Informe_15/9/2009 1a. INFORME_IN_Jornal

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Informe_15/9/2009 1a. INFORME_IN_Jornal
INFORMATIVO MENSAL DO PROGRAMA “A GAZETA NA SALA DE AULA” – ANO 12 – Nº 108 – SETEMBRO/2009
Leia o Informe na internet: www.gazetaonline.com.br/saladeaula
Todos contra
a gripe suína!
Uma nova lição: escolas
precisaram mudar os hábitos
para prevenir alunos e
funcionários contra a gripe
suína. Confira os depoimentos
no Em Debate. Página 3
Para não perder o costume, aí
vão mais dicas sobre a Reforma
Ortográfica!
Uso do hífen - parte III
Com o prefixo SUB, continua valendo a regra de usar hífen se a palavra seguinte começar por “b” ou “r”.
Exemplos: sub-base, sub-reitor.
O hífen passa a ser obrigatório se a
palavra seguinte começa com a letra
“h”. Na regra antiga, havia exceções.
Exemplos: sub-humano, sub-hepático.
Nos demais casos, escreve-se tudo
junto. Exemplos: subnutrido, subemprego, subsíndico, subterrâneo, subtítulo.
Lixão Brasil
Quem não ficou indignado com a
importação de 99 contêineres de lixo do
Reino Unido para os portos de Santos e
Rio Grande do Sul, divulgada pela imprensa no mês de agosto? Indignação
pode ser, talvez, uma palavra leve, diante do conteúdo da encomenda: lixo tóxico que incluía, entre outros itens, fraldas, seringas e camisinhas usadas. Um
fato revoltante como esse nos faz refletir sobre o que pensam os países que
um dia foram considerados de primeiro
mundo, a respeito de nós, que estamos
na periferia. Mas o mais intrigante é,
provavelmente, o que passa pela cabeça
dos responsáveis por uma importação
tão absurda, e que valor eles dão ao
país em que vivem. O fato já é, por si
só, suficiente para gerar um grande
debate. Mas o mais grave é que ele não
é um fato isolado.
O jornal A GAZETA, em sua editoria
de Brasil, publicada em 09/08/09, traz
matéria com o título “Agora, Brasil quer
deixar de ser a lata de lixo do planeta”. O
texto aborda medidas que estão sendo
estudadas para que a movimentação de
cargas seja monitorada com mais rigor. E
apresenta uma realidade provavelmente
até então desconhecida por muitos: entre
janeiro de 2008 e junho deste ano, o
Brasil gastou 257,9 milhões de dólares
2
para importar, legalmente, 223 mil toneladas de lixo reciclável. O motivo reside na falta de políticas públicas eficazes
na seleção dos resíduos nacionais: apenas
7% dos 5.564 municípios brasileiros têm
um sistema efetivo de coleta seletiva. Um
verdadeiro disparate, e um problema sério
que estamos deixando para as futuras
gerações. Ao invés de investir em educação, promovendo a conscientização para a seleção correta dos materiais e seu
armazenamento, coletando-os regularmente, o país prefere formar pessoas que
misturam toda espécie de lixo, poluindo o
meio ambiente e, ainda mais, importar o
lixo reciclável de outros países.
Realmente esta é a receita do caos.
Falta vontade política para sairmos da
periferia. Enquanto a nação brasileira
não se der o devido valor, mudando
essa situação, nem os países que se
julgam de primeiro mundo, nem qualquer outro país, vão nos enxergar com
outra finalidade que não seja a de lixeira. Com todo respeito. A receita para
a mudança todos já conhecem: é a
educação.
O texto “A pedagogia é uma jabuticaba?”, de João Batista de Araújo,
publicado no jornal Folha de São Paulo
em 18/08/09, afirma que “nos últimos
30 anos, os tigres asiáticos e os países
desenvolvidos descobriram que a qualidade da Educação é o seu trunfo na
economia global”. A partir dessa constatação, e mesmo muito antes disso,
esses países têm investido cada vez
mais na educação de sua população,
privilegiando pedagogias eficazes que
envolvem a família, estabelecem metas
ambiciosas, traçam objetivos claros, interagem com os alunos e os mantêm
estudando, com a presença sistemática
do dever de casa, citada no texto como
a pedagogia mais eficaz. Ingredientes
simples que, quando utilizados de forma séria, geram grandes resultados.
A educação, como sabemos, não se
restringe à escola. Os valores da sociedade e da família são as bases para
uma formação sólida e cidadã. Respeito
e dignidade são incorporados muito antes de se entender esses conceitos.
Aprende-se na prática. E é preciso que
o Brasil acorde para essa realidade.
Para conseguir respeito é preciso fazer-se respeitar. Com uma mudança de
atitude é possível mostrar que nosso
país tem valor. Mas isso precisa começar pela educação. E, se for preciso
importar algo, que sejam os bons exemplos nessa área.
SETEMBRO DE 2009
Cristina Moraes
Além de garantir noites insones e de uma
preocupação para a vida toda,
um filho pode
ser fonte de inspiração e abrir
novos rumos na
vida de um pai
atento. Foi pensando nisso que Ilvan Filho,
ilustrador do jornal A GAZETA, começou a
inventar histórias infantis. Entre elas está “O
Gato Verde”, que se tornou um livro com
ilustrações do autor. Na obra, um gato de
cor incomum tem que se esforçar para conquistar a amizade de outros animais, que
têm receio de sua coloração tão diferente.
A publicação equilibra o divertimento
com uma boa dose de educação, ideal para
os pequenos leitores que estão se alfabetizando.
Contatos: (27) 3325-6813 ou
[email protected]
Gripe suína e volta às aulas
A possibilidade de contágio por gripe suína alterou a rotina de sua escola? De que forma?
Que medidas têm sido tomadas para evitá-la? Confira o depoimento de duas professoras:
“Não tivemos grandes problemas na volta às aulas
quanto à possibilidade de contágio por gripe suína.
Todos os alunos retornaram aos estudos. No entanto, a
escola implantou algumas ações para evitar este
contágio. Recebemos slides da Secretaria de Saúde do
nosso município para passar aos alunos, explicando
como ocorre a contaminação da gripe. Foram
colocados cartazes explicativos que diferenciam os
sintomas de uma gripe comum da suína e sabonetes
nos banheiros. Os professores também levam
reportagens sobre o assunto e leem com os alunos. Na
verdade, eles já chegam na escola informados, pois os
meios de comunicação têm exposto o tema
constantemente. Os alunos estão atentos e pedem para
deixar as janelas e portas abertas. Além disso,
questionam quando alguém não lava as mãos.”
Thaís Damasceno é professora de Língua Portuguesa, de 5ª a
7ª série, da EMEF Doutor Octávio Manhães de Andrade, de
Colatina.
“Não tivemos problema com a rotina escolar por conta
do contágio da gripe suína. Nesse retorno das férias, o
Pediatra da escola, Rodrigo Aboudib, enviou um
comunicado para os pais alertando-os a deixar os
filhos que estivessem com sintomas de gripe e febre
em casa. Outra medida tomada foi cancelar as
brincadeiras em comemoração ao dia dos pais para
evitar aglomerações. Além disso, os funcionários estão
a todo tempo orientando os alunos sobre os cuidados
de higiene, lembrando que é preciso lavar bem as
mãos, não compartilhar objetos pessoais, usar lenços
ao espirrar. Também foi instalado álcool em gel por
toda a escola. Os poucos bebedouros que tínhamos já
foram retirados, dando lugar aos filtros de água. A
escola é a principal interessada na prevenção da gripe
suína. Por isso intensificamos ainda mais a limpeza do
nosso ambiente.”
Rúbia Uliana Sarmento é coordenadora Pedagógica do Centro
Educacional Praia da Costa, em Vila Velha
Leia atentamente as informações sobre a gripe suína:
Quais são os sintomas da gripe suína?
É importante saber que tanto a Influenza A (H1N1) gripe suína - quanto a Influenza Sazonal -gripe comum estão sendo tratadas da mesma maneira. Isso porque os
sintomas são muito parecidos e se confundem: febre
repentina, superior a 38º, tosse, dor de cabeça, dores
musculares, dores nas articulações e coriza.
Prevenção
- Evitar o uso de objetos coletivos
- Não compartilhar alimentos mordidos;
- Higienizar as mãos com água e sabonete antes das
refeições, antes de tocar os olhos, boca e nariz e após
tossir, espirrar ou usar o banheiro;
- Evitar tocar os olhos, nariz ou boca após contato com
superfícies;
- Proteger com lenços (preferencialmente descartáveis) a
boca e nariz ao tossir ou espirrar;
- Indivíduos com sintomas de gripe devem evitar entrar
em lugares com aglomerações de pessoas e ambientes
fechados;
- Manter os ambientes ventilados. Na medida do
possível, desligar os aparelhos de ar condicionado;
- Indivíduos que sejam casos suspeitos ou confirmados devem ficar em repouso, utilizar alimentação balanceada e aumentar a ingestão de
líquidos.
Fonte: www.gazetaonline.com.br
Liberdade de expressão?
Converse
com sua turma sobre o cenário político brasileiro.
no jornal A GAZETA matérias recentes que falem
sobre o presidente do Senado, José Sarney. Em seguida, analise
a quantidade de reportagens que foram publicadas e qual foi o
grau de importância atribuído a elas pelo jornal. Verifique o
tamanho das matérias, se foram acompanhadas de fotos, sua
localização nas páginas, se tiveram chamada na capa, etc.
Relembre o posicionamento do presidente da República, Luiz
Inácio Lula da Silva, no que se refere aos supostos episódios
envolvendo José Sarney. Coordene uma enquete na comunidade
para saber quantos foram favoráveis à postura do presidente do
Brasil diante das denúncias contra o presidente do Senado.
Monte um gráfico com os resultados, comparando-os com os
índices de popularidade de Lula e questionando se existe uma
relação direta entre as atitudes que ele toma e sua imagem
perante o povo brasileiro.
Converse sobre as manifestações contra José Sarney, nas quais
Pesquise
pessoas se reuniram em várias cidades do país, para pedir que o
presidente do Senado abandonasse o cargo. Pergunte se os
alunos acreditam que esse tipo de ato pode gerar mudanças na
política e se costumam se mobilizar por causas em que
acreditam.
Faça uma retrospectiva das causas que geraram manifestações
em seu bairro ou cidade nos últimos meses, verificando se
surtiram efeito e que resultados foram alcançados. Visite
sindicatos, associações de bairro e ONGs para saber sobre isso,
recorrendo também ao jornal.
Pesquise com que frequência ocorriam manifestações na
época da Ditadura Militar, comparando com a periodicidade das
manifestações atuais. Promova uma reflexão sobre a questão da
liberdade de expressão, que teoricamente temos atualmente,
relembrando a proibição judicial à publicação pelo jornal O
Estado de São Paulo de denúncias referentes a Sarney e a
repressão violenta a estudantes que fizeram um protesto no
SETEMBRO DE 2009
Senado. Questione em que medida ações dessa natureza podem
produzir um povo que se conforma e não se manifesta,
reafirmando o papel da imprensa isenta e comprometida com a
denúncia.
Promova uma pesquisa sobre as competências do Senado.
Procure descobrir como funciona e qual é a sua importância
para o país.
Incentive os alunos a produzirem textos sobre os assuntos
discutidos, expondo seu posicionamento quanto à política
brasileira, enviando-os para os Senadores que são representantes
do nosso Estado* e para seção Carta do Leitor
([email protected]).
*Senadores representantes do Espírito Santo:
Camata - [email protected]
Magno Malta - [email protected]
Rentato Casagrande - [email protected]
Gerson
3
A crise econômica no Brasil
Família: uma questão de valores
Viajando pelo mundo imaginário da leitura
Meios de comunicação
Objetivos:
Apresentar os meios de comunicação.
Desenvolver a oralidade e a escrita
por meio da leitura de textos jornalísticos.
Roda de conversa sobre os meios de
comunicação.
Leitura de imagens.
Confecção de cartaz coletivo.
Comentário:
“A atividade despertou nos alunos o
interesse pelo manuseio do jornal.
Percebi a quantidade de
Desenvolvimento:
Apresentação do jornal A GAZETA.
Objetivos:
Apresentar o jornal como fonte de
informação.
Incentivar a leitura crítica do jornal.
Promover o diálogo entre os alunos.
Conhecer, a partir da leitura do jornal,
os setores da economia brasileira que
foram afetados pela crise.
Desenvolvimento:
Conversa informal sobre a prática de
leitura no dia-a-dia.
Apresentação do jornal para os alunos,
fazendo questionamentos sobre ele.
Divisão da turma em grupos e distribuição do jornal para pesquisa.
informações que podemos abordar
em sala de aula”.
Objetivos:
Apresentar o jornal como fonte de
leitura e informação.
Incentivar o gosto pela leitura.
Estimular a produção de textos.
Promover a integração entre família, escola e comunidade a partir de
atividades voltadas para a leitura.
Professor(a): Renata Mônica Salvador Barbosa
Escola: Creche Municipal Pequerruchos
Série: Educação Infantil - 3 anos
Município: Alfredo Chaves
Desenvolvimento:
do filme: “Lilo e Stich”.
Conversa informal sobre a família.
Distribuição de jornais para pesquisa
sobre o tema em discussão.
Análise e interpretação das reportagens encontradas.
Desenvolvimento:
Leitura e interpretação da reportagem “Amor pelos livros”, publicada
no jornal A GAZETA, no dia
25/02/09.
Conversa sobre os sonhos de cada
um.
Leitura de textos variados.
Produção de textos de diferentes
gêneros e estilos.
Apresentação dos textos produzidos
em mini-feira literária realizada na
escola, com a participação da família
e da comunidade.
Debate
sobre a crise econômica.
Produção de texto sobre a crise econômica no Brasil.
Leitura dos textos produzidos.
Comentário:
“Foi muito bom desenvolver este
trabalho. Houve envolvimento e
participação de todos os alunos”.
Comentário:
“Os alunos se dedicaram na
produção dos textos. A mini-feira
literária foi excelente”.
Professor(a): Fabíola da Silva Bissoli
Escola: EMEF Elza Roni Scarpati
Série: 7ª
Município: Linhares
Professor(a): Dayana Pessini Marcosini
Escola: EMUEF Oreste Bernardo
Série: 1ª a 4ª
Município: Rio Novo do Sul
Objetivos:
Promover a compreensão e o envolvimento dos alunos.
Incentivar o gosto pela leitura.
Desenvolvimento:
Discussão do tema sobre a cultura
afro-brasileira e africana.
Apresentação da Lei 10639/03.
Leitura e interpretação do texto
“Diversidade” de Tatiana Belinky.
Leitura do livro “Menina bonita do
laço de fita”, de Ana Maria Machado.
(em sala de aula, os alunos tiveram
que recontar a história).
Debate sobre o tema.
Exibição
Em sala de aula, distribuição de
questionários para os alunos sobre a
família com espaço reservado para a
ilustração.
Realização da atividade “Decifrando
códigos”, para identificar os valores
essenciais para uma família feliz.
Comentário:
“A realização desta atividade foi muito
favorável para conhecer a realidade de
cada aluno”.
Professor(a): Karinna Maria Dias
Pagung
Escola: EMEF Adalgiza Fernandes
Marvilla
Série: 2ª
Município: Guarapari
De olho no futuro
Introdução da História e da
Cultura Afro-Brasileira e Africana
4
Objetivos:
Utilizar o jornal como fonte de pesquisa e informação.
Promover a reflexão sobre os temas
“violência familiar” e “ausência de valores dentro de casa”.
Promover a conscientização sobre a
importância da família, identificando os
valores que são necessários para uma
vida harmoniosa e feliz.
Objetivos:
Estimular a criticidade dos alunos.
Valorizar o jornal como fonte de
informação.
Perceber as mudanças ocorridas
em nosso meio ambiente.
Incentivar atitudes positivas e mudança na relação com o meio ambiente.
Apresentação sobre capoeira, com o
capoeirista Jéferson.
Comentário:
“Observei que a turma ficou
entusiasmada com a atividade.
Houve um maior entrosamento e os
alunos passaram a respeitar os
colegas”.
Desenvolvimento:
Conversa informal sobre as mudanças causadas pelo homem em
nosso meio ambiente.
Leitura e interpretação da matéria
“Cem anos do Hino Nacional”, publicada no dia 13/04/09 no jornal A
GAZETA.
Apresentação e debate sobre o
Professor(a): Adriana dos Santos
Sá
Escola: EMEB Padre Gino Zatelli
Série: 3ª VI
Município: Cachoeiro de Itapemirim
SETEMBRO DE 2009
Hino Nacional.
Discussão sobre o meio ambiente
há 100 anos, identificando as mudanças ocorridas até os dias de
hoje.
Comentário:
“A realização deste trabalho foi de
muita valia. Houve envolvimento
por parte dos alunos, através de
relatos pude perceber a
responsabilidade de cada um
quanto ao meio ambiente”.
Professor(a): Izaura Bragatto Pupim
Escola: EMEF Córrego Dumer
Série: 6ª
Município: São Domingos do
Norte
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Esporte, arte e informação
Objetivos:
Incentivar o gosto pela leitura de
jornal.
Pesquisar as modalidades de esporte.
Desenvolvimento:
Seleção de notícias sobre os temas:
meio ambiente, esporte, educação, segurança, economia e política.
Confecção de caixa de notícias e
organização dos temas.
Escolha da notícia de acordo com o
interesse de cada um.
Leitura e distribuição de ficha de
leitura para preenchimento de acordo
com a matéria lida.
Levantamento de dados para identificar o tema mais votado para a
construção do Projeto (O tema “Esporte” foi o escolhido. As modalidades
sugeridas foram: Futebol e Kart).
Divisão da turma em dois grupos.
Realização de uma pesquisa entre
alunos e funcionários sobre o time para
o qual torcem.
Análise dos resultados.
Confecção de álbum com as notícias e
atividades.
Produção de texto por meio da leitura
de imagens.
Visita ao “Esporte Clube Campinho”.
Entrevista com um jogador e um
piloto de Kart.
Visita ao Kartódromo Internacional da
Serra - ES.
Comentário:
“Esta atividade despertou a
curiosidade dos alunos, incentivando o
gosto pela leitura e a pesquisa”.
Professor(a): Delizete da Costa
Lahass
Escola: APAE
Município: Domingos Martins
Histórias de hoje e de sempre
O desafio de ser mãe
Objetivos:
Identificar a importância e o papel
de ser mãe.
Estimular a valorização da família.
Propiciar o desenvolvimento da
oralidade e da escrita.
Desenvolvimento:
Leitura da matéria “Lições para a
difícil tarefa de educar os filhos”.
Elaboração de questionário sobre
as preferências das mães.
Apresentação em PowerPoint de fotos
dos alunos homenageando as mães.
Objetivos:
Incentivar o gosto pela leitura.
Valorizar a leitura infantil como formadora da consciência dentro da vida
cultural da sociedade.
Comparar os contos, buscando semelhanças e diferenças.
Identificar situações apresentadas nos
contos.
Refletir sobre a temática dos contos e
relacioná-la à realidade, transformando-os em notícias.
Estimular a expressão oral.
Desenvolver a escrita por meio da
reescrita de contos.
Desenvolvimento:
Leitura das matérias “Fantasia - Con-
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tos de fadas” e “A Terra do Nunca é
aqui”, publicadas no caderno Gazetinha.
AG, no dia 16/05/09.
Leitura de contos trazidos pelos alunos.
Roda de leitura.
Elaboração de um final diferente para
os contos.
Leitura de notícias sobre o desaparecimento de crianças, para relacioná-las aos contos.
Elaboração de notícias fictícias relacionadas aos contos João e Maria,
Chapeuzinho Vermelho e Peter Pan.
Comentário:
“Esta atividade tem como objetivo
resgatar a tradição de contar histórias,
uma vez que a televisão, o
computador, os games e outras
tecnologias muitas vezes substituem a
mães e as avós no papel de contadoras
de histórias. Em razão dessas
tecnologias, as crianças e adolescentes
não vivenciam esse momento
prazeroso e altamente positivo para o
desenvolvimento de seu intelecto e
criatividade. O jornal A GAZETA,
como sempre, está presente para o
enriquecimento das atividades
planejadas”.
Professor(a): Teresa Silva Dias
Escola: EMEF Maria da Luz Gotti
Série: 5ª
Município: Colatina
SETEMBRO DE 2009
Confecção de cartões e montagem
de mural com poesias.
Comentário:
“Por ser uma temática sempre
difícil de se trabalhar, o jornal foi
um grande aliado na hora de
envolver os alunos de forma alegre
e descontraída”.
Professor(a): Andréia dos Santos
Costa
Escola: Profª Maria Luiza Flores
Série: 2º ano
Município: Anchieta
Porta-treco de lata
Equipe do A Gazeta na Sala
de Aula no Instituto RPC
Quer aprender um trabalho manual bem legal e ainda decorar
sua mesa de estudos? Então acompanhe o passo-a-passo da
confecção de um porta-treco com lata de Nescau. Confira!
Divulgação
Material
Latas de Nescau vazias, pincel,
tinta acrílica de várias cores, tiras
de papel colorido ou sulfite, cola
branca, tesoura, canetinha permanente preta, tinta relevo, etiquetas
adesivas brancas em formato de
bolinhas, fita para presente.
Modo de fazer
Cubra a lata, fixando com cola
branca as tiras de papel sulfite
em toda a volta. Após fazer a
decoração escolhida, finalize
com verniz fosco para impermeabilizar. Se quiser, fixe com
cola quente uma bolinha de isopor na tampa.
A gerente de Comunicação Empresarial
da Rede Gazeta, Letícia Lindenberg, e a
coordenadora do programa A Gazeta na
Sala de Aula, Cristina Moraes,
conheceram de perto o Instituto Rede
Paranaense de Comunicação (RPC) e o
programa Ler & Pensar, do jornal Gazeta
do Povo, em Curitiba. A diretora Clarice
López de Alda foi a anfitriã do encontro,
que permitiu às profissionais o contato
com uma das melhores práticas na área
de Responsabilidade Social em empresas
jornalísticas no Brasil.
“O encontro foi muito produtivo pois tivemos a
oportunidade de conhecer um instituto de perto.
Também aproveitamos para saber sobre suas experiências na área de jornal e educação, com o
objetivo de adquirir novas ideias para o nosso
trabalho”, revelou Cristina.
Confira mais fotos da visita no perfil A
Gazeta na sala de Aula no Orkut
Professores trabalham o gosto
pela leitura em Oficina
Desenvolver na criança o gosto pela leitura do
jornal e reconhecer a importância do veículo de
comunicação. Estes foram os objetivos trabalhados na
Oficina Intermediária do Programa A Gazeta na Sala
de aula, realizada no dia 27 de julho, em Cariacica. A
monitora Márcia Rosângela Cardoso partiu de uma
notícia veiculada no jornal A GAZETA para discutir
sobre como trabalhar o jornal em sala de aula.
Durante a oficina, os professores participaram da
dinâmica Fórum do leitor com os temas “A reforma
Ortográfica”, “O novo ENEM”, “Cobrança de pe-
dágio do túnel”, “A Lei que está tramitando no
Congresso Nacional sobre a prática sexual para menores de 18 anos”, “Divulgação de salários na internet”, e “Acabar com quiosques na orla de Itaparica
em Vila Velha”.
Para finalizar o encontro, foi proposta uma reflexão sobre a responsabilidade do midioeducador,
tema da palestra de Silvia Costa no Seminário 2009,
identificando matérias IVE (falam de esperança, entusiasmo, energização, equilíbrio e evolução) e IVD
(abordam descrédito, desencanto, etc).
SETEMBRO DE 2009
Lata Preta com poá
Pinte a lata com tinta acrílica.
Cole as etiquetas em formato de
bolinhas e decore com um laço.
Lata Pai e Filho
Faça o desenho sobre a lata preparada e pinte-o com a tinta acrílica. Pinte o fundo com outra cor.
Faça os contornos com a canetinha permanente preta. Dê seu
toque final com a tinta relevo.
A Gazeta na Sala de Aula Informe é uma publicação mensal
da Gerência de Comunicação
Empresarial da Rede Gazeta
Coordenação do projeto Educar: Letícia Paoliello Lindenberg
de Azevedo
Coordenação do programa A
Gazeta na Sala de Aula: Cristina Barbiero Moraes
Telefone: (27) 3321-8456
E-mail: agazetanasaladeau-
[email protected]
Hot site: www.gazetaonline.
com.br/saladeaula
Jornalista Responsável: Moniky Koscky (MTB ES
01456JP)
Diagramação: Alialba Custódio
Ilustração: Genildo
Colaboração: Carolina Bragio,
Thalita Isa Ramos e Jirlan
Biazzati.
Acesse nosso perfil no Orkut: A Gazeta na Sala de Aula. Mande
sugestões para o [email protected]
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Educação e Comunicação em parceria
CONFIRA A ENTREVISTA COM ISMAR SOARES, COORDENADOR DO NÚCLEO DE COMUNICAÇÃO E EDUCAÇÃO DA USP SOBRE “EDUCAÇÃO” NOS JORNAIS.
Divulgação
Fale da cobertura sobre Educação nas páginas dos jornais.
Na sua opinião, o interesse da
mídia pelo assunto tem crescido nos últimos anos? A que se
deve esse fato?
Os registros de sites de busca na
Internet apontam que os principais
órgãos da imprensa com circulação
nacional ou mesmo regional pautam a educação com relativo destaque: A Folha Online conta (semana de 18/08/09), com 412 mil
referências para o termo “educação” no Google; o jornal O Globo, com 488 mil; a Revista Veja,
com 719 mil; o jornal O Estado de
São Paulo aparece, em 1º lugar, com
quase dois milhões. Em pesquisa a
respeito da cobertura sobre educação e os direitos da infância e da
adolescência por parte dos 50 jornais brasileiros de maior circulação, a Agência de Notícias dos
Direitos da Infância (ANDI) detectou um expressivo aumento de
volume de matérias (entre 2003 e
2004, por exemplo, o aumento foi
de 31%, mantendo-se em crescimento nos anos subsequentes).
Mais importante que o volume de
informações é a qualidade de seus
conteúdos. A pesquisa da ANDI
registra, igualmente, “sinais de uma
abordagem sistêmica dos problemas nacionais”, inspirada pela ótica do “Desenvolvimento Humano”. No entanto, com base nos
números obtidos pelas Agências da
Rede ANDI, no mesmo período,
em 11 capitais do país, foi possível
concluir que a imprensa permanece essencialmente voltada para o
episódico e o factual, contribuindo
de forma limitada para discutir
determinados conteúdos de interesse para a prática da cidadania.
Qual é o papel do educomunicador na sociedade atual?
De que forma ele pode se apropriar da comunicação para estabelecer relações?
O educomunicador é um profissional que atua na interface entre
a comunicação e a educação, prestando serviços na mídia, em empresas, nas ONGs ou mesmo em
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âmbito daquilo que hoje se denomina como “responsabilidade
social”, conceito que somente alcança legitimidade se garantir “razões de cidadania” e não de marketing social para sua promoção e
sobrevivência.
Para Ismar, o interesse da mídia impressa pela
educação tem crescido no Brasil
escolas. No caso do jornal, ele tem
dupla preocupação: garantir o olhar
do veículo para sua própria missão
educadora e, em segundo lugar,
estar atento às necessidades das
novas gerações no campo da comunicação. Esta dupla perspectiva
permite que qualquer veículo de
informação disponha de um serviço
de assessoria e de planejamento
editorial que facilite o entendimento das demandas da sociedade por
parte do veículo, colocando-o de
forma coerente a serviço das boas
causas. A proposta da ANJ de incentivar o programa Jornal e Educação permite este exercício, que
deve ir além da distribuição de
exemplares da publicação. No caso,
avança mais o veículo que trouxer o
professor e o aluno para dentro da
redação e abrir espaços para uma
maior convivência, até mesmo através do estímulo e da veiculação de
produção midiática experimental
dos alunos.
Como tem sido o trabalho do
Núcleo de Comunicação e Educação da USP: os projetos desenvolvidos, as pesquisas realizadas... O que há de mais significativo no momento?
O NCE da USP é um núcleo de
pesquisa que se transformou num
centro de disseminação do conceito e das práticas educomunicativas. Um núcleo localizado na
Escola de Comunicações e Artes,
que detectou, no final dos anos 90,
junto aos setores próximos à educação formal (escolas), não formal
(ONGs) e informal (mídia), um
movimento da sociedade civil no
sentido de ampliar os espaços e as
modalidades da expressão comunicativa, tornando-a mais democrática e participativa. Tais ações
tem como referência norteadora a
cidadania e não, exclusiva ou especificamente, o mercado. Isso
não quer dizer que apenas organizações não governamentais,
que atendem, geralmente, número
reduzido de crianças e jovens,
possam atuar no campo da educomunicação. É importante lembrar que a educomunicação está
centrada no reconhecimento do
protagonismo dos sujeitos sociais,
em diálogo com o sistema escolar
tanto quanto com o sistema de
mídia. Olhar a comunicação a partir desta perspectiva significa garantir à informação um lugar central no exercício da cidadania, no
SETEMBRO DE 2009
O Sr. citou, em recente palestra no Encontro Nacional de
Coordenadores de Programas
Jornal e Educação, em Vitória ES, que um levantamento realizado em 2007 pelo Unicef e o
MEC mostrou que o único ponto comum entre as 40 melhores escolas do país, com melhor desempenho no SAEB, era
que todas trabalhavam com a
mídia. Por que esse tipo de
trabalho faz a diferença no
aprendizado dos alunos?
Usar a mídia na prática educativa faz diferença se a proposta
de trabalho contemplar o envolvimento de toda a comunidade e
não apenas dos professores. É isso
que diferencia o conceito de “tecnologia educativa” do conceito de
“educomunicação”. No primeiro
caso, o apelo das autoridades vai
para os professores, para que se
atualizem e passem a usar as novas
ferramentas para melhorar a performance diante da classe. No segundo, o apelo vai para toda a
comunidade, sendo o professor
um parceiro de seus alunos no
domínio das novas linguagens. O
caso a que me referi dos exames
nacionais que apontam a excelência de aproveitamento dos alunos que se aproximam das tecnologias no ensino fundamental,
tem sido usado pelo NCE-USP
apenas para mostrar que a resistência às novas tecnologias por
parte das escolas é prejudicial para
as metas que os próprios educadores tradicionais se propõem.
Confira a entrevista na
íntegra no perfil A Gazeta na
Sala de Aula no Orkut, e
saiba mais sobre
Educomunicação em www.
usp.br/nce
Professor, fique ligado e aproveite
a última oficina do ano!
Oficina D “Maravilhas das mil e
uma histórias mundiais”
Escolas particulares
Data: 08/10
Local e horário: a serem definidos
por cada escola.
Grupo 1 (Guarapari, Piúma, Anchieta e Alfredo Chaves)
Data: 19/10
Horário: 13 às 17h
Local: Alfredo Chaves
Grupo 2 (Cachoeiro de Itapemirim
e Rio Novo do Sul)
Data: 20/10
Horário: 13 às 17h
Local: Cachoeiro de Itapemirim
Grupo 3 (Linhares e Jaguaré)
Data: 21/10
Horário: 13 às 17h
Local: Linhares
Grupo 4 (Itarana, Santa Maria de
Jetibá e Itaguaçu)
Data: 22/10
Horário: 13 às 17h
Local: a ser definido por cada
município
Grupo 5 (São Gabriel da Palha e
Colatina)
Data: 26/10
Horário: 13 às 17h
Local: Colatina
Grupo 6 (Alto Rio Novo, São Domingos do Norte e Pancas)
Data: 27/10
Horário: 13 às 17h
Local: a ser definido por cada
município
Município: Domingos Martins
Data: 27/10
Horário: 13 às 17h
Local: a ser definido
Município: Vila Velha
Data: 29/10
Horário: 7h30 às 11h30 e 13h às
17h
Local: a ser definido
Município: Vitória
Data: 04/11
Horário: 18 às 22h
Local: SEME
Município: Cariacica
Data: 05/11
Horário: 18 às 22h
Local: SEME