Acrobat Reader - Paróquia Nossa Senhora Aparecida

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Paróquia Nossa
Senhora Aparecida
Jardim São Paulo
Informativo paroquial | Ano VIII - Edição 83 | Julho 2015 | Distribuição Gratuita Mensal
Santa Ana ensinando a virgem a ler. Autor da pintura, Bartolomé Esteban Murillo , 1655.
Editorial
Padre Toninho
Pároco
É preciso curar a causa, não a
consequência
Irmãos e amigos, paz e bem!
Novamente trago à nossa lembrança um assunto da
atualidade para uma breve reflexão e partilha com vocês.
Está em discussão na Câmara a PEC 131/93, que trata
da redução da maioridade penal, de 18 para 16 anos de
idade. Este é um assunto que abre inúmeras discussões
entre todas as pessoas. Algumas são a favor, outras
contra e outras sequer opinam.
E a Igreja, o que diz? Bem, a Igreja é claramente
contrária à redução da maioridade penal, entendendo
que isso não resolverá o problema da criminalidade e da
violência.
a CNBB, estas estão, sobretudo, na “desagregação
familiar, na falta de oportunidades, nas desigualdades
sociais, na insuficiência de políticas públicas sociais, na
perda dos valores éticos e religiosos, na banalização da
vida e no recrutamento feito pelo narcotráfico” (nota da
CNBB, publicada em 20.04.2013).
O filósofo David Hume (1711-1776) desenvolveu
o seguinte pensamento: Quando pensamos ou
comemoramos um gol, logo vem à nossa mente alguém
que chutou ou cabeceou a bola e ela entrou. A causa do
gol foi justamente o chute. O gol e a bola são apenas
consequências dele.
Esse mesmo pensamento pode ser aplicado ao
assunto em questão. A criminalidade e a violência são
consequências e efeitos de um sistema estrutural que
não responde às necessidades da população. É preciso,
antes, tratar e curar a causa, pois a consequência é
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Segundo os bispos, a redução da maioridade penal
violenta e penaliza ainda mais adolescentes, sobretudo
os mais pobres, negros, moradores de periferias.
E ao contrário do que se propõe pela redução, os
bispos acreditam que crianças, adolescentes e jovens
precisam antes “ser reconhecidos como sujeitos da
sociedade, merecedores de cuidado, respeito, acolhida
e oportunidades” (nota da CNBB, publicada em
20.04.2013).
A Igreja vê a necessidade de, inicialmente, verificar
as verdadeiras causas da criminalidade. De acordo com
| Expediente
natural e automática.
De fato, de nada adiantará reduzir a maioridade
penal sem antes renovar as estruturas injustas da
desigualdade, corrupção, diminuição da pessoa humana,
enriquecimento ilícito e descaso com as famílias, que são
as igrejas domésticas.
Peçamos a Deus que, com seu Espírito, ilumine
sempre mais as pessoas que vão tomar as decisões em
prol do povo.
Márcia Chequer Greppi Pellegrini,
Francisco Santos, Carlos Perpétuo Firmino.
Diretor espiritual:
Pe. Toninho
Projeto Gráfico:
Francisco Santos
Secretaria:
Marcia Chequer Greppi Pellegrini
Fotos: Roberto Suguimoto, Carlos Firmino.
Pastoral da Comunicação: Andrezza Tronco,
Daniel de Paiva Cazzoli,
Contribuição: Daniel de Paiva Cazzoli,
Francisco Santos, Clemente Raphael Mahl.
INFORMATIVO PAROQUIAL
Rua Parque Domingos Luiz, 273 Jd. São Paulo - tel.
11 2979-9270
Contato:
[email protected]
www.nsaparecidajsp.com.br
Mídias sociais:
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Palavra do Bispo
Dom Sergio de Deus Borges
Bispo Auxiliar de São Paulo
Vigário Episcopal para a Região Santana
É hora da família
Quase todas as Paróquias e Comunidades
celebram, com beleza e entusiasmo, a Semana
da Família, que tem início sempre com o Dia dos
Pais e termina no sábado seguinte. Mas algumas
delas, mesmo tendo pessoas de boa vontade,
celebram a Semana da Família de maneira sofrível,
apresentando, apenas, uma pequena mensagem
no Dia dos Pais e, talvez, uma atividade durante a
semana.
O que ocorre? Por que algumas comunidades
não conseguem preparar bem esta ação pastoral?
Em primeiro lugar, devemos ter claro que, para
preparar com esmero a Semana da Família não
compromisso genuíno, dedicação e ousadia. Como
exemplo, vejam como o Papa Francisco acredita
na família: “É o lugar onde se aprende a amar, o
centro natural da vida humana. É feita de rostos de
pessoas que amam, dialogam, sacrificam-se pelos
outros e defendem a vida, sobretudo a mais frágil e
débil. Sem exagerar, poder-se-ia dizer que a família
é o motor do mundo e da história” (Papa Francisco.
Aos participantes da Plenária do Pontifício
Conselho da Família).
Além da motivação e da criatividade, devemos
nos apoiar em subsídios adequados e atualizados.
Nesse ponto, a Comissão Episcopal para a Vida e a
Família nos ajuda muito, pois edita todos os anos a
“Hora da Família”, com um tema específico sobre a
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é suficiente a boa vontade. Em segundo lugar,
é necessário que se observe qual o lugar do
evangelho da família na catequese, na liturgia, na
pregação dos sacerdotes: será que a evangelização
da família está no centro de atenções da Paróquia?
Em terceiro lugar, há subsídio adequado sobre a
família para organizar a referida Semana?
Caso sua Comunidade ou Paróquia esteja na
situação acima descrita, não desanime. Temos
ainda um mês e há tempo suficiente para dar um
passo de qualidade no cuidado com a família. Não
organizem a Semana da Família somente para ter
uma atividade, mas façam como quem acredita na
família como “lugar” onde se vive o amor, como
espaço privilegiado a fim de ensinar as novas
gerações a amar e serem amadas.
Iniciando a preparação da Semana da Família
com uma motivação alta à medida do próprio
Deus, em Jesus Cristo, não faltará criatividade,
evangelização da família e belíssimas sugestões de
celebrações e encontros de estudo.
A edição 2015 do “Hora da Família” propõe
para reflexão “O amor é a nossa missão: a família
plenamente viva” e traz na capa do subsídio uma
imagem do Santo Padre rodeado de crianças
alegres com balões, celebrando a família. O amor é
a nossa missão; é, também, o tema do 8º Encontro
Mundial das Famílias, que acontecerá em setembro
nos Estados Unidos, com a presença do Sumo
Pontífice.
A “Hora da família” está disponível nas livrarias,
mas caso vocês não consigam encontrar, entrem
em contato com a Cúria Regional ou com os
Coordenadores da Pastoral Familiar da Região
Episcopal, que nós estaremos à disposição para
ajudar nesta bela missão em favor da família,
porque o Amor é a nossa missão.
Festa junina da paróquia. + fotos visite www.nsaparecidajsp.com.br
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Atendemos em domicílio
Atendemos
domicílio
FONES:11 em
3804-8186
FONES: (11) 3804-8186 /
[email protected]
99523-9143(VIVO)
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Rua Parque
Domingos Luis, 612
RuaSão
Parque
Domingos
Luis, 612
Jd.
Paulo
- CEP- 02043-080
Paulo do
- CEP02043-080
(PróximoJd.à São
Estação
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Jd. São Paulo)
(Próximo à Estação do Metrô Jd. São Paulo)
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Dra. Patrícia V. Cordeiro Quispe
DERMATOLOGIA
CRM 91836
Av. Nova Cantareira, 1984
sala 142
Tucuruvi - São Paulo SP
2597-8743
99312-6118
[email protected]
Av
Fone: (11
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Tratamento dos Pés
TRATAMENTOS DE CALOS, CALOSIDADES, UNHAS
ENCRAVADAS, ORTONIQUIA (CORREÇÃO DE
UNHAS), TRATAMENTO AUXILIAR P/ MICOSE DE
UNHA, ESPECIALIZADO EM PÉ DIABÉTICO.
Marcos S. Garcia
PODÓLOGO
Instrumental Esterilizado a 180ºC
Rua Paulo Maldi, 183 - Sala 3 - Parada Inglesa
CEP 02303-050 - São Paulo / SP
Tes.: (11) 2283-1576
Cel.: (11) 99688-1969
[email protected]
Catequese de adultos
Clemente Raphael Mahl | [email protected]
BATIZADOS DE JUNHO
Erick, acrescentar: Willian, Pedro Henrique, Érika,
Eduardo, Fernando e Guilherme, Adilson, Solange
e Vanessa são pessoas adultas que estão se
preparando na catequese e vendo aumentar as
suas expectativas para fazer a Primeira Comunhão
e receber o Dom do Espírito Santo no sacramento
da Crisma. Erick é um jovem que já fez tudo isso,
mas tendo tempo disponível está participando
novamente da catequese, interessando-se
especialmente em conhecer mais e melhor a
Sagrada Escritura. Quem quiser dar os mesmos
passos está calorosamente convidado para percorrer
esse caminho nesta paróquia. A partir de agosto
acolheremos mais pessoas. Catequese é uma bela
oportunidade para adquirir uma experiência de
Deus e um agradável convívio com outros irmãos
e irmãs. A nossa comunidade está aberta para
isso. Tanto o Senhor Jesus como também nós nos
alegraremos com a sua participação.
- Eduarda Cussiano Cavallini
- Enzo Camargo Morato
- Felipe Ravaioli Mendonça
- Gabriela Borgo Nascimento
- Gustavo Humberto Costa Ferrari
- Isabella Rodrigues Lira Murja
- Manuella Lira Garcia
- Pedro Miguel Obeid
- Sophia Dias de Oliveira
- Stephanie Alonso Lopes Rasmussen
Missas
Dia
Hora
Observação
Segunda-feira
15h00
Com novena pelas almas
Terça-feira
20h00
Quinta-feira
20h00
Sexta-feira
15h00
Sábado*
17h00
Domingo
8h / 10h /
19h
* em todo último sábado
do mês, a missa será
celebrada por intenção
das coordenadoras e das
famílias que recebem
a capelinha de Nossa
Senhora Aparecida.
Confissões
Segunda-feira,
terça-feira,
quinta-feira e
sexta feira
17h00 às 18h00
Quando o padre está disponível na paróquia, ele
realiza atendimento.
moda masculina e feminina
adulto e infantil
Fone: (11)
(11) 2283-1328
2283-1328
Fone:
Av. Leôncio
Leôncio de
de Magalhães,
Magalhães, 1236
1236 || Jd.
Jd. São
São Paulo
Paulo
Av.
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Santos do mês
Daniel Cazzoli| PasCom
São Tiago, o Maior
Santo Inácio de Loyola
25 de julho
31 de julho
Tiago nasceu na Galileia
e era filho de Zebedeu
e Salomé. Era, portanto,
irmão de João Evangelista.
É sempre citado como
um dos três primeiros
apóstolos, juntamente com
Pedro e André. É chamado
de “maior” por causa do
apóstolo homônimo, Tiago,
filho de Alfeu, conhecido
como “menor”.
Nas várias passagens bíblicas, percebemos que
Jesus possuía apóstolos escolhidos para testemunharem
acontecimentos especiais. Um era Tiago, o Maior,
que estava ao seu lado na cura da sogra de Pedro,
na ressurreição da filha de Jairo, na transfiguração do
Senhor e na sua agonia no horto das Oliveiras.
Depois da ressurreição de Cristo, Tiago rumou para
a Espanha, percorrendo-a de norte a sul, fazendo sua
evangelização, sendo por isso declarado seu padroeiro.
Mais tarde, voltou a Jerusalém, convertendo centenas de
pessoas.
Um dia, entretanto, prepararam-lhe uma cilada,
fazendo explodir um motim como se fosse ele o
culpado. Após ser preso, o Rei Herodes Antipas,
incansável perseguidor dos cristãos, ordenou que Tiago
fosse flagelado e decapitado. A sentença foi executada
durante as festas pascais no ano 42. Tiago, o Maior,
tornou-se o primeiro dos apóstolos a derramar seu
sangue pela fé em Jesus Cristo. Diz-se que, antes de
cumprir a pena máxima que lhe fora imposta, abraçou
um carcereiro desejando-lhe “a Paz de Cristo”. Este
gesto converteu o carcereiro que, assumindo a fé em
Jesus, foi martirizado juntamente com o apóstolo.
No século VIII, quando a Palestina caiu em poder dos
muçulmanos, um grupo de espanhóis trouxe o esquife
onde repousavam os restos de São Tiago à cidade
espanhola de Iria. Segundo uma antiga tradição da
cidade, no século IX o bispo de lá teria visto uma grande
estrela iluminando um campo, onde foi encontrado
o túmulo contendo o esquife. A Espanha, que lutava
contra a invasão dos bárbaros muçulmanos, conseguiu
vencê-los e expulsá-los pela intercessão do padroeiro.
Mais tarde, naquele local, o Rei Afonso II mandou
construir uma igreja e um mosteiro dedicados a São
Tiago, o Maior. Assim, a cidade de Iria passou a chamarse Santiago de Compostela, que significa “do campo
da estrela”. Desde então, o santuário de Santiago de
Compostela é um dos mais procurados pelos peregrinos
do mundo inteiro, que fazem o trajeto a pé.
Fontes: https://www.paulinas.org.br/
diafeliz/?system=santo&id=330 http://santo.cancaonova.
com/santo/sao-tiago-maior-grande-amigo-de-nossosenhor/
Inácio nasceu em 1491
no castelo de Loyola, atual
município de Azpeitia, a cerca
de vinte quilômetros de São
Sebastião, no País Basco.
Mais novo entre 13 filhos, foi
enviado aos 16 anos para o
palácio de Juan Velásquez
de Cuellar, contador dos Reis
Fernando e Isabel, que eram
católicos.
Intelectual e saudável, dedicou-se aos exercícios das
armas, procurando ser um homem valoroso, com honra
de glória militar. Segundo as palavras do próprio santo a
respeito deste período da sua vida, “até os vinte e seis
anos foi um homem dado às vaidades do mundo”.
Participou de batalhas como a de Pamplona,
quando convenceu seus companheiros a lutarem até o
fim, mesmo sabendo que seus adversários eram mais
fortes. Nesta ocasião, uma bala atingiu-lhe a perna,
quebrando-a toda e chegando a atingir também a outra.
Vendo que os ossos estavam se recuperando de maneira
defeituosa, precisou quebrar de novo a perna, a sangue
frio, o que o levou a sofrer em busca da cura, até chegar
às portas da morte e receber os últimos sacramentos. Na
véspera das festas de São Pedro, seu santo de devoção,
Inácio começou a melhorar.
Neste período se deu sua conversão, por meio da
dor e da meditação em livros cristãos, levando-o a ter
pensamentos de ir para a Terra Santa para ter uma vida
de oração, penitência e contemplação da Paixão de
Jesus.
Largou sua espada em Montserrat, aos pés da Virgem
Maria. Não lhe permitiram, porém, ficar em Jerusalém,
e Inácio voltou a Barcelona para estudar e se tornar
sacerdote. Em Paris encontrou seus primeiros discípulos
e fundou a Companhia de Jesus, atualmente a maior
ordem religiosa católica no mundo.
O papel dos jesuítas, como ficaram popularmente
conhecidos, foi essencial no Concílio de Trento, bem
como nas fundações de colégios e universidades por
onde haviam sido enviados em missão.
Santo Inácio foi venerado como santo ainda em
vida, devido ao seu amor e cuidados com seus filhos
espirituais. Tinha profunda vida de oração e passava
muito tempo em recolhimento. Morreu em Roma, no dia
31 de julho de 1556.
Sua canonização aconteceu no dia 12 de março de
1622 pelo Papa Gregório XV.
Fontes: https://pt.wikipedia.org/wiki/In%C3%A1cio_
de_Loyola http://www.infoescola.com/biografias/santoinacio-de-loyola/

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