Batalha de Aljubarrota Lenda da Pastorinha da Várzea
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Batalha de Aljubarrota Lenda da Pastorinha da Várzea
Lenda da Pastorinha da Várzea Batalha de Aljubarrota http://pt.wikipedia.org/wiki/Batalha_de_Aljubarrota http://lendasdeportugal.no.sapo.pt/distritos/leiria.htm Neste sítio da Internet, que apresenta numerosas lendas de Portugal, agrupadas por distritos, os alunos do 5º ano deleitaram-se a ler e escolher algumas delas, acreditando até que iriam surpreender os professores com as suas descobertas. Este sitio tem sido amplamente visitado por alunos, pais, professores e encarregados de educação de Portugal, mas também do Brasil, Reino Unido, Estados Unidos da América, França, Espanha e outros países. Agradecemos desde já a vossa visita e contributos para a evolução desta página. Aconselhamos uma visita demorada a esse espaço, cuja “homepage” remete para uma quantidade de outros ótimos sítios E ra uma vez... em tempos muito antigos, estava uma menina a pastorear o seu rebanho de cabras. Era um dia de canícula pesada, um daqueles dias em que a própria camisa é roupa demais para se trazer vestida. E a menina pastora tinha sede. Tinha muita sede e, como não tinha ali água para beber, nem havia fonte próxima, a pequenina pastora chorava. Chorava com sede e ninguém lhe acudia. Eis senão quando uma fada muito branca, envolta numa nuvem ainda mais branca, se aproximou da pastorinha que chorava e lhe perguntou: – Que tens tu, pastorinha, para chorares tanto? – Choro porque tenho sede, muita sede, e aqui não há água para beber. – E porque não vais a tua casa beber água? – Não vou a minha casa beber água porque o meu pai bate-me, como já me tem batido de outras vezes por eu ir a casa. Ele não quer que eu deixe o gado sozinho. – Então vai a casa – lhe diz a fada – e leva as cabrinhas à tua frente. Lá bebes água e voltas ao pascigo. - O meu pai só quer que eu saia com o gado de manhãzinha, que traga a merenda e que regresse pouco antes do lusco-fusco. E, se assim não fizer, o meu pai bate-me. - Então, olha! Lhe disse a fada. Levanta aquela pedra, que ali está, e lá encontrarás água para beber. A pastorinha que tinha muita sede e que chorava por não ter água para beber, foi levantar a pedra, como lhe tinha mandado a boa fada, e lá encontrou água muito fresca, pura e cristalina, que a menina pastora bebeu, até ficar saciada. E a pastorinha deixou de chorar, e, já sorridente, olhou, com alegria, as suas cabrinhas a pastar sob o sol tórrido daquele dia de Verão. E voltando o seu olhar agradecido para a boa fada que lhe matara a sede, já não a viu. Nunca mais a viu, mas também nunca mais a esqueceu. A Batalha de Aljubarrota decorreu no final da tarde de 14 de agosto de 1385 entre tropas portuguesas com aliados ingleses, comandadas por D. João I de Portugal e o seu condestável D. Nuno Álvares Pereira, e o exército castelhano e seus aliados liderados por D. Juan I de Castela. A batalha deu-se no campo de São Jorge, nas imediações da vila de Aljubarrota, entre as localidades de Leiria e Alcobaça, no centro de Portugal. O resultado foi uma derrota definitiva dos castelhanos, o fim da crise de 1383-1385 e a consolidação de D. João I como rei de Portugal, o primeiro da Dinastia de Avis. A aliança Luso-Britânica saiu reforçada desta batalha e seria selada um ano depois, com a assinatura do Tratado de Windsor e o casamento do rei D. João I com D. Filipa de Lencastre. Como agradecimento pela vitória na Batalha de Aljubarrota, D. João I mandou edificar o Mosteiro da Batalha. A paz com Castela só viria a estabelecer-se em 1411 com o Tratado de Ayllón, ratificado em 1423. A Batalha de Aljubarrota foi uma das raras grandes batalhas campais da Idade Média entre dois exércitos régios e um dos acontecimentos mais decisivos da história de Portugal. Inovou a tática militar, permitindo que homens de armas apeados fossem capazes de vencer uma poderosa cavalaria. No campo diplomático, permitiu a aliança entre Portugal e a Inglaterra, que perdura até hoje. No aspeto político, resolveu a disputa que dividia o Reino de Portugal do Reino de Castela e Leão, permitindo a afirmação de Portugal como Reino Independente, abrindo caminho sob a Dinastia de Avis para uma das épocas mais marcantes da história de Portugal, a era dos Descobrimentos... ... ... Bruna – 5º B Inforcef – n. 65 Na manhã de 15 de agosto, a catástrofe sofrida pelos castelhanos ficou bem à vista: os cadáveres eram tantos que chegaram para barrar o curso dos ribeiros que flanqueavam a colina. Para além de soldados de infantaria, morreram também muitos nobres fidalgos castelhanos, o que causou luto em Castela até 1387. A cavalaria francesa sofreu em Aljubarrota outra pesada derrota contra as táticas de infantaria, depois de Crécy e Poitiers. A batalha de Azincourt, já no século XV, mostra que Aljubarrota não foi a última vez em que isso aconteceu. Alunas do 7.º C saboreiam o calor da primavera e o prazer da leitura Mariana Santos – 5ºB 50 As três portas da Sé http://leiria.tripod.com/lendasse.html Era uma vem... em tempos já muito antigos, vivia em Leiria um senhor muito rico, muito poderoso mas muito avarento, que não sabia como guardar as suas riquezas, os seus tesouros. E passava ele dias e dias, noites e noites, a cogitar a maneira dos ladrões lhe não roubarem os seus tesouros. Como fazer? Como não fazer? Até que um dia se lembrou de abrir três longos túneis; e ao fim de um deles colocar o muito ouro e a muita prata e as muitas pedras preciosas que tinha e que constituíam um tesouro imenso, como até então nunca se vira. E assim fez. Mandou abrir três túneis subterrâneos, ali, no sopé do monte onde hoje está construído o castelo, e deixou as suas riquezas no fim de um deles. Seguidamente, mandou-os tapar com três portas de alvenaria e fez constar que numa delas estava o seu tesouro, mas noutra estava a fome e na terceira a peste. Assim, criou um ambiente de medo e de verdadeiro terror, que evitou que os ladrões lhe fossem roubar as suas imensas riquezas. E o homem, rico e poderoso, passou a dormir descansado. As três portas ainda hoje se vêem no muro, ao pé da Sé de Leiria. Passaram a ser conhecidas por “As três portas da Sé.” abril de 2012 Bárbara – 5ºB 51 D. Fuas Lenda da Roupinho Nazaré http://www.lendarium.org/ narrative/a-lenda-de-dom-fuas-roupinho/ Dom Fuas Roupinho era alcaide do castelo de Porto de Mós e como desde Porto de Mós, embora seja bastante longe, até à costa era quase tudo florestas. Dom Fuas, dizem que costumava caçar bastantes vezes afastando-se do seu castelo. E então, D. Fuas será do tempo de D. Afonso Henriques e teria sido nomeado precisamente pelo D. Afonso Henriques como alcaide-mor do castelo de Porto de Mós e então conta-se que um dia estando ele, ou tendo ido ele caçar, fazer uma grande montaria com mais um ou dois cavaleiros para os lados da Nazaré que lhe apareceu um veado, há quem conte que esse veado era o próprio demónio, há quem conte que era simplesmente um veado. O tempo estaria encoberto, como muitas vezes se sucede na Nazaré e o D. Fuas começou em perseguição desse veado. Na versão que conta que seria o diabo, então o diabo para tentar o D. Fuas, fez-lhe ou engodou na perseguição e quando o D. Fuas reparou o cavalo estava mesmo sobre o precipício muito alto da Nazaré e o veado, que seria neste caso o diabo, precipitou-se pela rocha fora e o D. Fuas ia no cavalo, tentou estancar o cavalo, mas viu que não conseguiu e pediu ajuda à Nossa Senhora da Nazaré que lhe apareceu e conseguiu parar o cavalo. Hoje existe essa mesma rocha, que é prolongada, em relação à riba, é uma rocha pontiaguda e triangular e nela foi feito uma pequena ermida. E também nesse morro foi construído um mosteiro que actualmente ainda existe, é o Mosteiro da Nazaré, e é um dos primeiros mosteiros senão do tempo de D. Afonso Henriques pelo menos do tempo muito próximo dessa era. Há na rocha uma concavidade que dizem que é onde o cavalo, colocou as patas de trás e as pessoas têm muita curiosidade em ir lá ver o sitio onde o cavalo teria estancado e ficado com as patas da frente no ar e as patas de trás com tanta força que marcaram a rocha. Ana Maria – 5ºB http://pt.wikipedia.org/wiki/ Lenda_da_Nazar%C3%A9 Conta a Lenda da Nazaré que no dia 14 de setembro de 1182, D. Fuas Roupinho, alcaide do castelo de Porto de Mós, caçava junto ao litoral, perto das suas terras, quando avistou um veado que de imediato começou a perseguir. De súbito, surgiu um denso nevoeiro que se levantava do mar. O veado dirigiu-se para o cimo de uma falésia. D. Fuas, no meio do nevoeiro, isolou-se dos seus companheiros. Quando se deu conta de estar no topo da falésia, à beira do precipício, em perigo de morte, reconheceu o local. Estava mesmo ao lado de uma gruta onde se venerava uma imagem de Nossa Senhora com o Menino. Rezou então, em voz alta: Senhora, Valei-me!. Imediata e milagrosamente o cavalo parou, fincando as patas no penedo rochoso suspenso sobre o vazio, o Bico do Milagre, salvando-se assim o cavaleiro e o seu cavalo da morte certa que viria de uma queda de mais de cem metros. D. Fuas apeou-se e desceu à gruta para rezar e agradecer o milagre. De seguida mandou os seus companheiros chamar pedreiros para construírem uma capela sobre a gruta, em memória do milagre, a Capela da Memória, para aí ser exposta, à veneração dos fiéis, a milagrosa imagem. Antes de entaiparem a gruta os pedreiros desfizeram o altar ali existente e entre as pedras, inesperadamente, encontraram um cofre em marfim contendo algumas relíquias e um pergaminho, no qual se identificavam as relíquias como sendo de S. Brás e de S. Bartolomeu e se relatava a história da pequena imagem esculpida em madeira, policromada, representando a Virgem Maria, sentada a amamentar o Menino Jesus. Ainda hoje, se vêem marcadas nas rochas as ferraduras do cavalo de D. Fuas Roupinho e na capelinha, lá está nossa Senhora de Nazaré a receber a veneração dos que crêem e não esquecem o milagre. Miguel Prazeres - 5ºC - nº 14 Princesa FÁTIMA Cura do criado de D. Afonso Henriques http://lendasdeportugal. no.sapo.pt/distritos/santarem. htm http://bordadocampo.com/ moinhos/moinhos-da-ribeira-de-seica-e-do-casenho/ Fátima, jovem e bela princesa moura, era filha única do emir, que a guardava dos olhos dos homens numa torre ricamente mobilada, tendo por companhia apenas as aias; entre elas, estava a sua preferida e confidente, Cadija. Apesar de estar prometida a seu primo Abu, o destino quis que Fátima se apaixonasse pelo cristão que seu pai mais odiava, Gonçalo Hermingues, o “Traga-Mouros”, o cavaleiro poeta que nas suas cavalgadas pelos campos via a bela princesa à janela da torre. Rapidamente, o coração do cavaleiro cristão se encheu daquela imagem. Sabendo que a princesa iria participar no cortejo da Festa das Luzes, na noite que mais tarde seria a de S. João, este preparou uma cilada de amor. No impressionante cortejo de mouras e mouros, montando corcéis lindamente ajaezados, Fátima era vigiada de perto por Abu. De repente, os cristãos, liderados pelo “Traga-Mouros”, saíram ao caminho e Fátima viu-se raptada por Gonçalo. Mas Abu depressa se organizou e partiu com os seus homens em perseguição dos cristãos; a luta que se seguiu revelou-se fatal para o rico e poderoso Abu. Como recompensa pelos prisioneiros mouros, Gonçalo Hermingues pediu a D. Afonso Henriques licença para se casar com a princesa Fátima, a que o rei acedeu com a condição que esta se convertesse. A região que primeiro acolheu os jovens viria a chamar-se Fátima; mas a princesa, já com o nome cristão de Oureana, deu também o seu nome ao lugar onde se instalaram definitivamente, a Vila de Ourém. Maria Beatriz – 5ºB Diz a lenda que, certo dia, D. Afonso Henriques andava à caça nas matas de Seiça quando um seu criado caiu do cavalo e morreu. Existindo ali perto uma ermida levaram para lá o corpo do jovem cavaleiro. Mas quando já preparavam o seu enterro, eis que o nobre rapaz abre os olhos e revive. Tal milagre foi logo atribuído a Nossa Senhora de Seiça e o rei terá então mandado construir ali perto um Mosteiro em honra a Santa Maria de Seiça. Estes dois textos “diarísticos” completam o mosaico de trabalhos realizados por todos os alunos da turma B do 5.º ano, no âmbito do