Manual de Judô

Transcrição

Manual de Judô
DEPARTAMENTO DE JUDÔ DO
RECREIO DA JUVENTUDE
www.recreiodajuventude.com.br
MANUAL DE JUDÔ
Sensei(s):
Miguel Augusto Kuse (2° Dan)
Giovani Cruz (2° Dan)
versão: 1.4/2010
A História do Judô:
Jigoro Kano, que era pequeno e fraco por natureza, começou a praticar o ju-jitsu aos 18 anos pelo
propósito de não ser dominado por sua fraqueza física. Ele aprendeu atemi-waza (técnicas de percussão), e katame-waza (técnicas de domínio) do estilo ju-jitsu Tenjin-shin-yo Ryu e nague-waza (técnicas de arremesso) do estilo de ju-jitsu Kito Ryu. Baseado nestas técnicas ele aprofundou seus conhecimentos tomando como base a força e a racionalidade. Além disso, criou novas técnicas para o trei namento de esportes competitivos, mas também pelo cultivo do caráter. Adicionando novos aspectos ao seu conhecimento do tradicional ju-jitsu o professor Kano fundou o Instituto Kodokan,com a
educação física, a competição e o treinamento moral como seus objetivos.
Com o estabelecimento do Dojô Kodokan, em 1882, e com 9 alunos, Jigoro Kano começou seus ensinamentos do judô.
Fundação do Instituto Kodokan:
O prof. Kano estabeleceu o Instituto Kodokan em 1882, época em que o dojô (local de treino) tinha
apenas 12 tatamis e o número de alunos era nove. O ju-jitsu foi substituído pelo judô pela razão de
que enquanto "jitsu" significa técnica o "do" significa caminho, este último podendo ter dois significados: o de um caminho em que você anda e passa e o de uma maneira de viver.
Como meio de ensino, no Kodokan, Jigoro Kano adotou o randori, kata e métodos catequéticos, adicionando educação física ao treinamento intelectual e à cultura moral. A harmonia desses três aspectos de educação constituem a educação ideal pela qual o judô será ensinado.
Ao redor do ano 20 da era Meiji (1887), o judô tinha dominado o ju-jitsu, que foi varrido de vários países. O princípio do "JU", do judô, passou a significar o mesmo que na frase "gentileza é mais importante que obstinação".
Kodokan 1882
Kodokan a partir de 1934
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Dados Biográficos do Prof. Jigoro Kano:
28/10/1860 - Data de nascimento
1877 - Ingressa na Universidade Imperial de Tóquio Torna-se aluno do Mestre Fukuda (Jujitsu)
1878 - Funda o primeiro clube de basebol do Japão
1881 - Licenciado em letras Torna-se aluno da escola de Kito (Jujitsu),
1882 - Forma-se em Ciências Estéticas e Morais Em fevereiro, funda a sua Escola da qual deu o nome
Judô Kodokan
- Em agosto é nomeado professor no Colégio dos Nobres
1884 - Nomeado adido do Palácio Imperial
1886 - Nomeado vice-presidente do Colégio dos Nobres
1889 - Viaja à Europa como Adido da Casa Imperial
1899 - Torna-se Presidente do Butokukai (Centro de estudo de artes militares)
1907 - Elabora os três primeiros Katas de Judô
1909 - Torna-se membro do Comitê Olímpico Internacional, como primeiro representante do Japão
1911 - Eleito presidente da Federação Desportiva do Japão
1922 - Passa a Ter assento na Câmara Alta do Parlamento Japonês
1924 - Nomeado Professor Honorário da Escola Normal Superior de Tóquio
1928 - Participa da Assembléia Geral dos Jogos Olímpicos de Amsterdã
04/05/1938 - Morre a bordo do navio que transportava ao Cairo onde se realizava a Assembléia geral
do Comitê Internacional dos Jogos Olímpicos.
JUDÔ
Prof. Jigoro Kano – 1910
KODOKAN
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Evolução Cronológica do Judô:
1882 - Fundação do Judô Kodokan
1886 - Histórica competição entre artes marciais, inclusive o Judô da qual vence o Judô Kodokan, passando assim, a ser praticado pela polícia Japonesa.
1902 - O Judô chega aos Estados Unidos
1905 - O Judô chega à França.
1909 - Jigoro Kano torna-se colaborador do Barão Pierre de Coubertin no movimento Olímpico, permanecendo até a sua morte.
1947 - Primeira competição entre França e Inglaterra.
1948 - Fundação da União Européia de Judô.
1949 - Fundação da União Asiática de Judô.
1951 - Primeira Competição na Inglaterra com a participação da Argentina.
1952 - Fundação da União Panamericana de Judô
1954 - Primeiro Campeonato Brasileiro de Judô.1956 - Primeiro Campeonato Mundial de Judô em Tóquio. Primeira participação do Brasil em um campeonato Internacional; o segundo Campeonato Panamericano.
1957 - Fundação da União Oceânica de Judô.
1958 - Fundação da Federação Paulista de Judô.
1963 - Fundação da União Africana de Judô.
1964 - O judô é aceito nos jogos Olímpicos de Tóquio, com apenas três categorias.
1969 - Fundação de Confederação Brasileira de Judô. Até então, o judô era regido pela Confederação
Brasileira Pugilismo.
1972 - O judô passa a ser definitivamente esporte olímpico.
PRINCÍPIO DO JUDÔ:
O princípio fundamental do Judô é o equilíbrio. Há no corpo humano uma vertical onde ele se
assenta e uma vez inclinado ao lado tende a perder o equilíbrio para que todo o peso possa unificar
nesta vertical, desabando-se assim. É baseado na gravidade. Explicando-se melhor, tomemos um
copo comum. O copo permanece de pé uma vez na linha da gravidade, inclinando-se e soltando-se
ele perderá o equilíbrio e cairá.
No homem o centro de gravidade está situado em qualquer parte do corpo. O Judô ensina como
deslocar o centro da gravidade.
Quando um homem caminha , conforme dá o passo o homem perde o equilíbrio mas a perna que vai
para frente serve de suporte. Experimente anular o suporte: o homem desaba violentamente porque
não conseguiu recuperar a linha da gravidade sobre si.
O conhecimento do equilíbrio, e como perturbá-lo, é o segredo do Judô.
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O Judô no Brasil:
Em 1904, Koma ao lado de Sanshiro Satake, saiu do Japão. Seguiram então para os Estados Unidos,
México, Cuba, Honduras, Costa Rica, Panamá, Colômbia, Equador, Peru (onde conheceram Laku,
mestre em ju-jitsu que dava aulas para a polícia peruana), Chile, onde mantiveram contato com outro
lutador, (Okura), Argentina (foram apresentados a Shimitsu) e Uruguai. Ao lado da troupe que a eles
se juntou nos países sul-americanos, Koma exibiu-se pela primeira vez no Brasil em Porto Alegre em
meados de 1914. Seguiram depois para o Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Recife, São Luís, Belém
(em outubro de 1915) e finalmente Manaus, no dia 18 de dezembro do mesmo ano. A passagem
pelas cidades brasileiras foi marcada apenas por rápidas apresentações. Por sua elegância e
semblante sempre triste, Mitsuyo Maeda ganhou o apelido de Conde Koma durante o período que
ficou no México.A primeira apresentação do grupo japonês em Manaus, intermediado pelo
empresário Otávio Pires Júnior, em 20 de dezembro de 1915, aconteceu no teatro Politeama. Foram
apresentadas técnicas de torções, defesas de agarrões, chaves de articulação, demonstração com
armas japonesas e desafio ao público. Com o sucesso dos espetáculos, os desafios contra os
membros da equipe multiplicaram.
Maeda (à esq.) com o
Prof. Jigoro Kano
JUDÔ
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O Judô no Rio Grande do Sul:
1915-1939 Não foram encontrados registros da prática do judô neste período, no Estado.
1935 Nas festividades do Centenário da Revolução Farroupilha, em Porto Alegre, Aloísio Bandeira de
Melo (Professor Loanzi),participa de demonstrações de Luta.
Década de 1940 As práticas de luta em Porto Alegre ainda se confundiam em estilos nomenclaturas
sem que se possa afirmar que o judô de Kano estivesse realmente representado.
Década de 1950 Nos anos cinqüenta o judô e o jiu-jitsu eram ensinados por pessoas com formação
duvidosa e muitas vezes vinculados a outras formas de luta. Alguns destes “professores” vieram para
o RS com o objetivo de ganhar dinheiro em desafios e demonstrações. A prática era muitas vezes
confundida com o ju jitsu e não existia uma federação ou outro órgão que organizasse o judô no
Estado. Não encontramos registros sobre a formação dos responsáveis pela divulgação do judô no RS
neste período. Sabe-se apenas que alguns deles teriam aprendido judô no Japão (Takeo Yano, Teruo
Obata, Conde Koma etc,) outros no Rio de Janeiro, São Paulo ou outros lugares for do RS (Aloísio
Bandeira de Melo, Bugre Ubiraja Marimom de Lucena e outros).
1950 Takeo Yano inicia aulas de Judô no Hotel Majestic, sendo esta possivelmente a primeira turma
de alunos de Judô no Rio Grande do Sul. Chega a Porto Alegre, retornando de viagens internacionais
o paraibano Aloísio Bandeira de Melo. Suas aulas eram inicialmente ministradas na sede do Esporte
Clube Cruzeiro que era localizada na rua dos Andradas. Recentemente chegado do Japão, Teruo
Obata inicia a dar aulas de Judô no Estado. Em 1969, tornar-se-ia membro fundador da Federação
Gaúcha de Judô. Neste período ministravam aulas em Porto Alegre dois professores japoneses, Takeo
Yano que teria vindo para apresentações e lutas de ringue e Teruo Obata, imigrante. Enquanto Yano
ministrava classes no Esporte Clube Ruy Barbosa, Obata criou clubes de Judô no Círculo Social
Israelita e no Leopoldina Juvenil. Yano saiu de Porto Alegre alguns anos depois, possivelmente para o
Rio de Janeiro enquanto Obata fundou a academia Tokyo de judô que foi referência de qualidade
técnica por muitos anos no RS. Registra-se ainda nesse período as presenças de Justino Vianna no
Ginásio Esparta e Januário Dias Rezende –o português- que sendo comerciante, dono de um
restaurante e de um açougue recebeu o Esporte Clube Ruy Barbosa do Japonês Yano, em troca de
dívidas e então convidou Loanzi para ministrar aulas no local. Nesta época as diferenças entre o judô
e o Jiu-jitsu não estavam bem definidas e as competições tinham muitas vezes o nome da antiga arte
e a direção técnica destes pioneiros (Maduro, 1999).
1954 Realizou-se no Rio de Janeiro, nas dependências do Tijuca Tênis Clube, sob a direção da
Confederação Brasileira de Pugilismo o 1° Campeonato Brasileiro de Judô (12-14/10/1954), com a
presença de uma delegação do Rio Grande do Sul que se sagrou terceira colocada por equipes. Os
atletas que representaram o estado foram: João Graef, Teodoro Mascarenhas, Roberto Schames,
Daly Volkmann, Teodor Saibro Neto, Nelson Cardoso e como treinador Januário Dias Rezende (Amaro
Jr., 1954).
1959 Atletas gaúchos realizam estágio em São Paulo-SP, na academia de Ryuzo Ogawa. Participaram
desse estágio Newton Cardoso, Osvaldo Monteiro dos Santos e Delamar Teixeira da Silva e lá mesmo
receberam a faixa preta.
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Década de 1960 Este período ainda é caracterizado pela dificuldade de diferenciar o judô de Kano de
outras formas de luta. A criação de um departamento de judô na Federação Gaúcha de Pugilismo e a
sua posterior desvinculação para a criação a Federação gaúcha de Judô em 1969, foi possivelmente o
principal fato desta década. A inclusão do Judô dentro dos conteúdos da disciplina de Ataque e
Defesa na Universidade Federal do Rio Grande do Sul- UFRGS inicia o processo de formação
acadêmica no judô no Estado (MADURO, 1999). Foi referida a passagem de Chiaki Ishii por Porto
Alegre, porém a data não é exata (ESCANDIEL, 2002).
1962 A Escola Superior de Educação Física da UFRGS (atualmente Escola de Educação Física-ESEF)
inicia aulas de Judô sob a orientação do Prof. Bugre Ubirajara Marimom de Lucena, gaúcho que havia
treinado Judô no Rio de Janeiro na Academia do Prof. Cordeiro e com ele inicia-se a fase de formação
acadêmica dos professores de judô no Estado. Muitos professores de judô do RS fizeram lá a sua
formação tanto na graduação quanto em pós-graduação, entre eles Carlos Matias de Azevedo,
Fernando Machado de Lemos e Francisco Xavier de Vargas Neto (TRUZ e colaboradores, 2005).
1964 Chega ao Rio Grande do Sul Shunji Inata, um dos melhores atletas brasileiros na época e
ministra aulas de Judô no clube SOGIPA de Porto Alegre-RS (Zimermann, 2005). O Judô torna-se
Esporte Olímpico.
1967 Chega ao Rio Grande do Sul, radicando-se em Porto Alegre, Naoshige Ushijima que se tornou
um dos grandes formadores de judocas do RS. Ministrou aulas em diversos locais, como por exemplo,
a Sociedade Gondoleiros, Base Aérea de Canoas, SOGIPA, entre outros. Suas constantes viagens ao
Japão contribuíram para uma constante atualização de seus alunos. Álvaro Garcia Pacheco sagrou-se
Campeão Brasileiro Juvenil na cidade de Pelotas. Ushijima retornou definitivamente ao Japão em
1998 (depoimento oral de Nunes).
1969 Criada a Federação Gaúcha de Judô-JGJ em 11/03 no Círculo Social Israelita que constou com a
participação de mais quatro clubes: Sociedade Gondoleiros, Sociedade Vila América, Judô Clube
Porto Alegrense e Judô Clube Metropolitano. A entidade passa a ser presidida por Ricardo Rodrigues
Gaston até o ano de 1983 (Ata de Fundação da FGJ, documento original).
Década de 1970 Esta década se caracteriza pela consolidação do Judô no Estado e do
reconhecimento da sua Federação como o órgão que regula o sistema de competições e graduações
no RS. A Federação Gaúcha de Judô, que já teria sido fundada no ano
anterior é aceita, em 04 de setembro de 1970 como entidade filiada a Confederação Brasileira de
Judô. A década de 1970 no estado teve a supremacia dos atletas de Pelotas na classe Sênior. Sob
forte influência de Paulo Brod destacaram-se entre outros Elbio Guimarães, Marco Antonio Brizolara
de Freitas, Manoel Felipe dos Reis Alves (Maneca), Adilson, Gilson entre outros. Nacionalmente
poucos resultados marcaram este período.
1972 Atleta Francisco Xavier de Vargas Neto é o primeiro atleta do RS a conquistar uma medalha em
campeonatos brasileiros na categoria sênior (Vice-Campeão peso Pena).
1974 Chegada ao RS de Manoel Aparecido Lacerda graduado em São Paulo é considerado por muitos
como o responsável pela organização da Arbitragem de Judô no Rio Grande do Sul. Entre outros
serviços prestados ao Judô Gaúcho foi um dos responsáveis pelo desenvolvimento do judô em Caxias
do Sul-RS.
1975 Francisco Vargas Neto, atleta e professor de judô da SOGIPA, faz estágio de treinamento no
Japão na Universidade de Tenri e participa de treinamentos na Escola de Isao Okano – Seiki-juku.
1976 Celso Palma, atleta da Sociedade Gondoleiros vence o Campeonato Brasileiro Juvenil sendo um
dos primeiros títulos nacionais de atletas gaúchos.
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1978 Francisco Xavier de Vargas Neto é o primeiro atleta do RS a ser convocado para a seleção
brasileira universitária na qualidade de reserva para participar do Campeonato Mundial Universitário
no Rio de Janeiro. A Escola de Educação Física da UFRGS organiza o primeiro Curso de Pós-Graduação
em Treinamento Desportivo aplicado ao Judô de onde surgem os primeiros trabalhos de Pós
graduação em judô no Rio Grande do Sul.
1979 Atletas da Seleção Gaúcha, liderados pelo Prof. Francisco Xavier de Vargas Neto Técnico da
SOGIPA e da Seleção Gaúcha, fazem estágio de treinamento da CBJ Kangueiko (significa treinamento
de inverno e foi uma dos primeiros encontros promovidos pela CBJ deste nível) em Ipatinga-MG, com
atletas de todo o Brasil e professores japoneses. Os atletas da SOGIPA: João Matias Ebsem Jr., Cléo
Getúlio Saldanha, Ricardo Manoel de Oliveira Borges, Marco Antonio Brizolara de Freitas de Pelotas e
Celso Palma do Gondoleiros participaram dos treinos.
Década de 1980 Aparecem os primeiros resultados gaúchos em competições internacionais, com
destaque para as mulheres. Estes resultados foram fruto do trabalho liderado por César Hernandez
que iniciou com o Judô feminino no estado na década de 1970, primeiramente no Esporte Clube Ruy
Barbosa e depois na Academia Stylo.
1980 Iara Mary Cunha atleta da Academia Stylo, participa do primeiro Campeonato Mundial de Judô
em New York, tornado-se a primeira gaúcha a representar o Brasil em um Campeonato Mundial.
1986 Rosimere Salvador da Associação dos Amigos do Centro Estadual de Treinamento Esportivo AACETE de Porto Alegre, sagrou-se Vice-Campeã Pan-americana na categoria Pesado no IV
Campeonato Pan-americano Feminino, realizado na cidade de Salinas, Porto Rico, sendo a primeira
gaúcha a conquistar uma classificação internacional representando a Seleção Brasileira de Judô.
1986 - 1987 Ricardo Manoel de Oliveira Borges e Alexandre Velly Nunes, atletas da SOGIPA fazem
estágio de treinamento no Japão, na Universidade Kokushikan, através dos contatos de Naoshige
Ushijima.
1988 Eliane Pintanel da Academia Stylo (-56kg) e Rosimere Salvador atleta da AACETE (+72kg),
conseguem medalhas de Bronze no V Campeonato Pan-americano Feminino realizado em Buenos
Aires.
Década de 1990 Este período caracteriza-se por resultados significativos dos atletas gaúchos em
competições nacionais e diversas participações internacionais representando o Brasil. Vinda ao
Estado de professores japoneses e de outros países que
trouxeram a sua contribuição para o desenvolvimento do Judô do Rio Grande do Sul além do um
maior intercâmbio dos professores gaúchos.
1991 Diogo Ferri Chamun, atleta da SOGIPA participa do Campeonato Mundial de Judô em Barcelona
na Espanha.
1992 A Escola de Educação Física da UFRGS adquire a primeira área com Tatames sintéticos do Brasil,
os mesmos utilizados na Olimpíada de Barcelona.
1993 Prof. Makoto Inokuma, membro da Kodokan, vem a Porto Alegre para um estágio patrocinado
pela Fundação Japão em convênio estabelecido pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, o
Consulado do Japão em Porto Alegre e a SOGIPA.
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1994 O Consulado do Japão em nova solicitação da Fundação Japão promove a vinda a Porto Alegre
de um grupo de professores e atletas da Seleção Japonesa; eles ficam durante uma semana e são
recebidos na UFRGS e na SOGIPA. Entre eles destaca-se o
Campeão Olímpico em Los Angeles 1984, Yoshiyuki MATSUOKA. Nesta visita a FGJ fica com duas
caixas de material como livros, fitas e uniformes para judô (judogui) para serem distribuídos
(Depoimento oral Nunes).
1996 O Atleta Alexandre Garcia participa como titular da Seleção Brasileira na Olimpíada de Atlanta.
Depois de vários anos radicado em São Paulo-SP, Garcia passa a ser o primeiro gaúcho que
representa o Brasil em Jogos Olímpicos no Judô, neste período Garcia representava a SOGIPA. Carlos
Espanha atleta gaúcho e que iniciou no Judô no RS com o Prof. Elbio Guimarães já havia representado
o Brasil em diversos eventos internacionais, porém a sua carreira esportiva foi vinculada ao Rio de
Janeiro, onde desenvolveu o seu judô.
1998 Atletas Gaúchos participam do Torneio Cidade de Paris: Alessandro Borguetti e João Derly Jr.,
atletas da SOGIPA e Fabrício Cadore da UFRGS. Ana dos Santos, atleta da Universidade Luterana do
Brasil-ULBRA, participa do Campeonato Pan-americano.
Feminino e classifica-se em 5o.lugar. Luciano Fialho da SOGIPA e Alexandre Garcia, novamente em
radicado em SP, participam do Campeonato Mundial Universitário em Praga, República Checa
(JUDOBRASIL, 2005; MADURO, 1999; Depoimento oral Nunes).
1998 - 1999 Alexandre Velly Nunes, Professor e treinador da UFRGS participa do Curso de
Treinadores de Judô da Universidade de Leipzig na Alemanha, com patrocínio do Governo Alemão e
auxílio do Governo do Estado do Rio Grande do Sul.
1999 Fabrício Lusa Cadore atleta da UFRGS, Daniel Rodrigues Pires (5o.lugar) e Felipe Varga da
SOGIPA representam o Brasil na Universísade de Palma de Maiorca.
Rosângela Conceição atleta Gaúcha radicada em São Paulo também participa da competição.
2000 - 2005 Desde o ano 2000 o judô no RS vem diminuindo o número de atletas filiados e que,
portanto em condições de participar das competições da Federação. No campeonato estadual de
2004 apenas 31 entidades participaram, sendo que poucos meses depois apenas 18 entidades
estavam em condições de votar na eleição
da diretoria da FGJ. Uma liga de judô foi formada e muitas entidades migraram para esta outra
organização. O judô gaúcho sofre com um escândalo financeiro e organizacional e apesar disso a
situação vence as eleições. Ainda assim, o Rio Grande do Sul atinge seu melhor resultado
internacional. O Estado incluiu diversos atletas na Seleção Brasileira com uma participação em Jogos
Olímpicos de uma atleta formada e radicada no RS e recentemente no último Campeonato Mundial,
no qual dois atletas eram gaúchos, um deles sagrou-se Campeão Mundial Sênior.
2000 Participação da atleta da SOGIPA, Mariana Martins, nos Jogos Olímpicos de Sydney na categoria
–48kg. Mariana com 17 anos foi a atleta mais jovem. da competição na modalidade, não obteve
classificação participando de dois combates onde foi derrotada por duas medalhistas. Mariana ainda
foi 3o.lugar no Campeonato Pan-americano Sênior. João Derly Jr., atleta da SOGIPA, torna-se
Campeão Mundial Júnior, sendo que o RS ainda consegue um terceiro lugar com Moacyr Mendes
Junior. Derly
ainda conquista o terceiro lugar no Campeonato Mundial Universitário.
2001 Atleta da SOGIPA, João Derly Jr. participa do Campeonato Mundial de Munique na categoria –
60kg. A partir deste ano o Treinador da UFRGS, Professor Alexandre Velly Nunes integra a Comissão
Técnica da Seleção Brasileira de Judô, na qualidade de
Preparador Físico permanecendo na função até 2003.
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2002 Atleta da SOGIPA, João Derly Jr., Campeão dos Jogos Sul-Americanos é flagrado no teste de
doping e perde a medalha que havia conquistado. Trata-se do primeiro caso positivo de um atleta
brasileiro desta modalidade.
2003-2004 A SOGIPA único clube do RS a participar da liga Nacional Interclubes, chega as finais da
competição, desbancando favoritos de Rio, São Paulo e Minas Gerais. A equipe de São Caetano-SP
vence a competição nos dois anos.
2005 Neste ano, apesar de certo declínio geral da modalidade no Estado, um gaúcho torna-se o
primeiro campeão mundial de judô na classe Sênior. João Derly Jr. da SOGIPA conquista o
Campeonato Mundial sendo escolhido o melhor atleta da competição.
2007 Este ano é o mais brilhante de toda a história do Judô Brasileiro, onde tivemos os Jogos
Panamericanos no Rio de Janeiro, com os títulos dos atletas da Sogipa João Derly e Tiago Camilo, e
fechando o ano com chave de ouro os dois atletas tabém foram Campeões Mundiais no Rio de
Janeiro, onde João Derly sagrou-se Bi Campeão Mundial, e Tiago Camilo depois de ganhar todas suas
7 lutas por ipom, foi justamente escolhido o melhor atleta da competição.
O Judô no Recreio da Juventude:
O Judô foi introduzido pelos Senseis Delamar Teixeira da Silva e Osvaldo Monteiro dos Santos, por
meados de 1965. Desde então muitos professores e judokas contribuíram para a formação de mais
de 60 faixas pretas e para o engrandecimento deste departamento, que é muito bem quisto por
todos no meio do judô, sendo um dos clubes mais respeitados do Rio Grande do Sul e do Brasil. Entre
outros senseis, alguns se destacaram pelo tempo e pela eficácia de seus ensinamentos, senseis como
Manoel Lacerda, Darci Pacheco Mandelli, Satoru Ibihara, Paulo Kawamura, Fernando Kuse, Osvaldo
Monteiro dos Santos, entre outros.
Principais Títulos Gerais por Equipe:
- 4 vezes Campeão Geral de Seleções 1987/88/94/95 (Seleção A do RS composta por atletas do RJ);
- Campeão Geral do Torneio El País – Montividéo – Uruguai – 1991;
- Vice Campeão Geral do Torneio Rio de la Plata – Buenos Aires – Argentina – 1997;
- Vice Campeão, 3º e 5º colocado Geral do Torneio Anual Hombu Budokam – São Paulo –
2002/04/03.
- Mais de 400 Troféus por equipes em Competições Estaduais, Nacionais e Internacionais.
Principais Títulos Individuais:
- Mais de 100 convocações de atletas do RJ para seleção Gaúcha em diversas categorias;
- 5 atletas convocados para a Seleção Nacional em diversas categorias.
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TÍTULOS INTERNACIONAIS CONQUISTADOS A PARTIR DE 1985*
N.
Nome do Atleta
Ano
Nome da competição
Classificação
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
Cláudio Lopes Leonardi
Marçal Duarte Velho
Cláudio Lopes Leonardi
Ricardo Augusto Casali
Miguel Augusto Kuse
Pietro Felice T. Nesello
Diogo Luis Bossle Caon
Marcelo Nicola Branchi
Christian Correa Mello
Henrique R. Gregoletto
Carlos H. S. B. Almeida
Marcelo Nicola Branchi
Diogo Luis Bossle Caon
Diego Santos Dal Col
Marcelo Nicola Branchi
1990
1990
1991
1995
1998
2002
2002
2002
2002
2002
2002
2003
2004
2005
2005
Torneio Internac. França
Camp. Sulameric. – Junior
Camp. Panameric. – Junior
II Copa Kodokan Internac.
Camp. Panameric.– Juvenil
IX Copa Rio Internacional
IX Copa Rio Internacional
IX Copa Rio Internacional
IX Copa Rio Internacional
IX Copa Rio Internacional
IX Copa Rio Internacional
Camp. Sulamer. – Pré–Juv.
Camp. Panamer.– Pré–Juv.
X Copa Rio Internacional
X Copa Rio Internacional
Terceiro Lugar
Terceiro Lugar
Campeão
Terceiro Lugar
Vice – Campeão
Campeão
Vice – Campeão
Vice – Campeão
Vice – Campeão
Terceiro Lugar
Terceiro Lugar
Campeão
Vice – Campeão
Vice – Campeão
Quinto Lugar
CAMPEÕES BRASILEIROS*:
N.
Nome do Atleta
Ano
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
Fernando Luiz Brito Kuse
Osvaldo Monteiro dos Santos
Cláudio Lopes Leonardi
Mauricio Mariani
Marçal Duarte Velho
Rafael Ruaro De Meneghi
Ricardo Corazza Wisintainer
Luis Gustavo Sonda
Fabrício Miguel
Ricardo Augusto Casali
Miguel Augusto Kuse
Daniel Camassola
Giovani Cruz
Felipe Miguel
Fábio Scopel Vanin
Fernando da Silva Oro
Fabiano Brandalise Tonietto
Bruno Valter Bossle Caon
Christian Correa de Mello
Gabriel Vinicius Susin
Jandir Angeli Filho
Gabriel Vergani
Vanessa Derossi
Henrique da Rosa Gregoletto
Diogo Luis Bossle Caon
1987/88/92/94/95 (Técnico)
1987/88/94/95 (Técnico)
1987/89/90/91
1987
1987
1987
1988
1988
1988
1989
1992/96/97/98 (1997 em duas classes)
1992
1993/94 (1994 em duas classes)
1994
1994
1995
1995
1995
1996/97
1998
1999
2000
2000
2001
2004
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RELAÇÃO DE FAIXAS PRETAS*:
N
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
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30
31
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34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
Nome
Fernando Luiz Brito Kuse
Darci Pacheco Mandelli
Jorge Larré Bossardi
Paulo Roberto Andrade da Silva
Ricardo Augusto Casali
Edson Pedro Berti
Miguel Augusto Kuse
Giovani Cruz
Matheus Cunha Lima
Gustavo Giacomet Grazziotin
Humberto Tolotti
Cláudio Lopes Leonardi
Voltaire Camargo
Paulo Roberto Tiburri (In Memorian)
Paulo Mitsuo Kawamura
Gustavo Nora Calcagnotto
Marçal Duarte Velho
Mauricio Mariani
Rafael Ruaro De Meneghi
Rogério Sonda
Ricardo Corazza Wisintainer
Amílcar Duarte Velho
Fabrício Miguel
Fernando Nora Calcagnotto
Mariovaldo Mondin
Lucien Cauê Pasquali
Jair Rippel Junior
Vinicius Tomasi Ribeiro
Jeferson Schmith
Guilherme Balestro Boff
Diego Damaceno da Costa
Gustavo Mandelli
Frederico Segalla Neto
Marcelo Luis Grando Pinson
Pedro Moacir Peres Orabe
Eduardo José Grando Pinson
Samir Titouche Roncada
Tomas Masaaki Uchida – Japão
Felipe Miguel
Diego Rodrigues da Silva
Fabio Romani
Fabio Scopel Vanin
Rafael Fernando Susin
Pablo Gautério Cavalcanti
Fernando da Silva Oro
Werner Luis Kaplan
Graduação
Roku Dan – VI Dan
Yon Dan – IV Dan
Yon Dan – IV Dan
Yon Dan – IV Dan
Ni Dan – II Dan
Ni Dan – II Dan
Ni Dan – II Dan
Ni Dan – II Dan
Ni Dan – II Dan
Ni Dan – II Dan
Ni Dan – II Dan
Ni Dan – II Dan
Sho Dan – I Dan
Sho Dan – I Dan
Sho Dan – I Dan
Sho Dan – I Dan
Sho Dan – I Dan
Sho Dan – I Dan
Sho Dan – I Dan
Sho Dan – I Dan
Sho Dan – I Dan
Sho Dan – I Dan
Sho Dan – I Dan
Sho Dan – I Dan
Sho Dan – I Dan
Sho Dan – I Dan
Sho Dan – I Dan
Sho Dan – I Dan
Sho Dan – I Dan
Sho Dan – I Dan
Sho Dan – I Dan
Sho Dan – I Dan
Sho Dan – I Dan
Sho Dan – I Dan
Sho Dan – I Dan
Sho Dan – I Dan
Sho Dan – I Dan
Sho Dan – I Dan
Sho Dan – I Dan
Sho Dan – I Dan
Sho Dan – I Dan
Sho Dan – I Dan
Sho Dan – I Dan
Sho Dan – I Dan
Sho Dan – I Dan
Sho Dan – I Dan
Ano
Dezembro/03
Dezembro/98
Dezembro/04
Dezembro/04
Dezembro/97
Dezembro/00
Dezembro/03
Dezembro/03
Dezembro/03
Dezembro/03
Dezembro/03
Dezembro/91
Dezembro/80
Dezembro/80
Dezembro/88
Dezembro/89
Dezembro/89
Dezembro/89
Dezembro/90
Dezembro/90
Dezembro/90
Dezembro/90
Dezembro/90
Dezembro/92
Dezembro/92
Dezembro/92
Dezembro/94
Dezembro/94
Dezembro/97
Dezembro/97
Dezembro/97
Dezembro/97
Dezembro/98
Dezembro/98
Dezembro/98
Dezembro/98
Dezembro/98
Dezembro/98
Dezembro/99
Dezembro/99
Dezembro/99
Dezembro/99
Dezembro/99
Dezembro/00
Dezembro/00
Dezembro/00
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N
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68
68
Nome
Guilherme Luis Casali
Jandir Angeli Filho
Vanessa Derossi
Gabriel Vinicius Susin
Tales Caregnato da Silva
Alexandre Scopel Vanin
Christian Correa de Mello
Diego Caberlon Santini
Bruno Valter Bossle Caon
Ricardo Espíndola Silva
Rafael Nicola Branchi
Marcelo Nicola Branchi
Tiago Subtil Santi
Luiz Roberto Shoji Brem de Almeida
Alexsandro Ismael Ferraro
Victor Celjar De Lazzer
Nelso Olmi Junior
Diogo Luis Bossle Caon
Artur Caregnato da Silva
Carlos Henrique S. B. de Almeida
Jonas Eduardo Boschetti
Henry Luciano Maggi
Gabriela Paim
Graduação
Sho Dan – I Dan
Sho Dan – I Dan
Sho Dan – I Dan
Sho Dan – I Dan
Sho Dan – I Dan
Sho Dan – I Dan
Sho Dan – I Dan
Sho Dan – I Dan
Sho Dan – I Dan
Sho Dan – I Dan
Sho Dan – I Dan
Sho Dan – I Dan
Sho Dan – I Dan
Sho Dan – I Dan
Sho Dan – I Dan
Sho Dan – I Dan
Sho Dan – I Dan
Sho Dan – I Dan
Sho Dan – I Dan
Sho Dan – I Dan
Sho Dan – I Dan
Sho Dan – I Dan
Sho Dan – I Dan
Ano
Dezembro/00
Dezembro/00
Dezembro/00
Dezembro/01
Dezembro/01
Dezembro/01
Dezembro/01
Dezembro/01
Dezembro/02
Dezembro/02
Dezembro/04
Dezembro/04
Dezembro/04
Dezembro/04
Dezembro/04
Dezembro/04
Dezembro/04
Dezembro/05
Dezembro/06
Dezembro/06
Dezembro/07
Dezembro/07
Dezembro/08
* Dados levantados até 2008.
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BENEFÍCIOS NA PRÁTICA DO JUDÔ:
Desenvolve a agilidade, equilíbrio, velocidade, coordenação e a flexibilidade;
Desenvolve a disciplina;
Desenvolve a capacidade de analisar a realidade que o cerca;
Desenvolve os valores como: honestidade, humildade, solidariedade, respeito, etc;
Fortalece a parte espiritual;
Diminui os níveis de ansiedade e aumento nos níveis de concentração;
Desenvolve a coordenação motora, condição cárdio respiratória e muscular.
Prepara para uma convivência harmônica em seu ambiente social;
Molda beneficamente o físico, a mente e o caráter;
Especificamente em idade pré-escolar, as crianças estão descobrindo o mundo, seu corpo e
suas capacidades. Nesta idade é muito importante a estimulação psicomotora da criança. Através do
judô a criança pode experimentar movimentos novos e diferentes; pode melhorar a coordenação
motora; consegue ter um domínio corporal melhor para executar os movimentos e consegue ampliar
o seu "acervo" motor com essas experiências.
Essa possibilidade de conhecer novos movimentos, melhorar a coordenação e explorar o domínio
corporal, tem uma influência direta com aprendizado escolar. Geralmente, crianças com bom
domínio corporal, boa imagem motora e que exploram suas habilidades corporais, melhoram a sua
auto-estima, sua autoconfiança e consequentemente isso reflete positivamente no rendimento
escolar.
A faixa etária pré-escolar, que pode chegar até os 7 anos, é a idade em que a criança está mais
apta para receber e assimilar os estímulos, tanto motores como intelectuais. Por isso crianças que
tem estimulação positiva nesta idade, muito possivelmente, serão adultos com bom
desenvolvimento motor, dinâmicos, ponderados, sociáveis, enfim pessoas de bom senso. Além disso,
o Judô consegue interferir no caráter do praticante, uma vez que esta arte tem sua filosofia voltada
para o bem estar físico, mental e social.
O Judô também auxilia àquelas crianças que são extremamente tímidas e tem dificuldade de
socialização. Apesar de ser uma modalidade individual, o Judô prioriza o trabalho em grupo, a
amizade e a disciplina. O Judô, neste caso, deve ser usado como um meio para desenvolver a criança,
tendo como objetivo final vencer a timidez e melhorar os relacionamentos.
Outro cuidado que se deve ter com a prática, não só desta modalidade, mas de todas, é com a
competição precoce. O objetivo maior nesta idade é incentivar e fazer com que a criança tome gosto
pela atividade física e pela modalidade. Por isso é importante que a mesma participe de torneios e
festivais, porém os pais e professores não devem incentivar a rivalidade nem cobrar demais o
desempenho de seus filhos. O incentivo dos pais e professores após a competição é mais importante
que o próprio resultado. O Judô atua desta forma como um meio para auxiliar o desenvolvimento das
crianças, e sua prática deve refletir em casa, na escola e na vida social, possibilitando que seus
praticantes tenham uma vida harmoniosa com seus semelhantes.
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Para praticar Judô devemos obedecer as seguintes regras:
Manter o Boletim Escolar com boas notas;
Respeitar os superiores, os mais velhos e os colegas;
a. O instrutor deve ser sempre tratado com respeito;
b. O instrutor deve ser sempre referido por "Sensei";
3− Cumprimentar corretamente ao entrar e sair do Dojô (Academia) e do Chiai Jô (Àrea de trei no);
4− Manter silêncio no Dojô para uma boa concentração;
5− Procure não interromper o treino por razões desnecessárias. Se precisar perguntar algo,
aguarde um momento adequado;
6− Não chame ou interrompa o Sensei enquanto ele estiver ensinando;
7− Estar atento às instruções do Sensei (Professor);
8− Ao receber instruções pessoalmente, permaneça quieto até que o Sensei complete sua expli cação. Depois se incline e agradeça;
9− Não fique fazendo comparações entre seu Sensei com outros. Cada instrutor tem características únicas a serem compartilhadas;
10− Se você chegar atrasado para o treino, aguarde do lado de fora do tatame até que o instrutor
autorize-o a entrar;
11− Todos os alunos devem já estar alinhados em posição antes do Sensei adentrar o tatame;
12− Procure não ficar ocioso durante o treino. Se não estiver treinando, sente-se formalmente e
aguarde sua vez;
13− Entre no dojo com pensamento positivo. Não existe local para pessimismo no dojo. A pratica
de judô tem que ser sempre algo prazeroso.
14− Anéis, relógios ou outros acessórios não devem ser usados durante o treino pois podem machucar você ou seu companheiro;
15− Procurar ser humilde, honesto, disciplinado, educado e polivalente, para ir em busca da perfeição;
16− Sair durante as aulas somente em casos de extrema necessidade, com a devida permissão do
Sensei;
17− Conservar o Dojô sempre limpo e em ordem;
18− Manter o Judogui (Uniforme) sempre limpo;
19− Manter seu corpo sempre asseado e as unhas bem aparadas;
20− Não treinar em outras academias sem a devida autorização dos Senseis.
1−
2−
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O ESPÍRITO DO JUDÔ:
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“AQUELE QUE PRATICA O JUDÔ NÃO SE APERFEIÇOA PARA LUTAR, LUTA PARA SE APER FEIÇOAR.”
“CONHECER-SE É DOMINAR-SE, DOMINAR-SE É TRIUNFAR”.
“JUDOCA É O QUE POSSUI: INTELIGÊNCIA PARA COMPREENDER AQUILO QUE LHE
ENSINAM; PACIÊNCIA PARA ENSINAR AQUILO QUE APRENDEU AOS SEUS SEMELHANTES, E
FÉ PARA ACREDITAR NAQUILO QUE NÃO COMPREENDE.”
“QUEM PENSA EM PERDER JÁ ESTÁ VENCIDO.”
“SOMENTE SE APROXIMA DA PERFEIÇÃO QUEM A PROCURA COM CONSTÂNCIA, COM
SABEDORIA E SOBRETUDO COM MUITA HUMILDADE.”
“SABER CADA DIA UM POUCO MAIS E USÁ-LO TODOS OS DIAS PARA O BEM, ESSE É O
CAMINHO DOS VERDADEIROS HOMENS.”
“QUANDO VERIFICARES COM TRISTEZA QUE NÃO SABES NADA, TERÁS FEITO O PRIMEIRO
PROGRESSO NO APRENDIZADO.”
“NUNCA TE ORGULHES DE HAVER VENCIDO UM ADVERSÁRIO: O QUE VENCESTE HOJE
PODERÁ DERROTAR-TE AMANHÃ. A ÚNICA VITÓRIA QUE PERDURA É A QUE SE CONQUISTA
SOBRE A PRÓPRIA IGNORÂNCIA.”
“NAS ÁGUAS DO RIO DA VIDA CHEGA MAIS LONGE QUEM NADA COMO DEVE, QUANDO
DEVE E ATÉ ONDE DEVE.”
“O CORPO É UMA ARMA CUJA EFICÁCIA DEPENDE DA PRECISÃO COM QUE SE USA A
INTELIGÊNCIA.”
“VIVE EM PAZ COM OS TEUS SEMELHANTES.”
“É SOMENTE ATRAVÉS DA AJUDA MÚTUA E DAS CONCESSÕES RECÍPROCAS QUE UM
ORGANISMO AGRUPANDO INDIVÍDUOS EM NÚMERO GRANDE OU PEQUENO PODE
ENCONTRAR SUA HARMONIA PLENA E REALIZAR VERDADEIROS PROGRESSOS.”
“A SIMPLICIDADE É A CHAVE DE TODA ARTE SUPERIOR, DA VIDA E DO JUDÔ.”
“SUTILEZA NA TÉCNICA E FINURA NA ESTÉTICA SÃO ÚTEIS PARA A EFICÁCIA DA ARTE, MAS
ESCAPAM A QUALQUER DESCRIÇÃO.
“A DERROTA NA COMPETIÇÃO E NO TREINAMENTO NÃO DEVE SER UMA FONTE DE
DESÂNIMO OU DE DESESPERO. É SINAL DE NECESSIDADE DE UMA PRÁTICA MAIOR E DE
ESFORÇOS REDOBRADOS.”
“O JUDÔ NÃO DEVE SER REVESTIDO POR UM RÓTULO NACIONAL, RACIAL, POLÍTICO,
PESSOAL OU SECTÁRIO”.
“O JUDÔ PODE SER CONSIDERADO COMO UMA ARTE, OU UMA FILOSOFIA DE EQUILÍBRIO,
BEM COMO UM MEIO PARA CULTIVAR O SENTIDO E O ESTADO DE EQUILÍBRIO.”
“O ADVERSÁRIO É UM PARCEIRO NECESSÁRIO AO PROGRESSO; A VIDA DA HUMANIDADE
BASEIA-SE NESTE PRINCÍPIO.”
“QUANDO SE PERCEBE A POTÊNCIA DO JUDÔ, COMPREENDE-SE QUE NÃO SE PODE USÁ-LO
LEVIANAMENTE, POIS ELE PODE SER TÃO PERIGOSO QUANTO UMA ESPADA
DESEMBAINHADA.”
“A MAIOR GLÓRIA NÃO ESTÁ EM NUNCA CAIRMOS, MAS EM NOS LEVANTAR TODAS AS
VEZES QUE CAIRMOS.”
“APRENDA A CONHECER A SI MESMO; DOMINAR-SE PARA DEPOIS DOMINAR OS OUTROS”.
“A VITÓRIA VEM DA VONTADE DE FAZER TUDO CERTO, DO INÍCIO AO FIM; DE NÃO SE
PERMITIR ERROS, DE DAR DE SI O MÁXIMO ABSOLUTO”.
Página | 16
CÓDIGO MORAL:
GENTILEZA – É RESPEITAR OS OUTROS
CORAGEM - É FAZER O QUE É JUSTO
SINCERIDADE – É SE EXPRESSAR SEM OCULTAR SEUS SENTIMENTOS
HONRA – É MANTER A PALAVRA
MODÉSTIA – É FALAR DE SI SEM VAIDADE
RESPEITO – SEM RESPEITO NÃO HÁ CONFIANÇA
AUTOCONTROLE – É FICAR QUIETO QUANDO A RAIVA AFLORA
AMIZADE – É O MAIS PURO DOS SENTIMENTOS HUMANOS
O JUDÔ É O BUQUÊ DE TODAS ESSAS FLORES!
GRADUAÇÃO:
8º KYU
Mukyu
Faixa Branca
7º KYU
Shitikyu
Faixa Cinza
6º KYU
Rokyu
Faixa Azul
5º KYU
Gokyu
Faixa Amarela
4º KYU
Yonkyu
Faixa Laranja
3º KYU
Sankyu
Faixa Verde
2º KYU
Nikyu
Faixa Roxa
1º KYU
Ikyu
Faixa Marrom
DAN
1º DAN
Shodan
Faixa Preta
2º DAN
Nidan
Faixa Preta
3º DAN
Sandan
Faixa Preta
4º DAN
Yondan
Faixa Preta
5º DAN
Godan
Faixa Preta
6º DAN
Rokudan
Faixa Vermelha e Branca
7º DAN
Shitchidan
Faixa Vermelha e Branca
8º DAN
Ratchidan
Faixa Vermelha e Branca
9º DAN
Kyodan
Faixa Vermelha
10º DAN
Judan ou Jodan
Faixa Vermelha
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Pontuação:
O objetivo é conseguir ganhar a luta valendo-se dos seguintes pontos:
•
•
Wazari - meio ponto, dois wazari valem um ippon e termina o combate logo após o
segundo wazari. Um Wazari é um "Ippon" que não foi realizado com perfeição.
Ippon - ponto completo, o nocaute do judô, finaliza o combate no momento deste
golpe. Um Ippon se realiza quando o oponente cai com as costas no chão, ao término
de um movimento perfeito.
Números em Japonês:
ITI - 01
DYU-ITI- 11
NI-DYU-ITI - 21
SAN DYU ITI – 31
SHI DYU IT – 41
NI - 02
DYU-NI - 12
NI-DYU-NI - 22
SAN DYU NI – 32
SHI DYU NI- 42
SAN - 03
DYU-SAN - 13
NI-DYU-SAN - 23
SAN DYU SAN – 33
SHI DYU SAN – 43
SHI(YON) - 04
DYU-SHI - 14
NI-DYU-SHI - 24
SAN DYU SHI – 34
SHI DYU SHI – 44
GÔ - 05
DYU-GÔ - 15
NI-DYU-GÔ - 25
SAN DYU GÔ – 35
SHI DYU GÔ – 45
RÔKU - 06
DYU-RÔKU - 16
NI-DYU-RÔKU - 26
SAN DYU RÔKU – 36 SHI DYU RÔKU – 46
SHITI - 07
DYU-SHITI - 17
NI-DYU-SHITI - 27
SAN DYU SHITI – 37 SHI DYU SHITI – 47
HATI - 08
DYU-HATI - 18
NI-DYU-HATI - 28
SAN DYU HATI – 38
SHI DYU HATI - 48
KYU - 09
DYU-KYU - 19
NI-DYU-KYU - 29
SAN DYU KYU – 39
SHI DYU KYU- 49
DYU - 10
NI-DYU - 20
SAN-DYU – 30
SHI DYU - 40
GÔ DYU – 50
RÔKU DYU – 60
SHITI DYU – 70
HATI DYU - 80
KYU DYU - 90
HIAKU - 100
NI KYAKU – 200
SAN KYAKU – 300 YON KYAKU – 400
GO KYAKU – 500 ROP KYAKU – 600
SHITI KYAKU - 700
HAP KYAKU – 800 KYU KYAKU – 900
ISSEN – 1.000
ITI MAN – 10.000
DYU MAN – 100.000
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Nomenclaturas usuais nas aulas em Japonês:
RITSU-I - posição em pé
SEI-ZÁ - posição ajoelhado
ZAI - posição sentado
SHIZEN-TAI - posição natural
SHIZEN-HONTAI - posição natural fundamental
MIGUI-SHIZENTAI - posição natural direita
HIDARI-SHIZENTAI - posição natural esquerda
JIGÔ-TAI - posição de defesa
JIGÔ-HONTAI - posição de defesa fundamental
MIGUI-JIGÔ-TAI - posição de defesa direita
HIDARI-JIGÔ-TAI - posição de defesa esquerda
SHINTAI - Formas de movimentação
AYUMI-ASHI - Passo normal
SURI-ASHI - Passo normal arrastado (sem tirar os pés do chão)
TSUGUI-ASHI - Passo seguido
TAI-SABAKI - Movimento de esquiva
KUMI-KATA - Maneira de segurar, formas de pegada
MIGUI-KUMI - Pegada de direita
HIDARI-KUMI - Pegada de esquerda
KUZUSHI - Desequilíbrio
TSUKURI - Preparo
KAKÊ - execução, finalização.
MIGUI – Direita
HIDARI – Esquerda
MAE – Frente
USHIRO – Atrás
TORI - Executante ativo,(aplica a técnica)
UKE - Executante passivo(recebe a técnica)
KEIKÔ – Treinamento
UCHIKOMI- - Treinamento de técnicas
RANDORI - Treinamento livre
SHIAI- Treinamento de luta, competição
HAJIMÊ - Iniciar, começar
SOREMADÊ - Terminar, acabar
MATÊ- Parar
SHIAI - Competição
YOSHI – Continuar
OSSAE-KOMI - Imobilização
TOKETÁ - Imobilização desfeita
HIKI-WAKE - Empate
SONO-MAMA – Parar/Imóvel
O – Grande
TOKUI WAZA – Técnica preferida
KO – Pequeno
GARI – Varrida/Gancho
UDE – Braço
KANSETSU - Articulação
TE – Mão
TATE –De pé/Em pé
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DEPARTAMENTO DE JUDÔ
Conhecimentos necessários para prestar exame para a Faixa Cinza – Shiti Kyu (7º)
JU – Suave
DÔ – Caminho
Criado e desenvolvido pelo Shihan (Mestre) Jigoro Kano, com o objetivo de se ter um esporte que
pudesse ser praticado por todos sem o risco de lesões ou perigo de vida.
A partir do estudo de artes marciais como o Ju Jitsu, o Shihan Jigoro Kano desenvolveu o Judô.
Fundou o primeiro Dojô de Judô do mundo, em 1882, com o nome de Instituto de Judô Kodokan
(Academia do Caminho Suave). Ainda hoje é o maior centro de Judô do mundo, o berço, onde
praticam japoneses e atletas de várias partes do mundo, que objetivam o aperfeiçoamento de seu
nível técnico e cultural.
Shihan Jigoro Kano nasceu em 28/10/1860, no distrito de Hyogo. Era de baixa estatura, medindo
escassos 1,50 mts. e seu peso era proporcional á sua altura, pesando não mais que 50 Kg..
Shihan Jigoro Kano veio a falecer de febre amarela em 04/05/1938 aos 77 anos quando voltava de
uma viagem a bordo de um navio.
O Judô no Brasil:
As primeiras práticas de Judô no Brasil aconteceram por intermédio do discípulo do Shihan Jigoro
Kano, Mitsuyo Maeda (Conde Koma), que fez pequenas apresentações em circos, mercados
públicos de Porto Alegre – RS, em meados de 1914. A partir daí, Conde Koma difundiu o Judô por
outras partes dos Brasil, como em São Paulo,Pará, Amazonas,etc.
O Judô no Recreio da Juventude:
O Judô foi introduzido pelos Senseis Delamar Teixeira da Silva e Osvaldo Monteiro dos Santos, em
meados de 1965. Desde então muitos professores e judokas contribuíram para a formação de mais
de 60 faixas pretas e para o engrandecimento deste departamento, que é muito bem quisto por
todos no meio do judô, sendo um dos clubes mais respeitados do Rio Grande do Sul e do Brasil. Entre
outros senseis, alguns se destacaram pelo tempo e pela eficácia de seus ensinamentos, senseis como
Manoel Lacerda, Darci Pacheco Mandelli, Satoru Ibihara,Paulo Kawamura,Fernando Kuse, Osvaldo
Monteiro dos Santos,entre outros.
Conhecimentos Teóricos:
1- Saudações: Hei – Ho
Em Pé: Hitsu – Rei ou Tachi - Rei
Ajoelhado: Za – Rei
2- Ukemis – Amortecimento de Quedas
Mae Ukemi – Amortecimento de queda para frente
Yoko Ukemi – Amortecimento de queda para os lados
Ushiro Ukemi - Amortecimento de queda para trás
Zempo Kaiten Ukemi - Amortecimento de queda com rolamento
3- Sala de Treinamento – Dojô
Área de Treinamento – Chiai Jô
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4- Vestimenta do Judoka (Uniforme) - Judogui
Casaco – Wagui
Faixa – Obi
Calça – Shitabaki ou Zubon
Chinelo – Zori
5- Técnicas de Projeção ou Arremesso – Nage Waza -
Classificação da Técnica
1- De Ashi Barai (Varredura do Pé Avançado)
Ashi Waza (Pé ou Perna)
2- O Goshi (Grande Golpe de Quadril)
Koshi Waza (Quadril)
3- Seoi Nage (Arremesso por sobre o ombro com um ou dois braços) Te Waza (Mão)
6- Técnicas de Solo – Katame Waza – Ossae Komi Waza - Classificação da Técnica
1- Hon Kesa Gatame
Ossae Komi Waza
“AQUELE QUE PRATICA O JUDÔ NÃO SE APERFEIÇOA PARA LUTAR,
LUTA PARA SE APERFEIÇOAR.”
(Jigoro Kano)
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DEPARTAMENTO DE JUDÔ
Conhecimentos necessários para prestar exame para a Faixa Azul – Roko Kyu (6º)
Conhecimentos Teóricos:
1- Saudações: Hei – Ho
Em Pé: Hitsu – Rei ou Tachi - Rei
Ajoelhado: Za – Rei
2- Ukemis – Amortecimento de Quedas
Mae Ukemi – Amortecimento de queda para frente
Yoko Ukemi – Amortecimento de queda para os lados
Ushiro Ukemi - Amortecimento de queda para trás
Zempo Kaiten Ukemi - Amortecimento de queda com rolamento
3- Local Adequado para Prática de Judô:
Sala de Treinamento – Dojô
Área de Treinamento – Chiai Jô
4- Vestimenta do Judoka (Uniforme) - Judogui
Casaco – Wagui
Faixa – Obi
Calça – Shitabaki ou Zubon
Chinelo – Zori
5- Técnicas de Projeção ou Arremesso – Nage Waza -
Classificação da Técnica
1- De Ashi Barai (Varredura do Pé Avançado)
Ashi Waza (Pé ou Perna)
2- O Soto Gari (Grande Aparada Externa)
Ashi Waza (Pé ou Perna)
3- O Goshi (Grande Golpe de Quadril)
Koshi Waza (Quadril)
4- O Uchi Gari ( Grande Ceifada pelo interior)
Ashi Waza (Pé ou Perna)
5- Seoi Nage (Arremesso por sobre o ombro com um ou dois braços) Te Waza (Mão)
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6- Técnicas de Solo – Katame Waza – Ossae Komi Waza - Classificação da Técnica
1- Hon Kesa Gatame
2- Yoko Shiho Gatame
3- Kami Shiho Gatame
Ossae Komi Waza
Ossae Komi Waza
Ossae Komi Waza
7- Histórico do Judô:
1- O Judô no Mundo – O que significa JUDÔ? -Sua Fundação – Fundador – etc...
2- O Judô no Brasil – Ano da vinda – Quem Trouxe – etc...
3- O Judô no Recreio da Juventude – Ano de Fundação – Fundadores – etc...
“SABER CADA DIA UM POUCO MAIS E USÁ-LO TODOS OS DIAS PARA O BEM, ESSE É O CAMINHO
DOS VERDADEIROS HOMENS.”
(Jigoro Kano)
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DEPARTAMENTO DE JUDÔ
Conhecimentos necessários para exame para a Faixa Amarela – Go Kyu (5º)
Conhecimentos Teóricos:
1- Saudações: Hei – Ho
Em Pé: Hitsu – Rei ou Tachi - Rei
Ajoelhado: Za – Rei
2- Posturas – Shizei:
Posição de Sentido – Tyoko Ritsu
Posição Natural Básica – Shizen Hon Tai ou Shizen Tai
Posição Natural Direita – Migui Shizen Tai
Posição Natural Esquerda – Hidari Shizen Tai
Posição Defensiva Básica – Jigô Hon Tai ou Jigô Tai
Posição Defensiva Direita – Migui Jigô Tai
Posição Defensiva Esquerda – Hidari Jigô Tai
3- Deslocamento sobre o Shiai Jô – Shintai com o Uke – (Ayumi Kata ):
Tsugui Ashi – Passes quase emendados - Acompanhando
Ayumi Ashi – Passos Normais
Suri Ashi – Passos Arrastados
4- Movimentos de Corpo – Em duplas – Tai Sabaki:
Mae Sabaki – esquivas com movimentos para frente (Tori Puxa)
Yoko Sabaki – esquivas com movimentos para os lados
Mawari Sabaki – esquivas com movimentos em círculo
Ushiro Sabaki – esquivas com movimentos para trás (Tori Empurra)
5- Amortecimento de Quedas:
Mae Ukemi – Amortecimento de queda para frente
Yoko Ukemi – Amortecimento de queda para os lados
Ushiro Ukemi - Amortecimento de queda para trás
Zempo Kaiten Ukemi - Amortecimento de queda com rolamento
6- Técnicas de Projeção ou Arremesso – Nage Waza Classificação da Técnica
1° Kyo – Day Ik Kyo
1- De Ashi Barai (Varredura do Pé Avançado)
Ashi Waza (Pé ou Perna)
2- Hiza Guruma ( Roda de Joelho)
Ashi Waza (Pé ou Perna)
3- Sassae Tsuri Komi Ashi (Golpe de suspensão com o pé de apoio) Ashi Waza
4- Uki Goshi (Projeção de quadril flutuante – meio quadril) Koshi Waza (Quadril)
5- O Soto Gari (Grande Aparada Externa)
Ashi Waza (Pé ou Perna)
6- O Goshi (Grande Golpe de Quadril)
Koshi Waza (Quadril)
7- O Uchi Gari ( Grande Ceifada pelo interior)
Ashi Waza (Pé ou Perna)
8- Seoi Nage (Arremesso por sobre o ombro com 1 ou 2 braços) Te Waza (Mão)
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7- Renraku Henka Waza – Ataques Combinados ( Golpes em Sequência ):
1- De Ashi Barai
2- Sassae Tsuri Komi Ashi
Para
Para
O Soto Gari
O Soto Gari
8- Kaeshi Waza – Contra Golpes (Contra Ataques):
1- O Soto Gari
2- De Ashi Barai
O Soto Gari
Tsubame Gaeshi (De Ashi Barai)
9- Técnicas de Solo – Katame Waza – Ossae Komi Waza - Classificação da Técnica
1- Hon Kesa Gatame
Ossae Komi Waza
2- Yoko Shiho Gatame
Ossae Komi Waza
3- Kami Shiho Gatame
Ossae Komi Waza
4- Kusure Kesa Gatame
Ossae Komi Waza
5- Demonstrar a Posição Defensiva quando em Katame Waza (solo)
10- Histórico do Judô:
1- O Judô no Mundo – O que significa JUDÔ? -Sua Fundação – Fundador – etc...
2- O Judô no Brasil – Ano da vinda – Quem Trouxe – etc...
3- O Judô no Recreio da Juventude – Ano de Fundação – Fundadores – etc...
“A MAIOR GLÓRIA NÃO ESTÁ EM NUNCA CAIRMOS, MAS EM NOS LEVANTAR TODAS AS VEZES QUE
CAIRMOS.”
(Jigoro Kano)
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DEPARTAMENTO DE JUDÔ
Conhecimentos necessários para exame para a Faixa Laranja – Yon Kyu (4º)
Conhecimentos Teóricos:
1-A Técnica é Composta de Quatro Fases:
Kuzushi – Desequilíbrio
Tsukuri – Preparação
Kake – Projeção
Zanchin – Finalização ( postura final )
2- Hapô No Kuzushi – Desequilíbrio em oito direções:
Mae Kuzushi – Desequilíbrio para frente
Migui Mae Kuzushi – Desequilíbrio para frente à direita
Hidari Mae Kuzushi – Desequilíbrio para frente à esquerda
Migui Yoko Kuzushi – Desequilíbrio para lateral à direita
Hidari Yoko Kuzushi – Desequilíbrio para lateral à esquerda
Ushiro Kuzushi - Desequilíbrio para trás
Migui Sumi Ushiro Kuzushi - Desequilíbrio para trás à direita
Hidari Sumi Ushiro Kuzushi - Desequilíbrio para trás à esquerda
3- Demonstrar Conhecimentos sobre:
Fusegui – Defesa em Né Waza
Nogare Kata – Escapada de imobilização em Né Waza
4- Ukemis:
Mae Ukemi – Amortecimento de queda para frente
Yoko Ukemi – Amortecimento de queda para os lados
Ushiro Ukemi - Amortecimento de queda para trás
Zempo Kaiten Ukemi - Amortecimento de queda com rolamento
5- Posições usadas no Chiai Jô:
Ritsui – Em pé
Tyoku Ritsu – Posição de Sentido
Sei Za – Ajoelhado
Kioshi – Ajoelhado com um joelho só (postura de Katame No Kata)
Zai – Sentado
Tyu Goshi – Agachado
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6- Técnicas de Projeção ou Arremesso – Nage Waza -
Classificação da Técnica
1° Kyo – Day Ik Kyo
1- De Ashi Barai (Varredura do Pé Avançado)
Ashi Waza (Pé ou Perna)
2- Hiza Guruma ( Roda de Joelho)
Ashi Waza (Pé ou Perna)
3- Sassae Tsuri Komi Ashi (Golpe de suspensão com o pé de apoio) Ashi Waza
4- Uki Goshi (Projeção de quadril flutuante – meio quadril) Koshi Waza (Quadril)
5- O Soto Gari (Grande Aparada Externa)
Ashi Waza (Pé ou Perna)
6- O Goshi (Grande Golpe de Quadril)
Koshi Waza (Quadril)
7- O Uchi Gari (Grande Ceifada pelo interior)
Ashi Waza (Pé ou Perna)
8- Seoi Nage (Arremesso por sobre o ombro com 1 ou 2 braços) Te Waza (Mão)
2° Kyo – Day Ni Kyo
1- Ko Soto Gari (Pequena Pernada Externa)
Ashi Waza (Pé ou Perna)
2- Ko Uchi Gari (Pequena Ceifada Interna)
Ashi Waza (Pé ou Perna)
3- Koshi Guruma (Roda ou Ratação de Quadril)
Koshi Waza (Quadril)
4- Tsuri Komi Goshi (Golpe de Quadril Suspenso)
Koshi Waza (Quadril)
5- Okuri Ashi Barai (Rasteira Acompanhante ou Ação Rápida do Pé) Ashi Waza
6- Tai Otoshi (Derrubada de Corpo)
Te Waza (Mão)
7- Harai Goshi (Varrida com o Quadril)
Koshi Waza (Quadril)
8- Uchi Mata (Golpe nas Virilhas)
Koshi Waza (Quadril)
7- Renraku Henka Waza – Ataques Combinados ( Golpes em Sequência ):
1- De Ashi Barai
2- Sassae Tsuri Komi Ashi
3- Ko Uchi Gari
4- Uchi Mata
Para
Para
Para
Para
O Soto Gari
O Soto Gari
O Uchi Gari
Ko Uchi Gari
8- Kaeshi Waza – Contra Golpes (Contra Ataques):
1- O Soto Gari
2- De Ashi Barai
3- De Ashi Barai
4- Uchi Mata
O Soto Gari
Tsubami Gaeshi (De Ashi Barai)
Tai Otoshi
Tai Otoshi
9- Técnicas de Solo – Katame Waza – Ossae Komi Waza - Classificação da Técnica
1- Hon Kesa Gatame
2- Yoko Shiho Gatame
3- Kami Shiho Gatame
4- Kusure Kesa Gatame
5- Makura Kesa Gatame
6- Ushiro Kesa Gatame (Gyaku)
7- Kata Gatame
Ossae Komi Waza
Ossae Komi Waza
Ossae Komi Waza
Ossae Komi Waza
Ossae Komi Waza
Ossae Komi Waza
Ossae Komi Waza
10- Shime Waza – Técnica de Estrangulamento:
Hadaka Jime – 4 formas
“QUEM PENSA EM PERDER, JÁ ESTÁ VENCIDO”. (Jigoro Kano)
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DEPARTAMENTO DE JUDÔ
Conhecimentos necessários para exame para a Faixa Verde – San Kyu (3º)
Conhecimentos Teóricos:
Formas de Pegadas – Kumi Kata:
1-Sode – Manga:
Sode Guti – Boca da Manga
Naka Sode – Meio da Manga (altura do cotovelo)
Oku Sode – Fundo da Manga (altura da axila)
2-Eri – Gola:
Naka Eri – Meio da Gola
Oku Eri – Fundo da Gola
Ushiro Eri – Em Cima da Gola (atrás do pescoço)
Mon Dokorô – Nas Costas (prócimo a faixa por cima do ombro)
3- Hapô No Kuzushi – Desequilíbrio em oito direções:
Mae Kuzushi – Desequilíbrio para frente
Migui Mae Kuzushi – Desequilíbrio para frente à direita
Hidari Mae Kuzushi – Desequilíbrio para frente à esquerda
Migui Yoko Kuzushi – Desequilíbrio para lateral à direita
Hidari Yoko Kuzushi – Desequilíbrio para lateral à esquerda
Ushiro Kuzushi - Desequilíbrio para trás
Migui Sumi Ushiro Kuzushi - Desequilíbrio para trás à direita
Hidari Sumi Ushiro Kuzushi - Desequilíbrio para trás à esquerda
4- Técnicas de Projeção ou Arremesso – Nage Waza -
Classificação da Técnica
1° Kyo – Day Ik Kyo
1- De Ashi Barai (Varredura do Pé Avançado)
Ashi Waza (Pé ou Perna)
2- Hiza Guruma (Roda de Joelho)
Ashi Waza (Pé ou Perna)
3- Sassae Tsuri Komi Ashi (Golpe de suspensão com o pé de apoio) Ashi Waza
4- Uki Goshi (Projeção de quadril flutuante – meio quadril) Koshi Waza (Quadril)
5- O Soto Gari (Grande Aparada Externa)
Ashi Waza (Pé ou Perna)
6- O Goshi (Grande Golpe de Quadril)
Koshi Waza (Quadril)
7- O Uchi Gari (Grande Ceifada pelo interior)
Ashi Waza (Pé ou Perna)
8- Seoi Nage (Arremesso por sobre o ombro com 1 ou 2 braços) Te Waza (Mão)
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2° Kyo – Day Ni Kyo
1- Ko Soto Gari (Pequena Pernada Externa)
Ashi Waza (Pé ou Perna)
2- Ko Uchi Gari (Pequena Ceifada Interna)
Ashi Waza (Pé ou Perna)
3- Koshi Guruma (Roda ou Ratação de Quadril)
Koshi Waza (Quadril)
4- Tsuri Komi Goshi (Golpe de Quadril Suspenso)
Koshi Waza (Quadril)
5- Okuri Ashi Barai (Rasteira Acompanhante ou Ação Rápida do Pé)
Ashi Waza
6- Tai Otoshi (Derrubada de Corpo)
Te Waza (Mão)
7- Harai Goshi (Varrida com o Quadril)
Koshi Waza (Quadril)
8- Uchi Mata (Golpe nas Virilhas)
Koshi Waza (Quadril)
3° Kyo – Day San Kyo
1- Ko Soto Gake (Pequena Enganchada Externa)
Ashi Waza (Pé ou Perna)
2- Tsuri Goshi (O ou Ko – Golpe pinçado de quadril)
Koshi Waza (Quadril)
3- Yoko Otoshi (Queda Lateral)
Te Waza (Mão)
4- Ashi Guruma (Roda ou Rotação da Perna)
Ashi Waza (Pé ou Perna)
5- Hane Goshi (Impulso de quadril)
Koshi Waza (Quadril)
6- Harai Tsuri Komi Goshi (Rasteira com Puxada Ascendente)
Ashi Waza
7- Tomoe Nage (Projeção em círculo)
Ma Sutemi Waza (Sacrifício de frente)
8- Kata Guruma (Rotação ou Giro de Ombro)
Te Waza (Mão)
5- Renraku Henka Waza – Ataques Combinados ( Golpes em Sequência ):
1- De Ashi Barai
2- Sassae Tsuri Komi Ashi
3- Ko Uchi Gari
4- Uchi Mata
5- O Uchi Gari
6- Ko Uchi Gari
Para
Para
Para
Para
Para
Para
O Soto Gari
O Soto Gari
O Uchi Gari
Ko Uchi Gari
Tai Otoshi
Hane Goshi
6- Kaeshi Waza – Contra Golpes (Contra Ataques):
1- O Soto Gari
O Soto Gari
2- De Ashi Barai
Tsubami Gaeshi (De Ashi Barai)
3- De Ashi Barai
Tai Otoshi
4- Uchi Mata
Tai Otoshi
5- Ko Soto Gake
Uchi Mata
6- Tomoe Nage
Ko Soto Gari
7- Técnicas de Solo – Katame Waza – Ossae Komi Waza - Classificação da Técnica
1- Hon Kesa Gatame
2- Yoko Shiho Gatame
3- Kuzure Yoko Shiho Gatame
4- Kami Shiho Gatame
5- Kuzure Kami Shiro Gatame
6- Kusure Kesa Gatame – 2 Formas
7- Makura Kesa Gatame
8- Ushiro Kesa Gatame (Gyaku)
9- Kata Gatame
10- Tate Shiho Gatame
11- Kuzure Tate Shiho Gatame
Ossae Komi Waza
Ossae Komi Waza
Ossae Komi Waza
Ossae Komi Waza
Ossae Komi Waza
Ossae Komi Waza
Ossae Komi Waza
Ossae Komi Waza
Ossae Komi Waza
Ossae Komi Waza
Ossae Komi Waza
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8- Shime Waza – Técnica de Estrangulamento:
Hadaka Jime – 2 formas
Nami Juji Jime
Gyaku Juji Jime
Kata Juji Jime
9- Demonstração de Habilidades Técnicas em Ne Waza:
Fusegui – Defesas
Nogare Kata – Escapadas
“QUANDO SE PERCEBE A POTÊNCIA DO JUDÔ, COMPREENDE-SE QUE NÃO SE PODE USÁ-LO
LEVIANAMENTE, POIS ELE PODE SER TÃO PERIGOSO QUANTO UMA ESPADA DESEMBAINHADA.”
(Jigoro Kano)
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DEPARTAMENTO DE JUDÔ
Conhecimentos necessários para exame para a Faixa Roxa – Ni Kyu (2º)
1- Técnicas de Projeção ou Arremesso – Nage Waza -
Classificação da Técnica
1° Kyo – Day Ik Kyo
1- De Ashi Barai (Varredura do Pé Avançado)
Ashi Waza (Pé ou Perna)
2- Hiza Guruma ( Roda de Joelho)
Ashi Waza (Pé ou Perna)
3- Sassae Tsuri Komi Ashi (Golpe de suspensão com o pé de apoio) Ashi Waza
4- Uki Goshi (Projeção de quadril flutuante – meio quadril) Koshi Waza (Quadril)
5- O Soto Gari (Grande Aparada Externa)
Ashi Waza (Pé ou Perna)
6- O Goshi (Grande Golpe de Quadril)
Koshi Waza (Quadril)
7- O Uchi Gari ( Grande Ceifada pelo interior)
Ashi Waza (Pé ou Perna)
8- Seoi Nage (Arremesso por sobre o ombro com 1 ou 2 braços) Te Waza (Mão)
2° Kyo – Day Ni Kyo
1- Ko Soto Gari (Pequena Pernada Externa)
Ashi Waza (Pé ou Perna)
2- Ko Uchi Gari (Pequena Ceifada Interna)
Ashi Waza (Pé ou Perna)
3- Koshi Guruma (Roda ou Ratação de Quadril)
Koshi Waza (Quadril)
4- Tsuri Komi Goshi (Golpe de Quadril Suspenso)
Koshi Waza (Quadril)
5- Okuri Ashi Barai (Rasteira Acompanhante ou Ação Rápida do Pé
Ashi Waza
6- Tai Otoshi (Derrubada de Corpo)
Te Waza (Mão)
7- Harai Goshi (Varrida com o Quadril)
Koshi Waza (Quadril)
8- Uchi Mata (Golpe nas Virilhas)
Koshi Waza (Quadril)
3° Kyo – Day San Kyo
1- Ko Soto Gake (Pequena Enganchada Externa)
Ashi Waza (Pé ou Perna)
2- Tsuri Goshi (O ou Ko – Golpe pinçado de quadril)
Koshi Waza (Quadril)
3- Yoko Otoshi (Queda Lateral)
Te Waza (Mão)
4- Ashi Guruma (Roda ou Rotação da Perna)
Ashi Waza (Pé ou Perna)
5- Hane Goshi (Impulso de quadril)
Koshi Waza (Quadril)
6- Harai Tsuri Komi Goshi (Rasteira com Puxada Ascendente)
Ashi Waza
7- Tomoe Nage (Projeção em círculo)
Ma Sutemi Waza (Sacrifício de frente)
8- Kata Guruma (Rotação ou Giro de Ombro)
Te Waza (Mão)
4° Kyo – Day Yon Kyo
Sumi Gaeshi (Invertida de Canto)
Ma Sutemi Waza (Sacrifício de Frente)
Tani Otoshi (Queda do Vale)
Yoko Sutemi Waza (Sacrifício de Lado)
Hane Maki Komi (Impulso Centrípeto Externo)Yoko Sutemi Waza (Sacrifício de Lado)
Sukui Nage (Golpe Catado)
Te Waza (Mão)
Utsuri Goshi (Troca de Quadris)
Koshi Waza (Quadril)
O Guruma (Grande Rotação)
Ashi Waza (Pé ou Perna)
Soto Maki Komi (Golpe Centrípeto Externo) Yoko Sutemi Waza (Sacrifício de Lado)
Uki Otoshi (Golpe Flutuante)
Te Waza (Mão)
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2- Renraku Henka Waza – Ataques Combinados ( Golpes em Sequência ):
1- De Ashi Barai
Para
O Soto Gari
2- Sassae Tsuri Komi Ashi
Para
O Soto Gari
3- O Uchi Gari
Para
Tai Otoshi
4- De Ashi Barai
Para
Tai Otoshi
5- Ko Uchi Gari
Para
O Uchi Gari
6- Uchi Mata
Para
Ko Uchi Gari
7- O Uchi Gari
Para
Ko Uchi Gari
8- Ippon Seoi Nage
Para
Ko Uchi Maki Komi
9- Hiza Guruma
Para
Ko Soto Gake
10- Ko Uchi Gari
Para
Hane Goshi
3- Kaeshi Waza – Contra Golpes (Contra Ataques):
1- O Soto Gari
O Soto Gari
2- O Soto Gari
Sukui Nage
3- De Ashi Barai
Tsubami Gaeshi (De Ashi Barai)
4- De Ashi Barai
Tai Otoshi
5- De Ashi Barai
Ko Uchi Gari
6- Sassae Tsuri Komi Ashi
O Uchi Gari
7- O Uchi Gari
Ko Soto Gari
8- O UChi Gari
Yoko Otoshi
9- Ko Uchi Gari
Sassae Tsuri Komi Ashi
10- Seoi Nage
Tani Otoshi
11- Uchi Mata
Tai Otoshi
12- Tai Otoshi
Harai Goshi
13- Tomoe Nage
Ko Soto Gari
14- Hane Goshi
Tani Otoshi
15- Ko Soto Gake
Uchi Mata
4- Técnicas de Solo – Katame Waza – Ossae Komi Waza - Classificação da Técnica
1- Hon Kesa Gatame
2- Yoko Shiho Gatame
3- Kuzure Yoko Shiho Gatame – 2 formas
4- Kami Shiho Gatame
5- Kuzure Kami Shiro Gatame – 2 formas
6- Kusure Kesa Gatame – 2 Formas
7- Makura Kesa Gatame
8- Ushiro Kesa Gatame (Gyaku)
9- Kata Gatame
10- Tate Shiho Gatame
11- Kuzure Tate Shiho Gatame
5- Shime Waza – Técnica de Estrangulamento:
Ossae Komi Waza
Ossae Komi Waza
Ossae Komi Waza
Ossae Komi Waza
Ossae Komi Waza
Ossae Komi Waza
Ossae Komi Waza
Ossae Komi Waza
Ossae Komi Waza
Ossae Komi Waza
Ossae Komi Waza
1- Hadaka Jime – 3 formas
2- Nami Juji Jime – 2 formas
3- Gyaku Juji Jime – 2 formas
4- Kata Juji Jime - 2 formas
5- Kataha Jime – 2 formas
6- Tsukomi Jime – 2 formas
7- Okuri Eri Jime – 2 formas
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6- Kansetsu Waza – Chaves de Articulações:
Ude Hishigi Juji Gatame – 2 formas
Ude Hishigi Ude Garami – 3 formas
Ude Hishigi Ude Gatame – 3 formas
“NUNCA TE ORGULHES DE HAVER VENCIDO UM ADVERSÁRIO: O QUE VENCESTE HOJE PODERÁ
DERROTAR-TE AMANHÃ. A ÚNICA VITÓRIA QUE PERDURA É A QUE SE CONQUISTA SOBRE A
PRÓPRIA IGNORÂNCIA.”
(Jigoro Kano)
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DEPARTAMENTO DE JUDÔ
Conhecimentos necessários para exame para a Faixa Marron – Ik Kyu (1º)
1- Conhecimentos Teóricos:
Hapô No Kuzushi – Desequilíbrio em oito direções:
Mae Kuzushi – Desequilíbrio para frente
Migui Mae Kuzushi – Desequilíbrio para frente à direita
Hidari Mae Kuzushi – Desequilíbrio para frente à esquerda
Migui Yoko Kuzushi – Desequilíbrio para lateral à direita
Hidari Yoko Kuzushi – Desequilíbrio para lateral à esquerda
Ushiro Kuzushi - Desequilíbrio para trás
Migui Sumi Ushiro Kuzushi - Desequilíbrio para trás à direita
Hidari Sumi Ushiro Kuzushi - Desequilíbrio para trás à esquerda
A Técnica é Composta de Quatro Fases:
Kuzushi – Desequilíbrio
Tsukuri – Preparação
Kake – Projeção
Zanchin – Finalização (postura final)
Formas de Pegadas – Kumi Kata:
1-Sode – Manga:
Sode Guti – Boca da Manga
Naka Sode – Meio da Manga (altura do cotovelo)
Oku Sode – Fundo da Manga (altura da axila)
2-Eri – Gola:
Naka Eri – Meio da Gola
Oku Eri – Fundo da Gola
Ushiro Eri – Em Cima da Gola (atrás do pescoço)
Mon DoKorô – Nas Costas (prócimo a faixa por cima do ombro)
3-Conhecimentos sobre Arbitragem (Conhecer as Regras Atualizadas)
4- Técnicas de Projeção ou Arremesso – Nage Waza -
Classificação da Técnica
1° Kyo – Day Ik Kyo
1- De Ashi Barai (Varredura do Pé Avançado)
Ashi Waza (Pé ou Perna)
2- Hiza Guruma ( Roda de Joelho)
Ashi Waza (Pé ou Perna)
3- Sassae Tsuri Komi Ashi (Golpe de suspensão com o pé de apoio) Ashi Waza
4- Uki Goshi (Projeção de quadril flutuante – meio quadril) Koshi Waza (Quadril)
5- O Soto Gari (Grande Aparada Externa)
Ashi Waza (Pé ou Perna)
6- O Goshi (Grande Golpe de Quadril)
Koshi Waza (Quadril)
7- O Uchi Gari ( Grande Ceifada pelo interior)
Ashi Waza (Pé ou Perna)
8- Seoi Nage (Arremesso por sobre o ombro com 1 ou 2 braços) Te Waza (Mão)
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2° Kyo – Day Ni Kyo
1- Ko Soto Gari (Pequena Pernada Externa)
Ashi Waza (Pé ou Perna)
2- Ko Uchi Gari (Pequena Ceifada Interna)
Ashi Waza (Pé ou Perna)
3- Koshi Guruma (Roda ou Ratação de Quadril)
Koshi Waza (Quadril)
4- Tsuri Komi Goshi (Golpe de Quadril Suspenso)
Koshi Waza (Quadril)
5- Okuri Ashi Barai (Rasteira Acompanhante ou Ação Rápida do Pé
Ashi Waza
6- Tai Otoshi (Derrubada de Corpo)
Te Waza (Mão)
7- Harai Goshi (Varrida com o Quadril)
Koshi Waza (Quadril)
8- Uchi Mata (Golpe nas Virilhas)
Koshi Waza (Quadril)
3° Kyo – Day San Kyo
1- Ko Soto Gake (Pequena Enganchada Externa)
Ashi Waza (Pé ou Perna)
2- Tsuri Goshi (O ou Ko – Golpe pinçado de quadril)
Koshi Waza (Quadril)
3- Yoko Otoshi (Queda Lateral)
Te Waza (Mão)
4- Ashi Guruma (Roda ou Rotação da Perna)
Ashi Waza (Pé ou Perna)
5- Hane Goshi (Impulso de quadril)
Koshi Waza (Quadril)
6- Harai Tsuri Komi Goshi (Rasteira com Puxada Ascendente)
Ashi Waza
7- Tomoe Nage (Projeção em círculo)
Ma Sutemi Waza (Sacrifício de frente)
8- Kata Guruma (Rotação ou Giro de Ombro)
Te Waza (Mão)
4° Kyo – Day Yon Kyo
Sumi Gaeshi (Invertida de Canto)
Ma Sutemi Waza (Sacrifício de Frente)
Tani Otoshi (Queda do Vale)
Yoko Sutemi Waza (Sacrifício de Lado)
Hane Maki Komi (Impulso Centrípeto Externo)Yoko Sutemi Waza (Sacrifício de Lado)
Sukui Nage (Golpe Catado)
Te Waza (Mão)
Utsuri Goshi (Troca de Quadris)
Koshi Waza (Quadril)
O Guruma (Grande Rotação)
Ashi Waza (Pé ou Perna)
Soto Maki Komi (Golpe Centrípeto Externo) Yoko Sutemi Waza (Sacrifício de Lado)
Uki Otoshi (Golpe Flutuante)
Te Waza (Mão)
5° Kyo – Day Go Kyo
1- O Soto Guruma (Grande Rotação Exterior)
Ashi Waza (Pé ou Perna)
2- Uki Waza (Arremesso Flutuante)
Yoko Sutemi Waza (Sacrifício de Lado)
3- Yoko Wakare (Separação de Lado)
Yoko Sutemi Waza (Sacrifício de Lado)
4- Yoko Guruma (Rotação Lateral)
Yoko Sutemi Waza (Sacrifício de Lado)
5- Ushiro Goshi (Golpe de Quadril pela Retaguarda
Koshi Waza (Quadril)
6- Ura Nage (Arremesso Inverso)
Ma Sutemi Waza (Sacrifício de Frente)
7- Sumi Otoshi (Golpe de Canto/do Vento)
Te Waza (Mão)
8- Yoko Gake (Enganchada Lateral)
Yoko Sutemi Waza (Sacrifício de Lado)
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4- Renraku Henka Waza – Ataques Combinados ( Golpes em Sequência ):
1- Sassae Tsuri Komi Ashi
Para
O Soto Gari
2- De Ashi Barai
Para
O Soto Gari
3- De Ashi Barai
Para
Tai Otoshi
4- De Ashi Barai
Para
Ko Uchi Gari
5- O Uchi Gari
Para
Tai Otoshi
6- O Uchi Gari
Para
Ko Uchi Gari
7- Ko Uchi Gari
Para
O Uchi Gari
8- Ko Uchi Gari
Para
Hane Goshi
9- Uchi Mata
Para
Ko Uchi Gari
10- Uchi Mata
Para
O Uchi Gari
11- Ippon Seoi Nage
Para
Ko Uchi Maki Komi
12- Hiza Guruma
Para
Ko Soto Gake
13- Hiza Guruma
Para
O Soto Gari
14- O Soto Gari
Para
O Soto OToshi
15- Harai Goshi
Para
O Soto Gari
16- Seoi Nage
Para
O Uchi Gari
17- Tsuri Komi Goshi
Para
Seoi Nage
5- Kaeshi Waza – Contra Golpes (Contra Ataques):
1- O Soto Gari
O Soto Gari
2- O Soto Gari
Sukui Nage
3- De Ashi Barai
Tsubami Gaeshi (De Ashi Barai)
4- De Ashi Barai
Tai Otoshi
5- De Ashi Barai
Ko Uchi Gari
6- Sassae Tsuri Komi Ashi
O Uchi Gari
7- O Uchi Gari
Ko Soto Gari
8- O UChi Gari
Uki Waza
9- Ko Uchi Gari
Sassae Tsuri Komi Ashi
10- Seoi Nage
Ushiro Goshi
11- Uchi Mata
Tai Otoshi
12- Tai Otoshi
Harai Goshi
13- Tai Otoshi
Yoko Guruma
14- Kata Guruma
Tawara Gaeshi
15- Tomoe Nage
Ko Soto Gari
16- Hane Goshi
Tani Otoshi
17- Ko Soto Gake
Uchi Mata
18- Hane Goshi
Sassae Tsuri Komi Ashi
6- Técnicas de Solo – Katame Waza – Ossae Komi Waza - Classificação da Técnica
1- Hon Kesa Gatame
2- Yoko Shiho Gatame
3- Kuzure Yoko Shiho Gatame – 2 formas
4- Kami Shiho Gatame
5- Kuzure Kami Shiro Gatame – 2 formas
6- Kusure Kesa Gatame – 2 Formas
7- Makura Kesa Gatame
8- Ushiro Kesa Gatame (Gyaku)
9- Kata Gatame
10- Tate Shiho Gatame
11- Kuzure Tate Shiho Gatame
12- Ura Gatame
Ossae Komi Waza
Ossae Komi Waza
Ossae Komi Waza
Ossae Komi Waza
Ossae Komi Waza
Ossae Komi Waza
Ossae Komi Waza
Ossae Komi Waza
Ossae Komi Waza
Ossae Komi Waza
Ossae Komi Waza
Ossae Komi Waza
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7- Shime Waza – Técnica de Estrangulamento:
1- Hadaka Jime – 4 formas
2- Nami Juji Jime – 2 formas
3- Gyaku Juji Jime – 2 formas
4- Kata Juji Jime - 2 formas
5- Kataha Jime – 3 formas
6- Tsukomi Jime – 2 formas
7- Okuri Eri Jime – 2 formas
8- Sankaku Jime – 3 formas – Mãe- Ushiro- Yoko
9- Jigoku Jime – 2 formas
10- Sode Guruma Jime – 2 formas
11- Eri Guruma Jime
12- Katate Jime
13- Wakare Jime
8- Kansetsu Waza – Chaves de Articulações:
Ude Hishigi Juji Gatame – 3 formas
Ude Hishigi Ude Garami – 4 formas
Ude Hishigi Ude Gatame – 3 formas
Ude Hishigi Hiza Gatame – 3 formas
Waki Gatame - 2 formas
Sankaku Gatame – 3 formas – Omote –Yoko – Ura
Hara Gatame
Giaku Juji Gatame
Ashi Gatame
Ashi Garami
“O CORPO É UMA ARMA CUJA EFICÁCIA DEPENDE DA PRECISÃO COM QUE SE USA A
INTELIGÊNCIA.”
(Jigoro Kano)
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NOME DAS TÉCNICAS
1) NAGUE-WAZA
ASHI-WAZA
KOSHI-WAZA
TÊ-WAZA
O-SOTO-GARI
OUCHI-GARI
KOUCHI-GARI
KO-SOTO-GARI
KO-SOTO-GAKE
SASSAE-TSURI-KOMI-ASHI
OKURI-ASHI-BARAI
HIZA-GURUMA
O-SOTO-GURUMA
HARAI-TSURI-KOMI-ASHI
DE-ASHI-BARAI
O-GURUMA
ASHI-GURUMA
KOUCHI-MAKIKOMI
O-GOSHI
KOSHI-GURUMA
HARAI-GOSHI
UCHI-MATA
UKI-GOSHI
HANE-GOSHI
TSURI-KOMI-GOSHI
SODE-TSURI-KOMIGOSHI
USHIRO-GOSHI
UTSURI-GOSHI
UTSUSHI-GOSHI
KEN-KEN-UCHI-MATA
TSURI-GOSHI
SEOI-NAGUE
IPPON-SEOI-NAGUE
ERI-SEOI-NAGUE
SEOI-OTOSHI
TAI-OTOSHI
KATA-GURUMA
SUKUI-NAGUE
UKI-OTOSHI
MOROTE-GARI
SUMI-OTOSHI
TÊ-GURUMA
KUCHIKI-TAOSHI
KIBISSU-GAESHI
MA-SUTEMI-WAZA
YOKO-SUTEMI-WAZA
TOMOE-NAGUE
SUMI-GAESHI
UKI-WAZA
URA-NAGUE
TAWARA-GAESHI
OBI-TORI-GAESHI
SOTO-MAKIKOMI
HANE-MAKIKOMI
UCHI-MATA-MAKIKOMI
TANI-OTOSHI
YOKO-GURUMA
YOKO-GAKE
YOKO-OTOSHI
YOKO-WAKARE
Técnicas:
Fases da Projeção:
O que é preciso para aplicar um golpe perfeito
•
•
•
•
1º Kusushi (desequilibrio)
2º Tsukuri (preparaçao/encache)
3º Kake (execução)
4º Kime ou Zanchin (finalização)
Na aplicação de waza (técnicas), tori é quem aplica a técnica e uke é aquele em que a
técnica é aplicada.
Página | 38
As técnicas do judô classificam-se em:
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Nage-Waza (técnicas de arremesso)
Tachi-Waza (técnicas em pé)
Te-Waza (técnicas de braço)
Koshi-Waza (técnicas de quadril)
Ashi-Waza (técnicas de perna)
Sutemi-Waza (técnicas de sacrifício)
Mae-sutemi-Waza (técnicas de sacrifício para frente)
Yoko-sutemi-Waza (técnicas de sacrifício para o lado)
Katame-Waza (técnicas de domínio no solo)
Ossaekomi-Waza ou Ossae-Waza (técnicas de imobilização)
Shime-Waza (técnicas de estrangulamento)
Kansetsu-Waza (técnicas de luxação)
Katas:
É um conjunto de técnicas fundamentais, um método de estudo especial, para
transmitir a técnica, o espírito e a finalidade do judô. O mestre Jigoro Kano dizia: "Os
katas são a ética do judô, sem o qual é impossível compreender o alcance." Kata
oferece ao randori as razões fundamentais de cada técnica. Existem no judô os
seguintes katas:
•
•
•
•
•
•
•
•
Nage-no-kata: formas fundamentais de projeção.
Katame-no-kata: formas fundamentais de domínio no solo.
Kime-no-kata: formas fundamentais de combate real.
Ju-no-kata: formas de agilidade aplicadas em ataque e defesa, utilizando a
energia de forma mais eficiente.
Koshiki-no-kata: formas antigas é o kata da antiga escola do Jiu-Jitsu. Executavase antigamente com armadura de samurai.
Itsutsu-no-kata: são cinco formas de técnicas. Expressão teórica do judô
baseado na natureza.
Seiryoku-zenko-kokumin-taiiku-no-kata: é uma forma de educação física,
baseada sobre o princípio da máxima eficácia, visa o treino completo do corpo.
Kodokan Goshin-Jutsu: técnicas de autodefesa.
Nage-no-kata:
É o primeiro kata e compõe-se de 15 projeções divididas em cinco grupos de técnicas:
'Te-Waza'
'Koshi-waza'
'Ashi-waza'
'Ma-sutemi-waza'
'Yoko-sutemi-waza'
Uki-otoshi
Uki-goshi
Okuriashi-harai
Tomoe-nage
Yoko-gake
Ippon-seoi-nage
Harai-goshi
Sasae-tsurikomi-ashi
Ura-nage
Yoko-guruma
Kata-guruma
Tsurikomi-goshi
Uchimata
Sumi-gaeshi
Uki-waza
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GO KYO
Day Ik Kyo – 1ª Série:
1.
DE ASHI BARAI
5. O SOTO GARI
2.
HIZA GURUMA
6. O GOSHI
3.
SASSAE TSURI KOMI ASHI
4.
UKI GOSHI
7. O UCHI GARI
8. SEOI NAGE
Página | 40
Day Ni Kyo – 2ª Série:
9.
KO SOTO GARI
10.
KO UCHI GARI
14. TAI OTOSHI
11.
KOSHI GURUMA
15. HARAI GOSHI
12. TSURI KOMI GOSHI
13. OKURI ASHI BARAI
16. UCHI MATA
Página | 41
Day San Kyo – 3ª Série:
17. KO SOTO GAKE
18. TSURI GOSHI
19. YOKO OTOSHI
20. ASHI GURUMA
21. HANE GOSHI
22. HARAI TSURI KOMI ASHI
23. TOMOE NAGUE
24. KATA GURUMA
Página | 42
Day Yon Kyo – 4ª Série:
25. SUMI GAESHI
29. O GURUMA
26. TANI OTOSHI
30. UTSURI GOSHI
27. HANE MAKIKOMI
28. SUKUI NAGUE
31. SOTO MAKIKOMI
32. UKI OTOSHI
Página | 43
Day Go Kyo – 5ª Série:
33. O SOTO GURUMA
37. USHIRO GOSHI
34. UKI WAZA
38. URA NAGUE
35. YOKO WAKARE
1º
39. SUMI OTOSHI
2º
36. YOKO GURUMA
40. YOKO GAKE
1o
2o
Página | 44
KATAME-WAZA ou NE-WAZA:
OSSAE – WAZA (POSIÇÕES DE IMOBILIZAÇÃO)
HON KEZA GATAME
KAMI SHIHO GATAME
KUZURE KEZA GATAME
KUZURE KAMI SHIHO GATAME
USHIRO KEZA GATAME
TATE SHIHO GATAME
YOKO SHIHO GATAME
KUZURE TATE SHIHO GATAME
KUZURE YOKO SHIHO GATAME
MAKURA KESSA GATAME
KATAGATAME
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SHIME-WAZA (TÉCNICAS DE ESTRANGULAMENTO:
KATA-JUJI-JIME
HADAKA-JIME
NAMI-JUJI-JIME
SANKAKU-JIME
GUIAKU JUJI JIME
NIGUIRI JIME OU RYOTE JIME
OKURI ERI JIME
SODE GURUMA JIME
KATAHA JIME
JIGOKU JIME
TSUKOMI JIME
KATATE JIME
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KANSESTSU-WAZA (POSIÇÕES DE CHAVE DE BRAÇO):
UDE HISHIGUI UDE GARAMI
ASHI GARAMI
UDE HISHIGUI UDE GATAME
ASHI GATAME
UDE HISHIGUI JUJI GATAME
KANUKI GATAME
UDE HISHIGUI WAKI GATAME
HIZA GATAME
UDE HISHIGUI HARA GATAME
GIAKU JUJI GATAME
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Anexos:
Sensei Delamar Teixeira da Silva
Sensei Osvaldo M. dos Santos
Sensei Fernando Luis Brito Kuse
Sensei Darci P. Mandelli (esq.)
Sensei Paulo R. Tiburri (dir.)
Sensei Satoru Ibihara
Sensei Paulo Kawamura
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A INFLUÊNCIA DA PRÁTICA DO JUDÔ NA FORMAÇÃO ATITUDINAL DAS CRIANÇAS
E SEU REFLEXO NO CONTEXTO ESCOLAR
Giovani Cruz
Daniel Marcon (orientador)
Universidade de Caxias do Sul
RESUMO
Este estudo teve como objetivo verificar se o judô, uma arte marcial utilizada como ferramenta de formação do
indivíduo, influencia na construção atitudinal das crianças em âmbito escolar.
Para isso, foi traçado o perfil atitudinal de um grupo de 9 meninos com idades entre 10 e 12 anos, tanto nas
aulas de judô que freqüentavam em horário extra-classe quanto nas aulas de Educação Física escolar.
Utilizou-se uma pauta de observação para traçar o perfil atitudinal das crianças nas aulas de judô e uma
entrevista semi-estruturada com os professores de Educação Física para traçar o perfil atitudinal das crianças
nas aulas de Educação Física na escola. Tanto a pauta de observação quanto a entrevista foram construídas
com base nos constructos atitudinais propostos por Zaballa (1998).
Com base na coleta e análise das informações pode-se concluir que o judô possui influência na formação
atitudinal das crianças, cujos valores e atitudes são incorporados em sua personalidade e levados para o
contexto escolar, fazendo com que os alunos sejam mais disciplinados, respeitem as regras, os colegas e
os professores, colaborando, desta forma, não apenas para sua formação motora, mas também intelectual
e sócio-afetiva.
Palavras-chave: judô, perfil atitudinal e educação física.
ABSTRACT
This study had as objective to verify if judo, an martial art used as formation implement of the individual,
influences in the attitudinal construction of the children in school context.
For this, was traced the attitudinal profile of a composed group for 9 boys with ages between 10 and 12 years,
in the classes of judo, that they frequented in schedule extra-classroom, and in the classes school of Physical
Education.
A guide of observation was used to trace the attitudinal profile of the children in the lessons of judo, and an
interview half-structuralized with the teachers of Physical Education to trace the attitudinal profile of the
children in the lessons of Physical Education in the school. The guide of observation and the interview was
established with the construction attitudinal considered by Zaballa (1998).
Can be concluded with the collect and analysis of the information that the judo has influence in the attitudinal
formation of the children, whose values and attitudes are incorporated in yours personality and passed for the
school context, making the children more disciplined, respecting the rules, the colleagues and the teachers,
collaborating, not only for yours motor formation, but also intellectual, social and affective.
Keys-words: judo, attitudinal profile and physical education.
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A INFLUÊNCIA DA PRÁTICA DO JUDÔ NA FORMAÇÃO ATITUDINAL DAS CRIANÇAS E
SEU REFLEXO NO CONTEXTO ESCOLAR
INTRODUÇÃO
Atualmente a sociedade escolar tem encontrado dificuldades no relacionamento social dos alunos. O
comportamento desregrado e a indisciplina são condutas cada vez mais presentes no cotidiano escolar.
Para Derbabiux e Blaya (2002), os principais fatores psicológicos que levam a prever o mau
comportamento são: a hiperatividade, a impulsividade, o controle comportamental e problemas de atenção.
Entretanto, nota-se que não apenas esses comportamentos provêm de dificuldades pessoais ou
interpessoais, pois a conduta do professor e a estrutura da aula podem contribuir para este quadro negativo.
Segundo Gomes e Casagrande (2002) a indisciplina predomina no ambiente escolar, tendo como
causas vários aspectos, que vão da falta de dinamismo, passando pela falta de interesse dos conteúdos
ministrados, até a falta de educação, respeito e de consciência de limites, por parte dos alunos.
Visando eliminar ou diminuir esses fatores que aumentam a incidência do mau comportamento no
ambiente escolar e fora dele, acredita-se que a prática de esportes possa contribuir para a melhora da conduta
dos alunos.
Acredita-se que o judô seja um esporte essencial para suprir essas necessidades.
Silva e Santos (2005) destacam o judô por seus pressupostos filosóficos bem definidos, que visam o
desenvolvimento do praticante de maneira integral, indo além de movimentos complexos, utilizando desses de
maneira a desenvolver potencialidades intrínsecas.
A prática do judô contribui para a formação de valores aos seus praticantes, assim, seguindo essa linha
de raciocínio, Laserre (1969) entende que o judô é um esporte que pode ser considerado como uma arte e uma
filosofia, e que sua prática exercita e estimula as faculdades físicas e mentais.
Contudo pode-se dizer que o judô é um esporte que pode ser considerado um dos mais completos,
pois filosoficamente seus princípios e sua disciplina complementam o trabalho, que permite um
desenvolvimento global do indivíduo.
O judô teve sua origem quando o professor Jigoro Kano procurou sistematizar as técnicas do “jujitsu”,
fundamentando sua prática em princípios filosóficos bem definidos, a fim de torná-la um meio eficaz para o
aprimoramento físico, do intelecto e do caráter humano (SHINOHARA, 2000).
Entende-se que o judô é um esporte que valoriza o respeito e o culto à verdade, tornando seu
praticante uma pessoa mais disciplinada e respeitadora de ordens e regras.
Para Santos (2006) ser judoca é entender os conhecimentos teóricos deixados por Jigoro Kano, de
forma que este aprenda a esperar o momento certo para agir, e saiba que o judô deve ser praticado como
benefício para toda a sua vida.
Percebe-se que o judô, além de tentar manter um equilíbrio de corpo e mente, leis e normas, busca
excluir possíveis atitudes de deslealdade.
Para Ruffoni (S/D), o controle das atitudes é considerado um caminho para se alcançar uma finalidade,
onde o aluno, ao ter experiências sobre suas limitações, também deverá aprender a respeitar regras e o
ambiente em que se encontra.
Visando melhorar as atitudes e comportamento dos alunos dentro e fora da escola a Secretaria
Nacional de Educação criou os Parâmetros Curriculares Nacionais.
Criado com a intenção de ampliar e aprofundar um debate educacional que envolva
Página | 50
escolas, pais, governos e sociedade e dê origem a uma transformação positiva no
sistema educativo brasileiro, os Parâmetros Curriculares Nacionais propõem que, as
lutas estejam contempladas no currículo escolar a fim de discipliná-los e contribuir
para sua formação pessoal. Propõem também que os conteúdos atitudinais se façam
presentes nas aulas, pois eles apresentam-se como objetos de ensino e
aprendizagem, e apontam para a necessidade de o aluno vivenciá-los de modo
concreto no cotidiano, buscando minimizar a construção de valores e atitudes por
meio do currículo oculto (BRASIL, 1998, p.5, p.19, p.70).
De acordo com os aspectos apresentados, o objetivo deste trabalho é verificar se o
judô, uma arte marcial utilizada como ferramenta de formação do indivíduo, influencia na
construção atitudinal das crianças em âmbito escolar.
METODOLOGIA
Para alcançar os objetivos deste estudo, foi realizada uma pesquisa qualitativa de cunho descritivo, na
qual foram selecionadas quinze crianças do sexo masculino, com idades entre 10 e 12 anos, inscritas na
escolhinha de judô de um clube da cidade de Caxias do Sul. A exigência para a participação nesta pesquisa
era de que as crianças tivessem no mínimo um ano e meio de prática do judô. Do grupo de quinze crianças,
apenas nove puderam fazer parte desta pesquisa, as demais não participaram, pois as escolas não aceitaram
em assinar o termo de consentimento. Destas nove, sete estudam em escolas da rede privada de ensino e
duas em escolas da rede pública estadual de ensino, selecionadas de forma intencional, devido a facilidade do
pesquisador em coletar informações das crianças, visto que este também é o seu professor de judô.
Procurou-se também garantir a homogeneidade do grupo do ponto de vista de praticarem judô com o
mesmo professor/pesquisador e com a mesma carga horária de treinamento semanal (de no mínimo três vezes
por semana). Participaram desta pesquisa também os professores de Educação Física dessas crianças, sendo
cinco professores da rede privada de ensino e um professor da rede pública estadual de ensino. Esses
professores possuem idades entre 25 e 51 anos, e uma média de 15 anos de experiência com a Educação
Física escolar.
Tanto as respectivas direções das escolas quanto os professores concordaram em participar após a
leitura e assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido.
Como instrumento de coleta de informações foi elaborada uma entrevista semi-estruturada para ser
respondida pelos professores, que teve como objetivo esclarecer questões relativas aos conteúdos atitudinas,
referentes as atitudes dos alunos nas aulas de Educação Física.
Segundo Zabala (1998) os conteúdos atitudinais são aqueles que se referem a valores, atitudes e
normas.
Valores são princípios ou idéias éticas que permitem as pessoas emitir um juízo
sobre as condutas e seu sentido. São exemplos de valores: solidariedade, respeito
aos outros,responsabilidade,liberdade etc.
Atitudes são as tendências ou disposições relativamente estáveis nas pessoas para
atuar de determinada maneira. A forma como cada pessoa realiza sua conduta de
acordo com valores determinados. São exemplo de atitudes: cooperar com o grupo,
ajudar os colegas, respeitar o ambiente, participar das tarefas escolares.
Normas são os padrões ou regras de comportamento que devemos seguir em
determinadas situações de forma obrigatória por todos os membros do grupo
Página | 51
social.As normas constituem a forma pactuada de realizar certos valores
compartilhados por uma coletividade e indicam o que pode se fazer e o que não se
pode fazer neste grupo (ZABALA, 1998).
Além da entrevista, também foi utilizada uma pauta de observação, elaborada especificamente para este
estudo, que buscava coletar informações a respeito do perfil atitudinal das crianças durante as aulas de judô.
O processo de análise das informações se deu através da triangulação entre as informações advindas
das pautas de observação, das respostas das entrevistas e do referencial teórico, buscando alcançar os
objetivos do estudo.
ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
Após a coleta e análise das pautas de observação nas aulas de judô pode-se constatar que, diante dos
valores, constructo que contempla: solidariedade, respeito, responsabilidade e liberdade, verificou-se que, dos
nove alunos observados todos apresentam estes valores nas aulas de judô.
Diante disto Lassere, afirma que:
“O judô proporciona aos que a ele se dedicam seriamente um sentido bem exato do
valor das coisas e de sua relatividade, uma seriedade e uma penetração de espírito
acima da média, que forja o caráter e afirma a personalidade (LASSERE,1979,
p.22),”.
Corroborando com esta idéia Shinohara (2000), acredita que o judô praticado regularmente, contribua
de forma significativa para a formação de valores como a: disciplina, respeito, que visando desta forma o
aperfeiçoamento do judoca como ser humano.
Constatou-se que, após a entrevista realizada com os professores de educação física das crianças, os
valores, são desenvolvidos quase que em sua totalidade pelas crianças nas aulas de educação física.
Diante disto verifica-se que o judô pode contribuir para esta construção de valores, Vinha (1999)
cita a importância da criança em interagir com situações onde o respeito e a disciplina estejam presentes
para auxiliar no processo de construção de valores, desta forma fazendo com que a criança adquira maior
responsabilidade, disciplina e respeite seus colegas e professores.
Diante da avaliação atitudinal das nove crianças no que se refere aos valores, teve-se somente uma
exceção, onde esta não é solidária com seus colegas e apresenta certo espírito individualista, contradizendo
com seu comportamento nas aulas de judô.
Segundo Vinha (1999), o meio em que a criança está inserida faz com que ela se molde conforme o
que o mesmo apresenta para ela.
Entende-se então que diferentemente das aulas de judô onde, o ambiente é favorável, nas aulas de
educação física, o meio na qual a criança está inserida dificulte esta compreensão de valores.
Assim como os valores, as atitudes entendidas por Zabala (1998) como: como cooperar com o
grupo, respeitar o ambiente e participar das tarefas propostas, estiveram presentes de maneira integral
pelas crianças nas observações realizadas nas aulas de judô.
Para Oliveira et al. (2006), o judô é um esporte milenar, atuando na contemporaneidade em defesa
da educação e bem-estar dos indivíduos, influenciando e modificando, desta forma, suas condutas e
atitudes no transcorrer da vida.
Shinohara (2000) entende que, o judô como um todo e em cada uma de suas partes, auxilia na
melhora das atitudes, transmitindo isto aqueles que desejam trilhar o seu caminho dentro deste esporte.
Durante a realização das entrevista com os professores de educação física notou-se que, a
Página | 52
cooperação, o respeito ao ambiente e a participação das atividades propostas, são desenvolvidas quase
que na sua totalidade pelas crianças.
Para Shinohara (2000), o judô deve ser praticado além do dojô (local onde se treina judô), deve ser
levado para seu cotidiano, onde seus ensinamentos e sua filosofia devam ser aplicados, na escola, no
trabalho ou em qualquer outra área da sociedade.
Entende-se então que o judô é uma disciplina física e mental cujas suas lições são, prontamente
aplicáveis as condutas de nossos compromissos diários.
Contudo, o aluno citado anteriormente com dificuldades em ser solidário e conduta individualista,
apresentou problemas de atitudes como, participar das atividades propostas nas aulas de educação física,
contradizendo Oliveira et al. (2006) e Shinohara (2000).
Segundo Aquino (1998), quanto mais o aluno estiver engajado nas atividades propostas,
proporcionando a ele uma situação prazerosa, maior será seu interesse em praticar a aula proposta pelo
professor.
O professor deve buscar novos conhecimentos a cada aula, para que esta não caia na rotina e
desmotive os alunos, fazendo com que eles sintam prazer e motivação na realização da atividade proposta.
Visto que os valores e atitudes se fazem presentes nas observações feitas nas aulas de judô, as
normas que dizem respeito ao que pode e não fazer, também estiveram presentes nas aulas de judô.
De acordo com Shinohara (2000), estes ensinamentos do judô, que não são apenas físico e técnico,
mas que transcende as palavras, e atos materiais, faz com que o aluno, lute pelo seu intento, sendo capaz
de aceitar com naturalidade as regras de obediência proposta pelo seu “sensei” (professor).
Pode-se dizer que o judô tem uma identidade própria, com valores, normas e atitudes que o
distinguem no quadro da dinâmica cultural de outras modalidades, sendo de fato uma atividade de elevado
valor educativo.
Corroborando com esta idéia Shinohara afirma que:
“Esta base filosófica faz com que o judô se caracterize como um verdadeiro esporte,
muito disciplinado e admirado, no qual o confronto corpo a corpo conduz ao melhor
entendimento entre as pessoas, atingindo assim seus objetivos de sociabilização, de
educação e de cultura física, para o bem estar do homem (SHINOHARA, 2000, p.
30)”.
Assim como nas observações feitas nas aulas de judô, após a realização da entrevista com os
professores pode-se constatar que, dos nove alunos, todos respeitam as normas nas aulas de educação
física.
Confirmando os aspectos vistos anteriormente, Brasil (1998) afirma que, as lutas são disputas em
que o oponente deve ser subjugado, caracterizam-se por uma regulamentação específica a fim de punir
atitudes de violência e de deslealdade.
O judô através dos tempos vem acumulando grande quantidade de adeptos nas mais variadas
faixas etárias, em ambos os sexos.
Diante dessa constatação Shinohara (2000), aponta alguns questionamentos que surgem diante do
complexo sistema representado pelas relações estabelecidas no interior do ambiente em que o judô é
praticado.
Para Shinohara (2000) encontram-se ali, intensas trocas de valores e atitudes entre alunos e
professores, com cada indivíduo contribuindo através da sua história de vida, de suas vivências anteriores.
Galatti e Paes (2006) acreditam que o esporte seja um meio de manifestação e transformação de
valores, desde que não pautado no modelo profissional, mas sim valorizando o processo de ensino-
Página | 53
aprendizagem e as relações pessoais.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente estudo foi elaborado com o objetivo de verificar a influência da prática do judô na
formação atitudinal de um grupo de crianças e analisar o seu reflexo no contexto escolar.
Com base na coleta e análise das informações pode-se concluir que o judô influencia diretamente
na formação atitudinal das crianças, cujos valores e atitudes são incorporados em sua personalidade e
levados para o contexto escolar, fazendo com que os alunos sejam mais disciplinados, respeitem as regras,
os colegas e os professores, colaborando, desta forma, não apenas para sua formação motora, mas
também intelectual e sócio-afetiva.
Diante dos inúmeros benefícios que esse esporte proporciona aos seus praticantes, torna-se
necessário que a sua inserção no contexto escolar seja considerada, e que as escolas de educação básica
incorporem essa modalidade em suas estruturas curriculares e, conseqüentemente, nas aulas de Educação
Física de todos os níveis de ensino.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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DEBARBIUX, Erick. BLAYA, Catherine. Violência nas escolas e políticas públicas. Brasília: UNESCO, 2002. 268p.
GALATTI, Larissa Rafaela; PAES, Roberto Rodrigues. Fundamentos da Pedagogia do Esporte no
cenário Escolar. Movimento e Percepção, Espírito santo do Pinhal, SP, 2006, v.6, n.9.
GOMES, Jomara Brandini. CASAGRANDE, Lisete Diniz Ribas. A educação
reflexiva na pós-modernidade: uma revisão bibliográfica. Revista Latino Americana de
Enfermagem, vol. 10, n° 5, Ribeirão Preto, Setembro/Outubro de 2002.
LASSERRE, Robert. Judo – Manual Prático. São Paulo; ed. Mestre Jou, 1969.OLIVEIRA,
Sérgio Ricardo de Souza;
SERASSUELO, Helio Junior; SIMÕES Antonio Carlos.
Seleção paulista masculina de
judô: estudo do comportamento das tendências competitivas entre atletas federados . Revista
Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano, 2006, v.8, n. 4.
Parâmetros
Curriculares
Nacionais:
Educação
Física.
Secretaria
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Educação
Fundamental. 2. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 1998.
RUFFONI, Ricardo. MOTTA, Alexandre. Lutas na infância: uma reflexão pedagógica.
LABESPORTE – RJ, s/d.
SANTOS, Saray Giovana dos Santos .
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SHINOHARA, Massao. Manual de Judô. São Paulo; 2000.
VINHA, Telma Pileggi. Valores Morais em Construção. Revista AMAE-Educando,
Belo Horizonte: Fundação Amae para a Educação e Cultura, 1999. nº 285.
Página | 54
Equipe de Judô do Recreio da Juventude de 2010
Bibliografia do polígrafo:
www.judobrasil.com.br
www.judors.com.br
www.cbj.com.br
www.fpj.com.br
www.kodokan.org ou www.kodokan.com.br
www.google.com.br
www.equiperuffoni.com.br/judo/benefic.htm
www.judoichikawa.com.br/
www.cluberegatas.com.br/v2/publication.asp?publicationID=95
www.cref2rs.org.br/atlas/cd/texto/judo.pdf
pt.wikipedia.org/wiki/Jud%C3%B4
www.judo-for-all.com
www.meutatame.com.br/chaves/chaves.htm
www.judoxiquexique.com/downloads.html
modliszka.ok.w.interia.pl/
www.sportschule-tokio.gerwinski.de/wuerfe/koshi-guruma.html
www.equiperuffoni.com.br/apostila/Fundabasi.htm
SHINOHARA, Massao. Manual do Judô Vila Sônia, 3 ed. São Paulo,1982.
“O Melhor judoca quer seu oponente em sua melhor forma”
(Sensei Miguel Kuse)
Página | 55

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