Apostila de Princípios e Diretrizes do DCSE

Transcrição

Apostila de Princípios e Diretrizes do DCSE
PRINCÍPIOS & DIRETRIZES
Departamento de Comunicação Social Espírita
Federação Espírita Catarinense • FEC
Conselho Regional Espírita do Continente • CRE14
Junho • 2006
Florianópolis • Santa Catarina
DCSE • Departamento de Comunicação Social Espírita • CRE14
Í NDICE
Iniciando.................................................................................................... 3
Noções e Conceito de Comunicação............................................................ 4
Principais Elementos da Comunicação........................................................ 5
Objetivo do Departamento de Comunicação Social Espírita (DCSE)............ 6
Organização do DCSE................................................................................ 7
Direcionamentos........................................................................................8
Comunicação interna........................................................................................... 8
Comunicação externa.......................................................................................... 9
Meios de Comunicação.............................................................................. 10
Mural................................................................................................................... 10
Cartaz................................................................................................................... 11
Volantes................................................................................................................12
Boletim.................................................................................................................13
Caixa de sugestões.............................................................................................. 14
Internet................................................................................................................14
Mídia.................................................................................................................... 15
Planejamento........................................................................................... 16
Apêndices................................................................................................. 17
Perfil do Diretor de Comunicação Social......................................................... 17
Como Redigir Notícias...................................................................................... 18
Cuidados • Trinta dicas para escrever bem...................................................... 20
Exemplo • Divulgando Almoço......................................................................... 22
Referências.......................................................................................................... 23
Anexos................................................................................................................. 23
Proposta de Atividades....................................................................................... 23
Princípios & Diretrizes
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I NICIANDO
Como em qualquer outra área da seara espírita, as atividades desempenhadas pelo DCSE
devem ser executadas de acordo com os preceitos da Doutrina Espírita.
Lembremos que o trabalho é benção Divina, da qual depende o nosso progresso, e que
seremos convidados a prestar contas dos resultados que obtivermos. Nem todos têm a
abençoada oportunidade de trabalhar nas lides do Cristo à luz da Doutrina dos Espíritos.
O campo de trabalho é vasto e inúmeras são as oportunidades de superação pelas dificuldades que o exercício da função convida.
Da tarefa bem desempenhada resultam benefícios, principalmente para aquele que a executa. Mas não podemos esquecer daqueles a quem a luz alcança por intermédio de nossa
colaboração na lida espírita.
Temos a certeza de que esta, como outras atividades da Casa Espírita, por certo, também
haverá de nos ajudar a alcançar patamares maiores de entendimento, trilhando o caminho
da reforma íntima, com a sublimação do sentimento e da razão, sempre na companhia do
Mestre, com as bênçãos do Criador.
Das experiências de sucesso alcançadas em uma instituição, outras podem se beneficiar,
se a informação for compartilhada. Não seria esta a vontade do Cristo? Não seria esta a
vontade daqueles que lançaram os alicerces da Doutrina Espírita?
Como saber se não há divulgação?
Daí o papel importante que o Departamento de Comunicação Social Espírita tem a desempenhar.
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N OÇÕES E C ONCEITO
DE C OMUNICAÇÃO
A palavra comunicação que tem origem no verbo latino “Communicare” traduzia partilhar, o dar a alguém, e, ao mesmo tempo, receber qualquer coisa desse alguém.
Mais tarde, o sentido de “communicare” evoluiu, realçando o laço que se estabelecia entre
os indivíduos por intermédio da palavra. Durante muito tempo o termo comunicar teve
exclusivamente a conotação de expressão verbal humana.
Entretanto, o significado essa palavra evoluiu, dilatando o seu sentido tradicional, englobando conceitos que de alguma forma completam a expressão oral ou escrita - expressão
corporal, gestos, olhar etc.
A comunicação pode referir-se apenas a uma conversa ou sinal gestual entre duas pessoas,
ou pode utilizar instrumentos mais sofisticados como a propaganda e outros meios de
publicidade.
Conceituar comunicação é atualmente tarefa complexa. No entanto, parece consenso
que a comunicação e um fenômeno dinâmico e interminável. Pode-se mesmo dizer que
“Ser é Comunicar” .
COMUNICAR
=
TROCAR IDÉIAS, SENTIMENTOS OU EXPERIÊNCIAS
A comunicação e um fenômeno inerente à própria existência humana. É através dela que
as relações humanas existem e se desenvolvem. Ela está presente em todos os níveis relacionais, sendo mesmo o seu potencial edificador.
Comunicação significa “Estar em relação com”, representa a ação de por em comum,
de compartilhar as nossas idéias, os nossos sentimentos, as nossas atitudes.
Neste sentido, identifica-se com o processo social básico: a interação.
A comunicação “é um processo, voluntário ou não, pelo qual dois ou mais agentes transmitem e/ou
recebem mensagens por meio de um sistema completa ou parcialmente compartilhado de sinais, símbolos e comportamentos”. (Pilares, N., 1991)
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P RINCIPAIS E LEMENTOS
C OMUNICAÇÃO
DA
1. Emissor • é a pessoa que pretende comunicar uma mensagem, pode ser chamada de fonte ou de origem.
2. Mensagem • é a idéia em que o emissor deseja comunicar.
3. Canal • também chamado de “veículo”, é o meio pelo qual a mensagem é transmitida. (Ruído: é a perturbação dentro do processo de comunicação.)
4. Receptor • é o a pessoa que recebe a mensagem, a quem ela é destinada.
(Realimentação ou “feedback”: o receptor confirma a mensagem recebida, representa a volta da mensagem enviada pelo emissor).
Fontes:
,ww.azores.gov.pt/NR/rdonlyres/2B386344-FF8D-4C00-9699-98035771021E/67148/PortariaN93de1998.doc
,ww.artigos.com/artigos/administracaøcomunicacao-26/contatø
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O BJETIVO DO D EPARTAMENTO
DE C OMUNICAÇÃO S OCIAL
E SPÍRITA (DCSE)
O objetivo do Departamento de Comunicação Social Espírita é colaborar na divulgação
da Doutrina Espírita, bem como das atividades, projetos e demais eventos realizados pela
Instituição Espírita, através de meios de comunicação diversos.
O DCSE também tem por objetivo realizar a comunicação dentro e fora da Instituição,
observando os preceitos da Doutrina Espírita.
A integração do DCSE com outros departamentos irá dinamizar as atividades da Instituição, promovendo, por conseqüência, uma maior integração geral, ou seja, onde todos sabem o que está acontecendo, todos podem colaborar mais e melhor.
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O RGANIZAÇÃO
DO
DCSE
O DCSE deve estar previsto do Estatuto e no Regimento Interno (RI) da Instituição para
ter respaldo legal.
O DCSE pode ser composto pelos seguintes setores:
Setor de Boletim Informativo;
Setor de Site (na Internet);
Setor de Divulgação Geral.
Outros setores podem vir a fazer parte do departamento na medida em que se fizerem
necessários novos procedimentos, novas formas de comunicação e/ou readequação de setores de outros departamentos tal o que acontece com o setor de recepção, por exemplo.
É recomendável que o DCSE possua um planejamento estratégico estabelecido, onde sejam conhecidos a missão, a visão e os valores do Departamento. Lembramos que qualquer
entidade, em qualquer nível, sem um planejamento estratégico adequado é comparável a
um barco sem rumo, ou seja, não sabe onde quer ir, nem como chegar ao objetivo desconhecido.
A formação da equipe é igualmente um fator crítico para o sucesso do Departamento:
“Um só nada faz, o conjunto é que opera”.
O treinamento é uma das chaves para o sucesso do empreendimento, para que os objetivos sejam alcançados, sem o qual o entendimento estará irremediavelmente comprometido, por mais que haja sintonia entre os membros da equipe.
Para tanto, as reuniões periódicas irão ajudar no balizamento e acompanhamento dos
processos e das metas estabelecidos.
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D IRECIONAMENTOS
Na instituição espírita, temos rotineiramente dois tipos de público a quem iremos direcionar as comunicações.
Por serem públicos com características diferenciadas, recomendamos alguns cuidados a
serem observados.
Comunicação interna
As comunicações internas são aquelas destinadas aos seareiros da Casa, dentre os quais
estão os membros da diretoria, do conselho fiscal e outros associados e voluntários atuantes em diversos departamentos da instituição, bem como aos freqüentadores e visitantes.
Normalmente, as comunicações internas são feitas por meio de murais.
SEAREIROS
Objetiva a comunicação interna apresentar informações e esclarecimentos de interesse
exclusivamente interno da instituição, principalmente as relativas ao seu funcionamento,
tais como: divulgação de reuniões e assembléias, eventos de confraternização, escalas de
trabalho, cursos etc.
Este público caracteriza-se pelo conhecimento que tem da Doutrina, embora existam exceções, principalmente com relação a voluntários do departamento de assistência e promoção social espírita.
F R E Q Ü E N TA D O R E S
E OUTROS ASSOCIADOS
Geralmente estão aptos a entender a terminologia específica do Espiritismo. Termos
como reencarnação, metempsicose, perispírito, alma, lei de causa e efeito e outros, são
facilmente compreendidos por eles, pelo conhecimento que já adquiriram da Doutrina.
LEIGOS
São aqueles que vem à Casa motivados pela curiosidade e tem pouco ou nenhum conhecimento da doutrina.
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Comunicação externa
Algumas sugestões a serem implementadas pelos Departamentos de Comunicação Social
são:
Cartão de natal para outras instituições
Felicitações pela posse de nova diretoria
Felicitações pelo aniversário da instituição
Comunicando eventos:
• almoços
• jantares
• cafés.
P A R A E S P Í R I TA S
Este público caracteriza-se por conhecer a Doutrina Espírita, mas não integra o corpo de
tarefeiros da instituição. Podem ser associados contribuintes, freqüentadores, colaboradores eventuais e outros.
Algumas recomendações para o Departamento de Comunicação Social são simples de
serem implementadas e têm grande alcance, com desdobramentos desejáveis a curto, médio e longo prazos.
PARA LEIGOS
Tem a característica de estar direcionada para irmãos que desconhecem parcialmente ou
completamente os preceitos e a terminologia da Doutrina.
Devemos tomar o cuidado de não utilizar termos que não fazem parte do dia-a-dia das
pessoas, ou, se julgarmos realmente necessário a sua utilização, devemos explicar o significado, para que a Doutrina seja divulgada de forma completa e inteligível ao leigo. Recomendamos SIMPLICIDADE e OBJETIVIDADE no vocabulário empregado.
➡ Lembramos de Paulo Apóstolo, que escrevia para seus con/ades sobre a religião que então
ensaiava os primeiros passos, o Cristianismo, e que influenciou gerações com sua iniciati2a e atitude, lançando pétalas de luz com suas recomendações de amor, das quais des/utamos até hoje, e que ainda não foram completamente entendidas nem tão pouco vivenciadas integralmente.
A integração e a con/aternização são conseqüências da convivência entre aqueles que s5
querem bem!
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M EIOS DE C OMUNICAÇÃO
São as ferramentas pelas quais efetuamos a comunicação. É o meio do qual nos utilizamos
para efetivar a comunicação.
É o objeto pelo qual o receptador da mensagem irá percebê-la.
Mural
É a forma mais comum de divulgarmos informações de interesse geral. Para tanto, é importante que tomemos alguns cuidados simples:
Quem irá ler as informações do Mural estará de pé e por isso mesmo não é recomendável que coloquemos textos muito extensos e com letras pequenas, a menos
que seja necessário. Cabe lembrar aqui o bom senso.
Atentemos para o detalhe de que nem todos têm o mesmo conhecimento doutrinário, então podemos tomar o cuidado de evitar termos conhecidos de nossos
confrades, mas que para muitos de nossos irmãos neófitos são desconhecidos e,
por isso mesmo, não alcançam o objetivo de informar – lembre-se SIMPLICIDADE e OBJETIVIDADE.
Cuidado especial com os assuntos que serão divulgados. Textos com assuntos polêmicos devem ser elaborados com extremo cuidado. Lembre-se de que estamos
falando em nome da Doutrina.
Se possível, tenha em sua instituição pelo menos dois murais, uma para freqüentadores e outro para seareiros, pois existem assuntos de interesse exclusivo dos
seareiros e que não precisam ser levados ao conhecimento do público em geral.
DEFINIÇÃO
DO RESPONSÁVEL
De preferência, devem ser pessoas que permaneçam o maior tempo possível na
Casa, como porteiros, livreiros, etc.
Apenas eles podem colocar ou tirar algo do mural.
Devem estar subordinados (nesta tarefa) ao setor competente do DCSE ou ao
próprio Diretor de Comunicação Social.
O responsável deve ser orientado sobre quem pode fornecer material a ser exposto.
LOCALIZAÇÃO
Em ponto de fácil visualização e grande movimento.
Podem haver tantos murais quantos necessários, e até mesmo serem segmentados por atividades, se a Casa for grande.
ARQUIVO
Manter um arquivo de tudo o que foi colocado em mural, data de colocação, data
de retirada, autor etc.
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TEMPO
DE PERMANÊNCIA
Deve ser estabelecida uma política de tempo de permanência, evitando avisos
que fiquem indeterminadamente no mural e que ninguém olha.
Recomendamos que uma vez por semana os avisos vencidos sejam retirados.
COR
DE FUNDO
Neutra, como verde ou cortiça.
Evitar colocar símbolos ou nomes no fundo.
DISTRIBUIÇÃO
DA S M E N S AG E N S
Evitar acúmulo, procurando ordenar as mensagens de forma homogênea.
Locais de maior destaque, como bordas inferiores ou superiores (dependendo da
altura) e o centro podem ser usados para mensagens de maior importância.
C O L E TA
D E M AT E R I A L
Os departamentos da Casa podem contribuir com material sempre que necessário.
FORMA
DE FIXAÇÃO
Tachinhas exigem quadro de cortiça sob elas para facilitar a fixação.
Fita adesiva tende a se soltar em pouco tempo.
Ímãs e quadros metálicos são práticos.
INTERCÂMBIO
DE NOTÍCIAS
Replicar no mural algumas matérias divulgadas em outros veículos de comunicação da Casa, com vista a atingir maior público.
Fonte:
http://www.espirito.com.br/portałartigos/ednilsom-comunicacaømural.html
Cartaz
Os cartazes normalmente já vêm prontos e referem-se a diversos tipos de publicidade,
encaminhados à Casa Espírita com o objetivo de convidar para eventos diversos como
peças teatrais, seminários, cursos, palestras etc.
Os cartazes também podem se destinar a campanhas educativas, podendo ser obtidos
junto a outras instituições espíritas, especialmente as Federativas Estaduais e a Federação
Espírita Brasileira.
➡ Tenhamos o cuidado de remover o cartaz assim que o evento tiver passado. Valem as
mesmas recomendações do item “Mural”.
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Volantes
Destinam-se a divulgar informações e mensagens de forma breve e sucinta – tipo “papel
de bolso”. Podem ser distribuídos nas instalações da entidade ou fora dela.
Uma ferramenta bastante útil é o volante sobre as atividades da Casa, com dias e horários,
destinadas ao público em geral, o qual visa, sobretudo, divulgar as atividades de palestras
doutrinárias, passes e atendimento fraterno. O verso pode conter alguma mensagem de
consolo e/ou esclarecimento da Doutrina. Podem também constar dele, ou em volantes
específicos, campanhas promovidas pelos departamentos da Casa, como “Campanha do
Agasalho”, “Campanha do Quilo” etc.
É interessante mantermos algum tipo de padrão para o volante das atividades do Centro,
pois ele pode ser considerado como um cartão de visita da instituição.
➡ Recomenda-se que os departamentos sejam comunicados quando da confecção de novos
2olantes, pois as sugestões do grupo sempre enriquecem o conteúdo, uma vez que todos os
membros da diretoria normalmente tem bastante contato com o público e estão mais aptos a acolher sugestões e a perceber as dificuldades dos /eqüentadores, no que diz respeito
a necessidade de informação.
Normalmente os volantes serão produzidos em equipamentos de fotocópia, devido ao
baixo custo e à facilidade de obtenção de cópias.
➡ Recomenda-se que os volantes sejam criados em editores de texto de fácil utilização – Word
por exemplo, para que, havendo necessidade, qualquer pessoa pouco habilitada tenha a co:dição de efetuar alterações, caso haja impossibilidade do responsável pelo serviço.
Nunca esqueça de colocar todas as informações complementares para facilitar o entendimento do leitor, tais como:
Nome completo da Instituição;
Mencionar que a Instituição é filiada a FEC;
Endereço completo da Instituição com CEP;
Telefone, e-mail institucional e site na internet, se houver.
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Boletim
O Boletim Informativo da Casa é sempre bem-vindo para qualquer pessoa que visite a
Casa.
Pode ser distribuído, também em outros locais, de preferência pontos de acesso público.
Para tanto, recomenda-se:
Definir o público-alvo;
Estabelecer os objetivos do periódico: Divulgação doutrinária de caráter genérico? Divulgação das atividades e eventos desenvolvidas pela Casa? As duas ações?
Definir o formato e tamanho, bem como o número de páginas.
Incluir todos os eventos previstos para o período ao qual se destina o Boletim.
Incluir todas as informações do volante das atividades do Centro, vistas anteriormente.
Sempre que possível nomeie a diretoria da instituição, para que as pessoas saibam
a quem procurar em caso de dúvidas e sugestões.
A recomendação Doutrinaria também deve ser aqui observada, ou seja, primemos pela simplicidade e objetividade, não esquecendo o caráter Consolador da
Doutrina.
Dê um nome ao Boletim.
Coloque o nome de sua Instituição em evidência.
Coloque o número do boletim, a sua periodicidade e o período ao qual se refere:
Nº 023 / periodicidade trimestral / Jan-Mar-2006.
Estimule o leitor a contribuir com sugestões e críticas.
Divulgue as campanhas, explicando-as: Colabore a com campanha do quilo! Todo
o mês xx famílias carentes são beneficiadas com as doações de gêneros alimentícios.
Monte a sua equipe para a coleta das notícias, e cobre a pontualidade na entrega
dos originais para que a edição não seja atrasada por imprevistos de última hora.
Preferencialmente convide todos os departamentos da Casa a contribuírem com
matérias, pois essas podem ser atrativas aos leitores, estimulando-os a participarem de outras atividades da Casa.
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Caixa de sugestões
A caixa de sugestões deve estar em lugar visível e acessível a todos os freqüentadores da
Casa.
Obrigatoriamente, deixe caneta e papel próximos à caixa para que não se perca a oportunidade de receber novas sugestões por falta de material adequado.
Estimule o colaborador que estará fazendo as suas observações a deixar telefones de contato ou e-mail, para que possamos colher maiores detalhes da sua observação e que, possivelmente, ele mesmo possa ajudar a implementar as sugestões, sendo assim convidado a
participar das atividades da Casa e tendo a oportunidade de tornar-se mais um trabalhador da última hora.
Normalmente, quem critica tem a visão da solução.
Divulgue as sugestões recebidas, valorizando-as e estimulando outros a colaborarem com
suas observações.
No volante/formulário de sugestões, utilize frases de efeito: Ajude-nos a melhorar
nosso trabalho!
Internet
Dentre as modernas ferramentas de divulgação de informações, sem dúvida, uma das
mais eficientes é a internet.
Por intermédio de uma página na internet podemos disponibilizar um simples folder eletrônico, um volante eletrônico ou desenvolver um portal de informações completas sobre
determinado assunto ou conjunto de assuntos.
Mas, para alcançarmos nosso objetivo precisamos começar, e como ninguém começa
grande, recomendamos humildade nas pretensões iniciais e audácia nas pretensões a médio e longo prazos.
Consideremos inicialmente a necessidade de planejamento do que vai ser feito, como e
por quem vai ser feito. Quais as pessoas que irão participar do projeto.
Algumas perguntas que devem ser respondidas nos trabalhos de planejamento são relacionadas a seguir:
Qual será o domínio (nome do site) a ser registrado?
Quem irá fazer o registro do nome do site (domínio)?
Quem pagará a anuidade do registro do domínio?
Onde o site ficará hospedado? Quem pagará a mensalidade referente a essa hospedagem?
Quem irá programar o site? Quem fará a sua manutenção e atualização?
Qual a periodicidade de postagem de notícias?
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Quem irá receber os e-mails de contato disponíveis na página?
Qual linguagem será utilizada para a elaboração do site (java, PHP, html)?
Quem fará o design da página?
Qual o objetivo do site? Informação, enquetes, solicitações, campanhas, prestação de contas?
Quais as seções da página? Departamentos, Casas, livros, palestras, download?
Quais os e-mails a serem criados?
Quais redirecionadores serão criados?
Haverá área privativa (telefones dos diretores) com senha para acesso?
Mídia
O Departamento de Comunicação Social Espírita também é responsável pela comunicação com os diversos meios de comunicação de massa, tais como: jornais, revistas, rádios e
emissoras de televisão, dentre outros.
Neste quesito compete ao DCSE assessorar a presidência e as demais diretorias para que
o objetivo da mensagem seja alcançado.
A Casa deve estar afinada para que as comunicações que saírem da instituição tenham
sido avaliadas pelo DCSE.
Recomenda-se que todos os departamentos utilizem a assessoria do DCSE por todos os
motivos aqui expostos (nesta apostila).
A sensibilização dos demais departamentos deve ser objeto do DCSE nas reuniões de diretoria. Pois o DCSE fará a comunicação externa a Casa.
O DCSE tomará os devidos cuidados para que a linguagem seja pura, simples e objetiva, e
esteja adequada aos preceitos doutrinários (consultar o DEDOU, se necessário).
Jornal
Revista
Rádio
Televisão
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P LANEJAMENTO
(Apostila do evento: Administração do Centro Espírita – Paulo Roberto Pinho da Silveira)
Planejar é prever. É lançar uma ponte sobre o futuro, indicando o caminho que se deverá
percorrer. Planejar ainda não é fazer, é pensar antes de agir, exigindo imaginação e capacidade para avaliar a repercussão das atividades propostas, não sendo somente um exercício lógico e racional, pois envolve, por acréscimo, intuição, tentativa e certamente também o erro.
O planejamento é a função administrativa que determina o que um grupo deve fazer,
quais os objetivos e quais as metas a serem atingidas.
Definimos objetivos como os resultados futuros que uma determinada
organização pretende atingir, definindo as condições que devem ser
atendidas e mantidas, em um largo espaço de tempo.
Conceituamos como metas os resultados que devem ser atingidos em
consonância com os objetivos e dentro de um período menor.
As metas são elaboradas em função do tempo que demandam para a sua concretização, dessa forma subdividindo-se em degraus, planos a longo prazo, a médio
prazo e a curto prazo; portanto, exigindo a definição de ações dentro de um cronograma.
Planos são as medidas, tarefas e trabalhos por meio dos quais se deve atingir as
metas estabelecidas.
São os produtos do planejamento e estabelecem inicialmente o que deve ser feito, quando
deve ser feito, de que maneira deve ser feito, por quem deve ser feito, que resultados se
deseja alcançar e quanto vai custar.
Planos estabelecem:
★ O que deve ser feito
★ Quando deve ser feito
★ Como deve ser feito
★ Por quem deve ser feito
★ Que resultados obter
★ Quanto vai custar
São apresentados de forma sistematizada, exigindo reavaliações constantes, dependendo
integralmente do comprometimento dos seus idealizadores e colaboradores.
“O planejamento é a parte mais negligenciada na administração das Casas espíritas, repercutindo diretamente na obtenção dos resultados medíocres e,
principalmente, no grau de insatisfação dos colaboradores, freqüentadores e
assistidos”. (Ivan René Franzolim – “COMO ADMINISTRAR MELHOR O CENTRO
ESPÍRITA”)
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A PÊNDICES
Perfil do Diretor de Comunicação Social
Excelente apresentação pessoal.
Ser simpático.
Saber o que é COMUNICAÇÃO.
Estar bem informado sobre os acontecimentos do movimento espírita local, regional, nacional e mundial, se possível, além das notícias gerais e acontecimentos
do mundo.
Comunicação e expressão aceitáveis.
Amor à pregação do Evangelho e da Doutrina.
Disposição para fazer um trabalho discreto e estratégico.
Habilidade para representar bem a Casa.
Sensatez e equilíbrio.
Capacidade de organização.
Capacidade de escrever notícias de forma atrativa, e gramaticalmente corretas.
Boa vontade em cumprir suas responsabilidades.
Bom relacionamento com as pessoas.
Fonte:
,ww.espirito.com.br/portałartigos/ednilsom-comunicacaødiretor-trabalho.html
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Como Redigir Notícias
OBJETIVO
Oferecer instrumentos para criar um texto de acordo com as normas de redação
jornalística.
Mostrar os caminhos para divulgar em jornais os acontecimentos ligados à sua
Casa Espírita.
SEQÜÊNCIA
D E P R I O R I DA D E S
Que
Quem
Quando
Como
Onde
Porque
Q UA N D O
FOR REDIGIR...
Roteiro • Faça um roteiro com palavras-chave e/ou idéias-chave que irão balizar
seu texto. Isso simplifica o trabalho de redigir.
Título • Lembre-se que o título é a palavra-chave ou idéia-chave principal.
★ O título deve ter impacto.
★ Procure construir o seu título com curtas e poucas palavras.
Ponto • Use à vontade. Pontos encurtam frases. Dão clareza ao texto. Facilitam
a compreensão.
Vírgulas • Tanto em excesso quanto em falta, podem confundir, tornando o texto de difícil compreensão. Procure não utilizá-las para alongar excessivamente
suas frases.
Pontos de Interrogação • Não use em títulos. No texto, use com cuidado.
Quem deve perguntar é o leitor. Você deve oferecer respostas.
Frases • Devem ser curtas e objetivas. Dê preferência a frases afirmativas.
Nomes Próprios • Atenção com a grafia.
★ Exceto em países como a Indonésia e Birmânia, as pessoas têm nome e sobrenome. Na primeira referência escreva o nome completo.
★ O cargo é importante, às vezes mais que o nome.
Aspas • Use em:
★ Temas de cursos e conferências;
★ Em declarações, citações ou transcrições.
★ Quando possível, prefira grifar com itálico.
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DCSE • Departamento de Comunicação Social Espírita • CRE14
Fecho • Tenha sempre uma surpresa guardada para o último momento. Pode ser
uma informação inesperada, uma pequena história relevante, uma declaração forte ou uma conclusão significativa do que foi dito antes.
EVITE
ESCREVER
etc (por ser incompleto);
e muito mais - e muitas outras atrações.
frases longas;
parágrafos longos;
textos longos;
Frases coloquiais (Será lá, pra, pro.).
Conforme o público, evite termos que sejam exclusivos do meio espírita (Fluidoterapia, Evangelização, Desobsessão, etc)
Siglas sem esclarecer o que significa (Ex.: FEB, USE, etc)
ABOMINAÇÕE S
DO TEXTO
São duas: a desinformação e o exagero. Erradique essas duas pragas com uma rigorosa
checagem das informações, possível através de uma atenta releitura crítica do que escreveu.
TRÊS
RELEITURAS SÃO RECOMENDÁVEIS
Uma para verificar as informações apresentadas
Outra para eliminar erros de digitação, grafia e acentuação
Finalmente, mais uma que elimine repetições
R E C O M E N DA Ç Õ E S
GERAIS
Procure usar papel timbrado com o nome completo de sua Casa;
Os documentos expedidos pelo DCSE devem, preferencialmente, ser assinados
pelo presidente da Casa e pelo diretor de comunicação ou do departamento a
que se refere o evento;
Digite um telefone para contato.
Fonte:
http://www.espirito.com.br/portałartigos/ednilsom-comunicacaøcomo-redigir-noticias.html
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Cuidados • Trinta dicas para escrever bem
1. Evite ao máx. a utiliz. de abrev., etc.
2. É desnecessário fazer-se empregar de um estilo de escrita demasiadamente rebuscado. Tal prática advém de esmero excessivo que raia o exibicionismo narcisístico.
3. Anule aliterações(*) altamente abusivas.
4. não esqueça as maiúsculas no início das frases.
5. Evite lugares-comuns como o diabo foge da cruz.
6. O uso de parênteses (mesmo quando for relevante) é desnecessário.
7. Estrangeirismos estão out; palavras de origem portuguesa estão in.
8. Evite o emprego de gíria, mesmo que pareça nice, sacou??...então valeu!
9. Palavras de baixo escalão, podem transformar seu texto numa m.
10.Nunca generalize: generalizar é um erro em todas as situações.
11. Evite repetir a mesma palavra pois essa palavra vai ficar uma palavra repetitiva. A
repetição da palavra vai fazer com que a palavra repetida desqualifique o texto
onde a palavra se encontra repetida.
12. Não abuse das citações. Como costuma dizer um amigo meu: “Quem cita os outros não tem idéias próprias”.
13. Frases incompletas podem causar
14.Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas diferentes;
isto é, basta mencionar cada argumento uma só vez, ou por outras palavras, não
repita a mesma idéia várias vezes.
15. Seja mais ou menos específico.
16.Frases com apenas uma palavra? Jamais!
17. A voz passiva deve ser evitada.
18.Utilize a pontuação corretamente o ponto e a vírgula pois a frase poderá ficar
sem sentido especialmente será que ninguém mais sabe utilizar o ponto de interrogação
19.Quem precisa de perguntas retóricas?
20.Conforme recomenda a A.G.O.P, nunca use siglas desconhecidas.
21. Exagerar é cem milhões de vezes pior do que a moderação.
22.Evite mesóclises. Repita comigo: “mesóclises: evitá-las-ei!”
Princípios & Diretrizes
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DCSE • Departamento de Comunicação Social Espírita • CRE14
23.Analogias na escrita são tão úteis quanto chifres numa galinha.
24.Não abuse das exclamações! Nunca!!! O seu texto fica horrível!!!!!
25.Evite frases exageradamente longas pois estas dificultam a compreensão da idéia
nelas contida e, por conterem mais que uma idéia central, o que nem sempre torna o seu conteúdo acessível, forçam, desta forma, o pobre leitor a separá-la nos
seus diversos componentes de forma a torná-las compreensíveis, o que não deveria ser, afinal de contas, parte do processo da leitura, hábito que devemos estimular através do uso de frases mais curtas.
26.Cuidado com a hortografia, para não estrupar a língúa portuguêza.
27.Seja incisivo e coerente, ou não.
28.Não fique escrevendo (nem falando) no gerúndio. Você vai estar deixando seu
texto pobre e estar causando ambigüidade, com certeza você vai estar deixando o
conteúdo esquisito, vai estar ficando com a sensação de que as coisas ainda estão
acontecendo. E como você vai estar lendo este texto, tenho certeza que você vai
estar prestando atenção e vai estar repassando aos seus amigos, que vão estar entendendo e vão estar pensando em não estar falando desta maneira irritante.
29.Outra barbaridade que tu deves evitar chê, é usar muitas expressões que acabem
por denunciar a região onde tu moras! ..nada de mandar esse
trem...vixi..entendeu bichinho?
30.Não permita que seu texto acabe por rimar, porque senão ninguém irá agüentar
já que é insuportável o mesmo final escutar, o tempo todo sem parar.
* aliteração: repetição de fonemas em vocábulos próximos
Autor: Professor João Pedro da UNICAMP
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Exemplo • Divulgando Almoço
O que:................. ALMOÇO BENEFICENTE
risoto / maionese / tatu recheado / saladas
Quando:............. Dia 14/12/2006 (sábado)
Onde:................. ASCAN
Rua XV de novembro, xx
Balneário do Estreito – Florianópolis/SC
Quanto:.............. R$ 10,00 a partir de 13 anos
R$ 5,00 crianças até 12 anos
Informações:......com Edison 0xx48 9916-4362
edison@cemfluz.org.br
www.cemfluz.org.br
Objetivo:............ construção da nova sede
Apoio:................ (empresa que fez o cartaz)
Frase de efeito:.. Convide os amigos
Traga a sua família
Confraternize
Colabore
Ajude-nos
Fora da caridade não há salvação!
Observações: .... Na ocasião, receberemos roupas usadas para a campanha do agasalho /
brechó beneficente.
O Departamento do Livro participará do evento, vendendo livros em
condições especiais.
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Referências
Recomendação de site com mais informações sobre o assunto:
http://www.espirito.com.br/portałartigos/ednilsom-comunicacaøindex.html
Anexos
Projeto do Departamento de Comunicação Social Espírita do CEMFLUZ.
Slides da apresentação do evento.
Proposta de Atividades
Redigir artigo ou notícia para o boletim informativo do CRE14.
Revisar artigo de notícia para ser publicado no site.
Elaborar cartaz convidando para almoço beneficente.
Criar volante de atividades da Casa.
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