purificar a África com o Johrei e a Agricultura Natural

Transcrição

purificar a África com o Johrei e a Agricultura Natural
IGREJA MESSIÂNICA
MUNDIAL EM ÁFRICA
Atualidade
Ensinamento
Coluna da Salvação
A desidratação é uma das técnicas mais
antigas de preservação de alimentos
utilizadas pelo homem.
D
Religião e Ciência
Experiências de Fé
por Alexandre Bertoldo da Silva
Johrei News
Atualidade
IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL – SEDE CENTRAL DA ÁFRICA
ESIDRATAÇÃO
SOLAR
DE
O processo é simples e consiste na eliminação de
água de um produto por evaporação, com transferência de calor e massa. Uma de suas maiores vantagens
é não necessitar de refrigeração durante o armazenamento e transporte, o que, sem dúvida, agrega considerável valor aos produtos assim obtidos.
buidores. A divisão tradicional entre indústria, serviço
e agricultura é inadequada. O conceito de agronegócio
representa, portanto, o enfoque moderno que considera todas as empresas que produzem, processam, e
distribuem produtos agropecuários.
Os vegetais desidratados são empregados como condimentos na formulação de outros alimentos, na elaboração de sopas ou consumidos diretamente, como
é o caso das frutas desidratadas (banana, manga, abacaxi, etc.).
Unidade-piloto de Desidratação Solar
no Pólo de Agricultura Natural de
Bom Jesus
O grande desafio do mundo globalizado é produzir
alimentos para uma população que não para de crescer e já ultrapassa os seis bilhões de habitantes. Uma
vez que as áreas agricultáveis estão diminuindo, a
oferta de água para irrigação é escassa e as tecnologias
de produção já não conseguem dar mais saltos de
produtividade, alguns especialistas acreditam que
até o ano 2020 a oferta de alimentos no mundo crescerá menos que a população.
Existem várias técnicas e equipamentos para a desidratação de alimentos. Entretanto, a desidratação solar
vem se apresentando, ultimamente, como uma alternativa viável tanto do ponto de vista econômico, pois
o gasto com energia é virtualmente zero, como do
ponto de vista da sustentabilidade ambiental. E ainda, como um fator de transformação da sociedade, no
que diz respeito a hábitos e costumes.
Apesar da indiscutível necessidade de se aumentar a
produção de frutas e outros alimentos, torna-se imprescindível reduzir as perdas que ocorrem em toda
a cadeia produtiva. Nos países emergentes, como já
parece ser o caso de Angola, as perdas são estimadas
em 50% para alguns produtos. Desde o produtor até
o consumidor, a magnitude das perdas é considerável.
Este fato evidencia a urgente necessidade de processos
simples e baratos, que possam oferecer caminhos para conservar estes alimentos extremamente perecíveis.
A instalação de agroindústrias junto às regiões produtoras pode vir a ser uma boa alternativa para reduzir as grandes perdas que ocorrem durante os procedimentos de seleção, transporte e comercialização
de vegetais, em especial bananas e tomates, no caso
angolano.
Com a globalização de mercados, o sucesso de uma
empresa, principalmente no agronegócio, depende
cada vez mais da inter-relação entre fornecedores,
produtores de matérias primas, processadores e distri-
A técnica de desidratação solar de alimentos é, pois,
simples e de baixíssimo custo operacional e de instalação. Embora possam ser construídos equipamentos
usando materiais nobres como o aço ou mesmo o alumínio, a madeira e até mesmo o bambu podem ser
utilizados, o que torna o custo ainda mais baixo. Isso
significa, em termos sociais, uma possibilidade real
de mudança económica e cultural, pois as famílias de
baixa renda podem não só melhorar a questão de preservação de produtos agrícolas como também se inserirem em programas de agronegócio, principalmente
em escala familiar.
A sociedade angolana, como um todo, se encaixa perfeitamente nesse cenário de necessidade de agregar
valor ao seu trabalho, principalmente naquele oriundo de atividades rurais. Assim sendo, vemos com
muito entusiasmo a introdução de técnicas de desidratação de alimentos usando o sol como fonte de energia abundante, saudável e praticamente a custo zero.
No final do último mês de março, foi enviado à equi-
Esquema de montagem do desidratador solar CDS-02
pe da Africarte em Angola, um esquema de construção
do modelo de desidratador solar batizado de CDS-02,
uma vez que o equipamento foi idealizado no Centro
de Desenvolvimento Sustentável Guaçu-Virá, em
parceria com a equipe de Agricultura Natural do Estado do Espírito Santo, Brasil.
DE
2009 – NO 5
Com esse tipo de equipamento, será possível desidratar
praticamente qualquer tipo de vegetal, sejam frutas
ou legumes. Porém, numa primeira etapa de trabalho,
optou-se por iniciar com a desidratação de bananafruta para obtenção de banana-passa. Com isso, não
só poderão ser minimizadas as perdas por amadurecimento rápido, pois a desidratação permite o armazenamento por período relativamente longo (dois a três
meses), se observadas as condições adequadas de higiene e embalagem, como também estaremos agregando valor a esse precioso alimento. Vale informar que
a desidratação de frutas, se feita a baixas temperaturas
(70°C) como as conseguidas com a desidratação solar, favorece a concentração de nutrientes e açúcares
naturais, além de permitir uma conservação e aumento da concentração de vitaminas por massa total de
produto desidratado. Ou seja, ao retirarmos lentamente a água dos alimentos até o ponto adequado,
além de aumentarmos o seu conteúdo nutricional e
vitamínico, propiciamos também a concentração natural do seu sabor.
Outro produto que estará sendo desenvolvido no Pólo
do Bom Jesus é a conserva em azeite de tomate-seco.
O tomate, amplamente cultivado no território angolano e um produto presente em praticamente todos
os lares, também sofre com perdas consideráveis nos
campos agrícolas por deficiências de logística de armazenamento, transporte e comercialização. A produção de conservas de tomate-seco é uma excelente forma de preservarmos o alimento, além de ser um produto extremamente valorizado no mercado internacional. A exemplo da banana-passa, sua produção
também é muito simples e, se existir abundância de
sol, extremamente rápida e barata.
As figuras a seguir mostram a sequência de montagem
final do desidratador solar no Pólo do Bom Jesus e a
produção do primeiro lote de banana-passa.
2 dias depois...
Angola: Pioneira na
Agricultura Natural
em África
Pág. 3
Relatos de
messiânicos sobre
a prática da
Horta Caseira
Págs. 4 e 5
Casos solucionados
com o Johrei
Pág. 7
Práticas
messiânicas
Pág. 7
Missão: purificar a África com o
Johrei e a Agricultura Natural
Para resgatar a riqueza do continente africano, a
A Desidratação Solar
Igreja Messiânica Mundial em África – IMMA – está
de Frutas é a
investindo na Agricultura Natural. Respondendo a
alternativa mais
questões importantes, o seu Presidente, Rev. Francisco
viável na atualidade
Jésus Fernandes, fala sobre o desenvolvimento dos
Pág. 8
três pólos agrícolas – Bom Jesus, Cacuaco e Caxito,
a implantação da Escola
Agrícola, a Campanha da
Horta Caseira e do seu
Entrevista
com a Dra.
A Igreja
sonho em ver o continente
Ernestina
Coimbra
habitado por homens
Messiânica
saudáveis, prósperos
semeia a vida
e felizes.
Págs. 6 e 7
8
ANO 2 – AGOSTO
FRUTAS:
uma alternativa viável para a agricultura familiar
Passo a passo
Diretriz
Págs. 4 e 5
1
Experiências de Fé
Alimentação e Nutrição
Gostaria de alertar aos especialistas que não há nada tão errado quanto a alimentação e a nutrição da atualidade.
Eles transformaram-nas em teorias acadêmicas, demasiado distantes da realidade.
Durante mais de dez anos fiz pesquisas profundas sobre o assunto e, surpreendentemente, os resultados obtidos foram exactamente o oposto do que a Dietética
recomenda. Vou explicá-los partindo da minha própria experiência.
Até cerca de quinze ou dezesseis anos atrás, eu era um grande apreciador de carne
e o meu jantar consistia quase sempre de comida ocidental à base desse alimento,
ou, eventualmente, de comida chinesa. Esse tipo de alimentação, segundo os nutricionistas, é o mais próximo do ideal, mas naquele tempo eu era magro e ficava
doente com a maior facilidade. Vivia sempre gripado, com problemas de estômago, e não havia um só mês em que não fosse ao médico. Na tentativa de melhorar o meu estado de saúde, experimentei todos os tratamentos que estavam
em moda, na época, e mais outras práticas, como respiração profunda, banhos
de água fria, meditação etc. Eles fizeram algum efeito, mas não a ponto de melhorar a minha constituição física.
editorial
Ensinamento
Quando eu soube que a carne não fazia bem, voltei a alimentar-me de comida
japonesa, que consiste em verduras e peixes. Então o meu peso aumentou de 56
para 60 quilos em dois ou três anos; ao mesmo tempo, tornei-me resistente às
gripes. Acabei até por esquecer-me que sofria do estômago e dos intestinos e pude
sentir pela primeira vez a alegria de gozar de boa saúde. De lá para cá, e isso
já faz mais de dez anos, tenho trabalhado sempre com bastante disposição.
Além da Agricultura Natural, a filosofia
messiânica é alicerçada em sólidos conceitos.
Respondendo sobre religião e ciência, a Dra.
Ernestina Coimbra, integrante da
Secretaria de Pesquisa Científica e da
Directoria da IMMA, explica o perfil das
pessoas que procuram a nossa igreja, as
práticas messiânicas, a missão do Johrei, a
importância da alimentação natural, a
cura de doenças e a solução de problemas
que adicionam qualidade e bem estar à
vida destas pessoas. Isso pode ser confirmado
pelas milhares de experiências ocorridas em
território africano. Algumas delas podem
ser conferidas nesta edição.
O resultado foi surpreendente: durante os cursos primário e secundário, os meus
filhos tiveram porte físico dos melhores. A nutrição foi boa porque, começando
pelo mais velho, de dezesseis anos, até o mais novo, de quatro anos, nenhum teve
doença grave. Todos os anos eles monopolizavam o prêmio de assiduidade, por
não terem faltado um dia sequer às aulas.
Aproveitando a valiosa experiência obtida através dessa prática, tentei o mesmo
método em centenas de pessoas que me procuraram desde que comecei a tratar
de doentes, há oito anos. Os resultados foram excelentes, sem excepção. A
alimentação à base de verduras tem sido muito eficaz principalmente no caso de
pessoas portadoras de problemas pulmonares e pleurite. Gostaria, portanto, que
os médicos pesquisassem como essa alimentação é benéfica para tais casos.
Meishu-Sama – Junho de 1935
O Johrei News é produzido pela Igreja Messiânica
Mundial da África – IMMA – em Angola
Sede Central da África – Angola – Luanda
Registo: MCS - 390/B/2004
Johrei News
2
Presidente: Rev. Francisco Jésus Fernandes
Vice-Presidente: Min. Claudio Cristiano L. Pinheiro
Gabinete da Presidência: Min. Glauro M. S. Leite Filho
Assessoria de Comunicação: Gilmar Dall’Stella
Igreja Messiânica Mundial, instituída
no Japão em 1935 e com três milhões de
adeptos no mundo, chegou à África em
1991. Em dezoito anos, já reuniu 150 mil
fiéis e milhares de milagres. Muitos deles
realizados com a implantação da
Agricultura Natural no continente.
Atualmente, a nossa Igreja já conta com
três Pólos Agrícolas, está em vias de
instituir uma Escola Agrícola e já orientou
o desenvolvimento de quinze mil hortas
caseiras. Por isso, nesta edição, o nosso
presidente, Reverendo Francisco Jésus
Fernandes, responde a algumas perguntas
sobre a questão da Agricultura Natural e
confessa o seu grande sonho de ver a África
habitada por indivíduos saudáveis,
prósperos e felizes, resgatando a sua
riqueza original.
Como Angola foi o país pioneiro na adoção
do método agrícola messiânico no
continente africano, há uma matéria com
um retrospecto do que já foi feito e com
explicações técnicas do ministro responsável
desse setor na Igreja Messiânica Mundial
da África – IMMA, Ministro Marques
Zambo Bambi.
Resolvi, então, experimentar o método em mais de dez pessoas da minha família,
inclusive os meus seis filhos, e obtive bons resultados, conseguindo banir do meu
lar o fantasma da doença. O mais interessante foi que experimentei ministrar-lhes
uma dieta pobre em elementos protéicos. Assim, mandei que a minha mulher e
a minha empregada dessem refeições pobres às crianças. Foi utilizado arroz 70%
refinado, bastante verdura e, de vez em quando, peixe, mas apenas salmão salgado, sardinha seca e peixes comuns. Além disso, “ochazuke” (arroz embebido
em chá) ou “shiomussubi” (bolinho de arroz com sal) acompanhados de picles
japonês, ou, ainda “norimaki” (bolinho de arroz envolto em alga marinha) feito
em casa, etc. Do ponto de vista da Dietética, uma alimentação carente de valor
protéico.
Para finalizar, apresentamos uma matéria
sobre a desidratação solar de frutas, uma
alternativa viável para a agricultura
familiar.
Boa leitura e até a próxima edição.
IMMA
Pelos factos que expus, poderão ver que a Dietética, cujo progresso é vertiginoso
nos nossos dias, apresenta um erro fundamental. Não me acanho de apontá-lo,
pois constitui um sério problema do ponto de vista da saúde. E estou a alertar
firmemente não só os estudiosos do assunto como também as pessoas em geral.
Se esta nova alimentação que tenho defendido se tornar uma prática comum, será
uma grande boa nova, até mesmo do ponto de vista da economia nacional. Os
agricultores do nosso país possuem resistência física ao trabalho porque têm uma
alimentação pobre; caso eles passassem a alimentar-se de carne, cujo valor protéico é muito alto, garanto que não suportariam o trabalho da lavoura.
A
objectivo directo a cura das doenças. Os indivíduos
que buscam somente a cura podem até alcançar resultados positivos momentaneamente. Mas percebemos
que, com o passar do tempo, o problema ou a doença
volta igual ou pior do que antes. Para nós, a cura é uma
consequência da condição espiritual da pessoa. Por isso, o nosso objectivo é mudar justamente esta condição
espiritual, oferecendo práticas para os indivíduos se
elevarem espiritualmente. Em síntese, as práticas messiânicas, como o Johrei, a Agricultura Natural, a Flor
de Luz, a Prática do Sonen, a Horta Caseira, os cultos,
as orações, etc. visam, em primeiro lugar, à elevação
espiritual do ser humano. É por esse motivo que ocorrem muitos milagres dentro da nossa Igreja.
Dra. Ernestina: Estamos emergindo de um tempo,
cuja principal característica era a divisão de tudo. A
anatomia e a fisiologia são exemplos disso. O pensamento dominante era o da crença de que o ser vivo
pode ser visto como a mera soma de sua partes constituintes. Esse pensamento fez com que a religião e a
ciência se distanciassem. Porém, muitas pesquisas
mostram actualmente que a fé pode promover a cura.
Em 1998, uma pesquisa realizada pelos médicos
Harold e David Larson, do Centro Médico da Duke
University, mostrou que as pessoas que frequentavam
a igreja todas as semanas tinham menos probabilidade
de serem internadas. E, caso fossem, não passavam
tanto tempo no hospital quanto àquelas que iam à
Igreja com menos frequencia. Os pacientes confortados pela fé também apresentam uma probabilidade
três vezes maior de sobreviviência após cirurgias cardíacas, segundo um estudo da Faculdade de Medicina
de Dartmouth. Nós temos pesquisas científicas com
o Johrei. O Dr. Andrew Weil, por exemplo, é médico
e diretor do Programa de Medicina Integrada e da
Divisão de Perspectivas Sociais da Medicina, na Faculdade de Medicina da Universidade do Arizona.
Como ele também é ministrante de Johrei, documentou um caso de cura de câncer ocorrido somente com
o recebimento de Johrei. Outro exemplo: o Dr. Larry
Dossey, clínico geral e assistente da Presidência do
Grupo de Intervenções Mente/Corpo do Instituto
Nacional de Saúde da Califórnia, descobriu através
de exames que com o Johrei ocorrem mudanças imunológicas e fisiológicas. Em função dos inúmeros resultados comprovados cientificamente com o Johrei
e com o objectivo de reduzir os gastos governamentais
com medicamentos, a Inglaterra lançou um projeto
ousado. O Dr. Michael Dixon, presidente do Sistema
Nacional de Segurança de Saúde do país, iniciou um
projeto de cura em família, utilizando o Johrei no
curso de medicina integrada.
MOÇAMBIQUE – Tel: 00258 21 300-275
JN – A Igreja tem algum projeto social desta envergadura para a África?
REP. DEM. DO CONGO – Tel: 243 315 102 187
Dra. Ernestina: Estamos empenhados em actividades
de saúde pública, com grande enfoque para as campanhas de limpeza, recolhimento de lixo e embelezamento, horta caseira, bem como no esclarecimento das
pessoas sobre a alimentação mais adequada. De um
modo prático, a Igreja Messiânica está empenhada na
formação e no esclarecimento das pessoas sobre a importância de prevenir as doenças e promover a saúde.
ÁFRICA DO SUL – Tel: 27 12 320 5484
Gestão Operacional: Raquel de Oliveira Fernandes
Jornalista Responsável: José Armando Estrela
Edição e Editoração Eletrônica: Ana Cristina Stabelito
Fotografia: José Armando Estrela, Manuel Armando
Guerra Lopes, João Mavinga
Colaboradores: João José Tavares, Avelino da Costa,
João Mavinga
Revisão Ortográfica: Ana Florência e António Panguila
Tradução: Samuel Elyachar
Distribuição: IMMA
Tiragem: 30 mil exemplares
Periodicidade: trimestral
E-mail:
[email protected]
1. Angelino haukongo vikihi Kuvale
Tenho 46 anos. Conheci a IMMA em Outubro de 1999
com febre tifóide e malária. Há cinco anos, também sofria
com insónia. Já havia gasto altas somas em dinheiro em
diversos tratamentos, que não surtiram efeito e, para piorar, ainda deixaram o meu organismo mais intoxicado.
Por isso, o médico orientou-me a suspender os remédios
durante um tempo indeterminado. Na unidade religiosa,
contei o meu sofrimento ao responsável que orientou-me
a fazer as práticas básicas. Passadas três semanas, melhorei sensivelmente, os maus sonhos e as dores no corpo
cessaram e a minha saúde ficou restabelecida.
JN – Como a Igreja vê a relação entre a Religião e a Ciência?
ANGOLA – Tel: 244 228 740620
SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE – Tel: 00239 227805
Casos solucionados com o Johrei e as práticas messiânicas
JN – Poderia relatar algumas experiências de pessoas que obtiveram
resultados através da Igreja Messiânica?
Dra. Ernestina: Temos milhares de experiências de
fé relatadas pelos membros e frequentadores da Igreja.
De maneira resumida, segue algumas delas, relatadas
pelos próprios indivíduos que as vivenciaram.
2. Basílio Alexandre
Tenho 42 anos. Conheci a IMMA no ano de 2002. Na
época, eu sofria com dor de cabeça, maculo, infecção
urinária, insónia e conflitos conjugais há dois anos. Já
havia procurado hospitais, casas tradicionais e igrejas
espirituais. Foi assim que o meu sobrinho encaminhoume a uma casa de Johrei, onde fui recebido pelo plantonista, que me orientou a realizar as práticas básicas, a
participar dos cultos às Almas dos Antepassados, da
limpeza da nave e da casa de banho. Cumpri as orientações, purifiquei com hemorragia e tudo passou somente
com o recebimento de Johrei.
3. Cipriano Francisco Adão
Tenho 62 anos, sou membro há seis anos da Igreja
Messiânica, onde dedico como responsável do Núcleo
de Johrei da Coreia e do setor Johrei Ciência, na Sede
Central da África. Quando conheci a Igreja em 15 de
Novembro de 2001, eu sofria há dez anos, com doenças,
conflitos e pobreza. Com o recebimento de Johrei, em
trinta dias, a minha saúde restabeleceu-se.
4. Domingas Droia
Tenho 47 anos. Conheci a Igreja Messiânica em Março
de 2005. Há cinco anos, eu tinha febre tifóide, que me
deixava com a barriga inflamada e sentindo muita “quentura”, além de conflitos familiares e perda de negócios .
Ao vestir uma roupa, não podia tocar a barriga, senão
doía muito. Fiz consultas em três hospitais e quatro postos médicos. Sem resultados satisfatórios, frequentei oito
quimbandas. Num deles, o responsável me dava banho
de tronco nu (da cintura para cima) no rio, e ficava com
minhas roupas e sapatos. Gastei muito dinheiro e ainda
passei a ser acusada por feitiço, o que gerou conflitos
familiares. De tantos tratamentos, a minha casa passou
a cheirar medicamentos. Fiquei desfigurada e, por fim,
fui acometida de infecção urinária. Encaminhada a um
Núcleo de Johrei, fui recebida pelo plantonista, que me
orientou a realizar as práticas básicas. Tive algumas dificuldades, pois não conseguia me sentar num banco ou
numa cadeira para receber Johrei. Também não conseguia
me manter em pé por muito tempo para fazer a limpeza
ou distribuir as flores. Depois de fazer algumas dedicações,
as dores se intensificaram. Num belo dia, houve uma
dedicação de limpeza no maior monte de lixo da cidade.
Mesmo com muita dor, fiz um esforço e participei. Depois
da dedicação, senti um alívio e as dores passaram. Como gratidão, o responsável orientou-me a distribuir de
100 a 150 Flores de Luz por dia, durante um mês. Até
fiquei conhecida na cidade como “a bruxa das flores”. A
partir daí, a barriga esvaziou e os conflitos familiares diminuíram bastante. Hoje sinto-me muito feliz.
5. Engrácia Elisabeth Chissesso
Tenho 25 anos. Conheci a Igreja Messiânica em Janeiro
de 2007 por sofrer com fortes dores de cabeça, vómitos
e vertigens. Além disso, há cinco anos estava com uma
enorme dificuldade para engravidar. Já havia procurado
curandeiros e hospitais, onde gastei muito dinheiro, sem
obter bons resultados. Em Novembro de 2006, o meu
estado de saúde agravou-se e fui internada num hospital
por duas semanas. O meu esposo até entregou-me aos
cuidados da minha família. A minha irmã, que já tinha
ouvido relatos sobre os milagres da Igreja Messiânica,
colocou-me às costas (eu já inconsciente) e levou-me para a Igreja. Recebi muito Johrei e, no mesmo dia, recuperei a consciência. O plantonista nos orientou a fazer as
práticas básicas, a peregrinar à Sede Central da África,
a dedicar no Pólo Agrícola de Bom Jesus e no Solo Sagrado de Cacuaco. No segundo dia, tive a permissão de
fazer a Reflexão Profunda, onde relatei todo o sofrimento
por que passei desde a infância. Posteriormente, fizemos
a Prática do Sonen, encaminhando todos os antepassados
presos naqueles sofrimentos para serem perdoados, purificados e salvos pelo Messias Meishu-Sama. Cumpri as
orientações e, cinco dias depois, a doença passou completamente. Um mês depois, tive a permissão de engravidar
e gerei uma linda menina.
6. Fernando Abel
Tenho 56 anos. Vivia na miséria e tinha trombose há um
ano quando conheci a Igreja Messiânica em Janeiro de
2009. Com a trombose, os membros superiores e inferiores
estavam paralisados dos dois lados, o pescoço não se
movia, sentia picadelas por todo o corpo e já não andava
há um ano. Para me movimentar, precisava da ajuda de
algum familiar. Recorri a hospitais e quimbandas, frequentei igrejas, mas todas as tentativas foram nulas. Só gastei
muito dinheiro e bens materiais.
Foi neste quadro de sofrimento que cheguei a uma
unidade da Igreja Messiânica. Estava tão debilitado que
não conseguia nem andar. Para entrar, necessitei da ajuda do meu filho e da minha irmã, que me pegaram nos
braços. Estava sem forças, tremia de fraqueza. Fui recebido pela vice responsável que, ao me ver, começou a me
ministrar Johrei com a Prática do Sonen e um donativo de
gratidão, encaminhando todos os antepassados presos
no meu sofrimento. Com a ajuda da minha irmã, fizemos
uma Reflexão Profunda sobre a minha vida desde quando
fiquei doente. A vice responsável me orientou a cumprir
as tarefas básicas e pediu para alguns membros me colocarem numa cadeira de rodas para eu receber Johrei intensivo. Depois de uma hora, aconteceu o milagre: levantei sozinho para ir ao banheiro, sem a ajuda de ninguém. Voltei e recebi mais dois minutos de Johrei. De repente, senti como se alguém me falasse: “Levanta-te!”
Sacudi os braços e as pernas com uma velocidade incrível, fui para a rua e comecei a correr. Os irmãos gritaram: “Milagre, milagre!” A dificuldade para andar de um
ano passou em apenas um dia de recebimento de Johrei.
Hoje, sou uma outra pessoa e já consigo andar sozinho,
sem a ajuda de ninguém.
Práticas Messiânicas
. ministrar e receber Johrei
. fazer a Reflexão Profunda
. fazer a Prática do Sonen
. manter a Flor de Luz em casa
. fazer a Horta Caseira
. ler e praticar Ensinamentos de Meishu-Sama
. fazer o donativo de gratidão e de construção
7
Religião e Ciência
Coluna da Salvação
Situada na costa Ocidental
da África, limitada por
três países e pelo Oceano
Atlântico, Angola foi a
A
Depois de procurar a cura de suas
doenças na medicina tradicional e
alternativa, muitos indivíduos estão
encontrando na força do Messias
Meishu-Sama e no cumprimento das
práticas messiânicas a solução
de seus problemas.
Igreja Messiânica semeia a vida
Devido ao interesse cada vez maior de pessoas e
da mídia sobre os progressivos milagres promovidos pela Igreja Messiânica Mundial da África –
IMMA, nesta matéria, a Dra. Ernestina Olinda
Prazeres Coimbra responde às principais dúvidas
apresentadas. Médica formada na Universidade
António Agostinho Neto e membro há dezessete
anos, ela, que atualmente é integrante da Secretaria de Pesquisa Científica e da Directoria da IMMA,
explica a situação das pessoas que procuram a
Igreja Messiânica e as orientações transmitidas,
faz um retrospecto da situação da saúde no mundo
e conta os projetos para o continente africano da
instituição, presente em mais de oitenta países e
com um número superior a três milhões de adeptos.
Para comprovar sua explanação, ela apresenta alguns casos de pessoas que alcançaram a cura de
doenças com a realização das práticas messiânicas.
JN – A Igreja Messiânica é contra o uso de medicamentos?
Dra. Ernestina: Ela não é contra, porém todos sabemos que são várias as vozes que se levantam contra os
produtos (medicamentos ou alimentos) que estão a
provocar sérios danos à saúde humana. Nisso estão os
próprios cientistas e organismos internacionais que
controlam a qualidade dos medicamentos. Em
Angola, temos o caso recente dos xaropes. Os serviços
nacionais de saúde vieram a público para alertar sobre o perigo do uso de um determinado xarope de
proveniência do Congo Democrático. Os efeitos colaterais dos remédios precisam ser conhecidos. Vão
de distúrbios cardiovasculares e cirrose hepática letal
à depressão e suicídio. O primeiro alerta surgiu em
2004 com a saída às pressas do mercado do Vioxx,
quando se constatou que o remédio aumentava os riscos de infarto e derrame. Na época, este antinflamatório já era consumido por mais de 85 milhões de
pessoas em mais de oitenta países. Depois, acompanhamos alguns casos noticiados em todo o mundo de
remédios que levaram pessoas à morte. No ano passado, saíram de cena mais dois antiinflamtórios, o
Prexige e o Arcoxia (de 120 miligramas), porque foram associados a crises hepáticas. O tão idolatrado
comprimido antibarriga Acomplia também foi recen-
6
temente retirado das farmácias, apenas dois anos após
o seu lançamento, por aumentar o risco de depressão
entre os seus usuários. Nos últimos quarenta anos,
a FDA (agência americana de alimentação e saúde)
e a Emea (agência européia de controle de medicamentos) já retiraram 130 remédios do mercado.
Um estudo britânico, feito pelas Universidades de
Birmingham e Warwick, divulgado pelo Jornal
Público, em 30 de Março de 2009, diz que os produtos de limpeza e higiene podem estar a tornar as bactérias resistentes aos químicos e antibióticos, pelo
menos na Inglaterra. “Segundo a investigação, os
amaciadores, desinfectantes, champôs e outros produtos de limpeza estão a promover a resistência das
bactérias.” O estudo avança ainda mais e aponta que
“os antibióticos utilizados de forma irresponsável ou
padrões de higiene baixos no dia a dia dos hospitais,
deixam assim de ser as únicas causas para o desenvolvimento de microorganismos multi-resistentes”. Retomando as informações do jornal Guardian e da
professora Liz Wellington, o Público cita: “A nossa
investigação mostra que a resistência aos antibióticos
não está reduzida aos hospitais. Está espalhada e a
cada momento está a erodir a nossa capacidade de
controlar as infecções.” Bem analisado, eles não estão
a nos dizer para deixarmos de usar esses produtos.
Tudo indica que pretendem que as pessoas tenham
o maior cuidado no uso desses bens, que podem tornar a vida de cada consumidor mais complicada.
JN – A Igreja Messiânica orienta os seus fiéis a não tomarem
medicamentos medicinais?
Dra. Ernestina: A Igreja não proíbe o uso do medicamento, mas é importante explicar que existem vários
tipos de situações de pessoas que chegam à Igreja
Messiânica por causa de doenças. Há pessoas que estão há cinco, dez, vinte ou mais anos tomando medicamentos sem encontrar uma solução para seus problemas; pessoas que estão a sofrer com os efeitos colaterais ocasionados pelos medicamentos; pessoas que
têm o hábito de fazer a auto-medicação, ou seja, tomam medicamentos sem acompanhamento médico
e pessoas que não possuem condições de ter uma assistência médica condigna devido à situação financeira
em que se encontram. A nossa preocupação não é só
com os remédios, mas também com os aditivos químicos e os agrotóxicos contidos nos alimentos. Afinal,
não costumamos orientar as pessoas proibindo ou coibindo o que quer que seja. Agir desta forma é ignorar
um princípio básico estabelecido por Deus, e que todos conhecemos: o livre arbítrio. O que fazemos é orientar as pessoas que chegam até nós sobre as práticas
da Igreja Messiânica, como o Johrei, que lhes possibilita
aumentar a sua força natural de recuperação. Quando
elas passam a receber Johrei, começam a perceber que
estão a recuperar naturalmente a saúde. Assim, elas vão
abandonando, também naturalmente, os medicamentos. Até os próprios médicos que conhecem o Johrei
reduzem ou retiram completamente os medicamentos
do paciente. Isso é facilmente constatado pelas milhares de experiências de fé relatadas no mundo todo.
JN – O facto de uma pessoa deixar de tomar medicamentos pode
levá-la à morte?
Dra. Ernestina: O que se pode afirmar é que existem
pessoas que dependem dos remédios para manter a
vida. Nestes casos, as instruímos a seguir as orientações médicas. A Igreja Messiânica, nos dias de hoje,
é respeitada no mundo inteiro por estar sempre buscando se enquadrar aos princípios médicos tradicionais
e, principalmente, às leis de cada país. Porém, também sabemos que os medicamentos não podem ser
vistos como uma garantia da vida. Afinal, atualmente,
milhares de pessoas, mesmo que medicadas, morrem
no mundo inteiro, todos os dias, dentro dos hospitais.
É por isso que muitos indivíduos que já passaram por
diversos tratamentos médicos e se encontram desenganados pela medicina procuram a nossa Igreja. Vemos
a morte como um acto natural criado por Deus. Ninguém está isento dessa realidade. Por isso, todos devemos estar conscientes que um dia vamos partir, na
hora que chegar a Vontade de Deus. Assim mesmo,
diante de casos que a própria medicina não encontra
nem oferece soluções, recorremos ao Supremo Deus
numa última tentativa. O resultado, ao contrário da
morte, é o restabelecimento da saúde e da vida.
JN – O que a Igreja faz para as pessoas ficarem curadas ?
Dra. Ernestina: A Igreja Messiânica não tem como
primeira nação do
continente africano a
implantar o método
messiânico da
Angola:
Pioneira na Agricultura Natural na África
Agricultura Natural
Os primeiros sinais desse desafio surgiram no ano de
1994, resultado de iniciativas isoladas realizadas no
bairro Kikolo, arredores de Luanda, que tinham como propósito experimentar o método agrícola proposto pela Igreja Messiânica Mundial.
Para explicar o que é a Agricultura Natural é preciso
partir do seu princípio básico, que é o solo. É a consciência geral de que o solo é uma obra do Criador do
Universo e, no caso do planeta Terra, ele serve para
a cultura de cereais e verduras, importantíssimos alimentos para a manutenção da vida humana.
Por conseguinte, sua natureza é misteriosa e impossível de ser decifrada pela ciência da matéria. Hoje,
sem saber, a agricultura acabou por tomar um caminho errado e, como resultado, menosprezou a força
do solo, chegando à errónea conclusão de que, para
se obter melhores resultados, é necessário utilizar estercos, adubos químicos e outros produtos que debilitam o próprio solo.
Foi dessa forma que a natureza do solo se degradou
pouco a pouco, sofrendo naturalmente transformações, já bastante visíveis em muitas partes do globo
terrestre, onde os agricultores lamentam o facto, devido à inactividade dos seus campos. Logicamente, a
consequência imediata foi a força original do solo que
acabou por diminuir.
Hoje ainda não se percebe isso na sua grande dimensão, pois muitos continuam acreditando que a causa
das más colheitas reside na ausência de adubos. Com
essa crença, o homem acaba utilizando-os progressivamente em maior quantidade, o que reduz ainda mais
a força do solo, a força da própria natureza de gerar
os nutrientes essenciais que alimentam a terra.
Em Angola, o uso de adubos ainda não afecta grande parte do seu território arável, mas sabe-se que a
tendência de expansão agrícola tende a priorizar o
uso de agrotóxicos nos respectivos programas de desenvolvimento. Sabe-se também que pesquisas realizadas nos solos de províncias do litoral e de algumas lo-
O engenheiro
agronômo
Marques Zambo
Bambi é o
ministro
responsável pelo
desenvolvimento
da Agricultura
Natural na África
calidades do Kwanza Sul e Huambo, apontam que
nessas regiões predominam solos com acentuada salinidade e/ou acidez.
Em Agosto do ano de 2000, a Igreja Messiânica
Mundial de Angola ganhou do Governo um terreno
de aproximadamente 10,5 hectares, na localidade de
Bom Jesus, província do Bengo, que na Era Colonial
foi aproveitado para o cultivo da cana-de-açúcar. Na
época, o solo sofreu muita pressão de produtos químicos, tais como a ureia e o sulfato de amónio, e o terreno
foi referenciado como tendo um solo muito saturado.
Até hoje, ainda há determinados lugares onde é visível
como o solo foi bem ácido.
O Minsitro da Igreja Messiânica Mundial, responsável pela Agricultura Natural na África, Marques Zambo
Bambi, garante que, com a utilização do método
Messiânico da Agricultura Natural, as partes dos solos que não produziam começaram a ganhar vida e já
foi possível recuperar oitenta por cento da vitalidade
do solo do Pólo Experimental Agrícola de Bom Jesus.
A maior parte das doenças são
consequência exclusiva de uma
alimentação errada ou de hábitos
alimentares antinaturais
Para esse trabalho, segundo explicou, o terreno do
Bom Jesus passou por diversas fases de recuperação,
fundamentalmente com o plantio de alimentos que,
ao mesmo tempo, seriam os alimentadores do respectivo solo. Contou que, inicialmente, foi experimentado o cultivo de milho, por ser o alimento mais consumido pela população, numa época bastante marcada por uma guerra feroz, isto é, em 2000.
O Ministro disse que o milho foi experimentado por
ser uma cultura que se podia obter em 70 dias. Esse
trabalho básico foi repetido por três anos consecutivos, na medida em que também foi-se aumentando
a área de cultivo. Como o milho correspondeu com
rapidez nessa recuperação do solo, introduziu-se
posteriormente o cultivo de tomate, mandioca, batata
doce, repolho e beringela. Actualmente está em fase
de experiência o cultivo da batata rena.
A produção de fruta tem sido também outro dos objectivos em experiência na prática da Agricultura Natural.
O mamão, a manga, o abacaxi, o maracujá, a banana
e a goiaba são as grandes referências do campo
experimental da Agricultura Natural de Bom Jesus.
De acordo com uma antiquíssima experiência médica
e com o actual conhecimento científico, a maior parte
das doenças são consequência exclusiva de uma alimen-
tação errada ou de hábitos alimentares antinaturais,
mantidos e alentados durante tanto tempo que chegaram a provocar doenças e dores crónicas de toda a espécie, reduzindo e até mesmo destruindo a nossa potência vital ou a nossa alegria de viver.
RESULTADOS OBTIDOS
O Ministro Bambi explica que, quando se começa a
fazer a Agricultura Natural num terreno em que se
produziu muito produto químico, a recuperação é
lenta. “Deitava-se a semente e notava-se que o solo
estava muito ácido e o crescimento não era normal.
O produto final era de uma qualidade inferior”.
Com o trabalho que foi sendo feito, passou-se a notar
alguma diferença no vigor da planta e na mudança do
solo. “Notamos também mudanças na qualidade do
produto, a presença de muita minhoca no solo, a
mudança da própria vegetação do solo, e que uma
planta pode ter uma altura de 10 ou 15 centímetros
de altura aos 20 ou 30 dias, mas depois de três anos
já tem uma outra estatura”, conta o Ministro Bambi.
A EXPANSÃO DA AGRICULTURA NATURAL
Segundo o Ministro Bambi, a melhor forma de expandir a AN é ensinar o método aos membros e frequentadores e até aos não frequentadores da instituição messiânica, principalmente aos produtores da
sociedade. Também é preciso orientá-los e acompanhálos com regularidade. Ele fala que o Pólo recebe visitas de todas as camadas e presta assistência a todos os
produtores, sejam nacionais ou estrangeiros. O importante é a pessoa produzir e obter um produto cem
por cento natural, que não usa nenhum tipo de
aditivo químico.
“Outra forma que vimos para incentivar a divulgação
deste método é a prática da Horta Caseira. Orientamos os produtores e fiéis da nossa instituição a divulgarem a todos (vizinhos, amigos, colegas), para que
pratiquem a Horta Caseira”, afirma o Ministro.
A Agricultura Natural é visível em
países como Angola, Moçambique,
África do Sul, República Democrática do Congo e República de São
Tomé e Príncipe. Presentemente,
está a iniciar-se agora na Nigéria,
através da Horta Caseira e já foi
dada a formação a um membro da
República da Zâmbia, para se dar
o pontapé de saída através da prática da Horta Caseira e, assim, apoiar
aos produtores locais.
3
Diretriz
Material de Estudo
Missão: purificar a África com o Johrei e a Agricultura Natural
No início, o solo era fértil. Com espaço suficiente para produzir alimentos para muita gente,
é uma interrogação o porquê da reprodução de tanta fome, miséria e doenças. Para resgatar a
riqueza do continente, a Igreja Messiânica Mundial da África está investindo na Agricultura
Natural. Aqui o seu Presidente, Reverendo Francisco Jésus Fernandes, responde a
questões importantes sobre o seu desenvolvimento.
JN: O que o senhor quer dizer com purificar a África com o Johrei e
com a Agricultura Natural?
Rev. Francisco: Quando eu cheguei em Angola, o país
estava em guerra. Isso foi no dia 11 de novembro de
1991. Além da terra estar suja com agrotóxicos e
adubos químicos, continha também as impurezas do
sangue das guerras acumuladas ao suor do sofrimento
dos escravos. O país estava repleto de doenças, conflitos, pobreza e fome: sofrimentos que vieram se
acumulando durante centenas de anos.
Kyoshu-Sama, líder espiritual de nossa Igreja, orienta
que entre os nossos antepassados, “existem muitos que
devem ter conseguido sentir alegria e gratidão por
terem tido contacto com o Deus Supremo. Entretanto, muitos não sentiram essa alegria e partiram deste
mundo sem ter alcançado a verdadeira tranquilidade
de espírito.” Todos sabemos através da história que
milhões de antepassados do povo africano partiram
deste mundo sob a agonia dos sofrimentos.
Nós temos uma Natureza Humana que nos liga aos
antepassados. Os seus pensamentos e emoções se
manifestam a todo instante dentro de nós. Somos
importantes para eles, pois somos a soma de todos
eles. Somos seus representantes e, para muitos, a corda da salvação, a única esperança de salvação.
Muitos dos nossos antepassados que não evoluíram
estão presos à terra. Descobrimos através das experiências de fé das pessoas que estão praticando o Johrei,
a Agricultura Natural e as Hortas Caseiras que muitos antepassados que estavam sofrendo debaixo da terra estão conseguindo se purificar e se salvar.
Realizamos a prática do Johrei! O Johrei acelera a
purificação do espírito. Realizamos a marcha da Flor
de Luz! A Flor prepara o ambiente espiritual do lar.
Tem a força para descongelar o coração. Realizamos a
Reflexão Profunda e a Prática do Sonen! A Prática do
Sonen é para limpar todo
pensamento e sentimento
negativo dos antepassados
cultivados dentro de cada
indivíduo. Já a Agricultura
Natural é para limpar a terra e o corpo. A terra e o
corpo precisam estar limpos. Se acelerarmos a Agricultura Natural, vamos
poder purificar as raízes
mais profundas da nossa
linhagem familiar. As raízes
(antepassados) sendo salvas,
os descendentes também
serão salvos.
O Rev. Francisco Jésus Fernandes afirma que chegou a hora do africano
trocar as armas pelas enxadas para construir uma vida saudável,
próspera e feliz
O primeiro é a recuperação do solo. O solo ganhando
vida, sendo respeitado e amado, ele vai dar uma resposta positiva. A Agricultura Natural é uma revelação
Divina para mostrar ao homem como se deve tratar
a terra. O solo tem vida. Por isso é importante o sentimento de quem produz. A agricultura é para tornar
as pessoas felizes. Esta é a missão do agricultor.
O segundo é a recuperação do verdadeiro sabor dos
alimentos. Porque o agricultor que ama o solo, o respeita e não o enfraquece, produz alimentos cada vez
mais saborosos. Um dos maiores prezeres do ser humano é a alimentação. Mas, hoje em dia, quantas
Núcleo de Johrei Samba – Luanda, Angola
Tenho uma prima que sofria de tosse, asma e sinusite. Há mais de cinco
meses vinha a falar com ela para receber Johrei, fazer a Prática do Sonen,
mas ela sempre me ignorou. Um dia, fui visitar-lhe e a encontrei aflita,
com dores. Convidei-a para fazermos oração e a horta caseira, mas ela
negou, alegando estar muito ocupada. Convidei a sua sobrinha. Começamos a mexer com a terra e eu continuei a mentalizar as minhas primas,
como se estivessem a dedicar também, assim como todos os seus antepassados. Ao terminar, fui para casa e, no Altar do meu lar, agradeci com
donativo pela dedicação, encaminhando com a Prática do Sonen todos
os antepassados daquela família sofredora que estavam presos com
sentimentos negativos de ignorar o Johrei. Pedi ao Messias que eles fossem
perdoados, purificados, salvos e ressuscitados. Nesta mesma noite, sonhei
com um senhor que me disse: “Eu vim do Brasil para lhe agradecer pelo
esforço da dedicação”. Também falou que eu não parasse por aí, que ele
mesmo tinha problema de asma, mas com esta dedicação ficou curado.
Uma semana depois regressei à casa desta prima com flores. Para a minha
surpresa, ao me ver, ela quis as flores, uma oração e o Johrei. De repente,
ouvi uma voz que me falou: “Não tenhas medo, continue a orar, nós estamos todos aqui”. Fiz oração e, na sequencia, ministrei Johrei para toda a
família. Actualmente, ela já recebe Johrei com gratidão e manifesta a vontade de se tornar membro. Aprendi que, mexendo com a terra, conseguimos
resgatar milhares de antepassados presos nela e que Meishu-Sama é o
Messias esperado pela humanidade.
4
2
JN: Como a Igreja Messiânica pretende conscientizar a sociedade e
expandir a Agricultura Natural na África?
A Horta Caseira fornece o alimento para purificar o
nosso corpo e salvar o antepassado que está preso à terra e sofrendo dentro de nós. Por isso estamos a fazer a
campanha de formação do Paraíso por meio da Agricultura Natural, da Marcha da Horta Caseira. Unidos,
um ajudando o outro, agora é a hora de trocar definitivamente as armas pelas enxadas! Agora é a hora da
purificação da África por meio da Agricultura Natural!
No início, o esforço da dedicação dos membros na
preparação da terra em suas próprias casas ou em outros locais foi criando um sentimento sincero e positivo para a expansão da Agricultura Natural. Até que
fomos agraciados com terrenos do governo. O Pólo
de Bom Jesus foi o primeiro, depois veio o de Cacuaco
e, mais recentemente, o de Caxito.
JN: Além da purificação das raízes familiares, quais são os outros
benefícios da Agricultura Natural?
Conceição Ferraz Dala
nha da Horta Caseira, um trabalho integrado com o
Johrei e a prática do Belo. Ela é feita na casa dos
membros e aberta a qualquer pessoa que deseje participar. A Horta Caseira é para as pessoas poderem experimentar na própria vida os benefícios da alimentação natural. Quando elas adquirem essa experiência
dentro de sua própria casa, fica mais fácil expandir a
agricultura natural. Hoje, na África, já existem praticamente quinze mil Hortas Caseiras e os resultados
são espetaculares: pessoas conseguindo experimentar
o verdadeiro sabor dos alimentos e se tornando mais
saudáveis.
Temos três metas principais: uma é o desenvolvimento de pólos de Agricultura Natural, a outra é
através da Campanha da Horta Caseira e a terceira é
a implantação da Escola Agrícola.
pessoas podem realmente sentir o verdadeiro sabor
do alimento? O alimento é para deixar o homem feliz, para ele se deleitar e sentir o grandioso amor de
Deus – as bençãos de Deus.
O terceiro é o respeito ao meio ambiente. Atualmente,
sofremos com o problema da desertificação, do desmatamento, do assoreamento, da água impura. A Agricultura Natural preserva a terra, respeita o habitat natural dos seres vivos, preserva a água, as florestas, as espécies, cria sementes mais puras, enfim, se desenvolve
em harmonia com o ecossistema.
O quarto é o respeito à saúde do agricultor e do consumidor. Temos muitas pessoas que foram dedicar
Relatos de messiânicos sobre a prática da Horta Caseira
1
no pólo agrícola e recuperaram a saúde. Nós estamos
sendo procurados por muitos produtores. Eles sentem
que ganharam nova vida com um custo baixo. Sem
ter que comprar adubos e nem colocar sua vida em
risco por causa dos inseticidas, eles vêm até nós aprender sobre este sistema. Por isso a Agricultura Natural
é considerada pela Igreja Messiânica uma das colunas
da salvação da humanidade. Temos muitos relatos de
pessoas que ao passarem a se alimentar com alimentos
orgânicos também recuperaram sua saúde, conforme
pode-se conferir abaixo.
Daniel Huambo
Johrei Center Kikolo – Luanda, Angola
Sou encarregado da Agricultura Natural desta unidade religiosa. A mãe de um
membro vinha sofrendo com tosse crónica, há mais de quatro anos. Preocupado,
ele veio conversar comigo, pois já haviam procurado vários hospitais e quimbandas sem obter resultados satisfatórios. Depois de ouvi-lo atentamente, orientei-o
a começar a buscar alimentos naturais produzidos na horta caseira da Igreja.
Dois dias depois, a tosse de sua mãe passou e ela ficou completamente curada.
No final de julho, o responsável do Núcleo de Johrei Paraíso solicitou-nos alguns
produtos naturais para vender aos seus fiéis. Preparei uma caixa com beringelas. A Responsável Adjunta comprou algumas e levou-as para casa. Enquanto
preparava o jantar no quintal, sentiu vontade de entrar. Quando regressou, não
encontrou as beringelas, nem mesmo as suas cascas. Ao invés de reclamar,
agradeceu a purificação. A mãe do menino que havia tirado as beringelas, sem
mesmo saber onde o filho as tinha encontrado, preparou-as para o jantar e
convidou a vizinha para comer, justamente a “dona” das beringelas. Apesar de
notar que se tratava da sua beringela, ela comeu sem dizer nada. Porém, depois
de comer, todos da casa purificaram com diarreia. O rapaz que tirara as beringelas
tinha um tumor maligno na nádega, que há mais de cinco anos não encontrava
a cura em hospitais. Depois deste jantar, o tumor desapareceu. Foi então que o
rapaz confessou que havia tirado às beringelas da casa da vizinha. Os pais,
comovidos com o milagre, a procuraram e, após uma explicação sobre a importância dos alimentos naturais, todos os membros da família despertaram e foram
outorgados.Aprendi que os produtos naturais curam qualquer enfermidade, até
mesmo às crónicas.
3
Em Bom Jesus já estamos caminhando para um modelo. Muitos produtores vêm até este pólo aprender
como implantar a Agricultura Natural em sua terras.
Em Cacuaco, vamos investir no reflorestamento e na
produção de água e, em Caxito, como já é um local
com a natureza mais preservada, vamos investir num
projeto agroflorestal, cuja base é a reintegração da
terra com a floresta, propiciando o retorno ao habitat
natural. Através destes projetos já começamos a ter
um grande alcance junto à sociedade. Eles também
estão servindo de referência para a expansão em outros países. Estamos numa fase inicial em Moçambique, na África no Sul, no Congo e em São Tomé, mas
estes países estão aproveitando o modelo da estrutura
de Angola para poder se desenvolver com mais
velocidade.
Outro projeto de grande penetração social é a Campa-
Ilda Caiala
Johrei Center Maculusso – Luanda, Angola
Eu já tinha a Horta Caseira quando um missionário visitou a minha casa e a
observou, perguntando-me: “Esta terra é do Pólo Agrícola Bom Jesus, não é?”
Como respondi afirmativamente, ele me falou: “A terra do Pólo Agrícola já é
purificada. Como o objectivo é mexer com as raízes mais profundas da linhagem
familiar, precisamos utilizar a terra da nossa própria casa!”
Ele me pediu para escolher um vaso para a Unidade – um para mim e outro
para a minha filha. Naquele momento, não entendi a razão, mas obedeci. À
noite, tive um sonho em que o meu marido, já falecido na época, apareceu
furioso e me perguntou: “Por que você só fez a horta caseira da tua linhagem
e da minha não?” Não entendi a sua atitude. Então, ele me ordenou que naquele exato momento eu mexesse com a “terra” da sua linhagem. Foi aí que
eu comecei a mexer a terra com muita força. Despertei do sonho muito cansada,
a transpirar e a chorar.
Depois da prática da Horta Caseira, ocorreram muitas mudanças: a frequência
do Núcleo de Johrei Nelito Soares, do qual sou responsável, aumentou de
zero para cinco. No dia seguinte, apareceram cinco frequentadores para assistir
ao Culto Matinal, sendo que a frequência foi de dez pessoas. Inclusive uma
vizinha, que nunca quis saber da Igreja, veio receber Johrei.
Além disso, um senhor, que guardava a Cédula e os documentos do meu marido, os devolveu no dia seguinte; o meu carro, que já estava em leilão, por
eu não conseguir saldar as taxas alfandegárias de doze mil dólares, no mesmo
dia telefonaram-me comunicando que elas haviam sido reduzidas para três
mil; o ambiente espiritual de casa e da nave também melhorou muito. Assim,
agradeci com um donativo. Aprendi que, praticando a horta caseira, mexemos
com as raízes mais profundas das nossas linhagens de antepassados que se
encontram no Inferno.
4
Quando eu falo que chegou a hora de largar as armas
para pegar nas enxadas estou me referindo às pessoas
que retornarão ao campo para trabalhar na expansão
da Agricultura Natural. Em Caxito, temos um projeto
para implantação de uma Escola Agrícola. Formando
pessoas qualificadas para o desenvolvimento da Agricultura Natural, vamos poder expandi-la para os demais países e não apenas no continente africano. Dessa forma, chegaremos ao mundo inteiro.
Na Escola Agrícola, formaremos agricultores que respeitam a natureza, o meio ambiente, a saúde humana
e que saibam realizar seus projetos de maneira sustentável. Através da escola agrícola, o nosso objetivo é
apoiar as pessoas no retorno ao campo e resgatar esta
vocação original do povo africano: trabalhar na terra.
A cor do africano é a mesma da terra. A vocação da
África é a agricultura.
vendo a questão da alimentação, resolvemos o problema da saúde. Na África, o caminho não é a urbanização
descontrolada, mas sim o retorno do homem à terra
para trabalhar na Agricultura Natural. Produzindo
alimentos que façam as pessoas felizes, vai crescer o
sentimento de gratidão no povo africano. Quando
esse sentimento se alastrar pelos corações das pessoas,
ocorrerá também a salvação dos antepassados. É o
início do fim do ciclo de problemas sociais que começam com a fome.
Mas para resolver esta crise alimentar não basta pensar apenas em aumentar a agricultura, ou seja, encher a África de agrotóxicos e adubos. A solução é expandir a quantidade de solos saudáveis. Muitas doenças surgem pela falta de alimentos, mas surgem
também pela falta de alimentos saudáveis. Por isso
não basta só produzir mais alimentos, é preciso produzir mais alimentos saudáveis. Assim, estaremos contribuindo para a salvação da África, tanto no aspecto
agrícola, como no de saúde e sócio-econômico.
Sinto que, através da Agricultura Natural, a África
não será mais vista pelo mundo como o continente da
fome, mas sim como o continente da fartura. Um
dia, a África alimentará o mundo não só pela quantidade do que produz, mas, principalmente, por sua
capacidade produzir alimentos saudáveis, com uma
qualidade que o mundo todo irá querer comprar.
Dentro da palavra África, existe uma sequência de
quatros letras, que formam outra palavra: rica. Portanto, a África é rica na sua essência, na sua raiz. Empobreceu porque o solo ficou pobre.
“Meu grande sonho
é recuperar a
riqueza da África
através da
Agricultura Natural
e ver este
JN: Qual o seu grande sonho com o desenvolvimento da Agricultura
Natural na África?
continente habitado
por indivíduos
Actualmente, temos aproximadamente um bilhão de
pessoas passando fome no mundo. Portanto, resol-
Conceição Jerónimo
N. J. Chendovava Buraco – Luanda, Angola
Como responsável do Núcleo de Johrei Chendovava
Buraco, após purificar seriamente no último mês de
Junho e despender muita energia para me recuperar,
fiquei sem forças para dedicar. No final de Agosto,
reflecti bastante sobre a razão do Núcleo de Johrei ter
decaído e entendi que a causa estava em mim e senti
muita vontade de mexer com a terra. Chamei os meus
filhos e iniciamos a dedicação da horta caseira. Depois
de agradecer perante o retrato do Messias MeishuSama, fiz uma Reflexão Profunda com os meus filhos e
lhes perguntei o porquê de não ministrarem Johrei.
Eles reponderam que era porque a mãe (no caso, eu)
era má. “A mesma mão que ministra o Johrei é a que
nos bate, a boca que nos insulta é a mesma que faz a
Prática do Sonen”, explicaram.
Decidi parar de lhes bater e, no dia seguinte, apareceram dez amigos dos meus filhos e mais 44 frequentadores, totalizando 54 pessoas para receber Johrei e
ainda sete membros que não estavam a dedicar. Fiz
uma limpeza geral e dei toda a roupa da família que
não era mais necessária. Nisso, o salário do meu marido aumentou e lhe deram no serviço duas caixas de
roupas novas, de diversas qualidades e tamanhos. Além
disso, o Johrei Center passou a ter uma média diária
de 25 frequentadores. Aprendi que a horta caseira, a
Reflexão Profunda com as crianças e a limpeza foram
fundamentais.
5
saudáveis,
prósperos e felizes.”
Fernandes António Fula
Johrei Center Rocha Pinto – Luanda, Angola
Dedico como Responsável Adjunto do Johrei Center Rocha Pinto.
No final de Janeiro, após receber a orientação do Reverendo
Francisco Jésus Fernandes sobre a construção do Paraíso Terrestre
através da agricultura natural, decidi, no mesmo dia, ser o primeiro a materializar esta orientação para depois orientar os outros.
Convidei a minha família e fizemos a Horta Caseira. De noite,
sonhei que a minha horta era tão grande, que ocupava uma extensão desde o cruzamento do Camama até a Vila de Viana.
Quatro dias depois, recebi a notícia de que a purificação da minha irmã tinha se acelerado. Esta minha irmã já recebia Johrei,
mas como queria se restabelecer o mais rápido possível preferiu
procurar quimbandas e, posteriormente, hospitais. No entanto,
não obteve melhora. Pelo contrário, a sua situação foi piorando,
até que me telefonaram, pedindo que fosse até a sua casa, uma
vez que ela já não tinha mais esperança de vida. Cinco minutos
depois, ligaram novamente para me comunicar o seu falecimento.
Naquele momento, fiz a Prática do Sonen, uma oração e materializei um donativo de gratidão. Dez minutos depois, tornaram a
me ligar, comunicando-me que ela acabava de reviver. Agradeci
profundamente, parti ao seu encontro e lhe ministrei Johrei.
Depois de fazermos a horta em casa, a minha esposa ganhou
do seu sobrinho uma arca frigorífica e uma estante; um sobrinho,
que há dois anos não telefonava, me ligou para comunicar que
a doença que o assolava há décadas estava a melhorar e ele já
conseguia trabalhar sem dificuldades. Aprendi que, cumprindo
obedientemente as orientações dos nossos superiores, estamos a
lançar a corda da salvação para as nossas raízes mais profundas,
que são a causa dos nossos sofrimentos.
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