Banco Modal S.A.

Transcrição

Banco Modal S.A.
29 DE JUNHO DE 2011
BANKING
Banco Modal S.A.
CREDIT OPINION
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil
Rating
Conteúdo:
RATING
PRINCIPAIS ÍNDICES
OPINIÃO
CONSIDERAÇÕES DETALHADAS
DE RATING
FATORES QUALITATIVOS DE RATING
(PESO DE 70%)
FATORES QUANTITATIVOS DE RATING
(PESO DE 30%)
RATING DE DEPÓSITO EM ESCALA
GLOBAL E MOEDA LOCAL (ANÁLISE DE
DEFAULT CONJUNTO)
SOBRE OS RATINGS DE BANCOS
DA MOODY’S
FATORES DE RATING
1
1
2
4
4
5
Categoría
Estável
Depósitos Bancários
Ba3/NP
Depósitos Bancários NSR – Moeda Local
D-
Perfil de Risco de Crédito Individual
Ba3
Perfil de Risco de Crédito Individual Ajustado
Ba3
7
8
10
Contatos dos Analistas:
+55.11.3043.7300
Alexandre Albuquerque
+55.11.3043.7356
Assistant Vice President - Analyst
[email protected]
Ceres Lisboa
+55.11.3043.7317
Vice President - Senior Credit Officer
[email protected]
NEW YORK
A2.br/BR-2
Rating de Força Financeira de Bancos
Principais Índices
Banco Modal S.A
Dados Financeiros não Consolidados)[1]
SAO PAULO
Rating da Moody's
Perspectiva
+1.212.553.1653
M. Celina Vansetti
+1.212.553.4845
Managing Director - Banking
[email protected]
[2]
3-11
[2]
12-10
[2]
12-09
[2]
12-08
[3]
12-07
Média
Ativos Totais (bilhões de BRL)
1,6
1,3
1,0
0,8
0,7
[4]
Ativos Totais (bilhões de USD)
1,0
0,8
0,6
0,3
0,4
[4]
0,1
[4]
0,1
[4]
Índice de Capital Tangível (bilhões de BRL)
Índice de Capital Tangível (bilhões de USD)
LAIRPDD/AMPR (%)
Lucro Líquido/AMPR (%)
0,2
0,1
7,4
0,2
0,1
1,3
0,2
0,1
0,9
0,2
0,1
8,0
22,4
25,2
14,1
8,1
[5]
[5]
4,1
1,2
1,6
4,8
4,8
(Obrigações a Terceiros – Ativos Líquidos) / Ativos
Totais (%)
-14,2
-23,2
-18,1
-46,9
-44,1
[6]
Depósitos Principais / Média de Empréstimos Totais (%)
117,5
161,9
120,9
53,2
118,5
[6]
16,0
15,1
15,4
17,8
17,3
[5]
Índice de Basileia – Capital de Nível 1 (%)
16,2
14,9
15,3
17,6
17,3
Índice de Eficiência (%)
36,0
71,3
80,1
32,2
34,5
[6]
0,0
1,1
1,0
1,8
Empréstimos em Atraso / (Patrimônio Líquido +
Reservas para Perdas de Crédito) (%)
0,2
0,1
1,3
0,9
3,6
Ativos Totais (bilhões de BRL)
1,6
1,3
1,0
0,8
0,7
Fonte: Moody's
[1] Todos os índices são ajustados de acordo com os ajustes padrão da Moody's
[2] Basileia II; LOCAL GAAP
[3] Basileia I; LOCAL GAAP
[4] Taxa de crescimento anual composta com base nos períodos divulgados de acordo com as práticas contábeis locais.
[5] Os períodos divulgados de acordo com as práticas contábeis locais foram utilizados para cálculo da média.
[6] Basileia II e os períodos divulgados de acordo com as práticas contábeis locais foram utilizados para cálculo da média.
2,9
114,4
Índice de Capital Tangível / Média de Ativos
Ponderados por Risco (%)
0,1
4,4
-29,3
[5]
Empréstimos em Atraso / Empréstimos Totais (%)
11,6
16,1
16,0
50,8
[6]
0,8
[6]
[4]
1,2
22,4
BANKING
Opinião
Resumo dos Fundamentos de Rating
A Moody's atribui um rating de força financeira de bancos (BFSR) D- ao Banco Modal S.A. (Modal),
o qual é traduzido em um perfil de risco de crédito individual de Ba3. O BFSR D- é sustentado pela
operação do Modal focada no segmento de atacado por meio da oferta de produtos de crédito
estruturados; o banco também fornece serviços de banco de investimento sob medida a clientes
corporativos médios e de maior parte.
Nos últimos dois anos, o Modal tem reportado indicadores de rentabilidade adequados. No entanto,
os resultados financeiros têm demonstrado uma oscilação significativa ao longo do tempo. A
volatilidade dos índices de rentabilidade do Modal deriva-se da participação significativa das receitas de
trading no mix de receitas do banco; sua oscilação limita o BFSR.
O BFSR D- mapeia para um perfil de risco de crédito individual Ba3. A Moody's não considera
nenhum suporte sistêmico ao Modal para pagamento de suas dívidas domésticas em evento de crise,
dada a pequena participação do banco no mercado brasileiro de depósito. A agência de rating também
desconsidera qualquer suporte de um controlador ou grupo econômico porque o Modal é um banco
múltiplo controlado por três fundadores. Portanto, na falta de qualquer tipo de suporte, o rating em
escala global e moeda local do Modal também é colocado no nível Ba3.
Determinantes do Rating
»
Foco em banco de investimento e em empréstimos comerciais para empresas médias e de maior
porte que operam em segmentos específicos da indústria.
»
Indicadores de capital adequados que resultam de sucessivos re-investimentos de lucro, juntamente
com uma política de alavancagem conservadora.
»
Predominância de receitas não recorrentes de operações de trading acrescenta volatilidade aos
índices de rentabilidade.
»
Base de captação com baixa granularidade e diversificação limitada; concentrada principalmente
em depósitos a prazo de atacado.
»
Controladores com experiência em banco de investimento e envolvimento próximo com as
operações diárias do Modal.
»
Elevada competição no segmento de crédito comercial para empresas médias.
Perspectiva do Rating
Todos os ratings têm perspectiva estável.
O que poderia elevar o rating
O BFSR do Modal pode se beneficiar de receitas mais recorrentes do mix de receitas do banco, tais
como aquelas de empréstimos comerciais, as quais poderiam mitigar a volatilidade dos indicadores de
rentabilidade do Modal. Além disso, uma estrutura de captação mais diversificada provavelmente seria
positiva para o rating.
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O que poderia rebaixar o rating
Uma deterioração das margens devido à intensa competição no crédito comercial a PMEs poderia
potencialmente ter um efeito negativo no BFSR do Modal. A atividade reduzida nos bancos de
investimento e mercados de capitais de dívida também poderia prejudicar a geração de receitas. Além
disso, o rating poderia ser comprometido por uma estrutura de captação mais cara.
Resultados e Desenvolvimentos Recentes
Em dezembro de 2010, o Modal reportou um aumento de 31,5% nos ativos totais para R$1,28
bilhões, o qual se deu por uma expansão tanto dos empréstimos como dos títulos. Os empréstimos
cresceram 32,1% em uma base ano a ano enquanto os títulos subiram 13,8%. No entanto, uma parte
relevante do crescimento de ativos foi estimulada por uma expansão de R$144 milhões nas operações
de recompra no mercado aberto.
Em uma base geral, a originação total de crédito do Modal atingiu R$921 milhões – incluindo
empréstimos vendidos a fundos de investimento – um montante 47,6% maior do que em 2009,
refletindo o esforço da administração de expandir a oferta de produtos estruturados, apesar da forte
concorrência nos empréstimos comerciais a PMEs no ano passado. Deve-se notar que a carteira de
crédito do Modal ainda representava uma parte modesta de ativos totais em dezembro de 2010
(25,5%).
O lucro líquido do banco permaneceu razoavelmente estável em comparação com o ano anterior, com
um pequeno aumento de 1,4% para R$18,6 milhões que foi afetado em grande parte por um aumento
representativo de 88% na receita de crédito, principalmente por causa do melhor desempenho com os
empréstimos, derivativos e operações de câmbios. No entanto, é importante notar que o desempenho
dos resultados do banco foi afetado negativamente por uma queda de 77% em outras receitas
operacionais, resultante de receitas menores derivadas do efeito das receitas mais baixas derivadas dos
efeitos das alterações no câmbio da dívida subordinada e dos empréstimos em moeda estrangeira do
Modal. Como resultado, os indicadores de rentabilidade permaneceram no mesmo nível em relação
àqueles reportados no ano anterior, com retorno sobre ativos médios (ROAA) de 2,4% e receitas das
atividades principais de 2% - medidas como lucros antes de provisão sobre total de ativos médios.
Em dezembro de 2010, aproximadamente 56% da receita do banco derivou de operações de trading, o
que mostra que uma parte relevante da rentabilidade do Modal vem de receitas não concorrentes. No
entanto, a administração observa que uma parte da receita de derivativos diz respeito às operações
comerciais com clientes corporativos; portanto, não está inclusa na posição de trading proprietário do
Modal e deve ser vista como receita recorrente.
Os níveis de capital permaneceram confortáveis visto que os acionistas aumentaram o capital comum
através do re-investimento de juros sobre capital e reservas estatutárias convertidas. Em dezembro de
2010, o índice de Basiléia do banco permaneceu em 18%, bem acima do mínimo exigido de 11%.
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Considerações Detalhadas De Rating
As considerações detalhadas para os ratings atribuídos atualmente ao Modal são as seguintes:
Rating de Força Financeira de Bancos
A Moody's atribui um BFSR D- ao Modal. O rating é sustentado pelo fato do Modal ser um banco
com foco em empréstimo comercial para PMEs e em serviços de banco de investimento. O Modal
desenvolveu relações comerciais robustas com empresas dos segmentos de petróleo e gás,
telecomunicações e mineração. Além disso, o banco já atendeu empresas que não são o foco primário
das unidades de banco de investimento de grandes bancos locais e estrangeiros, provendo a essas
empresas serviços tais como fusões e aquisições, produtos estruturados e mercados de capitais. O banco
também desenvolveu expertise na securitização de recebíveis de crédito – empréstimos que são
embalados na forma de títulos lastreados por ativos e então vendidos para fundos de investimento em
direitos creditórios (FIDCs) administrados pela unidade de gestão de recursos do banco.
Por outro lado, o rating é limitado por uma estrutura de captação que tem pouca granularidade por
depositantes e diversificação limitada, porque é composta basicamente por empréstimos de atacado a
prazo, dívida subordinada de Nível 2, e recursos originados da venda de operações de crédito para
FIDCs. Em um cenário de pouca liquidez, um potencial aumento dos custos de captação deve
impactar os lucros, principalmente quando considerar a volatilidade das receitas do banco.
O scorecard da Moody's gera um BFSR C- para o Modal, o qual está três níveis (“notches”) acima do
BFSR atribuído do banco. A diferença no nivelamento é explicada por riscos que não são capturados
pelo scorecard. Dois desses riscos são a competição intensa no segmento de empréstimos comerciais
para empresas de médio porte e atividades em banco de investimento, não apenas de concorrentes
locais, mas também de bancos estrangeiros que têm elevado agressivamente suas participações nessas
áreas.
Além disso, o scorecard também não captura oscilações na rentabilidade do Modal e indicadores de
eficiência, o que pode reduzir a geração de lucros em um ambiente mais competitivo e volátil.
Fatores Qualitativos de Rating (peso de 70%)
Fator: Valor de Franquia
Tendência: Neutra
O Modal tem uma nota geral E+ para valor de franquia, a qual reflete o pequeno tamanho do banco e
sua operação concentrada geograficamente. A estabilidade das receitas do banco é afetada pela
participação relevante de receitas de atividades de trading no mix de receitas, o que eleva a volatilidade
dos indicadores de rentabilidade ao longo do tempo.
Embora o Modal tenha clientes localizados em diferentes regiões do país, a maior parte de suas
operações é localizada na região sudeste. A maioria dos clientes corporativos do Modal é localizada em
São Paulo e no Rio de Janeiro, ambas as regiões contêm uma participação significativa do PIB do
Brasil. O Modal tem sede no Rio de Janeiro e um escritório em São Paulo, o qual foi aberto em 2001.
Os esforços da administração para melhorar a geração das receitas recorrentes incluem as atividades da
unidade de gestão de recursos do banco, o que contribui para os resultados financeiros através de
receitas das taxas de administração e desempenho.
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A gestão de recursos do Modal reportou um montante total de fundos sob administração que atingiu
R$3,1 bilhões em 2010 – ou 6,6% abaixo de 2009.
Fator: Posicionamento de Risco
Tendência: Neutra
O Banco Modal tem uma modesta estrutura de governança corporativa, a qual resulta em uma nota E
para o banco. O Modal opera como uma parceria com 12 acionistas que são ativamente responsáveis
por operações diárias, cada um com uma tarefa importante dentro da instituição. O banco foi fundado
por três ex-executivos do Banco Garantia (adquirido pelo Credit Suisse em 1998), os quais também
têm participação majoritária, e são membros da diretoria – sendo que um deles também ocupa o cargo
de CEO. A imagem do Modal como uma instituição ágil, especializada em banco de investimento está
proximamente ligada à experiência e inteligência de risco de crédito de seus três fundadores.
A nota é limitada pela ausência de uma diretoria independente, uma característica peculiar dos bancos
médios de varejo no Brasil. No entanto, a administração tem comitês que supervisionam os
procedimentos operacionais e administrativos (comitê operacional); implementam e monitoram os
sistemas e procedimentos relacionados à compliance (comitê de compliance); estruturam e aprovam
novos produtos (comitê de produtos); estabelecem limites operacionais e monitoram riscos (comitê de
risco); analisam operações de crédito e estipulam garantias (comitê de crédito); e determinam políticas
de investimentos e recursos humanos e avaliam o desempenho de todas as áreas (comitê executivo).
A nota de posicionamento de risco do Modal poderia melhorar com a adoção de práticas de
governança corporativa mais robustas, o que também poderia melhorar a sustentabilidade do
crescimento.
Fator: Ambiente Regulatório
A Moody's comentará o ambiente regulatório brasileiro em um relatório à parte.
Fator: Ambiente Operacional
Tendência: Neutra
A Moody's avalia o ambiente operacional brasileiro em D, derivada de uma nota E para estabilidade
econômica (medida como volatilidade do PIB nominal durante o período de 20 anos entre 1985 e
2005) e D para integridade e corrupção. O índice de integridade e corrupção é baseado nos dados do
Banco Mundial, o qual classifica aproximadamente 200 países no mundo inteiro. A nota do sistema
legal C indica o período de tempo médio exigido para a execução de garantias no Brasil, na ausência de
referências confiáveis para execução judicial de hipoteca.
Fatores Quantitativos de Rating (peso de 30%)
Fator: Rentabilidade
Tendência: Neutra
Em dezembro de 2010, o retorno sobre ativos anualizado e o retorno sobre patrimônio líquido médio
do Modal permaneceu em 2,37% e 11,81%, respectivamente, comparado com 2,46% e 11,28% no
ano anterior. Os resultados financeiros do banco foram um pouco melhores do que em 2009. No
entanto, o maior crescimento nos ativos levou à queda de alguns indicadores de rentabilidade. A
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margem de juros líquidos subiu para 5,89% de 2,49% refletindo o aumento da carteira de
empréstimos do banco e o aumento da taxa de juros de referência em 2010, na medida em que os
esforços governo intensificaram-se para limitar a inflação e desacelerar o crescimento de crédito.
Em 2010, o índice médio de três anos dos lucros antes de provisão sobre ativos médios ponderados por
risco permaneceu em 3,6%, enquanto o lucro líquido sobre ativos médios ponderados por risco foi de
2,5%. Os indicadores proveram uma nota B+ em rentabilidade ao Modal. Como uma maneira de
aperfeiçoar nossa análise, ajustamos os ativos ponderados por risco atribuindo um peso de 50% aos
títulos do governo em vez de 0% (conforme exigido pelos reguladores brasileiros); o que reduz os
indicadores de rentabilidade.
Fator: Liquidez
Tendência: Neutra
O Modal reportou um aumento de 54% nos depósitos totais para R$442,9 milhões em dezembro de
2010. O crescimento nos depósitos foi estimulado pela expansão de depósitos a prazo com empresas e
instituições financeiras e por DPGEs – depósitos a prazo garantidos com recursos do fundo de
depósito de seguros. Quando as operações de mercado aberto (“repos”) e a emissão de notas de crédito
de agronegócio (“LCAs”) e notas de empréstimos imobiliários (“LCI”) são consideradas, a base de
captação total do banco alcançou R$893 milhões, representando um crescimento anual de 46%.
A fim de mitigar o risco de liquidez, a administração adotou uma estratégia conservadora de manter no
balanço um montante equivalente a pelo menos 25% dos depósitos a prazo de clientes na forma de
caixa e ativos líquidos. Em 2009, quando a liquidez diminuiu no mercado local, a administração
manteve o índice em 69%.
A base de captação do banco também contém R$51,3 milhões em dívida subordinada de Nível 2, a
qual foi emitida em março de 2006.
O Modal tem uma nota geral de liquidez C+.
Fator: Adequação de Capital
Tendência: Neutra
O Modal tem uma posição de capital confortável, conforme demonstrada por um índice médio de três
anos de Capital de Nível 1 de 16,1% em 2010, resultando em uma nota A para o banco. A posição de
capital do Modal geralmente é fortalecida pelo re-investimento de juros sobre capital e pela conversão
de reservas estatutárias em capital. Em 2009, o capital do Modal subiu R$56,9 milhões como resultado
da estratégia. O índice de Basiléia do Modal era de 18% em dezembro de 2010, bem acima do mínimo
regulatório de 11%.
A nota para adequação de capital continua sendo A, mesmo depois de ajustada a ativos ponderados por
risco com um peso de 50% para títulos do governo.
Fator: Eficiência
Tendência: Neutra
A modesta estrutura operacional e a pequena força de trabalho do Modal contribuem para manter os
custos operacionais baixos. No entanto, a eficiência do banco é influenciada por receitas não
recorrentes, assim como a rentabilidade. Nesse sentido, a queda nas receitas de títulos e nas operações
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de derivativos em 2009 e 2008 em comparação com 2008 resultou em um aumento dos índices de
eficiência nos últimos anos, subindo para 71,3% em 2010 de 32,2% em 2008.
O ano passado também foi marcado por uma desaceleração nas atividades de banco de investimento, o
que também resultou em uma queda das receitas de serviços. No entanto, o desenvolvimento da
unidade gestão de recursos gerou receitas que contribuíram para a cobertura de despesas operacionais.
O índice de eficiência médio de três anos do Modal em dezembro de 2010 foi de 61,2%, o que resulta
em uma nota C para eficiência.
Fator: Qualidade de Ativos
Tendência: Neutra
A carteira de crédito do Modal continua focada primeiramente em empréstimos comerciais a empresas
médias. Como resultado do nível elevado de garantias associadas àquele tipo de empréstimos, a carteira
de crédito do Modal apresenta um risco intrínseco baixo. O índice de empréstimos com atraso de mais
de 90 dias sobre os empréstimos totais foi de 0,05% em dezembro de 2010, enquanto ele permaneceu
em 1,09% em 2009.
Em 2010, a carteira de empréstimos do banco subiu 32,1% para R$320,5 milhões, visto que o banco
alocou uma parcela maior de seu capital regulatório em excesso para risco de crédito. O colchão
adequado do banco e sua posição de caixa permitem ao Modal expandir sua carteira de crédito no ano
atual.
Uma melhoria da administração nos mecanismos e sistemas para atribuir e controlar garantias poderia
manter a inadimplência em um nível baixo. Por outro lado, a pressão negativa sobre os índices
poderiam surgir de um aumento na inadimplência devido à desaceleração da atividade econômica, o
que poderia limitar a capacidade dos tomadores de pagar os empréstimos no mercado. A nota para
qualidade de ativos é A.
Rating de Depósito em Escala Global e Moeda Local (Análise de Default Conjunto)
O rating de longo prazo em escala global e moeda local Ba3 do Modal é explicado pela participação
muito modesta do banco no mercado brasileiro de depósitos. Portanto, a Moody's não atribui
nenhuma probabilidade de suporte do governo ao Modal caso ocorra uma crise sistêmica. O rating em
escala global e moeda local do banco mapeia diretamente de seu perfil de risco de crédito individual
Ba3. No curto prazo, o Modal tem um rating em escala global e moeda local Not Prime.
Rating em Escala Nacional
O Modal tem ratings na escala nacional brasileira A2.br e BR-2, de longo e curto prazos,
respectivamente. Os ratings indicam que o banco está bem posicionado para se beneficiar do
crescimento esperado das atividades de banco de investimento. Os ratings também derivam-se da
idoneidade creditícia do banco em seu nicho.
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Rating de Depósito em Moeda Estrangeira
A Moody's atribui ratings de depósito em moeda estrangeira Ba3 e Not Prime ao Modal. Seguindo a
metodologia da Moody's, o rating mapeia diretamente do rating de depósito em escala global e moeda
local do banco.
Sobre Os Ratings De Bancos Da Moody’s
Rating de Força Financeira de Banco
Os ratings de força financeira de bancos (BFSRs) da Moody’s representam sua opinião sobre a
segurança e robustez intrínsecas de um banco, e, assim, exclui certos riscos de crédito externos e
elementos de suporte de crédito que são tratados pelos Ratings de Depósito Bancário da Moody’s. Os
ratings de força financeira de bancos não levam em consideração a probabilidade de que o banco
receberá esse suporte externo, nem cobrem riscos que surjam de ações soberanas que possam interferir
com a habilidade de um banco de honrar suas obrigações em moeda doméstica ou estrangeira. Os
fatores considerados na atribuição dos ratings de força financeira de bancos incluem elementos
específicos de banco, como fundamentos financeiros, valor de franquia e diversificação de negócios e
ativos. Embora os ratings de força financeira de bancos excluam os fatores externos especificados
acima, eles levam em consideração outros fatores de risco no ambiente operacional do banco, inclusive
a força e desempenho futuro da economia, assim como a estrutura e relativa fragilidade do sistema
financeiro, e a qualidade da regulamentação e supervisão bancárias.
A Moody's utiliza o Perfil de Risco Individual (BCA, em inglês) para mapear BFSRs para a escala de
21 níveis de Aaa a C. Assim como o BSFR, o BCA reflete o risco individual de default de um emissor.
Cada nível da escala de Aaa a C representa uma probabilidade específica de default e, portanto, permite
à Moody's utilizar o BCA como uma variável da Análise de Default Conjunto (JDA), descrita abaixo.
O perfil de risco individual reflete o que seria o rating de depósito em moeda local juntamente com um
determinado BFSR, sem considerar nenhum suporte externo de um governo ou de terceiros.
Rating de Depósito Global em Moeda Local
Um rating de depósito, como uma opinião de risco de crédito relativo, incorpora o Rating de Força
Financeira de Bancos, assim como a opinião da Moody’s sobre qualquer suporte externo.
Especificamente, os Ratings de Depósito Bancário da Moody’s são opiniões sobre a capacidade de um
banco em pagar pontualmente suas obrigações de depósito. Assim, seu objetivo é incorporar esses
aspectos de risco de crédito relevantes ao desempenho esperado de pagamento dos bancos classificados
em relação às obrigações de depósito, e inclui: força financeira intrínseca, risco soberano de
transferência (no caso de ratings de depósito em moeda estrangeira) e elementos de suporte externo
implícito e explícito. Os Ratings de Depósito Bancário da Moody’s não levam em consideração o
benefício de planos de seguro de depósito que fazem pagamentos aos depositantes, mas reconhecem o
suporte potencial de planos que possam fornecer assistência diretamente aos bancos.
De acordo com a metodologia de análise de default conjunto (JDA) da Moody's, o rating de depósito
global em moeda local de um banco é determinado pela incorporação de qualquer elemento externo de
suporte no BCA do banco. Ao atribuir um rating de depósito em moeda local a um banco, a
metodologia de JDA também inclui nesse rating diversos potenciais provedores de suporte (empresa
controladora, grupo cooperativo, governos regionais ou nacionais), bem como o grau de dependência
que pode existir entre cada um deles e o banco. A avaliação da Moody's da probabilidade de suporte
sistêmico (de um governo nacional) é derivada da análise da capacidade de um governo e de seu banco
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central fornecerem suporte a todo o sistema. O indicador de suporte sistêmico é determinado por um
dado país e serve como uma variável para todos os ratings de bancos daquele país. O indicador de
suporte pode ser estabelecido em, ou acima de, ou – em casos raros –abaixo do rating de título do
governo em moeda local para aquele país.
Rating em Escala Nacional
Os ratings na escala nacional são direcionados principalmente para o uso por investidores domésticos e
não são comparáveis aos ratings da Moody's que são aplicados globalmente; ao contrário, eles tratam
do risco de crédito relativo dentro de um determinado país. Um rating Aaa na Escala Nacional da
Moody's indica um emissor ou emissão com a maior idoneidade creditícia e a menor probabilidade de
perdas de crédito em comparação com outros emissores domésticos. Os ratings na escala nacional,
portanto, classificam os emissores domésticos em relação uns aos outros e não em relação a riscos
absolutos de default. Os ratings nacionais isolam riscos sistêmicos; não tratam da expectativa de perda
associada a eventos sistêmicos que podem afetar todos os emissores, mesmo aqueles que recebem os
ratings mais altos dentro da Escala Nacional.
Rating de Depósito em Moeda Estrangeira
Os ratings da Moody’s para obrigações bancárias em moeda estrangeira são derivados do rating em
moeda local do banco para a mesma classe de obrigação. A implementação da JDA para bancos pode
levar a ratings em moeda local altos para certos bancos, o que também pode produzir altos ratings em
moeda estrangeira. Contudo, deve-se lembrar que os ratings de depósito em moeda estrangeira estão
sempre limitados pelo teto do país para depósitos bancários em moeda estrangeira. Isso pode resultar
na atribuição de um rating diferente, e geralmente inferior, para os depósitos em moeda estrangeira em
relação ao rating do banco para suas obrigações em moeda local.
Rating de Dívida em Moeda Estrangeira
Os ratings de dívida em moeda estrangeira derivam do rating de dívida em moeda local do banco. De
forma similar ao que ocorre com os ratings de depósito em moeda estrangeira, as obrigações de dívida
em moeda estrangeira também podem ser determinadas pelo teto país para notas e títulos de dívida em
moeda estrangeira; mas em alguns casos os ratings para obrigações de dívida em moeda estrangeira
podem romper o teto em moeda estrangeira. Um determinado mix de fatores de rating é levado em
consideração para avaliar se um rating de títulos de dívida em moeda estrangeira rompe o teto país.
Entre eles, temos o rating em escala global - moeda local do emissor, seu rating do título da dívida
pública em moeda estrangeira, o teto país para títulos e se a dívida é elegível para romper esse teto.
Sobre o Scorecard de Rating de Força Financeira de Banco da Moody’s
O modelo de rating de força financeira de banco da Moody's (veja scorecard abaixo) é uma informação
estratégica na avaliação da força financeira de um banco, usado como uma ferramenta chave pelos
analistas da Moody’s para garantir a coerência da abordagem entre diversos bancos e regiões. O
resultado do modelo e as pontuações individuais são discutidos em comitês de rating e podem ser
ajustados para baixo ou para cima, de forma a refletir condições específicas para cada entidade
classificada.
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BANKING
Fatores de Rating
Emissor
Fatores de Rating [1]
A
B
C
D
E Nota Total
Tendência
Fatores Qualitativos (70%)
D+
Fator: Valor de Franquia
E+
Neutra
E
Neutra
D
Neutra
Participação de Mercado e Sustentabilidade
x
Diversificação Geográfica
x
Estabilidade de Resultados
x
Diversificação de Resultados [2]
Fator: Posicionamento de Risco
Governança Corporativa [2]
x
- Composição Acionária e Complexidade Organizacional
x
- Risco de Homem-Chave
x
- Risco de Insider e Partes Relacionadas
x
Controles e Gestão de Risco
x
- Gestão de Risco
x
- Controles
x
Transparência nas Comunicações Financeiras
x
- Comparabilidade Global
x
- Frequência e Pontualidade
x
- Qualidade das Informações Financeiras
x
Concentração do Risco de Crédito
x
- Concentração de Tomadores
x
- Concentração Setorial
x
Gestão de Liquidez
x
Apetite de Risco de Mercado
x
Fator: Ambiente Operacional
Estabilidade Econômica
x
Integridade e Corrupção
x
Sistema Legal
x
Fatores Financeiros (30%)
B
Fator: Rentabilidade
B+
Neutra
C+
Neutra
A
Neutra
LAIRPDD / AMPR - Basileia II
Lucro Líquido / AMPR - Basileia II
3,57%
2,54%
Fator: Liquidez
(Obrigações a Terceiros – Ativos Líquidos) / Ativos Totais
-29,38%
Gestão de Liquidez
x
Fator: Adequação de Capital
Índice de Nível 1 - Basileia II
16,13%
Patrimônio Comum Tangível / AMPR - Basileia II
14,04%
10
29 DE JUNHO DE 2011
CREDIT OPINION: BANCO MODAL S.A.
BANKING
Emissor
Fatores de Rating [1]
A
B
C
Fator: Eficiência
Índice de Eficiência
D
E Nota Total
Tendência
C
Neutra
A
Neutra
61,19%
Fator: Qualidade de Ativos
Empréstimos em Atraso / Empréstimos Totais
0,73%
Empréstimos em Atraso / (Patrimônio Líquido + Reservas para
Perdas de Crédito)
0,76%
Menor Nota Combinada (9%)
Substituição da Insolvência Econômica
C+
Neutra
Nota Agregada
C-
BFSR Atribuído
D-
[1] Onde há hífens para um determinado fator (ou subfator), a pontuação é baseada em informações não disponíveis ao público.
[2] Uma pontuação em branco sob a Diversificação de Resultados ou Governança Corporativa indica que o risco é neutro.
11
29 DE JUNHO DE 2011
CREDIT OPINION: BANCO MODAL S.A.
BANKING
Relatório Número: 141949
Autor
Alexandre Albuquerque
Produção
Janice Brown-Morris
Tradutora
Carmen Reis
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PUBLICADOS POR MOODY’S (“PUBLICACIONES DE MOODY’S”) PUEDEN INCLUIR OPINIONES ACTUALES DE MOODY’S
DEL RELATIVO RIESGO CREDITICIO FUTURO DE ENTIDADES, COMPROMISOS DE CRÉDITO, O INSTRUMENTOS DE DEUDA
O SIMILARES A DEUDA. MOODY’S DEFINE RIESGO CREDITICIO COMO EL RIESGO DE QUE UNA ENTIDAD NO PUEDA
CUMPLIR CON SUS OBLIGACIONES FINANCIERAS CONTRACTUALES AL MOMENTO DE SU VENCIMIENTO Y CUALQUIER
PÉRDIDA FINANCIERA ESTIMADA EN CASO DE INCUMPLIMIENTO. LAS CALIFICACIONES CREDITICIAS NO TOMAN EN
CUENTA OTROS RIESGOS, INCLUYENDO SIN LIMITAR: RIESGO DE LIQUIDEZ, RIESGO DE VALOR DE MERCADO, O
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MIS, agencia calificadora subsidiaria 100% propiedad de Moody’s Corporation (“MCO”), informa por la presente que la mayoría de los
emisores de títulos de deuda (incluidos bonos corporativos y municipales, obligaciones, pagarés y títulos) y acciones preferentes
calificados por MIS han acordado, con anterioridad a la asignación de cualquier calificación, retribuir a MIS por sus servicios de análisis
y calificaciones mediante sus honorarios que oscilan entre los 1,500 dólares y aproximadamente los 2,500,000 dólares. MCO y MIS
también mantienen políticas y procedimientos para garantizar la independencia de las calificaciones y los procesos de asignación de
calificaciones de MIS. La información relativa a ciertas afiliaciones que pudieran existir entre consejeros de MCO y entidades
calificadas, y entre entidades que tienen asignados calificaciones de MIS y que también han informado públicamente a la SEC que
mantienen un interés de propiedad en MCO superior al 5%, se publica anualmente en la página web de Moody’s en
www.moodys.com, bajo el capítulo de “Shareholder Relations – Corporate Governance – Director and Shareholder Affiliation Policy”.
Cualquier publicación que se haga en Australia de este documento es a través de la afiliada de MOODY'S, Moody’s Investors Service
Pty Limited ABN 61 003 399 657, con Licencia para Servicios Financieros en Australia núm. 336969. Este documento es para ser
provisto únicamente a “clientes mayoristas” según se establece en la sección 761G de la Ley de Sociedades 2001. Al acceder a este
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indirectamente este documento o su contenido a “clientes minoristas” según se establece en la sección 761G de la Ley de Sociedades
2001.
No obstante lo anterior, las calificaciones crediticias asignadas del 1 de octubre de 2010 en adelante por Moody’s Japan K.K. (“MJKK”)
son opiniones actuales de MJKK respecto del relativo riesgo crediticio futuro de entidades, compromisos de crédito, deuda y cualquier
otro instrumento asimilable a deuda. En tal caso, se deberá considerar que “MIS” es sustituido por “MJKK” en dichas declaraciones.
MJKK es una agencia calificadora subsidiaria 100% propiedad de Moody's Group Japan G.K., que es 100% propiedad de Moody’s
Overseas Holdings Inc., una subsidiaria 100% propiedad de MCO.
12
29 DE JUNHO DE 2011
CREDIT OPINION: BANCO MODAL S.A.

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