Relatório Especializado 6 Resíduos
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Relatório Especializado 6 Resíduos
COM ORIENTAÇÃO TÉCNICA DE MARK WOOD, COORDENADOR DA AIA, DA MARK WOOD CONSULTANTS AIA REALIZADA PELA GOLDER ASSOCIADOS MOÇAMBIQUE LDA Outubro 2014 AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL DO PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO NO ÂMBITO DO APP E PROJECTO DE GPL AVALIAÇÃO DO IMPACTO DE RESÍDUOS Relatório de Especialista 6 ELABORADO POR Autor: D Marioni Apresentado à: Sasol Petroleum Mozambique Limitada & Sasol Petroleum Temane Limitada Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) RESÍDUOS Resumo Não Técnico Introdução O presente relatório contém o estudo especializado sobre a Gestão de Resíduos realizado como parte do processo de Avaliação do Impacto Ambiental (AIA) e inclui os respectivos elementos específicos conforme exigidos pela Sasol Petroleum Limited relativamente ao Projecto de Desenvolvimento no âmbito do Acordo Integrado de Partilha de Produção de Petróleo (APP) e Projecto de Produção de Gás de Petróleo Liquefeito (GPL). O âmbito de trabalho para este estudo especializado em conformidade com as especificações da AIA contém uma visão global do projecto; enquadramento legal; abordagem e metodologia; ambiente de referência relacionado com resíduos e com águas residuais; impactos da fase de construção, operacional e de desmobilização; um resumo da classificação de impactos; mitigação e monitorização; conclusão e referências associadas à gestão de resíduos e de águas residuais. O objectivo geral deste estudo é identificar todas as correntes de resíduos associadas com o projecto, documentar a sua perigosidade inerente, identificar os potenciais impactos destas correntes de resíduos e desenvolver medidas para mitigar os impactos que não podem ser eliminados ou minimizados a um nível aceitável. A AIA foi realizada em conformidade com o seguinte: Legislação de Moçambique Os quatro Planos de Gestão Ambiental da Sasol (PGA-p para perfurações, PGA-c para os locais de poços e para a CPF e o PGA-o para a CPF) no que se refere a resíduos e a águas residuais. Convenções Internacionais e Padrões de Desempenho da IFC e Directrizes Ambientais de Saúde e Segurança (SSA); e Ambiente de Referência de Resíduos e de Águas Residuais As correntes de resíduos produzidas no local do Projecto estão estreitamente relacionadas com as diferentes componentes do processo de infra-estruturas. Prevê-se que o Projecto integrado de Produção de Líquidos no âmbito do APP e Projecto de Produção de GPL venham a registar um aumento na produção de resíduos normais e perigosos, destinados a serem tratados, eliminados e/ou incinerados, da mesma forma como são actualmente tratados os resíduos produzidos no local do projecto. A produção actual de resíduos e de águas residuais, que se prevê venha a aumentar com o projecto em curso, é tratada da seguinte forma: Os resíduos destinados para incineração incluem: Resíduos gerais: o lixo doméstico que presentemente inclui restos alimentares (recomenda-se que futuramente os restos alimentares sejam compostados); e Resíduos perigosos: sólidos da estação de tratamento de esgotos da planta; solos contaminados; solventes contaminados com tinta, pincéis e trapos; trapos contaminados com produtos químicos; petróleos lubrificantes e solventes; petróleos e gorduras de resíduos de cozinha e águas residuais; resíduos hospitalares; resíduos oleosos da ETEI; e bolo de lamas residuais da filtração DAF da ETEI. Os resíduos eliminados no próprio local: Cinzas do incinerador e cal usada (depositadas no aterro sanitário de resíduos perigosos no local da planta); Resíduos de construção e das obras de demolição; e Resíduos de jardim. Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) i RESÍDUOS Os resíduos removidos por uma empresa subcontratada e descartados em instalações de deposição de resíduos devidamente licenciadas incluem: Resíduos perigosos: cacos de vidro de instituições hospitalares e de laboratórios; lâmpadas fluorescentes; tambores vazios; cartuchos de impressoras; filtros usados; latas de tinta; latas de aerossol; e baterias usadas. Avaliação de Impacto Fase de Construção Entre os potenciais impactos existentes durante a fase de construção contam-se a contaminação física e química do solo, a contaminação das águas subterrâneas, a criação de resíduos não perigosos e perigosos, a produção de águas de esgotos e de efluentes. A significância destes impactos para as fases de construção e de operação do projecto foi calculada por meio de uma de matriz de classificação Entre os impactos ambientais significativos “moderados” antes de mitigação durante a construção das linhas de fluxo e a fase de construção, as actividades no campo de poços, bem como as actividades do Projecto Integrado de Produção de Líquidos no âmbito do APP e de Produção de GPL contam-se os seguintes: Poluição química dos solos; e Poluição de águas subterrâneas Para além destes, a geração e a gestão de resíduos materiais perigosos durante a construção da Planta Integrada de Produção de Líquidos no âmbito do APP e de Produção de GPL terão um impacto ambiental significativo “moderado” antes de mitigação. Estes impactos ambientais significativos “moderados” antes de mitigação podem ser reduzidos para uma classificação " baixa” em termos de significância ambiental se forem adoptadas as medidas de mitigação adequadas. Fase Operacional As operações incluem actividades ligadas à fase operacional, após a construção, na CPF, as linhas de fluxo e as áreas de poços. Entre os potenciais impactos durante as operações contam-se a poluição física do solo, a poluição química do solo e poluição de águas subterrâneas, a produção de resíduos gerais/não-perigosos e perigosos, a gestão de efluentes de esgotos e de águas residuais da CPF, eliminação permanente de resíduos, derrame de resíduos perigosos durante o transporte, odores/emissões de superfície derivadas do aterro sanitário, lixiviados do aterro sanitário liberados para o meio ambiente, eliminação não autorizada de resíduos para o ambiente e, emissões provenientes de fontes pontuais e emissões fugitivas provenientes do incinerador. Durante o funcionamento das linhas de fluxo e durante as actividades no campo de poços, somente os impactos cumulativos de poluição física do solo, da poluição química dos solos e a poluição das águas subterrâneas têm um impacto ambiental significativo “moderados” antes da mitigação. Durante as operações da Planta Integrada de Produção de Líquidos no âmbito do APP e de Produção de GPL, os impactos ambientais significativos “moderados” antes da mitigação incluem o indicado a seguir: Descarga dos lixiviados do aterro sanitário para o ambiente; Descarga não autorizada de resíduos para o ambiente; Emissões provenientes do incinerador; Eliminação permanente de resíduos; Derrame de resíduos perigosos durante o transporte; Poluição química dos solos; e Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) ii RESÍDUOS Poluição das águas subterrâneas. Estes impactos ambientais significativos “moderados” antes da mitigação podem ser todos reduzidos para uma classificação de significância ambiental "baixa” através da introdução de medidas de mitigação apropriadas. Fase de Desmobilização Durante a fase de desmobilização/encerramento do projecto, os impactos ambientais significativos “moderados” antes de mitigação incluem: Poluição física do solo; e Poluição química do solo Estes impactos ambientais significativos “moderados” antes de mitigação podem ser reduzidos para uma classificação "baixa” se forem adoptadas as medidas de mitigação apropriadas. Recomendações e Conclusões Foram incluídas recomendações relativamente a medidas visadas a reduzir os riscos de excedência de capacidade ou de irregularidades de desempenho causadas pelos exigências dos efluentes e dos resíduos durante a fase de construção no casos em que esses riscos possam vir a resultar em situações de não conformidade. Essas recomendações são feitas com o fim de reforçar o melhoramento contínuo na gestão dos efluentes e dos resíduos que por sua vez reduz os riscos de situações de não conformidade bem como melhora as práticas de gestão da sustentabilidade. Foram feitas recomendações adicionais com vista a assegurar que os Planos de Gestão Ambiental sejam actualizados para melhorar o seu alinhamento com o projecto. As alterações na gestão de resíduos húmidos (restos alimentares e lamas residuais) são propostas para fins de melhoramento contínuo do processo, incluindo o estabelecimento de compostagem integral (restos alimentares, resíduos de jardim e potencialmente lamas), melhoramento das medidas implementadas no aterro sanitário e desidratação das lamas residuais, actualização das medidas usadas no aterro de resíduos perigosos e, alguma modernização da área de triagem dos resíduos CPF. Para além disso, estão incluídas recomendações para o melhoramento da gestão e funcionamento da estação de tratamento de efluente doméstico Com Biorreactor de Membrana (MBR). Algumas das recomendações visam o melhoramento da sustentabilidade das operações, através da redução dos custos de manutenção e funcionamento e dos impactos associados com o incinerador de resíduos perigosos. Seguindo-se as recomendações e medidas de melhoramento apresentadas, o Projecto pode prosseguir com o mínimo de impactos tanto no solo como nos recursos de águas subterrâneas e no ambiente natural e habitats que este sustenta. Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) iii RESÍDUOS Índice 1.0 VISÃO GERAL DO PROJECTO ............................................................................................................................... 1 1.1 Descrição do Projecto................................................................................................................................... 4 1.1.1 Os Poços ................................................................................................................................................ 4 1.1.2 As Linhas de Fluxo ................................................................................................................................. 4 1.1.3 5º Trem de Processamento de Gás (Projecto de Produção de Gás no âmbito do APP) ........................ 4 1.1.4 A Planta de Produção de Líquidos no âmbito do APP e de Produção de GPL....................................... 5 1.1.5 A Planta Autónoma de Produção de GPL ............................................................................................... 5 1.2 Âmbito do Estudo Especializado sobre Resíduos ........................................................................................ 6 1.3 Detalhes do(s) Autor(es) ............................................................................................................................... 6 2.0 ENQUADRAMENTO LEGAL .................................................................................................................................... 6 2.1 Quadro Legal de Moçambique ..................................................................................................................... 7 2.1.1 Autoridades Reguladoras........................................................................................................................ 7 2.1.2 Regulamentos de Moçambique .............................................................................................................. 8 2.2 Enquadramento Legal Internacional ............................................................................................................. 9 2.2.1 Convenções Internacionais ..................................................................................................................... 9 2.2.2 Padrões de Desempenho da International Finance Corporation (IFC) e Directrizes do Ambiente, Segurança e Saúde (SSA) no Trabalho ................................................................................................ 10 2.2.2.1 Directrizes Gerais SSA: Gestão Ambiental de Resíduos................................................................... 11 2.2.2.2 Directrizes Gerais SSA: Desenvolvimento de Petróleo e Gás Terrestre ........................................... 12 2.2.2.3 Directrizes Gerais SSA: Processamento de Gás Natural Liquefeito .................................................. 12 2.3 Planos de Gestão Ambiental da SASOL .................................................................................................... 13 2.3.1 Plano Operacional de Gestão Ambiental para o Campo de Poços de Temane, Linhas de Fluxo, Estradas de Acesso e a Planta de Processamento de Gás (CPF) ....................................................... 13 2.3.2 Plano de Gestão Ambiental para a Construção da Unidade Central de Processamento ..................... 15 2.3.3 Plano de Gestão Ambiental para a Construção relativo às Obras de Construção Civil das Linhas de Fluxo, Condutas, Estradas de Acesso e Áreas de Poços .................................................... 16 2.3.4 Plano de Gestão Ambiental para as Perfurações (PGA-p) ................................................................... 17 3.0 ABORDAGEM E METODOLOGIA DO ESTUDO .................................................................................................... 18 3.1 Recolha de Dados ...................................................................................................................................... 18 3.1.1 Estudo de Gabinete de Documentação Relevante ............................................................................... 18 3.1.2 Interacção com as Autoridades Moçambicanas e Consultores que orientam os Estudos Regulamentares .................................................................................................................................... 19 3.1.3 Visita ao local do projecto ..................................................................................................................... 19 3.2 Critérios de Classificação da Avaliação de Impactos ................................................................................. 19 3.3 Impactos Cumulativos e Residuais Potencial de Mitigação ........................................................................ 22 4.0 AMBIENTE DE REFERÊNCIA PARA RESÍDUOS E ÁGUAS RESIDUAIS ............................................................ 22 4.1.1 Água Produzida .................................................................................................................................... 23 4.1.2 Águas Residuais ................................................................................................................................... 24 4.1.2.1 Visão Geral ........................................................................................................................................ 24 4.1.2.2 Estação de Tratamento de Esgotos com Biorreactor de Membrana (MBR) ...................................... 26 4.1.2.3 Estação de Tratamento de Efluentes Industriais (ETEI) Potencialmente Contaminados com Petróleo (PCP) .................................................................................................................................. 28 4.1.3 Gestão de Resíduos da STP ................................................................................................................ 30 4.1.3.1 Resíduos perigosos ........................................................................................................................... 34 4.1.3.2 Lamas residuais................................................................................................................................. 36 4.1.3.3 Resíduos oleosos da ETEI e Bolo de lama DAF da ETEI ................................................................. 37 4.1.3.4 Resíduos domésticos ........................................................................................................................ 37 4.1.3.4.1 Reciclagem .................................................................................................................................... 38 4.1.3.4.2 Resíduos alimentares ..................................................................................................................... 39 4.1.3.5 Resíduos de Jardim ........................................................................................................................... 39 4.1.3.6 Compostagem ................................................................................................................................... 39 4.1.3.7 Resíduos da Construção e Demolição .............................................................................................. 39 4.1.3.8 Incineração ........................................................................................................................................ 40 4.1.3.9 Aterro Sanitário de Resíduos Perigosos ............................................................................................ 41 4.2 Armazenamento e Carregamento de Condensado e GPL ......................................................................... 46 Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) i RESÍDUOS 5.0 IMPACTOS DA FASE DE CONSTRUÇÃO ............................................................................................................. 46 5.1 Impactos dos Poços de Perfuração e Linhas de Fluxo ............................................................................... 47 5.1.1 Identificação do Impacto ....................................................................................................................... 47 5.1.2 Impactos dos Resíduos das Linhas de Fluxo e das Águas Residuais .................................................. 47 5.1.3 Impactos dos Resíduos de Perfuração de Poços e Águas Residuais .................................................. 48 5.1.3.1 Teste do Poço ................................................................................................................................... 54 5.2 Os impactos do 5º Trem de Processamento de Gás e da Planta Integrada de Líquidos no âmbito do APP e de Produção de GPL .................................................................................................................. 55 5.2.1 Identificação do Impacto ....................................................................................................................... 55 5.2.2 Impacto na Contaminação do Solo ....................................................................................................... 56 5.2.3 Impacto do Escoamento de Águas Pluviais Contaminadas .................................................................. 57 5.2.4 Impacto da Descarga de Águas Residuais Domésticas........................................................................ 57 5.2.5 Impactos da Produção de Resíduos Sólidos ........................................................................................ 58 5.2.6 Impacto de Resíduos alimentares ......................................................................................................... 59 5.2.7 Impacto da Incineração ......................................................................................................................... 59 5.3 Impactos cumulativos ................................................................................................................................. 60 5.3.1 Impactos cumulativos relacionados com as linhas de fluxo e o campo de poços ................................. 60 5.3.2 Impactos cumulativos relacionados com a Planta Integrada de Produção de Líquidos e de GPL........ 60 6.0 IMPACTOS DA FASE DE OPERAÇÕES ................................................................................................................ 60 6.1 Operações nos Poços e nas Linhas de Fluxo ............................................................................................ 60 6.1.1 Identificação do Impacto ....................................................................................................................... 60 6.1.2 Impactos das Águas Residuais ............................................................................................................. 61 6.1.3 Impactos dos Resíduos......................................................................................................................... 61 6.2 Operações da Planta de Produção Integrada de Líquidos no âmbito do APP e de Produção de GPL ...... 61 6.2.1 Identificação do Impacto ....................................................................................................................... 62 6.2.2 Impactos de Águas Residuais............................................................................................................... 63 6.2.2.1 Água Produzida ................................................................................................................................. 63 6.2.2.2 Gestão das Águas Pluviais ................................................................................................................ 65 6.2.2.2.1 Gestão das Águas Pluviais da CPF ............................................................................................... 65 6.2.2.2.2 Gestão das Águas Pluviais da Planta de Produção de Líquidos no âmbito do APP e de Produção de GPL ........................................................................................................................... 66 6.2.2.3 Tratamento de Esgotos ..................................................................................................................... 66 6.2.2.3.1 Tratamento de Esgotos da Planta de Produção de Líquidos GPL no âmbito do APP e de Produção de GPL ........................................................................................................................... 68 6.2.2.1 Efluente Tratado Final ....................................................................................................................... 68 6.2.3 Impacto devido à Geração de Resíduos ............................................................................................... 69 6.2.3.1 Resíduos perigosos ........................................................................................................................... 69 6.2.3.1 Lamas Residuais ............................................................................................................................... 70 6.2.3.2 Resíduos da ETEI.............................................................................................................................. 70 6.2.3.3 Os resíduos domésticos .................................................................................................................... 70 6.2.3.3.1 Reciclagem .................................................................................................................................... 70 6.2.3.3.2 Resíduos alimentares ..................................................................................................................... 70 6.2.3.4 Resíduos de Jardim e Compostagem................................................................................................ 71 6.2.3.5 Resíduos de Construção e Desmantelamento ( CDW) ..................................................................... 71 6.2.3.6 Incineração ........................................................................................................................................ 71 6.2.3.7 Aterro Sanitário de Resíduos Perigosos ............................................................................................ 71 7.0 IMPACTOS DA FASE DE DESMOBILIZAÇÃO ...................................................................................................... 71 8.0 RESUMO DA CLASSIFICAÇÃO DE IMPACTO ..................................................................................................... 72 8.1 Resumo da Classificação de Impactos da Construção............................................................................... 72 8.2 Resumo da Classificação de Impactos das Operações.............................................................................. 73 8.3 Resumo da Classificação dos Impactos da Desmobilização ...................................................................... 73 9.0 MITIGAÇÃO E MONITORIZAÇÃO .......................................................................................................................... 75 9.1 Fase da Construção ................................................................................................................................... 75 9.1.1 Gestão de Resíduos Gerais .................................................................................................................. 75 9.1.2 Gestão de Resíduos Perigosos ............................................................................................................ 77 9.1.3 Mitigação dos impactos ao longo das áreas de poços proposas e corredores das linhas de fluxs....... 78 9.1.4 Mitigação dos impactos associados com os melhoramentos do 5º Trem de Processamento de Gás e da Planta de Líquidos no âmbito do APP e Planta de Produção de GPL................................... 80 9.2 Fase Operacional ....................................................................................................................................... 83 Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) ii RESÍDUOS 9.2.1 9.2.2 9.3 9.4 9.5 9.5.1 9.5.2 9.5.3 9.5.4 9.6 9.6.1 9.6.2 9.6.3 9.6.3.1 9.6.3.2 9.6.3.3 9.6.3.1 9.6.3.2 9.6.4 9.6.5 Mitigação dos impactos ao longo dasáreas de poçopropostas e dos corredores para as linhas de fluxo ................................................................................................................................................. 83 Mitigação dos impactos associados com o 5º Trem de Processamento de Gás e a Planta de Produção de Líquidos no âmbito do APP e de GPL ............................................................................. 86 Fase de Desactivação ................................................................................................................................ 90 Plano de Gestão de Resíduos (PGR) ......................................................................................................... 91 Recomendações para a Gestão, Mitigação e Monitorização dasInstalações de Águas Residuais ............ 91 Recomendações gerais para a mitigação e monitorização ................................................................... 91 Esgotos ................................................................................................................................................. 91 Efluente tratado na ETEI ....................................................................................................................... 93 Lixiviados do aterro sanitário de resíduos perigosos ............................................................................ 94 Recomendações para a Gestão, Mitigação e Monitorização dasInstalações de Águas Residuais ............ 94 Recomendações gerais de mitigação ................................................................................................... 94 Recomendações para a mitigação através demelhoramentos das instalações .................................... 95 Mitigação da gestão de resíduos perigosos .......................................................................................... 96 Recolha e armazenamento ................................................................................................................ 96 Transporte para fora do local do projecto .......................................................................................... 96 Sólidos provenientes das lamas de depuração residuais .................................................................. 96 Incineração ........................................................................................................................................ 97 Aterro sanitario de resíduos perigosos .............................................................................................. 97 Resíduos domésticos e de jardim ......................................................................................................... 98 Resíduos de construção e de demolição .............................................................................................. 98 10.0 CONCLUSÕES ........................................................................................................................................................ 99 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................................................... 100 TABELAS Tabela 3-1: Sistema de Classificação para a Avaliação de Impactos ..................................................................................... 20 Tabela 3-2: Classificação da Significância do Impacto ............................................................................................................ 20 Tabela 3-3: Tipos de impacto ................................................................................................................................................... 21 Tabela 4-1: Cargas projectadas para o MBR a MBR existente no CPF na CPF...................................................................... 27 Tabela 4-2: Produção mensal de resíduos na CPF, 2013 ....................................................................................................... 33 Tabela 4-3: Exemplar de uma folha de registo de resíduos perigosos, para remoção 2013/06/21.......................................... 36 Tabela 4-4: Resumo da análise mensal para a fossa de lixiviados a oeste ............................................................................. 45 Tabela 4-5: Resumo da análise mensal para a fossa de lixiviados a este ............................................................................... 45 Tabela 5-1: Impactos potenciais da fase de construção ao longo dos áreas de poços e corredores das linhas de fluxo......................................................................................................................................................................... 47 Tabela 5-2: Padrões para a deposição de lamas de perfuração no solo através do espalhamento (adoptados pela TERA, 2006; extraídos da Directriz 50 da Alberta EUB, 1996 ................................................................................ 51 Tabela 5-3: Dados de perfuração dos poços de Pande e Temane em 2007 ........................................................................... 53 Tabela 5-4: Potenciais impactos da fase de construção associados com os melhoramentos da CPF e nova Fase 1 da planta de Líquidos GPL no Âmbito do APP e de GPL ................................................................... 55 Tabela 6-1: Fase de operações: impactos potenciais ao longo das áreas de poços e corredores das linhas de fluxo......................................................................................................................................................................... 60 Tabela 6-2: Potenciais impactos operacionais associados com os melhoramentos da CPF e a nova Fase 1 – Planta de Líquidos no âmbito do APP e de GPL ..................................................................................................... 62 Tabela 6-3: Água de formação no G6/G10 no âmbito do APP................................................................................................. 63 Tabela 6-4: Resumo de alguns dos elementos principais das “Directrizes para a Reinjecção de Água Produzida” da OGP ................................................................................................................................................................... 64 Tabela 6-5: Resumo da análise de efluentes tratados pela ETEI entre Janeiro e Dezembro 2013 (valores máximo, mínimo e médio) ....................................................................................................................................... 65 Tabela 6-6: Resumo das análises de efluentes tratados MBR entre Janeiro e Dezembro 2013; (valores máximo, mínimo e médio)...................................................................................................................................................... 66 Tabela 6-7: Resumo da análise dos efluentes finais entre Janeiro e Novembro 2013 (valores máximo, mínimo e médio) ..................................................................................................................................................................... 69 Tabela 8-1: Classificação do Impacto das Actividades das Linhas de Fluxo e dos Campos de Poços Durante a Fase de Construção ................................................................................................................................................ 72 Tabela 8-2: Classificação do Impacto dos Melhoramentos à CPF e à Planta de Produção de Líquidos no âmbito do APP e de Produção de GPL durante a Fase de Construção ............................................................................. 72 Tabela 8-3: Classificação do Impacto das Actividades das Linhas de Fluxo e dos Campos de Poços Durante a Fase de Operacional ............................................................................................................................................... 73 Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) iii RESÍDUOS Tabela 8-4: Classificação do Impacto dos Melhoramentos à CPF e à Planta de Produção de Líquidos no âmbito do APP e de Produção de GPL durante a Fase Operacional ................................................................................. 74 Tabela 8-5: Clasificação do Impacto durante a Desmobilização .............................................................................................. 75 Tabela 9-1: Os impactos e medidas de mitigação da fase da construção ao longo das proposta areas das áreas dos pocos e valas das linhas de fluxo ..................................................................................................................... 79 Table 9-2: Os impactos e medidas de mitigação associadas a fase da construção dos melhoramentos do CPF e a nova Fase 1 – estabelecimento da Planta de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP .................... 81 Table 9-3: Impactos e medidas de mitigação da fase de operação ao longo das propostas áreas de pocos e corredores para as linhas de fluxo .......................................................................................................................... 83 Tabela 9-4: Fase de operação impactos e medidas de mitigação associadas ao melhoramento da CPF e a nova Fase 1 – estabelecimento da Planta de Produção de Líquidos no âmbito do APP e de GPL ........................ 86 FIGURAS Figura 1-1: Elementos do proposto Projecto de Desenvolvimento no âmbito do Acordo de Partilha de Produção (APP) e Projecto de Produção de Gás de Petróleo Liquefeito (GPL)........................................................................ 3 Figura 4-1: Gestão de água produzida ..................................................................................................................................... 24 Figura 4-2: Sistema de Drenagem e de Esgotos na CPF ........................................................................................................ 25 Figura 4-3: Fluxograma simplificado de blocos relativamente às operações da ETEI ............................................................ 29 Figure 4-4: Fluxograma da gestão de resíduos da SPT ........................................................................................................... 31 Figura 4-5: Amostra do registo mensal de material recuperado na área de selecção ............................................................. 38 Figura 4-6: Composição da barreira de contenção do aterro de resíduos perigosos existente ............................................... 43 Figura 4-7: Composição da barreira de contenção do aterro de resíduos perigosos Classe B ............................................... 43 Figura 4-8: Resultados analíticos de cinza 2013...................................................................................................................... 46 ANEXOS ANEXO A Curricula Vitae do Efectivo da Golder ANEXO B Requisitos de Monitorização de Conformidade com o PGA-o ANEXO C Fluxograma do Processo de Biorreactor de Membrana (MBR) ANEXO D Desenhos do Novo Aterro Sanitário para Resíduos Perigosos ANEXO E Limitações do Documento Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) iv RESÍDUOS LISTA DE ACRÓNIMOS DBO5 Demanda Biológica de Oxigénio de 5 dias Bpd Barris por dia CDW Construction and Demolition Waste (Resíduos da Construção e da Demolição) PGA-c Plano de Gestão Ambiental para a Construção DQD Demanda Química de Oxigénio CPF Central processing facility (Unidade Central de Processamento) DAF Dissolved Air Flotation (Flotação com Ar Dissolvido) PGA-p Plano de Gestão Ambiental para Perfurações AIA Avaliação de Impacto Ambiental PGA Plano de Gestão Ambiental AIAS Avaliação de Impacto Ambiental e Social ESO Environmental Site Officer (Oficial Ambiental no local) ADPQ Aeração por Difusão de Pequenas Bolhas AP Alta Pressão ETEI Estação de Tratamento de Efluentes Industriais BP Baixa Pressão GPL Gás de Petróleo Liquefeito MBR Membrane Bio-Reactor (Biorreactor de Membrana – estacão de tratamento de aguas de esgoto) Mg/L Miligramas por litro MICOA Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental de Moçambique MLSS Mixed liquor Suspended Solids (Concentração de sólidos em suspensão no reactor) MMscfd Million standard cubic feet per day (Milhões de pés cúbicos padrão por dia PGA-o Plano de Gestão Ambiental para as Operações POC Potentially Oil-Contaminated (Potencialmente contaminado competróleos) CPP Contrato de Produção de Petróleo APP Acordo de Partilha de Produção PVC Polyvinyl Chloride (Cloreto de Polivinila) RCI Reservoir Characterization Instrument (Instrumento de Caracterização de Reservatório) Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) v RESÍDUOS SPI Sasol Petroleum International SPM Sasol Petroleum Mozambique SPT Sasol Petroleum Temane TEG Trietileno glicol TKN Total Kjedahl Nitrogen (Azoto Kjiedahl Total) TSS Total de Sólidos Suspensos COV Compostos Orgânicos Voláteis Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) vi RESÍDUOS 1.0 VISÃO GERAL DO PROJECTO A Sasol Petroleum Moçambique (SPM) possui um Acordo de Partilha de Produção (APP) com o Governo de Moçambique e a ENH (Empresa Nacional de Hidrocarbonetos). Por sua vez, foi assinado um Contrato de Produção de Petróleo (CPP) entre a Sasol Petroleum Temane (SPT) e os seus parceiros [Companhia Moçambicana de Hidrocarbonetos (CMH) e Corporação Financeira Internacional (IFC)] e o Governo de Moçambique que abrange os actuais activos de produção nos campos de Temane e Pande. As licenças CPP e APP sobrepõem-se em grande medida, tanto na área de Pande como de Temane. A licença para o CPP aplica-se a formações específicas que contêm hidrocarbonetos e que se encontram nestas áreas. A licença APP abrange todas as outras formações nas áreas geográficas de Temane e de Pande que estão no presente a ser consideradas para fins de desenvolvimento, e também inclui vários outros campos e prospecções na área ligeiramente mais ampla onde foram perfurados poços de exploração e de avaliação, mas que não foram ainda declarados como sendo comercialmente viáveis. A planta de processamento de gás da Sasol, designada por Unidade Central de Processamento (na sigla correspondente em Inglês - Central Processing Facility - CPF), está situada a 40 km a noroeste de Vilanculos. Presentemente, toda a produção da Sasol é exportada a partir da CPF tanto como gás canalizado por gasoduto (que é em grande parte destinado para uso na África do Sul), como na forma de condensado (que é transportado em camiões-tanque para o porto da Beira para posterior despacho por via marítima). Uma proporção crescente do gás produzido está a ser usada em Moçambique, tanto para fins industriais como para a geração de energia eléctrica. Na Província de Inhambane, o gás é fornecido à Central Eléctrica da EDM (Electricidade de Moçambique), que fornece a electricidade às áreas de Inhassoro, Vilanculos e áreas circundantes Desde que o projecto foi inicialmente estabelecido em 2002, a Sasol expandiu a CPF e introduziu poços adicionais de produção de gás nos campos de gás de Temane e de Pande. No momento actual a CPF compreende quatro trens de processamento de gás, que recebem o gás fornecido por vinte e quatro poços terrestres de produção, doze dos quais se situam no campo de Temane e doze no campo de Pande. O Projecto de Desenvolvimento no Âmbito do Acordo de Partilha de Produção (APP) e Projecto de Produção de Gás de Petróleo Liquefeito (GPL) (doravante designado como ‘o projecto’) envolve a expansão da CPF com vista a processar gás, condensado e petróleo leve adicionais a partir da área definida no Acordo de Partilha de Produção (APP) com o Governo de Moçambique. Este projecto irá aumentar, de forma significativa, a capacidade da Sasol de produzir gás e líquidos, e pode incluir as necessárias instalações para produzir Gás de Petróleo Liquefeito (GPL), que pode vir a providenciar uma capacidade local visada a substituir a totalidade das 15,000 a 20,000 toneladas por ano que são actualmente importadas para Moçambique a um custo significativo. Este projecto compreende duas componentes principais: A Fase 1 do Projecto de Desenvolvimento de Gás no âmbito do APP (o "projecto de gás”), que envolve seis poços de produção no Campo de Temane e um trem adicional de processamento de gás na CPF (5º), planeado para processar o gás e condensado adicionais dos poços e que fica situado no enquadramento da delimitação da planta existente; e A Fase 1 do Projecto de Produção de Líquidos (o “projecto de líquidos”) no âmbito do APP, que envolve doze poços1 de produção de petróleo e um poço de recolha de dados no campo de Inhassoro, e uma nova Planta de Processamento de Líquidos e uma Planta de Produção de Gás de Petróleo Liquefeito (GPL), situada adjacente à CPF. Prevê-se que esta planta venha a produzir 15,000 barris de crude por dia (na sigla equivalente em Inglês – stbopd2) e 20,000 toneladas de GPL por ano. Como alternativa a planta de GPL pode ser estabelecida como uma planta autónoma na delimitação da CPF, juntamente com o Projecto de Gás no âmbito do APP. Todos os poços de gás e de petróleo serão ligados à CPF através de condutas enterradas designadas por ‘linhas de fluxo’, semelhantes em termos de desenho às que fornecem actualmente a planta com gás. As A localização dos três poços adicionais de petróleo e linhas de fluxo associadas ainda não foi determinada. 1 Um barril de petróleo refere-se ao volume ocupado de petróleo para vendas (ou seja, após a estabilização a fim de aderir à especificação de vendas) e medido em barris em condições padrão de 1.01325 bara (14.7 psia) e 15.56°C (60°F). 2 Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 1 RESÍDUOS novas linhas de fluxo têm por intenção seguir o alinhamento das existentes linhas de acesso, tanto quanto possível, e na secção que atravessa o Rio Govuro, serão ligadas às condutas já existentes que foram colocadas no leito do rio durante o projecto de construção em 2002, a fim de evitar qualquer perturbação causada pelo estabelecimento de condutas adicionais a atravessar o rio. A Figura 1-1 ilustra todos os elementos do Projecto APP proposto, incluindo os novos poços de gás e de petróleo, linhas de fluxo e instalações de produção. Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 2 RESÍDUOS Figura 1-1: Elementos do proposto Projecto de Desenvolvimento no âmbito do Acordo de Partilha de Produção (APP) e Projecto de Produção de Gás de Petróleo Liquefeito (GPL) Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 3 RESÍDUOS 1.1 Descrição do Projecto 1.1.1 Os Poços A Figura 1- ilustra a localização dos poços de gás e de petróleo. O desenho do poço será semelhante aos poços pré-existentes em Temane e em Pande, com uma infra-estrutura de superfície constituída por uma cabeça do poço (ou ‘árvore de natal’) centrada numa área segura e desmatada com uma extensão aproximada de 100m x 100m. Não haverá qualquer descarga para o ar (ventilação) nas cabeças dos poços durante as operações normais – todos os fluidos extraídos, que são essencialmente gás, condensado (ou petróleo) e água, serão canalizados através de linhas de fluxo para a CPF para processamento. As posições dos poços propostos foram determinadas na base de estudos de engenharia preliminares e podem ser sujeitas a algumas mudanças durante a investigação detalhada do desenho. Os locais de três dos poços de produção a serem situados no campo de Inhassoro ainda não foram determinados e estes não se encontram indicados na figura. 1.1.2 As Linhas de Fluxo Os fluidos dos poços serão transportados para a Central Colectora de Inhassoro (Projecto de Produção de Líquidos no âmbito do APP) ou para a CPF (Projecto de Produção de Gás no âmbito do APP) por linhas de fluxo novas, enterradas a aproximadamente 1 m abaixo da superfície do solo, e que na sua maioria seguem as linhas de corte, estradas e outras linhas de fluxo existentes (Figura 1-1). Será construída uma estrada de acesso de terra batida, transitável sob todas as condições climáticas, para permitir o acesso para manutenção ao longo das linhas de fluxo em locais onde ainda não exista acesso por estrada. A Figura 1-1 ilustra os pontos onde as linhas irão atravessar o Rio Govuro, sendo ligadas a troços já existentes da conduta de reserva que foram colocados no leito do canal do rio desde a altura do projecto de construção em 2002, a fim de evitar qualquer perturbação causada por travessias adicionais do canal do rio. Com relação ao projecto de gás, um poço (T-19A) está localizado a este do Rio Govuro e irá utilizar uma linha de fluxo de reserva que atravessa o rio. Para o projecto de produção de líquidos, todos os poços de petróleo estão localizados a este do Rio Govuro. Estes serão unidos na Central Colectora de Inhassoro, a partir de onde os fluidos serão transportados através de uma conduta única, que será ligada a uma outra conduta de reserva já existente que atravessa o Rio Govuro, e seguirá o rumo em direcção à nova planta adjacente à CPF. 1.1.3 5º Trem de Processamento de Gás (Projecto de Produção de Gás no âmbito do APP) As existentes instalações de separação de gás/líquidos na CPF e os quatro trens de processamento de gás serão complementados através de equipamento adicional colocado em paralelo e ligado ao mesmo sistema colector. O equipamento novo ficará situado na delimitação da linha de vedação já existente na CPF. Serão adicionados um novo separador de produção e um novo separador de líquidos, idênticos às unidades existentes. Será adicionado um novo trem de processamento de gás, que terá a mesma capacidade que os trens já existentes (150 MMscfd) e o equipamento disponibilizado serão muito semelhante. Todo o condensado estabilizado será enviado para os tanques de armazenamento na CPF. Não são providenciados tanques adicionais. O condensado será exportado através de camiões-tanque. A compressão a Baixa Pressão (AP) e a alta pressão (AP) será alargada através da adição de uma unidade nova de cada. As unidades de compressão e acessórios serão idênticos às unidades existentes. A produção adicional de água na CPF resultante do Projecto de Desenvolvimento de Gás no âmbito do APP será tratada e eliminada através dos sistemas existentes na CPF. Os outros sistemas como a água potável, ar e nitrogénio, serão complementados de forma que a nova planta de gás não seja limitada pelo fornecimento destes produtos/serviços. Não serão necessários quaisquer sistemas novos de produção de energia eléctrica para a planta de gás APP. Não serão adicionados quaisquer sistemas novos de chaminés de queima. Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 4 RESÍDUOS 1.1.4 A Planta de Produção de Líquidos no âmbito do APP e de Produção de GPL A Planta Integrada de Produção de Líquidos no âmbito do APP e de Produção de GPL será projectada para produzir 15,000 de stbopd e 40 MMscfd de gás. Estas instalações ficarão situadas numa nova área adjacente à CPF existente em sentido nordeste. A nova planta é constituída por dois trens de tratamento que funcionam em paralelo, cada um processando aproximadamente 50% de processamento de líquidos; um trem de GPL de 7,500 stbopd a produzir um máximo de 20,000 tpa de GPL (para além do petróleo estabilizado) e um trem de estabilização de 7,500 stbopd a produzir apenas petróleo estabilizado e não GPL. As instalações de recepção da Planta de Líquidos no âmbito do APP serão compostas de ligações para a instalação de um pig3 temporário por uma conduta temporária de recepção com um ‘pig’ passando por um receptor de lamas. Os líquidos derivados deste receptor de lamas serão encaminhados para um separador de petróleo-água que separa o petróleo da água e remove também o gás residual. O GPL será armazenado em quatro depósitos tipo cilindros situados acima do nível do solo, montados numa plataforma e será exportado a partir de duas novas áreas de carregamento através de camiõestanque. O gás proveniente do receptor de lamas e do separador será combinado com o gás de combustão do trem de processamento e estabilizador do GPL de forma a ser usado como gás combustível de Baixa Pressão (BP) e o restante será enviado para o sistema de tratamento de gás na CPF. O petróleo estabilizado será enviado para quatro novos tanques de armazenamento com uma capacidade de 15,000 bbl. A água produzida será tratada numa nova estação de tratamento de água produzida e encaminhada para um dos dois poços de reinjecção existentes ou para um novo poço cuja localização ainda está por determinar. A decisão sobre se será necessário um novo poço de reinjecção será determinada durante os estudos da Fase Conceitual do Projecto de Engenharia (FEED). 1.1.5 A Planta Autónoma de Produção de GPL A viabilidade financeira do Projecto de Desenvolvimento de Líquidos no âmbito do APP ainda está a ser avaliada através de estudos da Fase Conceitual do Projecto de Engenharia (na sigla correspondente em Inglês - Front End Engineering Design- FEED). Uma alternativa a ser avaliada na AIA é a planta autónoma de produção de GPL, localizada com o 5º Trem de Processamento de Gás dentro da delimitação da CPF existente. Os reservatórios tipo cilindros para o armazenamento do GPL e as áreas de carregamento do GPL irão permanecer na área identificada para o Projecto completo de Produção de Líquidos no âmbito do APP e Planta de Produção de GPL. Neste caso a planta de GPL irá produzir aproximadamente 5,000 tpa de GPL. A planta irá processar condensado não estabilizado a partir da CPF. Este será encaminhado para um recipiente colector concebido para maximizar a recuperação de GPL. O líquido não estabilizado será então encaminhado para o processo de produção de GPL que irá separar os componentes mais pesados dos mais leves, produzir condensado a partir da corrente superior e GPL a partir da corrente inferior. O condensado estabilizado será enviado para os tanques de armazenamento existentes na CPF onde serão armazenados para exportação por camiões-tanque. O GPL será armazenado em três depósitos tipo cilindros situados acima do nível do solo, montados numa plataforma localizada fora da delimitação da CPF existente, no mesmo local onde se situam os depósitos tipo cilindros propostos para a Planta de Produção de Líquidos de GPL no âmbito do APP descrita na Secção 1.1.4 acima. Um destes depósitos será usado para armazenar o GPL que não está conforme à especificação Uma parte do gás de combustão derivado do processo será usada como gás combustível BP e o remanescente será enviado para a CPF para posterior tratamento e exportação. Os pequenos volumes de água separados durante o processo serão devolvidos ao sistema de tratamento de água na CPF 3 Pig – (pipeline inspection gauge) ou dispositivo para a inspecção de gasodutos/linhas de fluxo. Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 5 RESÍDUOS Os serviços públicos serão fornecidos pelos sistemas existentes na CPF 1.2 Âmbito do Estudo Especializado sobre Resíduos O objectivo do presente relatório é avaliar o impacto do estabelecimento do APP e projecto de produção de GPL no ambiente circundante, com a resultante geração de resíduos sólidos e águas residuais (ou efluentes) durante o ciclo de vida do projecto. O relatório também serve para fornecer informação suficiente no que diz respeito à mitigação e gestão necessárias às actividades de apoio ao processo de avaliação do impacto ambiental para o estabelecimento do APP e projecto de produção de GPL.O âmbito do trabalho do Estudo de Resíduos prescreve os requisitos que dizem respeito à definição e avaliação dos impactos potenciais dos resíduos e das águas residuais, bem como quaisquer oportunidades associadas aos resíduos e eliminação de águas residuais. Os tipos e quantidades de resíduos e efluentes gerados durante a fase de construção (incluindo o acampamento do empreiteiro), arranque e operação, e a desactivação das instalações estão previstos no estudo. O relatório também detalha a forma como é planeada a minimização, redução, reciclagem ou tratamento e eliminação dos resíduos e das águas residuais durante a vida útil das instalações incluindo resíduos resultantes da desactivação e possíveis formas de eliminação. A definição e a avaliação dos impactos apoia o desenvolvimento de medidas de mitigação de impactos ambientais negativos e impactos sociais concentrando-se se possível em alternativas realistas e exequíveis. A mitigação no contexto de águas residuais e gestão de resíduos envolve a utilização de plantas para a recuperação, tratamento e descarte de resíduos, que geralmente já existem ou serão semelhantes a instalações existentes. O relatório avalia a recuperação existente e proposta, instalações de tratamento e eliminação e suas capacidades propostas e características operacionais em termos dos requisitos do projecto para mitigação dos impactos de resíduos e águas residuais produzidos. 1.3 Detalhes do(s) Autor(es) O Dr. David Marioni, Consultor sénior em Gestão de Resíduos da Golder, tem vinte e dois anos de experiência progressiva em gestão de equipas de engenharia ambiental e consultoria como Engenheiro Profissional registado, que inclui auditoria industrial, planeamento, qualificação de métodos, processos e engenharia para uma vasta gama de indústrias no que se refere à aderência aos requisitos regulamentares associados aos objectivos do processo. O Dr. David efectuou a gestão e providenciou orientação em engenharia a uma variedade de projectos de gestão de resíduos sólidos e perigosos e projecto de tratamentos de águas/águas residuais, liderando os serviços de consultoria em soluções de engenharia sustentáveis para vários clientes. O Dr. Marioni possui as devidas aptidões e competências de liderança em Avaliações do Impacto Ambiental, de Segurança e Saúde (AIASS) e diversos estudos e planos de gestão ambiental. O Dr. Brent Baxter, consultor sénior em AIA auxiliou na revisão do presente relatório. O Dr. Brent é responsável pela Liderança Estratégica das equipes de Avaliação Ambiental da Golder em África, tendo anteriormente gerido a Unidade Comercial de Serviços Ambientais composta por um quadro efectivo de 65 elementos em cinco representações em África agrupadas em equipas de especialistas nos domínios de AIAS, Consulta com Partes Interessadas, Avaliação Social e Planeamento do Reassentamento, Planeamento e Ordenamento Territorial.. Os autores declaram pela presente que participam neste relatório como profissionais ambientais independentes, não têm qualquer interesse próprio na actividade proposta, não se envolverão em conflitos de interesses na execução da sua actividade e comprometem-se a providenciar às autoridades competentes acesso a todas as informações à sua disposição no que se relaciona com o processo de requerimento sobre o projecto, seja essa informação favorável ou não ao proponente. Os detalhes dos autores, sob a forma de CVs encontram-se apresentados no APPENDIX A. 2.0 ENQUADRAMENTO LEGAL A Secção 2.0 apresenta a legislação, política, padrões e directrizes a nível local, internacional e específicos da Sasol para incluir o apresentado a seguir no que se relaciona com resíduos e águas residuais para o projecto proposto: Quadro Legal de Moçambique; Convenções Internacionais e Padrões de Desempenho da IFC; Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 6 RESÍDUOS Planos de Gestão Ambiental da Sasol; e As Melhores Práticas. 2.1 Quadro Legal de Moçambique A presente secção apresenta um resumo do quadro legislativo e autoridades reguladoras relevantes ao projecto 2.1.1 Autoridades Reguladoras Em Moçambique, o processo de AIA é um requisito legal e rege-se pela legislação ambiental (Lei nº 20/97 de 1 de Outubro). Esta lei aplica-se a qualquer actividade que possa ter impacto directo ou indirecto sobre o meio ambiente e é regulada pela legislação ambiental (Decreto nº 45/2004 de 29 de Setembro, com alterações pelo Decreto nº 42/2008 de 4 de Novembro). Segundo o Decreto 45/2004 as AIAs necessárias para actividades ou acontecimentos relacionados com petróleo e gás e recursos minerais são regulamentadas por padrões específicos. A protecção ambiental é executada pelas autoridades relevantes tanto a nível nacional como regional. As autoridades competentes para a regulamentação de resíduos e questões relacionadas com águas residuais, no projecto de Produção Integrado de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do GPL incluem: O Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental - MICOA: O MICOA é responsável por orientar a implementação da política ambiental, coordenação, assessoria, auditoria e incentivar o planeamento e uso correctos dos recursos naturais do país. O MICOA é a autoridade relevante, competente para a presente AIA e é representado a nível provincial, pela Direcção Provincial para a Coordenação dos Assuntos Ambientais (DPCAA); A entidade responsável pela gestão da Avaliação de Impacto Ambiental no MICOA é o Departamento Nacional de Avaliação de Impacto Ambiental (DNAIA). O DNAIA é responsável por propor a legislação adequada para orientar a aplicação e gestão ambiental, licenciamento ambiental, gestão e coordenação do processo de Avaliação do Impacto Ambiental (AIA), avaliação dos Relatórios de Impacto Ambiental (RIA), promover a monitorização dos impactos ambientais e do desempenho de auditorias e executar a avaliação estratégica ambiental de políticas, planos e programas; O MICOA tomou a iniciativa de estabelecer Instalações de Manuseamento de Resíduos Perigosos em Mavoco, no distrito de Beluluane em Moçambique. Estas instalações servem a totalidade do território de Moçambique. Estas incluem uma báscula, uma área de descarregamento e empacotamento, uma estação de tratamento de águas residuais; células de aterro sanitário, instalações de armazenamento temporário de resíduos que não podem ser depositados em aterros, escritórios, laboratórios e outros edifícios de serviço. A entidade responsável pela gestão dos resíduos no MICOA é a FUNAB, proprietária do aterro de resíduos perigosos; e Também enquadrada no MICOA, existe a Direcção Nacional de Planeamento e Ordenamento do Território (DINAPOT), que é responsável por, entre outras; propor políticas, legislação adequada, padrões, regulamentos e directrizes para o desenvolvimento espacial; identificar os melhores locais para o desenvolvimento de mega-projectos; avaliar as entidades locais envolvidas na preparação, execução, controlo e gestão do uso e benefício da terra; fornecer pareceres técnicos sobre as ferramentas de gestão de desenvolvimentos a nível nacional, provincial, distrital e municipal, bem como relativamente à emissão das licenças de Direitos de Utilização e Aproveitamento da Terra (DUAT) nas zonas rurais, assentamentos, povoados e vilas, onde não existem ferramentas especiais de gestão de desenvolvimento. O DINAPOT também é responsável por participar no reassentamento de comunidades afectadas por projectos de desenvolvimento e catástrofes naturais Instituto Nacional do Petróleo – INP: Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 7 RESÍDUOS O INP é a entidade reguladora responsável pela administração e promoção de operações de petróleo e de gás. O INP é responsável pela regulamentação e fiscalização da exploração de petróleo e gás, actividades de produção e de transporte, bem como assegurar a implementação de políticas de desenvolvimento e padrões relacionadas com operações petrolíferas; a preservação do interesse público e do meio ambiente, criando as condições técnicas, comerciais e ambientais necessárias, promovendo a adopção de práticas que incentivem a utilização eficiente dos recursos e a existência de padrões de qualidade que correspondam ao serviço e à protecção do meio ambiente; e a organização, manutenção e consolidação da exactidão dos dados técnicos e informações relacionados com as actividades da indústria do petróleo, das reservas nacionais de petróleo e das informações produzidas; e Administração Regional de Água – ARA: As ARA são as entidades responsáveis pela gestão dos recursos hídricos em todo o país e incluem a ARA Sul. As suas responsabilidades incluem, entre outras, a análise dos pedidos de utilização e os benefícios da água, a descarga de efluentes, águas subterrâneas e a emissão de autorizações 2.1.2 Regulamentos de Moçambique As leis relevantes de Moçambique e os decretos que regem a protecção social e ambiental dos recursos naturais que estão directa ou indirectamente relacionados com o petróleo e indústria de gás natural relativos a produção se resíduos encontram-se resumidas nesta secção. Disposições ambientais para projectos de desenvolvimento para petróleo ou gás são administrados pela Legislação Ambiental (nº 20/97 de 1 de Outubro) e os resultados regulamentares da AIA (Decreto 45/2004 de 29 de Setembro, e do petróleo dos regulamentos de 2010 (Decreto 56/2010 de 22 de Novembro). Estes regulamentos também fazer provisão para a AIA de petróleo operações associadas actividades. A revisão da Lei do Petróleo até 2012 define "Gás Natural" como petróleo que sob condições atmosféricas normais está em estado gasoso, bem como gás não convencional incluindo metano das jazidas de carvão e gás de xisto. A regulamentação ambiental para operações com petróleo (aprovado pelo Decreto 56/2010 de 22 de Novembro) define claramente as exigências em matéria de Avaliação do Impacto Ambiental do petróleo as suas operações e procedimentos de prevenção, controle e mitigação e medidas de reabilitação. A legislação principal de Moçambique relativa à gestão de resíduos e águas residuais inclui o seguinte: Regulamento sobre a gestão de resíduos, o Decreto 13/2006 de 15 de Junho, publicado no Boletim da Republica n. º 24, 1.ª série, de 15 de Junho de 2006; Regulamento Biomédico sobre "Gestão de Resíduos, o Decreto nº 8/2003, de 18 de Fevereiro de 2003; Lei do Ambiente, Lei nº 20/97, de 07/10/1997, Publicada no Boletim da República nº 40, 1ª série, Suplemento 3, de 7 de Outubro, 1997; Regulamento relativo aos Padrões de Qualidade Ambiental e a Descarga de Efluentes (Decreto nº 18/2004, datado de Junho 2); Política Nacional de Abastecimento de Água (Resolução nº 46/2007, datado de 30 de Outubro) e Lei de Águas (Lei nº 16/1991, datado de Agosto de 16); Legislação Ambiental Decreto 18/2004 de 2 de Junho, publicado no Boletim da Republica nº 22 1.ª série , Suplemento do dia 2 de Junho de 2004; Lei do Petróleo nº 3/2001, de 21 de Fevereiro de 2001, publicado no Boletim da Republica nº 8, 1.ª série, Suplemento de o dia 21 de Fevereiro de 2001; Regulamentação do Petróleo, Decreto nº 24/2004 foi publicado no Boletim da Republica nº 33, 1ª série, 2º suplemento do dia 20 Agosto de 2004; e Qualidade do Ambiente e Padrões de Emissão de Efluentes, Decreto 18/2004 (parâmetros para a avaliação da qualidade da água do ar e do solo Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 8 RESÍDUOS Deve notar-se que os resíduos não perigosos são definidos pelos regulamentos gerais de resíduos do Governo de Moçambique (Decreto 13/2006) como resíduos sem características do risco, incluindo mas não exclusivamente de papel ou cartão, plástico, vidro, metal, lixo, sucata de metal e matéria orgânica. Considerando que, os resíduos perigosos é definido como tendo características do risco de serem inflamáveis, explosivos, corrosivos, tóxicos, infecciosos ou radioactivos, ou possuem qualquer outra característica que possam constituir perigo para a vida e saúde de seres humanos e ou de outros seres vivos e ou para a qualidade ambiental 2.2 Enquadramento Legal Internacional 2.2.1 Convenções Internacionais Convenções internacionais relevantes às quais Moçambique é signatário, relacionadas com resíduos e aguas residuais provenientes do projecto incluem o seguinte: 1990 - Convenção Internacional sobre Poluição por Hidrocarbonetos, Preparação, Resposta e Cooperação (OPRC); 1991 - Convenção sobre a Proibição da importação de resíduos perigosos para África, o controle dos movimentos transfronteiriços e a Gestão de Resíduos Perigosos dentro de África, Bamako; 1992 - Convenção de Basileia sobre o controlo de movimentos transfronteiriços de resíduos perigosos e da sua eliminação; 1992 - Convenção Internacional para Estabelecer um Fundo Internacional para Compensação de Danos de Poluição de Petróleo (FUND); e 1992 - Convenção Internacional sobre Responsabilidade Civil por Danos Causados pela Poluição por Hidrocarbonetos, CLC (Protocolo Os padrões internacionais fornecem directrizes para a avaliação de impacto e definem o valor de referência para comparar com os padrões de Moçambique, ou no caso de não existirem padrões Moçambicanos, os padrões internacionais constituem a base para o cumprimento dos requisitos. Estes padrões adicionais incluem o seguinte: API (Despacho/Ordem nº G00004). Directrizes para Exploração Comercial e de Gestão de Instalações de Produção de Resíduos. Março de 2001; API Prática Recomendada 51R Primeira Edição. Protecção Ambiental das Operações Terrestres de Produção e Aluguer de Petróleo e Gás. Julho de 2009; Agência Multilateral de Garantia dos Investimentos (MIGA), Directrizes do Meio Ambiente, Saúde e Segurança (SSA). Sistemas do Terminal de Gás, Julho 1998; Comissão Europeia. Prevenção e Controlo Integrado da Poluição (PCIP) Documento de Referência sobre as Melhores Técnicas Disponíveis para as Refinarias de Petróleo Mineral e Gás. Fevereiro de 2003; Associação Internacional de Produtores de Petróleo e Gás (OGP). Directrizes para a gestão de resíduos com foco especial em áreas com infra-estrutura limitada. Relatório nº 413, ap 1.1. Março de 2009; e O Guia da Associação Internacional de Perfuradores Contratados (IACID) foi concebido para complementar os programas e procedimentos operacionais das empresas no âmbito do Ambiente, Saúde e Segurança no trabalho, O Capítulo 14 entre outros, está relacionado com a Protecção do Ambiente e emissões para o ar, gestão de resíduos, controle e prevenção de derrames Em relação ao transporte de resíduos, para cada carga de resíduos que deixa as instalações do projecto, um documento (guia) de transferência de remessa devera ser elaborado com exactamente todos os detalhes que os resíduos têm, em termos de tipo e quantidade de resíduos. Para garantir coerência, o Decreto 13/2006, define o formato geral necessário para as guias de remessa que são requeridas para acompanhar os resíduos perigosos Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 9 RESÍDUOS Uma cópia da guia de transferência de resíduos será mantida no local do projecto e outra cópia irá acompanhar a remessa de resíduos para o ponto final do tratamento e/ou eliminação, onde a pessoa que recebe os resíduos deve assinar o formulário testemunhando que a carga foi entregue seguramente. Se for praticamente possível, todos os resíduos serão recolhidos e transferidos dentro de Moçambique: Apenas pessoas ou entidades que estejam devidamente autorizadas pelo governo serão permitidas lidar com este assunto; De uma forma que garanta que os materiais estão devidamente acondicionados para transporte e que todos os contentores de resíduos estão devidamente rotulados para armazenamento e transporte; Usando um sistema de guias de transferência de resíduos assinados (ou manifestos) documentando os detalhes de cada carga de resíduos. Cada guia de transferência de resíduos irá fornecer uma descrição por escrito do carregamento de resíduos de modo a facilitar a tarefa da pessoa ou indivíduo que receba a carga de maneira a poder tratar ou manusear com segurança; Registos serão mantidos de todos os resíduos produzidos no projecto e ou transferidos do local do projecto; e Folhas de Dados de Segurança do Material (fichas) (MSDS) relevantes aos resíduos acompanharão a carga de resíduos durante o seu transporte rodoviário ou marítimo Em relação à alteração da Convenção de Basileia (Decisão III/ 1), introduzida em Moçambique, o seguinte assume grande importância no que se refere a movimento transfronteiriço de resíduos: Restrições à exportação para eliminação final. Moçambique não tem restrições sobre a exportação de resíduos perigosos e ou outros resíduos para eliminação final: Restrições à exportação para a recuperação. Moçambique não tem restrições sobre a exportação de resíduos perigosos e outros resíduos para a sua valorização: Restrições à importação para eliminação final Moçambique limita a importação de resíduos perigosos e outros resíduos para eliminação final. Nos termos do artigo 9 º, Lei Ambiental 20/97, de 1 de Outubro, a importação de resíduos tóxicos ou resíduos é expressamente proibida para fins de eliminação final e ou recuperação, excepto nos termos estabelecidos nos termos de legislação específica. No entanto, essa legislação ainda não existe Restrições de importação para a recuperação Moçambique limita a importação de resíduos perigosos e outros resíduos para valorização. Nos termos do artigo 9 º, Lei Ambiental 20/97, de 1 de Outubro, a importação de resíduos tóxicos ou resíduos é expressamente proibida para fins de eliminação final e ou recuperação, excepto nos termos estabelecidos nos termos de legislação específica. No entanto, essa legislação ainda não existe: Restrições de trânsito. Moçambique não tem restrições ao trânsito de resíduos perigosos e ou de outros resíduos 2.2.2 Padrões de Desempenho da International Finance Corporation (IFC) e Directrizes do Ambiente, Segurança e Saúde (SSA) no Trabalho As Directrizes do Ambiente SSA- Gestão de Resíduos e Produção de Gás Natural, aplicável a este projecto são documentos de referência técnica que servem para orientar os requisitos da IFC sobre a poluição industrial/gestão de resíduos para os patrocinadores do desempenho de projectos. Estas directrizes servem de ferramentas de orientação para auxiliar os tomadores de decisão relevantes do sector com informações básicas e técnicas. As directrizes SSA fornecem informações de apoio acções para evitar, minimizar e Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 10 RESÍDUOS controlar SSA impactos durante as fases de construção, operação e desactivação de um projecto ou desenvolvimento de uma planta. As directrizes SSA servem como uma fonte de referência técnica para apoiar a implementação das Padrões de Desempenho IFC, em particular sobre os aspectos relacionados com o Padrão de Desempenho 3: Prevenção e Redução da Poluição e aspectos de saúde ocupacional e segurança da comunidade. No caso de um país de acolhimento possuir regulamentos diferentes dos níveis e das medidas apresentadas nas Directrizes SSA da IFC, espera-se que o executor do projecto aplique as directrizes que forem mais rigorosas. Se os níveis de medidas adequadas para o projecto são menos rigorosas, tendo em conta as circunstâncias específicas do projecto, uma justificação detalhada e completa será requerida para justificar qualquer desvio ao proposto/alternativas. O projecto proposto está em conformidade com as Garantias Politicas do Banco Mundial e padrões de desempenho do IFC Directrizes Gerais SSA: Gestão Ambiental de Resíduos Estas directrizes aplicam-se a projectos que geram, armazenam, ou lidam com qualquer quantidade de resíduos através de uma variedade de sectores da indústria. Elas fornecem direcção em termos gerais a resíduos não-perigosos, resíduos perigosos e opções de monitorização dos resíduos. A Sasol está totalmente empenhada na minimização de resíduos, e a reutilização e reciclagem são avaliados continuamente de acordo encontro com a intenção das directrizes gerais SSA. A directriz não é relevante para projectos ou instalações onde o objectivo principal é a recolha, transporte, tratamento ou descartar de resíduos. Resíduo é definido como qualquer sólido, líquido ou gás que contêm o material que está a ser descartado para eliminação, reciclagem, queima ou incineração. Ele pode ser um subproduto de um processo de fabrico ou de um produto comercial obsoleto que já não podem ser utilizados para o fim a que se destinam e exigem ser descartados. Resíduos Sólidos (não perigosos) geralmente incluem qualquer lixo ou refugo. Exemplos de tais resíduos incluem desperdício doméstico e lixo, materiais inertes de construção/ demolição, desperdícios tais como sucata de metal e embalagens vazias (excepto aquelas previamente usadas para conter materiais perigosos que, em princípio, deveriam ser tratadas como um resíduo perigoso) e resíduos de operações industriais, como, escórias de caldeiras, o clínquer e cinzas volantes. Resíduos perigosos partilham as propriedades de um material perigoso (por exemplo inflamabilidade, corrosibilidade, reactividade, ou toxicidade), ou outras características físicas, químicas, biológicas ou características tóxicas se mal geridos, podem assumir um risco potencial para a saúde humana ou para o meio ambiente, Os resíduos também podem ser definidos como "perigosos" pelas leis locais ou convenções internacionais, com base na origem dos resíduos e a sua inclusão na lista dos resíduos perigosos, ou com base nas suas características Lamas provenientes de uma estação de tratamento de águas residuais, abastecimento de água a estação de tratamento, ou controle da poluição do ar local, e outros materiais descartados, incluindo sólidos, líquidos, semi-sólidos, gases ou materiais resultantes de operações industriais precisam de ser investigados caso a caso para determinar se constituem um resíduo perigoso ou não perigosos. Instalações que geram e armazenam os resíduos deveriam pôr em prática o seguinte: Estabelecer prioridades em matéria de gestão de resíduos no início de actividades com base em uma compreensão do potencial Meio Ambiente, Saúde e Segurança (SSA) os riscos e impactos ambientais e tendo em consideração a geração de resíduos e suas consequências; Estabelecer uma hierarquia de gestão de resíduos que considere em primeiro lugar, a prevenção e redução (minimização), reutilização, recuperação, reciclagem, remoção e, por último, eliminação de resíduos: Para evitar na medida do possível e ou minimizar a geração de resíduos, No caso de geração dos resíduos não poder ser evitada, minimizar, recuperar e reutilizar os resíduos. Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 11 RESÍDUOS Nos casos em que os resíduos não podem ser recuperados ou reciclados, tratados e ou destruídos, que sejam descartados de uma maneira ambientalmente correcta. Desenvolver procedimentos e controles operacionais no local de armazenamento; e Definir opções/procedimentos/ controles operacionais para tratamento e eliminação final Directrizes Gerais SSA: Desenvolvimento de Petróleo e Gás Terrestre As Directrizes Gerais SSA para o desenvolvimento de petróleo e gás terrestres incluem informações relevantes para a prospecção sísmica; exploração e perfuração; desenvolvimento de actividades de produção; actividades de transporte incluindo condutas; outras instalações, incluindo estações de bombagem, estações de medição, estações de Inspecção em Linha, estações de compressores e instalações de armazenagem; e operações auxiliares e de suporte; e a desactivação. Resíduos tipicamente não-perigosos e perigosos gerados rotineiramente (alem dos que não sejam efluentes e ou emissões permitidas) incluem geralmente desperdícios de escritórios e embalagens, resíduos de petróleos, parafina, ceras, panos contaminados com petróleo, fluidos de hidráulicos, baterias usadas, latas vazias de tinta, produtos químicos e recipientes utilizados para produtos químicos, filtros usados, lâmpadas fluorescentes, sucatas metálicas, resíduos hospitalares, entre outros. Uma corrente significativa de resíduos adicionais específicos resultantes das actividades de produção de petróleo e gás terrestres podem incluir Fluidos e aparas de perfuração; Areia produzida; Fluidos das actividades de intervenção em poços e respectiva finalização; e Materiais radioactivos de ocorrência natural (NORM). O PGA-o da Sasol (ver ANEXO B) faz referências específicas as padrões de comprimento da IFC em termos das directrizes SSA para Desenvolvimento de Petróleo e Gás em terra firme. O compromisso da Sasol para com a gestão de resíduos e águas residuais no CPF, campo de poços e linhas de fluxo estão em conformidade com os princípios de sustentabilidade, cujos detalhes puderam ser verificados nos PGAs da Sasol. Além disso, as directrizes SSA para o Desenvolvimento de Petróleo e Gás Terrestres (efluentes e descargas de esgotos sanitários) também tenham sido aplicados à gestão das águas residuais, e o Grupo do Banco Mundial IFC (2007) - Directrizes da Qualidade do Ar (com base nas directrizes da OMS) têm sido aplicados à gestão de emissões para o proposto projecto Directrizes Gerais SSA: Processamento de Gás Natural Liquefeito As directrizes SSA para processamento de Gás Natural Liquefeito abrange as instalações de produção de gás de petróleo liquefeito (GPL). Resíduos não-perigosos e perigosos gerados rotineiramente nas instalações de GPL incluem resíduos gerais de escritório e de embalagens, resíduos de petróleos, panos contaminados com petróleo, fluidos hidráulicos, baterias usadas, latas de tinta vazias, resíduos químicos e recipientes usados de produtos químicos, filtros usados, edulcorantes gastos e material de desidratação (p. ex., peneiras moleculares) e lamas oleosas do separador de água-óleo, amina usada pelas unidades de remoção de gás ácido, sucatas metálicas, resíduos hospitalares, entre outros. Anexo 1 das directrizes contém uma descrição das actividades relacionadas com o sector da indústria de processamento de gás incluindo o seguinte: Fase 1: Produção de gás natural (actividades de instalações a montante). Fase 2: Transporte de gás natural para as plantas de processamento/liquefacção. Fase 3: Tratamento de gás natural (desidratação, remoção de sulfureto de hidrogénio (H2S), etc.). Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 12 RESÍDUOS Fase 4: Liquefacção de gás natural. Fase 6: A descarga e o armazenamento de GNL nos terminais de recepção. Fase 5: Carregamento de GNL em navios-tanque de transporte de GNL e terminais para aceitar o gás transferido; • Fase 7: Regaseificação de GNL por troca de calor; e • Fase 8: Distribuição de gás natural à rede por meio de gasodutos 2.3 Planos de Gestão Ambiental da SASOL Os compromissos da Sasol integrados nos Planos de Gestão Ambiental (PGAs) no que diz respeito à gestão das questões que são pertinentes ao estudo de resíduos estão resumidos abaixo 2.3.1 Plano Operacional de Gestão Ambiental para o Campo de Poços de Temane, Linhas de Fluxo, Estradas de Acesso e a Planta de Processamento de Gás (CPF) Plano de Gestão Ambiental para as operações (PGA-o) [21)] (Sasol Petroleum Temane, Lda., 2013) toma em consideração os seguintes processos e produtos resultantes das suas instalações, no que diz respeito aos impactos de resíduos e águas residuais (efluente): Os processos da planta CPF processos, as entradas e saídas para a seguinte: Estação de tratamento de esgotos domésticos (STP). Sistema fechado de drenagem de água potencialmente contaminada com petróleo. Sistema aberto de águas pluviais. Estação de tratamento de efluentes industriais (ETEI); e Sistema de drenagem de Trietilenoglicol (TEG O processo de incineração, as entradas e saídas de resíduos combustíveis (perigosos e domésticos) lamas residuais e líquidos ; e A área do aterro, as entradas e saídas para lidar com cinzas estabilizadas, cal proveniente do incinerador, e ocasionalmente pequenas quantidades de outros resíduos perigosos A Estrutura de Gestão Ambiental do presente PGA para as operações (Sasol Petroleum Temane, Lda., 2013) afirma que o Gestor de Operações: da Sasol Petroleum Temane deve assegurar que todos os parceiros envolvidos cumpram com todos os requisitos do AIA e PGA para controlar os desperdícios, evitar a poluição e garantir que os resíduos sejam minimizados. O Plano de Actividades e de Gestão de Impactos fornece detalhes sobre as exigências em matéria de gestão, agente responsável, programação e indicadores de cumprimento do seguinte: Serviços e instalações hospitalares: Armazenagem de resíduos hospitalares; e Eliminação de resíduos hospitalares. Gestão de águas e de efluentes: Gestão de águas pluviais; Sistema de drenagem a céu aberto; Descarte de efluente final; Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 13 RESÍDUOS Gestão de efluentes (cozinha e outra água de lavagem); Gestão de efluentes (água de lavandaria); Gestão das águas residuais; e Água do banho. Gestão de resíduos: Aspectos gerais; Conformidade Legal; e Armazenamento de resíduos e transportes - em geral. Deposição de Resíduos: Deposição no local; e Deposição fora do local. Gestão de aterros; Operação do incinerador; Compostagem de resíduos orgânicos; Lâmpadas fluorescentes; Operação: Laboratório de Química e outros; A TEG armazenamento e manuseio manuseamento Gestão de efluentes; e Eliminação de hidrocarbonetos líquidos com drenagem de fossa fechado. Gestão de condições anormais: Gestão de efluentes; Gestão do incinerador A Avaliação de Desempenho, Análise e Acção Correctiva fornecem detalhes sobre os valores limite, local de monitorização, frequência ou monitorização, relatório e pessoas responsáveis para os seguintes parâmetros: A qualidade de efluente do SPT; qualidade de efluentes industriais da planta de tratamento; qualidade final do efluente; qualidade das águas subterrâneas e dos lixiviados; volume dos lixiviados; e monitorização das cinzas do incinerador. O PGA apresenta um conjunto de prazos (consulte o APPENDIX B) de apoio ao cumprimento da monitorização revista dos requisitos para águas residuais que compara o funcionamento dos padrões das operações Sasol PGA 2013 com o seguinte: SPT IBRD Project Agreement (2004) Schedule 1: Environmental and Social Compliance – Domestic Sewage Effluent; SPT IBRD Projecto Acordo (2004) Agenda 1: Conformidade Ambiental e Social - efluentes dos esgotos domésticos. SPTIBRD Projecto de Acordo (2004) Agenda 1: Conformidade Ambiental e Social - O processo das águas residuais potencialmente contaminadas e pluviais. Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 14 RESÍDUOS Moçambique Decreto 18/2004: Padrões Aplicáveis à Descarga de Efluentes Anexo 4 – Padrões de Emissão de Efluentes Líquidos Domésticos. Moçambique Decreto 18/2004: Padrões Aplicáveis à Descarga de Efluentes Anexo 3 - Padrões de Emissão para as Refinarias de Petróleo. IFC (2007) OHS Directrizes para Desenvolvimento de Petróleo e Gás em Terra Firme - Tabela 1 Efluentes. IFC (2007) OHS Directrizes Gerais - Descargas de Esgotos Sanitários; e MIGA Directrizes Ambientais Gerais dos Limites de Processamento de Águas Residuais, Águas residuais domésticas e pluviais contaminadas Onde existem limitações neste PGA-o em termos da sua eficácia para mitigar impactos do projecto no que diz respeito a questões de resíduos e águas residuais, as recomendações para superar tais limitações são discutidas na secção 9. 2.3.2 Plano de Gestão Ambiental para a Construção da Unidade Central de Processamento Plano de Gestão Ambiental para a Construção dos Melhoramentos da CPF (PGA-c) [22)] (Sasol Petroleum Temane, Lda., 2013) contém os seguintes compromissos relativos aos resíduos e esgotos (efluentes): A Estrutura de Gestão Ambiental declara que a Sasol é responsável por gerir as suas a actividades e a dos seus fornecedores, de modo a evitar poluição, minimizar a criação de resíduos e proteger os direitos do ambiente; o Plano de Actividade e Gestão do Impacto fornece detalhes sobre as exigências em matéria de gestão, entidade responsável, programação e o cumprimento dos indicadores para o seguinte; Estabelecimento do local/área e acampamento e gestão em relação à gestão de efluentes (incl. descargas da lavandaria, cozinha e outras lavagens com água, inclusive águas de banho; Água e gestão de efluentes: Obstrução do fluxo da água. Gestão geral de efluentes. Gestão de águas residuais e de efluentes. Construção - relacionada com gestão de efluentes; e Gestão de águas pluviais Gestão de resíduos: Aspectos gerais. Produção de resíduos. Separação e transporte dos resíduos. Manuseio e Armazenagem de Resíduos. Resíduos químicos. Rotulagem de resíduos; e Armazenamento de resíduos Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 15 RESÍDUOS Gestão de resíduos perigosos: Manuseio e Armazenamento de resíduos perigosos. Utilização da MSDS. Eliminação de resíduos perigosos. Derrames de hidrocarbonetos. Eliminação de resíduos hospitalares. Responsabilidades do fornecedor; e Eliminação de cinzas e cal gasto Manutenção (e reabastecimento) de veículos e máquinas: Lavagem dos veículos. Declaração do método de tratamento de efluentes. Nos casos em que haja limitações no PGA-c no que se refere à sua eficácia para mitigar questões dos impactos do projecto no que diz respeito aos resíduos e águas residuais as, as recomendações para superar tais limitações são discutidas na secção 9. 2.3.3 Plano de Gestão Ambiental para a Construção relativo às Obras de Construção Civil das Linhas de Fluxo, Condutas, Estradas de Acesso e Áreas de Poços O Plano de Gestão Ambiental da Construção (PGA-c [23)] para a construção da infra-estrutura associada com a extracção de gás natural, incluindo a área dos poços, linhas de fluxo, tronco principal das linhas e estradas de acesso (excluindo perfuração de poços) (Sasol Petroleum Temane, Lda., 2006) contém os seguintes compromissos para com os resíduos e águas residuais (efluente): A Estrutura de Gestão Ambiental determina que o Coordenador da Sasol (EC) englobando ENH e CMH é responsável pela gestão das actividades da Sasol assim como a das empresas contratadas, de modo a evitar a poluição, minimizar resíduos e proteger os direitos do meio ambiente. Além disso, a empresa contratada EPCm tem a responsabilidade de cumprir com as exigências do AIA e PGA e minimizar os danos feitos ao meio ambiente, o controle dos resíduos e evitar a poluição durante construção O Plano de Actividades e Impactos contém detalhes sobre as exigências em matéria de gestão, entidade responsável, programação e o cumprimento dos indicadores do seguinte Estabelecimento e gestão do local do projecto e do acampamento: − Gestão de efluentes (incluindo as descargas da lavandaria, cozinha e outras águas de lavagem, incluindo águas de banho); e − Gestão de Resíduos Gestão da água e de efluentes. − Obstrução do fluxo da água. − Gestão de efluentes. − Gestão de águas pluviais; e − Gestão de inundações Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 16 RESÍDUOS Gestão de resíduos: − Aspectos gerais. − Geração de resíduos. − Armazenamento e transporte de resíduos - aspectos gerais; − Eliminação de resíduos; − Desenvolvimento e operação de aterros sanitários; − Construção de aterros sanitários; − Armazenamento e manuseamento de resíduos perigosos; − Eliminação de resíduos perigosos; − Derrames de hidrocarbonetos (incluindo petróleo, combustível, diesel, lubrificantes, etc.); e − Eliminação de resíduos hospitalares. Gestão de materiais: - Gestão de derrames Nos casos em que existem limitações para o PGA-c no que se refere à sua eficácia para mitigar impactos do projecto no que diz respeito as questões sobre resíduos e águas residuais, as recomendações para superar tais limitações são discutidas na secção 9. 2.3.4 Plano de Gestão Ambiental para as Perfurações (PGA-p) O Plano de Gestão Ambiental para a Perfuração Terrestre (PGA-p) [24)] (Sasol Petroleum Temane Lda. 2010) contém os seguintes compromissos sobre resíduos e águas residuais (efluentes As exigências em matéria de gestão, entidade responsável, programação e dos indicadores de conformidade do seguinte: Gestão dos recursos hídricos do local: − Gestão de águas pluviais . − Gestão de efluentes. Gestão de resíduos sólidos: − Aspectos Gerais. − Armazenamento de resíduos e transportes. − Eliminação de resíduos; − Reciclagem dos resíduos; − Desenvolvimento e operação dos locais de eliminação de resíduos; − Gestão de câmaras de empréstimo. Gestão de materiais perigosos e eliminação. − Aspectos Gerais. − Gestão de materiais perigosos. Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 17 RESÍDUOS − Armazenagem e manuseio de materiais perigosos. − Eliminação de resíduos perigosos. − Eliminação de resíduos de serviços de saúde. − Incineração de resíduos. − Solos contaminados Operação de perfuração. − Lamas resultantes da perfuração. − Águas resultantes. − Eliminação do fluido final; − Eliminação de condensados. − Gestão de Resíduos; e − Desmobilização/limpeza Nos casos em que existam limitações para com este PGA-p em termos da sua eficácia para atenuar os impactos do projecto no que diz respeito a questões de resíduos e efluentes líquidos, as recomendações para superar tais limitações são discutidas na secção 2) 3.0 ABORDAGEM E METODOLOGIA DO ESTUDO A metodologia que foi utilizada no Estudo de Resíduos é descrita nas subsecções a seguir 3.1 Recolha de Dados Os dados para o projecto foram recolhidos de várias fontes aqui discutidas 3.1.1 Estudo de Gabinete de Documentação Relevante As actividades de exploração terrestre estão bastante bem estabelecidas e os impactos dessas operações sobre o ambiente terrestre são amplamente conhecidos. A identificação dos problemas associados com a condução das actividades na área proposta para o projecto foi baseada: numa análise e entendimento do meio ambiente afectado. no juízo profissional e saber especializado da Equipa Especializada. na análise e entendimento da natureza das actividades, e resultados de estudos previamente publicados; e Os dados para esta avaliação foram recolhidos a partir do corrente projecto e de outras fontes relevantes. Os seguintes documentos principais foram revistos, a fim de obter mais dados sobre a gestão de resíduos, e também para obter uma compreensão do âmbito e o contexto do Projecto proposto: Legislação de Moçambique. Normas IFC e outros documentos pertinentes. PGA-o, dois PGA-c e PGA-p da Sasol. Documentos de Melhores Práticas Internacionais; e Documento da AIA Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 18 RESÍDUOS 3.1.2 Interacção com as Autoridades Moçambicanas e Consultores que orientam os Estudos Regulamentares A fim de obter um entendimento adequado da legislação de Moçambique sobre gestão de resíduos, práticas e assuntos relevantes, a equipa especializada interagiu com as autoridades e consultores/grupos responsáveis pela condução dos estudos regulamentares, empresas particulares de gestão de resíduos e de partes intervenientes. O objectivo dessas consultas foi a seguinte: Obter um entendimento sólido das exigências legislativas. Obter uma compreensão da reciclagem de resíduos e reutilizar as oportunidades, tratamento e instalações para eliminação de resíduos no país. Obter requisitos técnicos e processuais para a gestão de resíduos, tais como armazenamento, requisitos para transporte (incluindo o movimento transfronteiriço de resíduos), eliminação, por incineração, aterros sanitários, sistemas de classificação, etc., e A fim de alcançar o que precede, o especialista em resíduos visitou o país com outros membros da equipe de AIA. Uma vez que os contactos foram estabelecidos, a rede de comunicação social normal passou a ser utilizada para se comunicar com os funcionários e outras partes intervenientes 3.1.3 Visita ao local do projecto A visita foi conduzida pelo Consultor sénior de Gestão de Resíduos da Golder a fim de avaliar o status quo (ponto de situação) da gestão de resíduos, nas instalações existentes da Sasol Petroleum. Informações sobre a linha de base foram registadas completa com uma descrição das instalações existentes e propostas para o projecto, que vão sendo utilizadas para gerir e mitigar impactos do projecto. A avaliação das instalações do projecto levantou um número de recomendações para melhoramentos das instalações existentes e propostas. As instalações planeadas e em existência foram avaliados contra a sua capacidade de reduzir impactos significantes para insignificante ou níveis baixos. As recomendações para a redução dos riscos foram desenvolvidas a partir do seguinte. Resumo do desempenho das instalações que operaram no passado. Revisão das deficiências técnicas e ou do desenho, que são percebidas poder levar a incerteza no que diz respeito à eficácia ou eficiência das instalações. Adequação das capacidades de desenho do projecto disponíveis para poderem lidar com as cargas adicionais a serem feitas incidir sobre as instalações; e Será necessário tomar em consideração que alguns dos detalhes do projecto não eram conhecidos quando este AIA foi elaborado e que algumas situações especificas não abrangidas estão esclarecidas nas Adendas. 3.2 Critérios de Classificação da Avaliação de Impactos Os potenciais impactos são avaliados de acordo com a direcção, a intensidade (ou gravidade), duração, extensão e da probabilidade de ocorrência do impacto. Estes critérios são discutidos com mais detalhe a seguir: Direcção de um impacto pode ser positiva, neutra ou negativa em relação a um impacto específico. O impacto positivo é uma questão que é considerada quando introduz uma mudança positiva representando uma melhoria em relação à linha de base. O impacto negativo é um impacto que é considerado quando representa uma alteração adversa da linha de base, ou introduz um novo factor indesejável. Intensidade/Severidade é uma medida do grau de mudança de uma medida ou análise (por exemplo, a qualidade é medida por avaliação da concentração de metais presentes na água em relação aos metais contidos na água com valores -guia para os metais), e classificado como nenhum, insignificante, baixo, moderado ou alto. A categorização da intensidade do impacto pode ser baseada em um conjunto de critérios (por exemplo níveis de risco para a saúde, conceitos ecológicos e/ou Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 19 RESÍDUOS profissional). O estudo especializado deve tentar quantificar a intensidade e descrever a lógica usada. Padrões amplamente reconhecidas e apropriadas são usadas como uma medida do nível de impacto. Duração refere-se ao período de tempo durante o qual um impacto ambiental pode ocorrer: ou seja transitório (menos de 1 ano), de curto prazo (0 a 5 anos), médio prazo (5 a 15 anos), longo prazo (superior a 15 anos com o impacto a desaparecer após o projecto acabar) ou permanentes. Escala/Extensão Geográfica refere-se à área que poderá ser afectada pelo impacto e é classificada como sitio, local, regional, nacional ou internacional. A referência não é apenas a extensão física, mas pode incluir mais de um sentido abstracto, como um impacto com implicações de política regional que ocorre a nível local. Probabilidade de ocorrência é uma descrição da probabilidade de incidência ocorrendo de verdade como improvável (menos de 5% de probabilidade), baixa probabilidade (5% a 40% de probabilidade), probabilidade média (40% a 60% de probabilidade), altamente provável (provavelmente, 60% a 90% de probabilidade) ou definitivas (impacto certamente ocorrerá). Magnitude do impacto é uma função da extensão física, duração e severidade do impacto: Magnitude = gravidade + tempo + extensão. A Significância do impacto será classificada de acordo com o sistema de classificação na Tabela 31a seguir. A significância dos impactos é avaliada para as duas fases principais do projecto: i) construção ii) operações. Embora o termo seja um pouco subjectivo, é geralmente aceite que o significado é resultado da função da magnitude do impacto e do potencial (probabilidade) de ocorrência de impacto. Tabela 3-1: Sistema de Classificação para a Avaliação de Impactos Severidade Duração Extensão Probabilidade 10 (Muito alta / desconhecida) 5 (Permanente) 5 (Internacional) 5 (Definitiva / desconhecida) 8 (Alta) 4 (De longo prazo – o impacto termina após o encerramento da actividade) 4 (Nacional) 4 (Elevado nível de probabilidade) 6 (Moderada) 3 (De médio prazo, 5 a 15 anos) 3 (Regional) 3 (Nível médio de probabilidade) 4 (Baixa) 2 (De curto prazo. 0 a 5 anos) 2 (Local) 2 (Nível baixo de probabilidade) 2 (Mínima ou Insignificante) 1 (Transiente) 1 (Local do projecto) 1 (Improvável) 1 (Nenhuma) 0 (Nenhuma) Após a classificação destes critérios para cada um dos impactos, a classificação da significância foi calculada com base na fórmula seguinte: SP (pontos de significância) = (severidade + duração + extensão) x probabilidade. O valor máximo é de 100 pontos de significância (na sigla correspondente em Inglês – SP – Significance Points). Os potenciais impactos ambientais foram então classificados como tendo uma significância Elevada (SP>75), Moderada (SP 46 – 75), Baixa (SP ≤15 - 45) ou Insignificante (SP < 15), tanto com ou sem medidas de mitigação em conformidade com o apresentado na Tabela 3-2: Classificação da Significância do Impacto Tabela 3-2: Classificação da Significância do Impacto Valor Significância Comentário SP >75 Indica uma Onde um limite ou padrão aceite pode ser excedido, ou ocorrem Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 20 RESÍDUOS Valor SP 46 - 75 Significância Comentário significância ambiental elevada impactos de grande magnitude sobre recursos / receptores sensíveis/de alto valor. Os impactos de significância elevada irão tipicamente influenciar a decisão de avançar ou não com o projecto. Indica uma significância ambiental moderada Onde se pode sentir efeitos do impacto, mas a magnitude dos mesmos é suficientemente pequena e se enquadra adequadamente nos padrões aceites, e/ou o receptor tem uma sensibilidade baixa / valor reduzido. Esse tipo de impacto irá provavelmente ter uma influência sobre a decisão. Os impactos podem justificar uma alteração significante ao desenho do projecto ou mitigação alternativa. SP 15 - 45 Indica uma significância ambiental baixa Onde se podem sentir efeitos do impacto, mas a magnitude dos mesmos é baixa e está em conformidade com os padrões aceites, e/ou o receptor tem uma sensibilidade baixa / valor reduzido ou a probabilidade do impacto é extremamente baixa. É pouco provável que esse tipo de impacto tenha qualquer influência sobre a decisão final muito embora o impacto deva à mesma ser reduzido para um nível tão baixo quanto possível, particularmente quando tem uma significância moderada. SP < 15 Indica uma significância ambiental insignificante Quando qualquer recurso ou receptor não venha a ser afectado de forma material por uma actividade específica, ou o efeito previsto é considerado como sendo imperceptível ou não se distingue dos níveis de fundo naturais. Não é necessária qualquer mitigação. + Impacto Positivo Onde são prováveis consequências / efeitos positivos. Para além dos já referidos critérios de classificação, a terminologia utilizada nesta avaliação para descrever os impactos decorrentes no projecto actual estão descritos na Tabela 3. Com o fim de examinar as alterações possíveis que o projecto poderá vir a produzir, a grande área do projecto pode ser dividida em áreas de influência directa (ADI) e áreas de influência indirecta (AII): Impactos directos são definidos como mudanças que são causadas por actividades relacionadas com o projecto e que ocorrem ao mesmo tempo e no mesmo lugar onde se realizam as actividades, ou seja, dentro da ADI; e Impactos indirectos são alterações que são causadas por actividades relacionadas como projecto, mas fazem-se sentir mais tarde no tempo e fora da ADI. Os impactos secundários indirectos são aqueles que são o resultado das actividades fora da ADI Tabela 3-3: Tipos de impacto Designação para a natureza do impacto Definição Impacto Directo Os impactos resultantes de uma interacção directa entre a actividade planeada do projecto e do ambiente de recepção/receptores (ou seja, entre uma descarga de efluentes e receber qualidade de água). Impacto indirecto Os impactos decorrentes de outras actividades que são incentivados a acontecer como consequência do Projecto (i.e. , poluição da água colocando uma exigência sobre recursos hídricos suplementares). Impacto cumulativo Os impactos que agem em conjunto com outros impactos (incluindo as de Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 21 RESÍDUOS Designação para a natureza do impacto Definição actividades concorrentes ou planeadas) a afectar os mesmos recursos e/ou receptores como o Projecto. O significado do impacto que é determinado será qualificado, sempre que necessário, com o grau de confiança na avaliação a qual é uma função das incertezas associadas com a previsão. O grau de confiança pode ser expresso como baixo, médio ou alto. 3.3 Impactos Cumulativos e Residuais Potencial de Mitigação Os impactos do projecto que foram identificados e que actuam conjuntamente com outros impactos (incluindo os de actividades concorrentes ou planejadas) a afectar os mesmos recursos e/ou receptores que o Projecto são impactos cumulativos. No contexto da actual projecto, os impactos gerados são de natureza semelhante aos impactos gerados pelos projectos anteriores que estão actualmente em operação. Existe capacidade e experiência reconhecidas para lidar com os novos impactos da perfuração e construção associados ao projecto actual . Há capacidade de desenho associado com as instalações existentes a qual será usada para acomodar/contornar os impactos operacionais do actual projecto. Os impactos cumulativos importantes identificados no projecto são tomados em consideração pelo contexto das práticas comprovadas anteriormente sendo que são controladas de acordo com padrões e procedimentos estabelecidos nas actuais PGAs da Sasol. O consultor trabalha com o Proponente do Projecto, na identificação de práticas adequadas e medidas de mitigação que são viáveis. De um modo geral, todos os esforços tem sido feitos para envolver o Proponente do Projecto em matéria de desempenho, adequação das capacidades de desenho e, os níveis de eficácia e eficiência das instalações disponíveis. A necessidade de novas infra-estruturas, como, por exemplo, uma nova estação de tratamento de águas residuais na Planta de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP ou, mudanças nas actuais práticas de gestão de resíduos para reduzir o risco foram tomadas em conta. A mitigação que possa ser incorporada no desenho do Projecto de modo a evitar ou reduzir os impactos negativos ou aumentar os impactos positivos é discutida na secção 9. Medidas de mitigação estão também incluídas no PGA. Os Impactos Residuais são aqueles impactos que permanecerão depois das medidas de mitigação forem desenhadas e aplicadas. Uma vez que a mitigação é aplicada, cada impacto será reavaliado, partindo do princípio de que a mitigação medida é aplicada de maneira eficaz, e qualquer impacto restante é classificado de novo usando o processo descrito em cima. O resultado é uma classificação da significância para o impacto residual. Nos casos em que as instalações existentes operam actualmente com um impacto baixo a negligenciável, é demonstração de capacidade já existente ou nova de instalações similares é assumida ser suficiente para manter este significado. Onde há riscos identificados resultantes de uma avaliação de desempenho prévia, a adequação das capacidades do desenho, ou os níveis de eficácia e eficiência das instalações disponíveis, então são feitas recomendações para melhorar as estruturas de modo a responder aos riscos identificados. Consultar o PGA da Sasol relativamente às funções, para os papéis e responsabilidades na implementação, acompanhamento e fiscalização das medidas de mitigação 4.0 AMBIENTE DE REFERÊNCIA PARA RESÍDUOS E ÁGUAS RESIDUAIS A nova infra-estrutura de gestão de resíduos e de águas residuais que foi planeada para o Projecto proposto de Desenvolvimento no âmbito do APP e Projecto de GPL está incorporado na CPF essencialmente através da integração com os sistemas de gestão existentes na CPF. Serão necessários alguns sistemas novos que irão tomar em consideração as lições aprendidas com a operação do CPF. Por Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 22 RESÍDUOS isso, é importante compreender o funcionamento da CPF actual em relação à forma como os sistemas vigentes de gestão da água e resíduos actuam. Cada elemento da descrição do projecto nesta secção fornece informações sobre a infra-estrutura existente no projecto para a gestão de resíduos e de águas residuais em termos de impactos, gestão, medidas de mitigação e de monitorização. Onde necessário, são feitas recomendações visadas ao melhoramento das infra-estruturas existentes de resíduos e de águas residuais na Secção 9, que lida com as questões de mitigação e de monitorização. 4.1.1 Água Produzida A água produzida é reinjectada para um poço especificamente designado para esse fim no Temane 22 (T22). No poço Temane 25 (T-25) foi construído um poço de reserva para a reinjecção de água produzida que entrará em funcionamento em breve. A água é tratada antes da reinjecção por um sistema de filtragem de sólidos que elimina as partículas sólidas de 5 mícrones e mais. Actualmente, não existem especificações ambientais dos limites de concentração de petróleo-em-água relativamente à eliminação para dentro do furo no poço. A Fotografia 4-1 apresenta o tanque de retenção de água. Fotografia 4-1: Recipiente para o armazenamento de água produzida na CPF No momento actual não existe qualquer sistema de inibição de injecção nas linhas de fluxo em Temane e em Pande nem da linha de água produzida para o T-22. A Figura 4-1 descreve o processo existente relativamente à remoção e tratamento de água produzida. Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 23 RESÍDUOS Figura 4-1: Gestão de água produzida 4.1.2 Águas Residuais Visão Geral O existente processo de gestão de águas residuais na CPF encontra-se ilustrado no fluxograma na Figura 4-3. As descargas domésticas das casas de banho, lavandaria, cozinha, administração e residências são enviadas para a Biorredução de Membrana (MBR). Após o tratamento e uma vez em conformidade com as especificações do APPENDIX B (estes são definidos pelo SPT do acordo com o Regulamentos do Banco Mundial e de Moçambique, tal como indicado no APPENDIX B), são descarregados para a lagoa final de descarga de efluentes (o mesmo ponto de descarga, da Planta de Tratamento Industrial). Se não estiverem dentro das especificações, são tratadas novamente. O sistema de águas pluviais consiste de duas componentes: As águas pluviais não contaminadas são encaminhadas para os esgotos de águas pluviais limpas fora do local do projecto; e As águas pluviais potencialmente contaminadas são direccionadas para o sistema de drenagem de águas potencialmente contaminadas com óleo (POC) para tratamento na Estação de Tratamento de Efluentes Industriais (ETEI). Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 24 RESÍDUOS Figura 4-2: Sistema de Drenagem e de Esgotos na CPF As águas pluviais contaminadas são primeiro captadas nas lagoas para águas provenientes de intempéries como ciclones e tempestades (TK-8904), onde permanecem dependendo da capacidade disponível nas lagoas (consulte a Fotografia 4-3 em baixo). As águas captadas e armazenadas nas lagoas são direccionadas para as de água com óleo na fossa do lado de entrada da ETEI. A ETEI remove os hidrocarbonetos extraídos em parte da planta de águas potencialmente contaminada com óleos (POC). A água tratada é descarregada para a lagoa de estabilização (TK-9018), onde é testada para garantir que ela esta em conformidade com as especificações do APPENDIX B (estes são definidos pelo SPT do acordo com o Banco Mundial, Moçambique). Se ela está de acordo com as especificações (ver APPENDIX B) É usada para irrigação no local. Se ela não estiver dentro das especificações é direccionado de volta para a lagoa de águas pluviais e, em seguida, são retratadas. Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 25 RESÍDUOS Fotografia 4-2: Canais abertos de drenagem aberta na CPF para agua pluviais não contaminadas Fotografia 4-3:Tanques de armazenamento de águas pluviais e outros efluentes Estação de Tratamento de Esgotos com Biorreactor de Membrana (MBR) Água de efluentes provenientes da cozinha, casas de banho, área residencial e área de administração são tratadas por meio de uma instalação de tratamento de águas residuais que se baseia numa configuração de biorreactor de membrana (MBR) concebido para produzir efluentes com uma qualidade compatível com os padrões apresentados na Tabela 4-1, de modo a produzir uma qualidade de efluente em conformidade com os padrões PGA-o das padrões dadas no APPENDIX B. O diagrama de fluxos do processo para o MBR é mostrado no APPENDIX C. O padrão operacional de operação 90 - O SOP - 005 Unidade 90 para Pacotes de Biorreactores de Membrana (águas de esgotos) é usado como orientação para garantir a operação efectiva do MBR, enquanto os requisitos de monitorização são definidos no plano de gestão ambiental (PGA-o) como consta no APPENDIX B. A especificação MBR encontra-se apresentada na Tabela 4-1, a seguir. Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 26 RESÍDUOS Tabela 4-1: Cargas projectadas para o MBR a MBR existente no CPF na CPF Descrição Carga Número mínimo de pessoas 60 Número máximo de pessoas . 200 Permanentes e 1 500 trabalhadores Produção/pessoa de águas residuais 650 L/d (funcionários),50l/d (pessoal de construção) Volume total por dia: Funcionamento normal 39 -130 m3 Volume total por dia: Durante a construção 114 -205 m3 Média COD 1,000 mg/l Média NH3 150 mg/l Fotografia4-4: Estação MBR de tratamento de águas residuais na CPF Uma fossa de uniformização com 87,5m3, (consulte o APPENDIX C) Fornece um tempo de retenção de aproximadamente 10 horas em condições normais do caudal desenhado, a fim de equilibrar os picos diurnos no sistema. As fontes de águas para esta fossa incluem: Águas residuais provenientes das residências, lavandarias, cozinhas, administração e clínica que são Águas residuais da construção; direccionadas através da fossa para as residências; Sala de controlo da plataforma de efluentes; e TK-9006 (fossa para colecta de esgotos antigos). Os esgotos não tratados (crus) são bombeados do reservatório de equalização para o tanque anóxico. Este tanque de 50m3, e feito de aço fundido a vidro de que serve tanto como um depósito de equilíbrio, assim como de zona anóxica. A zona anóxica serve o propósito de desnitrificar os resíduos retornados das lamas activadas, assim como equilibrar o ingresso de esgoto cru. Um armazém de balanço com 20m3, (2,3 horas de retenção) foi autorizado a ser feito dentro do tanque anóxico de modo a poder absorver as flutuações de fluxos da fossa de equalização de 15m3/h. O liquor misturado, passa de seguida, para o tanque de FBDA (aeração difusa por bolhas). O tanque FBDA contém difusores de bolhas montados no chão para dispensar eficientemente as bolhas de ar ao liquor misturado para as bactérias absorverem oxigénio. O sistema é fornecido com ar por meio do seu próprio ventilador FBDA. Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 27 RESÍDUOS O tanque FBDA está equipado com um analisador de oxigénio dissolvido que mede a quantidade de oxigénio dissolvido na mistura. O sistema funciona normalmente com concentrações de 2 mg/l de oxigénio dissolvido. Se a medição esta fora desta faixa faz com que a bomba de sopro de ar do FBDA produza mais ou menos ar. Em níveis de fluxo de efluentes muito baixo ou nenhum este soprador poderá ser desligado. O tanque FBDA contém 2 conjuntos de membrana submersa através dos quais o efluente final permeia. Os conjuntos são fornecidos com sopradores de ar dedicados a manter as membranas limpas. A remoção de fosfatos é feita com a adição de sulfato de alumínio a partir de uma estação de dosagem que incorpora um tanque com sulfato de alumínio e bombas para dosagem de sulfato de alumínio . Do tanque FBDA a água tratada e recolhida numa fossa de armazenamento intermediário onde é analisada. Se ela está de acordo com as especificações é encaminhada para suprir faltas no nível de água no tanque para contenção de fogo. Quando o tanque para incêndios ficar ou estiver cheio. a bomba de carga do tanque é desligada automaticamente e a água tratada e armazenada na área intermediária da fossa onde enche, até galgar o açude passando a ser encaminhada para a fossa final de efluentes, onde é misturada com a água da ETEI. A água tratada do tanque FBDA deve prescrever o padrão mínimo de coliformes. Foi providenciada a dosagem de biocidas se houver a presença na água de excesso de coliformes. Os resíduos líquidos que prescrevem com a especificação (ver APPENDIX B) são descarregados para a fossa intermédia donde é ora direccionado para colmatar o nível no tanque de água para incêndios ou e transbordado para o fossa de efluente final para ser usado em irrigação no local. Efluentes fora de especificação são devolvidos para as estações de tratamento de esgotos. No ano passado, o MBR apresentou resultados que estão acima dos limites prescritos nos padrões do PGAo. São feitas recomendações para a resolução dos problemas de desempenho do MBR. Óleos lubrificantes e graxas são removidos por meio de armadilhas para gorduras. Adicionalmente, existe um tanque de contenção com capacidade para situações de descontrole. Gorduras retidas nas armadilhas são incineradas (estimado serem inferiores a 5 L/dia). Em condições normais de operação as lamas em excesso são removidas húmidas do tanque FBDA e bombeadas periodicamente para um reservatório estanque de armazenamento directamente ligado ao incinerador de resíduos perigosos, onde a lama húmida é tratada termicamente. Estação de Tratamento de Efluentes Industriais (ETEI) Potencialmente Contaminados com Petróleo (PCP) O sistema de drenagem garante que os efluentes industriais decorrentes do escoamento de águas pluviais, lavagem de equipamentos, os efluentes de manutenção e escoamento de águas de combate a incêndios são encaminhados para a ETEI para tratamento. A Figura 4-3, a seguir apresenta um diagrama simplificado de fluxo das operações na ETEI. Procedimentos pré estabelecidos com o fim de garantir o funcionamento eficaz da ETEI e dos lagos de evaporação lagoas ver a seguir: SPT-EPHOP-01-02 Procedimento para Gestão e Monitorização de Efluentes SPT-UETDW-01-06 Instrução de Trabalho para a Operação e Limpeza dos Lagos de Evaporação. SPT-UETDW-01-03 Instrução de Trabalho para Fossas de Limpeza e Lagos. SPT-UETDW-01-01 Instrução de Trabalho para Operação de Sistemas de Esgoto. SPT-UWPSW-01-02 - Instrução de Trabalho para o Sistema de Incêndios. SPT-EWAMP-01-02 Instrução de Trabalho para colecta de amostras de água do processo. SPT-UETDW-01-05 Instrução de Trabalho para transferência de resíduos líquidos para POC e sistema de água oleosa. Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 28 RESÍDUOS SPT-UETDW-01-02 Instrução de Trabalho para a estação de tratamento de efluentes industriais. A placa de separação ondulada permite a recolha e retenção de fluidos do processo que contenham apenas hidrocarbonetos e água. Os hidrocarbonetos recuperados são encaminhados para o incinerador para serem eliminados. Note-se que fluidos contendo TEG da Unidade de desidratação de gás são tratados separadamente e são incinerados. As águas pluviais contaminadas são primeiro captadas em lagoas para águas excedentes de intempéries climáticas como ciclones e tempestades (capacidade de 400 m3), donde é capturada. Água captada de lagos de armazenamento é direccionada para a fossa da água com óleo a entrada da ETEI. A ETEI remove hidrocarbonetos derivados a partir de água contaminada com óleo de diversos pontos da planta (POC). Os hidrocarbonetos que são removidos durante o tratamento são incinerados. A água tratada é descarregada no lago de estabilização (TK-9018), onde é testada para garantir que ela cumpra com as especificações do APPENDIX B (Estes são definidos pelo SPT do acordo com o Banco Mundial, Moçambique). Se a água estiver de acordo com as especificações (ver APPENDIX B) será usada para irrigação local. Se ela não estiver dentro das especificações é direccionada/encaminhada de volta para os lagos de águas pluviais sendo de seguida retratados. A instalação foi concebida com uma capacidade de emergência pronta para tratar de 300 m3/dia de aguas contaminadas provenientes de enxurradas geradas por chuvadas fortes e ou para situações de emergência. A intenção é de levantar amostras manuais regulares do efluente final da fossa (consulte a Fotografia 4-4) e dos lagos de armazenamento é preciso analisar com precisão os TSS, óleo e graxas, DBO5, DQD, pH, nitrogénio total e condutividade. Os resultados do efluente final testado ao longo dos últimos 10 anos indicam que a planta é adequada para o efeito, remove a contaminação de hidrocarbonetos consistentemente da água que se escapa da planta bem dentro dos especificados pelo PGA-o. Nãoconformidades ocorrem (raramente) muito infrequentemente. A capacidade projectada do sistema inclui provisão para inundações extremas e, como resultado, não tem sido necessário, até à data ao longo de dez anos de funcionamento de contornar/substituir o sistema de irrigação como via de evacuação da água tratada final. Se o efluente final provar não ser satisfatório para irrigação, é de seguida/imediatamente, recirculado para o lago de águas pluviais para armazenamento e re-tratamento. Figura 4-3: Fluxograma simplificado de blocos relativamente às operações da ETEI Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 29 RESÍDUOS Fotografia 4-2: Fossa do efluente final na ETEI O escoamento normal devido à limpeza da planta ou actividades de manutenção também é recolhido na lagoa de águas pluviais para garantir que é tratado antes de ser descarregado. No caso de deflagrar um incêndio, normalmente, será necessário combater o fogo através de água borrifada/aspersa e dilúvios de espuma, a água escoada estará obviamente contaminada. Por este motivo, se o alarme de incêndio for activado, válvulas automáticas na saída da câmara de água pluvial oscilam por um período de 30 minutos, para desviar o escoamento da lagoa de água para combate a incêndios, em vez da lagoa de águas pluviais (rota normal para qualquer escoamento). A água da lagoa de água para incêndios pode então ser testada para presença de contaminantes (os quais deverão ser principalmente hidrocarbonetos) e deve ser tomada a decisão quanto ao tipo de tratamento a aplicar para limpar a água). Depois de o tempo ter decorrido, as válvulas reverterão automaticamente para as suas posições originais, no entanto também poderão ser controladas remotamente a partir da sala de controlo central. A água do lago para incêndios será então testada para ver se a presença de substâncias contaminantes (esperandose que seja principalmente óleo) uma decisão então será tomada sobre o tipo de tratamento necessário para limpar a água. Isso garante que os contaminantes (tais como hidrocarbonetos dissolvidos e ou outras substâncias químicas) que não podem ser separados na estação de tratamento de águas oleosas serão tratadas correctamente e não poderão ser descarregadas para o meio ambiente. Água contaminada com diesel resultante de derrames é encaminhada para a ETEI. A água contaminada com produtos químicos que não sejam óleos são postos em tambores e incinerados. Fluidos Concentrados (como, por exemplo, líquidos de limpeza e óleos de lubrificação) são recolhidos em recipientes apropriados e eliminados de uma forma adequada para esse fluido (incineração, etc. ). Água limpa da chuva que não seja da área da planta é encaminhada para o sistema aberto de drenagem e descarregada fora do local. 4.1.3 Gestão de Resíduos da STP A abordagem à gestão dos resíduos é de reduzir a geração de resíduos para o mínimo, reutilizar, reciclar e recuperar sempre que possível haste múltipla será tomada como a última opção. Minimização é frequentemente imperfeita, quer por criar alguns desperdícios durante o processamento ou por excluir uma fracção dos desperdícios, estes materiais são referidos como resíduos. O meio primário usado para eliminar resíduos é a incineração. As cinzas e a cal de controlo da poluição atmosférica do incinerador são colocadas num aterro especificamente concebido para resíduos de alto risco (H:H). Alguns resíduos perigosos, não adequados para incineração, incluindo baterias/pilhas, latas de tinta, filtros usados, cartuchos de impressora, tambores vazios, tubos fluorescentes, vidros de origem médica e laboratorial e latas de aerossol, são recolhidos por um prestador de serviços para eliminação no aterro de resíduos perigosos devidamente licenciado perto de Maputo. O sistema de gestão de resíduos da SPT está retratado no diagrama de fluxo na Figura 4-5 a seguir. Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 30 RESÍDUOS Figure 4-4: Fluxograma da gestão de resíduos da SPT Independentemente do PGA-o, a SPT definiu os componentes e, está envolvida no processo de elaborar um plano de gestão global de resíduos para Operações que está para ser apresentado às autoridades competentes para aprovação e renovado de acordo com as exigências do Decreto regulamentar 13/2006 e do Decreto 8/2003, conforme alterados. O plano consiste dos seguintes componentes: Estratégia de minimização de resíduos; Estratégia de recolha de resíduos; Estratégia de separação de resíduos; Estratégia de transporte de resíduos; Estratégia de eliminação de resíduos; e Um resumo das estatísticas dos pesos das categorias principais de resíduos gerados na presente CPF durante o ano de 2013 foram levantados dos estacões (com excepção de resíduos reciclados e líquidos perigosos) apresentado na Tabela 4-2 a seguir. os quais asseguram que a gestão de resíduos está em conformidade com os requisitos estabelecidos no PGA-o. Eles são os seguintes: SPT-EWAMP-01-01 Procedimento para separação e armazenagem de resíduos, com os seguintes objectivos: A criação de um programa de gestão de resíduos que defina objectivos, metas e um programa para acompanhar o progresso em direcção aos objectivos. Para garantir que os resíduos não perigosos são contidos, manipulados e removidos de forma adequada; e Para assegurar que o armazenamento, rotulagem, manuseio, descarte e transporte de materiais perigosos são efectuados de acordo com a regulamentação específica. Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 31 RESÍDUOS SPT-EWAMP-01-02 Procedimento para Gestão e Monitorização de Resíduos na CPF, com os seguintes objectivos: Para garantir as melhores práticas e padrões legais no que diz respeito ao armazenamento, transporte e descarte de todos os resíduos de efluentes gerados no local durante as operações de CPF. SPT-EWAMW-01-02 WI para o Armazenamento Temporário e Remoção de Resíduos Perigosos; com os seguintes objectivos: Para fornecer orientações para o manuseio, armazenamento e eliminação de Resíduos Perigosos no Depósito de Resíduos Perigosos. Este documento é um complemento da gestão de resíduos existente Método SPT-EWAMP-01-02. SPT-EWAMP-01-03 Procedimento para Armazenamento e Eliminação de Resíduos Hospitalares, com os seguintes objectivos: Para garantir que todos os resíduos hospitalares gerados pela clínica são recolhidos, armazenados e descartados de forma segura, sem risco para as pessoas ou para o ambiente. Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 32 RESÍDUOS Tabela 4-2: Produção mensal de resíduos na CPF, 2013 Mês Removido para reciclagem (m3) Resíduos domésticos (kg) Resíduos hospitalares (kg) Resíduos sólidos perigosos (kg) Resíduos líquidos perigosos (L) Volume das Cinzas do incinerador (kg) Volume de Cal usada (kg) Total de Resíduos da Incineração (kg) Jan. 0 4,189 6 1,066 2 0 0 0 Fev. 0 6,380 15 15 5 0 0 0 Mar. 22 9,058 8 8 20 0 0 0 Abr. 22 7,264 479 789 0 3347 1,800 5,147 Maio 0 4,860 4 4 0 0 0 0 Jun. 22 4,277 4 1,160 0 0 0 0 Jul. 44 8,118 9 5 0 0 0 0 Ago. 0 3,937 2 2 0 2,878 2,992 5,870 Set. 44 4,284 12 258 0 1,396 0 1,396 Out. 44 4,044 4 78 0 0 0 0 Nov. 44 4,102 28 338 0 0 0 0 Dez. 22 1,319 20 20 0 0 0 0 Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 33 RESÍDUOS Resíduos perigosos Como pode ser visto na Fotografia 4-6, os resíduos perigosos na CPF não só passam por selecção, como também, no que diz respeito a latas de aerossol e baterias, são separados do fluxo de resíduos domésticos. Fotografia4-6: Contentores de resíduos perigosos na CPF Prevê-se que o aumento da geração de resíduos perigosos com o 5.° trem no CPF seja menor, ou seja, em cerca de 10 %. O sistema instalado no CPF actualmente opera dentro das especificações do PGA-o. No entanto, várias incoerências com as melhores práticas têm sido identificadas que são esperadas causar pressão indevida no sistema de produção de resíduos perigosos no futuro. Estas incluem o uso de incineradores de resíduos perigosos para incinerar resíduos alimentares e, a falta de uma estacão de tratamento contínuo no aterro de resíduos perigosos lixiviados para manter o aterro num estado drenado Um certo número de novas recomendações foram feitas incluindo compostagem em plena escala de todos os resíduos alimentares e de jardim, e melhorias no desenho do aterro consistentes com o objectivo de reduzir a pressão sobre os componentes da estacão de gestão de resíduos perigosos a longo prazo. Recomendações relacionadas com a eliminação de resíduos perigosos são discutidas com mais pormenor na secção 9 a seguir. Os resíduos perigosos serão armazenados temporariamente num local designado para tal, que é totalmente coberto, com piso de concreto e paredes de contenção em redor. Todos os resíduos serão rotulados de acordo com os requisitos regulamentares em Moçambique. As categorias identificadas de resíduos perigosos que serão armazenados no local de armazenamento temporário de resíduos perigosos (consulte a Figura 4-4 a seguir) antes da incineração no local incluem o seguinte: Sólidos da Estação de Tratamento de Águas Residuais; Solo contaminado; Solventes, escovas e panos contaminados com tinta; Panos quimicamente contaminados; Lubrificantes e solventes de petróleo; Óleos e gorduras de resíduos de cozinha e águas residuais; e Resíduos hospitalares. Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 34 RESÍDUOS Fotografia4-7:Área de Armazenamento Temporário de Resíduos Perigosos na CPF Para além das emissões atmosféricas, os resíduos resultantes do incinerador são cinzas perigosas de incineração e cal usada nos filtros cerâmicos para controlo da poluição do ar. As cinzas e cal gasta são depositadas no aterro de resíduos perigosos do local. As categorias de resíduos perigosos que não são incinerados, e que são removidos por um subempreiteiro para o aterro de eliminação de resíduos perigosos em Maputo incluem: Vidros de origem médica e laboratorial; Tubos fluorescentes; Tambores vazios; Cartuchos de Impressora; Filtros usados; Latas de tinta; Latas de aerossol; e Baterias/pilhas Resíduos perigosos classificados para remoção são geralmente retirados bianualmente do lugar de retenção temporária. A frequência poderá ser aumentada se for requerida por regulamento. Uma amostra do diário de remoções segue-se na Tabela 4-3. Há uma questão que fica por responder por que razão existem substâncias com alto valor de aquecimento compatíveis com a incineração com deposição feita fora do local. Estas substâncias, listadas no Tabela 4-3, são estimadas de uma forma conservadora como atingindo um volume superior a 50% de resíduos eliminados fora do local do projecto e incluem o seguinte: Óleo de cozinha. Gorduras usadas. Gasóleo usado. Diluentes usados. Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 35 RESÍDUOS Tabela 4-3: Exemplar de uma folha de registo de resíduos perigosos, para remoção 2013/06/21 Descrição do Tipo de Resíduo Solo contaminado Reagente de Laboratório Óleo de cozinha Cartuchos de impressores usados Dessecante Hidróxido de Amónio Óleo usado Biocida (fora de prazo) Óleo usado Diesel usado Gorduras usadas Tambores vazios Óleo de cozinha Óleo usado Isopropanol usado Diluentes usados Contentor(es) – armazenado no local Contentor (s) – identificado s com rótulos 21 x 25 kg Sim 1 x 12 boxes 10 x 25 Lt Sim Sim Quantidade Pessoa/entidade responsável pela entrega de resíduos nas instalações e dados de contacto Quantidade removida pela EnviroServ/ MJA Consultores 525 kg Produção Sim Produção Sim Produção Sim Produção Sim Produção Produção Sim Sim Produção Sim Produção Produção Sim Sim Produção Sim Produção Sim Produção Produção Sim Sim Produção Sim 12 caixas 250 Lt Sim Caixa pequena 3 x 75 Lt 12 x 210 Lt 3 x 210 Lt 05 caixas Sim Sim Sim 4 x 210 Lt 19 x 210 Lt 1x 210 Lt 1 x 210 Lt 1 x 210 Lt 10 x 25 Lt 5 x 25 8 x 25 Lt 3 x 25 Lt Período 225 Lt 2520 Lt 630 Lt 840 Lt Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim 3990 Lt 210 Lt 210 Lt 210 Lt 250 Lt 125 Lt 200 Lt 75 Lt 2013/06/21 Removido pela EnviroServ Lamas residuais As lamas resultantes do tratamento de águas residuais na MBR são enviadas para o incinerador em estado líquido, ou seja, sem remoção de água, a uma concentração projectada de 12.000mg/l de sólidos (consultar a Fotografia 4-9 a seguir). Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 36 RESÍDUOS Fotografia 4-3:Tanque de retenção de lamas residuais antes de passarem ao incinerador na CPF Resíduos oleosos da ETEI e Bolo de lama DAF da ETEI Os resíduos oleosos extraídos da parte frontal da ETEI são enviados para o incinerador. Tipicamente, em redor de um recipiente é produzido de duas em duas semanas um bolo de lama produzido pela ETEI que pode incluir petróleo, e que é removido juntamente com sólidos em suspensão na forma de flocos químicos pelo sistema DAF. Os sólidos DAF (flutuação de ar dissolvido) são desidratados num filtro prensa de placa que também tem uma função de secagem por ar comprimido antes da entrega do bolo de sólidos do filtro prensa para o incinerador, levando a uma redução do teor de humidade do bolo final. Resíduos domésticos Como retratado na Fotografia 4-10, foi implementado um programa intensivo de gestão de resíduos domésticos na CPF. A CPF tem registado melhoramentos crescentes de ano para ano, sendo a selecção de resíduos rigorosamente praticada desde o início e, mais recentemente, sendo introduzida a separação de resíduos domésticos na origem e na área de selecção (consulte a Figura 4-4 a seguir). A área dedicada à selecção consiste numa instalação dedicada, a tempo inteiro, à recuperação de materiais, utilizando a separação manual, pesando, compactando, segregando e armazenando as diferentes componentes do lixo doméstico. Fotografia 4-4: Área de triagem/ estaleiro de selecção de resíduos na CPF Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 37 RESÍDUOS 4.1.3.4.1 Reciclagem A recuperação de materiais na área de selecção é gerida de acordo com os procedimentos: SPT-EWAMW-01-01 - Instrução de trabalho para separação dos resíduos, na área de selecção. SPT-EWAMW-01-03 - Instrução de trabalho para o compactador Vertical de sacos. Os materiais recuperados são monitorizados. A Figura 4-5 mostra um exemplo da folha de registo mensal das actividades de reciclagem na área de selecção. Sucata metálica e papelão separados são mostrados nas Fotografias 4-11 e 4-12 a seguir. Figura 4-5: Amostra do registo mensal de material recuperado na área de selecção Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 38 RESÍDUOS Fotografia 4-5: Sucata no estaleiro de triagem da CPF Fotografia 4-6: Restos de Madeira para reciclagem pela comunidade 4.1.3.4.2 Resíduos alimentares Os resíduos alimentares são rigorosamente separados na fonte e posteriormente enviados para incineração como resíduos sólidos. A geração de resíduos alimentares, de modo semelhante às das lamas residuais é determinado pelo número de pessoas presentes no local. Também é um lixo molhado com o teor de humidade estimado em 60%. 4.1.3.4.2.1 Resíduos de Jardim Os resíduos dos jardins não foram até ao momento medidos. Os resíduos são recolhidos e descartados numa área de eliminação de resíduos de jardim fora do local. A operação do local de eliminação é regida por um padrão estabelecido: Instrução de Trabalho para a vala de empréstimo 2. Tendo visto os dois pontos de colecta e eliminação dos resíduos dos jardins, ficou evidente que as quantidades não são grandes. Uma estimativa realista da produção semanal de resíduos é de aproximadamente 5 metros cúbicos para todo o CPF. O local de deposição está dentro da Zona de Protecção Parcial em torno do CPF e denota alguma evidência de material dos resíduos de jardim estarem a ser retirados do local pela população. Compostagem Um projecto-piloto de compostagem em contentor com um volume aproximado de células de 2 m3 tem estado a operar durante vários anos, regido pelo procedimento SPT-EWAMW-01-04 Instrução de Trabalho para Compostagem. A Sasol está presentemente a considerar a oportunidade de remover resíduos húmidos, ou seja, resíduos alimentares retirados do fluxo do incinerador e combiná-los com os resíduos dos jardins para produzir um composto final que seria de valor para a área do CPF e potencialmente para algumas das populações locais. Resíduos da Construção e Demolição Os resíduos de construção e demolição (RCD) são recolhidos e descartados num local comum de eliminação de RCD. A operação do local de eliminação é regida por um padrão já desenvolvido: Instrução de Trabalho para a Vala de Empréstimo 2. Os resíduos de construção e demolição são compostos essencialmente por pedaços de cimento dados que os outros materiais são alegadamente recolhidos através do programa de reciclagem. Estes RCD são amontoado e cobertos por uma camada de solo arável disponível numa das extremidades da Zona de Protecção Parcial. Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 39 RESÍDUOS As recomendações no sentido de melhorar as actuais métodos de eliminação são discutidas em mais detalhe na secção 4.1.3.8 a seguir. Incineração Resíduos de combustível podem ser perigosos ou gerais, a última categoria inclui os resíduos domésticos. O incinerador pode lidar tanto com líquidos, tais como lamas de depuração, como com sólidos.. É preferível que se faça a combustão de materiais com algum valor combustível e, mínimo teor de humidade. A operação do incinerador é regida por padrões estabelecidos: SPT-UWAIW-01-01 Instrução de Trabalho para a operação do incinerador de resíduos; e SPT-EPASCP-01-01 Procedimento de caracterização de cinzas. Um novo incinerador entrou em operação em 2011,substituindo o antigo incinerador que estava em operação desde o início do projecto. O novo incinerador (Veja Fotografia 4-13 a seguir) consiste em duas câmaras, primária e secundária. A primeira é usada para o material sólido e é concebida para operar entre 630°C a 650°C, incinerando o material até este se transformar em cinzas, gerando gases de exaustão que exigem tratamento no sistema de controlo da poluição do ar. Os gases emanados da câmara primária são encaminhados directamente para a câmara secundária. Aqui, os gases são incinerados entre 1.100 a 1200 °C para garantir que todas as restantes matérias voláteis perigosas sejam destruídas, convertendo CO em CO2. Os resíduos líquidos são também injectados na câmara secundária, (incluindo lamas de depuração residuais de momento). O material é mantido na câmara secundária o tempo suficiente para assegurar uma combustão completa (ou seja mais de 2 segundos). O gás proveniente do incinerador é filtrado e resfriado para garantir que o tratamento de gás esteja em linha com os limites de emissão. Tratamento inclui o uso de um filtro cerâmico revestido com cal para garantir que gases ácidos (p. ex., HCl, cloro, SO2, HF) são presos e não emitidos para a atmosfera. Emissões de partículas também são minimizadas pelo filtro. A cal usada e as partículas captadas são descartadas no aterro de resíduos perigosos juntamente com as cinzas do incinerador. Fotografia 4-7: Novo incinerador na CPF Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 40 RESÍDUOS Para minimizar o risco de formação das dioxinas e furanos, a temperatura dos gases de escape é mantida acima de 400 °C até estarem seguras para esfriar. Filtros cerâmicos são internacionalmente considerados como a melhor tecnologia disponível, por causa da sua capacidade de manter temperaturas que evitam a reformação de compostos afins de dioxinas e furanos,. A filtragem de gases emanados são expelidos por uma chaminé para a atmosfera. Um analisador em linha fornece monitorização contínua do gás de descarga. O analisador mede as concentrações de O2 ( para garantir combustão é completa), CO, CO2 e SO2 e HCl, opacidade, o vapor de água e de VOCs. Os queimadores NOx são utilizados para assegurar que o limite de emissão para esta classe de gases é satisfeito. As dioxinas e furanos são monitorizados anualmente. O regime de temperaturas, tempo de retenção e tratamento dos gases de escape estão em linha com padrões operacionais internacionalmente aceites para a incineração de resíduos perigosos. Os padrões que os gases de escape devem obedecer são afixados no PGA-o (consulte o APPENDIX B). Os recursos do novo incinerador incluem o seguinte: Carregamento automático (sem ter de desligar o incinerador). Fluxo eficiente de matérias de incineração para assegurar consistência de combustão de resíduos. Melhores sistemas de injecção de óleo e lamas, evitando a necessidade de extrair óleo usado e material oleoso do local. Deposição de cinzas automática (minimizar requisitos de trabalho físico); Manutenção mais constante da temperatura, evitando ciclos térmicos e operação mais estável que provoca menos desgaste e quebras mecânicas. Maior tamanho da carga e operação contínua os quais aumentam a quantidade de saída de resíduos; e O resíduo cinza resulta da combustão. O incinerador também gera cal gasta que, juntamente com as cinzas, é depositada no aterro sanitário que foi projectado a propósito de modo a garantir a contenção de resíduos de uma forma que minimiza a produção de lixiviados e potencial contaminação do solo e das águas subterrâneas. A caracterização da mistura de cinzas e cal é feita uma vez por ano, inclui uma ampla gama de potenciais contaminantes. Mais detalhes sobre o aterro sanitário de resíduos perigosos é fornecida na secção 4.1.3.8 a seguir. Aterro Sanitário de Resíduos Perigosos Os desenhos do traçado do novo aterro sanitário são fornecidos no APPENDIX D. A operação do aterro é regida por um padrão estabelecido, a saber: SPT-USWDW-01-01 Instrução de Trabalho para a Operação do Aterro. Os resíduos do incinerador dispostos no aterro em 2013 incluíram 7 621 kg de cinzas e 4 792 kg de cal num total de 12 413 kg. Existe capacidade suficiente no aterro para um longo período de deposição. Usando uma gravidade específica estimada de 2,1 toneladas/m3 para os depósitos de cinzas e cal, a deposição efectuada em 2013, de 12,4 toneladas equivale a cerca de apenas 26 m3. A capacidade do aterro é estimada até ao topo da camada de revestimento existente ser de cerca de 2 280 m3, o que equivale a um tempo de vida útil do aterro de 88 anos, ao ritmo actual de deposição. Ocasionalmente pequenas quantidades de outros resíduos perigosos são depositadas na célula operacional, do aterro sanitário de resíduos perigosos, ou seja, quando condições anormais ocorrem nas unidades de processamento da CPF. O aterro inclui uma rampa de acesso adequada para veículos com pneus de borracha com a finalidade de espalhar e cobrir os resíduos de cada uma das duas células. O lixiviado é drenado para câmaras fornecidas para cada célula por meio de um sistema de camadas de drenagem e recolha tubular que cobre o fundo de cada célula. Teoricamente, uma vez atingidos 80% da capacidade de acumulação de lixiviado em cada câmara, o lixiviado é irrigado para a célula activa para permitir a evaporação. Isso ocorre durante 8 meses do ano, o que permite que as células permaneçam secas. No entanto, por um período de até quatro meses por ano, durante o pico da época chuvosa, a evaporação é insuficiente para manter as células secas, entretanto as cinzas e cal são armazenadas em contentores na Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 41 RESÍDUOS área de recuperação até que o acesso às células seja novamente possível, enquanto as células estão cobertas de água acima do topo da camada de drenagem. As melhores práticas para células de aterro requerem drenagem, de maneira que nenhum líquido é mantido acima da barreira de contenção e que as camadas de drenos seque rapidamente, de modo que não tenham nenhum nível de água presente dentro dela acima da barreira de contenção. Este não é o caso durante, pelo menos, quatro meses do ano. A razão para a estipulação das melhores práticas e de que todos os revestimentos de aterros têm uma medida de fuga e os meios para controlar e minimizar esta fuga é de garantir a minimização dos níveis de líquido acima do forro. "Fotografias 4-14 e 4-15ilustram o aterro em condições secas e húmidas respectivamente. A parte das câmaras acima do solo podem se vista ao fundo. Fotografia 4-8: Aterro de resíduos perigosos em condições secas Fotografia 4-9: Aterro de resíduos perigosos em condições húmidas Embora não tenha havido nenhuma indicação de fuga através do revestimento, e não exista nenhuma evidência de contaminação das águas subterrâneas nos furos de monitorização nas proximidades, o alagamento contínuo do local ao longo de um período de 4 meses não é aconselhável, e devem ser encontradas soluções/opções para cumprimento das directrizes das melhores práticas. O projecto do aterro não está de acordo estrito com as directrizes para a eliminação de resíduos perigosos de risco elevado (H:H) do Departamento Sul-Africano de Assuntos Hídricos (South African Department of Water Affairs), em particular a última versão do "Regulamento de Classificação e Gestão de Resíduos" (República da África do Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 42 RESÍDUOS Sul, Departamento Nacional de Assuntos Ambientais. Gestão Ambiental: Lei de Resíduos de 2008, Lei 59 de 2008, de 23 de Agosto de 2013)4. As diferenças e implicações estão discutidas a seguir. As células de resíduos perigosos são projectadas com a composição para a barreira de contenção apresentada na Figura 4-6 a seguir. O projecto deste aterro na África do Sul iria seguir a classificação dos materiais a serem depositados. No momento tal classificação não foi realizada, mas para aterros de resíduos perigosos normalmente a barreira de contenção não deverá ser inferior a uma barreira de contenção de aterro Classe B, de acordo com os padrões Sul-africanas, o que é descrito a seguir na Figura 4-7. Figura 4-6: Composição da barreira de contenção do aterro de resíduos perigosos existente Figura 4-7: Composição da barreira de contenção do aterro de resíduos perigosos Classe B O aterro H:H da CPF difere da concepção típica do DWA Sul -Africano em relação ao seguinte : Não é providenciado um geo-têxtil para protecção da camada de drenagem de rocha; O projecto da Sasol providencia para camadas tanto de areia como geo-têxtil para protecção do revestimento HDPE l, o que é considerado superior ao padrão actual Sul-Africano; Sob a geo-membrana , o projecto Sasol recomenda apenas areia argilosa compactada, o que não é equivalente a argila ou a um revestimento de argila geossintético (GCL); e 4 Note-se que Moçambique não possui ainda directrizes relacionadas com a concepção de aterros, sendo consequentemente utilizados, como ponto de referência para melhores práticas, os Requisitos Mínimos Sul-Africanos. Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 43 RESÍDUOS No projecto da Sasol não está prevista uma camada de drenagem e monitorização para avaliar o vazamento através do revestimento de HDPE e camada de argila. Uma avaliação do projecto executivo e práticas operacionais, sugere a necessidade de uma avaliação crítica de potenciais medidas de melhoramento, após a qual a Sasol pode determinar acções adequadas a realizar. As opções incluem: Uma camada com geotêxteis pode ainda ser colocada sobre a camada de drenagem, porque ainda esta exposta em grande parte. A pequena quantidade de resíduos depositados ate a data poderiam ser temporariamente relocados. Devido a deficiência potencial da camada de areia argilosa debaixo do HDPE, drenos (fin drains) poderiam ser instalados no gradiente do declive abaixo das células do aterro para intercepção das águas subterrâneas. Devido à falta de uma camada de monitorização, os três poços existentes para monitorização poderiam ser alargados a longo prazo para monitorização das águas subterrâneas. Mistura mecânica das cinzas de incineração de resíduos perigosos com cal gasta e (possivelmente) uma pequena quantidade de cimento, de modo a estabilizar as cinzas na forma de um produto endurecido que é resistente à lixiviação de metais. Outros resíduos perigosos, que são variáveis poderiam ser estabilizados antes de eliminação ou poderiam ser enviados para o local de eliminação de resíduos perigosos perto de Maputo; e A fim de manter o nível de água do aterro, na medida do possível abaixo da camada de drenagem, é conveniente tomar em consideração a necessidade de instalar um novo sistema de tratamento de lixiviados, ou seja , a instalação de bombas em bueiros para descarregarem numa lagoa de evaporação de lixiviados ou, alternativamente, a construção de um telhado sobre o aterro de modo a excluir as águas pluviais do local. Um lago para evaporação de lixívias requer uma capacidade suficiente para armazenar o volume de água contidas nos lagos situados nas células do aterro, juntamente com a capacidade de capturar toda a água resultante da pluviosidade durante o ano, de tal modo que a lagoa manterá capacidade suficiente durante todo o ano para conter e evaporar os lixiviados e qualquer chuva que caia na lagoa. As melhores práticas apontam a evaporação como o melhor método de eliminação de resíduos perigosos lixiviados. Análise de lixiviados do novo aterro durante 2013, são levantados mensalmente de cada um dos dois tampões de acesso a fossa que abastece o aterro de lixiviados . A composição típica dos lixiviados é indicada pelos valores médios da análise mensal em 2013 (Tabela 4-4 e 4-5 a seguir. Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 44 RESÍDUOS Tabela 4-4: Resumo da análise mensal para a fossa de lixiviados a oeste Fossa Oeste pH Cl2 DQD Óleo e a graxa NH4+ - N Fenol NO3-N Ácido sulfídrico Coliformes Totais - Mg/l Mg/l Mg/l Mg/l Mg/l Mg/l Mg/l NMP/ 100ml MÍN. 7,52 0,09 6,00 0,50 2,10 0,02 1,84 0,05 2000,00 MÁX. 8,36 0,27 85,00 0,50 66,70 0,52 7,17 0,08 8000.00 MÉDIA 7,87 0,16 29,00 0,50 15,63 0,12 3.14 . 0,07 4222.22 ESPEC. Tabela 4-5: Resumo da análise mensal para a fossa de lixiviados a este Fossa Este pH Cl2 DQD óleo e graxa NH4+ - N Fenol NO3-N Ácido sulfídrico Coliformes Totais - Mg/l Mg/l Mg/l Mg/l Mg/l Mg/l Mg/l NMP/ 100ml MÍN. 8,04 0,19 21,00 0,70 21,00 0,18. 5,07 0,09 200,00 MÁX. 8,04 0,19 21,00 0,70 21,00 0,18. 5,07 0,09 200,00 MÉDIA 8,04 0,19 21,00 0,70 21,00 0,18. 5,07 0,09 200,00 ESPEC. . Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 45 RESÍDUOS No entanto, a análise não captura os metais pesados. Os níveis de coliformes são surpreendentemente altos e podem reflectir combustão incompleta. Análises das cinzas feitas em Agosto de 2013 (relatórios SGS S1081-2013 datados de 26 de Outubro e 23 de Setembro de 2013) foram a base da avaliação apresentada na Figura 4-8 após o relatório de Setembro, o qual comparou os resultados analíticos dos padrões de regulamento da África do Sul por três análises de cinzas datadas para Outubro de 2012, Maio de 2013 e Agosto de 2013. A avaliação revelou que o aterro deveria ter a construção projectada equivalente a um aterro de resíduos perigosos, baseando-se na presença de cádmio e mercúrio. Uma outra análise feita em Setembro, revelada em Outubro, detectou uma presença adicional de cromo alto com os mesmos resultados anteriores. .A mesma análise de cinzas revelou o mesmo total alto e 19% de carbono orgânico dissolvido na mostra do combinado de cinzas e cal. Isto serve para dar mais apoio a ideia de combustão incompleta. A causa da combustão incompleta pode ser a incineração dos resíduos húmidos. Figura 4-8: Resultados analíticos de cinza 2013 As preocupações em torno do aterro projectado e sua operação são abordadas, juntamente com recomendações na secção 9. 4.2 Armazenamento e Carregamento de Condensado e GPL O armazenamento do condensado é relevante para a gestão dos resíduos, como as cisternas são ocasionalmente drenadas e limpas antes da inspecção de rotina tomar lugar em intervalos infrequentes (ou seja de 10 em 10 anos). O teor de cera presente nos condensados é baixo e, por conseguinte, tendem a não se ligarem à matéria inerte que se acumula ao longo do tempo. Como resultado, quando os tanques são drenados e limpos com água, o material inerte que resta no fundo dos tanques é aguardado conter um teor suficientemente baixo de hidrocarbonetos para ser permitida deposição em aterro de resíduos perigosos. Se este não for o caso, o material é incinerado antes da deposição matérias inertes, como cinza.. Tanques cápsula para GPL também acumulam resíduos ao longo do tempo, contem menos matéria inerte mas pode-se esperar conterem hidrocarbonetos pesados. A frequência de limpeza dos tanques menores e similar a limpeza dos tanques de condensados mas a metodologia de limpeza é diferente. Os resíduos retirados com a limpeza serão incinerados. Escoamento de condensados potencialmente contaminados provenientes da limpeza da zona de carga ou, derrames ou fugas são monitorizados. A água potencialmente contaminada é direccionada para o sistema de drenagem de potencialmente contaminados com óleo (POC) para seguir tratamento numa planta adequada para Tratamento de Efluentes Industriais. 5.0 IMPACTOS DA FASE DE CONSTRUÇÃO A fase de construção do proposto projecto inclui as seguintes actividades: Perfuração de novos poços de produção. Linhas de fluxo para transporte de gás e condensados para a Planta de Produção Integrada de Líquidos e de GPL no âmbito do APP. Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 46 RESÍDUOS Transformação dos poços existentes de exploração em poços de produção. Construção da Planta de Produção Integrada de Líquidos e de GPL no âmbito do APP . Para efeitos do presente estudo especializado, esta definição considera os impactos de quantidades definidas de resíduos e águas residuais resultantes das actividades de construção listados em cima . Todas as actividades são combinadas na análise da demanda da fase de construção sobre o período aproximado de 24 meses. Aproximadamente são esperados (a ser confirmado)1800 trabalhadores (pico) de construção, excluindo perfuração; cerca de um terço (600) serão acomodados no acampamento do CPF. A mitigação dos impactos são discutidos na secção 9. 5.1 Impactos dos Poços de Perfuração e Linhas de Fluxo 5.1.1 Identificação do Impacto A Tabela 5-1 apresenta uma descrição de cada impacto identificado que poderia ocorrer associado com as actividades do projecto nas preferências de direito de passagem dos áreas de poços e linhas de fluxo. Tabela 5-1: Impactos potenciais da fase de construção ao longo dos áreas de poços e corredores das linhas de fluxo Impacto potencial Descrição do impacto potencial Poluição física do solo A poluição física do solo pode surgir a partir de depósitos de cimento, brita/agregados, tijolos, entulho, materiais de construção ou outros materiais nãonaturais. Poluição química dos solos Existe a possibilidade de contaminação do solo decorrente de resíduos e resíduos líquidos derramados e má gestão que podem produzir contaminação local prejudicial para a vegetação e organismos de germinação do solo. Os metais nos solos provêem da soldagem, rectificação e má gestão de resíduos. Os petróleos e graxas decorrentes da operação do equipamento. As lamas resultantes da alteração das actuais linhas de fluxo. Águas residuais domésticas precisam de ser recolhidas e transportadas; portanto, está sujeita a um derramamento de água hidrostática, que pode conter aditivos químicos. Capacidade para gerir os resíduos materiais no CPF recolhidos e transferidos para o CPF e a capacidade de tratamento de esgotos e efluentes industriais no CPF deverá ser suficiente para evitar efeitos negativos no desempenho dos sistemas existentes com referência às recomendações feitas na secção 9. Poluição das águas subterrâneas 5.1.2 Contaminação local pelos derramamentos acima descritos tem efeito prejudicial sobre a vegetação e organismos de germinação do solo. Impactos dos Resíduos das Linhas de Fluxo e das Águas Residuais O trabalho de construção das linhas de fluxo necessita de uma equipa de trabalho relativamente pequena constituída por trabalhadores locais e expatriados. As infra-estruturas de construção existentes (campos de construção existentes associados com a CPF) serão reutilizados. Os resíduos da construção e os resíduos dos sanitários móveis usados pelas equipas a trabalharem no terreno serão transferidas, respectivamente, para as instalações de gestão de resíduos e estação de tratamento de águas residuais, respectivamente existentes no CPF. Nos locais de trabalho, os riscos mais prováveis que afectam as águas subterrâneas durante a construção das linhas de fluxo estão relacionados com os derrames de combustível. Podem ocorrer derrames Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 47 RESÍDUOS insignificantes em casos de avarias da maquinaria (viaturas, bombas); um derrame mais significativo pode ocorrer como resultado de acidente numa bomba de diesel ou fuga num tanque de armazenamento de combustível. Em geral, os riscos para as águas subterrâneas como resultado da construção das linhas de fluxo são baixos e de curta duração. A gestão adequada da construção no que se relaciona com o armazenamento, manuseamento e eliminação de resíduos perigosos, tal como especificado no PGA-c (Infra-estruturas)existente irá reduzir a significância dos riscos de contaminação das águas subterrâneas para insignificante. Na CPF, as infra-estruturas de apoio para a gestão de resíduos e de águas residuais relativamente aos acampamentos dos trabalhadores de construção das linhas de fluxo já se encontra integrada nas infraestruturas da CPF. As instalações de gestão do abastecimento de água, tratamento de águas residuais, fornecimento de energia eléctrica e de resíduos sólidos são portanto providenciadas pela CPF para a fase de construção. Com a excepção das instalações de tratamento de esgotos e algumas possíveis infraestruturas para armazenar numa base temporária resíduos sólidos antes de estes serem encaminhados para a CPF a CPF possui capacidade suficiente para providenciar estes serviços. O potencial impacto mais significativo relativamente às águas residuais causado pela construção da linha de fluxo está relacionado com os hidrotestes. As linhas de fluxo serão submetidas a testes de pressão que utilizam água. Serão produzidos volumes relativamente elevados de águas de hidrotestes (aproximadamente 314 m3 por cada quilómetro para as linhas de fluxo com 8 polegadas de diâmetro). Na eventualidade de esta água ser contaminada por biocidas ou por inibidores de corrosão, pode registar-se um impacto altamente significativo sobre a qualidade da água caso seja feita a descarga para rios, terras húmidas (áreas de mangais) ou lagos-barreira. As consequências biológicas da descarga de águas de hidrotestes não tratadas para os cursos de água a nível local encontram-se discutidas em outros relatórios de especialista mas pode ter um impacto altamente significativo.. Muito embora a Sasol tenha indicado que, devido ao curto período de permanência das águas de hidrotestes nas linhas de fluxo, é pouco provável que ocorra a introdução de biocidas ou de inibidores de corrosão nos tubos, para fins desta avaliação, presumese a ocorrência da pior das hipóteses. Devido ao facto dos biocidas e os inibidores de corrosão serem compostos complexos que não são registados em testes químicos normais da qualidade da água, é pouco provável que a água dos hidrotestes esteja em conformidade com os padrões típicos de qualidade da água especificados nos PGA-c. No caso de estas águas serem usadas, terão que ser submetidas a ensaios biológicos a fim de determinar uma estratégia adequada para a sua descarga. Foram estabelecidas disposições a este respeito no PGA-c existente (Infra-estruturas). Sem mitigação, as águas de hidrotestes que atinjam pequenos corpos de água tais como lagos-barreira ou riachos costeiros podem causar um impacto de significância alta, com um nível muito elevado de mortalidade de biota (vegetal e animal). Os impactos podem ser evitados e através da implementação de uma gestão adequada de águas residuais terão uma significância mínima. A gestão de impactos durante a fase de construção deve ser feita em conformidade com e alinhada com os PGA-c das expansões anteriores e deve levar em conta a experiência adquirida a partir da implementação anterior do projecto. 5.1.3 Impactos dos Resíduos de Perfuração de Poços e Águas Residuais Novos poços precisam de estradas de acesso, a criação de campos de perfuração e a remoção de terra arável, o desenvolvimento em geral de um área de perfuração leva uma área de aproximadamente 100 metros quadrados, um bloco central de concreto impermeabilizado para posicionamento do equipamento, a árvore (de natal) do poço e a vala, furos para o abastecimento de água, reservatório com revestimento para águas pluviais contaminadas, vala revestida para conter aparas de brocas , vedação e provisão de segurança As actividades de construção podem resultar em pequenos derrames ou fugas de águas residuais ou resíduos resultantes da execução ineficaz dos seguintes procedimentos gerais: Pequenas quantidades de solos contaminados por hidrocarbonetos (menos de 20 kg) devem ser tratados no local/in-situ com biodegradação. Se houver a possibilidade de poluir as águas subterrâneas, águas superficiais ou instalações de água comunitários ou, se grandes quantidades de solos contaminados (mais de 20 kg) são gerados, os materiais e solo contaminado devem ser removidos para a área alocada pelo CE no acampamento-base para a biorremediação a longo prazo; e Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 48 RESÍDUOS Águas pluviais e águas de processo em repouso potencialmente contaminadas serão mantidas em lagos revestidos e se for necessário tratadas para remover os contaminantes antes de serem encaminhadas para distribuição no ambiente circundante. Drenagem potencialmente contaminada com hidrocarbonetos é recolhida em fossas para descarte e colocada em tambores na CPF. Os tambores estão protegidos para a entrada de água da chuva. As águas pluviais não contaminadas são deixadas correr/vazar para o mato As principais questões relacionadas com potenciais impactos da perfuração de poços nas águas subterrâneas estão essencialmente relacionados com a eliminação das lamas de perfuração e fluidos das perfurações. Os métodos de eliminação de lamas e de fluidos de perfuração indicados a seguir foram usados anteriormente pela Sasol, com base no conselho técnico providenciado pela TERA (2006) e nas directrizes de eliminação especificadas pela Alberta Energy Utility Board (AEUB). A AEUB mantém, indiscutivelmente, as directrizes mais actualizadas e detalhadas específicas à indústria, no que se relaciona à eliminação de resíduos de campos de petróleo em terra. Estes padrões são aceites a nível internacional e são usados por outros países como a Nova Zelândia e a Tailândia. Também estão em conformidade com as Directrizes do Banco Mundial relativas à eliminação de lamas. Processo Misturar-Enterrar-Tapar : O processo Misturar-Enterrar-Tapar (Mix-Bury-Cover ou M-BC)envolve a colocação das lamas de perfuração residuais nas valas originais de contenção de resíduos e a sua mistura com solo limpo original da área e o enterro desta mistura no local. O revestimento de material plástico pesado que contém as lamas de perfuração é deixado no local. A intenção deste método é (a) reduzir as concentrações gerais de contaminantes existentes da vala de resíduos para níveis seguros e então (b) fechar a vala de resíduos com uma camada grossa de solo limpo original da área. Este método de eliminação foi usado em todos os poços de Inhassoro. Existem furos de água localizados em todas as áreas de poços da Sasol. Testes realizados aos furos de água nos poços I-2, I-6, I-7, I-8, I-10, I-11, I-12, I-13 e I-14 para a presente AIA (Estudo Especializado 3) provaram não existir qualquer evidência de impactos causados pelos poços ou pela eliminação das lamas. A qualidade das águas nestes poços é essencialmente idêntica a outros furos de água de uso comunitário existentes na área local. O impacto do método M-B-C para a eliminação de lamas sobre as águas subterrâneas não foi portanto detectável Espalhamento sobre o solo: O espalhamento sobre o solo envolve espalhar as lamas de perfuração por cima de uma área relativamente grande de terra a fim de assegurar que as concentrações de potenciais contaminantes, tais como sais e metais, sejam reduzidas para níveis abaixo dos quais poderão haver efeitos inibidores sobre o novo crescimento de plantas ou efeitos tóxicos para o homem e para o ecossistema. A área usada para o espalhamento das lamas é baseada nas concentrações de várias substâncias presentes nos resíduos de perfuração e consideração relativa aos teores de base existentes nas áreas de deposição. Durante anteriores campanhas de perfuração realizadas nos campos de Inhassoro, Pande e Temane, a Sasol utilizou lamas com baixo teor de toxicidade “amigas do ambiente”, e o espalhamento simplesmente envolveu o espalhar das lamas sobre uma superfície de terra com uma extensão suficiente a fim de evitar concentrações excessivas dos sais no solo. A prática normal é escavar o solo e espalhar a lama na camada superficial do solo com 300 mm de profundidade. A TERA (2006) indicou que os solos da área de Inhassoro, são predominantemente arenosos ou limosos-arenosos e sem drenagem impedida, são adequados ao espalhamento sobre a superfície do solo dado não existir qualquer impedimento à lixiviação rápida de sais nos subsolos abaixo da zona das raízes das plantas. Tipicamente as perfurações realizadas pela Sasol produzem entre 93 m3e 239 m3de lamas por poço, com uma média de 118 m3 (TERA, 2006). Assumindo esta média e com base nas directrizes de eliminação de lamas da Alberta EUB que se encontram descritas a seguir, a TERA (2006) indicou que a área necessária para se espalharem as lamas a fim de reduzir o risco aos solos para níveis insignificantes seria tipicamente menos de 5ha (225 m x 225 m) por poço. Nas concentrações que irão resultar do espalhamento das lamas no solo em conformidade com os requisitos especificados na Tabela 5-2, os sais nas lamas foram considerados como tendo uma probabilidade muito reduzida de terem impacto sobre o uso actual ou futuro dos solos e a significância do impacto foi portanto considerada como sendo insignificante. Conforme indicado na Secção 5.3.2.1 sobre águas subterrâneas, não existem actualmente indícios suficientes disponíveis para comprovar que este procedimento alcançou os objectivos específicos de Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 49 RESÍDUOS eliminação sem qualquer dano significativo às águas subterrâneas ou aos solos. O último relatório sobre a aplicação de lamas no solo por espalhamento efectuado em Pande (Biotechnics International, Julho 2008) foi elaborado aproximadamente um ano após se ter efectuado o espalhamento, e apresentou resultados mistos, com um teor de sal residual relativamente alto nos solos e Razão de Adsorção de Sódio (SAR) elevada em alguns casos. Noutros casos, a revegetação estava a progredir rapidamente. Os hidrocarbonetos totais de petróleo registaram um nível baixo em todos os locais e nenhum dos metais, com a excepção do alumínio no local P-21, se situaram acima do Nível 1 em conformidade com os níveis limite para solos agrícolas especificados pela Alberta EUB. Segundo as expectativas, após uma ou duas épocas chuvosas, os níveis de sal devem reduzir de forma significativa em todos os locais até atingirem os níveis limite recomendados pela Alberta EUB para solos agrícolas (Biotechnics, 2008). Muito embora, com base no nosso conhecimento, estes níveis tenham sido alcançados em 2009 (Cosijn, comentário pessoal, 5 de Maio de 2014), os relatórios a este respeito não se encontravam disponíveis para consulta pela Golder Muito embora se antecipe que as concentrações de sal nas áreas de espalhamento de lamas iriam ser reduzidas para níveis bastante próximos dos níveis de base dentro de alguns anos, provas disponibilizadas à Golder apenas incluíram a monitorização efectuada imediatamente após a deposição das lamas, altura em que as concentrações de sal nos solos ainda se encontravam a um nível relativamente elevado e portanto não existia ainda a descolonização bem sucedida da vegetação em vários dos locais do projecto (Biotechnics International, 2008). O último relatório sobre a aplicação de lamas no solo por espalhamento efectuado em Pande (Biotechnics International, Julho 2008) foi elaborado aproximadamente um ano após se ter efectuado o espalhamento, e apresentou resultados mistos, com um teor de sal residual relativamente alto nos solos e Razão de Adsorção de Sódio (SAR) elevada em alguns casos. Noutros casos, a revegetação estava a progredir rapidamente. Os hidrocarbonetos totais de petróleo registaram um nível baixo em todos os locais e nenhum dos metais, com a excepção do alumínio no local P-21, se situaram acima do Nível 1 em conformidade com os níveis limite para solos agrícolas especificados pela Alberta EUB. Segundo as expectativas, após uma ou duas épocas chuvosas, os níveis de sal devem reduzir de forma significativa em todos os locais até atingirem os níveis limite recomendados pela Alberta EUB para solos agrícolas (Biotechnics, 2008). Muito embora, com base no nosso conhecimento, estes níveis tenham sido alcançados em 2009 (Cosijn, comentário pessoal, 5 de Maio de 2014), os relatórios a este respeito não se encontravam disponíveis para consulta pela Golder. A eficácia comprovada deste método é, portanto, ainda incerta e a severidade do impacto é considerada como sendo alta, em conformidade com a metodologia de classificação de impactos, até que seja feita uma avaliação completa de monitorização dos locais de eliminação. É provável que a presente avaliação seja reduzida para impactos de significância baixa logo que seja finalizada a presente avaliação. Fluidos das Perfurações: Dependendo da composição destes fluidos , estes podem ser espalhados na superfície da terra fazendo a sua pulverização por cima das estradas de acesso como podem ser injectados num poço de reinjecção com um horizonte profundo. Os fluidos de perfuração produzidos durante as campanhas de perfuração realizadas em 2007/2008 e em 2010/2011 foram espalhados com um camião-tanque por cima das estradas de acesso como forma de humedecimento das poeiras, em conformidade com as directrizes da AEUB. Não existe evidência de qualquer impacto residual desta actividade nos poços de águas subterrâneas espalhados por toda a área de estudo e, sujeita à conformidade com as directrizes da AEUB antecipa-se que a significância do impacto seja baixa. Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 50 RESÍDUOS Fotografia 5-1: Reabilitação natural eficaz um ano após a Fotografia 5-2: Local de espalhamento logo após a aplicação das lamas por espalhamento no poço P-9 aplicação das lamas de perfuração no poço P-24 Fotografia 5-3: Remoção das águas residuais Fotografia superficiais das lamas de perfuração para sua perfuração sobre as estradas de acesso com o fim de eliminação. humedecer as poeiras 5-4: Descarte das águas residuais de Tabela 5-2: Padrões para a deposição de lamas de perfuração no solo através do espalhamento (adoptados pela TERA, 2006; extraídos da Directriz 50 da Alberta EUB, 1996 Mix-burycover (M-B-C) Finalidade Critérios de Elimninação1 Incorporar resíduos de perfuração abaixo da zona das raízes e acima do lençol freático de forma que protege as propriedades químicas do solo e a qualidade da água A mistura final subsolo/resíduos deve ser colocada 1 m acima do lençol freático e acima de uma camada de material permeável; Devem incorporar os resíduos no subsolo a uma relação de: 3 partes de subsolo para 1 parte de resíduos; Fechar no mínimo com1 m de subsolo limpo; As concentrações pós-eliminação de cloro <2,000 mg/kg na mistura de subsolo-resíduos. A carga durante o ciclo de vida do local não deve exceder os 1,500 kg; A carga pós-eliminaão de azoto (N) no local deve ser Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) Os resíduos devem passar a avaliação de toxicidade; A carga durante o período de vida útil não deve exceder 10 kg/ha de boro, 3 kg/ha de cádmio, 200 kg/ha de crómio, 400 kg/ha de cobre, 200 kg/ha de chumbo, 50 kg/ha de vanádio, 600 kg/ha de zinco; 51 RESÍDUOS Finalidade Critérios de Elimninação1 inferior a 400 kg de N por local; e Espalhamento no solo Eliminação de resíduos de uma forma que preserve as propriedades química, biológica e física dos subsolos através da limitação das acumulações de sal e protecção da qualidade das águas de superfície e águas subterrâneas O teor de hidrocarbonetos das lamas de perfuração do subsolo devem ser inferiores a 0.1% numa base de peso seco. Os resíduos não devem ser aplicados >1,000 m3 por ha ou com uma espessura superior a 10 cm; Devem incorporar os resíduos no subsolo a uma relação de: 3 partes de subsolo para 1 parte de resíduos; Os resíduos devem passar a avaliação de toxicidade; Carga durante o ciclo de visa em conformidade com o MB-C; Taxa máxima de aplicação de cloreto<800 kg/ha para o subsolo se este estiver nos 30 cm superiores ou<1,200 kg se incorporado nos >30 cm do subsolo; Taxa máxima de aplicação de sódio<500 kg/ha se incorporado nos 30 cm superiores e<750 kg/ha se incorporados nos >30 cm do subsolo; A aplicação total de azoto não deve exceder os 400 kg azoto/ha; A taxa máxima de aplicação de TDS <3,500 kg/ha e<5,000 kg/ha para<30 cm e>30 cm para incorporação no subsolo, respectivamente; e O teor de hidrocarbonetos na mistura de resíduos do subsolo não deve exceder 0.1% peso seco. Os elementos vestigiais devem ser espalhados a uma taxa inferior a: 5 kg/ha boro; 1.5 kg/ha cádmio; 100 kg/ha crómio; 200 kg/ha cobre; 100 kg/ha chumbo; 25 kg/ha níquel; 100 kg/ha vanádio; 300 kg/ha zinco; Fotografia 5-5: Uma típica área vedada do poço Fotografia 5-6:Típica cabeça do poço com ‘árvore de natal’ numa área do poço Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 52 RESÍDUOS Tabela 5-3: Dados de perfuração dos poços de Pande e Temane em 2007 Nome do Poço Perfuração inicial (spud) Data de finalização Tipo de Lama Volume de aparas (m3) Data Local de eliminação de resíduos Preparação do local de eliminação antes da deposição de resíduos Método de eliminação de resíduos Pande 24 03-Mai-07 14-Mai-07 KCOOH 93,67 Pande 4 Local ripado com haste múltipla LS Pande 23 12-APR-07 25-APR-07 KCOOH 93,67 Pande 4 Local ripado com haste múltipla LS Resíduos testados antes da sua eliminação Pande 22 23-Mai-07 02-Jun-07 KCOOH 93,81 Pande 4 Local ripado com haste múltipla LS Pande 21 12-Jun-07 26-Jun-07 KCOOH 116,22 Pande 4 Local ripado com haste múltipla LS Pande 20 06-Set-07 16-Set-07 KCl 116,48 Pande 4 Local ripado com haste múltipla LS Pande 19 04-Ago-07 14-Ago-07 KCOOH 93,29 Pande 10 Local ripado com haste múltipla LS Pande 18 Anos 20-Ago-07 31-Ago-07 KCOOH 120,18 Pande 9 Local ripado com haste múltipla LS Pande 17 17-Jul-07 29-Jul-07 KCOOH 239,03 Pande 4 Local ripado com haste múltipla LS Pande 16 02-Jul-07 11-Jul-07 KCOOH 93,02 Pande 6 Local ripado com haste múltipla LS Temane 19A 22-Ago-07 04-Set-07 KCOOH 139,41 No local Água extraída por caminhão vácuo e espalhada nas estradas de acesso em Inhassoro M-E-C; completada a mistura da lama Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 53 RESÍDUOS Nome do Poço Perfuração inicial (spud) Data de finalização Tipo de Lama Volume de aparas (m3) Data Local de eliminação de resíduos Preparação do local de eliminação antes da deposição de resíduos Método de eliminação de resíduos Temane 18 Anos 23-Jul-07 03-Ago-07 KCOOH 99,98 No local Água estriada por camião tanque e espalhada nas estradas de acesso em Inhassoro M-E-C; completada a mistura da lama Temane 11 08-Oct-07 25-Oct-07 KCOOH 114,67 No local Água estriada por camião tanque e espalhada nas estradas de acesso em Temane Vai ser ME-C Notas: LS = terra espalhar; M-E-C = Misturar-Enterrar-Cobrir Teste do Poço Fazer testes ao poço requer equipamento de teste e uma equipa de pessoal, a operação toma lugar numa área já preparado, e o alojamento é fornecido no CPF. Os resíduos domésticos e esgotos são transferidos para as instalações de gestão de resíduos existentes no PCF e estação de tratamento de águas residuais, respectivamente. Águas pluviais e águas de processo em repouso potencialmente contaminadas serão mantidas em lagos revestidos e se for necessário tratadas para remover os contaminantes antes de serem encaminhadas através da distribuição para o ambiente circundante. Drenagem potencialmente contaminada com hidrocarbonetos é recolhido em fossas para descarte e colocação em tambores na CPF. Os tambores são protegidos de entrada de água da chuva. Águas pluviais provenientes de outras áreas são deixadas vazar para o mato. É esperado que o teste envolva queima de quantidades de gás e líquidos em valas de queima no local que não deixa resíduos se a combustão for completa (veja Fotografia 5-3 a seguir), para o qual é requerido um controlo rigoroso do processo de combustão. Enquanto essas actividades podem resultar na fuga de contaminantes, essencialmente para as águas subterrâneas, não existe evidência de quaisquer impactos residuais causados pelos existentes poços de exploração em Inhassoro com base nos testes da qualidade da água nos furos de água localizados nas áreas de poço (consultar o Estudo Especializado 3 para mais detalhes- Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 54 RESÍDUOS Fotografia 5-7: Queima num teste ao poço típico 5.2 Os impactos do 5º Trem de Processamento de Gás e da Planta Integrada de Líquidos no âmbito do APP e de Produção de GPL O 5° trem no CPF juntamente com a nova Planta de Produção Integrada de Líquidos e de GPL no âmbito do APP serão implementados com uma força de trabalho composta de pessoal local e expatriados ao longo de 24 meses. As infra-estruturas existentes de alojamento (acampamentos de construção existentes associados com o CPF) serão reutilizados. Infra-estruturas de suporte para gestão de resíduos e águas residuais dos campos para esses acampamentos já estão integradas nas infra-estruturas do CPF . Tratamento de água, tratamento de esgotos, fornecimento de energia eléctrica e gestão de resíduos sólidos são, por conseguinte, fornecidos pelo CPF para a fase da construção e o CPF tem capacidade suficiente para fornecer esses serviços, assumindo que as melhores práticas seja seguidas pelos ocupantes do acampamento para construção. Uma excepção é a necessidade de aumentar a capacidade das instalações para tratamento de esgotos da CPF durante a fase da construção combinada de 2-anos associada com o projecto. As actividades de gestão de resíduos e das águas residuais da fase de construção decorrem na área dentro e imediatamente adjacente à pegada a CPF, que constitui uma zona essencialmente industrial, num espaço reservado para essa finalidade, e é rodeada por um terreno de 500m de zona de protecção parcial (PPZ) em que o desenvolvimento de infra-estruturas que poderiam afectar o funcionamento eficiente da planta de gás é proibida. 5.2.1 Identificação do Impacto Tabela 5-4 revela a descrição de cada impacto identificado que pode potencialmente ocorrer associado com os melhoramentos da CPF e a nova Fase 1 da Planta de Produção de Líquidos no Âmbito do APP e de Produção de GPL. Tabela 5-4: Potenciais impactos da fase de construção associados com os melhoramentos da CPF e nova Fase 1 da planta de Líquidos GPL no Âmbito do APP e de GPL Potencial impacto Descrição do potencial impacto Poluição física do solo Poluição física do solo pode surgir a partir de depósitos de cimento, brita/agregados, tijolos, entulho, materiais de construção e ou outros materiais não-naturais. Poluição química dos solos Existe a possibilidade de contaminação do solo decorrentes de resíduos e efluentes líquidos derramados e má gestão que podem produzir contaminação local que é prejudicial para a vegetação e organismos do solo crescimento. Os metais em solos decorrentes da soldagem, moagem e má gestão de resíduos. Os óleos e graxas Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 55 RESÍDUOS Potencial impacto Descrição do potencial impacto decorrentes da operação do equipamento. As lamas resultantes da alteração das actuais linhas de fluxo. Águas residuais domésticas precisam de ser recolhidas e transportadas; portanto, está sujeita a um derramamento de água hidrostática, que pode conter aditivos químicos. Capacidade na CPF para gerir os resíduos materiais recolhidos e transferidos para a CPF e a capacidade de tratamento de esgotos e efluentes industriais na CPF deverá ser suficiente para evitar efeitos negativos sobre o desempenho dos sistemas existentes com referência às recomendações feitas na secção 9. Poluição das águas subterrâneas Contaminação local pelos derramamentos acima descritos tem efeito prejudicial sobre a vegetação e organismos de germinação do solo. Geração e gestão de resíduos de materiais industriais não perigosos durante a construção Capacidade na CPF para gestão dos resíduos de materiais não perigosos recolhidos durante a projecto é esperada ser suficiente para evitar efeitos negativos sobre o desempenho dos sistemas existentes com referência às recomendações formuladas na secção 9. Geração e gestão de resíduos de materiais industriais perigosos durante a construção Capacidade na CPF para gestão dos resíduos de materiais perigosos recolhidos durante a projecto é esperada ser suficiente para evitar efeitos negativos sobre o desempenho dos sistemas existentes com referência às recomendações formuladas na secção 9. Geração de efluentes e esgotos Capacidade na CPF para gestão das estações de tratamento de esgotos e de efluentes industriais durante o projecto está prevista ser suficiente para evitar efeitos negativos sobre o desempenho dos sistemas existentes com referência às recomendações formuladas na secção 9. 5.2.2 Impacto na Contaminação do Solo A fase da construção do projecto envolve a armazenagem e o manuseio de uma variedade de substâncias tóxicas e perigosas compostas principalmente de combustíveis e óleos, mas também de tintas, solventes e outros produtos químicos. Derrames acidentais resultando na contaminação do solo são possíveis tanto no local da construção como no estaleiro das obras. A geração de resíduos (materiais deteriorados, latas, óleo, materiais contaminados, baterias, resíduos de tintas, etc.) também podem contaminar os solos se forem armazenados de forma incorrecta. Não obstante o exposto acima, todo o trabalho de construção está dentro do ambiente controlado da área delimitada da CPF e da área delimitada adicional da Fase 1 Planta de Produção Integrada de Líquidos no Âmbito do APP e Produção de GPL, onde pode ser monitorizado e onde qualquer contaminação poderá ser rapidamente contida e limpa. Os impactos potenciais das actividades do empreiteiro na contaminação do solo, esta sujeito a um controlo de gestão razoável, são considerados como relevantes ao local, de curto prazo e de alta intensidade. A classificação detalhada do impacto ambiental é apresentada na secção 9 a seguir. Mitigação irá incluir a garantia de eficácia das práticas definidas do PGA-c e PGA-o inclusive de acompanhamento e, simultaneamente, que as instalações da CPF tenham capacidade suficiente e desempenhem/actuem segundo padrões definidos do PGA. Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 56 RESÍDUOS Com mitigação, tal como especificado nos PGAs relevantes, existe uma probabilidade média, que os incidentes e impactos resultantes não sejam geridos de forma eficaz e a significância do impacto será baixa. 5.2.3 Impacto do Escoamento de Águas Pluviais Contaminadas O local da CPF está localizado a aproximadamente 6 km de distância do Rio Govuro, o qual é o principal sistema de água aberto na área do projecto. Porque a CPF está localizada dentro da bacia hidrográfica do rio Govuro, as água pluviais em redor da CPF e da Planta de Líquidos no âmbito do APP, é provável que o escoamento das águas pluviais dos locais de construção se acumulem e formem um lago com infiltração para as águas subterrâneas. Durante a fase da construção, as principais acções que podem resultar em poluição da água são o derramamento de substâncias contaminantes, tais como combustível, óleo, produtos químicos, tintas e solventes, e a descarga de efluentes domésticos provenientes do acampamento do pessoal. O risco de poluição da água como resultado dessas acções e caracterizado pelo seguinte: Todos as viaturas e equipamento de construção irão operar dentro dos limites da CPF e da delimitação da Planta de Líquidos no âmbito do APP. Para a construção do 5º Trem de Processamento de Gás, qualquer água de construção contaminada deve ser encaminhada para a ETEI, desde que se situe dentro dos sistemas de gestão de águas existentes na CPF. A ETEI remove os resíduos de óleo da água usando um sistema de Flotaçao de Ar Dissolvido (Dissolved Air Flotation - DAF) e então comprime os sólidos num bolo de filtração através de uma prensa mecânica de filtro. Prevê-se que o aumento na produção de bolo de lama DAF sejam mínimo, ou seja, abaixo de 10%, uma vez que a área adicional de drenagem não adiciona sólidos significativos à drenagem da águas pluviais na CPF. São utilizadas medidas para impedir que os sólidos entrem no dreno de águas pluviais durante a fase de construção. O efluente final da ETEI da CPF constitui a única descarga de efluente tratado da planta para o ambiente. Toda a descarga de efluentes é irrigada para os jardins e relvados da CPF. Uma vez que a planta possui uma capacidade geral para acomodar as cargas produzidas pela construção do 5º Trem de processamento, prevê-se que os padrões de descarga continuem a ser cumpridos durante a fase de construção do projecto. Com relação à Planta de Líquidos no âmbito do APP, serão necessário requisitos temporários de gestão das águas pluviais dependendo da colocação em funcionamento da Planta de Desenvolvimento do Projecto em âmbito do APP e de Produção de GPL, drenagem e instalações da ETEI, de forma a assegurar que qualquer drenagem potencialmente contaminada derivada do local de construção seja contida. O PGA-c existente relativa aos trabalhos de construção na CPF tomam providências para a gestão rigorosa da drenagem de águas pluviais potencialmente contaminadas e com na aplicação desta gestão, o impacto geral sobre as águas subterrâneas e águas subterrâneas como resultado da drenagem de águas pluviais contaminadas das pegadas dos locais de construção tenham uma significância baixa; 5.2.4 Impacto da Descarga de Águas Residuais Domésticas Durante o funcionamento actual da CPF, o número de trabalhadores totaliza aproximadamente 150 pessoas que são alojadas no local do projecto e que se prevê venham a produzir cerca de 250 L/dia ou cerca de 37.5% de águas negras que irão necessitar de tratamento na MBR. O componente adicional de trabalhadores previsto como sendo 200 trabalhadores numa base diária irão produzir 50 L/dia cada um produzindo 10 m3/d adicionais que irão necessitar de tratamento na MBR. O total de 47.5 m3/d que irá necessitar de tratamento é um volume aproximado dos 30% de estimativa do consume actual de água de 145% atribuídos à produção de águas residuais pelos trabalhadores. Este volume também se aproxima do fluxo médio da MBR entre Julho e Dezembro de 2013, que é de 49.5 m3/d. O consumo aproximado de água de 100 m3/d atribui-se aos requisitos do processo. A média de 49.5 m3/d de águas negras que requerem tratamento na MBR indica que a MBR está a funcionar a somente 24% da capacidade de desenho que é de 205 m3/d. Prevê-se que as fases combinadas de construção para o projecto se estendam por um período de dois anos e imponham uma exigência na capacidade da MBR que pode vir a exceder a capacidade da mesma. Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 57 RESÍDUOS Serão alojados no acampamento localizado na CPF aproximadamente 1800 trabalhadores de construção (período de pico); destes, cerca de 1,200 serão trabalhadores diários que não ficam alojados no local do projecto. Portanto, uma exigência adicional antecipada de 150 m3/d para os trabalhadores que ficam alojados adicionado de 60 m3/d para os trabalhadores diários, o que totalizar os 210 m3/d que são produzidos durante a construção na CPF. Sendo a actual exigência de 47.5 m3/d, a procura no período de pico alcança os 257.5 m3/d. Esta estimativa é 52.5 m3/d acção acima da capacidade máxima de fluxo de 205 m3/d em termos do presente desenho da MBR que terá que ser providenciado através de uma capacidade adicional na estação de tratamento de águas. Alternativamente o desenho da MBR permite 130 m3/d de efluente para trabalhadores que estão alojados. Com os trabalhadores efectivos no funcionamento da planta juntamente com os trabalhadores da construção totalizando os 750 trabalhadores em geral, a demanda imposta pelo efluente seria de 187.5 m3/d. A demanda em excesso é equivalente aos 250 trabalhadores que ficam alojados, que terão que ser levados em consideração em termos de capacidade adicional da estação de tratamento. Deve ser providenciada uma capacidade adicional de tratamento através da disponibilização de uma planta modular temporária conforme necessário, a fim de cumprir os padrões de descarga estipulados pelo PGA-o (consultar o ANEXO B). Esta procura de capacidade adicional pode incluir ou pode ser completamente disponibilizada por uma estação de tratamento de aguas residuais existente que não se encontra presentemente emu so (designada plea estacção Howden), que em sido mantida em estado de funcionamento desde o proejto de expansão NAT GAS 183. Sujeito à disponiblizção de capacidade aidiconal necessária para a estação de tratamento de águas residuais conforme especifcada no PGA-o, a signifcância do imapcto da descarga do efluente aidcional tratado de águas residuais para os relvados e jardins em redor da CPF irá provavelmente ser baixa. O tratametno deste sólidos de esgotos irá resultar em cargas adicionais significativas para o incinerador. Deve-se tomar em consideração a possibilidade de terminar a prática actual de incieranção das lamas dos esgotos líquidos sem serem desidratados. A lama das águas de esgoto é efectivamente água com puco valor combustível que impõe uma procura acentuada na capacidade do incinerador. O aumento nas lamas das águas de esgotos durante a fase de construção de dois anos irá ser duas vezes maior que o volume resultante planeado para a o sistema MBR. Existem sistemas viáveis de desidratação das lamas residuais que podem ser utilizados para reduzir o teor de humidade do actual mínimo de 88% para cerca de 15%, com a redução simultânea em risco relativamente ao funcionamento do incinerador de resíduos perigosos. 5.2.5 Impactos da Produção de Resíduos Sólidos Os impactos da produção de resíduos sólidos são referidos, e devem ser avaliados, considerando os seguintes aspectos: Os tipos e quantidades de resíduos produzidos; O efeito sobre a capacidade das infra-estruturas/instalações actuais de gestão dos resíduos, (tais como instalações de reciclagem, unidades de tratamento de resíduos, incineradores ou aterros sanitários) para lidar com os resíduos produzidos. O destino final de cada tipo de resíduos produzidos (seja este reciclado, tratada, incinerado, eliminado); e As actividades susceptíveis de produzir vários tipos de resíduos de construção, incluindo resíduos domésticos, solo, materiais estragados/danificados, entulho da construção, ferro-velho, óleos usados, diversos tipos de embalagens, resíduos de madeira, latas, recipientes vazios de diluentes, latas de tinta, resíduos contaminados com tinta, resíduos ácidos, baterias usadas e resíduos hospitalares são os seguintes: As obras de construção civil necessárias para preparar a área do parque de trabalho e a área da pegada para ocupação do equipamento a ser instalado, incluindo escavações, trabalho com cimento e metal, soldadura e pintura, o uso de diversas máquinas, equipamento e veículos e a instalação/recolocação de equipamentos adicionais; e Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 58 RESÍDUOS A presença de trabalhadores de construção composta por um máximo de 600 trabalhadores domiciliados e de 1.200 trabalhadores diários para além do pessoal operacional actual (quer no alojamento existente no CPF, ou na área do estaleiro de materiais ou no local de construção) que trabalham e vivem na área do projecto num período que poderá levar até 24 meses. Aqui, esperam-se produzir resíduos domésticos resultantes dos sanitários, cozinha e quartos, incluindo compostos orgânicos, plásticos, vidro, latas de metal, diversos resíduos de embalagens, papel e Manutenção de viaturas e de equipamento no estaleiro da CPF. É intenção da SPT gerir todos os resíduos industriais gerados durante o projecto fazendo uso das instalações existentes e de acordo com os procedimentos em vigor que estão actualmente implementados no CPF. Os requisitos exactos de gestão para cada tipo de resíduos produzidos serão definidos de acordo com os requisitos do PGA-c para a CPF. Este plano irá especificar a forma como os resíduos produzidos durante a construção, são recolhidos, separados e de seguida, integrados no sistema da CPF para a gestão de resíduos para reciclagem, tratamento, incineração ou eliminação. Dependendo se existe capacidade suficiente na CPF para lidar com os resíduos normais das operações, assim como os resíduos de construção, podem vir a ser necessárias instalações temporárias adicionais instaladas pelo empreiteiro. Estas podem incluir instalações completamente revestidas e cobertas para uso para de resíduos perigosos a fim de providenciar a ar o armazenamento até que possam ser encaminhados para o incinerador da CPF. O impacto dos resíduos gerados pelas actividades do empreiteiro no complexo da CPF espera-se que sejam específicas ao local, de curto prazo e de pouca significância, sujeito a mitigação. A classificação detalhada do impacto ambiental é apresentada na secção 9 a seguir. Mitigação irá incluir o cumprimento das práticas definidas do PGA-c e PGA-o inclusive de acompanhamento e, simultaneamente, que as instalações do CPF tenham capacidade suficiente e desempenhem/actuem segundo padrões definidos do PGA. 5.2.6 Impacto de Resíduos alimentares O sistema de gestão de resíduos da CPF tem sido objecto de grandes flutuações em termos de pessoal durante o projecto de construção e gestão correspondente de resíduos. No entanto, a construção do 5º trem de processamento de gás e da Planta de Produção de Líquidos no âmbito do APP e de Produção de GPL irá introduzir uma maior população de trabalhadores do que tem sido alojada no passado. Os resíduos alimentares podem continuar a ser incinerados durante a fase de construção mas dada a capacidade do incinerador que estes consume, e o benefício de minimizar o uso do incinerador em favor de alternativas de reciclagem, recomenda-se que a Sasol investigue as opções comerciais de equilibrar os resíduos alimentares pelo menos a parte operacional dos resíduos alimentares. 5.2.7 Impacto da Incineração Os resultado analíticos relativos às emissões atmosféricas resultantes do incinerador, quando comparados com os padrões adoptados (consultar o Anexo B) não indicam preocupações em termos de qualidade das emissões atmosféricas. No entanto, a melhor prática relativas aos incineradores de resíduos perigosos é e minimizar os gases de computação através do uso mínimo de combustível auxiliar. As implicações da incineração dos resíduos alimentares e das lamas húmidas incluem que o incinerador consume combustível para incinerar os resíduos húmidos para os quais existe uma outra possibilidade de tratamento. O combustível é essencialmente queimado, para a incineração de tais resíduos húmidos a fim de evaporar o teor de humidade elevada (60% e 98%, respectivamente, dos resíduos alimentares e das lamas húmidas) e adicionalmente para assegurar que a água evaporada alcance os 1,000ºC antes de passar pelo sistema de controlo da poluição atmosférica. O ciclo de vida do sistema de cerâmica para filtração do ar da poluição é reduzido de acordo com a entrada em termos de volumes. A capacidade volumétrica atribuída à incineração de resíduos húmidos recebe uma alimentação proporcional de cal a fim de cobrir os filtros de cerâmica o que resulta numa geração adicional de cal usada, que adiciona ao volume de resíduos eliminados no aterro sanitário de resíduos perigosos. O volume de resíduos perigosos, devido ao seu elevado teor de humidade requer mais combustível auxiliar para o processo necessário de evaporação da água e de água e mais cal no fluxo volumétrico maior que passa através dos filtros. A combustão do combustível auxiliar atribuído aos resíduos húmidos aumenta a saída de gás e portanto absorve uma porção desproporcional da capacidade Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 59 RESÍDUOS do incinerador. Estes factores aumenta a frequência de manutenção durante o ciclo de vida da planta, e reduzem a sustentabilidade destas operações através do uso desnecessário de combustível e consumo de produtos bem como a produção de gás com efeito de estufa. O projecto actual, incluindo o 5ª trem de processamento de gás da CPF e a Planta de Produção de Líquidos no âmbito do APP e de produção de GPL, exige um nível significantemente maior do incinerador de resíduos e nem a disponibilidade nem a fiabilidade do incinerador deve ser reduzida. Por exemplo, durante a construção, a lama dos esgotos podem alcançar níveis superiores ao actual fluxo dos níveis de trabalho em alturas de pico, que não seriam viáveis de ser incinerados num estado húmido. A fim de evitar esse conflito a prática da incineração de lamas deve ser reduzida ou descontinuada caso seja viável. Na secção 9.0 apresenta recomendações relevantes à incineração. 5.3 Impactos cumulativos 5.3.1 Impactos cumulativos relacionados com as linhas de fluxo e o campo de poços Improvável que existam impactos cumulativos significantes associados com os resíduos relacionados com a construção das linhas de fluxo e do campo de gás. 5.3.2 Impactos cumulativos relacionados com a Planta Integrada de Produção de Líquidos e de GPL Impactos cumulativos relacionados à construção dentro e ao lado do CPF estão principalmente relacionados com o risco de ultrapassar a capacidade ou influenciar negativamente o desempenho das instalações existentes no CPF para gestão de resíduos e de águas residuais. Enquanto vários derrames decorrentes da execução ineficaz de gestão de derrames pode colocar pressão sobre os recursos para a limpeza e, em contrapartida, o controle exercido sobre construção no espaço permanente CPF gerenciado reduz a probabilidade de ocorrência. As instalações do CPF requerem capacidade para lidar com eventos de curto prazo e devem ainda desempenhar segundo os padrões definidos no PGA. Essas actividades podem resultar na fuga de contaminantes, em derramamento de resíduos e águas residuais no meio ambiente, e os impactos de tais manchas são classificados na secção9 a seguir. Como tal, os impactos cumulativos são considerados Regionais com uma alta probabilidade de ocorrer. Com mitigação proveniente de PGAs (PGA-c, PGA-p e PGA-o) existe uma probabilidade média, ou seja de 50 %, que os incidentes ainda irão ocorrer. 6.0 6.1 IMPACTOS DA FASE DE OPERAÇÕES Operações nos Poços e nas Linhas de Fluxo Não se prevê que os novos poços de petróleo e de gás sejam ácidos ou contenham contaminantes tóxicos como por exemplo mercúrio. 6.1.1 Identificação do Impacto A Tabela 6-1: Fase de operações: impactos potenciais ao longo das áreas de poços e corredores das linhas de fluxo apresenta uma descrição de cada impacto identificado que poderia ocorrer em associação com as actividades das operações/operacionais nas áreas dos poços e linhas de fluxo com direito de passagem. Tabela 6-1: Fase de operações: impactos potenciais ao longo das áreas de poços e corredores das linhas de fluxo Impacto Potencial Descrição de impacto potencial Poluição física do solo A poluição física do solo pode surgir a partir de depósitos de cimento, brita/agregados, tijolos, entulho, materiais de construção ou outros materiais nãonaturais. Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 60 RESÍDUOS Impacto Potencial Descrição de impacto potencial Poluição química dos solos Existe a possibilidade de contaminação do solo decorrente de resíduos e resíduos líquidos derramados e má gestão que podem produzir contaminação local prejudicial para a vegetação e organismos de germinação do solo. . Os metais nos solos provêm da soldagem, rectificação e má gestão de resíduos. Os óleos e graxas decorrentes da operação do equipamento. Desperdícios de inspecções em linha, o desperdício ocorre quando da inspecção nas linhas de fluxo onde as lamas são removidas, para o receptor de inspecção. Águas residuais domésticas dos locais das operações, ou seja, segurança, manutenção, necessitam de ser recolhidas e transportadas, por conseguinte, estão propensas a derramamento. Capacidade para gerir os resíduos materiais no CPF recolhidos e transferidos para o CPF e a capacidade de tratamento de esgotos e efluentes industriais no CPF deverá ser suficiente para evitar efeitos negativos no desempenho dos sistemas existentes. Poluição das águas subterrâneas Contaminação local pelos derramamentos acima descritos tem efeito prejudicial sobre a vegetação e organismos de germinação do solo. 6.1.2 Impactos das Águas Residuais Impactos das águas residuais nas linhas de fluxo e áreas de poços em operação estão limitados à gestão de esgotos resultantes da segurança em curso no local. 6.1.3 Impactos dos Resíduos Os impactos dos resíduos nas linhas de fluxo e áreas de poços em operação estão limitados à gestão da manutenção de rotina e dos resíduos resultantes de inspecção em linha. Para todos os efeitos, estes resíduos podem ser incluídos com os resíduos operacionais do CPF e Produção de Líquidos no âmbito do APP e Produção de GPL que são geridos pelos procedimentos do PGA-o do CPF. 6.2 Operações da Planta de Produção Integrada de Líquidos no âmbito do APP e de Produção de GPL O funcionamento daPlanta de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP é controlada a partir do controle do PCF existentes. Água, electricidade e instalações de tratamento de resíduos sólidos são fornecidas pelo o CPF para a Fase operacional. O CPF tem capacidade suficiente para fornecer esses serviços nas melhores práticas seguidas pelo incremento de pessoal operacional. A gestão ambiental das operações da Planta Integrada deProdução de Líquidos e de GPL no âmbito do APP também está integrada com o actual PGA-odo CPF, actualizadas conforme for necessário. A agua produzida na PlantaIntegrada de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APPé tratada e reinjectada no poco existente com um novo poco deespera de re-injecção. APlantaIntegrada de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP precisa de um ETEI independente. Para fins estimativos, nesta fase, um ETEI de cerca de 50% da capacidade do CPF,a previsão é fundamentada com base na assumida extensao da área da planta. Esta é acrescentada com um lago de evaporação. Os níveis da contaminação recebida só pode ser cerca de 20% dos níveisdo CPF devido a menos intensa utilizacao do processo em operacao dentro da mesma área mas a instalação podera ser idêntica em processo e dimensionadas para 50% da capacidade doCPF. Lagos (lagos de prova) adicionais para armazenar água com 100% da capacidade instalada do CPF são recomendados para garantir que haja capacidade durante o período chuvoso. O incremento de mão-de-obra em comparação com a actual;o pessoal operacional da CPFactual e estimado em 150 pessoas, não deverá exceder 5% ou um incremento de 8 pessoas. Os esgotos recolhidos podem ser transferidos para o CPF ou podem ser feitos arranjos alternativos. Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 61 RESÍDUOS 6.2.1 Identificação do Impacto A Tabela 6-2: Potenciais impactos operacionais associados com os melhoramentos da CPF e a nova Fase 1 – Planta de Líquidos no âmbito do APP e de GPL apresenta uma descrição de cada impacto identificado que poderia ocorrer em associação com o actualização/crescimento do CPF e a nova Fase 1 – Planta de Produção de Líquidos no âmbito do APP e de GPL. Tabela 6-2: Potenciais impactos operacionais associados com os melhoramentos da CPF e a nova Fase 1 – Planta de Líquidos no âmbito do APP e de GPL Impacto Potencial Descrição de impacto potencial Poluição física do solo A poluição física do solo pode surgir a partir de depósitos de cimento, brita/agregados, tijolos, entulho, materiais de construção ou outros materiais não-naturais. Poluição química dos solos Existe a possibilidade de contaminação do solo decorrente de resíduos e resíduos líquidos derramados e má gestão que podem produzir contaminação local prejudicial para a vegetação e organismos de germinação do solo. . Os metais nos solos provêem da soldagem, rectificação e má gestão de resíduos. Os óleos e graxas decorrentes da operação do equipamento. As lamas resultantes das alterações das actuais linhas de fluxo. Capacidade no Capacidade para gerir os resíduos materiais no CPF recolhidos e transferidos para o CPF e a capacidade de tratamento de esgotos e efluentes industriais no CPF deverá ser suficiente para evitar efeitos negativos no desempenho dos sistemas existentes com referência às recomendações feitas na secção 9. Poluição das águas subterrâneas Contaminação local pelos derramamentos acima descritos tem efeito prejudicial sobre a vegetação e organismos de germinação do solo. Consulte CPF gestão das águas residuais capacidade e desempenho a seguir. As águas produzidas podem apresentar características inadequadas para injecção directa, se não forem pré-tratadas podem resultar na falha de um poço de água produzida, potencialmente poluidora das águas subterrâneas. Geração de geral/resíduos não perigosos e perigosos durante as operações. Poluição física e química do solo são impactos resultantes de falta de desempenho das instalações de gestão de resíduos do CPF. Capacidade no CPF para gestão dos resíduos de materiais não perigosos recolhidos durante a projecto é esperada ser suficiente para evitar efeitos negativos sobre o desempenho dos sistemas existentes com referência às recomendações formuladas na secção 9. CPF gestão de esgotos e de águas residuais Capacidade no CPF para gerenciar estações de tratamento e tratamento de efluentes industriais durante o Projecto está prevista para ser suficiente para evitar efeitos negativos sobre o desempenho dos sistemas existentes com referência a hipóteses e recomendações revisadas na secção 9. Para fornecer capacidade e garantia de desempenho. Eliminação permanente de resíduos Eliminação permanente de resíduos (na área) Derrame de resíduos perigosos durante o transporte Derrame de resíduos perigosos durante o transporte para a instalação tratamento/eliminação dentro ou fora da área.. Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 62 RESÍDUOS Impacto Potencial Descrição de impacto potencial Os odores/ emissões da superfície do aterro Os odores/ emissões da superfície do aterro (gás de aterro sanitário) provenientes do local de descarte de resíduos (aterro) Lixiviados de aterro libertado para o ambiente Lixiviados perigosos de aterro deixados escapar para o meio ambiente Descarte irregular de resíduos no meio ambiente Descarte irregular de resíduos no meio ambiente, em locais não licenciados. As emissões provenientes da incineração. Fonte pontual e emissões de fugas do incinerador. 6.2.2 Impactos de Águas Residuais Água Produzida Água produzida na fabrica integrada de Produção de Líquidos no âmbito do APP e Produção de GPL é tratada e re-injectada no poco existente com uma novo poco de re-injecção de reserva. Tabela 6-3: Água de formação no G6/G10 no âmbito do APP Ion Água de formação no I-4 (G10, 1,492 m) (mg/l) Água de formação no I-9z (G6, 1,171 m) (mg/l) Na 31,000 38,780 K 8,650 2,769 Ca 8,270 7,364 Mg 100 897 Ba 7.88 1.56 Sr 294 228 Cl 64,500 80,516 SO 152 Não determinado HCO 182 Não determinado pH 7.2 6 A água produzida na CPF é tratada e reinjectada no existente poço de reinjecção T-22, com um novo poço de reinjecção de reserva (T-25). Actualmente, o T-25 juntamente com as instalações de armazenamento com revestimento na CPF para uso em situações de emergência providencia um meio suficiente de redundância para as quantidades existentes de água produzida, que totalizam aproximadamente 6,772 m3 por ano. O aumento no volume de água produzida resultante do 5º trem de processamento de gás e dos poços de gás não irá afectar, de maneira substancial, a adequabilidade deste sistema de reinjecção e não será necessário qualquer meio adicional de redundância. Muito embora tenham sido registados no T-22 alguns problemas relacionados com pressões de reinjecção, e que exigiram o uso do produto XLAmine, que inibe o inchaço da argila nas formações receptoras, esta medida já não é necessária e o poço continua a acomodar toda a água produzida na planta. Nas amostras extraídas em ambos os furos de monitorização do T-22 que têm sido monitorizados bianualmente desde o início do projecto, não foi detectada a presença de quaisquer hidrocarbonetos. Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 63 RESÍDUOS Presentemente, não há certeza se a quantidade de água produzida que será gerada nos novos poços petrolíferos (conjuntamente com os poços do 5º Trem de Processamento de Gás) será suficiente para justificar um poço adicional de água produzida (em configuração 2+1, com dois poços operacionais e um de reserva). Caso seja comprovado ser necessário durante a Fase Conceitual do Projecto de Engenharia (FEED) será planeado um novo poço de água produzida, cuja localização será também definida. De um ponto de vista ambiental, a reinjecção de água produzida num poço especificamente designado para esse fim constitui uma prática vastamente reconhecida para a sua eliminação em terra. A reinjecção de água produzida na formação de produção ou nas formações salinas profundas constitui aproximadamente 95% de toda a descarga de água produzida nos EUA (Produced Water Society http://producedwatersociety.com/index.php/produced_water_facts/). Existem vários factores importantes que influenciam a capacidade funcional e os riscos de águas subterrâneas associadas com um poço de reinjecção de água produzida. Para além disso, independentemente da adequabilidade do local determinado e do desenho, devem ser tomadas providências para o estabelecimento de uma capacidade suficiente de reserva (redundância), de forma que no caso de falha no poço ou encerramento temporário para fins de manutenção, a produção pode continuar sem constituir uma ameaça ambiental de crescente importância. Existem directrizes internacionalmente reconhecidas para auxiliar a indústria petrolífera no planeamento, operações e manutenção dos poços de reinjecção de água produzida a um nível que minimiza os riscos ambientais. O relatório Nº 2.80/302, Janeiro de 2000 “Directrizes para a Reinjecção de Águas Produzidas” (Oil and Gas Producers - OGP) proporciona uma dessas directrizes. Na Caixa 6-2 apresenta-se um resumo dos elementos principais da mesma. Sujeito ao cumprimento, por parte da Sasol, desta e de outras directrizes internacionais semelhantes relativas à localização, desenho, operações, manutenção e monitorização de um poço adicional para reinjecção de água produzida, prevê-se que a significância do impacto da eliminação de água produzida nas águas subterrâneas seja insignificante. Tabela 6-4: Resumo de alguns dos elementos principais das “Directrizes para a Reinjecção de Água Produzida” da OGP Escolher o método usado para injecção: matriz ou injecção na fractura. Definir uma área para avaliação dos aspectos de contenção e de confinamento: Dado a finalidade da reinjecção de água produzida ser assegurar a contenção e confinamento da água injectada em zonas de injecção aceitáveis, que estejam afastadas de qualquer fonte subterrânea de água que pode potencialmente vir a ser usada como água potável ou para fins de irrigação, a necessidade de se fazer uma previsão fiável do destino da água injectada está estreitamente relacionada com este objectivo. É necessário haver um entendimento das condições segundo as quais se realiza o confinar da água produzida injectada e de quaisquer fracturas subsequentes. Possíveis canais iriam incluir fracturas ou falhas transmissivas activas e inactivas que penetram nas zonas de confinamento e de injecção. Nos casos onde as comunidades utilizem ou é possível que venham a utilizar recursos hídricos nas áreas adjacentes, este facto impõe uma responsabilidade específica sobre o empreiteiro no sentido de minimizar este risco. A extensão da área de avaliação pode ser baseada em cálculos do raio da acumulação da pressão de injecção na cabeça do poço que deve ser suficiente para mover os fluidos para cima da zona de confinamento. Os factores que irão auxiliar na definição da área de avaliação incluem a geologia a nível regional e local, estratigrafia regional, estrutura regional, historial sísmico, propriedades da zona de contenção e confinamento da reinjecção, hidrologia das fontes subterrâneas de água potável e/ou para irrigação, caso existam, condições geohidrológicas, propriedades de fluxo da camada de injecção e determinação de um gradiente hidráulico vertical. Modelar o fluxo do depósito e a propagação da fractura na área de avaliação: esta modelação irá determinar o destino antecipado da água produzida injectada e providenciar ao operador um conhecimento integrado suficiente para poder gerir o processo de injecção de uma forma que proteja o ambiente: Planear opções alternativas aceitáveis a serem usadas numa base de contingências (no caso do Projecto de Desenvolvimento da Planta no âmbito do APP e da Planta de Produção de GPL, um terceiro poço de reinjecção seria a opção de gestão alternativa, dado este vir a proporcionar capacidade para a o complexo CPF fazer a eliminação de água produzida por reinjecção numa base de 2+1 (dois poços em funcionamento, um de reserva). Simulação de fluxos: Esta actividade tem por finalidade fazer a previsão da área geral bem como o Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 64 RESÍDUOS alcance da extensão vertical da água injectada a nível do terreno. O processo segue de perto a engenharia de reservatórios que é sistematicamente efectuada pelos engenheiros de reservatórios. Para fins de gestão das operações de injecção é importante fazer-se uma previsão correcta da conformidade vertical do perfil de injecção bem como da quantidade de água que é injectada em cada camada. Definir a propagação da estrutura: a definição e previsão da orientação e alcance das fracturas deve assegurar que tanto a água produzida injectada como as fracturas permaneçam na zona de contenção. Definir as propriedades geo-hidrológicas da zona de injecção e de confinamento: esta informação é usada para verificar e calibrar as propriedades e perfil de pressão da zona efectiva de pressão, estratos de contenção, zona de confinamento e formações subjacentes. Definir as propriedades geo-mecânicas da zona de injecção e de confinamento: esta informação é necessária a fim de estabelecer o parâmetro de entrada para o reservatório e as simulações das fracturas bem como para auxiliar na determinação da geometria da fractura. Preparar perfis de tensão in-situ nas várias camadas: é necessário determinar-se o nível de tensão na região da injecção a fim de se poder determinar o nível da fractura vertical e a altura do confinamento. Tal irá também definir a orientação da penetração da água para os poços nas proximidades bem como a orientação mais provável do gradiente hidráulico da área. Gestão das Águas Pluviais A monitorização do tratamento e descargas com relação ao 5º Trem de Processamento de Gás e Plantade Produção de Líquidos no âmbito do APP e de Produção de GPL irá seguir os padrões estabelecidos no PGA-o como se pode verificar no APPENDIX B. 6.2.2.2.1 Gestão das Águas Pluviais da CPF O 5° Trem na CPF irá resultar em elementos adicionais do novo equipamento de processo que serão devidamente servidos pelo sistema de gestão de águas pluviais existente na CPF e na ETEI. Apenas se antecipa um aumento muito reduzido de caudal de óleo contaminado com o 5° trem na CPF. O aumento de equipamento de processo não é grande e uma grande parte física das novas instalações encontra-se de reserva para a planta existente. Um resumo dos resultados obtidos no período de Janeiro a Dezembro de 2013 com relação ao efluente da ETEI daCPF encontra-se apresnetado na Tabela 6-5 a seguir. Tabela 6-5: Resumo da análise de efluentes tratados pela ETEI entre Janeiro e Dezembro 2013 (valores máximo, mínimo e médio) Parâmetro pH DBO DQD Óleo e GOrduras TSS NH4+ - N NO3- - N (azoto ionizado de amónio) (nitrato de azoto) mg/l PHENOL P mg/l mg/l mg/l <10 <0.5 <5 UNIDADE S - mg/l mg/l mg/l mg/l Limite alto (espec. do PGA-o) 6.0 9.0 <30 <150 <10 <30 MÍN. 5.1 0 0.0 0.0 1.0 1.1 1.1 0.02 0 MÁX. 10.7 80.0 312.0 28.5 992.0 30.9 21.5 1.01 3.07 MÉDIA 7.9 15.0 33.7 3.1 53.6 11.7 5.2 0 0 Nota: O limite total de azoto/ nitrogênio é de 10 mg/l; o limite de azoto total deve ultrapassar os limites de todas as formas de nitrogênio que se somaram e, anotados dentro do total de azoto. Por conseguinte, o NH3-N (nitrogênio de amônia ), NH4+ - N (azoto ionizado de amónio), NO3- N (azoto nítrico) e NO3- - N (nitritos de nitrogênio) são cada um separadamente constritos a serem abaixo Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 65 RESÍDUOS de qualquer limite de azoto total, como seus componentes. Em 2011 o limite PGA-o de Amônia, NH3—N, foi de 20 mg/l e o limite PGAo de -Nitrato, N, NO3-N l era de 10 mg/l, mas estes parâmetros não foram aplicados no PGA-o de 2013 É de notar que os valores máximo e médio NO3—-N (nitrato de azoto) para o mês de Junho sao de 535 mg/l e 268 mg/l, respectivamente, foram removidos até a avaliação estabelecer se estes são resultado de erros analíticos. O correspondente NH4+-N (nitrogênio de amonium) Osvalores máximos e médios de amónio para o mesmo mês foram de 29 mg/l e 11 mg/l, o que dá uma forte evidência de erro na análise ou, na anotacao de valores do NO3—-N. Os valores que não estão dentro do padrão PGA-oestão destacados em vermelho e isso incluios valoresde azoto que excedem o padrão PGA-o de azoto total. Recomendações para um estudo inicial antes de serem tomadas quaisquer acções para modificar o desempenho da ETEI são fornecidas na secção 9. 6.2.2.2.2 Gestão das Águas Pluviais da Planta de Produção de Líquidos no âmbito do APP e de Produção de GPL O sistema de águas pluviais da Planta de Produção Integrada de Líquidos e de GPL no Âmbito do APP consistem de dois componentes: (a) as águas pluviais não contaminadas sao direccionado para fora da area, e (b) a primeiradescarga (dez primeiros minutos de fluxo do ponto mais distante da planta) de águas pluviais potencialmente contaminadas sao direccionadas para o sistema de drenagem Potencialmente Contaminados com Óleo (POC) da Planta de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP para tratamento naEstacao de Tratamento de Efluentes Industriais (ETEI)da Planta de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP. A ETEI remove hidrocarbonetos vindos do sitema POC Na fase de operaçoeso sistema dedicado de drenagem da nova Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP garante que os efluentes industriais resultantes da passagem de águas pluviais, lavagem de equipamentos, efluentes para manutençãos, e agua usada para apagar fogos são devidamente encaminhados para a nova ETEI daPlanta de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APPpara tratamento. Para fins estimativos nesta fase, um ETEIcom cerca de 25% da capacidade da do CPF a previsão é baseada em uma suposta área fabril com 25% de ocupação da planta do CPF. A estacao podera ser idêntica em relação aos elementos do processo É recomendado que se criemlagoas de prova , similares aos doCPF, onde as águas pluviais sao contidas e analisadas antes de serem usadas como água de irrigação. A água tratada é testada para garantir que ela cumpre com as especificações do APPENDIX B (Estes são definidos pelaSPT do acordo com o Banco Mundial e Regulamentos de Moçambique). Se ela está de acordo com as especificações (ver APPENDIX B) entaosera usada para irrigação da area da planta de Produção de Líquidos no âmbito do APP e Produção de GPL e , possivelmente, na area do CPF. Se não estiver dentro das especificações, sao re-tratadas. Se os efluentes analisados se comprovaremque estao contaminados de uma forma que não vai permitir tratamento na ETEIdentro dos padroes do PGA-o, o efluente segue entao para uma nova lagoa de evaporação. Os impactos dos efluentes da ETEI seraomitigados através dodesenho que incorpora as lições aprendidas com aoperação da ETEI da CPF Tratamento de Esgotos Não esta antecipado haver um aumento significativo do fluxo das águas residuais com o 5° trem no CPF, visto que a populaçao local continua a cair dentro dos numeros da populacao original projectadana fase de operacoes O actual, efluente tratado daMBR é apenas analisado aproximadamente em cada segundo dia. Resumo dos resultados de Julho a Dezembro de 2013 são retratados na Tabela 6-6: Resumo das análises de efluentes tratados MBR entre Janeiro e Dezembro 2013; (valores máximo, mínimo e médioa seguir. Tabela 6-6: Resumo das análises de efluentes tratados MBR entre Janeiro e Dezembro 2013; (valores máximo, mínimo e médio) Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 66 RESÍDUOS TSS NH4+ - N (azoto ionizado de amónio) mg/l Parâmetro pH DBO DQD Óleo e Gorduras UNIDADES - mg/l mg/l mg/l mg/l 6.0 9.0 <30 <125 <10 <50 3.3 5.0 0.0 0.0 0.0 MÁ 8.4 30.0 71.0 16.2 MÉDIA 6.7 9.7 12.0 1.3 Valor elevado (espec. Do PGA-o) MíN NO3- - N (nitrato de azoto) FENOL P Cloro Livre Coliformes mg/l mg/l mg/l mg/l as Cl- counts/ 100 ml <0.5 <2 <0.2 < 400 0.1 1 0.0 1.5 0.0 0.1 16.0 42.0 53.0 0.5 7.5 9.7 8000 1.8 10.8 6.8 0.2 1.6 0.4 401 Nota: O limite total de azoto é de 10 mg/l; o limite de azoto total deve ultrapassar os limites de todas as formas de nitrogênio que se somaram e, anotados dentro do total de azoto. Por conseguinte, o NH3-N (nitrogênio de amônia ), NH4+ - N (azoto ionizado de Amónio), NO3- N (azoto nítrico) e NO3- - N (nitritos de nitrogênio) são cada um separadamente constritos a serem abaixo de qualquer limite de azoto total, como seus componentes. Em 2011 o limite PGA-o de Amônia, NH3—N, foi de 20 mg/l e o limite PGA-o de Nitrato, N, NO3-N l era de 10 mg/l, mas estes parâmetros não foram aplicados no PGA-o de 2013 O gestor do meio ambiente da CPF iniciou um plano de acção para lidar com todos os parâmetros fora da especificação. Os valores que não estão dentro do padrão PGA-o são destacados em vermelho e isso inclui azoto/ nitrogêniocom valores que excedem o padrão de azoto total do PGA-o . Para os valores médios, NH4+-N (nitrogênio de amónium), Cloro Livre e coliformes totais excedem o valor doPGA-o . Cloro residual tem sido gerido operacionalmente tomando em conta o tempo de retenção de efluentes antes da irrigação. Garantir o tempo de retenção tem mostrado que os valoresde cloro aderemao padrao e esta prática foi incorporadano modo de operaçao. Altas contagens de coliformes foram demonstrados serem em função do tempo de retenção, e tambem como e quando os efluentes do MBR atingem níveis elevados, a contagem de coliformes no efluente final mostrou valores máximos e médiosdo ano de apenas 1/100 de ml. NH4+-N (nitrogênio de amónium), NO3—N (nitrato de nitrogênio), P, Cloro Livre e contagem máximade coliformes cada um ultrapassa o padrão máximo do PGA-o . Excedência do limite máximo do padrão são acontecimentos ocasionais, indicativos da necessidade de estar vigilante quando em operaçao. A solução do problema de cloro livre e niveis de coliformes foi discutido em cima. A questão procupante é a da remoção de azoto. Um MBR, de capacidade apropriada e operado de modo a receber e ater em conta o influente total denitrogênio -N e DBO5, deve fornecer tanto nitrificação biológica como remoção total de nitrogênio. O altoNH4+-N (nitrogênio de amónio), juntamente com os níveis de nitratos indicam que o total nitrogênio-Nultrapassou o limite total de 10 mg/l de azoto. Isso indica que o MBR não está a funcionaroptimamente no que diz respeito a oxidação da amônia. O MBR é um processo de tratamento muito eficaz no que diz respeito à retenção de biomassa, desde que as membranas do processo funcionem correctamente. Esta reconhecida eficiência tem sido considerada como uma vantagem para o MBR, onde a MBR tem demonstrado ser mais rápido e mais prolífico no desenvolvimento de bactérias anammox como resultado. Estas bactérias sao identificadas como espécies microbianas chaves na oxidação da amônia. Niveis totais de azoto-N nos efluentes são elevados em relação ao padrão de 10 mg/l do PGA-o , e esta condição ocorre em mais de 50% dos dias analisados, e o valor total médio de 17,6 mg/l (NH4+-N azoto de amóniummais NO3—N azoto nítrico) é aproximadamente 175% do valor padrãoPGA-o para azoto total antes mesmo de tomar em consideracaoNH3—N (nitrogênio amoniacal sindicalizados). Amoníaco para controle operacional pode ser testado como Kejdahl Total Nitrogênio /Azoto (TKN) ou, como indivídual NH4+ -N (de amónio como N), NH3-N (amônia como N), ou analizes de nitratos e nitritos. A oxidação de amônia precisa de ser melhorada para os níveis totais de amônia e nitrogênio cairem abaixo do actual padrao de 10 mg/l doPGA-o (2013). Se a quantidade de azoto total continuarem a ser tão baixas como de 10 mg/l, vai ser necessário introduzir medidas para reforçar a desnitrificação, ou transferência de gás nitrogênio para a atmosfera. Oslimites do PGA-o necessitam deser ajustados de modo a incluir mais espécies de nitrogênio que apenas azoto amoniacal para reflectir o nitrogênio/azoto total. Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 67 RESÍDUOS Em relação ao níveis de nitrogênio contidos no efluente final, os padroes relativos ao uso de nitrogênio e das suas diversas formas são complexas e freqüentemente causam confusão entre os gestores do ambiente e mesmo laboratórios e órgãos reguladores5. Recomendações para um estudo inicial antes de serem tomadas quaisquer acções para melhorar o desempenho do MBRna planta são fornecidas na secção 9 6. 6.2.2.3.1 Tratamento de Esgotos da Planta de Produção de Líquidos GPL no âmbito do APP e de Produção de GPL O caudal de esgotos produzidos pela Planta de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP durante a fase de construção são servidos através da combinação de uma fase temporária de construcao das instalações de tratamento de águas residuais e a capacidade adicional disponível no MBRdo CPF. Em fase de operação, pouco pessoal adicional e requerido e, fazem parte da força de trabalho global do CPF. Uma estação de pequeno porte para tratamento de águas residuais é prevista ser instalada no novo local para uso ocasional. Lama do esgoto da estação de pequeno porte será transferido para o CPF para incineração ou outra metodo de descarte imposto pela prática de eliminação de lamas de depuração residuais do CPF. Efluente Tratado Final A medição de conformidade com o esgoto padrão é, de facto, medido no efluente final uma vez que este é o único ponto de descarga. A actualização mais recente do PGA-o (2013) trazeo em linha com os padroes e orientações de Moçambique e do IFC e; a que for mais rigorosa em relação com o azoto/nitrogênio total, DQDeDBO(este último e apenas referenciado nas orientações/linhas de orientacao do IFC). Quando ocasionalmente a divergência com o desempenho do MBR ou da ETEI é transmitida ao efluente final tratado, o efluente é armazenado antes do momento adequado para ser feita a irrigação com o efluente tratado do jardim confinado da Sasol. A combinação de tempos de retenção e de fluxos geralmente reduzem os valores de pico no efluente final dos daqueles registados em diferentes pontos individuais. Pond A armazenagem em lago e a irrigação,combinadosproporcionam um tratamento terciário de efluentes. Um resumo dos resultados de Janeiro a Novembro de 2013 são retratados na Tabela 6-7 em baixo. Os parâmetros que causamapreensao incluem ocazioes onde os valores excederam ou foram superiores ao padrão máximo, indicativos da necessidade de ser vigilantes com as operações em curso. A Sasol compromete-se em melhorar o funcionamento de ambos o MBR e ETEI conforme discutido nas secções anteriores com o objectivo global de reduzir os valores máximos acima dos padrões do PGA-oocorridos em certas ocasiões para zero. Os parâmetros de maior preocupação são os dois que excedem o padrao do PGA-o com respeito aos seus valores médios obtidos durante onze meses. No entanto, para um deles, o cloro residual é um dos parâmetro para o qual está prevista uma solução esperada ser eficaz por meio de acções já tomadas e descritas em cima. Os níveis de azoto serao geridos pelos ajustamentos feitos ao processo doMBR com recomendações feitas na secção 9-0. Conduzir um estudo de fitorremediação que tome lugar nos terrenos confinados da Sasol como resultado da irrigação é uma das recomendações sob consideração. De facto, efluente tratado só sera largado para o meio ambiente depois que o processo de fitorremediação tomar lugar. O estudo devera ser capaz de quantificar os seus(efluentes) efeitos que podem incluir a gestão de leve excursões de, pH, DBO, DQD, óleo e graxa, TSS e fenol. O processo pode ser muito eficaz na redução de nutrientes (nitrogênio e fósforo) e por meio da utilização de vegetação verdejante todo-o-ano dentro dosterrenos confinados da Sasol. 5 Forms or nitrogen include Total Nitrogen, Total Kjeldahl Nitrogen, Ammonia Nitrogen (NH3-N), Ammonium Nitrogen (NH4-N), Nitrate (NO3-N) and Nitrite (NO2-N). All of these may be useful management measures in various contexts. Ammonia Nitrogen (NH3-N) is unionized whereas ammonium nitrogen (NH4-N) is ionized. The relationship between these two forms is strongly affected by pH and temperature. Unionized ammonia is the form which is regarded as being harmful to aquatic life and is regulated as a compliance requirement. The ionized ammonium (NH4-N) is essentially harmless in the environment. 6 As formas de nitrogênio incluem azoto/Nitrogênio Total, Nitrogênio Kjeldahl Total, Nitrogênio Amoniacal (NH3-N), Nitrogênio de Amónio (NH4-N), Nitrato (NO3-N) e o Nitrito (NO2-N). Todos estas medidas de gestão podem ser úteis em diversos contextos. Nitrogênio amoniacal (NH3-N) é sindicalizado ao passo que nitrogênio de amónio (NH4-N) é ionizado. A relação entre estas duas formas é fortemente afectada pelo pH e temperatura. A amônia sindicalizada é a forma que é considerada como sendo prejudicial à vida aquática e é regulada como um requisito de conformidade. A forma ionizada de amónio (NH4-N) é basicamente inofensiva para o ambiente.. Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 68 RESÍDUOS O ESO da CPF iniciou um plano de acção para lidar com todos os parâmetros fora da especificação. Os valores que não estão dentro do padrão PGA-oestão destacados em vermelho e isso inclui azoto com valores que excedem o padrão de azoto total do PGA-o. Recomendações para um estudo inicial antes de serem tomadas quaisquer acções para melhorar os resultados do efluente final são fornecidas na secção 9. Tabela 6-7: Resumo da análise dos efluentes finais entre Janeiro e Novembro 2013 (valores máximo, mínimo e médio) NH4+ - N (nitrato de azoto) mg/l mg/l DBO DQD Óleo e GOrduras TSS - mg/l mg/l mg/l mg/l Limite Altot (Espec.d PGA-o) 6.0 9.0 <30 <125 <10 <30 MÍN 6.3 0.0 0.0 0.0 6.0 2.5 MÁX 9.6 30.0 205 14.7 63.0 MÉDIA 7.2 8.6 16.6 1.0 15.8 UNIDADES NO3- - N (azoto ionizado de amónio) pH Parâmetro FENOL P Cloro Residual mg/l mg/l mg/l as Cl- counts/ <20 <0.5 <2 <0.2 < 400 3.4 10.0 0.0 0.0 0.1 1.0 23.3 17.9 30.0 1.3 2.0 2.0 1.0 9.9 6.0 15.6 0.2 0.5 0.3 0.9 Total N Coliformes 100 ml Nota: O limite total de azoto é de 10 mg/l; o limite de azoto total deve ultrapassar os limites de todas as formas de nitrogênio que se somaram e, anotados dentro do total de azoto. Por conseguinte, o NH3-N (nitrogênio de amônia ), NH4+ - N (azoto ionizado de Amónio), NO3- N (azoto nítrico) e NO3- - N (nitritos de nitrogênio) são cada um separadamente constritos a serem abaixo de qualquer limite de azoto total, como seus componentes. Em 2011 o limite PGA-o de Amônia, NH3—N, foi de 20 mg/l e o limite PGA-o de Nitrato, N, NO3-N l era de 10 mg/l, mas estes parâmetros não foram aplicados no PGA-o de 2013. 6.2.3 Impacto devido à Geração de Resíduos Impacto do lixo combinado do5° trem no CPF e da nova Plantade Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP e dirigido ao CPF onde as extensas instalações de gestão de resíduos são ajustadas para gerir o incremento dageração de resíduos combinados conforme necessário. A secção 4.1.3 em cima descreve oscomponentes da gestão de resíduos do CPF e o sistema onde estão empregues. Portanto, os impactos da produção de resíduos de ambos o5° trem no CPF e a novaPlanta de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP sao geridos pelainfra-estrutura actual do CPF. Novos protocolos/procedimentos de transferência precisam de ser desenvolvidos para gerir as transferência de todas as categorias de resíduos provenientes da Planta de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APPpara o CPF. Meios pelos quais a capacidade do sistema pode ser ajustado para melhorar a sustentabilidade de manuseio da carga adicinal de geração de resíduos são discutidos na seção9 em baixo. Resíduos perigosos Com a segregação de resíduos perigosos de acordo com os rigorosos procedimentos já estabelecidos e descritos na seção 4.1.3, ha uma mudança quantitativa, mas não qualitativa que causa estresse no área de selecção, naárea dearmazenagem temporária dos resíduos perigosos, incinerador, e operações nos aterros sanitarios. Pequenas quantidades adicionais de resíduos sólidos são esperadas incluindo, por exemplo, filtros adicionais doscompressores de BP e compressores de turbinasde BP. Estes filtros são postos em tambores, e armazenados temporariamente de acordo com os procedimentos de gestão de resíduos do CPF e,descartados como por prática corrente. Aárea de selecção provavelmente vai requer uma pequena expansão para fornecer outras areas para separar os resíduos, tais como pincéis, panos de limpeza, filtros usados, latas de tinta, latas de aerossol ou baterias, que fazem parte dos resíduos domésticos ou, são armazenados naárea de selecção, um pequeno incremento na produção de recicláveis. Os aerossóis assim armazenados são considerados resíduos Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 69 RESÍDUOS perigosos segundo os protocolos vigentes e são enviados para fora do local pela empresa contractada para a eliminação de resíduos perigosos para um local perto de Maputo. Coberturas para as áreas de selecção também sao recomendadasserem tomadas em consideração de modo areduzir o impacto da chuva sobre o funcionamento e a necessidade de gerir umaenxurrada de agua potencialmente contaminada. Foram feitas recomendações para reduzir resíduos com alta umidade de serem incinerados no incinerador de resíduos perigosos. O objectivo é de melhorar o desempenho doincinerador a longo prazo e reduzir tanto a quantidade como o perigo das cinzas do incinerador, as quais sao depositadasno aterro de resíduos perigosos. Ha resíduos perigosos com alto valor térmico que sao enviados para fora para eliminação, são recomendados que sejam incinerados localmente. Várias recomendações também foram feitas em relação ao melhoramento do aterro de resíduos perigosos. Essas recomendações são discutidas na seção 9 a seguir. Lamas Residuais O incremento combinado do lamas de depuração residuaiss produzidos pelo5° trem no CPF e pela Planta de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP, na fase de operação é uma função directa do pequeno aumento da populaçãoda fase de operação e é gerido pelo sistema de gestao de resíduos do CPF. Enquantoque não é previstoqueo incremento da geração combinadadelamas de depuração residuaissva sobrecarregar o sistema doCPF, seria oportuno retirar o lamacom alta umidade (88%) do caudal de ingresso no incinerador e, para instalar uma estacao de desidratação de lamas de depuração residuais constituida de um cinto de filtro de prensa, ou leitos de secagem de areia. Isto deve ser feito para toda a capcidade projectada do MBR. Ambas as técnicas de desidratação permitiriam que um bolo de lama seca do CPF fosse queimado , no incinerador como sólidos secos, com muito menos água. Queimar resíduos com menos água significa um aumento de capacidade da estação de incineração e uma redução concomitante do consumo de combustível. O tempo parado do incinerador é aumentado, o ciclo de vida dos componentes aumenta e, o risco de sólidos nao queimadosnas cinzas diminui, como é discutido na seção 4.1.3 a seguir. Proporcionar um sistema completo de compostagem ao CPFpoderia permitir a potencial adicao de bolo resultante do lama dos esgotos misturados com resíduos alimentares e de jardim como condutos para compostagem. Um sistema de compostagem desenvolvido eficazmente pode utilizar o nitrogênio contido no boloproveniente do lama dos esgoto para destruirospotenciais patogenos presentes no bolo, isto também é discutido na secção 9 a seguir. Resíduos da ETEI O aumento incremental dos resíduos oleosos combinados provenientes da geração de bolo do lama da DAF tanto na 5° trem como pela Planta de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP, na fase de operação está previsto ser minimo, ou seja, abaixo de 10 %, desde que o equipamento adicional não aumente a manutenção, derrames de grande extensão e, residuos criados pela sistema de gestao de resíduos do CPF o qual incinera ambos os resíduos perigosos. Os resíduos domésticos O aumento incremental de geração de resíduos domésticos tanto com o 5° trem no CPF e pela Planta de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP, na fase de operação está previsto ser minimo, ou seja, abaixo de 5 %, desde que a população não aumente significativamente a geração de resíduos e, que seja dentro da capacidade do sistema de gestao de resíduos do CPF descrito anteriormente. 6.2.3.4.1 Reciclagem É recomendado apoiar a expansão da capacidade daárea de selecção de sucata para poder incluir resíduos domésticos recicláveis. Uma área coberta mais extensa poderia ser estabelecida e aárea de selecção modernizado no processo. Algumas recomendações são discutidas na secção 9.0 a seguir. 6.2.3.4.2 Resíduos alimentares O sistema de gestao de resíduosdo CPF pode acomodar grandes fluctuações na população e gerir resíduos em conformidade.Os combinados 5° trem no CPF e a Planta de Produção de Líquidos e de GPL Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 70 RESÍDUOS no âmbito do APP, na fase de operação não são esperados introduzir uma população significativamente maior do que a que foi acomodada no passado e os resíduos alimentares produzidos na fase de operação sera, por conseguinte, gerida de forma eficaz pelo sistema de gestao de resíduos do CPF. No entanto, é recomendado substituira incineração dos resíduos alimentares com compostagem, esta recomendação é discutida na secção 9.0 a seguir. Resíduos de Jardim e Compostagem Os resíduos de jardim produzidos pelo 5° trem no CPF e a nova Planta de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP tanto nas fases da construção e operação sao geridos pelo sistema de gestao de resíduos do CPF. Como os resíduos de jardim sao colocado numa vala não gererida, é recomendádo que os resíduos sejam triturados e misturados com resíduos alimentares como um substrato benéfico para uma instalação nova de compostagem a escala (consulte a secção 9.0 a seguir). Cria-se uma oportunidade para remover resíduos alimentares do incinerador e de fluxo, e combiná-los com resíduos do jardim para produzir composto final que seria de valor para os jardins do CPF e tambem , potencialmente para algumas das populações locais, ou transformar a unidade de compostagem numa pequena a média empresa (PME), que seria investigada como um projecto separado não incluído na presente AIA. Resíduos de Construção e Desmantelamento ( CDW) Eliminação significativa de CDW não está prevista na fase de operação. No entanto, a prática atual de cobrir CDW com montes de solo numa vala na na zona de protecção parcial podera não ser sustentável. Recomenda-se que empresas locais sejam contactadas para entrar em discussão sobre os beneficios de reutilização de CDW por meios de quebra e separação manual, que pode transformar-se numa pequena a média empresa (PME). (Consulte a secção 9.0 a seguir). Incineração A capacidade operacional do incinerador pode ficar estressada com a implementação do 5° trem no CPF e a nova Planta de Produção de Líquidos no âmbito do APP e Produção de GPL. O aumento de produção de resíduos perigosos inclui: lamas de depuração residuaiss, solos contaminados, resíduos oleosos, e, bolo de lama da DAF. As recomendacoes para reduzir o tempo de inactividade do incinerador de resíduos perigosos, para melhorar o seu desempenho e capacidade e, para reduzir os volumes gerados tanto de cinzas como cal usado por ela são incluídas na secção 9.0 a seguir. Aterro Sanitário de Resíduos Perigosos Há preocupações com o funcionamento do aterro que são abordadas, juntamente com a capacidade na seção 9.0. Estas incluem o seguinte: A adequação do desenho dos aterros sanitários para reduzir o risco de contaminação das águas subterrâneas, sem pré-tratamento de resíduos perigosos e outras alterações ao desenho do aterro; e Falta de gestão eficaz ou prevencao de lixiviados no aterro de modo a evitar que a água se acumule sobre o revestimento, promovendo fuga pelo revestimento e o aumento do risco de contaminação das águas subterrâneas. As recomendações encontram-se discutidas na secção 9.0 a seguir. 7.0 IMPACTOS DA FASE DE DESMOBILIZAÇÃO Este projecto tem uma duração de cinco anos de produçãode condensados e de 25 anos para a produção de gás, com a possibilidade deste número poder aumentar. Depois deste tempo, a infra-estrutura acima do solo sera removida e o espaço reabilitado. O relatório global da AIA discute o plano específico do projecto de desactivaçãono que diz respeito aos impactos. Os poços serão desmanteladas de acordo com as melhores práticas da indústria, utilizando concreto para bloquear o canal de fluxo. A "cabeça" dos poços serao removidas e descartados de forma adequada. As linhas de fluxo são deixadas debaixo do solo, e desactivadas, bombeando areia para dentro d as condutas.As Planta de Produção de Líquidos no âmbito do APP e de GPL sera removida de acordo com as Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 71 RESÍDUOS directrizes de melhores práticas da indústria. A reabilitação inclui fechar e encher asvalas de eliminação e, o rasgar e restauração de superfícies duras nas áreas da Planta de Produção de Líquidos no âmbito do APP e de GPL, áreas de perfuração e poços de produção para permitir crescimento da vegetação. 8.0 8.1 RESUMO DA CLASSIFICAÇÃO DE IMPACTO Resumo da Classificação de Impactos da Construção A Tabela 8-1: Classificação do Impacto das Actividades das Linhas de Fluxo e dos Campos de Poços Durante a Fase de Construção apresenta uma avaliação de impacto ambiental aos corredores,das propostas linhas de fluxo na fase da construção. Tabela 8-2 apresenta uma avaliação de impacto ambiental (AIA) para a proposta Planta de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP na fase da construção . Para ambas as tabelas as classificações de significado foram calculadas para cada impacto potencial com e sem medidas de mitigação etambem foi atribuida uma classificação de impacto cumulativo No que diz respeito as áreas dos propostos corredores de linhas fluxo e áreas de poçosdois impactos potenciais foram classificados como tendo um significado de moderada importância ambiental - se não forem aplicadas medidas de mitigação. Estes impactos sao reduzidos para um significado de baixa importância ambiental se forem aplicadas medidas de mitigação adequadas. Nocontexto local ou regional, o impacto é limitado a uma área relativamente pequena de corredores das linhas de fluxo e áreas demarcadas para as áreas de poços, estimada em pouco mais de 100 ha. A todos os impactos cumulativos foi atribuida uma classificação baixa reduzida a insignificante commitigação Para a proposta Planta de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP, houve dois impactos potenciais classificados como tendo um significado de moderada importância ambiental - se não forem aplicadas medidas de mitigação. Estes impactos sao reduzidos para um significado de baixa importância ambiental se forem aplicadas medidas de mitigação adequadas. Após a conclusão/ desactivaçãodo projecto, estes impactos podem ser quase que totalmente mitigados se as medidas de mitigação adequadas e recomendadas na secção 9.0 forem aplicadas. Sobre todos os impactos, uma posição acumulada médio foi conseguida e reduzida para baixo com mitigação. Tabela 8-1: Classificação do Impacto das Actividades das Linhas de Fluxo e dos Campos de Poços Durante a Fase de Construção Impacto Sever. Dur. Exten. Poluição física do solo 8 2 2 Poluição química do solo* 10 3 2 Poluição das águas subterrâneasn 10 3 2 Prob. SP SIG Sever. Dur. Exten. Prob. SP SIG 48 M 8 2 1 2 20 L 4 60 M 2 2 2 2 20 L 4 60 M 4 2 2 4 32 L * eliminação das lamas de perfuração através do espalhamento Tabela 8-2: Classificação do Impacto dos Melhoramentos à CPF e à Planta de Produção de Líquidos no âmbito do APP e de Produção de GPL durante a Fase de Construção Impacto Sever. Dur. Exten Prob. Poluição física do solo 8 2 1 Poluição química do solo* 8 2 Poluição das águas subterrâneasn 6 2 Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) SP SIG Sever Dur. Exten Prob. 4 48 L 8 2 1 1 4 48 M 8 2 2 5 50 M 2 2 72 SP SIG 2 22 L 1 2 22 L 2 2 12 N RESÍDUOS 8.2 Resumo da Classificação de Impactos das Operações A Tabela 8-3 Apresenta uma avaliação de impacto ambiental (AIA) para os propostos corredores das linhas de fluxo na fase de operação. A Tabela 8-4 apresenta uma avaliação de impacto ambiental do projecto da Planta de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP na fase de operação. Para ambas as tabelas as classificações de significado foram calculadas para cada impacto potencial com e sem medidas de mitigação tambem foi atribuida uma classificação de impacto cumulativo No que diz respeito as áreas dos propostos corredores para as linhas fluxo e áreas de poços dois impactos potenciais foram classificados como tendo um significado de baixa importância ambiental - se não forem aplicadas medidas de mitigação. Estes impactos sao reduzidos para um significado de menor importância ambiental se forem aplicadas medidas de mitigação adequadas. No que diz respeito as áreas dos propostos corredores de linhas fluxo e áreas de poços dois impactos potenciais foram classificados como tendo um significado de moderada importância ambiental - se não forem aplicadas medidas de mitigação. Estes impactos sao reduzidos para um significado de baixa importância ambiental se forem aplicadas medidas de mitigação adequadas Para a proposta Planta de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP , houve dois impactos potenciais classificado como tendo uma moderada importância ambiental - se não forem aplicadas medidas de mitigação . Os impactos foram reduzidos para baixo significado ambiental com a aplicação de medidas de mitigação adequadas. Após a conclusão/ desactivação do projecto, estes impactos podem ser quase que totalmente mitigados se as medidas de mitigação adequadas e recomendadas na secção 9.0 forem aplicadas. Sobre todos os impactos, uma posição acumulada médio foi conseguida e reduzida para baixo com mitigação 8.3 Resumo da Classificação dos Impactos da Desmobilização A Tabela 8-3 Apresenta uma avaliação de impacto ambiental para o eventual desmantelamento desactivação / do projecto onde as classificações de significado foram calculadas para cada impacto potencial com e sem medidas de mitigação tambem foi atribuida uma classificação de impacto cumulativo No que diz respeito aa desactivação das projecto , dois impactos potenciais foram classificados como tendo um significado de media importância ambiental - se não forem aplicadas medidas de mitigação. Estes impactos sao reduzidos para um significado de menor importância ambiental se forem aplicadas medidas de mitigação adequadas. Sobre todos os impactos, uma posição acumulada médio foi conseguida e reduzida para baixo com mitigação Tabela 8-3: Classificação do Impacto das Actividades das Linhas de Fluxo e dos Campos de Poços Durante a Fase de Operacional Impacto Sever. Dur. Exten. Prob. SP SIG Sever. Dur. Exten. Prob. SP SIG Poluição física do solo 4 3 1 4 32 L 2 2 1 3 15 L Poluição química do solo* 6 3 1 4 40 L 4 3 1 3 24 L Poluição das águas subterrâneasn 6 3 2 4 44 L 4 3 1 3 24 L Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 73 RESÍDUOS Tabela 8-4: Classificação do Impacto dos Melhoramentos à CPF e à Planta de Produção de Líquidos no âmbito do APP e de Produção de GPL durante a Fase Operacional Impacto Sever. Dur. Exten. Prob. SP SIG Sever. Dur. Exten. Prob. SP SIG Poluição física do solo 2 2 1 4 20 L 2 1 1 3 12 N Poluição química do solo* 7 4 2 4 48 M 2 4 1 2 14 L Poluição das águas subterrâneasn 7 2 4 52 M 2 4 1 2 14 L Geração e gestão de resíduos normais não perigosos durante a operação 6 2 2 4 40 L 2 1 1 3 12 N Gestão de residuos e das águas residuais do CPF 5 5 2 4 48 M 3 4 1 2 16 N Eliminação permanente de resíduos 6 5 2 3 39 M 4 5 2 2 22 L Derrame de resíduos perigosos durante o transporte 6 4 2 3 36 M 4 4 2 2 20 L Os odores/ emissões da superfície do aterro 4 4 1 2 18 L 2 4 1 1 7 L Lixiviados libertados do aterro sanitario para o ambiente 7 4 2 4 52 M 2 4 1 2 14 N Descarte irregular/nao autorizado de resíduos no meio ambiente 6 4 2 3 36 M 4 4 2 2 20 L As emissões provenientes da incineração. 8 5 1 5 70 M 4 5 1 2 20 L Derrame dos poços de água produzida 8 5 2 4 60 M 8 2 2 1 12 N CUMULATIVO 5 4 2 4 40 M 4 3 1 2 18 L Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 74 RESÍDUOS Tabela 8-5: Clasificação do Impacto durante a Desmobilização Impacto Sever. Dur. Exten. Prob. SP SIG Sever. Dur. Exten. Prob. SP SIG Poluição física do solo 8 3 1 4 48 M 4 2 1 3 21 L Poluição química do solo* 8 4 2 4 56 M 4 3 1 3 24 L Poluição das águas subterrâneasn 8 4 2 4 56 M 4 3 1 3 24 L CUMULATIVO 8 4 2 4 56 M 4 4 1 3 27 L 9.0 MITIGAÇÃO E MONITORIZAÇÃO As seguintes medidas de mitigação são propostas para os impactos identificados no projecto: 9.1 Fase da Construção Conforme detalhado no PGA-c, os objectivos de gestão da Sasol, para a mitigação dos impactos são tomados na seguinte ordem: evitar, prevenir, preservar, minimizar, reabilitar, recuperar e compensar. 9.1.1 Gestão de Resíduos Gerais As medidas de mitigação de impactos de resíduos gerais (incluindo os resíduos não perigosos) durante a fase de construção, as especificações de gestão estão descritas na seção 3.13.1 do PGA-c e detalhadas embaixo Aspectos Gerais A Sasol deve desenvolver uma estratégia global de gestão de resíduos (a ser referido como um programa de gestão de resíduos - PGR) que define, mas não deve ser limitado ao seguinte: minimização de resíduos. colecta dos resíduos. transporte de resíduos; e eliminação de resíduos. Todos as Empresas Contratadas devem agir de acordo com a estratégia de gestão de resíduos. Todas as empresas contratadas serão responsáveis por garantir a minimização onde possivel dos resíduos que produzem, de acordo com a Estratégia de Gestão de Resíduos. Os EPCm, as empresas subcontratatadas devem ser responsabilizadas pelos contratadosque gerem de modo a garantira reducao de resíduos. Produção de Resíduos Todas as empresas subcontratadas devem reduzir os volumes de resíduos que produzem sempre que possível, com ênfase acentuado na redução das quantidades de resíduos perigosos gerados que requerem eliminação. Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 75 RESÍDUOS Armazenamento e Transporte de Resíduos –aspectos gerais Deve ser estabelecida uma distinção clara entre os componentes perigosos e não-perigosos do fluxo de resíduos com a separação que ocorre na fonte. Os resíduos devem ser colocados em recipientes separados e transportados para as suas instalações de eliminação em separado. Todos os resíduos combustíveis não-perigosos gerados fora do Acampamento-Base podem ser queimados no recinto de construção numa vala de queimaidentificada pelo ESO. Todos os outros resíduos devem ser devolvidas para o acampamento-base para o descarte apropriado. As tampas devem ser mantidas nos bidões de resíduos a tempo inteiro; Os recipientes de resíduos devem ter rótulos que identificam o conteúdo. Os recipientes devem ser revestidos ou construídos de materiais que sejam compatíveis com os resíduos a ser armazenados. Os recipientes devem estar em bom estado, livre de corrosão, vazamentos ou rupturas; Os resíduos domésticos devem ser protegidosnas áreas de armazenamento para evitar serem seqüestrados por pessoas ou de animais; e Em todos os casos, as ferramentas e os materiais necessários, incluindo material absorvente, pás e sacos devem estar prontamente disponíveis no acampamento-base ou no recintod construção para limpar derramamentos ou fugas.. Produtos químicos sem uso, necessário, ou que estão além da sua data de vida-de-prateleira devem ser transportados até ao acampamento-base e armazenados na área de armazenagem de resíduos perigosos para armazenamento provisório até à altura de eliminação (veja a secção 3.13.2 do transporte e armazenamento de resíduos Eliminação de Resíduos Todos os combustíveis, resíduos domésticos não-perigosos devem ser queimados numa vala de queima, quer noacampamento-base ou numa área identificada pelo ESOno recinto de construção ou ser queimada num contentor. As cinzas devem ser descartadass num local identificado pelo ESOnocontentor ou cobertas na vala de queima; A eliminação de resíduos deveaconteceremvalas de queima identificadas pelo ESO ou em contentores. A queima deve sempre que possível ocorrer diáriamente (e, quando não num mínimo de 3 em 3 dias). As cinzas da vala de queima ou sao cobertas ou utilizadas em latrinas (se for apropriado). As cinzas de contentor devem ser colocadasnuma vala ou; Os resíduos nao devem ser eliminados por incineração a menos que as emissões do incinerador cumpram com níveis/limites de emissao aceitespelas directrizes internacionais. Os contratantes devem assegurar-se de que os resíduos que não são queimadas, e que requeremeliminação fora, só seradescartado em aterros sanitarios licenciados oficialmente e informará a Sasol dos locais e fornecera provas escritas da sua legalidade. Todas os empreiteiros devem garantir o descarte de residuos com segurança, de maneira apropriada e responsável como prescrito pelas melhores práticas a nível internacional, leis de Moçambique e requisitos da Sasol. De um modo geral, sujar, descartar ou enterrar qualquer material não sera permitido no local. Enquanto em algumas circunstâncias, será preferível remover os resíduos do local para descarte, este deve ser feito de tal forma que não crie riscos de não conformidade com a legislação ou política da empresa para com o Projecto de Gás Natural . Isto é particularmente importante no contexto do ambiente institucional dentro do qual o projecto vai estar em funcionamento que e caracterizadocom Onde existam mercados para a reutilização ou a reciclagem de resíduos, esses materiais devem ser separados do fluxo de resíduos ou no seu ponto de criação e armazenados separadamente para recolha, por parte do agente de reciclagem Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 76 RESÍDUOS faltas de ambas, instalações para tratamento de resíduos e capacidade para o transporte de resíduos. Os requisitos a seguir aplicam-se, portanto, naeliminação de resíduos fora da area: O transporte deve ser feito por uma empresa reconhecida e familiarizada com os requisitos para o transporte do tipo de (incluindo perigosos). A frequência da recolha do lixo e as medidas provisórias para o armazenamento dos resíduos no local, têm de ser adequadas a quantidade produzida e ao risco inaceitável que o sistema como um todo represente para a segurança do ambiente ou para a saúde humana e. O transportadorsubcontratado deverá ter todos os meios no lugar para responder adequadamente ao derramamento de resíduos em qualquer lugar ao longo do percurso dentro de um prazo aceitável para o Projecto de Gás Natural . Certificados de eliminação segura terao de ser fornecidosao Projecto de Gás Natural para todos os resíduos retirados do local. Esses certificados devem ser emitidos por um operador reconhecido de descarte de resíduos; e O local em que esses resíduos são eliminados devem ter para cumprir com os requisitos corporativos de Projecto de Gás Natural e seus acionistas. Como tal, ele deve ter para ser auditada em intervalos apropriados para os riscos associados com a operação de eliminação. 9.1.2 Gestão de Resíduos Perigosos As medidas de mitigação para os impactos durante a fase de construção em relação à gestão de resíduos perigosos, as especificações são detalhadas na secção 3.13.2 do PGA-c e destacadas a seguir: Armazenamento e Manuseamento de Resíduos Perigosos Uma lista completa com todos os possíveis resíduos perigosos e volumes estimados serão compilados para todas as actividades de todos os empreiteiros antes do início das actividades. Um inventário de matérias perigosas deve ser mantido e e diponivel com os associados Certificados de Dados de Segurança de Materiais (MSDS's ). Os Certificados de Dados de Segurança do Material devem ser utilizados em dar assistência em todos os casos onde seja necessario fazer a avaliação de possíveis riscos e para melhor abordagem ao tratamento e métodos de eliminação. Especificações para armazenamento e manuseio de todos os resíduos e substâncias perigosas (por exemplo, combustíveis e produtos químicos) devem ser respeitados. Atenção especifica deve ser dada quando se projectam/designing o depósito de combustível e controle durante o enchimento, de forma a gerir riscos de poluição. Todos os resíduos perigosos deverão ser transportados até ao acampamento-base dentro de um prazo de 48 horas para armazenamento temporário, no depósito de resíduos perigosos(uma área revestida com concreto). Todos os resíduos perigosos armazenados em recintos de construção devem ser devidamente colocado numa área revestida com plástico sob paletes aguardando transporte para o acampamento-base. Se o local de armazenamento de resíduos perigosos ainda não estiver operacional no acampamentobase os resíduos perigosos devem ser armazenados sobre forro plástico em paletes por não mais de de que 1 mês, um depósito de resíduos perigosos devera ser construído dentro desse periodo de tempo. Esta instalacao terá de ser feita de impermeabilizado. Todos os resíduos perigosos devem ser removidos do acampamento-base dentro de 2 meses de produção e não podem ser retidos até ao fim do projecto. A armazenagem de líquidos inflamáveis/combustíveis será feita em volumes limitados e antes de serem descartados; e Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 77 RESÍDUOS Líquidos combustíveis e resíduos inflamáveis devem ser armazenados em recipientes de segurança projectados para esses líquidos. Os recipientes devem ser equipados com corta-chamas. Eliminação de Resíduos Perigosos Todos os resíduos de óleos, graxas, combustíveis etc., devem ser recolhidos e descartados fora do local de forma adequada com a aprovação doEC. O conteúdo das armadilhas de gordura ou outros resíduos de óleo, graxa e/ou combustível descartado/ recipientes de armazenamento não devem, em circunstância alguma, ser despejados na área circundante. Pequenas quantidades de solos contaminados por hidrocarbonetos (menos de 20kg) devem ser tratadas insitu utilizando bioremediação. Grandes quantidades de solos contaminados (mais de 20kg) ou se há a possibilidade de causar poluição de águas subterrâneas, águas superficiais ou instalações de água comunitária deve ser removido para a área alocada peloEC no acampamento-base a fim de serem tratados a longo prazo por bioremediação. Os empreiteiros devem ser responsáveis pela bioremediação do seu próprio solo até os padroes a seguir forem alcancados: Não há nenhum cheiro de hidrocarbonetos. As partículas do solo não coagulam, por causa de contaminação por hidrocarbonetos. Não há nenhuma evidência visual de hidrocarbonetos no solo. Nos casos em que há incerteza, o solo deve ser enviado para análise. Os registos de eliminação de todos os resíduos hospitalares serão mantidos e apresentados ao EC. Todos os empreiteiros devem estar em conformidade com a modalidade EPCm assumindo a responsabilidade final. Todos os resíduos de serviços de saúde serão mantidos separados de quaisquer outros resíduos no acampamento-base. Ela deve ser claramente identificada como resíduos de serviços de saúde. Ele deve ser armazenado de forma que não comprometa a saúde ou a segurança do pessoal. Ele deve ser descartado ao CPF no mínimo, uma vez por semana. Não há resíduos de serviços de saúde podem ser descartados com os resíduos não perigosos. Todos os resíduos hospitalares devem ser armazenados no acampamento-base de Pande com o fim de serem transportados para para incineraçãono CPF. O s empreiteiros EPCm serão responsáveis pelo transporte para o CPF. A clínica do CPF deve definir um procedimento para a gestão de resíduos hospitalares que seja consistente com os procedimentos operacionais do CPF. Os empreiteiros devem ser responsáveis pela eliminação dos seus resíduos perigosos, em conjunto com a Sasol. Eles devem fornecer certificados legais dos locais nos quais se propõem fazer aeliminação dos seus resíduos a Sasol. Além disso, eles devem assegurar-se que o local que recebe os resíduos fornece certificados de aceitação dos resíduos. Oempreiteiro deve os certificados para oEC ESO. 9.1.3 Mitigação dos impactos ao longo das áreas de poços proposas e corredores das linhas de fluxs Tabela 9-2 descreve as medidas de mitigação previstas para os impactos identificados na secção 52 medidas durante a fase da construção do projecto ao longo das propostas areas das áreas dos pocos e valas das linhas de fluxo. Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 78 RESÍDUOS Tabela 9-1: Os impactos e medidas de mitigação da fase da construção ao longo das proposta areas das áreas dos pocos e valas das linhas de fluxo Fase da construção : Impactos ambientais e medidas de mitigação Gestão de Resíduos Impacto: Poluição física do solo Medidas de mitigação: A mitigação esta relacionada sobretudo com a criação e gestão apropriada do local/area de construção e ou acampamentode empreiteirosa fim de evitar a poluição do solo. ( Sasol PGA-creferência 3.5). O local proposto para o acampamento dos empreiteirose e a area da construçãorequerem a aprovação de um especialista ambiental ou doEC, a fim de evitar qualquer impacto sobre ambientes sensíveis. A preparação de qualquer acampamento-base ou acampamento de empreiteiros deve ser feito de acordo com estePGA incluindo: Plano de vista aerea (para ser apresentado para aprovação pela Sasol). Gestãoe eliminaçãode resíduos sólidos. Gestão da superficie do solo. Cortes e preenchimentos. Gestão de efluentes (NOTA: esta requer uma declaração de método em conformidade com a secção 3.5.1.1 do PGA-c). Controle de erosão. Vedacao. Gestão de lixo. Provisao para manutenção de veículos e da planta. Gestão de materiais perigosos. Abastecimento de Água. Gestão de risco de incêndio do mato; e Re-introdução e encerramento. Uma reunião deverá ser realizada com todos os empreiteiros antes do início do estabelecimento do acampamento de modo a assegurar a compreensão dos requisitosdo PGA e para definir os aspectos listados em cima, que devem então ser introduzidosnum plano para ser aprovado pela Sasol antes da execução. O conteudo da discussão e dos acordos concordados durante a reunião devem constar da acta e devem ser considerados como vinculativos, excepto se o EC aprovar alternativas Impacto: Poluição química dos solos. Medidas de mitigação: A mitigação esta relacionada sobretudo com a gestão adequada de derrames de materiais. (Sasol referência PGA-c 3.14 ). As seguintes medidas serão implementadas: Toda a armazenagem, abastecimento de combustível, manutenção e outras tais instalações devem Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 79 RESÍDUOS Fase da construção : Impactos ambientais e medidas de mitigação estar em conformidade com os requisitos das secções 3.14, 3.15 e 3.21 do PGA-c. Todos os vazamentos de combustíveis, óleos ou outras substâncias perigosas devem ser imediatamente limpos e medidas devem ser tomadas para corrigir o derramamento. O incidente deve ser relatado ao EM e ESO e um relatório sobre o incidente sera levantado. O ESO/EC deve assegurar que o derramame é devidamente limpo e o incidente fechado com a empresa do empreiteiro responsável pelo incidente, bem como com o PGAm. As ferramentas necessárias, materiais e conhecimentos devem estar prontamente disponíveis para lidar com derrames de óleo, combustíveis, lubrificantes e outros materiais perigosos. Estojos de limpeza de derrames devem estar disponíveis no acampamento-base assim comona area designada para construção. Impacto: Poluição de águas subterrâneas. Medidas de mitigação: A mitigação esta relacionada sobretudo com os efluentes adequado e águas pluviais. (Sasol PGA-c referência 3.12 ). As seguintes medidas serão implementadas. Não há areas de infiltração, tapetes de areia ou lagoas de evaporação nao devem ser desenvolvidos sem a aprovação da Sasol e a verificação por um Especialista Ambiental ou oEC da Sasol. Veja a seção 5.3.11 sobre requisitos para a gestão de efluentes da Sasol,. Todos os esforços devem ser feitos para assegurar a manutenção do fluxo natural da água após uma enxurrada. Isso pode incluir a utilização de canais de drenagem, instalação de sargetass etc. Além disto as estruturas construidas não devem aumentar o risco de erosão durante grandes enxurradas. Se nao ouver outra opcaomedidas específicas de controle de erosão devem ser implementadas para a duração que o risco existe. As águas pluviais potencialmente contaminadas devem ser mantidas separadas de outros drenos instaldos na area do acampamento. As águas pluviais potencialmente contaminadas deverão, se necessário, ser testadas e tratadas para remover os contaminantes antes de serem descartados para o meio ambiente; e Impacto: Perda de Habitat. Medidas de mitigação: A mitigação esta aliada sobretudo com acriação e gestão da area designada para construção e acampamento de empreiteiros de modo a evitar a poluição do solo descritoacima (detalhado na secção 3.5 do PGA-c) a preparação adequada do local (Sasol PGA-c referência 3.10 ). As seguintes medidas adequadas de gestãode efluentes e águas pluviais serao implementadas: 9.1.4 Não há areas de infiltração, tapetes de areia ou lagoas de evaporação nao devem ser desenvolvidas sem a aprovação da Sasol e a verificação por um Especialista Ambiental ou o EC da Sasol. Mitigação dos impactos associados com os melhoramentos do 5º Trem de Processamento de Gás e da Planta de Líquidos no âmbito do APP e Planta de Produção de GPL A Tabela 9-2 em baixo descreve as medidas de mitigação adicionais propostos para os impactos identificados na Secção 5-2. Durante a fase de construção do projecto associadas os melhoramentos do CPF e a nova Fase 1 – estabelecimento da Planta de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 80 RESÍDUOS Table 9-2: Os impactos e medidas de mitigação associadas a fase da construção dos melhoramentos do CPF e a nova Fase 1 – estabelecimento da Planta de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP Fase da construção : Impactos ambientais e medidas de mitigação Gestão de Resíduos Impacto: Criação e gestão de resíduos industriais e materiais não perigosos durante a construção. Medidas de mitigação :As medidas de mitigação são as mesmas que as detalhadas nas secções 9.1.1 para resíduos não perigosos. (Referenciado na Secção 1.3.10 do PGA-c para os melhoramentos do CPF). Impacto: Criação e gestão de resíduos materiais industriais perigosos durante a fase da construção. Medidas de mitigação: As medidas de mitigação são as mesmas que as detalhadas nas secções 9.1.2 para os resíduos perigosos. (Referenciado como Seccoes 1.3.11 do PGA-c de melhoramentos do CPF Impacto: Criação e gestão de águas residuais e efluentes durante a fase de construção. Medidas de mitigação: Mitigação A mitigação esta relacionada sobretudo com o apropriado efluente apropriado e águas pluviais. ( Sasol PGA-c Referência PGA-c 1.3.9.2) As seguintes medidas serão implementadas. Não há areas de infiltração, tapetes de areia ou lagoas de evaporação nao devem ser desenvolvidas sem a aprovação da Sasol e a verificação por um Especialista Ambiental ou o EC da Sasol. Todos os efluentes gerados como resultado da construção deverão ser encaminhados para a estação de tratamento de águas residuais MBR para tratamento. A Sasol ira garantir que estação de tratamento de águas residuais MBR continuara a funcionar dentro das especificações constantes do PGA-o; Nenhum efluente relacionado com construção, devera ser liberado do CPF excepto através do sistema existente de gestão de águas poluição Sasol. A Sasol ira garantir que o lançamento de efluente final para os relvados e jardins do CPF estará em conformidade com as especificações de efluente final delineadas no PGA-o, estando estas alinhadas com os padroes para efluentes de Moçambique e outras directrizes de qualidade internacionalmente aceites. O empreiteiro deverá fornecer uma declaração de método para aprovação pela Sasol que inclue, mas não se limita a: Tipo de efluente aguardao da ser produzido durante a fase de construção do projecto, quer a nível da construção no perimetro de trabalho ou na área do parque de trabalho. Aguardada qualidade e volume de efluente, quer a nível da construção no perimetro de trabalho ou na área do parque de trabalho; e Mitigação/medidas correctivas nos casos onde o efluente é fora de especificação. Água de chuva fora da area não deve ser contaminada de forma alguma e devem ser mantidas separadas de enxurrada das potencialmente contaminadas provenientes da area debaixo da construção. O empreiteiro deverá apresentar uma declaração de método detalhando a abordagem proposta para a gestão das águas pluviais com base no princípio da separação da água de limpeza Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 81 RESÍDUOS Fase da construção : Impactos ambientais e medidas de mitigação da de água suja. As medidas, tais como desvios de águas pluviais, canais de drenagem etc., devem ser consideradas; e Todos os esforços devem ser feitos para assegurar a manutenção do fluxo natural de água após acontecimentos como tempestades. Isso pode incluir a utilização de canais de drenagem, instalação de sargetas etc. Além disto as estruturas construidas não devem aumentar o risco de erosão durante grandes enxurradas. Se nao ouver outra opcao medidas específicas de controle de erosão devem ser implementadas para a duração que o risco existe. Embora o PGA-c para os propostos corredores para as linhas de fluxo e áreas de pocos e o PGA-c para os melhoramentos do CPF são documentos distintos, a abordagem para com as medidas de mitigação para a poluição física do solo, poluição química do solo, poluição das águas subterrâneas e perda de habitat continuam a ser os mesmos. No entanto, a referenciação do PGA-c para medidas de mitigação é diferente em termos dos melhoramentos para o CPF e nova Fase 1 – estabelecimento da Planta de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP. A lista seguinte fornece a referência para as mesmas medidas de mitigação dos mesmos, assim como os descritos na Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 82 RESÍDUOS Tabela 9-1 no PGA-c mas para o melhoramento do CPF: Poluição física do solo (referência 1.3.5 do PGA-c). Poluição química do solo (secções 1.3.12.4 e 1.3.12.5 do PGA-c). Poluição das águas subterrâneas (secção 1.3.9 do PGA-c); e Perda de Habitate (referência 1.3.5 do PGA-c). 9.2 Fase Operacional Conforme detalhado no PGA-o das areas de pocos, linhas de fluxo, estradas de acesso de Temane e do CPF, os objectivos de gestão para a mitigação dos impactos da Sasol, são realizadas na seguinte ordem: prevenção, prevenção, preservação, minimização, reabilitação, recuperação e compensação. A abordagem para a gestão de resíduos durante a fase de operação está detalhada na secção 3.10 do PGA-o. A gestão de resíduos prevê as seguintes mitigaçoes na Tabela 25 e Tabela 26 durante a operação das áreas dos pocos, corredores das linhas de fluxo ,melhoramentos do CPF e a nova Fase 1 – estabelecimento da Fabrica para Produção de Líquidos no âmbito do APP e Produção de GPLTable 9-3 and 9-4. 9.2.1 Mitigação dos impactos ao longo dasáreas de poçopropostas e dos corredores para as linhas de fluxo Table 9-3 descreve as medidas de mitigação previstas para os impactos identificados na Seção 6-1 durante a fase de operação do projecto medidas ao longo das propostas áreas de pocos e corredores para as linhas de fluxo. Table 9-3: Impactos e medidas de mitigação da fase de operação ao longo das propostas áreas de pocos e corredores para as linhas de fluxo Fase da construção : Impactos ambientais e medidas de mitigação Gestão de Resíduos Impacto: Poluição física do solo. Medidas de mitigação dos mesmos : a mitigação seguinte será implementada: Eliminação no local ( Sasol PGA-o consulte a Secção 3.10.9). Derrames de hidrocarbonetos devem ser imediatamente limpos (incluindo qualquer solo que esteja contaminadol) e os materiais combustiveis incenerados, os materiais contaminados não combustiveis serao descartados no aterro sanitario indo ao encontro das condicoes especificadas no manual de operacao de aterros sanitarios (ainda por acabar). Nao sendo possivel, talvez se tenha de considerar a dispozicao fora do local ou bioremediacao. Abertura e reabilitação de pedreiras e areas afins( Sasol PGA-o consulte a Secção 3.12.4). Quando a escavação de material para encher é necessáriapara a manutenção das vias de acesso e dos locais dos pocos, valasde emprestimo poderao ser abertas com um modo que minimize o impacto ambiental, incluindo: A selecção daarea deve ser empreendida pelo ESO onde uma vala de empréstimo existente não é utilizada; A área deve ser desminada e a vegetação removida. 30cmde solo superficial deve ser removido e separado das camadas inferiores. O solo deve ser preservado na periferia da pedreira até ser necessário para re-reintrodução/re-activacao e reabilitação da pedreira; Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 83 RESÍDUOS Fase da construção : Impactos ambientais e medidas de mitigação As obras devem ocorrer afastadas num mínimo a partir de 15m do solo de modo a garantir que durante o re-reintrodução as encostas da pedreira poderao ser adequadamente re- contornadas. Isto também irá permitir se for necessário o acesso em redor da pedreira, por peões e veículos; e As relevantes autorizações governamentais devem ser obtidaspara extrair material de emprestimo. Escavações ( Sasol PGA-o consulte a Secção 3 13.4) foram positivas. No caso de serem necessárias fazeralgumas escavações para as linhas de fluxo ou outras escavações, o maneio do solo deve ser a seguinte: 30 cm de solo deve ser descascado e colocado no lado externo da vala O subsolo deve ser retirado e colocado no lado interior da vala. Depois do trabalho o sub-solo é substituído em primeiro lugar, seguindo-se a camada superficial do solo. O solo sobre a trincheira deve ser um pouco amontoado/elevado para permitir abatimento e escoamento de água. Esse processo deve ser guiado pelo ESO e, sempre que tal seja considerado necessário pelo ESO, um especialista em reabilitação independente. O local reabilitado deve ser monitorado anualmente por pelo menos 2 anos, de acordo com o disposto na Secção 4, Tabela 3. Impacto: poluição química dos solos. Medidas de mitigação: As seguintes medidas serão implementadas. Reabastecimento e manutenção ( Sasol PGA-o consulte a Secção 3.13.5): As áreas de transferência de combustível para trabalho dentro destes depósitos devem ser constituidascom uma camada impermeável na subsuperfície e deve ter sistemas de drenagem e reservatóriosde colecta (com separador de água do óleo) para garantir que não haverá derramamento de graxas/óleos ou combustíveis directamente no solo e/ou recursos hídricos; e Águas contaminadas com hidrocarbonetos nao devem ser descarregadas no meio ambiente natural. Armazenagem emanuseio de TEG ( Sasol PGA-o consulte a Secção 3 .17.9): O CPFfoi projectado para evitar TEG contaminação defluxos de efluentes na area. Qualquer água contaminada com BTEX/glicol do reservatório/fossa doTEG devem ser incinerados. Solos contaminados com TEG- devem ser enviados para uma estacao de tratamento de resíduos perigosos fora do local. Em todas as áreas em que o TEG é armazenado, transportado ou manipulado, a Sasol garantira que o risco de qualquer derramamento ou fuga sera evitado ou minimizado e que a contaminação dos solos e da água sera reduzida ao mínimo, se derramamentos ou fugas ocorrerem; e Areia/lama produzidos a partir de pocos (Sasol PGA-o consulte a Secção 3.17.16): Se areia/lamaforem produzidos a partir de pocos, serao filtrados e separados da agua e descartados obedecendo a condicoes controladas de modo a evitar a contaminacao do solo e água. Impacto: Poluição de águas subterrâneas. Medidas de mitigação: Mitigação esta sobretudo relacionada com agestão apropriada da água e dos efluentes. (Sasol PGA-o referência 3.9 . ). Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 84 RESÍDUOS Fase da construção : Impactos ambientais e medidas de mitigação As seguintes medidas serão implementadas. Fornecimento de água ( Sasol PGA-o consulte secções 3.9.1 a 3.9.3): Água para as operações sera obtida a partir de poços artesianos de águas subterrâneas. (As operações não devem ter impacto negativo nos volumes de água (águas subterrâneas) disponível para os usuários existentes na área). Água não deve ser captada dos recursos hídricos de superfície sem consultaras comunidades circundantes. As autorizações necessárias para a captação de águas subterrâneas e de superfície devem ser obtidas a partir da entidade reguladora antes de sua utilização. Não há areas de infiltração, tapetes de areia ou lagoas de evaporação nao devem ser desenvolvidas sem a aprovação do responsavel por SHE e do Oficial Local do Ambiente e baseado numa verificação especializada comencurada com o nivel de risco envolvido. Todo o efluente final descarregado do reservatório/fossa do efluente final deve satisfazer as especificações PGA-o definidas na Tabela 2 , Secção 4.1 . Nenhum efluente ou águaspluviais potencialmente contaminadas poderao ser largadas do local a nao ser que saiam do reservatório do efluente final, com a excepção das águas pluviais referidas na secção 1.6.3.13 ; e Efluente Final que não prescreve com as especificações da Tabela 2, pode ser re-tratado para assegurar que as especificações são encontradas. Gestão de águas pluviais ( Sasol PGA-o consulte a Seção 39.4): Água da chuva que cai fora da area serão impedidos de entrar no local. As medidas para evitar que as águas pluviaist enham ingresso no local, geralmente incluem desvios de esgotos, canais de drenagem, etc.; No local, águas limpas e contaminadas devem ser mantidas separadas. As águas pluviaislimpas podem ser largadas para o ambiente no seu redor sem tratamento. As águas pluviais potencialmente contaminadas devem ser recolhidas para tratamento na estação de tratamento de efluentes industriais, de acordo com os princípios definidos na secção 1.6.3.1.3. Sistema de drenagem aberta (Sasol PGA-o consulte a Secção 3.9.5): Águas pluviais recolhidos dentro de áreas de represaestanques (ex.: os tanques de diesel, armazens) podem ser largadas para limpar drenosde águas pluviais (i.e., abertos) se elaspresreverem com os padroes minimos de descargasdo PGA-o (ver Tabela 3, Secção 4). Se assim não for, o conteúdo deve ser redirecionado através do sistema de drenagem fechado para o POC, onde ele deve ser tratado ou encaminhado para o incinerador. Um procedimento deve ser desenvolvido descrevendo a estratégia para o vazamento de qualquer líquido proveniente de áreas impermeabilizadas. Isso deve incluir os requisitos relativos à eliminação adequada e, se necessário, requisitos da amostragem antes do vazamento. Eliminação do Efluente Final ( Sasol PGA-o consulte a Seção 39.6): O efluente final podera ser descartado para irrigação no local se a qualidade da água prescrever com as especificações requeridas na Tabela 3 do PGA-o. Gestão de efluentes (cozinha e outra água de lavagem)( Sasol PGA-o consulte a Secção 3 9.7): Todos os resíduos que acompanham as águasde cozinha devem ser descarregados apos passar Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 85 RESÍDUOS Fase da construção : Impactos ambientais e medidas de mitigação através de armadilha(s) de graxa/óleo na estação de tratamento de águas residuais. A limpeza e a manutenção deve ser feita de acordo com um programa de manutenção apropriado. Graxa e óleos recolhidos devem ser descartados através do incinerador. Devem ser feitos esforços para evitar odores provenientes das armadilhas de graxa/oleo; e Deve-se ter o cuidado de usar materiais de limpeza eficientes e amigos do ambiente. Gestão de efluentes (água da lavandaria) (Sasol PGA-o consulte a Secção 3,9 ): A água da lavandaria só devera ser descarregada na estação de tratamento de águas residuais. Os funcionários da cozinha e lavandaria deveriam ser treinados para evitar o uso excessivo de detergentes. Onde for possível, materiais de limpeza eficientes e amigos do ambiente devem ser utilizados com preferência a materiais normais. Gestão das Águas Residuais(Sasol PGA-o consulte a Secção 39.9): As instalações sanitárias devem ser adequadamente mantidasde modo a minimizar o risco de derrames de esgotos/efluentes contaminados ou parcialmente tratados. Água do Banho (Sasol PGA-o consulte a Seção 3.9.10): Água do chuveiro só deve ser descarregada para a estacao de tratamento de esgotos; e SPT deve educar os funcionários e empregados de empreiteiros a minimizar o uso da água durante o banho. Impacto: Perda de Habitat. Medidas de mitigação: A mitigação diz respeito, sobretudo, a gestão apropriada da água e de efluentes e gestão de resíduos, conforme detalhado nas secções 3.9 e 3.10 do PGA-o respectivamente, e tal como previsto nas secções acima. 9.2.2 Mitigação dos impactos associados com o 5º Trem de Processamento de Gás e a Planta de Produção de Líquidos no âmbito do APP e de GPL Deve notar-se que a abordagem para as medidas de mitigação para a poluição física do solo, poluição química dos solos e poluição das águas subterrâneas continua a ser a mesma: melhoramento da CPF e a nova Fase 1 – estabelecimento da Planta de Produção de Líquidos no âmbito do APP e de GPL (como detalhado para as propostas áreas de pocos e corredores para as linhas de fluxo da Table 9-3). A Tabela 9-4 seguir descreve as medidas de mitigação dos efeitos adicionais propostos para os impactos identificados na Secção 5.2. Durante a fase de operação do projecto associadas com osmelhoramentodo CPF e a nova Fase 1 da Planta de Produção de Líquidos no âmbito do APP e de GPL. Tabela 9-4: Fase de operação impactos e medidas de mitigação associadas ao melhoramento da CPF e a nova Fase 1 – estabelecimento da Planta de Produção de Líquidos no âmbito do APP e de GPL Fase da construção : impactos ambientais e medidas de mitigação Gestão de Resíduos Impacto:Criação durante as operações de resíduos emgeral/não perigosos e resíduos perigosos. Medidas de mitigação :SPT tem um plano englobado definido paraa gestão de resíduos das Operações que define, mas não deve ser limitado as medidas de mitigação a seguir. Estratégia da minimização de resíduos. Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 86 RESÍDUOS Fase da construção : impactos ambientais e medidas de mitigação Estratégia de colecta dos resíduos. Estratégia de separação dos resíduos. Estratégia de transporte dos resíduos. Estratégia de eliminação de resíduos; e Estratégia de reciclagem dos resíduos. Este plano sera submetido as autoridades relevantes para consentimento e revisao como consta nos requeridos regulamentos dos decretos 13/2006 e alterado 8/2003. .Além disto, um procedimento sera desenvolvido fornecndo detalhes de todos os aspectos da gestão de resíduos e demonstra respeitando a legislaçãode Moçambique relativa à gestão de resíduos (Decreto n. º 8/2003 e Decreto 13/2006). Para além da mitigação para deposição em aterro e incineração (detalhados na presente tabela a seguir), hamedidas específicas de mitigação que proseguemcom a compostagem de resíduos orgânicos e tubos fluorescentes. Compostagem de resíduos orgânicos (referenciado como Secção 10.3.16 do PGA-o): Todos os resíduos orgânicos da cozinha biodegradáveis dos, com excessao deresíduos de sobras de comida e jardim que devem ser descartados através de compostagem numa planta dedicada. Alternativamente, os resíduos biodegradáveispoderao ser incinerados sea compostagem não é viável. Tubos fluorescentes (referenciado como Secção 10.3.17 do PGA-o): As lâmpadas fluorescentes devem ser trituradas e armanezadasno armazem de materiais perigososda instalação até obter volumes suficientes para serem transportados para fora daarea por um provedor de serviços aprovado. Impacto: Gestão de esgotos e das águas residuais da CPF. Medidas de mitigação :As medidas de mitigação são as mesmas que as descritas paraa gestãoadequada de água e de efluentes na Table 9-3 (Referenciado como ponto 3.9 do PGA-o Impacto:Eliminação permanente de resíduos (dentro e fora daarea). Medidas de mitigação: Medidas de mitigação relacionadas com a eliminaçãoem aterrosdentro efora da area seguem-se. Eliminação de Resíduos (Referenciados na Secção 3.10.8 do PGA-o): Todos os resíduos combustíveis que não são reciclados devem ser descartados por incineração no incinerador no local, excepto nos casos em que a incineração de algum material possa resultar na possibilidade de por em risco a segurança ou a saúde dos operadores, o público ou para o ambiente em geral. Eliminaçãono local ( Referenciado na Secção 3.10.9 do PGA-o). Em resumo, os resíduos devem ser tratados como se segue: Todos os resíduos combustíveis que não estao destinados a ser reciclados e não sao excluidos deincineração por outras razões devem serao descartados por incineraçãono incinerador local,. Nas situações em que o incinerador está desligado para manutenção os resíduos deverao ser devidamente armazenados até o incinerador estar operacional. As cinzas e cal usado no incinerador devem ser descartados no aterro sanitário local. Resíduos hospitalares do local devem ser incinerados. Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 87 RESÍDUOS Fase da construção : impactos ambientais e medidas de mitigação Lamas de depuração residuaiss do local devem ser incinerados. Derrames de hidrocarbonetos devem ser imediatamente limpos (incluindo qualquer solo contaminado) e todos os materiais combustíveis devem ser incinerados. Materiais contaminadosnão-combustíveis devem ser descartados no aterro sanitario local, sujeitos ao cumprimento das condições especificadas manual de operações de utilizaçãodo aterro (ainda por ser concluído). Caso isto não seja possível, sera requerido fazer a eliminação fora do local ou por bio-remediação. Os resíduos que não são combustíveis devem ser reciclados,reusados ou se isso não for possível, descartados no aterro no local sujeito a estar deacordocom a especificação e pré-tratamento especificados no manual de operação do aterro sanitário. Os resíduos que não são combustíveis e não sao permitido no aterro local devem ser descartados fora da area. A Sasol assegurara que esta eliminaçãoesta de acordo com a Política de Actuação Responsávelda Sasol, (ou seja uma abordagem "do berço ao caixão”) e é descartado de forma a não causar contaminação ambiental e esta de acordo com os requisitos da Secção 3.10.9 do PGA-o. Eliminaçãofora da area (Referenciado como Secções 10.3.10 a 10.3.13 do PGA-o): Se a eliminaçãofora da area é a única opção restante (ou seja, apenas para resíduos perigosos nãocombustíveis não admissíveis no aterro sanitário local ou resíduos proibidos de serem incinerados), então isto deve ser feito de tal forma que não cria riscos de não conformidade com a legislação ou política da empresa (incluindo Actuação Responsável); Isto é particularmente importante no contexto do ambiente em que as Operações existem, que se caracteriza pela falta de instalações de ambos tratamento de resíduos e capacidade de transporte de resíduos (principalmente resíduos perigosos); Os seguintes requisitos, portanto, aplicam-sea eliminação de resíduosora da area: O transporte será feito pela Sasol ou por uma empresa reconhecida contratada familiarizados com os requisitos para o transporte de resíduos perigosos, e devem cumprir com os requisitos regulamentares para tal transporte, incluindo o código da estrada. A Sasol/ou transporte contratado deverá ter no lugar todos os meios para poder responder adequadamente ao derramamento de resíduos em qualquer lugar ao longo da rota de transporte dentro de um prazo aceitável para a Sasol. A frequência da recolha do lixo e as medidas provisórias para o armazenamento de resíduos no local devem ser adequadas, de tal forma que o sistema como um todo não representa um risco inaceitável tanto para o ambiente como para a saúde e a segurança. O armazenamento de resíduos deve ser feito numa área contida com um substrato impermeável e coberto para proteger contra a entrada de água. Certificados de eliminação segura devem ser fornecido para todos os resíduos removidos do local. Tais certificados só poderao ser emitidos por um operador reconhecido para eliminação de resíduos. Aarea na qual os resíduos são descartados deve estar em conformidade com osrequisitos da Sasol e dos seus sócios. Como tal, deve ser auditada, pelo menos numa base anual. Desperdíciosnão devem ser eliminada fora da -area, excepto com a autorização por escrito do ESO que deve assegurar que todas as aprovações necessárias foram obtidas e todos os riscos identificados e geridos. Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 88 RESÍDUOS Fase da construção : impactos ambientais e medidas de mitigação Sempre que possível, todos os fornecedores devem ser encorajados a levar de volta os produtos que não foram utilizados assim como os recipientes dos produtos usados; e Deve ser mantidoum inventário de todos os resíduos armazenados no local para futura eliminaçãofora da area. A SPTestara empenhada em garantir que os fornecedores de substancias potencialmente perigosas (substâncias químicas, baterias, etc. )levarao de volta productos que nao foram usados e ou os seus recipientes quando tiverem de fazer entregas dessas substancias. Irao ser mantidos registos de todos os resíduos descartados para o incinerador,paraeliminaçãono aterro e de qualquer eliminação fora da area, se for aplicável/pratico (incluindo vendas para sucateiros). Esses registos devem reflectir a data de eliminaçãoda fonte dos resíduos, quantidade de resíduos, responsável pelos resíduos a serdescartados e um responsável para o receber os resíduos. Essas quantidades devem ser divulgadas no relatório para despacho para o governo de 6 em 6 meses; e Os resíduos devem ser descartados em fogo aberto. Gestão do Aterro (Referenciado como seção 10.3.14 do PGA-o): Oc local do aterro sanitário será gerido de acordo com o manual operacional das operações de aterro; e O area deve ser vedada com controle de acesso. Despejosimprovisados a pilferagem ou o vasculhar não serão permitidos. Impacto:Derrame de resíduos perigosos durante o transporte. Medidas de mitigação :As medidas de mitigação serão as mesmas que as detalhadas sobe o título "Poluição química do solo" na Table 9-3 ( Referência Sasol PGA-osecção 3.13.5 Impacto: Odores/ emissões provenientes da superfície do aterro sanitário. Medidas de mitigação: As medidas de mitigação são as mesmas que as detalhadas sobe o título "Eliminação permanente de resíduos (fora e dentro do local) da Tabela acima ( Referência Sasol PGA-o Seccoes 3.10.8 a 3.10.143.10.8 to 3.10.14). Impacto: Descarga do lixiviado do aterro para o ambiente Medidas de MItigação: As medidas de mitigação são as memas que as detalhadas na ‘Eliminação permanente de resiudos (dentro e fora do local) da prsente tabela acima (PGA-o da Sasol com secções de referência 3.10.8 a 3.10.14). Impacto:Eliminaçãonão autorizada de resíduos para o meio ambiente. Medidas de mitigação :Asmedidas de mitigação para a eliminação não autorizada de resíduos para o meio ambiente dizem respeito, sobretudo, ao armazenamento adequado e transporte dos resíduos, conforme detalhado a seguir. Transporte e armazenagem de resíduos - geral ( Referência às Secções 3.10.3 a 3.10.7 do PGA-o): Ondeexistem mercados (ou poderiam ser criados) para a reutilização ou a reciclagem de resíduos esses materiais deveriam ser separados do fluxo de resíduos no seu ponto de criação e armazenados separadamente a fim de serem recolhidos pelo agente de reciclagem. Nenhum material deveria ser fornecido as comunidades quando o material tem o potencial derepresentar um risco para a saúde ou a segurança. Tambores antigos de produtos químicos só podem ser libertos para reciclagem se forem triturados antes do lançamento de modo a evitar que as embalagens sejam utilizados para conter água. Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 89 RESÍDUOS Fase da construção : impactos ambientais e medidas de mitigação Deve ser estabelecida uma distinção clara entre as correntes de resíduos perigosos e não perigosos, com a separação a ocorrer na fonte. Os resíduos devem ser colocados em recipientes separados e transportados para as instalações de eliminação em separado. Em todos os casos, os resíduos devem ser contidos. As áreas para armazenamento e descarte devem ser contidas ou controladas para evitar serem seqüestradas por pessoas e/ou animais. Deve ser evitado ter lixo a voar arrastado pelo vento. Recipientes de resíduos devem ter rótulos que identificam o conteúdo. Onde aplicavel a rotulagem deve cumprir com os requisitos legais de Moçambique para rotulagem de substâncias perigosas. Os recipientes devem ser revestidos ou construídos com materiais que sejam compatíveis com os resíduos a ser armazenados. Os recipientes devem estar em bom estado, livres de corrosão, fugas ou rupturas;e Recipientes de resíduos devem ser armanezados em cima de uma superficie impermeabilizada acima do solo (onde o risco de fugas e resultante contaminacao e tal que isto e requerido) e debaixo de cobertura ou cobertos com tampas. Impacto:Emissões resultantes do incinerador. Medidas de mitigação: Medidas de mitigação relacionadas com o controle da fonte de alimento e emissões fugitivas do incinerador são como se seguem. Operação do incinerador (Referenciado como Secção 10.3.15 do PGA-o): Um procedimento deve ser desenvolvido para a operação segura e eficiente do incinerador. Uma lista de resíduos combustíveis que não podem ser incineradas devem ser incluídos no procedimento. Tais resíduos devem ser armazenados separadamente e devem ser descartados ora no aterro sanitario do local ou removidos do local, de acordo com as exigências da Seção 3.10.9; O incinerador deve ser operado somente por pessoal treinado. O incinerador deve ser operado, para não resultar na emissão de fumaça preta da chamine A câmara secundaria e/ou estágio de depuração do processo de incineracao, não deve ser ignorado excepto no caso de uma emergência. A área de retenção dos resíduos, no incinerador deve ser devidamente dimensionada de modo a poder acomodar o volume de resíduos a ser armazenados antes da incineração e devem cumprir com os requisitos de 3.10.6 . Gestão do incinerador (Referenciado como Secção 10.3.15 do PGA-o): 9.3 O incinerador não pode ser utilizado na eventualidade que a câmara de combustão secundária e/ou fase de separacao estão inoperáveis. Fase de Desactivação Os objectivos de gestão da Sasol, para com a mitigação de impactos durante o fecho/desclassificação/ desactivação serão realizadas na seguinte ordem: evitar, prevenção, preservação, minimização, reabilitação, recuperação e compensação. O Plano de Desmobilização que está a ser escrito como parte do AIA faz referência a medidas de mitigação que serao implementados no final do plano de 25 anos de vida útil. As recomendações para a gestão e mitigação de desmantelamento são as seguintes: Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 90 RESÍDUOS A actualizaçaão do quadro DRP pelo menos 2 anos antes da desmobilização, com conversão mum Plano totalmente implementável de Desmobilização; e o desenvolvimento de um plano de gestão ambiental para a desactivação A inlcusão das licões aprendidas com base em acontecimentos intermédios de desmonilização relativamene a partees de infra-estruturas melhoradas ou substituídas no plano de gestão ambiental para a desmobilização. 9.4 Plano de Gestão de Resíduos (PGR) Um plano de gestão de resíduos esta em separado na fase de preparação pela Sasol e esse requisito é mencionado nos PGAs separados e vai ser um importante factor de mitigação dos impactos dos resíduos do projecto . O PGR é uma excelente obrigação ao MICOA. É necessário fornecer detalhos da gestão e eliminação de resíduos perigosos e não perigosos tanto dentro como fora do local. A MICOA irá rever e comentar no PGR e este plano revisto e aceite de umPGR final, actualizado ao qual a Sasol comprometerse-a, é o mecanismo regulatorio que garante que os empreiteiros e ou sub-empreiteiros descartam os resíduos com responsabilidade e em conformidade com os regulamentos de Moçambique. O PGR será resubmetido todos os cinco anos no entanto aguarda-se que auditorias do PGRserao incorporada no processo de auditoria ISO externo. 9.5 Recomendações para a Gestão, Mitigação e Monitorização dasInstalações de Águas Residuais 9.5.1 Recomendações gerais para a mitigação e monitorização Revisão periódica das instalações de tratamento de águas residuais, ETEI e monitoramento dos resultados do efluente final de modo a garantir que a gestão dos sistemas de efluentes continuam a operar dentro das especificações; Revisão periódica dos resíduos recebidoss, criação , separação, armazenamento, transporte, tratamento, incineração e eliminação (no local e fora do local); Contactos regulares com os agentes ambientais da empresa contratada a fim de assegurar um elevado nível de desempenho ambiental por empreiteiros contratados e subcontratados; e Certifique-se de que todos os funcionários/empregados são competentes, bem treinados e cientes dos procedimentos correctos relacionados com estes assuntos. 9.5.2 Esgotos Os novos programas combinados de construção estender-se-ao ao longo de uns estimados 24 meses e a capacidade projectada doMBR (consulte a seção 4.2.2. 2.1 .)foi calculada ser ultrapassada o que leva a instalação de uma estação de tratamento de águas residuais temporária, com uma capacidade máxima adicional, de cerca de 100 m3/d e que satisfazem os padroes dos efluentes noPGA-o para toda a fase da construção . O gerente do meio ambiente do CPF, deu início a um plano de acção, aplicável a todas as fases do projecto para lidar com todas as especificações fora dos parâmetros, i.e., para as actuais instalações. Para os valores médios, O NH4+-N (nitrogênio de amónio), cloro livre e coliformes fecais ultrapassaramos valores noPGA-o de 2013. Cumprir com o tempo de retenção tem resultadonos valores de cloro obedecerem ao padrão e esta prática foi incorporadanas operações. As contagens altas de coliformes tambem demonstraram estar relacionadas com a função do tempo de retenção, e tambem quando os niveis de efluentes doMBR atingem níveis elevados, os coliformes presentes no efluente final mostraram valores máximos e médios para o ano de apenas 1/100 de ml. Os valores máximos totais de cada NH4+-N (nitrogênio de amónio), NO3—N (nitrogênio nitrato), P (fósforo), Cloro Livre e coliformes excedem ocasionalmente os valores máximos de padrão do PGA-o. Excedências do limite máximo padrão são acontecimentos ocasionais, indicativos da necessidade de ser vigilantes com as operações. Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 91 RESÍDUOS A questão de preocupar é a remoçãodo azoto. UmMBR, com as medidas necessarias e operado de modo a tomar em conta o influente com o total de azoto -N e DBO, deveria fornecer ambas a nitrificação biológica e a remoção total de azoto. O altoNH4+-N (nitrogênio de amónio), juntamente com os níveis de nitratos indicam que o total de azoto/nitrogênio-N ultrapassou o limite total de azoto de 10 mg/l. Isto indica que o MBR não está a funcionar perfeitamente no que diz respeito a oxidação da amônia É recomendádo que, antes de tomar qualquer acçao para modificar o desempenho da instalacao/estacao de MBR, que as seguintes investigações deverao ser feitas: Rever os métodos de ensaio usados no laboratório local para determinar as quantidades de total de azoto -N, NO3-N (nitrato de nitrogênio ) e NH4+-N (nitrogênio de amónio). Verificar se os testes realmente medem esses parâmetros. Considerar rever os ensaios para medirem com melhor precisão o NH3-N (nitrogênio amoniacal) que é o parâmetro especificado no padrao do IFC. Os limites impostos pelo PGA-o devem ter de precisar de ajustamento para reflectir um total de azoto inclusive de mais derivados alem de apenas nitrogênio amoniacal; Se o total de azoto permanecer tão baixo tanto como os 10 mg/l, sera necessário tomar umcerto numero de medidas de modo a melhorar o processo de desnitrificação (transferência do gás nitrogênio para a atmosfera), como parte do ou adicional ao processo do MBR; Alargar os parâmetros de teste as instalações de tratamento de águas residuais através de um período prolongado (seis meses) para incluir outros derivados que serão úteis para analisar o desempenho da planta. Os derivados devem incluir azoto de amónium (NH4+-N), nitrogênio amoniacal (NH3-N), Nitrogênio Total (TN), nitrato (NO3-N), nitrito (NO2-N) e alcalinidade. O Nitrogênio Kjeldahl Total (TKN) é também um parâmetro útil na perspectiva de uma avaliação operacional. As medidas devem incluir amostras do afluente e do efluente duas vezes por dia, juntamente com o pH e medições do caudal para melhor avaliar as situações de descontrole. Registar os níveis de oxigênio no reactor aeróbico. Registar valores de pH do reactor aeróbico e garantir que o pH não cai para um valor inferior a 6,5; Registar os níveis de micro-nutrientes. Medir e registar os sólidos em suspensão no licor misturado (MLSS) no bioreactor e sólidos em suspensão no lamas de depuração residuais descarregado para determinar se existe um problema de designprojecto com a separação de sólidos e de retorno no sistema e para confirmar no que diz respeito ao desempenho da idade das lamas. Verifique se o caudal de afluente é demasiado baixo para a corrente equalização e armanezagem adicional dentro do tanque anóxico e, se alterações serão necessárias nos parametros de nível ou taxas de transferência da bomba; e Avaliar a fitoremediacao que toma lugar na area da Sasol por irrigação captiva, particularmente no que diz respeito ao nitrogênio e utilização de fósforo. Após a análise dos resultados do inquérito, decisões podem ser feitas em relação às acçoes apropriadas, que podem incluir, se for demonstrado ser necessário: A dosagem para alcalinidade sob a forma de NaOH (hidróxido de sódio) ou outras substâncias químicas adequadas, se os niveis de alcalinidade do influente se encontrarem baixos. Ajuste o caudal, e.g., reciclagem, em consulta com um especialista em MBR. Verificar alcalinidade do influente (deve idealmente ser suficiente para fornecer 7.1 partes por parte de NH4-N e NH3-N). O ajuste do processo MBR para aumentar a desnitrificação, em consulta com um especialista em MBR. Ajuste ao parametro do nível do tanque de equalização ou ajuste do caudal da bomba de transferência. Adiccao de media ao bioreactor, se a retensao de bactérias ou MLSS requeira melhoria. Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 92 RESÍDUOS Aumento de níveis de oxigênio para compensar a alta necessidade de oxigênio no influente suficiente para neutralizar NH3-N (nitrogênio amoniacal), NH4-N (nitrogênio amonium) e de DBO5; e Adiccao de micro-nutrientes ou suplemento para bactérias. Dado que a irrigação e feitadurante um ano inteiro de ciclos de tratamento por fitoremediacao sobre os extensos relvados e jardins do CPF, osvalores nutricionais fora de especificação listados não são motivo de preocupação excessiva para tomar uma acção imediata. A Sasol pode optar por conduzir um estudo da fitoremediacao,particularmente sobre remoção de amônia e fósforo para avaliar o seu desempenho ao longo de todo o ano,. Tal estudo também poderá definir as medidas que a Sasol poderá tomar durante a estação chuvosa para manter a eficiência da fitorremediacao. A mitigação acrescentada dosparâmetros do efluente tratado ocorre antes do efluente tratado no MBRser finalmente descarregadopara o sistema de irrigação por meio de empoçamento em lagos. Os parâmetros relevantes para a licença de exploração da Sasol estão apenas relacionados com o efluente final, i.e., para irrigação. Tecnicamente, sem descarga directa, oCPF funciona como uma facilidade de descarga zero líquida. No entanto, a Sasol tem incorporado no PGA-o a responsabilidade de monitorar os processos a montante, tais como o MBR e manter a conformidade com os padroes dos processos intermediários, como expressono PGA-o (consulte o APPENDIX B). Fora da operação do MBR, o tempo de permanência noMBR pode ser aumentado, i.e., por meio da diminuição da vazão de afluente. Se já não estiver a ser feito, a adição de vasos sanitários com descarga reduzidaaliada com uma campanha intensa para reduzir fluxos de água preta podem conseguir uma redução significativa do fluxo levando a aumentar o tempo de residência no MBR. No entanto, se a MBR está actualmente a receber um caudal muito abaixo do caudal optimo de afluente, entao, estas medidas não vao melhorar o desempenho do MBR. 9.5.3 Efluente tratado na ETEI O tratamento actualdasaguas pluviaisdo CPF potencialmente contaminadas com óleo (POC) na ETEI, regista valores que excedem os padroesPGA-o (consulte o APPENDIX B). Os valores máximos de resultados analíticos excedemo padrão do PGA-o num número maior de parâmetros, mas apenas em algumas ocasiões ao longo do ano. Apenas os valores médiosde TSS e nitrogénio sao excedidos. A mitigação destes valores já toma lugar, dado que o efluente da ETEI é depositado em lagos antes da irrigação da area circundante doCPF. A irrigação por um ano inteiro sobre os extensos relvados e jardins da CPF inclui um ciclo de tratamento por fito-remediação. A Planta para Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP foi projectada/desenhada com um ETEI independente e este sistema está a ser desenvolvido para tomar em conta os pontos fortes e fracos do sistemaETEI da CPF. Alama oleosa e o bolo de lama da DAF de ambas as ETEIs provenientes Planta para Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP são entregues ao sistema de gestao de resíduosdaCPF para co-deposição, i.e. incineração. E necessario desenvolver um procedimento para controlar a transferência de resíduos sólidos da Planta para Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP, para a CPF. Excedencias do padrão máximo são acontecimentos ocasionais, indicativos da necessidade de ser vigilante para com as operações e a Sasol compromete-se a melhorar o funcionamento da ETEI. É recomendádo que, antes de tomar qualquer acçao para modificar o desempenho da ETEI, que as seguintes investigações sejam feitas: Aumentar as medidas de controle do pH, DBO, DQD, Óleo e Graxa, TSS, o nitrogênio e o fenol ao longo de 6 meses. Conduzir análises de todos os parâmetros diariamente ou duas vezes por dia. As análises sao necessárias para determinar os elos e factores causais de como um problema numa área inevitavelmente produz efeitos múltiplos noutra. Introduzir uma maior intensidade de registos operacionais para o pH, coagulante e sistemas de dosagem de floculento, acompanhados da medição do consumo de produtos químicos por turno contra o caudal registado no momento da medição. Efectuar o registo de operação da DAF, pelo menos uma Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 93 RESÍDUOS vez em cada turno. Análise do desempenho dos componentes físicos das instalações é essencial para determinar os elos e factores causais; e Rever os métodos de ensaio usados na area do laboratório sobre o azoto total, N, NO3-N (nitrato) eNH4-N (nitrogênio de amónio). Verifique se os testes realmente medem os parâmetros designados. Após a análise dos resultados deste inquérito, poderao ser tomadas decisões,apos serem demonstradas necessárias em relação à acção apropriada, que pode incluir,: Aumentar a dosagem ou o trocar de marca dos produtos químicos ou fórmulas para pH, coagulante e dosagem de floculento. A addicao de químicosé uma oportunidade primaria para resolver problemas numa planta de tratamento físico-químico, tal como a ETEI; Ajustes ao caudal, i.e., aumento de capacidade do tanque ou lago de equalização a montante da ETEI; e Adicionar umaunidade ao processo, tal como a filtração terciária com areia se o TSS, DBO, DQD e níveis de óleo e graxa não podem ser melhorados por outros meios. 9.5.4 Lixiviados do aterro sanitário de resíduos perigosos O lixiviado do aterro sanitario de resíduos perigososé um efluente que requer gestão no local. Esta projectado, que sempre que o lixiviado se acumula acima dos níveis admissíveis da tampa da sargeta dafossa do lixiviado, e para ser incinerado. O lixiviado normalmente têm uma concentração de sólidos inferior a alguns milhares de mg/l, ou seja, menos de 2% de sólidos, como indicado nos resultados de análises resumidos na Tabela 4-4 e 4-5 acima. Por conseguinte, a incineração dos lixiviados contaminados que, essencialmente, é água da chuva contaminada constitue um uso eficaz da capacidade da estação de incineração ou como um combustível auxiliar Os parâmetros de análise de lixiviados deveriam ser ampliados de modo a incluír uma gama de metais pesados para além dos parâmetros actualmente analisados. Isto é apoiado pela análise de cinzas conduzida pela Sasol que indica haver níveis perigosos de um certo número de metais pesados. Se ambos os resíduos alimentares e aslamas de depuração residuais forem compostados com os resíduos de jardim, haveria menos cinzas depositadasno aterro de resíduos perigosos.Só aslamas de depuração residuais seriam desidratadas antes da incineração. Normalmente, as cinzas de incineração de resíduos húmidos podem conter níveis mais elevados de produtos de combustão incompleta. Por isso, pode haver benefícios em termos de melhoria da qualidade dos lixiviados se estas recomendações forem seguidas. Cinzas de resíduos alimentares e/ou do lamas de depuração residuais poderiam ser removidas paraeliminaçãono aterro. O actual alto teor de carbono presente nascinzas descartadas poderia ser reduzido, o que normalmente reultaria em reduzir a actividade biológica que poderia ter lugar no aterro, e, sem a qualé produzidamenos acidez para lixiviar metais em solução. É altamente recomendado que o lixiviado do aterro deveria ser tratado por meio do bombeamento dos lixiviados provenientes dassargetas existentes nas fossass para um novo sistema de tratamento de lixiviados, i.e. , o lago de evaporação de lixiviadoscom capacidade para a evaporação de todos os lixiviados. Isto podera ser possível de considerar no estudo de viabilidade, ou seja, , se a plantaparada de momento na area RO podesse ser utilizada com a vantagemde tratar os lixiviados e produzir um fluxo limpo para efeitos de descarga e concentracao e diminuir o fluxo paraum novo lago de evaporacao com uma capacidade projectada mais reduzida. Outra alternativa é de cobrir o aterro com um telhado desenhado para desviar a chuva que cai de modo a ser encaminhadapara disposicao como água pluvial limpa. 9.6 Recomendações para a Gestão, Mitigação e Monitorização dasInstalações de Águas Residuais 9.6.1 Recomendações gerais de mitigação Elaborar um plano de gestão de resíduos, alinhada com o PGA-c, PGA-d e PGA-o, para gerir os resíduos da construção em conformidade com os requisitos do Decreto 13/2006 e apresentar este plano ao MICOA para aprovação. Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 94 RESÍDUOS Reduzir para o mínimo a quantidade de todas as classes de resíduos gerados, promovendo a sua reutilização. Substituir, sempre que possível, produtos mais perigosos por alternativas menos perigosas. Proporcionar instalações adequadas para a armazenagem de óleos, graxa, combustíveis, produtos químicos e materiais perigosos para serem usados. Estas instalações de armazenagem (incluindo quaisquer tanques) devem ser situados sobre uma superfície impermeável e cercados com paredes de contenção nas bordas, que no caso de armazenamento de líquidos perigosos, deve criar um sistema de contenção para pelo menos 110% do material armazenado, de modo a assegurar de que derrames acidentais não irao poluir o solo no seu redor. Armazenar o combustível e outros produtos químicos acima do solo. Colectar e armanezar correctamente os resíduos produzidos (inclusive óleos usados de veículos e equipamentos nas áreas de manutenção), antes do descarte, de acordo com os procedimentos existentes no SPT para a eliminação de resíduos e providenciar temporariamente para a contencao de cada tipo de resíduos especificamente rotulados. Manter e reparar equipamento, veículos e máquinaria e proceder a operações de abastecimento e de transferência de combustível apenas em áreas apropriadas (depositos especificados) que são revestidos com uma superfície impermeável e ter um sistema de drenagem do reservatório e sistema que inclui uma mecânica separador de água/óleo. Armazene o óleo dos resíduos separados em recipientes para o descarte apropriado, e direcionar a água contaminada para a estação de tratamento de efluentes industriais (ETEI), nos casos em que a monitorização sistemas estão no local para garantir que o efluente seja tratado de forma a satisfazer os efluentes padrões estabelecidos para a CPF; e Certifique-se de que todos os funcionários são competentes, bem treinados e cientes dos procedimentos correctos relacionados com estes assuntos. Promover a reciclagem de todos os resíduos reciclaveis. Certifique-se de que quaisquer actividades que sejam susceptíveis de causar contaminação sejam conduzidas dentro de áreas devidamente demarcadas projectadas para conter derramamentos e fugas. Remover quaisquer solos contaminados por derrames acidentais de hidrocarbonetos (incluindo petróleo, combustível, diesel, lubrificantes) ou outras substâncias ou produtos perigosos ou tóxicos e te-los bioremediados ou queimados dentro dos limites da bateria da CPF. 9.6.2 Recomendações para a mitigação através demelhoramentos das instalações Ampliação e melhoria da area de seleccao/separacao da sucata. Introduzir um programa comunitário para o CDW para tentar arrancar com a reciclagem de CDW, removendo-os de serem descartados numa vala sem qualquer tipo de gestao. Retirar agua dalama de depuracao com o fim de eliminar/diminuir a incersao de água no incinerador. Criação de um processo de compostagem a toda a escala com o fim de remover resíduos alimentares destinados a serem incinerados e dos resíduos de jardim descartados numa vala sem serem geridos , tornar a execução do potencial processo como parte de um programa comunitário. Introduzir/Adicionar um sistema de gestão de lixiviados no aterro sanitario. Mais monitorização das águas subterrâneas e gestão do aterro sanitário. Introduzir um revestimento geotêxtil para proteger a camada de drenagem do aterro. As recomendações mais praticas podem ser apoiadas pelo estudo de viabilidade da presente AIA. Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 95 RESÍDUOS comendações mais praticas podem ser apoiadas pelo estudo de viabilidade/fiabilidade. 9.6.3 Mitigação da gestão de resíduos perigosos Recolha e armazenamento Temsido observado que as latas de aerossól são separadas do fluxo total dos resíduos da CPF e são classificadas como resíduos perigosos. Isto é uma interpretação segura da lei para instalações industriais, onde até mesmo os resíduos domésticos podem ser vistos como industriais. O pavilhao reservado para o armazenamento temporário dos resíduos perigosos provavelmente vai requerer expansão para poder acomodar a expansão da CPF e a nova fabrica integrada para Produção de Líquidos no âmbito do APP e Produção de GPL. Isto deverá ter lugar antes da fase da construção durante a qual mais resíduos perigosos serão recolhidos anualmente do quena fase de operação. Transporte para fora do local do projecto As latas de aerossól são furadas antes de serem transportadas para fora como resíduos perigosos, o conteúdo líquido e recolhido para incineração local. Uma recomendação para economizar custos e ao mesmo tempo reduzir o volume de resíduos perigosos exportados para fora do aterro de resíduos perigosos seria esmagar osrecipientes furadosnum esmagador dedicado. Uma segunda recomendação esta documentada na seção 4.1.3.1 onde uma percentagem significativa (acima de 50%) de resíduos perigosos descartados fora da area sao desperdícios com um elevado conteudo calorífico cuja combustao seria mais benefica se fossem queimados no incinerador local de resíduos perigosos. Sólidos provenientes das lamas de depuração residuais O MBR da CPF envia resíduos activados da lamacom umaconcentração projectada de sólidos de 12.000 mg/l (12% de sólidos) para o incinerador. Com um caudal/fluxo projectado de 39 e 305 m3/dia, usar o incinerador para eliminaros 12% de sólidos contidos no fluxo não é uma maneira eficaz deuso da capacidade da estação de incineração, de gases naturais combustíveisde alimentação doincinerador, cal consumida para controlar a poluição do ar, nem a capacidade de resíduos do aterro de resíduos perigosos. Durante a construção, com picos de fluxos estimados em serem cinco vezes maiores que o padrão normal dos fluxos operacionais,a eliminaçãodolama de esgoto vai aumentar proporcionalmente o qual nao é provável que seja viável sem a desidratação das lamas. O requisito para evaporar tanta água dos resíduos pode contribuir para que material não-combustivel permaneca nacinza. A prática normal de gestao do lama de esgoto é separa-lo da agua para o tornar num bolo sólido. Se a prensa de filtragem por tapete for utilizada e alcançar apenas uma concentração de sólidos de 24 %, resulta em metade da quantidade de material enviado para o incinerador, o mesmo se passara em relação ao consumo de combustível e de fluxo de ar que resulta da combustão (daí a redução na cal consumida). Lama de esgoto desidratadonum bolo sólido e incinerado mais eficazmente do que como líquido. É recomendado que a desidratação modular de lamas seja construída na fase da construção e ser de tamanho suficiente para gerir o lama de esgoto que e gerado durante a construção. De seguida, a desidratação de lamas vai estar disponível para as outras fases da construcao do projecto ao mesmo tempo a capacidade de reserva estará disponível para operação. Bolo de esgoto desidratado também pode ser compostado se for transformado numa instalacao de compostagem adequadamente projectada para o incluir uma mistura que incluimaiores quantidades de resíduos do jardim e de alimentos. Neste caso, astemperaturas da compostagem esterilizam os resíduos e os nutrientes presentes no bolo desidatrado do esgoto são vantajosamente utilizados no processo de compostagem. Neste caso, os 12% de sólidos não resultam em cinzas para eliminação, mas composto por reutilização. Desidratação é um processo compatível com compostagem amáxima escala. Porque a capacidade do incinerador de resíduos perigosos é vantajosamente empregue para gerir mais criação de resíduos perigosos provenientes do 5° trem na CPF e da nova fabrica integrada para Produção de Líquidos no âmbito do APP e Produção de GPL, reduzir incineracao ineficaz (requisito para evaporar a água) no incinerador garante capacidade adicional disponível. Recomenda-se em focar a atencao particularmente nos resíduos molhados (resíduos alimentares e lama de esgoto)que actualmente sao enviados para o incinerador dos quais olama de esgoto tem o maior teor de humidade. Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 96 RESÍDUOS Incineração As possíveis implicações de ter resíduos alimentares presentes na incineração de resíduos perigosos não esta relacionado com a qualidade dos resultados das análise de emissões para o ar do incinerador, quando comparado com os padroes adoptados para emissões de arno PGA-o (consulte o APPENDIX B). O aparecimento de coliformes no lixiviado do aterro, combinadocom o alto teor de carbono nas cinzas podem ser indicadores da presença de resíduos nao combustiveis nas cinzas provenientes do incinerador. A melhor prática para incineração de resíduos perigosos é a de minimizar os gases de combustão, utilizando o mínimo de combustível auxiliar. As implicações práticasdo lixo molhado (resíduos alimentares e lamaliquido de esgoto) na incineração e de que o incinerador consome combustível para evaporar a água contida no lixo molhado com calor até 1.000 °C gerando grandes volumes de gás que tem que passar através do sistema de controle de poluição do ar. O sistema de controle da poluição do ar cerâmica sistema de filtração durabilidade é reduzida de acordo com a produtividade volumétrica. A capacidade volumétrica do fluxo de gases atribuído a incineração do lixo molhado implica usar cal sobre os filtros cerâmicos, resultando num aumentode resíduos descartados no aterro de resíduos perigosos. O volume de lixo molhado requer mais combustível auxiliar necessário para a evaporação da água, devido ao elevado teor de humidade, do que a combustão de sólidos secos dos residuos. A capacidade do incinerador é limitada pelo fluxo volumétrico de ar que passa através do sistema de controle de poluição. A combustão do combustível auxiliar atribuído ao lixo molhado aumenta desproporcionalmente a quantidade de gás produzido e, sendo assim, absorve uma porção desproporcional da capacidade do incinerador. Todos estes factores combinados diminuema reliabilidade/confiabilidade, disponibilidade e capacidadedo ciclo de vida do incinerador, ou seja, aumentaa frequência de paragens para fazer manutençãoao incinerador. Os resíduos húmidos podem ter outras opções de tratamento possíveis, por ex., desidratação e/ou compostagem. Remoção deliquido do lama de esgoto (88% de humidade, 12% sólidos) provenientes da alimentacao do incinerador poderia ser feito por etapas: 1) Reduzir o contento da agua nalama de esgoto ate 24% de sólidos (76% de teor de umidade). 2) Compostagem de lamas secas sólidas misturadas com resíduos alimentares e resíduos de jardim triturados. A secagem dalama de esgoto em sólidos é mais intensa que a separacao física da agua não é recomendada se a compostagem e implementada. No entanto, se a compostagem é posta de parte, a secagem acima de 80% de sólidos, por si só, pode reduzirem mais de 75 % a água nalama de esgoto necessária para ser evaporada no incinerador. Resíduos alimentares não precisam de ser classificados como resíduos perigosos, por conseguinte, a remoção de resíduos alimentares sólidos(60% de teor de umidade) provenientes daalimentacao do incinerador poderia ser feito através da adopção de um processo de compostagem de escala completa. Aterro sanitario de resíduos perigosos A avaliação das práticas projectadas para a operacao sugere a necessidade crítica da avaliação de possíveis medidas de melhoria, após a qual a Sasol pode determinar a acção apropriada. As opções incluem uma ou mais das seguintes: Uma camada de tecido geotêxtil ainda pode ser instalada sobre a camada de drenagem a qual se encontra ainda em grande parte exposta. A pequena quantidade de resíduos depositados ate a data poderiam ser temporariamente relocados. Um dreno de fin travagem poderia ser instalado abaixo do gradiente das células do aterro para interceptar as águas subterrâneas resolvendo qualquer eventual deficiência da camada de areia argilosa sob o HDPE. Aumento de capacidade de monitorizacao dos três poços artesianos com mais pocos seria possível melhorar a capacidade de monitorar as águas subterrâneas em redor do aterro. Mistura mecânica de resíduos perigosos de cinzas do incinerador com cal usada e, potencialmente, uma pequena quantidade de cimento, pode estabilizar as cinzas num produto endurecido resistente a Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 97 RESÍDUOS metais e lixiviação. A análise TCLP de cinzas do incinerador combinadas com cal tem sido feita anualmente, mas o método da mistura e as proporções relativas devem ser examinadas para assegurar que elas reflectem a prática real de eliminação. Estabilização de outros resíduos perigosos, que são variáveis em composição química, antes da deposição ou enviar certos resíduos para fora do local para eliminação de resíduos perigosos no local perto de Maputo. Construção de um novo sistema de tratamento de lixiviados, envolvendo a instalação de bombas nas sargetas com descarga para uma lagoa de evaporação, para evitar desenvolver uma cabeça hidráulica acima da barreira de contenção. Uma lagoa de evaporação de lixiviados requereria uma capacidade suficiente para armazenar o volume de águas dos lagos das células actuais do aterro, juntamente com a capacidade de deposição de chuva anual, de tal modo que o lago iria reter capacidade suficiente durante todo o ano para conter e fazer evaporar o lixiviado. A evaporação pode ser considerada a melhores prática para a eliminação de resíduos perigosos lixiviados; e Construção de um telhado sobre o aterro, por forma a excluir as águas pluviais do local como alternativa de impedir o desenvolver de uma cabeça hidráulica acima da barreira de contenção. A remoção de ambos, sólidos dalama de esgoto e resíduos alimentares da alimentacao do incinerador pode reduzir a quantidade de resíduos perigosos depositados no aterro constituido por ambas cinzas do incinerador e de cal gastopara controlar a poluição do ar. Secção 9.5.4 acima discutio separadamente as questões encontradas atualmente com o aterro no que diz respeito à gestão dos lixiviados. 9.6.4 Resíduos domésticos e de jardim O actual sistema de separação em funcionamento dentro da CPF é eficaz e contribui para suavizar o funcionamento do instalação de valorização de material doCPF. A instalacao de recuperação pode ser ampliada e modernizadapara garantir que é capaz de lidar com a expansãoda CPF e a nova Planta de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP durante as fases da construção e d operação . Resíduos alimentares estao a ser enviado para o incinerador. Os resíduos alimentares sao um componente dos resíduos domésticos e não um resíduo perigoso. Resíduos alimentares tem um teor de humidade médio de cerca de 60 %. Portanto a incineração de resíduos alimentares é 60% evaporação da água. Adicionalmente, com a incineração de lamas de esgotos, a incineração de resíduos úmidos resulta no uso desnecessário da capacidade do incinerador, de gas natural combustível de alimentação do incinerador e de cal consumida para controle da poluição do ar. Os 40% de sólidos nos resíduos alimentares resultam em cinzas para eliminação depois da incineração. A combustão de resíduos úmidos pode resultar em em cinzas com resíduos nao queimados,potencialmente contribuindo para a contaminação por lixiviacao. Resíduos alimentares misturados com resíduosde jardim triturados podem ser processados numa planta de compostagem adequadamente desenhada. Neste caso, os 40% de sólidos dos resíduos alimentares não vao resultar em cinzas de incinerador adicionais para eliminação, mas sólidos em estrume para reutilização. Resíduos alimentares devem ser mantidos juntamente com os resíduos de jardim triturados como resíduos domésticos e compostadosnuma planta decompostagem a toda a escala. Pode ser possível adquirir uma licença para uma planta de compostagem se tornar numa empresa e usar a oportunidade para criar emprego na comunidade local e, usar o sub-produto para beneficiar o solo. Este processo também irá eliminar a necessidade de resíduos de jardim serem recolhidos e descarregados actualmente na Zona de Exclusão Parcial para uma vala que drena sem ser controlada. 9.6.5 Resíduos de construção e de demolição Deve ser possível licençiar uma instalacao CDW para conversão manual do cimento, concreto armado e outros materiais de construção em matérias-primas adequadas para re-utilização na construção, assim como uma oportunidade para a criação de emprego na comunidade local e num bi-produto benéfico.Tem-se notado que os reciclados de CDW sao extensivamente utilizados nos prédios locais, i.e., edifícios agrícolas. Mesmo o CDW que foi anteriormente descartado, que está actualmente acima do nível do solo e coberto com terra, pode ser recuperado num processo como este, assim como o material de cobertura do soloA. Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 98 RESÍDUOS 10.0 CONCLUSÕES ASPTesta comprometidacom um processo de melhoria continuae aUnidade Central de Processamento (CPF) e uma planta de processamentoauditada dentro do sistema de qualidade ISO 14001 espera-se que a Planta de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP passara a adoptar o mesmo sistema de auditoria. A provas suficientemente documentadas que demonstram a postura da Sasol para com a filosofia de melhoria contínua, problemas sao identificados, melhorias e novos sistemas sao introduzidos, recursos financeiros e humanos adequados sao empreguesna solucao de problemas. Os PGAs existentes inclusives os da construção, perfuraçoes e operaçoes (PGA-c, PGAp e PGA-o respectivamente) promovem procedimentos robustos incluindo os de monitorizacao e elaboração de relatórios. SPT desenvolveu sistemas de gestão compreensivos para gerir resíduos e efluentes que são fundamentais para controlar os impactos deste projecto. Ate a data a Sasol tem demonstrado empenho para com a gestão ambiental incluido a extensa adopcao de padroes e procedimentos, que também garantem a eficácia daoperacao e monitorizacao dos sistemas de recursos hidricos e gestão das águas residuais. A nova infra-estrutura proposta no projecto actual é acomodada por meio do funcionamento eficaz e amonitorizacao dos sistemas existentes na CPF e, por meio da adoção de novos sistemas para a Planta de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP que devem ter em conta as lições aprendidas a partir daCPF adoptando os mesmos padrões e procedimentos. As novas instalações vao aumentar os impactos sobre toda a área física da planta, a quantidade de equipamentos e produtos manuseados. Eles vao aumentar a variedade de substratos processados e armazenados. A nova área esta desenvolvida, assim como os melhoramentos em curso nas áreas com servicos. Impactos potenciais incluem a contaminação física e química do solo, contaminação das águas subterrâneas e perda de habitat. O significado desses impactos foi avaliada para as fases da construção e operação do Projecto por meio de uma matriz de pontuação,. Se forem aplicadas medidas de mitigação adequadas durante a fase da construção dos corredores para as linhas de fluxo e áreas dos poços os impactos serao reduzidos para um significado ambiental baixo,. Se forem aplicadas medidas de mitigação adequadas no que diz respeito às areas durante a fase da construção da Planta de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP , também terao todos os impactos mitigados para uma importância ambiental pequena. Apos o encerramento/desactivação do projecto estes impactos poderiam ser quase totalmente mitigados se forem aplicadas medidas adequadas. Com a aplicação de medidas adequadas durante a fase de operacoes, todos os impactos potenciais poderiam ser mitigados para uma significância ambiental baixa. O mesmo significado sera atribuído aos impactos cumulativos e residuais. Foram recomendadas correçoesas deficiências ou falhas do sistema existente na CPF para garantir que elas não sejam a causa de problemas maiores durante a construção e ou operação de novas infraestruturas associadas a este Projecto. Foram incluídas recomendações para alterar o manuseamento de resíduos humidos (restos alimentares e lama de depuracao) incluindo provisao de uma planta para efectuar a compostagem completa (restos alimentares, resíduos de jardim e potencialmente lama de depuracao) e separacao da agua proveniente dalama de depuracao, actualizar as medidas usadas no aterro de resíduos perigosos e, alguma modernização daarea de classificacao de desperdicios na CPF. Adicionalmente, são incluídas recomendações para melhoria da gestão e operação do Bio-reactor de Membrana MBR– Estacão de Tratamento de Efluente Doméstico. Algumas das recomendações ao reduzir os custos e os impactos associados com a operação e manutenção do incinerador de resíduos perigosos têm o benefício adicional de reforçar a sustentabilidade economica do investimento,. Seguindo as recomendações/ requisitos apresentados, o Projecto pode prosseguir com o mínimo de impactos para ambos os recursos como solos e águas subterrâneas e o ambiente natural e habitat que eles sustentam. Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 99 RESÍDUOS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1) API (Order No. G00004). Guidelines for Commercial Exploration and Production Waste Management Facilities. March 2001; http://www.api.org/environment-health-and-safety/environmentalperformance/environmentalstewardship/~/media/files/ehs/environmental_performance/e_p_waste_guidelines.ashx. 2) API Recommended Practice 51R First Edition. Environmental Protection for Onshore Oil and Gas Production Operations and Leases. July 2009; http://www.api.org/~/media/Files/Policy/Exploration/API_RP_51R.pdf%20(4). 3) DEA, South Africa, 2008. 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Land Capability Classification, Agriculture Handbook No. 210, Washington, DC: Soil Conservation Service, U.S. Department of Agriculture. 15) LeRoux, M., 1983. The Climate of Tropical Africa Atlas. Champion, Paris. 16) Mafalacusser, J.M., 2013. Status of soil resources in Mozambique. FAO's Global Soil Partnership Launch for Eastern And Southern Africa, Nairobi, 25-27 March 2013 http://www.fao.org/fileadmin/user_upload/GSP/docs/South_east_partnership/Mozambique.pdf 17) Metcalf & Eddy, 2003 revised by Tchobanglous, G, et. al. Wastewater Engineering, Treatment and Reuse, 4th Edition. McGraw-Hill. ISBN 0-07-041878-0. Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 100 RESÍDUOS 18) Panagos P., Jones A., Bosco C., Senthil Kumar P.S., 2011. Europeandigital archive on soil maps (EuDASM): Preserving important soil data for public free access. Int. J. of Digital Earth 4 (5): 434-443. http://eusoils.jrc.ec.europa.eu/esdb_archive/eudasm/africa/lists/s1_cmz.htm. 19) Pertl, A. et. al., 30 September - 4 October 2013. Environmental Advantage of Reuse – LCA Case Studies. Proceedings Sardinia 2013, Fourteenth International Waste Management and Landfill Symposium, Cagliari, Italy; CISA Publisher, Italy. 20) Sasol Mozambique, courtesy of Dominque Santos, ESO Environmental Site Officer. Provision of latest documentation inclusive of waste and wastewater management facility operating procedures, design basis, drawings, waste and effluent generation and monitoring records, CPF facility, drilling and production program environmental reports and, environmental management plans. Provision of project scope, project related environmental impact assessments and, project design documentation. 21) Sasol Petroleum Temane Lda (2010). Onshore Drilling Environmental Management Plan (dEMP): Drilling Operations in the Sasol Onshore Exploration and Development Blocks, Inhambane and Sofala Provinces, Mozambique. 22) Sasol Petroleum Temane Lda (2006). Construction Environmental Management Plan (cEMP). Construction of the Infrastructure associated with the Extraction of Natural Gas, including Well-sites, Flowlines, Trunklines and Access Roads (excluding Well Drilling) in the Sasol Exploration Block, in Inhambane and Sofala Provinces, Mozambique. 23) Sasol Petroleum Temane Lda (2013). CPF Facilities Upgrade Construction Environmental Management Plan (cEMP). 24) Sasol Petroleum Temane Lda (2013). Environmental Management Plan. Operation of the Temane Well-sites, Flowlines, Access Roads and the Central Processing Facility, Inhambane Province, Mozambique (oEMP). 25) The World Bank group, 2011. Mozambique Climate Risk and Adaptation Country Profile; http://sdwebx.worldbank.org/climateportalb/doc/GFDRRCountryProfiles/wb_gfdrr_climate_change_cou ntry_profile_for_MOZ.pdf. 26) Tchobanoglous, G., et. al, 1993. Integrated solid waste management: engineering principles and management issues, 4th Edition. McGraw-Hill. ISBN 0-07-063237-5. Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 101 RESÍDUOS 27) UNDP-NCSP, 2014. Climate Change Country Profile: Mozambique; http://ncsp.undp.org/document/undp-climate-change-country-profile-mozambique. 28) World Trade Press, 2007. Precipitation Map of Mozambique; http://www.atozmapsdata.com/zoomify.asp?name=Country/Modern/Z_Mozamb_Precip. GOLDER ASSOCIATES AFRICA (PTY) LTD. David Marioni Engenheiro Sénior especializado em Resíduo Brent Baxter Director do Projecto DM/BB/js Nº de Reg. 2002/007104/07 Directores: SAP Brown, L Greyling, RGM Heath A Golder, Golder Associates e o desenho do globo GA constituem marcas registadas da Golder Associates Corporation. d:\documents\projects\1302793 sasol mozam\waste report\1302793-12793-10_rep_wasterepforeia_rev1_10jul14.docx Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) 102 RESÍDUOS APPENDIX A Curricula Vitae Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) Resumé DAVID MARIONI Golder Associates Africa (Pty) Ltd. – Pretoria Environmental Engineering Manager Education M.Sc. Environment, Faculty of Science and Environmental Studies, University Putra Malaysia, Kuala Lumpur, Malaysia, 2001 B.A.Sc. Civil Engineering , University of British Columbia, Vancouver, B.C., Canada, 1989 Water & Wastewater Treatment Operator Diploma Certification, B.C., Canada, Malaspina College, Nanaimo, B.C., Canada, 1981 Certifications Registered Professional Engineer, P.Eng., Association of Professional Engineers, Geologists and Geophysicists of Alberta, Canada, Since 1991 Registered Professional Environmental Engineer, Republic of Kazakhstan, 2007 Certified Green Professional, Qatar Sustainable Assessment System (QSAS), 2011, Doha, Qatar Registered Engineer-inTraining, EIT, State of Washington, USA, Since 1991 Mr Marioni has twenty-one years of progressive, environmental engineering team management and consultancy experience as a registered Professional Engineer which includes industrial auditing, planning, permitting and engineering for a wide range of industries to meet Regulatory requirements along with process objectives. David has managed and provided technical/engineering direction to a range of solid and hazardous waste management and water/wastewater treatment projects and acted as specialist consultant supporting multi-disciplinary teams in the various sectors. He has championed consultancy for sustainable engineered, profitable solutions for a range of clients. Mr Marioni is a capable leader in delivery of Environment Safety and Health Impact Assessment (ESHIA) for major municipal infrastructure including waste management, infrastructure and, sewerage, EIA, ENVID, Feasibility Study, Phase I, II & III Assessment and, Clean Development Mechanism projects. Employment History Golder Associates – Pretoria, South Africa Senior Waste Engineer – Environmental Planning – Integrated Waste Solutions (2013 to Present) Leading a team of Environmental Engineers in delivery of Integrated Waste Solutions environmental projects and deliverables including solid and hazardous waste management facilities (storage, treatment, separation and recovery, transfer, incineration and waste to energy, remediation, landfill and alternative final disposal facilities). Environmental engineering includes Feasibility Studies, FEED and detailed engineering, Project and Construction Management, EIA, environmental permitting applications, sustainability assessment, ENVIDs, EMP, environmental field audit and environmental baseline study (air, noise, ecological, social, etc.) and other specialist environmental studies. WorleyParsons – Doha, Qatar Group Head - Environment and Water (2008 to 2013) Providing environmental interface to Tier 1 clients in the oil and gas sector (onshore refineries, gas processing facilities, Gas to Liquids (GTL) facilities, offshore platforms and terminals, pipelines) and major clients in the infrastructure sector (industrial development - new industrial facilities and upgrades, rail - Qatar Metro and National rail, road, National new Doha port and Naval base). Feasibility studies for waste management - Qatar national hazardous waste incineration facility, Oil and Gas operator waste management and, Feasibility studies through FEED for wastewater treatment facilities - municipal and industrial. Direct interface with Ministry of Environment, Ministry of Water, Ministry of Municipalities and Urban Planning, National Power and Water Authority, Public Works Authority and Qatar Universities and Research and Development institutions. Business interface with Qatar National Food Security Program (solar-RO-Agricultural development), Qatar Sustainability Assessment System and Qatar Green Business Council. Management of numerous Tenders for ESHIA/EIA (marine and terrestrial), MEBS (Marine Environmental Baseline Survey), Environmental management plan and monitoring, Master Planning, Coastal Zone Management Plan, National Food Security Program incorporating WorleyParsons global environmental consulting resources and third party contractors. 1 Resumé DAVID MARIONI Office focal point championing development and delivery of cross-sectoral proposals for triple bottom line assessment. Environmental liaison to PMC and client (the Government of Qatar) as part of engineering design consultant team (EDC) on major port project, providing design review, environmental workshops and contribution to Master Plan, assessment of Green Port concept and, Qatar Sustainability Assessment System (QSAS) for integration to Tenders for port buildings. Proposal engineer for engineering design proposal for multi-billion Naval Base subsequently awarded. Project manager and technical Lead for Environmental Impact Assessment (EIA) for demolition and management of legacy contamination for major power and water plant decommissioning. Obtained approval of EIA from Ministry of Environment (MoE) and award of both Environmental Management Plan (EMP) for Demolition and Restoration and third party EMP audit services, with MoE approval. Project manager and technical Lead for produced water treatment for reuse for major gas processing facility beginning with a framing study to identify the appropriate action and reuse alternatives for produced and sour water meeting environmental and process constraints and improving overall asset integrity, with stakeholder workshop. Upon award of Feasibility Study to meet 50% recycle and to complete development of innovative removal of priority chemical from effluent streams, successfully developed the technology in cooperation with a local University requiring bench scale program to develop process methodology, allowing preparation of engineering ready for FEED. Project manager and technical Lead for hazardous waste storage facility, prefeasibility study for major gas processing facility that included inventory of hazardous waste production and storage, revision of hazardous waste management plan and, long term generation forecast. The study developed a recommended option, cost estimate and layout for the multi-hectare hazardous waste management facility. Complete technical delivery and management of program to define (Site Investigation) and provide options to remediate a complex hydrocarbon spill within a refinery tank farm resulting from underground hydrocarbon pipe leakage inclusive of geotechnical 3rd Party investigation (borehole, trial pit and electrical resistivity tomography), preliminary modelling and remediation plan. Technical environmental and water treatment Lead supporting Feasibility and FEED for petroleum refinery wastewater treatment plant inclusive of process debottlenecking. Regulatory requirement was for zero liquid discharge. As client approved study lead, completed zero liquid discharge Feasibility study for 300 cu.m./hr capacity requiring evaluation of existing EDR, BELCO Scrubber and Wet Air Oxidation unit. Upon approval of Feasibility, provided environmental and water treatment support during awarded FEED for all zero liquid discharge systems. Technical environmental and water treatment Lead for gas to liquids facility feasibility through FEED for capacity increase, integration of Effluent Treatment Plant (ETP) for 70% recycle of treated wastewater (ETP audit, water and salt balance, data sheets, PFD modification). Project managed and delivered formal sustainability assessment for options to mitigate seawater cooling water (100,000 m3/hr) thermal outfall impacts with presentation to stakeholders and Ministry of Environment. Project manager for two separate EIA’s as part of Detailed Engineering provided to EPIC Contractor for two sewage treatment plants accepting 10,000 cmd each of tanker-delivered septage. Environmental Permit Application, Scoping Report, Baseline Investigation and full EIAs inclusive of air quality monitoring and modelling were completed for successful Ministry of Environment approval. 2 Resumé DAVID MARIONI WorleyParsons – Almaty, Kazakhstan Chief Environmental Engineer (2007 to 2008) Focused on building an environmental engineering team of lead and senior environmental engineers to manage environmental business within Kazakhstan capable of integrating International with Russian and local Standards. Completed projects and proposals with intensive business development role, in multi-lingual environment including presentations and liaison with clients in mining, power, oil and gas and infrastructure sectors. Developed environmental impact assessment as technical project documentation for Sulphur Expansion Project, TengizChevroil with activities and deliverables related to project design checks, satisfying Russian, Kazakh and International requirements. Participated in air emissions modelling and, solid and hazardous waste characterization studies. Developed environmental impact assessment chapters as technical project documentation for well field development of Oil-based mud rigs, Karachaganak Petroleum Operating B.V. Participated in HAZID and ENVID studies and design check deliverables. Lead for development of proposed integrated solid waste management for AGIP Kashagan field development inclusive of evaluation of in-country waste management companies and sustainable options, working with client and WorleyParsons International offices in Kazakhstan and UK. Lead for development of proposal with KazAtomProm’s technical laboratory for $40 million contaminated site cleanup at a complex multi-industrial site including nuclear fuel processing and other industries contributing to a contaminant plume threatening a major river and multiple drinking water wells for a large urban population. Related proposals included radioactivity survey for rural and urban area adjacent to a major uranium tailings disposal site. Coordinated with local research institute with globally-recognized specialization in radiation management and with WorleyParsons global specialists in the field. Lead for Preliminary Feasibility Study for replacement of de-commissioned Electro Static Precipitators for a 1500 MW Power plant including analysis of ash disposal options and management of asbestos insulation. Lead for preliminary design of high altitude gold mine and tailings pond in Kzyrgystan. Prepared study investigating use of coal bed methane extracted water for agriculture as part of Feasibility assessment of coal bed methane to power generation proposal. Lead for development of detailed regulatory and procedural review of legislative requirements from local Authority and Federal perspectives for offshore and onshore Produced water disposal options in the North Caspian special conservation zone supporting WorleyParsons geotechnical specialists. Core Competencies Sdn. Bhd. – Kuala Lumpur, Malaysia General Manager (2004 to 2007) Responsible manager for owner’s engineer in design through commissioning of Refuse Derived Fuel/Waste to Energy facility (RDF-WtE). Project manager for consultancy services in waste management provided to the facility operational contractor. Project and design manager for Feasibility Study of alternatives for upgrade, restart and commissioning of Palm Fibre recovery plant. Proposal manager and technical lead responsible for Material Recovery Facility/Waste to Energy (MRF-WtE) Tender inclusive of detailed financial model for 1,500 mT/day MSW MRF-WtE facility in Bahrain. 3 Resumé DAVID MARIONI Direct liaison and presentation to Stakeholders for including relevant Government Ministries of Urban Planning, Municipalities and Ministry of Environment for all levels of approvals. Support presentations for special vehicle finance. Environmental Management planning at construction, commissioning and operational phases. Coordination with Operator on Operations and Maintenance and environmental compliance issues. Review design and assist with approval of multi-phase leachate treatment system. Participation in various studies to support troubleshooting and commissioning of mechanical sorting, RDF and recyclables plant. Project manager for consultancy providing authoring and coordination of Clean Development Mechanism (CDM) application for 400 mT/day RDF-WtE facility. Successfully completed modification to AM00025 methodology with UNFCCC to include RDF derived renewable energy. Coordinated preparation of Emissions Reduction Purchase Agreement with sale to JBIC supported buyer of over 1 million tonnes of CO2 equivalents. Coordinated selection of DNV as Designated Operational Entity (DOE) for site audit of the operating facility. ProEnviroTech Sdn. Bhd. – Kuala Lumpur, Malaysia General Manager (2003 to 2004) Principal engineer and manager for ESHIA, remediation, industrial wastewater treatment, solid waste and CDM project. AQK Aquaculture Sdn. Bhd. – Kuala Lumpur, Malaysia Principal (1999 to 2004) Design for, and technology representation and sales to Government and private sector clients. Engineering of sustainable aquaculture systems and feasibility studies. CG Environmental Systems Sdn. Bhd. – Kuala Lumpur, Malaysia Director of Projects (1997 to 2003) Partner in building new engineering firm from the ground up, focused on industrial wastewater treatment, establishing partnership with major construction firm for turnkey project implementation. Managing in-house discipline Lead engineers, construction contractors and client relations from project acquisition through permitting and commissioning/start-up. Isza-Trade Sdn. Bhd./Salcon Engineering Sdn. Bhd. – Kuala Lumpur, Malaysia Engineering Manager (1996 to 1997) Lead water treatment process engineer for engineering team implementing RM600 millions, current project, Nation-wide, municipal water treatment project base and municipal water treatment plant upgrades. 4 Resumé DAVID MARIONI Alpac (M) Sdn. Bhd. (International Division of Waterworks Technologies Inc. 1991-1996) – Kuala Lumpur, Malaysia Engineering Manager (1994 to 1996) Managed and engineered primarily turnkey projects inclusive of environmental regulatory approvals through to successful conclusion for facilities ranging from industrial and municipal wastewater treatment to sewerage reticulation. Waterworks Technologies Inc. (Canadian Division of Waterworks Technologies Inc. 1991-1996) – Calgary, Alberta, Canada Environmental Engineer (1991 to 1993) Senior process engineer for project phases from bench scale and pilot analysis to project acquisition, engineering, project management and commissioning (EPCC). Managed environmental regulatory approvals to successful conclusion for numerous full-scale treatment plants. Lead project engineer for detailed subdivision engineering. Lead project engineer for pilot process, FEED, detail design, procurement, installation, commissioning and operation of hazardous water treatment plant and field laboratory for a Superfund Site, USA. NovaTec Consultants Inc. – Vancouver, British Columbia, Canada Environmental Engineer (1989 to 1991) Responsible engineer Pulp and Paper mill effluent treatment audits and treatment plant pilot plants and design. Environmental engineering for various projects including reticulation/infiltration analysis, small-scale STP design, air pollution analysis, wetlands design and engineering for waste bark to fuel system. Greater Vancouver Water District, Department of Water Quality Engineering – Vancouver, British Columbia, Canada Environmental Engineer (1989 to 1989) Managed operation of ozone, UV, ClO2/Cl2 and orthophosphate pilot installations and contributed to financial analysis. Coordinated field sampling of multiple high-rise buildings determining critical corrosion parameters. Completed Chlorination and Chloramination full-scale trials final report for 30,000 ca. chlorination/chloramination trial survey. Contributed to design and siting analysis for in-line chlorination stations. Environment Canada – Vancouver, British Columbia, Canada Environmental Engineer in Training (1988 to 1988) Carried out BOD analysis via respirometry for sulphite pulp mill effluent with comparison to BOD5. Evaluated full-scale mine tailings deposition technique by field pit analysis, sampling and full AMD laboratory work-up for gold mine tailings deposition with final report. Assisted with hard rock mine database developed by Environment Canada. 5 Resumé DAVID MARIONI TRAINING Selected Training Qatar Sustainability Assessment System – Certified Green Professional – Team Leader. BQDI Doha, Qatar, 2010. Life Cycle Assessment & Life Cycle Methodologies Kuala Lumpur, Malaysia, 2006. Mechanical-Biological Treatment (MBT) and Landfilling of Solid Waste: The State-of-the-Art: 8-10 March, 2004, Kuala Lumpur, Malaysia. Clean Development Mechanism – Training Series under Capacity Building Program: 2002-2005, Kuala Lumpur, Malaysia. Environmental Management & Research Association of Malaysia “Workshop on Activated Sludge Treatment of Industrial Wastewater: 17 July, 1999, Kuala Lumpur, Malaysia. Water & Wastewater Operators Voluntary Certification Program: September 1980 - July 1981, Nanaimo, B.C., Canada. PUBLICATIONS Selected Conference Proceedings Sarawak, Malaysia, World Engineering Conference, 2002; "COD Removal by Multi-Stage, Biological Wastewater Treatment Process at a Recycled Paper Mill - a Case Study". Asia-Pacific Conference of Marine Science and Technology 2002; "Polycyclic Aromatic Hydrocarbons in Viscera of Selected Marine Fishes from Peninsular Malaysia”. Kuala Lumpur, 2001; IWA Conference. "Malaysian Design Experience in Decentralized Sewerage Reticulation and Treatment". Kuala Lumpur, 2000; Oil and Gas Seminar. “Introduction of System for Continuous Cleaning of Refinery Amine Pretreater Amines”. 6 RESÍDUOS APPENDIX B Requesitos de Monitorizacao de Conformidade Especificados noPGA-o Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) APPENDIX B APPENDIX 5: Schedules in Support of Revised Monitoring Compliance Requirements OF Sasol Petroleum Temane – Operations Environmental Management Plan (oEMP), July 2013 Appendix 5, Table 5-1: Derivation of the oEMP Wastewater Emissions Standard – Comparison with Mozambique Legal Requirements, IBRD Project Agreement, IFC and other Standards and Guidelines Parameter oEMP (2011) Revised oEMP (2013) Sewage treatment plant effluent quality - pH (pH Units) 6-9 6-9 - BOD 20 30 - COD 150 125 - Oil and grease 10 10 - TSS 60 50 - Total Nitrogen 15 10 - Ammonia-N (NH3-N) 30 10 10 - Nitrate-N (NO3-N) - Phenols 0.5 0.5 - Phosphorus 10 2 - Residual chlorine (as 0.4 0.2 Cl) - Coliform count <400 <400 (MPN/100ml) - Heavy metals total 7.5 10 - Arsenic 0.1 0.1 - Cadmium 0.1 0.1 - Chromium 0.1 0.5 - Copper 0.5 0.5 - Iron 3.5 3.5 - Lead 0.1 0.1 - Mercury 0.01 0.01 - Nickel 0.5 0.5 - Selenium 0.1 0.1 - Silver 0.5 0.5 SPT IBRD Project Agreeement (2004) Schedule 1 Environmental and Social Compliance – Domestic Sewage Effluent 6-9 50 250 10 50 SPT IBRD Project Agreeement (2004) Schedule 1 Environmental and Social Compliance – Process Wastewater and Potentially Contaminated Stormwater Moz. Decree 18/2004 Effluent Standards Annex 4 – Standards of Emissions for Domestic Liquid Effluents 0.5 2 6-9 150 60 15 10 0.2 - <400 - 10 0.1 0.1 0.5 0.5 3.5 0.1 0.01 0.5 0.1 0.5 - 10 Moz. Decree 18/2004 Effluent Standards Annex 3 – Standards of Emissions for Petroleum Refineries IFC (2007) OHS Oil and Gas Guidelines for Onshore Oil and Gas Development – Table 1 Effluents IFC (2007) OHS General Guildelines – Sanitary Sewage Discharges 6-9 30 125 10 50 10 MIGA General Environmental Guidlelines Limits for Process Wastewater, Domestic Sewage and Contaminated Stormwater 6-9 50 250 10 50 10 2 0.5 2.0 0.2 <400 <400 10 0.1 0.1 0.5 0.5 3.5 0.1 0.01 0.5 0.1 0.5 Parameter - Zinc - Cyanide, free - Cyanide, total - Fluoride - Sulphide oEMP (2011) Revised oEMP (2013) SPT IBRD Project Agreeement (2004) Schedule 1 Environmental and Social Compliance – Domestic Sewage Effluent 2.0 2.0 2.0 - Odour Present / absent at dilution of 1:20 - Colour Present / absent at dilution of 1:20 o o - Temperature ( C) <3 <3 C above temp of receiving waters at point of mixing <35oC Industrial effluent treatment plant quality - pH (pH Units) 6-9 6-9 - BOD 20 30 - COD 80 150 - TSS 50 30 - Oil and grease 20 10 - Phenol 0.5 0.5 - Sulphide 0.2 1 - Total Nitrogen 10 - Ammonia-N (NH3-N) 20 10 - Nitrate-N (NO3-N) - Phosphorous 2 5 SPT IBRD Project Agreeement (2004) Schedule 1 Environmental and Social Compliance – Process Wastewater and Potentially Contaminated Stormwater Moz. Decree 18/2004 Effluent Standards Annex 4 – Standards of Emissions for Domestic Liquid Effluents Moz. Decree 18/2004 Effluent Standards Annex 3 – Standards of Emissions for Petroleum Refineries - IFC (2007) OHS Oil and Gas Guidelines for Onshore Oil and Gas Development – Table 1 Effluents IFC (2007) OHS General Guildelines – Sanitary Sewage Discharges MIGA General Environmental Guidlelines Limits for Process Wastewater, Domestic Sewage and Contaminated Stormwater 2.0 0.1 1.0 20 1.0 Present / absent at dilution of 1:20 Present / absent at dilution of 1:20 o o <3 C above temp of receiving waters at point of mixing Max 3 C above temp of receiving waters at point of mixing o <35 C 6-9 50 50 20 1 6-9 30 150 30 10 0.5 1 10 6-9 50 250 50 10 1.0 10 5 2.0 Parameter - Total toxic metals (including antimony, arsenic, beryllium, cadmium, chromium, copper, iron, lead, mercury, nickel, selenium, silver, thallium, vanadium, zinc) - Residual Chlorine - Arsenic - Cadmium - Chrome - Chrome (CR+6) - Copper - Iron - Lead - Mercury - Nickel - Selenium - Silver - Zinc - Cyanide (total) - Cyanide (free) - Fluoride - Benzene oEMP (2011) Revised oEMP (2013) o SPT IBRD Project Agreeement (2004) Schedule 1 Environmental and Social Compliance – Process Wastewater and Potentially Contaminated Stormwater Moz. Decree 18/2004 Effluent Standards Annex 4 – Standards of Emissions for Domestic Liquid Effluents Moz. Decree 18/2004 Effluent Standards Annex 3 – Standards of Emissions for Petroleum Refineries 5 IFC (2007) OHS Oil and Gas Guidelines for Onshore Oil and Gas Development – Table 1 Effluents IFC (2007) OHS General Guildelines – Sanitary Sewage Discharges MIGA General Environmental Guidlelines Limits for Process Wastewater, Domestic Sewage and Contaminated Stormwater 10 0.5 0.1 0.5 0.1 0.1 0.1 0.05 o - Temperature ( C) SPT IBRD Project Agreeement (2004) Schedule 1 Environmental and Social Compliance – Domestic Sewage Effluent Max 3 C above temp of receiving waters at point of mixing 0.2 0.1 0.1 0.5 0.5 3.5 0.1 0.01 0.5 0.1 0.5 2.0 1.0 0.1 20 0.05 o o Max 3 C above temp of receiving waters at point of mixing o <3 C Max 3 C above temp of receiving waters at point of mixing Parameter Final effluent quality - pH (pH units) - BOD - COD - TSS - Oil and Grease - Phenol - Nitrogen (total) - Ammonia nitrogen (NH3-N) - Nitrate nitrogen (NO3-N) - Phosphorus - Free Chlorine - Residual Chlorine oEMP (2011) Revised oEMP (2013) 6-9 20 80 50 10 0.5 20 6-9 30 125 30 10 0.5 10 6-9 50 250 50 10 0.5 20 10 10 SPT IBRD Project Agreeement (2004) Schedule 1 Environmental and Social Compliance – Process Wastewater and Potentially Contaminated Stormwater 6-9 50 50 20 1 Moz. Decree 18/2004 Effluent Standards Annex 4 – Standards of Emissions for Domestic Liquid Effluents 6-9 50 150 60 15 2 2 0.2 0.2 Max 3oC above temp of receiving waters at point of mixing Max 3 C above temp of receiving waters at point of mixing - Temperature ( C) 6-9 30 150 30 10 0.5 10 IFC (2007) OHS Oil and Gas Guidelines for Onshore Oil and Gas Development – Table 1 Effluents 10 IFC (2007) OHS General Guildelines – Sanitary Sewage Discharges MIGA General Environmental Guidlelines Limits for Process Wastewater, Domestic Sewage and Contaminated Stormwater 6-9 30 125 50 10 6-9 50 250 50 10 10 - 2 0.2 o Moz. Decree 18/2004 Effluent Standards Annex 3 – Standards of Emissions for Petroleum Refineries - 5 o - Fluoride - Sulphide - Total coliforms (MPN/100ml) SPT IBRD Project Agreeement (2004) Schedule 1 Environmental and Social Compliance – Domestic Sewage Effluent 10 - 2 0.2 o Max 3 C above temp of receiving waters at point of mixing 20 1.0 o Max 3 C above temp of receiving waters at point of mixing o <3 C 10 0.2 1 1 <1 <400 - 2.0 <400 <400 Parameter - Total toxic metals (including antimony, arsenic, beryllium, cadmium, chromium, copper, iron, lead, mercury, nickel, selenium, silver, thallium, vanadium, zinc) - Arsenic - Cadmium - Chrome (Cr +6) 5 - Chromium ( ) - Copper - Lead - Iron - Mercury - Selenium - Silver - Nickel - Zinc - Cyanide (total) - Cyanide (free) - Benzene oEMP (2011) Revised oEMP (2013) SPT IBRD Project Agreeement (2004) Schedule 1 Environmental and Social Compliance – Domestic Sewage Effluent 5 5 10 0.1 0.1 0.1 0.4 0.5 0.1 3.5 0.01 0.1 0.5 0.5 2.0 0.1 0.1 0.05 0.5 0.5 0.1 3.5 0.01 0.1 0.5 0.5 2.0 SPT IBRD Project Agreeement (2004) Schedule 1 Environmental and Social Compliance – Process Wastewater and Potentially Contaminated Stormwater Moz. Decree 18/2004 Effluent Standards Annex 4 – Standards of Emissions for Domestic Liquid Effluents Moz. Decree 18/2004 Effluent Standards Annex 3 – Standards of Emissions for Petroleum Refineries 5 IFC (2007) OHS Oil and Gas Guidelines for Onshore Oil and Gas Development – Table 1 Effluents IFC (2007) OHS General Guildelines – Sanitary Sewage Discharges MIGA General Environmental Guidlelines Limits for Process Wastewater, Domestic Sewage and Contaminated Stormwater 10 0.1 0.1 0.5 0.1 0.5 0.5 0.1 3.5 0.01 0.1 0.5 0.5 2.0 1.0 0.1 0.05 Applicable Notes: (i) Multilateral Investment Guarantee Agency (MIGA) standards were applicable at the time the oEMP was first produced in 2004. MIGA has subsequently discontinued these standards and now refers to the IFC standards. Compliance with MIGA standards was not a requirement for the Natural Gas Project, which was governed by specific standards set out by the financiers in the IBRD Project Agreement (refer to column 4 above). (ii) Sasol only discharges wastewater into the natural environment from the Final Effluent Pond and overflow from the ‘first flush’ stormwater management system. Effluent from the MBR Sewage Treatment Plant and the Industrial Effluent Treatment Plant (IETP) are combined into a sump (the final effluent su mp), where quality is measured before release. Current practice is to irrigate this effluent onto the lawns and gardens at the CPF. Since the domestic effluent and industrial effluent waste streams are combined in the final effluent sump, the standards that are applicable to domestic effluent and industrial effluent are both applicable to the final effluent stream. The revised oEMP includes requirements for measuring all of these parameters in the final effluent stream. Where standards are set for both domestic and industrial effluent, the more stringent standard is used. (iii) Where there is a difference between the IBRD, the Mozambique standards and the IFC guidelines, the more stringent of the three is used. (iv) As is indicated in the main text of the revised oEMP, the standards set out for the sewage treatment plant and the industrial effluent treatment plant may be regarded as internal Sasol quality assurance checks, since none of this effluent is released into the natural environment. The standards set out u nder the final effluent sections are compliance requirements, since this effluent is released into the natural environment. (v) While Chrome (CR +6) is a Mozambican standard it is not proposed that this is monitored regularly. If monitoring shows that t he discharge of total chrome equals or exceeds 0.4 mg/L, SPT will then monitor chrome hexavalent to ensure that the discharge of such substance does not exceed 0.1 mg/L. (vi) Total metals will be monitored in the final effluent. The monitoring of individual metals is not required by the IFC, but is required in some instances by the current Mozambican effluent regulations. In addition to these metals (with the exception of Chrome Cr+6, as discussed in point v. above), mercur y concentrations will be measured in the final effluent stream. The frequency of monitoring is indicated in Table 4 of the main oEMP. Appendix 5, Table 5-2: Derivation of the oEMP (2013) Air Emissions Standard – Comparison with Mozambique Legal Requirements, IBRD Project Agreement, IFC and other Standards and Guidelines Parameter (in 3 mg/Nm unless otherwise specified) Sulphur Oxides 1 (SOx) ( ) Sulphur Dioxide (SO2) Nitrogen Oxides (NOx) Particulate Matter Hydrogen Sulphide (H2S) CPF Facility Reboilers Combustion Units (HP & LP Compressors, 2 GTG’s) ( ) Incinerator Combustion Units (HP & LP Compressors GTG’s) Incinerator Electrical Generation (GTG’s) Mechanical Drive (HP & LP Compressors, GTG’s) Incinerator Combustion Units (HP & LP Compressors, GTG’s) Incinerator Combustion Units (HP & LP Compressors, GTG’s) Incinerator Sasol oEMP (2011) Sasol oEMP (2013) Mozambique Regulations on Emissions and Environmental Quality, June 2004 – Appendix 2 Petroleum Refineries 150 150 500 500 SPT IBRD Project Agreement (2004) Schedule 1 Environmental and Social Compliance IFC (2007) – General EHS Guidelines (2007) Air Emissions Natural Gas Turbines 3MWth – 15MWth 1000 3 42 ppm ( ) 79 460 50 30 400 50 50 300 50 200 200 10 10 25 10 3 50 30 500 320 320 5 South Africa NAAQS (New Plant Standards) – Gas Combustion 4 Installations ( ) 100 ppm ( ) 188 320 South Africa NAAQS (Existing Plant Standards) – Gas Combustion Installations 15 5 Parameter (in 3 mg/Nm unless otherwise specified) Nickel + Vanadium 5 (Ni+V) ( ) CPF Facility Sasol oEMP (2013) Combustion Units (HP & LP Compressors, GTG’s) Volatile Organic Compounds (VOC) Combustion Units (HP & LP Compressors, GTG’s) Incinerator Dioxins and Furans Incinerator Odour Sasol oEMP (2011) Mozambique Regulations on Emissions and Environmental Quality, June 2004 – Appendix 2 Petroleum Refineries SPT IBRD Project Agreement (2004) Schedule 1 Environmental and Social Compliance IFC (2007) – General EHS Guidelines (2007) Air Emissions Natural Gas Turbines 3MWth – 15MWth South Africa NAAQS (Existing Plant Standards) – Gas Combustion Installations South Africa NAAQS (New Plant Standards) – Gas Combustion 4 Installations ( ) 2 20 20 1 Ng – TEQ/Nm3 Combustion Units (HP & LP Compressors, GTG’s) 20 1 Ng – TEQ/Nm3 Not offensive at receptor end 20 0.1Ng –TEQ/Nm 3 0.1Ng –TEQ/Nm Not offensive at receptor end Incinerator Hydrogen Chloride (HCl) Sum of lead, arsenic, antimony, chromium, cobalt, copper, manages, nickel, vanadium Mercury Cadmium + Thalium 10 10 Incinerator 0.5 0.5 Incinerator 0.05 0.05 Incinerator 0.05 0.05 Incinerator 50 50 3 Parameter (in 3 mg/Nm unless otherwise specified) Total Organic (Hydrocarbon) Compounds Ammonia CPF Facility Incinerator Sasol oEMP (2011) 20 Sasol oEMP (2013) Mozambique Regulations on Emissions and Environmental Quality, June 2004 – Appendix 2 Petroleum Refineries SPT IBRD Project Agreement (2004) Schedule 1 Environmental and Social Compliance 20 Incinerator IFC (2007) – General EHS Guidelines (2007) Air Emissions Natural Gas Turbines 3MWth – 15MWth South Africa NAAQS (Existing Plant Standards) – Gas Combustion Installations South Africa NAAQS (New Plant Standards) – Gas Combustion 4 Installations ( ) 10 10 10 10 1 SOx: SOx consists of SO2 and SO3. SO3 can be emitted from a combustion source when SO2 is oxidised in the presence of oxygen and a catalyst, such as vanadium pentoxide. Combustion sources at a gas processing plant using natural gas as a fuel source will emit negligible quantities of SO 3. This is different from combustion sources that use fuel with catalytic properties such as coal flue particles that may contain vanadium. Even then the conversion rate is less than 1% of the SO 2. It is therefore not necessary to monitor SOx, which includes both SO2 and SO3 emissions. Measuring SO2 from combustion and reboiler stacks involves a much simpler methodology than measuring SO 3, and will for all practical intents and purposes reflect all sulphur oxides emitted. The measurement of SO 2 may therefore be considered to be equivalent to measuring SOx, and may be compared with the SOx threshold values in Decree 67/2010. 2 HP = high pressure () () LP = low pressure GTG = gas turbine generator 3 NOX: The IFC emission standards for NOx are quoted in ppm. The conversion from ppm to mg/Nm for NOx at standard temperatures and pressures is: 42 ppm = 79 mg/Nm3 100 ppm = 188 mg/Nm3 4 The South African NAAQS old plant and new plant standards are shown for reference purposes only. 5 Nickel and vanadium concentrations in the CPF stack gases are expected to be extremely low and no provision is made for monitoring them. () () () 3 Appendix 5, Table 5-3: Derivation of the oEMP (2013) Air Quality Standard – Comparison with Mozambique Legal Requirements, IBRD Project Agreement, IFC and other Standards and Guidelines Parameter (in 3 µg/m unless otherwise indicated) Reference Period Sasol oEMP (2011) Sasol oEMP (2013) Adjusted equivalent standard based on sampling period (Refer Table 5-4) 10 mins Sulphur dioxide (SO2) 2 () 1 hour Nitrogen dioxide (NO2) (2) Carbon monoxide (CO) 100 50 1 hour 500 500 93 100 40 40 190 190 South African Draft National Dust Control Reg. ( 27 May, 2011) South Africa NAAQS MIGA Guidelines (discont.) 125 125 125 50 50 200 200 150 23 24 hours 1 year IFC (2007) – Air Quality Guidelines based on WHO Guideline Values (1) World Bank Group 800 24 hours 1 year Mozambique Regulations on Emissions and Environmental Quality, June 2004 – Supplement 31 Dec 2010 Annex I: Standards of Air Quality 100 10 3 10 ( ) 40 40 15 mins 100 000 30 mins 60 000 1 hour 30 000 30 000 30 000 8 hours 10 000 10 000 10 000 1 hour 160 8 hours 120 24 hours 50 1 year 70 Ozone 100 Parameter (in 3 µg/m unless otherwise indicated) Reference Period Sasol oEMP (2011) Sasol oEMP (2013) Adjusted equivalent standard based on sampling period (Refer Table 5-4) Mozambique Regulations on Emissions and Environmental Quality, June 2004 – Supplement 31 Dec 2010 Annex I: Standards of Air Quality Suspended particulates 4 (total) ( ) 24 hours 150 150 150 1 year 60 89 60 Suspended particulates 4 (PM10) ( ) 24 hours 75 75 1 year 30 45 1.2 1.2 Dust fallout 2 (g/m /day averaging time 30 days) 24 hours 1.2 75 - 0.7 0.5 Manganese 1 year 0.05 0.07 0.05 Mercury 1 year 1 1.5 1 3x10 Chrome 1 year Nickel 1 year 4x10 Benzene 1 year 4,4x10 -3 -3 4x10 3x10 9,6x10 1.4 9,6x10 -2 6x10 -1 -6 South Africa NAAQS -1 -2 4x10 -2 1x10 -5 4,4x10 -6 Formaldehyde 30 mins 0.01 0.001 0.01 Styrene 30 mins 0.28 0.027 0.28 75 40 1.2 0.5 1 year 150 30 1 year Arsenic IFC (2007) – Air Quality Guidelines based on WHO Guideline 1 Values ( ) South African Draft National Dust Control Reg. ( 27 May, 2011) MIGA Guidelines (discont.) 50 Lead -3 World Bank Group 70 Sasol oEMP (2013) Adjusted equivalent standard based on sampling period (Refer Table 5-4) Mozambique Regulations on Emissions and Environmental Quality, June 2004 – Supplement 31 Dec 2010 Annex I: Standards of Air Quality 1 week 0.26 0.17 0.26 Tetrachloride 24 hours 0.25 0.08 0.25 Odours (H2S) Instantaneous 5 - Not offensive at receptor Parameter (in 3 µg/m unless otherwise indicated) Toluene Odours (qualitative) Reference Period Sasol oEMP (2011) World Bank Group IFC (2007) – Air Quality Guidelines based on WHO Guideline 1 Values ( ) South African Draft National Dust Control Reg. ( 27 May, 2011) South Africa NAAQS MIGA Guidelines (discont.) . Not offensive at receptor Notes: (1) IFC/WHO guideline values: The W orld Bank Group (IFC) make use of the WHO air quality guidelines. Table 1.1.1 of the IFC (2007) General EHS Guidelines provides a variety of interim targets and guideline values, depending on the parameter. For the purposes of the revised oEMP (2013), t he IFC/WHO interim target #1 values have been used for SO2, since these are more closely aligned than the guideline values with other world standards such as the South African NAAQS and the EC Directive. For NO 2, the IFC/WHO guideline values have been used since no interim target values are published by the IFC/WHO. For PM10, the interim target 3 values have been used. (2) Equivalent Standards for Non-Standard Monitoring Periods: Historically, the monitoring of ground level concentrations of SO 2 and NO2 and PM10 at the CPF has been by means of passive sampling over a 10-day to 14-day period. W here such non-standard averaging periods are used (the averaging periods do not match those required by the standards), it is necessary to calculate an equivalent standard in order to compare measured values with the standards. Concentrations over different averaging periods can be shown to be approximately logarithmically related to each other, i.e. [log(Cx)-log(C2)]/[log(t x)-log(t2)] = [log(C1)-log(C2)]/[log(t1)-log(t2)], where C1, C2 and Cx are the average concentrations at averaging times t1, t2 and tx, respectively. Using the concentration standards at averaging times of 1 hour and 1 year, or for other bracketing periods where applicable, it is then possible to interpolate a standard for any proposed monitoring period. The averaging periods for monitoring of air quality parameters at the CPF have been changed to the periods set out in Table 5-4 below. In the case of metals and VOC’s this ambient monitoring is required for the first time by this Rev. 4 oEMP. Note that a number of the VOC ambient air quality standards bear no relationship to recognized world ambient guidelines. In the case of benzene, for example, the Mozambique ambient standard is orders of magnitude below other recognized standards and guidelines. Sasol should draw these issues to the attention of MICOA. Table 5-4: Averaging Periods for Monitoring of Air Quality Parameters at the CPF Parameter (in µg/m3 unless otherwise indicated) SO2 NO2 TSP PM10 Dust fallout 2 (g/m /day) Lead Manganese Mercury Arsenic Chrome Nickel Benzene Formaldehyde Styrene Legal Averaging Period 1 hour 24 hours 1 year 1 hour 1 year 24 hours 1 year 24 hours 1 year 24 hour average over 28 day period Annual Annual Annual Annual Annual Annual Annual 30 mins 30 mins Sasol oEMP Sasol Averaging Period Equivalent Standard based on Specified Averaging Period 800 100 40 190 10 150 60 75 30 1.2 28 days 93 28 days 23 24 hours 14 days 24 hours 14 days 24 hour average over 28 – 33 day period 28 days 28 days 28 days 28 days 28 days 28 days 28 days 28 days 28 days 150 89 75 45 1.2 0.5 0.05 1 -3 3x10 -1 9,6x10 -2 4x10 -6 4,4x10 0.01 0.28 0.7 0.07 1.5 -3 4x10 1.4 -2 6x10 -5 1x10 0.001 0.027 Toluene Tetrachloride Odours (qualitative) 1 week 24 hours Not offensive at receptor 0.26 0.25 28 days 28 days Not offensive at receptor 0.17 0.08 -- SO2 and NO2: Using the Mozambican standards for SO2 of 800 µg/m³ (1-hour) and 40 µg/m³ (1 year), the 28-day equivalent standard would be 93 µg/m³. Similarly the Mozambican standards for NO2 of 190 µg/m³ (1-hour) and 10 µg/m³ (1 year), would result in a 28-day equivalent standard of 23 µg/m³. The 28-day average monitored values can therefore be used to test for compliance by comparing it to the equivalent standard derived in the above manner. Given the consistently low measured concentrations for SO2 and NO2 at the CPF boundary, this approximation is considered to be acceptable and more sophisticated methods of monitoring SO2 and NO2 are not required. However, in the event that measured SO2 or NO2 concentrations over the 28 day period exceed 75% of the 28-day standard at the CPF or PPZ boundaries, then monitoring methods should be changed to provide a more accurate account of hourly, daily and annual compliance. TSP and PM10: Historically, the monitoring of ground level concentrations of PM10 at the CPF has been done by means of a high volume mini-sampler, with samples taken every twenty four hours over a fourteen day period. TSP has not been monitored. While measured PM10 concentrations at the CPF boundary have often been high, the independent air quality specialists attribute this to background concentrations caused by regional sources. It is therefore not considered necessary to monitor TSP or PM10 over a longer period at present, but additional control samples in areas unaffected by the CPF have been recommended in Table 4 of the oEMP in order to determine an accurate regional background concentration. In the event that the regional background sample is less than 50% of the CPF samples for either total suspended particulates or PM10, for a full fourteen day sampling period, then a more comprehensive sampling procedure must be implemented at the CPF to cover hourly, daily and annual concentrations. The current sampling methodology used for PM10 provides an accurate account of compliance with the 24-hour standard over a period of fourteen days. Following the same approach going forward, it will also provide accurate information about 24-hour TSP. Using the methodology described in 2 footnote ( ) above, the 14-day samples can be used to estimate compliance with the annual PM 10 and TSP standards. Based on the IFC/WHO PM10 interim target 3# of 30 ug/m 3(annual) and 75 ug/m 3 (24 hours), the 14-day equivalent standard would be 45 ug/m 3. Based on the Mozambique legal 3 3 3 TSP standard of 60 ug/m (annual) and 150 ug/m (24 hours), the 14-day equivalent standard would be 89 mg/m . (3) Mozambique NO 2 Annual Standard: With regard to the annual NO 2 standard set by Mozambican Decree 67/2010, it is noted that this is extremely stringent, being four times lower than the equivalent World Bank, EU and South African standard. While the current revision to the oEMP has included this as a legal requirement, Sasol intends to discuss this with MICOA in order to validate the regulator’s intent and to consider the possibility of an appropriate alternative standard. RESÍDUOS APPENDIX C Diagrama de Fluxo do Processo, Bio-Reactor de Membrana (MBR) Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) A £I::.l1Q1l a-9011 & a COARSE salEEH MAX FLOW:l0,am' /h - SCREENINGS: 5kg/d APERTURE 'MOTH: 25mm salEEH 'MOTH: SOOnm COARSE salEEH MAX FLOW: 16,6m3 /h - salEEH1NGS: J3l<g/d APERlURE 'MOTH: 25mm salEEH 'MOTH: 500mm RESlOfJHIAl. AREA UFT SUMP I-- I 3 2 I 9010 OPERATE 'IOlUME: 87,5n1' I 7 I 6 I 9 11 10 ~ SN-9003 AG-9011 PC-9031AlB ANOXIC TANK DRUM salEEH CAPACl1Y: 11m' /h APERTURE SIZE: 3mm DRUM SPEED: 5.8rpm ANOXIC TANK IltXER PUMP CAPACl1Y: RECYtLE PUMP CAPACl1Y: 25m' /h iliFF PRESSURE: lOO1cPog ANOXIC 'lQUME: BUFFER 'IOlUME: RESIDENTIAl. AREA UFT SUMP I 6 SIZE: 4,27m DlA X 4,27m HIGH OPERA ~NG 'IOlUME: 5Onl' SIZE: 3,2m x 3.2m X 4.2m DEEP SIZE: 6.8m X 7m X 4,5m DEEP OPERATE 'IOlUME: JJrn' 5 30m' 20m' SPEED: 25Drpm IMPEllOR iliA: 1400mm PC-9034A1B PC-9030AlB RESlllEN~Al. SEWAGE PlANT FEED PUMP CAPACl1Y: 16m' /h iliFF PRESSURE: 225kPog AREA UFT PUMP CAPACl1Y: 16m'/h DlFF PRESSURE: 297kPog I 12 IK-9046 FBOA o!t MBR TANK SIZE: 5,98m OIA X 4,94m HIGH OPERA~NG 'lQUME: 110m' MINlIlUM 'IOlUME: 30m' UHDE T 13 14 ~ FBOA IlIFFUSERS NUM6ER OF DIFFUSERS: FLOW/ll!mSER: O,OlNrn' /h 15 I 16 I 17 I 1B I 19 J 20 I 21 I 22 I 23 24 I I 25 26 a-9013AIB FA-9011A FA-90l1B £A:jQ1Q IK-9044 PC-9035AIB ~ IIElIIlRANE UNIT MEMBRANE 81.06 CAPAClTY: J60/2~~ DlFF PRESSURE: 5JOmBAR OPERA~NG TEMPERAlURE: l00'C COMMON 81.06 CAPACl1Y: J60/2~mfh DIFF PRESSURE: 5JDmBAR OPERA~NG TEMPERAlURE: l00'C FBOA 81.06 CAPACl1Y: 2~mfh DIFF PREssuRE: 5JOmBAR OPERATING TEMPERAlURE: l00'C ALUM MAKE-UP TANK SIZE: l,Om IlIA x l,3m HIGH OPERA~NG IIOUJME: 1m3 ALUM DOSING PUMP CAPACl1Y: D,01mfh iliFF PRESSURE: 6OkPog MAKE-UP TANK SIZE: I,Om iliA x l,3m HIGH OPERAllNG 'lQUME: 1m 1YPE: ES200 FLOW/UNJT: ~ No MEMBRANES/UN1T: 200 AQUA ENGINEERING '"I ... AQUA ENGINEERING 00 .. I" UHDE I FA-9011B 12 I OOMESTlC RESlDEN1lAL AREA 1-------{11 }------'-------{ 12}-------t I' 12 I c DRAIN BY CLIENT r 1 COARSE SCREEN 25mm APERTURE FT-9012 , - 1- - - - - - , 11<-9045 I- 0-0- I TK-9043 ~ D PC-9034A ~I LJ;L._ I \2..; r - CUENT PUMP PC-903OA TK-9040 ~ I-- \V - ~ CUENT PUMP PC-9034B ~ SN-9003 ~2 I ~ .................... MX-9001 -....- ---- AG-9011 ~~~~ 1\ 1 PC-9030B ~1 E 10 I- 0-0- '-e------{ 8 }------, 6 7 l } - - - f - - - - - - - - - - - - 1rEFFLUENT 1L - -' J F I - ICONSTRU~ON o OOMESTlC RESlDEN1lAL AREA PC-9035A '---_--. a OOMESTlC I I G - ~~ PC-9035B L.----L..--i.-=~ 11<-9044 CD UNE No MEDIUM 0 I J8 kg. / I CD @ ® @ 8,6 33,6 5,0 4,3 8,6 25 25 NA NA 240 240 120 360 5,0 10,8 10,8 60,8 NA 5,4 10,8 50 50 2& 0,01 240 360 180 360 NA 0,0 0,0 25 NA 1 2 25 25 25 0,01 200 240 120 360 NA CUENT CUENT GflAVITY 20 20 20 35 60 53 53 53 53 53 PERMEATE PERMEATE PERMEATE SLUOGE flAW SEWAGE flAW SEWAGE flAW SEWAGE SASll. DRAIING NUlIIIER SLUOGE SLUDGE ALUM AIR AIR AIR REFERENCE DRAIlIIGS 'IENDDR DRAIING NUIIBER AIR RE\'ISION DElialIP1KlN No. GDIl...JjOZ 000756 GDf...JjOZ 000J99 GDf...JjOZ-OOOJ97 C041 02001 C041-01001 C041 00001 MEMBRANE PlANT Cl",LLAYOUT MEMBRANE B1OREACTOR P It I DIAGRAM MEMBRANE B1OREACTOR PLANT LAYOUT AIR UHIlE 01lC. No. I Ih d e o diVIsion of Copylght Sasol (pty) Ltd, South Africa. CAli rights reserved. 1 ORA'MNG APPRO~ BY UHDE. o UPDATED TO UHOE COMMENlS; I5SUE FOR APPROVAl. A ISSUED FOR REVIEW It APPROVAl. CAD No.: DAY 9>-------------;-------+------------11~Jos2000a:g~~~ SUSPEND 8,6 I- PC-9031B GDF MOl 000398 001 AA.DGN .. llAIJJA ENGINEERING SA (PlY) P.O. BOX 3597 Th)'lls.nK~re) ~t rJng ~~~8URG , P.O. lHCKED AI'PRO\'ED ENGINEER O.s. P.O. P.O. 10-06-2009 lHCKED PO. os ENGINEER os. 28-12 2008 AI'PRO\'ED PO. DRAIIfj PO. os DATE DRAIIfj P.O os, PO. PO. 05-01 2009 DIIIENSIONS IN mm UHl£SS 01HERlllSE STATED SCAlE: V-KD-l-000l 001 I: PO. OS NA 27-~~2008 15-'il\':~ 29-~:~008 'IENDDR IlYIG No. (lJl ~t A1 TEMANE PHASE II BEP PROJECT PURCHASE ORDER No. C-6449l001 MEMBRANE BIOREACTOR PACKAGE FLOW DIAGRAM C041 01002 DllC.No. SAP/SISD. 01'«:. No. GDF MOl 000398 001 RESÍDUOS APPENDIX D Desenhos do novo aterro sanitário de resíduos perigosos Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) RESÍDUOS APPENDIX E Limitações do Documento Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) RESÍDUOS LIMITAÇÕES DO DOCUMENTO O presente documento foi providenciado pela Golder Associados Moçambique Lda. (Golder) sujeito às limitações seguintes: i) Por definição a AIA é um processo preditivo que ocorre na fase mais cedo possível do processo de desenvolvimento do projecto. O principal benefício de realizar uma AIA numa fase logo de início é que os resultados da AIA podem ser usados para influenciar o desenho do projecto. Ao mesmo tempo, os regulamentos aplicáveis à AIA exigem que seja obtida autorização antes de se iniciar qualquer actividade e determinam também que a AIA deve estar finalizada numa fase inicial do processo de desenvolvimento do projecto. Embora estes requisitos sejam importantes, estes impõem uma limitação importante à AIA, que é o facto de que a AIA é baseada no que é em grande parte um desenho básico e não um desenho detalhado. ii) A transição de desenho básico para desenho detalhado, e as limitações resultantes sobre a informação que se encontra disponível é um facto amplamente reconhecido no processo da AIA. Na realidade os profissionais envolvidos na Avaliação dos Impactos Ambientais irão directamente visar obter informação que é vital para a AIA, mas que tipicamente só se encontra disponível durante o desenho detalhado do projecto. Por exemplo, os dados relativos a todos os aspectos ambientais devem estar disponíveis para a realização da AIA, e estes incluem emissões atmosféricas, descarga de águas residuais, tipos e quantidades de resíduos sólidos e outra informação semelhante. Nos casos em que esta informação não se encontre directamente disponível, o profissional da AIA irá usar suposições conservadoras com base nos ‘piores casos possíveis’ a fim de assegurar que os impactos sejam exagerados em vez de serem subestimados na AIA. iii) O âmbito e o período de Serviços da Golder são conforme se encontram descritos na proposta da Golder, e estão sujeitos a restrições e a limitações. O presente Documento foi elaborado com a finalidade específica delineada na proposta da Golder, e não é aceite qualquer responsabilidade pelo uso do presente Documento, no todo ou em parte, em outros contextos ou para quaisquer outros fins. iv) Nos casos em que os dados fornecidos pelo cliente ou por outras fontes externas tenham sido usados, incluindo dados de pesquisa anterior realizada no local, foi feita a suposição de que a informação está correcta a menos que de outra forma especificado. A Golder não aceita qualquer responsabilidade por dados incompletos ou inexactos que tenham sido disponibilizados por outras partes. v) O decorrer do tempo afecta a informação e a avaliação apresentada no presente Documento. As opiniões da Golder são baseadas em informação que existia na altura em que foi elaborado este Documento. Como resultado do que foi descrito acima, a informação detalhada específica ao local do projecto só se torna disponível à medida que o gasoduto vá sendo progressivamente estabelecido e é óbvio que tal limita a informação que se encontra disponível na altura da finalização da AIA. Este facto não deve ser considerado como debilitando a integralidade da AIA, mas serve simplesmente para facilitar o entendimento de que certa informação não está directamente disponível na altura em que a AIA foi finalizada. É importante sublinhar nesta altura do processo que a finalidade principal da uma AIA é a tomada de decisão. Constitui assim encargo e responsabilidade dos profissionais envolvidos na AIA certificarem-se que identificaram e avaliaram na AIA, todas as questões que são relevantes para a tomada de decisão. Foram envidados esforços significantes na recolha das fontes para fins da presente AIA, não de toda a informação, mas certamente de toda a informação necessária para proporcionar a tomada de uma decisão eficaz. vi) O Cliente concorda que só avançará com a apresentação de quaisquer reclamações e com vista a procurar recuperar perdas, danos ou outras responsabilidades da parte da Golder Associados Moçambique Lda.e não de qualquer das empresas afiliadas à Golder. Na medida do que é permitido em termos da lei, o Cliente reconhece e concorda que não terá qualquer recurso legal e renuncia a qualquer despesa, perda, reclamação, demanda ou instauração de caso contra as empresas afiliadas da Golder, seus trabalhadores, oficiais e directores. Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) RESÍDUOS vii) Qualquer uso do presente Documento por uma terceira parte, ou qualquer consideração sobre o Documento ou decisões tomadas com base no mesmo, constituem a responsabilidade única das terceiras partes em questão. A Golder não aceita qualquer responsabilização por danos, caso existam alguns, incorridos por qualquer terceira parte como resultado de decisões ou acções tomadas com base no presente Documento. GOLDER ASSOCIADOS MOÇAMBIQUE LDA Outubro 2014 Relatório Nº: 1302793 - 10712 - 10 (Port) Golder Associados Moçambique Limitada Avenida Patrice Lumumba Nº 577 Maputo City Moçambique T: [+258] (21) 301 292