motores 1.8 8v / 1.8 16v - Retífica de motores em Pinhais

Transcrição

motores 1.8 8v / 1.8 16v - Retífica de motores em Pinhais
FIAT
STILO
MOTORES 1.8 8V / 1.8 16V
FAMÍLIA I - POWERTRAIN
FICHA TÉCNICA
FIAT STILO 1.8 8V / 16V
ficha técnica
Motor 1.8 8v
características
Motor 1.8 16v
Número de cilindros
04 em linha
04 em linha
Posição
transversal anterior
transversal anterior
Cilindrada total / unitária
1795,00 cc
1795,00 cc
Diâmetro x Curso
80,5 x 88,2 mm
80,5 x 88,2 mm
Ciclo - Tempos
OTTO - 04
OTTO - 04
Taxa de compressão
9,4 ± 0,3
9,8 ± 0,3
Aspiração
natural
natural
Bloco (material)
ferro fundido
ferro fundido
Cabeçote (material)
alumínio
alumínio
/ 448,8 cc
/ 448,8 cc
FIAT STILO 1.8 8V / 16V
ficha técnica
Motor 1.8 8v
performance
Motor 1.8 16v
Potência máxima ABNT
103,0 CV
/ 75,8 kw
@ 5400 rpm
122,0 CV
/ 89,8 kw
@ 5600 rpm
Torque máximo ABNT
17,0 kgm
/ 166,8 Nm
@ 2800 rpm
17,2 kgm
/ 168,7 Nm
@ 3600 rpm
Regime de marcha lenta 750 ± 50 rpm
750 ± 50 rpm
Motor 1.8 8v
distribuição
Motor 1.8 16v
Número de válvulas por cilindro
02 no cabeçote
04 no cabeçote
Diâmetro de referência das válvulas
38,0 ± 0,18 mm
(válv. admissão) 31,2 ± 0,1 mm
(válv. admissão)
31,0 ± 0,15 mm
(válv. escape)
(válv. escape)
27,5 ± 0,1 mm
Eixo comando de válvulas
01 no cabeçote
02 no cabeçote
Acionamento da distribuição
correia dentada
correia dentada
Fases da distribuição
admissão
descarga
início
21º 08' APMS
início
43º 12' APMS
término
71º 52' DPMI
término
60º 48' DPMI
início
63º 08' APMI
início
48º 30' APMI
término
31º 52' DPMS
término
45º 30' DPMS
FIAT STILO 1.8 8V / 16V
ficha técnica
Motor 1.8 8v
ignição
Motor 1.8 16v
Tipo
eletrônica digital incorporada ao sistema de injeção
Fabricante
DELPHI
1 1–-32 –- 44- -32
Ordem de ignição
Avanço estático
em função dos parâmetros da centralina
Velas / Abertura dos eletrodos
NGK BKR6EKC - gap: 0,8 a 0,9
Motor 1.8 8v /
alimentação
Motor 1.8 16v
Injeção eletrônica
DELPHI HSFI - 2.3
Bomba de combustível
elétrica
Filtro de ar
a seco
NGK BPR6EYZ - gap: 0,8 a 0,9
FIAT STILO 1.8 8V / 16V
ficha técnica
Motor 1.8 8v
dispositivos anti-poluição Equipamento
Motor 1.8 16v
conversor catalítico, sistema de controle de
emissões evaporativas e recirculação dos gases
do carter.
Teor de CO em marcha lenta
medido antes do conversor catalítico
Motor 1.8 8v
lubrificação Sistema
< 0.5%
Motor 1.8 16v
forçada c/ bomba de engrenagens
Filtro de óleo
de vazão total
Pressão de lubrificação
> 2,5 bar em marcha lenta e 100º C
> 4.5 bar a 4000 rpm e 100º C
FIAT STILO 1.8 8V / 16V
ficha técnica
Motor 1.8 8v
arrefecimento
Motor 1.8 16v
a água com bomba centrífuga no bloco do motor com
Sistema
acionamento pela correia dentada
Radiador de água
Refrigeração forçada
tubos:
alumínio
aletas:
alumínio
superfície radiante:
580 x 414 x 28 cm³
vaso de expansão:
separado do radiador
base
01 eletroventilador de 350W
Não possui
(velocidades variadas)
A/C
01 eletroventilador de 470W com PWM
(velocidades variadas)
FIAT STILO 1.8 8V / 16V
ficha técnica
Motor 1.8 8v
sistema elétrico
Motor 1.8 16v
Tensão
12,0 V
12,0 V
Alternador
100 A (sem AC) / 120 A (com AC)
120 A
Bateria
60 Ah - 320 A
60 Ah - 320 A
Motor de partida
1,10 KW
1,10 KW
Motor 1.8 8v
Motor 1.8 16v
TRANSMISSÃO
tração
dianteira com juntas homocinéticas
embreagem
tipo
monodisco à seco com comando hidráulico
Diâmetro do disco
205,0 mm
Mola de desacionamento
tipo chapéu chinês
FIAT STILO 1.8 8V / 16V
ficha técnica
Motor 1.8 8v
câmbio
Número de marchas
Relações de marcha
diferencial
Motor 1.8 16v
05 a frente e 01 a ré
1ª
3,909
(43 / 11)
2ª
2,238
(47 / 21)
3ª
1,520
(38 / 25)
4ª
1,156
(37 / 32)
5ª
0,919
(34 / 37)
RÉ
3,909
(43 / 11)
Posição
incorporado a caixa de câmbio
Grupo de redução
coroa e pinhão com dentes cilindricos helicoidais
Relação de redução
3,867
(15 / 58)
FIAT STILO 1.8 8V / 16V
ficha técnica
Motor 1.8 8v
FREIOS
rodas anteriores
rodas posteriores
Motor 1.8 16v
Comando
hidráulico c/ comando a pedal, com ABS opcional hidráulico c/ comando a pedal, ABS
Servofreio
10"
10"
Circuito
duplo circuito diagonal independente
duplo circuito diagonal independente
Sistema
a disco ventilado, com pinça flutuante
a disco ventilado, com pinça flutuante
Diâm. x esp. disco
257.0 x 22.0 mm
284,0 x 22,0 mm
Diâm. cilindro de roda
54,0 mm
54,0 mm
Sistema
a tambor com sapatas autocentrantes
a disco rígido, com pinça flutuante
Diâm. x esp. disco
251,0 x 10,0 mm
251,0 x 10,0 mm
Diâm. cilindro de roda
20,64 mm
228 mm
38,0 mm
corretora de frenagem
01 com câmera dupla sensível a carga
01 com câmara dupla, sensível a carga
freio de estacionamento
atuante nas rodas traseiras com acionamento
atuante nas rodas traseiras com acionamento
manual e transmissão mecânica
manual e transmissão mecânica
FIAT STILO 1.8 8V / 16V
ficha técnica
Motor 1.8 8v
DIREÇÃO
Motor 1.8 16v
Sistema
com pinhão e cremalheira, com assistência elétrica
Coluna de direção
descentrada de absorção de energia
Número de voltas do volante
2,9
Diâmetro mínimo de giro
10,5 m
Motor 1.8 8v
RODAS
PNEUS
Motor 1.8 16v
6.5 J x 15 H2 em liga leve c/ estepe em liga 6,5" x 15"
tipo
195/65 R15 91H
pressão de enchimento
Kg/cm²
lb/pol²
rodas dianteiras
1,9
27
rodas traseiras
1,9
27
rodas dianteiras
2,3
33
rodas traseiras
2,3
33
em média carga
em plena carga
FIAT STILO 1.8 8V / 16V
ficha técnica
Motor 1.8 8v
SUSPENSÕES
Motor 1.8 16v
anterior
Mc Pherson com rodas independentes, braços
Tipo
oscilantes em aço forjado ligados a uma travessa
auxiliar com barra estabilizadora
Amortecedores
hidráulicos, telescópicos de duplo efeito.
Elemento elástico
mola helicoidal
Alinhamento das
rodas (em STD A)
câmber
-45'
caster
3º 39'
converg.
-1,5 ± 1 mm
posterior
Tipo
com rodas semi-independentes, eixo com 2 elementos
tubulares e travessa de torção de seção aberta, barra
estabilizadora e apoios hidráulicos de deformação controlada
Amortecedores
hidráulicos, telescópicos de duplo efeito.
Elemento elástico
mola helicoidal.
Alinhamento das
rodas (em STD A)
câmber
-1º
converg.
4,5 ± 2 mm
FIAT STILO 1.8 8V / 16V
ficha técnica
Motor 1.8 8v
RESERVATÓRIOS Tanque de combustível (reserva)
Sistema de arrefecimento
58,0 l
Motor 1.8 16v
( 9,0 l )
58,0 l
( 9,0 l )
c/ aquecedor +
ar condionado
7,3 l
7,0 l
3,50 l
3,0 Kg
3,50 l
3,0 Kg
Carter + filtro de óleo + tubulação (1º enchimento) 3,75 l
3,2 Kg
3,75 l
3,2 Kg
Carter + filtro de óleo (troca)
1,98 l
1,98 l
0,525 l
0,525 l
Junta homocinética
0,125 Kg
0,125 Kg
Reserv. limpador vidros (c/ lava farois)
3,0 l
Câmbio + diferencial
Fluido de freio
base:
c/ ABS:
( 6,0 l )
3,0 l
( 6,0 l )
FIAT STILO 1.8 8V / 16V
ficha técnica
Motor 1.8 8v Motor 1.8 16v
DESEMPENHOS
velocidade máxima por marcha
c/ média carga e estrada plana
1ª marcha
42,0 Km/h
43,0 Km/h
2ª marcha
73,0 Km/h
75,0 Km/h
3ª marcha
107,0 Km/h
111,0 Km/h
4ª marcha
140,0 Km/h
145,0 Km/h
5ª marcha
185,0
*
Km/h
195,0 Km/h
marcha ré
42,0 Km/h
43,0 Km/h
0 a 100 Km/h
11,20
*
s
10,40 s
0 a 1000m
32,90
*
s
31,90 s
em 4ª marcha 60 Km/h a 100 Km/h 10,40 s
10,20 s
em 5ª marcha 80 Km/h a 120 Km/h 15,60 s
17,70 s
aceleração a partir do repouso
c/ média carga e estrada plana
retomadas de velocidade
FIAT STILO 1.8 8V / 16V
ficha técnica
Motor 1.8 8v
Motor 1.8 16v
rampa máxima superável
c/ plena carga, valores de referência calculados
sem AC / com AC
27,3 %
CONSUMOS
a 90 Km/h
7,10 l/100Km
6,7 /l100Km
a 120 Km/h
9,30 l/100Km
8,8 l/100Km
NÍVEL DE RUIDO
em velocidade constante
em última marcha
24,6 %
23,9 %
conforme norma NBR 7024 Ciclo urbano
* 10,80 Km/h
10,50 Km/h
Ciclo estrada
* 16,00 Km/h
15,50 Km/h
p/ efeito de fiscalização
79,6 dbA
83,1 dbA
FIAT STILO 1.8 8V / 16V
ficha técnica
PESOS
Stilo 1.8 8V, gasolina, 5 portas
anterior
std A
*
479,0 Kg
1205,0 Kg
std C
826,0 Kg
889,0 Kg
1715,0 Kg
std D
792,0 Kg
923,0 Kg
1715,0 Kg
capacidade de carga
510,0 Kg
746,0 Kg
499,0 Kg
1245,0 Kg
std C
846,0 Kg
909,0 Kg
1755,0 Kg
std D
812,0 Kg
943,0 Kg
1755,0 Kg
capacidade de carga
510,0 Kg
anterior
990,0 Kg
posterior
860,0 Kg
990,0 kg
posterior
860,0 kg
reboque com freio
1200,0 kg
reboque sem freio
500,0 kg
relação peso / potência
11,7 Kg/CV
15,9 Kg/Kw
Stilo 1.8 16V, gasolina, 5 portas
std A
carga máxima rebocável
peso máximo admitido por eixo
carga máxima rebocável
relação peso / potência
total
726,0 Kg
anterior
peso máximo admitido por eixo
poterior
*
reboque com freio
1200,0 Kg
reboque sem freio
500,0 Kg
10,2 Kg/CV
13,9 Kg/Kw
ORGÃOS AUXILIARES
CABEÇOTE MOTOR 1.8 8V
ÓRGÃOS AUXILIARES
Primeiramente remova a correia dos órgãos
auxiliares utilizando uma chave 15 e deslocando o
rolamento tensor móvel. A polia motora dos órgãos
auxiliares movimenta o compressor do Ar
condicionado e o alternador.
Para possibilitar a remoção da tampa de
proteção da correia dentada é necessário
remover o tensor da correia auxiliar. O torque do
parafuso do tensor é de 35 N.m / 3,5 kgf.m.
COLETORES
O coletor de aspiração é feito em alumínio ao
silício e contém a borboleta motorizada, o sensor
de pressão do coletor e temperatura do ar
incorporados e o tubo distribuidor com os
eletroinjetores. A guarnição deverá ser substituída
durante a montagem. O torque das porcas de
fixação do coletor ao cabeçote é de 20 Nm.
O coletor de descarga é feito em ferro fundido e
é protegido por um anteparo de calor em
alumínio. A guarnição deverá ser substituída
durante a montagem. As porcas de fixação do
coletor são feitas de cobre para facilitar a
dissipação de calor e não sofrer deformações.
O torque das porcas de fixação é de 20 Nm.
CABEÇOTE SUPERIOR
ORDEM DE DESAPERTO
4
8
5
1
3
7
6
2
A tampa de válvulas é feita em polímero de
plástico e projetada para resistir às variações
de temperatura do motor. Observe na figura a
seqüência de desaperto. A seqüência de aperto
é o inverso da seqüência de desaperto. Os
parafusos de fixação da tampa possuem o
torque de 8 Nm. A guarnição deverá ser
substituída na montagem.
A tampa de proteção superior da correia
dentada é feita em plástico e fixada por 3
parafusos com o torque de 4 Nm, devendo ser
removida para possibilitar a desmontagem do
cabeçote.
CABEÇOTE SUPERIOR
A polia motora dos órgãos auxiliares contém
também os dentes da roda fônica, devendo ser
removida para possibilitar a remoção da tampa
inferior de proteção da correia dentada. O
parafuso de fixação da polia possui um torque
de
95 Nm + 30° + 15°.
A tampa de proteção inferior da correia dentada
é feita em plástico e fixada por 2 parafusos com
o torque de 4 Nm, devendo ser removida para
possibilitar a desmontagem do cabeçote.
CABEÇOTE SUPERIOR
As bobinas dos cilindros 1-4 e 2-3 são
incorporadas em um único componente “Dual
pack”. Para removê-la, basta remover os cabos
de vela e soltar os 3 parafusos Allen 5 de
fixação da mesma. O torque destes parafusos é
de 8 Nm.
A tampa posterior do comando de válvulas, que
serve de suporte para a bobina é fixada ao
cabeçote superior através de 3 parafusos com o
torque de 8 Nm. Esta tampa possui um O´ring
de vedação que deverá ser substituído quando
estiver ressecado, ou em caso de indícios de
vazamento.
SINCRONISMO
A
Para checar o
sincronismo do motor
antes da
desmontagem, observe
se a marca da polia do
comando coincide com
o entalhe na capa
plástica, estando a letra
“A” para cima. Cheque
também se a seta na
engrenagem do
virabrequim coincide
com o entalhe no corpo
da bomba de óleo.
Nesta condição o 1°
cilindro encontra-se
em fase de aspiração,
estando o sensor de
rotação entre 18° e
19° dente após a falha
de 2 dentes.
SINCRONISMO
È importante ressaltar que com as marcas alinhadas o 1° e 4°
pistões não se encontram no PMS, já estando em movimento
de descida. Portanto, este motor é colocado em fase sem
que os pistôes 1-4 estejam no PMS. Outro fato importante é
que se posicionarmos os pistões 1-4 no PMS o sensor de
rotação estará no 20° dente após a falha de 2 dentes. Caso o
motor perca o sincronismo, não existe a possibilidade dos
pistões tocarem nas válvulas. Para remover a correia basta
afrouxar o parafuso do tensor da correia e removê-la.
Para tensionar a correia gire
o tensor com auxílio de uma
chave allen ¼” no sentido
ANTI-HORÁRIO.
SINCRONISMO
A
B
Primeiramente leve o
tensor ao curso máximo
e aperte provisoriamente o
parafuso de fixação do
mesmo, conforme a figura
A. Em seguida, recoloque
a arruela e o parafuso da
polia do virabrequim e
gire a árvore de
manivelas por duas
voltas. Posicione a chave
allen ¼” para manter fixo o
tensor e afrouxe o
parafuso do tensor com
uma chave de ½”
retornando o indicador
de tensão até que este
coincida com o
1°entalhe como na figura
B. Aperte em seguida o
parafuso do tensor com o
torque de 20 Nm.
CABEÇOTE SUPERIOR
O suporte do motor é feito de ferro fundido e fixado
ao bloco mediante 3 parafusos com o torque de
20 Nm.
Remova a engrenagem do virabrequim, os 3
parafusos de fixação da bomba d´gua, a polia do
comando de válvulas e o tensor da correia dentada
para possibilitar a remoção da proteção posterior
da correia dentada.
CABEÇOTE SUPERIOR
Para remover a proteção plástica posterior,
basta remover os 4 parafusos de fixação da
mesma, cujo o torque é de 12 Nm.
LADO DISTRIBUIÇÃO
ORDEM DE DESAPERTO
Desaperte os parafusos do cabeçote superior na
seqüência indicada. Na montagem estes parafusos
deverão ser substituídos sendo a seqüência de
aperto o inverso do desaperto. Os parafusos de
fixação do cabeçote fixam o cabeçote superior e
inferior ao bloco. Entre o plano de apoio do
cabeçote superior sobre o cabeçote inferior é
utilizado o adesivo Loctite 573 para promover a
vedação. O torque de aperto é de 25 Nm+180°+10°.
1
5
9
8
2
6
10
7
4
3
CABEÇOTE SUPERIOR
Observe a existência de uma placa de
retenção do eixo de comando de válvulas,
que é também responsável pela contenção
da folga axial do comando. Para remover o
comando pela parte posterior é necessário
remover primeiramente esta placa. Os
parafusos de fixação da placa recebem o
torque de 8,5 Nm.
Observe o furo de envio de lubrificação para
os mancais do comando e os furos nos
cames para lubrificação dos balancins.
CABEÇOTE INFERIOR
B
B
A
O cabeçote inferior deve possuir a
cota “A” compreendida entre 95,9
mm e 96,3 mm, caso a medida
seja inferior o cabeçote deverá ser
substituído. A cota “B” deve estar
entre 13,85 mm e 14,25mm, se a
medida for inferior analise a
válvula e a sede para ver se é
possível retificar. Caso a medida
seja superior a válvula deverá ser
substituída e a sede analisada.
CABEÇOTE INFERIOR
Observe o furo de
entrada do óleo de
lubrificação para o
cabeçote inferior.
Observe o furo de
saída do óleo de
lubrificação para o
cabeçote superior. O
óleo no cabeçote
inferior é enviado para
os tuchos hidráulicos.
Observe o posicionamento da válvula termostática do
lado da distribuição.
CABEÇOTE INFERIOR
Atenção, a junta do
cabeçote do motor 1.8
8v é diferente do motor
1.8 16v, apesar dos
blocos serem iguais.
A junta do motor 8v
possui 3 lâminas sendo
mais espessa. A junta do
motor 16v possui apenas
duas lâminas sendo mais
fina.
Existem também outros
detalhes de furações que
são diferentes.
JUNTA MOTOR 1.8 8V
JUNTA MOTOR 1.8 16V
CABEÇOTE INFERIOR
A
B
C
D
E
Para acionar as válvulas, abaixo do comando, temos
para cada válvula 1 balancim que é acionado pelo
cames e tem como ponto de apoio a válvula e do outro
lado o tucho hidráulico. Esta solução tira o peso do
tucho hidráulico da linha de atuação da válvula;
com isto; diminui-se a inércia dos componentes que
trabalham em movimento alternado, diminuindo a
probabilidade de flutuação de válvulas. É importante
ressaltar que é possível remover os balancins e os
tuchos sem remover o cabeçote, sendo possível
também a remoção dos balancins e do comando de
válvula sem remover o cabeçote. Para isto faz-se
necessário colocar o came do comando para cima e
abaixar a respectiva válvula. Desta forma pode-se
remover o balancim e os tuchos. Após remover todos
os balancins pode-se remover também o comando de
válvulas. O tucho hidráulico é composto de um anel
trava A um pistão B, uma válvula unidirecional C,
uma mola do pistão D que ajuda a controlar o
volume da câmara e o corpo do tucho E.
ORGÃOS AUXILIARES
CABEÇOTE
MOTOR 1.8 16V
ÓRGÃOS AUXILIARES
Primeiramente remova a correia dos órgãos auxiliares
utilizando uma chave 15 e deslocando o rolamento
tensor móvel. A polia motora dos órgãos auxiliares
movimenta o compressor do Ar condicionado e o
alternador.
Para possibilitar a remoção da tampa de proteção
da correia dentada é necessário remover o tensor da
correia auxiliar. O torque do parafuso do tensor é
de 35 N.m / 3,5 kgf.m.
COLETORES
Válvula pneumática.
Eletroválvula de pilotagem.
O coletor de aspiração é feito em alumínio ao silício
e contém a borboleta motorizada, o sensor de pressão
do coletor e o tubo distribuidor com os eletroinjetores.
A guarnição deverá ser substituída durante a
montagem. O torque das porcas de fixação do
coletor ao cabeçote é de 20 Nm. O coletor é à
geometria variável. Para realizar a variação dos
percursos do ar dentro do coletor são utilizados
borboletas fixas a um eixo. O NCM comanda uma
eletroválvula dependendo da rotação e carga do motor,
esta eletroválvula quando acionada permite que a
depressão de um reservatório interno ao coletor
comunique-se com a válvula pneumática recolhendo
sua haste e girando um eixo preso as borboletas.
Nesta condição o percurso interno do coletor se torne
longo. O coletor encontra-se na posição longo
(eletroválvula alimentada) até 4300 rpm. Acima
desta rotação o coletor é desalimentado e assume
a posição curto.
COLETORES
Saída para os cilindros
Entrada percurso longo
Entrada percurso curto
Ao passar pela borboleta
motorizada o ar entra em contato
com as duas entradas possíveis
para o ar passar, se a eletroválvula
do coletor estiver desalimentada,
o ar passa pelo percurso curto.
Caso a eletroválvula estiver
alimentada, as borboletas giram
em torno do eixo e vedam a
passagem do percurso curto,
obrigando ao ar a passar pelo
circuito longo.
COLETORES
O coletor de descarga é feito em ferro fundido e é
protegido por um anteparo de calor em alumínio. A
guarnição deverá ser substituída durante a
montagem. As porcas de fixação do coletor são
feitas de cobre para facilitar a dissipação de calor
e não sofrer deformações. O torque das porcas
de fixação é de 20 Nm.
CABEÇOTE
As 4 bobinas de ignição estão incorporadas em um
mesmo componente (COIL AT PLUG CASSETTE) e
são fixadas ao cabeçote através de 4 parafusos
com o torque de 8 Nm.
ORDEM DE DESAPERTO
5
4
1
7
6
8
10
9
2
3
A tampa de válvulas é feita de alumínio e projetada
para resistir às variações de temperatura do motor.
Observe na figura a seqüência de desaperto. A
seqüência de aperto é o inverso da seqüência de
desaperto. Os parafusos de fixação da tampa
possuem o torque de 8 Nm. A guarnição deverá ser
substituída na montagem.
CABEÇOTE
A tampa de proteção superior da correia dentada é
feita em plástico e fixada por 3 parafusos com o
torque de 4 Nm, devendo ser removida para
possibilitar a desmontagem do cabeçote.
A polia motora dos órgãos auxiliares contém
também os dentes da roda fônica, devendo ser
removida para possibilitar a remoção da tampa
inferior de proteção da correia dentada. O parafuso
de fixação da polia possui um torque de
95 Nm + 30° + 15°.
CABEÇOTE
A tampa de proteção inferior da correia dentada é
feita em plástico e fixada por 1 parafuso com o
torque de 4 Nm, atenção ao posicionamento
deste parafuso abaixo da etiqueta, que deve ser
removida para possibilitar a remoção do
parafuso.
O motor 1.8 16v possui uma eletroválvula EGR
que é responsável por controlar o nível de
emissões de NOX pela descarga. Esta eletroválvula
possui também um potenciômetro incorporado.
CABEÇOTE
A válvula termostática está localizada
próximo a distribuição do lado oposto
da bomba d’agua.
SINCRONISMO
ADMISSÃO
DESCARGA
Para checar o sincronismo
do motor antes da
desmontagem, observe se
a marca da polia de
admissão coincide com a
marca da polia de
descarga. Cheque também
se a seta na engrenagem
do virabrequim coincide
com o entalhe na tampa
plástica posterior de
proteção da correia
dentada. Nesta condição
o 1° cilindro encontra-se
em fase de expansão,
estando o sensor de
rotação entre 18° e 19°
dente após a falha de 2
dentes.
SINCRONISMO
È importante ressaltar que com as marcas alinhadas o 1° e 4°
pistões não se encontram no PMS, já estando em movimento
de descida. Portanto, este motor é colocado em fase sem
que os pistôes 1-4 estejam no PMS. Outro fato importante é
que se posicionarmos os pistões 1-4 no PMS o sensor de
rotação estará no 20° dente após a falha de 2 dentes. Caso o
motor perca o sincronismo, existe a possibilidade dos
pistões tocarem nas válvulas. Para remover a correia basta
afrouxar o parafuso do tensor da correia e removê-la.
Para tensionar a correia gire
o tensor com auxílio de uma
chave allen ¼” no sentido
ANTI-HORÁRIO.
SINCRONISMO
A
B
Primeiramente leve o
tensor ao curso máximo e
aperte provisoriamente o
parafuso de fixação do
mesmo, conforme a figura
A. Em seguida, recoloque
a arruela e o parafuso da
polia do virabrequim e gire
a árvore de manivelas por
duas voltas. Posicione a
chave allen ¼” para
manter fixo o tensor e
afrouxe o parafuso do
tensor com uma chave de
½” retornando o indicador
de tensão até que este
coincida com o 1°entalhe
como na figura B. Aperte
em seguida o parafuso do
tensor com o torque de
20 Nm.
CABEÇOTE
O suporte do motor é feito de ferro fundido e fixado
ao bloco mediante 3 parafusos com o torque de
20 Nm. A este suporte está fixado um rolamento de
encosto da correia dentada.
Remova a engrenagem do virabrequim, o sensor
de fase, as polias dos comandos de válvulas, o
tensor da correia dentada e o rolamento de encosto
fixado ao bloco para possibilitar a remoção da
proteção posterior da correia dentada.
CABEÇOTE
Para remover a proteção plástica posterior,
basta remover os 4 parafusos de fixação da
mesma, cujo o torque é de 12 Nm.
ORDEM DE DESAPERTO
Desaperte os parafusos do cabeçote na seqüência
indicada. Na montagem estes parafusos deverão
ser substituídos sendo a seqüência de aperto o
inverso do desaperto. Os parafusos de fixação do
cabeçote fixam o cabeçote ao bloco. O torque de
aperto é de 25 Nm +90°+ 90°+ 90°+ 45°.
4
8
9
5
1
3
7
10
6
2
CABEÇOTE
ORDEM DE DESAPERTO
3
7
10
6
2
4
8
9
5
1
Para acionar as válvulas, abaixo do comando,
temos para cada válvula um tucho hidráulico
que elimina as folgas entre o came e o tucho,
além de compensar internamente a dilatação
das válvulas.
Para desapertar os parafusos dos mancais
dos comandos devemos seguir a seqüência
de desaperto, desapertando ¼ de volta em
cada parafuso até que o comando esteja
livre. A seqüência de aperto é o inverso do
desaperto.
CABEÇOTE
A contenção da folga axial é realizada
através dos apoios dos comandos nos
mancais dianteiros do cabeçote.
O envio do óleo de lubrificação para o cabeçote
é realizado pelo orifício entre o 2° e 3° cilindros.
Este óleo lubrifica os mancais dos comandos
e enche os tuchos hidráulicos, além de ser
pulverizado na parte superior para
manutenção do nível das galerias dos tuchos.
CABEÇOTE
1
2
3
4
5
6 7
8
9
10
Para não inverter a posição dos mancais dos
comandos durante a montagem devemos prestar
atenção na numeração acima dos mancais levando
em consideração o número 1 marcado no cabeçote
que serve de referência e orientação para
posicionamento do 1° mancal.
Observe os pulverizadores de envio de lubrificação
para manter o nível da galeria dos tuchos cheio.
CABEÇOTE
Atenção, a junta do
cabeçote do motor 1.8
8v é diferente do motor
1.8 16v, apesar dos
blocos serem iguais.
A junta do motor 8v
possui 3 lâminas sendo
mais espessa. A junta do
motor 16v possui apenas
duas lâminas sendo mais
fina.
Existem também outros
detalhes de furações que
são diferentes.
JUNTA MOTOR 1.8 8V
JUNTA MOTOR 1.8 16V
BLOCO / CÁRTER DOS
MOTORES 1.8 8V / 1.8 16V
BOMBA DE ÓLEO
Observe a localização
do interruptor de
pressão de óleo e dos
parafusos de acesso
à bomba.
Furo de entrada de
óleo após o filtro
para o interruptor
de óleo.
Zona de aspiração
para recirculação.
Recalque para
filtro de óleo.
Limitador de
pressão do óleo.
Entrada do óleo
proveniente do
pescador.
VÁLVULA DE SEGURANÇA DE LUBRIFICAÇÃO
A válvula de segurança do circuito
de lubrificação está localizada no
bloco do motor e não no filtro de
óleo. É importante notar que o filtro
de óleo para estes motores não
possuem esta válvula.
BOMBA D´AGUA
A bomba d’agua está localizada no bloco do motor é
feita em alumínio, com rotor de 8 pás e engrenagem
condutora com 23 dentes movimentada pela correia
dentada. Esta solução aumenta a confiabilidade do
motor, uma vez que, se o motor estiver funcionando a
bomba estará sempre sendo acionada devido ao fato da
correia dentada movimentá-la.
A bomba tem posição de montagem com um entalhe
lateral para não possibilitar erro durante a montagem. A
vedação com o bloco é feita através de um O’ring.
CÁRTER
O cárter é todo em alumínio ao silício e
possui um anteparo quebra onda que serve
também como condensador para o vapor de
óleo.
Observe o ponto para alavancar o cárter e
possibilitar a sua remoção. Para promover a
vedação entre o bloco e o cárter durante a
montagem é ultilizado o adesivo Loctite Ultra
Black. O torque dos parafusos Torx E-10 de
fixação do càrter ao bloco é de 10 Nm. O
torque dos parafusos com cabeça sextavada
15mm de fixação do cárter ao cambio, é de
37,5 Nm.
VOLANTE
O volante é fixado a árvore de manivelas
através de 6 parafusos, sendo os furos no
volante não eqüidistantes o que não
possibilita erro de montagem. Os parafusos de
fixação do volante devem ser substituídos na
montagem e deve ser aplicado o adesivo
loctite auto seal para promover a vedação,
uma vez que os furos na árvore de manivelas
são passantes. O torque de fixação dos
parafusos do volante é de 35 Nm+30°+15°. Ao
se remover o conjunto do platô de embreagem
deve-se fazer uma referência nas duas peças
para durante a montagem para manter o
balanceamento do conjunto.
BLOCO / MANCAIS
O bloco do motor é feito em ferro fundido e
possui 4 cilindros que podem apresentar
3 classes Standard A, B ou C. Para a
retífica é possível uma majoração de
0,50mm, sendo fornecido o pistão com esta
majoração. O bloco possui também 5
mancais para o alojamento dos casquilhos
fixos e a árvore de manivelas, sendo
incorporado ao casquilho central os semi
anéis de contenção da folga axial da árvore
de manivelas.
O torque de aperto dos parafusos
dos mancais é de 50 Nm+15°.
Estes parafusos deverão ser
substituídos na montagem.
PISTÕES / BIELAS
Os pistões são feitos de alumínio ao silício e são fixados as
bielas através de pinos com interferência. As bielas são
feitas de aço liga e sua capa é fraturada, o que garante o
casamento perfeito das duas partes durante a montagem.
Na montagem os parafusos de biela
devem ser substituídos, sendo o
torque de 27,5 Nm.
É importante ressaltar que durante a montagem do
pistão na biela, a biela deve ser aquecida a
temperatura de 280°C à 320°C e o ressalto da biela
deve estar no sentido oposto da seta na cabeça
do pistão. Na montagem do conjunto pistão/biela no
cilindro posicione a seta na cabeça do pistão para
o lado da distribuição.
PISTÕES / BIELAS
Pistão 1.8 8v
Pistão 1.8 16v
Observe que os pistões do motor 1.8 8v e do motor 1.8 16v são diferentes.
O pistão do motor 1.8 8v possui um ressalto na parte central.
ÁRVORE DE MANIVELAS
A árvore de manivelas é feita em aço liga,
recebendo tratamento de têmpera por indução
na região dos munhões e moentes, seguido de
revenimento.
A folga axial da àrvore de manivelas deve estar
entre 0,10 mm e 0,20 mm. Os semi-anéis estão
incorporados ao casquilho central, sendo
necessário a substituição do casquilho em caso de
alteração da folga axial.
A WCV TOOLS APRESENTOU
MOTORES FIAT STILO
CARO ALUNO,
MIRO

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