadores eléctricos e retrácteis). Classe 300A*: estantes para empilhadores trilaterais e bilaterais com operador em cima. Classe 300B*: estantes para empilhadores trilaterais e bilaterais com operador em baixo. * Ver página 52 14 Y3 100 125 150 PALETIZAÇÃO CONVENCIONAL MEDIDAS VIGA (excepto classe 300B) em mm Palete L (Viga) A 800 1.000 1.200 A B B 1.200 1.200 1.200 1.825 2.225 2.625 Palete L (Viga) A B 800 1.000 1.200 1.200 1.200 1.200 2.700 3.300 3.900 Palete A 800 B 3.600 Palete MEDIDAS VIGA (excepto classe 300B) emmm A L (Viga) B 1.200 L (Viga) A B 1.200 1.200 1.200 800 1.000 1.200 2.625 2.625 2.625 Palete L(Viga) A B 1.200 1.200 1.200 800 1.200 1.200 3.900 3.900 3.900 MEDIDAS DE FUNDO DO BASTIDOR B Paletes elevadas pelo lado estreito B = 1.100 B = 1.100 B = 1.100 Medidas das paletes 800x1.200 1.000x1.200 1.200x1.200 Paletes elevadas pelo lado mais largo B = 800 B = 1.000 B = 1.200 B 15 Vigas As vigas são os elementos horizontais e resistentes das estantes sobre os quais se depositam as cargas. Unem-se aos pilares por meio de conectores ou grampos que encaixam nas ranhuras dos pilares. No sistema de união patenteado e desenvolvido pela Mecalux, as saliências destes conectores estão unidas ao corpo principal por ambas as extremidades, o que permite aumentar consideravelmente a capacidade de carga e evita as deformações que se produzem quando a parte superior e inferior não estão unidas ao corpo do grampo ou do conector. Deste modo, evita-se o risco de queda da viga, que poderia produzir-se se esta se começasse a abrir como resultado de um uso contínuo. Cada viga incorpora dois gatilhos de segurança que evitam uma eventual queda acidental. A Mecalux dispõe de uma extensa gama de vigas que cobrem as mais variadas necessidades, tanto em dimensões como no tipo e capacidade de carga. As medidas dos níveis de carga são definidas pelo número e pelas dimensões das paletes a armazenar, de acordo com as indicações na tabela de tolerâncias. Vigas para paletes Existem 6 modelos standard, agrupados em duas famílias diferenciadas pelas dimensões dos conectores ou grampos. Viga 2C (815, 1015, 1115) A MODELO L2C 815 1.015 1.115 1.315 1.515 1.618 A (altura em mm) 80 100 110 130 150 160 B (largura em mm) 50 50 50 50 50 50 Viga 2C (1315, 1515 e 1618) A B B Formada por dois perfis em forma de C encaixados Vigas utilizadas para grandes cargas e comprimentos um dentro do outro e soldados a um grampo. devido à sua grande resistência. 16 PALETIZAÇÃO CONVENCIONAL Vigas mistas para paletes e picking Viga J Formada por dois perfis, um em forma de C e outro em forma de J, encaixados um dentro do outro e soldados a dois grampos ou conec- C tores. Utilizam-se para a armazenagem mista entre paletes e picking nos mesmos níveis, ou para paletes de diferentes medidas e qualidades. Para a armazenagem mista são necessárias estantes. MODELO J A (altura em mm) B (largura em mm) C J-815 J-1115/25 J-1115/42 80 110 110 50 50 50 25 25 42 A B Vigas para picking Estas vigas permitem a colocação de estantes para depositar mercadorias avulsas, e para picking. Viga ZS-60P 21 Formada a partir de um perfil em Z, soldada a um grampo com 4 encaixes em cada extremidade. Este perfil possui um rebordo na parte superior que des- 81 empenha a função de topo, uma vez que se prevê a 60 colocação de estantes no seu interior. A sua função é a de criar níveis de picking em instalações de paletização. 30 Viga MS Viga perfilada em forma de Z e soldada a um grampo em cada extremidade. 65 Utiliza-se para a construção de estantes contínuas. 30 17 Uniões Gatilho de segurança Peças metálicas concebidas para impedir que um choque vertical ascendente possa fazer saltar as vigas dos respectivos encaixes. Introduzem-se nas aberturas existentes em cada grampo. Como importante elemento de segurança, cada viga está dotada de dois gatilhos de segurança, um em cada grampo. Fabricados em material bicromatado. Unión bastidor Peças de aço, concebidas para se adaptarem aos pilares através dos orifícios situados nas suas extremidades. A sua função é a de unir as estantes duplas entre si, conferindo-lhes uma maior estabilidade transversal. União à parede A sua função é a de unir as estantes simples à parede, conferindo-lhes também uma maior estabilidade transversal. Fixa-se o mais perto possível dos nós das diagonais dos bastidores e com a ajuda de um adaptador se une à parede com parafusos 18 Imagem ampliada do gatilho de segurança PALETIZAÇÃO CONVENCIONAL 19 Prateleiras Existem diferentes tipos de prateleiras, adaptadas a qualquer necessidade. As mais comuns são as seguintes: Prateleiras L2-C galvanizadas Prateleiras picking galvanizadas Prateleiras metálicas que podem ser colocadas sobre vigas Prateleiras metálicas que apenas se utilizam com as vigas Z.S- do tipo 2C, consoante as necessidades de armazenagem. 60 Estas prateleiras encaixam-se entre si por meio de saliên- Encaixam directamente nas vigas, sem necessidade de qual- cias e peças embutidas. quer tipo de fixação. Prateleiras de aglomerado de madeira Prateleiras de aglomerado de madeira As prateleiras de aglomerado de madeira não necessitam de Podem colocar-se sobre vigas 2C, utilizando também 4 re- qualquer tipo de fixação para a sua colocação sobre as vigas J tentores. Para este tipo de soluções podemos ainda utilizar as ou Z, uma vez que a borda do painel fica oculta e apoiada sobre travessas de madeira. o perfil da viga. Em função da carga, colocar-se-ão travessas de madeira. Prateleiras de rede Travessas de madeira e bridas Z TAM Brida Z TAM Travessa de madeira Formadas por uma rede electrosoldada de forma rectangu- Consoante o tipo de carga, devem-se utilizar travessas de lar, apoiada sobre travessas que lhe conferem maior rigidez. madeira colocadas transversalmente. Nas vigas tipo Z com Colocam-se sempre sobre as vigas J ou Z, apoiando-se em ci- painéis de madeira em comprimentos superiores a 1.900 ma das mesmas sem necessidade de qualquer fixação extra. mm é necessária a colocação de uma brida Z TAM por viga. 20 PALETIZAÇÃO CONVENCIONAL 21 Protecções Protegem as estantes dos pequenos impactos que se possam produzir ao nível do solo, evitando danos nos elementos verticais. Protecção pilar-bastidor Existem protecções para cada tipo de pilar. As protecções têm uma altura de 400 mm e incluem 4 buchas para a sua fixação ao solo. Utilizam-se para a protecção contra choques ou possíveis danos nos pilares das instalações em que circulam empilhadores. Protecção pilar-bastidor Protecção de esquina Protegem os pilares externos quando não se podem colocar as protecções de pilar. Formadas por chapas metálicas dobradas de 400 mm de altura, estão dotadas na sua base de quatro orifícios para a sua fixação ao solo. Protecção de esquina Protecção lateral Reforço de pilar Protege lateralmente a parte inferior da estante. Nos casos em que seja necessário Normalmente é colocada nos bastidores dos extremos proteger os pilares de uma insta- e nos corredores onde os choques ocorrem com maior lação a uma determinada altura e frequência. Existem protecções para cada tipo de pilar. não seja possível colocar a protec- Para proteger toda uma lateral utilizam-se duas ção de pilar, utiliza-se o reforço de protecções de pilar e um perfil UPN. Existe também a pilar, que não é fixo ao solo mas possibilidade de colocar dois perfis UPN, se o cliente o sim directamente ao próprio pilar. solicitar. O reforço é formado por chapas dobradas em forma de cunha e perfuradas lateralmente para a sua fixação aos pilares. Existem reforços de diferentes alturas para cada tipo de pilar. Protecção lateral 22 Reforço de pilar PALETIZAÇÃO CONVENCIONAL 23 Travessas e suportes para contentores Dependendo da forma como se coloca a palete ou contentor na estante, poderá ser necessário algum suporte extra, para além das vigas, como a travessa de palete ou um suporte para contentores. Travessa para paletes galvanizada Coloca-se perpendicularmente às vigas e utiliza-se para evitar a queda das paletes ao introduzir as mesmas na estante com os patins inferiores paralelos às vigas. São necessárias duas travessas por palete. Disponível com acabamento galvanizado sentzimir Travessa elevada Utiliza-se para a armazenagem de pacotes sem patins inferiores. 24 PALETIZAÇÃO CONVENCIONAL Suporte para contentores Coloca-se quando nas estantes se armazenam contentores com patas, em vez de patins inferiores. Utilizam-se dois suportes por contentor, um do lado direito e outro do lado esquerdo. O suporte para contentores pode levar um topo, que é aparafusado ao fundo da peça. Suporte para contentor galvanizado Topo para o suporte de contentores Suporte para contentores 25 Suportes para cilindros e bidões Suporte para cilindros 2L Conjunto formado por dois perfis em L unidos por dois perfis frontais, formando um quadro que permite o posicionamento correcto dos cilindros. Os suportes encaixam nas vigas das estantes. Suporte para bidão frontal Peças metálicas de 50 mm que se acoplam às vigas 2C e se ajustam aos níveis de carga para armazenar bidões. O suporte para bidões é colocado na posição totalmente horizontal sobre cada viga e adapta-se em forma de V, para um apoio ideal e para a fixação dos bidões ou bobinas. Suporte para bidões de rolos Formado por dois rolos que permitem girar os bidões para a extracção do líquido. Uma bandeja inferior evita o derrame dos líquidos no solo. 26 PALETIZAÇÃO CONVENCIONAL 27 Suportes para bobinas Permitem a armazenagem de elementos cilíndricos (bobinas de cabos, papel, etc.) por meio de um eixo metálico. Encontram-se disponíveis dois sistemas, frontal e lateral, cuja escolha dependerá das características da mercadoria, das suas dimensões e do seu uso. Como acessórios complementares, existem eixos de apoio e cones para evitar a deslocação lateral. Suporte de bobina frontal O suporte de bobina frontal coloca-se no pilar dianteiro do bastidor, fixo directamente às ranhuras de encaixe. Suporte de bobina frontal 28 PALETIZAÇÃO CONVENCIONAL Suporte de bobina lateral O suporte de bobina lateral se fixa lateralmente ao bastidor por meio de parafusos e se utiliza para posicionar a bobina no centro do bastidor. Suporte de bobina lateral Eixo de apoio e cones O eixo de apoio é uma peça cilíndrica de 60 mm de diâmetro e diferentes espessuras que serve como eixo para a rotação das bobinas, apoiando-se directamente nos suportes. Os cones são peças cónicas que se utilizam como topo para que as bobinas não se desloquem sobre o eixo. 29 Topo palete Sistema de perfis metálicos em forma de C que impede que as paletes sobressaiam pela parte posterior das estantes, evitando a sua possível queda. Os topos de palete utilizam-se basicamente para evitar que, na manipulação das paletes (carga e descarga), estas possam cair, golpear ou empurrar outras paletes situadas no módulo oposto. Aconselha-se a sua colocação nas instalações onde existam travamentos verticais, para evitar possíveis choques na estrutura, e nas que se encontrem muito próximas de outras estruturas ou corredores com muito movimento, para evitar o risco de queda de alguma palete ou para proteger as paredes contra os choques. Topo palete inferior Colocam-se fixos ao solo para proteger travamentos, paredes e objectos. 30 Rede de protecção As redes de protecção fixam-se aos topo palete, evitando a possibilidade de queda da mercadoria depositada nas paletes. Constituem um elemento de segurança opcional que se coloca no fundo das estantes, onde exista o perigo de desmoronamento da carga. Podem cobrir toda ou parte da altura das estantes. A A União vertical entre redes. B Brida de fixação entre redes horizontais. Utiliza-se também para unir as redes com o carril do topo palete. B A B 31 Travamentos São perfis planos sujeitos a suportes que, por sua vez, se encontram unidos aos bastidores. Cada perfil possui um tensor que lhe confere a fixação necessária. Com estes elementos consegue-se aumentar a estabilidade longitudinal, sempre que a carga e a altura da instalação o exijam. União com esticadores Tensor Corrimão Fixação do corrimão 32 Empalme bastidor A altura máxima do bastidor é de 12 mm, pelo que para instalações mais altas é necessário este conjunto, formado por duas peças de junção para bastidor simétricas, que se aparafusam interiormente aos pilares a unir. Acessórios de sinalização Bandeirola de sinalização Chapas rectangulares instala- Porta-etiquetas plano Para colar etiquetas de identificação permanentes. das nas extremidades das estantes que permitem a colocação de letras ou números que identificam as estantes. Possuem 3 posições de montagem, dependendo do ângulo de visão pretendido. Etiqueta de identificação Porta-etiquetas para pilares Placas que permitem identificar as características técnicas da instalação. Colocam-se em Idealizado para colocar etique- zonas visíveis nas extremida- tas identificativas amovíveis. des das estantes. 33 PALETIZAÇÃO DE GRANDE ALTURA - CORREDOR ESTREITO Armazéns constituídos por estantes de altura elevada separadas por corredores de armazenagem estreitos. A sua principal vantagem reside no bom aproveitamento do volume e no acesso directo a qualquer palete armazenada. Para manipular as unidades de carga utilizam-se empilhadores elevadores do tipo torre ou transelevador. Estantes para empilhadores tipo torre Os empilhadores tipo torre são máquinas pensadas para trabalhar em corredores estreitos com estantes geralmente altas. Estas máquinas precisam de ser guiadas pelo interior dos corredores de carga. Fora dos corredores de carga as manobras são lentas, pelo que o seu trabalho centra-se principalmente nesses corredores costumando ser apoiadas por outras máquinas, mais convencionais, que lhes depositam ou recolhem as paletes das extremidades das estantes. Ilustração de um armazém de paletização de altura elevada. 35 Sistema de construção de empilhadores de torre Sistema man-up (Classe 300A) Sistema man-down (Classe 300B) O condutor do empilhador permanece dentro da ca- Este sistema caracteriza-se por utilizar uma máquina bina, elevando-se e descendo com a mercadoria. Tal em que a cabina do condutor permanece imóvel permite uma maior capacidade de manobra, e que o enquanto a mercadoria se desloca para cima e para operário realize as tarefas de picking directamente baixo. das paletes. Este sistema também se denomina COMBI, porque permite combinar as operações de armazenagem de paletas e picking. 36 PALETIZAÇÃO DE GRANDE ALTURA - CORREDOR ESTREITO Tipos de garfos A extracção da mercadoria pode efectuar-se com dois tipos de garfos: trilaterais e bilaterais. Garfos trilaterais Os garfos trilaterais permitem recolher e deixar as paletes do solo em três posições: uma frontal e duas laterais, dispondo para esse efeito de uma cabeça giratória. Garfos bilaterais Os garfos bilaterais devem sempre recolher e deixar as paletes numa posição elevada, não podendo retirá-las directamente do solo. A instalação terá mais altura, mas os corredores serão mais estreitos. Garfos trilaterais em posição de depósito/extracção. Garfos bilaterais. Garfos trilaterais em posição de circulação. 37 Sistemas de guia para empilhadores tipo torre Os empilhadores do tipo torre necessitam de ser guiados pelo interior dos corredores de armazenagem. O direccionamento das máquinas pode ser realizado por meio de fios, quando um fio enterrado no solo produz um campo magnético que dirige a deslocação ou direccionamento mecânico por meio de perfis apropriados colocados de ambos os lados do corredor, fixos ao solo. Direccionamento mecânico. Esquema geral. Cada modelo de máquina funciona com um tipo de carril guia e uma largura de corredor diferente. Na largura do corredor deverá definir-se a distância entre carris guia e a distância entre as paletes de carga. Fundo de bastidor Fundo da palete Largura do corredor entre guías Largura do corredor entre cargas Direccionamento mecânico. Medidas a ter em conta. 38 PALETIZAÇÃO DE GRANDE ALTURA - CORREDOR ESTREITO Direccionamento com perfil LPN 50 Direccionamento com perfil UPN 100 As paletes apoiam-se directamente no solo. As paletes apoiam-se sobre perfis colocados no solo ou sobre vigas. Direccionamento com perfil UPN 100 em forma de ilha Enche-se com betão o espaço entre as guias de dois corredores, sobre os quais se colocam as estantes. Direccionamento por fios Um fio enterrado no solo produz o campo magnético que dirige a máquina. Na entrada dos corredores com sistema de direccionamento mecânico colocam-se perfis de entrada com bocas para facilitar a centragem das máquinas. 39 Esperas de entrada Quando o número de movimentos necessários assim o exigir, as esperas são colocadas nas cabeceiras das estantes para o depósito provisório das paletes. Os empilhadores do tipo torre, idealizados essencialmente para trabalhar no interior dos corredores, extraem e depositam as paletes nas esperas. Outros empilhadores, mais convencionais, encarregam-se de manipular as paletes a partir destes pontos. Esperas sem centradores Esperas com centradores Esperas 40 PALETIZAÇÃO DE GRANDE ALTURA - CORREDOR ESTREITO Existem vários tipos de esperas, concebidas para diferentes necessidades, quantidade em altura, dimensões, carga, etc. As esperas, por sua vez, podem dispor de centradores de paletes que permitem posicioná-las com maior precisão, facilitando o seu posicionamento em locais com uma margem de tolerâncias mais reduzida. Quando o direccionamento é mecânico, deverão também ser colocados perfis de apoio das paletes nas cabeceiras. 41 Complementos de segurança Passagens de segurança Por motivos de segurança, a instalação poderá necessitar de passagens inferiores através das estantes, como saídas de emergência. Pórtico superior Se as estantes forem altas, estas costumam estar unidas entre si pela parte superior. Estes pórticos devem situar-se acima da altura máxima de elevação das máquinas, incluindo o mastro e a cabina. 42 PALETIZAÇÃO DE GRANDE ALTURA - CORREDOR ESTREITO Sistemas de prevenção contra incêndios Em estantes altas, é habitual dispor de um sistema contra incêndios integrado na estante. Neste caso, será necessário prever as tolerâncias entre estantes e a separação entre os níveis necessárias para a colocação de tubos e aspersores. Os tubos e aspersores deverão coincidir com o espaço ocupado pelas vigas. 43 BRASIL - MECALUX BRASIL, LTDA. Alameda Tocantins, 125 cj. 2801 Alphaville Industrial - Barueri - SP Tel. (11) 4689-1925 - Fax (11) 4689-1912 BRASIL FÁBRICA Estrada Municipal SMR 281 Campinas Hortolândia, s/n Hortolândia - SP-C.Postal 13-CEP 13184-972 Alemanha, Argentina, Bélgica, Brasil, Chile, França, Italia, México, Polonia, Portugal, República Checa, Reino Unido, Espanha, USA MK-071731-02/09 e-mail: [email protected] / www.mecalux.com.br
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