Guia do Professor - Trabalho Experimental
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Guia do Professor - Trabalho Experimental
Aceite para publicação eem 25 de março de 2014 ____________ _____ SSusana Fernandes Ativiidade - O nascimento n o e a morte e da Lagoa da Pederneira Guia a do Professsor - Trabalho Experim mental TRABA ALHO EXPERIMENTAL Quaiss as consequê ências da subida do nível m médio do mar?? O caso o da Lagoa daa Pederneira. Objettivos Compreen nder a variação da linha de costa; Relacionarr o aquecimen nto global com m a variação d da linha de costa. Introd dução mar deve‐se, principalmente, ao degelo das calotes p polares A subida rrelativa do nívvel médio do m e dos gelos das altaas montanhass, que é uma cconsequência direta do aqu uecimento gloobal provocad do pelo ómeno que re esulta da retennção, na atmo osfera, aumeento do efeito de estufa. O efeito de estuufa é um fenó do calor refletido p pela superfície e terrestre (M ckinney et al., 2003, in Silva a et al., 2006)). O aumentto do nível do d mar dá‐see atualmente e a uma taxa a média de 2 mm por ano. a O u efeito treemendo quando o gelo derreter, um ma vez que a a água aqueccimento nos pólos terá um armazzenada nas caalotes seria o suficiente parra subir o níve el da água em m 75 m (Schmiidt, 1993, in SSilva et al., 20006). Isto implica alterações profundas nna linha de cossta das diferentes zonas coosteiras: Em zonas costeiras em quee o relevo exib be maiores de eclives, a subiida do nível d do mar teem um impacto mais limitaado; Em contrapartida, nas zonass costeiras maais planas, a in nvasão das ágguas do mar é muito g e o equilíbrio bio ológico ráápida e devasstadora, alterrando dramatticamente a geografia da zona abranggida. muitas Mesmo a previsão maiss otimista apoonta para umaa subida do nível do mar qque inundará m áreas costeiras, to ornando‐as mais m propíciass aos danos provocados pelas p tempesstades, forçan ndo os habitaantes a aband donar as suas propriedadess e a migrar paara áreas maiss interiores. Nesta ativvidade pretend de‐se estudarr o efeito da ttopografia na subida do nívvel médio dass águas do maar e para tal, u utiliza‐se o mo odelo da Lagooa da Pederne eira. Material Caixa de acrílico 5 Placas de acrílico Cola aprop priada para accrílico Fiigura 1 ‐ Caixa a de acrílico. 1 Aceite para publicação eem 25 de março de 2014 ____________ _____ SSusana Fernandes Maqu uete 4 Placas de ro oofmate (5cm m espessura) (d dimensão 55x8 80cm) Cola própria p para roofmate e X‐ato Ferro de soldar Tintas de acríílico Pincéis Placas de acríílico Cola apropriaada para acrílico Fiigura 2 ‐ Mate erial necessário para a realiização da maq quete. Experriência Secador azul Corante alimeentar de cor a Cola Gelo Proceedimento C Caixa de aacrílico ar as 5 placas de acrílico, co om cola própria e aguardar r que seque. Cola (Fotos de Susan na Fernandes)) Figuraa 3 ‐ Sequência a fotográfica dde etapas parra a realização o da caixa de aacrílico. 2 Aceite para publicação eem 25 de março de 2014 ____________ _____ SSusana Fernandes M Mapa das Issolinhas Retiirar do mapa hidrográfico aa informação relativa às isoolinhas (topoggrafia) pressentes na zon a do oceano. Retiirar das cartaas militares a informação relativa r às isoolinhas (topoggrafia) pressentes na zonna da região d da lagoa da Pederneira. P Poode utilizar a carta milittar à escala 1//50 000 (nº 226 I – Figura 4 4)) ou os quattro mapas millitares à esscala 1/25 0000 (306B, 307, 3 316, 317 – Fig gura 6). Não o esquecer de colocar a info ormação altim métrica da zonna emersa (te erra) e da zzona imersa (m mar). Passsar para papeel vegetal as isolinhas antteriormente rreferidas ou tratar essa as informaçõees no program ma ArcGIS. Mapa militarr Figura 4 ‐ Mapa mili tar, Escala 1: 50 000, nº226 6, 2001. 3 Aceite para publicação eem 25 de março de 2014 ____________ _____ SSusana Fernandes FFigura 5 ‐ Carrtograma de Portugal, M M888, escala 1:250 000. CCartas militare es Carta militar de Portugal/FFolha 306‐B, 22003 Nazzaré, escala 1:: 25 000 C Carta militar de Portugal/Fo olha 316, 19688, São o do Porto, esccala 1: 25 0000 Martinho Caarta militar de Portugal/Folhha 307, 1968 Frades, escala 1: 25 000 Valado dos F Carta militar de Portugal/Folhha 317, 1969, Alcobaça, escala 1: 255 000 Figura 6 6 ‐ Cartas milittares de Portuugal, com as vvárias zonas da a lagoa da Pedderneira. 4 Aceite para publicação eem 25 de março de 2014 ____________ _____ SSusana Fernandes FFigura 7 ‐ Map pa das isolinha as da região Laagoa da Pederneira, referentes à zona e mersa e imerssa adjacente, obbtido pelo pro ograma ArcGIS S. do relevo: Modelação d Cola ar 4 placas de roofmate com m cola própria a. Colo ocar um peso sobre as placcas e aguardarr até secar. Marrcar a escala vvertical, entre e 180m e ‐260 0m, na lateral das placas. A A cada 1cm m correspondee um intervaalo entre duas isolinhas coonsecutivas (20m). Esta a correspon de a umaa escala 1/2000, senddo sobre‐elevada Mo odelo da com mparativamen te à escala ho orizontal, para a realçar o releevo da região. Lagoa Fixa ar o mapa daas isolinhas, à à escala 1/25 5 000 com alffinetes, nas placas p ante eriormente cooladas e decallcar as isolinha as. Retiirar o mapa. Passsar com canetta as isolinhass anteriormente decalcadass nas placas. Iniciiar a construçção do modelo o, recorrendo ao ferro de sooldar. modelo: Pintura do m Esco olher uma es cala de coress, em que um ma cor repressenta um inte ervalo entrre duas isolinhhas de valoress diferentes. Pinttar do modeloo. 5 Aceite para publicação eem 25 de março de 2014 ____________ _____ SSusana Fernandes de Susana Fernandes) (Fotos d Figgura 8 ‐ Sequê ência fotográfiica de etapas para a realização da maqueete. Expeeriência Coloca ar o modelo n a caixa de acrrílico, colando‐o ao fundo dda caixa. Coloca ar água até à bbatimétrica (p profundidade) de ‐120m, qque simula a cota do nível m médio do mar há 18 000 anos no máximo o da última glaaciação. Coloca ar cubos de geelo nas zonas mais elevadass. Iniciar “o degelo” coom o auxílio d de um secado or (para acelerrar o processo o pode e azul, com auxílio de uma ggarrafa). ir adicionando águaa com corante ar a subida doo nível do marr e a conseque ente modificaação do contorno da Regista linha d de costa ao lonngo da experiiência. Fazer subir o níveel médio do mar até che egar à cota ZERO (cota atual), olaguna da Pederneira, ficca inundada, pois a verificando que a zzona da paleo ona‐se a ‐30m (NMM). paleottopografia do fundo posicio 6 Aceite para publicação eem 25 de março de 2014 ____________ _____ SSusana Fernandes Registto e Discussão o de resultados Discuttir o observaado com os alunos, sem esquecer de e refletir porrque na expeeriência a árrea da paleolaguna está inundada e hoje está asssoreada (na experiência não n se mostrra o transporte de mentos pelas linhas de águ ua, que foi reesponsável pe elo assoreamento da deprressão ao lon ngo do sedim tempo o). Os alu unos podem ccompletar o quadro e as quuestões seguin ntes: oscilações do nível do mar são promovidas por? As o u não) (assinala com x, se a respossta for sim ou Sim Degello Não N X Inund dações X Ciclo d de marés Tamanho das ondaas Movim mentos tectón nicos X X Alteraações climáticcas X X Questtão 1: Nesta aatividade testo ou‐se uma da s consequênccias diretas do o aquecimentoo global, qual foi? R: A subida do níveel médio da ággua do mar (N NMM). Questtão 2: Qual é a principal CO ONSEQUÊNCIA A do aquecime ento global? R: A fusão dos gelo os das calotes polares e dass altas montan nhas (o Degelo o). Questtão 3: Quais fo oram os locais onde o avannço da linha de costa foi ma ais acentuadoo? R: Em m zonas mais aaplanadas (baiixo declive) coomo por exem mplo, a zona da lagoa, pois aa invasão da á água do maar é muito maais rápida nesttes locais. Regissto do nível da a água Batimétrrica Escala (Régua) (Profundidade ‐ m) (ccm) Nívvel inicial ‐120 A Nível final 0 B 7 Aceite para publicação eem 25 de março de 2014 ____________ _____ SSusana Fernandes Questtão 3: Na expeeriência o NM MM subiu quanntos metros? R: A ssubtração do valor de B pello valor de A, indica o nº em m centímetross que o NMM M subiu ( B‐A= NMM M), que será eq quivalente ao número de m metros. Fontees bibliográficcas Silva, SS. M., Costa, A.. M., Bolacha, E E., Deus, H. M.,, Caranova, R., Vicente, J. & Fo onseca, P. E. (22006).Dinâmica fluvial, dinâmica eólica e vaariações do nível do mar: Ativvidades experim mentais de mo odelação analóggica em Geodinâmica Extern na. LATTEX, Faculdade de Ciências, Universidaade de Lisboa. APG‐Associação Portuguesa dde Geólogos. Simpósio Ibérico o do Ensino da Geologia. XIIV Simpósio soobre Enseñanzza de la Geolo ogía. XXVI Cursso de Atualização de Professsores de Geociiências. Universsidade de Aveirro. Crédittos das image ens Figura 4 Fonte:htttp://www.igeooe.pt/cartotecaa/bibliopac/ima ages/26I_2001.jjpg, 2013‐06‐24. (Adaptado) Figura 5 acedido o em Fonte:h http://www.ige oe.pt/cartotecaa/cartogramaM M888.htm#, aceedido em 2013‐‐06‐24. (Adaptado) Figura 6 Fonte:htttp://www.igeooe.pt/cartotecaa/bibliopac/ima ages/306B_20033.jpg, acedido em 2013‐06‐24. (Adaptado) (Adaptado) (Adaptado) (Adaptado) Fonte:htttp://www.igeooe.pt/cartotecaa/bibliopac/ima ages/307_1968..jpg, 2013‐06‐24. acedido o em Fonte:htttp://www.igeooe.pt/cartotecaa/bibliopac/ima ages/316_1967..jpg, 2013‐06‐24. acedido o em Fonte:htttp://www.igeooe.pt/cartotecaa/bibliopac/ima ages/317_1969..jpg, 2013‐06‐24. acedido o em 8
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