Informe_15/9/2009 1a. INFORME_IN_Jornal
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Informe_15/9/2009 1a. INFORME_IN_Jornal
INFORMATIVO MENSAL DO PROGRAMA “A GAZETA NA SALA DE AULA” – ANO 12 – Nº 108 – SETEMBRO/2009 Leia o Informe na internet: www.gazetaonline.com.br/saladeaula Todos contra a gripe suína! Uma nova lição: escolas precisaram mudar os hábitos para prevenir alunos e funcionários contra a gripe suína. Confira os depoimentos no Em Debate. Página 3 Para não perder o costume, aí vão mais dicas sobre a Reforma Ortográfica! Uso do hífen - parte III Com o prefixo SUB, continua valendo a regra de usar hífen se a palavra seguinte começar por “b” ou “r”. Exemplos: sub-base, sub-reitor. O hífen passa a ser obrigatório se a palavra seguinte começa com a letra “h”. Na regra antiga, havia exceções. Exemplos: sub-humano, sub-hepático. Nos demais casos, escreve-se tudo junto. Exemplos: subnutrido, subemprego, subsíndico, subterrâneo, subtítulo. Lixão Brasil Quem não ficou indignado com a importação de 99 contêineres de lixo do Reino Unido para os portos de Santos e Rio Grande do Sul, divulgada pela imprensa no mês de agosto? Indignação pode ser, talvez, uma palavra leve, diante do conteúdo da encomenda: lixo tóxico que incluía, entre outros itens, fraldas, seringas e camisinhas usadas. Um fato revoltante como esse nos faz refletir sobre o que pensam os países que um dia foram considerados de primeiro mundo, a respeito de nós, que estamos na periferia. Mas o mais intrigante é, provavelmente, o que passa pela cabeça dos responsáveis por uma importação tão absurda, e que valor eles dão ao país em que vivem. O fato já é, por si só, suficiente para gerar um grande debate. Mas o mais grave é que ele não é um fato isolado. O jornal A GAZETA, em sua editoria de Brasil, publicada em 09/08/09, traz matéria com o título “Agora, Brasil quer deixar de ser a lata de lixo do planeta”. O texto aborda medidas que estão sendo estudadas para que a movimentação de cargas seja monitorada com mais rigor. E apresenta uma realidade provavelmente até então desconhecida por muitos: entre janeiro de 2008 e junho deste ano, o Brasil gastou 257,9 milhões de dólares 2 para importar, legalmente, 223 mil toneladas de lixo reciclável. O motivo reside na falta de políticas públicas eficazes na seleção dos resíduos nacionais: apenas 7% dos 5.564 municípios brasileiros têm um sistema efetivo de coleta seletiva. Um verdadeiro disparate, e um problema sério que estamos deixando para as futuras gerações. Ao invés de investir em educação, promovendo a conscientização para a seleção correta dos materiais e seu armazenamento, coletando-os regularmente, o país prefere formar pessoas que misturam toda espécie de lixo, poluindo o meio ambiente e, ainda mais, importar o lixo reciclável de outros países. Realmente esta é a receita do caos. Falta vontade política para sairmos da periferia. Enquanto a nação brasileira não se der o devido valor, mudando essa situação, nem os países que se julgam de primeiro mundo, nem qualquer outro país, vão nos enxergar com outra finalidade que não seja a de lixeira. Com todo respeito. A receita para a mudança todos já conhecem: é a educação. O texto “A pedagogia é uma jabuticaba?”, de João Batista de Araújo, publicado no jornal Folha de São Paulo em 18/08/09, afirma que “nos últimos 30 anos, os tigres asiáticos e os países desenvolvidos descobriram que a qualidade da Educação é o seu trunfo na economia global”. A partir dessa constatação, e mesmo muito antes disso, esses países têm investido cada vez mais na educação de sua população, privilegiando pedagogias eficazes que envolvem a família, estabelecem metas ambiciosas, traçam objetivos claros, interagem com os alunos e os mantêm estudando, com a presença sistemática do dever de casa, citada no texto como a pedagogia mais eficaz. Ingredientes simples que, quando utilizados de forma séria, geram grandes resultados. A educação, como sabemos, não se restringe à escola. Os valores da sociedade e da família são as bases para uma formação sólida e cidadã. Respeito e dignidade são incorporados muito antes de se entender esses conceitos. Aprende-se na prática. E é preciso que o Brasil acorde para essa realidade. Para conseguir respeito é preciso fazer-se respeitar. Com uma mudança de atitude é possível mostrar que nosso país tem valor. Mas isso precisa começar pela educação. E, se for preciso importar algo, que sejam os bons exemplos nessa área. SETEMBRO DE 2009 Cristina Moraes Além de garantir noites insones e de uma preocupação para a vida toda, um filho pode ser fonte de inspiração e abrir novos rumos na vida de um pai atento. Foi pensando nisso que Ilvan Filho, ilustrador do jornal A GAZETA, começou a inventar histórias infantis. Entre elas está “O Gato Verde”, que se tornou um livro com ilustrações do autor. Na obra, um gato de cor incomum tem que se esforçar para conquistar a amizade de outros animais, que têm receio de sua coloração tão diferente. A publicação equilibra o divertimento com uma boa dose de educação, ideal para os pequenos leitores que estão se alfabetizando. Contatos: (27) 3325-6813 ou [email protected] Gripe suína e volta às aulas A possibilidade de contágio por gripe suína alterou a rotina de sua escola? De que forma? Que medidas têm sido tomadas para evitá-la? Confira o depoimento de duas professoras: “Não tivemos grandes problemas na volta às aulas quanto à possibilidade de contágio por gripe suína. Todos os alunos retornaram aos estudos. No entanto, a escola implantou algumas ações para evitar este contágio. Recebemos slides da Secretaria de Saúde do nosso município para passar aos alunos, explicando como ocorre a contaminação da gripe. Foram colocados cartazes explicativos que diferenciam os sintomas de uma gripe comum da suína e sabonetes nos banheiros. Os professores também levam reportagens sobre o assunto e leem com os alunos. Na verdade, eles já chegam na escola informados, pois os meios de comunicação têm exposto o tema constantemente. Os alunos estão atentos e pedem para deixar as janelas e portas abertas. Além disso, questionam quando alguém não lava as mãos.” Thaís Damasceno é professora de Língua Portuguesa, de 5ª a 7ª série, da EMEF Doutor Octávio Manhães de Andrade, de Colatina. “Não tivemos problema com a rotina escolar por conta do contágio da gripe suína. Nesse retorno das férias, o Pediatra da escola, Rodrigo Aboudib, enviou um comunicado para os pais alertando-os a deixar os filhos que estivessem com sintomas de gripe e febre em casa. Outra medida tomada foi cancelar as brincadeiras em comemoração ao dia dos pais para evitar aglomerações. Além disso, os funcionários estão a todo tempo orientando os alunos sobre os cuidados de higiene, lembrando que é preciso lavar bem as mãos, não compartilhar objetos pessoais, usar lenços ao espirrar. Também foi instalado álcool em gel por toda a escola. Os poucos bebedouros que tínhamos já foram retirados, dando lugar aos filtros de água. A escola é a principal interessada na prevenção da gripe suína. Por isso intensificamos ainda mais a limpeza do nosso ambiente.” Rúbia Uliana Sarmento é coordenadora Pedagógica do Centro Educacional Praia da Costa, em Vila Velha Leia atentamente as informações sobre a gripe suína: Quais são os sintomas da gripe suína? É importante saber que tanto a Influenza A (H1N1) gripe suína - quanto a Influenza Sazonal -gripe comum estão sendo tratadas da mesma maneira. Isso porque os sintomas são muito parecidos e se confundem: febre repentina, superior a 38º, tosse, dor de cabeça, dores musculares, dores nas articulações e coriza. Prevenção - Evitar o uso de objetos coletivos - Não compartilhar alimentos mordidos; - Higienizar as mãos com água e sabonete antes das refeições, antes de tocar os olhos, boca e nariz e após tossir, espirrar ou usar o banheiro; - Evitar tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies; - Proteger com lenços (preferencialmente descartáveis) a boca e nariz ao tossir ou espirrar; - Indivíduos com sintomas de gripe devem evitar entrar em lugares com aglomerações de pessoas e ambientes fechados; - Manter os ambientes ventilados. Na medida do possível, desligar os aparelhos de ar condicionado; - Indivíduos que sejam casos suspeitos ou confirmados devem ficar em repouso, utilizar alimentação balanceada e aumentar a ingestão de líquidos. Fonte: www.gazetaonline.com.br Liberdade de expressão? Converse com sua turma sobre o cenário político brasileiro. no jornal A GAZETA matérias recentes que falem sobre o presidente do Senado, José Sarney. Em seguida, analise a quantidade de reportagens que foram publicadas e qual foi o grau de importância atribuído a elas pelo jornal. Verifique o tamanho das matérias, se foram acompanhadas de fotos, sua localização nas páginas, se tiveram chamada na capa, etc. Relembre o posicionamento do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, no que se refere aos supostos episódios envolvendo José Sarney. Coordene uma enquete na comunidade para saber quantos foram favoráveis à postura do presidente do Brasil diante das denúncias contra o presidente do Senado. Monte um gráfico com os resultados, comparando-os com os índices de popularidade de Lula e questionando se existe uma relação direta entre as atitudes que ele toma e sua imagem perante o povo brasileiro. Converse sobre as manifestações contra José Sarney, nas quais Pesquise pessoas se reuniram em várias cidades do país, para pedir que o presidente do Senado abandonasse o cargo. Pergunte se os alunos acreditam que esse tipo de ato pode gerar mudanças na política e se costumam se mobilizar por causas em que acreditam. Faça uma retrospectiva das causas que geraram manifestações em seu bairro ou cidade nos últimos meses, verificando se surtiram efeito e que resultados foram alcançados. Visite sindicatos, associações de bairro e ONGs para saber sobre isso, recorrendo também ao jornal. Pesquise com que frequência ocorriam manifestações na época da Ditadura Militar, comparando com a periodicidade das manifestações atuais. Promova uma reflexão sobre a questão da liberdade de expressão, que teoricamente temos atualmente, relembrando a proibição judicial à publicação pelo jornal O Estado de São Paulo de denúncias referentes a Sarney e a repressão violenta a estudantes que fizeram um protesto no SETEMBRO DE 2009 Senado. Questione em que medida ações dessa natureza podem produzir um povo que se conforma e não se manifesta, reafirmando o papel da imprensa isenta e comprometida com a denúncia. Promova uma pesquisa sobre as competências do Senado. Procure descobrir como funciona e qual é a sua importância para o país. Incentive os alunos a produzirem textos sobre os assuntos discutidos, expondo seu posicionamento quanto à política brasileira, enviando-os para os Senadores que são representantes do nosso Estado* e para seção Carta do Leitor ([email protected]). *Senadores representantes do Espírito Santo: Camata - [email protected] Magno Malta - [email protected] Rentato Casagrande - [email protected] Gerson 3 A crise econômica no Brasil Família: uma questão de valores Viajando pelo mundo imaginário da leitura Meios de comunicação Objetivos: Apresentar os meios de comunicação. Desenvolver a oralidade e a escrita por meio da leitura de textos jornalísticos. Roda de conversa sobre os meios de comunicação. Leitura de imagens. Confecção de cartaz coletivo. Comentário: “A atividade despertou nos alunos o interesse pelo manuseio do jornal. Percebi a quantidade de Desenvolvimento: Apresentação do jornal A GAZETA. Objetivos: Apresentar o jornal como fonte de informação. Incentivar a leitura crítica do jornal. Promover o diálogo entre os alunos. Conhecer, a partir da leitura do jornal, os setores da economia brasileira que foram afetados pela crise. Desenvolvimento: Conversa informal sobre a prática de leitura no dia-a-dia. Apresentação do jornal para os alunos, fazendo questionamentos sobre ele. Divisão da turma em grupos e distribuição do jornal para pesquisa. informações que podemos abordar em sala de aula”. Objetivos: Apresentar o jornal como fonte de leitura e informação. Incentivar o gosto pela leitura. Estimular a produção de textos. Promover a integração entre família, escola e comunidade a partir de atividades voltadas para a leitura. Professor(a): Renata Mônica Salvador Barbosa Escola: Creche Municipal Pequerruchos Série: Educação Infantil - 3 anos Município: Alfredo Chaves Desenvolvimento: do filme: “Lilo e Stich”. Conversa informal sobre a família. Distribuição de jornais para pesquisa sobre o tema em discussão. Análise e interpretação das reportagens encontradas. Desenvolvimento: Leitura e interpretação da reportagem “Amor pelos livros”, publicada no jornal A GAZETA, no dia 25/02/09. Conversa sobre os sonhos de cada um. Leitura de textos variados. Produção de textos de diferentes gêneros e estilos. Apresentação dos textos produzidos em mini-feira literária realizada na escola, com a participação da família e da comunidade. Debate sobre a crise econômica. Produção de texto sobre a crise econômica no Brasil. Leitura dos textos produzidos. Comentário: “Foi muito bom desenvolver este trabalho. Houve envolvimento e participação de todos os alunos”. Comentário: “Os alunos se dedicaram na produção dos textos. A mini-feira literária foi excelente”. Professor(a): Fabíola da Silva Bissoli Escola: EMEF Elza Roni Scarpati Série: 7ª Município: Linhares Professor(a): Dayana Pessini Marcosini Escola: EMUEF Oreste Bernardo Série: 1ª a 4ª Município: Rio Novo do Sul Objetivos: Promover a compreensão e o envolvimento dos alunos. Incentivar o gosto pela leitura. Desenvolvimento: Discussão do tema sobre a cultura afro-brasileira e africana. Apresentação da Lei 10639/03. Leitura e interpretação do texto “Diversidade” de Tatiana Belinky. Leitura do livro “Menina bonita do laço de fita”, de Ana Maria Machado. (em sala de aula, os alunos tiveram que recontar a história). Debate sobre o tema. Exibição Em sala de aula, distribuição de questionários para os alunos sobre a família com espaço reservado para a ilustração. Realização da atividade “Decifrando códigos”, para identificar os valores essenciais para uma família feliz. Comentário: “A realização desta atividade foi muito favorável para conhecer a realidade de cada aluno”. Professor(a): Karinna Maria Dias Pagung Escola: EMEF Adalgiza Fernandes Marvilla Série: 2ª Município: Guarapari De olho no futuro Introdução da História e da Cultura Afro-Brasileira e Africana 4 Objetivos: Utilizar o jornal como fonte de pesquisa e informação. Promover a reflexão sobre os temas “violência familiar” e “ausência de valores dentro de casa”. Promover a conscientização sobre a importância da família, identificando os valores que são necessários para uma vida harmoniosa e feliz. Objetivos: Estimular a criticidade dos alunos. Valorizar o jornal como fonte de informação. Perceber as mudanças ocorridas em nosso meio ambiente. Incentivar atitudes positivas e mudança na relação com o meio ambiente. Apresentação sobre capoeira, com o capoeirista Jéferson. Comentário: “Observei que a turma ficou entusiasmada com a atividade. Houve um maior entrosamento e os alunos passaram a respeitar os colegas”. Desenvolvimento: Conversa informal sobre as mudanças causadas pelo homem em nosso meio ambiente. Leitura e interpretação da matéria “Cem anos do Hino Nacional”, publicada no dia 13/04/09 no jornal A GAZETA. Apresentação e debate sobre o Professor(a): Adriana dos Santos Sá Escola: EMEB Padre Gino Zatelli Série: 3ª VI Município: Cachoeiro de Itapemirim SETEMBRO DE 2009 Hino Nacional. Discussão sobre o meio ambiente há 100 anos, identificando as mudanças ocorridas até os dias de hoje. Comentário: “A realização deste trabalho foi de muita valia. Houve envolvimento por parte dos alunos, através de relatos pude perceber a responsabilidade de cada um quanto ao meio ambiente”. Professor(a): Izaura Bragatto Pupim Escola: EMEF Córrego Dumer Série: 6ª Município: São Domingos do Norte 5 Esporte, arte e informação Objetivos: Incentivar o gosto pela leitura de jornal. Pesquisar as modalidades de esporte. Desenvolvimento: Seleção de notícias sobre os temas: meio ambiente, esporte, educação, segurança, economia e política. Confecção de caixa de notícias e organização dos temas. Escolha da notícia de acordo com o interesse de cada um. Leitura e distribuição de ficha de leitura para preenchimento de acordo com a matéria lida. Levantamento de dados para identificar o tema mais votado para a construção do Projeto (O tema “Esporte” foi o escolhido. As modalidades sugeridas foram: Futebol e Kart). Divisão da turma em dois grupos. Realização de uma pesquisa entre alunos e funcionários sobre o time para o qual torcem. Análise dos resultados. Confecção de álbum com as notícias e atividades. Produção de texto por meio da leitura de imagens. Visita ao “Esporte Clube Campinho”. Entrevista com um jogador e um piloto de Kart. Visita ao Kartódromo Internacional da Serra - ES. Comentário: “Esta atividade despertou a curiosidade dos alunos, incentivando o gosto pela leitura e a pesquisa”. Professor(a): Delizete da Costa Lahass Escola: APAE Município: Domingos Martins Histórias de hoje e de sempre O desafio de ser mãe Objetivos: Identificar a importância e o papel de ser mãe. Estimular a valorização da família. Propiciar o desenvolvimento da oralidade e da escrita. Desenvolvimento: Leitura da matéria “Lições para a difícil tarefa de educar os filhos”. Elaboração de questionário sobre as preferências das mães. Apresentação em PowerPoint de fotos dos alunos homenageando as mães. Objetivos: Incentivar o gosto pela leitura. Valorizar a leitura infantil como formadora da consciência dentro da vida cultural da sociedade. Comparar os contos, buscando semelhanças e diferenças. Identificar situações apresentadas nos contos. Refletir sobre a temática dos contos e relacioná-la à realidade, transformando-os em notícias. Estimular a expressão oral. Desenvolver a escrita por meio da reescrita de contos. Desenvolvimento: Leitura das matérias “Fantasia - Con- 6 tos de fadas” e “A Terra do Nunca é aqui”, publicadas no caderno Gazetinha. AG, no dia 16/05/09. Leitura de contos trazidos pelos alunos. Roda de leitura. Elaboração de um final diferente para os contos. Leitura de notícias sobre o desaparecimento de crianças, para relacioná-las aos contos. Elaboração de notícias fictícias relacionadas aos contos João e Maria, Chapeuzinho Vermelho e Peter Pan. Comentário: “Esta atividade tem como objetivo resgatar a tradição de contar histórias, uma vez que a televisão, o computador, os games e outras tecnologias muitas vezes substituem a mães e as avós no papel de contadoras de histórias. Em razão dessas tecnologias, as crianças e adolescentes não vivenciam esse momento prazeroso e altamente positivo para o desenvolvimento de seu intelecto e criatividade. O jornal A GAZETA, como sempre, está presente para o enriquecimento das atividades planejadas”. Professor(a): Teresa Silva Dias Escola: EMEF Maria da Luz Gotti Série: 5ª Município: Colatina SETEMBRO DE 2009 Confecção de cartões e montagem de mural com poesias. Comentário: “Por ser uma temática sempre difícil de se trabalhar, o jornal foi um grande aliado na hora de envolver os alunos de forma alegre e descontraída”. Professor(a): Andréia dos Santos Costa Escola: Profª Maria Luiza Flores Série: 2º ano Município: Anchieta Porta-treco de lata Equipe do A Gazeta na Sala de Aula no Instituto RPC Quer aprender um trabalho manual bem legal e ainda decorar sua mesa de estudos? Então acompanhe o passo-a-passo da confecção de um porta-treco com lata de Nescau. Confira! Divulgação Material Latas de Nescau vazias, pincel, tinta acrílica de várias cores, tiras de papel colorido ou sulfite, cola branca, tesoura, canetinha permanente preta, tinta relevo, etiquetas adesivas brancas em formato de bolinhas, fita para presente. Modo de fazer Cubra a lata, fixando com cola branca as tiras de papel sulfite em toda a volta. Após fazer a decoração escolhida, finalize com verniz fosco para impermeabilizar. Se quiser, fixe com cola quente uma bolinha de isopor na tampa. A gerente de Comunicação Empresarial da Rede Gazeta, Letícia Lindenberg, e a coordenadora do programa A Gazeta na Sala de Aula, Cristina Moraes, conheceram de perto o Instituto Rede Paranaense de Comunicação (RPC) e o programa Ler & Pensar, do jornal Gazeta do Povo, em Curitiba. A diretora Clarice López de Alda foi a anfitriã do encontro, que permitiu às profissionais o contato com uma das melhores práticas na área de Responsabilidade Social em empresas jornalísticas no Brasil. “O encontro foi muito produtivo pois tivemos a oportunidade de conhecer um instituto de perto. Também aproveitamos para saber sobre suas experiências na área de jornal e educação, com o objetivo de adquirir novas ideias para o nosso trabalho”, revelou Cristina. Confira mais fotos da visita no perfil A Gazeta na sala de Aula no Orkut Professores trabalham o gosto pela leitura em Oficina Desenvolver na criança o gosto pela leitura do jornal e reconhecer a importância do veículo de comunicação. Estes foram os objetivos trabalhados na Oficina Intermediária do Programa A Gazeta na Sala de aula, realizada no dia 27 de julho, em Cariacica. A monitora Márcia Rosângela Cardoso partiu de uma notícia veiculada no jornal A GAZETA para discutir sobre como trabalhar o jornal em sala de aula. Durante a oficina, os professores participaram da dinâmica Fórum do leitor com os temas “A reforma Ortográfica”, “O novo ENEM”, “Cobrança de pe- dágio do túnel”, “A Lei que está tramitando no Congresso Nacional sobre a prática sexual para menores de 18 anos”, “Divulgação de salários na internet”, e “Acabar com quiosques na orla de Itaparica em Vila Velha”. Para finalizar o encontro, foi proposta uma reflexão sobre a responsabilidade do midioeducador, tema da palestra de Silvia Costa no Seminário 2009, identificando matérias IVE (falam de esperança, entusiasmo, energização, equilíbrio e evolução) e IVD (abordam descrédito, desencanto, etc). SETEMBRO DE 2009 Lata Preta com poá Pinte a lata com tinta acrílica. Cole as etiquetas em formato de bolinhas e decore com um laço. Lata Pai e Filho Faça o desenho sobre a lata preparada e pinte-o com a tinta acrílica. Pinte o fundo com outra cor. Faça os contornos com a canetinha permanente preta. Dê seu toque final com a tinta relevo. A Gazeta na Sala de Aula Informe é uma publicação mensal da Gerência de Comunicação Empresarial da Rede Gazeta Coordenação do projeto Educar: Letícia Paoliello Lindenberg de Azevedo Coordenação do programa A Gazeta na Sala de Aula: Cristina Barbiero Moraes Telefone: (27) 3321-8456 E-mail: agazetanasaladeau- [email protected] Hot site: www.gazetaonline. com.br/saladeaula Jornalista Responsável: Moniky Koscky (MTB ES 01456JP) Diagramação: Alialba Custódio Ilustração: Genildo Colaboração: Carolina Bragio, Thalita Isa Ramos e Jirlan Biazzati. Acesse nosso perfil no Orkut: A Gazeta na Sala de Aula. Mande sugestões para o [email protected] 7 Educação e Comunicação em parceria CONFIRA A ENTREVISTA COM ISMAR SOARES, COORDENADOR DO NÚCLEO DE COMUNICAÇÃO E EDUCAÇÃO DA USP SOBRE “EDUCAÇÃO” NOS JORNAIS. Divulgação Fale da cobertura sobre Educação nas páginas dos jornais. Na sua opinião, o interesse da mídia pelo assunto tem crescido nos últimos anos? A que se deve esse fato? Os registros de sites de busca na Internet apontam que os principais órgãos da imprensa com circulação nacional ou mesmo regional pautam a educação com relativo destaque: A Folha Online conta (semana de 18/08/09), com 412 mil referências para o termo “educação” no Google; o jornal O Globo, com 488 mil; a Revista Veja, com 719 mil; o jornal O Estado de São Paulo aparece, em 1º lugar, com quase dois milhões. Em pesquisa a respeito da cobertura sobre educação e os direitos da infância e da adolescência por parte dos 50 jornais brasileiros de maior circulação, a Agência de Notícias dos Direitos da Infância (ANDI) detectou um expressivo aumento de volume de matérias (entre 2003 e 2004, por exemplo, o aumento foi de 31%, mantendo-se em crescimento nos anos subsequentes). Mais importante que o volume de informações é a qualidade de seus conteúdos. A pesquisa da ANDI registra, igualmente, “sinais de uma abordagem sistêmica dos problemas nacionais”, inspirada pela ótica do “Desenvolvimento Humano”. No entanto, com base nos números obtidos pelas Agências da Rede ANDI, no mesmo período, em 11 capitais do país, foi possível concluir que a imprensa permanece essencialmente voltada para o episódico e o factual, contribuindo de forma limitada para discutir determinados conteúdos de interesse para a prática da cidadania. Qual é o papel do educomunicador na sociedade atual? De que forma ele pode se apropriar da comunicação para estabelecer relações? O educomunicador é um profissional que atua na interface entre a comunicação e a educação, prestando serviços na mídia, em empresas, nas ONGs ou mesmo em 8 âmbito daquilo que hoje se denomina como “responsabilidade social”, conceito que somente alcança legitimidade se garantir “razões de cidadania” e não de marketing social para sua promoção e sobrevivência. Para Ismar, o interesse da mídia impressa pela educação tem crescido no Brasil escolas. No caso do jornal, ele tem dupla preocupação: garantir o olhar do veículo para sua própria missão educadora e, em segundo lugar, estar atento às necessidades das novas gerações no campo da comunicação. Esta dupla perspectiva permite que qualquer veículo de informação disponha de um serviço de assessoria e de planejamento editorial que facilite o entendimento das demandas da sociedade por parte do veículo, colocando-o de forma coerente a serviço das boas causas. A proposta da ANJ de incentivar o programa Jornal e Educação permite este exercício, que deve ir além da distribuição de exemplares da publicação. No caso, avança mais o veículo que trouxer o professor e o aluno para dentro da redação e abrir espaços para uma maior convivência, até mesmo através do estímulo e da veiculação de produção midiática experimental dos alunos. Como tem sido o trabalho do Núcleo de Comunicação e Educação da USP: os projetos desenvolvidos, as pesquisas realizadas... O que há de mais significativo no momento? O NCE da USP é um núcleo de pesquisa que se transformou num centro de disseminação do conceito e das práticas educomunicativas. Um núcleo localizado na Escola de Comunicações e Artes, que detectou, no final dos anos 90, junto aos setores próximos à educação formal (escolas), não formal (ONGs) e informal (mídia), um movimento da sociedade civil no sentido de ampliar os espaços e as modalidades da expressão comunicativa, tornando-a mais democrática e participativa. Tais ações tem como referência norteadora a cidadania e não, exclusiva ou especificamente, o mercado. Isso não quer dizer que apenas organizações não governamentais, que atendem, geralmente, número reduzido de crianças e jovens, possam atuar no campo da educomunicação. É importante lembrar que a educomunicação está centrada no reconhecimento do protagonismo dos sujeitos sociais, em diálogo com o sistema escolar tanto quanto com o sistema de mídia. Olhar a comunicação a partir desta perspectiva significa garantir à informação um lugar central no exercício da cidadania, no SETEMBRO DE 2009 O Sr. citou, em recente palestra no Encontro Nacional de Coordenadores de Programas Jornal e Educação, em Vitória ES, que um levantamento realizado em 2007 pelo Unicef e o MEC mostrou que o único ponto comum entre as 40 melhores escolas do país, com melhor desempenho no SAEB, era que todas trabalhavam com a mídia. Por que esse tipo de trabalho faz a diferença no aprendizado dos alunos? Usar a mídia na prática educativa faz diferença se a proposta de trabalho contemplar o envolvimento de toda a comunidade e não apenas dos professores. É isso que diferencia o conceito de “tecnologia educativa” do conceito de “educomunicação”. No primeiro caso, o apelo das autoridades vai para os professores, para que se atualizem e passem a usar as novas ferramentas para melhorar a performance diante da classe. No segundo, o apelo vai para toda a comunidade, sendo o professor um parceiro de seus alunos no domínio das novas linguagens. O caso a que me referi dos exames nacionais que apontam a excelência de aproveitamento dos alunos que se aproximam das tecnologias no ensino fundamental, tem sido usado pelo NCE-USP apenas para mostrar que a resistência às novas tecnologias por parte das escolas é prejudicial para as metas que os próprios educadores tradicionais se propõem. Confira a entrevista na íntegra no perfil A Gazeta na Sala de Aula no Orkut, e saiba mais sobre Educomunicação em www. usp.br/nce Professor, fique ligado e aproveite a última oficina do ano! Oficina D “Maravilhas das mil e uma histórias mundiais” Escolas particulares Data: 08/10 Local e horário: a serem definidos por cada escola. Grupo 1 (Guarapari, Piúma, Anchieta e Alfredo Chaves) Data: 19/10 Horário: 13 às 17h Local: Alfredo Chaves Grupo 2 (Cachoeiro de Itapemirim e Rio Novo do Sul) Data: 20/10 Horário: 13 às 17h Local: Cachoeiro de Itapemirim Grupo 3 (Linhares e Jaguaré) Data: 21/10 Horário: 13 às 17h Local: Linhares Grupo 4 (Itarana, Santa Maria de Jetibá e Itaguaçu) Data: 22/10 Horário: 13 às 17h Local: a ser definido por cada município Grupo 5 (São Gabriel da Palha e Colatina) Data: 26/10 Horário: 13 às 17h Local: Colatina Grupo 6 (Alto Rio Novo, São Domingos do Norte e Pancas) Data: 27/10 Horário: 13 às 17h Local: a ser definido por cada município Município: Domingos Martins Data: 27/10 Horário: 13 às 17h Local: a ser definido Município: Vila Velha Data: 29/10 Horário: 7h30 às 11h30 e 13h às 17h Local: a ser definido Município: Vitória Data: 04/11 Horário: 18 às 22h Local: SEME Município: Cariacica Data: 05/11 Horário: 18 às 22h Local: SEME