Neste domingo Porto Alegre fica mais colorida com - SINDPPD-RS

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Neste domingo Porto Alegre fica mais colorida com - SINDPPD-RS
Neste domingo Porto Alegre fica mais
colorida com a 7ª Parada Livre
Domingo, dia 29, acontece a 7ª Parada Livre de Porto Alegre, com o lema “todas iguais, todos
diferentes”.
Segundo o Grupo pela Livre Expressão Sexual (nuances), a Parada deste ano marca um momento de
amadurecimento do movimento homossexual da cidade, sendo organizada por vários novos grupos
de lésbicas, travestis, gueis e transexuais. “A luta pela igualdade e pelos direitos humanos dos
homossexuais se fortalece”.
Desde 1997, o nuances organiza marchas e festas, shows e debates para comemorar o 28 de junho,
culminando com uma grande caminhada, muito animada, em volta do Parque da Redenção.
Programação
Aa atividades iniciam no sábado, 28, Dia Internacional do Orgulho Guei/Lésbico, com um Ato
Público, às 11h, na Esquina Democrática.
No domingo, dia 29, a concentração inicia às 10h na Redenção. Às 11h30, acontece um tributo a
Cássia Eller, com Sandra Reis e convidadas; Às 12h30, Show acústico de Luciana Costa; 13h30,
Shows com apresentação de Laurita Leão e Glória Cristal; e às 16h, inicia a passeata da Parada
Livre, com Trio Elétrico, as famosas parando trânsito, bofes na calçada, vovós encantadas e muito
mais… Ainda às 18h30, tem Rave no Circo, com o DJ Jocenir e convidados, no Largo Zumbi dos
Palmares.
Na terça-feira, dia 1º, às 19h, o nuances organiza o seminário “Literatura, Filosofia e Arte”, com o
professor de Filosofia da Ufrgs Paulo Faria e o apresentador de TV Tatata Pimentel. E na quarta, dia
2, às 19h, “Justiça: Direitos e Conquistas, com o desembargador do TJ/RS Rui Portanova e a
advogada, CN DST/AIDS do Ministério da Saúde, Rosa Maria Rodrigues de Oliveira. Os dois
seminários acontecem na Sala A2B2 da Casa de Cultura Mario Quintana.
Movimento das homossexualidades tem história
Por volta de 1860, o alemão Karl Ulrichs escreveu vários artigos denominando os homossexuais de
“uranianos” e em 1897 Magnus Hirschfeld criou uma fundação para estudar o homoerotismo.
Começava a luta pela visibilidade das diversas expressões da sexualidade, então consideradas
desviantes da norma. Com a eclosão as 2ª Guerra Mundial, o movimento perdeu fôlego, esperando
pelo impulso que viria na década de 60, através da contracultura e da revolução sexual.
Data: 28 de junho de 1969. Local: Bar Stonewall Inn, Nova Iorque. Personagens: travestis e gueis,
de um lado. Policiais, do outro. Por causa das constantes humilhações provocadas pela polícia, as
travestis e gueis que freqüentavam esse bar resolveram virar a mesa e dar um basta. Num
enfrentamento que durou três dias e noites, lutaram e conquistaram sua liberdade de expressão
sexual. Essa data é comemorada no mundo todo como o Dia do Orgulho Guei e Lésbico, Travesti e
Transexual.
No Brasil, o movimento homossexual teve sua primeira organização em São Paulo, na década de
70, através do grupo “Somos”. Com o fim da ditadura militar e o surgimento da Aids, essa
movimentação tornou-se mais expressiva. A partir da década de 90, surgiram grupos em
praticamente todas as principais cidades do país, que marcam a passagem do 28 de junho com
marchas e paradas pela cidadania, auto-estima, visibilidade e direitos humanos da população
homossexual.
A Parada de São Paulo, no último domingo, dia 22, reuniu mais de um milhão de pessoas na avenida
Paulista.
Fonte: www.nuances.com.br

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