Segunda-feira, 3 de março de 2003

Transcrição

Segunda-feira, 3 de março de 2003
Quinta-feira, 2 de junho de 2011
Sexta Semana da Páscoa, 2ª do Saltério (Livro II), cor Litúrgica Branca
Hoje: São Marcelino e São Pedro (mártires), Memória Facultativa.
Santos: Cecílio (248, mártir), Pergentino e Laurentino (251, mártires), Luciliano (273, mártir), Clotilde (545,
viúva), Carlos Lwanga (1886, padroeiro celeste da juventude africana, mártir) e companheiros, Olívia, Lifardo e
Urbício (Séc. VI, abade), Quevino (618, abade de Glendaloough), Genésio (660, bispo de Clermont), Isaac (852,
mártir, monge em Córdova), Davino (cristão armênio), Morando (1115, monge beneditino de Cluny, de origem
germânica), André de Spello (1254, beato), João "Pecador" (1600), Mkasa (mártir de Uganda)
Antífona: Ó Deus, quando saístes à frente do vosso povo, abrindo-lhe o caminho e habitando entre eles, a terra
estremeceu, fundiram-se os céus, aleluia! (Sl 67, 8-9.20)
Oração: Ó Deus, que fizestes o vosso povo participar da vossa redenção, concedei que nos alegremos
constantemente com a ressurreição do Senhor. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na Unidade do Espírito
Santo.
I Leitura: Atos (At 18, 1-8)
Paulo passou a morar com eles
Naqueles dias, 1Paulo deixou Atenas e foi para Corinto. 2Ai encontrou um judeu chamado Áquila,
natural do Ponto, que acabava de chegar da Itália, e sua esposa Priscila, pois o imperador Cláudio
tinha decretado que todos os judeus saíssem de Roma. Paulo entrou em contato com eles. 3E,
como tinham a mesma profissão, eram fabricantes de tendas, Paulo passou a morar com eles e
trabalhavam juntos. 4Todos os sábados, Paulo discutia na sinagoga, procurando convencer judeus
e gregos.
5
Quando Silas e Timóteo chegaram da Macedônia, Paulo dedicou-se inteiramente à palavra,
testemunhando diante dos judeus que Jesus era o messias. 6Mas, por causa da resistência e
blasfêmias deles,. Paulo sacudiu as vestes e disse: "Vós sois responsáveis pelo que acontecer. Eu
não tenho culpa; de agora em diante, vou dirigir-me aos pagãos". 7Então, saindo dali, Paulo foi
para a casa de um pagão, um certo Tício Justo, adorador do Deus único, que morava ao lado da
sinagoga. 8Crispo, o chefe da sinagoga, acreditou no Senhor com toda a sua família; e muitos
coríntios, que escutavam Paulo, acreditavam e recebiam o batismo. Palavra do Senhor!
Comentando a Leitura
Paulo passou a morar com eles;
trabalhava e discutia na sinagoga
O ministério da Palavra é sina da gratuidade do dom de Deus. Todo o comportamento do
missionário deve refleti-lo e testemunhá-lo (Mt 10, 8). Não fará como os levitas, cuja principal
ocupação parecia ser recolher o dízimo. Por outro lado, porém, o dom “!oferecido” pelo apóstolo
deve normalmente suscitar um “dom” igualmente gratuito, igualmente revelador da gratuidade
divina, por parte dos ouvintes. Para ser mais livre e não dar motivo a suspeitas, Paulo, em geral,
não aceita a ajuda ou o dom das comunidades. Trabalha com suas mãos; o que importa acima de
tudo é salvaguardar a gratuidade do dom de Deus.
Em situação de missão, as Igrejas redescobriram o valor de um testemunho como o trabalho
manual dos sacerdotes, solidários com os mais pobres e, por outro lado, o contratestemunho do
“ruído de dinheiro em torno do altar”, por ocasião dos sacramentos. [Extraído do MISSAL
COTIDIANO ©Paulus, 1997]
Os aborrecimentos dificultam, mas não inviabilizam a busca da felicidade. (Frei Neylor Tonin)
Evangelho do Dia
31/05/11
Mundo Católico (www.mundocatolico.org.br)
Pg.1
Salmo: 97 (98), 1.2-3ab.3cd-4 (R/.cf.2b)
O Senhor fez conhecer seu poder salvador perante as nações
Cantai ao Senhor Deus um canto novo, porque ele fez prodígios! Sua mão e o seu braço forte e
santo alcançaram-lhe a vitória.
O Senhor fez conhecer a salvação, e às nações, sua justiça; recordou o seu amor sempre fiel pela
casa de Israel.
Os confins do universo contemplaram a salvação do nosso Deus. Aclamai o Senhor Deus, ó terra
inteira, alegrai-vos e exultai!
Evangelho: João (Jo 16, 16-20)
Alegria após o sofrimento
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 16"Pouco tempo ainda, e já não me vereis. E
outra vez pouco tempo, e me vereis de novo". 17Alguns dos seus discípulos disseram então entre
si: "O que significa o que ele nos está dizendo: 'Pouco tempo, e não me vereis, e outra vez pouco
tempo, e me vereis de novo', e 'eu vou para junto do Pai'?" 18Diziam, pois: "O que significa este
pouco tempo? Não entendemos o que ele quer dizer". 19Jesus compreendeu que eles queriam
interrogá-lo; então disse-lhes: "Estais discutindo entre vós porque eu disse: 'Pouco tempo e já
não me vereis, e outra vez pouco tempo e me vereis'? 20Em verdade, em verdade vos digo, vós
chorareis e vos lamentareis, mas o mundo se alegrará. Vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza
se transformará em alegria". Palavra da Salvação!
Comentário o Evangelho
Um pouco de tempo
Os discípulos ficaram cheios de dúvidas diante da expressão enigmática de Jesus: "um pouco de
tempo". Por um pouco de tempo, não veriam o Mestre; mais outro pouco de tempo, e voltariam a
vê-lo, pois estava indo para o Pai.
As palavras de Jesus são dirigidas a todos quantos haveriam de aderir a ele pela fé. Portanto, a
um grupo maior do que o presente na última ceia. A questão do "ver" diz respeito a todos os
cristãos.
Durante a sua existência terrena, os discípulos puderam "ver" Jesus, na sua expressão histórica.
Foi o tempo da convivência humana com ele. A morte que se aproximava poria fim a esta
experiência de proximidade. Algo de novo estava para acontecer: haveriam de ver novamente o
Mestre, mas de maneira muito diferente. Como?
A fidelidade do Pai era algo inquestionável para Jesus. Ele estava indo para o Pai, e tinha
consciência de que o Pai não permitiria o fracasso de seu projeto de salvação. Isto aconteceu
concretamente com a ressurreição, que permitiu a Jesus continuar presente em meio aos
discípulos. O Ressuscitado tornou-se, assim, o centro da vida da comunidade.
Ele continuou também a fazer-se presente, na história humana, na vida dos homens e das
mulheres que o acolheram na fé. Além disso, Jesus pode ser visto no testemunho de fidelidade a
Deus e de amor arraigado ao próximo dado pelos cristãos de todos os tempos. [O EVANGELHO
NOSSO DE CADA DIA, Ano A, ©Paulinas, 1997]
Oração da assembleia (Deus Conosco)
Brotem do mais profundo de nossa alma as preces que agora elevamos ao Senhor, e que Ele nos
fortaleça na esperança. Ó Pai, nós vos louvamos!
 Porque pela ressurreição de Cristo também temos certeza da nossa ressurreição, rezemos.
Evangelho do Dia
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Pg.2
 Porque pela ressurreição de Cristo o mundo e cada um de nós pode ser transformado,
rezemos.
 Porque pela ressurreição de Cristo o Espírito Divino inspira-nos e conduz nos caminhos do
Reino, rezemos.
 Porque pela ressurreição de Cristo nossa vocação é viver unidos na Comunidade e na
fraternidade, rezemos.
 (Intenções próprias da comunidade)
Oração sobre as Oferendas:
Subam até vós, ó Deus, as nossas preces com estas oferendas para o sacrifício, a fim de que,
purificados por vossa bondade, correspondamos cada vez melhor aos sacramentos do vosso
amor. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão:
Eis que estou convosco todos os dias até o fim dos tempos, aleluia! (Mt 28,20)
Oração Depois da Comunhão:
Deus eterno e todo-poderosos, que, pela ressurreição de Cristo, nos renovais para a vida eterna,
fazei frutificar em nós o sacramento pascal e infundi em nossos corações a fortaleza desse
alimento salutar. Por Cristo, nosso Senhor.
Para sua reflexão: No contexto da ceia e da despedida, o anúncio de Jesus parece
transparente: não o verão quando morrer, mas quando ressuscitar, tudo sucederá em breve. De
fato o veem e se alegram. O verão quando deixar o mundo e voltar ao Pai; voltarão a vê-lo ao
experimentar sua presença gloriosa. “Em breve” significa que sempre está próximo ao homem. A
pesar da ausência física de Jesus, o fiel conhece, por experiência e pelo testemunho do Espírito,
que Jesus está vivo, perto, e o contempla com os olhos iluminados da fé. (Bíblia do Peregrino)
São Marcelino e São Pedro
São Marcelino era sacerdote e São Pedro havia recebido a ordem menor do exorcismado. Durante
a perseguição de Diocleciano foram ambos decapitados e tiveram a honra de ter seus nomes
inscritos no Cânon tradicional da Santa Missa. Eles deveriam desaparecer da história, pois iam ser
decapitados numa mata, a fim de serem esquecidos para sempre. Mas por uma ironia da
Providência, os nomes de ambos estão inseridos até hoje na Prece Eucarística Romana, que é a
primeira das Orações Eucarísticas do nosso Missal. Assim, se perpetuaram por todos esses
dezessete séculos e irão até o fim da História. Foram vítimas da perseguição aos cristãos, no ano
de 304. Duas piedosas mulheres exumaram os cadáveres e lhes deram correta sepultura na
catacumba de São Tibúrcio, sobre a Via Lavicana. O imperador Constantino mandou edificar uma
Igreja sobre a tumba dos mártires e, no ano 827, o Papa Gregório IV doou os restos mortais
destes Santos a Eginhard, homem de confiança de Carlomagno, para que as relíquias fossem
veneradas. Finalmente, os corpos dos mártires descansaram no Mosteiro de Selingestadt, a uns
22 km de Frankfurt. Durante esse traslado, contam alguns relatos, ocorreram numerosos
milagres.
A caminho de Pentecostes
Dom Orani João Tempesta, O. Cist., Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro - RJ
Dentro do belo e entusiasmante tempo da Páscoa, a liturgia da Igreja tem nos feito vislumbrar os
umbrais de Pentecostes. Preparamo-nos para a bonita e profunda celebração da vinda do Espírito
Santo. A liturgia deste domingo nos introduz na certeza de uma presença permanente em nossas
vidas. Neste final de semana de Simpósio e Peregrinação das famílias a Aparecida, da
inauguração da réplica da Capela das Aparições de Fátima e da festa de Nossa Senhora da Penha
olhemos a bem-aventurada Maria que acreditou e deixou-se conduzir pelo Espírito Santo.
Evangelho do Dia
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Em nossas tradições católicas estamos também para iniciar a novena em preparação à
Solenidade de Pentecostes culminando com a Vigília da Festa e atualizando em nossas vidas e
atitudes esse grande Dom de Deus que é o Espírito Santo derramado em nossos corações.
Nós não estamos sozinhos, o Senhor repete isso de várias maneiras. A memória de suas palavras
nos conforta, como também a experiência viva da fé que não abandona aqueles que examinam
cuidadosamente as Escrituras, nem aqueles que vivem suas vidas diárias com coração generoso e
acolhedor. Se medirmos as nossas forças, percebemos que somos fracos e necessitados, mas se
nós reconhecemos do que fomos feitos, aquela Palavra entra em nós como Espírito vivificante,
prometido para preencher nossas lacunas, para ampliar nossos horizontes e fortalecer os muros
dos nossos corações estremecidos pelo medo...
Se hospedarmos o Espírito, nós cultivaremos com ele a esperança da qual podemos ter razão
com a alegria e a segurança dos filhos de Deus. "Caríssimos, adorai ao Senhor Jesus Cristo em
vossos corações, sempre prontos para responder a quem lhes perguntar o motivo da esperança
que há em vós.” A vida testemunhada também pelas motivações e aprofundamentos de nossa fé.
Pedro, chamado pelo Senhor Jesus e enviado a confirmar os seus irmãos e guiar a Igreja de
ontem e de hoje, convida-nos a todos à doçura, ao respeito, à retidão que faz discernir a vontade
de Deus. É um caminho em direção à nossa verdadeira identidade mais profunda, que não teme
ameaças externas e que é reforçada na adversidade. É então que podemos atestar a força do
Espírito Santo que age em nós; somente com esta disponibilidade se pode superar aquilo que
sacode as águas e tira a estabilidade do nosso barco. Mudança de rumo é perigoso, arriscamos
não encontrar aquele que nunca deixou de nos dar indicações claras e inequívocas para alcançar
a meta, para nos mostrar o caminho mais simples e direto, aquele que, talvez, por natureza,
nunca teríamos escolhido.
"Quem me ama será amado por meu Pai e eu o amarei e me manifestarei a ele”. Será possível
que alguém se atemorize com um convite para amar e ser amado? "Vinde e vede as obras de
Deus, em suas maravilhas no meio dos homens! Vinde escutar, vós todos que temeis a Deus e
narrarei o que ele fez por mim." Este é o nosso compromisso como cristãos, pequenos espelhos
que refletem os raios de luz em um mundo envolto em trevas.
O apóstolo Pedro, entusiasmado pelo Senhor, nos faz um convite de uma beleza surpreendente.
Um apelo urgente: aquele de adorar o Senhor na interioridade, nas profundezas do coração. Um
convite que se desdobra nesta outra solicitação: aquela de estar sempre pronto para dar
expressão convincente da própria fé com esperança. O autor sagrado também não deixa de
ensinar o modo como este testemunho deve ser feito. É hoje uma recomendação ainda mais
relevante do que nunca.
Acolhendo a presença do Espírito Santo prometido, e aprofundando a nossa vida de fé para dar
as razões de nossa esperança poderemos, como os apóstolos, ver as maravilhas da evangelização
e dos sinais pela pregação proclamada. Não é à toa que Pedro nos diz, antes de tudo: Adorai a
Cristo em vossos corações. A fé está em ti. A fé é uma Pessoa. É preciso que façamos o encontro
pessoal com Ele, caminho, verdade e vida, Espírito que nos convida a contemplar a Verdade da
fé. [Fonte: CNBB]
Evangelho do Dia
31/05/11
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