Estudo soCioAmbientAl a partIr da análIsE de relAções de

Transcrição

Estudo soCioAmbientAl a partIr da análIsE de relAções de
Estudo
socioambiental
a partir da análise
de relações de
interdependências
do Parque Nacional
de Iguaçu
As Cataratas do Iguaçu
PROFESSORES
Mônica Waldhelm Biologia
Jorge Luiz Barcellos da Silva Geografia
Sinopse do Programa
O documentário discute a preservação do bioma brasileiro mais devastado e mais ameaçado
pela ocupação humana: a Mata Atlântica. O filme
mostra o Parque Nacional do Iguaçu, na região
da tríplice fronteira com o Paraguai e a Argentina,
uma das últimas e mais importantes reservas de
Mata Atlântica que preserva a biodiversidade e
beleza da Mata e das Cataratas do Iguaçu. No
programa “Sala de Professor”, professores de
Biologia e Geografia desenvolvem um trabalho interdisciplinar que analisa o impacto da ocupação
humana na região do parque.
Apresentação
O documentário apresenta o Parque Nacional
de Iguaçu e explora aspectos socioambientais
destacando o papel e importância da biodiversidade ali encontrada e o impacto da atividade
humana. Para uma análise dos aspectos destacados e das relações de interdependência
evidenciados e exemplificados no Parque, fazse necessário o olhar da Geografia articulado
com o da Biologia, a fim de que se extrapole
os limites de uma visão reducionista e ingênua,
pautada apenas nos aspectos naturais, em detrimento dos sociais, igualmente relevantes.
Um olhar para o documentário
a partir da geografia
Por meio do vídeo, o professor de Geografia poderá desenvolver diferentes conteúdos nas três séries
do ensino médio.O docente poderá mostrar muitas
características relacionadas ao clima, vegetação,
fauna, relevo e ações antrópicas (humanas)
no parque nacional do Iguaçu. Localizado numa
área de fronteira do Brasil, Paraguai e Argentina
o parque apresenta uma soma de elementos que
permite ao professor de Geografia configurar suas
paisagens, estabelecendo vínculos com o que
acontece no entorno desse lugar.
Na primeira série do ensino médio podem ser identificados e articulados elementos da dinâmica natural
(vegetação/clima/relevo/solo/) aos da sociedade.
Nesse sentido, compreende-se os fenômenos como
o desmatamento, a presença de muita umidade, a
influência da altitude, a distribuição de luz solar e a
influência de vulcanismo na região. Além disso, enfrentar as situações problemas também caracteriza
um dos objetivos pedagógicos mais importantes ao
se lidar com esses conteúdos.
Para a segunda série do ensino médio sugere-se
relacionar as informações sobre a localização de
diferentes biomas, representadas em textos, figuras e mapas, com os conhecimentos disponíveis
em situações de sua cidade ou outro lugar do Brasil, a fim de construir argumentação consistente.
Na terceira série do ensino médio indica-se problematizar, no âmbito geopolítico de cada país, o
significado de cidades de fronteiras, parques nacionais e usinas hidrelétricas. Questione os alunos
sobre como cada país avalia essas localizações,
reconhecendo os diferentes argumentos a respeito da questão ambiental no Brasil e a respectiva
dimensão geopolítica desses enfoques. Propomos
que o docente desenvolva com os alunos iniciativas de intervenção em situações de sua cidade.
sala de professor
Para iniciar a imagem, o professor localizará a posição do Brasil, Argentina e Paraguai no mapa da
América do Sul. Veja exemplo disponível em: <www.
ibge.gov.br/7a12/mapas/mundo/america_sul_pol.
pdf>. Esses países formam uma das tríplices fronteiras que envolvem o Brasil na América do Sul. Mostre
a proximidade entre os países, identificando também
os outros países que fazem fronteira com o Brasil.
Para identificação da Usina Hidrelétrica de Itaipu
e do lago Guaíra utilize o endereço disponível em:
<www.itaipu.gov.br>. Problematize sobre o desaparecimento do Salto de Sete Quedas colocando
em questão os impactos ambientais que a construção de uma obra de grande porte como Itaipu
provocou naquela região.
Para auxiliar os alunos indica-se a leitura do poema que Carlos Drumond de Andrade escreveu
demonstrando seu descontentamento com a destruição do Salto de Sete Quedas.
Adeus a Sete Quedas
Sete damas por mim passaram,
E todas sete me beijaram.
Alphonsus de Guimaraens
Aqui outrora retumbaram hinos.
Raimundo Correia
Sete quedas por mim passaram,
e todas sete se esvaíram.
Cessa o estrondo das cachoeiras, e com ele
a memória dos índios, pulverizada,
já não desperta o mínimo arrepio.
Aos mortos espanhóis, aos mortos bandeirantes,
aos apagados fogos
de Ciudad Real de Guaira vão juntar-se
os sete fantasmas das águas assassinadas
por mão do homem, dono do planeta.
as cataratas do iguaçu
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Aqui outrora retumbaram vozes
da natureza imaginosa, fértil
em teatrais encenações de sonhos
aos homens ofertadas sem contrato.
Uma beleza-em-si, fantástico desenho
corporizado em cachões
e bulcões de aéreo contorno
mostrava-se, despia-se, doava-se
em livre coito à humana vista extasiada.
Toda a arquitetura, toda a engenharia
de remotos egípcios e assírios
em vão ousaria criar tal monumento.
E desfaz-se
por ingrata intervenção de tecnocratas.
Aqui sete visões, sete esculturas
de líquido perfil
dissolvem-se entre cálculos computadorizados
de um país que vai deixando de ser humano
para tornar-se empresa gélida, mais nada.
Faz-se do movimento uma represa,
da agitação faz-se um silêncio
empresarial, de hidrelétrico projeto.
Vamos oferecer todo o conforto
que luz e força tarifadas geram
à custa de outro bem que não tem preço
nem resgate, empobrecendo a vida
na feroz ilusão de enriquecê-la.
Sete boiadas de água, sete touros brancos,
de bilhões de touros brancos integrados,
afundam-se em lagoa, e no vazio
que forma alguma ocupará, que resta
senão da natureza a dor sem gesto,
a calada censura
e a maldição que o tempo irá trazendo?
Vinde povos estranhos, vinde irmãos
brasileiros de todos os semblantes,
vinde ver e guardar
não mais a obra de arte natural
hoje cartão-postal a cores, melancólico,
mas seu espectro ainda rorejante
de irisadas pérolas de espuma e raiva,
passando, circunvoando,
entre pontes pênseis destruídas
e o inútil pranto das coisas,
sem acordar nenhum remorso,
nenhuma culpa ardente e confessada.
(“Assumimos a responsabilidade!
Estamos construindo o Brasil grande!”)
E patati patati patatá…
Sete quedas por nós passaram,
e não soubemos, ah, não soubemos amá-las,
e todas sete foram mortas,
e todas sete somem no ar,
sete fantasmas, sete crimes
dos vivos golpeando a vida
que nunca mais renascerá.
Fonte: <http://www.jblog.com.br/hojenahistoria.php?blogid=57&archive=2011-10&catid=146>.
Relacionar a construção do lago às mudanças climáticas na região por meio de registros de moradores
contrários à instalação da usina.
Vizinhos de Itaipu vão à justiça contra usina
Por José Maschio
Produtores rurais de 13 municípios que margeiam
o lago de Itaipu buscam, na Justiça Federal, indenização por prejuízos que afirmam terem sido provocados, nos últimos 20 anos, pelas alterações microclimáticas com a formação do lago da hidrelétrica.
A Itaipu contesta a ação e acusa advogados de
criarem uma “indústria de indenizações”. Segundo
a ação proposta na Justiça Federal, as alterações
microclimáticas - decorrentes da criação do que
é considerado o maior lago artificial do mundo provocaram prejuízos a 1.300 produtores nos 13
municípios e atingem os 1.099 km de entorno do
perímetro brasileiro do lago, com 70 mil hectares
de terra. Com base em números levantados por
produtores que movem a ação contra a Itaipu Binacional, nos últimos 20 anos os prejuízos soma-
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riam R$ 20 mil por hectare. Uma simples conta de
multiplicação mostra o tamanho potencial da ação
indenizatória contra a binacional: R$ 1,4 bilhão.
O advogado César Augusto Gularte de Carvalho, 37,
que dirige o escritório Estúdio Legale, de Porto Alegre (RS), e representa os 1.300 produtores no processo, afirma que é prematuro levantar cifras. “Tudo
depende do histórico de cada imóvel e do tipo de
exploração dele por seu proprietário”, afirma. Carvalho, no entanto, diz que os valores poderão passar
dos “dez dígitos”. Para fundamentar a tese das alterações microclimáticas, o escritório de Carvalho contratou uma equipe de especialistas, que foi a campo
analisar os efeitos da formação do lago sobre a produção agropecuária nas propriedades.
as cataratas do iguaçu
sala de professor
O curioso é que o ponto de partida das investigações foi um estudo contratado pela própria
Itaipu Binacional ao Simepar (Sistema Meteorológico do Paraná) e coordenado pela PUC (Pontifícia Universidade Católica) do Paraná. “O estudo de Itaipu, chamado Mesolite, foi em nível
macrorregional. Nossa investigação foi em nível
micro, somente na área em que o estudo apontava modificações na umidade específica do ar e
de temperatura, em uma faixa de 5 km em relação às margens do lago”, afirma Carvalho.
O que mudou no clima.
As alterações climáticas anunciadas na ação
consistem na modificação dos regimes dos ventos e de níveis de temperatura do ar, umidade,
evaporação e radiação, o que provocou elevação de temperatura e aquecimento do solo, expondo as plantas a uma situação de estresse,
com déficit hídrico e redução da produtividade.
Em uma mesma propriedade, como a de Aldino
Larssem, 68, em Itaipulândia, a colheita de soja
feita com acompanhamento técnico mostrou diferença de produtividade de 40% entre áreas mais
distantes do lago e aquelas dentro da faixa de 5
km às margens. “Eu colhi 40% menos na faixa do
lago, mesmo utilizando as mesmas sementes, a
mesma tecnologia e adubação. E mais: tive custos maiores nas proximidades da faixa de cortina
verde plantada por Itaipu, já que tive que pagar
mão-de-obra manual para o controle da leucena”,
afirmou Larssem, proprietário de 556 hectares.
A cortina verde citada por Larssem é outro motivo para os pedidos de indenização. Na faixa de
proteção do lago contra a erosão, a binacional
introduziu uma espécie exótica chamada leucena, que virou invasora de lavouras.
Produtores dizem que o desconforto térmico praticamente inviabilizou as atividades pecuárias. As
empresas integradoras - que fornecem filhotes e,
depois, compram os animais adultos - de suínos
e aves quase não fazem contratos. Além dos pedidos de indenização, os produtores reivindicam
o ressarcimento pela desvalorização das terras e
até pelo fim da segurança. “Depois do lago, foi
como se Itaipu tivesse asfaltado o rio Paraná na
altura de Guaíra. Um trator é roubado e levado
para o Paraguai, em balsas, em menos de dez minutos”, afirma o agrônomo Lincoln Villi Gerke, 35.
sala de professor
Outro lado: Itaipu
contesta mudança no clima
Em nota assinada pela sua assessoria de comunicação, a Itaipu Binacional informou não ter
conhecimento do conteúdo das ações, mas entende “que esse conjunto de ações é mais um
produto da indústria da indenização, que tenta
tirar proveito de uma situação forjada, explorando a boa-fé dos produtores rurais”.
Na nota, a binacional diz que informações preliminares dão conta de que “tais ações teriam
se baseado em fragmentos de estudos feitos
pelo Instituto Tecnológico Simepar para a Itaipu Binacional e que esses estudos teriam sido
aproveitados de forma distorcida e manipulada,
incompatível com o conjunto dos resultados”.
“O monitoramento microclimático feito por Itaipu desde 1998, sustentado em bases científicas, não permite concluir que a formação do
lago seja responsável por supostas mudanças
climáticas na região, muito menos que tenha
causado prejuízos aos produtores”, diz a nota.
Segundo a binacional, eventuais alterações climáticas ocorridas podem ser atribuídas a variações globais de temperatura (efeito estufa) e ao
desmatamento desordenado que houve na região, e não ao reservatório. Diz que os prejuízos
alegados inexistem. Informa ainda que, oportunamente, a Itaipu Binacional contestará essas
ações e produzirá as provas técnicas que demonstrarão, em definitivo, “a improcedência de
tais pretensões milionárias”.
Quanto aos pedidos de indenização por outros
supostos danos, a Itaipu Binacional esclarece
que a mata ciliar na faixa de proteção é uma obrigação legal, o que impede o uso privado dessa
área. E que a desapropriação da área já foi devidamente indenizada no passado. A nota diz que a
responsabilidade pela segurança e a vigilância do
lago, para evitar roubos, contrabando e tráfico de
drogas, é da Polícia Federal e não da binacional.
Extraído de: Folha de São Paulo, Folha Cotidiano, p. C4
em 13 de out. de 2003.
Fonte disponível em:< http://www.agr.feis.unesp.br/
fsp13102003.php>.
as cataratas do iguaçu
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Professor, enfatize que muito próximo ao encontro dos três países e da Usina Hidrelétrica de Itaipu
encontramos as Cataratas do Iguaçu e mostre, se possível, a região utilizando o “Google earth”.
Brasil
paraguai
argentina
Aproveite para explorar com os alunos na imagem
de satélite, a posição do lago de Itaipu em relação ao município e a posição do Parque do Iguaçu.
Maximize a região até visualizar as cataratas sobre a linha de fronteira; chame atenção dos alunos
para a presença de unidades de conservação na
região. Mais detalhes podem ser encontrados em
Simielli (p.39 - 2006).
O texto abaixo, destinado ao professor e que pode
ser utilizado também pelos alunos sintetiza o que
seria unidade de conservação.
Sistema Nacional de Unidades de Conservação - SNUC (Lei Federal nº 9.985/2000)
Até o ano 2000, o Brasil não tinha uma lei única que
regulamentasse a criação e a gestão das Unidades
de Conservação (UCs), o que trazia muita confusão e impossibilitava a gestão integrada das áreas
protegidas que efetivamente conservasse a biodiversidade brasileira. A Lei do SNUC estabeleceu
regras comuns para todas as UCs e possibilitou
a criação de um sistema nacional que articulasse
todas essas áreas protegidas em prol de objetivos
e estratégias de conservação compartilhados.
Segundo a lei, a criação de qualquer UC deve ser
precedida de estudos científicos que identifiquem
quais recursos naturais devem ser protegidos e de
consulta à população que vive no local - com exceção das Estações Ecológicas e Reservas Bio-
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lógicas. Além disso, toda UC deve dispor de um
plano de manejo.
Como forma de democratizar a gestão das UCs,
a lei prevê a existência dos conselhos de gestão,
colegiados compostos por representantes de diversos órgãos públicos e de diferentes setores da
sociedade civil. Eles devem se reunir periodicamente para discutir assuntos relevantes para a boa
administração da área. É possível também estabelecer a gestão compartilhada entre o poder público
e uma organização da sociedade civil de interesse
público (Oscip), o que permite à sociedade organizada atuar diretamente na proteção dessas áreas,
seja realizando pesquisas, apoiando a fiscalização
ou dotando a UC de infraestrutura.
as cataratas do iguaçu
sala de professor
As UCs contribuem para a preservação de espécies endêmicas, ajudam a regular o clima, abastecer os mananciais de água e melhorar a qualidade de vida das pessoas, além de, muitas vezes,
abrigarem populações tradicionais cujo sustento
depende de seus recursos naturais. O SNUC tem
também como objetivos proteger espécies ameaçadas de extinção, proteger e recuperar recursos
Professor, aqui você pode retomar a localização do
Parque Nacional do Iguaçu chamando atenção de que
o mesmo está na fronteira entre dois países e por isso
a administração do parque é binacional. Isso explica
o fato de os cientistas, ao longo do documentário,
falarem sobre o parque em português e espanhol.
Desenvolva com os alunos a formação da região
onde a porção brasileira da reserva florestal do parque se encontra. Os terrenos do Parque Nacional
do Iguaçu são parte integrante dos extensos derrames vulcânicos que ocupam considerável área
na Bacia do Paraná da ordem de 1.200.000km².
hídricos, recuperar ecossistemas degradados e
proporcionar meios para realizar pesquisas científicas. As Terras Indígenas, além das UCs, também
são consideradas áreas protegidas, pois guardam
porções importantíssimas e representativas da diversidade socioambiental nacional.
Fonte: Instituto Socioambiental. (p. 214 e 395 - 2004).
No Estado do Paraná esses derrames, pertencentes
ao Grupo São Bento (Formação Serra Geral), ocupam
aproximadamente 2/3 do território, distribuindo-se
em toda sua porção oriental. Tais derrames foram
originados via atividades vulcânicas não explosivas,
através de grandes fraturas. O vulcanismo da Bacia do Paraná é imediatamente anterior à abertura
sul-atlantiana, posicionando-se entre o Jurássico
superior e o Cretáceo Inferior (entre 145 e 120 Ma.).
Fatores como altitude, posição no globo/ distribuição
de raios solares e disponibilidade de água são, por
exemplo, elementos fundamentais para a configuração do tipo de vegetação de um lugar. A vegetação
que caracteriza essa região é a mata de araucárias.
Trata-se de um tipo de florestamento que acontece em
áreas mais elevadas. Para você ter uma idéia, o local
onde se encontra o parque chega até, mais ou menos,
800 metros de altura em relação ao nível do mar.
A Mata de Araucária (Araucaria angustifolia) constitui o andar superior da floresta, com sub-bosque
bastante denso. Reduzida a menos de 3% da área
original sobrevive nos planaltos do Rio Grande do
Sul, Santa Catarina e Paraná, e em maciços descontínuos, nas partes mais elevadas de São Paulo,
Rio de Janeiro e Sul de Minas Gerais. Nas proximidades do Parque do Iguaçu vale ressaltar que essa
mata de araucárias vem sofrendo um processo de
devastação muito intenso. Essa região teve intensa
ocupação, extração de madeira, além da ampliação
das lavouras de soja e outros produtos agrícolas.
Sugerimos que o professor exiba aos alunos mapas
com a ocorrência da floresta de araucárias, disponível
em: <www.dialogoflorestal.org.br/media/imagensPaginas/mata_atlantica/Mapa_MA_1.jpg>.
a) Mapa de localização do Parque Nacional do Iguaçu;
b) vista parcial do conjunto de quedas das Cataratas
do Iguaçu. Fonte disponível em: <sigep.cprm.gov.br/
sitio011/sitio011.pdf>.v
sala de professor
Professor, relacione a floresta de araucárias como
vegetação que faz parte da Mata Atlântica; como
Bioma considerado o segundo mais ameaçado do
planeta (v. conjunto de mapas com a cobertura
vegetal do Brasil).
as cataratas do iguaçu
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projetos sos mata atlântica
Fonte disponível em: <projetososmataatlantica.files.wordpress.com>
A seguir proponha que os alunos respondam a
indagação proposta na atividade da FUVEST 2007
a respeito da Mata Atlântica.
a) Identifique as áreas 1 e 2 da Mata Atlântica,
representadas no mapa.
b) Explique por que os corredores ecológicos, vistos como elo de ligação entre áreas fragmentadas,
podem ser instrumentos auxiliares na preservação
dos biomas brasileiros. Justifique sua resposta,
analisando a atual situação da Mata Atlântica.
A partir da retomada de conceitos e informações
que a questão da FUVEST instigou, reúna os alunos em três grupos.
Grupo A entrevistar uma liderança da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, CNA objetivando sintetizar a posição dessa entidade sobre
a legislação ambiental no Brasil em especial a lei
sobre os corredores ecológicos. Contato inicial,
disponível em: <www.canaldoprodutor.com.br>.
Área 1
Área 2
A Mata Atlântica é reconhecida como um dos
biomas mais importantes do mundo, principalmente em função de sua alta diversidade
e endemismo. No entanto, existe uma grande
preocupação com alguns de seus aspectos geográficos atuais: o tamanho diminuto e a fragmentação de suas áreas remanescentes.
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as cataratas do iguaçu
Grupo B entrevistar uma liderança de uma organização não governamental objetivando sintetizar a posição dessa entidade sobre a legislação
ambiental no Brasil em especial a lei sobre os
corredores ecológicos.
Grupo C entrevistar vereadores de sua cidade
(considere pelo menos três posições) objetivando
sintetizar a posição desse grupo sobre a legislação ambiental no Brasil em especial a lei sobre os
corredores ecológicos.
sala de professor
Organize com os três grupos a elaboração de
um painel identificando as diferentes posições.
Escolha um relator para cada grupo que irá expor
MATERIAL
Atlas geográfico escolar;
Caderno/ lápis;
TV ou multimídia para exibir o vídeo;
Computadores conectados à internet/acesso
Google Earth.
a síntese e debata com a turma como eles se posicionam diante de cada argumento apresentado
pelos diferentes grupos.
veja mais
Atlas escolar. Disponível em:<http://www.ibge.
gov.br/ibgeteen/frameset.html>.
Foz do Iguaçu. Disponível em: <http://www.ibge.
gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1>.
Mata Atlântica. Disponível em: <http://
portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnica.
html?id=29488>.
Mapas diversos. Disponível em: <http://docs.fct.
unesp.br/nera/atlas/m_conf_territorial.htm>.
ETAPAS
Localizar onde fica o parque;
Aprofundamento sobre dados de unidade de
conservação. Disponível em: <http://www.alcance.cnpm.embrapa.br/conteudo/resultados.htm>.
Problematizar o significado dessas localizações aspectos ambientais e geopolíticos;
Dados sobre a mata. Disponível em: <http://
dialogoflorestal.org.br/biomas/mata-atlantica/
mapa-da-mata-atlantica/>.
Solicitar a organização de informações - análise
em pequenos grupos;
ISA- Instituto sócio ambiental. Disponível em:
<http://www.socioambiental.org/>.
Sistematizar as elaborações dos grupos e socializar suas apresentações coletivas.
Atlas da Mata Atlântica. Disponível em: <http://
mapas.sosma.org.br/>.
sala de professor
as cataratas do iguaçu
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Um olhar para o documentário
a partir da biologia
Diversas problematizações significativas para os
alunos de Ensino Médio podem ser feitas tendo
como cenário o Parque Nacional do Iguaçu. Com
o auxílio do documentário, o docente de Biologia
poderá abordar conteúdos que envolvam estudo
comparado, levantamento de espécies, adaptação, ecossistemas, habitat, nicho, entre outros.
A seguir, há a descrição dos conteúdos específicos
sugeridos a cada série do ensino médio.
Para a segunda série do Ensino médio sugere-se
a comparação entre os seres vivos; aborde as características gerais, estruturas, órgãos e processos
envolvidos. O documentário apresenta exemplos
que ilustram estes aspectos tais como aparelhos
bucais e excreção em insetos. Um levantamento
das espécies citadas no documentário a fim de
identificá-las, buscando seus nomes científicos e
populares pode representar uma oportunidade de
dinamizar o estudo taxonômico.
Para a terceira série do Ensino médio sugere-se
um estudo da Evolução. Explore adaptações de
diferentes seres vivos ilustradas no documentário.
Desenvolva as adaptações referentes ao sucesso
reprodutivo, inclua a busca de parceiro (a), rituais de
corte e cuidados parentais de répteis, aves e mamíferos (com destaque para o jacaré de papo amarelo,
quatis , andorinhão e guaxe) e também os exemplos
referentes à obtenção de alimento utilizado pelo
gavião-caramujeiro. O conceito de convergência
evolutiva poderá ser desenvolvido com o estudo do
andorinhão, da família Apodidae, que foi submetido
a pressões seletivas similares às da andorinha, da
família Hirundinidae. No estudo da Ecologia, podem
ser trabalhados vários conceitos, entre os quais
destacamos o estudo dos ecossistemas, fatores
bióticos e abióticos, habitat e nicho ecológico, comunidade biológica, dinâmica de populações, fluxo
de energia, problemas ambientais, conservação e
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recuperação de ecossistemas. Noções de legislação ambiental podem também abordar a água,
florestas, unidades de conservação dentre outros.
Propomos ao docente a aplicação de uma atividade
para a segunda série do Ensino Médio. A atividade
utilizará as estratégias adaptativas de aves no Parque
Nacional do Iguaçu para desenvolver os conceitos de
adaptação, funções vitais, seleção natural, ecossistema. A proposta contempla a seguinte competência
e habilidades presentes na Matriz do Enem 2011.
Competência de área 4 – Compreender interações entre organismos e ambiente, em
particular aquelas relacionadas à saúde humana, relacionando conhecimentos científicos,
aspectos culturais e características individuais
(H14 e H16).
Sugere-se que a atividade seja desenvolvida
em cinco aulas de 50 minutos cada. Após a
exibição do documentário o docente pode iniciar a problematização da proposta pedindo
que os alunos respondam: Quais estratégias
adaptativas favoreceram a vida das aves no
Parque do Iguaçu?
Retomar, à luz do problema levantado, os conceitos
de adaptação e seleção natural. Divida a turma em
grupos e solicite que pesquisem em fontes variadas
a organização das informações obtidas sobre as espécies de aves mais destacadas no documentário
como o gavião-caramujeiro (Rostrhamus sociabilis),
andorinhão-velho (Cypseloides senex), guaxe (Cacicus haemorrhous), macuco (Tinamus solitarius)
e uma das espécies de tucano encontradas no
Parque do Iguaçu. Se possível, reserve tempo para
as cataratas do iguaçu
sala de professor
esta pesquisa em sala (na internet, livros e revistas).
Peça que identifiquem se há registro de ocorrência
de alguma delas na região onde fica a escola. Em
caso positivo, verifique a viabilidade de observá-las
em ambiente natural ou em viveiro, zoológico etc.
Finalizada a pesquisa, oriente os alunos na construção de uma tabela comparativa, a partir dos
dados obtidos pelos grupos. A tabela deve abordar
características como habitat, nicho (incluindo hábito
alimentar, comportamento reprodutivo, gregarismo ,
tipos de ninho ), tipos de bico, garras e penas.
As tabelas poderão ser afixadas em um mural ou publicadas em um blog com imagens obtidas ou feitas
pelos alunos acerca das informações da tabela. A
confecção em papel ou outro material, de um mapa de
ocorrência das espécies também seria interessante.
MATERIAL
TV ou multimídia para exibir o documentário;
Computadores conectados à internet, livros e
revistas;
Papel pardo, mural para afixar tabelas e mapas.
Se possível incremente as aulas com vídeos e animações sobre os aspectos adaptativos de outras
aves (veja sugestões ao final da ficha).
Finalize a atividade orientando os grupos para que
realizem uma síntese escrita sobre a importância
das estratégias adaptativas no sucesso evolutivo
das espécies abordadas. Atente ao discurso dos
alunos, verifique se adotam um discurso lamarquista, chamando a atenção e pedindo que reescrevam
o texto com as correções, se necessário.
O docente poderá avaliar os alunos ao longo do
desenvolvimento das atividades, pelo grau e tipo
de participação nas atividades e também poderá
avaliar o conteúdo das produções por meio de auto-avaliação (individual e em grupo) e co-avaliação
(pelos grupos).
veja mais
Bicos de pássaros. Disponível em: <http://
portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnica.
html?id=21416>;
Adaptação do voo. Disponível em: <http://
portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnica.
html?id=37575>;
Canto de aves. Disponível em: <http://
portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnica.
html?id=18999>;
ETAPAS
Exibir o documentário;
Problematização e orientação para a pesquisa
das informações;
Construção da tabela/mapa;
Apresentações de vídeos e animações;
Síntese em grupos.
sala de professor
Observação de bicos e patas de aves – parte 1.
Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.
br/fichaTecnica.html?id=29287>.
Observação de bicos e patas de aves – parte 2.
Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.
br/fichaTecnica.html?id=29288>.
Observação de bicos e patas de aves – parte 3.
Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.
br/fichaTecnica.html?id=29289>.
Atlas da Mata Atlântica. Disponível em: <http://
mapas.sosma.org.br/>.
as cataratas do iguaçu
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UMA CONVERSA
ENTRE AS DISCIPLINAS
Na primeira parte desse documento, procuramos
estudar o Parque Nacional do Iguaçu com o olhar
da Geografia e o da Biologia. Ao analisar esse
lugar, várias relações de interdependência foram
destacadas para explicar como a seleção natural
e outros fatores atuaram, tendo como resultado,
determinado tipo de vegetação e o sucesso de
algumas espécies, em razão de estratégias adaptativas vantajosas naquele ambiente.
Para ilustrar as relações de interdependência, você
pode solicitar que a turma esquematize no quadro,
mural ou no chão da sala, uma teia alimentar construída a partir das relações alimentares que são
destaque no documentário. Peça que comecem
esquematizando cadeias alimentares e depois entrelacem-nas, montando a teia. Fotos e desenhos
podem ser usados para representar os seres vivos
e seus respectivos papéis nesse esquema. Simule o
que pode acontecer se a população de uma das espécies/componentes da teia diminuir drasticamente
por impacto da ação humana no Parque. O “buraco”
na teia afeta todos os outros componentes, direta ou
indiretamente, provocando desequilíbrio.
Exemplo de Teia alimentar
Porco-do-mato
Onça
Planta
Gambá
Fruto
Sapo
Ave
Cobra
Abelha
Embuá
Aranha
Tatu
Lagarto
Cupim
Outra forma de mostrar o desequilíbrio provocado pela caça, desmatamento e outras ações é
a utilização de modelos matemáticos. Peça que
esquematizem um gráfico mostrando como a população de felinos (predadores) como o lince, controla
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Madeira
a de coelhos (presas), evidenciando a importância
da relação equilibrada entre presa e predador sob
pena de superpopulação. Se houver condições, os
alunos podem fazer isto usando recursos computacionais. Veja exemplos disponíveis no fim da ficha.
as cataratas do iguaçu
sala de professor
Pensando na possibilidade de você realizar um
trabalho que leve em conta relações de “interdependência”, sugerimos que estabeleça com os alunos as
similaridades entre o que foi apontado no vídeo e o
que pode ser encontrado na localidade onde mora.
Síntese e sistematização da produção. Divulgação na escola e para a comunidade. Ampliar a
apropriação do local observado pela comunidade. Fomentar iniciativas de intervenção no local,
tais como, cursos, mutirões, campanhas, mobilização diante das autoridades etc.
Milhares de lebres
160
Milhares de linces
120
9
80
6
40
3
0
1850
1875
Ano
1900
1925
Controle da população de lebres pela predação dos linces.
Pesquise se há alguma unidade de conservação
nas proximidades de sua cidade. Em caso negativo, identificar se há algum parque, pomar, rio,
cachoeira. Realize um estudo sobre o local escolhido, de modo análogo ao que foi feito com o
Parque Iguaçu, envolvendo os seguintes aspectos:
Caracterizar: nome, localização, área aproximada, tempo de existência, tipo de publico,
gestão publica ou privada, relação com a comunidade, histórico (fontes oficiais e contato com
moradores, comerciantes, funcionários do parque, visitantes etc.).
Descrever a topografia: plano, montanhoso,
fundo de vale, presença de lagos, rios, córregos,
cachoeira etc.
Solo: buscar dados bibliográficos e comparar
com o que foi observado.
Vegetação: espécies nativas, exóticas, porte,
distribuição, pesquisar se há alguma espécie
ameaçada, tipo de folha relacionando com disponibilidade de água, presença de espinhos, flores. Solicitar registros por parte dos alunos na
forma de fotos, vídeos feitos por celulares e/ou
máquinas, desenhos etc.
Fauna: espécies encontradas, grupos predominantes, observar aves, comportamento, sons,
penas, bicos, ninhos. Comparar dados obtidos
em bibliografia com o observado. Pode-se aprofundar aspectos adaptativos e morfofisiológicos
em sala de aula depois.
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Mapeamento do entorno: rodovias, fábricas,
tipo de ocupação, aeroporto, lixo, esgoto, barulho etc. Correlacionar fatores impactantes com
seus efeitos. Ex. Poluição sonora com diminuição de populações de aves, incidência de líquens e anfíbios (como indicadores de poluição)
dentre outros.
Se não for possível identificar um local como o
sugerido, observar o local onde você mora e identificar um problema socioambiental que lhe permita
fazer um trabalho de análise, levando em conta aspectos explorados na atividade descrita. Exemplos:
enchentes causadas por assoreamentos de rios,
desmatamentos, pragas, incidência de doenças por
falta de saneamento, etc.
MATERIAL
Lápis, caderno, prancheta e mapa (quando for
disponível) do local escolhido;
Acesso à internet, equipamentos de multimídia;
Quadro, giz branco, papel pardo, mural ou similar para ordenação dos dados.
ETAPAS
Identificação do lugar a ser pesquisado (tratase de um córrego? De uma área de lixão? De
um parque municipal? De um terreno com solo
contaminado?);
Identificação, pesquisa e análise dos problemas
encontrados;
Organização das informações e correlações
estabelecidas;
Sistematização das conclusões e organização
das formas de apresentação.
as cataratas do iguaçu
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veja mais
Sobre unidades de conservação e procedimentos de visita ao lugar. Disponível em: <http://portaldoprofessor.
mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=1726>.
Documentário sobre mata de araucária. Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=23504>.
Exemplos de gráficos disponíveis em: <http://1.bp.blogspot.com/_qLR3WkGol80/TKNdSstoFDI/AAAAAAAAACY/CQXrHpU2QK8/s1600/Sem+t%C3%ADtulo+2.png>; e <http://www.terra.com.br/noticias/educacao/
simulado-enem-2009/img/30.gif>;
Vegetação brasileira. Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=661>.
SUGESTÕES DE LEITURA E OUTROS RECURSOS
Livros e Revistas
IBGE. Geografia do Brasil – Região Sul. Rio de Janeiro: IBGE. Volume 2,1990.
AB’SABER, A. Os domínios de Natureza no Brasil. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003.
INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL. Almanaque Brasil Socioambiental. São Paulo: 2004 e 2008.
TEIXEIRA,W. Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de Textos, 2003.
Revista Desafios do Desenvolvimento-IPEA. Brasília. 2003.
GUERRA, A.T. Dicionário Geológico-Geomorfológico. Rio de Janeiro:IBGE,1993.
SIMIELLI, M. E. R. Geoatlas. 32ed. São Paulo: Ática, 2006.
BUZZETTI, D.& SILVA, S. Editora Terceiro Nome - 2005 - disponível para Download: <http://ebookee.org/go/?u=http://
rapidshare.com/files/346111913/9788587556493.pdf>.
filmes e documentários
MICROCOSMOS, Fantástica Aventura da Natureza -Título Original: Microcosmos: Le peuple de l’herbe-Origem: França, Suíça, Itália.
GÊNERO: Documentário. Direção: Claude Nuridsany / Marie Pérennou. Versátil Home Vídeo. Tempo de Duração: 80 minutos, 1996.
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as cataratas do iguaçu
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SUGESTÕES DE LEITURA E OUTROS RECURSOS
sites e outros recursos
Administração do Parque Nacional de Iguaçu. Disponível em: <http://www.cataratasdoiguacu.com.br/portal/paginas/
36-patrimonio-natural-da-humanidade.aspx>.
Agência Nacional das Águas (ANA). Disponível em: <http://www2.ana.gov.br/Paginas/default.aspx>.
Atlas Abastecimento Urbano de água. Disponível em: <http://atlas.ana.gov.br/Atlas/forms/Home.aspx>.
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. Disponível em: <http://www.icmbio.gov.br/portal/#conteudo>.
Apresentação sobre aspectos adaptativos de aves. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=NKFY9KHxxxA>.
Apresentação sobre aspectos adaptativos do macuco. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=q6kiGJ3UuHE>.
Apresentação sobre aspectos adaptativos do andorinhão-velho. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=zAu3Uuh864A>.
Apresentação sobre bicos das aves (beaks of birds). Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=5RzAmtCpP7g>.
passeios e visita
Visita a parques. A localização dos parques nacionais encontra-se disponível em: <http://www.icmbio.gov.br/portal/oque-fazemos/visitacao/parques-nacionais-do-brasil.html>
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Um documentário da TV Escola. Um ponto
de partida para grandes trabalhos com os
alunos. Assim é o Sala de Pofessor. O programa incentiva os professores de Ensino Médio
a desenvolverem projetos que mudem a rotina em sala de aula. Em cada programa, dois
professores convidados criam um projeto a
partir de documentários exibidos na TV Escola. São sempre propostas e experimentos
inovadores, que podem ser reaplicados em
qualquer escola do país.
Os trabalhos apresentados são detalhados
em dicas pedagógicas como essa e ficam
disponíveis no site da TV Escola. Os professores também podem usar as artes criadas
para o programa: são animações, tabelas,
mapas e infográficos que tornam os conteúdos mais visuais e interativos. As dicas
pedagógicas e as computações gráficas foram transformadas em fascículos interativos
para tablets. E o professor também pode
navegar pelo material extra do programa no
blog do Sala. Para ter acesso a esses produtos, acesse o site tvescola.mec.gov.br ou
curta a fan page da TV Escola no Facebook.
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