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STIF – RAPPORT D’ACTIVITÉ 2014
20
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
14
STIF • 41, rue de Châteaudun • 75009 Paris
Metrô Trinité-d’Estienne d’Orves • ônibus 26, 32, 43, 67, 74
Tel. 00 33 (0)1 47 53 28 00 • Fax 00 33 (0)1 47 05 11 05 • stif.info
Editorial
O STIF imagina, organiza e financia os transportes públicos para todos os habitantes
da Ilha-de-França.
No centro da rede de transportes da Ilha-de-França, o STIF reúne todos os intervenientes
(passageiros, eleitos, construtores, transportadores e gerenciadores das infraestruturas…),
para melhorar o serviço prestado cada dia aos passageiros.
O STIF desenvolve a rede de transporte e propõe novas soluções de deslocação aos
habitantes da Ilha-de-França.
• Em 2014, entraram em serviço duas novas linhas de bondes: a linha T6 entre Châtillon
et Robert Wagner (Vélizy) e a linha T8 entre Saint-Denis, Épinay-sur-Seine e Villetaneuse.
Assim, as 8 linhas de bondes atuais transportam mais de 800.000 passageiros por dia
com 187 estações e mais de 100 quilômetros de trilhos.
• As linhas 1, 6 e 14 do metrô se beneficiaram em 2014 de reforços da oferta.
• Mais de 210 linhas de ônibus foram melhoradas em 2014.
• O STIF seguiu também um programa de aprimoramento da regularidade da oferta
nas linhas A, B, C e D: aumento dos serviços ao princípio da noite e adaptação da oferta
em horas de menor demanda na linha A, nova oferta na linha B com mais trens durante a
noite e durante o verão, aprimoramento da oferta nas horas de menor demanda na linha
C nas estações de Ivy e Vitry, aumento da frequência na linha D.
O STIF continua a inovar e contribuindo para facilitar a vida cotidiana dos passageiros.
• O STIF adotou no final de 2011 um plano sem precedentes de redução dos poluentes
emitidos pelos ônibus. Neste quadro, decidiu em dezembro de 2014 comprar 89 ônibus
híbridos e 18 ônibus a GNV.
• A partir da primavera de 2014, a isenção de zona foi prolongada às pequenas
férias escolares da zona C (inverno, primavera, Toussaint e Natal).
• Para melhorar o conforto dos passageiros, o STIF continua a renovação do material
rodante. Assim, o Franciliano continua sua instalação nas linhas H, K e P e chega às linhas
L e J. A introdução de novas composições modernas tipo “boa” está sendo feita nas
linhas 5 e 9 do metrô. Numerosas composições novas e renovadas circulam nas linhas
A, B, C e D. O STIF aprovou igualmente a aquisição de 42 composições REGIO2N para a
linha R, que irão permitir aprimorar a capacidade e o conforto dos trens.
• Para melhorar a intermodalidade e a informação aos passageiros, o STIF renova e
moderniza as estações (Parque Relé, Véligo, estações rodoviárias, etc.). A instalação de
novas telas de informações para os passageiros está sendo feita nas estações de metrô,
dando informações sobre as próximas passagens e sobre as perturbações do serviço.
Agora, a informação em tempo real sobre as partidas seguintes está disponível na rede
Vianavigo para os trens-rer, metrôs e bondes.
© Christophe Recoura/STIF.
Com a preocupação de contribuir para uma mobilidade sustentável dos habitantes da Ilhade-França, o STIF elaborou diversas soluções para melhorar suas deslocações cotidianas.
Sophie Mougard
Diretora Geral do STIF
1
Sumário
A governação
A oferta
A modernização
Os serviços
As tarifas
A mobilidade
Os estudos
Os projetos
2
3
13
19
22
27
28
30
32
Organizar, decidir, financiar
A governação
O STIF imagina, organiza e financia os transportes
públicos para todos os habitantes da Ilha-de-França.
© William Beaucardet/STIF. Estação rodoviária de Roissy, em Val d’Oise.
1. O STIF: apresentação
n As missões do STIF
Decide e controla os projetos de desenvolvimento e modernização de todos os transportes de que confia a exploração a
vários transportadores.
O STIF, que inclui a Região da Ilha-de-França, a Cidade de Paris
e sete outros departamentos da Ilha-de-França, incorpora
assim a visão do conjunto dos transportes da Ilha-deFrança (trem-rer, metrô, bonde, T Zen e ônibus).
n Estatuto e organização
O STIF, Autoridade organizadora dos transportes da Ilha-deFrança, é dirigido por um Conselho de 29 administradores.
Este Conselho é presidido pelo Presidente do Conselho Regional da Ilha-de-França, Jean-Paul Huchon. Ele se reúne 6 a
7 vezes por ano e pode igualmente proceder à audição dos
transportes (RATP, SNCF e Optile).
Ele impulsiona e define as políticas de transporte na Ilhade-França e os meios para sua implementação. As decisões do
Conselho definem o ritmo dos projetos e permitem validar as
principais etapas.
Os serviços do STIF (365 agentes) estão sob a autoridade da Sophie Mougard, Diretora Geral nomeada pelo Presidente depois
de consultar o Conselho.
n O gabinete do Conselho
A ordem do dia da sessão do Conselho é definida pelo Presidente, depois de consultar o gabinete, com cerca de 15 dias de
antecedência.
É composto por 12 membros: o Presidente do Conselho do
STIF, os quatro Vice-Presidentes, os Presidentes dos comitês
técnicos, o representante da Câmara regional do comércio e
da indústria de Paris – Ilha-de-França e o representante dos
Presidentes dos Estabelecimentos públicos de cooperação
intercomunal da Ilha-de-França.
O Conselho do STIF de 27 de maio de 2015
1 representante por departamento
15 representantes para a Ilha-de-França
Isabelle BERESSI
Jacques PICARD
Laurence BONZANI
Laurence COHEN
Christine REVAULTD’ALLONNES-BONNEFOY
Daniel GUÉRIN
Philippe SAINSARD
Jean-Paul HUCHON
Ghislaine SENÉE
Brigitte KUSTER
Pierre SERNE
Laurent LAFON
Jean-Pierre SPILBAUER
Valérie PÉCRESSE
Stéphanie VON EUW
Jacques BAUDRIER
Jean-Louis MISSIKA
Christophe NAJDOVSKI
Corinne VALLS
Pierre BÉDIER
Pierre GARZON
François DUROVRAY
Yannick BOËDEC
Jean-Didier BERGER
1 representante dos Estabelecimentos públicos de cooperação
intercomunal da Região Ilha-de-França:
Yves ALBARELLO
1 representante da Câmara Regional do Comércio e da Indústria
de Paris − Ilha-de-França: Pierre-Antoine GAILLY
5 representantes para a Cidade de Paris
Julien BARGETON
Jean-Jacques BARBAUX
Julie BOILLOT
1 representante, com voz consultiva, do Comitê dos parceiros
dos transportes públicos, também participa no Conselho:
Monique BOURDIER
3
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n Os comitês técnicos
Estes comitês são um momento privilegiado para a troca
de informação entre os administradores e as equipes do STIF.
Os 5 comitês reúnem-se antes do Conselho para examinar os
dossiês e emitir um parecer.
Comitê dos Investimentos e do Acompanhamento do Contrato do
projeto, presidido por Christine Revault-d’Allonnes-Bonnefoy.
Comitê Econômico e Tarifário, presidido por Julien Bargeton.
Comitê da Oferta de transportes, presidido por Ghislaine Senée.
Comitê da Qualidade de serviço, presidido por Philippe Sainsard.
Comitê da Democratização, presidido por Laurence Cohen.
Os dossiês são igualmente apresentados ao CPTP (Comité dos
Parceiros dos Transportes Públicos), que é composto de representantes das organizações sindicais, das organizações patronais e consulares e das associações de usuários.
2. O financiamento dos transportes
Estas despesas aumentam de forma regular a longo prazo
(+ 2,3% em média anual em euros constantes). O ano de 2014
foi marcado por um aumento: + 2,2% em euros constantes.
São feitos esforços importantes para aumentar a oferta de
transporte.
A Nova Grande Paris
Foram introduzidas alterações legislativas ligadas à Nova Grande Paris:
1. A lei n° 2014-58 de 27 de janeiro de 2014 da modernização da
ação pública territorial e de afirmação das metrópoles, cujos artigos 16 e 17 visam alterar as disposições do código dos transportes e a lei
Grande Paris de 3 de junho de 2010 para que:
• o STIF seja associado, como Autoridade organizadora, à elaboração do ou
dos dossiês de inquérito público, assim como ao conjunto dos documentos
estabelecidos pelo dono da obra para as operações de investimento
relativas ao Grand Paris Express,
• o STIF seja associado, como financiador e futuro proprietário, a cada etapa
do processo de aquisição do material rodante,
• a Sociedade da Grande Paris (SGP) seja submetida às mesmas obrigações
face ao STIF que as que se aplicam atualmente à SNCF, a RATP ou RFF
(aprovação pelo STIF das diferentes etapas das operações de investimento).
Um decreto irá esclarecer estas modalidades de associação ao STIF.
n O financiamento do funcionamento
dos transportes públicos na Ilha-de-França
Em 2014, os montantes destinados ao financiamento do
funcionamento dos transportes públicos atingiram 9.242 milhões de euros distribuindo-se como mostrado abaixo.
2. O decreto n° 2014-690 de 26 de junho de 2014 sobre a participação
da Sociedade da Grande Paris em certos projetos da rede de transportes na Ilha-de-França, que veio:
• permitir ao STIF confiar à SGP, através de uma convenção, qualquer missão
de interesse geral tendo um caráter complementar ou relacionado com
essas missões,
• determinar as condições e modalidades para que a SGP possa financiar
projetos de criação, extensão, aprimoramento ou modernização das infraestruturas de transporte destinadas a oferecer pelo menos uma correspondência entre a rede dos transportes públicos da Grande Paris e a rede
do metrô, do trem-rer ou da rede ferroviária nacional,
n A evolução das fontes de financiamento
do funcionamento
As despesas de funcionamento dos transportes coletivos
na Ilha-de-França são financiadas pelas receitas tarifárias
(despesas dos usuários e reembolsos dos empregadores), a
contribuição para os transportes pagos pelos empregadores e
pelos concursos públicos.
• determinar as condições e modalidades para que o SGP possa ser o dono
de obra de projetos de criação ou extensão de infraestruturas da rede
do metrô destinadas aos transportes públicos urbanos de passageiros na
Ilha-de-França que prevejam pelo menos uma correspondência com a rede
de transportes públicos da Grande Paris, exceto os que sejam geridos em
conjunto pelo STIF/RATP.
Financiamento do funcionamento dos transportes públicos da Ilha-de-França em 2014 (valores com impostos)
Concursos
públicos
Passageiros
Empregadores*
Outras receitas
(através de receitas
tarifárias)
(através do reembolso
de títulos de transporte)
(publicidade, multas, venda
de produtos residuais)
1.774 M€
Contribuição
para os
transportes
3.610 M€
2.747 M€
865 M€
246 M€
19,2%
39,1%
29,7%
9,3%
2,7%
Dos quais:
• 1.231 M€ de contribuições públicas (pagamentos das coletividades do STIF)
• 128 M€ de dotações do Estado para os transportes escolares
• 152 M€ de despesas da Região (a título de suas competências)
em matéria de ação social
• 207 M€ dos departamentos (a título das competências desses
departamentos) em matéria de ação social
•
56 M€ de compensações por serviços deficitários (departamentos,
municípios e EPCI aos transportadores)
RATP
9.242 M€
SNCF
Optile
Outras
(metrô, ônibus,
bondes e RER)
(trens-rer e bondes)
(ônibus, transportes
escolares)
(provisões, impostos)
51%
33%
12%
4%
* Estudo sobre o reembolso dos títulos de transporte aos funcionários (Fonte STIF, 2014)
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n O orçamento do STIF
O orçamento do STIF não corresponde ao custo global do funcionamento dos transportes públicos, não sendo as receitas tarifárias
recebidas diretamente pelo STIF, mas sim pelas empresas de transporte. Por outro lado, a evolução das receitas tem um impacto
sensível sobre a contribuição paga pelo STIF aos transportadores.
© STIF. As estações da Ilha-de-França.
O financiamento do funcionamento
As receitas de funcionamento do STIF elevam-se a 5.516 milhões
de euros e distribuem-se do seguinte modo:
Montante das receitas
em Me
Produto da contribuição para os transportes
3.610
Contribuições públicas
1.231
Receitas diversas
397
Outras subvenções públicas
278
Total
5.516
5%
7,2%
Produto da contribuição
para os transportes
22,3%
Contribuições públicas
65,5%
Receitas diversas
Outras subvenções públicas
Em 2014, a contribuição para os transportes aumentou
5,4% devido à dinâmica da massa salarial, mas também devido
ao efeito de um aumento na taxa da cobrança em certos
municípios da zona urbana de Paris (decreto n° 2012-463 de
6 de abril de 20121) e do aumento de 0,1 pontos das taxas de
pagamento dos transportes no conjunto das zonas a partir de
1 de julho de 2014 (artigo 84 da lei das finanças de 20132 ).
As contribuições públicas
São despesas com caráter obrigatório para as coletividades locais
membros do STIF.
A contribuição para os transportes
A contribuição para os transportes, taxa paga pelas empresas e
organismos públicos ou privados com mais de 9 funcionários, é
o principal recurso do STIF. Esta taxa é recebida pelos organismos
responsáveis por cobrar as cotizações sociais (principalmente
as URSSAF) e depois paga ao STIF. Em 2014, o produto da
contribuição para os transportes foi de 3.610 milhões de
euros, representando 65% das receitas do orçamento do
STIF e um pouco menos de 40% do financiamento total do
funcionamento dos transportes públicos na região da Ilha-deFrança.
Estas contribuições atingem 1.231 milhões de euros em 2014,
um aumento de 2% em relação a 2013.
Distribuem-se da seguinte forma:
1%
1%
4%
1%
1%
3%
Região Ilha-de-França
Paris
8%
Hauts-de-Seine
Seine-Saint-Denis
51%
A contribuição para os transportes é um recurso com base
na massa salarial, seu valor está ligado ao emprego e ao total
dos salários. É um recurso dinâmico (+ 4,1% por ano entre
2006 e 2008) mas que também sofreu os efeitos da conjuntura
econômica. Seu nível, depois de ter praticamente estabilizado
em 2009 (+ 0,3%), aumentou nos cinco últimos anos.
30%
Val-de-Marne
Yvelines
Essonne
Val d’Oise
Seine-et-Marne
1. Com efeito, a lei das finanças retificativa para 2010 tinha redefinido na Ilha-de-França as regras de aplicação da contribuição para os transportes prevendo uma
extensão progressiva do perímetro de aplicação da taxa máxima de 1,7% a todos os municípios da zona urbana de Paris. No final da sua implementação de 3 anos, essa
extensão deverá permitir um ganho suplementar de 110 milhões de euros. Em 2012, ano de arranque desse dispositivo, os empregadores dos municípios abrangidos viram
a sua taxa de cobrança passar de 1,4% (taxa máxima da zona 3) para 1,5% em dia 1 de julho.
2. Por outro lado, a lei das finanças inicial de 2013 aumentou 0,1 pontos as taxas máximas da Ilha-de-França e o STIF decidiu sua aplicação a partir do dia 1 de julho de
2013. Assim, serão aplicadas, sob reserva de aplicação progressiva evocada adiante, as taxas seguintes:
• 2,7% para a zona 1, ou seja Paris e os municípios de Hauts-de-Seine;
• 1,8% para os municípios da unidade urbana de Paris não localizadas na zona 1 (zona 2);
• 1,5% para os restantes municípios de Essonne, de Seine-et-Marne, do Val d’Oise e de Yvelines (zona 3).
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As outras subvenções públicas são as seguintes:
• 149 milhões de euros de subvenções públicas principalmente pagas pela Região da Ilha-de-França a título de tarifação social e do cartão imagine R,
© Christophe Recoura/STIF. Bonde T6.
• 128 milhões de euros de dotações pagas pelo Estado para
cobrir parte das despesas feitas pelo STIF no quadro dos
transportes escolares.
As outras receitas são essencialmente constituídas por receitas
excepcionais (113 milhões de euros), das operações de neutralização fiscal (155 milhões de euros) e das operações de ordem
(115 milhões de euros).
As despesas de funcionamento
Em 2014, as despesas de funcionamento do STIF foram de
5.516 milhões de euros distribuídos da seguinte forma:
Montante das despesas
em Me
RATP/SNCF
3.965
dos quais RATP
2.083
dos quais SNCF
1.882
Optile
681
Outras despesas
497
Autofinanciamento
176
Os transportes escolares
133
Estudos e despesas correntes
64
Total
5.516
O STIF libertou um autofinanciamento de 176 milhões de euros
necessários para o financiamento continuado dos investimentos.
3%
9%
RATP
SNCF
38%
Optile
Outras despesas
Autofinanciamento
34%
Os transportes escolares
Estudos e despesas correntes
As contribuições contratuais
O total das remunerações pagas às empresas de transporte
ligadas por contrato ao STIF para a implementação da política
de exploração dos transportes coletivos representa 84% das
despesas totais. O orçamento do STIF tem por isso muitas
restrições. Tratando-se dos contratos com a RATP, a SNCF e
a Optile, o exercício de 2014 foi marcado por uma reduzida
inflação que permitiu libertar margens de manobra durante o
exercício.
6
As despesas ligadas aos transportes escolares, competência do
STIF desde 1 de julho de 2005, atingem os 133 milhões de
euros para o conjunto dos dispositivos de pagamento dos
encargos financeiros dos estudantes e alunos com deficiências,
da organização dos circuitos especiais e da participação nos
cartões escolares Optile.
As outras despesas
Além destas despesas de funcionamento e estudos (64 milhões
de euros), o STIF suporta o imposto fixo sobre os materiais rodantes (IFER) no valor de 68 milhões de euros e os pagamentos
de acesso à rede RFF (155 milhões de euros).
O financiamento do investimento
As despesas de investimento atingiram os 639 milhões de
euros, um aumento de 3% em relação a 2013, dos quais
71% atribuídos ao financiamento do material rodante (ferroviário e ônibus).
3% 1%
12%
Os transportes escolares
As receitas de investimento provêm para o essencial do autofinanciamento (176 milhões de euros), das multas (126 milhões
de euros), empréstimo (270 milhões de euros) e de um subsídio
da AFITF (Agência para o Financiamento das Infraestruturas dos
Transportes em França) no valor de 39 milhões de euros.
O resultado das multas da polícia relativas à circulação
rodoviária é um recurso importante na medida em que vai
diretamente para a seção de investimento do STIF, pois nos
termos do artigo R.4414-1 do código geral das coletividades
territoriais, metade das multas cobradas na Região da Ilhade-França é paga ao STIF. Além disso, o resultado das multas
constitui também o principal recurso do AFITF que participa
no financiamento do Franciliano atualmente em fase de
instalação.
O STIF teve de recorrer a um empréstimo para financiar seu
esforço de investimento crescente, no valor de 270 milhões de
euros em 2014. O valor total acumulado da dívida do STIF é de
520 milhões de euros.
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A política de investimentos do STIF
Me
Financiamento dos investimentos para a RATP
3.000
2.500
2.000
1.500
1.000
500
0
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
Subvenções das coletividades
Subvenções diretas do STIF
Subvenções indiretas do STIF
territoriais e do Estado
Entre 2007 e 2014, foram investidos perto de 15,8 biliões de euros na
RATP, dos quais 13,3 biliões de euros de subvenções diretas ou indiretas
do STIF e 2,5 biliões de euros das coletividades territoriais da Ilha-deFrança (a título das infraestruturas referentes ao Contrato de Projetos
Estado-Região) e do Estado.
Me
Financiamento dos investimentos para a SNCF
900
800
700
600
500
400
300
200
100
0
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
Subvenções das coletividades
Subvenções diretas do STIF
Subvenções indiretas do STIF
territoriais e do Estado
Entre 2007 e 2014, foram investidos perto de 5,3 biliões de euros para a
SNCF, dos quais 5 biliões de euros de subvenções diretas ou indiretas do
STIF e 0,3 biliões de euros das coletividades territoriais da Ilha-de-França
(a título das infraestruturas referentes ao Contrato de Projetos EstadoRegião) e do Estado.
O STIF iniciou a partir de 2006 uma ambiciosa política de investimento plurianual: 2,8 biliões de euros já investidos em subvenções diretas.
No final de 2014, falta financiar 3.100 milhões de euros no conjunto dos projetos de investimento decididos pelo STIF desde 2006, que se dividem
da seguinte forma:
• 873 milhões de euros para as infraestruturas;
• 639 milhões de euros para os investimentos na qualidade de serviço (acessibilidade, informação aos passageiros, segurança...);
• 1.588 milhões de euros para aquisição e renovação do material rodante.
De forma direta ou indireta3, o STIF financia 100% dos ônibus, trens-rer, metrôs e bondes.
O passageiro está no coração da política e dos projetos
decididos e implementados pelo STIF. Além dos procedimentos
de concertação oficiais ligados aos grandes projetos de
investimento, o STIF organizou comitês de linha, informações
das experiências obtidas sobre o gerenciamento das situações
perturbadas, reuniões com as associações de usuários durante
todo o ano, mas desenvolve também ações e uma comunicação
que mostram a que ponto os passageiros se transformaram
num interveniente chave dos transportes públicos.
n Os comitês de linha
Criados pelo STIF em 2007, os comitês de linha se reúnem
por iniciativa do STIF sendo presididos por um administrador do
Conselho. Têm por missão fazer uma permuta de informação
entre o STIF, os representantes dos usuários, os eleitos locais e
os operadores com a finalidade de desenvolver e melhorar a
qualidade do serviço de transportes públicos de passageiros. Os
assuntos tratados foram o funcionamento das linhas em todos
seus aspectos (nomeadamente a oferta e qualidade do serviço)
mas também os projetos de melhoramento e perspectivas de
evolução. Quatro reuniões dos comitês de linha foram feitas em 2014. Dizem respeito às linhas A, B, D, E e P. Um
comitê dedicado específico para o problema da oferta
nas linhas L Sul e U também foi organizado.
n As experiências obtidas
O STIF continua a ter reuniões para analisar as experiências
obtidas no gerenciamento das situações de perturbação para
entender melhor as situações vividas pelos passageiros.
Uma reunião de análises de experiências ocorreu em 18 de
fevereiro de 2014, para tratar de dois incidentes ocorridos um
após o outro na manhã de 15 de janeiro de 2014.
Essas análise de experiências permitem compartilhar o testemunho real dos passageiros que tiveram dificuldades importantes durante suas deslocações. São também uma ocasião de
propor soluções concretas e operacionais pelos operadores dos
transportes para melhorar o gerenciamento das situações de
perturbação e a qualidade do serviço prestado todos os dias na
rede franciliana.
© David Delaporte/STIF.
3. As relações com os passageiros
3. O STIF participa diretamente no financiamento da aquisição e renovação do material rodante pelo pagamento aos transportadores de subvenções de investimento
(no quadro de convenções de financiamento) e participa indiretamente nessa política cobrindo os custos financeiros e de amortização induzidos pelo endividamento dos
transportadores e sua capacidade de auto-financiamento (no quadro dos contratos de exploração).
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• Com o Comitê de usuários do Oeste da Ilha-de-França,
sobre a linha Express A14 Bonnières – La Défense.
© Christophe Recoura/STIF.
• Com a AUT Ilha-de-França e a ADUTEC, para fazer uma
apresentação do Plano de Ações Coordenadas do Bonde T1
(PACT).
• Com a AUT Ilha-de-França, para fazer uma apresentação da
carta dos modos e o ponto global, nomeadamente sobre o
orçamento para 2015 do STIF, os Planos Diretores das linhas
C e D, o material rodante e o Grand Paris Express.
• Com a associação “Plus de trains pour La Défense”, sobre
a oferta da linha L.
• Com a associação Polvi e o Comitê de Usuários da linha B
de Vallée de Chevreuse (COURB), sobre o serviço do planalto de Saclay.
• Com a AUT Ilha-de-França, sobre a temática de interconexão no núcleo do Grand Paris Express.
• Com os representantes dos usuários de Toussus-le-Noble,
sobre as linhas de ônibus 262, 263 e 39-37 da rede da SAVAC.
• Com o Coletivo de Associações de Defesa do Ambiente
da Boucle de Montesson (CADEB), sobre os projetos de
transportes do setor: prolongamento da linha E a Oeste, do
Donde Expresso Norte (Tangencial Norte), Plano Diretor da
linha A, polos PDU.
• Com a AUT Ilha-de-França, a COURB, o Comitê das
Associações Vizinhas da linha B Robinson (CARRRO) e
o Comitê de usuários da linha B Norte, para fazer uma
apresentação dos estudos sobre a duplicação do túnel entre
Châtelet e Gare du Nord.
• Com a COURB, sobre o Plano Diretor da linha B Sul.
• Com a SaDur, sobre o Plano Diretor da linha D.
• Com a associação Paris-Meaux-Crécy, sobre a linha P, a
estação de Thorigny e a rede de ônibus.
O STIF também fez uma experimentação da afixação nas
estações para as associações de usuários. Esta ação se inscreve no relatório do comitê de inquérito da Assembleia Nacional relativa às modalidades, ao financiamento e ao impacto
sobre o ambiente do projeto de renovação da rede expresso
regional da Ilha-de-França de 7 de março de 2012, que emitiu
30 propostas “destinadas a colocar os usuários no centro do
sistema”, entre elas a proposta nº 20: “reservar às associações
de usuários do rer um espaço de afixação nas estações”.
O STIF iniciou assim um trabalho de concertação com a RATP,
a SNCF e as associações de usuários, sob a égide do CPTP
(Comitê das Parcerias do Transporte Público), para favorecer
a implementação desta medida nas melhores condições. Isso
se traduziu na redação de uma carta, assinada por todos os
intervenientes, que fixa os princípios e regras que devem ser
respeitadas para a afixação nas estações.
Foi feita uma experimentação nas estações de teste do rer durante os nove primeiros meses de 2014. Foi feita em seguida
uma análise da experiência com as associações e os operadores, para tirar as primeiras conclusões do dispositivo e prever
as condições para sua generalização.
Numéro 1 • Janvier 2014
Por fim, uma nova publicação trimestral destinada às associações
de usuários, “STIF on-line”, foi
lançada no início do ano de 2014
para reforçar a comunicação sobre
as ações do STIF tanto a nível da
atualidade dos projetos de transporte como dos processos de
concertação com as associações
de usuários.
en ligne
LA LETTRE AUX ASSOCIATIONS D’USAGERS
Édito
Les usagers sont
au cœur de la
politique et des
projets décidés Sophie Mougard,
par le STIF. Les Directrice générale
procédés de dé- du STIF
mocratie participative existants, qu’il s’agisse des
concertations, des débats publics,
des enquêtes publiques ou encore
des comités de ligne, constituent
des lieux d’échanges nécessaires
pour débattre des projets en cours
et même les « challenger » ; mais
cela permet surtout de favoriser la
libre expression de chacun.
Les associations d’usagers sont
reconnues comme des partenaires
privilégiés par le STIF, mais également par l’ensemble des partenaires du monde du transport,
pour leur représentativité et leur
contribution à l’amélioration des
services proposés. Le STIF est très
attaché à poursuivre cet échange
avec les associations d’usagers audelà des instances existantes en
développant et en renforçant une
relation de confiance inscrite dans
le quotidien, avec notamment la
création d’une Délégation aux
Usagers.
La nouvelle année 2014 constitue,
à ce titre, une nouvelle étape dans
cette relation avec la création de
cette nouvelle publication, dédiée
aux associations d’usagers, qui vise
à mieux expliquer nos objectifs, nos
actions et qui s’inscrit dans notre
volonté d’écoute, de dialogue et
d’échange avec ces dernières.
J’en profite également pour vous
souhaiter tous mes meilleurs vœux
pour cette nouvelle année, qui
verra le STIF poursuivre son travail
en veillant à ce que les opérateurs
offrent aux usagers le service qu’ils
sont en droit d’attendre.
À LA UNE
Le plan d’actions prioritaires pour
le développement de l’offre bus
en Île-de-France 2013-2016
Des améliorations pour les bus franciliens
entre 2013 et 2016
En parallèle des projets d’infrastructure (création de ligne, prolongement de ligne, nouvelle
gare, etc.) dont le retentissement est majeur,
notamment du fait de l’importance des travaux
réalisés et de l’impact sur l’environnement
urbain, de très nombreuses améliorations
touchent le réseau de bus, mais de manière
moins visible de par leur dimension plus locale.
Si les réorganisations et améliorations liées à
l’offre bus sont plus difficiles à appréhender
dans leur globalité, elles n’en sont pas moins
déterminantes pour faciliter les déplacements sur tous les territoires franciliens.
Rappelons que le réseau bus, qui compte plus
de 9 000 véhicules, couvre plus de 300 millions
de kilomètres par an et représente 1 442 lignes
exploitées par différents transporteurs :
• 353 lignes sont exploitées par la RATP (dont
31 Noctilien),
• 1 065 lignes sont exploitées par des entreprises privées regroupées au sein d’Optile,
• 24 lignes sont exploitées par la SNCF (dont
16 Noctilien).
Carte du réseau de bus en Île-de-France
Source : STIF
© William Beaucardet / STIF.
Bus Apolo 7 à Chelles, en Seine-et-Marne.
• Com a associação dos usuários da linha D, SaDur, sobre
diferentes assuntos relacionados com a linha D, entre eles os
estudos sobre o desdobramento do túnel entre Châtelet e
Gare du Nord, o material rodante, a construção de um novo
cais em Pompadour…
© Christophe Recoura / STIF.
• Com a associação ADU-Paris-Crépy-LAON, sobre o funcionamento da linha K ao nível do material rodante e da nova
oferta de cadências.
© Christophe Recoura / STIF.
O STIF fez, neste quadro, 15 reuniões em 2014:
Esta relação com os usuários e seus representantes se exprime
também no quadro de ações mais específicas tais como o
dispositivo “Testemunhos de linha” da AUT da Ilha-deFrança, financiado desde 2012 pelo STIF. Esse dispositivo
tem como objetivo recolher os testemunhos dos usuários, seus
comentários e propostas para melhorar o funcionamento dos
transportes na rede RATP. Ele agrupa um painel de mais ou
menos 750 passageiros cujos testemunhos são de seguida
transmitidos à RATP, que dá uma resposta e implementa uma
ação concreta adaptada ao assunto evocado. O passageiro tem
por isso um papel ativo e positivo.
© Christophe Recoura / STIF.
O STIF mantém também uma relação permanente com as
associações de usuários, através de reuniões complementares dos comitês de linha ou através dos procedimentos de
concertação oficiais.
O STIF pode também intervir nas reuniões organizadas
pelas associações de usuários, recebendo-as também a
seu pedido.
© Christophe Recoura / STIF.
n As relações com as associações de usuários
1
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n As respostas às reclamações
O polo Relações com os Passageiros do STIF responde
a mais de 6.000 reclamações por ano. Tal com nos anos
anteriores, em 2014 as reclamações se referem principalmente à
tarifação (21%), regularidade (17%), oferta (11%), informação
aos passageiros (6%) e serviço de proximidade (6%).
As reclamações recebidas pelos transportadores
No quadro do acompanhamento das disposições relativas às
reclamações dos passageiros nos contratos, o STIF estabeleceu
uma grade de critérios regionais permitindo um tratamento otimizado das reclamações. Assim o STIF pode cruzar as razões
para reclamação de mais de 60 empresas de transportes da
Ilha-de-França e pode fazer a sua análise, o que permite detectar algumas grandes tendências.
O e-mail é o canal mais usado pelos Francilianos para entregar suas reclamações (51% contra 40% por correio). Em 2014,
com exceção dos processos verbais, as reclamações dos Francilianos respeitam principalmente os pedidos de indenização
(23%), em número igual aos pedidos de aprimoramento da
regularidade. Seguem-se as questões tarifárias e o comportamento dos agentes.
A distribuição das reclamações por modo de transporte
Tal como nos anos anteriores, o modo ônibus recebeu o
maior número de reclamações em 2014. As expectativas
dos passageiros se referem em primeiro lugar ao reforço da
oferta (35%), depois à melhoria da regularidade (29%) e ao
serviço prestado pelos agentes dos transportes (15%).
Sobre o trem-rer, as três principais razões de reclamação continuam sendo a pontualidade (38% para o rer e 45% para o
trem), em seguida a oferta (18% para o rer e 13% para o trem)
e os pedidos de indenização (22% para o rer e 16% para o
trem). Para esta última razão, verifica-se em relação a 2013, um
aumento de 8% para o trem e de 1% para o rer. Os passageiros que se exprimiram mais frequentemente são os das linhas A
(19%) e C (18%), seguindo-se os das linhas D, B, J e L.
Trem-rer
48%
Agrupamento das Autoridades
Responsáveis pelos Transportes
Criado em 1980 o GART agrupa 284 aderentes, Autoridades
organizadoras de transportes no conjunto do território francês,
entre os quais 66 departamentos, 23 regiões e o STIF. O GART
tem como objetivo melhorar a mobilidade durável graças aos
transportes públicos e aos modos alternativos ao automóvel
utilizado de forma individual. Seus 14 comitês permanentes
preparam as tomadas de posição políticas do GART e permitem
a troca de experiências entre seus membros. As equipes do STIF
participam nos diferentes comitês. O STIF participou, este
ano, em vários grupos de trabalho, entre estes o ligado
à reforma da isenção do pagamento dos transportes das
associações, e sobre os Sistemas de Informação Multimodais, que tratou das questões de pesquisa de itinerários
nacionais e das temáticas de normalização (normas de trocas e de armazenagem). O STIF também apresentou no Salão
europeu da mobilidade, organizado em junho de 2014 pelo
GART e a UTP, um estudo sobre a percepção do conforto pelos
passageiros nos transportes coletivos na Ilha-de-França.
Para mais informação: gart.org
Associação de vigilância
da qualidade do ar
Encarregada da vigilância da qualidade do ar na Ilha-de-França,
a AIRPARIF, criada em 1979, é uma associação homologada
pelo ministério do ambiente para a vigilância da qualidade
do ar no conjunto da Ilha-de-França. Vários destes estudos
estão estreitamente ligados às problemáticas dos transportes,
nomeadamente em relação às emissões e às concentrações
de poluentes atmosféricos. O STIF entrou no Conselho de
Administração da AIRPARIF no final do ano de 2013, onde
foi representado por François Kalfon.
4%
Ônibus
42%
© Christophe Recoura/STIF. Ônibus da RATP na
rua Saint-Lazare, em Paris.
6%
O STIF, através da sua governação e de suas competências, relaciona-se com o conjunto dos intervenientes dos transportes na
Ilha-de-França e nacionais. É membro dos seguintes organismos:
Para mais informação: airparif.asso.fr
Metrô
Outras
4. As relações institucionais
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Transporte Desenvolvimento
Intermodalidade Ambiente (TDIE)
Associação das Prefeituras
da Ilha-de-França
Criada em 2001 a associação TDIE representa
o conjunto dos intervenientes dos diferentes modos de
transporte. Plataforma de reflexão e de troca de ideias, seu
objetivo é apoiar, junto dos poderes políticos e do Parlamento,
as posições e propostas ao serviço de sistemas de mobilidade
multimodal e durável.
Criada em 1990, a AMIF assegura a representação dos eleitos locais e participa no dinamismo
regional. O STIF participou em 14 de outubro de 2014 nos
Encontros e Salão da Metrópole da Grande Paris e da
Ilha-de-França participando em uma mesa redonda sobre
a Grande Paris.
En 2014, o STIF participou no seminário da TDIE, que teve
lugar na Assembleia Nacional em 9 de dezembro de 2014,
sobre o tema “Financiamento dos transportes terrestres,
o fim de um modelo, o que se segue?” com uma intervenção sobre a tarifação e a fiscalidade. Participou também
na viagem de estudos organizada a Londres pela TDIE sobre a
organização dos transportes urbanos pela Transport For London
e as linhas ferroviárias regionais.
Para mais informação: amif.asso.fr
Para mais informação: tdie.eu
Associação para o desenvolvimento
das técnicas de transporte, do meio
ambiente e da circulação
A ATEC ITS France é uma associação que tem como sua vocação reunir os intervenientes dos transportes terrestres. Por
ocasião do Fórum da mobilidade inteligente (congresso anual
ATEC ITS), o STIF mostrou sua perícia e a sua reflexão
apresentando os princípios da nova versão de seu modelo
de previsão do tráfego visando fazer uma melhor antecipação às necessidades do futuro.
Além disso, o STIF interviu em numerosos eventos, entre estes:
•
O fórum Transport Research Arena (TRA), organizado
entre 14 e 17 de abril de 2014. O TRA 2014 foi a primeira
grande conferência em que foram expostos e discutidos em
profundidade os objetivos dos aspetos transportes do programa de pesquisa e inovação da União Europeia “Horizonte
2020”. O STIF apresentou as conclusões de um estudo sobre
o sentimento pelos passageiros da taxa de carga dos veículos
nos transportes públicos.
• O seminário “O cidadão e a decisão pública, desafios de
legitimidade e eficácia”, organizado a 16 e 17 de junho de
2014 pelo Comitê Nacional para o Debate Público (CNDP),
com a participação em uma mesa redonda sobre os grandes
desafios da política pública dos projetos de equipamento.
• O fórum RATP ônibus 2025, em 8 de dezembro de 2014.
O STIF fez uma intervenção sobre o tema da qualidade de
serviço da rede ônibus e a atratividade deste modo.
Para mais informação: atec-itsfrance.net
O STIF, com sua preocupação de abertura, de trocas, de informação de seus parceiros e de pedagogia de sua ação é muitas
vezes levado a intervir nas diferentes associações.
Por fim, o STIF, através do polo de concertação da Direção de
Projetos de Investimento, participou de modo muito ativo em
2014 no comitê de pilotagem do grupo de trabalho nacional
sobre o tema “Garantir a concertação” organizado pelo Instituto da Concertação. O trabalho foi entregue à Assembleia
Nacional a 6 de novembro de 2014 com o título “Concertar
com eficácia, decidir com confiança”.
Associação das Regiões
de França
O STIF participa regularmente nos trabalhos da ARF, (criada em
1998) sobre os transportes ferroviários, nomeadamente sobre
as questões relativas aos contratos e ao material rodante.
5. As relações internacionais
n O acolhimento de delegações estrangeiras
Em 2014, o STIF coordenou um grupo de trabalho sobre
a análise dos custos da rede ferroviária nacional e do
modelo econômico das estações. O STIF foi também interveniente e pilota a constituição da Associação de Estudos
sobre o Material Rodante (AEMR), com o objetivo de aprimorar o processo de encomenda do material rodante, sendo
seu membro desde sua criação em abril de 2014.
Para mais informação: arf.asso.fr
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Todos os anos, o STIF recebe numerosas delegações estrangeiras.
Em 2014, foram recebidas 18 delegações provenientes da Europa (Noruega, Suécia, Espanha, Geórgia), da Ásia (Índia, China,
Cingapura, Japão), da América (Canadá, México, Colômbia,
Equador, Argentina, Uruguai, Estados-Unidos), de África (África
do Sul, Argélia) e ainda do Oriente-Médio (Jordânia), permitindo
assim ao STIF expor seu modelo de governação, sua organização, suas competências e seu know-how.
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As 18 delegações recebidas em 2014
n O compartilhamento de uma perícia
reconhecida a nível internacional
A perícia do STIF sobre um grande número de assuntos cobrindo a temática dos transportes públicos e a mobilidade urbana
foi solicitada várias vezes no decurso do ano de 2014. Vários
representantes do STIF foram levados a intervir e compartilhar
seus conhecimentos e boas práticas desenvolvidas na Ilha-deFrança em diferentes eventos europeus e internacionais
(por ex., reuniões do Comitê das Autoridades Organizadoras
do UITP; reuniões do projeto europeu 3iBS sobre o conceito do
ônibus inteligente, inovador e integrado; assembleias gerais e
workshops temáticos da EMTA e da POLIS; conferência anual
da AET; seminários do Banco Mundial para o treinamento dos
eleitos e funcionários africanos francófonos; mesas redondas
das Jornadas Ilha-de-França Europa, etc.).
O STIF, em parceria com o Instituto de Transportes e Urbanismo
da região da Ilha-de-França (IAU-IDF), e sob a égide da Agência
Francesa de Desenvolvimento (AFD) implementou a cooperação técnica nos domínios da mobilidade urbana e do
desenvolvimento urbano durável com o Estado do Rio de
Janeiro (Brasil). Esse projeto de cooperação bilateral, financiado pela (AFD), desenrolou-se ao longo de dois anos (2013 e
2014) e permitiu responder às expectativas dos parceiros brasileiros em matéria de estratégias metropolitanas, de governação
dos transportes e de mobilidade durável. Neste quadro, uma
delegação brasileira do Estado do Rio de Janeiro foi recebida
na Ilha-de-França pelo IAU-IDF e o STIF de 12 a 16 de maio de
2014. Foram aprofundados diversos assuntos ligados às atividades do STIF: governação, contratos entre a autoridade organizadora/exploradores e incentivos financeiros, qualidade do
serviço e indicadores da oferta e da pontualidade, intermodalidade e polos de comutação, PDUIF, Omnil, planejamento dos
grandes projetos, linha do metrô 14, bonde T8. Uma delegação
do STIF e do IAU-IDF visitou o Rio de Janeiro em setembro de
2014 para apresentar suas conclusões e recomendações finais.
© Christophe Recoura/STIF. Bonde T8.
No total, foram cerca de 130 homólogos estrangeiros do setor
público (ex.: governos e serviços de estado, coletividades locais,
serviços regionais e municipais, autoridades organizadoras dos
transportes, gerenciadores de infraestruturas, organizações
internacionais, institutos de pesquisa e organismos de ensino
superior) e algumas vezes do setor privado (ex.: exploradores,
peritos-consultores, associações, sociedades de engenharia) que
puderam se beneficiar em 2014 da experiência do STIF sobre
a governação dos transportes públicos, as relações contratuais
com os exploradores, os grandes projetos de investimento
(ex.: os bondes), os estudos, o Observatório da mobilidade na
Ilha-de-França (Omnil), o modo T Zen (com visitas ao terreno),
o planejamento dos transportes e o PDUIF, a informação aos
passageiros, a qualidade do serviço, a intermodalidade, etc.
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O sucesso da cooperação técnica com o Estado do Rio de Janeiro levou a uma reflexão sobre a possibilidade do estabelecimento de um quadro de parceria plurianual entre o STIF
e a AFD. O objetivo desse dispositivo é responder às necessidades das cidades e regiões metropolitanas do mundo em
pleno desenvolvimento, nas quais a questão dos transportes e
da mobilidade urbana durável tem uma importância estratégica para os decisores locais. Assim, foi assinada uma convenção
de parceria geral em novembro de 2014 pelo STIF e a AFD, que
irá permitir nomeadamente cobrir os custos da perícia com que
o STIF poderá ser solicitado a contribuir no quadro de outras
cooperações.
n A Associação das autoridades
responsáveis pelos transportes
das metrópoles europeias (EMTA)
Por iniciativa do STIF, a associação EMTA (European Metropolitan Transport Authorities) foi criada em 1998. Tem atualmente
25 membros das maiores metrópoles de 25 países da Europa
responsáveis pela organização dos transportes públicos e pela
mobilidade sustentável de cerca de 85 milhões de cidadãos. O
papel da EMTA é favorecer o diálogo, as boas práticas e
as experiências entre seus membros. A EMTA exerce também uma atividade de defesa dos interesses das autoridades
organizadoras dos transportes à escala européia e internacional colocando no coração de suas preocupações as expectativas dos passageiros relativas à mobilidade durável e desenvolvimento da inovação.
Em 2014, o STIF assumiu uma das duas vice-presidências
da EMTA.
A EMTA é um interlocutor privilegiado para a Comissão Europeia, nomeadamente a Direção Geral da Mobilidade e
dos Transportes DG-MOVE, que participa regularmente nos
seminários da associação onde são debatidas as questões de
atualidade sobre a regulamentação europeia ou a evolução das
condições econômicas. As publicações (EMTA Newsletters e
a EMTA Briefs) são derivadas desses seminários e contribuem
para a reflexão sobre as políticas europeias de transporte.
A contribuição do STIF para a EMTA é essencial e manifesta-se de
um lado, através de tomadas de posição da associação destinadas
às instituições europeias e de outro lado, na participação regular
e ativa do STIF nas assembleias gerais e grupos de trabalho com
a preocupação de fazer valer e compartilhar as boas práticas da
Ilha-de-França.
Para mais informação: emta.com
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n A rede europeia POLIS
O STIF é uma rede de cidades e regiões européias que trabalham no domínio das tecnologias inovadoras para proveito dos transportes à escala
local apoiando-se na partilha de experiências e conhecimentos. O objetivo da POLIS é melhorar os transportes urbanos
tendo em conta as dimensões econômicas, sociais e ambientais
dos transportes.
A conferência anual da POLIS ocorreu em Madri (Espanha) a
27 e 28 de novembro de 2014 tendo por base o tema principal
da inovação nos transportes a favor das cidades e regiões
duráveis. Por ocasião dessa conferência, o STIF apresentou,
durante a sessão dedicada aos modos de deslocação ativos,
o estudo que foi feito sobre a mobilidade das pessoas com
mobilidade reduzida e das pessoas com deficiências na Ilhade-França.
Para mais informação: polisnetwork.eu
n A União Internacional
dos Transportes Públicos (UITP)
Como membro da UITP, o STIF foi solicitado a participar no
Comitê das autoridades organizadoras sobre as questões da
governação e da organização dos transportes públicos urbanos,
o que marca uma etapa suplementar no reconhecimento do
STIF a nível internacional. Esse comitê reúne duas vezes por ano
e trata das questões chave em matéria de mobilidade urbana
durável, tais como as PDU, os veículos limpos, os contratos com
os operadores, os recursos financeiros, etc.
Para mais informação: uitp.org
Melhorar, ampliar, desenvolver
A oferta
© Christophe Recoura/STIF. Ônibus RATP – Linha 32.
Em 2014, o STIF continuou sua política de melhoramento das diferentes linhas de transportes coletivos em parceria com os intervenientes locais.
Todos os departamentos da Ilha-de-França são
envolvidos por esta política destinada a melhorar
o cotidiano dos passageiros e sempre inscrita no
desenvolvimento da Ilha-de-França.
1. O saldo de todos os modos 2005-2014
Entre 2005 e 2014, os reforços da oferta se distribuem por modo
de transporte da seguinte forma:
9%
67 M€
2. O ônibus
12%
93 M€
27%
212 M€
52%
409 M€
Ônibus
Trem-rer
Metrô
Entre 2005 e 2014, os reforços da oferta se distribuem geograficamente da seguinte forma:
16,5%
129 M€
42%
328 M€
41,5%
324 M€
n A rede de ônibus
Bonde
Coroa interior
Coroa exterior
A rede de ônibus, que cobre mais de 300 milhões de km por
ano através de 1.519 linhas, é regularmente reorganizada ou
melhorada de forma a acompanhar a evolução das necessidades
dos passageiros. Todos os dias, 3,8 milhões de deslocações são
feitas por ônibus, ou seja 46% das deslocações em transportes
públicos. Criar novas linhas, aumentar o número de passagens
em certos momentos do dia ou do ano, ou alterar os percursos,
são exemplos de ações implementadas pelo STIF através de sua
política de melhoramento da oferta de ônibus. Ela se aplica mais
frequentemente à escala das redes e diz respeito aos ajustes de
itinerários e restruturações.
Vários transportadores exploram as linhas de ônibus que se
dividem da seguinte forma:
Paris
• 347 linhas pela RATP (sendo 32 Noctilien),
• 1.091 linhas no quadro das CT2 exploradas por empresas
privadas (Transdev, Keolis, RATP Dev…),
© Christophe Recoura/STIF. Estação rodoviária de Mureaux.
• 16 linhas do Noctilien pela SNCF.
n O melhoramento da oferta de ônibus em 2014
Em 2014, o STIF prosseguiu sua política de melhoramento da
oferta de ônibus em toda a região da Ilha-de-França. Mais de
210 linhas RATP e de operadores privados foram reforçadas
(com 4 linhas do Noctilien e 44 linhas alteradas no quadro das
reestruturações ligadas aos T6 e T8) no conjunto dos departamentos, resultando no total de mais de 500 linhas reforçadas
desde 2013.
As operações executadas em 2014 representam um compromisso de mais de 46 milhões de euros anuais.
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Redes de ônibus reforçadas com a chegada
dos bondes T6 e T8
As entradas em serviço destas duas novas linhas de bonde foram acompanhadas de uma restruturação das linhas de ônibus na proximidade dos
bondes. O objetivo é reforçar a legibilidade para os passageiros e assegurar
uma melhor complementaridade entre os vários modos de transporte.
A restruturação da rede de ônibus foi feita em concertação com as coletividades afetadas: Hauts-de-Seine e Yvelines para o T6 e Seine-Saint-Denis
para o T8.
n A rede Noctilien
A rede Noctilien tem 48 linhas que abrangem toda a Ilha-deFrança. Em 2014, 4 linhas foram reforçadas, nomeadamente
para adaptar a rede Noctilien à entrada em serviço dos bondes
T6 e T8.
Cada noite de semana, são feitas em média 22.000 viagens no
Noctilien e 36.000 em cada noite nos fins de semana. Foram
feitas 10 milhões de viagens no Noctilien em 2014.
© Christophe Recoura/STIF. Noctilien SNCF.
Pode tratar-se de alterar as linhas fazendo todo ou uma parte do percurso
dos bondes, aumentar as frequências e as amplitudes de certas linhas de
ônibus ou ainda aprimorar a complementaridade entre as várias linhas de
ônibus.
Para a entrada em serviço do T6, 32 linhas de ônibus foram alteradas ou
reforçadas, entre elas 3 linhas do Noctilien.
Foi também criada uma estação rodoviária na estação Vélizy 2, a de Pont
de Sèvres adaptada e a intermodalidade na estação Pompidou Clamart foi
otimizada.
Para a entrada em serviço do T8, 15 linhas de ônibus foram alteradas ou
reforçadas, entre elas uma linha do Noctilien.
A linha Meaux – Melun
O STIF aprovou em 2014 a criação da linha Meaux – Melun. A linha será
explorada pelo grupo Cars Moreau-Viabus e entrará em serviço em 2015.
Esta nova linha destina-se a ligar os polos de Meaux e Melun com um
trajeto mais direto possível e tempos de percurso mais atrativos. Irá servir
os municípios de Melun, Fontenay-Trésigny, Marles-en-Brie, Nanteuil-lèsMeaux e Meaux.
Depois da entrada em serviço da linha, estão previstas 15 viagens de ida-evolta de segunda a sexta-feira e 7 viagens de ida-e-volta no sábado.
n Os serviços regulares locais e os transportes
a pedido
Em 2014, o STIF delegou sua competência em 40 coletividades
ou agrupamentos de coletividades (4 mais do que em 2103)
para a organização de 89 serviços locais, entre eles 30 serviços
de transportes a pedido (TAD) e 59 serviços regulares locais (SRL).
n Os transportes escolares
Esta competência, transferida para o STIF desde o dia 1 de julho
de 2005, inclui:
n O plano ônibus 2013-2016
O STIF continua o reforço das redes de ônibus com a implementação do plano de ações para o período 2013-2016 através
de um programa de 160 milhões de euros. Os departamentos de coroa exterior irão se beneficiar de 60% desse programa,
os de coroa interior e Paris de 40%.
Os melhoramentos permitem que os viajantes se beneficiem
de uma oferta mais legível, mais atrativa e mais adaptada
aos novos ritmos de vida e aos territórios servidos. Podem se
traduzir por reforços nas horas de pico e nas horas de menor
demanda durante a semana e no fim de semana, através
da criação de serviço de noite, adaptação de itinerários, de
frequências e amplitudes para o serviço de novos bairros e de
serviços públicos.
No final de 2014, foram 117 milhões de euros, de um total
de 160 previstos para os quatro anos do plano, que foram
consagrados aos reforços da oferta (um aumento de 7,5% da
oferta em relação a 2012), ou seja cerca de 75% do objetivo do
programa para dois anos. 480 linhas se beneficiaram.
14
• o financiamento de um título de transporte escolar específico
utilizável nas linhas regulares da rede OPTILE: 41.493 cartões
entregues, com 23,8 milhões de euros de participação
do STIF para o ano escolar 2013-2014, ou na rede trem-rer:
72 cartões, com 15.826 euros de participação do STIF para
o ano escolar;
• a organização e financiamento do transporte escolar com serviços especiais: 886 circuitos, 45.794 alunos beneficiados
em cada ano, principalmente na grande coroa, com 11,6 milhões de euros de participação do STIF para os Yvelines e Val
d’Oise, geridos pelos seus serviços, e 19 milhões de euros
pagos aos departamentos de Essonne e de Seine-et-Marne
tendo recebido uma delegação do STIF;
• o reembolso a 100% dos custos de transporte escolar
dos alunos e estudantes deficientes: 9.562 alunos e estudantes foram subsidiados no ano escolar 2013-2014, com
uma participação do STIF de cerca de 67 milhões de euros
para os departamentos geridos pelos seus serviços e 24,3 milhões de euros pagos aos departamentos de Essonne e de
Seine-et-Marne tendo recebido uma delegação do STIF.
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3. O bonde
O desenvolvimento da rede de bondes continuou em 2014
com a entrada em serviço de duas novas linhas:
• a linha T6 entre Châtillon e Robert Wagner (Vélizy) a 13 de
dezembro de 2014,
© Mathias Schmitt/STIF. Metrô linha 1.
• a linha T8 entre Saint-Denis e Épinay-sur-Seine/Villetaneuse
a 16 de dezembro de 2014.
No fim de 2014, 8 linhas estarão assim em serviço em toda
a Ilha-de-França. Essa rede permite que as pessoas se desloquem mais facilmente e melhora as ligações com o ônibus,
metrô ou trem-rer.
Esta política voluntarista de extensão da rede de bonde é uma
ilustração do desenvolvimento das ligações arredores-arredores
desejada pelo STIF para propor uma oferta adaptada às necessidades dos habitantes da Ilha-de-França.
© William Beaucardet/STIF. Bonde T8.
Além disso, o STIF concluiu em 2014 os estudos do anteprojeto
relativos ao desvio do T4 para Clichy-sous-Bois e Montfermeil.
4. O metrô e o trem-rer
A rede ferroviária, composta por 13 linhas de trens-rer transporta cerca de 1.200 milhões de passageiros por ano em
toda a Ilha-de-França. As 14 linhas de metrô transportam
1.526 milhões de passageiros por ano.
Através de reforços da oferta ferroviária, o objetivo do STIF é
facilitar a utilização dos transportes coletivos, nomeadamente na coroa exterior, e oferecer uma verdadeira alternativa ao automóvel com um serviço adaptado aos novos
ritmos de vida dos habitantes da Île-de-France.
É assim que a linha 1, totalmente automatizada desde o final
de 2012, e que viu a qualidade da produção da sua oferta melhorada de forma considerável em 2013, beneficiou em março
de 2014 de um reforço da oferta, permitindo-lhe oferecer um
melhor serviço adaptado aos novos ritmos dos habitantes da
Ilha-de-França (de dia, de noite, nomeadamente no verão). O
valor do reforço é de 1,3 milhões de euros anuais.
A linha 6 se beneficiou também em novembro de 2014 de um
reforço da oferta, durante o dia e no início da noite, nomeadamente, por um valor de 2,8 milhões de euros anuais.
A linha 14 também se beneficiou em junho de 2014 de
um reforço da oferta nas horas de pico para aumentar sua
capacidade, graças à entrada em serviço de 4 composições
suplementares, cuja aquisição foi decidida pelo STIF em 2009
e financiada a 50%. O valor do reforço é de 337.000 euros
anuais.
Finalmente, a oferta em horas de pico pelo operador permanece um desafio muito forte, para propor uma capacidade
máxima de transporte. O acompanhamento dos indicadores,
nomeadamente durante as horas de pico, é objeto de reuniões
regulares com o operador.
n O trem-rer
Em 2014, o STIF continuou seu programa de aprimoramento da regularidade e da oferta nas linhas de rede RER.
No quadro dos contratos com a RATP e a SNCF, foram tomadas
medidas para a exploração e investimento para responder às
expetativas dos passageiros.
Linha A
n O metrô
Após os reforços da oferta feitos desde 2006 na quase totalidade das linhas, o STIF quis completar esse programa.
O Plano Diretor da linha A, aprovado pelo STIF em 2012, representa 630 milhões de euros de investimentos em infraestruturas e 240 milhões de euros em material rodante.
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Sua implementação começou em 2012 para as ações a curto
prazo.
Com este propósito, ele contém um aspecto de melhoramento
da oferta e do serviço no início da noite e nas horas de menor
demanda para o serviço de 2014:
• Adaptações do serviço nas horas de menor demanda
para aprimorar a robustez da exploração por um aligeiramento das circulações no ramo central mantendo um intervalo
reduzido de 4 minutos, e para aprimorar a legibilidade das
missões do ramo de Chessy prolongando as missões com origem em Poissy de Noisy-le-Grand a Torcy.
O STIF validou em 2014 a convenção de financiamento
das operações de meio termo seguintes do Plano Diretor:
• instalação de uma pilotagem automática na seção central
para melhor cumprir os tempos de percurso;
• extensão do Sistema de Ajuda à Condução, à ’Exploração e à
Manutenção (SACEM) até Noisy-Champs;
• reforço da alimentação elétrica entre La Varenne e Boissy-SaintLéger com a criação do posto de retificação “Chennevières”.
© Christophe Recoura/STIF. Linha B.
• Aumento do serviço no início da noite, nomeadamente
prolongando de uma hora até às 21h30 o intervalo de 20 minutos com praticado à partida de Châtelet para o serviço do
ramo de Cergy. Esta medida necessita da criação de 7 trens, o
que tem como consequência um aumento da oferta à escala
do conjunto da linha no início da noite.
O STIF aprovou em 2013 o novo Plano Diretor do RER B
Sul, em que as ações de curto prazo têm uma intervenção
desde 2013, com nomeadamente a entrada em serviço em
novembro de 2013 de um centro de comando único da linha.
A continuação dos estudos e primeiros trabalhos das ações
contidas no Plano Diretor a título do Contrato de Projetos Estado-Região (CPER) é financiada no quadro de 7 convenções
validadas pelo STIF em 2013 em um montante de 48 milhões
de euros. As outras ações, especialmente as ligadas às ferramentas de exploração e de informação dos passageiros, estão
incluídas no quadro dos contratos assinados entre o STIF e os
operadores. Uma consolidação do Plano Diretor da linha B Sul
já está prevista para 2015.
Linha C e TER Sul Essonne
Linha B
O projeto da linha B Norte +, concluído no verão de 2013,
permitiu implementar uma nova oferta no conjunto da
linha para o serviço anual de 2014, visando ao mesmo
tempo uma melhor regularidade na linha e um melhor serviço
dos territórios.
Os princípios dessa nova oferta consistiram, a norte da linha,
na implementação de serviços de ônibus permitindo obter para
todas as estações entre Aulnay-sous-Bois e Paris um serviço
frequente com um intervalo de 3 minutos em horas de pico.
A nova oferta permitiu igualmente obter mais trens longos à
noite até às 22h, e mais trens durante o verão desde 2013.
Inclui também a colocação em serviço de trens de reserva no
final da linha, visando limitar os efeitos de um incidente na
exploração da linha.
O montante desta nova oferta é de cerca de 14,8 milhões de
euros anualmente.
Finalmente, esse reforço da oferta foi acompanhado de vários
ônibus de reforços para acessar as estações servidas.
16
O Plano Diretor da linha C, aprovado em 2009, integra um
conjunto de aprimoramentos da oferta que consiste nomeadamente em criar novas paradas nas horas de pico em Ivysur-Seine e em Vitry-sur-Seine.
Estas novas paradas foram instaladas para o serviço anual de
2014:
• criação de uma parada suplementar em Ivry para os trajetos
a partir de Dourdan;
• criação de uma parada suplementar em Ivry para os trajetos a
partir de Versailles Chantiers (via Massy e Juvisy).
Essas novas medidas estão associadas à passagem para trens
longos em várias circulações nos trajetos Versailles Chantiers −
Paris via Massy e Versailles Château.
No serviço do Sul de Essone pelo Ter Centro, as paradas suplementares em Étampes, Angerville, Monerville e Guillerval, mas
também em Dourdan, entraram em serviço no início de 2014,
após a decisão do STIF de fevereiro de 2013, e à aprovação de
uma convenção com a região Centro em dezembro de 2013.
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Linha E
O programa de estudos para a finalização do Plano Diretor
da linha E foi aprovado em 2013, com base em propostas
comuns da RFF/SNCF.
• o aprimoramento dos desempenhos da linha,
• a adaptação da oferta de transporte às necessidades dos
passageiros,
• o aprimoramento da qualidade do serviço.
O STIF votou os financiamentos dos estudos e dos trabalhos de
preparação para o prolongamento da linha E para oeste.
Linha D
Linhas H e K – rede Norte Oeste
O plano diretor da linha D foi aprovado pelo STIF em 2006.
Foram implementadas medidas a curto prazo em 2009. Este
conjunto de medidas a médio prazo, que foi objeto de um
Esquema de Princípio aprovado em 2009, integra um
conjunto de alterações da oferta e a realização de investimentos
de melhoramento da linha por um montante de 120 milhões de
euros. Ao mesmo tempo, a nova estação de Créteil Pompadour
entrou em serviço em dezembro de 2013 em substituição da
estação de Villeneuve Prairie. Essa abertura foi acompanhada
de um serviço complementar, de um melhoramento da
frequência nas linhas TVM e 393 da rede RATP e de um reforço
da oferta da linha O da rede STRAV.
Graças à generalização do Franciliano no conjunto da linha no
final de 2012 (excluindo a transversal Creil − Pontoise), parece
possível melhorar a oferta da linha H acelerando os tempos
de percurso graças aos melhores desempenhos do material
(sem diminuir a oferta), criando nomeadamente uma parada
suplementar na estação da Barre Ormesson (passagem de
uma parada em cada quinze minutos para duas paradas em
cada quinze minutos nas horas de pico).
O novo serviço começou a funcionar em 2014.
Consiste em:
• a norte da linha, a um regresso a 12 trens por hora e por
sentido em vez de 8 desde o final de 2008;
• a sul da linha:
– criação de uma terceira parada em cada 15 minutos em Maisons-Alfort na missão Malesherbes,
– criação de 2 paradas cada 15 minutos na nova estação de
Créteil Pompadour,
– criação de uma quarta parada a cada 15 minutos em Villeneuve-Saint-Georges na missão Melun terminus Paris Lyon,
– mais um trem suplementar entre Melun e Paris para prolongar
a hora de pico da manhã até às 9h em Paris,
– prolongamento do serviço entre Paris e Melun com um intervalo de 15 minutos até às 21h a partir de Paris,
– prolongamento do conjuntos das navettes Juvisy − Corbeil até
Melun,
– reforço da oferta entre Paris e Melun ao domingo, com um
intervalo de 15 minutos.
O montante desta nova oferta é de cerca de 20 milhões de
euros anualmente.
Linhas J – rede Saint-Lazare Norte
O programa de estudos para a finalização do Plano Diretor da linha J Norte (Paris Argenteuil direção Ermont, Pontoise/
Gisors e Mantes/Conflans) foi aprovado pelo STIF em 2013,
com base em propostas comuns da RFF/SNCF.
Linha P – rede Este
O STIF votou em 2014 o financiamento dos estudos que irão
permitir concluir o Plano Diretor da linha.
© Christophe Recoura/STIF. Franciliano.
© Christophe Recoura/STIF. Linha D.
Os objetivos do plano diretor são:
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5. Evolução do tráfego em 2014
Evolução do tráfego por modo em milhões de viagens
2014
737,10
0,12%
RATP
0468,77
473,90
1,10%
01.204,98
1.211,00
0,50%
1.520,00
1.526,05
0,40%
2.724,98
2.737,05
0,44%
Bonde (T1, T2, T3a, T3b, T5, T6, T7 e T8)
182,89
223,17
22,03%
Ônibus em Paris
Trem-rer
Total trem-rer
Metrô
Total modos ferroviários
2
Ônibus na coroas interior
e exterior
315,03
330,72
4,98%
RATP
624,15
652,30
4,51%
Optile + TRA
334,51
345,09
3,16%
Total de ônibus nas coroas interior e exterior
Noctilien
0958,66
997,39
4,04%
RATP
8,48
9,37
10,50%
SNCF
1,03
1,10
6,87%
Total Noctilien
09,51
10,47
10,10%
Total ônibus
1.283,20
1.338,57
4,32%
Total todos os modos
4.191,06
4.298,80
2,57%
1. Tráfego da SNCF, incluindo T4, excluindo Percursos Complementares (para lá das zonas 1 a 5).
2. Entrada em serviço do T6 no dia 13 de dezembro de 2014 e entrada em serviço do T8 no dia 16 de dezembro de 2014.
18
Evolução 2014/2013
0736,21
Fonte: STIF, segundo a SNCF, RATP, Optile.
2013
SNCF1
Inovar, renovar, remodelar
A modernização
© Christophe Recoura/STIF. Ônibus híbrido RATP – Linha 91.
Em 2014, o parque de veículos dos ônibus e bondes
continuou a crescer para acompanhar a entrada
em serviço de mais bondes e de reforços da oferta.
A modernização do parque ferroviário continuou
ativamente com a colocação em serviço de novos
materiais nas redes norte e este da Ilha-de-França
e na linha A, e com a renovação dos trens nas
linhas B, C e D.
1. O ônibus
No quadro do plano quadrienal de investimentos (PQI), o STIF
assinou uma convenção de financiamento para o período
2014-2015 no total de 260,12 milhões de euros para um
total de investimento feito pela RATP de 355,94 milhões de
euros. Esta convenção prevê a compra de ônibus para:
• as necessidades de renovação do parque (financiada a 50%
pelo STIF);
• a aceleração da renovação do parque (100 milhões de euros
financiados pelo STIF a 100%);
• o desenvolvimento da oferta (64 milhões de euros financiados pelo STIF a 100%);
•
o lançamento de uma experimentação para equipar uma
linha urbana de ônibus padrão totalmente elétricos e autônomos (10 milhões de euros financiados pelo STIF a 50%).
No total, serão adquiridos em dois anos cerca de 550 ônibus
híbridos e 90 ônibus a GNV.
Relativamente aos transportadores privados, o parque total
usado para as linhas regulares atingia 4.880 veículos em 31
de dezembro de 2014. O desenvolvimento do parque CT2 no
ano de 2013 foi na ordem de + 3,14%, ou seja 153 veículos
suplementares.
Transição energética
No seguimento da adoção pelo STIF no fim de 2013 de um plano sem precedentes de renovação do material rodante para reduzir os volumes de poluentes, prosseguiu a introdução dos ônibus híbridos, a GNV e elétricos.
Complementando a aquisição de 89 ônibus híbridos e 18 ônibus GNV aprovados em 2014, o STIF decidiu iniciar em 2015 a compra de 72 ônibus para a
coroa interior e exterior (62 ônibus híbridos, 9 ônibus a GNV e 1 mini-ônibus
elétricos).
São no total 179 veículos com reduzidas emissões que entrarão ao serviço
em 2015 e 2016.
2. O bonde
Em 2014, as entradas em serviço das linhas T6 e T8 necessitaram
respetivamente de 28 composições STE6 de NTL (NewTransLohr)
e 20 composições Citadis 302 da Alstom.
Estes novos bondes mais espaçosos (as composições do
T6 serão as mais longas da França) e muito luminosos terão
uma acessibilidade total. Beneficiam também de melhores
equipamentos em termos de informação aos passageiros e mais
conforto (climatização, vídeo-proteção).
© Christophe Recoura/STIF. Bonde T6.
Estas duas entradas em serviço elevam o parque de bondes a
237 composições para a Ilha-de-França (de T1 a T8).
Está decorrendo o concurso para a compra do material rodante
para os vários prolongamentos da linha T1 e renovação das TFS.
Estas novas composições com maior capacidade irão aprimorar
a curto-prazo a exploração desta linha.
Está prevista para o fim de 2015 a chegada de 6 composições
Citadis 302 para melhorar a oferta da linha T2.
No quadro do Trem Expresso Norte (Tangencial Norte), o STIF
aprovou a compra pela SNCF de 15 composições num montante
total de 88 milhões de euros, subvencionados a 100% pelo STIF.
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3. O metrô
O STIF continua a fazer a introdução do material rodante com
base em sua reflexão estratégica sobre o conjunto dos equipamentos para o metrô na Ilha-de-França, cujas conclusões estão
registadas no Plano Diretor para o material metrô.
Preparado em ligação com a RATP, mas também com a Sociedade da Grande Paris, este documento define a política dos
investimentos do STIF em material para o metrô em função
das necessidades identificadas e dos projetos de infraestrutura
conhecidos.
Em 2014, um total de 25 composições de metrô mais confortáveis foi introduzido na rede, elevando para 300 o número
de composições de metrô modernizadas desde 2006, em
um parque com um total de cerca de 650 composições.
n Linha 9
Depois das linhas 2 e 5, a implementação das novas composições MF01 continuou na linha 9, com a entrada em serviço de
mais 20 composições.
Apenas na linha 9, o custo do investimento das 66 novas composições é de 330 milhões de euros, financiado a 50% por
um subsídio do STIF.
A implementação das composições MF01
nas linhas 2, 5 e 9
Para aumentar de forma sensível a oferta de transporte nas linhas 2, 5 e 9
nos próximos anos, o STIF decidiu em 2014 completar o parque destas linhas
comprando 12 novas composições MF01. Este tipo de composições é atualmente usado nas linhas 2 e 5 e está em decurso a sua introdução na linha 9.
Estas composições, muito apreciadas pelos passageiros, serão entregues no
fim de 2016 e 2017. O custo desta nova aquisição é de cerca de 75 milhões
de euros.
O novo material MF01 oferece um melhor conforto para os passageiros
e tem muitas outras vantagens:
• uma importante redução do nível de ruído no interior e exterior;
• melhor conforto graças a uma ventilação climatizada;
• fácil circulação dos passageiros a bordo das composições;
• abertura automática das portas;
• informações dinâmicas para os passageiros;
• redução de 30% do consumo de energia;
• maior confiabilidade e disponibilidade.
n Linha 14
Foram entregues quatro novas composições MP05 em 2014
para reforçar a oferta nas horas de pico durante a manhã
na linha 14.
Além disso, a primeira composição de uma encomenda de
14 novas composições MP05 também foi colocada em
serviço em 2014. Esta encomenda, de um montante total
de 140 milhões de euros financiada a 100% pelo STIF, foi
aprovada pelo STIF em 2012. A entrega destas composições
está prevista até 2015.
Além disso, continuou a aquisição de um novo material para
o metrô com rolamento pneumático, que deverá entrar em
serviço na linha 14 para permitir um aumento da capacidade
da linha (passagem de 6 para 8 viaturas para cada trem) com
o objetivo de um prolongamento até à Mairie de Saint-Ouen.
n Linhas 15, 16 e 17
Em 2014 a Sociedade da Grande Paris publicou o aviso de
concurso público para a candidatura no quadro do procedimento de aquisição de um novo material rodante para o metrô
para as futuras linhas 15, 16 e 17, com base num caderno de
encargos funcional aprovado pelo Conselho do STIF em 2013.
4. O trem-rer
O programa de modernização já foi iniciado por um montante
de mais de 4 biliões de euros, subvencionado a 50% pelo STIF.
Em 2014, entraram em serviço 113 trens novos ou renovados para melhorar a qualidade de serviço proposta
aos passageiros, elevando para mais de 900 o número
de composições colocadas em serviço ou modernizadas
desde 2006.
n Linha A
As novas composições MI09, que oferecem mais lugares em
relação às MS61 e MI84 que substituem, vão entrando progressivamente em serviço.
84 composições novas já circulam na linha desde o fim
de 2014.
© Christophe Recoura/STIF. Metrô linha 5.
As entregas continuam para atingir 130 composições até o
final de 2016, com o objetivo de obter um parque totalmente
composto de composições com dois níveis na linha A.
20
O STIF financia diretamente este investimento num valor de
730 milhões de euros.
n Linha B
89 composições MI79 foram renovadas no início de 2014,
num parque com 117 composições. Esta operação, com
um custo de cerca de 420 milhões de euros, é diretamente
financiada a 50% por um subsídio do STIF.
© Christophe Recoura/STIF. Linha A.
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n Linha C
60 composições com dois níveis renovadas até ao fim de
2014, num parque com 150 composições. Esta operação é
diretamente financiada a 50% por um subsídio do STIF.
Todas as composições terão em breve o novo design específico
para a linha C, escolhido pelos passageiros e inaugurado em
setembro de 2012.
Além disso, todas as composições com dois níveis da linha
foram renovadas, com um investimento de cerca de 30 milhões
de euros financiado diretamente pelo STIF a 50%.
Para completar o parque de Z2N, o STIF financia a 50%
a transferência e a renovação de 6 Z2N anteriormente
explorados pelo TER Nord-Pas-de-Calais. Esta operação de
um montante de 17,5 milhões de euros, permitirá reforçar o
parque de composições com dois níveis, principalmente para
as necessidades das linhas C e D.
n Linhas L e J – rede Saint-Lazare
35 composições do Franciliano foram introduzidas em 2014
nas linhas L e J − rede Saint-Lazare, nos percursos entre Paris e
Nanterre Université, Paris e Ermont-Eaubonne e Paris e Pontoise.
No total, serão introduzidas 55 composições até 2015.
No total, o programa Franciliano no conjunto das linhas
na Ilha-de-França corresponde a um montante de investimento de cerca de 1,9 bilhões de euros, financiado diretamente pelo STIF a 50%.
n Linha D
96 composições com dois níveis renovadas até ao fim de
2014, num parque com 124 composições. Esta operação,
representando um montante de cerca de 130 milhões de
euros, é diretamente financiada a 50% por um subsídio do STIF.
As composições estão sendo progressivamente equipadas com
um sistema antipatinagem, com um custo de 20 milhões
de euros, financiados diretamente a 50% por um subsídio do
STIF.
n Linha E
O Franciliano chega à linha J
Desde 2014 e até ao outono de 2015, os Francilianos serão instalados nos
eixos Paris – Ermont-Eaubonne e Paris – Pontoise da linha J, para concluir
uma renovação completa das composições em inox em toda esta linha. O
Franciliano é um trem de tipo “boa”, ou seja sem portas entre as viaturas;
facilita assim a circulação no interior do trem. Tem também telas de
informação aos passageiros no interior das composições e grandes portas
deslizantes facilitando o acesso e saída do trem.
n Linhas R e U – rede Sudeste Verrière –
La Défense
O STIF aprovou as funcionalidades de um novo material que
será introduzido na linha E no momento de seu prolongamento
para oeste até 2020.
As 34 composições com dois níveis circulando nestas
linhas foram renovadas, com um investimento de cerca de
35 milhões de euros, financiado diretamente pelo STIF a 50%.
As características deste novo material se relacionam com sua
confiabilidade, a qualidade dos serviços oferecidos a bordo do
veículo, seu impacto ambiental, seu design e sua decoração.
Além disso, o STIF aprovou a aquisição de 42 REGIO2N para
substituir os materiais em inox das navettes Melun – Montereau
no final de 2017 bem como dos Z2N que asseguram as ligações
Paris – Montereau e Paris – Montargis a partir de 2018. As
atuais composições com dois níveis serão reutilizadas na rede
do Trasilien. Esta renovação, totalmente financiada pelo STIF,
representa um investimento de 590 milhões de euros.
n Linhas H e K – rede Norte Oeste
Todas as composições da Ilha-de-França encomendadas circulam agora na rede Norte Oeste e compõem a totalidade do
parque (excluindo a transversal Creil − Pontoise).
O STIF decidiu ainda em 2014 a aquisição de 6 composições
Francilianas suplementares para a exploração da transversal
Creil – Pontoise, assim como 16 composições para substituir
as RIB-RIO das missões Paris Norte – Crécy-la-Chapelle. Esta
renovação representa um investimento de 211 milhões de
euros, financiado a 50% pelo STIF.
n Linha P – rede Leste
31 composições do Franciliano foram introduzidas em 2014
na linha P, nos eixos Paris − Meaux e Paris − Coulommiers. No
total, serão introduzidas 35 composições até 2015.
Composições REGIO2N para a linha R
O STIF decidiu em 2014 a aquisição de 42 composições com dois níveis tipo
REGIO2N para a linha R. A entrada em serviço destes comboios fabricados
pela Bombardier está prevista a partir de setembro de 2017.
Estas novas composições permitirão aprimorar o conforto dos passageiros:
• Alto nível de conforto: assentos mais largos, aquecimento e climatização,
luminosidade, espaço para bicicletas, etc.
• Circulações interiores aprimoradas.
• Espaços preparados para pessoas em cadeira de rodas e acesso sem
desnível.
• Informação dinâmica com anúncios visuais e sonoros a bordo.
• Sistema de contagem embarcado permitindo conhecer a taxa de enchimento dos trens.
21
Informar, acompanhar, facilitar
Os serviços
© Christophe Recoura/STIF. Polo de Saint-Quentinen-Yvelines – Montigny-le-Bretonneux.
Em 2014, o STIF continuou a financiar o aprimoramento da acessibilidade das redes, em conformidade com o planejado no Plano Diretor de
Acessibilidade (SDA). A instalação é feita sob a
responsabilidade dos transportadores. O STIF
continuou também seu importante investimento
na informação aos passageiros.
1. A acessibilidade
O aumento da acessibilidade das redes de transporte para as
pessoas com mobilidade reduzida (PMR) é uma prioridade em
todos os trabalhos de infraestruturas decididos e financiados
pelo STIF, ou na escolha do material rodante.
A preparação do Plano Diretor de Acessibilidade (SDA) foi
confiada ao STIF no quadro da leis sobre a igualdade de direitos e oportunidades, a participação e cidadania das pessoas
com deficiências (2005). Este esquema fixa as medidas a implementar para tornar os transportes coletivos acessáveis
por pessoas com mobilidade reduzida. Os arranjos físicos
planejados permitem que os usuários com cadeira de rodas
(UFR) possam acessar as redes assim como todas as pessoas
com dificuldades de deslocação.
Este programa ambicioso representa um forte compromisso do
STIF que associou seus parceiros (transportadores, associações,
etc.) a essa iniciativa. O dispositivo operacional em que se apoia
o SDA define 7 prioridades, entre elas:
• garantir a acessibilidade da rede rodoviária no mais
curto prazo,
• assegurar um serviço de informação completo e coerente,
• reforçar o acesso à informação aos passageiros,
• compromisso com um ritmo audacioso para a melhoria
dos acessos às estações…
n A acessibilidade da rede de ônibus
Desde fevereiro de 2010, todas as 69 linhas da rede ônibus
parisiense podem ser acessadas por pessoas com deficiências físicas. No resto do território da Ilha-de-França, o STIF trabalha com as coletividades relativamente à acessibilidade física
das linhas, por um lado, adquirindo material rodante que permite a acessibilidade para as pessoas em cadeiras de rodas, e por
outro lado financiando a implementação da acessibilidade das
paradas. Em 2014, o STIF subvencionou pelo valor de 6,4 milhões de euros a implementação da acessibilidade das paradas.
O STIF financia os estudos de diagnóstico e de arranjo para
as paradas e até 75% do valor total dos trabalhos. Uma linha
urbana explorada pelo ônibus é declarada acessível desde
que 100% de seus veículos e 70% de suas paradas estejam
conforme os padrões de acessibilidade.
nA
acessibilidade das estações
© Claire Curt/STIF. Estação de Chelles-Gournay.
O aumento da acessibilidade significa um acesso completo pelas
pessoas com deficiências, desde a entrada da estação até ao
trem. Isso passa nomeadamente pela instalação de elevadores,
elevação das plataformas, uma largura mínima para circulação,
a reorganização das bilheterias e o acesso direto à estação.
22
Uma rede de referência de 266 estações, das quais
207 estações RFF/SNCF e 59 estações da RATP, foi estabelecida
em 2008, a partir da norma europeia STI (estações com mais
de 2.500 passageiros/dia). Essas estações têm mais de 90%
do tráfego de passageiros atual. Em 2014, 125 estações
dessa rede são acessíveis, e estão sendo feitos trabalhos em
18 novas estações para torná-las acessíveis.
Além do programa de acessibilidade da rede de referência,
todas as novas estações serão acessíveis de acordo com a
regulamentação.
G O V E R N A Ç Ã O • O F E RTA • M O D E R N I Z A Ç Ã O • S E R V I Ç O S • TA R I FA Ç Ã O • M O B I L I D A D E • E S T U D O S • P R O J E TO S
n Serviços de acompanhamento
Essa implementação da acessibilidade das estações é acompanhada de um desenvolvimento dos serviços, nomeadamente
o reforço da assistência na estação, com o equipamento
de anúncios sonoros e visuais instalado, no fim de 2014, em
100% das estações do metrô, 100% das estações trens-rer e
60% das paradas servidas pelos ônibus.
Foi implementada uma experimentação pela SNCF permitindo
aos passageiros que não possam acessar uma estação acessível
próxima de se beneficiarem de um transporte em um veículo
adaptado até à estação acessível mais próxima.
2. Informação aos passageiros
n Os serviços específicos rodoviários PAM
(Pour Aider à la Mobilité)
O objetivo do STIF é permitir aos transportadores desenvolverem uma informação coerente aos passageiros, fácil de ler,
simples e acessível a todos no conjunto das redes.
O STIF coordena e co-financia − juntamente com a região da
Ilha-de-França e os departamentos francilianos − esta rede de
transporte a pedido, porta a porta, dedicada aos passageiros
com deficiências e pessoas idosas dependentes.
O STIF financiou assim 100% dos equipamentos de informação
aos passageiros através dos contratos ou por via de subsídios,
desde que sejam conformes às orientações do STIF, nomeadamente o Sistema Diretor de Informação aos Passageiros (SDIV).
Em 2014, foram feitas 744.000 viagens em toda a Ilha-deFrança.
n O Serviço Vianavigo
n Outros serviços dedicados
No quadro de sua missão de serviço público, o STIF atua igualmente a favor da acessibilidade com:
• O transporte dos alunos e estudantes com deficiências,
reembolsando desde o dia 1 de julho de 2005 os custos de
transporte “domicílio − escola ou universidade” a todos que
não podem usar os transportes coletivos devido a suas deficiências. 9.562 alunos e estudantes se beneficiaram desse
serviço no ano de 2013/2014, com uma participação do STIF
de 91,3 milhões de euros.
• Infomobi, serviço de informações especializadas para
passageiros deficientes, criado em 2003 pelo STIF e pela Região
da Ilha-de-França, podendo ser consultado por telefone
(00 33 (0)9 70 81 83 85) ou na Internet (infomobi.com)
todos os dias do ano. O local foi objeto de modernização para
oferecer um melhor serviço aos passageiros. A nova versão
propõe uma nova ergonomia, novas funcionalidades assim
como uma acessibilidade digital de acordo com as normas
da Web. O número de telefone para ligar para a plataforma
do serviço de apoio é um número azul, sem nenhum custo
adicional, qualquer que seja o operador.
Le respect de ces
ervice
ile et
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réalisées à l’extér
le.
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le transporteur
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, sauf avis contraire
a dépose au domicile
organisatrice.
olaires de l’autorité
rteur :
d’établissement
ent, changement
scolaire,
rité, respect du
conducteur, pas
de chahut
Em 2014, o aplicativo de pesquisa de itinerários Vianavigo ficou
mais rico com uma nova funcionalidade muito esperada
destinada a informar os passageiros em tempo real das
próximas passagens dos trens-rer, metrôs e bondes. A
informação em tempo real sobre os ônibus seguintes (RATP e
Transdev) completou o serviço no início de 2015. Outras funcionalidades também foram aprimoradas, como a consulta do
plano “À minha volta” ou a apresentação das mensagens Informação de Tráfego.
Aplicação concreta das orientações do plano diretor de informação aos passageiros, Vianavigo se inscreve numa verdadeira
missão de disponibilização de uma informação completa e
precisa aos passageiros.
Transportstés
Ce service de prise en charge du transport scolaire ouvre
droit à un aller-retour par jour hors vacances scolaires.
scolaires adap
pris en
Un service spécifi
que de transport
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Les
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handicapés. Les horaires
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Gérer directem Peuvent
Dans un souci d’objecti en lien avec la MDPH,
ou le transporteur.
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National
91) traiterondont
de l’Éducation
STIF ou les CD (77,
des Services
uneique
Maison
Départementale des Personnes
la Direction Académ teur.
Handicapées (MDPH) francilienne et pour
(DASEN) et le transpor
lesquels il existe un besoin de transport.
).
dans le véhicule
Desde 2011, o Vianavigo evolui com regularidade para propor
serviços úteis para facilitar as deslocações dos Francilianos.
Mode d’emploi
Les établissements éligibles
doit
O serviço Vianavigo, aberto no final de 2011, permite organizar seu trajeto com toda a simplicidade. Integra todos os modos
de transporte em comum e a oferta de todas as empresas de
transporte (transportadores privados, RATP, SNCF). Além do site
vianavigo.com, existe uma ligação à internet para dispositivos móveis, assim como aplicativos para smartphone.
règles
L’essentiel
ance entre la famille,
une relation de confi professionnalisme
le
permettra d’établir
urs et accentuera
et
le STIF et les transporte du transport scolaire des élèves
chargés
és franciliens.
des transporteurs
étudiants handicap
oit
Para responder às necessidades específicas, um plano para os
usuários de cadeiras de rodas e um plano para os passageiros
com deficiência visual podem ser consultados e baixados no
site infomobi.com. O plano para os usuários de cadeiras de
rodas descreve o nível e as modalidades de acessibilidade de
cada estação. Esses planos estão disponíveis na maior parte
das estações ferroviárias e estações da Ilha-de-França e são
enviados de forma gratuita pelo correio através de um simples
pedido ao serviço Infomobi.
Pour les élèves, un établissement d’enseignement général ou professionnel, public ou privé sous contrat (article
D.213.22 du code de l’Éducation).
Pour les étudiants, un établissement d’enseignement supérieur relevant de la tutelle du ministre chargé de l’éducation
pas de l’enseignement supérieur ou du
doitchargé
et du ne
ministre
ministre de l’agriculture (article D.213-26Ildu
code de l’Édupeut
la famille.
doit
cation). Pour identifi
er le avec
ministère
de tutelle, se référer au
de l’horaire convenu Au-delà de 15 minutes
statut de l’établissement.
Attendre au-delà
auprès
e de 5 à 10 minutes.
être accompagné
y avoir une toléranc
l’élève peut
Pour
les apprentis,
un Centre
de Formationproche
en Apprentissage.
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ceux-ci.
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lors de la dépose
communes ou
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doit ation
être situé
en Île-de-France.
les lieux d’habit
Rentrer dans
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.
déplacements
du véhicule
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nce dans le véhicule
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ou tout
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domicile
ou sans
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de destination, qui ne sont pas à la charge
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Transporter d’autresdes CD (77, 91). Les éventuel
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ou
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charge de l’autorité
.
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liés au transpor
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ou les CD
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d’objectivité et
Dans un souci
lien avec la MDPH,
t les litiges en
(77, 91) traiteron
le transporteur.
bilitées.
de sanctions.
à la mise en place
nts pourrait conduire
précéde
aux points
Tout manquement
Deux documents sont nécessaires pour en bénéficier :
La demande signée est transmise par les parents ou leur
représentant au STIF ou aux
Conseils départementaux
(CD) de l’Essonne ou de la
Seine-et-Marne.
Pratique :
Formulaires de demande téléchargeables sur stif.info, rubrique
Transports Scolaires.
Transports en
Île-de-France
Une notification MDPH du département de résidence de
l’étudiant ou des parents ou du représentant légal.
Les trajets
Quels sont les
trajets pris en
charge ?
Les déplacements du domicile habituel de l’élève ou de l’étudiant vers l’établissement scolaire ou universitaire, hors vacances
scolaires.
Les déplacements vers les lieux de stages, définis par convention et pendant la période du stage. Ils sont conditionnés par :
- la transmission au STIF ou aux CD (77, 91) par fax ou mail d’une convention de stage en lien avec la scolarité par les établissements scolaires
ou les parents ;
- un délai de mise en place d’une semaine.
En règle générale un délai d’une semaine est nécessaire pour
la mise en place.
Les déplacements liés au passage d’un examen scolaire sur présentation de la convocation.
Les modes de transport possibles
Cas particuliers :
Internat : un aller-retour par semaine.
Transport familial en véhicule personnel : indemnité
d’un montant de 0,50 €/km.
Semi-internat : deux allers-retours par semaine.
Étudiants devant se rendre sur plusieurs sites de leur université dans la journée : un trajet en plus.
Transports mis en place par le STIF ou les Conseils
départementaux de l’Essonne ou de la Seine-et-Marne :
véhicules légers, adaptés (fauteuil électrique), ambulance.
Conditions de santé validées par la MDPH qui nécessitent un retour au domicile au cours de la journée.
Le STIF prend à sa charge l’intégralité des coûts de ce service une fois l’organisation du transport validée.
Ainsi, le service est gratuit pour l’ayant droit.
L’organisation des circuits de transports adaptés
Les circuits sont élaborés en fonction de différents critères
et peuvent être modifiés uniquement à l’initiative de
l’autorité organisatrice.
Les horaires de fonctionnement des circuits sont définis tels
que :
Quels
déplacements
ne sont pas
concernés ?
Pour les élèves scolarisés en sections maternelle et primaire :
selon les heures de début et de fin de cours, ou à l’ouverture
de l’établissement.
Il est admis que les collégiens ou
lycéens puissent attendre en
permanence au plus 2 heures
avant leurs premiers cours ou
après leurs derniers cours, dans
le respect des horaires d’ouverture de l’établissement.
Exemple 1
circuit débutent
s
2 élèves du même
heures différente
leurs cours à des
30), il y a 2 h d’écart
(8 h 30 et 10 h
de cours. Une
entre chaque début place pour
en
rotation est mise h 30 et une autre
à8
l’élève débutant
à 10 h 30.
pour l’élève débutant
Les déplacements vers des établissements non éligibles (IME, Hôpital, SESSAD, IMPRO, CMPP...) ou pour des rendez-vous médicaux.
Les déplacements pour des sorties pédagogiques de l’établissement scolaire ou universitaire ou la participation à un dispositif d’aide ou
d’accompagnement scolaire (activités périscolaires).
Les déplacements dus à des modifications ponctuelles d’emploi du temps (absence de professeurs).
Les déplacements vers d’autres établissements scolaires, dans le cadre de passages d’entretiens ou vers l’entreprise où s’effectue
l’apprentissage.
Exemple 2
2 élèves du même circuit débutent
leurs cours à des heures différentes
(8 h 30 et 9 h 30), il y a 1 h d’écart entre
chaque début de cours. Une rotation
unique est mise en place et les 2 élèves
sont déposés à l’établissement à 8 h 30.
À partir de la scolarisation en
collège : il est convenu que les
élèves puissent arriver au plus
tôt 20 minutes avant le début
des cours.
Dans la mesure du possible, l’autorité organisatrice regroupe les élèves.
23
G O V E R N A Ç Ã O • O F E RTA • M O D E R N I Z A Ç Ã O • S E R V I Ç O S • TA R I FA Ç Ã O • M O B I L I D A D E • E S T U D O S • P R O J E TO S
n Implementação da informação em tempo real
nas redes
Para a SNCF
Para a SNCF, o sistema INFOGARE que fornece aos passageiros informações em tempo real sobre a passagem
dos trens seguintes, está atualmente implementado a
mais de 85%. A curto prazo, este programa irá equipar a
totalidade das estações da SNCF.
Mais de 4.500 novas telas serão instaladas nas estações da
SNCF. Completamente financiado pelo STIF, o projeto, no valor
de 53 milhões de euros, começou no primeiro trimestre de
2010, estando sua conclusão prevista em 2016.
Difundidas em tempo real, as informações transmitidas aos
passageiros irão ser muito melhoradas. Nas plataformas, as telas
de informação irão indicar tempo de espera pelo trem seguinte,
seu serviço completo, seu código de missão, sua composição
e a hora. Nos acessos às estações, serão indicados os trens
seguintes, suas horas de passagem, estações servidas, via e
perturbações eventuais na linha ou redes de correspondência.
Como suplemento, o STIF decidiu fazer a generalização de
dois novos programas de telas que estavam até agora em
experimentação, num montante de 11,5 milhões de euros.
Estão instaladas 258 telas de informação multimodal nas correspondências de ônibus e 230 telas com o estado do tráfego
que vieram completar o conjunto da cadeia de informação à
disposição dos passageiros.
• O primeiro diz respeito à implementação de telas de informação multimodal nas 125 estações da SNCF respondendo
aos critérios precisos do Plano de Deslocações Urbanas (PDU).
Estas telas situadas nas estações permitem informar os passageiros sobre as correspondências possíveis em curso com
os “seus” ônibus. Permitem também informar sobre perturbações nas linhas envolvidas.
• O segundo diz respeito à implementação de telas “Meteo
Tráfego” em 105 estações da SNCF. Estas telas situadas nas
estações informam sobre o estado da rede em tempo real
para os modos ferroviários e irão permitir aos passageiros
adaptar as suas deslocações.
Os programas de melhoramentos da tele-sonorização das
estações estão agora implementados a mais de 90%. Os objetivos destes investimentos são:
© Christophe Recoura/STIF.
Polo de Garges-Sarcelles.
• tornar coerente a informação sobre o conjunto das linhas e
evitar as informações divergentes,
24
• melhorar as informações em caso de perturbações previstas
e imprevistas,
• melhorar as condições de difusão dos anúncios sonoros de
modo a torná-los audíveis por todos.
G O V E R N A Ç Ã O • O F E RTA • M O D E R N I Z A Ç Ã O • S E R V I Ç O S • TA R I FA Ç Ã O • M O B I L I D A D E • E S T U D O S • P R O J E TO S
Estes projetos respondem aos objetivos do Plano Diretor para
Informações aos Passageiros do STIF, nomeadamente:
• sistematização das informações para os passageiros em caso
de perturbação, indicando a amplitude da ocorrência, suas
consequências e propostas alternativas,
• tirar o melhor partido da oferta nas zonas ou períodos com
menor oferta de serviços,
construir a continuidade do serviço nos polos de trocas
•
melhorando as correspondências entre as redes estruturantes
e redes de distribuição.
O programa IMAGE
O programa “IMAGE”, previsto no contrato STIF/RATP para
2012-2015, visa implementar uma informação multimodal
nos espaços de comutação explorados pela RATP. Estas telas
de nova geração irão apresentar as correspondências possíveis
com o conjunto dos modos (ônibus, metrô, bondes, trem-rer,
etc.) do conjunto dos transportadores da região.
3.000 novas telas de informação aos passageiros estão sendo
instaladas, substituindo progressivamente os painéis atuais.
Serão instaladas 1.300 telas adicionais.
Para a RATP, o sistema SIEL (Sistema de Informação on-line)
fornece aos passageiros os tempos de espera dos metrôs e
ônibus seguintes.
Em meados de fevereiro de 2015, já foram instaladas 1.000 telas
em 150 estações. No início de 2016, estarão instaladas 3.000 telas em 370 estações. Estas telas de nova geração, instaladas
numa primeira fase na saída da estação de metrô ou estações
do rer, exibem atualmente os tempos de espera dos dois ônibus
seguintes ou bondes de correspondência.
Todas as linhas de metrô estão equipadas com dispositivos
visuais e sonoros nas plataformas.
No futuro, a exibição do tempo de espera de todas as linhas em
correspondência irá alargar-se ao conjunto da rede.
Para a RATP
282 linhas de ônibus estão hoje equipadas com o dispositivo
visual nas paradas graças a 6.500 postos de informação instalados nas principais paradas.
© Christophe Recoura/STIF. Tela Image.
O programa BIV (postos de informação aos passageiros) ônibus
Paris-Banlieue, atualmente em fase de reflexão, visa uma renovação do conjunto dos postos de informação aos passageiros
nas paradas. Esta iniciativa tem como objetivo produzir uma
informação mais acessível aos passageiros e conforme às prescrições do Plano de Diretor de Informação aos Passageiros.
Anúncio da parada seguinte nos veículos
Em relação aos veículos, todos os ônibus estão equipados com
um sistema permitindo fazer anúncios sonoros sobre a parada
seguinte, o destino e tempo de percurso.
© Christophe Recoura/STIF. Metrô linha 10.
A duplicação deste anúncio por via visual já está em uso em
3.500 ônibus e será progressivamente instalada em toda a frota
acompanhando sua renovação que se espera esteja terminada
em 2015. No metrô e no rer, a instalação destas funcionalidades
está sendo feita ao ritmo da renovação dos materiais.
Os transportadores privados
Em relação com os transportadores privados, o STIF votou
ao longo do ano de 2014 vários programas respeitantes
aos sistemas de Ajuda à Exploração e Informação aos
Passageiros.
Subsídios no valor de 35 milhões de euros foram acordados aos
transportadores para instalarem esses sistemas que irão permitir difundir uma informação visual e sonora em tempo real
nos veículos e nas paradas, nomeadamente sobre os tempos
de percurso, as correspondências, as perturbações, etc. Assim,
72% das redes beneficiaram de um subsídios do STIF para a
instalação destes equipamentos.
As redes irão beneficiar também dos postos de informação aos
passageiros que irão permitir uma informação sobre os tempos de espera dos dois ônibus seguintes nos pontos de parada
e exibir mensagens de informação em caso de perturbação.
A implementação é progressiva: nos 2.900 pontos de parada
subvencionados, 1.650 estão hoje equipados, e nos 3.264 veículos subsidiados, 2.250 estão plenamente operacionais.
25
G O V E R N A Ç Ã O • O F E RTA • M O D E R N I Z A Ç Ã O • S E R V I Ç O S • TA R I FA Ç Ã O • M O B I L I D A D E • E S T U D O S • P R O J E TO S
O ano de 2015 terá a ambição de continuar a subsidiar estes
sistemas, tendo nomeadamente como objetivo fazer com que
o conjunto das redes tenha um Sistema de Informação aos
Passageiros antes do final de 2016.
© David Delaporte/STIF.
3. A segurança
A implementação de programas de equipamento com videoproteção votados nos anos anteriores continuou.
Para a RATP, a instalação de vídeo-proteção (gravação e
direto), de alarmes e intercomunicadores foi concluída. O
parque de ônibus está completamente equipado em radiolocalização. O equipamento de vídeo proteção foi também concluído,
com raras exceções.
Além disso, foram realizadas numerosas ações de prevenção: prevenção cívica e de cidadania, contribuição para a coesão
social ou ainda aprendizagem do valor da partilha e solidariedade
através dos esportes.
Para a SNCF, a generalização da videovigilância é financiada
no quadro de uma convenção de financiamento assinada
entre o STIF, a Região da Ilha-de-França e a SNCF, em que cada
um assume 1/3 do custo da operação. Este programa representa
para o STIF e a SNCF um investimento de 26,65 milhões de euros
cada. A sua instalação continuou em 2014, com a conclusão do
equipamento de vídeo em todas as estações da Ilha-de-França,
sendo o programa concluído com um aprimoramento qualitativo
e quantitativo das estações já equipadas.
O equipamento de videovigilância do material rodante é feito
no quadro das renovações e atualizações do parque, o que
representa mais de 3.000 câmeras embarcadas.
A política de segurança apoia-se também nos meios humanos,
financiados pelo STIF através de contratos: 720 agentes do SUGE
SNCF presentes nos trens, nas estações e nos cais, 1.000 controladores, 50 operadores nos centros operacionais de assistência e
de segurança Transilien (COAST), 1.200 agentes de vigilância e
126 agentes de mediação presentes nas linhas A, B e D, assim
como nas linhas J e H.
Em relação com os transportadores privados, as políticas de
investimentos são completadas por ações realizadas localmente:
treinamento dos controladores e motoristas, intervenções no
meio escolar ou junto de públicos específicos, ou profissionalização das equipes presentes no terreno.
4. A qualidade do serviço
O STIF escolheu reforçar ainda mais o lugar do passageiro
com a implementação de novos contratos (para o período de
2012-2015).
O acompanhamento da qualidade da oferta está assim mais
próximo e mais preciso e as exigências em matéria de qualidade
de serviço reforçadas. A prioridade é dada à pontualidade
e à informação, principais expetativas dos passageiros.
A RATP e a SNCF aceitaram o desafio desses contratos ambiciosos para oferecer uma melhor qualidade de serviço aos
passageiros.
Numa ótica de aproximar o quanto for possível a medida
da qualidade do serviço do cotidiano dos passageiros, esses
contratos são traduzidos por novos indicadores e uma evolução de certos métodos de cálculos.
Para assegurar o respeito pelas exigências contratuais e da
confiabilidade das medidas feitas pela RATP e a SNCF, o STIF
faz desde 2013 auditorias e contra-medições dos indicadores
da qualidade do serviço com exceção da pontualidade. No fim
de 2014, cerca de 75% dos indicadores tiveram pelo menos
um controle.
É possível consultar os boletins interativos mensais de pontualidade e os boletins de informação trimestrais sobre a qualidade
de serviço no site na internet do STIF, stif.info, na rubrica “Les
bulletins de la qualité de service”.
La qualité de service
en chiffres
La qualité de
service
ho
Bulletin de la ponctualité
N° 19
rs ponctualité
Décembre 2014
par
La ponctualité sur les lignes exploitées
2014
la RATP
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44
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Ponctualité stable
du nombre réel de
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L’indicateur d’offre aux heures
Les métros
de pointe par rapport au service commandé.
métros en circulation aux heures
particulières
de pointe compte-tenu des contraintes
qui ne peuvent pas circuler aux heures
qui lui succède.
reportés sur la période d’heure creuse
de cette période sont principalement
au pourcentage de
en heures creuses correspond
L’indicateur de temps d’attente
référence.
de
l’intervalle
voyageurs ayant attendu moins que
 1 
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Ponctualité en baisse
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Moyenne janvier-jui
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99,9
ont un malus.
en dessous duquel les transporteurs
• Le seuil minimal est le niveau
de bénéficier du bonus
niveau qui permet aux transporteurs
• L’objectif contractuel est le
maximum.
est progressif.
• Entre ces deux niveaux, le bonus
station
97
100
100
situation perturb
Seuil
Objectif
minimal 98,5
contractuel
101,1
101,9
95
Information en
96,5
96,4
98,1
98
96,6
Tendance par rapport
à la même période de
l’année 2013 :
n normale en
96,8 Seuil
Objectif
96,5 minimal contractuel
Tendance
97,5
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100,2
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98,4
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98,1
n normale en
Seuil
Objectif
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Tendance
99,7
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Information en
26
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Objectif
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eurs
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Cumul janvier-octobre 2013
ponctualité) sur
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Comment lire les graphiques
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indicateurs de
ligne
Métro
ails
ét
No final de 2014, após várias decisões de financiamento dos
investimentos, mais de 3.500 veículos, ou seja mais de 70% do
parque dos transportadores privados, estão equipados com radiolocalização, e mais de 3.900 veículos, ou seja mais de 80%
do parque dos transportadores privados, já têm, ou irão ter em
breve sistemas de vídeo. Estes investimentos representam mais
de 5,1 milhões de euros em 2014, inteiramente financiados
pelo STIF.
?
Tendance par
rapport
à la même période
de
l’année 2013 :
En progression
En baisse
Stable
-6-
90 Résultat supérieur
à l’objectif contractu
el : bonus.
90 Résultat compris
entre le seuil minimal
et l’objectif contractu
90 Résultat inférieur
el : bonus progressif
au seuil minimal
.
: malus.
Modernizar, simplificar, adaptar
As tarifas
O contexto econômico difícil se fez sentir em 2014 como em
2013: as receitas se mantiveram quase estáveis em volume,
os passes Navigo progrediram ligeiramente (+ 0,5% em
volume contra + 1% em 2013).
2. As decisões tarifárias em 2014
As tarifas aumentaram 3% em 1 de janeiro de 2014, com
exceção do Bilhete de acesso a bordo e o Bilhete t+ comprado
à unidade, cujo preço ficou sem alteração.
A isenção de zona foi prolongada às pequenas férias escolares
da zona C (inverno, primavera, Toussaint e Natal) a partir da
primavera de 2014. Fora dos fins de semana e dias feriados,
43.000 aderentes em média utilizaram em cada dia a
“isenção de zona” durante as férias da primavera; foram
40.000 durante as férias do Toussaint e 48.000 durante as
férias de Natal.
A isenção de zona durante o verão entre meados de
julho e meados de agosto, teve novos adeptos em 2014:
563.000 aderentes fizeram pelo menos uma viagem com
“isenção de zona” entre 13 de julho e 18 de agosto de 2013,
mas foram 669.000 na mesma situação entre 12 de julho e
17 de agosto de 2014, ou seja um aumento de quase 20%.
Durante o período da isenção de zona no verão de 2013,
49.000 aderentes em média utilizaram a isenção de zona em
cada dia da semana e 68.000 em cada dia de fim de semana;
em 2014 foram em média 57.000 em cada dia da semana e
72.000 em cada dia de fim de semana.
Continuando as sucessivas extensões da isenção de zona, o
conselho do STIF de 10 de dezembro de 2014 decidiu estudar
as condições para a implementação da tarifa única para
os passes Navigo “todas as zonas” que serão lançados
em 1 de setembro de 2015. Será aplicada aos passes Navigo
(Semana, Mês, Anual), Solidariedade dos Transportes (Semana,
Mês) e imagine R (Estudante).
Todos os departamentos iniciaram em 2013 a distribuição
dos novos passes Ametista para o cartão Navigo que
substituem os cartões Ametista Gratuito, Esmeralda e Rubis: a
mudança dos títulos Ametista “históricos” para o novo passe
foi concluída na primavera de 2014. Agora, todos os que
tenham tal direito podem circular com um passe carregado
no cartão Navigo e aproveitar as vantagens daí resultantes,
nomeadamente uma intermodalidade total e um melhor serviço pós-venda em caso de perda ou roubo do cartão. Uma migração dos títulos Ametisca em suporte telebilhete é também
um progresso apreciável para os departamentos; isso facilita as
condições de gerenciamento permitindo-lhe dispor de dados
regularmente atualizados sobre a mobilidade dos aderentes
graças à exploração estatística dos dados de validação.
Navigo, cada vez mais serviços
• Ampliar a isenção de zonas*
A eliminação das zonas, é a possibilidade dos passageiros que usem um
“forfait” se poderem deslocar no conjunto da Ilha-de-França, mesmo fora das
zonas de validade de seus “forfaits”, e sem qualquer custo suplementar. Os
usuários de passes Navigo Mês, Navigo Anual, Solidariedade Transporte Mês
e Ametista se beneficiam durante os fins de semana e feriados, de meados de
julho a meados de agosto e, desde as férias da primavera de 2014, durante as
pequenas férias escolares da zona C (inverno, primavera, Toussaint e Natal).
• Complemento de Percurso*
Desde 1 de janeiro de 2013, o Complemento de Percurso permite aos
passageiros, para deslocações para fora das zonas de validade de seu
bilhete, apenas pagar o preço correspondente à parte do trajeto fora dessas
zonas. Este serviço está acessível para os passageiros que tenham um forfait
Navigo imagine R, Améthyste ou Solidarité Transport.
O Complemento de Percurso está disponível nos postos de carregamento
dos transportadores e nas bilheterias das estações. É debitado diretamente
no cartão Navigo e ativado na sua passagem no dispositivo de validação.
• Carregamento do cartão Navigo*
São propostas diferentes soluções para carregar o cartão Navigo:
– por internet em navigo.fr (é necessário um leitor de cartões vendido pelo
preço de 7 euros pelos transportadores),
– nos distribuidores automáticos CIC e Crédit Mutuel (todas as agências
da Ilha-de-França têm pelo menos um distribuidor de bilhetes equipado),
– nos postos de carregamento dos transportadores, nas estações, ou em
lojas homologadas.
• Intermodalidade*
O cartão Navigo permite também acessar os espaços Véligo (estacionamento
em segurança para bicicletas), nos Parques Relé gerenciados pelo STIF, ou
ainda carregar uma subscrição em self-service (Vélib’, Cristolib, VélO2).
*P
ara mais informações
sobre o Navigo: navigo.fr
© STIF/Philippe Starck.
1. As receitas em 2014
© Claire Curt/STIF. Estação de
Ermont-Eaubonne.
A isenção de zona foi prolongada em 2014, para
os passes Navigo mensais ou anuais, às pequenas
férias escolares da zona C (inverno, primavera,
Toussaint e Natal). O STIF, desejando continuar
esta via, pediu para serem estudadas as condições
em que poderá decidir a implementação de uma
tarifa Navigo “todas as zonas” para os passes
Navigo e imagine R Estudante a 1 de setembro
de 2015.
27
Iniciar, coordenar, projetar
O desenvolvimento da urbanização, a evolução
dos modos de vida, assim como o envelhecimento
da população, são também parâmetros que têm
influência na mobilidade.
Como enfrentar o aumento das deslocações reduzido ao mesmo tempo o seu impacto no meio
ambiente?
Diante deste desafio, o STIF, portador de soluções
eficazes como a intermodalidade ou o desenvolvimento dos modos ativos (a pé e de bicicleta),
promove uma dinâmica de mudança em uma
perspectiva de desenvolvimento sustentável.
1. As estações da Ilha-de-França em
mutação para se tornarem verdadeiros
polos de comutação
Pontos de entrada nas redes ferroviárias utilizadas diariamente
para mais de 4,2 milhões de percursos, os polos de comutação se tornaram nos locais privilegiados da intermodalidade
em volta dos quais se organiza uma grande parte do desenvolvimento dos territórios.
O STIF contribui, no quadro de sua política de serviços definida
no Plano de Deslocações Urbanas (PDU), para modernizar as
estações da Ilha-de-França em sua evolução para serem
verdadeiros polos de comutação multimodais, mais próximos das expectativas dos passageiros e melhor integrados nas
redes de deslocações que servem. Participa de várias formas na
organização e aprimoramento da intermodalidade nas estações. Define o nível de serviço, desenvolve Planos Diretores
operacionais (Parques Relés, estações de ônibus, estacionamento para bicicletas, acessibilidades para PMR, etc.) e dirige
os projetos de restruturação de grandes polos e financia o
máximo de 75% os projetos dos donos das obras.
Em 2014, foram realizados diversos projetos nas estações
da Ilha-de-França:
•
9 estações da SNCF (Bouffémont-Moisselles, Enghien-lesBains, Luzarches, Groslay, Paris Nord, La Garenne-Colombes,
La Courneuve-Aubervilliers, Grigny e Évry-Courcouronnes) e
1 estação da RATP (Lozère) tornaram-se acessíveis às pessoas
com mobilidade reduzida (PMR). Novos trabalhos de melhoria da acessibilidade começaram em 16 novas estações da
SNCF do Esquema Diretor de Acessibilidade (SDA).
• Trabalhos de aprimoramento dos acessos aos cais, inscritos no
Plano Impaqt, foram executados em 6 estações com elevados
níveis de tráfego (La Garenne-Colombes, Aulnay-sous-Bois,
Bécon-les-Bruyères, Garges-Sarcelles, Pantin e Sartrouvillle).
• Foi concluída a renovação de 3 polos de comutação suplementares (Sevran-Beaudottes, Saint-Quentin-en-Yvelines e La
Courneuve-Aubervilliers), 2 Parques Relé foram adaptados
28
© Christophe Recoura/STIF. Espaço Véligo na estação
de Fontainebleau-Avon.
A mobilidade
(renovação do Parque Relé Joël Le Theule em Saint-Quentinen-Yvelines e extensão do Parque Relé de Briis-sous-Forges)
e 3 estações rodoviárias foram arranjadas (em Vélizy no T6,
no polo de comutação de Arpajon e uma estação rodoviária
escolar em Mitry-Mory).
•
Foram colocados em serviço novos espaços Véligo em 3
estações (Combs-la-Ville, Fontainebleau-Avon, MontgeronCrosne), representando um total de 260 lugares.
Em 2014, o Conselho do STIF prosseguiu seu esforço contínuo, desenvolvido desde 2006 com os proprietários dos
equipamentos, sobre as políticas de melhoramento da
intermodalidade:
• Para a implementação do Plano Diretor de Acessibilidade (SDA): 6,4 milhões de euros foram financiados para a
implementação da acessibilidade para as PMR de 462 pontos
de parada de ônibus.
• Para o financiamento de novos arranjos nos polos de
comutação:
– arranjo dos polos de comutação de Louvres, Cormeillesen-Parisis, Vésinet-le-Pecq (estações rodoviárias, acesso à via,
Véligo, Parque Relé, etc.) e novas fases da execução dos polos
de Torcy e de Bussy-Saint-Georges;
– novos espaços Véligo em 48 estações;
– renovação dos espaços para os passageiros das estações da
SNCF da Porte de Clichy, Colombes, Versailles-Château-RiveGauche, e renovação da estação rodoviária de Pont de Sèvres;
– adaptação às normas de 88 elevadores para PMR equipando as estações da SNCF;
– arranjos para favorecer a circulação dos ônibus (vias próprias para os ônibus em Bezons, na Mée-sur-Seine, em Poissy
e vários terminus e paradas de ônibus).
O STIF gastou, assim, mais de 20 milhões de euros no
arranjo dos polos de comutação e 10 milhões de euros
no arranjo das vias de circulação para os ônibus (paradas
e circulação), programando com os proprietários dos equipamentos, novos investimentos para modernizar as estações no
quadro dos diversos Planos Diretores.
G OV E R N A Ç Ã O • O F E RTA • M O D E R N I Z A Ç Ã O • S E R V I Ç O S • TA R I FA Ç Ã O • M O B I L I D A D E • E S T U D O S • P R O J E TO S
2. O Plano de Deslocações Urbanas
da Ilha-de-França (PDUIF)
n O PDUIF definitivamente aprovado
Revisto pelo STIF depois de uma grande concertação, o projeto
do PDUIF foi aprovado pelo Conselho Regional da Ilha-de-França em 2012. O projeto foi em seguida alterado depois de recebida a opinião de pessoas públicas associadas, da autoridade
para o ambiente e do inquérito público.
O projeto de PDUIF teve uma opinião favorável do Estado a 5
de junho de 2014 e foi definitivamente aprovado pelo Conselho Regional da Ilha-de-França a 19 de junho de 2014.
assim permutar ideias durante este evento sobre os projetos e os
meios e ferramentas de implementação.
Os Troféus da Mobilidade na Ilha-de-França de 2014 foram
entregues durante os Encontros. Abertos às candidaturas das
coletividades, das empresas e administrações envolvidas em um
plano de deslocações, dos exploradores de redes de transportes
e gerenciadores de infraestruturas, assim como das associações,
os Troféus são atribuídos a projetos exemplares realizados na
Ilha-de-França e tendo objetivos conformes ao PDUIF. Os Troféus
da Mobilidade 2014 premiaram cinco trabalhos relativos ao aprimoramento das condições para deslocações dos peões, a acessibilidade das vias, a logística nas cidades, a ajuda às deslocações
em bicicleta ou ainda o acesso às viaturas partilhadas.
Os Planos Locais de Deslocações (PLD) são a expressão do
PDUIF à escala local e permitem considerar a diversidade dos
territórios assim como a variedade dos desafios da mobilidade.
São o instrumento privilegiado da implementação do PDUIF,
devendo ser concebidos como verdadeiros programas de ação a
curto prazo concretizando as ações do PDUIF.
n Objetivos e ações do PDUIF
O PDUIF tem por ambição fazer evoluir o uso dos modos para
uma mobilidade mais durável durante o período 2010-2020
em um contexto de aumento das deslocações de 7%:
• + 20% de deslocações em transportes públicos;
• + 10% de deslocações em modos ativos (marcha e bicicleta);
A aprovação recente do PDUIF foi a ocasião para as coletividades
que ainda não têm um PLD de fazer a sua elaboração. Para
ajudar aprovação do novo PDUIF, o STIF acompanhou em 2014
as coletividades na elaboração de seus projetos.
O STIF está preparando um novo guia sobre os Planos Locais de Deslocações para dar aos EPCI todas as informações
necessárias para elaborarem ou reverem seus PLD em conformidade com o novo PDUIF.
• - 2% de deslocações em viatura e veículos de duas rodas
motorizados.
O PUDIF desenvolve uma estratégia em 34 ações articuladas
em 9 desafios. Certas ações foram colocadas em serviço pelos
intervenientes regionais e particularmente pelo STIF no que respeita o desenvolvimento dos transportes coletivos. No entanto,
a grande maioria das ações é realizada à escala local. São assim
muitos intervenientes envolvidos, diversos pela sua natureza
institucional e seu domínio de intervenção.
n A mobilização de todos os intervenientes
3. O Observatório
da mobilidade
na Ilha-de-França
O Observatório da mobilidade na Ilha-de-França é um observatório em parceria que tem como objetivo reunir e valorizar as
informações existentes sobre a mobilidade das pessoas e das
mercadorias na Ilha-de-França.
na implementação do PDUIF
Para mobilizar o conjunto dos intervenientes, o STIF perenizou
em 2014 várias ferramentas de pilotagem e animação.
O site na internet do PDUIF, pduif.fr, constitui um centro de
recursos dos responsáveis pelos projetos.
A segunda edição dos Encontros da Mobilidade na Ilhade-França organizados pelo STIF e a Região da Ilha-de-França,
decorreu e 3 de julho de 2014. Os Encontros destinam-se especialmente aos eleitos das coletividades, principais intervenientes
da mobilidade e das deslocações na Ilha-de-França à escala
local. Mobilizam também as parcerias do mundo econômico e
da organização e as associações da organização do território,
assim como as associações. O objetivo deste encontro anual é
compartilhar o balanço da implementação do Plano de Deslocações Urbanas na Ilha-de-França (PDUIF) entre os executantes
do projeto. Trezentos intervenientes da Ilha-de-França puderam
Em 2014, o STIF dirigiu um grande inquérito sobre a mobilidade das pessoas com mobilidade reduzida (PMR). As
associações das pessoas em situação de deficiência ou com
mobilidade reduzida foram associadas à preparação dos questionários desse inquérito específico, o primeiro do gênero em
França. Os resultados estão sendo preparados para publicação.
Um inquérito feito em parceria entre o STIF, o Estado, a Região
Ilha-de-França, a SNCF Mobilidades (Estações e Ligações, Transilien, Passageiros), SNCF Rede e a RATP envolveu os passageiros das grandes estações da Ilha-de-França. Esse inquérito permitiu nomeadamente abranger as diferentes clientelas dessas
estações (passageiros dos trens de grande velocidade, Intercidades, TER e trens da Ilha-de-França, não passageiros) assim
como as razões e origens/destinos das deslocações envolvidas.
O site na internet omnil.fr agrupa as publicações e os
números-chave editados pela Omnil.
29
Antecipar, avaliar, analisar
Os estudos
1. Os estudos foram terminados
ou estão decorrendo em 2014
n Estudo do serviço em TCSP para a aglomeração
de Saint-Quentin-en-Yvelines
Este estudo feito para a aglomeração de Saint-Quentin-enYvelines permitiu identificar os eixos estruturantes em matéria
de ligação ônibus e os arranjos a realizar para facilitar sua
circulação.
Os projetos propostos servindo os setores mais densos do
aglomerado onde os tempos de percurso dos ônibus sofrem
variações. Antecipam também o desenvolvimento urbano e a
chegada da linha 18 ao Expresso da Grande Paris.
© Christophe Recoura/STIF. A14 Expresso na Défense.
O STIF faz estudos centrados em um território ou
sobre um eixo para inventariar as necessidades
das deslocações, antecipar as evoluções urbanas e
conceber as novas infraestruturas e a organização
ideal da oferta futura. Esses estudos são feitos
em concertação com as coletividades locais. Os
projetos são sujeitos a uma estimativa de seus
custos sendo proposta uma execução em fases
para dispor de elementos permitindo inscrever
estas propostas nas programações financeiras.
n Estudo de uma reserva de eixos Expresso
multimodais nas autoestradas e vias rápidas
da Ilha-de-França
O STIF e a Direção Interdepartamental das Estradas da Ilhade-França (DIRIF) fizeram um estudo, cofinanciado pelo
STIF, a Região da Ilha-de-França e o Estado (DRIEA), sobre
o compartilhamento multimodal das autoestradas e vias
rápidas da região. Foram identificados onze eixos multimodais
Expresso, correspondendo aos corredores onde já circulam
linha de ônibus ou onde poderão ser criadas.
Para melhorar suas condições de circulação, o estudo indicou
as partes das autoestradas ou vias rápidas em que devem
ser feitos arranjos, seja pela abertura da faixa de parada de
11 eixos Expresso na Ilha-de-França
Setor utilizado pelas linhas Expresso
Secções a arranjar: Programa prioritário
para execução em 2014-2020
Via estruturante de aglomeração
Rede ferroviária
Expresso da Grande Paris
30
G OV E R N A Ç Ã O • O F E RTA • M O D E R N I Z A Ç Ã O • S E R V I Ç O S • TA R I FA Ç Ã O • M O B I L I D A D E • E S T U D O S • P R O J E TO S
© Christophe Recoura/STIF. Via para ônibus.
emergência ou pela reserva de uma via para os ônibus durante
os períodos de congestão. Foi definido um programa prioritário
de arranjos, num montante total previsto de 65 milhões de
euros. Respeita à A1, A6, A10, A3, A12, à RN118 e à RN104 e
tem uma vocação de ser executado progressivamente até 2020
no quadro de um contrato entre o Estado, a Região e o STIF.
Por outro lado, nestes eixos, os locais intermodais permitirão
fazer a correspondência das linhas de ônibus Expresso com
outras linhas de ônibus ou com as linhas de trem-rer, metrô e
bonde da Ilha-de-França ou com a viatura pessoal.
n Estudo do serviço dos setores não cobertos
pela Via de Serviço Oriental
A construção de uma estação do Grand Paris Express em BryVilliers-Champigny e a disponibilidade imobiliária nos terrenos
reservados inicialmente para as ligações rodoviárias e de autoestradas são oportunidades para o desenvolvimento urbano
e a criação de ligações ônibus para as estações do setor.
O estudo identificou as ligações a constituir e definiu os arranjos necessários a favor dos ônibus que serão necessários, em
especial nas novas vias criadas nos traçados do ex-VDO − também chamadas Altival − e sobre a RD4, ou ainda em ligação
com os bairros de Mordacs e Bois l’Abbé.
2. Os estudos efetuados em 2014
n Estudo de arranjos das vias para os transportes
coletivos na ex-RN34
A ex-RN34 é uma antiga estrada nacional ligando Paris (Porte
de Vincennes) a Chelles via Nogent-sur-Marne, Le Perreux-surMarne, Neuilly-Plaisance e Neuilly-sur-Marne. O território servido por este eixo irá ter uma evolução significativa no plano
urbano e dos transportes, nomeadamente com a chegada de
várias linhas do Expresso da Grande Paris (linha 16 em Chelles,
linha 11 em Neuilly Hôpitaux, linha 15 em Val de Fontenay).
n Estudo da ligação Sucy – Orly no quadro do
projeto Bonde Expresso Leste (Tangencial
Leste)
O estudo se inscreve no quadro dos estudos exploratórios do
projeto Bonde Expresso Leste (Tangencial Leste) inscrito no
Plano Diretor da Região da Ilha-de-França (SDRIF). Tem como
objetivo definir a oportunidade e viabilidade de uma ligação de
transportes coletivos em local próprio desde a estação de SucyBonneuil ao polo de Orly-Rungis, servindo também os municípios de Limeil-Brévannes, Valenton e Villeneuve-Saint-Georges.
Um primeiro estudo de requalificação urbana da ex-RN34 foi
pilotado em 2012-2013 pela Associação das Coletividades
Territoriais do Leste Parisiense (ACTEP).
O estudo desenvolvido pelo STIF visou a questão da ligação em
transportes coletivos sobre esta via, tendo por objetivos propor um traçado e arranjos e identificar o modo mais adaptado
para responder às necessidades de deslocações atuais e futuras
(T Zen ou ônibus Mobilien em via própria contínua ou parcial).
n Estudo do serviço em TCSP do território entre
A análise das necessidades de deslocação permitiu identificar
os itinerários possíveis e fazer uma avaliação aprofundada das
soluções do tipo ônibus em local próprio e do tipo bonde-trem
para determinar os custos deste projeto e os tráfegos esperados.
Val-de-Seine e La Défense
O território entre Val-de-Seine e La Défense apresenta um
grande dinamismo econômico e urbano, impulsionado pelos
grandes polos de emprego de Nanterre, La Défense e Issy/
Boulogne. Este território deve também ter um desenvolvimento
substancial da oferta de transporte a curto e médio prazo,
nomeadamente com a chegada da linha 15 do Expresso da
Grande Paris e do bonde T1 a Rueil-Malmaison.
O objetivo desenvolvido em 2014 é definir as ligações estruturantes de ônibus em via própria (T Zen ou outro) neste território, em ligação com as dificuldades conhecidas na rede atual
e em coerência com os projetos de transporte estruturantes.
Deve apesentar uma conclusão sobre a oportunidade e viabilidade destas ligações.
31
Escutar, construir, controlar
Os projetos
O STIF decide e controla os projetos de desenvolvimento das redes e de modernização de todos os
transportes públicos da Ilha-de-França de que confia
a exploração a vários operadores.
Épinay-sur
Seine - Gare
É também o garante da boa integração urbana dos
projetos e de sua articulação com a rede de transportes existente, assim como a consideração das
preocupações ambientais.
Saint-Denis
Gare
Os diferentes projetos de transporte devem construir-se e
desenvolver-se de forma complementar e coordenada.
Estes projetos respondem a necessidades de deslocação identificadas à escala regional no Plano Diretor da Região da Ilha-deFrança (SDRIF), e acompanham geralmente os desenvolvimentos urbanos e/ou econômicos dos territórios.
São de vários tipos: bonde, metrô, trem-rer, polo de comutações,
ônibus em via própria, etc. e constituem a Nova Grande Paris,
que associa projetos de serviço local e projetos à escala regional.
Seu financiamento é geralmente definido no quadro de programações plurianuais como o Contrato Plano Estado-Região
(CPER) 2015-2020 e os Contratos Particulares Região-Departamentos (CPRD).
Em 2014, o Conselho do STIF aprovou 19 projetos: 1 DOCP
(Dossiê de Objetivos e de Características Principais), 3 Planos
Diretores, 3 Planos de Princípio (SdP), 7 Declarações de Utilidade Pública (DUP) e 10 Anteprojetos (AVP). O ano de 2014 foi
igualmente ilustrado pela entrada em serviço dos bondes T6 e
T8 assim como o arranjo de um terceiro cais para a linha B em
Denfert-Rochereau.
Cada uma das 7 principais etapas resumidas abaixo é iniciada e acompanhada pelo STIF e necessita da validação
de seu Conselho.
de serviço de
nova linha, são
elaboração de
expetativas dos
© William Beaucardet/STIF.
Desde a identificação de uma necessidade
transporte em comum até à abertura de uma
necessárias diversas etapas indispensáveis à
um projeto para o ajustar da melhor forma às
habitantes da Ilha-de-França.
© Latitude-Cartagène – 2015.
Assegura a direção dos projetos ou, caso contrário,
vigia o respeito do programa, do calendário e dos
custos pelos donos da obra que designou (por exemplo uma coletividade local) ou que são designados
por lei (por exemplo, a RATP, a SNCF ou a Sociedade
da Grande Paris).
Etapa 1
Oportunidade e viabilidade do projeto
Esses estudos permitiram medir a oportunidade e viabilidade do projeto, nomeadamente em função dos obstáculos
técnicos e financeiros, da oferta de transporte existente e das
perspectivas de desenvolvimento dos territórios envolvidos.
Contribuem também para a definição dos objetivos e
características principais do projeto: modo de transporte,
número de passageiros envolvidos, hábitos de transporte atuais,
vantagens para os habitantes, traçado, custo, etc.
É nesta base que é organizado o debate público ou a concertação, primeira ocasião de encontro com o público.
32
TCSP Sénia – Orly
• 7 km de traçado para 11 novas estações.
• 11.000 passageiros/dia esperados.
O STIF aprovou o Dossiê de Objetivos e Características Principais
em julho de 2014.
G O V E R N A Ç Ã O • O F E RTA • M O D E R N I Z A Ç Ã O • S E R V I Ç O S • TA R I FA Ç Ã O • M O B I L I D A D E • E S T U D O S • P R O J E T O S
Etapa 2
Concertação ou debate público
Linha 1 do metrô prolongada de Château de Vincennes
a Val de Fontenay
Seu objetivo é informar (através de reuniões, folhetos, anúncios, site na internet, etc.) e recolher a opinião de todos os
intervenientes que se sintam envolvidos pelo projeto e suas
variantes (eleitos, moradores, passageiros, empresas, associações, etc.).
• Cerca de 5 km de prolongamento para 3 estações suplementares.
• 100.000 passageiros/dia esperados no prolongamento.
• O estudo se inscreve no Plano Diretor da Região da Ilha-de-França
(SDRIF) para uma execução em 2030.
No final da concertação, o STIF e seus parceiros decidem sobre
a orientação e o acompanhamento do projeto.
Após aprovação do Dossiê de Objetivos e Caraterísticas Principais
pelo STIF em dezembro de 2013, o público foi convidado a participar
na concertação sobre o projeto de prolongamento da linha 1 do metrô até Val de Fontenay, que decorreu entre 10 de novembro de 2014
e 10 de janeiro de 2015 sob a égide de um garantidor nomeado pelo
Comitê nacional do debate público.
E também
O TCSP Sénia – Orly: a concertação decorreu entre 22 de setembro e
2 de novembro de 2014.
Etapa 3
Definição do projeto
Bonde T10 Antony – Clamart
São efetuados estudos complementares para definir melhor
o programa da operação e servir de suporte ao dossiê
de inquérito público. O Esquema de Princípio inscrevese nesta fase preliminar. O conjunto dos estudos técnicos
realizados no seguimento da concertação, permite obter uma
estimativa mais exata do custo do projeto.
• Cerca de 8,2 km de traçado e 14 estações.
• 25.000 passageiros/dia esperados.
T Zen 3 de Paris a Pavillons-sous-Bois
© Christophe Recoura/STIF. T Zen 1.
• 10 km de linha em via própria para 21 estações.
• 42.000 passageiros/dia esperados no conjunto da linha em sua
entrada em serviço.
O STIF aprovou o Esquema de Princípio em outubro de 2014.
Linha 15 Leste do metrô (Saint-Denis Pleyel – Champigny
Centre)
• 26 km de metrô automático subterrâneo.
• 2 departamentos atravessados e 12 municípios envolvidos.
• Entradas em serviço entre 2025 e 2030.
O STIF aprovou o Esquema de Princípio em dezembro de 2014.
E também
• O T Zen 1, de Sénart a Corbeil (fase 2): os estudos do esquema de princípio estão decorrendo desde 2013.
• O T Zen 4, de Viry-Châtillon a Corbeil-Essonnes: o balanço da concertação prévia foi aprovado pelo STIF em abril de 2012 e os estudos do esquema
de princípio estão decorrendo desde 2013.
• O T Zen 5, de Paris à Choisy: o balanço da concertação prévia foi aprovado pelo STIF em dezembro de 2013 e os estudos do esquema de princípio
estão decorrendo desde 2014.
Etapa 4
Inquérito público
O projeto definido é apresentado ao público num inquérito público para recolher sua opinião sobre uma versão mais
aprofundada tendo em conta comentários e propostas emitidos durante a concertação.
E também
• O Expresso da Grande Paris: o inquérito público prévio para a obtenção de uma Declaração de Utilidade Pública das linhas 14 Norte, 16 e
17 Sul foi feito entre 13 de outubro e 24 de novembro de 2014.
• Bonde Expresso Oeste (Tangencial Oeste) de Saint-Germain GrandeCircular a Achères-Ville (fase 2): inquérito público de 16 de junho a 26
de julho de 2014.
• A linha 14 do metrô prolongada a norte de Saint-Ouen a Saint-Denis
Pleyel: inquérito público em outubro-novembro de 2014.
• A linha 17 do metrô (seção Saint-Denis Pleyel – Noisy-Champs):
inquérito público entre 20 de novembro e 20 de dezembro de 2014.
Bonde T1 prolongado a oeste de Asnières – Gennevilliers –
Les Courtilles a Colombes – Gabriel Péri
• 6,4 km de prolongamento para 12 novas estações.
• 60.000 passageiros/dia esperados apenas no prolongamento.
• Entrada em serviço no final de 2018 de Asnières – Gennevilliers –
Les Courtilles a Carrefour des Quatre Routes em Asnières (fase 1),
seguindo-se o prolongamento até 2023 até Colombes – Gabriel
Péri (fase 2).
O STIF aprovou o Esquema de Princípio e o dossiê de inquérito de
utilidade pública em fevereiro de 2014. O inquérito público foi feito
entre 15 de setembro e sábado, 25 de outubro de 2014.
Bonde T9 Paris – Orly Ville
• 10 km de traçado para 19 novas estações.
• Mais de 70.000 passageiros/dia esperados.
O inquérito público foi feito entre 2 de junho e sábado, 5 de julho de
2014.
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Etapa 5
Declaração de Utilidade Pública
e finalização do projeto
Após estas fases de estudos e inquéritos, o projeto pode ser
declarado de utilidade pública pelo prefeito. Os estudos
detalhados (estudos feitos antes do projeto) são realizados de
forma a definir definitivamente o projeto (programa, custo e
calendário) e obter os financiamentos dos trabalhos, iniciar as
aquisições imobiliárias e os procedimentos ambientais.
Linha E a Oeste
• 47 km de vias existentes rearranjadas e 8 km de infraestrutura
subterrânea.
• 620.000 passageiros/dia.
• Criação de 3 novas estações.
• Colocação em serviço até Nanterre La Folie em 2020 e colocação
em serviço completo até Mantes-la-Jolie em 2022.
A Declaração de Utilidade Pública do prolongamento da linha E a
oeste, de Haussmann-Saint-Lazare a Mantes-la-Jolie, foi assinada a
31 de janeiro de 2013 pelos prefeitos de Hauts-de-Seine, de Paris, do
Val d’Oise e dos Yvelines. O Anteprojeto foi aprovado pelo STIF em
março de 2014 para início dos trabalhos em 2015.
© Christophe Recoura/STIF. . Linha D.
Bonde Expresso Sul (bonde-trem Massy – Évry) (fase 1)
• 20 km de traçado (dos quais 10 km de novos trilhos tipo bonde)
para 16 estações, sendo 11 novas e 5 atualmente localizadas na
linha C.
• 40.000 passageiros/dia esperados.
O Anteprojeto para o início dos trabalhos do Bonde Expresso
(bonde-trem) entre Massy e Évry foi a provado pelo STIF em junho
de 2014. Este projeto foi declarado de interesse geral e de utilidade
pública em agosto de 2013.
Novo ramo do T4
• 6,5 km de prolongamento para 11 novas estações.
Bonde Expresso Oeste (Tangencial Oeste) de Saint-Cyr rer
a Saint-Germain rer (fase 1)
• 18,8 km de traçado para 12 estações, sendo uma em medida
conservadora.
O STIF, em sua declaração do projeto de dezembro de 2013, confirmou a oportunidade da fase 1 do Bonde Expresso Oeste (Tangencial
Oeste). Com esta base, o prefeito dos Yvelines assinou a 3 de fevereiro de 2014 a Declaração de Utilidade Pública do projeto, para um
arranque dos trabalhos previstos em 2016.
Linha 11 do metrô prolongada de Mairie des Lilas a RosnyBois-Perrier
• 6 km de prolongamento para 6 estações suplementares.
• 85.000 passageiros/dia esperados no prolongamento.
• Entrada em serviço prevista em 2022.
A Declaração de Utilidade Pública foi assinada pelos prefeitos de
Seine-Saint-Denis e da Ilha-de-França/prefeitura de Paris a 28 de
maio de 2014. Este decreto segue-se ao parecer favorável do comitê
de inquérito público com data de 29 de novembro de 2013.
Bonde T1 prolongado a este de Noisy-le-Sec
a Val de Fontenay
• 10,7 km dos quais 7,7 de prolongamento para 21 estações, sendo
15 novas.
• 50.000 passageiros/dia esperados no prolongamento.
• Entrada em serviço prevista em 2019.
A 17 de fevereiro de 2014, os prefeitos de Seine-Saint-Denis e de
Val-de-Marne assinaram a Declaração de Utilidade Pública do projeto. Isso segue-se ao inquérito público que foi feito entre 17 de
junho e 31 de julho de 2013.
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• 37.000 passageiros/dia esperados no novo serviço Bondy – Montfermeil.
A Declaração de Utilidade Pública do projeto do bonde T4 Bondy –
Montfermeil foi assinada a 12 de setembro de 2013 pelo prefeito de
Seine-Saint-Denis. O STIF aprovou em julho de 2014 o Anteprojeto
que permite apresentar o custo definitivo e o calendário da operação, com base no qual os três donos de obra se irão comprometer.
E também
• O TCSP Créteil – Noisy-le-Grand Mont d’Est (Leste TVM): após o
inquérito público que decorreu de 26 de agosto a 30 de setembro
de 2013, a Declaração de Utilidade Pública foi assinada a 27 de
julho de 2014.
• O bonde T7 prolongado da Porte de l’Essonne (Athis-Mons) a Juvisy-sur-Orge (fase 2): a Declaração de Utilidade Pública foi assinada
pelo prefeito do Essonne em novembro de 2013 e os estudos do
anteprojeto foram feitos em 2014.
• A linha 15 Sul do metrô (Pont de Sèvres – Noisy-Champs): a Declaração de Utilidade Pública foi assinada no dia 24 de dezembro de
2014, para um arranque dos trabalhos em 2015.
• O bonde T3b prolongada da Porte de la Chapelle à Porte d’Asnières: o STIF aceitou por unanimidade em outubro de 2014 o
Anteprojeto para o prolongamento do bonde T3b entre a Porte de
la Chapelle e a Porte d’Asnières. Os trabalhos relativos ao sistema
de transporte e inserção urbana do bonde irão começar em 2015.
• O T Zen 2, de Sénart a Melun: após o inquérito público que decorreu de 23 de setembro a 26 de outubro de 2013, a Declaração de
Utilidade Pública foi assinada a 30 de julho de 2014.
• O TCSP Villiers-le-Bel – Gonesse – Arnouville / Parque das Exposições de Villepinte: a Declaração de Utilidade Pública foi assinada
a 27 de janeiro de 2014.
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Etapa 6
Trabalhos
São efetuados de forma a causar o menor impacto possível
no ambiente e na vida local. Um dispositivo de comunicação
é implementado para informar os passageiros, os eleitos e os
automobilistas do calendário dos trabalhos.
Durante os trabalhos, o funcionamento da futura linha
e as adaptações necessárias das linhas da rede existente
são definidos de forma mais precisa: horários e dias de
funcionamento, paradas, articulação com as outras formas de
transporte, número de condutores.
Polo de correspondências Rosa Parks
• 85.000 passageiros/dia esperados.
• Entrada em serviço em dezembro de 2015.
Depois de 3 anos de trabalhos de engenharia civil intensos, o ano de
2014 marcou uma nova fase no arranjo da estação Rosa Parks com
a instalação da futura passagem urbana sob as vias férreas que irá
ligar a rua Gaston Tessier, acesso sul à estação, à praça Norte para
o bairro Macdonald.
Bonde Expresso Norte (Tangencial Norte)
• 28 km de traçado para 14 estações, sendo 6 novas.
© Christophe Recoura/STIF. Ônibus 91.06.
• 30.000 passageiros esperados nas horas de pico da manhã entre
Sartrouville e Noisy-le-Sec.
• 10.000 passageiros esperados nas horas de pico da manhã na
seção Épinay – Le Bourget.
• Colocação em serviço da seção Épinay – Le Bourget em 2017.
A 4 de setembro de 2014, os parceiros e financiadores do projeto
do Bond Expresso Norte (Tangencial Norte) colocaram a primeira
pedra da oficina de manutenção e de recuperação de bondes-trens
do futuro Bonde Expresso Norte (Tangencial Norte) em Noisy-le-Sec.
TCSP Expresso 91.06
• 6,7 km de prolongamento para 11 novas estações.
• 8.000 passageiros/dia esperados no prolongamento.
• Fim dos trabalhos de infraestrutura em 2015.
TCSP Villiers-le-Bel – Gonesse – Arnouville / Parque
de Exposições de Villepinte (linha 20)
Os trabalhos preliminares do prolongamento das vias reservadas à
linha 91.06 se iniciaram em dezembro de 2013 entre a Escola Politécnica e Christ de Saclay.
• 10 km de traçado para 8 novas estações.
• 7.200 passageiros/dia esperados.
• Entrada em serviço em 2016.
© Christophe Recoura/STIF. Metrô Linha 14.
Trabalhos iniciados em abril de 2014.
Linha 4 do metrô prolongada a norte de Saint-Lazare
a Mairie de Saint-Ouen
• 5,8 km de prolongamento para 4 estações suplementares.
• 12.500 passageiros esperados no prolongamento em hora de pico
de manhã.
• Entrada em serviço prevista em 2019.
Os trabalhos do prolongamento da linha 14 entre Saint-Lazare e
Mairie de Saint-Ouen foram iniciados em 11 de junho de 2014.
Polo de correspondências Juvisy-sur-Orge
• 1 das maiores 10 estações de França.
• 60.000 passageiros/dia.
E também
• 2 linha do rer.
• A reorganização dos polos de correspondências Châtelet-Les
Halles (entrada em serviço no final de 2016), Nanterre-Université
(entrada em serviço em dezembro 2015) e Versailles Chantiers
(entrada em serviço em 2016), estando os trabalhos a decorrer.
• 1 serviço TGV.
• 28 linhas de ônibus.
• Entrada em serviço em 2020.
O projeto consiste na reorganização do conjunto dos espaços das
correspondências repartidos a partir de três pontos de acesso. São
necessários trabalhos prévios de reconstrução das ferrovias no local e
em Athis-Mons. A construção de uma passarela para peões e ciclistas
permitirá reforçar as ligações urbanas entre o centro da cidade e as
margens do Sena.
• A linha 4 do metrô prolongada de Montrouge a Bagneux (fase 2),
com início dos trabalhos previstos para meados de 2015, com
entrada em serviço no final de 2020.
• A linha 12 do metrô prolongada de Front Populaire a Mairie d’Aubervilliers (fase 2), cujos trabalhos prévios para a construção das
duas futuras estações se iniciaram em 2014, para sua entrada em
serviço em 2019.
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Etapa 7
Colocação em serviço
Assim que os trabalhos tiverem terminado, os transportadores fazem vários testes de forma a garantir que os
habitantes da Ilha-de-França poderão viajar com toda a
segurança. A entrada em serviço pode assim ter lugar.
Os melhoramentos e as evoluções podem de seguida ser
feitos na linha, nomeadamente para responder a novas necessidades.
Bonde T6 Châtillon – Viroflay
• 14 km de traçado, sendo 1,6 km em túnel por baixo da floresta de
Meudon e a cidade de Viroflay, e 21 novas estações.
• 82.000 passageiros/dia esperados.
• Entrada em serviço em 13 de dezembro de 2014 de Châtillon a
Robert Wagner (Vélizy).
Bonde T8 Saint-Denis – Épinay-sur-Seine/Villetaneuse
• 8,45 km de traçado para 17 novas estações.
• 60.000 passageiros/dia esperados.
E também
O Plano Diretor da linha B Sul: final de 2014, o terceiro cais de DenfertRochereau entrou em serviço.
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© Christophe Recoura/STIF. Bonde T8.
© Christophe Recoura/STIF. Bonde T6.
• Entrada em serviço em 16 de dezembro de 2014.
STIF – RAPPORT D’ACTIVITÉ 2014
20
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
14
STIF • 41, rue de Châteaudun • 75009 Paris
Metrô Trinité-d’Estienne d’Orves • ônibus 26, 32, 43, 67, 74
Tel. 00 33 (0)1 47 53 28 00 • Fax 00 33 (0)1 47 05 11 05 • stif.info

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