núcleo regional de educação de paranavai
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NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE PARANAVAI COLÉGIO ESTADUAL LYSÍMACO FERREIRA DA COSTA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PARANAPOEMA-PR PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO SETEMBRO / 2010 SUMÁRIO 1 2 APRESENTAÇÃO.............................................,....... INTRODUÇÃO.......................................................... 2.1 Identificação da escola...................................................... 2.2 Caracterização Geral.......................................................... 2.2.1 Aspectos históricos importantes...... ............................... 2.2.2 Organização do espaço físico........................................... 2.2.3 Oferta de cursos/modalidades.......................................... 2.2.4 Quadro de pessoal: professores, funcionários, direção. 3 OBJETIVOS DO PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO....... 5 ATO CONCEITUAL 03 04 04 05 05 10 11 14 15 4 ATO SITUACIONAL.................................................. 16 4.1 Descrição da realidade brasileira....................... .............. 16 4.2 Descrição da realidade paranaense................................. 16 4.3 Descrição da realidade do município e conseqüentemente da escola.......................................................................................... 18 4.4 Diagnostico da Escola.......................................................... 20 5.1 Concepção de sociedade, de mundo, de homem, de educação/escola, de conhecimento, de ensino, de aprendizagem, de tecnologia, de gestão, de currículo e de avaliação............... 23 5.2 Princípios da gestão democrática e os instrumentos de ação colegiada........................................................... ......................... 31 5.3 Organização Curricular....................................................... 31 6 ATO OPERACIONAL................................................ 33 6.1 Elaboração do Calendário Escolar, Horários Letivos e não letivos................................................................... ....................... 34 6.2 Organização da formação continuada dos profissionais da educação...................................................................................... 34 6.3 Diretrizes para avaliação do projeto político-pedagógico e sua proposta de reformulação quando se fizer necessária........... 35 6.4 Avaliação do Projeto.......................................................... 46 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................ 47 1- APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico, elemento norteador das ações educativas escolares, o qual se vincula a um projeto histórico social, trazendo em si uma forma específica da Escola compreender o seu papel na sociedade. O presente documento nasceu do trabalho coletivo que envolveu toda a comunidade escolar do Colégio Estadual Lysímaco Ferreira da Costa – Ensino Fundamental e Médio do município de Paranapoema, expressando a autonomia e a identidade do estabelecimento de ensino, fundamentalmente amparada pela legislação vigentes: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (9394/96), Diretrizes Curriculares Estaduais e historicamente representa a preocupação e o compromisso de todos com a melhoria do Ensino, em busca de uma educação de qualidade realizada por meio de uma educação básica voltada para cidadania. Sua construção deu-se a partir da análise do Projeto Político Pedagógico, elaborado anteriormente, de pesquisas junto à comunidade escolar, estudos, encontros e discussões em documentos. “A Educação só pode se realizar através das mediações práticas que se desenvolvem a partir de um projeto educacional, vinculado, por sua vez, a um projeto histórico e social, e que a instituição escolar é o lugar excelência desse projeto”.. ANTONIO JOAQUIM SEVERIANO. 2- INTRODUÇÃO 2.1- IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA O Colégio Estadual Lysímaco Ferreira da Costa – Ensino Fundamental e Médio está localizado à Rua Cambuy n o 316 no município de Paranapoema-Pr. CEP 87 680 – 000. Telefone: ( 44) 33421298 E mail : [email protected] Núcleo Regional de Educação : Paranavaí Tem como Entidade Mantenedora o Poder Público e é administrado pela Secretaria de Estado da Educação. Oferecem o Ensino Fundamental de 5 a a 8a séries e o Ensino Médio, nos períodos, vespertino e noturno,. e a Complementação Curricular e o CELEM, nos períodos matutino e noturno. Resultado de uma união da Casa Escolar Lysímaco Ferreira da Costa e o Ginásio Estadual Aramis Athayde, cujo Histórico apresenta os dados oficiais que se seguem: - Decreto no 22115/70 de 30/09/70 cria o Ginásio Estadual de Paranapoema. - Decreto no 832/71 de 05/10/71 passa a denominar-se Ginásio Estadual Aramis Athayde. - Resolução no 2516/81 de 06/11/81 autoriza o funcionamento da Escola Estadual Lysímaco Ferreira da Costa – Ensino de 1 o Grau. - Resolução no 923/91 de 19/03/91 autoriza o funcionamento do Ensino de 2o grau – Educação Geral – Área de Concentração – Agricultura. - Resolução no 1635/98 de 06/05/98 – Reconhecimento do Curso de 2 o Grau – Educação Geral. - Resolução no 3120/98 e Deliberação 003/98 de 31/08/98 autorizam a nomenclatura do Estabelecimento que passa a denominar-se: Colégio Estadual Lysímaco Ferreira da Costa – Ensino Fundamental e Médio. 2.2 - CARACTERIZAÇÃO GERAL 2.2.1 - ASPECTOS HISTÓRICOS IMPORTANTES Em 1970 foi apresentado um anteprojeto na Câmara Municipal de Paranapoema, para a criação de um Ginásio Estadual a fim de atender a comunidade que se apresentava na época e que almejando estudar teriam que se deslocar até à cidade de Paranacity. O ante-projeto foi aprovado pelo Decreto nº 22115/70. A seguir foram designados: para Diretor, o professor Anísio Osmani Amaral e para Secretário, Sérgio Cavalléri. Os novos funcionários elaboraram o processo de autorização do Estabelecimento recém criado, de conformidade com as determinações da Inspetoria Regional de Ensino – de São João do Caiuá. O Diretor Anísio Osmani Amaral convocou os alunos, em fevereiro de 1970, para a prestação de Exames de Admissão, tendo sido aprovado 68 alunos. As atividades educacionais tiveram início em março de 1970, com 2 turmas de 1ª série Ginasial, totalizando 65 alunos matriculados. Contava o Estabelecimento com 8 professores e 3 funcionários. Funcionava no prédio da Casa Escolar. A partir do ano de 1971, passou a funcionar em prédio próprio, situado à Avenida Victorelli, s/n, ano em que se deu o processo de estadualização. O processo de estadualização foi concretizado em 1971. Na época da estadualização era Diretor o professor Alaor Gregório de Oliveira e como secretária a professora Elizabeth Gomes Baldassarini. Pelo Decreto nº 832/71, passou a denominar-se Ginásio Estadual Aramis Athayde (biografia em anexo). Contava com 121 alunos de 1ª e 2ª séries do Curso Ginasial. Em 1974 assumiu a função de diretora, a professora Elizabeth Gomes Baldassarini, tendo como secretária: Luzia Garcia Rodrigues. Atuando 10 professores, 3 zeladores, 1 funcionário da secretaria, 1 vigia e 236 alunos. Em 1975, a professora Madalena Cunha da Costa assume a função de secretária. A Diretora Elizabeth Gomes Baldassarini exerceu a função até ao ano de 1976. No ano de 1977 assume a direção a Professora Madalena Cunha da Costa, tendo como secretária: Maria Ivanilde Duarte dos Anjos. Neste período foram feitas modificações e melhorias no prédio. Contava com 8 professores e 275 alunos. Em 1979 foi feita a transferência definitiva para o prédio situado à rua Cambuy, nº 316. Prédio este construído com recursos do Governo do Estado do Paraná e Prefeitura Municipal. O terreno foi doado pelo Governo Estadual onde já havia o prédio da Casa Escolar Lysímaco Ferreira da Costa, que passa também a funcionar no prédio recém construído. Em 1981 acontece a reorganização do Ensino de 1ª a 8ª séries, onde passam a constituir um só estabelecimento. O Ginásio Estadual Aramis Athayde e Casa Escolar Lysímaco Ferreira da Costa, passam a denominar-se Escola Estadual Lysímaco Ferreira da Costa – Ensino de 1º Grau, aprovada pela Resolução nº 2.516/81 de 06/11/81. O estabelecimento conta, então com 8 professores de 1ª a 4ª séries e 311 alunos, 8 professores de 5ª a 8ª séries e 243 alunos distribuídos em 7 turmas, permanecendo na Direção a professora Madalena Cunha da Costa, tendo como secretária: Leurides Sampaio Ferreira, que exerce a função até 1983. Assume então a função de secretária a professora Maria Vera Lucia da Silva Ferreira. É eleita como diretora a professora Elza Salvador da Silva. A mesma atua durante 8 meses, devido a aposentadoria. Assume a função de diretor o professor Delziro Delázari, por fazer parte e ter sido eleito pela Lista Tríplice. O Estabelecimento contava então com 17 professores, 2 funcionários na secretaria e 5 serventes; 538 alunos freqüentando os períodos matutino e noturno. Em 1984 é implantado o período vespertino na Escola Estadual Lysímaco Ferreira da Costa, com uma turma de 5ª série e uma de 6ª série, num total de 70 alunos. No período noturno, o total é de 189 alunos, perfazendo um número de 259 alunos regularmente matriculados em 7 turmas de 5ª a 8ª séries e 292 alunos matriculados nas turmas de 1ª a 4ª séries. Neste ano é designado para Diretora Auxiliar a Professora Benedita da Costa, pela Resolução nº 3.420/84. A mesma atua até o ano de 1985. Em 1985, pela Resolução 961/85 de 18/03/1985 fica reconhecido o Curso de 1º Grau Regular da Escola Estadual Lysímaco Ferreira da Costa, de 1ª a 8ª séries. Eleito pelo voto dos professores, alunos e pais, o diretor Professor Delziro Delázari continua na direção por 2 anos, a partir de 30/01/1986 pela Resolução 159/86. Na Direção Auxiliar atua a Professora Francisca Ferreira de Alencar Fonseca, designada pela Resolução 859/87. Em novembro de 1987 foi eleita pelo voto direto de professores, funcionários e pais de alunos a professora Neusa dos Santos de Carvalho, que assumiu a direção em 4 de janeiro de 1988, tendo como diretor auxiliar o professor Delziro Delázari e secretária, a professora Soledade Aparecida de Souza. Neste ano a escola conta com 12 professores de 1ª a 4ª séries e 493 alunos matriculados; 11 professores de 5ª a 8ª séries e 189 alunos regularmente matriculados e divididos em 6 turmas. Ainda neste ano foi implantado o Ciclo Básico de Alfabetização, de acordo com as determinações da Secretaria de Estado da Educação. Para complementar o trabalho no Ciclo Básico é implantado também o Projeto Tempo da Criança, onde atuam professoras estagiárias do Curso de Pedagogia. Em 1989, assume a Direção Auxiliar a Professora Maria Nobre dos Santos Ito. No ano de 1991, foi implantado o Curso de Educação Geral – 2º Grau, pela Resolução 923/91. A Escola passou a denominar-se então Colégio Estadual Lysímaco Ferreira da Costa – Ensino de 1º e 2º Grau. Além deste Curso, o estabelecimento mantém em funcionamento a Préescola, 1ª a 4ª e 5ª a 8ª séries, num total de 23 turmas, nos períodos matutino, vespertino e noturno. Atuam na parte administrativa, 10 funcionários e professores de 1º e 2º Graus. Em 09/07/92, pela Resolução 2.222/92 acontece a cessação das atividades escolares de 1ª a 4ª séries. O Colégio passa então a atender a alunos de 5ª a 8ª séries e do 2º Grau – Educação Geral – Área de Concentração – Agricultura. Conta com 2 turmas no período vespertino, num total de 71 alunos; 8 turmas no período noturno, num total de 251 alunos. Passa então a pertencer ao Núcleo Regional de Educação de Paranavaí, não mais ao Núcleo Regional de Educação de Maringá. Na Direção, continua Neusa dos Santos de Carvalho e por motivo do desmembramento da Escola Municipal, assume a secretaria, a professora Maria Vera Lúcia da Silva Ferreira, designada pela Portaria nº 00436/92 de 31/03/92. Em 1993, pela Resolução nº 03909/93 é designada para continuar na função de Diretora por mais 2 anos a professora Neusa dos Santos de Carvalho. Neste ano é implantado a nível estadual, o SERE – Sistema Estadual de Registro Escolar, passando a documentação escolar a ser informatizada. Pelo Teste Seletivo de Auxiliar Administrativo, são admitidas 2 funcionárias para o Serviço de Secretaria e Biblioteca. 17 professores atuam nas turmas de 5ª a 8ª séries e 2º Grau. Em 1995 é adquirido o primeiro computador do Estabelecimento, passando o Colégio a ter toda sua documentação escolar e demais correspondências informatizadas . Em 25 de outubro de 1997, pela eleição de diretor é novamente eleita por mais 2 anos, a professora Neusa dos Santos de Carvalho, tendo como Diretora Auxiliar a Professora Maria Ivanilde Duarte dos Anjos. Neste ano o Estabelecimento passa por uma reforma geral e ampliação de suas instalações. É autorizado e implantado pela SEED, o Projeto Adequação Idade – série – Correção de Fluxo pela Deliberação 001/96, visando eliminar a defasagem idade – série na vida escolar dos alunos matriculados nas 5 as a 7as séries, com idade máxima de 13 anos. São formados 4 turmas, num total de 125 alunos no período noturno. No Ensino Regular há 118 alunos matriculados de 5ª a 8ª séries no período vespertino e 121 alunos no Curso de 2º Grau. Na função docente atuam 17 professores e na função técnico-administrativa 1 supervisora/orientadora, 1 secretária, 2 auxiliares administrativos, 5 auxiliares de serviços gerais e 1 vigia. Em 1998 é reconhecido o Curso de 2º Grau, pela Resolução 1635/98 de 06/05/98, pela Diretora Geral da SEED, Mirian de Fátima Zaninelli Wellner. Pela nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação – Lei 9394/96, que objetiva consolidar e aprofundar a Educação Básica, o Estabelecimento passa a denominar-se Colégio Estadual Lysímaco Ferreira da Costa – Ensino Fundamental e Médio. Há neste ano 154 alunos matriculados no 2º Grau – Ensino Médio, 127 alunos do Ensino Regular de 5ª a 8ª Séries e 172 alunos no PAIS – Projeto Adequação Idade Série - Correção de Fluxo, nos períodos vespertino e noturno. 18 professores atuam nas 12 turmas neste ano. Na parte administrativa atuam 10 funcionários nas funções de secretaria, supervisão/orientação e serviços gerais. Em 1999, o Colégio conta com 20 professores atuando nas 12 turmas, distribuídas nos períodos vespertino e noturno. Há 167 alunos matriculados no Ensino Regular de 5ª a 8ª Séries; 162 alunos no Projeto Correção de Fluxo e 168 alunos no Ensino Médio – 2º Grau. São admitidos através de Teste Seletivo, 2 funcionários para a função administrativa e 1 funcionária para a função de serviços gerais. Assume a função de secretária: Valéria Cristina da Silva Ferreira Soares, designada pela Portaria nº 760/99, como diretora auxiliar continua a professora Maria Ivanilde Duarte dos Anjos, designada pela Portaria nº 1009/97 e na Direção Geral a professora Neusa dos Santos de Carvalho, designada pela Resolução 4508/97. Atua como Supervisora/Orientadora a professora Francisca Ferreira de Alencar Fonseca. No ano 2000, o Estabelecimento conta com 20 professores atuando no Ensino Fundamental e Médio. Estão regularmente matriculados 169 alunos de 5ª a 8ª Séries, distribuídos em 5 turmas de período vespertino; 127 alunos em 4 turmas do Projeto Correção de Fluxo e no Ensino Médio, 198 alunos em 5 turmas no período noturno. No ano de 2002, assume a Direção a professora Maria Ivanilde Duarte dos Anjos designada pela Resolução nº 3069/2001 de 31/01/2002. No ano de 2001 assume a secretaria da Escola o funcionário Vladmir Luiz da Silva Ferreira, designado para prestação de serviços pela Portaria 5999/2001. No ano de 2004, assume mais uma vez a Direção a professora Maria Ivanilde Duarte dos Anjos designada pela Resolução nº 4254/2003 de 23/01/2004. No ano de 2005 o funcionário administrativo José Irã Leite Soares é Designado Secretário do Colégio pela Portaria 640/05. No ano de 2006, professora Maria Ivanilde Duarte dos Anjos, é novamente designada Diretora do Colégio através da Resolução nº 0058/2006 D.O.E 12/01/2006. No ano de 2009 assume a Direção a professora Débora Cristina Duarte dos Anjos Porfírio, através da Resolução 5909/2008 D.O.E 24/12/2008. 2.2.2- ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO O Estabelecimento dispõe de recursos mobiliários didático – pedagógico e tecnológico entre outros, para efetivação de sua proposta pedagógica, são estes bens permanentes e de uso freqüente disponíveis a Comunidade Escolar, assim relacionados: Material Permanente: mobiliário, computadores, aparelho de TV e vídeo, som, máquina de xérox, material para educação física e material de laboratório de ciências (o laboratório se encontra interditado pelo Corpo de Bombeiros por correr risco de desabar), filmadora, câmera digital, TV´s Multimídia. Material Didático – Pedagógico: livros didáticos, literatura infanto-juvenil, acervo bibliográfico, Revista Veja, jogos matemáticos, Jornal Folha de Londrina, disponibilizados para pesquisas de alunos, professores e equipe pedagógica. A seleção destes recursos materiais é feita pelo grupo de professores da Escola e pelo responsável pela biblioteca que dentre a variada gama destes recursos, criam a oportunidade de utilizá-los conforme a necessidade da proposta de trabalho. O livro didático é um dos materiais de grande utilização em sala de aula tanto no Ensino Fundamental, quanto no Ensino Médio, material didático pedagógico como: mapas, globos terrestres, os conteúdos e as demais fontes de informações propostas no livro didático relacionados, contribuem para que o aluno tenha uma ampla visão do conhecimento para as aulas de experiências, há uma grande necessidade na reconstrução do Laboratório de Ciências, pois este é parte obrigatória do educandos do Ensino Médio, e infelizmente a mais de 3 anos não pode ser utilizado pelos mesmos pois se encontra interditado pelo Corpo de Bombeiros. PRÉDIO 9 salas de aula permanentes e 2 provisórias 1 Laboratório de informática com 34 computadores todos ligados em rede e com acesso a internet, sendo 20 computadores do Programa Paranadigital, e 14 do Proinfo. 1 sala para Direção – Ensino Fundamental e Médio 1 sala para Secretaria Escolar do Ensino Fundamental de 5ª a 8ª Série e Ensino Médio: Estadual. : 1 sala para Secretaria Escolar de 1ª a 4ª série: Municipal 1 Sala para 1ª a 4 série: Secretaria de Educação 1 Sala para Laboratório de Biologia, Química, Física. (Interditado pelo Corpo de Bombeiros) 1 Sala para professores: funcionando como sala para a Hora Atividade, estudos e refeitório para os funcionários. 1 Cozinha 2 Dispensas 1 Corredor 1 Pátio coberto para refeitório 1 Área lateral direita 1 quadra de esporte coberta 1 quadra de esporte coberta e aberta. 1 praça 1 Sala de leitura improvisada em uma sala de aula, onde está funcionando também a Sala da Equipe Pedagógica do Colégio Estadual 2.2.3- OFERTA DE CURSOS/MODALIDADES O Estabelecimento oferta o Ensino Fundamental e o Médio, funcionando nos períodos: diurno-(vespertino) e noturno, legalmente reconhecido a saber: Resolução 2.673/02 – D. O..E. 23/08/02 – Ensino Fundamental. Resolução 2.374/03 – D. O. E 13/08/03 – Ensino Médio. O Estabelecimento adota o regime de seriação anual, considerando período letivo, aquele cuja duração mínima não seja inferior ao previsto nas normas legais. No Período Vespertino e Noturno funcionam turmas do Ensino Fundamental e Médio assim distribuídas: PERÍODO VESPERTINO: Ensino fundamental: 2 turmas de 5ª Série 2 turmas de 6ª Série 2 turma de 7ª Série 2 turma de 8ª Série Total: Ensino Médio: 8 turmas 1 turma de 1ª Série 1 turma de 2ª Série 1 turma de 3ª Série Total: 3 turmas PERÍODO NOTURNO: Ensino fundamental: 1 turma de 5ª Série 1 turma de 6ª Série 1 turma de 7ª Série 1 turma de 8ª Série Total: 4 turmas Ensino Médio: 2 turmas de 1ª Série 1 turma de 2ª Série 1 turma de 3ª Série Total: 4 turmas 1 turma do Programa Viva Escola – Pré Vestibular 1 turma do CELEM – Espanhol PERÍODO MATUTINO: (implantado a partir de 2008) 2 turma de 5ª Série participando da sala de apoio – nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática. 3 turmas do Programa Viva Escola: Dança, Esporte e Literatura. 1 turma do CELEM - Espanhol HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO: Período Matutino: Inicio: 8:40 horas Término: 10:40 horas Período Vespertino: Início: 13:00 horas Término: 17:20 horas Carga Horária anual: 800 horas Duração das aulas: Hora aula de 50 minutos Horário das aulas: Ensino Fundamental e Médio 13:00 às 13:50 – 13:50 às 14:40 – 14:40 às 15:30 – 15:30 às 15:40 – 15:40 às 16:30 – 16:30 às 17:20 – 1ª aula 2ª aula 3ª aula Intervalo 4ª aula 5ª aula Período Noturno: Início: 19:00 horas Término: 23:10 horas Carga Horária anual: 800 horas Duração das aulas: Para fins de Registro de cálculo do total de horas foi considerada a média de 48 minutos por aula. Horário das aulas: Ensino Fundamental e médio 19:00 às 19:50 – 19:50 às 20:40 _ 20:40 ás 20:50 _ 20:50 às 21:40 _ 21:40 às 22:30 _ 22:30 às 23:10 _ 1ª aula 2ª aula Intervalo 3ª aula 4ª aula 5ª aula 2.2.4- QUADRO DE PESSOAL: Professores, Funcionários e Direção. A Equipe Técnico Pedagógica e Administrativa neste ano de 2010 conta com 11 funcionários assim distribuídos: FUNÇÃO PÓS GRADUAÇÃO Diretora Pedagoga Agente Educacional II NÍVEL SUPERIOR ENSINO MÉDIO 1 1 1 2 Apoio Técnico Pedagógico Agente Educacional I 1 1 4 EQUIPE DOCENTE O Colégio Estadual Lysímaco Ferreira da Costa, conta com 25 professores lecionando em seu estabelecimento de ensino no ano letivo de 2010. FUNÇÃO PDE / MESTRADO PÓS GRADUAÇÃO NÍVEL SUPERIOR ENSINO MÉDIO Professor 2 20 2 1 3- OBJETIVOS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: • Possibilitar a melhoria da organização escolar e da prática coletiva necessária ao processo da gestão democrática. • Resgatar a escola enquanto espaço público, pelo processo da discussão aberta e séria que recupera a capacidade de reflexão por parte de todos os profissionais que nela atuam a fim de que o processo ensino aprendizagem se realize, com sucesso (Vattimo). • Alicerçar o trabalho pedagógico escolar enquanto processo de construção contínuo. • Fundamentar as transformações internas da organização escolar e explicitar suas relações com as transformações mais amplas (econômica, social, política, educacional e cultural). (Diretrizes Pedagógicas e Administrativas para a Educação Básica). • Favorecer um processo de permanente reflexão e discussão dos problemas das propostas da organicidade, da intencionalidade da Escola, subsidiando a organização do trabalho pedagógico que inclui o trabalho educativo na sala de aula. • Buscar a transformação e o processo da tarefa educativa que visa a formação de cidadãos capazes de participarem na vida sócio – econômica, cultural e política. “... Se sonhamos com uma sociedade menos agressiva, menos injusta, menos violenta, mais humana, o nosso testemunho deve ser o de quem, dizendo não a qualquer possibilidade em face dos fatos, defende a capacidade do ser humano em avaliar de compreender, de decidir finalmente, de intervir no mundo. (Freire, 1997, p. 58-59) 4- ATO SITUACIONAL 4.1- DESCRIÇÃO DA REALIDADE BRASILEIRA Conforme dados apresentados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anésio Teixeira (INEP) e apresentada por Oliveira (2005), pode-se identificar que no Brasil, “apesar do aumento expressivo do número de matrículas na etapa obrigatória de escolarização, chegou-se ao final da década de 1980 com uma taxa expressiva de repetência: cada 100 crianças que ingressavam na 1ª Série, 48 eram reprovadas e duas evadiam (Brasil, Ministério da Educação, 1998) o que evidenciava a baixa qualidade da educação oferecida à população brasileira (Oliveira, p. 10, 1995). Desde o final da década de 80, alguns estados e municípios buscaram os programas de aceleração da aprendizagem, difundidos, principalmente, após a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 9394/96. há porém muitos questionamentos a respeito da validade dos programas adotados, ou seja, em que medida se prestam apenas à redução do numero de reprovações ou significaram de fato, a oferta de um ensino de qualidade para os alunos que deles participaram. Essa breve descrição permite analisar o quanto o acesso à escolarização obrigatória foi aos poucos conquistada pela população excluída, além de indicar o quanto ainda precisa ser feito para que a escolarização oferecida garanta a permanência e a aprendizagem dos alunos, numa escola pública de qualidade, que contribua de forma significativa para a redução das desigualdades sociais. 4.2- DESCRIÇÃO DA REALIDADE PARANAENSE “O ser humano é, naturalmente, um ser da intervenção no mundo à razão de que faz a História. Nela, por isso mesmo, deve deixar suas marcas de sujeito e não pegadas de objeto” Paulo Freire, 1997 O Estado do Paraná através da Secretaria de Estado da Educação assumiu o desafio de elaborar sua política educacional embasada nas necessidades citadas pelas escolas e na valorização das experiências desenvolvidas pelos educadores bem como, suas preocupações, desejos e propostas: nesse sentido o Paraná prioriza pela qualidade da Educação, analisando-se que é importante conhecer a realidade do momento histórico que vivemos. A SEED orienta e estabelece as diretrizes necessárias para unificar as ações básicas de todas as escolas, com vistas ao cumprimento de suas funções, envolvendo no cotidiano escolar todas as áreas necessárias: econômica, social, pedagógica e administrativa. (Construindo a Escola Cidadã). De acordo com a LDB, Lei 9394/96, O artigo 3º explicita o compromisso da efetivação da finalidade da Educação para crianças, jovens e adultos. Esta é a essência na qual se baseia o trabalho democrático educacional do Paraná, através da: participação do coletivo dos educadores no processo da elaboração das Diretrizes Curriculares que orientam a oferta da Educação Básica em toda a rede estadual; consolidação da gestão democrática, demonstrada pela participação dos integrantes da Escola e da comunidade local, propondo formas de intervenção na realidade. Apenas a matrícula não garante a permanência do aluno na Escola. Respeitando-se o direito constitucional de jovens e adultos que não freqüentaram a escola, por motivos diversos, quando estavam em idade normal para os estudos, a SEED implantou o Programa Paraná Alfabetizado que já está na sua 3ª edição neste ano letivo. Segundo o IBGE (2000) o Paraná ocupa a 16ª posição de analfabetismo entre os Estados brasileiros, uma média de 9,5% da população paranaense com idade maior a 15 anos, são analfabetos ou ainda não concluíram as séries iniciais do Ensino Fundamental. A meta do Programa é a superação dos atuais índices de analfabetismo, possibilitando a continuidade da escolarização, através de parcerias com o MEC/SECAD Programa Brasil Alfabetizado, Governos Municipais ONG s e a sociedade civil. Na formação Continuada para os educadores, O Projeto Folhas que tem como referência as Diretrizes Curriculares do Ensino Fundamental e Médio, nas diversas disciplinas de cada nível de ensino, tem como objetivo viabilizar meios para que os professores da Rede pública, pesquisem e aprimorem seus conhecimentos, produzindo de forma colaborativa, textos de conteúdos pedagógicos que serão utilizados pelos alunos de acordo com o Grau de complexidade e adequação dos conteúdos. A Formação continuada oportunizará ao profissional da educação, a reflexão sobre a concepção de ciência, educação, conhecimento e disciplina, aprimorando a sua prática docente. O entendimento de que a expectativa de melhoria de qualidade do ensino é maior e mais vibrante na alma do agente direto da ação pedagógica, devolve ao professor a condição de sujeito da decisão de sua prática educativa através das reais tendências de Educação oferecidas pela SEED. Entre outros projetos de incentivo a melhoria da Educação: FERA / COMCIÊNCIA, FOLHAS, PARANÁDIGITAL, TV PAULO FREIRE, incentivo ao Esporte, Biblioteca do Professor, Livro Didático do Ensino Médio, OAC, Portal diaadiaeducação e PDE. 4.3- DESCRIÇÃO DA REALIDADE DO MUNICÍPIO E CONSEQÜENTEMENTE DA ESCOLA “Todo lugar de criança e adolescente tem que ser humano, sem segregação, onde o ato de educar seja um fazer ético, solidário, esculpido com a dignidade do ser humano e do mundo”. (Maria Madselva Ferreira Feiges) O município de Paranapoema tem sua base econômica no cultivo da terra, indústrias de transformação e comércio varejista. A maior fonte econômica e produção de empregos são as cerâmicas que fabricam telhas, lajotas, tijolos e similares. Recentemente foi implantado no município o plantio de cana-de-açúcar. Grande parte das propriedades rurais foram arrendadas para esta cultura. Um percentual de 40% de pessoas já trabalham na plantação canavieira há anos, em municípios vizinhos e ate mesmo no Estado de São Paulo. A plantação da seringueira também oferece um percentual de empregos na colheita do látex. O município é o maior produtor no Estado neste tipo de extração vegetal. As pequenas empresas comerciais e de confecções oferecem um pequeno percentual de empregos, principalmente aos jovens. A área de Educação Municipal conta com a Educação Infantil que possui prédio próprio; o Ensino Fundamental de 1ª a 4ª séries e Educação Especial que possui 2 salas próprias e utilizam as dependências do Colégio Estadual que oferece o Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries e Ensino Médio. O Programa Paraná Alfabetizado desde sua 1ª edição em 2004 é ofertado no município aos alunos de turnos de alfabetização; as turmas funcionam em salas do Colégio Estadual, Escola Municipal e Centro de Educação Infantil. Neste ano letivo há turmas no prédio da Assistência social e turma na fazenda Guanabara, todas no período noturno. Através da Secretaria Municipal de Educação são desenvolvidos projetos sociais como: Escolinha de Futebol, Fanfarra Municipal, pintura em tecido e Karatê, objetivando-se a socialização e auto-estima dos alunos e sua famílias no processo ensino-aprendizagem. São muitos os desafios enfrentados pela sociedade e de modo particular pela escola, e comunidade. É de suma importância o envolvimento da família e comunidade no processo educativo. Toda a comunidade escolar e a comunidade local são envolvidas no processo de elaboração do projeto politico-pedegógico da escola, Com a conscientização de que esta constituindo um compromisso com um projeto de emancipação social que instrumentaliza a população para o exercício da cidadania, cuja finalidade é o direito da educação pública, gratuita e de qualidade redefinindo o papel do Estado no seu financiamento e o direito a socialização do saber e apropriação de valores e atitudes pelos alunos em sua maioria adolescentes, jovens e adultos que estão retornando aos estudos. A relação escola comunidade permite conhecer as necessidades problemas, vivência familiar e formas de trabalho dos educadores por ser orientadores de famílias que já residem aqui há muito tempo e que também já estudaram nesta mesma escola. Grande parte dos alunos têm seu sustento proveniente do trabalho rural, indústria extrativa e transformação de matéria prima. Uma minoria são filhos de comerciantes, funcionários públicos, diaristas, etc. A relação trabalho-educação-visão de mundo para os jovens e adolescentes que vivem momentos especiais de suas vidas enfatizados e incentivados através de experiências estudantis e profissionais dos diferentes segmentos da Comunidade escolar. O Colégio dispõe de 10 salas de aulas, mas atende no período vespertino 11 turmas, entre o Ensino Fundamental e o Médio e também funciona em uma das salas de aulas uma sala de leitura, restando assim 09 salas de aulas, dessa forma há necessidade de serem usadas 02 salas de aulas que pertencem ao município e ficam um pouco afastadas das demais. Há portanto uma defasagem no espaço físico da escola e faz-se portanto necessário o aumento deste para um melhor atendimento dos alunos. Apesar de ser um município pequeno, e o colégio ter 10 salas de aulas, há restrições, os computadores ficam na biblioteca da escola, onde também funciona a sala de vídeo, prejudicando trabalhos de pesquisa, por ser um pequeno espaço, fazendo com que , quando os alunos estão assistindo filme, outros não possam estar pesquisando ou estudando. 4.4- DIAGNÓSTICO DA ESCOLA Recursos Físicos Observando-se, recursos disponíveis no atendimento à demanda de educandos da comunidade local e os advindos de outros Municípios/Estados o Estabelecimento conta com: 10 salas de aulas, biblioteca, 1 laboratório de ciências (interditado), 1 secretaria, 1 sala de direção, 1 sala de equipe pedagógica, 1 sala dos professores adaptada, 1 cozinha, 1 refeitório, pátio coberto em toda a extensão do prédio, banheiros feminino e masculino para os alunos e banheiros para uso de funcionários, 1 quadra de esportes cobertas com arquibancadas, banheiros e palco e ainda uma quadra coberta, aberta. O prédio escolar é utilizado também pela Escola Municipal de 1ª à 4ª Séries e Educação Especial. O Estabelecimento dispõe de recursos, mobiliário, materiais didáticos pedagógicos, tecnológicos, entre outras, para efetivação de sua proposta pedagógica. São estes bens permanentes e de uso freqüente disponíveis à Comunidade Escolar, assim relacionados: Material permanente: Mobiliário, computadores, aparelhos de TV, TV´s Pen Drive, fllmadora, caixa de som acústica, palco, murais vídeo, som, e máquina de xerox, material para educação física. Material Didático – Pedagógico: livros didáticos, literatura infanto – juvenil, acervo bibliográfico disponibilizado para pesquisa de alunos , professores e equipe pedagógica: A seleção destes recursos materiais é feita pelo grupo de professores da escola e pelo responsável pela biblioteca, que dentre a variada gama desses recursos criam a oportunidade de utilizá-los conforme a necessidade da proposta de trabalho. O livro didático é um dos materiais de grande utilização em sala de aula, tanto no Ensino Fundamental, quanto no Ensino Médio. Material didático pedagógico como: mapas, globos terrestres, jornais (Folha de Londrina), revistas (Revista Veja, edição semanal), dicionários; contribuindo para que o aluno tenha uma ampla visão do conhecimento. Há a necessidade de ampliação do espaço físico: falta sala para os professores, sala para os computadores, sala de vídeo e biblioteca,. . Recursos Humanos: Os recursos humanos, elementos que constituem a vivência, autonomia e o sucesso da tarefa educativa e das práticas sociais, de acordo com a demanda atual são: 25 professores atuando no Ensino Fundamental e Médio, 1 diretora geral, 2 Agentes Educacionais II, sendo 1 Secretário e 1 Técnico Admistrativo, 2 pedagogos, e 5 Agentes Educacionais I, sendo 2 merendeiras e 2 zeladoras. Há grande necessidade de um profissional para auxiliar no acesso aos computadores , que muitas não são usados por não ter quem oriente ou controle. Processo Ensino-Aprendizagem: Analisando as características do coletivo da escola, pode-se afirmar que cada grupo possui responsabilidades e capacidade de atuar fundamentada em um saber específico de sua função ou disciplina, saberes adquiridos pelos cursos específicos de cada especificidade, cursos de formação continuada oferecida pela SEED, que são oportunidades de atualização e aperfeiçoamento para favorecer e estimular a superação das disciplinas, tendo em vista a obtenção da qualidade do ensino. Apesar de todo o esforço do coletivo da escola na melhoria do processo ensino-aprendizagem, existem problemas que durante o ano são discutidos através de reuniões, grupos de estudos, Conselho de Classe e em todos os momentos oportunos no cotidiano escolar: Problemas enfrentados: o .Alunos que apresentam comportamentos inadequados ou demonstração de revolta, necessitando de atenção especial. o .Desestímulo à aprendizagem por falta de perspectiva profissional ou mesmo desestrutura familiar. o .Evasão escolar no período noturno por motivo de trabalho ou por dificuldades na aprendizagem, principalmente em disciplinas que envolvem raciocínio e cálculos. o . Pouca participação dos pais na vida escolar dos filhos o Ausência do professor por estar participando de cursos, reuniões ou atestados médico. o Metodologia que não incentiva os alunos do período noturno. o Pais que não acompanham a vida escolar dos filhos. o Alunos faltosos que acabam se evadindo. . 5- ATO CONCEITUAL Princípios: (Instituídos Constitucionalmente) Sabendo da importância de garantir a todos o direito à educação como está escrito na Constituição Federativa do Brasil – 1988 – Capítulo III, Seção I – Art. 2005 – Teremos como princípios norteadores do Colégio, conforme o Art. 2006: I- Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola. II- Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber. III- Pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas. Gratuidade do ensino. Valorização dos profissionais. Gestão democrática. Garantia de padrão de qualidade. Mediante estes princípios, a prática educativa deve ter como eixo a formação do cidadão autônomo e participativo, onde os alunos tenham liberdade de aprender, pesquisar, divulgar o pensamento, a arte e o saber, com valores como ética, cidadania, solidariedade humana, respeito e pluralidade cultural através de uma formação concebida para responder as suas necessidades educativas fundamentais. Essas necessidades compreendem tanto os instrumentos de aprendizagem essenciais (leitura, escrita, expressão oral, cálculo, resolução de problemas) como conteúdos educativos, dos quais o ser humano tem necessidade para viver e trabalhar com dignidade, participar plenamente do desenvolvimento, melhorar a qualidade de sua existência, tomar decisões de forma esclarecida e continuar a aprender desenvolvendo competências e habilidades genéricas para capacitá-los para a vida.. É fundamental que a escola assuma a valorização da cultura de seu próprio grupo, respeite a sua diversidade étnica, social e cultural, para que os alunos possam ter acesso, permanência e sucesso na vida. 5.1 - CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE, DE MUNDO, DE HOMEM, DE EDUCAÇÃO / ESCOLA, DE CONHECIMENTO, DE ENSINO, DE APRENDIZAGEM, DE CIDADANIA, DE TECNOLOGIA, DE GESTÃO, DE CULTURA, DE CURRÍCULO E DE AVALIAÇÃO. CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE “Uma determinada época histórica é constituída por determinados valores, com forma de ser ou de comportar que buscam plenitude. Não há transição que não implique um ponto de partida, um processo e um ponto de chega. Todo amanhã se cria num ontem, através de um hoje. De modo que o nosso futuro baseia-se no passado e se corporifica no presente.Temos de saber o que fomos e o que somos, para saber o que queremos”. (Cf. Paulo Freire, Educação e Mudança, p. 33) São muitos os fenômenos sociológicos que tem ligação com a educação, sabemos que a sociedade precisa aprender a viver juntos no planeta e para tanto deve-se inicialmente ser capaz de viver em sua comunidade natural de pertinência: nação, região, cidade, bairro, família, etc. CONCEPÇÃO DE MUNDO Vivemos num mundo marcado por um processo de mundialização cultural e globalização econômica, onde a busca de uma sociedade integrada na comunidade mas próxima e na própria nação, surge como necessidade para chegar à integração da humanidade como um todo. É cada vez mais forte o reconhecimento de que a diversidade étnica, regional e cultural exerce um papel crucial no exercício da cidadania. “Para que a humanidade não tenha que reinventar tudo a cada nova geração, fato que a condenaria a permanecer na mais primitiva situação, é preciso que o saber esteja permanentemente sendo passado para as gerações subseqüentes. Essa mediação é realizada pela educação entendida como apropriação do saber historicamente produzido. Disso decorre a centralidade da educação enquanto condição imprescindível da própria realização histórica do homem. (Paro, 1997 b, p 108) CONCEPÇÃO DE HOMEM O homem é, entre outras coisas, um ser de carência, de necessidades. Mas é também um ser que a partir de sua atividade sobre a realidade e de suas relações sociais, constrói um universo novo, qual seja, o mundo da representação da cultura, do conhecimento, atribuindo significado àquilo que até então era mera natureza. Seu contato com o mundo passa ser mediatizado por esse novo instrumental simbólico (mediação Semiótica), a tal ponto que dizemos tratar-se de um ser com características teleológicos (télos = fim), o que significa dizer um ser que pode agir de acordo com finalidades que se propõe, mais ou menos explicitante. “ mas só no homem é atingida a etapa da ideação, da generalização, por via abrstrativa, e da memorização das experiências, que engendra uma esfera inédita da realidade, e da consciência. Quanto esta parece, estamos no plano à partir de então, os atos do individuo passam a ser dirigidos por prefigurações representativas da ação a fazer, que possuem o caráter de verdadeira ideação”. (A. V. Pinto, Ciência e Existência, pg 141). CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO Segundo Pinto, Álvaro Vieira: “Em sentido amplo (e autêntico) a educação diz respeito à existência humana em toda a sua duração e em todo os seus aspectos.” Por consequência, educação é formação do homem pela sociedade, ou seja, o processo pelo qual a sociedade atua constantemente sobre o desenvolvimento do ser humano no intento de integrá-lo no modo de ser social vigente e de conduzi-lo a aceitar e buscar os fins coletivo. Nesse sentido, a sociedade desempenha um papel de mediação entre os homens no processo de criação e transmissão da cultura. Entre o educador e o educando se interpõe a sociedade, que, de uma parte contribui o educador para educar, e de outra, o educando para educar-se. CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO Segundo Vigotsky, 1987, .O aprendizado adequadamente organizado resulta em desenvolvimento mental e põe em movimento vários processos de desenvolvimento que, de outra forma, seriam impossíveis de acontecer. Para ele o conhecimento se constitui a partir de relações intra e interpessoais. interativo. internalizando O sujeito é É na troca com outros sujeitos e consigo próprio que se vão conhecimentos, papéis e funções sociais, o que permite a constituição de conhecimentos da própria consciência. Trata-se de um processo que caminha do plano individual interno-relacões intrapessoais . Desta forma, o sujeito do conhecimento, para Vigotsky não é apenas passivo, regulamento por força externas que vão moldando; não é somente ativo, regulado por força internas; ele interativo. Assim, o conhecimento escolar deve se constituir a partir das relações entre os agentes externos e internos envolvidos no processo ensino-aprdizagem. CONCEPÇÃO DE ENSINO O homem produz sua própria existência, portanto produz a si mesmo, para tanto se relaciona com os outros, portanto produz e é produzido pelo outro. Por muito tempo a pedagogia valorizou que deveria ser ensinado, supondo, que como decorrência estaria valorizando o conhecimento. O ensino ganhou autonomia em relação à aprendizagem, criou seus próprios métodos e o processo de aprendizagem ficou relegado a segundo plano. As reflexões sobre aspectos que interferem no ensinar e aprender indicam que é necessário dar novo significado entre a aprendizagem e ensino, uma vez que, sem aprendizagem não há ensino. Ensino: Assim sendo, Celso Vasconcelos concebe: é a interação entre educando e o conhecimento de modo a possibilitar o acesso e a incorporação de elementos culturais essenciais a sua transformação enquanto síntese sobre a realidade, possibilitando um processo mais significativo de apropriação-socialização e produção do saber. Aprendizagem: é o processo contínuo de apropriação do mundo pelo sujeito, por meio de suas múltiplos interações e mediações com os demais sujeitos. Da interação com os outros e consigo mesmo, num processo dinâmico, cumulativo e permanente resulta as apropriação de saberes e domínio de atividades de produção cultural e historicamente produzida. CONCEPÇÃO DE APRENDIZAGEM Para Vigotsky, a aprendizagem é um processo contínuo e a educação é caracterizada por saltos qualitativos de um nível de aprendizagem a outro. Para explicar o processo de aprendizagem, Vigotsky desenvolver os conceitos de Desenvolvimento Potencial e Mediador, Desenvolvimento Real, Desenvolvimento Proximal. • Zona de desenvolvimento potencial e mediador > Atividade ou conhecimento que a criança ainda não domina, mas que se espera que ela seja capaz de realizar. • Zona de desenvolvimento real > É caracterizada por tudo aquilo que a criança já é capaz de realizar sozinho. • Zona de desenvolvimento proximal > A realização de uma atividade como o auxílio de um mediador. Não há dúvida que a teoria de Vigotsky oferece uma nova racionalidade a partir da qual é possível entender o desenvolvimento interno da aprendizagem e da produção do conhecimento. Segundo Albert Einstein, um ser humano é uma parte do todo a que chamamos Universo. Uma parte limitada no tempo e no espaço. Ele concebe a si mesmo como algo separado de todo o resto. É como se fosse uma espécie de ilusão de óptica da sua consciência. Essa ilusão é um tipo de prisão para nós, restringindo-se aos nossos desejos pessoais. Nossa tarefa deve ser libertarmo-nos dessa prisão ampliando o nosso círculo de compaixão, de maneira a abranger todas as criaturas vivas e toda a natureza em sua beleza. CONCEPÇÃO DE CIDADANIA A cidadania é um processo é constante construção tendo sua origem no decorrer do século XVIII, rompendo se com feudalismo medieval. A concepção moderna de cidadania surge, então, quando ocorre a ruptura com o Ancien Régime, em virtude de ser ela incompatível com os privilégios mantidos pelas classes dominantes, passando o ser humano a deter o status de cidadão. A Constituição brasileira de 1988, consagra, desde o seu Título I (intitulado Dos Princípios Fundamentais), esta nova concepção de cidadania, iniciada com o processo de internacionalização dos direitos humanos. Deste modo, ao contrario do que ocorria no constitucionalismo do Império, hoje, em face da Constituição vigente, aquela doutrina da cidadania ativa e passiva, não tem mais nenhuma procedência. Para bem se compreender o significado dessa nova concepção de cidadania introduzida pela Carta de 1988, entretanto, é importante tecermos alguns comentários sobre a gênese do processo de internacionalização dos direitos humanos, iniciado com o pós-Segunda Guerra, que culminou na Declaração Universal de 1948, revigorada pela segunda Conferência Mundial sobre Direitos Humanos, ocorrida em Viena, no ano de 1993. "Ser cidadão significa ser sujeito de direitos e deveres. Cidadão é, pois, aquele que está capacitado a participar da vida da cidade literalmente e, extensivamente, da vida da sociedade (...); ser cidadão significa, portanto, participar ativamente da vida da sociedade moderna, isto é, da sociedade cujo centro de gravitação é a cidade SAVIANI (1986, p. 73-76)".” CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA A extensão do uso de recursos tecnológicos na educação, além de se construir como uma prática libertadora, uma vez que contribui para inclusão digital levar os agentes do currículo a se apropriarem criticamente dessas tecnologias, de modo que descubram as possibilidades que elas oferecem no incremento das práticas educacionais. As tecnologias não devem ser tratadas como sujeitos das práticas pedagógicas, como se pudessem estabelecer a mediação entre o aluno e o conhecimento, mas sim, consideradas como impulsionadora e potencilizadoras destas práticas. CONCEPÇÃO DE GESTÃO A Gestão Democrática na escola se constitui em processo coletivo de decisões e ações, e consequentemente, possibilita recuperar o papel do diretor na liderança do processo educativo e não como peça exclusiva do mesmo. Com a Gestão Democrática, parte-se do princípio que, primeiro, o diretor não estará sozinho nem para decidir nem para agir. Cada sujeito do processo educativo, têm suas funções específicas, porém, o planejamento e implementação das ações parte do coletivo. Portanto, para que a gestão democrática seja legitimada e necessário a participação efetiva de toda comunidade escolar. CONCEPÇÃO DE CULTURA Atualmente, a palavra cultura implica o conjunto de práticas por meio das quais os significados são produzidos e compartilhados em um grupo. CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO A palavra currículo pode ser entendida como: a) os conteúdos a serem ensinados e aprendidos; b) As experiências de aprendizagem escolares a serem vividas pelos alunos; c) Os planos pedagógicos; d) Os objetivos a serem alcançados; e) Os processo de avaliação. CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO A avaliação deve ser contínua, diagnóstica, processual do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos dos resultados ao longo de período sobre os de eventuais provas finais, sala de aula é como mais adequada ao dia-a-dia da avaliação tradicional, que se restringe tão somente ao somativo ou classificatória. As Diretrizes contemplam as duas formas de avaliação a formativa e a somativa, para servir diferentes finalidades. Por isso, o professor além de avaliar por meio de provas, deve usar e observação diária e avaliar e analisar a prática pedagógica de todos os envolvidos, com o objetivo de corrigir rumos e repensar situações para que a aprendizagem ocorra. Ao avaliar a aprendizagem dos alunos está se avaliando a prática dos professores, a Gestão o Currículo Escolar, bem como o próprio sistema de ensino como um todo. A avaliação não se reduz ao instrumento de avaliação, os instrumentos de avaliação são os meios e recursos utilizados para se alcançar determinado fim, de acordo com os encaminhamentos metodológicos e em função dos conteúdos e critérios estabelecidos para tal. Os instrumentos de avaliação devem ser previamente estabelecidos e descritos na Proposta Pedagógica Curricular e no Plano de Trabalho Docente. Estes podem ser conhecidos pelos alunos, favorecendo a transparência, a orientação do trabalho discente e a coresponsabilidade do aluno no processo de aprendizagem. Os critérios de avaliação devem revelar na sua prática a relação coerente com as Diretrizes Curriculares Estaduais, Projeto Político Pedagógico e o Plano de Trabalho Docente. Ao elaborar o Plano de Trabalho Docente, deve-se considerar a avaliação como parte inerente ao processo de ensino e aprendizagem. A mesma deve ser realizada em função dos conteúdos e ser coerente com os pressupostos e metodologias da disciplina. Recuperação de Estudos A Recuperação de Estudos, consiste na retomada de conteúdos durante o processo de ensino aprendizagem, permitindo que todos os alunos tenham oportunidades de apropriar-se do conhecimento históricamente acumulado, por meio de metodologias diversificadas e participativas. A recuperação de estudos, portanto, concomitante ao processo letivo, tem por lógica pedagógica recuperar os conteúdos não apropriados, e não os instrumentos de avaliação . Ou seja, os diferentes instrumentos de avaliação serão vias para perceber os conteúdos que não foram aprendidos e que deverão ser retomados no processo de recuperação de estudos. 5.2- PRINCÍPIOS DA GESTÃO DEMOCRÁTICA E OS INSTRUMENTOS DE AÇÃO COLEGIADA 5.3- ORGANIZAÇÃO CURRICULAR O Colégio Estadual Lysimaco Ferreira da Costa – Ensino Fundamental e Médio, tem por finalidade atender ao disposto nas Constituições Federal e Estadual e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, ministrar o Ensino Fundamental (5ª a 8ª séries ) e Ensino Médio, observadas em cada, a legislação e norma especificamente aplicáveis. A organização da Base Nacional Comum e a parte Diversificada deverão integrar-se em torno do paradigma curricular que visa estabelecer a relação com a Educação Básica. Critérios de Distribuição de aulas e turmas: A distribuição das aulas é feita através de reunião com Direção, Equipe pedagógica e professores, respeitando os direitos adquiridos de cada um, tendo um mural com a distribuição de turmas e aulas, onde os próprios professores de acordo com sua classificação, observam e escolhem suas turmas respectivamente. A organização das turmas é formada por série e a composição das turmas é formada por idade, a fim de facilitar o desenvolvimento do trabalho no processo ensino aprendizagem. O Ensino Fundamental e Médio é ofertado no sistema de seriação em turno vespertino e noturno. Na avaliação do aproveitamento escolar, deverão preponderar os aspectos qualitativos da aprendizagem considerada a interdisciplinaridade dos conteúdos. Deverão ser considerados os resultados obtidos durante o período letivo, num processo contínuo, sistemático, cujo resultado final venha a incorporá-los, expressando a totalidade do aproveitamento escolar, tomada na sua melhor forma. O resultado da avaliação será registrado ao final de cada bimestre em documento próprio, na escola, de 0,0 (zero) a 10,0 (dez), para todas as modalidades de ensino, a fim de serem asseguradas a regularidade e a autenticidade da vida escolar do aluno. O resultado da avaliação será registrado ao final de cada bimestre em documentos próprios da escola. Ao aluno que apresentar dificuldade em algum conteúdo e consequentemente ficar com média bimestral abaixo de 6,0 (sessenta), em cada conteúdo, ser-lhe-á garantido a recuperação de estudos, bem como os conteúdos trabalhados e a forma de recuperação. Anterior ao término de cada bimestre, há o pré-conselho onde são preenchidas as fichas de acompanhamento pelo professor de cada disciplina citando o perfil da sala, os problemas surgidos no bimestre e as tentativas de soluções para a melhoria do processo ensino-aprendizagem. Após os trabalhos de recuperação e o conselho de classe haverá ainda o pós conselho no final do bimestre, os professores entregam os resultados das avaliações na Secretaria para registro nos documentos próprios e posteriormente são apresentado aos pais nas reuniões bimestrais ou individualmente, conforme cada caso. Ao final é apresentado em edital, a classificação dos alunos por turma e por notas. 6 – ATO OPERACIONAL Segundo Marques (1999). “As pessoas concretas com suas intenções e valores, falando uma linguagem instituinte, que proteja e dilata os campos das possibilidades, mobiliza ânimo e energia”. Sabemos que toda ação, todo pensar é resultado de um processo complexo de debate, cuja concepção demanda não só tempo, mas também estudo, reflexão e aprendizagem de trabalho coletivo. Grandes linhas de ação: Eixos de organização: Gestão escolar, proposta pedagógica, Formação continuada, Otimização do Espaço Físico e Materiais de Escola, Especificidades Locais (projetos e eventos). “A avaliação é um fenômeno social total para atendê-los é indispensável empregar a categoria de totalidade. Significa que não se pode interpretá-la (nem planejá-la) se não se tem em vista todo o conjunto de valores reais (sociais que sobre ela influem e dos efeitos gerais que dela resultam sobre os demais aspectos da realidade social. A educação é parte de um conjunto de interações e de interconexões recíprocas e não pode ser dissociada dele, tratada isoladamente. (Álvaro Vieira Pinto, Conceito de Educação, pg. 51). É necessário que a luta, as ações, as mudanças a serem alcançadas, por todos os segmentos da Comunidade escolar façam parte de um conjunto de interações recíprocas a fim de que todo o trabalho educativo tenha êxito em todas as suas propostas. GESTÃO ESCOLAR A Democracia é entendida como mediação para a realização da liberdade em sociedade. A participação de usuários na gestão da escola inscreve-se, inicialmente como um instrumento a que a população deve ter acesso para exercer seu direito de cidadania. (Vitor Henrique Paro) Conforme Paro, a educação é entendida como a apropriação do saber historicamente produzido, como prática social que consiste na própria atualização cultural e histórica do homem. Para responder as exigências de qualidade e da educação produtividade da escola pública, a gestão deverá realizar-se plenamente em seu caráter mediador. Deverá assumir a forma democrática para atender tanto ao direito da população ao controle democrático do Estado quanto a necessidade que a própria escola tem de participação dos usuários para bem desempenhar suas funções, sejam elas de características de relação pedagógica com das decisões colegiadas. 6.1- ELABORAÇÃO DO CALENDÁRIO ESCOLAR, HORÁRIOS LETIVOS E NÃO LETIVOS. O Calendário escolar é proposto com base no que determina a Lei n o 9394/96, quanto ao mínimo de 800 (oitocentas) horas, distribuídas por um mínimo de 200 (duzentos) dias de efetivo trabalho escolar, entendendo por efetivo trabalho escolar todas as atividades de cunho pedagógico programadas pelo estabelecimento. A mantenedora orienta, homologa e exige o cumprimento de Calendário Escolar proposto. É reservado antes do período letivo, dois dias para reunião pedagógica, envolvendo todos os profissionais da Educação que completam o quadro de professores da Escola. No calendário de cada ano letivo são previstos feriados municipais, dias destinados à reuniões pedagógicas e Conselho de Classe, distribuídos durante o ano. 6.2- ORGANIZAÇÃO DA FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO: É necessário desenvolver mecanismos que propiciem aos professores um maior comprometimento em relação a seu papel de agente transformador da sociedade. Para tanto, o governo precisa conhecer a cultura organizacional instaurada nas escolas públicas se desejar realmente promover mudanças significativas na educação pública do Município, do Estado e do País. É preciso antes de tudo, incentivar os profissionais da educação, funcionários, a estudar, ler e a participar de Cursos, Seminários, projetos, grupos de estudos, promovidos pela SEED, ou outras instâncias, para que estes, como agentes principais do processo educacional, assegurem a aprendizagem dos educandos. 6.3- DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO E SUA PROPOSTA DE REFORMULAÇÃO QUANDO SE FIZER NECESSÁRIA. Para se avaliar o Projeto Político Pedagógico e os resultados do que está proposto no mesmo, é necessário constantemente sua reavaliação e reformulação, através de reuniões Pedagógicas anuais, com todos os profissionais da educação verificando algumas diretrizes: • Que o ensino seja de qualidade, voltado para o exercício da cidadania. • Que haja redução da evasão e repetência no período noturno. • Que todos tenham compromisso e tenham entendimento das diferentes visões de mundo e de formas possíveis para criar o novo, a partir do que já existe nas condições reais e de práticas dos sujeitos do processo educativo. • Que a gestão seja democrática. • Que os Conselhos existentes tenham participação efetiva. • Que a comunidade participe de forma mais intensas nas reuniões, comemorações e/ou nos dias que houverem algumas atividade comemorativa ( gincanas, semana cultural, jogos, etc. • Que haja melhoria do nível organizacional da escola a fim de garantir maior eficiência e eficácia na gestão escolar. Tendo em vista o artigo 22 da LDEN/1996 que estabelece que a educação básica visa à formação para o exercício da vida cidadã, para o trabalho e o prosseguimento dos estudos, e por meio das leituras documentos recebidos para elaboração do Projeto Político Pedagógico e outros, bem como as discussões do coletivo da escola, e respeitando a experiência de cada membro dos segmentos escolares; a Nossa escola procurará funcionar assim: Organização interna da escola: Função específica de cada segmento da comunidade escolar: • Conselho Escolar: sobre questões É atribuição do Conselho Escolar deliberar político-pedagógicas, administrativas, financeiras, analisar, empreender, e viabilizar o cumprimento das finalidades da escola; representar a comunidade escolar e loca. participar nas decisões escolas, Nessa perspectiva, “é papel das comunidades locais relativas aos rumos diretrizes e organização de suas como forma de garantir uma educação de qualidade que possa ter continuidade, mesmo com as mudanças que ocorrem no quadro político”. Equipe Técnico-Pedagógica Direção: É necessária uma gestão democrática, favorecendo um processo de democratização na escola, garantindo espaços de atuação coletiva no sentindo de garantir a efetivação do Projeto Político Pedagógico. O Diretor é um coordenador de um processo que envolve relações internas e externas, de todo sistema educativo no qual a escola está inserida, elaborando e gerindo os planos, programas e projetos envolvendo quatro dimensões básicas, relacionadas e articuladas entre si: administrativa, jurídica, financeira e pedagógica, sempre com a participação dos agentes no convívio escolar. Equipe Pedagógica A ênfase na unidade do processo educativo e a busca de uma escola comprometida com o saber e a transformação social exige da equipe pedagógica uma atuação abrangente junto aos professores, à direção, aos educandos e a comunidade escolar. Nesse sentido se especifica um conjunto de ações necessárias frente à questão do processo educativo, da indisciplina, da permanência do educando na escola, da avaliação e aproveitamento do uso do livro didático, na perspectiva de conjugar as decisões de forma coletiva. Partindo daquilo que a realidade local oferece, através do Projeto Político Pedagógico, a equipe pedagógica assume uma postura de comprometimento com o conjunto de profissionais que atuam na escola através de uma prática de reflexões sobre as necessidades, possibilidades e desafios que pressupõe o cumprimento da função social e política da educação escolar, que é assegurada a apropriação do conhecimento elaborado, propiciado pela mediação professor-educando. Do Corpo Docente O professor tem que ser sujeito da história pedagógica de sua classe e da escola, desenvolvendo um ensino baseado na criticidade, que significa ir à raiz dos problemas, desvelando, localizando as contradições, desmistificando, buscando a verdade, trabalhando com um conhecimento aberto, em diálogo com outras ramos do saber e com o mundo, em constante questionamento, atualizado; enfim, ter um compromisso com a transformação; mostrando o mundo tal qual é, contraditório portanto, despertando no educando o desejo colaborar na transformação para algo melhor, vindo a sentir-se um cidadão responsável e sujeito da história, assim, o próprio conhecimento ganha sentido. Da Equipe Administrativa Setor que serve de suporte ao funcionamento de todos os setores do estabelecimento de ensino, proporcionando condições para que os mesmos cumpram suas reais funções. Secretaria Setor que tem a seu encargo todo o serviço de escrituração escolar e correspondência do estabelecimento Dos Agentes Educacionais I ATRIBUIÇÕES: Zelar pelo ambiente escolar, preservando, valorizando e integrando o ambiente físico escolar; executar atividades de manutenção e limpeza, tais como: varrer, encerar, lavar salas, banheiros, corredores, pátios, quadras e outros espaços utilizados pelos estudantes, profissionais docentes e não docentes da educação, conforme a necessidade de cada espaço; lavar, passar e realizar pequenos consertos em roupas e materiais; utilizar aspirador ou similares e aplicar produtos para limpeza e conservação do mobiliário escolar; abastecer máquinas e equipamentos, efetuando limpeza periódica para garantir a segurança e funcionamento dos equipamentos existentes na escola; efetuar serviços de embalagem, arrumação, remoção de mobiliário, garantindo acomodação necessária aos turnos existentes na escola; disponibilizar lixeiras em todos os espaços da escola, preferencialmente, garantindo a coleta seletiva de lixo, orientando os usuários – alunos ou outras pessoas que estejam na escola para tal; coletar o lixo diariamente, dando ao mesmo o destino correto; executar serviços internos e externos, conforme demanda apresentada pela escola; racionalizar o uso de produtos de limpeza, bem como zelar pelos materiais como vassouras, baldes, panos, espanadores, etc.; comunicar com antecedência à direção da escola sobre a falta de material de limpeza, para que a compra seja providenciada; abrir, fechar portas e janelas nos horários estabelecidos para tal, garantindo o bom andamento do estabelecimento de ensino e o cumprimento do horário de aulas ou outras atividades da escola; guardar sob sua responsabilidade as chaves da instituição, quando for o caso, ou deixar as chaves nos locais previamente estabelecidos; zelar pela segurança das pessoas e do patrimônio, realizando rondas nas dependências da instituição, atentando para eventuais anormalidades, bem como identificando avarias nas instalações e solicitando, quando necessário, atendimento policial, do corpo de bombeiros, atendimento médico de emergência devendo, obrigatoriamente, comunicar as ocorrências à chefia imediata; controlar o movimento de pessoas nas dependências do estabelecimento de ensino, cooperando com a organização das atividades desenvolvidas na unidade escolar; encaminhar ou acompanhar o público aos diversos setores da escola, conforme necessidade; acompanhar os alunos em atividades extra classe quando solicitado; preencher relatórios relativos a sua rotina de trabalho; participar de cursos, capacitações, reuniões, seminários ou outros encontros correlatos às funções exercidas ou sempre que convocado; agir como educador na construção de hábitos de preservação e manutenção do ambiente físico , do meio-ambiente e do patrimônio escolar; efetuar outras tarefas correlatas às ora descritas; preparar a alimentação escolar sólida e líquida observando os princípios de higiene, valorizando a cultura alimentar local, programando e diversificando a merenda escolar; responsabilizar-se pelo acondicionamento e conservação dos insumos recebidos para a preparação da alimentação escolar; verificar a data de validade dos alimentos estocados, utilizando-os em data própria, a fim de evitar o desperdício e a inutilização dos mesmos; atuar como educador junto à comunidade escolar, mediando e dialogando sobre as questões de higiene, lixo e poluição, do uso da água como recurso natural esgotável, de forma a contribuir na construção de bons hábitos alimentares e ambientais; organizar espaços para distribuição da alimentação escolar e fazer a distribuição da mesma, incentivando os alunos a evitar o desperdício; acompanhar os educandos em atividades extracurriculares e extraclasse quando solicitado; realizar chamamento de emergência de médicos, bombeiros, policiais, quando necessário, comunicando o procedimento à chefia imediata; preencher relatórios relativos a sua rotina de trabalho; comunicar ao(à) diretor(a) , com antecedência, a falta de algum componente necessário à preparação da alimentação escolar, para que o mesmo seja adquirido; efetuar outras tarefas correlatas às ora descritas. Dos Agentes Educacionais II ATRIBUIÇÕES: Realizar atividades administrativas e de secretaria da instituição escolar onde trabalha; auxiliar na administração do estabelecimento de ensino, atuando como educador e gestor dos espaços e ambientes de comunicação e tecnologia; manter em dia a escrituração escolar: boletins estatísticos; redigir e digitar documentos em geral e redigir e assinar atas; receber e expedir correspondências em geral, juntamente com a direção da escola; emitir e assinar, juntamente com o diretor, históricos e transferências escolares; classificar, protocolar e arquivar documentos; prestar atendimento ao público, de forma pronta e cordial; atender ao telefone; prestar orientações e esclarecimentos ao público em relação aos procedimentos e atividades desenvolvidas na unidade escolar; lavrar termos de abertura e encerramento de livros de escrituração; manter atualizados dados funcionais de profissionais docentes e não docentes do estabelecimento de ensino; manter atualizada lista telefônica com os números mais utilizados no contexto da escola; comunicar à direção fatos relevantes no dia-a-dia da escola; manter organizado e em local acessível o conjunto de legislação atinente ao estabelecimento de ensino; executar trabalho de mecanografia e de reprografia; acompanhar os alunos, quando solicitado, em atividades extraclasse ou extracurriculares; participar de reuniões escolares sempre que necessário; participar de eventos de capacitação sempre que solicitado; manter organizado o material de expediente da escola; comunicar antecipadamente à direção sobre a falta de material de expediente para que os procedimentos de aquisição dos mesmos sejam realizados; executar outras atividades correlatas às ora descritas; catalogar e registrar livros, fitas, DVD, fotos, textos, CD; registrar todo material didático existente na biblioteca, nos laboratórios de ciências e de informática; manter a organização da biblioteca, laboratório de ciências e informática; restaurar e conservar livros e outros materiais de leitura; atender aos alunos e professores, administrando o acervo e a manutenção do banco de dados; zelar pelo controle e conservação dos documentos e equipamentos da Biblioteca; conservar, conforme orientação do fabricante, materiais existentes nos laboratórios de informática e de ciências; reproduzir material didático através de cópias reprográficas ou arquivos de imagem e som em vídeos, “slides”, CD e DVD; registrar empréstimo de livros e materiais didáticos; organizar agenda para utilização de espaços de uso comum; zelar pelas boas condições de uso de televisores e outros aparelhos disponíveis nas salas de aula; zelar pelo bom uso de murais, auxiliando na sua organização, agir como educador, buscando a ampliação do conhecimento do educando, facilitada pelo uso dos recursos disponíveis na escola; quando solicitado; participar das capacitações propostas pela SEED ou outras de interesse da unidade escolar; decodificar e mediar o uso dos recursos pedagógicos e tecnológicos na prática escolar; executar outras atividades correlatas às ora descritas. Alunos Participar com responsabilidade do processo ensino-aprendizagem, permanecendo na escola durante o ano, participando das múltiplas situações de aprendizagem, redescobrindo a paixão pelo conhecimento, pelo aprender, bem como entender que o conhecimento é uma produção humana, que resulta do trabalho da coletividade é construído historicamente para que possa contribuir como cidadão para o enfrentamento das desigualdades sociais, visando uma sociedade mais justa. Pais ou Responsáveis Pais e / ou Responsáveis, entendida como o primeiro contexto de Socialização, o grupo familiar tem papel importantíssimo de acompanhamento responsável nas atividades da escola e compromisso com a qualidade do processo educativo, contribuindo para que a educação desenvolvida pela escola possa garantir a valorização e a integração do saber da criança, do adolescente e do jovem. Pais e / ou responsáveis devem ocupar espaço no processo de democratização da Escola, participar de todas as reuniões relativas as ações e princípios que a Escola realiza para reforçar sua prática pedagógica e contribuir para melhoria do processo educacional. No cumprimento de sua função essencial ao exercício da cidadania a Escola precisa da contribuição de pais e / ou responsáveis escolares vivenciadas onde este segmento representativo muito ajudará para a efetivação da gestão participativa Pré-Conselho de Classe. É o momento da Equipe Pedagógica com o professor e alunos de forma a colher dados para serem levados a discussão no momento do Conselho de Classe. Este constitui-se enquanto espaço de diagnóstico Conselho de Classe Considerada a mais importante de todas as instancias colegiadas da escola pelo objetivo de seu trabalho capaz de dinamizar o coletivo escolar pela via da gestão do processo de ensino que é o foco central do processo de escolarização. Sua prática é fundamentada pela inserção dos profissionais envolvidos no processo educativo definindo-se as situações concretas a serem analisadas do processo pedagógico global da escola; visando sempre a melhoria da qualidade de ensinoaprendizagem. O Conselho de Classe apresenta características básicas que o diferencia de outros órgãos colegiados e que lhe dão a importância de estudos e tomadas de decisões e neste sentido é um órgão deliberativo sobre: serem alcançados; uso de metodologias e estratégias objetivos de ensino a de ensino; critérios para apreciação do desempenho dos alunos, elaboração de fichas de registros sobre característica da turma; dificuldade individuais e alternativas para possíveis soluções destas dificuldades. O Conselho de Classe desempenha seu papel de mobilizar a avaliação escolar no intuito de desenvolver um maior conhecimento sobre o educando, a aprendizagem, o ensino e a escola e especialmente de congregar esforços no sentindo de enriquecer a perspectiva educativa que visa, o sucesso de todos os educandos. Pós-Conselho de Classe Após a realização do Conselho de Classe, em que foi levado a discussão e possíveis encaminhamentos para o enfrentamento das causas e consequências das dificuldades dos alunos em relação ao ensino e aprendizagem. Este momento constitui-se de uma retomada e acompanhamento das estratégias educativas adotadas, identificando os erros, as dificuldades, insistindo nas possibilidades de aprendizagem de cada aluno. Grêmio Estudantil A representação do corpo discente da escola é de fundamental importância no debate para a democratização e evolução escolar. O Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos estudantes da escola, sem fins lucrativos. Sua finalidade é cívica cultural, educacional, desportiva e social; atuando na defesa dos direitos e interesses dos alunos, desenvolvendo na prática a ética e cidadania. Eleição do Aluno Representante de Turma Os estudantes organizados podem sugerir, criticar, colaborar, enfim atuar democraticamente para os anseios e expectativas do corpo discente da Escola. Neste contexto cada aluno representante de turma é eleito para atuar junto a comunidade escolar proporcionando relações dinâmicas, solidárias e busca de soluções para os problemas da sala de aula. APMF É o órgão de representação dos Pais, Mestres e Funcionários do Estabelecimento de Ensino não tendo caráter político – partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos. Não são remunerados os seus componentes e seus objetivos principais são: prestar assistência aos educandos, professores e funcionários, assegurando-lhes melhores condições de eficiência escolar em consonância com a Proposta Pedagógica da escola; promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e funcionários e toda a comunidade através de atividades socioeducativas, culturais e desportivas, ouvido o Conselho Escolar; acompanhar o desenvolvimento da Proposta Pedagógica, sugerindo as alterações que julgar necessárias ao Conselho Escolar para deferimento ou não. Formação Continuada A atividade de ensino é, sem dúvida a principal do profissional de magistério e sua efetividade se dá pela habilitação à profissão e pela prática reflexiva. Sabemos que a prática docente, a experiência e a reflexão constante para o exercício do magistério apontam o caminho mais adequado ao êxito docente. O profissional da educação precisa tornar-se um pesquisador do conteúdo que ensina ou da prática que desenvolve, aperfeiçoando seu desempenho profissional, nas horas atividades, Conselho de Classe, reuniões pedagógicas, Grupos de Estudos, Cursos de Formação Continuada, Seminário, Congressos, oferecidos a nível de escola, Núcleo ou SEED, a fim de que possam ter acesso às informações mais atualizados na área de educação. É necessário que os demais profissionais, trabalhadores na Educação, participem dos curso de capacitação reuniões para reflexão e tomada de decisão no âmbito escolar, para que conheçam sua realidade, a Proposta Pedagógica da escola, a fim de compreender, e auxiliar em todo o cotidiano escolar. Otimização do Tempo e Espaço Escolar Todo o tempo, o espaço físico, os recursos didáticos, as novas tecnológicas, todos são elementos mediadores entre os envolvidos no processo educativo. Através dessa mediação, o aluno pode aprender as mais avançadas formas de se relacionar com a realidade, transformando-a. O nosso espaço escolar é bastante privilegiado, por pertencer a um pequeno município, por não existir a violência que impera nos grandes centros urbanos. Podendo o espaço ser utilizado em finais de semana ou feriado, para ensaios de grupos de danças, treino esportivo, testes e concursos municipais, reuniões de pessoas pertencentes a algum segmento da comunidade Todas as vivências no espaço escolar devem ser educativas e concorrer para os processos de construções da identidade dos alunos Percebe-se que com o tempo nosso espaço escolar acabou por deixar a desejar pois a construção do mesmo foi para atender a demanda do momento isto no ano de 1978. Hoje a realidade requer mudanças, ampliações em vários espaços como bibliotecas que como se faz necessário em uma Escola este espaço não temos entre outros, busca-se adequar espaços o que dificulta o bom desenvolvimento na busca de melhorar o processo ensino-aprendizagem dos educandos. Proposta Pedagógica Segundo Moreira (2003, p. 3) é necessário que se faça da escola um espaço de pesquisa, de construção e reconstrução do conhecimento. “Tendo como referência os estudos de Bordieu (2001), Moreira diz que para combater a ideologia neoliberal e a globalização (entendida como um universalismo de fachada voltado aos interesses dos dominantes), exige que todo intelectual assuma o compromisso com a pesquisa e com o posicionamento político. Nesse sentido, o coletivo dos professores tem o compromisso com a universalização dos bens materiais e simbólica, o que exige a ampliação do seu campo de atuação para além dos conteúdos que, muitas vezes, são tratadas na escola numa abordagem estanque, limitada à transmissão e à memorização. É necessário que cada professor se torne pesquisador do conteúdo que ensina e da prática que desenvolve, centrando seu trabalho de ensino na pesquisa. Nesse processo, o professor poderá aperfeiçoar o seu desempenho profissional, situar-se melhor no mundo, e ainda, engajar-se na luta para transformá-lo. Para que haja âmbito escolar o enfrentamento das desigualdades sociais e a promoção da autonomia, da criticidade e da emancipação dos educandos, é necessário viabilizar a articulação entre os propostos pedagógicos e a realidade social, de forma a atender à diversidade de alunos que freqüentam a escola pública, com vista a inclusão de todos no processo de ensino e da aprendizagem. Especificidades Locais Além do trabalho específico de cada disciplina, conforme Proposta Curricular, há programas coordenados pelos professores, trabalhados de forma interdisciplinar, para a realização de pesquisa, atividades propostas para a sala de aula, e extra classe até a realização de eventos com apresentações dos alunos à comunidade escolar, com tema referentes às datas comemorativas, drogas, DST – Cultura Afro-Brasileira, Gravidez na adolescência, Paz, Agenda 21, FERA, Com Ciência, Meio Ambiente, Educação Fiscal, Argila, Torneios interclasses e com a comunidade, Consciência afro-brasileira a fim de enriquecer o processo aprendizagem, envolvendo a participação de todos e possam ter mais prazer em estudar e consequentemente a permanência e sucesso na vida escolar. Os alunos do Período Noturno, são em sua maioria trabalhadores rurais ou ceramista, sem perspectiva de um futuro melhor, alguns de famílias socialmente desestruturada, pais alcoólatras, pais separados, com renda familiar baixa, mediante estes problemas, os professores realizam trabalhos com mensagens, músicas de auto-estima, incentivando-os a lutarem e não desistirem, com exemplos de pessoas humildes, que venceram. Quando surge algum problema isolado, com algum aluno, todos procuram ajudar, com ações, acompanhamento apoio e até encaminhamento à Psicóloga Municipal. 6.4- AVALIAÇÃO DO PROJETO A avaliação é a atividade pedagógica que melhor revela, fortalece e incentiva todos os profissionais que estão sujeitos a qualquer produção. Através dela se apura a validade e eficiência das teorias, dos recursos e das práticas pedagógicas. A qualidade da avaliação revela a qualidade da Escola. O que se espera de uma avaliação numa perspectiva transformada é que os seus resultados constituem parte de um diagnóstico e que, a partir dessa análise da realidade, sejam tomados decisões sobre o que fazer para superar os problemas constatados. A avaliação do que está proposto no Projeto Político Pedagógico acontecerá na Semana Pedagógica do início do 1º e 2º semestre de cada ano letivo a fim de rever e verificar o que foi atingindo ou não e analisar ou realimentá-lo novamente face à novas propostas. 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO PARANÁ. Lei Complementar 123/08 / Curitiba – PR. 2008 . BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Lei nº 9394/96 – Brasília – 1996. CARVALHO Rosita Edler. Educação Inclusiva / Porto Alegre: Mediação, 2004. DALBEN Ângela I. L. de Freitas. O que é o Conselho de Classe? Campinas: Papirus, 2004 FREIRE Paulo. Educação e Mudança / Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995. _________. Pedagogia da Autonomia / São Paulo: Paz e Terra, 1996. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. As necessidades da Escola a partir dos seus limites e avanços / Curitiba. SEED-PR – 2010 PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Aspectos a serem considerados na ação, discussão e compreensão das demandas da Escola Pública / Curitiba. SEED-PR – 2010 PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Curitiba. SEED-PR – 1992. Construindo a Escola Cidadã / PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Estudos para Organização do Trabalho Pedagógico da Escola / Curitiba. SEED -PR – 2006. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Eu acompanho a avaliação escolar de meu filho ? / Curitiba. SEED-PR – 2009 PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Quando as políticas educacionais voltam-se para legitimação do tempo e espaço e da autonomia da escola na definição de seu Projeto Político Pedagógico / Curitiba. SEED-PR – 2010 PARANÁ. Roteiros de Reflexões para a Político Pedagógico / Encontros da CADEP - 2005 Construção VASCONCELOS Celso dos Santos. Avaliação: Concepção Processo de Avaliação Escolar / São Paulo: Libertad., 1994. do Projeto Dialética do _________. Planejamento – Plano de Ensino – Aprendizagem e Projeto Educativo / São Paulo: Libertad, 1994 VÁSQUES Adolfo Sanches. Civilização Janeiro, 2002 . Brasileira / Editora Ética. Rio de