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Guia do Vídeo de Doutrina e Convênios e História da Igreja Guia do Vídeo de Doutrina e Convênios e História da Igreja Preparado pelo Sistema Educacional da Igreja Publicado por A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias Salt Lake City, Utah Envie comentários e correções, inclusive erros tipográficos para CES Editing, 50 E. Nort Temple Street, Floor 8, Salt Lake City, Ut 84150-2772 EUA E-mail: [email protected] © 1998, 2001 Intellectual Reserve, Inc. Todos os direitos reservados Impresso no Brasil Aprovação do Inglês 7/05 Aprovação da Tradução 7/05 Tradução de Doctrine and Covenants and Church History Video Guide Portuguese Sumário LIÇÃO DO VÍDEO BLOCO DE ESCRITURAS TÍTULO PÁGINA Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . v 1 Doutrina e Convênios O Plano de Salvação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 2 Joseph Smith — História A Grande Apostasia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 3 Doutrina e Convênios Visão Geral da História da Igreja . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 4 Doutrina e Convênios 1 Buscar ao Senhor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 5 Doutrina e Convênios 3; 10 A Obra de Deus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 6 Doutrina e Convênios 6; 8–9 “Este É o Espírito de Revelação” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 7 Doutrina e Convênios 45:16–39 “Não Vos Perturbeis” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 8 Doutrina e Convênios 45:56–57 “Aqueles que São Prudentes” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 9 Doutrina e Convênios 59:9–20 “No Meu Dia Santificado” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 10 Doutrina e Convênios 64:2–13 “É Exigido que Perdoeis” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 11 Doutrina e Convênios 64:34 “O Coração e uma Mente Solícita” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 12 Doutrina e Convênios 82:19 “Os Olhos Fitos na Glória de Deus” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18 13 Doutrina e Convênios 88:1–50 Luz e Verdade, Primeira Parte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19 14 Doutrina e Convênios 93 Luz e Verdade, Segunda Parte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22 15 Doutrina e Convênios 101–105 O Acampamento de Sião . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23 16 Doutrina e Convênios 109 “Investidos de Poder” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26 17 Doutrina e Convênios 112 “Se Não Endurecerem o Coração” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30 18 Doutrina e Convênios 121 “Os Poderes do Céu” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33 19 Doutrina e Convênios 135 Joseph Smith: O Profeta da Restauração . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35 20 Doutrina e Convênios 136 “Provados em Todas as Coisas” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35 21 A Família: Proclamação ao Mundo A Importância da Família, Primeira Parte . . . . . . . . . . . . . . . . . 37 22 A Família: Proclamação ao Mundo A Importância da Família, Segunda Parte . . . . . . . . . . . . . . . . . 39 “A Família: Proclamação ao Mundo” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41 iii Introdução COMO DEVO PREPARAR-ME PARA USAR ESTE MATERIAL? É importante que você busque o Espírito do Senhor por meio de oração, estudo das escrituras e reflexão. O material do Vídeo de Doutrina e Convênios e História da Igreja consiste de um DVD ou duas fitas de vídeo e este guia. Foram preparados pelo Sistema Educacional da Igreja para serem usados no curso do seminário de Doutrina e Convênios e História da Igreja. Para ter sucesso ao ensinar as escrituras, você precisa primeiro familiarizar-se com o bloco de escrituras, as fitas de vídeo e o material impresso. Em seguida, seguindo a orientação do Espírito, selecione e organize as atividades educacionais que atendam de forma adequada às necessidades de seus alunos. O DVD ou as duas fitas de vídeo contêm apresentações destinadas a ajudá-lo a ensinar Doutrina e Convênios e a história da Igreja. Este guia propõe várias idéias que o ajudarão a utilizar as apresentações de vídeo de maneira eficaz. As apresentações de vídeo contêm materiais e métodos que exigem preparação antecipada. Leia todas as sugestões do guia do vídeo e faça a preparação necessária antes de mostrar o vídeo. Se possível, assista previamente ao vídeo mais de uma vez. POSSÍVEIS PERGUNTAS QUAL É A RELAÇÃO ENTRE ESTE GUIA E O MANUAL DE RECURSOS DO PROFESSOR? Como as apresentações de vídeo são atualizadas com mais freqüência do que o material impresso, o guia é vendido separadamente das lições do Manual de Recursos do Professor. O guia do vídeo sugere que você faça certas atividades antes, durante e depois das apresentações do vídeo. Lembre-se de que cada apresentação de vídeo é somente parte das atividades didáticas de um bloco de escrituras. Dedique bastante atenção ao modo e ao momento de utilizar o vídeo durante toda a lição. As sugestões didáticas do guia de vídeo podem substituir as lições do Manual de Recursos do Professor, ou complementá-las. Leia cuidadosamente tanto o guia do vídeo quanto o Manual de Recursos do Professor para certificar-se de que todo o bloco de escrituras foi abordado. A eficácia do recurso do vídeo depende basicamente de como você o utilize. Uma apresentação de vídeo pode não fazer sentido para os alunos, ou diminuir seu poder de persuasão, se você não a utilizar da maneira prevista. No Manual de Recursos do Professor, sempre que existir uma apresentação de vídeo para determinado bloco de escrituras, haverá uma indicação. Ao preparar-se, você talvez descubra outras formas de utilizar os vídeos. Se desejar, crie seu método de ensino, porém mantenha a continuidade e a fluência dos princípios que deverão ser ensinados. v 1 Doutrina e Convênios O PLANO DE SALVAÇÃO OBJETIVO experiência da fotografia que poderia ajudá-los? (Eles precisam de mais informações para analisar a situação por inteiro.) Ensinar aos alunos como o conhecimento e o testemunho do plano de salvação podem ajudá-los a entender o propósito da vida e protegê-los, a fim de que não sejam enganados. DISCUSSÃO A RESPEITO DAS ESCRITURAS Peça aos alunos que leiam a primeira parte de Alma 12:32: “Portanto, depois de ter-lhes revelado o plano de redenção, Deus lhes deu mandamentos (…)”. ANTES DO VÍDEO Por que acham que o Pai Celestial ensinou o plano de salvação ao homem decaído, que se encontrava num estado perdido, antes de dar-lhe os mandamentos? Como o conhecimento do plano de redenção pode ajudar-nos a guardar os mandamentos? INTRODUÇÃO Esta lição destina-se a dar aos alunos uma visão geral do plano de salvação e a ajudá-los a usar esse conhecimento para responder a certas perguntas e a resolver problemas. Assegure-se de reservar tempo suficiente para as atividades. Elas foram preparadas para ajudar os alunos a aplicar as verdades do plano de salvação às perguntas e problemas da vida real. Você precisará orientá-los e instruí-los durante as atividades. Se desejar, pratique as atividades sozinho, para depois propô-las aos alunos. MOSTRE O SEGMENTO 2 O segmento 2 (4:35) é uma analogia que compara o plano de salvação a uma peça teatral de três atos. DISCUSSÃO As perguntas a seguir poderão ajudá-lo a comentar o vídeo: Nota: Provavelmente serão necessários vários dias para familiarizar-se com todo o material desta lição. Durante as atividades, é importante que você mantenha a atenção dos alunos voltada para o plano de salvação. Não deixe de explicá-lo em linhas gerais, como parte dessa lição. Se desejar, ao preparar a aula utilize a visão geral do plano de salvação descrito abaixo. • Como o nosso tempo na mortalidade é semelhante à situação do ator? (Não temos qualquer lembrança da vida pré-mortal e nenhuma experiência sobre a vida após a morte; portanto, às vezes, torna-se difícil compreender os fatos da vida mortal.) • De que maneira o fato de termos conhecimento do Primeiro Ato (a vida antes do nascimento mortal) ajuda-nos no Segundo Ato (a mortalidade)? (Se entendermos o propósito da vida, poderemos tomar decisões que nos ajudarão a cumprir esse propósito.) LIÇÃO COM USO DE OBJETO Consiga uma fotografia que mostre uma atividade facilmente identificável, como crianças jogando futebol ou um homem lavando um carro. Pegue um pedaço de cartolina ou papel-cartão e recorte um quadrado no meio. Em seguida, cubra a foto com a cartolina, de maneira que apenas uma parte da cena fique visível. Peça aos alunos que identifiquem o que se passa na fotografia. Saliente que, com a visão limitada, suas respostas serão praticamente adivinhações. Pergunte o que é necessário para identificar corretamente o conteúdo da foto. (Eles precisam ver um pedaço maior da fotografia para ver a foto inteira.) UTILIZAÇÃO DO VÍDEO • De que forma conhecer o Terceiro Ato (a vida após a morte) pode ajudar-nos em nossa atuação no Segundo Ato (a mortalidade)? (Compreendemos que as provações e tragédias desta vida são temporárias e que a morte não é um fim. Entendemos que o propósito de alguns acontecimentos não nos serão esclarecidos senão na próxima vida. Conhecendo as promessas que o Senhor fez aos fiéis, temos motivação para viver o evangelho.) O Plano de Salvação 10:58 • Que problemas podem surgir se não soubermos quem são os vilões ou os heróis na vida real? (Podemos ser enganados.) ATIVIDADE DE BUSCA Peça aos alunos que identifiquem o problema ou pergunta de cada uma das três histórias que serão mostradas no vídeo. • O que o ator usou para adquirir o conhecimento de que precisava? (O texto da peça.) MOSTRE O SEGMENTO 1 O segmento 1 (1:38) mostra três cenas curtas que retratam problemas ou perguntas da vida real que podem ser solucionados com a ajuda do plano de salvação. • O que seria o texto da peça na vida real? (As escrituras.) • Além das escrituras, que outros recursos podemos usar para conhecer o plano? (Profetas modernos, nossos pais, líderes e professores inspirados, revelação pessoal.) DISCUSSÃO Que problemas ou perguntas vocês conseguiram identificar no vídeo? O que poderia ajudar as pessoas das três histórias a responder às perguntas que lhes foram feitas? O que aprendemos com a 1 1 Doutrina e Convênios O PLANO DE SALVAÇÃO Segundo Ato: A Mortalidade VISÃO GERAL DO PLANO DE SALVAÇÃO Use o esboço a seguir, as referências das escrituras ou outros recursos para dar uma visão geral do plano de salvação. Nota: Divida o tempo entre esta parte da lição, o vídeo e as atividades. O Estado Probatório O que: Alma 12:22–24; 34:32–34. Por que: 2 Néfi 2:21; Alma 12:26; 42:1–6, 9–10. Primeiro Ato: A Vida antes do Nascimento Mortal A Queda Nosso Pai Celestial O que: Romanos 3:23; 1 Néfi 10:6; Mosias 3:19; 16:5; Alma 42:6, 9; Doutrina e Convênios 20:20. O que: João 10:30; 5:30; Êxodo 34:6; Deuteronômio 4:31; Salmos 90:2; Isaías 55:8–9; Atos 10:34–35; Hebreus 6:18; I João 4:8; 1 Néfi 9:6; 2 Néfi 9:20; Doutrina e Convênios 1:31; 3:1–3; 130:22. A Expiação de Jesus Cristo O que: Doutrina e Convênios 19:16–19; Regras de Fé 1:3. A Criação Espiritual Por que: Isaías 53:6; 2 Néfi 2; 9; Mosias 16:6–7; Alma 7:11–13; 12:32–34; 34:9–17; 42; Guia para Estudo das Escrituras, “Expiação”, pp. 83–84. O que: Doutrina e Convênios 29:31–32; 93:23; Moisés 3:5; 6:51; “A Família: Proclamação ao Mundo”, A Liahona, jun. 1996, p. 10. O Convênio do Evangelho –- Princípios e Ordenanças Por que: Moisés 1:39 O que: 2 Néfi 31:10–13, 17–20; 3 Néfi 27:13–22; Regras de Fé 1:3–5. O Conselho nos Céus e o Arbítrio O que: Doutrina e Convênios 29:36; 93:29–31; Moisés 4:1–4; Abraão 3:22–27; Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, comp. Joseph Fielding Smith (1976), p. 341. Por que: Hebreus 13:20–21; Alma 12:28–34; Doutrina e Convênios 66:2. A Igreja de Jesus Cristo Por que: Moisés 1:39; Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, p. 354. O que: Doutrina e Convênios 1:30; 20; 115:4; Regras de Fé 1:6; Guia para Estudo das Escrituras, “Igreja”, p. 100 A Batalha nos Céus Quem: Doutrina e Convênios 76:25–27. Por que: Romanos 10:13–15; Efésios 4:11–15; Morôni 6:4–9; Regras de Fé 1:5. O que: Apocalipse 12:7–9; Doutrina e Convênios 76:28–29; Abraão 3:27–28; Guia para Estudo das Escrituras, “Batalha nos Céus”, p. 26. Terceiro Ato: A Vida após a Morte Física Por que: Moisés 4:3–4; 2 Néfi 2:14–16; Doutrina e Convênios 29:36–37. O Mundo Espiritual O que: Alma 40:11–14. A Criação Física Por que: Doutrina e Convênios 138:29–37, 57–59. Quem: João 1:1–3; 10; Moisés 1:33; Abraão 4:1. A Ressurreição O que: Moisés 2–3. O que: 2 Néfi 9:10–15; 20–22; Doutrina e Convênios 130:18. Por que: Abraão 3:24–26. A Queda de Adão e Eva Por que: I Coríntios 15:21–22; 2 Néfi 9:6; Guia para Estudo das Escrituras, “Ressurreição”, pp. 181–182. O que: I Coríntios 15:21–22; 2 Néfi 2:19; Alma 42:7; Moisés 2:28; 3:16–17; 4:5–12; Doutrina e Convênios 29:41; Guia para Estudo das Escrituras, “Queda de Adão”, p. 177. O Julgamento Quem: João 5:22; Alma 11:44; Mórmon 3:20. O que: 2 Néfi 9:15–16, 20–22; Guia para Estudo das Escrituras, “Juízo Final”, p. 122. Por que: 2 Néfi 2:17–19, 22–23; Moisés 5:11. Por que: Mateus 16:27; 1 Néfi 10:21; 2 Néfi 9:46; Doutrina e Convênios 101:78. 2 1 Doutrina e Convênios O PLANO DE SALVAÇÃO ATIVIDADE DE BUSCA Peça aos alunos que observem de que maneira as pessoas do vídeo utilizam seu conhecimento do plano de salvação ao resolverem seus problemas e responderem a perguntas. Instrua os grupos a fazerem uma lista do maior número possível de verdades do plano de salvação que esclareçam o problema. Incentive-os a utilizarem as escrituras, inclusive notas de rodapé, índice remissivo e o Guia para Estudo das Escrituras. Em seguida, peçalhes que falem sobre o que aprenderam. MOSTRE O SEGMENTO 3 O segmento 3 (4:45) mostra a continuação de duas histórias do segmento 1. Inclui também uma repetição da cena do cemitério mostrada no segmento 1. As primeiras duas histórias pretendem mostrar como usar o conhecimento do plano de salvação para lidar com problemas e responder a certas perguntas. A última apresenta uma pergunta, mas não mostra como lidar com ela. Aproveite essa oportunidade para praticar com seus alunos como aplicar o conhecimento do plano de salvação numa situação difícil. • Por que pessoas boas que vivem o evangelho também enfrentam adversidade e provações na vida? • Sinto-me pressionado por meus amigos a quebrar a Palavra de Sabedoria. • De que forma ceder a uma atração pelo mesmo sexo impede-nos de seguir o plano de Deus? • Conhecendo o plano de Deus para você, por que seria insensato ter intimidades sexuais fora do convênio do casamento? APÓS O VÍDEO Esse mesmo tipo de atividade em grupo pode ser usado para aumentar a perspectiva de compreensão de outros princípios do evangelho. Faça com que os grupos discutam as perguntas a seguir, usando o mesmo processo de aplicação das verdades do plano de salvação: DISCUSSÃO Faça três colunas no quadro. Peça aos alunos que identifiquem o problema ou pergunta do primeiro exemplo no vídeo. (A moça não quer começar um relacionamento sério com alguém que não pode levá-la ao templo.) Escreva as respostas dos alunos no quadro como título da primeira coluna. (Dependendo das respostas dos alunos, você pode escrever Padrões de Namoro.) Faça o mesmo com as outras duas histórias, criando um título para as duas colunas. (Novamente, dependendo das respostas dos alunos, os títulos poderiam ser Aborto e Morte.) • Por que a oração é importante? • Por que é um mandamento estudar as escrituras? • De que forma o plano de salvação se relaciona com a lei do dízimo? Utilizando uma coluna de cada vez, pergunte quais foram as verdades do evangelho lembradas pelos personagens do vídeo que os ajudaram a responder a suas perguntas. Escreva as respostas dos alunos nas respectivas colunas. Nota: Evite que os alunos se aprofundem nas doutrinas específicas mostradas no vídeo. O propósito deste segmento é dar exemplos sobre como aplicar as verdades do plano de salvação às situações reais da vida. RESUMO O Senhor revelou o plano de salvação para nós nas escrituras e por intermédio de Seus profetas. Esse plano serve como texto da grande peça da vida. O conhecimento do plano pode evitar que cometamos erros ou sejamos enganados, além disso, guia-nos no caminho que conduz à exaltação. Leia a seguinte citação do Presidente Boyd K. Packer: “O curso de nossa vida mortal, do nascimento à morte, está de acordo com a lei eterna e segue um plano descrito nas revelações como sendo o plano da felicidade. A única idéia, a única verdade que gostaria de que não se esquecessem é esta: Há três partes no plano. Vocês estão na segunda, ou na do meio, aquela na qual serão testados por tentações, provações e, quem sabe, por tragédias. Entendam isso e serão capazes de compreender melhor o sentido da vida e de resistir aos males da dúvida, do desespero e da depressão.” [”The Play and The Plan” (A Peça e o Plano–NT), Serão para jovens adultos do SEI, 7 de maio de 1995, pp. 1–2.] Quando chegar à terceira coluna, leve mais tempo conversando sobre o problema com a classe. Ajude os alunos a lembrarem-se dos ensinamentos do evangelho referentes à vida e à morte. Ao mencionarem as verdades do evangelho que poderiam ajudar naquela situação, certifique-se de que incluam na lista o perfeito amor e conhecimento do Pai Celestial, os propósitos da vida mortal e a realidade da vida após a morte. Relacione esses pontos juntamente com as respostas dos alunos na terceira coluna. Deixe essas informações no quadro para ajudar os alunos a fazer a atividade em grupo. Pergunte aos alunos como o fato de conhecermos o plano de salvação pode ajudar-nos a resistir aos “males da dúvida, do desespero e da depressão”. Preste testemunho de como o plano de salvação o tem ajudado e fortalecido em sua vida. ATIVIDADE EM GRUPO Divida a classe em grupos de três ou quatro alunos. Designe a cada grupo os seguintes problemas ou perguntas, ou elabore seus próprios exemplos. 3 2 Joseph Smith—História A GRANDE APOSTASIA OBJETIVO UTILIZAÇÃO DO VÍDEO Ensinar aos alunos que a perda dos profetas e apóstolos, da autoridade do sacerdócio, da doutrina correta e das ordenanças de salvação resultaram na Grande Apostasia. ATIVIDADE DE BUSCA Peça aos alunos que encontrem quatro princípios ou doutrinas da Igreja de Cristo que foram perdidos e resultaram na Apostasia. A Grande Apostasia 16:28 MOSTRE O VÍDEO O vídeo retrata a história verídica de Wilford Woodruff, sobre como ele chegou à conclusão de que a verdadeira Igreja de Cristo deveria ter (1) apóstolos, profetas e a mesma organização que existia na Igreja de Cristo em Sua época; (2) a doutrina correta; (3) as ordenanças de salvação; e (4) a autoridade do sacerdócio. O vídeo mostra Wilford Woodruff quando buscava a verdadeira Igreja de Cristo e como a encontrou. ANTES DO VÍDEO INTRODUÇÃO Esta lição trata da Apostasia ocorrida após o ministério mortal de Jesus Cristo. Fala também sobre as causas e conseqüências dessa trágica situação. O vídeo mostra algumas experiências pessoais de Wilford Woodruff. O objetivo não é ensinar os fatos ocorridos na Restauração, ou a conversão de Wilford Woodruff, mas apenas o de salientar em que condições se encontrava o cristianismo e o mundo na época do Profeta Joseph Smith. O livro do Élder James E. Talmage, A Grande Apostasia (1953), particularmente os capítulos 1, 8–9, podem ser úteis ao preparar esta lição. APÓS O VÍDEO DISCUSSÃO Peça aos alunos que identifiquem os quatro elementos que foram perdidos da Igreja de Cristo e que Wilford Woodruff anotou. Ajude os alunos a fazer uma lista das verdades que foram perdidas, com base no que puderam observar na apresentação de vídeo, na atividade com escrituras e nas experiências pessoais. Esses exemplos podem incluir a forma do batismo, o sacramento, o sacerdócio, os profetas e os apóstolos, os setentas, o perdão, o fato de serem chamados como foi Aarão, por meio de imposição de mãos, os dons do Espírito Santo e o trabalho pelos mortos. Muitos desses temas são discutidos detalhadamente pelo Élder Talmage em seu livro A Grande Apostasia. LIÇÃO COM USO DE OBJETO Desenhe no quadro a figura de um edifício ou projeto de construção, ou use cubos de plástico ou madeira, do tipo que as crianças usam para brincar, e empilhe-os, para dar a idéia de um edifício. Qual é a parte mais importante da estrutura do prédio? (A fundação.) O que acontece, se a fundação não for segura, ou for retirada? ( A estrutura desmorona e não serve mais para nada.) Como isso se aplica a outras coisas que não sejam construções? (Organizações como igrejas, clubes e governos são sustentadas por regras básicas, por crenças e práticas.) Note que, embora as igrejas do mundo tivessem muitas verdades e muitos de seus membros fossem humildes seguidores de Cristo, elas careciam da autoridade e de muitas das verdades claras e preciosas que existiam na Igreja de Cristo de outrora. A restauração dessas verdades e dessa autoridade por Joseph Smith criou o alicerce para a edificação da Igreja de Cristo sobre a Terra novamente. ATIVIDADE COM ESCRITURAS Leia Efésios 2:19–20 com os alunos. O que Paulo disse ser o fundamento do reino e da Igreja de Cristo? O que aconteceria à Igreja se esse fundamento fosse retirado? Por quê? Peça aos alunos que abram as escrituras em Joseph Smith — História e mostre-lhes em que condições estava o cristianismo quase 1800 anos após a crucificação de Cristo. CITAÇÃO Leia a seguinte citação: • Versículos 5–6: Que evidências encontramos nesses versículos de que ocorreu uma apostasia? (Havia muitas igrejas com crenças diferentes, todas clamando ser a Igreja de Cristo.) “A apostasia progrediu rapidamente devido às forças de oposição dentro e fora da Igreja que pretendiam destruí-la. A terrível perseguição pela qual passaram os primeiros cristãos levou um grande número deles a renunciar à sua aliança com o cristianismo, acarretando assim uma ampla apostasia da Igreja. Mais destrutivo, porém, foi o mal que se alastrou entre os membros.” [James E. Talmage, The Vitality of Mormonism (1919), pp. 110–111.] • Versículos 18–19: Quando Joseph Smith perguntou qual igreja era a verdadeira, o que o Senhor lhe disse? (Todas as igrejas estavam erradas; Sua doutrina havia sido mudada; Joseph não deveria filiar-se a nenhuma delas. Nota: Certifique-se de que os alunos entendam que, embora não existisse a autoridade do sacerdócio e muitas verdades claras e preciosas tivessem sido perdidas, as igrejas daquela época ensinavam muitas verdades e entre seus membros havia muitos que eram humildes seguidores de Cristo.) Converse com os alunos sobre as duas causas principais da Apostasia (perseguição de fora da Igreja e corrupção entre os membros). ATIVIDADE COM ESCRITURAS Peça aos alunos que procurem e discutam várias das escrituras a seguir, que indicam que Jesus Cristo e os Apóstolos sabiam e profetizaram que ocorreria uma apostasia da verdade: Mateus 24:4–5, 9–12; Gálatas 1:6–8; II Tessalonicenses 2:2–3; II Timóteo 4:3–4. A perda da verdade e da autoridade sobre a Terra que ocorreu algum tempo depois do ministério de Cristo é chamada de A Grande Apostasia. Essa condição permaneceu até que o evangelho fosse restaurado pelo Profeta Joseph Smith. DEFINIÇÃO A palavra apostatar significa rejeitar ou afastar-se de uma crença. Neste caso, significa rejeitar a verdade ensinada por Jesus Cristo e Seus apóstolos. 4 3 Doutrina e Convênios VISÃO GERAL DA HISTÓRIA DA IGREJA CONCLUSÃO Embora os apóstolos e profetas antigos soubessem da iminente apostasia da Igreja de Jesus Cristo, sabiam também que ocorreria no futuro uma restauração do que fora perdido. As referências a seguir falam da restauração que eles profetizaram: Mateus 17:11; Romanos 11:25; Guia para Estudo das Escrituras, TJS, II Tessalonicenses 2:3, 7–9; Apocalipse 12; 14. (Ver o cabeçalho dos capítulos e as diferenças no texto da TJS.) 3 Doutrina e Convênios descreve a organização da Igreja, a doutrina, os convênios, as ordenanças de salvação, as chaves e a autoridade do sacerdócio, todos necessários para a nossa salvação. Tudo isso constitui o alicerce sobre o qual a Igreja foi restaurada. Preste testemunho da realidade da Restauração e de sua importância em nossa vida. Doutrina e Convênios VISÃO GERAL DA HISTÓRIA DA IGREJA OBJETIVO um ou mais a cada um dos alunos. Faça-os ir até a frente para colarem os cartões debaixo do título a que pertençam, segundo a opinião deles. Os alunos provavelmente não acertarão o local correto de todos os cartões. Deixe-os onde os alunos os colocaram, mesmo se estiverem sob o título errado, e diga-lhes que poderão trocar a posição de qualquer um deles após assistirem ao vídeo. Apresentar aos alunos uma visão geral da história da Igreja que lhes permitirá compreender melhor o contexto das revelações em Doutrina e Convênios. ANTES DO VÍDEO INTRODUÇÃO A história da Igreja, com suas diversas datas, lugares e nomes pode confundir os alunos. Esta lição fornece uma visão geral simples e estruturada para ajudar os alunos a ver como todos os acontecimentos estão relacionados entre si. Os alunos devem também ser capazes de compreender em linhas gerais o período histórico no qual foram recebidas as diferentes seções de Doutrina e Convênios. ATIVIDADE 2 Peça aos alunos que imaginem que serão guias turísticos de um grupo que fará uma viagem de ônibus. Se vocês tivessem oportunidade de sobrevoar toda a estrada por onde conduzirão o grupo antes de iniciarem a jornada, vocês o fariam? Por quê? Por que não? Que vantagens teriam sobrevoando primeiro a área? Leia a seguinte citação do Élder Boyd K. Packer: ATIVIDADE DE PREPARAÇÃO Escolha uma das atividades a seguir para ajudar os alunos a prepararem-se para o vídeo. “Suponhamos que vocês tenham de guiar um grupo numa viagem de ônibus pelo continente. Parte da preparação consiste em sobrevoar rapidamente a rota para ter uma idéia do que os espera na jornada. ATIVIDADE 1 Antes da aula, prepare uma série de cartões grandes o suficiente para serem lidos do fundo da classe, escritos com os seguintes eventos da história da Igreja: • A Primeira Visão • O aparecimento do Livro de Mórmon • A restauração do sacerdócio • O programa de bemestar • A revelação estendendo o sacerdócio a todos os homens dignos • O Templo de Kirtland • A organização dos Quóruns dos Setenta • As perseguições em Missouri • A construção acelerada de novos templos • A missão dos Doze na Inglaterra • Um milhão de membros da Igreja • O Templo de Nauvoo • As revelações sobre o trabalho nos templos • O estabelecimento no Oeste • A jornada dos pioneiros Enquanto sobrevoam rapidamente, vocês têm uma visão panorâmica do continente e podem ver a grande extensão que existe de cada lado. Embora não vejam muitos detalhes, podem ter uma idéia do curso que irão seguir, o que não teria sido possível se não tivessem sobrevoado a rota. Vocês voltam com uma noção do que encontrarão pela frente, quando seguirem o mesmo caminho por terra. Agora vocês têm uma perspectiva.” [Our Father’s Plan (1984), p. 4.] Diga aos alunos que terão agora uma visão geral da história da Igreja, o que lhes dará uma perspectiva do que irão estudar durante o ano, da mesma forma que uma viagem aérea poderia dar-lhes uma idéia da viagem que fariam de ônibus. UTILIZAÇÃO DO VÍDEO Visão Geral da História da Igreja 10:30 ATIVIDADE DE BUSCA Peça aos alunos que identifiquem os nomes e características dos seis períodos da história da Igreja. Se você usou a atividade 1, diga-lhes que procurem os eventos que eles tiveram mais dificuldade de colocar sob o título certo. • A Palavra de Sabedoria • O dízimo • O Templo de Salt Lake • A viagem do Presidente McKay pelo mundo MOSTRE O VÍDEO O segmento “Visão Geral da História da Igreja” mostra os seis períodos da história da Igreja. Esse vídeo ajudará os alunos a entender os principais acontecimentos e características de cada período. Mostra também muitos locais históricos da Igreja. Escreva também em cartões os seguintes títulos e coloque-os à frente na classe: O Início, Dois Centros da Igreja, Nauvoo, A Igreja no Oeste, A Expansão, e A Igreja no Mundo. Misture os cartões da história da Igreja e dê 5 4 Doutrina e Convênios 1 BUSCAR AO SENHOR APÓS O VÍDEO com as dos últimos três períodos? (Há 136 seções nos três primeiros períodos, enquanto apenas duas seções e duas declarações oficiais nos últimos três períodos.) CONTINUAÇÃO DA ATIVIDADE 1 Dê agora oportunidade aos alunos de mudarem a posição de quaisquer cartões que julguem estar no local errado. Examine os eventos sob cada título. Ajude-os a ver como cada período é caracterizado por seus acontecimentos principais. Por exemplo: no período inicial ocorreram muitos fatos que serviram como base para a Igreja hoje, como a restauração do sacerdócio, o aparecimento do Livro de Mórmon e a organização da Igreja. • Que evidências temos na história da Igreja de que, embora poucas seções tenham sido acrescentadas ao Livro de Doutrina e Convênios, o Senhor continua a dar revelações a Seus profetas? [Programas inspirados como o de bem-estar e da noite familiar; a publicação das escrituras SUD; “A Família: Proclamação ao Mundo” (A Liahona, jan. 1996, p. 114); a organização do Quórum dos Setenta; a extraordinária expansão do trabalho missionário e da construção de templos no mundo inteiro; as mensagens inspiradas das Autoridades Gerais em conferências gerais e em outras ocasiões. Esses fatos e muitos outros testificam que os profetas guiam a Igreja atualmente tanto como o fizeram no passado.] ATIVIDADE COM AS ESCRITURAS Peça aos alunos que abram Doutrina e Convênios no começo, na Ordem Cronológica do Conteúdo, que consiste numa lista das revelações registradas de acordo com a data em que cada uma foi recebida. Peça-lhes que dividam a lista em seis seções que correspondam aos seis períodos da história da Igreja, traçando uma linha entre a última revelação recebida num período e a primeira recebida no período seguinte. Diga-lhes que coloquem uma etiqueta com o nome de cada período e suas respectivas datas. Use a tabela abaixo como o modelo. • No final do vídeo, o narrador diz: “Alguns dos grandes acontecimentos da história da Igreja ainda estão por acontecer (…)”. A que vocês acham que isso se refere? (Ao contínuo crescimento da Igreja e à Segunda Vinda de Cristo.) DISCUSSÃO Diga aos alunos que procurem lembrar-se do que aprenderam no vídeo e que revejam as próprias anotações feitas em Doutrina e Convênios quando discutirem as seguintes perguntas: • Como o fato de compreendermos melhor a história da Igreja prepara-nos para nosso futuro na Terra e na eternidade? • O que podemos notar acerca do número das seções recebidas nos três primeiros períodos em comparação 1. O Início 2. Dois Centros da Igreja 3. Nauvoo 4. A Igreja no Oeste 5. A Expansão 6. A Igreja no Mundo Nova York e Pensilvânia Ohio e Missouri Nauvoo, Illinois Oeste da América No mundo inteiro No mundo inteiro 1820–janeiro 1831 1831–março 1839 1839–1846 1847–1898 1898–1951 1951–presente 39 seções 87 seções 10 seções 1 seção, 1 declaração oficial 1 seção 1 declaração oficial 4 Doutrina e Convênios 1 BUSCAR AO SENHOR OBJETIVO ANTES DO VÍDEO Ajudar os alunos a compreenderem que, devido às calamidades que recairão sobre os habitantes da Terra, o Senhor chamou um profeta para ajudar a humanidade a preparar-se para a Segunda Vinda. Parte da preparação envolve o arrependimento e a necessidade de buscar ao Senhor para estabelecer Sua retidão, em vez de andarmos em nossos próprios caminhos. INTRODUÇÃO Em novembro de 1831, a Igreja realizou uma conferência especial para discutir a publicação das revelações dadas ao Profeta Joseph Smith. Nessa ocasião, o Senhor revelou Seu “Prefácio”, que aparece em Doutrina e Convênios como a seção 1. (Ver o cabeçalho da seção 1 e o v. 6.) Nessa seção o Senhor fala com “voz de advertência” (v. 4) aos habitantes da Terra a fim de que se preparem para 6 4 Doutrina e Convênios 1 BUSCAR AO SENHOR o dia do julgamento. Ele descreve as condições ou problemas existentes no mundo e Sua solução para esses problemas. Declara também sua disposição em perdoar àqueles que se arrependem e O seguem, saindo de Babilônia, “que cairá” (v. 16). A compreensão da seção 1 serve como base para o estudo de Doutrina e Convênios. DISCUSSÃO Identifique e discuta as partes da analogia. ATIVIDADE DE PREPARAÇÃO Antes da aula, prepare dois pequenos cartazes: um escrito “Cuidado!” e outro “Ignore, se quiser, mas correrá riscos”. Coloque o primeiro sobre um jogo de escrituras, diante da classe. Pergunte aos alunos: “O que poderia ser perigoso em relação às escrituras”? Depois de darem algumas respostas, coloque sobre as escrituras o cartaz “Ignore, se quiser, mas correrá riscos”. Pergunte por que seria arriscado não estudar Doutrina e Convênios. (Uma das razões é a de que o Senhor quer que estejamos preparados para a Segunda Vinda e Ele deu-nos Doutrina e Convênios a fim de ajudar-nos em nossa preparação.) • Quem era o homem que dormia? • Quem é o sentinela? • Quem são os trabalhadores da vinha? • Quem é o inimigo? Discuta como o Senhor nos abençoa por meio de apóstolos e profetas. As perguntas a seguir podem ser úteis: • De que maneira vocês já ouviram “a voz do Senhor” por intermédio de profetas e apóstolos? (Em conferências gerais, nas revistas da Igreja, no livreto Para o Vigor da Juventude, etc.) • Como vocês foram abençoados por darem ouvidos à voz do Senhor por meio de Seus profetas e apóstolos? • Por que corremos perigo quando não seguimos os conselhos dos apóstolos e profetas? (Ver D&C 1:8–11, 14.) (Aqueles que não escutarem o conselho dos apóstolos e profetas não terão desculpa no dia do julgamento e serão “(…) afastados do meio do povo”.) ATIVIDADE COM ESCRITURAS Qual é a primeira palavra do primeiro versículo de Doutrina e Convênios? (“Escutai”.) O Dicionário define “escutar” da seguinte forma: “Estar atento para ouvir; dar ouvidos a” (Merriam-Webster’s Collegiate Dictionary, 10ª ed., 1993) É tão importante dar atenção à palavra do Senhor, que vinte seções de Doutrina e Convênios começam com a palavra “escutai”. Peça aos alunos que examinem os males de nossos dias identificados nos versículos 15–16. Discuta sobre algumas das ordenanças das quais os homens se desviaram e sobre convênios quebrados. DISCUSSÃO Pergunte: O que significa “[buscar] o Senhor para estabelecer Sua justiça?” O Presidente Ezra Taft Benson disse: • A quem o Senhor está pedindo que escute? (Ver D&C 1:1–6.) (A todos.) • Qual é a mensagem que o Senhor deseja que todos ouçam? (Ver D&C 1:12.) (Preparem-se para a Segunda Vinda.) “O grande mandamento da vida é amar o Senhor. (…) • Quão abrangente será a voz de advertência do Senhor? (Ver D&C 1:2.) (“Não haverá olho que não veja nem ouvido que não ouça nem coração que não seja penetrado.”) A amplitude, profundidade e alcance desse amor de Deus abrange cada faceta de nossa vida. Nossos anseios, sejam eles espirituais ou temporais, devem estar fundamentados no amor do Senhor. Nossos pensamentos e afeições devem centralizar-se no Senhor.” (A Liahona, jul. 1988, p. 3.) • Por que vocês acham que o Senhor fez uma advertência a todas as pessoas e não somente aos membros da Igreja? (Ver D&C 1:34–36.) (Ele “não faz acepção de pessoas”; Ele ama todos os Seus filhos da mesma forma. Todas as Suas bênçãos estão ao alcance de cada um de nós.) Pergunte: “O que o Senhor disse que algumas pessoas fazem em vez de buscá-Lo?” (Ver D&C 1:16.) (Elas andam em seu próprio caminho e seguem o mundo.) O segmento 2 fala a respeito do que significa buscar ao Senhor para estabelecer Sua justiça em vez de andar em nosso próprio caminho. UTILIZAÇÃO DO VÍDEO ATIVIDADE DE BUSCA Peça aos alunos que identifiquem a decisão que cada pessoa precisa tomar e pensem em como reagiriam se estivessem na mesma situação. Buscar ao Senhor 10:05 ATIVIDADE DE BUSCA Peça aos alunos que procurem as respostas às seguintes perguntas: • De que maneira “a voz do Senhor” será proclamada ao mundo? MOSTRE O SEGMENTO 2 O segmento 2 (2:00) contém uma série de cenas rápidas a respeito de decisões que alguns alunos têm de tomar: buscar o Senhor ou andar em seus próprios caminhos. • Que exemplos temos dos efeitos dessa voz? MOSTRE O SEGMENTO 1 No segmento 1 (4:25), uma analogia de um sentinela na torre ilustra como o Senhor protege Seu povo, falando a eles por meio de apóstolos e profetas. DISCUSSÃO Utilizando as situações apresentadas no vídeo e outras que os alunos possam vir a enfrentar, discuta como a tentativa de seguir ao Senhor em vez de andar em nossos próprios caminhos pode afetar nossas 7 4 Doutrina e Convênios 1 BUSCAR AO SENHOR jovens preferem ir para a faculdade quando deveriam primeiro servir como missionários. (…) decisões. As citações a seguir podem ser úteis na discussão. (Lembre aos alunos que essas declarações dos servos do Senhor são “a voz do Senhor”.) Os jovens casais que adiam a paternidade até adquirirem seus diplomas universitários, talvez ficassem chocados se a preferência que demonstram fosse rotulada de idolatria. (…) Divertimento “Todos temos decisões difíceis a tomar diariamente. Existem muitas tentações que, se as seguirmos, nos afastarão de Cristo. Os filmes e vídeos que escolhemos, os divertimentos que procuramos, a música que ouvimos, a moda que acompanhamos e a nossa linguagem são todos influenciados pela força do desejo de seguir a Cristo. Ao tomar essas decisões, podemos achar que é muito difícil ser deixados de lado ou perdermos aquilo que o mundo considera certo. Sim, como disse o Presidente Gordon B. Hinckley: ‘é difícil ser cristão e seguir a Cristo tanto em palavras como em ações’, mas, quando realmente O seguimos, sentimos a paz e a segurança advindas de decisões corretas. Ele nos dará a necessária coragem quando tivermos de ficar sozinhos.” (Rex D. Pinegar, A Liahona, jan. 1992, p. 47.) Muitos adoram caçadas, pescarias, férias, piqueniques de fim-de-semana, etc. Outros têm como seus ídolos os esportes como o basebol, o futebol, as touradas ou o golfe. Esses prazeres quase sempre interferem na adoração ao Senhor e na prestação de serviço para a edificação do reino de Deus. (…) Ainda outra imagem que os homens adoram é a do poder e prestígio.” [O Milagre do Perdão (1969), pp. 40–41.] O que devemos fazer para buscar ao Senhor? O Presidente Ezra Taft Benson disse: Mostrar amizade por pessoas solitárias “Ter fome emocional é sentir solidão, ter pouca auto-estima, ser mal interpretado, ansiar por companhia, estima e apreço. Entretanto, ao saciar a fome emocional do próximo, descobrimos que reduzimos a nossa também. (…) “Quando damos prioridade a Deus, todas as outras coisas passam a ocupar seu devido lugar ou desaparecem de nossa vida. Nosso amor ao Senhor governará os reclamos de nossa afeição, as exigências de nosso tempo, os interesses que perseguimos e a ordem de nossas prioridades.” (A Liahona, jul. 1988, p. 3.) Lembremo-nos de que, ao darmos de nós, não importa tanto quanto dermos, mas dar no momento preciso.” (J. Richard Clarke, A Liahona, fev. 1982, p. 142.) MOSTRE O SEGMENTO 3 O segmento 3 (3:40) foi preparado para inspirar os alunos a colocarem o Senhor em primeiro lugar na vida deles. Mostra os jovens do segmento 2 tomando as decisões corretas, bem como outras pessoas buscando o Senhor. Vestuário e Aparência “Os profetas de Deus sempre aconselharam seus filhos a vestir-se com recato (…) Demonstrem respeito ao Senhor e a si mesmos.” (Para o Vigor da Juventude, p. 14–16.) APÓS O VÍDEO Namoro firme “Quando jovens, não se envolvam em namoro firme. Ao atingirem a idade na qual se pensa em casamento, então é época de envolver-se seriamente. Mas vocês, rapazes que estão no 2º grau, não precisam disso, e tampouco as moças.” (Gordon B. Hinckley, A Liahona, jan. 1998, p. 63.) ATIVIDADE COM ESCRITURAS Peça aos alunos que leiam Doutrina e Convênios 1:17–18 e pergunte: ”O que o Senhor fez para conter as calamidades dos últimos dias”? (Ele chamou um profeta, Joseph Smith, e outros, deu-lhes mandamentos e enviou-os a proclamar essas coisas ao mundo.) Ensino familiar “Como os anos vêm e passam, e as dificuldades da vida vão tornando-se cada vez maiores, a visita dos mestres familiares àqueles que se afastaram das atividades da Igreja pode ser a chave que finalmente abrirá as portas para seu retorno. DISCUSSÃO O que conhecemos hoje como Doutrina e Convênios foi originalmente publicado como O Livro de Mandamentos. O termo “estes mandamentos” (vv. 24, 30, 37) refere-se ao conteúdo de Doutrina e Convênios. Peça aos alunos que leiam os versículos 24–28 e descubram por que o Senhor deu “estes mandamentos” para nós. Saliente as cinco razões a seguir: Com esse pensamento em mente, será que nós, irmãos, não poderíamos visitar aqueles por quem somos responsáveis e trazê-los à mesa do Senhor para que se banqueteiem com as palavras de Cristo e desfrutem da companhia do Espírito?” (…) (Thomas S. Monson, A Liahona, jan. de 1998, p. 59.) • Para que alcançássemos entendimento (ver v. 24); • Para que reconhecêssemos nossos erros (ver v. 25); • Para que buscássemos sabedoria e fôssemos instruídos (ver v. 26); Coisas do mundo “Os ídolos ou falsos deuses modernos podem adotar as formas mais variadas, tais como roupas, casas, negócios, máquinas, automóveis, barcos e inúmeros outros desvios materiais que conduzam para longe da trilha que leva à divindade. (…) • Para que fôssemos repreendidos devido a nossos pecados e buscássemos o arrependimento (ver v. 27); • Para que, sendo humildes, fôssemos fortalecidos e recebêssemos conhecimento (v. 28). Coisas intangíveis podem prontamente tornar-se ídolos. Diplomas e títulos podem tornar-se ídolos. Muitos Converse com a classe a respeito de como as escrituras nos ajudam a fazer essas cinco coisas. Se desejar, relate 8 5 Doutrina e Convênios 3; 10 A OBRA DE DEUS alguma experiência pessoal ou convide os alunos a contarem suas próprias experiências. 5 RESUMO Incentive os alunos a se esforçarem para “[examinar] estes mandamentos” e preste testemunho de que “eles serão todos cumpridos”. (Ver D&C 1:37–38.) Doutrina e Convênios 3; 10 A OBRA DE DEUS OBJETIVO seu arbítrio para pecar; ver também D&C 10:5, 19, 21.) DISCUSSÃO Mencione novamente as perguntas do início da lição e pergunte aos alunos se eles agora têm uma idéia melhor das respostas a essas perguntas. Peçalhes que leiam Doutrina e Convênios 3:1–3 e converse com eles a respeito do que o Senhor declara nesses versículos. Ajudar os alunos a perceberem que Deus está no comando e que Suas obras, desígnios e propósitos não podem ser frustrados. (Ver D&C 3:3.) ANTES DO VÍDEO INTRODUÇÃO Enquanto Deus procura realizar Suas obras, Satanás opõe-se constantemente a elas. Quando o Livro de Mórmon estava sendo traduzido, Satanás tentou impedir que ele viesse à luz. (Ver D&C 10:33.) Ajude os alunos a entenderem que as obras de Deus não serão frustradas, porque a sabedoria de Deus é maior do que a astúcia do diabo. ATIVIDADE COM ESCRITURAS A fim de compreender melhor o empenho de Satanás em destruir a obra do Senhor e a Restauração, bem como o plano do Senhor de neutralizar as tentativas de Satanás, leia Doutrina e Convênios 10 com os alunos. Use as perguntas e os comentários a seguir para ajudá-los a compreender a seção: DISCUSSÃO Para que os alunos reflitam a respeito de como Satanás se opõe aos planos de Deus, faça as seguintes perguntas(não dê respostas ou idéias neste ponto da lição): • Versículo 1: Quem é o homem iníquo mencionado nesse versículo? (Martin Harris; ver também v. 7; D&C 3:12–13.) • O quanto estamos sujeitos às ameaças de Satanás no mundo de hoje? Por que o Senhor diz que ele é iníquo? (“No fundo, Martin não era iníquo e desejava fazer o que era certo. (…) Sua iniqüidade consistia no desejo egoísta de satisfazer sua própria vontade, contrária à vontade do Senhor, depois de seu pedido de levar as 116 páginas já lhe ter sido negado duas vezes. Além disso, ele foi considerado iníquo por ter violado um convênio extremamente sagrado e solene, bem como por haver traído a confiança que o Senhor depositara nele por intermédio do Profeta Joseph Smith.”) [Joseph Fielding Smith, Church History and Modern Revelation, 2 vols. (1953), 1:28.]) • Alguma vez já lhes pareceu que Satanás estivesse ganhando terreno no mundo? • Há alguma possibilidade de que Satanás vença a guerra do bem contra o mal e triunfe sobre o Senhor e Seu plano de salvação? UTILIZAÇÃO DO VÍDEO A Obra de Deus 13:26 ATIVIDADE DE BUSCA Peça aos alunos que, quando assistirem ao vídeo, procurem as evidências de que Deus está no comando e de que Seus desígnios não podem ser frustrados. Joseph Smith não estava livre de faltas ou pecados naquela época. Como Joseph pecou? [Joseph ignorou os conselhos de Deus (D&C 3:4), seguiu as persuasões dos homens (D&C 3:6) e temeu mais aos homens do que a Deus (D&C 3:7). Parece que Joseph cedeu à pressão na tentativa de satisfazer o desejo de Martin de mostrar as 116 páginas a alguns de seus familiares. Joseph já havia pedido duas vezes ao Senhor para que deixasse Martin levar as páginas, e o Senhor não concordara em ambas as vezes.] MOSTRE O VÍDEO Neste vídeo, Martin Harris conta a um jovem sobre a perda das 116 páginas manuscritas contendo parte da tradução do Livro de Mórmon. Embora homens iníquos, inspirados por Satanás, tivessem conspirado para alterar as palavras do manuscrito, Martin salienta que Deus está no comando e que Seus propósitos não podem ser frustrados — Deus triunfará e Satanás perderá. • Versículo 5: Como a oração pode ajudar-nos a vencer Satanás e aqueles que apóiam seu trabalho? APÓS O VÍDEO Pergunte aos alunos: Como é possível orar sempre? (“A oração não é feita apenas de palavras. A oração verdadeira, fervorosa e sincera consiste mais no sentimento que emerge do coração e do desejo íntimo de nosso espírito de suplicar ao Senhor em humildade e fé que nos conceda Suas bênçãos.”) [Joseph F. Smith, Gospel Doctrine (1986), p. 219.] • Satanás teve sucesso em sua tentativa de desacreditar Joseph Smith e o Livro de Mórmon? Por que não? (O Senhor, sabendo antecipadamente o que Satanás faria, preparou um meio para que Sua obra prosseguisse.) • O que permite a Satanás exercer influência sobre os servos mortais que apóiam sua obra? (Eles utilizam 9 6 Doutrina e Convênios 6; 8–9 “ESTE É O ESPÍRITO DE REVELAÇÃO” Peça aos alunos que reflitam sobre a regularidade com que procuram respostas em suas orações. Peça-lhes também que ponderem sobre a freqüência com que fazem perguntas específicas ao orar. Depois que as 116 páginas traduzidas das placas maiores foram perdidas, o Senhor ordenou a Joseph que traduzisse as placas menores. As placas menores cobriam o mesmo período de tempo e continham mensagens de valor espiritual ainda maior.) • Versículos 10–33: Qual era o propósito maligno de Satanás? [Incitar homens iníquos a alterarem o texto das 116 páginas [vv.10–11], tentar Joseph a pedir a permissão do Senhor para traduzir as 116 páginas novamente [v.15], anular o testemunho de Joseph e impedir que a obra viesse à luz nesta geração. [Vv. 12, 23, 33.] • Versículos 55–70: Sabemos que Satanás não pode frustrar as obras de Deus (D&C 3:1), mas ele pode subjugar-nos? No versículo 69, que garantias o Senhor dá às pessoas que O seguem? (“As portas do inferno não prevalecerão contra [elas].”) Que condições uma pessoa deve aceitar para que receba a garantia? [Pertencer à Igreja de Cristo (v. 55), temer ao Senhor e guardar Seus mandamentos (v. 56), não distorcer as escrituras e não endurecer o coração (vv. 63, 65), vir a Cristo (vv. 66, 67), arrepender-se (v. 67), perseverar até o fim (v. 69).] • Versículo 19: Qual foi a motivação que levou os homens iníquos a roubar e alterar o manuscrito? (A glória do mundo.) Que tipo de motivação algumas pessoas têm para justificar seus pecados? (Possíveis respostas: egoísmo, louvor e desejo de aceitação entre os amigos.) CONCLUSÃO Leia para os alunos a seguinte citação do Profeta Joseph Smith: • Versículos 22–29, 63: Quais são algumas das ferramentas que Satanás usa para fazer com que seus servos façam a sua vontade? (Raiva, fingimento, mentira, lisonja, contenda.) “O estandarte da verdade foi erguido; ímpio algum poderá barrar o progresso da obra; a perseguição pode ser violenta, o populacho pode conspirar, exércitos reunirem-se, a calúnia difamar, mas a verdade de Deus avançará com coragem, nobreza e independência, até que tenha penetrado cada continente, visitado cada clima, varrido cada país e soado em cada ouvido, até que os propósitos de Deus sejam cumpridos e o Grande Jeová diga que o trabalho está terminado.” (History of the Church, 4:540.) Que sucesso alcançam os servos de Satanás? [Eles cairão em suas próprias armadilhas (v. 26), enfrentarão a justiça de Deus (v. 28), serão confundidos (v. 42), não lhes será permitido destruir a obra de Deus (v.43).] • Versículos 38–45: Como o Senhor Se preparou para neutralizar os esforços de Satanás mais de dois mil anos antes de as 116 páginas do manuscrito se perderem? (O Senhor ordenou a Néfi que fizesse dois registros cobrindo o mesmo período: as placas maiores e as placas menores de Néfi. Morôni incluiu os dois relatos nas placas que entregou a Joseph. 6 Preste testemunho aos alunos de que Deus está no comando e de que Suas obras, desígnios e propósitos não podem ser frustrados. Doutrina e Convênios 6; 8–9 “ESTE É O ESPÍRITO DE REVELAÇÃO” OBJETIVO sempre das palavras de Alma: Ajudar os alunos a entenderem o que é revelação pessoal e a importância de recebê-la em nossa vida. ‘(…) É dado a muitos conhecer os mistérios de Deus; élhes, porém, absolutamente proibido divulgá-los, a não ser a parte de sua palavra que ele concede aos filhos dos homens de acordo com a atenção e diligência que lhe dedicam.’ (Alma 12:9) ANTES DO VÍDEO INTRODUÇÃO Muitos jovens da Igreja receberam testemunho do Espírito Santo, porém muitos não compreendem a importância de se receber revelação pessoal ou não sabem o que devem fazer para aumentar sua capacidade de recebê-la. Esta lição e o vídeo que a acompanha destinam-se a ajudar os alunos a entenderem melhor a revelação pessoal. Ouvi certa vez o Presidente Marion G. Romney recomendar a presidentes de missão e suas respectivas esposas: ‘Não conto tudo o que sei; nem nunca contei tudo o que sei à minha mulher, pois descobri que, se falasse levianamente das coisas sagradas, o Senhor não mais confiaria em mim’. ATENÇÃO Não incentive os alunos a relatarem experiências espirituais muito íntimas ou sagradas. Tenha também cuidado ao relatar suas experiências. O Élder Boyd K. Packer ensinou: Devemos, acredito, guardar essas coisas e ponderá-las no coração, como, segundo Lucas, Maria fez com os acontecimentos divinos em torno do nascimento de Jesus.” (Ver Lucas 2:19.) (“A Lâmpada do Senhor”, A Liahona, dez. 1988, p. 35.) “Convenci-me também de que não é sábio falar-se continuamente de experiências espirituais inusitadas. Elas devem ser cuidadosamente resguardadas e compartilhadas apenas quando o próprio Espírito nos induz a falar delas em benefício de outros. Lembro-me CITAÇÃO Todos os filhos do Pai Celestial têm direito a receber revelação pessoal. O Élder Bruce R. McConkie ensinou: 10 6 Doutrina e Convênios 6; 8–9 “ESTE É O ESPÍRITO DE REVELAÇÃO” “Toda pessoa dedicada, obediente e justa da Terra recebe revelação de Deus. A revelação é a herança natural de todos os fiéis. ‘Nenhum homem pode obter o Espírito Santo’, disse o Profeta Joseph Smith, ‘sem receber revelações. O Espírito Santo é um revelador’.” [Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, p. 320; Mormon Doctrine, 2ª ed. (1966), p. 644.] Doutrina e Convênios 8:3–4 Oliver Cowdery recebeu o espírito de revelação como dom e o Senhor disse-lhe que deveria “usá-lo”. (Cada um de nós deve ser mais diligente na busca de revelação pessoal.) Doutrina e Convênios 9:8 O Senhor disse a Oliver que deveria esperar sentir um calor no peito. (Esta é uma das formas com que o Espírito Santo pode comunicar-Se com as pessoas. Esse calor no peito pode surgir quando apresentamos uma decisão correta ao Senhor.) DISCUSSÃO Pergunte: “Por que a revelação pessoal é importante”? (É impossível ganhar um testemunho e receber uma confirmação espiritual do evangelho sem receber revelação pessoal por intermédio do Espírito Santo.) Doutrina e Convênios 9:8-9 Freqüentemente o Espírito Santo faz com que a pessoa “sinta” se algo é certo ou não. CITAÇÕES “Um testemunho é uma revelação pessoal — um dos dons importantes — e qualquer alma pode desfrutar desse dom desde que pague o preço.” [Spencer W. Kimball, Teachings of Spencer W. Kimball, ed. Edward L. Kimball (1982), p. 56.] Doutrina e Convênios 9:9 O Senhor disse a Oliver que ele teria um estupor de pensamento. (Essa pode ser também uma forma de revelação pessoal. Podemos sentir esse estupor quando apresentamos uma decisão ao Senhor que não está correta.) “A salvação não pode vir sem revelação.” (Joseph Smith, Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, p. 155.) ATIVIDADE COM ESCRITURAS Peça aos alunos que examinem a seção 6 de Doutrina e Convênios e identifiquem palavras-chave ou expressões que o Senhor usa para ensinar-nos a respeito de como nos preparar para receber uma revelação. Possíveis respostas: “Nenhum homem pode ser salvo, a menos, ou até que receba revelação. A revelação é a fundação de pedra sobre a qual repousa a verdadeira religião e a salvação pessoal.” (Bruce R. McConkie, Relatório da Conferência de outubro de 1969, p. 80.) UTILIZAÇÃO DO VÍDEO • Pedir (D&C 6:5) — “Se me pedires, receberás”. O Presidente Boyd K. Packer disse: “A oração é tão essencial à revelação, que sem ela o véu pode permanecer fechado para vocês. Aprendam a orar. Orem sempre. Orem em pensamentos, no coração. Orem de joelhos”. (A Liahona, janeiro de 1995, p. 64; ver também D&C 8:1, 9–11; 9:7–8.) “Este É o Espírito de Revelação” 9:32 ATIVIDADE DE BUSCA Peça aos alunos que identifiquem as diferentes formas por meio das quais Oliver Cowdery recebeu revelação ou foi ensinado a esse respeito. MOSTRE O VÍDEO Neste vídeo, Oliver Cowdery é usado como um estudo de caso para ensinar vários aspectos da revelação pessoal. Os princípios de revelação pessoal ensinados a Oliver Cowdery e suas experiências aplicam-se a nós atualmente. • Bater (D&C 6:5) — O que significa bater antes que o Senhor abra a porta para nós? • Procurar (D&C 6:6–7) — O que o Senhor diz que devemos procurar nesses versículos? O que Ele promete se o fizermos? APÓS O VÍDEO • Guardar os mandamentos (D&C 6:6, 9, 20); conservar-se fiel (D&C 6:13, 18, 20); fazer o bem (D&C 6:8, 33) –- Por que a obediência é necessária antes e depois de recebermos revelação? (Às vezes, precisamos provar nossa dignidade ao Senhor antes que Ele nos conceda uma revelação pessoal. Se não tivermos sido obedientes a uma revelação recebida anteriormente, isso significa que essa revelação não tem valor para nossa vida e tornar-se-á nossa condenação; ver D&C 82:3.) DISCUSSÃO Peça aos alunos que identifiquem as diferentes formas por meio das quais Oliver Cowdery recebeu revelação ou foi ensinado a esse respeito. As respostas encontram-se nos seguintes versículos das seções 6, 8 e 9: Doutrina e Convênios 6:14 Ele recebeu instruções do Espírito. (Poderia ter sido como um sussurro que testifica ou orienta.) • Perguntar (D&C 6:11, 14–15) — “E se perguntares, conhecerás mistérios(…)” (v. 11). No versículo 15, aprendemos que Oliver foi iluminado, ou seja, recebeu revelação, porque perguntou. Doutrina e Convênios 6:15 Sua mente foi iluminada. (Isso poderia incluir o recebimento de pensamentos e conhecimento inspirados pelo Senhor.) Doutrina e Convênios 6:23 O Senhor trouxe-lhe paz à mente. (A paz pode vir como uma confirmação de que o assunto sobre o qual estamos orando é correto ou é a vontade do Senhor.) • Desejar (D&C 6:20, 22, 25, 27) — Desejos justos levam freqüentemente à revelação pessoal. • Entesourar estas palavras no coração (D&C 6:20) — O que seriam as palavras mencionadas nesse versículo? (As escrituras, os discursos das conferências gerais, as bênçãos patriarcais, etc.) Doutrina e Convênios 8:2 O Senhor pode falar ou comunicar-Se por meio do coração e da mente. (Como foi ensinado no vídeo, a iluminação envolve a mente e a paz envolve o coração. Paz e iluminação surgem muitas vezes simultaneamente.) 11 7 Doutrina e Convênios 45:16–39 “NÃO VOS PERTUBEIS” PERGUNTA O que o Senhor está tentando dizer-nos quando declara: “(…) os mistérios de Deus te serão revelados (…)”? (D&C 6:7) (Um dos significados de “mistérios” corresponde às claras verdades do evangelho que anteriormente não eram conhecidas, mas que agora o são. (Ver o Guia para Estudo das Escrituras, “Mistérios de Deus”.) O pecado torna-nos incapazes de compreender espiritualmente os princípios do evangelho (ver I Coríntios 2:14), porém, aqueles que receberam um testemunho do evangelho por revelação pessoal, podem dizer com certeza que conhecem os “mistérios” ou verdades simples de Deus. Ressalte que “mistério” deriva da palavra grega myein, que significa “fechar”, como, por exemplo, fechar a boca ou os olhos. Geralmente a revelação pessoal é só para o indivíduo. Embora seja sempre importante prestar testemunho, não seria adequado contar coisas de natureza pessoal ou íntima que uma pessoa tenha recebido por meio de uma revelação pessoal.) para algum cargo de presidência, não receberemos revelações a respeito do que outros devam fazer. (…) Um bispo, por exemplo, não receberá revelação concernente a uma ala vizinha, pois esta encontra-se fora de sua jurisdição.” (Boyd K. Packer, A Liahona, jan. 1990, p. 16.) • “Haverá ocasiões em que vocês terão de escolher entre as revelações de Deus e a razão humana, entre o profeta, o político, ou o professor. O Profeta Joseph Smith disse: ‘Tudo quanto Deus requer é justo, não importa o que seja, embora não possamos compreender por que razão Ele ordena isso ou aquilo, senão até depois que se tenham cumprido os Seus propósitos’.(Scrapbook of Mormon Literature, vol. 2, p. 173.)” [Ezra Taft Benson, “Fourteen Fundamentals in Following the Prophet”, 1980 Devotional Speeches of the Year (1981), p. 28.] CONCLUSÃO Testifique-lhes que a revelação pessoal pode apresentar-se de muitas formas e que o modo menos dramático é o mais comum e, não obstante, vem de Deus. Leia para os alunos a seguinte declaração do Élder Dallin H. Oaks, do Conselho dos Doze: ATENÇÃO As revelações vêm de um Pai Celestial amoroso e Ele é quem decide quando e como enviar a revelação. O Élder Boyd K. Packer adverte: “Embora possamos atrair essa comunicação, ela jamais pode ser forçada! Se tentarmos fazê-lo, poderemos ser enganados”. (A Liahona, jan. 1992, p. 23.) Satanás está ansioso para nos enganar e até enviar falsas revelações. Os primeiros membros da Igreja tiveram esse problema, e isso ainda acontece hoje. (Ver o cabeçalho das seções 28, 43 e 50.) Leia o seguinte conselho que ensina como reconhecer uma revelação verdadeira: “Visões acontecem. Podem-se ouvir vozes de além do véu. Sei disso. Mas essas experiências são excepcionais. E aqueles que têm essas experiências grandiosas e excepcionais raramente falam delas em público, porque são instruídos a não fazê-lo (ver D&C 63:64) e porque sabemos que os canais de revelação serão cerrados se mostrarmos essas coisas ao mundo. • “Se vocês forem compelidos a fazer algo que os faça sentir-se apreensivos, algo que saibam em sua mente ser errado e contrário aos princípios da retidão, não atendam!” (Boyd K. Packer, A Liahona, jan. 1995, p. 67.) A maior parte das revelações que são concedidas aos líderes e membros da Igreja são transmitidas por meio da voz mansa e delicada ou por um sentimento, e não por uma visão ou voz que profira palavras específicas que possamos ouvir. Testifico a respeito da veracidade desse tipo de revelação (…).” (A Liahona, maio de 1999, p. 24) • “A revelação manifesta-se na Igreja de modo ordenado. Nós temos direito à revelação pessoal. Entretanto, a menos que tenhamos sido designados 7 Doutrina e Convênios 45:16–39 OBJETIVO “NÃO VOS PERTURBEIS” prevenir alguma coisa, mostrar algo ou chamar a atenção.) Aponte para os diferentes cartazes que você colocou na classe e faça perguntas como as que seguem: Ajudar os alunos a entenderem os propósitos dos “sinais da vinda do Filho do Homem” para que não se perturbem com eles. • Onde você veria um aviso como este cartaz? ANTES DO VÍDEO • Para que serve? INTRODUÇÃO Muitos alunos preocupam-se e sentem medo quando discutem os eventos que ocorrerão na Segunda Vinda de Cristo. Esta lição, e a próxima, “‘Aqueles que São Prudentes´” (D&C 45:56–57), foram preparadas com o objetivo de ajudar os alunos a superar essa preocupação. Essas apresentações tratam da Segunda Vinda como um acontecimento que será “grande” para os justos e “terrível” para os iníquos. • O que aconteceria se alguém retirasse esse aviso? UTILIZAÇÃO DO VÍDEO “Não Vos Perturbeis” 4:55 ATIVIDADE DE BUSCA Peça aos alunos que pensem na seguinte pergunta enquanto assistem ao vídeo: “Por que o Senhor envia sinais antes e no momento de Sua Segunda Vinda?” DISCUSSÃO Antes da aula, coloque cartazes espalhados pela sala com mensagens como estas: Mão Única, Perigo — Barreira, ou Chegada Prevista para Breve. Pergunte aos alunos para que servem os avisos. (Para MOSTRE O VÍDEO O vídeo explora “os sinais da vinda do Filho do Homem”. Um jovem explica que os sinais são mensagens para os discípulos do Senhor de 12 8 Doutrina e Convênios 45:56–57 “AQUELES QUE SÃO PRUDENTES” que Ele cumprirá as promessas que fez aos santos e que a época de Sua vinda está próxima. ATIVIDADE COM ESCRITURAS E DISCUSSÃO Peça aos alunos que leiam Doutrina e Convênios 45:35. Explique-lhes que o próprio Senhor disse que Seus discípulos não se deveriam perturbar pelos sinais de Sua vinda. Pergunte aos alunos a que promessas o Senhor Se refere no versículo 35. Diga-lhes que leiam rapidamente Doutrina e Convênios 45 e procurem todos os fatos positivos que Ele prometeu que aconteceriam como parte da Segunda Vinda. APÓS O VÍDEO DISCUSSÃO Discuta com os alunos a respeito da pergunta que você fez antes de assistirem ao vídeo: “Por que o Senhor envia sinais antes e no momento de Sua Segunda Vinda”? (Para avisar, revelar e chamar a atenção para o fato de que Ele é real e que virá pela segunda vez à Terra.) DISCUSSÃO DAS ESCRITURAS Peça aos alunos que leiam Doutrina e Convênios 45:36–39. O que a parábola da figueira nos ensina sobre os “sinais da vinda do Filho do Homem”? (Esses sinais dão-nos uma idéia do que ocorrerá na Segunda Vinda.) Por que é importante ficar atento aos sinais da Segunda Vinda, mesmo que sejam desagradáveis? (Para termos a certeza de que estamos preparados.) Ressalte que a palavra “teme” (ou “temer”) no versículo 39 significa respeitar e obedecer a Deus. DISCUSSÃO DAS ESCRITURAS Peça aos alunos que leiam Doutrina e Convênios 45:16–34. Pergunte-lhes: “Por que os discípulos do Senhor estavam perturbados quando Ele lhes revelou alguns dos ‘sinais da vinda do Filho do Homem’”? (Porque muitos sinais serão dados na forma de duros julgamentos sobre os iníquos.) Leia o versículo 32: “Mas os meus discípulos permanecerão em lugares santos e não serão movidos(…)”. Leia 3 Néfi 9:13 e saliente que a vinda de Cristo ao novo mundo pode ser considerada como um símbolo e uma representação de Sua Segunda Vinda. Assim como o Senhor preservou os justos das destruições que ocorreram nas Américas na época de Sua morte, Ele preservará Seu povo nos últimos dias. (Ver também 2 Néfi 30:10.) 8 RESUMO Saliente que, se formos justos, não precisaremos ter medo da Segunda Vinda ou de seus sinais. Os sinais da Segunda Vinda são uma prova de que o Senhor virá e cumprirá as promessas que fez aos santos. É importante conhecer os sinais e ficar atento a eles para que estejamos preparados para “o grande e terrível Dia do Senhor”. Doutrina e Convênios 45:56–57 OBJETIVO “AQUELES QUE SÃO PRUDENTES” MOSTRE O VÍDEO O vídeo começa com a representação da parábola das dez virgens. Seguem-se, depois, exemplos de jovens SUD que estão enchendo suas lâmpadas espirituais com óleo. Ajudar os alunos a entenderem a importância de tomar “o Santo Espírito por seu guia” a fim de estar preparados para a vinda do Noivo (Jesus Cristo) e “[suportarem] o dia”. (D&C 45:57) APÓS O VÍDEO ANTES DO VÍDEO DISCUSSÃO Faça as seguintes perguntas aos alunos: INTRODUÇÃO Ver novamente a introdução da lição anterior: ‘Não Vos Perturbeis´. (D&C 45:16–39) • Quem o noivo representa? (O Salvador.) • O que representa a Sua chegada? (A Segunda Vinda do Salvador.) COMPREENSÃO DAS ESCRITURAS Leia com os alunos a parábola das dez virgens em Mateus 25:1–13, depois leia o seguinte comentário do Élder Harold B. Lee, na época, membro do Quórum dos Doze: • Quem são as dez virgens? (Os membros da Igreja –prudentes ou insensatos.) • Qual é a diferença entre as cinco virgens prudentes e as cinco loucas? (“Cinco são zelosas e dedicadas, enquanto as outras cinco são inativas e mornas; dez têm o testemunho de Jesus, mas apenas cinco são valentes.”) [Bruce R. McConkie, Doctrinal New Testament Commentary, 3 vols. (1966–1973), 1:685.] “O noivo da parábola era o Mestre, o Salvador da humanidade. A festa do casamento simbolizava a segunda vinda do Salvador para receber para Si a Sua Igreja. As virgens eram aqueles que professavam crer em Cristo, porque esperavam ansiosamente pela vinda do noivo para a festa do casamento.” (Relatório da Conferência de outubro de 1951, p. 26.) UTILIZAÇÃO DO VÍDEO • O que representa o óleo? (O Espírito Santo. “Cinco virgens são prudentes e tomam o Santo Espírito como seu guia; suas lâmpadas estão acesas e elas aguardam a vinda Daquele para quem foi preparada a festa. Mas cinco são insensatas, não colocam as coisas do Senhor em primeiro lugar na vida; outros interesses atraem sua atenção. Suas lâmpadas não têm óleo, pois não fizeram do Espírito Santo seu companheiro constante.”) [Bruce R. McConkie, The Millennial Messiah (1982), p. 343.] “Aqueles que São Prudentes” 8:38 ATIVIDADE DE BUSCA Peça aos alunos que, ao assistirem ao vídeo, procurem descobrir o que o óleo representa em nossa vida. Peça-lhes também que pensem em como conseguimos esse óleo. 13 9 Doutrina e Convênios 59:9–20 “NO MEU DIA SANTIFICADO” • Que papel desempenha a preparação nessa parábola? (As cinco virgens loucas não estavam preparadas com óleo suficiente para juntarem-se à procissão do casamento. Aqueles que não se preparam espiritualmente não estarão prontos para encontrar o Salvador na ocasião de Sua vinda.) dignamente. Assistir à reunião sacramental acrescenta óleo em nossa lâmpada, gota por gota, ao longo dos anos. O jejum, a oração familiar, o ensino familiar, o controle dos apetites carnais, a pregação do evangelho, o estudo das escrituras, todo ato de dedicação e obediência é uma gota a mais em nossa reserva. Atos de bondade, pagamento das ofertas e do dízimo, ações e pensamentos puros, casamento no convênio para a eternidade, tudo isso também contribui extraordinariamente para aumentar o óleo com o qual, à meia-noite, recarregaremos nossa lâmpada exaurida.”) (Kimball, Faith Precedes the Miracle, p. 256.) • Por que as cinco virgens prudentes não deram o óleo que tinham em reserva para as que não tinham óleo? (“As virgens loucas pediram às outras cinco que dessem um pouco de seu óleo, mas não é possível transmitir preparação espiritual a outras pessoas em poucos instantes. (…) Isso não foi egoísmo ou maldade. O tipo de óleo necessário para iluminar o caminho e trazer luz à escuridão não pode ser compartilhado. Como alguém pode compartilhar obediência ao princípio do dízimo, paz de espírito por viver de maneira virtuosa ou sua bagagem de conhecimento? Como alguém pode dar a outrem sua fé ou seu testemunho? Como pode dar suas atitudes, castidade ou as experiências da missão? Como pode dividir suas bênçãos do templo? Cada um tem que conseguir esse tipo de óleo por si mesmo.”) [Spencer W. Kimball, Faith Precedes the Miracle (1972), pp. 255–256.] ATIVIDADE COM ESCRITURAS Leia Doutrina e Convênios 45:56–57 e examine as seguintes expressões com os alunos: • esse dia — Refere-se aos últimos dias antes da Segunda Vinda do Salvador. • aqueles que são prudentes — De acordo com o versículo 57, os prudentes fizeram duas coisas: receberam a verdade e tomaram o Santo Espírito por seu guia; conseqüentemente, não foram enganados. • suportarão o dia — Isso significa não ser destruído na Sua vinda. “Como indivíduos, preparamo-nos para encontrar nosso Deus guardando Seus mandamentos e vivendo Suas leis. Ele receberá em Seu seio apenas aqueles que suportarem o dia de Sua vinda.” (Bruce R. McConkie, The Millennial Messiah, p. 572.) • Qual é o significado da vinda do noivo à meia-noite? (Cristo virá quando menos esperarmos. (“As virgens loucas não eram contra a idéia de comprar óleo. Elas sabiam que deveriam ter óleo, mas simplesmente procrastinaram, pois não sabiam quando o noivo chegaria. (…) CONCLUSÃO Converse novamente com os alunos sobre como o Espírito Santo Se comunica conosco. A maior parte da preparação necessária para “suportar o dia” da segunda vinda do Salvador será de natureza espiritual. Para suportarmos esse dia, precisaremos ter um testemunho, ser obedientes e fiéis ao Senhor, arrepender-nos e honrarmos nossos convênios. O Espírito Santo nos ajudará se estivermos dispostos. Meia-noite é muito tarde para quem procrastinou.”) (Kimball, Faith Precedes the Miracle, p. 256.) • Como podemos usar o Espírito Santo para fazer uma reserva de óleo e preparar-nos para a Segunda Vinda do Salvador? (“Na parábola, o óleo pode ser comprado no mercado. Em nossa vida, o óleo da preparação é acumulado gota por gota ao vivermos 9 Doutrina e Convênios 59:9–20 OBJETIVO “NO MEU DIA SANTIFICADO” ANTES DO VÍDEO esta terra com os olhos fitos na minha glória, de acordo com meus mandamentos” (v.1). Se temos de construir Sião com os olhos fitos na glória de Deus, precisamos cumprir os mandamentos mencionados nessa seção, inclusive a lei do dia santificado. O Presidente N. Eldon Tanner explicou como essa lei pode ajudar-nos a crescer espiritualmente: “Ao guardar o dia santificado, temos a oportunidade de aprender e compreender os ensinamentos do evangelho por meio da adoração e do estudo, e aprender também a conhecer a Deus, o que é essencial para nosso destino eterno”. (Relatório da Conferência de abril de 1970, p. 64.) INTRODUÇÃO Durante o verão de 1831, Joseph Smith fez sua primeira viagem a Sião, Condado de Jackson, Missouri. Logo após sua chegada, ele recebeu a seção 59 de Doutrina e Convênios, que assim começa: “Eis que, diz o Senhor, bem-aventurados são os que subiram a Este vídeo e esta lição destinam-se a dar aos alunos uma base doutrinária para que guardem melhor o dia santificado. A observância desse dia ajuda-nos a viver com os olhos fitos na glória de Deus. (Ver D&C 59:1; ver também Moisés 1:39.) Ajudar os alunos a entenderem que Deus ordenou que guardássemos o Seu dia santificado. Quando o fazemos, mantemo-nos “(…) limpos das manchas do mundo(…)” (D&C 59:9), descansando de nossos labores, renovandonos espiritualmente, conhecendo a Deus e adorando-O. A obediência a esse mandamento irá fortalecer-nos na mortalidade e ajudar-nos em nossa preparação para a vida eterna. 14 9 Doutrina e Convênios 59:9–20 UTILIZAÇÃO DO VÍDEO “NO MEU DIA SANTIFICADO” adoração, gratidão e serviço, participando, com a família, de atividades adequadas ao Dia do Senhor.” (Carta da Primeira Presidência de 28 de setembro de 1992.) “No Meu Dia Santificado” 17:47 ATIVIDADE DE BUSCA Peça aos alunos que procurem identificar três importantes acontecimentos relacionados ao dia santificado. Discuta com os alunos os comentários do Élder Holland sobre o sacramento, conforme o que mostra o vídeo: MOSTRE O SEGMENTO 1 No segmento 1 (8:55), o Élder Jeffrey R. Holland, do Quórum dos Doze, ensina aos alunos os motivos básicos que fizeram com que fosse instituído o dia santificado. “Quando tomamos o sacramento semanalmente, concentramo-nos no sacrifício expiatório do Salvador, reconhecendo que dependemos de Sua misericórdia e perdão. (…) O sacramento é um lembrete semanal que nos faz voltar os pensamentos para o Salvador, para a grande fonte de nossa salvação e para a nossa necessidade de arrepender-nos, a fim de qualificarmonos para receber todas as bênçãos de Sua Expiação e Ressurreição. Apesar de termos de nos arrepender sempre, o Dia do Senhor e o sacramento dão-nos a oportunidade de verdadeiramente deixar de lado as preocupações quotidianas e concentrarmo-nos em nosso desenvolvimento espiritual. (…) Pense por um instante em como nossa vida seria diferente se fôssemos purificados todos os domingos por meio do arrependimento e pudéssemos começar cada semana totalmente puros, revigorados, renovados, totalmente confiantes em nossa posição diante de Deus.” DISCUSSÃO Comente o segmento 1 para ajudar os alunos a compreenderem por que existe o dia santificado. O que a Criação tem a ver com esse dia? O que significa o fato de que Deus “(…) abençoou(…) o dia do sábado, e o santificou”? (Êxodo 20:11) O que é uma “aliança perpétua”? (Êxodo 31:16) Como isso nos afeta hoje? O Élder Holland descreve o domingo como uma lembrança de dois tipos de liberdade. Quais são elas? (Liberdade do trabalho físico e liberdade da morte e do pecado provenientes da Expiação.) Como podemos demonstrar gratidão por esses dois tipos de liberdade? MOSTRE O SEGMENTO 2 No segmento 2 (8:52), o Élder Holland ensina como o domingo nos ajuda a viver espiritualmente na mortalidade e progredir rumo à vida eterna. Ele testifica também a respeito da divindade do Dia do Senhor e conclama a juventude à observância desse dia. • O Dia do Senhor dá-nos a oportunidade de aprender a conhecer nosso Deus e expressar o amor que temos por Ele. Leia e discuta Doutrina e Convênios 59:10, onde somos ordenados a “[prestar] nossa devoção ao Altíssimo”. Como disse o Élder Holland no vídeo, “adorando-O, passamos a conhecê-Lo e amá-Lo e aumentamos nossa determinação em segui-Lo”. APÓS O VÍDEO ATIVIDADE COM ESCRITURAS E DISCUSSÃO Examine o vídeo e Doutrina e Convênios 59:9–20. Em seguida, use os seguintes pontos do discurso do Élder Holland para ajudar os alunos a entenderem como a observância do Dia do Senhor os fortalecerá espiritualmente e os ajudará a progredir para alcançarem a vida eterna. DISCUSSÃO O Presidente Spencer W. Kimball dá algumas sugestões de atividades adequadas para o domingo: • O Dia do Senhor é para nosso descanso e revigoramento físico. Peça a um aluno que explique o que significa descansar e revigorar-se no dia santificado. Como declarou o Élder Holland, “devemos participar do descanso do Senhor em Seu dia, mas isso é muito diferente de não se levantar do sofá o dia inteiro”. O descanso do Senhor é “uma pausa em nosso trabalho da semana”, mas inclui também descanso espiritual. “No planejamento de nossas atividades domingueiras, podemos reservar tempo para estar reunidos com a família, para estudo e meditação pessoal e para servir ao próximo. Poderíamos ler as escrituras, discursos das conferências e publicações da Igreja; estudar a vida e os ensinamentos dos profetas; preparar as lições da Igreja e outros deveres eclesiásticos; escrever no diário; orar e meditar; escrever cartas ou visitar parentes e amigos; escrever aos missionários; ouvir boa música; ensinar o evangelho à família; realizar reuniões de conselho familiar; (…) ler com uma criança; fazer pesquisa genealógica; (…) cultivar a amizade com os que não são membros; conviver com os vizinhos; visitar doentes, idosos e pessoas sós.” (“Mensagem da Primeira Presidência:‘Fui, Portanto, Instruído’”, A Liahona, nov. 1982, pp. 2–3.) • O Dia do Senhor tem o objetivo de fortalecer e regenerar nosso ser espiritual. Leia Doutrina e Convênios 59:12 e discuta o significado das oblações segundo o que consta na nota de rodapé 12a. (Oblação é uma oferta, seja de tempo, talentos ou bens, a serviço de Deus e do próximo.) Como a freqüência às reuniões da Igreja nos ajudam a oferecer oblações? (Uma possível resposta seria a de que, quando tomamos o sacramento, oferecemos um coração quebrantado e um espírito contrito e renovamos nossos convênios com o Senhor.) Como as sugestões do Presidente Kimball podem fortalecer-nos espiritualmente? BUSCA DAS ESCRITURAS Peça aos alunos que leiam Doutrina e Convênios 59:13–15 e encontrem palavras e expressões que descrevam como nos devemos sentir quando guardamos o Dia do Senhor. (“Alegria”, “regozijo”, “ação de graças”, “coração e semblante alegres”, “coração feliz”.) Como podemos oferecer oblações no restante do dia santificado? A seguinte instrução da Primeira Presidência pode ser útil na discussão: “Exortamos todos os santos dos últimos dias a permanecerem longe das atividades do mundo neste dia santificado, e a manterem um espírito de 15 10 Doutrina e Convênios 64:2–13 “EXIGE-SE QUE PERDOEMOS” TESTEMUNHO Junte o seu testemunho ao do Élder Holland de que o Senhor abençoa aqueles que guardam o dia santificado e incentive os alunos a observarem o Dia do Senhor com a compreensão que agora receberam. Se desejar, convide os alunos a relatar experiências positivas após algumas semanas guardando o Dia do Senhor da maneira adequada. CONCLUSÃO Lembre aos alunos que uma das formas de aprendermos a amar o Salvador mais plenamente, ou de expressarmos o amor que já temos, é guardar o Dia do Senhor como fomos instruídos. “A maneira como passamos o dia santificado mostra qual é nossa atitude interior em relação [ao Senhor]. É uma prova da sinceridade de nossa fé.” (Mark E. Petersen, Relatório da Conferência de abril de 1975, p. 71; ou Ensign, maio 1975, p. 49.) 10 Doutrina e Convênios 64:2–13 OBJETIVO • De que maneira a dívida que o servo inclemente tinha para com o rei assemelha-se à dívida que temos com o Salvador? (Nossa dívida está além da nossa capacidade de pagamento; dependemos totalmente do Salvador para redimir-nos.) Ajudar os alunos a entenderem que Jesus Cristo, cuja Expiação torna possível sermos perdoados de nossos pecados, exige que perdoemos a nosso próximo. ANTES DO VÍDEO CITAÇÃO Resuma essa parte da lição com o seguinte comentário do Élder Bruce R. McConkie: INTRODUÇÃO Muitos alunos não entendem perfeitamente por que Cristo exige que perdoemos. Os alunos talvez achem que podem escolher perdoar ou não, dependendo da situação ou do que sentem em relação ao indivíduo. Esta lição ajuda os alunos a entenderem por que devemos perdoar aos outros, mostrando o quanto o Senhor fez por nós e está disposto a fazer por todas as pessoas. “Depois de ensinar a Seus discípulos o padrão do evangelho que exige que os homens perdoem uns aos outros as suas ofensas, e depois de dizer a Pedro que, ao contrário dos padrões rabínicos, não havia um número limitado de vezes que os irmãos deveriam perdoar ao próximo, Jesus contou a parábola do servo inclemente. Ela ilustra a magnífica verdade de que ‘como a Deidade perdoa aos homens a dívida imensurável que têm para com o Salvador, da mesma forma os homens devem perdoar as dívidas relativamente pequenas que surgem entre eles‘.” (Doctrinal New Testament Commentary, 1:428) [The Mortal Messiah; From Bethlehem to Calvary, 4 vols. (1979–1981), 3:94–95.] ATIVIDADE DE PREPARAÇÃO Diga aos alunos que escrevam os seguintes títulos num pedaço de papel: “O que sei sobre o perdão ao próximo” e “O que o Senhor Ensina sobre o Perdão ao Próximo”. Peça-lhes que façam uma lista do que sabem a respeito do perdão ao próximo, inclusive o que sentem sobre isso. (Não deixe que usem as escrituras por enquanto.) UTILIZAÇÃO DO VÍDEO “É EXIGIDO QUE PERDOEIS” ATIVIDADE COM ESCRITURAS Peça aos alunos que examinem Doutrina e Convênios 64:2–13. Na folha de papel, sob o título “O que o Senhor Ensina a respeito do Perdão ao Próximo”, faça com que escrevam todos os princípios que conseguirem encontrar nesses versículos a respeito do assunto. “É Exigido Que Perdoeis” 7:24 ATIVIDADE DE BUSCA Diga aos alunos que assistirão a uma parábola. Peça-lhes que procurem, na parábola, a pessoa que os representa. DISCUSSÃO Veja o que os alunos conseguiram encontrar na atividade com escrituras. O que vocês aprenderam em Doutrina e Convênios 64:2–13 que não consta na lista que fizeram sob o título O que Sei a respeito do Perdão ao Próximo? De que forma viver esses princípios na próxima semana, no próximo ano ou pelo resto da vida afetaria vocês? MOSTRE O VÍDEO O vídeo é uma representação do servo inclemente. APÓS O VÍDEO DISCUSSÃO As perguntas a seguir podem ser úteis ao discutir acerca do vídeo: • Que personagem da parábola é mais parecido com o Salvador? Por quê? (O rei: ele perdoou uma dívida que o servo possivelmente não conseguiria pagar sozinho, da mesma forma que o Salvador nos oferece o perdão que não conseguiríamos ter sem Sua ajuda.) Leia a seguinte citação do Élder Jeffrey R. Holland: “Quando somos magoados, Deus com certeza leva em conta o mal que nos foi feito e as razões de nossos ressentimentos, mas é certo que, quanto mais motivos houver e quanto mais desculpas pudermos encontrar para nossa mágoa, mais razões teremos para perdoar e libertar-nos da ira e do inferno destruidor desses sentimentos venenosos.” (A Liahona, jan. 1997, pp. 89–90.) • De que maneira somos como o servo inclemente? (Cada um de nós recebe a graça de Jesus Cristo e as bênçãos da Expiação, embora, às vezes, sejamos mesquinhos e não perdoemos às outras pessoas.) Pergunte: “O que esses versículos dizem a respeito de perdoar àqueles que não se arrependem? (Exige-se que perdoemos a “todos os homens”. Se os outros se 16 11 Doutrina e Convênios 64:34 “O CORAÇÃO E UMA MENTE SOLÍCITA” arrependem ou não, isso não deve afetar nossa decisão de perdoar-lhes.) a qualquer pessoa que os tenha ofendido. Preste testemunho da importância de se perdoar a todos os homens e deixar que o Senhor seja o juiz. CITAÇÕES Seguem-se algumas citações adicionais que podem ser úteis na discussão de Doutrina e Convênios 64:2–13: Termine a lição, lendo a seguinte citação do Presidente Gordon B. Hinckley, na época em que era membro da Primeira Presidência. Doutrina e Convênios 64:9 “Não podemos arrependernos por outras pessoas, mas podemos perdoar a outras pessoas, recusando-nos a manter como reféns aqueles que o Senhor procura libertar.” (Neal A. Maxwell, A Liahona, jan. 1992, p. 35.) “Como temos necessidade de aplicar este princípio divino, bem como aquele que o acompanha, o arrependimento! Vemos necessidade dele nos lares em que as pessoas transformam pequenos desentendimentos em verdadeiras montanhas de discussão; entre vizinhos que convertem pequenas diferenças em rancores eternos; entre colegas de trabalho, que discutem e se recusam a fazer concessões e a perdoar. Na maioria dos casos, se houvesse um pouco de boa vontade para uma conversa calma, o assunto poderia ser resolvido a contento de todos. Ao invés disso, passam o tempo nutrindo rancores e planejando retaliações.” (“De Vós Se Requer que Perdoeis”, A Liahona, nov. 1991, p. 3.) Doutrina e Convênios 64:10 “Não podemos apagar o que foi feito, mas podemos perdoar. (Ver D&C 64:10.) O perdão cura feridas terríveis e trágicas, pois permite que o amor de Cristo purifique nosso coração e nossa mente do veneno do ódio. Ele limpa de nossa consciência o desejo de vingança. Abre espaço para o amor do Senhor, que purifica, cura e restaura.” (Richard G. Scott, A Liahona, jul. 1992, p. 35.) Doutrina e Convênios 64:11 “Intimamente relacionada com nossa própria obrigação de mudar está a atitude generosa de permitir que outras pessoas façam o mesmo — devemos perdoar, assim como somos perdoados. Dessa forma, participamos da essência da Expiação de Cristo. (…) FONTES SUGERIDAS • Kimball, Spencer W., “O Poder do Perdão”, A Liahona, fev. 1978, p. 62.) • Hinckley, Gordon B., “De Vós Se Requer que Perdoeis”, A Liahona, nov. 1991, p. 3.) Uma das ironias da divindade é que, para encontrar paz, o ofendido e o ofensor precisam obedecer ao princípio do perdão.” (Jeffrey R. Holland, A Liahona, jan. 1997, pp. 89–90.) • Packer, Boyd K., “O Bálsamo de Gileade”, A Liahona, fev. 1978, p. 80.) • Packer, Boyd K., “O Bálsamo de Gileade”, A Liahona, jan. 1988, p. 14.) RESUMO Peça aos alunos que pensem se há alguma pessoa a que não tenham perdoado (não discuta problemas específicos). Incentive os alunos a perdoar 11 Doutrina e Convênios 64:34 “O CORAÇÃO E UMA MENTE SOLÍCITA” OBJETIVO • O que simboliza a mente? (O aspecto cognitivo e racional de uma pessoa. A mente “percebe, pensa, deseja e (…) raciocina”.) [Merriam-Webster’s Collegiate Dictionary, s.v. “mind” p. 740.] Ajudar os alunos a entenderem que o Senhor exige um coração e uma mente solícita daqueles que procuram segui-Lo. • O que o Senhor quer dizer ao pedir um coração e uma mente solícita? (Ele quer nossa afeição e devoção; quer que sempre nos lembremos Dele e O coloquemos em primeiro lugar em nossa vida.) ANTES DO VÍDEO INTRODUÇÃO O conceito de Sião não é fácil de ser compreendido para a maioria dos alunos. Esta lição, bem como a próxima, “‘Os Olhos Fitos na Glória de Deus’” (D&C 82:19), foram preparadas com o fim de esclarecer o conceito de Sião. UTILIZAÇÃO DO VÍDEO “Um Coração e uma Mente Solícita” 7:38 ATIVIDADE DE BUSCA Peça aos alunos que procurem identificar as dificuldades e lutas enfrentadas por Heber C. Kimball todas as vezes em que foi chamado para servir como missionário na Inglaterra. Diga-lhes também que procurem evidências de que Heber C. Kimball ofereceu ao Senhor um coração e uma mente solícita. DISCUSSÃO DAS ESCRITURAS Peça aos alunos que leiam e ponderem Doutrina e Convênios 64:34. Discuta as seguintes perguntas: • O que simboliza o coração? (O aspecto “emocional ou moral” de uma pessoa, “o caráter íntimo de uma pessoa, seus sentimentos ou inclinações”.) [MerriamWebster’s Collegiate Dictionary, s.v. “heart”.] MOSTRE O VÍDEO O vídeo mostra Heber C. Kimball deixando a família em duas ocasiões diferentes para ir à Inglaterra como missionário. O Élder Kimball faz alguns comentários inspirados sobre como colocou o Senhor em primeiro lugar em sua vida. 17 12 Doutrina e Convênios 82:19 “OS OLHOS FITOS NA GLÓRIA DE DEUS” APÓS O VÍDEO Peça aos alunos que reflitam na pergunta a seguir, sem responderem a ela verbalmente: “Vocês já enfrentaram lutas e dificuldades, quando lhes foi pedido que fizessem algo para o Senhor”? DISCUSSÃO Pergunte aos alunos: • Quais foram as dificuldades e lutas que Heber C. Kimball enfrentou nas duas vezes em que foi chamado para servir como missionário na Inglaterra? Nota: No vídeo, o Élder Kimball diz: “Ainda que amasse minha família e tivesse de deixá-la praticamente na miséria, senti que a causa da verdade, o evangelho de Cristo, antepunha-se a todas as outras coisas”. [Ver President Heber C. Kimball’s Journal (1882), p. 11.] Certifique-se de que os alunos compreendam que a esposa e a família dos missionários tinham direito de pedir ajuda à Igreja para seu sustento, caso necessário, e que a família do Élder Kimball recebeu ajuda enquanto ele estava fora. • Por que o Élder Kimball conseguiu vencer as dificuldades e cumprir suas missões? • Quais são as evidências de que o Élder Kimball ofereceu ao Senhor um coração e uma mente solícita? • Vocês conhecem outros exemplos nos quais o Senhor tenha fortalecido aqueles que se entregaram a Ele de coração e mente, de tal forma que conseguiram fazer o que o Senhor ordenara? CONCLUSÃO O Senhor exige que Lhe entreguemos o nosso coração e mente. Ao colocar Deus em primeiro lugar em nossa vida e ser totalmente dedicados a Ele, “(…) [procuramos] trazer à luz e estabelecer a causa de Sião”. (D&C 6:6) • Como podemos dar nosso coração e mente ao Senhor? 12 Doutrina e Convênios 82:19 “OS OLHOS FITOS NA GLÓRIA DE DEUS” OBJETIVO UTILIZAÇÃO DO VÍDEO Ajudar os alunos a entenderem um importante aspecto do conceito de Sião: que o Senhor exige que Seus discípulos “(…) [procurem] os interesses de seu próximo, e [façam] todas as coisas com os olhos fitos na glória de Deus”. ATIVIDADE DE BUSCA Peça aos alunos que pensem nos possíveis motivos que teriam levado o jovem a servir ao próximo como mostra o vídeo. “Os Olhos Fitos na Glória de Deus” 2:42 MOSTRE O SEGMENTO 1 O segmento 1 (1:06) mostra um senhor idoso no momento em que vê um jovem limpando a neve da frente de sua casa. O senhor idoso pergunta ao jovem: “Por que está fazendo isso?” ANTES DO VÍDEO INTRODUÇÃO Ver a introdução da lição anterior, “‘Um Coração e uma Mente Solícita’”. (D&C 64:34) ATIVIDADE DE DEFINIÇÃO DE PALAVRAS Pergunte à classe o que significa a palavra motivo. [Um motivo é “algo (como uma necessidade ou desejo) que faz uma pessoa agir”; (Merriam-Webster’s Collegiate Dictionary p. 759.)] DISCUSSÃO Faça as seguintes perguntas: • Quantos de vocês participaram recentemente de um projeto de serviço com o Sacerdócio Aarônico ou com as Moças em sua ala? DISCUSSÃO Pergunte: “Quais são os possíveis motivos que teriam levado o jovem a retirar a neve da porta do senhor idoso?” (Os alunos devem perceber que um único ato pode ser motivado por muitas coisas diferentes, desde o ganho pessoal ou a obrigação de servir seus semelhantes, até o amor a Deus.) • No que vocês pensaram primeiro, quando souberam que iriam participar desse projeto de serviço? • Por que vocês se dispuseram a participar? Peça a um aluno que leia Doutrina e Convênios 82:19 em voz alta para a classe. Explique aos alunos que, nesse versículo, o Senhor está falando sobre como Sião deve ser. (Ver vv. 14–18.) Pergunte: Peça aos alunos que reflitam nos motivos que os levaram a participar do projeto de serviço que discutiram antes de assistirem ao segmento 1. DISCUSSÃO Discuta as seguintes perguntas com os alunos: “Qual é o mais puro motivo que um discípulo de Jesus Cristo poderia ter?” (Fazer todas as coisas com os olhos fitos na glória de Deus.) • O que significa a expressão: “todo homem procurando os interesses de seu próximo”? • O que significa a expressão: “fazendo todas as coisas com os olhos fitos na glória de Deus”? LIÇÃO COM USO DE OBJETO Traga de casa dois tubos de papelão, desses de toalhas de papel, ou faça dois tubos de papel-cartão ou papel. Prenda um tubo no outro para fazer um binóculo, sendo que um dos tubos deve ficar fora de alinhamento, como mostra 18 13 Doutrina e Convênios 88:1–50 “LUZ E VERDADE, PRIMEIRA PARTE” a figura, de modo que, ao olhar pelas lentes, você não consiga enxergar um dado objeto com os dois olhos. Peça a um aluno que olhe um objeto qualquer da classe e diga o que vê através dos tubos. Pergunte se ele poderia dizer o preço aproximado de um binóculo fora de alinhamento. • No que o futuro missionário parece estar concentrado? (Em seus próprios desejos.) • Como o futuro missionário vê a si mesmo? (Talvez ele esteja contente e se sinta à vontade. Ele só está pensando se quer ou não servir como missionário, não se Deus quer que ele sirva. • Como o Senhor vê esse mesmo jovem? • Embora vejamos os esforços que o jovem fez, retirando a neve da frente da casa do senhor idoso, não conseguimos ter certeza de seus motivos. Que diferença faz o motivo nesse caso? (Se o jovem estava fazendo todas as coisas com os olhos fitos na glória de Deus, estava, então, procurando os interesses de seu próximo. • Se vocês tiverem a perspectiva do Senhor em relação ao pagamento do dízimo, como isso afetará seus motivos? E quanto à freqüência às reuniões da Igreja? E à leitura das escrituras? E às orações? ATIVIDADE DE BUSCA Peça aos alunos que descubram o que representam as lentes do binóculo. MOSTRE O SEGMENTO 2 O segmento 2 (1:36) é uma analogia em torno de um par de lentes. A lente esquerda do binóculo representa a visão de uma tarefa do ponto de vista humano, enquanto a lente direita representa a visão ou perspectiva do Senhor em relação à mesma tarefa. Esse segmento mostra a importância de alinharmos nossa visão com a do Senhor. Leia e discuta com os alunos Morôni 7:8–9. CONCLUSÃO Na seção 1, o Prefácio de Doutrina e Convênios, o Salvador declara que os habitantes do mundo “não buscam o Senhor para estabelecer sua justiça, mas todo homem anda em seu próprio caminho e segundo a imagem de seu próprio deus, cuja imagem é à semelhança do mundo(…)”. (D&C 1:16). Faríamos bem em examinar que motivos nos levam a servir ao Senhor e a nossos semelhantes. Para termos os olhos fitos na glória de Deus, precisamos buscar os interesses de nosso próximo e servir a nossos semelhantes por causa do nosso amor a Deus. APÓS O VÍDEO DISCUSSÃO Pergunte aos alunos: • O que a expressão “fazendo todas as coisas com os olhos fitos na glória de Deus” tem a ver com o que acabamos de assistir? (Se aprendermos a ver as tarefas, as situações e a nós mesmos como o Senhor vê, estaremos treinando manter os olhos fitos na glória de Deus.) Como disse o Élder Russell M. Nelson: “Digamos que a cena do lado esquerdo de seu binóculo represente sua percepção relativa à sua tarefa. Digamos que a imagem do lado direito represente a perspectiva do Senhor a respeito de sua tarefa — a parte de Seu plano que Ele confiou a vocês. Agora, liguem o seu sistema ao Dele. Por meio de um mecanismo mental, ajustem o foco. Algo maravilhoso acontece. Sua visão e a do Senhor são agora a mesma. Vocês desenvolveram ‘os olhos fitos na glória de Deus’”. (A Liahona, jul. 1988, p. 34.) Em seu primeiro discurso como Apóstolo, o Élder Dallin H. Oaks ensinou: “Até mesmo os mais sublimes atos de serviço — como dar todos os nossos bens para sustentar os pobres — de nada nos aproveitariam se nosso serviço não fosse motivado pelo puro amor de Cristo. Para que nosso serviço tenha o máximo de eficácia, tem de ser feito por amor a Deus e a Seus filhos.” (A Liahona, jan. 1985, p. 14.) FONTES SUGERIDAS • Oaks, Dallin H., A Liahona, jan. 1985, p. 12.) • Como a jovem do vídeo é vista pela moça que está falando com o bispo? 13 Doutrina e Convênios 88:1–50 “LUZ E VERDADE, PRIMEIRA PARTE” OBJETIVO ANTES DO VÍDEO Ajudar os alunos a entenderem os atributos da luz e da verdade que permitem a Deus dar a vida, iluminar Seus filhos e compreender e governar todas as coisas. Por ter esses atributos, podemos confiar Nele em todas as situações. INTRODUÇÃO Em 27 de dezembro de 1832, dez líderes da Igreja, inclusive o Profeta, reuniram-se para saber qual era a vontade do Senhor com respeito à construção de Sião e aos deveres dos élderes da Igreja. 19 13 Doutrina e Convênios 88:1–50 “LUZ E VERDADE, PRIMEIRA PARTE” Suas perguntas talvez tenham sido baseadas em suas preocupações sobre a profecia de guerra na seção 87, recebida dois dias antes. Em resposta ao pedido dos irmãos, o Salvador revelou a seção 88, uma “mensagem de paz” a Seu povo. (Ver a introdução de D&C 88.) Na época em que vivemos, também há muita apreensão e distúrbios acerca da verdade. Se conhecermos a natureza de Deus, Seu poder, conhecimento e plano teremos confiança e paz neste mundo conturbado. A seção 88 explica as doutrinas sobre a luz, a verdade e a lei. Esta lição e o vídeo devem ajudar os alunos a compreender melhor como essas doutrinas se relacionam com a natureza de Deus e Seus atributos. A lição e o vídeo sobre a seção 93 ajudarão os alunos a entender como essas doutrinas se aplicam ao progresso eterno. • É a luz do Sol, da Lua e das estrelas. DISCUSSÃO Leia e discuta com os alunos Doutrina e Convênios 88:1–5. Pergunte: O que é o Santo Espírito da Promessa? Leia a seguinte declaração do Apóstolo James E. Faust: O que aconteceria se Cristo retirasse Sua luz? (Toda a vida cessaria de existir; ver vv. 7–17.) Peça aos alunos que examinem cada um dos itens relacionados no quadro e digam o que aconteceria se não houvesse a luz de Cristo. Escreva as respostas numa segunda lista ao lado da primeira. • Dá-nos luz e vivifica nosso entendimento. • Preenche a imensidade do espaço. • Está em todas as coisas. • Dá vida a todas as coisas. • É a lei pela qual todas as coisas são governadas. Peça aos alunos que expliquem o significado do versículo 12: “Luz essa que procede da presença de Deus para encher a imensidade do espaço”. (Significa que a capacidade que Cristo tem de dar vida, governar e iluminar está em todos os lugares.) “Gostaria de dizer uma palavra sobre o Santo Espírito da Promessa, que é o poder selador e ratificador do Espírito Santo. Ter um convênio ou ordenança selados pelo Santo Espírito da Promessa é um pacto pelo qual obtemos as bênçãos a ele inerentes, desde que os que busquem a bênção sejam verdadeiros e fiéis.” (Ver D&C 76:50–54.) (“O Dom do Espírito Santo — Um Compasso Infalível”, A Liahona, julho de 1989, p. 33.) Verdade Peça aos alunos que reflitam sobre o acidente mostrado no vídeo, em que os dois carros se chocam e pergunte: O que Deus sabe? (Ele sabe todas as coisas; ver D&C 88:41.) Qual é a definição de verdade? (Ver D&C 93:24.) Por que o homem tem entendimento limitado? (O homem julga a verdade a partir de sua experiência e perspectiva limitadas.) Por que é importante ter seus convênios e ordenanças selados pelo Santo Espírito da Promessa? UTILIZAÇÃO DO VÍDEO Por intermédio de Sua Expiação, o Salvador compreendeu toda a verdade em sua plenitude e tornou-Se a Luz da Verdade. Peça aos alunos que leiam DOUTRINA E CONVÊNIOS 88:6. Pergunte: O que significa a expressão “(…) desceu abaixo de todas as coisas (…)”? Leia a seguinte declaração do Presidente John Taylor: Luz e Verdade, Primeira Parte 6:32 DISCUSSÃO Qual é a luz mais poderosa do mundo? Qual é a luz mais poderosa do universo? Peça aos alunos que leiam os versículos 6–7 e encontrem a resposta. (A luz de Cristo.) “Como Deus, Ele desceu abaixo de todas as coisas e tornou-Se sujeito ao homem, permitindo que em sua condição decaída, o homem tivesse poder sobre Ele; como homem, Ele enfrentou todas as circunstâncias inerentes a Seus sofrimentos no mundo. Ungido, porém, com o óleo de alegria mais do que a Seus companheiros, Ele lutou e venceu os poderes dos homens e dos demônios, da Terra e do inferno juntos; auxiliado por esse poder superior da Deidade, derrotou a morte, o inferno e a sepultura, e ergueu-Se triunfante como Filho de Deus, o próprio Pai Eterno, o Messias, o Príncipe da Paz, o Redentor, o Salvador do mundo, tendo terminado e completado a obra concernente à expiação, obra essa que o Pai Lhe dera para realizar como Filho de Deus e Filho do homem.” [Mediation and Atonement (Mediação e Expiação) (1882), p. 151.] Ao assistirem ao vídeo, diga aos alunos que vejam quão poderosa é essa luz e qual é a importância de saberem que Deus é a Luz da Verdade que compreende todas as coisas. MOSTRE O VÍDEO Esse vídeo trata dos atributos de Deus de luz e verdade. Compreendendo esses atributos, podemos ver como é grande a influência do poder de Deus em nossa vida e por que precisamos confiar Nele. APÓS O VÍDEO DISCUSSÃO Use o vídeo para motivar os alunos a procurar e discutir as escrituras. A fim de compreender como a Luz, a Verdade e a lei estão relacionadas entre si, seria útil examiná-las separadamente. Luz Pergunte: Qual é a amplitude do poder e influência da Luz de Cristo? Peça aos alunos que pensem no que viram no vídeo e leiam Doutrina e Convênios 88:7–13, procurando identificar todas as coisas que essa luz faz. Relacione-as no quadro. A lista deve conter os seguintes itens: Qual foi o resultado do que Cristo fez, tendo subido ao alto e descido abaixo de todas as coisas? (Ele compreende todas as coisas, está em todas as coisas; é a luz da verdade.) Deus tem um conhecimento perfeito. Ele não prediz o futuro ou faz especulações sobre o passado. Todas as coisas estão diante Dele, como se tudo estivesse no tempo presente. A seguinte declaração do Élder Neal A. • É o Sol, a Lua, as estrelas, a Terra e o poder pelo qual foram feitos. 20 13 Doutrina e Convênios 88:1–50 “LUZ E VERDADE, PRIMEIRA PARTE” [Jesus disse: “Se me amais, guardai os meus mandamentos”. (João 14:15)] Maxwell, quando era membro dos Setenta, pode ser útil: “Portanto, a onisciência de Deus não é meramente resultado de um longo e íntimo relacionamento conosco, mas provém do fato de que o passado, o presente e o futuro fazem parte do ‘eterno agora’ de Deus!” (Joseph Smith, History of the Church 4:597.) [All These Things Shall Give Thee Experience, 1979 , p. 8.] Somos Santificados pela Lei Leia Morôni 10:33. Uma vez tendo rejeitado toda a iniqüidade e amado a Deus, obedecendo à Sua lei, Sua graça é suficiente para purificar-nos. O conceito de santificação pode ser novo para os alunos. Se desejar, reserve algum tempo da aula para ensinar ou rever esse princípio. Leia a seguinte citação do Élder Bruce R. McConkie: O fato de que Deus conhece o futuro antes que nós o tenhamos vivido não afeta nosso arbítrio. Ele usa esse conhecimento para realizar Seu plano a fim de que Suas obras não sejam frustradas. O Élder Maxwell declarou: “Quando uma pessoa é santificada, torna-se limpa, pura e sem manchas; está livre do sangue e dos pecados do mundo; é renovada pelo Espírito Santo, ou seja, o corpo é renovado por ter nascido do Espírito. A santificação é um estado de santidade, alcançado apenas quando o indivíduo vive em conformidade com as leis e ordenanças do evangelho. O plano de salvação é o sistema, o meio que foi preparado para que os homens santifiquem a alma e, assim, tornem-se dignos de uma herança celestial.” (Mormon Doctrine, p. 675.) “Já que, ao contrário de nós, limitados pelo véu, as coisas para Deus são um ‘eterno agora’, lembrem-se de que, quando Deus prevê alguma coisa, isso não significa que Ele fará com que aconteça, ou mesmo que deseje uma ocorrência em particular, mas sim que levará isso em conta antes de acontecer, a fim de que sejam realizados Seus propósitos divinos. Assim, para os que têm fé, vale a declaração de Paulo: ‘E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito’.” (Romanos 8:28) (All These Things, p. 12.) DISCUSSÃO COM AS ESCRITURAS Peça aos alunos que leiam Doutrina e Convênios 88:21–24. Quais são as bênçãos daqueles que obedecem às leis de Deus? (Recebemos a glória da lei que estamos dispostos a viver.) Diga aos alunos que leiam os versículos 27–32 e identifiquem a relação de causa e efeito entre a glória e a obediência à lei descrita nesses versículos. Pela fé, devemos aceitar que o conhecimento de Deus abençoa nossas ações, mas não as controla. Como podemos confiar em Deus? (Ele conhece toda a verdade; Ele nos ama e está disposto a abençoar-nos, se nós o permitirmos; ver D&C 88:33.) Como uma pessoa se torna lei para si mesma? Peça aos alunos que leiam o versículo 35. Explique-lhes que, quando decidimos quais leis estamos dispostos a viver e quais leis não queremos seguir, nossa atitude é a de uma pessoa que pensa saber mais do que Deus. Saliente que podemos escolher que leis queremos viver, mas não podemos controlar as conseqüências. Lei Como podemos confiar nas leis que Deus nos deu? (Ele compreende todas as coisas; ver D&C 88:41.) Por que Deus nos deu leis? (Ele quer que desfrutemos das bênçãos da exaltação. Os que são governados pela lei são preservados, aperfeiçoados, santificados e justificados pela lei que os qualifica para a redenção de sua alma; ver vv. 34–35, 39.) O Élder Marion D. Hanks, membro do quórum dos Setenta, disse: “Alguns de nós somos menos felizes do que deveríamos ou poderíamos devido à arrogância ou ao orgulho. Achamos que somos auto-suficientes, que não precisamos de Deus ou de Seu Cristo. Talvez sejamos, como escreveu certa vez o Presidente Joseph F. Smith, preguiçosos, ou ‘estejamos entre os orgulhosos e presunçosos, que seguem seus próprios preceitos, são regidos por regras criadas por eles mesmos, (…) tornam-se a lei para si próprios e colocam-se na posição de juízes supremos de seus atos.’” (Relatório da Conferência de abril de 1972, p. 127; ou Ensign, jul. 1972, p. 105.) Discuta com a classe o que a lei faz por nós. Somos Preservados pela Lei Traga para a classe um alimento que esteja conservado. Discuta como o conservante ou o processo de conservação protege e mantém o alimento em bom estado. Peça aos alunos que comparem esse alimento com a forma pela qual somos protegidos e conservados pela lei. Em seguida, leia esta declaração do Presidente Wilford Woodruff: “Seja qual for a lei que a pessoa observe, ela é preservada por essa lei e recebe as recompensas que ela garante. É desejo de Deus que todos os Seus filhos obedeçam à lei maior, para que possam receber a glória maior, instituída para todos os seres imortais. Deus deu a todos eles o livre-arbítrio, com o direito de escolher a lei que quiserem.” (A Liahona, jul. 1990, p. 21.) Peça aos alunos que leiam Doutrina e Convênios 88:17–19, 25–26. Peça-lhes que expliquem o que a lei tem a ver com a Terra e qual é o resultado da obediência da Terra à lei. Somos Aperfeiçoados pela Lei Leia com os alunos Morôni 10:32. Em quem somos aperfeiçoados? (Em Jesus Cristo.) O que o fato de rejeitarmos toda a iniqüidade e amarmos a Deus com todo o nosso poder, mente e força tem a ver com nossa obediência à lei? Pergunte: Por que a seção 88, que trata principalmente de luz e verdade, é uma mensagem de paz para nós? Preste testemunho desses ensinamentos. 21 14 Doutrina e Convênios 93 “LUZ E VERDADE, SEGUNDA PARTE” OBJETIVO DISCUSSÃO Nós também podemos receber a plenitude de tudo o que Deus prometeu. Peça aos alunos que leiam Doutrina e Convênios 93:19–20, para compreenderem o que precisamos fazer a fim de receber a plenitude. Os pontos importantes são os seguintes: Ajudar os alunos a entenderem que, quando obedecemos aos mandamentos, recebemos luz e podemos reconhecer e aceitar mais facilmente a verdade. Quando desobedecemos aos mandamentos, perdemos luz e reconhecemos cada vez menos a verdade, até que passamos a entender muito pouco ou nada do que esteja ligado a Deus. • Precisamos compreender e saber como adorar. • Precisamos conhecer a quem adoramos. • Precisamos cumprir os mandamentos e convênios. ANTES DO VÍDEO Quem adoramos Para uma compreensão parcial sobre quem adoramos, peça aos alunos que leiam os versículos 1–17 e façam uma lista dos conceitos que nos ajudam a conhecer Deus. INTRODUÇÃO O plano do Pai Celestial permite que nos tornemos como Ele e que voltemos à Sua presença. A seção 93 de Doutrina e Convênios dá-nos uma idéia de como o Salvador progrediu na mortalidade e recebeu todas as bênçãos de Deus. Explica também como podemos progredir de graça em graça, recebendo luz e verdade até compreendermos todas as coisas e recebermos tudo o que Deus prometeu. • Versículo 1: Cristo espera que abandonemos nossos pecados, vamos a Ele, invoquemos Seu nome, obedeçamos à Sua voz e guardemos Seus mandamentos. Nota: Pode ser conveniente rever alguns termos com seus alunos, antes de prosseguir com a lição: • Versículo 2: Cristo é a verdadeira luz que ilumina todo homem. • verdade: “A verdade é o conhecimento das coisas como são, como foram e como serão”. (D&C 93:24) Deus conhece toda a verdade. O único modo de conhecermos algumas verdades é recebendo revelação de Deus. • Versículo 3: O Pai e o Filho são um (em propósito). • luz: O poder que “ilumina [nossos] olhos” e “vivifica [nosso] entendimento” (D&C 88:11), que “procede da presença de Deus” (v. 12). Essa luz é a Luz de Cristo. Quanto mais luz uma pessoa tem, mais ela compreende a verdade. • Versículo 5: O Pai Celestial manifesta claramente Suas obras. • Versículo 4: O Filho recebeu poder e autoridade para cumprir os propósitos que o Pai tinha para Ele na mortalidade. • Versículo 7: O Salvador era no princípio, assim como Sua glória, antes de o mundo existir. • Versículo 8: O Salvador é o Mensageiro da Salvação. • plenitude: Receber a plenitude do Pai significa receber todas as coisas que Ele tem, inclusive glória (D&C 93:16), poder (v. 17), verdade (v. 26) e alegria (v. 33). Saliente que só receberemos a plenitude da alegria quando ressuscitarmos. • Versículo 9: O Salvador é a Luz, o Redentor, o Espírito da Verdade, o Criador e a Vida dos homens. • Versículo 17: O Pai e o Filho têm todo o poder tanto nos céus como na Terra. • graça: A ajuda ou a força dada por Deus por meio de Seu imenso amor e misericórdia. O Salvador recebeu graça do Pai ao progredir de um nível de obediência e entendimento para outro. Como adoramos Precisamos saber como adorar se quisermos receber tudo o que o Pai prometeu. Uma das formas de adoração é a obediência aos mandamentos (ver v. 20). Leia a seguinte declaração do Élder Bruce R. McConkie: DISCUSSÃO DAS ESCRITURAS “(…) No princípio ele [Jesus Cristo] não recebeu da plenitude (…)”. (D&C 93:12) Como o Filho recebeu todas as bênçãos de Deus? Os seguintes pontos podem ser úteis na discussão: “A perfeita adoração é emulação. Honramos aqueles a quem imitamos. A forma mais perfeita de adorar é tornar-se santo como Jeová é santo. É tornar-se puro como Cristo é puro. É fazer as coisas que nos permitam ser como o Pai. O caminho é a obediência, a prática de cada palavra que sai da boca de Deus, a observância dos mandamentos.” [The Promised Messiah: The First Coming of Christ (1978), p. 586.] • O Salvador foi obediente. Ele recebeu orientação e mandamentos do Pai e as obras de Seu Pai foram claramente manifestadas por Seu intermédio. (Ver D&C 93:5.) O Salvador cumpriu Seu papel, ao guardar todos os mandamentos e realizar a Expiação. UTILIZAÇÃO DO VÍDEO • O Salvador “continuou de graça em graça” (v. 13). Quando fez a vontade do Pai, o Salvador recebeu a visita do Espírito Santo, ouviu a voz do Pai e recebeu toda a glória, poder, verdade e alegria. (Ver vv. 15–17, 26–27, 34.) Luz e Verdade, Segunda Parte 6:44 ATIVIDADE DE BUSCA Ao procurarmos parecer-nos um pouco mais com o Pai, é importante usarmos a luz que nos foi dada para reconhecer a verdade e obedecer a ela. Isso é necessário, se quisermos receber tudo o que 22 15 Doutrina e Convênios 101–105 O ACAMPAMENTO DE SIÃO Deus prometeu. Este segmento do vídeo fala da relação entre a luz e a verdade. Peça aos alunos que identifiquem as maneiras de conseguir luz e verdade e o que isso fará por nós. • O que Cris perdeu além de luz e verdade? (Sua capacidade de entender a importância de guardar os mandamentos.) MOSTRE O VÍDEO O vídeo explica que cada um de nós recebe luz e verdade quando nascemos neste mundo. Quando recebemos os mandamentos, recebemos mais luz e compreensão da verdade. Se desobedecermos aos mandamentos, perderemos luz e compreenderemos menos a verdade. Somente guardando os mandamentos é que conheceremos e compreenderemos as coisas de Deus. • O que acontece quando não seguimos a luz e verdade que recebemos? (Somos condenados; ver D&C 93:31.) • Como Satanás retira a luz e verdade das pessoas? (Por meio da desobediência das pessoas e das falsas tradições de seus antepassados. Ver D&C 93:39.) • O que foi dado a todos nós para que pudéssemos escolher nosso destino eterno? (O livre-arbítrio; ver D&C 93:30–31.) APÓS O VÍDEO • Por qual processo temos de passar para receber luz e verdade? (Enquanto estivermos guardando os mandamentos, continuaremos a receber luz e verdade, até alcançarmos a plenitude da verdade e conhecermos e compreendermos todas as coisas; ver D&C 93:27–28.) DISCUSSÃO Discuta com a classe como progredimos de graça em graça, revendo ao que assistiram no vídeo, fazendo perguntas como as que se seguem e conversando a respeito das escrituras que acompanham essas perguntas: • Como a luz e a verdade mantêm-nos afastados do pecado? (A luz e a verdade rejeitam o ser maligno; ver D&C 93:37. Uma compreensão maior da verdade nos ajudará a resistir à tentação.) • Que ajuda divina é dada a toda pessoa que vive ou já viveu na Terra? (A luz ou Espírito de Cristo é dada a toda pessoa que nasce no mundo para que saiba discernir o bem do mal; ver Morôni 7:16; D&C 93:2, 8–9, 31.) BUSCA DAS ESCRITURAS Peça aos alunos que procurem Doutrina e Convênios 93:41–53 e façam uma lista do que acham que o Senhor espera de Seus líderes como pais. No versículo 32, o Senhor declarou que aqueles que não recebem a luz estão sob condenação. Ocupados como estavam, aqueles líderes não estavam vivendo completamente pela luz e verdade que haviam recebido, tampouco haviam ensinado luz e verdade a seus filhos. (Ver vv. 42–43.) O Senhor castigou-os por sua negligência. (Ver vv. 47–48.) Discuta com os alunos como eles, no papel de filhos, podem ajudar os pais nessa responsabilidade. • Como Cris recebeu mais luz e verdade? (Ela orou, arrependeu-se, ouviu e obedeceu aos mandamentos. Quando guardamos os mandamentos, recebemos luz e verdade até finalmente conhecer e compreender todas as coisas; ver D&C 93:28.) • O que Cris entendeu quando teve luz e verdade? (A importância da integridade.) • Como Cris perdeu a luz e verdade? (Ela voltou a dormir e não orou.) 15 Doutrina e Convênios 101–105 OBJETIVO O ACAMPAMENTO DE SIÃO oficialmente o acampamento em 6 de maio de 1834, embora alguns homens tivessem partido no dia 1º de maio. O Profeta dissolveu o Acampamento de Sião em 25 de junho de 1834, e os membros do acampamento foram oficialmente dispensados no dia 3 de julho, sendo que tiveram de viajar mais de 1600 quilômetros até chegarem às suas respectivas casas em Kirtland, Ohio. Quando o Acampamento de Sião foi organizado, muitos acharam que seu propósito era o de fazer com que os santos voltassem ao Condado de Jackson, Missouri (Sião), para suas respectivas casas, terras e direitos como cidadãos. Quando essa tentativa foi frustrada, alguns membros do acampamento ficaram desapontados. Mais tarde, alguns apostataram; contudo, os que tiveram “olhos para ver”, compreenderam que as experiências do Acampamento de Sião foram, de várias formas, oportunidades divinas de aprendizado usadas para selecionar e refinar os futuros líderes do reino de Deus. Ajudar os alunos a entenderem como o Pai Celestial usou as experiências do Acampamento de Sião para realizar Seus desígnios e treinar os futuros líderes da Igreja, e como as lições aprendidas durante o acampamento ainda se aplicam aos dias de hoje. ANTES DO VÍDEO INTRODUÇÃO Antes desta lição e do vídeo, os alunos deverão ter estudado Doutrina e Convênios 101 e estar familiarizados com os problemas que os santos enfrentavam em Sião naquela época. O Acampamento de Sião consistia de um grupo de homens (e algumas mulheres e crianças) que atenderam ao mandamento do Salvador “(…) referente à salvação e redenção de [seus] irmãos que foram dispersos na terra de Sião”. (D&C 103:1; ver vv. 30–34) O Profeta Joseph Smith organizou 23 15 Doutrina e Convênios 101–105 UTILIZAÇÃO DO VÍDEO O ACAMPAMENTO DE SIÃO ATIVIDADE DE BUSCA Explique aos alunos que, após o retorno a Kirtland, alguns integrantes do Acampamento de Sião ficaram aborrecidos com o que aconteceu em Missouri. Outros, como Brigham Young, pareciam ter entendido os verdadeiros propósitos do Acampamento de Sião. Ao mostrar o segmento 2, peça aos alunos que procurem descobrir os motivos que existiam por trás de cada atitude dos membros do acampamento. Peça-lhes também que vejam como o Salvador utilizou o Acampamento de Sião para dar prosseguimento à Sua obra. “O Acampamento de Sião” 21:56 DISCUSSÃO Peça aos alunos que leiam Doutrina e Convênios 101:1–3, 6–8 e façam uma lista das razões por que os santos do Condado de Jackson não conseguiram estabelecer Sião naquela época. Essa lista deve incluir o seguinte: • O Senhor permitiu que aflições caíssem sobre eles por causa de suas transgressões (ver v. 2). • Havia contendas, inveja, rivalidade e cobiça entre eles (ver v. 6). MOSTRE O SEGMENTO 2 O segmento 2 (21:16) mostra alguns dos problemas que os integrantes do Acampamento de Sião tiveram de enfrentar. • Os santos foram vagarosos em atender ao Senhor (ver v. 7). APÓS O VÍDEO • Os santos trataram com leviandade os conselhos do Senhor (ver v. 8). DISCUSSÃO Faça as seguintes perguntas: ATIVIDADE COM ESCRITURAS Dê alguns minutos aos alunos para que leiam a seção 103 de Doutrina e Convênios, a fim de conseguirem determinar os propósitos do Acampamento de Sião. Nota: Os alunos provavelmente darão mais atenção à ajuda física que os membros do Acampamento de Sião estavam determinados a oferecer. Nesse ponto, não discuta os outros motivos do Acampamento de Sião como ensinado no vídeo e na lição. • Que possíveis motivos havia por trás das diferentes atitudes dos integrantes do Acampamento de Sião? (Os que confiaram no seu próprio raciocínio e entendimento estavam mais propensos a se sentirem descontentes do que aqueles que depositaram sua confiança na fé em Jesus Cristo e no profeta.) • Pelo que vocês viram no vídeo, que outros propósitos o Senhor tinha para o Acampamento de Sião? (O restante da lição ajudará os alunos a responder a essa pergunta.) Traga um mapa para a classe que mostre o local onde são dadas as aulas deste curso, aponte aos alunos onde fica a sua cidade e um outro local a 1600 quilômetros de distância. A distância entre Kirtland e o Condado de Jackson era de cerca de 1600 quilômetros, aproximadamente a mesma distância que os santos viajaram de Winter Quarters ao vale do Lago Salgado. A maioria dos membros do Acampamento de Sião fez a viagem de volta a Kirtland. ATIVIDADE COM ESCRITURAS Leia com os alunos Doutrina e Convênios 103:36 para saber o que o Salvador tinha a dizer sobre os que participaram voluntariamente do Acampamento de Sião. Pergunte: De acordo com esse versículo, de que os irmãos precisavam para ter sucesso em sua missão? Leia Doutrina e Convênios 105:1–11 e faça uma lista das razões por que o Salvador disse que Sião não poderia ser redimida naquele momento. Algumas dessas razões devem ser as seguintes: MOSTRE O SEGMENTO 1 O segmento 1 (0:40) mostra Brigham Young falando sobre sua experiência no Acampamento de Sião quando voltou a Kirtland. Os comentários de Brigham Young foram proferidos em resposta a um indivíduo que zombara dele por ter participado do Acampamento de Sião. • Transgressões (ver v. 2). • Desobediência, maldade, o fato de não repartirem seu sustento com os pobres e aflitos (ver v. 3). DISCUSSÃO Faça as seguintes perguntas: • Falta de união (ver v.4). • Como vocês se sentiriam se o profeta lhes pedisse que largassem tudo o que estivessem fazendo e viajassem 1600 quilômetros a pé para ajudar os membros da Igreja? • Desobediência à lei do reino celestial (ver v. 5). Embora a casa e as terras dos santos do Condado de Jackson não tivessem sido devolvidas nessa época, o Salvador usou os integrantes do Acampamento de Sião para cumprir Seus propósitos. Pergunte aos alunos como o Salvador fez isso. • Como vocês reagiriam se não houvesse nenhuma designação quando chegassem ao local, e simplesmente tivessem de voltar para casa? • Como vocês se sentiriam, caso servissem numa missão de tempo integral, mas não conseguissem trazer ninguém para a Igreja pelo batismo? (Explique aos alunos que, embora isso não implique falta de sucesso, no caso de o missionário ter trabalhado diligentemente, seria difícil para ele reconhecer o propósito do Senhor para sua missão.) Volte à seção 103 e leia com os alunos os versículos 12–13. O Salvador desejava abençoar Seu povo, mas prometeu que as bênçãos viriam somente “após muita tribulação”. Os que estão dispostos a fazer a vontade do Senhor, mesmo à custa de grandes sacrifícios, recebem bênçãos e serão muitas vezes usados como instrumentos para abençoar outras pessoas. Muitos dos que suportaram as tribulações do Acampamento de Sião tornaram-se líderes da Igreja. 24 15 Doutrina e Convênios 101–105 O ACAMPAMENTO DE SIÃO O Élder Dallin H. Oaks declarou: APLICAÇÃO O mais importante que seus alunos têm a aprender com essa lição consiste em como aplicar os ensinamentos do Acampamento de Sião à vida de cada um. Leia Doutrina e Convênios 101:2–5. Como aqueles que marcharam com o Acampamento de Sião, espera-se que a juventude de hoje tenha fé no Pai Celestial e em Jesus Cristo. Os propósitos do Pai Celestial nem sempre são claros para nós. “De acordo com seu ostensivo propósito, a expedição foi um malogro. A maioria dos homens que viriam a liderar a Igreja nos cinqüenta anos seguintes, inclusive os que levariam os santos pelas planícies e colonizariam o oeste, entretanto, vieram a conhecer pessoalmente o Profeta Joseph Smith e receberam seu treinamentomodelo de liderança durante a marcha do Acampamento de Sião.” (A Liahona, jan. 1986, p. 56.) Pergunte aos alunos: “O que vocês aprenderam com as experiências do Acampamento de Sião que poderiam aplicar em sua vida hoje?” Discuta as respostas, certificando-se de que falem a respeito dos quatro pontos abaixo relacionados em itálico. A cada ponto abordado na discussão, faça perguntas e utilize as citações e outros materiais sugeridos. Leia Doutrina e Convênios 103:16–20. Não é mencionado o nome do homem a que se refere o versículo 16, mas alguns concluíram que fosse Brigham Young, que guiou os santos a Salt Lake City. Em geral, o homem semelhante a Moisés é o Presidente da Igreja em exercício, cuja responsabilidade é guiar os membros. O Élder B. H. Roberts, antigo membro dos Setenta, declarou: 1. Devemos apoiar o Profeta e os líderes da Igreja, mesmo quando for difícil, ou não entendermos o porquê de seus conselhos para nós. “Alguns homens daquela expedição foram chamados mais tarde para liderar expedições maiores, porém muito parecidas — um êxodo de milhares de pessoas do Missouri, de dezenas de milhares de membros de todos os confins dos Estados Unidos, 1600 quilômetros em direção ao deserto das montanhas Rochosas. Será que o Senhor não ordenou essa expedição, em parte para instruir e treinar essas pessoas?” (History of the Church, 2:xxiii) Esse princípio foi ensinado a Adão e Eva, depois de terem sido expulsos do Jardim do Éden. (Ver Moisés 5:5–9.) Adão foi obediente ao mandamento do Senhor por “muitos dias” (v. 6), mesmo não entendendo o motivo daquele mandamento. Adão soube por que recebeu o mandamento de fazer o que fez somente depois de ter sido obediente. A bênção (o Espírito Santo) veio depois. Leia Éter 12:6 e explique como o conselho de Morôni se aplica a esse princípio. Leia Doutrina e Convênios 103:27. Alguns integrantes do Acampamento de Sião viram que estavam dispostos a dar a vida pelo Salvador. Essa dedicação seria uma característica essencial dos futuros líderes da Igreja. Faça as seguintes perguntas: • Vocês poderiam dar algum exemplo, das escrituras ou da história da Igreja, no qual o conselho dos líderes da Igreja não foi seguido? (As respostas podem incluir as pessoas dos dias de Noé, os nefitas que não se arrependeram antes da vinda de Cristo e o fato de Jacob Haun não ter seguido o conselho de Joseph Smith, o que resultou no massacre do moinho de Haun, em Missouri.) Leia as seguintes declarações do Élder Neal A. Maxwell: “Aqueles que marcharam no Acampamento de Sião não estavam explorando as terras do Missouri, mas seu próprio potencial como indivíduos.” (Conference Report de outubro de 1976, p. 16; ou Ensign, nov. 1976, p. 14.) • Vocês se lembram de alguma vez em que foi difícil seguir o conselho dos líderes da Igreja, mas ainda assim obedeceram? “Esses episódios [como o Acampamento de Sião], entretanto, não tinham nada a ver com propriedades, mas tudo a ver com nosso segundo estado!” (A Liahona, jul. 1984, p. 42.) • A Igreja, sob a direção da Primeira Presidência e do Quórum dos Doze, aconselha os jovens: “Nas culturas em que os encontros e o namoro são aceitáveis (…), não namorem até que tenham pelo menos dezesseis anos de idade.” (Para o Vigor da Juventude, p. 24.) Alguns jovens, e até pais, acham que o namoro é justificável quando o indivíduo é maduro. O Senhor revelou todas as razões para ter dado esse conselho? (Não.) Não é possível que esse conselho esteja baseado em algo mais além da maturidade do indivíduo? O Acampamento de Sião tornou-se um período de preparação para muitos líderes santos dos últimos dias. No curso da vida de cada um, foram capazes de usar seus chamados para abençoar muito mais membros da Igreja do que aqueles que residiam no Condado de Jackson. Nesse sentido, talvez o Senhor realmente tenha usado a experiência do Acampamento para redimir Sião. Pode ser útil comentar o que aconteceu com Sylvester Smith após o Acampamento de Sião. Embora o Senhor tivesse dado a ele uma segunda chance, chamando-o para ser Presidente dos Setenta, ele continuou criticando o Profeta e, mais tarde, apostatou da Igreja. A respeito dos homens justos que morreram no Acampamento de Sião, o Profeta Joseph Smith disse: • Por que, às vezes, é-nos difícil seguir o conselho que recebemos do profeta do Senhor? (Deixamos de seguir o exemplo do Salvador; nosso testemunho nem sempre é forte; queremos satisfazer nossos próprios desejos; ao invés de agradar o Pai Celestial.) “Vi os homens que morreram de cólera em nosso acampamento; e o Senhor sabe que, se eu ganhasse uma mansão tão bela quanto a deles, não pediria mais nada.” (History of the Church, 2:181 n) 25 16 Doutrina e Convênios 109 “INVESTIDOS DE PODER” O Élder Boyd K. Packer disse: de 1974, pp. 37–38; ou Ensign, maio 1974, p. 28.) “Presto testemunho, irmãos e irmãs, de que os líderes da Igreja foram chamados por Deus (…). Seguindo-os, seremos salvos; afastando-nos deles, certamente nos perderemos. Isso é verdade desde os líderes locais aos membros da Igreja, líderes de quóruns e alas, estacas, missões e quanto ao profeta, que se encontra à testa da Igreja.” (A Liahona, jul. 1985, p. 40.) 3. O Salvador exige que Seu povo seja obediente e faça sacrifícios. 2. O Senhor Jesus Cristo usa as provações para preparar servos em quem possa confiar. Essas provações dão-nos experiência e serão para nosso bem e para o bem da Igreja, se as suportarmos com fé e com os olhos fitos na glória de Deus. (Ver Éter 12:6; D&C 98:3; 100:15.) Pergunte: Foi ordenado ao Profeta Joseph Smith que chamasse 500 voluntários para marchar com o Acampamento de Sião. Apenas duzentos obedeceram e fizeram o sacrifício de ir para o Missouri. • Quais são os resultados da obediência a mandamentos, como não namorar até atingir os dezesseis anos, pagar o dízimo integralmente e, para os rapazes, servir numa missão de tempo integral? (A obediência aos mandamentos prepara-nos para receber bênçãos e conhecimento do Senhor.) Pergunte: • Vocês já passaram por uma provação que lhes fortaleceu o testemunho, tornou-os humildes ou fez com que se aproximassem mais do Salvador? • Vocês conseguem lembrar-se de um sacrifício que tenham feito, ou que alguma outra pessoa fez, que resultou em bênçãos? • De que outra forma vocês acham que as provações podem ser para o seu próprio bem ou para o bem da Igreja? O Presidente Brigham Young disse: “Tudo o que o Senhor exige de nós é que obedeçamos rigorosamente às leis da vida.” (Discursos de Brigham Young, comp. John A. Widtsoe 1941, p. 225.) O Élder Loren C. Dunn, membro do Quórum dos Setenta, disse: 4. Se formos justos, o Salvador Se utilizará de nós para realizar Seus desígnios. Isso poderá ocorrer quando e da forma que menos esperarmos. “Não sei todas as razões por que o Senhor nos prova nesta vida, mas há duas ou três que me vêm à mente. Primeiro, acho que Ele quer saber em quem pode confiar. (…) Muitos acharam que o Acampamento de Sião foi uma terrível perda de tempo, até que ficou claro, mais tarde, que o Senhor fez uso dessa experiência para encontrar as pessoas em quem pudesse confiar. Ele queria saber quem tinha raízes de fé e testemunho profundamente enraizadas no chão e quem tinha raízes tão superficiais, que ao primeiro vento de adversidade seria jogado ao longe. Pergunte: Vocês se lembram de algum exemplo de pessoas justas, nos dias de hoje, que se sentiram utilizadas para promover a obra do Senhor de maneira inesperada? (Podem-se incluir experiências missionárias, experiências com bênçãos patriarcais, ou ajuda aos amigos.) CONCLUSÃO Ajude os alunos a entenderem que, de certa forma, todos nós fazemos parte de um Acampamento de Sião dos últimos dias. Se decidirmos seguir o Salvador, deveremos também estar dispostos a seguir Seu profeta. Segundo: O Senhor disse em Doutrina e Convênios, seção 122, que a adversidade caiu sobre Joseph Smith para dar-lhe experiência.” (Conference Report, abril 16 Doutrina e Convênios 109 “INVESTIDOS DE PODER” OBJETIVO ANTES DO VÍDEO Ajudar os alunos a entenderem a importância de se receber a investidura do templo, bem como ajudá-los a compreender o poder concedido à vida das pessoas que fazem e guardam os convênios do templo. INTRODUÇÃO Em Doutrina e Convênios 38:32, recebida em 2 de janeiro de 1831, o Senhor ordenou aos santos que “(…) [fossem] para o Ohio (…)”. E disse também: “(…) Lá vos darei minha lei e lá sereis investidos de poder do alto”. O primeiro Templo da Igreja restaurada deveria ser construído em Ohio. A seção 109 contém a oração dedicatória do Templo de Kirtland. A investidura completa não foi dada aos santos senão após a construção do Templo de Nauvoo. Mesmo assim, os santos foram investidos de poder no Templo de Kirtland, como o Senhor prometera. Essa investidura veio sob a forma de visões e revelações que mostraram aos santos que Deus era o autor desta obra. O Profeta Joseph Smith escreveu que, durante a dedicação do Nota: Não é conveniente discutir os detalhes das ordenanças e convênios do templo com os alunos, ou qualquer outro assunto que só possa ser mencionado dentro do templo. Se surgirem perguntas desse tipo, explique-lhes que essas coisas são sagradas e que eles poderão receber as próprias bênçãos do templo, se forem dignos. 26 16 Doutrina e Convênios 109 “INVESTIDOS DE PODER” O Senhor cumpre convênios. O versículo 1 dessa seção fala que o Senhor cumpre convênios. Além de cumprir convênios, o Pai Celestial também cria convênios e lhes estabelece as condições. Num convênio divino, “as duas partes não se encontram no mesmo nível. Deus estipula as condições do convênio e o homem concorda em fazer o que Ele pede”. (Guia para o Estudo das Escrituras, “convênio”, pp. 43–44.) Os convênios são para o nosso bem. Quando nos comprometemos com o Pai Celestial fazendo um convênio, recebemos poder adicional para viver de acordo com os termos desse convênio. O Élder Henry B. Eyring, um dos Apóstolos, disse: Templo de Kirtland, “o Salvador apareceu a alguns membros da Igreja, enquanto anjos ministraram a outros; foi como em Pentecostes, uma investidura, da qual sempre nos lembraremos”. (History of the Church, 2:432–433) Hoje, aqueles que se preparam para entrar dignamente no templo, participam das ordenanças e honram seus convênios, também são investidos de poder. DISCUSSÃO Explique-lhes que os futuros missionários são escolhidos entre os membros dignos para receberem sua investidura no templo. Antes de entrarem no campo missionário, eles recebem sua investidura, a menos que morem numa área onde não seja possível ir ao templo. O casamento no templo também só pode ser feito entre pessoas dignas de receberem sua investidura. Pergunte aos alunos se sabem o que significa a palavra “investidura”. (Significa “dom”.) “Podemos estar certos de que, quando nos esforçamos honestamente para cumprir nossos convênios, Deus aumenta nossa capacidade de fazê-lo.” (A Liahona, jan. 1997, p. 34.) A fim de ajudar os alunos a compreenderem o processo pelo qual fazemos um convênio com o Pai Celestial, recorde os convênios que fazemos por meio das ordenanças do batismo e do sacramento. (Ver Mosias 18:8–10; D&C 20:77, 79.) Que tipo de dom vocês acham que é prometido aos que são dignos de receber sua investidura? (Os santos são investidos com um dom de poder do alto; ver D&C 38:32; 38; 43:16; 95:8; 105:11. As ordenanças propriamente ditas, bem como as bênçãos dadas aos que honram seus convênios, também são dons. O dom da exaltação está ao alcance daqueles que recebem as ordenanças necessárias e honram seus convênios.) As bênçãos sempre acompanham os convênios que fazemos com Deus. Algumas das bênçãos que recebemos por guardar os convênios do templo são as seguintes: • Sentimos o poder de Deus e sabemos que o templo é um local sagrado (ver D&C 109:13); O Presidente Brigham Young disse certa vez: “Sua investidura é o recebimento de todas as ordenanças da casa do Senhor que são necessárias para que possam, depois de terem deixado esta vida, caminhar de volta à presença do Pai, passando pelos anjos que estão de sentinela (…) e ganhar sua exaltação eterna, a despeito da Terra e do inferno.” (Discursos de Brigham Young, p. 416.) • Recebemos a plenitude do Espírito Santo (ver v. 15); • Somos organizados de acordo com as leis de Deus e preparados para alcançar as coisas necessárias (ver v. 15); • Se pecarmos, receberemos as bênçãos que nos foram prometidas por meio do arrependimento (ver v. 21); Quem nos deu o dom da exaltação? (O Pai Celestial.) UTILIZAÇÃO DO VÍDEO • Somos armados com o poder de Deus e temos Seu nome sobre nós e Seus anjos para nos guardar (ver v. 22); “Investidos de Poder” 12:24 MOSTRE O SEGMENTO 1 O segmento 1 (7:20) mostra o Presidente Brigham Young e Howard W. Hunter falando a respeito da importância de se receber uma investidura. • Temos um testemunho de que esta obra é de Deus (ver v. 23); • Recebemos as bênçãos do templo para nossa posteridade (ver v. 24); DISCUSSÃO O Pai Celestial oferece a Seus filhos dignos uma investidura do templo que lhes permite voltar à Sua presença. A investidura inclui certos convênios. Pergunte aos alunos: O que é um convênio? Leia a seguinte citação do Élder Boyd K. Packer: • Recebemos proteção contra nossos inimigos (ver v. 25–28); • Vestimo-nos de salvação (ver v. 80). “Convênio é uma promessa sagrada, conforme usado nas escrituras; uma promessa solene e permanente entre Deus e o homem. A plenitude do evangelho em si é definida como o novo e eterno convênio. (Ver D&C 22:1; 66:2.)” (A Liahona, jul. 1987, p. 22.) O Senhor ordena a construção dos templos. Pergunte: Por que o Senhor ordenou aos santos que construíssem templos? (Ver D&C 109:2–4.) O Presidente Howard W. Hunter declarou: “As ordenanças [do templo] são categoricamente decisivas. Não podemos voltar à presença de Deus sem elas. Incentivo todos a freqüentar o templo dignamente ou trabalhar para que chegue o dia de entrarem nessa casa santa, a fim de receber suas ordenanças e fazer seus convênios.” (A Liahona, jan. 1995, p. 97.) ATIVIDADE COM ESCRITURAS Lembre aos alunos que a seção 109 de Doutrina e Convênios é a oração dedicatória do Templo de Kirtland e saliente que Joseph Smith a recebeu por revelação (ver a introdução da seção 109). Ensine os seguintes princípios e doutrinas da seção 109: 27 16 Doutrina e Convênios 109 “INVESTIDOS DE PODER” requisitos como, por exemplo, ter um testemunho, apoiar o profeta, os apóstolos e outras autoridades gerais e locais da Igreja, pagar o dízimo integralmente, ser honesto, obedecer à Palavra de Sabedoria, ser ativo na Igreja e ser sexualmente puro. A melhor época de arrepender-se e preparar-se para entrar no templo é agora. Precisamos preparar-nos para entrar no templo. O processo de preparação para entrarmos no templo começa no batismo. A melhor forma de prepararmo-nos para as ordenanças e convênios do templo é honrarmos os convênios que fizemos quando fomos batizados. Os versículos 7–8, 14–16 da seção 109 fornecem uma série de orientações sobre como nos prepararmos adequadamente para entrar no templo. Se desejar, utilize também as citações a seguir, para ajudar os alunos a entenderem a importância de preparar-se para entrar dignamente no templo: Seu nome estará sobre nós. Pergunte aos alunos: • Por que em alguns países as mulheres tradicionalmente usam o nome da família do marido quando se casam? (Para que todos saibam que o marido e a mulher agora são da mesma família.) O Élder J. Ballard Washburn, dos Setenta, disse: “Se nossos rapazes ou moças, a caminho do campo missionário, entrarem no templo sem ser dignos, estarão cometendo um grande erro. Precisamos prepará-los primeiramente para o templo, e então estarão preparados para a missão.” (A Liahona, jul. 1995, p. 11) • No Livro de Mórmon, o profeta Helamã deu a seus filhos o nome de Leí e Néfi. Por que ele deu esses nomes a seus filhos? (Ver Helamã 5:6.) Peça aos alunos que leiam Doutrina e Convênios 20:77, 79 e pergunte: O que significa tomar sobre nós o nome de Seu Filho? Lembre aos alunos que o rei Benjamim, antes de morrer, reuniu seu povo e disse-lhe: “(…) Darei a este povo um nome, para que assim sejam distinguidos de todos os povos que o Senhor Deus trouxe da terra de Jerusalém. (…) O Presidente Howard W. Hunter disse: “Preparemos todo missionário para entrar no templo dignamente e fazer dessa experiência um ponto ainda mais importante do que receber o chamado para a missão.” (A Liahona, jan. 1995, p. 97.) E dou-lhes um nome que jamais será apagado, salvo em caso de transgressão”. (Mosias 1:11–12) Depois de o rei Benjamim ter ensinado o povo, eles arrependeram-se e declararam: “Estamos dispostos a fazer um convênio com nosso Deus, de cumprir a sua vontade e obedecer a seus mandamentos em todas as coisas que ele nos ordenar, para o resto de nossos dias (…).” (Mosias 5:5) O rei Benjamim respondeu com a seguinte declaração: O Presidente George Q. Cannon, que foi membro da Primeira Presidência, disse: “Os jovens [vão ao templo] sem qualquer desejo em particular, senão o de casarem-se, e não percebem o caráter das obrigações que tomam sobre si ou dos convênios que fazem, bem como das promessas envolvidas ao fazer esses convênios. O resultado é que centenas de pessoas vão à casa do Senhor, recebem as bênçãos e vão embora sem qualquer impressão ou sentimento específico.” [Gospel Truth: Discourses and Writings of President George Q. Cannon, ed. Jerreld L. Newquist, 2 vols. (1957), 1:228.] “E agora, por causa do convênio que fizestes, sereis chamados progênie de Cristo, filhos e filhas dele, porque eis que neste dia ele vos gerou espiritualmente. (…) (…) Quisera, portanto, que tomásseis sobre vós o nome de Cristo, todos vós que haveis feito convênio com Deus de serdes obedientes até o fim de vossa vida.” (Mosias 5:7–8) O templo é um local de santidade. Leia os versículos 12–13 da seção 109. Pergunte aos alunos se algum deles esteve dentro de um templo (por exemplo, quando o templo estava aberto à visitação pública ou quando foi dedicado, para ser selado ou ser testemunha de um selamento, ou ainda, para fazer batismos pelos mortos). Se algum deles já tiver entrado num templo, pergunte se gostaria de relatar como se sentiu na ocasião; ou pergunte como se sentem a respeito da idéia de algum dia entrarem num templo. Leia a seguinte declaração do Presidente Gordon B. Hinckley: Quando uma pessoa toma sobre si o nome de Cristo, está fazendo e cumprindo um convênio. Quando começa esse processo em nossa vida? O Élder Dallin H. Oaks disse: “É significativo que, ao participar do sacramento, não testificamos que tomamos sobre nós o nome de Jesus Cristo, mas sim que desejamos fazê-lo. (…) “Ocasionalmente, precisamos deixar o barulho e o tumulto do mundo e atravessar as portas da sagrada casa do Senhor para sentirmos Seu espírito num ambiente de santidade e paz.” (A Liahona, jan. 1996, pp. 57–58.) O desejo de tomar sobre nós o nome de Jesus Cristo pode, portanto, ser entendido como desejo ou disposição de tomar sobre nós a autoridade de Jesus Cristo. Neste sentido, ao participar do sacramento, testificamos o desejo de participar das sagradas ordenanças do templo (…).” (A Liahona, jul. 1985, p. 90.) Nada impuro pode entrar em Sua casa. Os versículos 20–21 da seção 109 dão margem a uma boa discussão sobre dignidade. Para participar das ordenanças do templo, os membros da Igreja devem cumprir certos O processo de tomarmos sobre nós o nome de Jesus Cristo começa no batismo e é renovado quando 28 16 Doutrina e Convênios 109 “INVESTIDOS DE PODER” tomamos o sacramento. (Ver D&C 20:77, 79.) Esse processo continua no templo (ver D&C 109:22, 26, 79) e só termina quando ganhamos a exaltação. O Élder Oaks continua: 1. “O poder de esclarecimento, testemunho e compreensão.” (David B. Haight, A Liahona, jan. 1991, p. 68.) 2. “O poder de neutralizar as forças do mal.” (Ezra Taft Benson, Teachings of Ezra Taft Benson [1988], p. 256.) “Finalmente, o desejo de assumir o nome de Jesus Cristo confirma o compromisso de fazer tudo o que pudermos para sermos contados entre os que ficarão à Sua direita e serão chamados pelo Seu nome no último dia. Neste sentido sagrado, o testemunho de que desejamos tomar sobre nós o nome de Jesus Cristo constitui nossa declaração de candidatura à exaltação no reino celestial.” (A Liahona, jul. 1985, p. 92.) 3. “Poder que nos capacita a usar nossos dons e habilidades com maior inteligência e eficácia crescente.” (David B. Haight, A Liahona, jul. 1992, p. 17.) 4. “Poder adicional para sobrepujarmos os pecados do mundo e ‘permanecermos em lugares santos’.” (D&C 45:32) (Glenn L. Pace, A Liahona, jan. 1993, p. 11.) Tornamo-nos Seus servos e Seu povo. As palavras “teus servos” e “teu povo” são utilizadas trinta e cinco vezes nessa seção. Divida a classe em grupos e distribua os seguintes versículos da seção 109 entre os alunos: 1–4, 10–12, 17, 21–22, 26, 28, 30–31, 33–34, 36, 38–39, 41–42, 44, 46, 50–52, 56–59. Peça a cada grupo que leia os versículos designados, procurando identificar tudo o que deveremos fazer, se quisermos ser servos do Pai Celestial ou Seu povo. Discuta as respostas. 5. “Um poder maior para que estejamos mais bem qualificados para ensinar.” [Joseph Fielding Smith, Doctrines of Salvation, comp. Bruce R. McConkie, 3 vols. (1954–1956), 2:242.] 6. “Poder para fortalecer [nossa] família terrena.” (Theodore M. Burton, Conference Report, abr. 1975, p. 105; ou Ensign, maio 1975, p. 71.) DISCUSSÃO Faça aos alunos as seguintes perguntas: • Que tipo de poder ou energia vocês usam ou vêem regularmente? (As respostas podem incluir motores de automóveis, eletricidade, etc.) 7. “A prometida revelação pessoal que abençoará sua vida com poder, conhecimento, luz, beleza e verdade do alto(…)”. (David B. Haight, A Liahona, jul. 1992, p. 18.) • Que tipo de poder pode ajudá-los a voltar ao Pai Celestial e receber a exaltação? ATIVIDADE DE BUSCA Peça aos alunos que identifiquem os tipos de poder que nos são ofertados ao participarmos das ordenanças e convênios sagrados do templo. Faça as seguintes perguntas: • Como os exemplos de poder relacionados no quadro podem ajudar os missionários de tempo integral? MOSTRE O SEGMENTO 2 O segmento 2 (5:04) mostra uma série de entrevistas com pessoas que testificam ter sido abençoadas com poder por terem ido ao templo. (Ver D&C 109:22.) • Como esses exemplos podem ajudá-los em sua vida? • Que benefício podem trazer-lhe no início de seu casamento ou no decorrer de sua vida com sua mulher ou seu marido? APÓS O VÍDEO • Como podem ajudá-los como pai ou mãe? ATIVIDADE NO QUADRO-NEGRO Peça aos alunos que identifiquem os tipos de poder que recebemos quando freqüentamos o templo e faça uma lista no quadro. Certifique-se de que sejam mencionados os sete pontos relacionados abaixo. Após a discussão, dê aos alunos uma cópia desses sete pontos. CONCLUSÃO Leia Doutrina e Convênios 109:79–80. Testifique a respeito da importância e urgência de honrarmos nossos convênios batismais e de prepararmo-nos para fazer e guardar os convênios do templo. Preste testemunho do poder que uma pessoa recebe por freqüentar o templo dignamente. 29 17 Doutrina e Convênios 112 “SE NÃO ENDURECEREM O CORAÇÃO” OBJETIVO 2. Alguns membros do Quórum dos Doze estavam em conflito com a Primeira Presidência em questões de responsabilidade, autoridade e outros assuntos. Ajudar os alunos a entenderem que os obstáculos enfrentados pelos santos em Kirtland, Ohio, entre 1836 e 1837, ainda existem. Quando somos humildes, quando nos arrependemos e aceitamos os conselhos de nossos líderes, permanecemos firmes durante as épocas de dificuldade. 3. Alguns membros da Igreja negligenciaram seus deveres na Igreja porque estavam preocupados com as coisas do mundo, como especulação de terras e acúmulo de riquezas. ANTES DO VÍDEO 4. Alguns membros culpavam o Profeta Joseph pelos problemas econômicos de Kirtland. INTRODUÇÃO Em Kirtland, durante o ano de 1837, um espírito ruim tomou conta de alguns membros da Igreja. “Como frutos desse espírito, as suspeitas, críticas, desunião, dissensão e apostasia foram ocorrendo rápida e sucessivamente, como se todos os poderes da Terra e do inferno tivessem combinado sua influência de maneira especial para destruir a Igreja. (…) Esses problemas econômicos podem ser resumidos da seguinte forma: • Como havia escassez de dinheiro em ouro e prata, os líderes da Igreja estavam muito interessados em fundar um banco (Kirtland Safety Society). Dessa forma, os que fossem ricos poderiam investir seu capital, e os que não tivessem dinheiro poderiam conseguir empréstimos, criando assim a circulação do dinheiro. Nenhum quórum da Igreja estava inteiramente imune à influência desses falsos espíritos.” (History of the Church, 2:487–488) • A legislatura do Estado de Ohio recusou-se a conceder uma licença para o banco, como fazia com a maioria dos pedidos de abertura de bancos naquela época. É essencial ter conhecimento desses antecedentes históricos, para compreender algumas revelações de Doutrina e Convênios e a razão pela qual muitos líderes se afastaram da Igreja naquela época. Se compreendermos esse período, será também mais fácil entender que a fidelidade ao evangelho nos ajuda a manter nosso testemunho e pode contribuir para que problemas similares não ocorram na Igreja hoje. • Como em outras partes do país, os líderes da Igreja formaram uma sociedade anônima. Os investidores eram incentivados a comprar as ações da companhia, o que se tornou sua base financeira. A companhia, então, emitia títulos como meio de comércio, como o dinheiro de papel. Algumas pessoas não aceitavam os títulos da companhia. A companhia descontava os títulos que agora valiam menos do que seu valor nominal. Quando a companhia passou a não trocar os títulos por ouro ou prata, as pessoas perderam a confiança neles. Essa situação era comum no país inteiro, e resultou em uma grave depressão econômica e na falência de muitos bancos, fato conhecido como o Pânico de 1837. UTILIZAÇÃO DO VÍDEO “Se Não Endurecerem o Coração” 11:40 PREPARAÇÃO Faça perguntas como as seguintes: O que poderia levar os membros da Igreja a perder seu testemunho e apostatar? (As respostas poderiam ser: não cumprir os mandamentos; criticar os líderes da Igreja ou não seguir seus conselhos; deixar de orar, não ler as escrituras, não ir à Igreja.) Na sua opinião, por que grandes homens como as três testemunhas do Livro de Mórmon e alguns membros do Quórum dos Doze se afastaram da Igreja? • Os que haviam investido no Kirtland Safety Society perderam a maioria de seus investimentos, e muitos culparam o Profeta por suas perdas, embora ele mesmo tivesse investido mais do que qualquer outra pessoa e tivesse tido os maiores prejuízos. ATIVIDADE DE BUSCA Peça aos alunos que identifiquem quais eram as condições de Kirtland naquela época e por que se desenvolveu o espírito de apostasia. Satanás tenta tirar vantagem de todas as situações, a fim de desviar as pessoas do caminho. Muitos santos, diante dessas dificuldades econômicas e não tendo um conhecimento completo a respeito dos papéis de liderança na Igreja, lutavam com sua fé, e muitos se afastaram da Igreja. [Para mais informações sobre esse período, ver A História da Igreja na Plenitude dos Tempos, (Religião 341–343, manual do aluno) 2ª ed. 2002, pp. 171–172.] MOSTRE O SEGMENTO 1 O segmento 1 (7:10) mostra as condições de Kirtland na primavera e no verão de 1837, quando foi dada a seção 112 de Doutrina e Convênios. O vídeo descreve três Apóstolos: Brigham Young, que permaneceu firme e fiel; Lyman Johnson, que se entregou ao materialismo e Thomas B. Marsh que lutou contra o orgulho. Tempos depois, tanto Lyman Johnson como Thomas B. Marsh foram excomungados. DISCUSSÃO Discuta com os alunos as seguintes perguntas: REVISÃO É importante que os alunos estejam cientes das condições de Kirtland durante esse período. Os pontos a seguir podem ser levantados numa discussão sobre Doutrina e Convênios 112 ou numa revisão. • Como sabemos que Thomas B. Marsh estava preocupado com o Quórum dos Doze? (Ele viajou de Missouri a Kirtland, Ohio. Saliente que ele também estava orando por eles; ver D&C 112:1, 11.) 1. Devido à imoralidade, alguns membros perderam o Espírito e começaram a criticar o Profeta Joseph Smith. 30 17 Doutrina e Convênios 112 “SE NÃO ENDURECEREM O CORAÇÃO” • Qual era a situação de Thomas B. Marsh diante do Senhor? (Por ter sido humilde, o Senhor perdoou-lhe os pecados; ver vv. 2–3.) 14–15, 21–22, 27–28 e 33. Peça aos alunos que discutam como esses conselhos poderiam ajudar alguns integrantes do Quórum dos Doze a sobrepujar seus pecados. • Thomas havia feito “algumas coisas” com as quais o Senhor “não estava contente” (v.2). Pelo que vocês se lembram do vídeo, poderiam citar um desses pecados? (Ele criticou o Profeta Joseph.) • Versículo 14: Erguei-vos, cingi vossos lombos, tomai vossa cruz, segui-me e apascentai minhas ovelhas. • Versículo 15: Não vos exalteis, não vos rebeleis contra meu servo Joseph, pois ele tem as chaves do reino. • Qual era o problema entre o Profeta e Thomas Marsh? (Thomas acreditava que ele, não o Profeta, tinha a autoridade e as chaves para levar o evangelho ao mundo inteiro.) • Versículo 21–22: Humilhai-vos, obedecei à minha palavra, dai ouvidos à voz do Espírito. • Versículo 27: Não vos preocupeis com a igreja em Kirtland. DISCUSSÃO DAS ESCRITURAS Quem possuía as chaves da pregação do evangelho no mundo? Expliquelhes que esses papéis não estavam bem claros naquela época como estão claros hoje. A seção 112 ajuda a esclarecer esses papéis. Utilize os versículos 16–21, 28 e 30 para explicar a ordem da Igreja. • Versículo 28: Purificai o coração, depois ide por todo o mundo e pregai meu evangelho. Nessa época, o coração de alguns dos irmãos que lideravam a Igreja não estava justo diante do Senhor. O Senhor fez uma grande promessa no versículo 13 que determinaria a futura liderança da Igreja. Após a tentação e as tribulações, o Senhor “procuraria” os Doze; se não tivessem endurecido o coração ou enrijecido a cerviz, Ele os curaria e eles seriam convertidos. • Versículo 16: Thomas B. Marsh tinha as chaves, no que dizia respeito aos Doze, da pregação do evangelho a todas as nações. • Versículo 17: Thomas B. Marsh deveria abrir o caminho para a pregação do evangelho em áreas onde a Primeira Presidência não pudesse ir. Essa época foi crítica para esses irmãos, pois precisavam decidir se seguiriam seu próprio caminho ou se permaneceriam fiéis no evangelho. Dos Doze Apóstolos originais, apenas dois foram totalmente leais à Igreja e ao Profeta Joseph Smith. Dos que se afastaram em várias épocas diferentes, todos retornaram, com exceção de quatro. Outros membros da Igreja também passaram por testes para provar sua fidelidade à nova fé. Nessa época, talvez 10 ou 15 por cento dos membros de Kirtland apostataram e abandonaram a Igreja. • Versículo 18: A Primeira Presidência tinha o fardo de todas as igrejas. Isso os colocava em primeiro lugar em autoridade, como explica o versículo seguinte. • Versículo 19: Thomas B. Marsh deveria ir aonde a Primeira Presidência mandasse, e o Senhor abriria o caminho. • Versículo 20: Os Doze deveriam buscar o conselho da Primeira Presidência. DISCUSSÃO A apostasia ainda ocorre hoje. O que é apostasia? Explique aos alunos que apostasia significa “renúncia à fé religiosa” ou “abandono de uma lealdade anterior” (Merriam-Webster’s Collegiate Dictionary, p. 55.) Um apóstata é uma pessoa que segue tal curso. “Os santos dos últimos dias acreditam que a apostasia ocorre toda vez que um indivíduo ou comunidade rejeita as revelações e ordenanças de Deus, altera o evangelho de Jesus Cristo ou rebela-se contra os mandamentos de Deus” ou de Seus ungidos, “perdendo, assim, as bênçãos do Espírito Santo e da autoridade divina.” [Daniel H. Ludlow, ed., Encyclopedia of Mormonism, 5 vols. (1992), 1:56.] • Versículo 21: Os Doze também podem autorizar e chamar missionários. • Versículo 28: A designação dos Doze é de sair pelo mundo, e pregar o evangelho. • Versículo 30: A Primeira Presidência tem poder para guiar e aconselhar os Doze. Além de ter recebido esclarecimentos a respeito de sua posição, Thomas B. Marsh também recebeu conselhos sobre como agir em seu chamado. Peça aos alunos que leiam o versículo 10 e expliquem como esse conselho ajudaria o Presidente Marsh a lidar com as diferenças que existiam entre ele e o Profeta Joseph. Pergunte: Como ocorre a apostasia? Use as seguintes citações para ajudar os alunos a entenderem que a apostasia não ocorre de uma vez. O Apóstolo Mark E. Petersen disse: No versículo 12, o Senhor diz a Thomas B. Marsh que ore pelos Doze e “[admoeste-os] severamente” por causa de seus pecados. Como o conselho do versículo 10 poderia ajudar o Presidente Marsh nessa responsabilidade? “Muitas vezes já me perguntei por que algumas pessoas apostatam da verdade. Nunca achei que uma pessoa se afastasse de repente, de uma vez, da mesma forma que uma pessoa que foi justa e honesta toda a sua vida não sairia de repente para roubar um banco. Existe um processo preparado com antecedência. Existe uma preparação que leva a pessoa ao estado de apostasia. Pecados graves geralmente ocorrem após uma série de outros não tão sérios, e acredito que isso ocorra com as pessoas que se afastam da verdade.” (Conference Report, abr. 1953, p. 82.) Peça aos alunos que façam uma lista dos pecados que observaram no vídeo. Essa lista deve incluir egoísmo, especulação de terras, não cumprimento do dever, ganância, tirar vantagem dos outros, orgulho, crítica e deixar de apoiar Joseph Smith como Profeta de Deus, desejando que David Whitmer fosse o líder. O Senhor deu também alguns conselhos ao Quórum dos Doze. Esses conselhos encontram-se nos versículos 31 17 Doutrina e Convênios 112 “SE NÃO ENDURECEREM O CORAÇÃO” que esse homem vai pelo caminho que conduz à apostasia; e se não se arrepender, tão certo como Deus vive, ele apostatará”. (Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, p. 152.) O Presidente Brigham Young disse: “Os homens começam a apostatar ao vangloriarem-se de suas forças, ouvindo os sussurros do inimigo que os faz desviarem-se pouco a pouco, até reunirem para si mesmos o que chamam de sabedoria dos homens; então, começam a afastar-se de Deus, e sua mente torna-se cheia de confusão.” (Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Brigham Young, p. 82.) Pergunte aos alunos: Que sinais indicam que um indivíduo ou grupo está começando a trilhar o caminho da apostasia? Discuta as respostas. Pergunte: Quais são os frutos da apostasia? ATIVIDADE DE BUSCA Lyman Johnson foi excomungado da Igreja em abril de 1838. Mais tarde, quando em visita a Nauvoo, ele falou ao Quórum dos Doze. Peça aos alunos que assistam ao vídeo e procurem perceber o que sente uma pessoa ao apostatar da verdade. Pergunte: Por que alguns membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias apostatam? ATIVIDADE DE BUSCA Dezoito anos após Thomas B. Marsh ter sido excomungado, ele foi a Salt Lake City, Utah, e voltou para a Igreja. Em seu discurso aos santos, falou-lhes a respeito das dificuldades que havia enfrentado para superar a apostasia. Peça aos alunos que procurem identificar as razões pelas quais Thomas B. Marsh apostatou. MOSTRE O SEGMENTO 3 O segmento 3 (1:50) mostra a declaração de Lyman Johnson ao Quórum dos Doze em Nauvoo, Illinois. Ele explica que, desde que saiu da Igreja, nunca mais foi feliz. MOSTRE O SEGMENTO 2 O segmento 2 (2:40) recria o discurso de Thomas B. Marsh aos santos num local arborizado em Salt Lake City quando voltou à Igreja em 1857. Thomas explica por que caiu em apostasia e o que as pessoas podem encontrar quando seguem esse caminho. APÓS O VÍDEO DISCUSSÃO Por que algumas pessoas sentem-se tão infelizes quando saem da Igreja? Perda do Espírito Brigham Young disse: “Quando os homens perdem o espírito do trabalho em que estão empenhados, tornam-se infiéis em seus sentimentos. Começam a dizer que não têm certeza de que a Bíblia é verdadeira ou de que o Livro de Mórmon seja a palavra do Senhor, nem se acreditam em novas revelações e se existe um Deus ou não. Quando perdem o espírito desse trabalho, perdem também o conhecimento das coisas de Deus nesta vida e na eternidade; para esses tudo está perdido”. (Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Brigham Young, p. 81.) DISCUSSÃO O que Thomas B. Marsh disse que o introduziu no caminho da apostasia? (O ciúme, a raiva.) Discuta com os alunos as razões da apostasia individual. Orgulho O Presidente Ezra Taft Benson disse: “O Livro de Mórmon é ‘o registro de um povo decaído’. (Ver D&C 20:9.) E por que ele caiu? ‘(…) Eis que o orgulho desta nação, ou seja, do povo nefita, mostrou ser a sua destruição(…)’. (Morôni 8:27) E depois, para que não ignoremos essa significativa mensagem do Livro de Mórmon a respeito do povo decaído, o Senhor nos adverte em Doutrina e Convênios: `(…) Precavei-vos contra o orgulho, para que não vos torneis como os nefitas de outrora’. (D&C 38:39)” (A Liahona, jul. 1989, p. 3.) Pergunte: Como uma pessoa pode parar o processo de apostasia em sua vida? Arrependimento O Élder Bruce R. McConkie escreveu: “Na medida em que houver sensualidade, falsas doutrinas e iniqüidade entre os santos, eles também compartilham do espírito da grande apostasia. (…) Logo, se os membros da Igreja acreditarem em falsas doutrinas, aceitarem teorias educacionais errôneas, seguirem as práticas e abominações dos não-membros, tomarem chá, café, fumarem ou beberem, se deixarem de pagar o dízimo honestamente, se criticarem os ungidos do Senhor, (…) se fizerem qualquer coisa contrária aos padrões de retidão pessoal exigidos pelo evangelho, então, em certo grau, estão em apostasia e precisam arrepender-se”. (Mormon Doctrine, p. 45.) Rebelião O Élder Mark E. Petersen disse: “Todo ato de desobediência e rebelião contra os preceitos do Senhor é uma evidência de apostasia em algum nível. Se nos opusermos ao Salvador, em maior ou menor grau, estaremos apostatando”. [The Way to Peace (1969), p. 302.] Pecado e Transgressão O Presidente Brigham Young ensinou: “Ninguém jamais apostatou desta Igreja sem haver cometido uma transgressão real. A omissão do dever leva à prática do pecado. (…) Queremos viver de modo que tenhamos o Espírito todos os dias, cada hora e minuto do dia. Todo santo dos últimos dias tem o direito de possuir o Espírito de Deus, o poder do Espírito Santo para guiá-lo em seus deveres individuais”. (Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Brigham Young, pp. 80 e 83.) A apostasia manifesta-se de várias formas. Seja por rejeitarmos secretamente a doutrina, transgredirmos os mandamentos, ou rebelar-nos publicamente, separamonos de Deus. Como ninguém está imune, é importante estarmos alerta contra esse pecado. Crítica O Profeta Joseph Smith ensinou: “Dar-vos-ei uma das chaves dos mistérios do reino. É um princípio eterno, que existiu com Deus por todas as eternidades: que o homem que se levanta para condenar outro, criticando os membros da Igreja, dizendo que se afastaram, enquanto ele é justo, sabei com segurança Encerre, discutindo como as pessoas individualmente ou em grupo podem evitar a apostasia. 32 18 Doutrina e Convênios 121 “OS PODERES DO CÉU” OBJETIVO Energia Elétrica Ajudar os alunos a entenderem que os poderes do céu só podem ser controlados por meio dos princípios da retidão. ANTES DO VÍDEO Interruptor desligado Lâmpada desatarraxada Extensão desligada da tomada INTRODUÇÃO Em 31 de outubro de 1838, o Profeta Joseph Smith e vários outros líderes da Igreja foram traídos e caíram nas mãos de seus inimigos. Foram presos e submetidos a um julgamento injusto. Por fim, acabaram sendo confinados em Liberty, Missouri. A cadeia de Liberty tinha dois andares e media 6,09 m por 6,69m e era feita de pedra. Durante quatro meses de inverno, o Profeta e seus companheiros viveram em meio à sujeira, passaram frio, comeram alimento estragado, inalaram fumaça e sentiram solidão. Mesmo sob circunstâncias tão precárias, Joseph Smith recebeu valiosas instruções espirituais do Senhor. Enquanto esteve preso, o Profeta ditou várias cartas, sendo que parte delas foi depois incluída em Doutrina e Convênios como as seções 121–123. Fio do abajur desligado da extensão Pergunte à classe qual dos problemas identificados pelos dois alunos foi a causa do não funcionamento do abajur. Saliente que, se deixarmos de tomar qualquer uma dessas providências, o abajur não funcionará. Deixe o diagrama no quadro. Explique-lhes que o poder do sacerdócio está à nossa disposição como membros da Igreja, mas, se não fizermos o que for necessário para “conectá-lo”, ele não nos beneficiará. Diga aos alunos que eles irão agora aprender a respeito do sacerdócio, sobre o que ajuda e o que impede esse poder de fluir aos filhos do Pai Celestial. ATIVIDADE DE PREPARAÇÃO Traga um abajur para a sala de aula. Remova a parte que cobre a lâmpada, a fim de que os alunos vejam melhor o bulbo e o bocal da lâmpada. Traga também uma extensão. Desatarraxe a lâmpada (para que não ligue), mas não a tire do bocal; deixe o interruptor desligado, não ligue o fio do abajur à extensão, não ligue o fio da extensão à tomada da parede. Desenhe o seguinte esquema no quadro: UTILIZAÇÃO DO VÍDEO “Os Poderes do Céu” 9:08 ATIVIDADE DE BUSCA Peça aos alunos que identifiquem as atitudes e o tipo de comportamento que nos separa ou “desconecta” do poder do sacerdócio. MOSTRE O VÍDEO Este vídeo mostra uma analogia para uma discussão sobre poder. Os vários componentes e processos envolvidos no sistema de fornecimento de eletricidade de uma casa são comparados aos princípios que o Senhor menciona na seção 121 para os que quiserem utilizar Seu sacerdócio com poder. O Poder da Energia Elétrica APÓS O VÍDEO ATIVIDADE E DISCUSSÃO Chame novamente a atenção para o diagrama do abajur. Risque as palavras Energia Elétrica e escreva Sacerdócio. Diga aos alunos que, como o aluno que identificou os problemas do abajur, eles agora tentarão descobrir o que impede o poder do sacerdócio de fluir para os portadores do sacerdócio. Peça-lhes que se lembrem do vídeo e leiam Doutrina e Convênios 121: 35–37, a fim de identificar as atitudes e o tipo de comportamento que “desconecta” os portadores do sacerdócio dos poderes do céu. Em seguida, faça uma lista dessas atitudes no quadro, sobre os problemas que impediram o abajur de funcionar. (Ver esquema.) Diga aos alunos que o abajur não está funcionando e chame dois voluntários. Peça a um deles que verifique qual é o problema do abajur e arrume o que estiver errado. (Esse aluno deverá ligar o fio do abajur à extensão, e a extensão à tomada da parede, atarraxar a lâmpada e ligar o interruptor.) Peça ao outro aluno que escreva no quadro-negro os problemas que precisaram de atenção. (Ver o esquema completo.) 33 18 Doutrina e Convênios 121 O Poder da Energia Elétrica [do] Sacerdócio “OS PODERES DO CÉU” Interruptor desligado Encobrir nossos pecados DISCUSSÃO DAS ESCRITURAS Peça aos alunos que leiam o versículo 36. Pergunte: Qual é a advertência feita àqueles que tentam controlar os poderes do céu? (Esses poderes “não podem ser controlados nem exercidos a não ser de acordo com os princípios da retidão”.) Lâmpada desatarraxada Coração fixo nas coisas do mundo Aspirar às honras dos homens Escreva o título Poder no Sacerdócio no quadro-negro, ao lado do desenho do abajur. Peça aos alunos que examinem os versículos 41–42 e 45 para identificar os princípios de retidão que o Senhor menciona nessa seção e escreva-os no quadro. Para ajudar os alunos a entender como o fato de vivermos em retidão “nos liga” aos poderes do céu, faça uma seta englobando a lista de princípios corretos e escreva, abaixo da seta, Portador do Sacerdócio. (Ver a figura que acompanha o diagrama.) Extensão desligada da tomada Satisfazer nosso orgulho ou vã ambição Fio do abajur desligado da extensão Exercer controle ou domínio injusto Poder no Sacerdócio Os alunos podem precisar de ajuda para compreender a linguagem usada nos versículos 35–37. Persuasão Longanimidade Brandura Mansidão Amor não fingido Bondade Conhecimento puro Sem hipocrisia Sem dolo Caridade para com todos Pensamentos virtuosos Coração fixo nas coisas do mundo Essa expressão significa amar mais as coisas terrenas do que as espirituais. Aspirar às honras dos homens “Aspirar a alguma coisa” significa desejar ardentemente, pretender. “As honras dos homens” são o reconhecimento ou os títulos concedidos a nós por outras pessoas. Essa expressão significa que nosso desejo de ser reconhecidos pelo mundo está acima de nosso desejo de agradar ao Pai Celestial. Encobrir nossos pecados Isso significa tentar esconder nossos pecados. Portador do Sacerdócio Satisfazer nosso orgulho ou vã ambição O Presidente Ezra Taft Benson ensinou-nos que a inimizade para com Deus e nosso próximo faz parte do orgulho. Ele disse: Peça aos alunos que leiam os versículos 45–46 a fim de identificarem as bênçãos recebidas por aqueles que seguem os princípios de retidão. Inclua o seguinte: “Nossa inimizade para com Deus assume muitos rótulos, como rebeldia, coração endurecido, obstinação, impenitência, soberba, suscetibilidade e incredulidade. Os orgulhosos querem que Deus concorde com eles. Não estão interessados em mudar de opinião para concordar com Deus. • Nossa confiança se fortalecerá na presença de Deus. • A doutrina do sacerdócio destilar-se-á sobre nossa alma como o orvalho. • O Espírito Santo será nosso companheiro constante. • Nosso cetro será imutável, um cetro de retidão e verdade. Outro componente importante desse pecado predominante é a inimizade para com nossos semelhantes. Somos tentados diariamente a considerarnos melhores que os outros e a diminuí-los.” (A Liahona, jul. 1989, pp. 3–4) • Nosso domínio será eterno, sem ser compelido, e fluirá eternamente. Ajude os alunos a lembrarem-se das definições ensinadas no vídeo para auxiliá-los em relação aos termos com os quais não estejam familiarizados. Se satisfizermos nosso orgulho, estaremos criando uma inimizade para com Deus e nossos semelhantes. “Vã” significa centralizada em si mesmo, e “ambição” significa desejo de alcançar alguma coisa. Quando satisfazemos nossa vã ambição, queremos satisfazer nosso desejo de alcançar finalidades egoístas. CONCLUSÃO O Pai Celestial compartilhará Seu poder com os portadores do sacerdócio se viverem de acordo com os princípios da retidão. Exercer controle ou domínio injusto “Domínio” é a autoridade ou poder de governar. Exercemos domínio injusto quando usamos nossa autoridade ou posição para propósitos injustos ou egoístas. 34 19 Doutrina e Convênios 135 JOSEPH SMITH: O PROFETA DA RESTAURAÇÃO Nota: Essa lição deve ser ensinada logo após a lição do manual de recursos do professor que trata da seção 135 e do martírio do Profeta Joseph Smith. Peça aos alunos que identifiquem o que foi restaurado pelo Profeta Joseph Smith e faça uma lista no quadro. A lista poderia incluir os seguintes itens: OBJETIVO • Conhecimento da Deidade; Ajudar os alunos a entenderem e a serem gratos pelo papel que Joseph Smith desempenhou na Restauração do evangelho, bem como pela influência que sua obra exerceu na vida de cada um de nós. • O Livro de Mórmon e outras escrituras; ANTES DO VÍDEO • As ordenanças para os vivos e os mortos, inclusive o batismo, o dom do Espírito Santo e as ordenanças seladoras; • O Sacerdócio Aarônico e o de Melquisedeque; • As chaves e a organização do Sacerdócio; INTRODUÇÃO Agora que os alunos já estudaram a maioria das revelações de Doutrina e Convênios, é importante que voltem e percebam a diferença que o Profeta Joseph Smith e a Restauração fizeram na vida de cada um deles. Certifique-se de reservar tempo suficiente para que os alunos falem sobre o que sentem a respeito da Restauração e do Profeta Joseph Smith. • A verdadeira Igreja de Jesus Cristo; • Doutrinas. Para ajudar os alunos a entenderem a influência do Profeta Joseph Smith na vida de cada um deles, pergunte: PREPARAÇÃO Peça aos alunos que digam quais foram as duas pessoas que já exerceram maior influência no mundo. Em seguida, peça-lhes que abram em Doutrina e Convênios 135:3 e leiam a primeira expressão. Pergunte: Que evidência há no versículo três que apóia a declaração do Élder John Taylor sobre o Profeta Joseph Smith? UTILIZAÇÃO DO VÍDEO • Que diferença haveria em sua vida, caso o evangelho de Jesus Cristo não tivesse sido restaurado pelo Profeta Joseph Smith? • O que o Profeta Joseph Smith fez por sua salvação mais do que qualquer outra pessoa, com exceção de Jesus Cristo? Joseph Smith: O Profeta da Restauração 21:30 • Convide os alunos a prestar testemunho da influência do Profeta Joseph Smith em sua vida. Se os alunos precisarem de mais esclarecimentos para reconhecer como o Profeta Joseph influenciou a vida deles, faça as perguntas a seguir: ATIVIDADE DE BUSCA Peça aos alunos que vejam qual foi o papel de Joseph Smith na Restauração do evangelho e a influência que o trabalho do Profeta exerceu na vida dos santos. MOSTRE O VÍDEO O vídeo mostra a restauração do sacerdócio, das ordenanças e das doutrinas, bem como a organização da Igreja de Jesus Cristo por intermédio do Profeta Joseph Smith. Esses trechos históricos são intercalados com testemunhos de membros da Igreja que foram abençoados pelo Profeta Joseph Smith e a Restauração. • Como a restauração das chaves seladoras poderia afetar seu casamento? • Como a organização da Igreja abençoou sua vida? • De que forma sua vida se tornou diferente por causa do Livro de Mórmon? APÓS O VÍDEO • Como o conhecimento do plano de salvação influencia sua maneira de agir? DISCUSSÃO O elemento mais importante desta parte da lição é dar aos alunos a oportunidade de prestar testemunho a respeito da influência de Joseph Smith na vida de cada um deles e também de você prestar seu próprio testemunho. Talvez seja necessário adaptar a discussão a seguir para que haja tempo para o testemunho dos alunos. • Como o sacerdócio abençoou sua vida? • Como outros ensinamentos do evangelho influenciaram sua vida? Encerre a aula, cantando o hino “Hoje, ao Profeta Louvemos”. (Hinos, nº 108.) 20 Doutrina e Convênios 136 “PROVADOS EM TODAS AS COISAS” OBJETIVO ANTES DO VÍDEO Ajudar os alunos a entenderem que os convênios que fazemos podem exigir sacrifício pessoal quando procuramos seguir os mandamentos do Senhor e servir as pessoas. INTRODUÇÃO Após a leitura cuidadosa da seção 136, vemos que um Pai Celestial amoroso estava fazendo tudo o que era necessário para que Seus filhos se preparassem para atravessar as planícies. Muitos santos 35 20 Doutrina e Convênios 136 “PROVADOS EM TODAS AS COISAS” já haviam sido bastante perseguidos antes de se dirigirem ao Oeste. Embora o Pai Celestial estivesse preocupado com o bem-estar físico de Seus filhos, as instruções dadas na seção 136 também orientam a respeito de seu bem-estar espiritual. Todos estariam obrigados a fazer convênios sagrados antes de atravessar as planícies. (Ver vv. 2 e 4.) Todos teriam de fazer sacrifícios e ser “(…) [provados] em todas as coisas a fim de preparar-se para receber a glória que o [Senhor tinha] para [eles] (…)”. (V. 31) A Igreja floresceria no Oeste, os membros seriam testados e humilhados pelas provações, templos seriam construídos e ordenanças ministradas, e a obra de Deus prosseguiria. Certamente, os primeiros santos que atravessaram as planícies precisariam dessas bênçãos do Pai Celestial por terem sacrificado casa, propriedades, conforto, amigos, família e, em alguns casos, até a própria vida a fim de ir para o Oeste. DISCUSSÃO Peça aos alunos que leiam os versículos 1–4; em seguida, faça as seguintes perguntas: Pergunte aos alunos por que eles devem estar dispostos a sacrificar qualquer coisa que o Pai Celestial pedir. • Quem organizou o Acampamento de Israel? (O Senhor; ver v. 1.) Os convênios estão intimamente relacionados com o princípio do sacrifício. Peça aos alunos que leiam Doutrina e Convênios 97:8 e pergunte: Como o Senhor relaciona o princípio do sacrifício com a observância dos convênios? (O Senhor disse que os santos devem “observar seus convênios por meio de sacrifício –- sim, todo sacrifício que eu, o Senhor, ordenar“. De acordo com esse versículo, exige-se um coração quebrantado e honesto e um espírito contrito daqueles que fazem convênios com o Pai Celestial.) Escreva no quadro a seguinte citação tirada de Lectures on Faith [Sermões sobre a Fé], compilada pelo Profeta Joseph Smith: “Uma religião que não exige o sacrifício de todas as coisas não tem a força suficiente para produzir a fé necessária para a vida e para a salvação (…).” [Lectures on Faith (1985), p. 69.] • Quais foram os convênios que os integrantes do Acampamento de Israel fizeram? [“Guardar todos os mandamentos e estatutos do Senhor” (v. 2) e “[caminhar] de acordo com todas as ordenanças do Senhor” (v. 4).] • Por que é importante que os santos participem dos convênios que o Pai Celestial lhes oferece? (O Élder Henry B. Eyring disse: “Os santos dos últimos dias são um povo que faz convênios. A partir do batismo e ao longo de todos os marcos espirituais da vida, fazemos promessas a Deus, e Ele faz-nos outras. (…) O teste decisivo de nossa vida é ver se fazemos convênios com Ele e os cumprimos”. (A Liahona, jan. 1997, p. 32.) CITAÇÕES Leia e discuta as seguintes citações: O Élder M. Russell Ballard disse: “O sacrifício é uma demonstração de verdadeiro amor. Nosso amor ao Senhor, ao evangelho e ao próximo pode ser medido por aquilo que estamos prontos a sacrificar por eles.” (A Liahona, jul. 1992, p. 81.) • Que ajuda podem receber as pessoas que fazem convênios com o Pai Celestial e os guardam fielmente? O Élder Bruce R. McConkie disse: O Élder Eyring explicou que o Pai Celestial preparará um caminho para que consigamos cumprir os convênios sagrados que fizemos com Ele: “Está escrito: ‘Aquele que não consegue viver a lei de um reino celestial não consegue suportar uma glória celestial´. (D&C 88:22) A lei do sacrifício é uma lei celestial, assim como a lei da consagração. (…) “Cada pessoa, como nós, que faz convênios com Deus, enfrenta dificuldades individuais. Mas também compartilhamos algumas certezas. O Pai Celestial conhece-nos e conhece nossa situação atual, bem como o que nos espera no futuro. Seu Filho Amado, Jesus Cristo, nosso Salvador, sofreu e pagou pelos pecados de todas as pessoas que conhecemos. Ele tem uma perfeita compreensão dos sentimentos, dores, provações e necessidades de cada indivíduo. Por causa disso, se prosseguirmos com fé, um caminho nos será preparado a fim de cumprirmos nossos convênios, por mais difícil que isso possa parecer agora.” (A Liahona, jan. 1997, p. 35.) A lei do sacrifício exige que sacrifiquemos tudo o que temos para o bem da verdade — nosso caráter e reputação, honra e louvor; nosso bom nome entre os homens; nossa casa, terras e família: todas as coisas, até mesmo nossa própria vida se necessário. (…) Como podemos provar que estamos dispostos a sacrificar todas as coisas, caso for necessário, se não fazemos sequer os pequenos sacrifícios de tempo, trabalho árduo, dinheiro ou recursos que nos pedem agora?” (Conference Report, abr. 1975, pp. 74–75; ou Ensign, maio 1975, p. 50.) UTILIZAÇÃO DO VÍDEO O Élder M. Russell Ballard disse: “Provados em Todas as Coisas” 4:10 ATIVIDADE DE BUSCA Sugira aos alunos que procurem exemplos de sacrifício e as bênçãos que dele resultam. “O Pai Celestial prometeu (…) que daria bênçãos maravilhosas àqueles que honrassem os convênios, guardassem os mandamentos e perseverassem até o fim. Eles serão selados pelo Santo Espírito da Promessa e a eles serão dadas ‘todas as coisas’ (D&76:55; grifo do autor; ver também 76:50–54, 70), incluindo uma herança no reino celestial.” (A Liahona, jul. 1993, pp. 5–6.) MOSTRE O VÍDEO Neste vídeo, o Presidente Gordon B. Hinckley fala sobre os sacrifícios feitos pelos pioneiros da Igreja. Ele relata também a história de três jovens de dezoito anos, C. Allen Huntington, George W. 36 21 A Família: Proclamação ao Mundo A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA, PRIMEIRA PARTE dez minutos para a leitura e peça-lhes que façam uma lista de cada conselho que o Senhor deu aos santos a fim de se prepararem para a viagem ao oeste. Escreva no quadro o que os alunos conseguiram identificar e discuta com a classe. Grant e David P. Kimball, que estavam dispostos a sacrificar seu conforto, saúde e a própria vida para ajudar os outros. APÓS O VÍDEO DISCUSSÃO Faça as seguintes perguntas, a fim de avaliar a compreensão dos alunos sobre o vídeo: Pergunte aos alunos: Que tipo de conselhos o Senhor deu a eles? (As respostas podem incluir conselho espiritual, material e conselhos relativos à sua organização.) • Quais são os exemplos de sacrifícios apresentados no vídeo? (O sacrifício dos santos a caminho de Salt Lake City e o sacrifício dos grupos de resgate no salvamento dos pioneiros que se encontravam em dificuldades.) Peça aos alunos que leiam Doutrina e Convênios 29:34. Nesse versículo, o Senhor diz que “todas as coisas são espirituais para [Ele] e em tempo algum [nos] deu uma lei que fosse terrena”. Mesmo as preparações terrenas foram dadas para que recebessem bênçãos espirituais. • Que bênçãos resultaram dos esforços feitos pelos rapazes? (Muitas vidas foram salvas, e Brigham Young prometeu-lhes que teriam “a salvação eterna no Reino Celestial de Deus, mundos sem fim”. [Solomon F. Kimball, “Belated Emigrants de 1856”, Improvement Era, fev. 1914, p. 288.)] Pergunte aos alunos que conselho na seção 136 ainda se aplica a nós hoje. (Uma das respostas é a de que o padrão de “capitães de centenas, capitães de cinqüenta e capitães de dez” (v. 3) é comparável aos bispos, presidentes de quóruns, líderes de grupo e mestres familiares.) • De que forma o convênio batismal que se encontra em Mosias 18:8–10 relaciona-se com o sacrifício feito pelos homens do resgate? [Eles estavam “dispostos a carregar os fardos uns dos outros” (v. 8) e “consolar os que necessitam de consolo (…) mesmo até a morte” (v.9).] CONCLUSÃO Preste testemunho de que o Pai Celestial é o autor de todos os convênios que fazemos com Ele e que Ele estabelece as condições. (Ver o Guia para Estudo das Escrituras, “convênio” pp. 43–44.) Testifique-lhes que todos os convênios têm o propósito de beneficiar-nos e que qualquer sacrifício que façamos para honrá-los resultará em paz nesta vida e ajudar-nos-á a conseguir a vida eterna no mundo vindouro. ATIVIDADE COM ESCRITURAS Divida a classe em três grupos. O primeiro grupo deverá ler Doutrina e Convênios 136:1–14. O segundo grupo lê os versículos 15–28, e o terceiro os versículos 29–42. Dê aos alunos 21 A Família: Proclamação ao Mundo OBJETIVO A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA, PRIMEIRA PARTE Essa lição em duas partes deve aumentar a compreensão dos alunos a respeito da proclamação e motivá-los a cumprir seu destino eterno dentro desse plano. A primeira parte fala a respeito de algumas doutrinas básicas referentes ao plano de salvação que nos ajudam a compreender a importância da família. Ajudar os alunos a entenderem que “a família é essencial ao plano do Criador para o destino eterno de Seus filhos” (“A Família: Proclamação ao Mundo”, código 35538 059) e fortalecê-los para que façam a escolha de cumprir seus respectivos papéis nesse plano. PREPARAÇÃO Faça as perguntas a seguir e discuta as respostas com a classe: ANTES DO VÍDEO INTRODUÇÃO Em setembro de 1995, a Primeira Presidência e o Quórum dos Doze Apóstolos emitiram uma proclamação ao mundo sobre a família. Essa proclamação consiste de orientações destinadas a ajudar cada um de nós a encontrar alegria na mortalidade e preparar-se para a vida eterna. O Élder Richard G. Scott disse: • Se você estivesse perdido num deserto que não conhecesse, sem qualquer instrumento de navegação, como poderia orientar-se? (O sol e as estrelas poderiam ajudá-lo a determinar a direção a seguir.) • Se você pudesse utilizar algum equipamento, que instrumentos ou ferramentas gostaria de ter para ajudá-lo a descobrir onde está e aonde precisa ir? (As respostas podem incluir uma bússola, um mapa, um radar.) “Como você pode receber as bênçãos e a felicidade plena em sua experiência na Terra? Aprenda os princípios doutrinários fundamentais do grande plano de felicidade, estudando as escrituras, ponderando e orando para compreendê-las. Estude com atenção a proclamação da Primeira Presidência e dos Doze sobre a família. Ela foi inspirada pelo Senhor.” (A Liahona, jan. 1997, p. 80.) • Quem de vocês ainda ficaria perdido por não saber como usar esse equipamento? • Como o Senhor nos ajuda a encontrar nosso rumo na vida? (Peça aos alunos que leiam com atenção Doutrina e Convênios 1:37–38 para encontrarem a resposta: dando-nos as escrituras, os mandamentos, Seus servos.) 37 21 A Família: Proclamação ao Mundo A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA, PRIMEIRA PARTE DISCUSSÃO Peça aos alunos que expliquem por que o príncipe foi capaz de permanecer fiel a seu destino. (Ele sabia qual era seu destino e acreditava nele com tal convicção, que nada seria capaz de desviá-lo de sua meta.) Peça aos alunos que procurem na proclamação o trecho em que eles podem ser comparados a um rei. (Todos nós somos criados à imagem de Deus. Cada um de nós é um filho (ou filha) gerado(a) por pais celestiais que o(a) amam.) Peça a um aluno que desenhe no quadro a linhagem de sua família e depois a linhagem de seu espírito. Discuta a natureza divina que cada um de nós possui. Leia a citação do Élder Richard G. Scott na introdução desta aula e testifique da natureza inspirada da proclamação. Se possível, dê uma cópia da proclamação a cada aluno. (Uma cópia da proclamação encontra-se no fim deste guia.) UTILIZAÇÃO DO VÍDEO A Importância da Família, Primeira Parte 11:46 ATIVIDADE DE BUSCA Peça aos alunos que procurem identificar as leis espirituais e naturais que governam a vida. MOSTRE O SEGMENTO 1 O segmento 1 (1:48) consiste de uma breve história contada pelo Élder Boyd K. Packer sobre uma classe de crianças pequenas que pensam poder determinar o sexo de um gatinho por votação. O Élder Packer explicou: “As leis que governam a vida foram instituídas antes da fundação do mundo. (…) Não podem ser mudadas”. (A Liahona, jan. 1994, p. 24.) COMPREENSÃO Peça aos alunos que leiam o primeiro parágrafo da proclamação e discutam o papel da família no plano do Pai Celestial. Discuta por que os Irmãos da Primeira Presidência declaram que a família é “essencial” ao plano. Explique-lhes que “essencial” significa “indispensável, necessário, importante” (Novo Dicionário da Língua Portuguesa de Aurélio Buarque de Holanda, p. 712.) Traga para a classe partes que sejam essenciais a algum objeto (por exemplo, a roda de uma bicicleta) ou peça aos alunos que dêem exemplos semelhantes (como, por exemplo, o sistema solar, que depende do sol, ou um país, que é governado por sua capital). Discuta o papel dessas partes essenciais e compare-as à família no plano do Pai Celestial. DISCUSSÃO Ajude os alunos a entenderem que Deus instituiu leis naturais e espirituais que não mudam. Quando conhecemos a verdade e agimos de acordo com ela, encontramos nosso rumo na vida. Por que é importante saber que existem leis que não podem ser mudadas? (Para que conheçamos a verdade e saibamos como agir.) Como essas leis afetam nossas decisões? Por que é importante saber que essas leis não podem ser mudadas por votação? Por que é importante saber que essas leis fazem parte de um plano feito para nós? ATIVIDADE DE BUSCA Peça aos alunos que procurem identificar o que constitui a família ideal que o Senhor estabeleceu como a essência do plano. Peça aos alunos que leiam os dois primeiros parágrafos da proclamação e façam uma lista das leis espirituais e naturais encontradas nesse trecho. Elas serão discutidas no decorrer da aula. MOSTRE O SEGMENTO 3 No segmento 3 (2:06) um repórter jornalístico fala sobre a mudança no perfil da família moderna. Em seguida, é feito um contraste desse trecho com um parágrafo da proclamação, lido pelo Presidente Hinckley, que especifica claramente o mandamento do Senhor concernente ao casamento e à procriação. • O casamento entre homem e mulher foi ordenado por Deus. (Segmento 4) • A família é essencial ao plano do Criador. (Segmento 3) ATIVIDADE DE BUSCA Peça aos alunos que expliquem por que a família é importante para nós. • Fomos criados à imagem de Deus. (Segmento 2) MOSTRE O SEGMENTO 4 O segmento 4 (3:22) mostra uma série de entrevistas curtas feitas num aeroporto onde um repórter pergunta a algumas pessoas por que elas estão indo para casa no feriado. O segmento termina com uma declaração do Élder Henry B. Eyring. • Cada indivíduo é um filho (ou filha) gerado em espírito por pais celestiais que o(a) amam. (Segmento 2) • Todos nós possuímos natureza e destino divinos. (Segmento 2) APÓS O VÍDEO • O sexo (masculino ou feminino) é uma característica essencial de nossa identidade e propósito. (Segmentos 1, 4) DISCUSSÃO Discuta por que nos voltamos para nossa família em ocasiões especiais. Por que o Senhor colocou a família como núcleo da sociedade? ATIVIDADE DE BUSCA Peça aos alunos que digam que diferença faz sabermos qual é nosso destino e não nos desviarmos dele. PESQUISA E DISCUSSÃO Peça aos alunos que releiam a primeira metade da proclamação, procurando identificar o que o Senhor ensina a respeito do desenvolvimento da família ideal. Os seguintes itens devem constar da lista: MOSTRE O SEGMENTO 2 O segmento 2 (4:30) é uma breve representação de uma história contada pelo Bispo Vaughn J. Featherstone, na qual um príncipe é raptado e sujeito a várias influências nocivas. O jovem resiste a todas as tentativas de corrupção, proclamando: “Eu nasci para ser rei”. (“The King’s Son”, New Era, nov. 1975, p. 35.) Ouvimos também uma citação do Élder Packer na qual lembra à juventude que eles foram “gerados pelo Rei dos Céus” (A Liahona, julho 1989, p. 63). • O casamento entre homem e mulher é ordenado por Deus. • Os relacionamentos familiares podem ser perpetuados além da morte. 38 22 A Família: Proclamação ao Mundo A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA, SEGUNDA PARTE • A procriação é um mandamento. • A procriação só é permitida dentro do casamento. • O marido e a mulher têm a solene responsabilidade de amar-se mutuamente e amar os filhos, e de cuidar um do outro e dos filhos. • O meio pelo qual a vida mortal é criada foi estabelecido por Deus. Faça uma relação desses itens no quadro e discuta-os com a classe. • A vida é sagrada. 22 A Família: Proclamação ao Mundo OBJETIVO que se preparem para ensinar os outros alunos da classe acerca de como esses princípios ajudam a criar uma família bem-sucedida. Ajudar os alunos a verem que “a família é essencial ao plano do Criador para o destino eterno de Seus filhos” e fortalecê-los para que tomem a decisão de cumprir seus respectivos papéis nesse plano. Peça aos alunos que continuem lendo o sétimo parágrafo. Peça-lhes que encontrem três responsabilidades do pai. (Presidir, atender às necessidades de seus familiares e protegê-los.) Em seguida, peça-lhes que identifiquem qual é a responsabilidade primordial da mãe, segundo a proclamação. (Cuidar dos filhos.) Por fim, diga-lhes que identifiquem que obrigação cabe ao casal. (Ajudar-se mutuamente, como parceiros iguais.) ANTES DO VÍDEO INTRODUÇÃO Esta é a segunda parte da lição designada a aumentar a compreensão dos alunos a respeito da proclamação sobre a família e a motivá-los a cumprir seu destino eterno nesse plano. A segunda parte mostra os ensinamentos da proclamação em relação ao que precisamos fazer para ter uma família bem-sucedida. ATIVIDADE DE BUSCA Peça aos alunos que façam três colunas numa folha de papel. A primeira intitulada presidir, a segunda, atender às necessidades dos familiares, e a terceira, proteger. Quando assistirem ao próximo segmento, os alunos deverão escrever, na coluna que julgarem mais adequada, os exemplos que conseguirem identificar. (Alguns exemplos poderão constar em mais de uma coluna.) ATIVIDADE Escreva a seguinte citação no quadro, mas deixe em branco as palavras em itálico: “Com o declínio do papel dos pais, aumenta a necessidade de policiamento. Jamais haverá policiais em quantidade suficiente, se houver deficiência de pais ativos! Da mesma forma, não haverá prisões em número suficiente se não houver um número suficiente de lares saudáveis.” (A Liahona, jul. 1994, p. 100 — Grifo do autor.) MOSTRE O SEGMENTO 2 O segmento 2 (2:15) mostra alguns exemplos de como um pai preside a família, atende às necessidades de seus familiares e os protege. DISCUSSÃO Faça as seguintes perguntas referentes às responsabilidades dos pais: Pergunte: Que palavras vocês acham que se encaixariam nos espaços em branco? Ouça as sugestões dos alunos e escreva-as nos locais adequados. Pergunte: O que acham que o Élder Maxwell está querendo dizer a respeito da necessidade de haver bons pais? UTILIZAÇÃO DO VÍDEO A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA, SEGUNDA PARTE • Que exemplos vocês encontraram para cada uma das três colunas? • Há exemplos que poderiam ser escritos nas três colunas? Quais? Por quê? A Importância da Família, Segunda Parte 9:25 ATIVIDADE DE BUSCA Antes de mostrar o próximo segmento sobre as mães, pergunte: O que significa cuidar? (Respostas possíveis: educar, ajudar a desenvolver.) Peça aos alunos que procurem identificar no vídeo o que não haviam considerado anteriormente como exemplos de cuidado com os filhos. ATIVIDADE DE BUSCA Peça aos alunos que procurem identificar o que devem fazer para ter uma família bem-sucedida. MOSTRE O SEGMENTO 1 O segmento 1 (3:35) identifica nove princípios que constam do sétimo parágrafo da proclamação e que são essenciais para uma família bem-sucedida. Exemplos dos dois primeiros são dados para que os alunos vejam como se aplicam à família. MOSTRE O SEGMENTO 3 O segmento 3 (1:50) mostra exemplos de que modo a mãe cuida de sua família. DISCUSSÃO Pergunte aos alunos: Que exemplos vocês encontraram que não haviam considerado antes como exemplos dos cuidados que a mãe tem com sua família? DISCUSSÃO Diga aos alunos que leiam o sétimo parágrafo da proclamação e identifiquem os nove princípios necessários para o estabelecimento de uma família bem-sucedida. Os dois primeiros, fé e oração, são discutidos no vídeo. Considere a possibilidade de dividir a classe em pequenos grupos e dê a cada grupo um ou dois dos princípios restantes. Peça aos alunos MOSTRE O SEGMENTO 4 O segmento 4 (1:45) ensina o princípio de que o marido e a mulher são parceiros iguais no desenvolvimento da família. 39 22 A Família: Proclamação ao Mundo A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA, SEGUNDA PARTE APÓS O VÍDEO Leia os últimos dois parágrafos da proclamação com a classe. Peça aos alunos que identifiquem três coisas que violam a santidade ou a solidariedade da família. DISCUSSÃO Pergunte: Por que é importante que os pais dividam suas responsabilidades? Em que circunstâncias a mãe poderia ter a designação de proteger a família, ou o pai de cuidar dos filhos? • Violar a lei da castidade; • Maltratar o cônjuge ou os filhos; Leia o sexto parágrafo da proclamação com os alunos. Peça-lhes que façam uma lista das obrigações dos pais e das mães. (Eles têm a solene responsabilidade de amarse mutuamente e amar os filhos, e de cuidar um do outro e dos filhos, criar os filhos com amor e retidão, atender às suas necessidades físicas e espirituais, ensinálos a amar e a servir uns aos outros, guardar os mandamentos de Deus e ser cidadãos cumpridores da lei.) Peça aos alunos que digam o que acham de pais que cumprem essas responsabilidades e como esses pais podem abençoar sua família, as pessoas do bairro onde moram, sua comunidade, o país e o mundo. • Deixar de cumprir as responsabilidades familiares. Pergunte: O que acontecerá se não dermos ouvidos a esse conselho dos profetas? Testifique a respeito da veracidade desses princípios e incentive seus alunos a prepararem-se para cumprir suas responsabilidades como maridos, esposas e pais. 40 PORTUGUESE 4 02348 11059 34811 059 3