11 estudo da anodização da liga de alumínio 6063
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11 estudo da anodização da liga de alumínio 6063
VOL. 03, N° 03 - DEZEMBRO, 2015 http://dx.doi.org/10.18010/sp.v3i3.2 ARTIGO CIENTÍFICO ESTUDO DA ANODIZAÇÃO DA LIGA DE ALUMÍNIO 6063 UTILIZANDO A BACTÉRIA BACILLUS CEREUS Josué Hoffmeister de Azevedo, Matheus Luís da Cruz, Wagner Scheeren Brum, William Lopes e Carla Kereski Ruschel Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha. Rua Inconfidentes nº 395. Novo Hamburgo - RS, Brasil. Resumo: A anodização do alumínio é um processo realizado com o propósito de tornar o material mais resistente à abrasão e à corrosão, através da formação de uma camada de óxido de alumínio sobre o metal. Esse processo gera uma grande quantidade de resíduo na forma de lodo, composto principalmente por água, hidróxido de alumínio e ácido sulfúrico degradado, que deve ser tratado e depositado em aterros industriais controlados, o que torna o descarte dispendioso e poluente. O objetivo do projeto é diminuir a quantidade de resíduo de anodização utilizando um método alternativo de anodização da liga de alumínio 6063, através da utilização da bactéria Bacillus cereus, uma vez que foi relatada como agente estimulante da corrosão de ligas de alumínio 2024. O ensaio foi realizado aplicando corrente elétrica de 5 mA em microplacas que continham meio nutritivo, B. cereus, ânodo e cátodo em diferentes tempos. Após o término dos ensaios com a aplicação de corrente, os corpos de prova foram analisados em microscópio óptico com magnificação de 100x e com microscópio eletrônico de varredura. A análise com microscópio óptico apresentou alteração no aspecto das peças similar à alteração promovida pelo método padrão de anodização. As peças analisadas com microscópio eletrônico de varredura apresentaram a formação de uma camada de óxido de alumínio similar à camada formada em decorrência do método de anodização padrão documentado na literatura, indicando o potencial de desenvolvimento de um processo biotecnológico alternativo de anodização de ligas de alumínio, a partir do método proposto neste trabalho. Palavras-chaves: Alumínio; Anodização; Liga 6063; Bacillus cereus. Abstract: Aluminum anodization is a process used to make this material more resistant to corrosion and abrasion, forming an uniform oxide layer on the metal surface. This process generates a large amount of waste in the form of sludge, composed mainly by water, aluminium oxide and degraded sulphuric acid, that must be treated and deposited in controlled landfills, which turns its disposal expensive. This study aims to decrease the amount of anodization sludge applying an alternative method of anodizing aluminum alloy 6063 by using Bacillus cereus bacteria, since it was reported as an aluminium alloy 2024 enhancing agent. The experiment was conducted applying 5 mA electrical current to microtiter plates contining nutrient medium, B. cereus, anode and cathode in different time periods. After the experiment, the specimens were analysed with an optical microscope with a 100x magnification and with scanning electron microscope. The optical microscope analysis pointed surface changes to the specimen similar to those promoted by the conventional anodizing method. The scanning electron microscope analysis revealed the formation of an aluminium oxide layer similar to the one observed on surfaces anodized with the conventional method as referred in the literature, confirming the potential development of an alternative anodizing biotechnological process based on the technique proposed in this work. Keywords: Aluminium; Anodization; Alloy 6063; Bacillus cereus. 11 Estudo da anodização da liga de alumínio 6063 utilizando a bactéria Bacillus cereus 1 INTRODUÇÃO A anodização do alumínio é um processo de formação de camada de óxido na superfície do metal, que objetiva protegê-lo contra a abrasão e corrosão. O processo realizado pelas empresas utiliza ácido sulfúrico e hidróxido de sódio, além de uma quantidade significativa de água, para que, através de uma reação de eletrólise, uma camada de óxido de alumínio uniforme seja depositada sobre o metal [5]. No entanto, esse método resulta na geração de uma grande quantidade de lodo de anodização, que é constituído por óxidos metálicos e tem alto potencial poluidor. O lodo é composto principalmente por água, hidróxido de alumínio e alumínio dissolvido, além de outras substâncias como sódio, sulfato, sílica, níquel e cálcio, decorrentes de impurezas e outras etapas do processo. Quando esse é descartado de forma inapropriada, se torna um grande problema ambiental, visto que os íons metálicos em alta concentração representam uma ameaça não só ao ecossistema aquático e ao solo, como também, se consumidos de forma indireta, aos seres humanos. O tratamento ideal deste resíduo é constituído pela neutralização do pH do lodo, seguida pela floculação, sedimentação, que gera o efluente líquido tratado, e, por fim, da filtração, que gera o lodo concentrado. A execução destas etapas demanda a implementação de uma estação de tratamento de efluente nas empresas de anodização, para minimizar o impacto ambiental [3]. Para atingir as metas de um desenvolvimento sustentável, é indispensável o manejo racional dos recursos naturais, utilizando diferentes tecnologias. Entre essas tecnologias está a biotecnologia, que vem sendo um dos melhores mecanismos para o tratamento de resíduos (biorremediação), produção de alimentos, geração de energia e prevenção de poluição ambiental [9]. Atualmente verifica-se uma quantidade muito grande de pesquisas relacionadas à inibição biocorrosão associadas a biofilmes – colônia de células aderidas a uma superfície, geralmente metálica, e revestidas por uma matriz exopolissacarídica (em maturação) [8]. Além disso, a espécie de bactéria Bacillus cereus foi documentada como um fator do processo oxidativo do alumínio em ligas 2024 em tanques de aviões [7]. Dado o exposto, neste projeto busca-se não a inibição da oxidação metálica influenciada por microrganismos, mas o estudo da utilização desse mecanismo como um método alternativo de anodização do alumínio em ligas 6063 utilizando a bactéria Bacillus cereus a fim de promover uma redução da produção de lodo de anodização. dências da Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha, com exceção da análise de microscopia eletrônica de varredura (MEV), que foi realizada na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. As peças de liga de alumínio 6063 foram adquiridas junto à AlCOA - Tubarão/ SC. 2 MATERIAIS E MÉTODOS 2.6 Ensaio microbiológico com corrente elétrica Em microplacas estéreis de 12 poços, foram distribui- A metodologia da pesquisa foi executada nas depen- 12 2.1 Cultivo do microrganismo A bactéria Bacillus cereus foi adquirida em forma de endósporos, contidos no medicamento Biovicerin. A suspensão foi cultivada em placas de Petri contendo meio triptona de soja (TSB) e realizou-se um teste de coloração de Gram para confirmar o isolamento do microrganismo. 2.2 Preparo dos corpos de prova Antes dos ensaios de anodização realizou-se um pré-tratamento dos corpos de prova através das etapas de decapagem com lixa, desengraxe com acetona e fosqueamento com NaOH 10% p/v. 2.3 Ensaio padrão de anodização Primeiramente, foi realizado um ensaio padrão de anodização, utilizando as mesmas condições verificadas na indústria - eletrólito de H2SO4 3,5 mol.L-1 e densidade de corrente de 1,6 A.dm-2 -, para obter-se um parâmetro das modificações superficiais das peças de alumínio após a anodização. 2.4 Preparo do microrganismo A preparação dos microrganismos para os ensaios de anodização microbiológica consistiu em preparação de um inóculo overnight em caldo TSB a partir de uma colônia pura. O inóculo foi diluído com água estéril até a densidade óptica (OD) da diluição a 625 nm estar na faixa de 0,08 e 0,10, mesma faixa do padrão McFarland 0,5, que indica concentração de células de 1,5.108 UFC/mL [1]. Este processo foi realizado individualmente para o preparo de cada ensaio de anodização. 2.5 Ensaio microbiológico sem corrente elétrica Foi realizado um ensaio utilizando uma concentração celular de 106 UFC.mL-1 de B. cereus em dois meios nutritivos diferentes, contendo glicose para estimular a produção da enzima desidrogenase - fator contribuinte para a anodização, pois polariza o ânodo, por catalizar a reação de evolução do hidrogênio [6] -, e um corpo de prova de alumínio, sob agitação de 120 rpm, em períodos de 4, 6, 9 e 13 dias, com o propósito de verificar a ação bacteriana sobre o metal. Estudo da anodização da liga de alumínio 6063 utilizando a bactéria Bacillus cereus dos, individualmente, o meio nutriente, concentração celular de 3,5.106 UFC.mL-1 de B. cereus e os corpos de prova, conectados num circuito elétrico sob corrente de 5 mA. A presença de eletricidade foi utilizada para favorecer a atração dos microrganismos ao corpo de prova (polo positivo), uma vez que bactérias Gram positivas possuem caráter majoritariamente negativo, devido à presença de ácido teicóico na parede celular [11]. Neste ensaio variou-se os tempos de aplicação de corrente em 30 min, 1 e 2 h, conforme indica a figura 1. absorvância média dos três poços contendo o meio estéril (controle negativo). 3 RESULTADOS E DISCUSSÕES 3.1 Isolamento do microrganismo A análise de coloração de Gram de uma colônia isolada obtida a partir da inoculação de uma suspensão de endósporos do medicamento Biovicerin indicou células isoladas, Gram positivas e em forma de bacilo, carctéristicas da espécie Bacillus cereus. Figura 1: Esquema de anodização em microplaca Após a finalização deste ensaio foi realizada a verificação da viabilidade celular dos microrganismos nas suspensões em que se aplicou corrente elétrica. Figura 2: Coloração de Gram 2.7 Análise dos corpos de prova Após a realização dos ensaios, os corpos de prova foram submetidos a uma temperatura de 100 °C durante 15 min, processo denomidado selagem, pelo qual ocorre o fechamento dos poros da estrutura hexagonal de óxido de alumínio superficial. Em seguida, os corpos de prova foram analisados em microscópio óptico e de varredura eletrônica (MEV), pelo qual pôde-se observar as modificações superficiais dos metais após a anodização. 2.8 Ensaio de formação e quantificação de biofilme Com o objetivo de verificar se a linhagem de B. cereus utilizada é formadora de biofilme, realizou-se um ensaio utilizando uma suspensão de B. cereus de 0,15 OD (600 nm), distribuidos numa microplaca e cultivados overnight, assim como o caldo estéril para controle negativo. Após isso, a placa foi incubada a 35ºC por 24h. Então se realizou a lavagem salina dos poços e a coloração com cristal-violeta. Em seguida removeu-se o sobrenadante e os poços foram lavados novamente. Após isso adicionou-se uma solução de dimetilsulfóxido, solubilizando o cristal-violeta retido no biofilme. Finalmente, o conteúdo dos poços foi analisado em espectrofotômetro em 570 nm. Para a classificação da intensidade de formação de biofilme da linhagem de B. cereus utilizada neste trabalho, utilizou-se o critério de Stepanovic [10], no qual a ODBC foi calculada a partir da média das absorvâncias de três poços, e este valor foi comparado à ODCN, obtida através da 3.2 Ensaio microbiológico sem corrente elétrica Os corpos de prova tiveram sua massa medida antes e após a finalização de cada período de ensaio. A variação, em percentual, é indicada na tabela 1, que possui os números 1 e 2 sendo os ensaios com o meio TSB e 3 e 4 com o meio B, sendo 1 e 3 os controles negativos do ensaio. Tabela 1: Variação mássica após 4, 6, 9 e 13 dias Amostra após m 4 dias (%) após m 6 dias (%) após m 9 dias (%) após m 13 dias (%) 1A 0.29 -0.22 -0.11 -0.06 1B 0.23 0.16 0.06 0.27 2A 0.056 0.11 0.27 0.06 2B 0.11 0 0.11 0.23 3A -0.45 -0.16 0.17 0 3B -0.16 0 -0.11 0.16 4A 0.33 0.43 0.34 -0.11 4B 0.11 0.11 0 0.06 A variação de massa observada nos diferentes tempos de ensaios foi de magnitude muito pequena e heterogênea quanto ao sinal. Os corpos de prova dos tubos que continham microrganismo (tubos 2 e 4) não tiveram 13 Estudo da anodização da liga de alumínio 6063 utilizando a bactéria Bacillus cereus uma variação de massa de magnitude significante, o que indica, uma vez que foi confirmado por Rajasekar [7] a capacidade da bactéria Bacillus cereus oxidar superfícies de alumínio, que o microrganismo não teve ação corrosiva destrutiva sobre a peça nos períodos de 4, 6, 9 e 13 dias. Tendo em vista que a alteração visada no processo de anodização é superficial, uma perda de massa elevada poderia estar associada à degradação da peça. 3.3 Ensaio microbiológico com corrente elétrica Os corpos de prova foram analisados antes e depois (Figura 4) dos ensaios microbiológicos com aplicação de corrente elétrica em microscópio óptico com magnificação de 100x. As imagens foram obtidas a partir de análises do corpo de prova considerado com melhor aspecto visual, este que passou pelo ensaio microbiológico com B. cereus com corrente elétrica por 1 h em meio TSB. Figura 5: MEV Na análise de microscopia eletrônica de varredura observou-se uma estrutura aderida à superfície metálica (Figura 5). A formação de óxido de alumínio sobre superfícies anodizadas em estruturas como a observada na figura 5 foi documentada na literatura por Banu [2], como evidenciado na figura 6. Figura 3: Micrografia de antes e após o ensaio microbiológico Analisando a micrografia do corpo de prova antes e depois do ensaio microbiológico, pode-se observar que a peça escureceu e que houve uma diminuição no padrão de ranhuras observadas na superfície, possivelmente justificada pela formação de óxido de alumínio. Comparando as micrografias obtidas através do método padrão às obtidas com o método microbiológico, observa-se, conforme demonstra a figura 4, que houve uma diminuição nas ranhuras e que a superfície também escureceu, de modo que a alteração observada na superfície anodizada com o método padrão é similar à alteração observada após o ensaio microbiológico com aplicação de corrente elétrica (Figura 3), sugerindo a possibilidade do revestimento com óxido de alumínio. Figura 4: Micrografia antes e após a anodização 14 Figura 6: MEV de alumínio anodizado convencionalmente (esquerda) e alumínio anodizado microbiologicamente (direita) Quanto à verificação da viabilidade celular, foi observado que as células permanceream viáveis, indicando uma possibilidade da reutilização dos microrganismos no preparo e execução de novos ensaios em etapas cíclicas. 3.4 Ensaio de formação e quantificação do biofilme Os valores obtidos para ODBC foi de 0,527 e para ODCN foi de 0,039. Verificou-se que, de acordo com o critério de Stepanovic et al [10], a linhagem de Bacillus cereus utilizada neste trabalho é altamente formadora de biofilme, classificação estabelecida pela relação 4.ODCN<ODBC. Esta análise permite um melhor entendimento da interação entre bactéria e superfície metálica. Já que se trata de uma bactéria formadora de biofilme, é possível que essa estrutura tenha se formado na superfície dos corpos de prova de alumínio, induzindo a oxidação do metal, uma vez que a produção da matriz exopolissacarídica foi documentada como fator contribuinte para a polarização formada devido ao gradiente de oxigênio entre o meio interno e externo desse biopolímero [4]. Estudo da anodização da liga de alumínio 6063 utilizando a bactéria Bacillus cereus 4 CONCLUSÃO A busca por tecnologias limpas e que minimizem o impacto gerado pelas indústrias é uma tendência mundial e necessária para redução das contaminações ambientais e prevenção dos perigosos descartes residuais industriais recorrentes. Dessa maneira, investir nessa área nova e inexplorada pode significar o início de uma revolução no segmento de anodização metálica. A partir dos resultados obtidos pôde concluir-se que a hipótese de formação de uma camada de óxido promovida pela aplicação de corrente elétrica juntamente com B. cereus é possível, uma vez que a formação de óxido de alumínio em estrutura como a observada na análise do corpo de prova submetido ao ensaio microbiológico está descrita na literatura. As análises em microscópio óptico e microscópio eletrônico de varredura indicaram a possibilidade de que a bactéria Bacillus cereus, sob aplicação de corrente elétrica de 5 mA em meio TSB durante 1h, foi capaz de promover a anodização em liga de alumínio 6063. Desta forma, diminui-se a quantidade de energia elétrica necessária para a anodização, assim como a quantidade do lodo de anodização gerado. Verificou-se também que este processo possui a vantagem de ser renovável, visto que as células dos microrganismos se mantiveram viáveis após a aplicação da corrente elétrica de 5 mA. A análise da formação e quantificação de biofilme da linhagem de Bacillus cereus utilizada indica que essa bactéria possui a capacidade de gerar uma matriz exopolissacarídica, que provavelmente influencia no processo oxidativo na superfície do alumínio no processo de anodização alternativo. Considerando etapas posteriores, ainda se tornam necessárias pesquisas posteriores que visem a ampliação das variáveis, a fim de aperfeiçoar o processo de anodização utilizando células bacterianas. strucute, function, and antimicrobial resistance. Endodontic Topics, Nova Jérsei, NJ, 2012, v. 22, pág. 2-16. [5] GENTIL, Vicente. Corrosão. 4ª edição. Rio de Janeiro: LTC, 2003. p. 239-240. [6] LIENGEN, T.; BEECH, I.; BASSEGUY, R.; FERON, D. Understanding Biocorrosion. 1ª edição. Cambridge: Woodhead Publishing, 2014. 446 p. [7] RAJASEKAR, A.; TING, Y. Inhibition of biocorrosion aluminum 2024 aeronautical alloy by conductive ladder polymer poly(o-phenylenediamine). 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