- Development Finance International
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Perfil do BID GRUPO DO BANCO INTERAMERICANO DE DESENVOLVIMENTO Cerca de 90% dos fluxos líquidos do BID são recursos não-concessionais fornecidos a partir da sua janela de “Capital Ordinário”. Este perfil foca nos seus recursos concessionais através do Fundo para Operações Especiais (FOE) e do Mecanismo de Financiamento Intermediário (IFF). 1) QUANTIDADE DA AJUDA 1.1. Desempenho da Quantidade Actual/Recente: APD líquida $US milhões (FOE e IFF) Outros Fluxos Oficiais $US milhões (CO) 534.3 4.894.5 Fonte: CAD/OCDE, dados de 2005 (tabela 5). 1.2. Futura Intenção de Quantidade Em Janeiro de 2007, o BID comprometeu-se a fornecer alívio da dívida multilateral a países FOE pós-culminação (Bolívia, Honduras, Guiana e Nicarágua) e ao Haiti, uma vez que o país alcançasse o seu ponto de culminação PPME. O custo deste alívio da dívida está ser financiado internamente a partir de recursos FOE e, como consequência, haverá uma redução de 25% no total de afectações de empréstimos do BID para a Bolívia, a Guiana, as Honduras e a Nicarágua (excluindo o Haiti que deverá receber principalmente donativos). O efeito disto é reduzir a afectação global de recursos FOE do BID de $400 milhões por ano para $288 milhões. 2) AGÊNCIAS/MECANISMOS PRINCIPAIS 2.1 Agências e Estruturas Fundo para Operações Especiais (FOE) O FOE é a janela de financiamento concessional do BID, cujas operações são limitadas a prestar apoio a Estados-Membros de baixa renda do BID. Mecanismo de Financiamento Intermediário (IFF) O IFF é um fundo usado para compensar, em parte, as cobranças de juro a empréstimos concedidos em divisas pelo Banco a partir dos seus recursos de capitais. Fornece financiamento a países de baixa renda e de renda média mais baixa. Capital Ordinário (CO) O CO é a maior janela de créditos do BID, fornecendo empréstimos nãoconcessionais. Fundos Fiduciários (BID, 2007a) O BID gere um grande número de fundos de fins especiais criados por doadores bilaterais. Os mandatos destes fundos variam entre muito específicos e muito amplos. A maior parte dos fundos foi criada para o efeito de prestar apoio a assistência técnica 1 do respectivo país doador, embora recentemente os doadores tenham tido tendência para estabelecer fundos fiduciários de multi-doadores (ver BID (2006a) para alguns exemplos). BID (2004a) dá um bom resumo de fundos fiduciários conforme geridos pelo BID. 2.2 Políticas e Documentos Chave Estratégia Institucional (BID, 2007b) A estratégia, que visa ser um instrumento-chave no aumento da eficácia global do Banco, foca nos temas de identidade, finalidade e confiança. Chama a atenção para o facto de a vantagem comparativa do Banco residir em áreas em que as relações, escutar e a sensibilidade são importantes, assim como projectos que requerem negociações complexas entre muitos actores locais e internacionais. Além disso, sugere que o Banco deverá ver-se a si próprio como um ‘banco de aprendizagem’, devendo estar disposto a procurar resolver novos problemas. Entre as suas muitas recomendações figuram a implementação de um processo para avaliação do desempenho, o fortalecimento do foco dos países, o enriquecimento da programação dos países e a incentivação do diálogo regional. Novo Quadro de Créditos: Relatório da Avaliação e Recomendações (BID, 2005) Este documento de 2005 avalia o novo quadro de créditos do Banco em vigor desde 2002. Embora aprove que o Banco deva continuar a conceder empréstimos de três formas (de investimento, baseados em políticas e de emergência), requer maior flexibilidade quanto aos períodos de desembolso e aos volumes de crédito, assim como um conjunto mais flexível de políticas e procedimentos para empréstimos de investimento. 3) PAÍSES RECEPTORES E CRITÉRIOS DE AFECTAÇÃO 3.1. Países Receptores Afectações FOE Usadas (dados de 2005): Receptores Elegíveis Haiti Nicarágua Honduras Bolívia Banco de Desenvolvimento das Caraíbas Guiana 1 % da APD total 48.97% 20.64% 15.22% 12.75% 2.43% 0.00% US$m 201.7 85.0 62.7 52.5 10.0 0 Fonte: BID (2006b, pág. 3, tabela 2.1) 1 Foram afectados US$ 103 milhões à Guiana, mas o país não utilizou nenhum dos seus fundos disponíveis em 2005 Aprovações Globais do BID (dados de 2005): 10 Receptores do topo México Argentina Venezuela Brasil Colômbia 2 % da APD total 28.66% 15.02% 12.68% 9.70% 8.37% US$m 2,057.5 1,078.0 910.2 694.9 601 Perfil do BID 10 Receptores do topo Peru Uruguai Haiti El Salvador Costa Rica % da APD total 4.81% 3.74% 3.01% 2.94% 1.91% US$m 345 268.3 216.2 210.9 136.8 Fonte: BID (2007c). 3.2. Critérios de Afectação 3.2.1. Critérios de pré-selecção As afectações FOE só estão disponíveis para os 5 países-membros mais pobres (Haiti, Nicarágua, Honduras, Bolívia e Guiana) e através das contribuições do BID para o Banco de Desenvolvimento das Caraíbas. A elegibilidade do IFF é determinada pelo PIB per capita, com a data de corte para 2003-2004 a US$ 2.193 (BID, 2004b, pág. 3). 3.2.2. Critérios de afectação: A afectação para financiamento concessional do FOE ou do IFF é determinada pelo tamanho da população, PIB per capita, rácio do serviço da dívida, desempenho do portfolio e índice de Avaliação das Políticas e Instituições dos Países (CIPE) do BID. Historicamente, este tem sido bastante diferente do índice da AID, mas desde Janeiro de 2007 está a ser actualizado para ficar mais em linha com a AID. Para além dos parâmetros fornecidos por políticas e estratégias operacionais gerais, o BID conta com estudos de casos e documentos de ‘melhor prática’ que incorporam ‘lições aprendidas’ para orientar novos créditos (BID, 2007d). 4) POLÍTICAS DE AJUDA 4.1. Concessionalidade Para a Bolívia, a Guiana, as Honduras e a Nicarágua, o nível mais baixo de recursos descrito acima será na forma de empréstimos paralelos, que é uma mistura de empréstimos FOE concessionais e empréstimos CO não-concessionais. A parcela do FOE será um empréstimo de 40 anos, com um único reembolso na data do vencimento e uma taxa de juro de 0.25%. A parcela do CO poderá ser um empréstimo de 30 anos, com um período de carência de 5.5 anos e uma taxa de juro de 5.5% (DFI, 2007). Até agora todos os (quatro) países têm podido aceder unicamente a recursos FOE concessionais. Contudo, com esta mudança a concessionalidade dos seus futuros empréstimos do BID será reduzida, visto que passarão a contrair uma parcela significativa de novos recursos em termos de CO. A parcela de recursos FOE e CO que perfaz os novos empréstimos paralelos de 2007-2015 será específica dos países, conforme mostra a tabela abaixo. Para os quatro países pós-PPME isto significa que os recursos FOE totalizarão aproximadamente US$ 88 milhões por ano. Para o Haiti, os novos recursos consistirão num montante até $50 milhões em donativos anuais para os anos 2007-2010 e depois o Haiti terá uma afectação máxima de $20 milhões em donativos e $20 milhões em empréstimos FOE anualmente. 3 Mistura de Créditos para Pós-PPME ao Abrigo do Quadro de Sustentabilidade da Dívida em 2007: País Afectação FOE Afectação CO Bolívia e Honduras 30% 70% Guiana e Nicarágua 50% 50% Haiti: 2007-2010 2011+ $50 milhões em donativos $20 m em donativos/ $20 milhões em empréstimos FOE Conforme mencionado, o IFF fornece fundos para reduzir a taxa de juro de empréstimos CO. Em 2005, isto significou que até 5% da taxa de juro de sete empréstimos foram pagos a partir do IFF, num total de $138 milhões (BID, 2006a, pág. 32). O BID também oferece empréstimos baseados no mercado a partir dos recursos do Capital Ordinário (CO) (BID, 2007e). O vencimento dos empréstimos CO do sector público varia entre 15 e 25 anos, com períodos de carência até 5 anos e taxas de juro variáveis baseadas no mercado. 4.2. Tipos de Assistência O FOE está autorizado a desembolsar até $100 milhões por ano entre 2005 e 2008 para Crédito Baseado em Políticas (PBL), enquanto aproximadamente $300 milhões estão disponíveis anualmente para empréstimos de investimento e de emergência (BID, 2005). Em 2005, foram despendidos $89 milhões em assistência técnica em todo o Banco. Para o período de 2007-10, $30 milhões de recursos FOE serão afectados para assistência técnica e de 2010 a 2015 o montante será de $20 milhões. Em 2004, o BID empreendeu uma avaliação das modalidades de crédito que fornece informações sobre vários instrumentos (BID, 2004c). Além disso, o BID deverá reduzir as despesas de administração geradas pelo FOE para 15% do total das despesas administrativas do BID até 2010, com mais uma redução para 11.25% até 2015. O custo disto atingirá uma média de cerca de $75 milhões por ano. Para além dos 5 países de baixa renda, que são elegíveis para financiamento concessional, o BID entrega pouca ajuda programática. Mesmo nos PBR, os Acordos Baseados em Programas são pequenos comparados com a ajuda a projectos. Como consequência, os PPME atribuem ao BID resultados baixos para a percentagem de ajuda programática. A assistência técnica do BID varia consideravelmente em termos de ser ou não dirigida pelos países e de fortalecer genuinamente ou não as capacidades dos países. Em termos de melhor prática entre os PPME, a Guiana indica níveis altos de fortalecimento de capacidades e o BID indica que todos da sua AT à Bolívia e Nicaragua estão alinhados com a estratégia nacional de desenvolvimento (indicador 4 do inquérito de Paris). 4 Perfil do BID 4.3. Canais de Assistência Toda a ajuda comprometida aos governos centrais é canalizada através do orçamento do país em desenvolvimento, devendo por isso ser registada em documentos orçamentais. Os PPME confirmam isto, tendo a Bolívia e a Guiana indicado que toda a ajuda é canalizada através do orçamento e a Nicarágua e as Honduras mais de 75%. As ONG com garantias dos governos nacionais são elegíveis para empréstimos do BID. O BID também gere a Corporação Interamericana de Investimentos (IIC), que fornece empréstimos, investimentos de equidade e linhas de crédito a intermediários financeiros e a pequena e médias empresas na América Latina. Em 2005, o IIC concedeu empréstimos num valor superior a US$ 340 milhões (IIC, 2007). 4.4. Sectores e Projectos Afectações FOE Sector Infraestruturas Sociais e Administrativas Das quais: Educação Saúde Abastecimento de água e saneamento Governo e sociedade civil Infraestruturas Económicas Das quais: Transportes e armazenamento Energia Produção Das quais: Agricultura Indústria, sector mineiro, construção Comércio e turismo Multi-Sectores Não especificado/Não afectado % de APD (compromissos) 20.11% 5.87% 6.46% 4.24% 17.25% 17.51% 12.67% 2.29% 12.88% 7.8% 3.95% 1.14% 13.67% 2.02% Fonte: CAD/OCDE, dados de 2005 (tabela 5). As duas metas globais do BID são redução da pobreza e equidade social, e crescimento económico sustentável. No âmbito destes objectivos amplos, o Banco previu várias áreas prioritárias, tais como o desenvolvimento social, a modernização do Estado, a competitividade, a integração regional e o ambiente. Podem-se encontrar políticas operacionais abrangentes para cada sector no website do BID (BID, 2007f). Sempre que possível, todos os compromissos do BID são feitos para apoiar programas e projectos contidos em Estratégias de Redução da Pobreza ou programas sectoriais dos países (para os quais o próprio BID tem frequentemente dado uma grande contribuição como o maior credor dos países). A programação do BID é determinada por DERP e Estratégias dos Países do BID. Estes são reconciliados durante um processo de diálogo colaborativo (BID, 2007g). Os PPME indicam que o alinhamento sectorial do BID com os DERP é bastante elevado, tendo a Guiana sugerido 100% de alinhamento e a Bolívia e a Nicarágua mais de 75%. 5 4.5. Flexibilidade O BID tem em princípio flexibilidade considerável para financiar défices e combater choques através dos seus empréstimos baseados em políticas e mecanismos de apoio de emergência. Contudo, isto não se reflecte totalmente na análise PPME, tendo apenas a Guiana relatado resultados de grande flexibilidade. 4.6. Calendarização Os compromissos do BID baseiam-se em documentos de estratégia dos países, que cobrem um período de 4-6 anos, fornecendo deste modo em princípio um alto grau de calendarização plurianual. Embora a afectação de fundos concessionais seja determinada através de critérios de afectação por períodos bienais, os PPME indicam que o BID tem um desempenho relativamente bom em desembolsos plurianuais. Conforme o indicador 7 do inquérito de Paris, o BID tem um rácio elevado de desembolsos registados pelo Governo comparado com desembolsos previstos pelo BID: as Honduras encabeçam a lista com 89% seguido por Nicaragua e Peru com 87%. Os PPME também analisam que entre 75% e 100% dos desembolsos são efectuados no ano fiscal visado. 4.7. Condicionalidade O crédito do BID baseado em políticas contém um número considerável de condições. Em princípio, estas baseiam-se nas próprias prioridades dos governos e não nas de outros organismos/organizações internacionais (Birdsall, 2003, pág. 21). Contudo, em alguns casos, o BID aplica as mesmas condições que a AID/o FMI, especialmente para empréstimos de emergência (BID, 2001). Os PPME indicam que as condicionalidades do BID são geralmente consideradas menos constrangedoras do que as das IBW, especialmente na Guiana, e os atrasos causados pelas condicionalidades são relativamente curtos (geralmente entre 3 e 6 meses). 4.8. Diálogo de Políticas O BID desempenha um papel-chave no diálogo de políticas nos países do FOE, devido aos seus grandes montantes de apoio a programas e à sua condição frequente de maior doador. A análise dos PPME é que desempenha um papel forte no apoio às políticas dos governos, especialmente na Bolívia e na Guiana. Contudo, os PPME também analisam que de um modo geral (mas nem sempre) o BID tem assumido uma posição no diálogo de políticas que tem estado ligada de forma relativamente estreita com a posição das IBW, especialmente nos casos em que há uma forte harmonização com a AID. 5) PROCEDIMENTOS DE AJUDA 5.1 Condições Precedentes Os quadros do Banco elaboram Estratégias dos Países de quatro a seis em quatro a seis anos. O calendário costumava estar ligado a ciclos eleitorais nacionais, mas agora o BID tenta alinhar-se mais com os ciclos ERP. A estratégia do país prevê um quadro para todas as operações financiadas pelo Banco. Contém: (i) um resumo da situação 6 Perfil do BID económica actual do país, (ii) a estratégia de desenvolvimento do Banco para o país, desagregada por sector, (iii) o programa previsto do Banco no país para os próximos dois anos (BID, 2007h). Todos os empréstimos do BID requerem uma opinião legal. É necessário preencher várias condições precedentes de procedimentos adicionais para empréstimos a projectos (Governo da Guiana, 2006, pág. 22; BID 2007i): nomeação e Termos de Referência de um Comité Executivo do Projecto; uma Conta Especial do projecto; uma Unidade de Execução do Projecto (PEU) com um Coordenador Principal do Projecto. Além disso, é necessária uma contribuição de 10% de fundos de contrapartida para empréstimos (embora não para empréstimos baseados em políticas), que podem ser paga a partir de empréstimos ou donativos de terceiros. A escala dos fundos de contrapartida varia com a percentagem dos empréstimos baseados em políticas no total dos empréstimos (e é dispensada para donativos), mas na maior parte dos países aplica-se a 50% do financiamento (só 1/3 na Guiana). PIU paralelas são em geral muito usadas para a ajuda baseada em projectos. Contudo, o indicador de Paris 6 mostra que a Bolívia conseguiu integrar todas essas unidades nas estruturas do Governo. 5.2 Métodos de Desembolso O BID usa dois métodos principais de desembolso: 1) Uma combinação de pagamentos adiantados e reconstituição ao governo, criando efectivamente um “fundo rotativo”. Isto envolve a apresentação ao BID de um Pedido Inicial de Levantamento (IWA) de fundos a colocar na Conta Especial, que é depois reconstituída, uma vez que os fundos tiverem caído para menos de 25% do depósito inicial, dependendo da entrega por parte da PEU de Notas de Despesas (SOE) a mostrar que os fundos foram despendidos em despesas aceitáveis. 2) Pagamentos directos a fornecedores ou provedores de serviços do BID para os seus bancos. Conforme os PPME, encontra-se a melhor prática relativamente a métodos de desembolso nas Honduras e na Nicarágua, que recebem cerca de 2.3 do seu financiamento através de métodos de fundos rotativos. Os atrasos ligados a métodos de desembolso são geralmente inferiores a 3 meses, especialmente na Guiana. 5.3 Procedimentos de Desembolso O BID não usa procedimentos locais de Gestão das Finanças Públicas para a maior parte da sua ajuda: o indicador 5a do inquérito de Paris encontra a melhor prática no Haiti (100%), e Colombia (90%). Os PPME descrevem um número elevado de procedimentos adicionais que as autoridades locais precisam de cumprir, incluindo prestação de contas financeira, contabilidade e auditoria separadas. Encontra-se a melhor prática na Nicarágua com apenas dois procedimentos adicionais. Mais informações sobre os procedimentos de desembolso do BID ainda estão a ser recolhidas. 7 5.4 Procedimentos de Contratação Pública A contratação pública do BID pode ser efectuada a partir de qualquer um dos EstadosMembros do BID (a maioria dos países OCDE e latino-americanos) e dado que a maior parte das importações da América Latina e das Caraíbas provém destes países, essa vinculação não é muito restritiva. Não há indicação de que o BID esteja a planear mudar as suas políticas vinculativas. Para incentivar a promoção das indústrias locais, confere-se preferência a licitantes nacionais aplicada quando se usam Concursos Públicos Competitivos Nacionais (BID, 2006c, pág. 20). Podem-se encontrar as políticas operacionais gerais para contratação pública em BID (2006c). Conforme os PPME, os atrasos ligados à contratação pública do BID geralmente não excedem 3 meses, mas em alguns casos a preparação de documentos de ofertas e publicidade pode levar mais tempo. Conforme o inquérito de Paris (indicador 5b), o BID usa sistemas locais de contratação pública mais em Honduras (100%), Senegal (100% ) e Colombia (90%). 5.5 Coordenação O BID geralmente envida grandes esforços para coordenar com outros doadores, muitas vezes dirigindo o processo de coordenação dos doadores nos países e presidindo a Grupos Consultivos dos doadores. Tem um ME formal a harmonizar os procedimentos com o Grupo do Banco Mundial e envida grandes esforços para cooperar com e financiar organismos/organizações sub-regionais, por exemplo fornecendo financiamento ao Banco de Desenvolvimento das Caraíbas e ao Banco Centro-Americano de Integração Económica (BID, 2007j). Nas Honduras, por exemplo, o BID harmonizou-se com um grupo de doadores e o Banco Mundial em apoio do DERP e da SWAp nos sectores sociais, na agricultura e nas águas e no saneamento. O grupo comprometeu-se a trocar informações, alinhar os instrumentos, empreender avaliações conjuntas, alinhar com o ciclo orçamental dos governos e usar sistemas nacionais, sempre que possível. Este processo também se está a operar na Bolívia, onde o BID tem ajudado o Governo a criar várias SWAp e a coordenar com todos os doadores bilaterais e multilaterais (BID, 2004d). Os indicadores de Paris 10a e 10b confirmam isto, sendo as missões do BID e o trabalho analítico relacionado com a Bolívia realizados em conjunto com outros doadores. Missoes em conjunto e trabalho analítico em conjunto tambem foram relatados em Colombia Fontes Principais (Todos os websites acedidos a 10 e 11 de Abril de 2008) Birdsall, Nancy (2003) “Por que é importante quem gere o FMI e o Banco Mundial”, CGD Documento de Trabalho 22, acedido no endereço www.cgdev.org/content/publications/detail/2768 DFI (2007) “A Iniciativa de Alívio da Dívida Multilateral”, acedido no endereço www.development-finance.org/files/MDRI_Feb_2007_En.pdf Governo da Guiana (2006) “Compêndio das políticas e dos procedimentos dos doadores e credores”, disponível a pedido. 8 Perfil do BID BID (2001) “Avaliação dos Créditos de Emergência do BID: 1998-1999”, acedido no endereço http://idbdocs.iadb.org/wsdocs/getdocument.aspx?docnum=320243 BID (2004a) “Fundos Fiduciários no Banco Interamericano de Desenvolvimento”, acedido no endereço http://idbdocs.iadb.org/wsdocs/getdocument.aspx?docnum=479681 BID (2004b) “Proposta para a afectação de recursos IFF”, acedido no endereço http://idbdocs.iadb.org/wsdocs/getdocument.aspx?docnum=480671 BID (2004c) “Instrumentos e Desenvolvimento: Uma avaliação das modalidades de crédito do BID”, acedido em http://idbdocs.iadb.org/wsdocs/getdocument.aspx?docnum=591687 BID (2004d) “Plano de acção do BID para a harmonização e o alinhamento”, acedido no endereço www.oecd.org/dataoecd/52/50/33666882.pdf BID (2005) “O Novo Quadro de Créditos: Avaliação e Recomendações”, acedido no endereço http://idbdocs.iadb.org/wsdocs/getdocument.aspx?docnum=521809 BID (2006a) “Relatório Anual 2005”, acedido no endereço http://idbdocs.iadb.org/wsdocs/getdocument.aspx?docnum=705662 BID (2006b) “Proposta para a afectação de recursos FOE 2006”, acedido no endereço http://idbdocs.iadb.org/wsdocs/getdocument.aspx?docnum=819836 BID (2006c) “Políticas para a contratação pública de bens e obras financiados pelo BID”, acedido no endereço http://idbdocs.iadb.org/wsdocs/getdocument.aspx?docnum=774392 BID (2007a) “Fundos Fiduciários”, acedido no endereço http://condc05.iadb.org/iadbtrustfunds/Funds/default.aspx?language=en&parid=1 BID (2007b) “Estratégia Institucional”, acedido no endereço http://www.iadb.org/exr/pic/viiI/institutional_strategies.cfm?language=English BID (2007c) “BID em acção – empréstimos aprovados por país e fundo”, acedido no endereço www.iadb.org/research/snapshots.cfm?language=En&parid=3&snapshot=fund# BID (2007d) “Políticas”, acedido no endereço http://www.iadb.org/aboutus/III/policies.cfm?language=English BID (2007e) “Principais Termos e Condições dos Empréstimos BID”, acedido no endereço http://www.iadb.org/fin/terms.cfm?language=English BID (2007f) “Políticas Sectoriais”, acedido no endereço www.iadb.org/exr/pic/VII/sector_policies.cfm?language=English 9 BID (2007g) “Ciclo de Projectos: Fase de Preparação”, acedido no endereço www.iadb.org/projects/P_C_preparation.cfm?language=en&parid=4&item1id=2 BID (2007h) “Estratégias dos Países”, acedido no endereço www.iadb.org/exr/pic/viiI/country_strategies.cfm?language=English BID (2007i) “Empréstimos Baseados em Políticas”, acedido no endereço www.iadb.org/aboutus/II/op_policybase.cfm?language=English BID (2007j) “Políticas Operacionais Gerais: Relação com as instituições financeiras subregionais – Política Geral”, acedido no endereço www.iadb.org/exr/pic/VII/OP_601.cfm IIC (2007) “Relatório Anual 2006”, acedido no endereço www.iic.int/images/IIC-AR2006_ENG_CD.pdf 10