Adendo - Prefeitura Municipal de São Francisco de Paula

Transcrição

Adendo - Prefeitura Municipal de São Francisco de Paula
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
PREFEITURA DE SÃO FRANCISCO DE PAULA
Coordenação do Meio Ambiente
ADENDO AO
Plano Ambiental Municipal
Levando em consideração os resultados da análise preliminar da versão do
Plano Ambiental Municipal, por parte da Comissão de Municipalização da Gestão
Ambiental da Secretaria Estadual de Meio Ambiente – SEMA/RS, onde o
Município busca habilitação para realizar o licenciamento de atividades de impacto
local, através do Processo nº 4251-0500/08-6, apresentamos as seguintes
complementações:
1. Bacias Hidrográficas nas quais São Francisco de Paula está inserido ........................... 3
2. Diagnóstico Ambiental ............................................................................................... 3
2.1. Fatores Abióticos ......................................................................................................... 3
2.1.1. Clima ..................................................................................................................... 3
2.1.1.1. Classificação completa de Köeppen .............................................................. 3
2.1.1.2. Dados Meteorológicos .................................................................................. 3
2.1.2. Descrição Geográfica (Microrregião) ................................................................... 4
2.1.3. Geomorfologia ...................................................................................................... 4
2.1.4. Uso e Ocupação do Solo (Mapa em anexo) ......................................................... 7
2.1.5. Recursos Hídricos ................................................................................................. 9
2.1.5.1. Bacia Hidrográfica do Taquari-Antas ............................................................. 9
2.1.5.2. Bacia Hidrográfica do Caí ............................................................................. 13
2.1.5.3. Bacia Hidrográfica do Sinos ......................................................................... 20
2.1.5.4. Bacia Hidrográfica do Tramandaí ................................................................ 23
2.1.5.5. Bacia Hidrográfica do Mampituba............................................................... 24
2.2. Fatores Bióticos.......................................................................................................... 25
2.2.1. Flora .................................................................................................................... 25
2.2.2. Fauna .................................................................................................................. 33
2.2.2.1. Anfíbios ........................................................................................................ 33
2.2.2.2. Herpetofauna (Répteis) ............................................................................... 34
2.2.2.3. Ictiofauna (Peixes) ....................................................................................... 36
2.2.2.4. Mastofauna (Mamíferos) ............................................................................ 38
2.2.2.5. Ornitofauna (Aves) ...................................................................................... 41
3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................. 47
3.1. SITES .... ...................................................................................................................... 49
4. ELABORAÇÃO DO ADENDO ...................................................................................... 50
4.1. EQUIPE ...................................................................................................................... 50
ii
1. Bacias Hidrográficas nas quais São Francisco de Paula
está inserido
Bacia Hidrográfica do Taquari-Antas, Bacia Hidrográfica do Rio Caí, Bacia
Hidrográfica do Rio dos Sinos, bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí e Bacia
Hidrográfica do Rio Mampituba.
2. Diagnóstico Ambiental
2.1. Fatores Abióticos
2.1.1. Clima
2.1.1.1. Classificação completa de Köeppen
Segundo a classificação de Köeppen, o clima de São Francisco de Paula é
do tipo Cfb, isto é, mesotérmico, superúmido, com verão brando e inverno frio.
2.1.1.2. Dados Meteorológicos
Medidas normais mensais históricas:
Temperatura (Graus Celsius)
a) Média da Temperatura Mínima
Jan Fev Mar
14,4 14,1 13,3
Abr
9,8
Mai
8,2
Jun
7,3
Jul
5,8
Ago
6,2
Set
8,1
Out
8,9
Nov Dez Ano
10,9 12,2 9,9
b) Média de Temperatura Máxima
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
25,4 24,3 23,4 19,6 18,3 16,8 16,3 17,7 18,0 19,0 22,0 24,2 20,3
c) Média da Temperatura (Geral)
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
19,1 18,4 17,6 13,9 12,4 11,3 10,2 11,0 12,3 13,3 15,8 17,5 14,4
3
Precipitação Pluviométrica (mm L/m²)
Jan
221
Fev
213
Mar
175
Abr
186
Mai
155
Jun
200
Jul
151
Ago
128
Set
242
Out
210
Nov
119
Dez
164
Ano
2162
Jul
NW
Ago
S
Set
SW
Out
E
Nov
NE
Dez
NE
Ano
NE
Jul
81
Ago
79
Set
83
Out
85
Nov
82
Dez
79
Ano
83
Vento: direção predominante
Jan
NE
Fev
NE
Mar
E
Abr
SE
Mai
SW
Jun
W
Umidade Relativa do Ar (%)
Jan
83
Fev
85
Mar
85
Abr
86
Mai
85
Jun
85
Obs.: Estes dados climáticos foram organizados pelo Meteorologista
Eugenio Jaeckel Hackbart CREA RS 042.376 tendo como fonte a publicação
“Normais Climáticas” do INMET, médias calculadas de um período superior a 30
anos de registro.
Esses registros foram coletados em dois períodos de estudo: entre 1945 e
1974 e entre 1931 e 1960.
2.1.2. Descrição Geográfica (Microrregião)
O Município de São Francisco de Paula está localizado na encosta inferior
do Estado do Rio Grande do Sul, na zona fisiográfica chamada de Campos de
Cima da Serra, na microrregião de Vacaria.
2.1.3. Geomorfologia
Para a caracterização das feições geomorfológicas, foi realizada pesquisa
bibliográfica aprofundada e consulta aos especialistas da área, sendo que, após
informações fornecidas pelo geólogo Dr. Jorge Alberto Villwock, do instituto de
Meio Ambiente-IMA da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do SulPUCRS, o capítulo sobre geomorfologia foi revisado e teve a seguinte redação:
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GEOMORFOLOGIA
A paisagem atual da área de São Francisco de Paula é conseqüência de
toda essa historia evolutiva. A sucessão de derrames com sua estrutura interna
peculiar é a responsável pela configuração escalonada das encostas do planalto e
das vertentes dos vales dos rios que estão esculpindo a região. É fácil visualizar o
topo quase plano do planalto, marcado por feições tabulares e as encostas
marcadas por patamares horizontalizados, condicionados pelas zonas de fraturas
horizontais, cobertos por boas espessuras de solos desenvolvidos a partir das
zonas vítreas dos derrames, facilmente alteráveis pelos agentes geológicos
superficiais,
contrastando
com
as
paredes
quase
verticais,
inalteradas,
condicionadas pelas fraturas verticais da zona central dos derrames. Segundo
Willwock o panorama é singular, não se repete em nenhum outro lugar do planeta.
O Município está situado na Região geomorfológica denominada Planalto
da Araucárias, que é subdivida em porções menores, com características de
relevo semelhantes, denominadas Unidades Geomorfológicas. Em São Francisco
de Paula, há reprsentação de duas destas Unidades: Planalto dos Campos
Gerais e Serra Geral.
Planalto dos Campos Gerais: O relevo do Planalto dos Campos Gerais,
segundo RADAMBRASIL (1986), desenvolvido predominantemente sobre as
formações vulcânicas ácidas é marcado por colinas de pequena amplitude
separadas por vales alargados por sucessivas etapas de dissecação que
deixaram rupturas de declive e pequenos desníveis, constituindo-se num plano
retocado, desnudado, truncando rochas sãs ou pouco alteradas.
O padrão de drenagem nessas áreas do planalto, em geral, é do tipo
retangular e secundariamente angular com diversas orientações, controlado por
fatores por fatores tectono-estruturais, com a rede fluvial encaixada ao longo dos
planos de falhas e fraturas que se instalaram nas rochas basálticas, nos
sucessivos estágios de sua evolução tectônica.
As bordas deste planalto, ao leste e ao sul, marcadas por uma escarpa
abrupta, constituem a unidade denominada Serra Geral. Ali aparecem desníveis
5
de até 1000 metros, marcados pelo entalhamento dos vales fluviais, em sua
maioria adaptados aos sulcos estruturais da área.
Serra Geral: De uma maneira geral, esta unidade representa os terminais
abruptos do planalto dos campos Gerais. É representada por um relevo escarpado
com desníveis de até 1000 metros. Este modelado corresponde à área conhecida
como Aparados da Serra.
Trata-se de uma Unidade com relevo extremamente movimentado, onde
predominam formas escarpadas com vales profundos que, por sua vez, estão
freqüentemente controlados pelos diversos sistemas de fraturas existentes,
esculpidos
sobre
rochas
vulcânicas
da
Formação
Serra
Geral.
Como
conseqüência do alto grau de dissecação e do intenso fraturamento existente, a
direção das formas de relevo são bastante diversas e subordinadas à direção dos
fraturamentos locais. Associado ao relevo mais movimentado é comum encontrarse depósitos de tálus, enquanto que nos relevos movimentados ocorrem
descontínuos níveis coluvionares pedogeinizados.
Entre as feições geomorfológicas encontradas no Município, podemos
destacar o conjunto de formas de relevo de topos convexos, em geral esculpidas
em rochas cristalinas e eventualmente também em sedimentos, às vezes
denotando controle estrutural. São entalhadas por sulcos e cabeceiras de
drenagem de primeira ordem. O conjunto de formas de relevo de topos tabulares,
conformando feições de rampas suavemente inclinadas e lombas, esculpidas em
coberturas sedimentares inconsolidadas, denotando eventual controle estrutural,
resultam da instauração de processos de dissecação, atuando sobre um superfície
aplanada e o conjunto de formas de relevo de topos estreitos e alongados,
esculpidos em rochas cristalinas, em geral denotando controle estrutural, definidas
por vales encaixados. Os topos de aparência aguçados são resultantes da
interceptação de vertentes de declividade acentuada, entalhadas por sulcos e
ravinas profundos.
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2.1.4. Uso e Ocupação do Solo (Mapa em anexo)
Para mapeamento do uso e ocupação do solo de São Francisco, foi
realizado um diagnóstico com base em mapa elaborado a partir de imagens do
satélite Landsat TM 5 (ano 2002).
De acordo com os dados obtidos, a área de campos nativos e vegetação
rasteira são a maior cobertura de solo do município, ocupando uma área de
190.978,23 há (58,40%). Essa cobertura de solo é usada principalmente para a
pecuária bovina, sendo que no Município também se desenvolvem, de forma
menos expressiva, a criação de ovinos, eqüinos, suínos e aves.
A ocupação por florestas nativas foi estimada em 58.703,71 há (17,95%),
em seus diferentes estágios sucessionais, pois, através da metodologia utilizada,
não foi possível determiná-los. Devido à predominância de Araucaria angustifólia
em grande parte das formações florestais do Município, o extrativismo do pinhão é
uma das atividades econômicas presentes nestas áreas, sendo que em sua
maioria é particada de maneira informal, gerando conflitos sociais em função das
invasões de propriedades para sua colheita clandestina.
Os remanescentes de matas nativas (capões) presentes em áreas de
pastagem são utilizados como abrigo para o gado.
A silvicultura é uma atividade econômica em crescimento no Município, e
ocupa principalmente áreas de campo, que é substituído por plantios de árvores
exóticas, sendo o gênero Pinus, das variedades taeda e elioti, as mais utilizadas
para a formação de plantios de exploração econômica.
Uma área de 36.834,30 há do município (11,26%) é formada por áreas de
exploração de silvicultura (corte raso) e plantios recentes, sendo que as áreas já
exploradas geralmente são ocupadas com novos plantios.
A área de solos expostos e desmatamentos corresponde à 17.819,19 há
(5,45%) e são áreas, usadas em sua maioria para o cultivo de lavouras de
olericultura, batata, milho e fruticultura, entre outros.
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Os lagos e represas ocupam uma área de 1.151,70 há do Município
(0,18%), sendo que os três maiores barramentos são integrantes do Sistema Salto
de geração de energia, mas também são utilizados para lazer. Próximo a zona
urbana do município há um barramento utilizado para abastecimento humano
(Barragem da Corsan) e, também localizam-se no Município barramentos menores
(açudes), utilizados para irrigação, piscicultura e dessedentação animal.
Quanto as áreas de preservação permanente, foram estimados 25.542,60
há de APPs ripárias, 7,81% da área do Município, mas este valor esta dissolvido
dentro dos outros usos do solo, pois parte destas APPs estão impactadas ou com
cobertura vegetal de campos ou florestas.
O mapa de usos e cobertura dos solos prevê atualizações periódicas, de
acordo com a data e qualidade das imagens de satélites disponibilizadas para a
prefeitura Municipal. Também esta em estudo a viabilidade de levantamento de
todas as APPs do Município, incluindo banhados, olhos d´água e demias
categorias, porém, devido à área do município, ainda não foi possível estimar
custos e viabilidade da elaboração deste trabalho, mas, devido sua importância,
consta como um dos projetos prioritários da Coordenação municipal de Meio
Ambiente.
De acordo com o mapa elaborado, obteve-se os seguinte dados de uso e
ocupação do solo de São Francisco de Paula:
Uso e Ocupação do Solo no município de São Francisco de Paula
Lagos e represas
1151,70 ha
0,35%
190978,23 ha
58,40%
Floresta nativa (diversos estágios sucessionais)
58703,71 ha
17,95%
Silvicultura
20932,71 ha
6,40%
Solo exposto e desmatamento
17819,19 ha
5,45%
Exploração e silvicultura em estágio inicial
36834,30 ha
11,26%
599,37 ha
0,18%
25542,60 ha
7,81%
Campos nativos e vegetação rasteira
Área urbana
APP ripária
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Figura 1 - Gráfico representativo de uso e ocupação do solo em São Francisco de Paula
2.1.5. Recursos Hídricos
Os recursos hídricos do Município se distribuem em cinco bacias
hidrográficas, conforme descrito no texto de hidrologia do Plano Ambiental, com o
objetivo de complementar o referido texto, realizamos novas pesquisas sobre o
tema, analisando os materiais disponibilizados pelos Comitês de Bacia, o
Departamento de Recursos Hídricos do Estado – DRH, programa Pró-Guaíba,
arquivos da Prefeitura, entre outros matérias, afim de aprofundar o assunto, sendo
que as informações complementares disponíveis foram organizadas conforme
texto abaixo:
2.1.5.1. Bacia Hidrográfica do Taquari-Antas
A bacia do Taquari-Antas é a que abrange maior área territorial do
Município, porém, esta área não inclui a zona urbana, sendo que a cobertura do
solo na área da Bacia é predominada por campos nativos e vegetação rasteira,
com manchas de florestas nativas. Quanto ao uso do solo, devido as
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características naturais, há uso para pecuária, seguido por pequenas manchas
agrícolas e áreas de silvicultura.
Destaca-se na bacia a presença de três Unidades de Conservação
Estaduais, sendo elas: Parque Estadual do Tainhas, Estação Ecológica da
Aratinga e área de Proteção Ambiental Rota do Sol (detalhes na pág. 64 do Plano
Ambiental).
Dados da Bacia:
Área total: 26.536,28 Km²
Área no Município: 1.740,318 Km²
Ocupação da Bacia no Município: 53,21%
Principais cursos d´água da bacia Taquari-Antas no município de São
Francisco de Paula:
1ª ORDEM
2ª ORDEM
Rio Tainhas
Rio das Antas
Rio Bururi/Lageado Grande
Rio Tomé
3ª ORDEM
Arroio Ipê
Arroio Ribeirão
Arroio Guará
Arroio Taperinha
Arroiodos Quatis
Arroio dos Novilhos
Arroio do Xaxim
Arroio do Cedro
Arroio Quebrada Funda
Arroio das Pedras
Arroio Bento
Arroio Contrato
Arroio do Chapéu
Arroio Porco Morto
Arroio do Burro
Arroio Dizimeiro
Arroio do Morro Grande
Arroio da Prata
Arroio do Fuzil
Arroio da Divisa
Arroio São Tomé
Arroio Pião
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Principais usos consuntivos da água superficial na bacia:
Usos
Usuário
Situação Atual
Corsan
Na sede do município a captação é
realizada na Bacia do Caí, sendo
que na Bacia Taquari-Antas, limitase ao abastecimento do distrito de
Lageado Grande.
Abastecimento Industrial
Pequenas industrias familiares
Como a maior industrialização do
Município situa-se próxima a zona
urbana, na bacia do Taquari-antas
os empreendimentos são de
pequeno porte
Irrigação
Irrigantes particulares
Piscicultura
Psicultores particulares
Abastecimento Público
Dessedentação animal
Pecuaristas
● Cultivo de hortifrutigrangeiros
como frutas, milho, morango,
batata, olericultura e pastagem.
A aqüicultura é incipiente.
● Destaca-se a bovinocultura,
seguida pela ovinocultura
● Ocorre em pequena escala
eqüinocultura, suinocultura e
avicultura.
Principais usos não consuntivos da água superficial na bacia:
Uso
Geração de energia
Usuário
Situação Atual
Empresas privadas
CEEE
Em operação:
● UHE Passo do Meio (distrito de Cazuza
Ferreira) Consórcio Passo do Meio
(Calçados Azaléia S/A e Brascan
Energética S/A)
Em implantação:
● PCH Palanquinhos e PCH Criuva
(Lageado Grande)
Serrana Energética S/A.
● PCH Cazuza Ferreira (distrito de
Cazuza Ferreira)
CERTEL LTDA.
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Diluição de Esgoto
Doméstico
População em geral
Pesca
Particulares
Lazer
Campings, particulares.
Drenagem Urbana
-
● Não há implantação de redes de esgoto
na área compreendida pela Bacia.
● Instalações sanitárias ligadas
geralmente, a fossas sépticas; também
podem estar ligadas a sumidouros poços
negros e escoadouros a céu aberto.
Atividade de lazer, sem finalidade
comercial.
Os rios mais utilizados são o Tainhas e
Lageado Grande, com destaque ao
camping Passo da Ilha e o Parque das
Cascatas.
Não existe rede de drenagem urbana na
área da Bacia em São Francisco de Paula
Principais usos da água subterrânea na bacia:
Uso
Usuário
Consumo humano
Particulares
Corsan
Propriedades rurais
Particulares
Situação Atual
Devido à situação irregular de alguns
poços artesianos, não é possível estimar o
número total.
O abastecimento do núcleo urbano do
Distrito de Lageado Grande, por parte da
Corsan, utiliza água subterrânea.
Algumas propriedades rurais utilizam
poços artesianos para complementar o
uso de águas superficiais. Não há
estimativa atual, mas a demanda é baixa
devido ao volume de água superficial na
bacia.
Usos com potencial impacto no município:
Uso
Exploração agrícola
Situação
A agricultura praticada de forma inadequada pode
ocasionar:
● Acentuação dos processos erosivos
● Irrigação afetando balanço hídrico
● Poluição por uso de agrotóxicos
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Esgotamento sanitário
Os núcleos urbanos dos distritos localizados na Bacia
não possuem sistema eficiente de tratamento de
esgotos, sendo utilizado em algumas propriedades o
sistema de fossa e sumidouro.
Silvicultura
Alguns plantios não respeitam as APPs previstas em
Lei, alterando a margem de cursos de água e
interferência em banhados e nascentes.
2.1.5.2. Bacia Hidrográfica do Caí
Esta Bacia é a segunda em ocupação de área no Município e inclui cerca
de 50% da zona urbana do Município, o que lhe atribui impactos relacionados aos
aglomerados urbanos, como recebimento de esgoto doméstico.
Nesta Bacia estão incluídas os três barramentos do Sistema Salto de
Geração de Energia (Barragem do Salto, Blang e Divisa), e a Barragem da
Corsan, onde ocorre a captação de água para abastecimento da sede do
Município.
Na área abrangida pela Bacia no Município há predominância de áreas de
campos e vegetação rasteira, com remanescentes de floresta ombrófila mista
distribuídas em matas de galeria e capões em área de campo. A pecuária ainda é
a atividade econômica que ocupa maior área na bacia, dentro do Município. Os
plantios de Pinus apresentam crescimento na área, sendo que a proximidade com
a zona urbana e industrial do município diminui custos com transporte e agrega
valor ao produto, entre outros fatores de fomento a atividade de silvicultura.
Também ocorrem, em menor escala, atividades agrícolas na área da Bacia, com
destaque à olericultura e batata.
Dados da Bacia:
Área total: 4.983,30 Km²
Área no Município: 940,12 Km²
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Ocupação da Bacia no Município: 28,74 %
Principais cursos d´água da bacia do Caí no município de São Francisco de
Paula:
O rio Caí nasce em São Francisco de Paula com a denominação de rio
Santa Cruz, e passa a se chamar Caí próximo ao limite com o Município de
Canela, na localidade do Passo do Inferno, assim, classificamos o Rio Santa Cruz
como de 1ª ordem o considerando trecho inicial do Rio Caí.
1ª ORDEM
2ª ORDEM
Arroio São Jorge
Arroio do Juá
Arroio do Muniz
Arroio Cerrito
Arroio do Junco
Rio Caí / Santa Cruz
Arroio Cará
Arroio da Divisa
Arroio Lajeado Bonito
Arroio Guirra
Arroio Santa Cruzinha
Arroio dos Carros
Rio do Pinto
3ª ORDEM
-Arroio do Valo
Arroio Cavalhada
Arroio Lava-pé
--Arroio Jararaca
Arroio Bitu
Arroio Chimango
------
Principais usos consuntivos da água superficial na bacia:
Usos
Usuário
Abastecimento Público
Corsan
Abastecimento Industrial
Principalmente ramo
madeireiro e alimentício
Piscicultura
Particulares
Irrigação
Irrigantes particulares
Situação Atual
Abastecimento da zona urbana do
Município.
Industrias concentradas na zona
urbana e industrial do Município
Piscicultura incipiente
Predominância de olericultura,
batata, miho, entre outros.
Não ocorre cultivo de arroz no
Município.
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Dessedentação animal
Pecuaristas
Predominância de gado bovino.
Pecuária de pequeno porte: aves,
ovinos.
Pecuária de grande porte: bovinos,
eqüinos, suínos.
Principais usos não consuntivos da água superficial na bacia
Usos
Usuários
Geração de energia
CEEE
Diluição de esgoto
doméstico
Prefeitura
CORSAN
Diluição de esgoto
industrial
Matadouro, serrarias,
indústrias diversas.
Drenagem urbana
Prefeitura
Lazer
População e turistas
Situação Atual
Transposição de vazões (média de 2,55
m3/s) da bacia do Rio Caí para a do Rio
dos Sinos;
Usinas Bugres e Canastra (barragens do
Sistema Salto sobre o Rio Santa Cruz);
O sistema de tratamento de esgoto
doméstico é de fossa e sumidouro.
Considerando que muitos sistemas estão
saturados, há um relevante lançamento de
esgoto doméstico de parte da sede do
Município na Bacia do Caí (parte do esgoto
é lançado na Bacia do Sinos, que ocupa
parte da Sede)
Mesmo com a fiscalização e exigências dos
órgãos ambientais, algumas empresas
lançam efluentes nas águas da bacia com
potencial poluidor. Devido a baixa
industrialização do Município, esta poluição
é incipiente.
Devido a inexistência de uma rede de
coleta de esgotos, a rede pluvial recebe
parte deste, que, juntamente com os
resíduos das vias e lotes urbanos que
atingem a rede, tornam-se contaminantes
dos cursos de água receptores.
Locais mais utilizados:
● Lagos artificiais das barragens do
Sistema Salto
● Cascata do Passo do Inferno (Parque da
Cachoeira);
● Áreas de acampamento no Rio Santa
Cruz, Rio do Pinto e Guirra.
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Principais usos da água subterrânea na bacia:
Usos
Usuários
Consumo humano
● Colônia de Férias
Caixa Econômica
Federal
● Comunidade da
localidade do Salto
● Particulares
Situação Atual
Foram perfurados 3 poços no núcleo
urbano do Distrito de Eletra (Salto) para
consumo da comunidade.
Como nem todos os poços perfurados na
Bacia são cadastrados, não é possível
estimar precisamente quantos particulares
utilizam águas subterrâneas na Bacia.
Usos com potencial impacto no município:
Uso
Exploração agrícola
Situação
A agricultura praticada de forma inadequada, pode ocasionar:
● Acentuação dos processos erosivos
● Irrigação afetando balanço hídrico
● Poluição por uso de agrotóxicos
Esgotamento sanitário
O fato da Bacia abranger parte da zona urbana do Município a
transforma em receptora das águas residuárias da mesma. O
núcleo urbano do distrito de Eletra também contribui neste impacto.
Silvicultura
Alguns plantios não respeitam as APPs previstas em Lei, alterando
a margem de cursos de água e causando interferência em
banhados e nascentes.
Geração de energia
Transposição de bacias (Sistema Salto): compromete a vazão a
jusante da Barragem do Salto; diminuindo o volume de água, o que
prejudica a diluição de poluentes e a disponibilidade hídrica na
Bacia.
Efeitos da transposição do Sistema Salto para a bacia dos Sinos:
O Sistema Salto é constituído de 3 barragens no trecho superior da bacia
do Caí, cuja função única é a regularização das vazões para a geração de energia
na bacia do Rio dos Sinos, através de uma transposição de vazões. São elas: a
Barragem do Salto, inaugurada em 1952, a Barragem do Blang, inaugurada em
1957, e a Barragem Divisa, inaugurada em 1960. As duas primeiras encontram-se
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no Rio Santa Cruz, principal afluente do Caí, e a última encontra-se no Arroio da
Divisa.
Estas três barragens não geram energia no próprio eixo do rio. Toda vazão
regularizada é transposta para a bacia do Sinos através de um túnel, cuja tomada
de água encontra-se na ombreira esquerda da Barragem de Salto. Este túnel tem
2.080 m de comprimento e leva água para a UHE Bugres, no Rio Santa Maria,
com geração de 11,5MW. A vazão na UHE Bugres é totalmente proveniente da
Bacia do Caí, não havendo praticamente nenhuma contribuição da própria bacia
do Sinos, e daí para a UHE Canastra. Esta já recebe vazão natural da bacia do
Paranhana, tendo uma capacidade de 42,5MW.
Atualmente, além do uso para geração de energia, a transposição tem um
impacto positivo também no uso turístico do rio Paranhana. O aumento artificial da
vazão do rio é importante para a prática do rafting, garantindo vazões altas mesmo
em períodos secos.
O sistema Salto de geração de energia elétrica tem um efeito importante
nas vazões do rio Santa Cruz a jusante do sistema. O efeito é causado por duas
componentes principais:
• Efeito dos reservatórios sobre as vazões: os reservatórios de Divisa,
Blang e Salto possuem uma capacidade de armazenamento total de
cerca de 70 hm3. Isto representa um volume equivalente a 90 dias
da vazão média no Rio Santa Cruz naquele local. Os reservatórios
armazenam água em períodos de vazão mais alta, permitindo
maiores vazões nos períodos de estiagem. Assim, o efeito do dos
reservatórios é basicamente o de diminuir as cheias e aumentar as
vazões de estiagem. A capacidade de reter grandes cheias é
questionável, pois o armazenamento é relativamente pequeno,
ocorrendo vertimento em grandes eventos. Possivelmente há
também uma leve alteração nas vazões médias, devido ao aumento
da superfície líquida. Esta alteração pode ser positiva ou negativa,
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dependendo do balanço de evaporação potencial e precipitação no
local.
• Efeito da transposição de vazões para a UHE Bugres, na bacia do
Sinos: a transposição tem um único efeito bastante evidente, que é a
diminuição das vazões médias a jusante no Rio Santa Cruz e
conseqüentemente no Rio Caí;
Em suma, são três os impactos esperados: redução de vazões de cheia,
aumento das vazões de estiagem e diminuição da vazão média.
Para quantificar os efeitos mencionados, foi ajustado o modelo hidrológico,
introduzindo-se os reservatórios com uma operação simplificada e representandose a transposição de vazões de forma explícita. As simplificações foram:
• Não há operação de comportas nos reservatórios. A operação é feita
de forma hidráulica através de descarregadores de fundo, cuja vazão
de saída é função linear do armazenamento;
• A vazão transposta para a UHE Bugres é função linear do
armazenamento no reservatório de Salto. Quando este está cheio, a
vazão transposta é de 10,9 m3/s, segundo informação obtida junto à
CEEE;
• A vazão ecológica liberada a jusante de Salto é de 0,8 m3/s.
O modelo foi calibrado no posto fluviométrico de Nova Palmira, conforme
visto no item 3.2. Este posto é o primeiro posto a jusante do sistema, sendo por
isso adequado para a quantificação dos efeitos. Para verificar o efeito do sistema,
o modelo foi novamente executado retirando-se os reservatórios e a transposição
e verificando-se o resultado nas vazões médias, máximas e mínimas.
Efeito nas vazões médias: a vazão média de longo período em Nova
Palmira é de 46.0 m3/s. Esta é a média desde 1960, quando o Sistema Salto foi
completado e passou a operar como atualmente. O modelo hidrológico
18
considerando o Sistema gerou uma vazão média de 47,1 m3/s, um erro de 2.2%.
Retirando-se os reservatórios e a transposição, a vazão média no mesmo período
passou para 55,3 m3/s. Assim, o Sistema Salto acarreta numa redução de 15% na
vazão média em Nova Palmira. Deve-se ressaltar que, mesmo havendo uma área
incremental de 1500 km2 entre Salto (500 km2) e Nova Palmira (2000 km2), o
impacto ainda é bastante significativo.
Considerando apenas os reservatórios, sem transposição, a vazão média
em Nova Palmira é de 51,5 m3/s, ou seja, os reservatórios produzem uma
diminuição na vazão média devido ao aumento da superfície evaporativa.
Efeito nas vazões máximas: os reservatórios de Blang e Salto possuem
alguma capacidade de amortecer cheias, pois mantém constantemente um
volume de espera, o qual não é muito grande, sendo capaz apenas de reter cheias
menores, ou uma parcela da vazão de pico em grandes eventos. A maior cheia
registrada em Nova Palmira desde 1953 foi em junho de 1982, com uma vazão de
1129 m3/s. O modelo hidrológico com o Sistema Salto calculou uma vazão de
1182 m3/s (erro de 5%). Retirando-se o Sistema Salto, o modelo calculou uma
vazão máxima de 1252 m3/s, de forma que pode-se considerar que o Sistema
Salto reduz um pouco as vazões máximas.
Efeito nas vazões mínimas: igualmente, os reservatórios do sistema
possuem alguma capacidade de regularização. Além disso, há um acordo com a
CORSAN para que a Barragem de Salto libere no mínimo 0,4 m3/s para manter
operante o abastecimento a jusante. A vazão superada em 95% do tempo em
Nova Palmira (Q95) é de 3,5m3/s. Já a Q95 da série calculada pelo modelo é de
3,8m3/s. A Q95 que seria esperada sem o sistema Salto é de 5,2 m3/s, ou seja, o
Sistema Salto acarreta uma diminuição nas vazões de estiagem. Por fim, a Q95
que ocorreria caso só existissem os reservatórios, porém sem transposição, seria
de 5,4m3/s. Assim, pode-se perceber que os reservatórios produzem alguma
regularização, porém esta é anulada pela transposição.
19
2.1.5.3. Bacia Hidrográfica do Sinos
A Bacia do Sinos é a terceira em ocupação de área do Município, localizada
junto a escarpa, a cobertura do solo é predominada por remanescentes florestais,
sendo que na parte superior é ocupada por Floresta Ombrófila Mista, havendo,
uma transição para a Floresta Estacional Semidecidual conforme a altitude diminui
na escarpa.
A Bacia do Sinos abrange parte da zona urbana da sede do Município,
sendo que parte de suas nascentes encontra-se impactadas no centro da cidade.
A Bacia abrange uma unidade de conservação municipal, o Parque Natural
Municipal da Ronda, que visa a proteção das águas da micro-bacia do Rolantinho
da Areia. Também está situada na área da Bacia no município uma unidade de
conservação federal, a Floresta Nacional de São Francisco de Paula.
Quanto ao uso na área, devido a sua localização em áreas de grande
declividade, seu uso torna-se restrito, sendo que abrange a área de “colônias” do
Município, onde é praticada a agricultura familiar. Também ocorrem áreas de
silvicultura, geralmente em locais de solo exposto dentro da floresta nativa.
Dentre os usos das áreas de floresta, destaca-se a extração de lenha e
pinhão, principalmente nas áreas próximas a zona urbana da cidade.
Não há pontos de captação para abastecimento público.
Dados da Bacia:
Área total: 3.729,18 Km²
Área no Município: 364,45 Km²
Ocupação da Bacia no Município: 11,23 %
20
Principais cursos d´água da bacia do sinos no município de são francisco
de paula:
1ª ORDEM
2ª ORDEM
3ª ORDEM
Rio Rolante
Açoita Cavalo
Rolantinho da Areia
Boa Vista
Arroio do Feixe
Arroio Venturão
Arroio José Velho (afluente
do Rio Paranhana no
Município de Canela)
Rio da Ilha
Rio dos Sinos
Rio Padilha
Principais usos consuntivos da água superficial na bacia:
Usos
Usuário
Situação Atual
Aquicultura
Proprietários rurais
Irrigação
Irrigantes particulares
Dessedentação animal
Pequenos proprietários
rurais/ Pecuaristas
Pequenos açudes.
Em áreas próximas ao Rincão dos
Kroeff é utilizadas em olericultura,
batata, entre outros.
Além da utilização dos cursos
d´água, ocorrem também pequenos
barramentos (açudes).
Principais usos não consuntivos da água superficial na bacia:
Usos
Usuários
Geração de Energia
CEEE
Diluição de Esgoto
Doméstico
Prefeitura
CORSAN
Situação atual
Transposição da bacia do Rio Caí,
barragens do Sistema Salto (Rio Santa
Cruz);
Curso superior do Rio Paranhana;
Usina de Bugres 8.000 KW
Usina de Canastra 30.000 KW
O sistema de tratamento de esgoto
doméstico é de fossa e sumidouro.
Considerando que muitos sistemas estão
saturados, há um relevante lançamento
de esgoto doméstico de parte da sede do
21
Diluição de Esgoto
Industrial
Serrarias, indústrias
diversas
Drenagem Urbana
Prefeitura
Lazer
Turistas, população local.
Município na Bacia do Sinos. Também há
o lançamento direto, sem nenhuma forma
de tratamento. Os loteamentos irregulares
contribuem para o agravamento do
problema
A Bacia dos Sinos abrange parte do
Distrito Industrial do Município. Mesmo
com a fiscalização e exigências dos
órgãos ambientais, algumas empresas
lançam efluentes nas águas da bacia com
potencial poluidor. Devido a baixa
industrialização do Município, esta
poluição é incipiente.
Devido a inexistência de uma rede de
coleta de esgotos, a rede pluvial recebe
parte deste, que, juntamente com os
resíduos das vias e lotes urbanos que
atingem a rede, tornam-se contaminantes
dos cursos de água receptores.
Destacam-se o Lago São Bernardo, o
Parque das Oito Cachoeiras e a Cascata
da Ronda.
Usos com potencial impacto no município:
Uso
Situação
Disposição indevida de resíduos sólidos
O antigo “lixão” do Município localizava-se na
Bacia. Embora já desativado, a área não teve
sua recuperação completamente efetiva e
constitui um passivo ambiental no Município.
Lançamento de águas residuárias
O fato da Bacia abranger parte da zona
urbana do Município a transforma em
receptora das águas residuárias da mesma,
alterando a qualidade das águas com
aumento da carga orgânica presente na
mesma.
Silvicultura
Alguns plantios não respeitam as APPs
previstas em Lei, alterando a margem de
cursos de água e causando interferência em
banhados e nascentes.
Mau uso do solo e desmatamento
Os efeitos são maiores nas áreas de
declividade acentuada, acarretando em
erosão do solo e assoreamento dos cursos
d´água.
22
2.1.5.4. Bacia Hidrográfica do Tramandaí
A Bacia do Tramandaí ocupa uma pequena porção do Município voltada
para o Oceano Atlântico, incluindo áreas de escarpa coberta por mata nativa e por
uma pequena área de campos na parte superior da Bacia.
A pecuária é o principal uso da área de campo, seguido por lavouras de
olericultura. Também ocorrem plantios de pinus na área da Bacia.
As áreas de declividade acentuada tem uso restrito, sendo que ocorrem
pequenas “roças” em alguns pontos.
Devido à pequena área do Município dentro da Bacia, os usos e impactos
são insipientes nos dados gerais da Bacia.
Dados da Bacia:
Área total: 2.859,09 Km²
Área no Município: 199,035 Km²
Ocupação da Bacia no Município: 6,08 %
Principais cursos d´água da bacia do Tramandaí no município de São
Francisco de Paula:
1ª ORDEM
Rio Tramandaí (fora da área
do município
2ª ORDEM
Lagoa Itapeva (fora da área
do Município)
Lagoa dos Quadros (fora da
área do Município)
3ª ORDEM
Rio Três Forquilhas
Arroio Carvalho
Rio Maquiné
23
2.1.5.5. Bacia Hidrográfica do Mampituba
Esta Bacia ocupa menos de 1% da área total do Município, sendo que
abrange uma área de escarpa com um fragmento florestal que nas cotas mais
altas apresenta representantes da floresta ombrófila mista e, conforme a altitude
diminui, se configura como floresta ombrófila densa. Devido a sua pequena porção
no Município, os usos e impactos são mínimos, sendo que na área ocupada pela
Bacia há uma baixíssima densidade demográfica. A maior área da Bacia encontrase no Estado de Santa Catarina.
Dados da Bacia:
Área total: 698,65 Km²
Área no Município: 23,45 Km²
Ocupação da Bacia no Município: 0,72 %
Principais cursos d´água da bacia do Mampituba no município de São
Francisco de Paula:
1ª ORDEM
Rio Mampituba (fora da
área do município)
2ª ORDEM
3ª ORDEM
Arroio Josafáz
---
24
2.2. Fatores Bióticos
2.2.1. Flora
Família
Espécie
Nome Popular
Acanthaceae
Justicia carnea -8381*
-
Alismataceae
Echinodorus grandiflorus
-
Lithraea brasiliensis
Bugre, Aroeira-brava
Lithraea molleoides
Aroeira-preta
Schinus terebinthifolius Raddi
Aroeira-vermelha
Annonaceae
Rollinia salicifolia
Araticum
Apocynaceae
Macrosiphonia longiflora
Velame-branco
Aquifoliaceae
Ilex paraguarensis
Erva-mate
Araucariaceae
Araucaria angustifolia
Pinheiro-brasileiro
Acanthospermum australe
Carrapicho-rasteiro
Achyrocline alata
Macela
Achyrocline saturoides
Macela
Aspilia montevidensis
Cravo-do-campo
Austroeupatorium inulaefolium
-
Austroeupatorium picturantum
-
Baccharis cf. articulata (Lam.)
Pers.
Carquejinha
Baccharis cf. trimera (Less.) DC.
Carqueja-gaúcha
Baccharis cordifolia DC
Mio-mio
Baccharis cultrate ( Bake)
Vassoura-branca-da-serra
Baccharis dracunculifolia
Alecrim-do-campo
Baccharis dracunculifolia DC.
Vassoura-branca
Baccharis gaudichaudiana
-
Baccharis gracillima
-
Baccharis helichysoides
-
Baccharis milleflora
-
Baccharis oxyodonta
-
Baccharis punctulata
Mata-pasto
Baccharis sessiliflora
-
Anarcadiaceae
Asteraceae
25
Bignoniaceae
Baccharis spicata
-
Baccharis trimera (Less)
Carqueja-amargosa
Bidens pilosa
Picão
Chaptalia cordifolia (Becker)
Cabr.
Língua-de-vaca
Chromolaena hirsuta
-
Chromolaena laevigata
-
Conyza bonariensis
-
Coreopsis lanceolata
-
Dashyphyllum spinescens
Buva
Dasyphyllum spinosum (Spreng.)
Cabrera
Sucará –da-serra
Eupatorium cf. inulifolium Kunth.
Vassourinha
Gochnatia polymorpha
Candeia ou Cambará
Gochnatia polymorpha (Less.)
Cabrera
Cambará
Helichrysum bracteatum
Flor de palha
Leucanthemum vulgare
Margarida
Mikania involucrata Hook & Arn.
Guaco
Piptocarpha angustifolia
Vassourão-branco
Pterocaulon alopecuroides
-
Raulinoreitzia crenulata
Sempre-viva
Senecio bonariensis Hook. &
Arn.
Margarida-do-banhado
Senecio brasiliensis
Maria-mole
Solidago chilensis
Arnica
Symphyopappus polystachyus
Erva-lanceta
Trichocline catharinensis
Cravo-do-campo-catarinense
Trichocline macrocephala
Cravo-do-campo-vermelho
Vernonanthura tweediana
Vassourão-bravo
Vernonia discolor (Spreng.)
Less.
Vassourão
Doxantha unguis-cati
Unha-de-gato
Jacaranda micrantha
Caroba
Pithecoctenium echinatum K.
Schum.
Pente-de-macaco
26
Tabebuia alba
Ipê-amarelo-da-serra, ipêouro
Tabebuia avellanedae
Ipê-roxo
Lamanonia speciosa
Guaraperê
Bulbostylis hirtella
Pelo-de-porco
Cyperus brevifolius
Capim
Cyperus rotundus
Ciperus-tiririca
Eleocharis elegans
Junco
Fimbristylis complamata
Capim
Elaecarpaceae
Slonea menosperma
Sapopema
Erythroxilaceae
Erythroxylum argentinum
Cocão
Euphorbiaceae
Sapium glandulatum
Pau-leiteiro
Sebastiana klotzchiana
Branquilho
Sebastiania commersoniana
Branquilho
Acassia bonariensis Gill.
Unha-de-gato
Albizzia spp.
Angico
Apuleia leiocarpa
Grápia
Ateleia glazioviana
Timbó, Timbozinho
Bauhimia forficata Link
Pata-de-vaca
Copaifera trapezifolia
Pau-óleo
Crotalaria sp.
Guizo-de-cascável
Dalbergia frutensis
Rabo-de-bugio
Desmodium affine (Schlecht)
Pega-pega
Desmodium incanum
Pega-pega
Desmodium uncinatum (Jacq.)
DC
Pega-pega
Cunoniaceae
Cyperaceae
Fabaceae
(Leguminosae)
Erythrina falcata Benth
Erytrhina crista-galli L.
Corticeira-do-mato,
Corticeira-da-serra, bituqueira
Corticeira-do-banhado, seibo,
mulungu
Gleditsia amorphoides
Sucará, Açucará
Holocalyx balansae
Alecrim
Machaerium stipitatium
Canela-do-brejo
Mimosa scabrella Benth.
Bracatinga
27
Myrocarpus frondosus (Allem)
Cabreúva
Parapitadenia rígida Benth
Angico-vermelho
Senna occidentalis ( L. ) Link
Fedegoso-baixo
Trifolium riograndensis
Trevo
Casearia sylvestris
Guaçatunga, Chá-de-bugre
Gunneraceae
Gunnera manicata Lindm.
Urtigão
Hipoxidaceae
Hypoxis sp.
Tiririca
Iridaceae
Trimeza sp.
Amarelinha
Lamiaceae
Cunila fasciculata
Poejo-do-campo
Laureaceae
Nectandra grandiflora
Canela-amarela
Nectandra lanceolata Nees.
Canela-branca, Canela
amarela, Canela-fedorenta
Nectandra megapotamica
Canela-preta
Ocotea pulchella
Canela-do-brejo, Canelalageana
Ocotea teleiandra
Pimenteira
Talauma ovata
Baguaçu
Luehea divaricata Mart
Açoita-cavalo
Leandra sp.
Pixirica
Miconia hyemalis
Pixirica
Tibouchina cerastifolia
-
Tibouchina gracilis
Tibouchina
Cedrela fissilis Vell.
Cedro-rosa
Cedrela odorata L.
Cedro-alho
Trichilia clausseni
Quebra-machado
Trichilia hieronymi (Gris)
Catiguá-vermelho
Mimosa scalabrella
Bracatinga
Mimosa sparsiformis
-
Carya pecan
Ira-pecã
Myrsine ferruginea
Capororoca-miúda
Acca sellowiana
Goiaba-serrana
Blepharocalyx salicifolius (Kunth)
O.Berg
Murta
Calyptrantes concina
Guamirim
Flacourtiaceae
Magnoliaceae
Malvaceae
Melastomataceae
Meliaceae
Mimosaceae
Moraceae
Myrsinaceae
Myrtaceae
28
Campomanesia guazumifolial
Sete-capotes
Campomanesia rhombea
Guabiroba-miúda
Campomanesia xanthocarpa
Guabiroba
Eucalytptus sp.
Eucalipto
Eugenia pyriformis
Uvaia
Eugenia rostrifolia
Batinga
Eugenia uniflora
Pitangueira
Gomidesia palustris
Guamirim
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
Myrcianthes pungens (O.Berg)
D.Legrand
Guabiju
Myrciaria delicatula
Camboim
Psidium catteyanum
Araçá-do-campo
Neckeraceae
Neckera scabridens
-
Onagraceae
Fúcsia regia
Brinco-de-princesa
Orquidaceae
Stelis sp.
Orquídea-miúda
Oxalidaceae
Oxallis sp.
Azedinha-de-sapo
Phytolacca decandra
Caruru-bravo
Phytolacca dioica
Umbú
Seguieria guaranitica
Cipó-umbu
Andropogon sp
Capim
Anthoxanthum odoratum
Fluva
Aristida palens
Capim-barba-de-bode
Axonopus fissifolius
Grama-missioneira
Briza rufa
Cevadilha-serrana
Bronus brachyanthera
-
Centhrus tribuloides
Capim-rabo-de-burro
Chascolytrum subanistatum
Penacho
Chusquea mimosa McClure &
L.B. Sm.
Criciúma
Cortadeira selloana
Tiririca, capim-dos-pampas
Cynodum sp.
-
Elyonorus sp.
Capim-limão
Phytolaccaceae
Poaceae
29
Eragrostis lugens
Capim-branco
Erianthus angustifolius
Macega-vermelha
Erianthus glabrinodis
-
Erianthus trinii
Macega-estaladeira
Holcus lanatus
Capim-lanudo
Lolium multiflorum
Azevém
Oplisenus setarius
-
Panicum bergii
-
Panicum maximum
Capim-colônia
Panicum superatum
-
Paspalum notatum
Capim-gordo
Paspalum sp.
Carrapicho
Paspalum sp. Ness
Grama-comprida
Paspatum dilatatum
Grama-forquilha
Piptochaetium montevidensis
Capim-cabelo-de-porco
Poa annua Linn.
Pastinho-de-inverno
Poidium rufum
-
Polypogon elongatus
Capim-rabo-de-cachorro
Rhynchospora sp.
-
Schizachyrium microstachyum
Arroz-do-mato
Schizachyrium spathiflorum
Rabo-de-burro
Sporobolus indicus
Macega-brava
Stenotaphrum secundatum
Capim-touceirinha, gramão
Podocarpaceae
Podocarpus lambertii Klotsch.
Pinheiro-bravo
Pteridaceae
Pteridium aquilinum (L.) Kuhn
Sabambaia-das-taperas
Orthostichopsis tenuis
-
Clematis cf. dioica L.
Barba-de-velho
Acaena eupatoria Cham. et
Schltdl.
Carrapicho-da-serra
Prunus myrtifolia (L.) Urb.
Pessegueiro-do-mato
Rutaceae
Zanthoxylum sp.
Mamica-de-cadela
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
Cupania vernalis Cambess
Camboatá-vermelho
Pytobidaceae
Ranunculaceae
Rosaceae
30
Schizaeaceae
Solanaceae
Tiliaceae
Umbeliliferaceae
Verbenaceae
Winteriaceae
Matayba elaeagnoides Radlk
Camboatá-branco
Anemia phyllitidis (L.) Sw.
Avenca
Brunfelsia sp.
Primavera, manacá-de-cheiro
Solanum mauritianum Scop.
Fumo-bravo
Luehea divaricata
Açoita-cavalo
Eryngium eburneum
Gravatá-do-mato
Eryngium horridum
Gravatá-do-banhado
Eryngium megatomicum
Gravatá-do-campo
Eryngium pandanifolium
-
Glandularia pulchella (Sweet)
Tronc.
Verbena
Smilax campretris
Japecanga
Verbena sp.
Verbena comprida
Vitex megapotamica
Tarumã
Drymis brasiliensis
Casca-de-anta
Lista de Espécies Ameçadas:
Família
Araucariaceae
Asteraceae
Bromeliaceae
Cactaceae
Celastraceae
Clusiaceae
Dicksoniaceae
Espécie
Nome Popular
Categoria de
Ameaça
Araucaria angustifolia
Pinheiro-brasileiro
VU*, VU**
Chaptalia cordifolia
(Becker) Cabr.
Língua-de-vaca
EN*
Gochnatia
polymorpha
Candeia ou Cambará
VU*
Trichocline
catharinensis
Cravo-do-campocatarinense
EN*
Trichocline
macrocephala
Cravo-do-campovermelho
EN*
Tillandsia aeranthos
Cravo-do-mato
VU*
Tillandsia usneoides
Barba-de-pau
VU*
Parodia linkii (Lehm.)
Cactos-bola
EN*
Maytenus aquiifolia
(Mart)
Espinheira-santa
VU*
Hiperico sp.
Hipérico
VU*
Dicksonia sellowiana
Xaxim-bugio
EN*, VU**
31
Fabaceae
(Leguminosae)
Gleditsia
amorphoides
Sucará, Açucará
EN*
Myrocarpus
frondosus (Allem)
Cabreúva
VU*
Lamiaceae
Cunila fasciculata
Poejo-do-campo
VU*
Laureaceae
Cedrela fissilis Vell.
Cedro-rosa
EN***
Cedrela odorata L.
Cedro-alho
VU***
Myrcianthes pungens
(O.Berg) D.Legrand
Guabiju
EN***
Nectandra lanceolata
Nees.
Canela-branca,
Canela amarela,
Canela-fedorenta
VU*
Talauma ovata
Baguaçu, pinha-dobrejo
VU*
Fucsia regia
Brinco-de-princesa
VU*
Podocarpus lambertii
Klotsch.
Pinheiro-bravo
DD***
Theaceae
Gordonia fruticosa
(Schrad.) H.Keng
Santa-rita
VU*
Winteriaceae
Drymis brasiliensis
Casca-de-anta
VU*
Magnoliaceae
Onagraceae
Podocarpaceae
Legenda (Categoria ameaça):
EN = em perigo
VU = vulnerável
DD = provável ameaçada, porém necessitando de dados complementares
* = Lista das espécies da flora ameaçadas do RS, Decreto Estadual 42.099/ 2002.
** = Lista das espécies brasileiras ameaçadas - Portaria n. 37 de 1992 do IBAMA
*** = Espécies ameaçadas citadas em listas da IUCN
32
2.2.2. Fauna
2.2.2.1. Anfíbios
Ordem
Família
Espécie
Nome Popular
Bufo crucifer
Sapo
Bufo ictericus
Sapo-cururu
Aplastodiscus perviridis
Perereca-verde
Hyla bischoffi
Perereca
Hyla faber
Sapo-martelo
Hyla microps
Perereca
Hyla minuta
Perereca
Hyla perviridis
Perereca
Hyla pulchella
Perereca-do-banhado
Hyla uruguaya
Perereca
Pseudis sp.
-
Scinax catharinae
-
Scinax fuscovaris
Perereca-de-banheiro
Scinax squalirostris
-
Hylodes meridionalis
-
Leptodactylus ocellatus
Rã-manteiga
Leptodactylus plaumanni
-
Physalaemus cuvieri
Rã-cachorro
Physalaemus gracilis
Rã-chorona
Physalaemus nanus
-
Proceratophrys bigibbosa
-
Proceratophrys sp.
-
Elachistocleis bicolor
Sapinho-da-horta
Elachistocleis ovalis
-
Caecilia sp.
Cecília
Anura
Bufonidae
Hylidae
Leptodactylidae
Microhylidae
Gymnophiona
Caeciliidae
Obs.: nenhuma espécie encontra-se na Lista de Espécies da Fauna Ameaçada de Extinção no Rio
Grande do Sul
33
2.2.2.2. Herpetofauna (Répteis)
Ordem
Família
Espécie
Nome Popular
Amphisbaena darwini
Cobra-de-duas-cabeças
Clelia rustica
Muçurana-parda
Echinantheria affinis
Corredeira-do-mato-comum
Echinantheria bilineata
-
Echinantheria cyanopleura
-
Elapomorphus lemniscatus
Cabeça-preta
Liophis anomalus
Jararaquinha-do-campo
Liophis jaeri
Cobra-d’água-verde
Liophis miliaris
Cobra-lisa
Liophis poecilogyrus
Cobra-do-capim
Mastigodryas bifossatus
Jararaca-do-banhado
Oxyrhopus clathtus
Falsa-coral-serrana
Oxyrhopus rhombifer
Falsa-coral
Philodryas aestivus
Cobra-cipó-carenada
Philodryas arnaldoi
Parelheira-do-mato
Philodryas olfersil
Cobra-cipó-comum
Philodryas patagoniensis
Papa-pinto
Sibynomorphus mikanii
Dormideira
Spilotes pullatus
Caninana
Thamnodysnastes strigatus
Corredeira-do-campo
Tomodon dorsatus
Cobra-espada
Waglerophis merremil
Boipeva
Xenodon neuwiedi
Boipeva-rajada, falsajararaca
Micrurus frontalis
Coral-verdadeira
Heterodactylus lundii
Cobra-de-vidro
Pantodactylus schereibersii
Lagartixa-de-rabo-vermelho
Anisolepis undulatus
Lagartixa-das-árvores
Teius oculatus
Lagartixa-verde
Tropidurus torquatus
Lagartixa
Squamata
Amphisbaenidae
Colubridae
Elapidae
Gymnophthalmidae
Leiosauridae
Teiidae
34
Viperidae
Tupinambis merianae
Lagarto-de-papo-amarelo
Bothrops alternatus
Cruzeira
Bothrops cotiara
Cotiara
Bothrops jararaca
Jararaca
Crotalus durissus
Cascável
Lista de Espécies Ameçadas:
Ordem
Família
Squamata
Colubridae
Viperidae
Espécie
Nome Popular
Categoria de
Ameaça
Philodryas arnaldoi
Parelheira-do-mato
VU
Bothrops cotiara
Cotiara
VU
35
2.2.2.3. Ictiofauna (Peixes)
Ordem
Espécie
Nome Popular
Cyprinidae
Cyprinus carpio
Carpa-comum
Poecilidae
Phalloceros caudimaculatus
Barrigudinho
Characidae
Astyanax scabripinnis
(Jenynns, 1842)
Lambari-prata
Família
Atheriniformes
Characiformes
Bryconamericus iheringii
(Boulenger, 1887)
Bryconamerycus ecai
(Silva, 2004)
Hyphessobrycon
bifasciatus (Ellis, 1911)
Hyphessobrycon luetkenii
Erythrynidae
Poeciliidae
Hoplias malabaricus (Bloch,
1794)
Cnesterodon brevirostratus
(Rosa & Costa, 1993)
Phalloceros caudimaculatus
(Hensel, 1868)
Lambari
Traíra
Perciformes
Cichlidae
Cichlasoma facetum
Cará
Crenicichla lepidota
Joaninha
Crenicichla punctata (Hensel,
1870)
Geophagus brasiliensis
(Quoy & Gaimard, 1824)
Cará
Siluriformes
Heptateridae
Loricariidae
Heptapterus mustelinus
Valenciennes, 1835
Rhamdia quelen (Quoy &
Gaimard, 1824)
Jundiá-cobra
Ancistrus spp.
Cascudo-comum
Hemipsiliichthus spp.
-
Hypostomus commersoni
Cascudo
Neoplecostomus spp.
-
Jundiá
Pareiorhaphis hystrix
Rineloricaria
-
36
microlepidogaster
Pimelodidae
Trichomycteridae
Rhandia spp.
Jundiá
Trichomycterus sp.
Gymnotiformes
Gymnotidae
Gymnotus carapo Linnaeus,
1758
Sarapó
Obs.: nenhuma espécie encontra-se na Lista de Espécies da Fauna Ameaçada de Extinção no Rio
Grande do Sul
37
2.2.2.4. Mastofauna (Mamíferos)
Ordem
Família
Espécie
Nome Popular
Mazama americana
Veado-mateiro, Veado-pardo
Mazama gouazoubira
Veado-virá
Ozotocerus bezoarticus
Veado-campeiro
Pecari tajacu (Linnaeus,
1758)
Cateto, tateto
Tayassu pecari (Link, 1795)
Queixada
Cerdocyon thous
Chrysocyon brachyurus
(Illiger, 1815)
Graxaim-do-mato
Lycalopex gymnocercus
Graxaim-do-campo
Leopardus pardalis
Jaquatirica
Leopardus sp.
Gato-do-mato
Artiodactyla
Cervidae
Tayassuidae
Carnivora
Canidae
Felidae
Leopardus wiedii Schinz,
1821)
Oncifelis colocolo (Molina,
1782)
Mephitidae
Procyonidae
Lobo-guará
Gato-maracajá
Gato-palheiro
Puma concolor
Puma, onça parda, leão-baio
Conepatus chinga
Zorrilho
Nasua nasua
Quati
Procyon cancrivorus
Mão-pelada
Promops nasutus
Morcego-narigudo
Desmodus rotundus
Morcego-vampiro
Sturnira lilium
Morcego-fruteiro
Histiotus montanus
-
Myotis nigricans
Morcego-borboleta-escuro
Didelphis albiventris
Gambá-de-orelha-branca
Didelphis marsupialis
Gambá-de-orelha-preta
Marmosa americana
Marmosa
Philander opossum
Cuíca-verdadeira
Lepus capensis
Lebre
Chiroptera
Molossidae
Phyllostomidae
Vesperttilionidae
Didelphimorphia
Didelphidae
Lagomorpha
Leporidae
38
Primates
Cebidae
Alouatta caraya (Humboldt,
1812)
Alouatta guariba clamitans
Cabrera
Bugio-preto
Cebus apella
Macaco-prego
Akodon sp.
Rato-do-mato, Rato-do-chão
Oligoryzomys flavesces
Camundongo-do-mato
Oligoryzomys nigripes
Ratinho-do-mato
Scapteromys tumidus
Rato-do-banhado
Agouti paca
Paca
Dasyprocta aguti
Cotia
Sphigurus villosus
Ouriço-cacheiro
Hydrochoerus hydrochaeris
Capivara
Mus musculus
Camundongo
Rattus rattus
Rato-comum-das-casas
Cabassous tatouay
Tatu-do-rabo-mole
Dasyprocta azarae
Cutia
Dasypus hybridus
Tatu-mulita
Dasypus novemcinctus
Tatu-galinha
Euphractus sexcinctus
Tatu-peludo
Tamandua tetradactyla
Tamanduá-mirim
Bugio-ruivo
Rodentia
Cricetidae
Dasyproctidae
Erethizontidae
Hydrochoeridae
Muridae
Xenarthra
Dasypodidae
Myrmecophagidae
Lista de Espécies Ameçadas:
Ordem
Família
Artiodactyla
Cervidae
Tayassuidae
Espécie
Nome Popular
Categoria de
Ameaça
Mazama americana
Veado-mateiro,
Veado-pardo
Em perigo
Mazama gouazoubira
Veado-virá
Vulnerável
Veado-campeiro
Criticamente em
perigo
Cateto, tateto
Em perigo
Ozotocerus
bezoarticus
Pecari tajacu
(Linnaeus, 1758)
39
Carnivora
Canidae
Felidae
Tayassu pecari (Link,
1795)
Chrysocyon
brachyurus (Illiger,
1815)
Queixada
Criticamente em
perigo
Lobo-guará
Criticamente em
perigo
Jaquatirica
Vulnerável
Gato-maracajá
Vulnerável
Gato-palheiro
Em perigo
Puma concolor
Puma, onça parda,
leão-baio
Em perigo
Nasua nasua
Quati
Vulnerável
Alouatta caraya
(Humboldt, 1812)
Alouatta guariba
clamitans Cabrera
Bugio-preto
Bugio-ruivo
Vulnerável
Agouti paca
Paca
Vulnerável
Tamandua
tetradactyla
Tamanduá-mirim
Vulnerável
Leopardus pardalis
Leopardus wiedii
Schinz, 1821)
Oncifelis colocolo
(Molina, 1782)
Procyonidae
Primates
Cebidae
Rodentia
Dasyproctidae
Xenarthra
Myrmecophagidae
Vulnerável
40
2.2.2.5. Ornitofauna (Aves)
Ordem
Espécie
Nome Popular
Amazonetta brasiliensis
Marreca-pé-vermelho
Anas flavirostris
Marreca-pardinha
Anas georgica
Marreca-parda
Cariamidae
Carioma cristata
Seriema
Accipritridae
Accipiter striatus
Gaviãozinho
Buteo albicaudatus
Gavião-de-cauda-branca
Buteo magnirostris
Gavião-carijó
Elanoides forficatus
Gavião-tesoura
Elanus leucurus
Gavião-peneirador
Harpagus diodon
Gavião-bombachinha
Heterospizias meridionalis
Gavião-caboclo
Bulbucus ibis
Garça-vaqueira
Butorides striatus
Socozinho
Casmerodius albus
Garça-branca-grande
Egretta thula
Garça-branca-pequena
Syrigma sibilatrix
Maria-faceira
Cathartes aura
Urubu-de-cabeça-vermelha
Coragyps atratus
Urubu-de-cabeça-preta
Oreopholus ruficollis
Batuíra-de-papo-ferrugíneo
Vanellus chilensis
Quero-quero
Falco femoralis
Falcão-de-coleira
Falco sparverius
Quiri-quiri
Micrastur semitorquatus
Gavião-relógio
Milvago chimango
Chimango
Mivalgo chimachima
Carrapateiro
Polyborus plancus
Carcará
Theristicus caudatus
Curicaca
Columba cayennensis
Pomba-galega
Família
Anseriformes
Anatidae
Cariamiformes
Ciconiiformes
Ardeidae
Cathartidae
Charadriidae
Falconidae
Threskiornithidae
Columbiformes
Columbidae
41
Columba picazuro
Asa-branca ou pombão
Columbina picui
Rolinha-picuí
Geotrygon montana
Juriti-piranga, pariri
Leptotlia verreauxi
Juriti-pupu
Zenaida auriculata
Pomba-de-bando
Ceryle torquata
Martim-pescador-grande
Chloroceryle americana
Martim-pescador-pequeno
Chlroceryle amazona
Martim-pescador-verde
Cracidae
Penelope obscura
Jacu-açu
Cuculidae
Crotophaga ani
Anu-preto
Guira guira
Anu-branco
Piaya cayana
Alma-de-gato
Aramides saracura
Saracura-do-brejo
Gallinula chloropus
Galinha-dágua
Porphyriops melanops
Frango-dágua-carijó
Passerina glaucocaerulea
Azulinho
Conopophagidae
Conopophaga lineata
Chupa-dente
Corvidae
Cyanocorax caeruleus
Gralha-azul
Sittasomus griseicapillus
Arapaçu-verde
Donacospiza albifrons
Tico-tico-do-banhado
Embemagra platensis
Tibirro-do-pampa
Poospiza lateralis
Quete
Sicalis flaveola
Canário-da-terra
Sicalis luteola
Tipio
Sporophila caerulescens
Coleirinho
Zonotrichia albifrons
Tico-tico
Chamaeza campanisona
Tovaca-campainha
Hylopezus nattereri
Pinto-do-mato
Mackensiaena leachii
Brujarara-assobiador
Thamnophilus caerulescens
Choca-da-mata
Coraciiformes
Alcedinidae
Craciformes
Cuculiformes
Gruiformes
Rallidae
Passeriformes
Cardinalinae
Dendrocolaptidae
Emberizidae
Formicariidae
42
Thamnophilus rupicapillus
Choca-de-boné-vermelho
Fringillidae
Carduelis magellanica
Pintassilgo-de-cabeça-preta
Furnariidae
Anumbius annumbi
Cochicho
Cinclodes pabsti
Terezinha ou pedreiro
Cranioleuca obsoleta
João-oliváceo
Dendrocolaptes platyrostris
Arapaçu-grande
Fumarus rufos
João-de-barro
Heliobletus contaminatus
Trepadorzinho
Lepidocolaptes falcinellus
Arapaçu-escamoso
Lepidocolaptes fuscus
Arapaçu-rajado
Leptasthenura setaria
Grimpeiro
Lochmias nematura
João-porca
Sittasomus griseicapillus
Arapaçu-verde
Synallaxis cinerascens
Pi-puí
Synallaxis rupicapilla
Pichororé
Synallaxis spixi
João-tenenem
Syndactyla rufosuperciliata
Trepador-quiete
Notiochelidon cyanoleuca
Andorinha-azul-e-branca
Progne chalybea
Andorinha-grande
Cacicus chysopterus
Japiim-soldado
Gnorimopsar chopi
Pássaro-preto
Molothrus bonariensis
Vira-bosta
Pseudoleistes guirahuro
Dragão-do-brejo
Xanthopsar flavus
Veste-amarela
Mimus saturninus
Tejo-do-campo
Turdus amaurochalinus
Sabiá-poca
Turdus rufiventris
Sabiá-laranjeira
Turdus subalaris
Sabiá-ferreiro
Basileuterus culicivorus
Pula-pula
Basileuterus leucoblepharus
Pula-pula-assobiador
Geothlypis aequinoctialis
Pia-cobra
Parula pitiayumi
Mariquita
Hirundinidae
Icteridae
Mimidae
Muscicapidae
Parulidae
43
Rhinocryptidae
Scytalopus speluncae
Tapaculo-preto
Thamnophilidae
Drymophila malura
Choquinha-carijó
Dysithamnus mentalis
Choquinha-lisa
Mackenziaena leachii
Brujarara-assobiador
Thamnophilus caerulescens
Choca-da-mata
Priparedea melanonota
Saira-viúva
Stephanophorus diadematus
Sanhaço-frade
Tangara preciosa
Saira-preciosa
Thraupis bonariensis
Sanhaço-papa-laranja
Thraupis sayaca
Sanhaço-cinzento
Troglodytidae
Troglodytes aedon
Corruíra
Tyrannidae
Attila phoenicurus
Capitão-castanha
Camptostoma obsoletum
Risadinha
Chiroxiphia caudata
Dançador
Elaenia mesoleuca
Tuque
Elaenia parvirostris
Guaravaca-de-bico-curto
Empidonomus varius
Peitica
Hemitriccus obsoletus
Catraca
Heteroxolmis dominicana
Noivinha-de-rabo-preto
Hirundinea ferruginea
Gibão-de-couro, birro
Knipolegus cyanirostris
Maria-preta-bico-azulado
Lathrotriccus euleri
Enferrujado
Legatus leucophaius
Bem-te-vi-pirata
Leptopogon amaurocephalus
Abre-asa-cabeçudo
Machetornis rixosus
Suiriri-cavalheiro
Muscipipra vetula
Tesoura-cinzenta
Myiarchus swainsoni
Maria-irré
Myiodynastes maculatus
Bem-te-vi-rajado
Myiophobus fasciatus
Felipe-de-peito-riscado
Pachyramphus validus
Caneleiro-chapeu-preto
Phibalura flavirostris
Tesourinha-do-mato
Phyllomyas burmeisteri
Piolhinho-assobiador
Thraupidae
44
Vireonidae
Phyllomyas fasciatus
Piolhinho
Phylloscartes ventralis
Borboletinha-do-mato
Pitangus sulphuratus
Bem-te-vi
Platyrinchus mystaceus
Patinho
Priprites pileatus
Caneleirinho-boné-preto
Procnias nudicollis
Araponga
Pyrocephalus rubinus
Príncipe
Satrapa icterophrys
Suiriri-pequeno
Serpophaga nigricans
João-pobre
Serpophaga subscritata
Alegrinho
Todirostrum plumbeiceps
Tororó
Tolmomyas sulphurescens
Bico-chato-orelha-preta
Tyrannus melancholicus
Suiriri
Tyrannus savana
Tesourinha
Xolmis cinerea
Primavera
Cyclarthis gujanensis
Gente-de-fora-vem
Vireo olivaceus
Juruviara
Colaptes campestris
Pica-pau-do-campo
Colaptes melanochloros
Pica-pau-verde-barrado
Piculus aurulentus
Pica-pau-verde-dourado
Picumnus nebulosus
Pica-pau-anão-carijó
Veniliomis spilogaster
Pica-pau-manchado
Ramphastos dicolorus
Tucano-de-bico-verde
Amazona petrei
Amazona vinacea (Kuhl,
1820)
Charão
Picifornes
Picidae
Ramphastidae
Psittaciformes
Psittacidae
Papagaio de-peito-roxo
Pionopsitta pileata
Cuiu-cuiu
Pionus maximiliani
Maitaca-bronzeada
Pyrrhura frontalis
Tiriba-de-testa-vermelha
Otus choliba
Corujinha-do-mato
Otus sanctaecatarinae
Corujinha-do-sul
Strigiformes
Strigidae
45
Speotyto cunilaria
Coruja-buraqueira, coruja-docampo
Strix hilophila
Coruja-listrada
Crypturellus obsoletus
Inambuguaçu
Nothura maculosa
Codorna-amarela
Rhynchotus rufescens
Perdigão
Chlorostilbon aureoventris
Besourinho-de-bico-vermelho
Hylocharis chrysura
Beija-flor-dourado
Leucochloris albicollis
Beija-flor-de-papo-amarelo
Stephanoxis lalandi
Beija-flor-de-topete
Trogon surrucura
Surucuá-variado
Tinamiformes
Tinamidae
Trochiliformes
Trochilidae
Trogoniformes
Trogonidae
Lista de Espécies Ameçadas:
Ordem
Família
Columbiformes
Columbidae
Passeriformes
Icteridae
Tyrannidae
Psittaciformes
Psittacidae
Espécie
Nome Popular
Categoria de
Ameaça
Columba
cayennensis
Pomba-galega
Vulnerável
Xanthopsar flavus
Heteroxolmis
dominicana
Veste-amarela
Noivinha-de-rabopreto
Vulnerável
Amazona petrei
Amazona vinacea
(Kuhl, 1820)
Charão
Papagaio de-peitoroxo
Vulnerável
Vulnerável
Em perigo
46
3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANC COMÉRCIO DE IMÓVEIS E SERVIÇOS LTDA, Estudo de Impacto
Ambiental – EIA – Meio Biótico – Flora, Implantação de Aterro de Resíduos
Sólidos Industriais Classes I e II, São Francisco de Paula, 2008.
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, Relatório Anual Sobre a Situação dos
Recursos Hídricos no Estado do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 1998. 344 p.
GEOLINKS – GEÓLOGOS ASSOCIADOS, Relatório de Impacto Ambiental
Calçados Azaléia S/A – UHE Passo do Meio, São Francisco de Paula, 1997 v.2,
236 p.
GONÇALVES, R. DA S.; CASTIGLIONI, D. DA S.; BOND-BUCKUP, G. Ecologia
populacional de Aegla franciscana (Crustacea, Decapoda, Anomura) em São
Francisco de Paula, RS, Brasil, Iheringia, Sér. Zool., Porto Alegre, 96 (1): 109114, 30 de março de 2006.
INMET. Normais Climatológicas 1961 a 1990. INMET. Brasília, 1992.
JP ENGENHARIA, Complementação de Fauna (1ª campanha de campo), Linha
de Transmissão Caxias – Taquara – Osório, 2001
MARQUES, A. A. B. et al. Lista de Referência da Fauna Ameaçada de Extinção
no Rio Grande do Sul. Decreto no 41.672, de 11 junho de 2002. Porto Alegre:
FZB/MCT–PUCRS/PANGEA, 2002. 52p.
PESOA, N. A.; SCHULZ U. H. Diversidade de Peixes de Arroios dos Campos de
Cima da Serra, Planalto Sulriograndense, RS, Brasil, in: Livro de Resumos do
XVIII Encontro Brasileiro de Ictiologia – XVIII EBI, Cuiabá, MT, 2009. p.133.
PRIMO SCHINCARIOL INDÚSTRIA DE CERVEJAS E REFRIGERANTES S/A,
Estudo de Impacto Ambiental – EIA, Água Mineral Schincariol, Igrejinha, 2007.
47
SERRATECH, TRANSPORTES CONSTRUÇÃO CIVIL E TERRAPLENAGEM
LTDA, Laudo de Cobertura Vegetal, Laudo de Flora, in: Licenciamento
Ambiental – Licença Prévia FEPAM, Nova área de disposição de Resíduos
Sólidos Industriais, Apanhador, São Francisco de Paula, 2008.
VILLWOCK, J.A. São Francisco de Paula e o Planalto das Araucárias – Um
Ponto de Vista Geológico. In: Richter, M. Org. Conservação da Biodiversidade e
Desenvolvimento Sustentável de São Francisco de Paula – Um Plano de Ação
Preliminar, EDIPUCRS, Porto Alegre. 1998, p. 53-64
VILLWOCK, J.A. O Planalto, a Serra e a Planície costeira: um passeio
geológico pelo litoral norte do Rio Grande do Sul. In: Ely, N.R. & Barroso,
V.L.M. Org. Raízes de Terra de Areia, Edições EST, Porto Alegre. 1999. P 400419.
48
3.1. SITES
Comite de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Caí – Disponível em
www.comitecai.com.br
Comite de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos – Comitesinos.
Disponível em www.comitesinos.com.br
Comite de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Taquari-Antas – Disponivel
em www.taquariantas.com.br
Comite de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí. Disponível em
www.comitetramandai.com.br
Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul (FZB/RS). Disponível em:
www.fzb.rs.gov.br
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Disponível em: www.inpe.br
49
4. ELABORAÇÃO DO ADENDO
Secretaria de Saúde e Meio Ambiente
Prefeitura Municipal de São Francisco de Paula
4.1. EQUIPE
Ketulyn Füster – Bióloga
Giovana Ghidini – Bióloga
Iuri Buffon – Tecnólogo em Meio Ambiente
Julia Pulz – Tecnóloga em Meio Ambiente
Lucas Guilherme Hahn Kehl – Graduando em Tecnologia em Gestão Ambiental
João Carlos Herrmannn – Graduando em Tecnologia em Meio Ambiente
50

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