Forte Conde de Lippe

Transcrição

Forte Conde de Lippe
EB23 nº2 de ELVAS
Forte Conde de Lippe
Estória e características
17-01-2012
EB23N2 ELVAS
Forte Conde de Lippe
O Forte de Nossa Senhora da Graça, oficialmente denominado como Forte Conde de Lippe, no
Alentejo, localiza-se a cerca de um quilômetro a norte de Elvas, em Portugal.
Em posição dominante sobre o chamado Monte da Graça, integrava a defesa da Praça-forte de
Elvas, que complementava.
Imagem: Forte da Graça.
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História
No século XVII, a posição estratégica do monte da Graça, ocupada por tropas espanholas no
contexto da Guerra da Restauração da independência, muito caro custou a Portugal durante o
cerco a Elvas (1658-1659).
Um século mais tarde, durante a Guerra dos Sete Anos (1756-1763), a cidade sofreu novo sítio
(1762). Com esse fato em mente, sob o reinado de D. José I (1750-1777), tendo o Marquês de
Pombal chamado o Marechal Wilhelm von Schaumburg-Lippe, conde de Lippe para reorganizar
o Exército português, determinou-lhe traçar planos para a modernização daquela praça-forte.
Os trabalhos do Forte da Graça iniciaram-se em 1763, estendendo-se até ao reinado de Dona
Maria I (1777-1816), que a inaugurou em 1792, com o nome de Forte Conde de Lippe, militar
que havia proposto a sua construção e que comandou o Exército português entre 1762 e 1764.
O forte resistiu às tropas espanholas durante a chamada Guerra das Laranjas (1801) e, mais
tarde, no contexto da Guerra Peninsular, às tropas do general Nicolas Jean de Dieu Soult, que a
bombardearam (1811), não chegando a tomá-la.
Utilizado no passado como prisão militar, o conjunto encontra-se hoje (2009) em condições
precárias de conservação, aguardando a sua cedência à Câmara Municipal de Elvas para
consolidação e restauro.
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Características
A estrutura, de planta quadrangular com cento e cinquenta metros de lado, é completada por
baluartes pentagonais nos vértices. Quatro revelins cobrem as cortinas, a meio das quais de
inserem o portão monumental (Porta do Dragão) e três poternas.
O corpo central da praça apresenta um reduto elevado, de planta circular, com dois
pavimentos e parapeito, abrindo canhoneiras para três ordens de baterias em casamatas.
Sobre o reduto, como sua lanterna central, uma torre circular com dois pavimentos
abobadados: o primeiro constituindo-se em uma capela decorada e o segundo, na Casa do
Governador. Abaixo da capela, escavada na rocha viva, uma cisterna constitui-se em uma de
suas obras mais notáveis.
Externamente, a estruta é completada por um hornaveque com seu revelim e poterna, e por
um fosso seco, largo e profundo.
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Mais coisas
O Forte da Graça foi mandado construir por D. José I, no monte onde se encontrava a antiga
capela de Nossa Senhora da Graça. O monte da Graça é um dos pontos mais altos da região,
constituindo portanto um local de grande importância estratégica. Durante o cerco de Elvas
(1658-1659), no contexto da Guerra da Restauração, o exército espanhol tomou o local e nele
instalou uma posição de artilharia, a partir da qual atacou severamente a cidade. A situação
repetiu-se em 1762, durante a Guerra dos Sete Anos (1756-1763), quando Elvas foi novamente
sitiada. Finalmente, e logo em 1763, D. José I determinou a construção de uma fortaleza que
permitisse completar o circuito defensivo da cidade. Do seu planeamento foi encarregado o
Marechal Wilhelm von Schaumburg-Lippe, mais conhecido como Conde de Lippe, que viera de
Inglaterra no ano anterior, para dirigir a defesa do reino.
A ermida de Santa Maria da Graça foi destruída, tendo a imagem da Virgem que guardava
transitado para a capela do forte, donde veio a desaparecer mais tarde com as invasões
francesas. A obra foi muito exigente para a região, tendo nela trabalhado 3 a 4 mil homens,
entre 1763 e 1792. O forte ficou de imediato conhecido como Forte de Lippe, e mais tarde, em
1777, por ordem de D. Maria I, por Forte de Nossa Senhora da Graça. A edificação resistiu ao
ataque das tropas espanholas durante a Guerra das Laranjas (1801), e ao bombardeamento
infligido pelas tropas francesas do general Soult, no contexto da Guerra Peninsular (1811).
O forte é uma obra-prima da arquitectura militar europeia do século XVIII, tanto pela
originalidade das soluções aí apresentadas, como pela sua monumentalidade. É constituído
por três linhas de defesa. A obra mais exterior consta de um caminho coberto, defendido por
canhoeiras, um hornaveque (do alemão hornwerk), composto por dois meios-baluartes ligados
por uma cortina, e por um fosso seco, com 10 metros de largo. Segue-se uma estrutura
quadrangular com 150 m de lado, com quatro baluartes nos vértices. Os panos de muralha, ou
cortinas, são cobertos por revelins e rasgados pela porta principal, denominada Porta do
Dragão, a Sul, e por "portas posteriores" ou poternas, protegidas por canhoeiras. Entre as
cortinas e o segundo fosso desenvolvem-se inúmeras dependências, incluindo casernas e
outras edificações. O reduto propriamente dito é uma torre de planta octogonal, com pisos
abobadados, constando de capela no piso térreo e Casa do Governador nos pisos nobres. Por
baixo da capela existe uma notável cisterna. O reduto é defendido por três ordens de baterias
em casamatas, com canhoneiras. SML
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EB23 nº2 de ELVAS
Forte Conde de Lippe
O Forte de Nossa Senhora da Graça,
oficialmente denominado como Forte Conde
de Lippe, no Alentejo, localiza-se a cerca de
um quilômetro a norte de
Elvas, em Portugal.
Em posição dominante sobre o
chamado Monte da Graça,
integrava a defesa da Praça-forte
de Elvas, que complementava.
O forte é uma obra-prima da arquitectura
militar europeia do século XVIII, tanto pela
originalidade das soluções aí apresentadas,
como pela sua monumentalidade. É
constituído por três linhas de defesa. A obra
mais exterior consta de um caminho coberto,
defendido por canhoeiras, um hornaveque (do
alemão hornwerk), composto por dois meiosbaluartes ligados por uma cortina, e por um
fosso seco, com 10 metros de largo. Segue-se
uma estrutura quadrangular com 150 m de
lado, com quatro baluartes nos vértices. Os
panos de muralha, ou cortinas, são cobertos
por revelins e rasgados pela porta principal,
denominada Porta do Dragão, a Sul, e por
"portas posteriores" ou poternas, protegidas
por canhoeiras. Entre as cortinas e o segundo
fosso
desenvolvem-se
inúmeras
dependências, incluindo casernas e outras
edificações. O reduto propriamente dito é
uma torre de planta octogonal, com pisos
abobadados, constando de capela no piso
térreo e Casa do Governador nos pisos nobres.
Por baixo da capela existe uma notável
cisterna. O reduto é defendido por três ordens
de baterias em casamatas, com canhoneiras.
História
No século XVII, a posição estratégica do monte
da Graça, ocupada por tropas espanholas no
contexto da Guerra da Restauração da
independência, muito caro custou a Portugal
durante o cerco a Elvas (1658-1659).
Um século mais tarde, durante a Guerra dos
Sete Anos (1756-1763), a cidade sofreu novo
sítio (1762). Com esse fato em mente, sob o
reinado de D. José I (1750-1777), tendo o
Marquês de Pombal chamado o Marechal
Wilhelm von Schaumburg-Lippe, conde de
Lippe para reorganizar o Exército português,
determinou-lhe traçar planos para a
modernização daquela praça-forte.
tarde, no contexto da Guerra Peninsular, às
tropas do general Nicolas Jean de Dieu Soult,
que a bombardearam (1811), não chegando a
tomá-la.
Utilizado no passado como prisão militar, o
conjunto encontra-se hoje (2009) em
condições
precárias
de
conservação,
aguardando a sua cedência à Câmara
Municipal de Elvas para consolidação e
restauro.
Imagem: Conde de Lippe
Os trabalhos do Forte da Graça iniciaram-se
em 1763, estendendo-se até ao reinado de
Dna. Maria I (1777-1816), que a inaugurou em
1792, com o nome de Forte Conde de Lippe,
militar que havia proposto a sua construção e
que comandou o Exército português entre
1762 e 1764.
O forte resistiu às tropas espanholas durante a
chamada Guerra das Laranjas (1801) e, mais
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FICHA DE TRABALHO nº1 – Documento de texto formatado
1 – Coloca o texto em cima num novo documento do processador de Texto. Utiliza o
Microsoft Word ou o LibreOffice / OpenOfficeWord.
2 – Formata o texto. Justifica. Dá espaçamentos conforme necessário
3 – Retira imagens da Internet para ilustrar o texto acima. Tenta colocar o documento
tal qual o vês.
4 – Numera as páginas no final.
5 – Coloca uma folha de rosto ( capa ).
6 – Coloca um rodapé com a informação
7 – Usa quebras de página para colocar um tópico por página.
FICHA DE TRABALHO nº2 - Panfleto
Hoje vamos fazer um panfleto a publicitar o Forte de Conde Lippe ou Forte da Graça
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Microsoft Word ou o LibreOffice / OpenOfficeWord.
2 – Formata o texto. Justifica. Dá espaçamentos conforme necessário
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tal qual o vês.
4 – Coloca o texto de modo a ficar em 3 colunas
5 – Trata o texto e o visual.
6 - Coloca o documento na Orientação Horizontal.
7 – Utiliza efeitos nas imagens para reproduzir o que vês
8 – Utiliza a cor de fundo azul escuro, texto 2, mais claro 60%
9 – Utiliza limites de página
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