N°17 - 1992 - Institut d`ethnologie
Transcrição
N°17 - 1992 - Institut d`ethnologie
L'ETHNOLOGIE A STRASBOURG 1992 ISSN 1148 3865 17. SOMMAIRE Jean MEIER Le qiaatemion de Lautenbach p. 1 André BOLA La route du sida P. 11 Esdras NGENZI Le problème de autosuffisance alimentaire en Afrique L'exemple du Rwanda p. 21 Pierre ERKY Kotes de lecture Tietmeyer (E.), Gynae^mie im Wandel p. 32 Parkin (D,), Sacred void p. 34 AdelMiah (Pariba), Révolution sous le voile - Le Breton (D.), Passions du risoue P. 36 p. 38 Kemink (F.), Die Teprenna Frauen P« 40 Institut d'Ethnologie, Faculté des Sciences Sociales, Pratiques Sociales et Développement Centre de Recherches Interdisciplinaires en Anthropologie (CRIA) Groupe d'Etudes et de Recherches Africaines de Strasbourg (GERAS) Groupe de travail « Astronomie et Sciences Humaines » Groupe de travail sur V Orient Chrétien Association des Etudiants et amis de l'Institut d'Ethnologie U n i v e r s i t é d e s S c i e n c e s H u m a i n e s - 2 2 , rue D e s c a r t e s 67084 - S T R A S B O U R G C E D E X ® 88.41.73.00 Jean QUATERIMIOfS! MEYER D1 L A U - T E M B A C H L a s c u l p t u r e g o t h i q u e du M o y e n - A g e o c c u p e u n e p l a c e p l u s q u ' h o n o r a b l e d a n s l ' i c o n o g r a p h i e du c h r i s t i a n i s m e . En p a r t i c u l i e r , les s t a l l e s s c u l p t é e s , q u i o r n e n t en g é n é r a l le c h o e u r d e s é g l i s e s , sont le fait d ' a r t i s t e s , s i n o n g é n i a u x , du m o i n s e x t r ê m e m e n t h a b i l e s et c o n s c i e n c i e u x . Q u a n t à l e u r s c o m m a n d i t a i r e s , q u i é t a i e n t les t h é o l o g i e n s en p l a c e , ils ne m a n q u è r e n t j a m a i s d'y a p p o r t e r un s a v o i r t h é o l o g i q u e r e m a r q u a b l e , a i n s i que souvent une bonne dose d'humour populaire. C e t t e s i t u a t i o n s p é c i f i q u e se r e t r o u v e d a n s les s t a l l e s de L a u t e n b a c h , dont la c o m m a n d e est d u e au c é l è b r e p r é v ô t G e o r g e s d ' A n d l a u , issu d ' u n e g r a n d e f a m i l l e n o b i l i a i r e d ' A l s a c e . E l l e s f u r e n t i n s t a l l é e s e n t r e 1 4 6 0 et 1 4 6 6 , c e t t e d e r n i è r e a n n é e é t a n t c e l l e du d é c è s de l ' a u t e u r . C e s s t a l l e s c o m p o r t e n t un n o m b r e é l e v é de m i s é r i c o r d e s s c u l p t é e s , q u i sont d ' u n art c o n s o m m é , a i n s i q u ' u n c e r t a i n n o m b r e de s t a t u e t t e s et q u e l q u e s a u t r e s m o t i f s de p e t i t e t a i l l e . Le s c u l p t e u r en est i n c o n n u , m a i s p r o b a b l e m e n t le m ê m e a r t i s t e e s t - i l a u s s i l ' a u t e u r d e s s t a l l e s de la c a t h é d r a l e de V i e u x - B r i s a c h et de la B a r f ù s s e r k i r c h e de B â l e . L e s s t a l l e s de L a u t e n b a c h n ' o n t p a s d o n n é l i e u j u s q u ' à p r é sent à des essais d ' e x p l i c a t i o n exhaustifs, étant donné que l e s s p é c i a l i s t e s , en p a r t i c u l i e r K a u t z s c h , n'y ont vu q u ' u n e m a n i f e s t a t i o n de l ' a r t p o p u l a i r e . C e t t e i n c o m p r é h e n s i o n reg r e t t a b l e r é s u l t e du fait que les p r o m o t e u r s de c e s s t a l l e s é t a i e n t d e s t h é o l o g i e n s du M o y e n - A g e f i n i s s a n t dont la m a n i è r e de p e n s e r é t a i t n é c e s s a i r e m e n t t r è s é l o i g n é e de c e l l e d e s m o d e r n e s . En e f f e t , les c h a n o i n e s A u g u s t i n s de L a u t e n b a c h f u r e n t les a d e p t e s de l ' a n c i e n s y s t è m e p h i l o s o p h i c o t h é o l o g i q u e a u g u s t i n i e n et n é o - p l a t o n i c i e n . . D e p l u s , il rés u l t e de l ' a n a l y s e i c o n o g r a p h i q u e d e s s t a l l e s q u ' u n e c e r t a i n e i n f l u e n c e de l ' E g l i s e b y z a n t i n e - o r t h o d o x e , a i n s i que de l ' a n c i e n C o r p u s h e r m e t i c u m , n ' e s t p a s à e x c l u r e . U n e rec h e r c h e q u i se veut h i s t o r i q u e et s c i e n t i f i q u e doit t e n i r c o m p t e de ce m i l i e u s p é c i f i q u e q u i s ' a p p u i e non s e u l e m e n t s u r la d o c t r i n e t h é o l o g i q u e à p r o p r e m e n t p a r l e r , m a i s a u s s i s u r la t h é o l o g i e c o s m i q u e et n a t u r e l l e du M o y e n - A g e . P o u r c a r a c t é r i s e r la c o n c e p t i o n du m o n d e q u i fut en h o n n e u r d u r a n t l e s s i è c l e s m é d i é v a u x , R a y m o n d A b e l l i o a fait r e m a r q u e r q u e p o u r e l l e l ' u n i v e r s a un s e n s q u e n o u s p o u v o n s d é c h i f f r e r , le l a n g a g e de D i e u é t a n t i n s c r i t en n o u s et d a n s la n a t u r e s e l o n d e s s t r u c t u r e s s e m b l a b l e s q u ' i l n o u s i m p o r t e d e d é c r y p t e r . C e l a s i g n i f i e q u e la c o n s c i e n c e a la p o s s i b i l i t é de se r é v é l e r à e l l e - m ê m e et de p e r c e r l ' o p a c i t é du m o n d e g r â c e à un p r o c e s s u s de t r a n f i g u r a t i o n i n t e l l e c t u e l l e , d o n t les P è r e s et les D o c t e u r s de l ' E g l i s e ont f o u r n i d e s exemples. P o u r a b o u t i r à c e t t e c o n n a i s s a n c e , il e x i s t e , s e l o n les t h é o l o g i e n s du M o y e n - A g e , une m é t h o d e e x p é r i m e n t a l e q u i c o n d u i t , à la s u i t e d ' u n long c h e m i n e m e n t p e r s o n n e l , à u n e " é p i g n o s e " , g r â c e à l a q u e l l e on r e t r o u v e d a n s la s t r u c t u r e de la m a t i è r e l e s n o m b r e s et les s y m é t r i e s à la m a n i è r e de P l a t o n . L a N a t u r e et le C o s m o s tout e n t i e r s u g g è r e n t et s u s c i t e n t u n e t e l l e h e r m é n e u t i q u e , dont le c é l è b r e p a s s a g e de l ' A p ô t r e en R o m . ,\/III, 1 9 - 2 2 p o r t e t é m o i g n a g e . L a s t r u c t u r e i n t e r n e d e s s t a l l e s de L a u t e n b a c h d é p e n d m a n i f e s t e m e n t d ' u n p l a n d ' e n s e m b l e q u i r é p o n d aux d o n n é e s p r é c é d e n t e s . M a i s il n ' e s t p a s p o s s i b l e , d a n s l e s l i m i t e s de cet e s s a i , de f o u r n i r u n e e x é g è s e d é t a i l l é e de c e t t e o e u v r e , q u i e x i g e r a i t u n e e n q u ê t e h i s t o r i q u e et d o c t r i n a l e t r è s p o u s s é e , a i n s i q u ' u n e é t u d e de t o u s les m o t i f s en p r é s e n c e <à l a q u e l l e n o u s p r o c é d o n s d a n s n o t r e o u v r a g e I n t r o d u c t i o n à l ' h e r m é n e u t i q u e d e s s t a l l e s de L a u t e n b a c h , 1 9 9 1 ) . N o t r e but e s t d ' a t t i r e r l ' a t t e n t i o n sur un e n s e m b l e de q u a t r e m o t i f s s c u l p t é s q u i o r n e n t les " o r e i l l e t t e s " d e s d e u x s i è g e s s a c e r d o t a u x , s i t u é s c ô t é E v a n g i l e et c ô t é E p i t r e du c h o e u r . C e s q u a t r e m o t i f s en b a s - r e l i e f f o r m e n t en e f f e t ce que C a r l - G u s t a v J u n g , l ' u n d e s s p é c i a l i s t e s r e c o n n u s de l ' a l c h i m i e p h i l o s o p h i q u e , a a p p e l é un q u a t e r n i o n ou " d o u b l e m a r i a g e " . Il s ' a g i t d ' u n e f i g u r e d i t e "au c a r r é " , dont il est p o s s i b l e de t i r e r d e s c o n c l u s i o n s q u a n t aux r e l a t i o n s b i p o l a i r e s , ou m ê m e q u a t t r i p o l a i r e s , q u i e x i s t e n t e n t r e les d i v e r s é l é m e n t s ou p e r s o n n a g e s r e p r é s e n t é s . Il r e s s o r t i r a de l'analyse que ces personnages figurent des principes qui r e l è v e n t de l ' u n i v e r s m é t a p h y s i q u e et r e l i g i e u x . Il est c e r t a i n d ' a u t r e part q u e l ' e m p l a c e m e n t de c e s m o t i f s s c u l p tés a été choisi à dessein à proximité immédiate des deux s i è g e s s a c e r d o t a u x , ce q u i l e u r c o n f è r e une i m p o r t a n c e e x ceptionnelle . Il s ' a g i t en e f f e t d ' u n e n s e m b l e de p o l a r i t é s d y n a m i q u e s q u i serviront à nourrir les s p é c u l a t i o n s t h é o s o p h i q u e s ultérieur e s . C e t t e c o n c e p t i o n d e s o p p o s i t i o n s p o l a i r e s , q u e l'on t r o u v e d é j à d a n s la B i b l e , c o n n a î t r a u n e p o s t é r i t é r e m a r q u a b l e au c o u r s d e s s i è c l e s , c a r e l l e met l ' a c c e n t sur la f é condité des principes antithétiques. Elle a influé notamment s u r P i c de la M i r a n d o l e à l ' a u b e de la R e n a i s s a n c e et j u s q u e sur l ' é s o t é r i s m e m o d e r n e . DESCRIPTION A p r è s c e s c o n s i d é r a t i o n s i n t r o d u c t i v e s , a b o r d o n s la t i o n du Q u a t e r n i o n de L a u t e n b a c h qui nous fournira de l ' e n s e m b l e d e s s t a l l e s g o t h i q u e s . descripla c l e f N o u s s o m m e s en e f f e t en f a c e du B i n a i r e g é n é r i q u e de la M y s t i q u e du N o m b r e . Il est r e p r é s e n t é par l e s f i g u r e s du R o i et de la R e i n e , s o u s u n e f o r m e i c o n o g r a p h i q u e t r è s c u r i e u s e . M a i s c e s d e u x p e r s o n n a g e s r o y a u x sont a f f r o n t é s à un d e u x i è m e B i n a i r e , m a l é f i q u e , v o i r e d i a b o l i q u e . Il s ' a g i t du G r a n d D r a g o n R o u x de l ' A p o c a l y p s e et de S a t a n ou de la P r e m i è r e B ê t e c i t é e en A p o c a l y p s e X I I I . C e s d e u x d e r n i è r e s e n t i t é s se s o n t a s s o c i é e s a f i n de c o n t r e c a r r e r l ' e n t r e p r i s e de R é d e m p t i o n d i v i n e . E l l e s a g i s s e n t c e p e n d a n t sur d e s p l a n s é c o l o g i q u e s d i f f é r e n t s : le D r a g o n , q u i est le s y m b o l e de L u c i f e r , a g i t d a n s l ' é l é m e n t a é r i e n <cf. A p o c . X I I ) , a l o r s q u e S a t a n , s o u s la f i g u r e du L é o p a r d t a c h e t é (cf. A p o c . XIII) a g i t d a n s l ' é l é m e n t l i q u i d e . La m e r est le s y m b o l e de la b i o s p h è r e et l ' a i r c e l u i de la p s y c h o s p h è r e . F a u t e de d i s t i n g u e r c e s m a n s i o n e s , la s u i t e d e s é v é n e m e n t s d e v i e n t inintelligible . L e s q u a t r e m o t i f s se p r é s e n t e n t s o u s la f o r m e de d e u x b i n a i r e s o p p o s é s et p o l a r i s é s . Ils o r n a i e n t à l ' o r i g i n e les o r e i l l e t t e s se t r o u v a n t de part et d ' a u t r e d e s d e u x s i è g e s s a c e r d o t a u x , r é s e r v é s au p r é v ô t (côté E v a n g i l e , p r é é m i n e n t ) et au p r i e u r ou au p o u v o i r t e m p o r e l , l o r s q u ' u n p e r s o n n a g e n o b i l i a i r e é t a i t en v i s i t e à la C a n o n i e (côté E p i t r e ) ( * ) . (*) D e u x p a r m i l e s " o r e i l l e t t e s " ont é t é d é p l a c é e s , p r o b a b l e m e n t au c o u r s du X V I I I e s i è c l e , p o u r ê t r e r é i n s t a l l é e s d e r r i è r e le m a î t r e - a u t e l où e l l e s sont p e u v i s i b l e s . Ce sont l ' O n d i n e R o y a l e et S a t a n sur un c h a m e a u . C e s m o t i f s ont s a n s d o u t e é t é c o n s i d é r é s c o m m e i m m o r a u x par un c u r é j a n s é n i s t e q u i l e s r e t i r a de la v u e d e s f i d è l e s et a l l a j u s q u ' à e n l e v e r au c i s e a u les c u i s s e s n u e s de l ' O n d i n e . Le s e n s i n t e r n e de l ' e n s e m b l e est a i n s i p e r t u r b é . On peut s o u h a i t e r que l o r s de la r é f e c t i o n p r é v u e de l ' i n t é r i e u r de la c o l l é g i a l e c e s s c u l p t u r e s retrouveront leur emplacement p r i m i t i f . C o m m e l e s m o t i f s se t r o u v e n t en o p p o s i t i o n , on d e v i n e d é j à q u ' i l s'agit d'une d i a l e c t i q u e théologale qui oppose l'un à l ' a u t r e le B i e n et le M a l , ce q u i r e p r é s e n t e un t h è m e i n é p u i s a b l e p o u r la t h é o l o g i e c h r é t i e n n e . C e s m o t i f s sont les suivants : A. Côté Evangile 1, à droite: 2- à gauche: B. C ô t é 2. l'Ondine j eur le G r a n d Lucifer Epltre 1. à d r o i t e : à gauche: : Royale, Dragon figure Roux de du P r i n c i p e féminin l'Apocalypse, ma- alias : le T r o n c R o y a l , f i g u r e j eur S a t a n s u r un c h a m e a u . du Principe masculin ma- C e t a g e n c e m e n t r é s u l t e d ' u n p l a n p r é d é t e r m i n é , en r a p p o r t a v e c la q u a t t r i p o l a r i t é de la c r é a t u r e . E s s a y o n s de l'explic i t e r s e l o n les p r i n c i p e s m ê m e s q u i p r é s i d è r e n t à la conception des stalles. ESSAI D'EXPLICATION Il est p l u s que p r o b a b l e que les f i g u r e s et m o t i f s q u i c o n s t i t u e n t cet e n s e m b l e r e l è v e n t d ' u n e p e n s é e h e r m é t i s a n t e , d o n c i n i n t e l l i g i b l e à d e s p r o f a n e s . N ' e s t - i l p a s c u r i e u x que les chanoines aient choisi, pour l'installer auprès d'un s i è g e s a c e r d o t a l , s i t u é de p l u s à un e n d r o i t p r é é m i n e n t du c h o é u r , u n e c r é a t u r e a u s s i é t r a n g e q u e l ' O n d i n e R o y a l e se p r é s e n t a n t d a n s t o u t e sa n u d i t é n a t i v e ? Et que v i e n t f a i r e , d a n s le c h o u e r d ' u n e é g l i s e , le D r a g o n q u i se m o r d la q u e u e ? M a i s o n s a i t q u e la f i g u r e de 1' O u r o b o r o s était bien conn u e de l ' a l c h i m i s m e p h i l o s o p h i q u e du M o y e n - A g e , s y m b o l e de l ' é t e r n e l r e t o u r d e s c h o s e s au sein de la n a t u r e . En ce q u i c o n c e r n e la f i g u r e r o y a l e m a s c u l i n e , e l l e est a s s o c i é e au b l a s o n de la f a m i l l e d e s A n d l a u . M a i s p o u r q u o i c e t t e é v o c a t i o n d ' u n r o i , a l o r s q u e les A n d l a u f u r e n t de la n o b l e s s e d e s c o m t e s ? Et q u e v i e n t f a i r e de l ' a u t r e c ô t é le d i a b l e a s s i s s u r un c h a m e a u ? C ' e s t i c i q u ' i l f a u t f a i r e i n t e r v e n i r , si l ' o n veut a b o u t i r à u n e e x p l i c a t i o n s e n s é e , la c o n n a i s s a n c e h e r m é n e u t i q u e ou la s c i e n c e d e s o r i g i n e s , q u i se t r o u v e de s u r p l u s en é t r o i t e c o r r é l a t i o n a v e c l ' u n i v e r s t h é o l o g i q u e de la C a n o n i e de L a u t e n b a c h . Il ne sert à r i e n de se v o i l e r la fac,e en b o n s rat i o n a l i s t e s c a r t é s i e n s . La s e u l e v o i e p o s s i b l e p o u r c o m p r e n d r e le s e n s i n t e r n e de c e t t e o e u v r e s c u l p t é e c o n s i s t e à a b o r d e r de f a c e les p r o b l è m e s que p o s e v a l . E x a m i n o n s d o n c l'un a p r è s l ' a u t r e binaires hermétiques. A. L'Ondine Royale et le G r a n d Dragon l'hermétisme médiéles d e u x c o u p l e s de Roux 1. L ' O n d i n e est u n e c r é a t u r e f é m i n i n e q u i se s i t u e e n t r e l ' A n g e et l ' H o m m e et q u i est c e n s é e h a b i t e r l ' e a u et la m e r . S i n o t r e s c u l p t e u r l'a c o i f f é e d ' u n e c o u r o n n e et en a fait u n e R e i n e , c ' e s t q u ' e l l e a été p o u r v u e d ' u n e m i s s i o n p a r t i c u l i è r e . O r , c e t t e O n d i n e é c a r t e ses d e u x q u e u e s de p o i s s o n , n o n p o u r s u s c i t e r u n e q u e l c o n q u e a t t i r a n c e s e x u e l l e - car e l l e est c o n n u e p o u r son i n t r a n s i g e a n t e c h a s t e t é - m a i s p o u r g é n é r e r . . . l a m a t i è r e ! E l l e est en e f f e t s y m b o l e de la M a g n a M a t e r , c é l é b r é e e n t r e a u t r e s par les d r u i d e s i r l a n d a i s , q u i v o u l a i e n t d é s i g n e r p a r là le c h a o s o r i g i n e l et la M a t e r i a P r i m a . En ce s e n s , e l l e est a u s s i s y m b o l e de la m a t e r n i t é u n i v e r s e l l e , q u e n o u s r e t r o u v o n s d a n s l ' A p o c a l y p s e s o u s la f i g u r e d e la F e m m e S o l a i r e (XII, 1), r e p r é s e n t é e d a n s les v i t r a u x g o t h i q u e s du c h o e u r de la c o l l é g i a l e . 2 . M a i s l ' e n n e m i de la F e m m e C é l e s t e est p r é c i s é m e n t le G r a n d D r a g o n R o u x de l ' A p o c a l y p s e (XII, 3 ) , s y m b o l e de l ' A n ge d é c h u q u i a p o u r nom L u c i f e r . D a n s le m o t i f de n o s s t a l l e s , le D r a g o n , l o v é en O u r o b o r o s , l o u c h e d ' u n r e g a r d h o s t i le v e r s le v i s a g e de 1 ' O n d i n e R o y a l e , c o m m e s ' i l se p r é p a r a i t à p a s s e r à l ' a t t a q u e . L ' a s p e c t m é t a p h y s i q u e de c e t t e s i t u a t i o n ne peut t r o m p e r : il s ' a g i t de l ' o p p o s i t i o n e n t r e le B i e n et le M a l , q u i a p o u r o r i g i n e la c h u t e d ' A d a m et d ' E v e . En e f f e t , le S e r p e n t rusé de la G e n è s e n'a p a s f i n i de v o u l o i r s é d u i r e la F e m m e , m a i s c e l l e - c i , s o u s les t r a i t s d e la V i e r g e M a r i e , l u i é c r a s e r a la t ê t e de son t a l o n (Geji^ I I I , 1 5 ) . S i ce m o t i f se t r o u v e du c ô t é E v a n g i l e , c ' e s t que la F e m m e , q u i a t t e i n t sa p l é n i t u d e en la V i e r g e , jouit d ' u n e p r é é m i n e n c e s u r l ' h o m m e . C ' e s t a u s s i en ce s e n s que d a n s la t h é o l o g i e o r t h o d o x e on a t t r i b u e s o u v e n t l ' i n t e l l i g e n c e à Eve et n o n à A d a m . B. Le T r o n c Royal et Satan sur un chameau 1. T o u t a u t r e est la s i t u a t i o n d é c r i t e d a n s les d e u x " o r e i l lettes" s c u l p t é e s côté Epitre, celui des "païens". Nous voy o n s le b l a s o n de la f a m i l l e d e s A n d l a u , r e c o n n a i s s a b l e à s o n é c u , s u r m o n t é de la s e u l e m o i t i é s u p é r i e u r e d ' u n e f i g u r e m a s c u l i n e c o u r o n n é e . C o m m e l'a s a n s d o u t e v o u l u le p r é v ô t G e o r g e s d ' A n d l a u , il s ' a g i t de la f i g u r a t i o n du P r i n c i p e M a s c u l i n M a j e u r s o u s les a u s p i c e s du R o i . En tant que t e l , il est o p p o s é à la f i g u r e de 1 ' O n d i n e R o y a l e . Le R o i et la R e i n e f o r m e n t un c o u p l e c o m p l é m e n t a i r e et b i s e x u é q u i se r e t r o u v e en t o u t e c r é a t u r e v i v a n t e , c o m m e le dit le p r e m i e r c h a p i t r e d e la G e n è s e . de j o u i s s a n c e et de n o n - j o u i s s a n c e . D a n s t o u s c e s d o m a i n e s , d e s f o r c e s sont à l ' o e u v r e , b o n n e s p o u r a u t a n t q u ' e l l e s sont m a i n t e n u e s d a n s l e u r s l i m i t e s r e s p e c t i v e s par la p u i s s a n c e contraire, mais qui deviennent destructrices lorsqu'elles a c c è d e n t à l ' i n d é p e n d a n c e et q u ' e l l e s s u i v e n t d a n s une m e s u re e x a g é r é e l e s t e n d a n c e s q u ' e l l e s t i e n n e n t de l e u r p r o p r e n a t u r e . E n t r e c e s d e u x p u i s s a n c e s o p p o s é e s se t r o u v e l ' h o m m e , a r r i v é au p o i n t le p l u s b a s de sa vie t e r r e s t r e . S i n o u s p r e n o n s à p r é s e n t c o m m e p o i n t de d é p a r t l ' a c t i v i t é de L u c i f e r et de S a t a n - A h r i m a n e au s e i n de la n a t u r e h u m a i n e , il no u s faut d i r e tout d ' a b o r d q u e le p r e m i e r e s s a i e d ' u n e m a n i è r e i n d u e de v i v i f i e r n o t r e o r g a n i s m e de la t ê t e , q u i , selc n la b o n n e P r o v i d e n c e , doit s u b i r un p r o c e s s u s de m o r t i f i c a tion - l ' A p ô t r e a bien écrit que nous m o u r r o n s tous l e s j o u r s - a f i n de d e v e n i r la b a s e e x i s t e n t i e l l e de n o t r e E g o c o n s c ient et l i b r e . P a r c o h t r e , le s e c o n d e s s a i e d ' u n e m a n i è r e t out a u s s i i n d u e d ' i n t r o d u i r e un é l é m e n t m o r t e l d a n s n o t r e s y s t è m e m é t a b o l i q u e où, s e l o n la P r o v i d e n c e v r a i e , d o i t r é g n er la v i e . En ce s e n s , L u c i f e r agit p l u t ô t à t r a v e r s la c o n s c i e n c e h a b i t u e l l e de la t ê t e et S a t a n d a n s les f o r c e s i n s p i r â t r i c e s i n c o n s c i e n t e s q u i sont à la b a s e de n o t r e v o l o n t é et du s y s t è m e m é t a b o l i q u e . T a n d i s que le p r e m i e r c h e r c h e à n o u s a t t i rer d a n s l e s e s p a c e s l o i n t a i n s du c o s m o s et à n o u s a r r a c h e r c o m p l è t e m e n t à la t e r r e , le s e c o n d v e u t au c o n t r a i r e n o u s a t t a c h e r à la t e r r e et ne p a s n o u s p e r m e t t r e de n o u s é l e v e r vers les h a u t e u r s . S e u l le s y s t è m e m é d i a n et r y t h m i q u e du c o e u r , a i n s i q u e la c o n s c i e n c B I m a g i n a t i v e q u i en d é p e n d , r e s t e n t e n c o r e l i b r e s , M a i s c ' e s t p r é c i s é m e n t c e t t e s p h è r e q u e L u c i f e r et A h r i m a n e e s s a i e n t de c o n t r ô l e r p o u r s o u m e t t r e d é f i n i t i v e m e n t l ' h o m m e . A f i n de p D u v o i r r é s i s t e r à c e s t e n t a t i v e s , il est n é c e s s a i r e de d é v e l o pper cet o r g a n i s m e du c o e u r et d ' a c q u é r i r la s a g e s se et la l o g i q u e i n t é r i e u r e s , q u i n o u s p e r m e t t e n t de t e n i r 1 ' é q u i l i b e e n t r e les f o r c e s l u c i f é r i e n n e s q u i v i e n n e n t d ' e n - h a u t et c e l l e s de S a t a n q u i a g i s s e n t d e p u i s le b a s . A c e t t e s e u le c o n d i t i o n , l e s t e n t a t i o n s d é m o n i a q u e s p o u r r o n t être surm ontées d a n s notre triple o r g a n i s a t i o n corporelle q u i c o m p r end l ' h o m m e n o é t i q u e , l ' h o m m e r y t h m i q u e et l ' h o m m e m é t a b o l i q Lie. Il f a u t i n s i s t e r sur le fait q u e la r é d e m p t i o n de l ' h o m m e p a r le Ch rist se r é a l i s e i c i d a n s un s e n s t r è s c o n c r e t . En e f f e t , le C h r i s t est c e t t e p u i s s a n c e au s e i n du T o u t univers e l q u i s ' i n t r o d u i t e n t r e L u c i f e r et S a t a n et les r e n v o i e à l e u r s lim Ltes. Il se m a n i f e s t e c o m m e c e l u i q u i a s u r m o n t é , au c o u r s Je son s é j o u r au d é s e r t , la t e n t a t i o n l u c i f é r i e n n e 8 et s ' e s t r é v é l é c o m m e v a i n q u e u r de la p u i s s a n c e s a t a n i q u e . C e q u ' i l ^ r é a l i s é a i n s i d a n s la f o r c e de son e s s e n c e d i v i n e est v a l a b l e p o u r t o u s les ê t r e s d a n s l e s q u e l s vit un m o i h u m a i n . En C e l u i q u i a i n t é g r é en l u i - m ê m e l ' i m p u l s i o n c h r i s t i q u e , l e s p u i s s a n c e s c o n t r a i r e s sont m a i n t e n u e s en é q u i l i b r e et s e i c o n t r e - b a l a n c e n t . La l u t t e a v e c d e s f o r c e s c o n t r a i r e s ni'est j a m a i s é p a r g n é e à l ' h o m m e , m a i s il est p l a c é d a n s u n e S i t u a t i o n q u i l u i p e r m e t de s o u t e n i r ce c o m b a t d a n s la l i b e r t é de sa p e r s o n n e . D a n s u n e p e r s p e c t i v e p l u s m o d e r n e , la p s y c h o l o g i e d e s p r o f o n d e u r s b e u t n o u s a i d e r à m i e u x c o m p r e n d r e c e s d o n n é e s de la démonolLogie m é d i é v a l e . L o i n de p e n s e r q u e l ' e x i s t e n c e du d i a b l e est u n e i n v e n t i o n d u e à la f a n t a i s i e d é b r i d é e d e s t h é o l o g i e h s m é d i é v a u x , on peut a d m e t t r e que 1 h o m m e c o n n a î t , d a n s s o n jinconscient c o l l e c t i f l ' e x i s t e n c e d un p r i n c i p e du m a l q u i s^ m a n i f e s t e s o u s les a u s p i c e s de c e r t a i n s ê t r e s s p i r i t u e l ^ , c o n n u s s o u s le t e r m e de " d o u b l e h y p o s t a s e d é m o n i a q u e " d a n s la t h é o l o g i e de l ' E g l i s e d ' O r i e n t . S a n s d o u t e , la c o n s c i e n c e c l a i r e de l ' h o m m e d ' a u j o u r d ' h u i se r é v o l t e - t e l l e contj'e u n e t e l l e i d é e q u i m e n a c e son o r g u e i l p e r s o n n e l et s o n b e s o i n i r r é p r e s s i b l e de l i b e r t é . M a i s l ' E v a n g i l e a u s si b i e n q u e la p a r a p s y c h o l o g i e p e u v e n t n o u s f o u r n i r d ' u t i l e s r e n s e i g n e m e n t s sur l ' e x i s t e n c e de c e s e n t i t é s m a u v a i s e s q u i h a n t a i e n t l ' i m a g i n a t i o n de n o s a n c ê t r e s . LES SCULPtURES DU NARTHEX ROMAN Il n o u s p k r a i t i n t é r e s s a n t de c o n s o l i d e r n o t r e a n a l y s e i c o n o g r a p h i q u e p a r d e s é l é m e n t s a r c h é o l o g i q u e s , é t a n t d o n n é que c e u v - c i p e u v e n t p a l l i e r d a n s une c e r t a i n e m e s u r e le m a n q u e de aocumefits é c r i t s . C e s é l é m e n t s se d é c o u v r e n t d a n s c e r t a i n e s sculpjtures a n t é r i e u r e s q u i o r n e n t le n a r t h e x r o m a n de l ' é g l i s e jde L a u t e n b a c h (1125-1140). D a n s l ' i m p o s t e g a u c h e du p o r t a i l , on a p e r ç o i t un h o m m e nu agenouill|é s u r le c o r p s d ' u n d r a g o n , a u q u e l il é c a r t e de f o r c e l e s m â c h o i r e s . Un enf^n^t nu, q u i s y m b o l i s e l ' â m e h u m a i n e , v i ent s ' é c h a p p e r de la g u e u l e du m o n s t r e . Cet h o m m e n ' e s t aut e q u e le C h r i s t , la n u d i t é r e p r é s e n t a n t i c i son é s u r r e c t i o n . ' Le^ d h a g o n est é v i d e m m e n t une f i g u r a c o r p s de t i o n du G •and D r a g o n R o u x die II A p o c a l y p s e , c ' e s t - à - d i r e de L u c i f e r . Par c o n t r e , 1 ' i m p o s i é du c ô t é d r o i t m o n t r e un h o m m e égalemlent nu et d'aspectj é a u v a g e , d o n t la p o i t r i n e est m u n i e de s e i n s de f e m m e . C ' e s t S a t a n q u i p r é c i p i t e les d é b a u c h é s en e n f e r . S o n e s s e n c e h y b r i d e d é n o t e q u ' i l est un c o n t r e - t y p e de l ' A n d r o g y n e m y s t i q u e , r e p r é s e n t é par le C h r i s t en| p e r s o n n e . 10 CONCLUSION -1L ' a n a l y s e i c o n o g r a p h i q u e du G u a t e r n i o n de L a u t e n b a c h m o n t r e q u e l e s m o t i f s m i s en s c è n e sont i s s u s d ' u n e c o n n a i s s a n c e sacerdotale, qui elle-même procède d'une tradition mystérios o p h i q u e ^Jont e l l e p o s s è d e t o u t e s les q u a l i t é s f o n d a m e n t a l e s . Si c ^ t t e c o n n a i s s a n c e , q u i fut d ' a b o r d r é s e r v é e à un m i l i e u ec|;lésial p r i v i l é g i é , p o u v a i t ê t r e i n c o r p o r é e à 1 ' e n seignemenjt g é n é r a l d e la t h é o l o g i e c h r é t i e n n e , il en r é s u l t e r a i t s a n s d o u t e un s u r p l u s de v é r a c i t é et u n e p o s s i b i l i t é d ' o u v r i r c e r t a i n e s p o r t e s , j u s q u ' i c i f e r m é e s , d o n n a n t sur d e s a s p e c t s peu m i s en v a l e u r du c h r i s t i a n i s m e . L ' a p p o r t d é c i s i f d e b e t t e s p i r i t u a l i t é r é s i d e d a n s le fait q u e les c h a n o i n e s de L a u t e n b a c h ont r é u n i la c o n n a i s s a n c e s a p i e n t i e l l e et l ' e x p é r i m e n t a t i o n de t o u t e s les f o r c e s v i v e s du c h r i s t i a n i s m e d a n s u n e d o c t r i n e q u i fait a p p e l aux t r o i s f a c u l t é s d e la p e n s é e , du s e n t i m e n t et de la v o l o n t é . Il s ' a g i t là non d ' u n fait dû au h a s a r d , m a i s d e la p o u r s u i t e d ' u n e e x p é r i e n p r o d u i t les f r u i t s l e s p l u s n o b l e s ce d é j à m|Lllénaire q u i d e l a penjsée c h r é t i e n n e . A p r è s avo^.r a n a l y s é le s e n s i n t e r n e d e s q u a t r e m o t i f s en p r é s e n c e , il est ccllaaiirr q u e les s t a l l e s de L a u t e n b a c h p r é s u p p o s e n t l ' e x i s t e n c e d ' u n plan r a i s o n n é q u i se f o n d e à la fois s u r la thjéologie c o s m i q u e et sur l ' a n t h r o p o l o g i e t h é o l o g i q u e . L e s Isymboles sont p o r t e u r s d ' u n e s i g n i f i c a t i o n m é t a p h y s i q u e qu'jll est n é c e s s a i r e de d é c o u v r i r s e l o n l ' i d é o l o g i e r é g n a n t e fdans l e s c e r c l e s e c c l é s i a s t i q u e s du M o y e n - A g e . En ce quil c o n c e r n e p l u s p a r t i c u l i è r e m e n t le Q u a t e r n i o n d e L a u t e n b a c p , il est p e r m i s d ' a d m i r e r le r é a l i s m e t h é o l o g i q u e de nos c h a n o i n e s , qui surent d i s t i n g u e r efficacement entre l e s d e u x a s p e c t s p o l a i r e s du m a l . On ne p o u v a i t m i e u x i l l u s t r e r i c o n b g r a p h i q u e m e n t les d e u x a s p e c t s s p é c i f i q u e s de la d é m o n o l o g ^ e , d o n t les s o u r c e s s c r i p t u r a i r e s se t r o u v e n t d a n s l ' A p o c a l y p s e j o h a n n i q u e . Le G u a t e r n i o n de L a u t e n b a c h peut ê t r e c o n s i d é r é c o m m e l ' u n e d e s r é u s s i t e s m a j e u r e s de l ' h e r méneutiquie m é d i é v a l e , et c e l l e - c i a su t r o u v e r son e x p r e s s i o n la p l u s c o n f o r m e d a n s la s p i r i t u a l i t é d e la C a n o n i e du Florival. | 11 La route du Sida par André Bola Aprèî; avoir, dans un précédent article, traité du développement du Sida dans l'Afrique de l'ouest, on pe ut s'intéresser à l'Afrique orientale et à ses anciennes colonies anglaises. En suivant la route que les Anglais voulaient voir relier le Caire au Cap, et à travers l'étude des mouvements de population erjgendrés par l'instabilité politique de ces pays, on peut suivre la progression de la maladie au K 3nya, en Ouganda, en Tanzanie, et dans les pays du sud-est africain, jusqu'en Afrique du Sud. Les s pécificités des colonisations anglaises ont été marquées par la reconnaissance des ethnies en ta it qu'organisations sociales structurées et souvent renforcées par l'appui colonial. La doctrine color laie, conçue sur le modèle du "Self ruie", avantageait les ethnies fortement organisées sur le plan po tique. Situé<!s sur les hauts-plateaux du Rift africain du Kenya à l'Afrique du Sud, les colonies anglaises favc risaient une importante immigration d'origine anglaise, qui trouvait là un climat agréable et exempt de grandes maladies tropicales. De nombreuses minorités d'origine européenne se fixaient dans ces pays propices à une agriculture et un élevage de style européen. Les 'erses décolonisations de ces pays africains de l'Est se sont déroulées suivant un plan préparé par de s conférences internationales diverses qui les ont conduits vers l'indépendance de façon plus ou noins pacifique. Les résistance s les plus fortes à l'indépendance se sont concentrées dans les pays à fortes minorités d'origine eurof éenne qui appréhendaient le pouvoir "noir". L'exemple le plus significatif est l'ancienne Rhodésie du Sud, aujourd'hui Zimbabwe, qui ne deviendra indépendant q u'en 1980. Une minorité de 300 000 Blancs avait proclamé l'indépendance contre 7 millions de Noi rs. Ce qiji semblait important pour les Anglais, c'était le souci de mettre en place une infrastructure économique qui serait garante de l'avenir du "Commonweaith". Une pii|emière infrastructure permettant de relier l'empire colonial de l'Afrique de l'Est a été, dès le début d(! la colonisation, le projet de l'axe routier du Caire au Cap. La partie du Cap à Lusaka fut réalisée en premier, pour des raisons économiques évidentes, étant donné la produ ction importante du cuivre en Zambie. La seconde se a réalisée beaucoup plus tard, elle reliera Lusaka à Nairobi en traversant la Tanzanie et l'Ouganda. Lllne autre liaison routière rejoindra Karthoum. -10- 12 Cet axe routier, construit en matériaux durables, servira comme important moyen d'échanges entre ces divers pajj'S. L'équilibre eth nique maintenu par la puissance coloniale va voler en éclat après les indépendances. L'Ouganda re jrésente l'exemple le plus dramatique de ces luttes ethniques et de la course au pouvoir avec son cortoge de guerres civiles et de déplacements des populations dans les pays limitrophes. C'est dans les pays de l'Est, dans les pays de la Corne de l'Afrique, que l'on trouve le plus vaste mouvenent de populations dû à l'instabilité politique et ethnique de la région. La guerre en Ethiopie entre indépendantistes Erythréens et Tigréens continue depuis vingt ans à provoquer des exodes vers l$s territoires voisins. Ces populations déplacées survivent dans des conditions bien endessous du séuil de pauvreté. Le conitexte est rendu plus complexe par les situations conflictuelles des pays voisins. La Somalie est m arquée par la rébellion des Issaks Ogadens et Hawiyes contre l'ethnie des Marehans au pouvoir av'^c l'ancien président Said Bare. Les Somaliens qui se sont enfuis pour trouver asile au Kenya trouver])it un pays en proie à un problème de partage du pouvoir entre ethnies. Le pouvoir ne parvient pas i combattre la corruption qui détruit l'efficacité de l'Etat. Nairobi, avec son tourisme de masse (4 milli jns de touristes par an) et l'afflux de réfugiés somaliens et éthiopiens, est aussi une des capitales dont le taux de séropositivité est un des plus importants de l'Afrique de l'Est: 96 % de celles qu'on nomme "prostituées" sont séropositives. L'Ouganda. Depuis l'indépendance, ce pays n'a jamais connu de paix durable. Pendant la colonisation, les Anglais avaient tablé sur le royaume du Buganda et sa monarchie fortement centralisée avec le Kabaka (le roi) assisté par une assemblée de sages (Lukiko) et un Premier ministre (Katikiro). Les circonscri|)tions administratives étaient fortement structurées et elles se présentaient en comtés, sous-comtés '3t paroisses (Saza, Gobola, Muluka). La larl gue administrative était le "Ganda". La colonisation anglaise va plaquer ce modèle traditionnel su r l'ensemble des ethnies en utilisant les Baganda comme agents de l'administration coloniale dans les ethnies nilotiques du Nord. L'ethnie Ganda ne représentait que moins du cinquième de la populai ion totale de l'Ouganda. Il faut signaler que les populations "bantoues" du sud représentaient environ les 2/3 de la population. Dans cet ensemble bantou, les Baganda occupaient une position do minante. L'indébendance de l'Ouganda de 1962-1966 va rapidement se détériorer avec un roi devenu président et le mythe d'une citoyenneté "ougandaise" fondée sur le modèle de "Burke" et "RousseaU'. De 1966 à 1971, c'est la décomposition silencieuse sous le régime Obote qui élimine le roi président, supprime tout(îs les monarchies et fait la chasse aux vieilles élites. En fait, c'est la revanche des Nordistes 8t des Nilotiques sur les Bantu du Sud. Pendant cette période se développe une double -10- 13 rivalité, politique d'une part, entre l'armée et les bureaucrates du Parti, et, d'autre part, à l'intérieur de l'armée entre Nilotiques du Nord et du Nord-Ouest, les premiers représentant 40 % de l'armée et soutenant le pouvoir Obote. C'est en octobre que se produit le coup d'état militaire d'IDI AMIN qui propulse l'Ouganda dans l'actualité internationale. Avec l'aide des Sudistes, Idi Amin se livre à l'élimination des Nordistes de l'armée qui soutenaient le pouvoir Obote. La décomposition politique et économique de l'Etat avec un pouvoir composé de personnalités ignares et cruelles sera inéluctable. Le banditisme et le pillage deviennent le mode d'expression de la nouvelle élite militaire au pouvoir. Les chocs entre les unités de pillards ont fini par déborder la région de Kagera et atteindre la Tanzanie.La riposte a été immédiate de la part de l'armée tanzanienne, évinçant Idi Amin du pouvoir. Le "come-back" de l'ancien Président Milton Obote a achevé la décomposition totale de l'Etat (1979-1986). La guérilla sudiste en a profité pour entreprendre la reconquête du pouvoir auquel ils arriveront en 1986. Mais le plus difficile restait à faire : reconstruire un pays complètement ruiné et dont les populations déplacées et désorganisées, se trouvaient en proie à la famine et victimes du virus VIH. L'Ouganda qui, pendant la colonisation, était un pays très agricole, a été pendant toute cette période de guerres civiles, alimenté par les pays du Sud-Est africain du Commonweaith et l'Afrique du Sud. A partir des années 81, la route qui relie Nairobi au Cap va devenir ce que j'appelle la route du Sida. Les camionneurs, avec leurs poids lourds qui relient l'Afrique du Sud au Kenya, seront obligés de faite plusieurs étapes pour parcourir des distances allant de 1000 à 8000 km aller-retour. Ces chauffeurs, de jeunes gens de 25 à 35 ans, doivent parcourir ces longues distances sur des routes où il nlexiste pas d'hôtels ni de possibilité d'hébergement organisé. Ils doivent eux-mêmes trouver des aires de repos et continuer leur voyage sans subir de pertes de chargements ou de vol de leurs camions. Ils s'arrêtent donc dans certains villages ou quartiers de villes connus et peuvent bénéficier de la complicité des villageois pour garder leurs poids lourds et surveiller leurs contenus. Ils apportent des cadeaux ^ous forme de vivres ou de produits manufacturés. L'accueil dans ces villages est en général assez chaleureux et les camionneurs y sont attendus avec impatience. Ils retrouvent dans ces villages-rélais une femme qui se charge de leur accueil et de leur repos. Une fdis la ville de livraison atteinte et le déchargement effectué, ils reçoivent en général une prime du destinataire. De plus, pendant le voyage, les camionneurs n'hésitent pas à prendre des auto-stoppeur^, payants dans la mesure du possible. Lorsque le camion est vide ou à moitié vide pour le retour, les camionneurs peuvent réaliser un pécule substanciel. Ils peuvent ainsi disposer de sommes importantes en monnaies diversifiées qui leur permettent, dans les villes de livraison, de 14 -4s'offrir ce qu'ils appellent un "repos bien mérité". C'est dans les boites de nuit qu'ils prennent ce "repos", avec les nombreuses femmes qui y vendent leurs charmes. Quand on sait que ces belles de nuit ont un taux de séropositivité du virus de Sida variant de 80 à 96 %,(ce dernier chiffre étant celui de Nairobi), on comprend que "ce repos" devient un drame. Tout le long de leur itinéraire, ils vont transmettre dans les villages où ils font escale le virus H.I.V. Ainsi cette indispensable voie d'échanges économique va devenir la "route du Sida". D'une façon générale, en Afrique les séropositifs ne savent pas qu'ils sont malades et qu'ils peuvent transmettre le virus. C'est qaund ils commencent à souffrir de maladies opportunistes qu'ils vont à l'hôpital où le diagnostic du Sida leur sera fait. Dans les hôpitaux de l'Afrique de l'Est comme au Zimbabwe, la partie réservée aux Sidéens est "Top Secret. Il semble que les gouvernements de ces pays aient pris cette mesure à partir du moment où la presse occidentale ainsi que certaines autorités médicales américaines aient affirmé, sans preuve scientifique irréfutable, que le Sida était d'origine africaine. Se fondant sur ces rumeurs, les gouvernements d'Afrique du Sud avaient renvoyé 9000 Malawi dans lëur pays d'origine, les déclarant séropositifs. Seuls les Noirs qui travaillaient entre autre dans les mines sud-africaines, étaient obligatoirement soumis aux tests de dépistage et non les ouvriers blancs. Ce que rA.N.C. a utilisé comme argument contre les Blancs "S'ils ne sont pas africains, disaiènt en riposte la tendance radicale de l'A.N.C., alors, qu'ils retournent dans leurs pays d'origine". LES M O U V E M E N T S DES POPULATIONS Parmi les causes de la propagation du V.I.H., il faut mentionner en première position les mouvements de populations et la désorganisation des structures villageoises traditionnelles. Les mouvements de populations sont dûs principalement aux guerres civiles que provoquent les antagonismes ethniques. L'Ethiopie reste embourbée dans les confrontations entre les Erythréens et les Tigréens. La Sonkalie vient de sortir d'une guerre civile qui opposait les Issaks Ogadens et Hawiyes à l'ethnie des Maifehans au pouvoir (1% de la population). Une partie des populations de l'Ethiopie et de la Somalie ont trouvé refuge vers le Soudan et le Kenya. Le Soudan est dans une situation conflictuelle opposant le Sud au Nord et les populations en proie à un mal-ldéveloppement et à la famine ne sont pas épargnées. Il est secoué par une crise du partage du poi[jvoir entre ethnies, aggravée par une corruption galopante dans les institutions étatiques. 15 -10- Si la crise n'est pas armée au Kenya, ce dernier, et particulièrement Nairobi, doit faire face à l'exode des populations voisines qui se réfugient sur son territoire, rendant aléatoire tout contrôle médical. Naïr Dbi et ses hôtels internationaux sont envahis par une prostitution de la Misère, favorable à l'expansion du V.I.H. En dehors de ces hôtels, la "prostitution" se retrouve dans toutes les parties de Nairobi. L'Oudanda qui, traditionnellement, était structuré sur le modèle villageois d'auto-suffisance qui limitait le ; déplacements des populations à un rayon de moins de 10 km autour du village, l'Ouganda d'é ujourd'hui vit depuis l'indépendance dans des mouvements migratoires vers les villes, des déplacenr ents de populations à travers tout le pays. Les communautés villageoises se trouvent déstructurées la production et le contrôle des structures traditionnelles de la parenté considérablement réduits. Cette détérioration est accompagnée par la faillite de l'Etat ougandais qui engendre une paupérisation et une sous-alimentation catastrophique. Tous ces facteurs sont responsables de la propagation du Virus H.I.V. Les pays limitrophes de l'Ouganda ne sont pas épargnés par les guerres civiles et les conflits ethniques. Le Ruanda et le Burundi sont toujours secoués par l'affrontement entre HUTU ET TUTSI. Le Zaïre, relativement stable, est envahi par les réfugiés soudanais et tutsi qui fuient leurs pays. Mais le i^aïre connait un mal-développement ruineux aggravé par une corruption généralisée et InstitutionaliséjB. Seule la Tanzanie échappe à ce délabrement des populations mais connaît de sérieux problèmes de développement. Elle est traversée par cette fameuse route du Sida. Mais en 1988, le pays a connu une stabilité certaine en l'absence d'échéances électorales, un taux de croissance as ;ez positif de 3,9 %, un contrôle du crédit amélioré, de meilleurs prix agricoles à la production et une sensible augmentation de la production alimentaire. Cette amélioration a permis d'exporter vers des clients zambiens et kenyans. La Tanzanie a donc servi, de par sa position géographique de plaque tournante entre le Nord (Ouganda, Kenya, Soudan du Sud) et le Sud (la Zambie, le Ma awi et même le Mozambique du Nord). Plus a|j Sud, seul le Mozambique est dans une situation critique. Depuis l'indépendance, le pays a hérité dl'une tradition d'extrême violence. Dans ùn pays géopolitiquement important où l'unité nationale est encore incertaine, le poids des ethnies est très lourd. Le pouvoir actuel n'est pas encore arrivé à tenir en paix cet immense pays. En attendant, t e sont des guerres civiles qui obligent les populations à des déplacements massifs vers les pays v oisins (Malawi, Zambie et Zimbabwe). Elles V vent groupées dans des camps de réfugiés, affaiblies par une mal-nutrition évidente. Sur le plan médical, le dénuement est complet. Il est impossible, dans ces conditions, d'exercer quoique contrô G quG CG soit lorsquG 1G virus du Sida contamine ces camps. 16 -10- Le Mozambique aujourd'hui sombre dans la déchéance car, d'une part l'Afrique du Sud soutient la RENANO qui fait régner la terreur dans la population et, d'autre part, parmi les actuels dirigeants du FRELIMO ou du RENANO, aucune volonté politique ne se dégage encore pour rechercher sincèrement une solution politique à ces conflits qui fragilisent les populations et rendent impossible toute espèce de relance économique stabilisante. Ces populations jamais consultées resteront-ellels encore longtemps la proie des ces petis chefs de guerre conseillés par l'étranger, arrogants, pillards et ignares, qui croient détenir la vérité parce qu'ils paradent dans les villages avec des auto-mitrjailleuses ? Horm(s le brassage des populations dû aux migrations, les relations sexuelles sont une des autres causes de la propagation du virus HIV. Cependant, il est erroné de penser, comme en Europe et aux U.S.A.j que ce mode de transmission est prédominant. Cette conception socio-politique nous vient des Etatls-Unis. En effet au début des années 80, le gouvernement américain était favorable à un accueil cordial des réfugiés cubains blancs et anticommunistes. Par contre, les réfugiés haïtiens noirs et opposants au régime Duvalier (alors allié des EtatsUnis) étaient èn butte au refoulement. De plus, le gouvernement américain craignait les émeutes qui éclatent périoiliquement dans les quartiers noirs de l'Etat de Floride. La stigmatisation des Haïtiens comme homofeexuels, toxicomanes, trafiquants de drogue et porteurs du Sida a justifié à posteriori une politique d'exclusion et de comportements franchement racistes à leur égard. Les Etats-Urjis vont favoriser les explications "des groupes à risque" qui sont en fait des communautésl socialement marginalisées. La transmission sexuelle focalisée sur ces groupes est mise en avanti en oubliant la corrélation évidente entre le Sida et le faible niveau de vie, le chômage et la pauvreté. L'industrie du sang aux U.S.A. (dont le chiffre d'affaire annuel s'élève à un 1 million de dollars) échappe, entre 1981 et 1984, aux contrôles de détection du Sida. C'est en 1985 que le Gouvernement des U.S.A. a institué un contrôle obligatoire du sang avant la transfusion. (Les EtatsUnis font annuellement 3,5 millions de transfusions sanguines). En 1985, il était trop tard pour changer l'image du Sida qui apparaissait comme une maladie à transmission sexuelle (60 % des hémophiles sont aujourd'hui contaminés aux U.S.A.). Il était trop tard pour modifier son explication sexiste et raciste et présenter le Sida comme une maladie du sang avant tout. Alors c^ue les U.S.A., pour des raisons socio-politiques, avait surestimé le facteur sexuel dans la transmission du virus, l'O.M.S. publiait les premiers cas de la maladie en Afrique et chez les Africains vivan en Europe. Les Arhéricains ont alors opté pour l'explication selon laquelle la maladie était à transmission sexuelle prédojminante, même s'il s'agissait désormais de malades hétérosexuels. L'occasion était toute trouvée pour réactualiser les archaïques phantasmes coloniaux de l'Africain aux pratiques -4- 17 sexuelles "exotiques" et à la promiscuité des moeurs sexuelles. Les U.S.A. favorisaient un "corne bacK' des mythes véhiculés par l'histoire de l'esclavage, mythe de la surabondante sexualité des afro-américains, mythe de la sexualité débridée, mythe de l'hédonisme atavique africain (1). La préférence des chercheurs pour la représentation du Sida comme une maladie à prédominance sexuelle en Afrique a pris un caractère sexiste et raciste. La banque mondiale s'est inquiétée de la décimation des élites masculines, alors qu'on affirmait par ailleurs que 60 % des femmes africaines, souvent analphabètes, étaient séropositives. "De plus, selon l'O.M.S., le sperme est un vecteur beaucoup moins efficace que le sang : la probabilité de transmission par transfusion sanguine serait de l'ordre de 90%, tandis qu'au cours d'un rapport sexuel, elle serait de moins de 5%"(Z). L'U.S.A.I.D. a envisagé sérieusement d'incarcérer les femmes séropositives pour mettre fin au Sida en Afrique. Cependant, des études épidémiologiques récentes suggèrent que la transmission du virus des femmes aux hommes est exceptionnelle, contrairement à la situation inverse (3). En Afrique du sud, le problème réside dans le nombre élevé d'hommes célibataires immigrés ou mariés qui ne peuvent faire venir leurs familles sur les lieux de leur travail (campements des mines, certaines "townships" des villes industrielles, exploitations agro-industrielles, casernes militaires). Tous ces hommes cherchent des partenaires sexuels. Cependant, bien que la route du sida joue un rôle important dans l'expansion du virus à travers plusieurs pays de l'Est africain, son rôle reste secondaire. La transmission sanguine liée à l'usage de seringues contaminées a été totalement sousestimée, voire ignorée, en Afrique. La précarité des conditions d'hygiène, le matériel vétusté des hôpitaux, particulièrement en ce qui concerne la stérilisation, sont pourtant des réalités visibles en Afrique. Qui ne connaît en Afrique la réutilisation des aiguilles théoriquement jetables mais qui, en fait, servent à plusieurs patients ? Sur certains marchés en plein air, on rencontre même du personnel non médical qui utilise des seringues pour injecter toutes sortes de médicaments (même périmés) en référence aux vertus thérapeutiques de la piqûre, reconnues et réppandues par la colonisation. On retrouve jusque dans la politique d'assistance médicale des Etats-Unis, cette conception de la transmission quasi-exclusivement sexuelle du virus H.I.V. Sur les 100 Millions de dollars alloués par le gouvernement américain pour la lutte contre le Sida, 50 millions ont été destinés à l'Afrique. 1. Le Monde Diplomatique, Avril 1991. 2. Idem. 3. Ibidem. -10- 18 Si l'on tient compte d'un recensement de i'O.M.S., depuis le début de l'épidémie jusqu'au 30 septembre 1990, on comptait 288 377 cas dans le monde dont 50 % aux U.S.A. et 25 % dans 45 pays africains. Lorsqu'on analyse la répartition des fonds selon les pays, on constate que ceux qui obtiennent en priorité une aide contre le Sida sont des alliés politiques des U.S.A. (le Kenya et le Zaïre) ou des pays appliquant avec rigueur les conditions imposées par le Fonds Monétaire International (le Ghana et le Cameroun). Dans ce dernier, qui est le pays originaire du directeur de I'O.M.S., on ne recense que 70 cas de Sida... Qualitativement, cette aide a quelques caractéristiques bien particulières : 1. L'assistance accordée par l'U.S.A.I.D. aux pays africains passe par des O.N.G. ou l'industrie privée pour éviter que les gouvernements corrompus ne détournent les fonds et permettre aux U.S.A. de mieux contrôler l'utilisation des fonds. 2. L'assistance accordée à l'amélioration des services de santé eux-mêmes est faible et est destinée pour l'essentiel à la formation de techniciens de laboratoire en vue du dépistage des maladies sexuellement transmissibles. L'objectif de cette aide est le contrôle de la transmission sanguine du VIH et la réduction au minimum des tranfusions. L'aide par l'U.S.A.I.D. pour la prévention contre le Sida a consisté surtout à distribuer des préservatifs en Afrique. L'U.S.A.I.D. en avait acheté 850 millions en 1989 et en a distribué 165 millions en Afrique. On peut se demander jusqu'à quel point les préservatifs ont une efficacité contre la transmission du Sida dans certaines régions à très haute prévalence. Mais la distribution du préservatif entre dans le cadre d'une politique de réduction de la menace qui pèse sur le système économique mondial, c'est-à-dire de la croissance démographique du Tiers-Monde (dixit le FMI). Cette croissance est de plus en plus avancée comme l'unique explication de l'appauvrissement du Tiers-Monde. Les préservatifs seraient une arme pour la limiter. Il ne faut pas oublier l'impact des plans d'ajustements imposés par le F.M.I. sur les conditions socioéconomiques et sanitaires des peuples africains. La pauvreté s'est aggravée sur tout le continent. La réduction des importations (associée à l'inflation) affecte l'équipement médical et pharmaceutique des pays qui n'en sont pas producteurs. Les ajustements du F.M.I. ont principalement touché l'éducation, la santé et la sécurité sociale. Le F.M.I. a encouragé plusieurs pays (le Ghana, le Kenya, le Zaïre) à faire payer par les usagers tout acte médical ou paramédical, faisant ainsi supporter aux plus démunis une charge hors de leur portée. -10- 19 La prestigieuse revue médicale "The lancef le constate dans son éditorial n" 885, 1990 : "A l'évidence, on assiste en Afrique à une dégradation des conditions de vie (mesurée par la mortalité infantile, l'état nutritionnel et la scolarisation) tandis que la qualité des soins est elle-même en voie de détériorisation". Plutôt que d'utiliser politiquement l'épidémie du Sida comme le moyen de lutte contre la croissance démographique en insistant sur la généralisation du préservatif, l'alternative serait d'améliorer les conditions sanitaires en luttant contre les autres pathologies telles que le choléra, la tuberculose, la rougeole et le paludisme qui tuent bien plus dans cette Afrique en maldéveloppement. Au demeurant, les sommes fabuleuses consacrées à la construction (par les entreprises européennes) d'un hôpital urbain à Abidjan qui est inopérant ressemble au système des "éléphants blancs" des années 70-80. Ces sommes auraient autrement profité aux populations ivoiriennes en concevant une autre politique de santé. L'utilisation de la représentation sociale du Sida comme maladie à transmission exclusivement sexuelle a permis de dissocier totalement les problèmes posés par cette maladie du contexte socio-économique, culturel, et socio-politique des pays africains. "La route du Sida", bien que favorisant l'expansion du virus par le biais des transporteurs et le brassage de populations déstabilisées, n'a qu'une importance limitée par rapport à la transmission par voie sanguine. La lutte contre le Sida en Afrique ressemble aujourd'hui d'une façon assez pertinente à une forme d'entreprise de "réarmement moraf destinée à contrôler la sexualité en Afrique. Rien d'étonnant à ce que plusieurs pays africains de l'Est ne soient pas disposés à voir les "chercheurs^' (comme faisant partie de cette armée de "réarmement moral') entreprendre des études sur le Sida dans leurs hôpitaux et qu'ils classent les pavillons de ces malades comme "top secret". La lutte contre le Sida doit prendre en considération plusieurs facteurs qui interviennent dans la propagation de l'épidémie de cette maladie. -10- 20 Bibliographie thématique Annie Howard Jones : Les bases scientifiques des conférenœs internationales (1855-1938), O.M.S. Genève 1975. Annie ThébaLid-Mony, Mereth Turshen : Les limites de l'aide sanitaire internationale vers la médicalisation du sous-développement ?, in Le monde Dipiomatique, Avril, 1981. Annie Thébaiid-Mony : Aids Games, in Review of African Poiiticai Economy, n" 36, 1986. R. Shilts, And the hands Piayed on : Poiitics Peopie and the AiDS Epidémie, London Penguin Books. D. Fassin : Le Sida une affaire politique, in Après Demain, n" 320-321, 1990. The Lancet, 1990, 885. 21 CCMMUNli;:ATION A LA " JOURNEE D'ETUDES POUR L'AFRIQUE QUESTION DU DEVELOPPEMENT" dans le cadre du GERAS ET LA par NGENZI Esdras UFR de Géographie JRue de 1'Arçcnne A EXEMPLE NTAIRE DU r. ' DE EN AEFiJKDUE FtWAlSTDA AUTOSUF-FUSANCE Depuis les années 1970-1980 presque tous les gouvernements africains ont commencé à mettre en oeuvre les politiques dites d'"autosuffisance alimentaire". Ce fut une réaction à la famine de 1970-1975 au Sahel et aux bilans nutritionnels déficitaires un peu partout en Afrique. Le terme de 1 'autosuffisance alimentaire et les politiques qui l'accompagnent sont le résultat du souci des pays à pouvoir nourrir leur population sans dépendre de l'extérieur. L'objectif visé est d'accroître sensiblement la production agricole afin d'éradiquer l'insécurité alimentaire conjoncturelle et alimentaire sans devoir faire recours aux importations et aides alimentaires. Malheureusement ces politiques n'ont pas abouti à résoudre le problèmje nutritionnel. Certains facteurs conjoncturels (aléas climatiques,guerres,...; ou structurels (organisation de la production,gestion économique ...) auraient même favorisé une baisse de la production qu'on parle de "dénutrition". Le Rwanda présente en général les mêmes problèmes alimentaires que d'autres pays de la zone sub-saharienne,mais présente quelques aspects qui lui sont propres. Malgré ses problèmes de démographie galopante et de manque de terre , sa population arrive à se nourrir plus ou moins correctement . Mais il s'agit d'un équilibre "fragile". I AUtOSUFFISANCE SAHA R lENNE 1 Etai du ALIMENTAIRE EN AFRIQUE SUB- problème Le problème alimentaire se pose en terme de famines ou de nialnutrition . 22 a. Cas de famines Les famines sont plus fréquentes dans cette partie du inonde qu'ailleurs , les plus sensationnelles étant celles qui ont touché le Sahel autour de 1968-1975 et plus de 27 pays autour de 1983-1985. La première a causé la mort de 50 à 250 000 personnes et 3,5 millions de bovins au Sahel ( Tchad , Mali , Burkina Faso , Sénégal , Mauritanie , Gambie , Cap Vert ) . La deuxième a touché 27 pays de la région sahélienne et de l'Afrique orientale et australe , Angola , Bénin , Botswana , Burundi , Cap Vert , Ethiopie , Gambie , Ghana , Guinnée , Kenya , Lesotho , Mali , Maroc , Mauritanie , Mozambique,RCA , Rwanda , Sénégal , Sac Tomé et Principe , Somalie ,Swaziland , Tchad , Togo , Tanzanie , Zambie et Zimbabwe , soit 182 millions d'habitants ou 32,6 % de la population africaine . Elle a entrainé 1 millions de morts , 10 millions de déplacés et le bétail fut décimé . ( NGANDJEU J. p . 25 ) Actuellement,selon le rapport de la FAO de 1990,"entre 7,5 millions à 15 millions de personnes pourraient mourir de faim en raison des très mauvaises récoltes , dues à 2 années consécutives de sécheresse et à la guerre civile" . { LE MONDE , 30-31 décembre 1990 ) b.Aspects de la malnutrition Si on retient un seuil de 2300 calories/homme/jour comme correspondant aux besoins de subsistance et celui de 3300 comme l'optimum des pays développés,en 1975 la consommation de toute 1'Afrique,exceptée l'Afrique centrale,se situerait en dessous du minimum. La consommation des protéines approche la moyenne au Nigéria et en Afrique australe ( >52 g/personne/jour),est relativement élevée dans les pays sahéliens (autour de 60 g/personne/jour), mais plus faible en Afrique centrale (41,6 g/personne/jour). Ceci étant dû à la consommation plus importante de céréales et des produits d'origine animale(viandes,lait,voire poissons) au Sahel tandis qu'en Afrique centrale les tubercules de faible valeur protéinique occupe une place importante dans l'alimentation quotidienne.(MONTGOLFIER-KOUEVI p.22) Il est difficile de déterminer avec précision le niveau optimum de la consommation de calories et de protéines car les besoins varient d'un individu à l'autre en fonction de l'âge,du sexe,du poids , des conditions climatiques et du type d'occupation. Mais , selon les chiffres de la Banque Mondiale et de l'Organisation Mondiale de la Santé (OMS) , il est certain que les bilans nutritionnels sont déficitaires : la couverture des besoins est de 89 % en moyenne sur l'ensemble de l'Afrique , de 75 % dans beaucoup de pays tels le Tchad ou l'Ethiopie. Le coefficient d'autossufisance alimentaire diminue de plus en plus , selon la Commission Economique pour l'Afrique 1'ONU , ce coefficient était de 98 % au cours des années 60 , il est 23 tombé à 8 % en 1980 et risque de passer à 70 % à la fin du siècle . NGANDJEU p.26) Pour couvrir ces besoins l'ensemble de ce souscontinent fait recours à l'importation des produits alimentaii es . Ces derniers représentent plus de 20 % dans la plupart d€ s pays. L'aide alimentaire croit de 10 % par an , la moitié de s pays africains en sont demandeurs et 35 % des ressources d'urgence du Programme Alimentaire Mondiale (PAM) ont été a tltribués à l'Afrique. (HAUBERT p. 15) 2 . Fa et eurs de l'insuffisance alimentaire a.Facteurs conjoncturels Certains facteurs à la base des famines récentes en Afrique s ont conjoncturels et se présentent essentiellement sous for me de catastrophes naturels. Il s'agit des sécheresse s, des épidémies , des guerres ou encore des invasions de criquets et d'autres phénomènes similaires . La sécher«îsse des années 1970 a couvert plusieurs années et causé la famine citée plus haut au Sahel . Les pluies furent 1983 - 1985 et la encore trè s déficitaires autour des années sécheresse fut géographiquement plus étendue provoquant une famine san s précédent dans 27 pays déjà cités . Les guerr &s intestines ou inter - étatiques accélèrent les problèmes de famine et de malnutrition . Après les indépendances les conflits interminables se sont déclenchés par le fait que plusieurs gouvernements ont eu du mal à asse oir leur autorité , ou suite aux contestations des frontières coloniales arbitraires qui ont ignoré appartenan ce des peuples Dans 5 pa ys gravement touchés par les famines , Angola , Ethiopie Mozambique , Soudan et Tchad , les conflits armés entre les gouvernements et leurs opposants y ont aggravéles Les ressources humaines et financières ont été famines détournées des tâches de développpement et l'achat des armes a supplanté les investissements à long terme . ( MONDES EM DEVENIR p.38 ) Quelques épidémies ont été souvent à la base des problèmes de nutrition C'est le cas de la peste bovine qui a durement frappé réc emment certains pays comme le Cameroun , la RCA , la Tanzanie u le Tchad . Ou encore les invasions des criquets qui ont to uché le Sahel en 1988-1989 . b . Facteu prs structurels Quand on juge de près il s'avère que ce n'est pas essentiell îment l'excès ou le défaut de pluies qui sont à la base des famines en Afrique , personne n'est mort de faim es sécheresses récentes en Australie . Ces pendant perturbations naturelles ou humaines révèlent les faiblesses structurelles et accentuent les déséquilibres préalables . Partout en Afrique existe un décalage entre le croissance démographique ( de 2,7% par an de 1970-1980 contre 2,5% entre 1960-1970 ) et celle de la production des produits vivriers. Pour arriver à ajuster ces deux , la croissance agricole devrait être très importante parceque la production agricole participe dans le PIB , excepté dans les pays pétroliers et miniers , à 30-50% ou plus , et que les exportations des produits agricoles occupe un place importante . En plus l'endettement fait que les efforts fournis sont consacrés à combler les dettes et non à faire les investissements à long terme . { GAKOU tabl. 6 ) L'économie africaine est extravertie , les Africains "consomment ce qu'ils ne produisent pas et produisent ce qu'ils ne consomment pas" . Depuis les années 1960 les politiques de développement rural s'.occupent des cultures commerciales { le cacao , le café , l'arachide ,1e coton , la canne à sucre ) au détriment des culture vivrières et la Banque Mondiale encourage ce fait . Les instituts de recherche agronomiques continuent , comme à l'époque coloniale , à porter leurs efforts et leurs financements aux cultures d'exportations . La politique des prix ne permet pas à l'agriculteur africain d'avoir un revenu moyen acceptable comme son homologue occidental . L'agriculture reste archaïque . L'insuffisance alimentaire vient du fait que l'agriculture n'est pas modernisée Ainsi il est impossible de cultiver de grandes étendues , seuls 27,8% des terres arables sont mises en culture , ni d' avoir des rendements élevés . Selon les Rapports de la FAO , en 1974 les rendemnts sont en dessous des moyennes mondiales soit seulement 45% pour le blé , 55% pour le riz , 95% pour le mil et le sorgho , 44% pour le maïs et 77% pour l'arachide . Les techniques de production sont rudimentaires , elles reposent sur l'agriculture itinérante , souvent avec brûlis , ce qui accélère le vieillissement des terres . , Les techniques modernes telles l'irrigation ,1a mécanisation , ou l'usage des engrais sont absentes . L'Afrique souffre de la faiblesse du réseau de communication . Ceci fait que la redistribution et les échanges commerciaux entre différentes zones devient difficile ou • impossible . Souvent lors des famines , ce n'est pas que tout un pays est atteint , mais que les vivres ne peuvent pas être expédiés jusqu'aux zones sinistrés . 25 II EXEMPLE DU RWANDA Le Rwanda est un petit pays situé en Afrique centrale sans accès a la mer , à 1200 km de l'Océan Indien et à 2200 km de 1 'Atlanti'que , ayant une superficie de 26 638 km^ et une population de 7 millions d'habitants . Il connaît une croissance démographique élevée , de 3,3% , et une forte densité de population , estimmée à 265 habitants par km^ . Son PNB atteignait 2 ,064. milliards de dollards en 1988 , et son PNB/habitant 310 dollards ; sa croissance économique fut de - 5,8 % entre 1986 et 1988 . On estime à 1830 sa consommation de calories/jour/personne , à 49 ans 1 ' espérarance de vie et à 44 ' % le taux de scolarisation . Du point de vue alimentaire , il ne connaît pas de famines généralisées comme dans les pays du Sahel , mais n'arrive pas à avoir un surplus agricole comme dans les autres pays humides à cause de ses densités de population élevées et des exploitations agricoles de taille très réduite . Malgré tout , le déficit alimentaire n'est pas flagrant , la consommation de 2112 calories par par homme jour est resté constant de 1966 à 1983 approche les normes de la FAO , seule la disponibilité des protéines et des lipides est en dessous de ces normes . Les disettes des périodes de soudure , entre deux récoltes , sont fréquentes , par contre les famines prolongées tendent à disparître , la dernière ( dite Ruzagayura ) date des années 1940 . 1 . ASPECTS ALIMENTAIRES a . Des Famines aux disettes Elles se sont manifestées depuis longtemps au Rwanda. La plupart du temps elles n'étaient pas prolongées et ne couvraient pas l'ensemble du pays en même temps . Elles étaient liées à l'excès ( région du Nord Ouest ) ou à l'absence ( surtout à l'Est ) des pluies . Le rapport du Gouvernement belge de 1930 relate la survenance du fléau dans les années 1897 , 1900 , 1902 , 1903 , 1905 , 1906 , 1916 , en 1917-1918 ( Rumanura imbaba ) , en 1921-1922, en 1925 , enl928 et en 1929 . ( SCAËTTA p.11 ) Une autre famine , plus meurtrière , sévit entre 1941-1944 , Elle était associée à la deuxième guerre mondiale , la surutilisation de la main d'oeuvre autochtone par les autorités coloniales dans la production des produits de rente pyrèthre et café ) et dans l'exploitation minière n'a fait qu'aggraver la famine . Depuis 1945 , pour endiguer les famines , le pouvoir colonial imposa 60 ares de cultures obligatoires dont 15 en manioc . Après cette période on a plus connu de vraie famine , mais presque chaque année le problème de soudure entre deux 2 6 récoltes se pose et certaines années les disettes sévissent { GUICHAOJA p . 81 ) C'est le cas de 1989-1990 où 38 communes furent touchées. ( P.TWIZEPIMANA et V.UWIMANA ; PEUPLES EN DEVENIR p.9 ) Une m alnutrition persistante Le déficit calorifique n'est pas alarmant , en a consommation a été de 2112 calories par homme par moyenne jour en Itre 1966-1983 . Mais il existe des disparités régionale s et selon les catégories sociales . Aux bord du lac Kivu la consommation calorifique n'atteint que 59 % de cette moyenne . (Enquête Agricole de 1984 ) Pour les fermes dont la taille est en dessous de 0,50 hectare et quel ques régions on trouve une consommation de 1400 calories par homme par jour . Dans la préfecture de Gitarama la satis action calorique varie de 46 % ( en commune Kayenzi ) à 82 % en communes Musambira et Mukingi ) . ( GUICHAOUA p.231) La dispoii ibilité des protéines et des lipides est en dessous des moye nnes de la FAO , surtout les protéines d'origine OCDE p.7 8 animale Il est hécessaire de souligner un autre problème lié aux varitions saisonnières des apports énérgétiques . La quasitotalité des produits alimentaires provient des champs familiaux , suite à une absence de réserves liée au faible volume d«s productios et 1'inexistance de moyens de stockage . Le calendrier agricole de chaque région influence beaucoup , en général septembre-novembre est une période plus tendue parce que c'est la fin de la saison sèche ( les réserves manquent ) et le début de la saison des pluies ( il faut pourvoir des semences ) . Tous les ans des disettes de courte durée se font sentir . ( GUICHAOUA pp. 172-179 ) Les mal a< ies dues à la malnutrition , tel le kwashiorkor , ne sont pas rares , mais elles ont beaucoup diminué .ces derniers temps . c . Dépendance alimentaire Le Rwanda essaie de limiter le plus possible 1'importa tion des produits alimentaires , mais pour certains les beso ns ne sont pas entièrement couverts . L•insuff sance provient du fait que le pays ne produit pas du tout cer ains produits vivriers (huile de palme ou d'arachide) ou d'aut es en petite quantité ( riz , sucre , lait ) . Pour remë dier à ce manque on fait recours à l'importation . La dépenjd ance alimentaire se fait remarquer par la part des produits alimentaire importés , selon la Banque Mondiale cette part s'é evait à 12 % en 1986 et à 11 en 1988 . L'aide < limentaire estimée à 19 000 tonnes de céréales en 1970 , s est élevée à 24 000 tonnes en 1986 et à 11 000 tonnes en 1988 ( BANQUE MONDIALE 1988 ) 2 7 2 . FACTEURS MIS EN CAUSE a . Variations climatiques Les variations climatiques influencent la production agricole en terme d'absence ou d'excès de pluies . De fortes pluies prolongées font souvent périr toute une récolte ou sa grande partie . C'est ainsi qu' en 1988 , la région des hautes terres du Nord et de l'Ouest ont été privées de 50 % des récoltes en 1988 . D'autres dégâts matériels , telle destruction de maisons , de routes et des sols les accompagnent . La sécheresse prolongée ou les irrégularités des pluies perturbent les calendriers agricoles et font fortement baisser les récoltes , C'est ce qui est arrivé en 1989-1990 dans une quarantaine de communes privant la population de vivres . b . Fortes densités de population Le Rwanda et son voisin du Sud , le Burundi , battent le record en Afrique en densités de population . Elles atteignent 250 habitants/km2 dans le monde rural . Dans certaines régions, comme Ruhengeri et Butare , on note des chiffres de plus de 600 habitants/km^ comparables à ceux trouvés dans le Sud-Est asiatique ( 1000 habitants/km^ à Java ) . Ces densités sont anciennes , déjà en 1943 les superficies "cultivées" topographiques dénombrées par les autorités coloniales belges représentaient 30 % de la superficie au Ruanda-Urundi , alors qu'elles n'atteignaient que 1 % au Congo. 03 fait est lourd de conséquences parceque les paysans ont de plus en plus d'exploitations de petite taille ( 0,8 ha en moyenne ) alors qu'ils doivent nourrir de familles nombreuses ( 8 personnes en moyenne ) . La petite taille des e.xploitations , mises en culture comme des jardins et dispersés sur les collines , ne favorise pas la modernisation de l'agriculture pour avoir des grands rendements . c . Démographie galopant^^ i Malgré la for^e loccupation des sols , le rythme de croissance de la popul îti|on i reste très élevé . Avec une natalité de 5% et une i mortalité de 1,9 % le taux d'accroissement est de 3 Ainsi tous les efforts t fourpis I n'arrivent pas à créer un surplus qui permettrait c ' atteindre une stabilité économique . Le monda rural doit nourrir un nombre croissant de paysans et en même temps augmenter le surplus agricole nécessaire à approvisionner les villes et à financer le développement accéléré d'un secteur moderne . ( OCDE p 109-110 > Ce déséquilibre croissant entre les disponibilités des terres et la croissance économique et la croissance démographique , dans une société paysanne à 90 % , cause d'énormes dificultés alimentaires . ,1 28 3 . Tentatives de solutions a . Priorité agricole Depuis l'époque coloniale le problème alimentaire a figuré parmi les priorités des autorités du Rwanda . A l'époque coloniale , la premier objectif de l'administration belge était de mettre fin aux famines et à l'érosion des sols des régions surpeuplées en optant plusieurs solutions : imposition de cultures vivrières pour une superficie minimale par agriculteur , diffusion du manioc qui résiste aux aléas climatiques et se stocke mieux pour passer des périodes des disettes , introduction de nouvelles cultures vivrières ( pomme de terre , arachide ... ) , récupérations de terres cultivables sur les pâturages et les marais auparavant réservés au bétail , installation de centre commerciaux et réseau de pistes et routes pour favoriser les échanges interrégionaux , plantation obligatoire de haies et d'autres mesures anti-érosives . L'autre tentative fut de favoriser les migrations de population des zones surpeuplées vers les zones moins peuplées intérieures ( Mayaga , Bugesera ...) ou extérieures ( Zaïre et Ouganda ) . ( OCDE ) Après 1 ' indépendance 1' agriculture continue d'occuper la priorité nationale . Toute l'administration est concernée par la vulgarisation agricole , c'est ainsi que le Président de la deuxième République lance chaque année un thème mobilisateur autour duquel toutes les activités seront ordonées . On a déjà connu comme thèmes l'augmentation de la production , la conservation des sols , l'année de l'arbre ... Les services habilités doivent apprendre aux paysans à produire plus par la pratique de certaines techniques tels l'usage des engrais , l'association de l'agriculture et de l'élevage , l'adoption de nouvelles variétés de semences ... L'Etat oriente 20 % de ses investissements dans l'agriculture à travers ce qu'on appelle " Projets de Développement " . Dans chaque préfecture existent un ou plusieurs projets de développement rural ayant pour objectif l'amélioration de l'élevage , l'intensification agricole , la lutte anti - érosive . Certains ont eu le mérite de disponibiliser les produits vivriers sur le marché , comme le lait par le Projet Agro-Sylvo-Pastoral Gishwati-Butare-Kigali ou les pommes de terre par le Programme National de la Pomme de Terre , Mais d'autres n'ont pas pu atteindre leurs objectifs , leurs fonds ayant plus servi dans la construction des bureaux et des logements , les salaires et l'achat des voitures qu'à augmenter la production . b . Stockage des produits L'Etat a créé des agences parapubliques ( GRENARWA : Greniers Nationaux du Rwanda et OPROVIA : Office de Produits Vivriers et Animaux ) de stockage et de commercialisation des produits 2 9 agriccles . Ceci permet de disponibiliser les vivres sur toute l'année et de régulariser les prix . c . Régulation des naissances I ^ ] 1 Les autorités pensent que si on arrive à moduler l'accroissement de la population le problème alimentaire , en particulier , et le problème économique , en général , sera allégé . C'est pourquoi un Office National de la Population ( ONAPO ) fut créé afin d' expliquer aux milieux paysans et urbains comment on peut limiter les naissances et de les sensibiliser au problème posé par la forte natalité . Mais jusqu'à présent les résultats n'apparaissent pas . 4 . Solutions redoutées ) ; ' Certaines solutions envisageables n'ont jamais été tentées et ne sont pas projetées parceque les autorités craignent les réactions vives de la population . ; ^ • j 1 j La réforme agraire semble inévitable si on veut , dans 1' avenir , augmenter les rendements . Tout le monde sait que la mécanisation dans un type d'habitat dispersé avec un important morcellement des exploitations est impossible . L'Etat essaie d'encourager les jeunes à s'installer sur les grands axes pour avoir des regroupements à long terme , mais il devrait limiter les héritages et les ventes de lopins de terre dont l'effet est de morceler encore les terres . 4 1 ' j j < ;; ; i ' I I La limitation des naissances n' a pas encore été envisagée , jusqu'à présent il est question de régulation des naissances et de planning familial , aucun seuil maximum du nombre d'enfants n'est fixé . Cette alternative pourrait rencontrer des oppositions de la population dont la mentalité est foncièrement nataliste , et surtout celles de l'Eglise Catholique qui est contre la contraception sous toutes ses formes non naturelles . Le problème de la bananeraie à vin devrait être sérieusement abordé . Cette culture occupe une part importante dans les exploitations paysannes , alors qu'elle intervient très peu , excepté à l'Est où la banane plantain est abondante , dans l'alimentation quotidienne . i ' CONCLUSION Le problème alimentaire en Afrique est étroitement lié à celui de son développement économique . On ne peut pas parler de l'un en ignorant l'autre. 3o BIBLIOGRAPHIE ; i ,! % ! i 1. ANGLADETTE A et DESCHAMPS L ; Problèmes et perspectives de l'agriculture dans les pays tropicaux. 1974;Paris, G.-P.Maison Neuve et La Rose,-770 p. 2. BADOUIN R ; Le développpement agricole en Afrique tropicale. 1985 ; Paris , Ed. Cujas; 320 p. 3. BANQUE MONDIALE ; Rapport sur le développement dans le monde 1988. 1988,-Washington,DC,-345 p. 4. BEAUJEU-GARNIER J ,GAMBLIN A ET DELOBEZ A ; Images économiques du Monde de 1987. 1987 ; Paris,SEDES; 248 p. I 5. COURADE G ;Peut-il y avoir des politiques d'autosuffisance alimentaire ? in POLITIQUES AFRICAINES /L'Afrique autrement n°39 spécial lOè anniversaire ; sept.1990 pp 79-97 6. DUPRIEZ H ,-Paysans de l'Afrique noire. 1980;Nivelles, Havaux,Terres et Vie;256 p. 7. E. F. ;La FAO appelle à une aide d'urgence pour l'Afrique. in LE MONDE - 30-31 décembre 1990 ; p. 13 f i 1 8. GUICHAOUA A ;Déstin paysan et politiques agraires en Afrique centrale.Tome I,L'ordre paysan des hautes terres centrales.1987 ; Paris,Université de Paris I Panthéon-Sorbonne; 474 p. ; 9. HAUBERT M et al ; Politiques alimentaires et structures sociales en Afrique noire.1985 ; Paris,PUF; 287 p. I j I j. f • \ 10. JEUNE AFRIQUE 30è année n° 1526 2 avril 1990 ; J.A.BIS RWANDA-Vingt pages spécialisées 11. KANYARWANDA C ; Le Rwanda et le Commerce International. 1972 ; Toulouse , Universités des Sciences Sociales;272 p. (Thèse de doctorat) I 12. LAMINE GAKOU M .Crise de l'agriculture africaine. 1984 ; Paris , Ed. Silex;193 p. ' 13. LEBEAU R ; Les grands types de structures agraires dans le monde . 1969 ; Paris ,Masson et Cie;120 p. 13 14. MEISTER A ; Le développpement orientale . 1966 ; Paris , PUF; 158 p. économique de l'Afrique 15. MONDES SN DEVENIR (coll.) ; La Famine:Mieux comprendre,mieux aider.Rapport à la commission indépendante sur les questions humanitaires internationales.1986 ; Genève,Berger-Levrault;167 p. 51 16. MONTGOLFIER-KOUEVI C et VLAVANOU A ;Tendaces et perspectives de l'agriculture et de l'élevage en Afrique subsaharienne. 1983,-Addis-AbebajCIPEA (Rapport de Recherche) 61 p. . (• •j ! |j i 17. NGANDJEU J ;L'Afrique contre son indépendance économique? Diagnostic de la crise actuelle.1988 ; Paris,Harmattan;319 p. 18. OCDE ; Offre des biens manufacturés et développement agricole. Le cas du Rwanda. Le cas du Ghana, le Cas de la Tanzanie. 1989 ; Paris,Centre de Développement de l'OCDE;203 p. 19.ROYAUME DE BELGIQUE .Journées 1937. 1937;Louvain;452 p. d'Agronomie 29-30 Janvier t • ; .: 20. SCAËTTA H ;Les famines périodiques dans le Rwanda. Contribution à l'étude des aspects biologiques du phénomène. 1931 ;Bruxellss, Institut Royal Colonial Belge;42 p. (MémoiresCollection in -4°-TomeI, f ascule 1) j 21. SIMON C L'Afrique plus oubliée que jamais, in LE MONDE , 4 Janvier 1991; p 1 et 6 • M ; j •• I 22. ZIEGLER Seuil;304 p. J ;Main basse sur 1'Afrique,1978 ; Paris,Ed. du 32 NOTES DE LECTURE Tietmeyer ( Elisabeth), Gynaeqamie im Wandel. Die Agikuyu zwischen Tradition und Anpassunq, Lit Verlag, Munster et Hambourg, 1991, 225 p. L'auteur s'est déjà fait connaître en 1985 par Frauen heiraten Frauen. Eine verqleichende Studie zur Gynaeqamie in Afrika. Il y fut montré que le woman-marriaqe, pratiqué par une quarantaine d'ethnies africaines, se répartit entre deux types: le premier permet à une femme sans descendance d'épouser moyennant une dot une femme plus jeune dont les enfants, déjà nés ou à venir, seront considérés légalement comme ceux de la femme plus âgée (forme "autonome" de gynégamie); le second permet à une femme d'épouser à la place d'un parent mâle une femme plus jeune pour assurer une descendance au nom de celui-ci (forme "lévirale" de gynégamie). La présente étude est consacrée à un examen approfondi de la pratique du "mariage entre femmes" dans une ethnie précise, les Gikuyu du Kénya, et surtout de l'évolution de cette institution dans une population fortement marquée par le colonisation et la christianisation. Autrefois, une femme sans enfants ou n'ayant que des filles pouvait au nom d'un fils fictif épouser une ou plusieurs autres femmes et s'assurer ainsi une descendance. Du fait des croyances en la réincarnation, on n'accédait au statut d'ancêtre qu'en ayant des enfants; la stérilité était socialement décriée et économiquement très désavantageuse. La femme plus âgée est appelée par l'auteur "femme active", et la plus jeune "femme passive". Les procédures de mariage étaient les mêmes que dans les cas habituels. Il incombait à l'aînée de choisir principalement dans la famille de son mari l'homme appelé à faire fonction de géniteur, et la plus jeune avait les mêmes obligations domestiques et économiques qu'une épouse normale. Le rôle de la femme "active" se situait entre celm de l'époux et de la belle-mère. Il lui donnait pouvoir et respectabilité. La gynégamie fut d'emblée attaquée par les missionaires chrétiens et, avec la création de grandes fermes pour Européens, la terre devint rare et les lignages se disloquèrent; la pratique de l'excision fut combattue et la croyance en la réincarnation perdit de sa force. Aujourd'hui ce sont des femmes aisées qui paient la dot pour épouser des femmes plus jeunes quand elles n'ont pas d'enfants, et ce pour des raisons sociales et économiques, surtout pour n'être pas seules dans leur vieillesse. La procédure est devenue discrète pour éviter les ennuis. La femme "passive" y voit en général comme intérêt de pouvoir ainsi assurer l'avenir légal et financier d'enfants nés antérieurement hors mariage, et de bénéficier d'une Uberté totale dans le choix de ses partenaires masculins. D'une relation à prédominance belle-mère-beUe-fille on passe à un rapport époux- 33 épouse. Le ou les géniteurs n'ont plus qu'un rôle officieux et souvent gardé secret. L'idée que l'ainée se marie au nom d'un fils fictif perd de sa fonctionnalité. L'union ne se conclut plus seulement au bénéfice de la femme "active", mais les deux y trouvent leur compte. Les jeunes générations christianisées ignorent souvent cette forme de mariage ou la rejettent. Quantitativement eUe semble en net recul. L'ouvrage de E. Tietmeyer est remarquablement bien documenté. L'auteur procède à des études de cas, examine les nombreuses figures possibles, entre vraiment dans le détail des obligations réciproques et des circonstances concrètes de la vie familiale, regarde de près l'évolution des termes de parenté et des termes d'adresse, relève les réactions des différentes instances coloniales, juridiques et ecclésiastiques, montre les prolongements théoriques du sujet, surtout pour la notion même de mariage, et offre ainsi un modèle de recherche concrète et bien centrée sur le changement socio-culturel. Pierre ERNY, Strasbourg 34 P a r k i n ( David ), Sacred void. Spatial images of work and r i t u a l amonq the Giriama of Kenya, Cambridge University Press, 1991, 259 p., "Cambridge s t u d i e s in social and c u l t u r a l anthropology" Il e s t d e s populations entièrement c e n t r é e s s u r un élément c u l t u r e l d o n n é , d o n t elles s a v e n t t i r e r u n e u n i t é d ' i n s p i r a t i o n gui é t o n n e l ' o b s e r v a t e u r . Les Giriama du Kénya ont t o u j o u r s p a s s é p o u r u n e e t h n i e particulièrement r é s i s t a n t e aux i n f l u e n c e s e x t é r i e u r e s . Or , guel g u e soit l e u r h a b i t a t , ils s e r é f è r e n t à ce g u ' i l s c o n s i d è r e n t comme l e u r c e n t r e s a c r é , le Kaya, ancienne capitale ou ancien lieu f o r t i f i é , l'actuel f a i s a n t s u i t e à d ' a u t r e s gui l'ont p r é c é d é en Somalie, p a y s d'où l ' e t h n i e a u j o u r d ' h u i établie au Kénya se dit o r i g i n a i r e . Ce lieu s a c r é national e s t s i t u é d a n s le h i n t e r l a n d à dominante p a s t o r a l e , au milieu d ' u n e f o r ê t , margué de limites inviolables, e n t o u r é de s e c r e t , u n petit nombre seulement de p e r s o n n e s y a y a n t accès; il e s t habituellement v i d e . On l ' e n t o u r e d ' a u t a n t plus de romantisme et de mysticisme g u e g é o g r a p h i g u e m e n t et culturellement on en e s t plus éloigné. Il semble d ' a i l l e u r s gue la signification gui lui e s t p r é s e n t e m e n t a t t r i b u é e e s t relativement r é c e n t e . Il n ' a rien d ' u n s a n c t u a i r e g u e l'on visite et où l'on se r e n d en p è l e r i n a g e . Il f o n c t i o n n e donc p l u s comme u n Lieu mythigue gue comme un c e n t r e g é o g r a p h i g u e ou politigue. En e f f e t , les Giriama s e r é p a r t i s s e n t en t r o i s zones parallèles à la côte de l'Océan I n d i e n . Dans l ' a r r i è r e - p a y s , s i t u é au Nord et au N o r d - O u e s t de Mombasa, dominent les activités p a s t o r a l e s . Plus à l ' E s t v i e n t u n e zone à p r é p o n d é r a n c e agricole. E n f i n , s u r la côte même, où les Giriama s o n t mêlés aux Swahilis, Us se l i v r e n t à d e s a c t i v i t é s mixtes, e n t r e a u t r e s à la p ê c h e . A mesure g u e l'on t r a v e r s e le p a y s d ' O u e s t en E s t , on p a s s e d ' u n e population t r a d i t i o n n a l i s t e , p e u d e n s e , peu marguée p a r les d i v e r s c h a n g e m e n t s , et de ce fait r é p u t é e comme dépositaire de l ' i d e n t i t é nationale, à u n e population p l u s o u v e r t e au modernisme, à l'école et aux religions d'importation. Islam ou c h r i s t i a n i s m e . L ' a u t e u r , p r o f e s s e u r d'anthropologie à la School of Oriental and A f r i c a n S t u d i e s de L o n d r e s , se p r o p o s e de montrer gueUes s o n t les r e l a t i o n s , p a r f o i s conflictuelles, gui e x i s t e n t e n t r e e s p a c e et s a c r é , c e s d e u x c o n c e p t s - c l é s de l ' o u v r a g e é t a n t soumis à u n e discussion s e r r é e d a n s le c a d r e de c e t t e c u l t u r e manifestement dominée p a r un schéma spatial. Il passe en revue, au fil d e s c h a p i t r e s , p l u s i e u r s 35 domaines qu'il exanùne p a r r a p p o r t à ce schème: les p r a t i q u e s matrimoniales et f u n é r a i r e s , les r i t e s de purification, les u s a g e s médicaux, e t c . L'incidence de l'islam et du christianisme s u r les r e p r é s e n t a t i o n s traditionnelles e s t longuement étudiée. Il s'agit donc là d ' u n ouvrage particulièrement riche, où un peuple est étudié aux d i f f é r e n t e s étapes de son évolution socio-culturelle, que l'on peut en quelque s o r t e s i t u e r géographiquement d'Est en Ouest, et où la difficile notion de sacré se t r o u v e discutée p a r r a p p o r t à un contexte p r é c i s , a u t a n t traditionnel que moderne. Les nombreuses implications t h é o r i q u e s du s u j e t sont soigneusement relevées et éclairées. Il n ' e s t c e r t e s pas r a r e q u ' u n e population se donne ainsi un "centre" inscrit quelque p a r t d a n s le paysage comme il est inscrit d a n s les e s p r i t s , mais l'exemple de ce peuple du Kénya e s t particulièrement original et r i c h e de leçons. Pierre ERNY, S t r a s b o u r g 36 Adelkhah (Fariba), La révolution sous le voile. Femmes islamiques d'Iran, Paris, Karthala, 1991, 280 p. Une ancienne étudiante de l'Institut d'Ethnologie de Strasbourg, Fariba Adelkhah, vient de publier un important ouvrage sur les femmes "islamiques" d'Iran, sans doute appelé à faire date, car sur beaucoup de points il va manifestement à contre-courant d'un certain nombre d'idées reçues et remet les choses en place. L'auteur, ellemême originaire de la provonce de Khorassan en Iran, a bien connu ces mouvements féminins dans sa jeunesse, puis a procédé en vue de sa thèse à une série de 72 entretiens approfondis avec des femmes se voulant "islamistes". C'est le fruit de cette longue recherche de terrain, faite d'observations, de participation, d'écoute et de discussions, menée par quelqu'un qui est à la fois dedans et dehors, qui nous est livré ici. L'ouvrage s'organise en six parties. Dans "Les femmes, l'Empire et la République" sont rappelés les principaux changements institutionnels survenus ces dernières décades en Iran touchant la vie sociale, économique, culturelle, professionnelle, familiale et scolaire. Dans "Femmes en Révolution", l'auteur analyse la manière dont le grand bouleversement survenu en 1978 est perçu par celles qui en sont les héritières et en ont souvent été des actrices: pour elles, il ne s'agissait pas seulement de contester le régime des shahs, mais aussi d'élaborer une nouvelle identité féminine dans un nouvel ordre social; et à leurs yeux le bilan est au moins partiellement positif. Dans "Femmes en religion, femmes en réunion", l'auteur dresse un tableau très détaiUé des pratiques auxquelles elles s'adonnent et des nombreuses rencontres plus ou moins formelles qui sont organisées à des echelons très divers dans un but d'expression et de formation religieuses. Dans "Femmes à marier", nous voyons apparaître les discours très biologisants et essentialistes des réformateurs islamiques au sujet des relations entre masculinité et féminité, la référence constante aux premières femmes de l'islam, et comment les jeunes filles et leurs mères décrivent la vie conjugale et familiale. Le chapitre consacrés aux "Habits de femme" est en un sens central, car sur le plan symbolique c'est évidemment la question du voUe qui a pour une large part monopolisé l'attention des observateurs extérieurs et constitue aussi pour les intéressées le terrain où en quelque sorte se recoupent leurs aspirations et leurs revendications. L'auteur a le grand mérite d'analyser en profondeur la signification que cet élément peut revêtir. Si l'interdiction de porter le voile promulguée sous l'Empire a eu pour conséquence une tendance à l'enfermement des femmes et à leur retrait de la scène publique, l'obligation de le porter, même édictée sous la contrainte, est ressentie par beaucoup comme une sorte de libération, leur permettant d'échapper au regard 37 chosifiant de l'homme. La lecture de ce chapitre montre que les choses sont infiniment plus complexes et plus ambiguës que d'ordinaire on veut bien le dire. Enfin, dans "Femmes en ville", nous voyons quelles sont les attitudes face au travail, à la vie professionnelle et à la vie publique en général; le fait d'exercer un métier n'est pas forcément perçu comme un moyen d'épanouissement personnel. L'immense intérêt de ce livre réside dans la manière dont, sans partipris apparent, avec sérénité, à l'abri de toute fougue militante pour ou contre, les propos des femmes sont d'abord recueillis, puis analysés, expliqués, confrontés à d'autres données, reliés à leur contexte historique et social, rendus compréhensibles à ceux du dehors. L'auteur fait bien ressortir une problématique d'ensemble, mais elle excelle surtout quand elle entre dans le détail parfois minutieux des pratiques et des manières d'être. Nous sommes vraiment dans un travail d'anthropologie, fouillé, élaboré, loin de toute thèse préétablie, de tout manichéisme réducteur et de tout journalisme de surface en quête de sensationnel, dont habituellement nous sommes tributaires chaque fois qu'il s'agit de l'Iran. Ce partipris d'objectivité est d'autant plus remarquable et méritoire quand on sait combien par tempérament l'auteur est portée vers la contestation fougueuse... Si j'ai un regret, c'est de ne pas pouvoir lire encore plus souvent et plus longuement les propos des femmes elles-mêmes, trop noyés à mon goût dans le commentaire, sans qu'on sache toujours ce qui vient d'elles et ce qui relève d'autres sources documentaires. C'est sans doute l'usage du questionnaire qui a amené à une présentation un peu abstraite: ces femmes, on aimerait les voir vivre et évoluer de manière plus personnalisée, et pouvoir resituer leurs propos dans une existence plus concrète. La méthode de l'entretien thématique aurait utilement pu être contrebalancée par celle des histoires de vie, comme vient de le faire si remarquablement B. Verhaegen dans Femmes de Kisanqani. N'est-il pas fait référence trop souvent aux "femmes islamiques" en général, alors que manifestement elles ne forment pas un bloc homogène ? Comme le fait remarquer J.P. Digard dans sa préface, ce Livre, dans sa simple objectivité, dérangera plus d'un et plus d'une, tellement on est habitué à ne traiter de ces choses que de manière passionnelle et partisane, en exaltant ou en rejetant sans nuance. C'est en cela qu'il s'agit là vraiment d'un travail à caractère ethnologique, dont la finalité n'est pas de plaquer sur un groupe social des catégories qui lui sont extérieures, mais d'essayer de comprendre du dedans ce que les intéressés eux-mêmes pensent et ressentent, comment ils perçoivent le monde qui les entoure et se situent par rapport à lui. Et ce n'est qu'ainsi que l'on fait en profondeur oeuvre utile. Pierre E R N Y 38 Le Breton (David), Passions du r i s q u e , P a r i s , MétaUié, 1991, 186 p . Les anciens r i t e s d'initiation, et d ' u n e manière générale les r i t e s de p a s s a g e , se s t r u c t u r e n t , comme on le sait bien, a u t o u r d ' u n e symbolique de la mort et de la nouvelle naissance. Frôler la mort réellement, rituellement, dans l'imaginaire - a un e f f e t de catalyse et d'accélération. Des p r o c e s s u s de maturation, qui autrement ne s ' e f f e c t u e n t qu'avec l e n t e u r ou n ' a r r i v e n t pas à se déclencher, connaissent subitement une poussée t r è s r a p i d e . A p r è s un contact avec la mort on n ' e s t plus le même homme. Quelque chose s ' e s t passé dont on ne se r e n d compte et que l'on ne mesure que petit à p e t i t . On e s t allé j u s q u ' a u x Limites de son p r o p r e ê t r e . "Le r i s q u e de mort, une fois surmonté, e s t transformé en opportunité de se défaire de sa p e s a n t e u r personnelle pour accéder à une existence moins en c r i s e , ou même r e n a i s s a n t e . Le contact symbolique avec la mort favorise un dépouillement, u n e épuration personnelle. Il encourage l'éclosion d'un sentiment d'identité moins p r é c a i r e . "Près de la mort, dit Rainer Maria RUke, on ne voit plus la m o r t " " ( p . 61). De ce constat d ' o r d r e psychologique ou spirituel, on a de tout temps t i r é des p r a t i q u e s , s u r t o u t à c a r a c t è r e r i t u e l . Dans une société à dominante communautaire, ces r i t e s sont organisés collectivement et strictement r é g l é s . Mais quand l'individualisme l'emporte, on peut s ' a t t e n d r e à ce que les choses se jouent s u r un plan plus personnel. Les r i t e s ne sont plus donnés p a r une tradition, mais doivent ê t r e r é i n v e n t é s au f u r et à mesure en fonction des fantasmes et des modes. Et comme des marchands intuitifs sont à l ' a f f û t des besoins au f u r et à mesure qu'ils se manifestent, on peut voir f l e u r i r toute une i n d u s t r i e a u t o u r de ce thème du r i s q u e que l'on p r e n d volontairement p o u r a f f r o n t e r la mort. David Le B r e t o n , qui a de multiples compétences en anthropologie, sociologie, psychologie et histoire, et qui enseigne à l'UFR d ' é d u c a tion p h y s i q u e et s p o r t i v e de l'Université des Sciences Humaines de S t r a s b o u r g , consacre un t r è s beau petit livre à l'ensemble de ces manifestations p a r lesquelles nos contemporains se plaisent à jouer avec la mort, un phénomène social r e p é r a b l e de t o u t e s p a r t s et fortement médiatisé, dans une civilisation où, p a r ailleurs, domine le besoin de s é c u r i t é . Cela l'amène à des analyses de ce que sont les r i t e s de p a s s a g e , l'ordaKe, l ' a v e n t u r e , l'initiation, le v e r t i g e , le r i s q u e . Il montre que l'adolescence e s t p a r excellence le stade de la vie où de tels besoins se font j o u r . Mais a u j o u r d ' h u i il e s t devenu bien difficile de dire quand s'achève l ' a d o l e s c e n c e . . . L ' a u t e u r fait bien e n t e n d u r é f é r e n c e à t o u t e s les p r a t i q u e s de t y p e "sportif" qui amènent à jouer avec le d a n g e r ou exigent un investissement extrême. Il montre comment fonctionnent les "nouveaux a v e n t u r i e r s " . Mais les p a g e s s a n s doute les plus significatives sont celles où il montre que des phénomènes comme la toxicomanie, la tentative de suicide, la délinquance, la fugue, l'accident, etc, répondent à des besoins similaires et se situent souvent sur le même registre, surtout quand il s'agit de jeunes, devenant des "rites intimes de contrebande". Dans un style toujours étincelant, D. Le Breton procède donc à un repérage de phénomènes significatifs au plan sociologique, montre comment Us se regroupent en une même famille, et cherche à en rendre compte au plan anthropologique. Il suit "l'émergence d'un nouvel imaginaire initiatique", analyse comment on en arrive à "fabriquer du sacré avec l'épreuve" et comment se réalise "la quête du sens dans la modernité". Les modes changent, la texture même des sociétés évolue, mais l'imaginaire humain demeure régi en profondeur par des structures immuables. Il ne faut donc pas s'étonner de la facilité avec laquelle on peut relier les phénomènes les plus récents aux thèmes les plus traditionnels et en montrer les articulations. Un tel travail est nécessairement inter, voire transdisciplinaire. Ce livre éclairera tous ceux qui sentent en eux l'envie du risque pour le risque, et tous ceux qui, dans leurs tâches éducatives, sont confrontés au besoin, en apparence irrationnel, d'affronter la mort. Pierre ERNY, Strasbourg