Copacol atualiza o Cadastro dos Cooperados

Transcrição

Copacol atualiza o Cadastro dos Cooperados
COPACOL - COOPERATIVA
AGROINDUSTRIAL CONSOLATA
4e5
pág.
Rua Desembargador
Munhoz de Mello,176
CEP: 85415-000 - Cafelândia-PR
Fone: (45) 3241 - 8080
Fax: (45) 3241 - 8181
www.copacol.com.br
Valter Pitol
Diretor Presidente
Assembleia Geral
divulga crescimento
James Fernando de Morais
Diretor Vice-presidente
Silvério Constantino
Diretor Secretário
Conselho de Administração:
Adail Malagutti
Adelir Dalmagro
Antônio Mauro Painelli
Antônio Fanhani
Fernando Paião de Oliveira
Genézio Clemente
Gilberto Hernandes
José Costa Filho
José Dante Locks
Jair Irineu Felipe
Mário Oenning
Pedro Avancini
Conselho Fiscal Efetivos:
Altair Natal Fanhani:
Batista Torre
Cleomar Vanin
Conselho Fiscal Suplentes:
Nelso Zanata Junior
Sebastião Alirio Tunes
Waldemar de Ré
8e9
pág.
Sobras recordes para
os associados
10 e 11 18 e 21
pág.
Entregue o
novo matrizeiro
de recria
pág.
Inaugurado o CPA
durante o Dia de Campo
13 Produção de leite
14 e 15 Suinocultura
16 e 17 Piscicultura
12 e 13 Bovinocultura de Leite
22 Colheita do café
24 e 25 História de quem Produz
26 e 27 Melhores e Maiores
Assessoria de Imprensa:
Fernanda Vacari
Jornalista Responsável
[email protected]
João Paulo Triches
Jornalista
[email protected]
Vanessa Stefanello
Jornalista
[email protected]
Lucom Comunicação
Diagramação
www.lucom.com.br
O
cenário para 2015
é muito desafiador,
vamos
trabalhar
forte no controle dos
nossos custos, para continuar
a realizar os investimentos
que promovam o crescimento
da Cooperativa e de todo o
nosso quadro social.
Começamos o ano entregando
investimentos
importantes
como o Centro de Pesquisa
Agrícola
que
vai
gerar
informações para elevar a
produtividade e rentabilidade
dos agricultores. Também
inauguramos o Matrizeiro de
Recria de Moreira Sales, que vai
permitir nos próximos anos a
autossuficiência na produção
de pintainhos.
Investimentos que fazem parte
do nosso Propósito Estratégico
Copacol 4x4, que visam o
crescimento de todas as nossas
atividades até o ano de 2018,
gerando assim oportunidade
de crescimento para os nossos
cooperados,
colaboradores
e toda a região.
das unidades, que já refletem em
uma melhor agilidade na entrega
da produção dos associados.
Palavra do Presidente
índice
Expediente
Com foco em uma gestão cada
vez mais profissional, vamos
continuar este trabalho de
planejamento com segurança para
manter as atividades dos nossos
associados e suas famílias.
Prova deste desenvolvimento
contínuo e planejado são os
números que apresentamos
na nossa Assembleia Geral
Ordinária, realizada em janeiro que
comprovaram este forte trabalho
de resultados, com o crescimento
de 20% em relação a 2013, que
gerou um faturamento de mais de
R$ 2,5 bilhões e R$ 57 milhões de
sobras distribuídas aos associados.
Começamos
o
ano
com
cautela mas com a mesma
determinação e sabedoria de
realizar junto com o nosso novo
Conselho de Administração, as
decisões para manter sempre
a
Copacol
na
vanguarda
do cooperativismo brasileiro.
Destacamos
também
o
recebimento da safra de verão
que tem a expectativa de ser
a maior de nossa história, e
as melhorias que estamos
realizando nestes últimos anos
na modernização e ampliação
Impressão:
Gráfica Positiva
Cascavel-PR
Tiragem:
3.500 exemplares
Valter Pitol
Diretor Presidente
30 Produtos terceirizados
37 Com a palavra
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Janeiro/Fevereiro 2015
nº 69
Janeiro/Fevereiro 2015
nº 69
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agricultura
agricultura
Copacol fatura R$ 2,5 bilhões
Devido aos bons resultados alcançados, a Cooperativa
O
s números recordes
registrados
em 2014 pela Copacol, foram apresentados dia 30 de janeiro
durante a Assembleia Geral
Ordinária realizada na Aercol
de Cafelândia, que contou
com a participação de mais
de 600 associados.
Estes números significativos que garantem a sustentação de milhares de famílias
da região, foram gerados pelas
atividades de agricultura, avi-
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cultura, suinocultura, piscicultura e bovinocultura de leite.
Para o presidente do
Sistema Ocepar, João Paulo Koslosvki, que participou
da Assembleia, os números
apresentados pela Copacol
comprovam a gestão profissional e eficiente que direcionam a Cooperativa cada vez
mais para um crescimento
integrado e seguro.
“Em um cenário em que
tivemos um crescimento de
10% do cooperativismo, vemos
que a Copacol está crescendo
acima da média onde registrou 20% de desenvolvimento,
possibilitando uma melhor remuneração para os associados
e oportunidades para que eles
possam trabalhar com rentabilidade e qualidade de vida em
suas propriedades. Para nós da
Ocepar, é um orgulho ter uma
cooperativa do porte da Copacol no nosso Estado, com uma
diretoria eficiente que já planeja com segurança e transparência todos os investimentos”,
e cresce mais de 20% no ano
distribuiu mais de R$ 57 milhões em sobras para os associados
afirma Koslovski.
Segundo o diretor presidente da Copacol, Valter Pitol, devido um forte trabalho
de redução de custos e uma
gestão eficiente, alinhados aos
bons resultados das principais
atividades, 2014 foi um ano
muito bom para a Copacol.
“Neste início de 2015 já
podemos analisar que o cenário não é dos melhores devido
as políticas adotadas pelo governo de elevação dos tributos,
que podem significar em uma
retração do consumo, e consequentemente, de toda a economia. Mas com uma gestão
administrativa séria e eficiente
e com a participação dos nossos associados, colaboradores
e parceiros, vamos enfrentar e
vencer estas dificuldades para
continuar a promover o crescimento das nossas atividades,
com resultados positivos para
os cooperados e para a nossa
Cooperativa”, destaca Pitol.
Valter Pitol
Diretor presidente
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Resultados
Cooperativa paga mais de
R$ 57 milhões em sobras
Os cooperados receberam os valores em duas parcelas
A Copacol distribuiu
mais de R$ 57 milhões em sobras para os associados no ano
de 2014, em consequência
dos bons resultados obtidos
neste período.
Os associados foram
remunerados nos seguintes
valores:
Na agricultura cada produtor recebeu R$ 2,00 por saca
de soja, R$ 0,60 por saca de milho, R$ 0,60 por saca de trigo e
R$ 4,00 por saca de café.
Na avicultura foram
pagos entre sobras e complementação de preços mais
de R$ 1,00 por cabeça de frango. Vale destacar que a média
geral dos avicultores foram de
R$ 0,84 centavos por cabeça,
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somando com as complementações e os serviços
de entrega de maravalha e
recolha das aves.
Na suinocultura, cuja atividade registrou os melhores
resultados da Cooperativa deste o início da atividade, foram
pagos entre complementação
de preços e sobras R$ 36,00
por cabeça de suínos entregues à Central Frimesa.
Associado desde o ano
de 1986, o cooperado Egídio
Becker ficou surpreso com a
quantia recorde de sobras pagas aos produtores.
“Essas sobras foram
muito boas e vieram em um
ótimo momento, já que me
ajudarão a terminar de pagar
o tanque de
peixe que
construí e
que estou
há apenas
seis meses
trabalhando
nesta
atividade
em parceria
com a Copacol”, explica o produtor.
“ N a
C o p a col tenho tudo que preciso, além de segurança para
entregar minha produção e
diversificar a propriedade”,
comentou Egídio.
“Este é o diferencial do
cooperativismo e a Copacol
segue à risca esta filosofia de
distribuição de renda para os
seus associados, com volumes
considerados entre os maiores das cooperativas. Vemos
que a administração trabalha focada em prol dos associados, com investimentos e
prestação de serviços durante
todo ano e ainda oferece um
grande montante para os seus
cooperados”,
complementou o presidente da Ocepar,
João Paulo Koslovski.
Eleito o novo Conselho de
Administração da Copacol
Em pauta na Assembleia Geral Ordinária também
esteve a aprovação e posse
do Conselho de Administração e Fiscal da Copacol, com
destaque para o cargo de
vice-presidente, hoje ocupado
pelo associado James Fernando de Morais, que por muitos
anos exerceu a função de gerente da Divisão Administrativa e Financeira da Cooperativa.
Na diretoria executiva permanecem o diretor presidente,
Valter Pitol e o diretor secretário,
Silvério Constantino.
A Copacol está hoje entre as maiores empresas do
Estado do Paraná, entre as 15
Cooperativas que faturam acima de R$ 1 bilhão ao ano. Segundo o presidente da Ocepar,
João Paulo Koslovski, os
números comprovam que
não se pode mais ter amadorismo na administração e a
Copacol é um exemplo
positivo desta profissionalização de gestão organizada e séria liderada pelo
presidente
Valter
Pitol,
com forte visão estratégica e rodeado de pessoas
profissionais para garantir o
futuro com segurança dos
associados e da Cooperativa.
Conselheiros de administração eleito na Assembleia para a gestão de
2015/2018:
Valter Pitol – Diretor Presidente
James Fernando de Morais – Diretor Vice-Presidente
Silvério Constantino – Diretor Secretário
Conselho de Administração
Conselho fiscal para o ano de 2015:
Adail Malagutti
Adelir João Dalmagro
Antônio Mauro Painelli
Antônio Fanhani
Fernando Paião de Oliveira
Genézio Clemente
Altair Natal P. Fanhani
Batista Torre
Cleomar Luiz Vanin
Nelso Zanata Junior
Sebastião Alirio Tunes
Waldemar de Ré
Gilberto Hernandes
José Costa Filho
José Dante Locks
Jair Irineu Felipe
Mário Oenning
Pedro Avancini
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James Fernando agradece e
reforça compromisso de somar
Foram 14 anos de trabalho dedicados como Vice-Presidente da Copacol
Novo Diretor foi eleito pela Assembleia Geral Ordinária
dentro da diretoria executiva
foram de total sintonia, seguindo os mesmos interesses
em busca do desenvolvimento dos associados e da Cooperativa. “Só temos a agradecer o importante trabalho
realizado nestes anos pelo
Emílio, que participou ativamente de todo este processo
de crescimento que a Copacol passou nos últimos anos”,
afirma Pitol.
“Tenho certeza que a
nossa Cooperativa vai continuar em boas mãos com pessoas que visam o crescimento
de todos os associados. Pude
participar e contribuir nestes anos para o crescimento
da Copacol, que hoje é um
exemplo e orgulho pra mim.
Presidente Pitol e o diretor secretário Silvério, entregaram uma placa em homenagem ao ex vice-presidente Emílio Mori
Em uma despedida emocionante, o Diretor
Vice-Presidente Emílio Gonçalves Mori deixou o cargo
diante de homenagens e
agradecimentos pelos 14
anos de trabalho prestados
enquanto diretor executivo da Cooperativa.
Uma placa simbólica de agradecimento foi
entregue ao diretor Emílio
durante a Assembleia.
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História
Associado desde 1982,
Emílio começou a exercer
seu papel de liderança dentro do Comitê de Jesuítas
a até assumir o cargo de diretor vice-presidente em
2001, onde permaneceu
até janeiro de 2015.
Segundo o diretor presidente da Cooperativa, Valter
Pitol, os anos de convivência
“Só temos a agradecer o
importante trabalho realizado nestes anos pelo
Emílio, que participou
ativamente de todo este
processo de crescimento
que a Copacol passou nos
últimos anos”.
Tenho a certeza que vou
acompanhar nos próximos
anos ainda mais o desenvolvimento da nossa região”,
afirma Emílio Mori.
Desde o dia 30 de janeiro quando eleito e empossado, o Diretor Vice-Presidente da Copacol, James
Fernando de Morais vem
somando ao time dos Diretores Executivos da Cooperativa e Diretores Conselheiros
de Administração.
Fernando de Morais,
que era gerente da Divisão Administrativa e Financeira da Copacol desde o
ano 2000, é graduado em
Ciências Contábeis pela
Unioeste (Universidade Estadual do Oeste do Paraná)
e casado com Elisa Harumi
Sagawa de Morais, pai de
Camilla e Mariana.
Contratado pela Copacol em 1982 para o
cargo de supervisor do
Departamento de Contabilidade, exerceu a função
até 1988, quando assumiu a
Gerência Administrativa.
Com a reestruturação
do organograma da Cooperativa no ano 2000, Fernando
assumiu a função de gerente
Administrativo e Financeiro,
responsável pelos departamentos de Contabilidade,
Controladoria,
Financeiro,
Tecnologia da Informação,
Engenharia e Projetos, Saúde e Segurança do Trabalho, Gestão de Pessoas e
Serviços Administrativos.
Segundo o diretor
vice-presidente, James Fernando de Morais, é uma
grande
responsabilidade
fazer parte da Diretoria Executiva da Copacol, devido a
grandeza e a importância da
Cooperativa para o desenvolvimento de milhares de
famílias na região.
“Agradeço o Conselho
Liderança
Homenagem
Diretoria presta homenagem
a Emílio Gonçalves Mori
Pitol, do diretor secretário,
Silvério Constantino em prol
do crescimento e desenvolvimento da nossa Copacol. Somarei os meus esforços para
proporcionar cada vez mais
oportunidades para os associados desenvolverem as suas
atividades, com mais rentabilidade e qualidade de vida”,
declara Fernando.
“Somarei os meus esforços para proporcionar
cada vez mais oportunidades para os associados
desenvolverem as suas
atividades, com mais rentabilidade e qualidade
de vida”
de Administração pela indicação do meu nome, mas
agradeço de forma especial
a todos os associados pelo
apoio e confiança. O trabalho será desenvolvido em
conjunto com o Conselho
de Administração, buscando
sempre as melhores decisões
para a Cooperativa e para o
quadro social. Deixo registrado o meu compromisso, de
continuar trabalhando firme
ao lado do presidente, Valter
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Cooperativa vai investir R$ 78 milhões em Moreira Sales
Com um investimento
que vai somar R$ 78 milhões
até a conclusão total das
obras em 2018, a diretoria da
Cooperativa inaugurou no
dia 28 de janeiro, o Matrizeiro
de Moreira Sales.
A parte entregue contempla duas granjas de recria de aves que tem a capacidade de alojar 500 mil
matrizes ao ano.
Localizado em uma
área de 706 hectares, as granjas são cercadas por barreiras
vegetais formadas de eucalipto, que visam reforçar as
medidas de biosseguridade
a fim de proteger os plantéis
contra a introdução de qualquer agente infeccioso.
“Durante o período de
recria das aves são realizados
manejos de pesagem e vacinação, que visam promo-
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Modernidade
Avicultura
Matrizeiro é inaugurado com
tecnologia de primeiro mundo
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ver o melhor desempenho
e para garantir os resultados
zootécnicos e a saúde das
aves”, explica o gerente de
produção animal da Copacol,
Irineu Dantes Peron.
O associado Euclidis
Debaldi, produtor de matrizes de ovos, esteve presente
no evento e pôde conhecer a
nova estrutura.
“Este importante investimento realizado pela Cooperativa vai auxiliar ainda
mais os produtores de matrizes, porque vamos receber
aves produzidas pelas estruturas da Copacol. Isso nos garante mais confiança e segurança em nossos negócios”,
destaca Euclidis.
Para o presidente da
Copacol, Valter Pitol, o novo
investimento vem de encontro ao Planejamento Es-
tratégico da Cooperativa.
“Estamos trabalhando ao
longo destes anos na busca
pela sustentação de todas
as nossas atividades e com
este investimento, visamos
o desenvolvimento econômico com oportunidades de
crescimento para os associados, colaboradores e toda a
região”, destaca Pitol.
Aviários modernos garantem a
criação das matrizes com qualidade
Novas estruturas são referência para produção de matrizes
As
estruturas
inauguradas
estão entre as mais modernas do Brasil. Os
aviários são do modelo
dark house, climatizados,
com sistema de exautores
e placas evaporativas para
possibilitar a renovação
do ar e controle da
temperatura a cada
minuto, proporcionando fatores ideiais para
o desenvolvimento e
bem-estar das aves.
O espaço também
conta
com
o
sistema de fornecimento de
ração todo automatizado e de
última geração, o que permite
fornecer alimento de forma ideal para todas as matrizes, com
o objetivo de expressar
o máximo potencial das aves.
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Boa silagem exige atenção
no momento do corte do milho
Manejos corretos aumentam as chances de bons resultados
O Alimento deve ser preparado conforme recomendação técnica
A evolução da avicultura
ao longo das últimas décadas vem resultando em um
frango de qualidade e com
grande eficiência em conversão alimentar. A cada
ano ocorrem incrementos
produtivos relacionados a
melhorias genéticas, nutricionais, técnicas de manejo
e sanidade, o que resulta
também no ganho de peso
pelas aves. Nos últimos cinco anos, conforme os indicadores da Cooperativa, o
peso médio das aves evoluiu de 2,750 kg em 2010
para 2,950 kg em 2014,
estando a ave na mesma
faixa de idade.
Entre os fatores que
contribuem para a maior
eficiência nos sistemas de
criação de aves está o controle de ambiência, levando
em consideração cada fase
de desenvolvimento destas.
“A quantidade de
aves alojadas nas granjas
exige um manejo com controles periódicos e as medições exatas da conversão
alimentar, da temperatura
dos galpões, do consumo
de alimento, de água, além
de outros fatores”, explica o
médico veterinário da Cooperativa, André Marca.
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Uma alimentação bem
balanceada e com a quantidade de nutrientes necessários para uma vida saudável
é essencial para as pessoas. O
mesmo vale para os animais,
como o gado leiteiro, que
vão se desenvolver e atingir
o resultado esperado pelo
produtor conforme a alimentação que receberem.
No gado leiteiro, um
de seus principais alimentos
é a silagem, que contribui
para o desenvolvimento dos
animais. Diante disso muitos
produtores acabam deixando uma área da propriedade
reservada com o milho para
fazer a silagem. Porém, alguns fatores devem ser levados em conta para preparar
este alimento.
“Deve-se ter uma grande atenção no momento
do corte, a planta do milho
tem que ter bastante folha e
matéria verde e o grão deve
estar de 50 a 70% farináceo,
ou seja, passado do ponto
de pamonha. Com isso o produtor terá uma silagem de
aproximadamente 32 a 35%
de matéria seca que é o ideal
para as vacas”, explicou o médico veterinário da Cooperativa, Edilberto José Barbosa.
Se a silagem for feita
antes ou depois deste tempo
certo, ela não trará o benefício esperado para os animais.
Na UPBN, a Copacol conta
com uma área de seis alqueires onde é plantado milho e
feito silagem para os animais.
O produtor Anderson
dos Santos Rademah que
tem animais na Unidade de
Produção de Bezerras e Novi-
Bovinocultura de Leite
Avicultura
12
Controle de ambiência contribui
para os melhores resultados
lhas e que faz silagem na propriedade, destacou a importância deste alimento para
seu plantel.
“Fazemos silagem para
o ano todo, é uma alimentação muito nutritiva. Nosso
cuidado começa desde a semeadura de milho e depois
ficamos atentos no momento certo da colheita, para assim termos folhas e grãos de
boa qualidade”, comentou
o associado.
“se passar do tempo vai
ficar uma silagem muito
seca e o gado vai acabar
diminuindo o consumo
da silagem e o produtor terá prejuízo. Se for
realizado antes do momento ideal da planta,
ela vai ficar muito úmida, com isso o gado terá
uma baixa ingestão de
matéria seca”
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suinocultura
Suinocultura
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Começa a Construção da UPL
de Central Santa Cruz
Presidentes das cooperativas
conheceram a área que será
construído o frigorífico
Estrutura terá a capacidade para alojar 4.200 matrizes de suínos
A Cooperativa Central
Frimesa está planejando aumentar o número de cabeças
de suínos abatidas ao dia e
com isso, as cooperativas que
são filiadas, como a Copacol,
também terão que dobrar
as suas produções.
Em 2014 foram enviadas pela Copacol à Central 206.229 mil suínos e até
o ano de 2018, a Copacol
deve produzir 300 mil cabeças no ano. Mensalmente a
Cooperativa entrega 18 mil
cabeças, sendo que esse número passará para 25 mil nos
próximos anos.
Para isso já está em
construção a mais nova UPL
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(Unidade Produtora de Leitões) da Copacol, no Distrito
de Central Santa Cruz, município de Cafelândia.
A nova estrutura está
sendo construída no antigo
matrizeiro e será dividida em
dois “sítios”, um onde ficará a
maternidade e outro espaço
abrigará a creche, fase em
que os leitões vão ficar antes
de seguir para as pocilgas
dos produtores. Serão alojadas 4.200 matrizes na UPL de
Central Santa Cruz. Somada
com as UPL’s de Formosa do
Oeste e Carajás, este número
será de 12.600 matrizes.
A previsão é de que a
unidade esteja pronta no se-
gundo semestre de 2015.
O diretor presidente da
Copacol, Valter Pitol, defende
a importância da suinocultura para a diversificação do
produtor. “Dentro do nosso
Propósito Estratégico Copacol 4x4 estamos investindo
em todas as atividades e na
suinocultura não poderia ser
diferente. Vamos aumentar
nossa porcentagem entregue à Frimesa e com isso daremos mais oportunidade de
crescimento para os produtores associados. A suinocultura
vem contribuindo muito para
o desenvolvimento e sustentação dos nossos cooperados”, destaca Pitol.
Novo frigorífico da Frimesa
será construído em Assis
Estrutura abaterá sete mil cabeças de suínos por dia
A Frimesa abate hoje
em Medianeira seis mil cabeças de suínos por dia, vindas
das Cooperativas Copacol, C-Vale, Lar, Copagril e Primato,
ocupando 100% da capacidade de seu abatedouro.
E visando aumentar
ainda mais a produção é que
ela anunciou a construção
de um novo frigorífico no
município de Assis Chateaubriand, que soma o valor de
R$ 450 milhões na primeira etapa e mais R$ 300
milhões na segunda fase
de construção.
As obras serão iniciadas no último semestre deste
ano e abaterá sete mil suínos
por dia até 2022 e mais sete
mil até 2030. Serão gerados
3.500 empregos diretos no
início e mais dois mil na segunda etapa, além de outros
8.500 empregos indiretos
em toda a cadeia produtiva.
A localização da nova
estrutura fica a 150 quilômetros da sede em Medianeira e foi escolhido devido à
concentração de produtores
no entorno da região.
“A implantação de uma
nova unidade frigorífica no
local facilitará a logística,
diminuindo as distâncias e
custos no transporte dos
animais, somada à disponibilidade de mão de obra. A
área é de 47,5 alqueires, distante 10 km da cidade de
Assis Chateaubriand. Os projetos serão concluídos em
2015 e o início da implantação será em 2016”, explica o
presidente da Central Valter
Vanzela que ainda destacou
que
o
planejamento
estratégico
de
longo prazo da
Frimesa, visa um crescimento
anual médio de 12% para os
próximos 10 anos.
Hoje a Frimesa gera
seis mil empregos diretos
e teve um faturamento de
mais de R$ 2 bilhões no ano
de 2014. A Cooperativa possui um portfólio de mais de
385 produtos somados os
segmente de carne suína e
derivados de leite.
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Piscicultura
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Tratador motorizado economiza
tempo e auxilia no manejo
Estrutura flutuante é
solução para produtor
Diversidade em opções de tratadores auxiliam os produtores
Passados os sete anos de
experiência com a piscicultura,
os produtores puderam acompanhar uma série de evoluções na atividade.
Um dos vários exemplos
é o tratador motorizado que é
utilizado por 50% dos cooperados e que vão desde equipamentos acoplados no trator,
carriola com soprador, jerico
ou até mesmo comedores automáticos que ficam dentro
do tanque. “O que acontece é
que com este sistema de soprador, a ração é distribuída de
uma maneira mais uniforme e
todos os peixes conseguem
receber o alimento. No trato
à mão, na maioria das vezes, o
produtor vai jogando na beira do açude e os peixes mais
rápidos vão acompanhando
em volta do tanque enquanto
que os outros não conseguem
se alimentar”, explica o técnico
da piscicultura da Cooperativa,
Celso Aparecido de Oliveira.
Domingos
Vitorino
Deon trabalha em uma propriedade que produz 220 mil
peixes e utiliza um Jerico para
alimentar as tilápias. “É bem
mais ágil, levamos menos
tempo para alimentar os peixes, sem contar que fica mais
uniforme o trato e o desenvolvimento também é melhor”,
comentou Deon.
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O cooperado de Central Santa Cruz Eliezer Cherpinski, ainda nem mesmo
havia iniciado na atividade
piscícola e já tinha construído seu próprio tratador mecânico, que era um carrinho
com uma turbina.
Tratar manualmente?
Ele nunca experimentou, já
que depois de ver a ideia de
um tratador que seu amigo tinha, um equipamento
que ficava no meio do tanque, Eliezer resolveu criar
o seu próprio.
“A ração fica em um
tambor que é sustentada
Produtor usa criatividade
Era um pulverizador usado e se tornou um tratador motorizado. Foi pensando muito e pesquisando, que o produtor de
juvenil Mario Oenning, com a ajuda do amigo Valmir Definski,
construiu o equipamento. “A necessidade nos fez encontrar algo
que pudesse substituir o trato manual, então fomos pensando e
assim montando e aperfeiçoando o equipamento. Pegamos um
pulverizador modelo canhão, pois ele fazia a pressão do vácuo e
era o que precisávamos para jogar a ração para o açude e assim
fomos engenhando uma estrutura para que o alimento entrasse
neste vácuo”, explicou o associado.
por outros tambores e que
tem um funil no seu fundo
com uma regulagem para
diminuir ou aumentar a ração
que vai cair. Então o alimento
cai em cima do disco ligado
a um motor que está programado no timer para ligar nos
determinados horários e que
o faz rodar e assim espalhar
a ração no tanque”, explica
Eliezer que teve um investimento que não chegou
a R$ 1 mil e levou algumas
semanas para fazer por
causa das outras atividades, ao contrário o tempo
seria ainda menor.
e conquista resultados
Quando se aproxima o fim do lote dos juvenis
o trato aos peixes é de cerca de 40 quilos de ração
por dia, o que levaria de quatro a cinco horas se fosse
no trato manual. Já com a máquina, Mario leva apenas 15 minutos para deixar todos os peixes bem alimentados. “Melhorou bem, impossível ficar sem este
equipamento. A gente percebe a uniformidade dos
peixes por todos alcançarem a ração. Foi uma invenção que deu certo e que espero continuar utilizando
por muito tempo”, comentou.
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Dia de Campo
Dia de Campo
Novo Centro de Pesquisa Agrícola
visa aumentar produtividade
O CPA, inaugurado no Dia de Campo, contribuirá para o crescimento
dos associados e se tornará referência em pesquisas
Visando ampliar a capacidade de geração de informações para a agricultura
regional e visando atender
com referência demandas
de todo o Brasil, a Copacol
inaugurou o CPA (Centro de
Pesquisa Agrícola), durante a
realização o Dia de Campo,
em Cafelândia.
Formado por uma área
de 35 alqueires, serão realizados experimentos nas diversas áreas da agricultura como
proteção de plantas, solos,
sementes, culturas e a validação das tecnologias disponíveis no mercado.
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Uma equipe conduzirá os experimentos de
campo dentro dos padrões
estatísticos,
experimentos
de laboratório com fungos,
pragas e sementes.
“As informações geradas serão difundidas pela
equipe agronômica da Cooperativa até os cooperados,
melhorando as práticas agrícolas, reduzindo custos e aumentando as produtividades
dos associados”, explica o assessor técnico da Cooperativa, Fernando Fávero.
O espaço está dividido em quadras, onde
parte da área está destinada a difusão de tecnologia através de vitrine com
10 hectares. O restante da
área é destinada a pesquisa
agrícola, onde são geradas
informações relevantes.
O cooperado de Formosa do Oeste, Natal Marques Mendonça, que participou do Dia de Campo e,
consequentemente, da inauguração do CPA defende a
evolução da Copacol. “Mais
uma vez a Cooperativa sai na
frente e realiza um ótimo investimento, que com certeza
ajudará o associado, já que
terá cada vez mais informações para escolha dos melhores cultivares e das melhores ações a serem tomadas”,
afirma Natal.
Até o momento, os
investimentos foram destinados para a melhoria do
acesso à área, fechamento de
cerca na área total, construção do auditório para atender
os eventos técnicos, abrigo
para máquinas e equipamentos, banheiros e depósito de
defensivos. Ainda neste ano,
serão construídos três laboratórios de sementes, proteção
de plantas e pesagem, salas
de pesquisa, auditório para
treinamentos, além de estufa
para pesquisa.
“Através do nosso Propósito Estratégico estamos
investindo em todas as áreas da Cooperativa. O CPA
é uma estrutura que vem
para auxiliar ainda mais nossos associados no aumento
de produtividade, além de
informá-los sobre as questões que envolvem a
agricultura e que contribuem para o desenvolvimento de suas lavouras”, destacou o diretor
presidente, Valter Pitol.
Conselho de
Administração
fez a inauguração
do CPA
Janeiro/Fevereiro 2015
nº 69
19
Aumentar a produtividade de soja é o
que todos os agricultores desejam. E visando auxiliá-los neste objetivo, é que durante o
Dia de Campo os engenheiros agrônomos da
Cooperativa Alexandre Cabrera Almendros e
Rodolfo Linzmeyer Júnior abordaram algumas
questões fundamentais para a maior colheita.
“Alguns dos principais conceitos para
aumentar a produtividade estão relaciona-
dos a manejar a fertilidade de solo, trazendo
melhor condicionamento para que as plantas possam explorar o máximo de potencial
produtivo e isto está atrelado a vários fatores,
como o potencial genético que ao longo destes anos ganhou muito com a tecnologia. Hoje
o potencial médio que se consegue explorar
em nível de campo é por volta de 300 sacas”,
explica Alexandre.
Os três principais conceitos que envolvem a alta produtividade é o clima, a genética e o manejo que começa antes mesmo
de semear a soja.
Problema chamado
nematoide
Nematoide, pode-se dizer que é um
parasita silencioso e vive discretamente nas
plantas da soja e facilmente confundido com
doenças radiculares, compactação de solo ou
deficiências nutricionais. Pode causar danos de
até 50% nas lavouras, dependendo da espécie
e da população presente.
“Já detectamos a presença de nematoide
na área de atuação da Copacol. Por sua difícil
visualização e seus sintomas semelhantes aos
de deficiência nutricionais ou doenças radiculares, este problema acaba tratado de forma
errônea e é deixado de lado pelo manejo não
dar o resultado”, explica o engenheiro agrônomo da Cooperativa, Pedro Henrique Zanella.
Hoje na região temos diagnosticados
os nematoides das lesões radiculares (Pratylenchus brachyurus), nematoides de galha
(Meloidogyne spp.) e nematoides de cisto
20
Janeiro/Fevereiro 2015
nº 69
Doenças da
Cultura da Soja
Outro tema abordado nas palestras do
Dia de Campo foram as doenças na soja, principalmente a “mancha alvo” e a “ferrugem”, que
são as que mais ocorrem nas lavouras da região
da Cooperativa e que podem causar grandes
perdas se não for realizado o manejo correto.
Os engenheiros agrônomos da Cooperativa Bruno Pareja e Diego Wischneski, transmitiram as informações para os associados.
“Comentamos sobre o melhor momento para fazer o controle com os fungicidas
Dia de Campo
Dia de Campo
Alta produtividade
antes de semear
que seria em R1
(inicio do florescimento da
planta), desta
forma o produtor terá um
ganho maior.
Temos trabalhos
realizados pela
Copacol e instituições de pesquisa que comprovam que os resultados são melhores neste
momento”, comentou Bruno.
Outro assunto comentado pelos agrônomos foi a soja safrinha que devido aos baixos
preços do milho acabam despertando o interesse por parte dos produtores, mas fazendo
uma análise a longo prazo, esta cultura se torna
prejudicial em diversos fatores.
“A fertilidade do solo fica comprometida,
ocorre o aumento de pragas e doenças, risco
de perda de eficiência dos fungicidas, resultando na perda de produtividade na safra normal.
Diante desse cenário, fazer a rotação de culturas
é a melhor opção”, explica Bruno.
Milho Verão:
uma boa opção
(Heterodera glycines).
O principal dano deles é a redução
da absorção de agua e nutrientes devido aos danos causados pelos nematoides
no sistema radicular, causando perdas de
produtividades na soja.
A primeira safra é sinônimo de soja para
a grande maioria dos agricultores brasileiros,
devido principalmente a questão da rentabilidade que esta cultura traz. E assim acabam
deixando de cultivar o milho, que teve uma
redução de 6.618 milhões de hectares na safra
13/14 para 6.178 nesta safra 14/15, uma variação de 6,6% segundo a CONAB.
Diante disso, durante o Dia de Campo,
os engenheiros agrônomos Jocimar Bortoluzzi e Marcos Simon, explicaram para os produtores sobre a importância de se continuar a
semear o milho.
“A primeira questão está relacionada à
rotação de culturas que é de extrema importância para o sistema agrícola, a reciclagem
de nutrientes no perfil do solo; aumento de
matéria orgânica, manejo de ervas daninhas e também a quebra do ciclo de pragas”,
explica Jocimar.
Janeiro/Fevereiro 2015
nº 69
21
Copacol atualiza o
Cadastro dos Cooperados
Cooperativa vai alugar a máquina em benefício dos produtores
Além de estar com a área regularizada, o CAR traz benefícios
Na busca por soluções
para os produtores de café
que sofrem com a falta de
mão de obra, a Copacol em
parceria com a Emater e a
prefeitura de Jesuítas, realizou ao longo destes anos
uma série de pesquisas e
visitas à empresas que trabalham com a cultura para
compreender como que eles
lidam com o atual cenário.
Após a troca de informações, a Copacol definiu
por alugar a máquina que
fará a colheita do café através da empresa prestadora
de serviços e os produtores
vão pagar de acordo com o
número de horas trabalhadas na sua propriedade. “Esta
Janeiro/Fevereiro 2015
nº 69
ação vai possibilitar ao cafeicultor a continuidade na atividade que sofre pela escassez da mão de obra”, explicou
o gerente da unidade da Cooperativa de Jesuítas, Dirceu
Claudino da Silva.
O associado Antônio
Carlos Alvares, que desde o
ano de 1978 trabalha com a
cultura, vê positivamente a
chegada da máquina. “Hoje
devido ao baixo número de
pessoas para trabalhar, está
ficando cada vez mais complicado plantar café e muitos
de nós produtores já diminuímos a área cultivada. O café
Atualização
Cafeicultura
22
Produtores contarão com
Máquina na colheita do café
finalizado com o envio das
informações do cadastro,
validado pelo associado, ao
site do Ministério do Meio
Ambiente, gerando o comprovante com o número de
registro do CAR. Segundo o
código, os produtores com
até quatro módulos fiscais
não são obrigados aos 20%
de reserva estipulados, sendo
o remanescente de vegetação da propriedade contado
como reserva legal independente do percentual.
faz parte da minha história,
tenho amor em trabalhar
com esta cultura e a parceria
é uma grande oportunidade,
não podemos dispensar de
forma alguma, pois isso vai
nos auxiliar a perpetuarmos
a produção na região”, destacou Alvares.
A máquina será alugada já para a colheita que tem
início no mês abril.
O novo código florestal foi aprovado em maio de
2012 através da lei nº 12651,
e desde maio do ano passado
entrou em vigor a Instrução
Normativa Nº 2 do Ministério
do Meio Ambiente, formalizando a necessidade dos
produtores rurais realizarem
o CAR (Cadastro Ambiental
Rural) de suas propriedades.
Para tanto, a Copacol,
entre outras empresas, está
oferecendo os serviço de atualização do cadastro dos seus
produtores associados, como
forma de contribuir para o
processo. O produtor interessado em efetuar o CAR se inscreve junto ao departamento
técnico ou acerto de contas
da sua Unidade para receber
a orientação quanto aos documentos necessários. Assim
que se tem um volume de associados inscritos, defini-se o
período de atendimento.
“A Cooperativa tem o
mapeamento das áreas de
cada cooperado e a Unicampo, Cooperativa parceria,
através de programas específicos, pode ver imagens de
alta resolução das propriedades em que é realizada a medição das áreas, demarcando
rios, mata ciliar, remanescente de vegetal e área de uso
consolidado”, comenta o assessor de qualidade e meio
ambiente, Celso Brasil.
O processo então é
Benefícios de
estar cadastrado:
Regularização ambiental da
propriedade;
Uso de área consolidada, que
é a área do imóvel rural utilizada antes de 22/07/2008, podendo ser toda
área cultivada ou com benfeitorias,
edificações ou pastagem, mesmo
próxima de rios com mata ciliar inferior a 30 metros e de acordo com
o número de módulos fiscais da propriedade;
Poder realizar financiamento
agrícola. Caso não tenha o CAR, o
produtor terá bloqueio de crédito
agrícola a partir de 2017.
Janeiro/Fevereiro 2015
nº 69
23
César Henrique Pinto, era da cidade de
Uraí, norte do Paraná e com a família deixou a
região com destino ao Oeste do Estado, mais
especificadamente, Central Santa Cruz. Como
seu pai gostava de trabalhar com trigo eles
se mudaram para Palmitópolis, que era uma
região onde se plantava muito este grão. Em
1973 seu pai entrou como sócio na Copacol e
em 1980 César se associou à Cooperativa, que
para ele foi de grande importância para o desenvolvimento da família no campo, pois puderam também entrar na diversificação com a
avicultura. Hoje o associado já está construindo seu segundo aviário.
Cada associado da Copacol vem plantando nesta região, mais do que uma história de produção, mas uma história de verdadeiro crescimento integrado ao cooperativismo. Confira algumas
das histórias também divulgadas no Programa de Rádio da Cooperativa, Estação Copacol:
O associado Dirceu Casarotto do Distrito
da Penha, município de Corbélia, foi o primeiro
entrevistado do ano. Com sua família o produtor
deixou o Rio Grande do Sul na busca por novas
oportunidades. Inicialmente o trabalho manual
era grande, com uma junta de bois eles aravam e
gradeavam a terra.
O produtor Paulo Manuel da Costa de
Bela Vista, região de Cafelândia, chegou com
sua família do Estado de Minas Gerais após
passar por São Paulo e Norte do Paraná. Em
1959 ele escolheram a atual região para viver.
No início eles trabalhavam com arroz, feijão
e milho. No ano de 1974 Paulo se associou à
Copacol e em 1987 entrou na diversificação
com a avicultura, principalmente devido às
geadas que ocorriam nas lavouras, já que com
esta nova atividade conseguiu a segurança
que sempre sonhou.
Descendente de poloneses, Silvestre Piecarzky nasceu na cidade de Cruz Machado-PR e
se espelhando no pai adquiriu o gosto para trabalhar com suínos. Além dessa atividade, também trabalhava com a produção de erva mate.
A família do associado de Goioerê, José
Alexandre Cândido, era do Norte do Paraná.
Naquela cidade eles vivem desde o ano de
1974 onde o pai trabalhava em uma empresa,
porém o campo não foi esquecido.
O cooperado Reinaldo Bastos e sua família viviam na comunidade de São Jorge, município de
Nova Aurora. Já na década de 80 eles se mudaram
para Iracema do Oeste onde vivem até hoje. A parceria com a Cooperativa começou com o pai de Reinaldo, que buscou na Cooperativa a segurança para
entregar sua produção.
24
Janeiro/Fevereiro 2015
nº 69
História
História
História de Quem Produz
Vindos do Nordeste do País, mais especificadamente da Bahia, o associado Leodegário José do Rego viveu com a família em
Campo Mourão onde trabalharam com algodão e anos mais tarde seguiram com destino
a Jesuítas. Nesta localidade trabalhavam com
soja, milho, trigo e feijão. No ano de 1985 se associou a Cooperativa e anos depois construiu
seu aviário que é de grande importância para
o seu desenvolvimento econômico.
Janeiro/Fevereiro 2015
nº 69
25
Produtores de leite- Janeiro/2015
Produtores individuais
Litros
Produtores individuais
Litros
Osmar Joao Bertolli Junior
João Roberto O. Coelho
Rosinei Alves
Celio Roberto Marqui
Osmar Freschi
Guilherme Arnaldo Hubner
Devair Costa
59.375
55.545
24.836
23.769
23.590
21.966
21.902
Osmar Joao Bertolli Junior
Joao Roberto de O. Coelho
Celio Roberto Marqui
Rosinei Alves
Luiz Antônio
Osmar Freschi
Jair Kottwitz
52.392
49.120
22.252
20.431
18.883
18.800
18.451
Frangos mistos- Dezembro/2014
Produtor
Localidade
Pontuação
Ivair Dalmagro
Ademir Effting
Nobuo Uratani Av 02
Média Geral do Mês
Cafelândia
Cafelândia
Jesuítas
382
378
376
335
Produtor
Localidade
Conversão alimentar
Mario Tessaro
Pedro Squizatto Av 02
Gilberto Fortis e Outra Av 01
Média Geral do Mês
Formosa do Oeste
Cafelândia
Goioerê
1,657
1,679
1,688
1,817
Produtor
Localidade
Crescimento diário
Claudio Dallacqua
Ivair Dalmagro
Isaac Bontempo e Outra Av 01
Média Geral do Mês
Jesuítas
Cafelândia
Corbélia
68,88
68,86
68,47
61,00
Frangos Mistos Janeiro/ 2015
Produtor
26
Janeiro/Fevereiro 2015
nº 69
Localidade
Terminadores de suínos- Dezembro/2014
Terminadores de suínos- Janeiro/2015
Produtor
Localidade
Conversão alimentar
de carcaça
Produtor
Localidade
Conversão alimentar
de carcaça
Vanilto Ferreira e Outro
Genir Jaco Land
Flavio Tozzo
Marcelo De Re
Wagner De Re
Corbélia
Nova Aurora
Cafelândia
Nova Aurora
Nova Aurora
2,866
2,869
2,902
2,916
2,935
Rudolfo Effting
Fabio Dalmagro
Silvio Tenfen
Miguel Cassimiro
Valdecir Effting
Cafelândia
Cafelândia
Nova Aurora
Nova Aurora
Cafelândia
2,949
2,964
2,970
2,985
2,986
Produtor
Localidade
Crescimento diário
de carcaça
Produtor
Localidade
Crescimento diário
de carcaça
Genir Jaco Land
Joarez Pedro De Re
Nova Aurora
Cafelândia
768,470
742,797
Omar Rodrigues
Mario Pacheco
Alceu Duarte
Iracema Oeste
Formosa Oeste
Corbélia
742,752
735,298
734,230
Geovane Marques Uliano
Gilmar Oenning
Albino de C. Toledo
Nelson Mazorana e Outra
Fabio Dalmagro
Nova Aurora
Cafelândia
Nova Aurora
Nova Aurora
Cafelândia
774,669
770,954
753,378
743,060
737,147
Produtor
Localidade
Pontuação
Geovane Marques Uliano
Fabio Dalmagro
Gilmar Oenning
Miguel Cassimiro
Rudolfo Effting
Nova Aurora
Cafelândia
Cafelândia
Nova Aurora
Cafelândia
508
504
503
502
496
Produtor
Localidade
Pontuação
Genir Jaco Land
Joarez Pedro De Re
Nova Aurora
Cafelândia
548
509
Mario Pacheco
Omar Rodrigues
Zulmira Severino Rech
Formosa Oeste
Iracema Oeste
Cafelândia
503
499
497
Terminadores de peixes- Dezembro/2014
Produtor
Localidade
Conversão alimentar
Hilario Schoninger
Dorival Kappes Medin
Pedro Paulo Da Silva E Outra
Marechal Cândido Rondon
Mercedes
Nova Aurora
1,07kg
1,15kg
1,23kg
Produtor
Localidade
Crescimento diário
Fabio Lima
Onicio Lemes
Arlindo Pezenti
Nova Aurora
Corbélia
Nova Aurora
3,07g
3,00g
2,91g
Pontuação
Produtor
Localidade
Mortalidade
404
389
386
317
Hilario Schoninger
Americo Cardoso Fernandes
Elaine C.dos Santos Feltrin e Outro
Marechal Cândido Rondon
Jesuítas
Cafelândia
0,01 %
0,01 %
0,56 %
Erivelto Zobczak Hoc
Alceno Ahlmann
Diego Canassa
Média Geral do Mês
Formosa do Oeste
Cascavel
Nova Aurora
Produtor
Localidade
Conversão alimentar
Diego Canassa
Sebastiao Alirio Tunes
Valmor Xavier Da Silva e Outro
Média Geral do Mês
Nova Aurora
Formosa do Oeste
Nova Aurora
1,640
1,655
1,657
1,820
Produtor
Localidade
Crescimento diário
Erivelto Zobczak Hoc
Armindo Zuck
Geraldo Barbosa da Silva
Média Geral do Mês
Formosa do Oeste
Cafelândia
Cafelândia
70,25
69,63
67,29
59,38
Melhores e Maiores
Melhores e Maiores
Produtores de leite- Dezembro/2014
Terminadores de peixes- janeiro/2015
Produtor
Localidade
Conversão alimentar
Rudi Maikon Weber
Egídio Becker e Outra
Adelar Rodrigues dos Santos
Corbélia
Cafelândia
Marechal Cândido Rondon
1,258kg
1,266kg
1,286kg
Produtor
Localidade
Crescimento diário
Francisco Gilmar Bortolatto
Dirceu Luiz Hanauer e Outra
Miguel Kosinski
Nova Aurora
Cafelândia
Cafelândia
3,32g
3,20g
3,19g
Produtor
Localidade
Mortalidade
Salete Weber
Isolde Teresinha da Silva
Sheila Valeria Marcon
Toledo
Nova Aurora
Tupãssi
0,01 %
0,01 %
0,01 %
Janeiro/Fevereiro 2015
nº 69
27
Janeiro/Fevereiro 2015
nº 69
foi e ainda é nossa atividade principal, mas dela sempre estamos reféns devido
a questões de mercado, clima, enfim, uma série de fatores. Então minha mulher
começou na produção de
esfirras e em seguida bolacha, pão, cuca, cueca virada
e palitinho salgado, que são
produzidos com fermento
caseirofeitodebatatinha”, explicou o cooperado.
O negócio foi dando
tão certo que a família montou há dois anos a sua própria
agroindústria, um local construído como manda a fiscalização: bancadas de granito,
sala de depósito de embalagens e rótulos, equipamentos, sala onde estão a matéria
prima e o lugar de expedição
O piloto Diogo Pachenki vai contar com um novo caminhão
Em seu segundo ano
na Fórmula Truck, a Equipe
Copacol Truck Racing projeta um melhor desempenho
na pista com a mudança de
equipe e do caminhão que
agora será da Mercedes Bens.
No ano passado o piloto que corria com um caminhão da Volvo acabou o campeonato na 12ª posição. Com
as mudanças que ocorreram
este ano, a expectativa é de
alcançar melhores resultados
durante a competição.
Segundo Diogo, as
preparações de ajuste do caminhão e o trabalho com a
nova equipe já começaram
a ser realizados. “Já me sinto
bem pilotando um cami-
que fica o produto pronto
que sai para a venda.
“Além do que, temos
as máquinas, grades e telas
nas portas e janelas, estamos
cada vez mais profissionalizados e temos o registro no
Ministério da Agricultura”, explica a mulher do cooperado
Nelci Trosiski Kammer.
A família vende seus
produtos na feira de Nova
Aurora e em Cafelândia diretamente para seus clientes.
A família vende seus
produtos na feira de
Nova Aurora e em Cafelândia diretamente
para seus clientes
Diogo com o
novo caminhão Merdes
Bens para a
temporada de
2015
nhão, pois no primeiro ano
foi duro demais me adaptar,
pois vim de carros de corrida.
Em compensação 2014 foi
um ano bom. Nesta temporada com uma equipe bem
afinada e com a parceria da
Copacol, esperamos estar
entre os cinco primeiros em
todas as corridas da temporada”, afirma Pachenki.
A categoria, que em
2015 completa 20 temporadas consecutivas no automobilismo brasileiro, tem a
abertura marcada para dia
1º de março, no Autódromo
Ayrton Senna em Caruaru,
Pernambuco.
Todas as corridas terão
a transmissão ao vivo pela
Band - Rede Bandeirantes,
para que todos possam
acompanhar e torcer
para a equipe Copacol
nesta temporada.
Corridas
Confira na tabela o calendário
de corridas para 2015
Fórmula Truck
Diversificação
Família que vive da agricultura, completa a renda com a cozinha
Faz parte do DNA da
Copacol investir em atividades que ofereçam renda e
qualidade de vida para os associados, como a agricultura,
avicultura, suinocultura, piscicultura e bovinocultura de
leite. Muitos produtores, no
entanto, também aproveitam
para investir em seus próprios negócios para complementar ainda mais a renda.
Este é o caso da família
do associado de Cafelândia
Márcio Kammer. Ele com sua
família vive em uma área de
seis hectares e trabalhavam
com a agricultura. Há oito
anos, no entanto, iniciaram
na produção de alimentos caseiros para contribuir
com a renda.
“A agricultura sempre
28
Copacol Truck Racing
apresenta nova equipe
Produtos caseiros contribuem
para a renda de cooperados
1º de março - Caruaru (PE)
12 de abril - Brasília (DF)
17 de maio - Londrina (PR)
14 de junho - Campo Grande (MS)
12 de julho - Goiânia (GO)
9 de agosto - Santa Cruz do Sul (RS)
13 de setembro - Curitiba (PR)
4 de outubro - Guaporé (RS)
8 de novembro - Cascavel (PR)
6 de dezembro - São Paulo (SP)
As parcerias permitiram aumentar o portfólio da Cooperativa
Qualidade conquista
Consumidores de peixe
Cooperativa já se organiza para atender a quaresma
A Copacol nunca deixa
uma oportunidade escapar.
Sempre atenta ao mercado, ela
se inseriu ao longo destas décadas em novas áreas de atuação que estão gerando resultados satisfatórios.
Alguns dos casos são recentes. Há apenas dois anos a
Cooperativa firmou parceria
com empresas terceirizadas e
começou a vender batata, peixes de água salgada e empanados de frango e peixe.
No caso da batata, vindas
da Holanda e da Alemanha,
países que produzem algumas
das melhores variedades do
mundo, a Copacol firmou parcerias e vem importando este
alimento já embalado e pronto
para ser comercializado.
Os empanados de tilápia e de frango também são
produzidos em parceria com
a Cooperativa Lar que realiza
a industrialização. No caso
do peixe, a matéria-prima da
Tilápia pertence à Copacol,
oferecendo um diferencial
para o produto.
Já os pescados de água
salgada, entre eles o salmão,
o camarão e a sardinha, fazem parte de uma série de
produtos fazem parte da
“Linha Mar”. Estes são produzidos e embalados por
fornecedores de Santa Catarina, Argentina e também de
países europeus.
“Já que trabalhávamos
com a tilápia e observamos
que tínhamos a oportunida-
de de ganhar mais espaço no
mercado com a venda de outras espécies de peixes, iniciamos parcerias e ficamos mais
competitivos”, explica o gerente da Divisão Comercial de
Carnes, Valdemir Paulino dos
Santos, que destacou a preocupação da Cooperativa em
vender produtos “premium”.
“Para todos estes produtos tivemos um plano estratégico,
buscando excelentes fornecedores, visando oferecer aos
nossos clientes um alimento
que tenha a qualidade esperada tanto no produto como
na embalagem”, destacou
Paulino. A Copacol planeja
aumentar o volume de vendas de 80 para 100 toneladas
da Linha Mar por mês.
O início da quaresma
acontece no mês de fevereiro, e é neste período que o
aumento do consumo por
peixes no Brasil acaba se intensificando. No ano passado, por exemplo, as vendas
de pescados subiram cerca
de 20%.
Na Copacol, que produz 42 toneladas de tilápia
por dia, não poderia ser diferente. Em 2014 foi desenhado o planejamento para
o período pascoal deste ano,
visando desde a formação de
estoques, como a aquisição
de mais produtos de água
salgada, produzidos em empresas terceiras com a marca
Copacol.
“Neste ano temos uma
expectativa ótima para
o período, pois algumas empresas melhoraram a qualidade dos seus produtos, bem como algumas questões de
legislação para importados
entraram em vigor, o que
tornou nosso produto mais
competitivo”, explica o assessor de pescados da Copacol,
Marcelo Pauvels.
O mix de produtos de
pescados da Copacol está
cada vez maior. Além de
produzir e vender a tilápia, a
empresa também conta com
a Linha Mar, produtos terceirizados, entre eles merluza,
salmão, abadejo, sardinha,
camarão e cavalinha. Uma
novidade que já está nas
gôndolas é a tilápia vendida
na forma de posta.
“Este é um produto com sabor e que ainda
fica acessível para todas as
classes de consumidores,
pois tem um preço bem
atrativo comparado ao filé”,
destacou Marcelo.
Liliane Rosa de Oliveira já conhece bem a linha
de pescados da Copacol e
aprova a qualidade.“O que eu
e minha família mais consumimos é o filé de tilápia, gostamos muito, ele tem muita
qualidade, porque é macio,
bastante carne e não tem espinhas e fica uma delícia de
qualquer forma que preparo, seja frito ou com molho.
Na quaresma temos sempre em nossa mesa o peixe”,
comentou a cliente.
Mercado
Negócio
Copacol investe em produtos
para fortalecer a marca
Quanto mais eucalipto melhor
Novas opções de produtos já estão nas gôndolas
Cooperativa investe em áreas que vão auxiliar na produção
Atualmente a Copacol
conta com um portfólio de
mais de 200 produtos de frango, industrializados e de peixe
sendo comercializados em
várias regiões do Brasil. Para
oferecer diversas opções aos
clientes e claro, conquistar novos mercados, a Cooperativa
continua ampliando seu mix
de produtos.
E neste ano a empresa
já começou com novidades,
como o lançamento de pro-
dutos empanados à
base de carne de frango, como o Filezinho
de Frango Empanado
com duas versões de
embalagens, uma de
700 gramas e com
1,5 kg e as tirinhas
de frango, disponíveis no mercado com
embalagem de 300
gramas. Ambos os
produtos são produzidos em parceria com a
Cooperativa Lar. Os produtos
chegam para incrementar a
linha de empanados de peixe, também produzido através da mesma parceria e que
já estava nas gôndolas, entre
eles as iscas, steak, tirinhas de
tilápia e fishggets, também
conhecidos como empanadinhos de tilápia.
32
Janeiro/Fevereiro 2015
nº 69
“Começamos a vender
os empanados de frango neste mês de janeiro e esperamos
fortalecer ainda mais a linha de
empanados, bem como contribuir para os resultados da empresa e fortalecimento de marca junto aos cientes”, explica o
gerente nacional de vendas da
Copacol, Sandro Luiz Facchini.
“Estamos trazendo ainda mais
praticidade para os consumidores, são bem suculentos e
práticos de serem preparados,
seja no forno ou micro-ondas”,
acrescenta Sandro.
Suely Natalina Ariati é
consumidora fiel dos produtos
Copacol e já comemora as novidades. “Sempre compro os
alimentos da Cooperativa, pois
sei que é qualidade garantida.
Estou feliz com a chegada de
novos produtos, vou levar para
casa e experimentar”, comentou a consumidora.
De acordo com o seu
Planejamento Estratégico, a
Copacol visa a implantação
de florestas para atender 50%
da demanda de cavaco que
utiliza na Unidade Industrial
de Soja, Abatedouro de Aves
e Peixes e Fábrica de Rações,
além do percentual usado
para a produção de paletes,
que são feitos na fábrica localizada em Nova Aurora. Já para
a produção de lenha para a secagem de grãos, a Cooperativa
é autossuficiente.
A Cooperativa conta atualmente com 2.600 hectares
entre áreas próprias e arrendadas cultivadas com eucalipto,
desta quantidade, 1.700 hectares estão plantados no município de Moreira Sales.
“A Copacol busca a média de 300 novos hectares a
cada ano para atender a demanda futura e ainda restam
800 hectares que devem ser
atingidos até 2018. Esta estratégia representa maior segurança para a Cooperativa, porque assegura a continuidade
dos processos, garantindo melhores resultados para os associados”, destaca a assessora de
Cooperativismo da Copacol,
Elizete Lunelli Dal Molin, que
também conduz a estratégia
de reflorestamento.
Reflorestamento
Novidade
Copacol lança empanados
de frango e conquista clientes
A empresa conta
atualmente
com
2.600 hectares entre
áreas próprias e arrendadas cultivadas
com eucalipto, desta
quantidade, 1.700
hectares estão plantados no município
de Moreira Sales.
A produção de cavaco alimenta as caldeiras da Cooperativa
Janeiro/Fevereiro 2015
nº 69
33
Nova estrutura vai melhorar a logística na região Norte do Paraná
Com o objetivo de atender a distribuição de produtos
Copacol em algumas cidades
do Norte do Paraná e parte do
interior de São Paulo, entrou
em funcionamento no mês
de janeiro o Centro de Distribuição da Cooperativa, na
cidade de Londrina.
O espaço irá concentrar somente as operações
logísticas da Cooperativa, já
as operações comerciais serão realizadas pela Filial de
Vendas Cafelândia. O novo
local terá capacidade inicial
de armazenagem estática de
200 toneladas e volume exNova Estrutura tem a
capacidade de expedir
900 toneladas por mês.
34
Grupos Femininos
Logística
Centro de Distribuição é
implantado em Londrina
Janeiro/Fevereiro 2015
nº 69
pedido de aproximadamente
900 toneladas por mês.
A nova estrutura logística da Cooperativa no CD
conta com uma equipe de 50
pessoas, entre ajudantes, motoristas, auxiliares de cargas,
conferentes e gestores, todos
responsáveis por este processo de distribuição que terá
mais agilidade e qualidade.
“Com o crescimento
do volume de vendas, mix
de produtos e fracionamento
de cargas a armazenagem e
expedição, Cafelândia já não
comportava toda a operação.
A implantação do CD Londri-
na irá garantir melhorias no
atendimento aos clientes e
fluxo dos processos”, explica
o supervisor de Distribuição,
Airton José Rodrigues.
Calendário das mulheres
estão cheios de atividades
Ano de 2015 promete ser repleto de eventos para as mulheres
O novo local terá capacidade inicial de
armazenagem de 200
toneladas estática e
volume expedido de
aproximadamente 900
toneladas por mês
Para começar em fevereiro elas participaram do
Show Rural, já em março elas
vão participar do esperado
evento em comemoração
ao Dia Internacional da Mulher, com a programação de
várias atividades.
De acordo com a assessora de Cooperativismo da Copacol, Elizete Lunelli Dal Molin,
as ações permitem às mulheres crescerem e se desenvolverem não só em suas propriedades onde atuam ao lado
dos maridos e contribuem
para a renda da família, como
também, enquanto pessoas e
integrantes das comunidades
onde moram. “Os Grupos Femininos completam 15 anos
de existência e os resultados
são muito positivos. Contribuímos para mulheres mais for-
tes, atuantes nos negócios da
família e transformadoras do
ambiente social onde vivem.
Estamos muito satisfeitos”,
expllica Elizete.
“A Copacol sempre organiza ótimas atividades, o ano
passado foi maravilhoso. Já
estamos na expectativa para o
que nos aguarda em 2015. Junto disto já estamos planejando
as ações que o nosso próprio
grupo vai realizar”, comentou
a coordenadora do Grupo Feminino de Aeroporto, Juraci
Aparecida de Araújo.
Em abril acontecerá encontros para avaliação
e escolha da coordenação
dos grupos e em maio os
grupos
femininos
participarão de uma palestra
sobre autoconhecimento.
No mês de junho elas
pegam a estrada com destino
à Frimesa, Cooperativa Central, onde a Copacol entrega a
produção de suíno e leite produzidas pelos cooperados.
“Já no segundo semestre do ano haverá a festa julina com direito a dança da
quadrilha que vai animar as
participantes. Em agosto será
o mês para elas escolherem as
atividades que irão realizar no
mesmo período e em setembro o tema autoestima será
o assunto da palestra que os
grupos irão participar.
Finalizando o ano de
2015, em outubro haverá uma
palestra sobre segurança e
ações sociais e em novembro
será o mês de passeios. Em dezembro acontecem as confraternizações para fechar o ano
com muita alegria.
Janeiro/Fevereiro 2015
nº 69
35
Com a Palavra
“Em um cenário em que tivemos um crescimento de 10% do
cooperativismo, vemos que a Copacol está crescendo acima da média porque registrou 20% de crescimento. A Copacol vem possibilitando uma melhor remuneração para os associados e oportunidades
para que eles possam trabalhar com rentabilidade e qualidade de
vida em suas propriedades”,
21 jovens têm a chance de ingressar no mercado de trabalho
Agora a Unidade de
Recepção e Armazenagem
de Grãos e o Supermercado
de Goioerê e o Matrizeiro de
Moreira Sales, também irão
contar com o programa Jovem Aprendiz Cooperativo.
São 21 jovens que irão trabalhar em diversas áreas destas
estruturas e terão
a chance de ingressar no mercado de trabalho.
Gabriel Fantinati que é neto
de associado da
Copacol e um dos
jovens que terá
a oportunidade
do primeiro emprego, comenta
sobre a expectativa. “Terei o meu
dinheirinho e o
programa também vai me abrir
as portas para o
futuro sobre os
caminhos que posso seguir
profissionalmente”, explicou.
Veronica de Souza é
colaboradora da Cooperativa
e sua filha também vai participar do programa oferecido
pela empresa.
“A Copacol mudou a
Janeiro/Fevereiro 2015
nº 69
minha vida. Depois que entrei
aqui minha história é outra.
Tudo que consegui foi através
da Copacol. Incentivei minha
filha a se inscrever no programa, pois sei que ela terá várias oportunidades”, destacou
a mãe.
A filha Ana Lúcia
trabalho e nos meus estudos”, explicou a garota.
Para o presidente da
Copacol, Valter Pitol, o programa vem ao longo destes
anos oportunizando a inserção dos jovens e oferecendo um futuro de melhor
para estes na região. “Fica-
disse o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, que participou da AGO
da Copacol.
“Os números de 2014 são excelentes, parabenizo
a diretoria pelo bom trabalho que vem realizando no
fortalecimento da nossa Cooperativa. É um orgulho ser
associado da Cooperativa, porque hoje podemos diversificar a propriedade e nos desenvolver cada vez mais no
campo”, comentou o cooperado de Cafelândia,
Francisco de Souza Pereira, que participou da AGO.
“Vejo este novo matrizeiro como um investimento importante para melhorar ainda mais a qualidade das matrizes alojadas para os produtores de
ovos férteis. Com esta nova estrutura, a Cooperativa
também caminha para ser autossuficiente na produção de pintainhos para atender toda a integração
avícola”, comenta o produtor de matrizes,
Euclides Debaldi, que participou da inauguração do matrizeiro de
Moreira Sales.
está contente com a chance oferecida.
“Estou muito feliz em poder entrar no Jovem Aprendiz,
já tive algumas experiências
de trabalho antes, mas com
a Copacol vejo que vou pode
crescer, basta me dedicar no
mos contentes em poder
ajudá-los a dar os primeiros
passos profissionalmente.
Esta é a primeira turma de
Goioerê e damos às boas-vindas e esperamos que
aproveitem a oportunidade”, destacou o presidente.
“O ano passado foi muito
bom para todos nós que fazemos
parte da Copacol. Eu que sou associado há pouco tempo e já estou recebendo vários benefícios
que não tinha antes de trabalhar
com a Cooperativa. Vejo como
ela está sempre auxiliando seus
cooperados, com certeza
quero continuar nesta
parceria por muito
tempo”,
disse o associado da
unidade de Goioerê,
Alan Regis Palicer
Cairos, que participou da Assembleia Geral Ordinária.
“A cada ano a Copacol
está crescendo mais. Em
2014 foi 20% e vemos que
não é qualquer empresa
que consegue isso, ela é
referência. Esta diretoria que
foi eleita liderada pelo presidente Valter Pitol, dá total
segurança e tranquilidade para continuar
a desempenhar as
nossas atividades
no campo”,
explica o associado da unidade de
Jesuítas, Airton
Roberto Topan,
durante a Assembleia.
Com a Palavra
Oportunidade
36
Jovem Aprendiz agora
também em Goioerê
Variedades
Toques e
Truques
01. Para deixar a polenta frita mais sequinha,
empane-a na farinha de trigo.
02. Para manter a toalha de banho macia,
coloque meio copo de vinagre branco
na água de enxágue.
03. Para tirar mofo de tecido, coloque sobre
o mesmo (se ele for lavável), um pouco
de leite cru, deixe secar ao sol e depois
lave normalmente.
04. Para tirar o mau cheiro da geladeira co-
loque um pedaço de carvão dentro da
mesma.
05. E para deixar a mandioca mais saborosa
e macia, coloque na água do cozimento
uma colher bem cheia de manteiga.
Fonte:
Hélia Silvia Avancio dos Santos
coordenadora do Grupo Feminino de Marajó.
38
Janeiro/Fevereiro 2015
nº 69
SOBRECOXA COPACOL
AO PERFUME DE ERVAS
Ingredientes:
1kg de Coxa e Sobrecoxa de Frango Copacol
10g de alho picadinho
100ml de vinho branco seco
Sal e pimenta a gosto
1 colher de sobremesa de curry
200 g de cebola
100 g de cenoura
100 g de salsão
200 g de tomate
120 g de bacon
30 ml de azeite
30 g de manteiga gelada
3 colheres de sopa de ervas bem picada (alecrim, sálvia,
manjericão e salsinha)
Modo de Preparo:
1. Corte as Coxas e Sobrecoxas de Frango Copacol na
junta separando a coxa da sobrecoxa.
2. Tempere com o alho, sal, pimenta, curry e o vinho e
deixe marinar por 12h.
3. Pique a cebola, a cenoura, o salsão e o bacon em
cubinhos. O tomate tire a pele e a semente e pique em
cubinhos.
4. Em uma panela de fundo grosso adicione o azeite e
frite o bacon. Quando dourado, retire o bacon e reserve.
5. Na mesma panela doure o frango, (reserve o tempero que ficou marinando). Acrescente a cebola, refogue.
Junte a cenoura e o salsão, logo após o tomate. Depois
de tudo refogado, junte o tempero da marinada e as
ervas picadas. Cozinhe em fogo baixo até ficar macio, vá
acrescentando água conforme necessário.
6. Quando estiver macio deixe reduzir o molho e acrescente a manteiga gelada, mexa para incorporar a manteiga.
7. Sirva acompanhado de arroz branco e salada verde
Rendimento: 4 porções.
Hoje, no mundo, o cooperativismo é uma força que move economias, realiza sonhos, gera e distribui
renda. Faz a vida melhor. Faz o mundo melhor. Na saúde, na agropecuária, no crédito, no transporte,
na infraestrutura, no trabalho, na educação, na habitação, consumo, turismo e lazer e em tantas
outras áreas, a ideia do cooperativismo reúne, agrega, impulsiona. A gente pode dizer com orgulho:
as cooperativas fazem diferença. Ajudam a desenvolver o campo e a cidade. Mostram que, juntos,
somos mais fortes. Juntos, a gente faz melhor.
www.paranacooperativo.coop.br
Apoio: Cooperativas do Paraná.
PROPÓSITO
ESTRATÉGICO
2014-2018
BILHÕES
DE FATURAMENTO
PROJETOS
DE DESENVOLVIMENTO
- Geração e distribuição de renda;
- Diversificação das propriedades rurais;
- Aumento de produtividade;
- Desenvolvimento econômico e social da região.
- Novo negócio para aumentar a renda do associado;
- Projeto de habitação para atender mil colaboradores;
- Incentivo à cultura, esporte e educação, com a participação
de 20 mil crianças e adolescentes dos municípios da região;
- Reutilização de 2 milhões de litros de água por dia.
FOCO E DETERMINAÇÃO:
A força que move a nossa Cooperativa.

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