Fibrilhação Auricular - Congresso Novas Fronteiras em Cardiologia
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Fibrilhação Auricular - Congresso Novas Fronteiras em Cardiologia
Fibrilhação Auricular Preven ção do Prevenção Tromboembolismo: Presente e Futuro? Carlos Aguiar III III Congresso Congresso Novas Novas Fronteiras Fronteiras em em Cardiologia Cardiologia Ericeira, Ericeira, 88 de de Fevereiro Fevereiro de de 2013 2013 Fibrilhação Auricular 22 Considera ções Iniciais Considerações Prevalência Prevalência ±± 1%, 1%, aumentando aumentando com com idade idade (10% (10% aos aos >80 >80 anos) anos) 50% 50% dos dos doentes doentes têm têm >75 >75 anos anos de de idade idade Defini ções: Definições: FA ística: epis ódios autolimitados, ção usualmente FA parox paroxística: episódios autolimitados, dura duração usualmente <48h <48h FA ção >7 FA persistente persistente:: dura duração >7 dias dias ou ou terminada terminada por por cardioversão cardioversão FA ção: persiste 1 ano FA persistente persistente de de longa longa dura duração: persiste ≥≥1 ano quando quando se se decide decide adoptar égia de adoptar uma uma estrat estratégia de controlo controlo do do ritmo ritmo FA égia de FA permanente permanente:: arritmia arritmia aceite, aceite, estrat estratégia de controlo controlo da da frequência frequência FA ça valvular íaca de FA valvular valvular:: associada associada aa doen doença valvular card cardíaca de etiologia etiologia reum ática ou ótese valvular íaca reumática ou aa pr prótese valvular card cardíaca FA ções de FA não não valvular valvular:: todas todas as as outras outras situa situações de FA FA FA íduos com FA isolada isolada:: aa que que ocorre ocorre em em indiv indivíduos com <65 <65 anos anos de de idade idade ee sem ória cl ínica nem áfica de sem hist história clínica nem evidência evidência ecocardiogr ecocardiográfica de DCV DCV Fibrilhação Auricular 33 I B O O rastreio rastreio oportunista oportunista da da fibrilha ção auricular á fibrilhação auricular est está indicado indicado em em todos todos os os indiv íduos com indivíduos com pelo pelo menos menos 65 65 anos anos de de idade, idade, fazendo fazendo aa palpa ção do palpação do pulso pulso e, e, quando quando este este éé irregular, irregular, o o electrocardiograma electrocardiograma Camm Camm AJ AJ et et al. al. Eur Eur Heart Heart JJ 2012 2012 Fibrilhação Auricular 44 Qual o maior problema criado pela fibrilha ção fibrilhação auricular? Fibrilhação Auricular 55 Desafios Actuais Principal determinante progn óstico: risco prognóstico: tromboemb ólico (5x AVC) tromboembólico 1 em cada 6 AVC isqu émicos deve -se à FA isquémicos deve-se Propor ção dos AVC atribu íveis à FA aumenta com Proporção atribuíveis idade (25% aos >80 anos) Gravidade maior e pior progn óstico para os AVC prognóstico causados pela FA PREVEN ÇÃO TROMBOEMB ÓLICA PREVENÇÃO TROMBOEMBÓLICA Risco Tromboembólico 66 Uso Apropriado – FA não Valvular Pr ótese valvular card íaca Prótese cardíaca Doen ça valvular reum ática Doença reumática FA não valvular Risco tromboemb ólico varia substancialmente, tromboembólico desde <1% a mais de 20% por ano dependendo énero do ça de ísticas clí ínicas, ggénero presen caracter cl dependendo da da idade idade ee do do gé do doente doente ee da da presenç presença de certas certas caracterí características clínicas, particularmente ória pré évia de ólicos, aa insuficiência íaca, aa hist pr tromboemb card particularmente aa histó história prévia de eventos eventos tromboembó tromboembólicos, insuficiência cardí cardíaca, hipertensão ória pré évia de árdio, aa doenç ça hist pr mioc doen hipertensão arterial, arterial, aa diabetes diabetes mellitus, mellitus, aa histó história prévia de enfarte enfarte do do miocá miocárdio, doença arterial perifé é rica e a presenç ç a de placas ateromatosas na aorta torá á cica perif presen tor arterial periférica e a presença de placas ateromatosas na aorta torácica ESTRATIFICAR O RISCO Risco Tromboembólico 77 Birmingham 2009: Melhorando o Score CHADS22 Score CHADS22 Score CHA22DS22--VASc VASc C: ≤40% 11 ponto C: ICC ICC ou ou FEVE FEVE≤40% ponto H: 11 ponto H: Hipertensão Hipertensão ponto A: 75 anos 11 ponto A: Idade Idade ≥≥75 anos ponto D: 11 ponto D: Diabetes Diabetes ponto S évio 22 pontos AVC/AIT pr prévio pontos S22:: AVC/AIT C: ≤40% 11 ponto C: ICC ICC ou ou FEVE FEVE≤40% ponto H: 11 ponto H: Hipertensão Hipertensão ponto A 75 anos 22 pontos Idade ≥≥75 anos pontos A22:: Idade D: 11 ponto D: Diabetes Diabetes ponto S évio 22 pontos S22:: AVC/AIT AVC/AIT pr prévio pontos V: 1 ponto V: EAM, EAM, DAP, DAP, Plac Plac Ao Ao1 ponto A: -74 anos A: Idade Idade 65 65-74 anos 11 ponto ponto Sc: 11 ponto Sc: Mulher Mulher ponto Risco Risco elevado: elevado: 2+; 2+; moderado moderado 1; 1; baixo baixo 00 EuroHeart EuroHeart Survey Survey on on Atrial Atrial Fibrillation: Fibrillation: 1084 édia 66 m 1084 Dts, Dts, mé média 66 anos, anos, FA FA não não valvular valvular sem sem ACO ACO 25 ólicos num tromboemb 25 eventos eventos tromboembó tromboembólicos num ano ano Melhor Melhor AUC AUC vs vs CHADS CHADS22;; menor menor % % risco risco moderado; moderado; sem sem eventos eventos no no risco risco baixo baixo Lip 2010 Lip GYH GYH et et al. al. Chest Chest 2010; 2010;; 137: 137: 263 263 Risco Tromboembólico 88 Preven ção Tromboemb ólica: Recomenda ções ESC 2012 Prevenção Tromboembólica: Recomendações Camm 2010 Camm AJ AJ et et al. al. Eur Eur Heart Heart JJ 2010; 2010;; 31: 31: 2369 2369 Risco Tromboembólico 99 Quantos Doentes Eleg íveis para Anticoagula ção Oral? Elegíveis Anticoagulação Risco Elevado Risco Moderado Risco Baixo CHA22DS22--VASc VASc CHADS22 8,7% (n=6369) 22,3% (n=16406) 6472 6472 (39,5%) (39,5%) 11,2% (n=8203) 3 ((22 355665 11,, 5 77% %) ) 45,4% (n=33402) 32,3% (n=23730) 2211999999 ((9922,,77% %)) 80,1% (n=58966) Registo ue tiveram qque 1997 Registo Nacional Nacional Dinamarca Dinamarca (121280 (121280 Dts Dts com com FA/FLA FA/FLA não não valvular valvular que tiveram alta alta hospitalar hospitalar em em 19971997-2006): 2006): 73538 73538 Dts Dts não não tratados tratados com com ACO ACO Endpoint º: tromboembolismo émico ou émica/pulmonar) fatal 11º: isqu sist Endpoint 1º tromboembolismo (AVC (AVC isqué isquémico ou embolia embolia sisté sistémica/pulmonar) fatal ou ou com com internamento internamento Olesen 2011 Olesen JB JB et et al. al. BMJ BMJ 2011; 2011;; 342: 342: d124 d124 Risco Tromboembólico 10 10 Melhor Acuidade Discriminativa do CHA22DS22--VASc VASc Taxa anual de eventos (%) CHADS22 Risco Elevado Risco Moderado Risco Baixo CHA22DS22--VASc VASc Risco Elevado Risco Moderado Risco Baixo Registo ue tiveram qque 1997 Registo Nacional Nacional Dinamarca Dinamarca (121280 (121280 Dts Dts com com FA/FLA FA/FLA não não valvular valvular que tiveram alta alta hospitalar hospitalar em em 19971997-2006): 2006): 73538 73538 Dts Dts não não tratados tratados com com ACO ACO Endpoint º: tromboembolismo émico ou émica/pulmonar) fatal 11º: isqu sist Endpoint 1º tromboembolismo (AVC (AVC isqué isquémico ou embolia embolia sisté sistémica/pulmonar) fatal ou ou com com internamento internamento Olesen 2011 Olesen JB JB et et al. al. BMJ BMJ 2011; 2011;; 342: 342: d124 d124 Risco Tromboembólico 11 11 ESC Guidelines 2012: Melhorando Defini ções Definições Aten ção Atenção FA FA isolada isolada não não carece carece de de profilaxia ótica, mesmo profilaxia antitromb antitrombótica, mesmo nas nas mulheres mulheres ““C” C” deve deve significar significar IC IC com com disfun ção sist ólica VE disfunção sistólica VE ou ou internamento internamento recente recente por por IC IC descompensada descompensada (mesmo (mesmo que que seja seja IC IC com com FSP) FSP) Swedish Swedish Cohort Cohort Atrial Atrial Fibrillation Fibrillation Study: Study: 90490 90490 Dts, Dts, FA FA não não valvular valvular sem sem ACO ACO Risco émica sist Risco de de AVC AVC isq isq // AIT AIT // embolia embolia sisté sistémica ((hazard hazard ratio álise multivariá ável) an multivari ratio por por aná análise multivariável) Idade (anos) <65 65-74 ≥75 1,0 (referência) 2,97 (2,54 – 3,48) 5,28 (4,57 – 6,09) Mulher 1,17 (1,11 – 1,22) AVC isquémico prévio 2,81 (2,68 – 2,95) Hemorragia intracraniana 1,49 (1,33 – 1,67) Doença vascular (qualquer) EAM CABG DAP 1,14 (1,06 – 1,23) 1,09 (1,03 – 1,15) 1,19 (1,06 – 1,33) 1,22 (1,12 – 1,32) Hipertensão 1,17 (1,11 – 1,22) ICC (história) 0,98 (0,93 – 1,03) Diabetes mellitus 1,19 (1,13 – 1,26) Doença tiroideia Tireotoxicose 1,00 (0,92 – 1,09) 1,03 (0,83 – 1,28) Friberg 2012 Friberg LL et et al. al. Eur Eur Heart Heart JJ 2012; 2012;; 33: 33: 1500 1500 Anticoagulação Oral 12 12 Podemos fazer melhor na preven ção do prevenção AVC? Anticoagulação Oral 13 13 25% dos Dts eleg 50% íveis elegíveis estão anticoagulados 15% têm contraindica ção contraindicação 50% dos anticoagulados andam bem controlados Anticoagulação Oral 14 14 O que explica o fosso entre evidência e pr ática? prática? Anticoagulação Oral 15 15 Elevada Efic ácia dos Antivitam ínicos K Eficácia Antivitamínicos Metan álise de Metanálise de 66 Ensaios Ensaios Controlados Controlados na na FA FA não não Valvular Valvular Ensaio Dts Prev 2ª AVC* (%/ano) n % ACO Contr AFASAK I SPAF I BAATAF CAFA SPINAF EAFT 671 421 420 378 571 439 Total 2900 6 8 3 4 8 100 20 2,2 3,0 0,6 2,5 1,4 3,9 2,2 Redução do Risco Relativo 4,8 7,6 3,0 3,7 4,8 12,3 64% 6,0 Prevenção 1ª: NNT11 = 37 (ARR 2,7%/ano) Prevenção 2ª: NNT11 = 12 (ARR 8,4%/ano) 100 50 ACO melhor P>0,2 para homogeneidade 0 -50 -100 Controlo melhor ** AVC émico ou ágico isqu hemorr AVC isqué isquémico ou hemorrá hemorrágico Hart 2007 Hart RG RG et et al. al. Ann Ann Intern Intern Med Med 2007; 2007;; 146: 146: 857 857 Anticoagulação Oral 16 16 Razões para a Não Prescri ção Prescrição 25%: Vontade do doente (recusa) (recusa) 25%: Risco de hemorragia grave (predisposi ção para ça, eleva ção (predisposição para queda queda ou ou trauma trauma da da cabe cabeça, elevação persistente ória de persistente da da PA PA >160/100, >160/100, hist história de hemorragia hemorragia grave grave sob sob ACO, ltimos 22 anos, lcera ppéptica éptica hhá á 66-12 -12 m, ACO, alcoolismo alcoolismo nos nos úúltimos anos, úúlcera m, trombocitopenia, ónico de trombocitopenia, consumo consumo cr crónico de AINEs) AINEs) 50%: Decisão do m édico (aderência médico (aderência àà terapêutica terapêutica e/ou ção; dificuldade e/ou àà monitoriza monitorização; dificuldade em em manter manter oo INR INR no no intervalo intervalo terapêutico) terapêutico) ACTIVE 2009 ACTIVE Investigators. Investigators. N N Engl Engl JJ Med Med 2009; 2009;; 360: 360: 2066 2066 Anticoagulação Oral 17 17 Hemorragia Intracerebral 90% das mortes devidas à Varf são HIC HIC espontânea aos 70 anos de idade 0,15 %/ano na popula ção geral população 0,3 a 0,8 %/ano nos anticoagulados com Varf para INR 2,0 a 3,0 12 -26% dos internamento por HIC 12-26% devem -se à ACO devem-se O O aumento aumento do do risco risco de de AVC AVC por por INR<2,0 INR<2,0 éé maior maior que que oo aumento aumento do do risco risco de de hemorragia hemorragia por por INR>3,0 INR>3,0 Hart 2007 Hart RG RG et et al. al. Ann Ann Intern Intern Med Med 2007; 2007;; 146: 146: 857 857 Fang 2007 Fang MC MC et et al. al. Am Am JJ Med Med 2007; 2007;; 120: 120: 700 700 Anticoagulação Oral 18 18 Para quê novos ffármacos ármacos anticoagulantes orais? Anticoagulação Oral 19 19 Taxa de eventos (%) Novo Paradigma da Preven ção Tromboemb ólica na FA Prevenção Tromboembólica CHA22DS22--VASc VASc CHADS22 AVC Isqué Isquémico AVC Hemorrá Hemorrágico Nulo Nulo Nulo Nulo (+) (+) (+) (+) (++) (++) (+++) (+++) Benef Benef Clin Clin Liq: Liq: HASBLED HAS HAS-BLED <3 <3 HASBLED ≥ 3 HAS HAS-BLED ≥3 Nulo Nulo Nulo Nulo Nulo Nulo Nulo Nulo (+) (+) (++) (++) Identificar Realmente” Baixo Identificar os os Dtes Dtes com com Risco Risco ““Realmente” Baixo ee Anticoagular Anticoagular Todos Todos os os Outros Outros Registo ue tiveram qque 1997 Registo Nacional Nacional Dinamarca Dinamarca (132372 (132372 Dts Dts com com FA/FLA FA/FLA não não valvular valvular que tiveram alta alta hospitalar hospitalar em em 19971997-2008): 2008): 83867 83867 Dts Dts não não tratados tratados com com ACO ACO Benefí í cio clí í nico lí í quido (BCL): (AVC Benef cl l Benefício clínico líquido (BCL): (AVC isq isq sem sem Rx Rx –– AVC AVC isq isq sob sob Rx) Rx) –– 1.5x(HIC 1.5x(HIC sob sob Rx Rx –– HIC HIC sem sem Rx) Rx) Olesen 2011 Olesen JB JB et et al. al. Thromb Thromb Haemost Haemost 2011; 2011;; 106: 106: 739 739 Anticoagulação Oral 20 20 Novos Paradigmas da Preven ção Tromboemb ólica na FA Prevenção Tromboembólica Identificar os Doentes com Risco ““Realmente” Realmente” Baixo e Anticoagular Todos os Outros Orientar a Terapêutica em Fun ção do Função Risco Hemorr ágico Hemorrágico Desenvolver F ármacos Mais Seguros Fármacos Camm 2010 Camm AJ AJ et et al. al. Eur Eur Heart Heart JJ 2010; 2010;; 31: 31: 2369 2369 Anticoagulação Oral 21 21 Balan ço entre Efic ácia e Risco Hemorr ágico Balanço Eficácia Hemorrágico Elevado ágico se -BLED score 3 pontos Elevado Risco Risco Hemorr Hemorrágico se HAS HAS-BLED score ≥≥3 pontos H H –– hipertensão hipertensão (TA (TA sist sist >160 >160 mmHg) mmHg) A ção renal/hep ática anormal* A –– fun função renal/hepática anormal* S S –– AVC AVC 11 ponto ponto 1 ponto cada 11 ponto ponto B B –– hemorragia hemorragia## L L –– labilidade labilidade do do INR INR E E –– idoso idoso (>65 (>65 anos) anos) D ármacos (antiplaquet ários, AINE) lcool D –– ffármacos (antiplaquetários, AINE) ou ou áálcool 11 ponto ponto 1 ponto 11 ponto ponto 1 ponto cada cada *Funç ção renal álise cró ónica ou 2,26 mg/dL. ção *Fun hemodi cr Fun *Função renal anormal anormal == hemodiá hemodiálise crónica ou transplante transplante renal renal ou ou creatinina creatinina ≥≥2,26 mg/dL. Funç Função hepá ática anormal ça hepá ática cró ónica (ex. ímica de ção hepá ática hep doen hep cr bioqu disfun hep hepática anormal == doenç doença hepática crónica (ex. cirrose) cirrose) ou ou evidência evidência bioquí bioquímica de disfunç disfunção hepática significativa ALP >3 AST/ALT/ significativa (ex. (ex. bilirrubina bilirrubina >2 >2 xx normal, normal, associada associada aa AST/ALT/ALP AST/ALT/ALP >3 xx normal). normal). #Hemorragia ória de ção para átese hemorrá ágica, hist predisposi di hemorr #Hemorragia == histó história de hemorragia hemorragia e/ou e/ou predisposiç predisposição para hemorragia, hemorragia, ex. ex. diá diátese hemorrágica, anemia anemia Pisters 2010 Pisters R R et et al. al. Chest Chest 2010; 2010;; 138: 138: 1093 1093 Anticoagulação Oral 22 22 Alvos dos Novos F ármacos Anticoagulantes Fármacos ORAL ORAL PARENT ÉRICA PARENTÉRICA TFPI TFPI (tifacogin) (tifacogin) TF/VIIa TF/VIIa TTP889 TTP889 X X Rivaroxaban Rivaroxaban Apixaban Apixaban Edoxaban Edoxaban LY517717 LY517717 Darexaban Darexaban Latexaban Latexaban Betrixaban Betrixaban GW813893 GW813893 IX IX VIIIa VIIIa APC APC (drotrecogin (drotrecogin alfa) alfa) sTM -123) sTM (ART (ART-123) IXa IXa Va Va Xa Xa AT AT Idraparinux Idraparinux Idrabiotaparinux Idrabiotaparinux DX -9065a DX-9065a Otamixaban Otamixaban IIII (trombina) (trombina) Dabigatran Dabigatran AZD -0837 AZD-0837 APC AT sTM TF TFPI IIa IIa Fibrinog énio Fibrinogénio Fibrina Fibrina Activated Protein C Antithrombin soluble Thrombomodulin Tissue Factor TF Pathway Inhibitor Weitz 2007 Weitz JI. JI. Thromb Thromb Haemost Haemost 2007; 2007;; 5: 5: 65S 65S Anticoagulação Oral 23 23 Vantagens e Limita ções dos Anticoagulantes Limitações Fármaco Vantagens Limitações Varfarina • Administração oral • Antídotos (Vit K, plasma fresco • Efeito imprevisível • Início e fim de acção lentos • Múltiplas interacções com alimentos e fármacos • Requere monitorização do INR • Janela terapêutica estreita congelado, concentrado complexo protrombinase, factor VIIa recombinante) • Larga experiência clínica • Eliminação não renal Novos Anticoagulantes • Efeito previsível • Início e fim de acção rápidos • Baixo potencial de interacções farmacológicas • Sem interacção com alimentos • Dispensa monitorização ou testes farmacogenómicos • Janela terapêutica larga • Inibição específica de um factor da coagulação • Sem antídoto • Custo maior • Segurança a longo-prazo desconhecida Aguiar -33 2010 IIII-33 Aguiar C. C. Rev Rev Port Port Cardiol Cardiol 2010; 2010;; 29: 29: II- Anticoagulação Oral 24 24 Balan ço entre Efic ácia e Risco Hemorr ágico Balanço Eficácia Hemorrágico janela janela terapêutica terapêutica estreita estreita janela janela terapêutica terapêutica larga larga trombose trombose hemorragia hemorragia Limita ções dos ínicos-K: Limitações dos Antivitam Antivitamínicos-K: Efeitos ção significativa Efeitos adversos adversos podem podem ser ser fatais, fatais, interac interacção significativa com com alimentos alimentos ee outros outros ffármacos, ármacos, janela -vida longa, janela terapêutica terapêutica estreita, estreita, semi semi-vida longa, resposta resposta terapêutica terapêutica com com variabilidade ética, obriga ção laboratorial ógicos, INR variabilidade gen genética, obriga aa monitoriza monitorização laboratorial ee ajustes ajustes posol posológicos, INR mal mal controlados controlados são são comuns, comuns, baixa baixa persistência persistência Aguiar -33 2010 IIII-33 Aguiar C. C. Rev Rev Port Port Cardiol Cardiol 2010; 2010;; 29: 29: II- Anticoagulação Oral 25 25 Seguran ça dos Novos Anticoagulantes Orais Segurança H major (%/ano) Dabi 110 Dabi 150 Rivaroxa Apixa HIC (%/ano) AVC hemor (%/ano) Novo Varfarina Novo Varfarina Novo Varfarina 2,71 3,36 0,23 0,74 0,12 0,38 20% RRR (P=0,003) 3,11 3,36 NS 3,6 3,4 NS 2,13 69% (P<0,001) 69% (P<0,001) 0,30 0,10 0,74 60% (P<0,001) 74% (P<0,001) 0,5 0,26 0,7 33% (P=0,02) 3,09 31% RRR (P<0,001) 0,38 0,33 0,80 58% (P<0,001) 0,44 42% (P=0,012) 0,24 0,47 49% (P<0,001) Connolly 2009 Connolly SS et et al. al. N N Engl Engl JJ Med Med 2009; 2009;; 361: 361: 1139 1139 Patel 2011 Patel MR MR et et al. al. N N Engl Engl JJ Med Med 2011; 2011;; 365: 365: 883 883 Granger 2011 Granger CB CB et et al. al. N N Engl Engl JJ Med Med 2011; 2011;; 365: 365: 981 981 Anticoagulação Oral 26 26 Novos F ármacos Anticoagulantes Fármacos Caracter ísticas Cl ínicas das ções Estudadas Características Clínicas das Popula Populações Estudadas Anticoagulação Oral 27 27 Efic ácia dos Novos Anticoagulantes Orais Eficácia Endpoint 1º (%/ano) Novo Varfarina AVC isq. (%/ano) Novo Varfarina Morte (%/ano) Novo Varfarina Dabi 110 1,54 1,71 10% (P<0,001) 1,34 1,21 11% (P=0,35) 3,75 4,13 9% (P=0,13) Dabi 150 1,11 1,71 35% (P<0,001)* 0,92 1,21 24% (P=0,03) 3,64 4,13 12% (P=0,051) Rivaroxa 1,71 2,16 21% (P<0,001) 1,62 1,64 1% (P=0,916) 4,52 4,91 8% (P=0,152) Apixa 1,27 1,60 21% (P<0,001)* 0,97 1,05 8% (P=0,42) 3,52 3,94 11% (P=0,047)* Nos 1 ou VASc≥2, os Nos Dts Dts com com CHADS CHADS22≥≥1 ou CHA CHA22DS DS22--VASc≥2, os 33 novos novos ACO ACO (Dabi, (Dabi, Rivaro, Rivaro, Apixa) ício cl ínico llíquido íquido (+) Apixa) têm têm benef benefício clínico (+) vs vs AVK, AVK, para para qualquer qualquer risco risco de de hemorragia hemorragia ** Superioridade Superioridade Connolly 2010 1875 2011 Connolly SJ SJ et et al. al. N N Engl Engl JJ Med Med 2010; 2010;; 363: 363: 1875. 1875.. Patel Patel MR MR et et al. al. N N Engl Engl JJ Med Med 2011; 2011;; 365: 365: 883 883 Granger 2011 2012 Granger CB CB et et al. al. N N Engl Engl JJ Med Med 2011; 2011;; 365: 365: 981. 981. Banerjee Banerjee AA et et al. al. Thromb Thromb Haemost Haemost 2012; 2012;; 107: 107: 584 584 Anticoagulação Oral 28 28 Recomenda ções ESC 2012 Recomendações I B Nos ção para ármacos se Nos dts dts com com indica indicação para ACO, ACO, usar usar novos novos ffármacos se:: mau mau controle controle do do INR INR efeitos efeitos secund ários dos ínicos K secundários dos antivitam antivitamínicos K impossibilidade impossibilidade de de vigiar vigiar INR INR IIa A Na ção para Na maioria maioria dos dos dts dts com com indica indicação para ACO, ACO, preferir preferir novos novos ffármacos ármacos em ínicos K, em vez vez dos dos antivitam antivitamínicos K, porque porque têm têm melhor melhor benef ício cl ínico llíquido íquido benefício clínico IIa ção renal -3x/ano se IIa -- B: B: Com Com novos novos ACO, ACO, vigiar vigiar fun função renal 1x/ano, 1x/ano, mas mas 22-3x/ano se IRC IRC moderada moderada Camm Camm AJ AJ et et al. al. Eur Eur Heart Heart JJ 2012 2012 Anticoagulação Oral 29 29 Alguns aspectos pr áticos práticos importantes Anticoagulação Oral 30 30 Descoberta da Varfarina Coumadin 1921: isconsin A lumni 1921: Karl Karl Paul Paul Link, Link, W Wisconsin Alumni R esearch FFund, und, doen ça hemorr ágica doença hemorrágica Research do do trevo trevo doce doce no no gado gado Meados Meados 1940s: 1940s: morte morte adiada adiada resolve resolve oo problema ómeno ““bait-shy” bait-shy” visto problema do do fen fenómeno visto com ção rrápida ápida com venenos venenos de de ac acção Anticoagulação Oral 31 31 Novos F ármacos Anticoagulantes Fármacos Varfarina Dabigatran Rivaroxaban Apixaban Edoxaban Pro-fármaco Não Sim Não Não Não Biodispon. 100% 6,5% 60% a 80% 50% a 85% 45% Início Acção 3-5 dias 2 horas 2-4 horas 3 horas - Posologia Variável, 1x dia Fixa, 2x dia Fixa, 1x dia Fixa, 2x dia Fixa, 1-2x dia Semi-vida 40 horas 12-17 horas 7-13 horas 8-14 horas 9-11 horas Interacções Múltiplas Inibidores da gp-P transporte Inibidores CYP3A4 e gp-P transporte Elim. Renal Não 80% 36% Inibidores CYP3A4 25% Inibidores CYP3A4 e gpP transporte 35% Anticoagulante ógico simples; ácia independente ísticas do Ideal posol efic caracter Anticoagulante Ideal: Ideal:: regime regime posoló posológico simples; eficá eficácia independente das das caracterí características do doente; ção com ármacos ee alimentos; ção dose-resposta previsí ível; iní ício de ção interac ffármacos rela dose previs in ac doente; sem sem interacç interacção com fá alimentos; relaç relação dose-resposta previsível; início de acç acção rrápido; ápido; sem ção laboratorial monitoriza sem necessidade necessidade de de monitorizaç monitorização laboratorial Taxa de descontinuaç ç ão vs varfarina: : maior com Dabi, igual com descontinua varfarina Taxa de descontinuação vs varfarina: maior com Dabi, igual com Rivaro, Rivaro, menor menor com com Apixa Apixa Caterina 2012 Caterina R R et et al. al. JJ Am Am Coll Coll Cardiol Cardiol 2012; 2012;; 59: 59: 1413 1413 Anticoagulação Oral 32 32 Recomenda ções EMEA Recomendações DABIGATRANO <30 Contraindicado TFG estimada (mL/min) 30-50 >50 Idade <75 Alto risco hemorragia Idade 75-80 Idade >80 Risco TE baixo, mas hemorr. alto 110 150 150 110 150 110 bid bid bid bid bid bid RIVAROXABANO 20 mg id; 15 mg id se eTFG 15-49 mL/min 5 mg bid; 2,5 mg bid se ≥80 anos, ≤60 kg, creat ≥1,5 mg/dl APIXABANO Novos Paradigmas 33 33 Anticoagula ção Oral na Fibrilha ção Auricular não Valvular Anticoagulação Fibrilhação Problema Falta de diagn óstico diagnóstico Solu ção / Novo Paradigma Solução Palpa ção do pulso Palpação Baixa acuidade do CHADS22 CHA22DS22--VASc VASc Risco/benef ício da ACO Risco/benefício ACO para todos com algum FR Limita ções dos AVK Limitações NOACs (INR ábil, INR ágico, preferência) (INR llábil, INR não não monitorizado, monitorizado, risco risco hemorr hemorrágico, preferência) Anticoagulação Oral 34 34 Abordagem Terapêutica na Hemorragia Suspender Suspender o o anticoagulante anticoagulante ee investigar investigar origem origem da da hemorragia hemorragia Manter Manter diurese diurese adequada adequada (Dabi) (Dabi) Corrigir Corrigir volemia volemia (suporte (suporte hemodinâmico) hemodinâmico) Medidas Medidas de de hemostase hemostase (compressão, (compressão, cirurgia, cirurgia, etc.) etc.) Suporte Suporte transfusional transfusional pode pode estar estar indicado indicado Concentrado ócitário para Concentrado eritr eritrócitário para corrigir corrigir anemia anemia PFC PFC para para corrigir corrigir coagulopatia coagulopatia Plaquetas Plaquetas para para corrigir corrigir trombocitopenia trombocitopenia Se Se estas estas medidas medidas são são insuficientes insuficientes (hemorragia (hemorragia não não controlada), controlada), ponderar ção ponderar reversão reversão da da anticoagula anticoagulação Dabi -FVIIa; dialis ável (baixa ção ààs s prote ínas -- 35%) Dabi:: CCP, CCP, rr-FVIIa; dialisável (baixa liga ligação proteínas 35%) Rivaro -FVIIa; não ável (elevada ção ààs s prote ínas) Rivaro:: CCP, CCP, rr-FVIIa; não dialis dialisável (elevada liga ligação proteínas) Sobredosagem ªs 2h ós toma Sobredosagem:: carvão carvão activado activado nas nas 11ªs 2h ap após toma Anticoagulação Oral 35 35 Switch de Anticoagulante, Omissão de Dose e Cirurgia DABIGATRANO RIVAROXABANO Dabi Dabi AVK AVK TFG 50: iniciar TFG ≥≥50: iniciar AVK AVK 33 dd antes antes d/c d/c Dabi Dabi TFG -49: iniciar é d/c TFG 30 30-49: iniciar AVK AVK 22 dd pr pré d/c Dabi Dabi AVK AVK Dabi Dabi Iniciar Iniciar Dabi Dabi quando quando INR INR <2,0 <2,0 Omissão Omissão de de dose dose Pode é 66 hh antes Pode ser ser tomada tomada at até antes da da pr óxima dose; ós esse íodo, não próxima dose; ap após esse per período, não tomar; tomar; nunca nunca duplicar duplicar dose dose Procedimento Procedimento invasivo invasivo // Cirurgia Cirurgia TFG 80: parar se TFG ≥≥80: parar Dabi Dabi 24 24 hh antes antes (2 (2 dd se cirurgia risco hemorr ágico)) cirurgia major major ou ou risco hemorrágico TFG -79: parar -2 dd antes -3 TFG 50 50-79: parar Dabi Dabi 11-2 antes (2 (2-3 dd se risco hemorr ágico)) se cirurgia cirurgia major major ou ou risco hemorrágico TFG -49: parar -3 dd antes TFG 30 30-49: parar Dabi Dabi 22-3 antes (4 (4 dd se risco hemorr ágico)) se cirurgia cirurgia major major ou ou risco hemorrágico Rivaro Rivaro AVK AVK Coadministrar é INR 2,0; não Coadministrar at até INR ≥≥2,0; não vigiar vigiar INR ºs 22 d; INR nos nos 11ºs d; aa partir partir do do 33ºº d, d, medir medir INR óxima INR imediatamente imediatamente antes antes da da pr próxima toma toma de de Rivaro Rivaro AVK AVK Rivaro Rivaro Iniciar 3,0 Iniciar Rivaro Rivaro quando quando INR INR ≤≤3,0 Omissão Omissão de de dose dose Tomar ível; manter Tomar logo logo que que poss possível; manter normalidade normalidade no no dia dia seguinte; seguinte; nunca nunca duplicar duplicar dose dose Procedimento Procedimento invasivo invasivo // Cirurgia Cirurgia Parar 24 hh antes Parar Rivaro Rivaro ≥≥24 antes www.ema.europe.eu www.ema.europe.eu Anticoagulação Oral 36 36 Reversão do Efeito Anticoagulante Ansell 2008 Ansell JJ at at al. al. Chest Chest 2008; 2008;; 133: 133: 160S 160S Gersh 2011 Gersh BJ BJ at at al. al. Rev Rev Esp Esp Cardiol Cardiol 2011; 2011;; 64: 64: 260 260 Anticoagulação Oral 37 37 Interac ções Medicamentosas com os Novos F ármacos Interacções Fármacos Inibidores -P: Inibidores potentes potentes da da gp gp-P: Dabi, Dabi, Rivaro Rivaro Verapamilo: Verapamilo: reduzir reduzir Dabi Dabi para para 110 110 mg mg bid bid ee tomar tomar ao ao mesmo mesmo tempo tempo Cetoconazol émico, cic losporina, itracona zol ee tac rolímus ssão ão Cetoconazol sist sistémico, ciclosporina, itraconazol tacrolímus contraindicados contraindicados com com Dabi Dabi Cuidado ção de Cuidado na na coadministra coadministração de Dabi Dabi ee amiodarona amiodarona ou ou quinidina quinidina Indutores -P: Indutores da da gp gp-P: Dabi Dabi Evitar -administração de Evitar co co-administração de rifampicina, rifampicina, carbamazepina, carbamazepina, hipericão, hipericão, fenito ína fenitoína Inibidores Inibidores potentes potentes do do CYP3A4 CYP3A4:: Rivaro Rivaro Nenhuma ção clinicamente Nenhuma interac interacção clinicamente relevante relevante Indutores Indutores potentes potentes do do CYP3A4 CYP3A4:: Rivaro Rivaro Cuidado ção de ína, carbamazepina, Cuidado na na coadministra coadministração de Rivaro Rivaro ee fenito fenitoína, carbamazepina, fenobarbital fenobarbital Não -administração de Dabi nem de Rivaro Não se se recomenda recomenda co co-administração Rivaro com com dronaderona dronaderona (falta (falta de de dados) dados) ou ou inibidores inibidores da da protease protease (inibidores/indutores -P) (inibidores/indutores da da gp gp-P) www.ema.europe.eu www.ema.europe.eu Anticoagulação Oral 38 38 Monitoriza ção Laboratorial Monitorização Novos Novos ACO ACO alteram alteram testes testes de de rotina rotina,, mas mas sem sem conseguir conseguir reflectir reflectir os os nníveis íveis circulantes édia circulantes ee aa actividade actividade funcional. funcional. Em Em m média Dabi: Dabi: aumenta aumenta 2x 2x oo aPTT aPTT ee 1,2x 1,2x oo TP TP Rivaro: Rivaro: aumenta aumenta 1,5x 1,5x oo aPTT aPTT ee oo TP TP Dabigatran Dabigatran DD pode ínica DD pode prever prever resposta resposta cl clínica aPTT ágico aPTT >2x >2x pode pode identificar identificar risco risco hemorr hemorrágico TT ® (>65 TT (tempo (tempo de de trombina) trombina) -- Hemoclot Hemoclot® (>65 ss no no vale vale implica implica risco risco hemo.) hemo.) Rivaroxaban Rivaroxaban Anti -Xa cromog énico Anti-Xa cromogénico Falta ção entre Falta demostrar demostrar correla correlação entre resultados resultados dos dos testes testes ee eventos eventos cl ínicos graves! clínicos graves! Samama 2011 Samama MM MM et et al. al. Clin Clin Chem Chem Lab Lab Med Med 2011; 2011;; 49: 49: 761 761 Freyburger 2011 Freyburger G G et et al. al. Thromb Thromb Res Res 2011; 2011;; 127: 127: 457 457 Huisman 2012 Huisman MV MV et et al. al. Thromb Thromb Haemost Haemost 2012; 2012;; 107: 107: epub epub ahead ahead of of print print
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