Artigo Completo - Brazilian Journal of Sports and Exercise

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Artigo Completo - Brazilian Journal of Sports and Exercise
Brazilian Journal of Sports and Exercise Research, 2010, 1(1):42-­‐47 PERCEPÇÃO SUBJETIVA DE ESFORÇO COMO CONTROLE DE CARGA EM AULAS DE CICLISMO INDOOR SUBJETIVE PERCEIVED EXERTION AS A LOAD CONTROL IN CLASSES OF INDOOR CYCLING Joyce Rodrigues Michelucci Machado1; Ademir Manuel Do Nascimento1; João Fernando Brinkmann Dos Santos1; Leandro Dos Santos Afonso1; César Cavinato Cal Abad 1 1
Universidade Bandeirante de São Paulo – UNIBAN – São Paulo –SP heart rate (HR) and the perceived exertion (PE). The purpose of this study was to investigate the HR and PE behavior in a specific IC class during two experimental sessions: 1) maximal exercise test (Tmáx) and 2) specific CI class (SICC). 12 health women (35,78+10,57 years old; 60,33+6,10 kg; 1,62+0,07 m; IMC:23,11+2,20; %G:29,48+3,30; ICQ: 0,79+0,04 e VO2máx: 37,48 +5,84 ml/kg/min) underwent a Tmáx and an SICC. In both sessions the HR and the PE where registered. To verify the intensity of the SICC, the HR was transformed in percentage of the maximal (%HRmáx). The associations between these variables and the prediction power of them were performed by the Pearson´s correlation and by the linear regression, respectively. The results indicated high correlations between 2
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HR and PE (r= 0,89 and r= 0,92 with R = 0,99 and R = 0,98 in Tmáx and in SC, respectly). Moreover, in the SC, the HR were higher than 80%HRmáx in almost all the time, indicating that this type of exercise is of or have high and very high intensity and can be dangerous to people who have poor physical fitness or unhealthy states. In practice, our results suggest the importance to control the load by physiological parameters and not only by the PE alone. RESUMO O ciclismo indoor (CI) é uma das modalidades de academias de ginástica que mais cresce no Brasil. Com o objetivo de melhorar a aptidão física e trazer benefícios psicológicos, a carga é controlada pelo próprio aluno. Com isso, os resultados da aula podem ser insatisfatórios ou oferecer riscos ao praticante. Para evitar este problema, o controle mais apurado da intensidade se faz necessário. Entre as variáveis mais utilizadas para controlar a intensidade do exercício estão a freqüência cardíaca (FC) e a percepção subjetiva de esforço (PSE). O objetivo do presente estudo foi verificar o comportamento da FC e da PSE em uma aula específica de CI em duas sessões experimentais: 1) um teste máximo (Tmáx) e; 2) uma aula específica de CI. 12 mulheres saudáveis (35,78+10,57 anos de idade; 60,33+6,10kg; 1,62+0,07m; IMC:23,11+2,20; %G:29,48+3,30; ICQ: 0,79+0,04 e VO2máx: 37,48 +5,84 ml/kg/min) realizaram o Tmáx e a aula de CI com registro da FC e da PSE. Para verificar a intensidade da aula de CI a FC foi transformada em valores relativos à máxima (%FCmáx). Para verificação do grau de associação entre as variáveis e do poder de predição entre elas, utilizou-­‐se a correlação de Pearson e a regressão linear. Os resultados indicaram alta correlação entre as variáveis (r= 0,89 e r= 0,92 2
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com R = 0,99 e R = 0,98 para o Tmáx e para a aula de CI, respectivamente). Apesar disso, a FC da aula de CI se manteve superior a 80% da FCmáx por quase todo o tempo, indicando que este tipo de aula pode trazer perigo para aqueles com baixo condicionamento físico ou com problemas de saúde. Na prática, nossos resultados sugerem necessidade de se fazer o controle de carga em aulas de CI por parâmetros fisiológicos como a FC, por exemplo, e não somente pela PSE. Palavras-­‐chave: ciclismo indoor; percepção subjetiva de esforço. freqüência Key-­‐words: indoor cycling; heart rate; perceived exertion. INTRODUÇÃO Mesmo com ampla divulgação dos benefícios que a atividade física proporciona, muitas pessoas ainda permanecem sedentárias. As justificativas para este comportamento são por razões pessoais (histórico, ocupação, escolaridade, nível de aptidão física e motivação) e ambientais (apoio do companheiro, acesso ao local, segurança e característica do exercício, qualidade dos professores e efetividade da tarefa) (1). cardíaca; Para aumentar a captação, aderência, retenção e fidelização de clientes, muitas academias de ginástica passaram a adotar aulas pré-­‐coreografadas nas quais professores devidamente credenciados, cadastrados e treinados motivam seus alunos a permanecerem no programa fazendo com que estes atinjam seus objetivos. ABSTRACT In Brazil, indoor cycling (IC) is one of the gymnastic modalities that is widely growing. With the purpose to improve physical performance and bring psychological benefits specific classes are normally undertaken on modified stationary bikes and follow the music rhythm and the instructions of an indoor cycling trainer. However the intensity is self-­‐controlled. Therefore it is possible that results are unsatisfactory or put the students under unnecessary risks. To avoid these outcomes it is necessary an accurate load´s control. Among of the most utilized variables to control exercise intensity are the Um destes programas é o revolution per minute ®
(RPM ) que é um programa de aulas de ciclismo indoor (CI). As aulas são ministradas por professores 42 Brazilian Journal of Sports and Exercise Research, 2010, 1(1):42-­‐47 credenciados de uma franquia e possuem grande oferta no mercado de academias brasileiras (2). Nacional de Saúde de 10/10/1996 e foi aprovado pelo comitê de ética local. O CI atrai praticantes de diferentes gêneros, idades, nível de condicionamento e proporciona promoção e manutenção do bem-­‐estar físico, psicológico e melhora da qualidade de vida (3). As aulas possuem duração aproximada de 45min, fases distintas determinadas por ritmos músicas diferentes e características intermitentes que visam melhoria da resistência cardiorrespiratória e muscular. Medidas antropométricas e composição corporal Para caracterização da amostra realizou-­‐se medidas antropométricas de massa corporal (balança Welmy com precisão de 0,01kg), estatura (estadiômetro Sanny® com precisão de 0,1 cm) circunferências de cintura e quadril (fita métrica Sanny®) e dobras cutâneas de tríceps, abdome e supra-­‐ilíaca (adipômetro Sanny®) as quais seguiram a padronização de Lohman, Roche e Martorell (7). Normalmente, a carga de trabalho na bicicleta é escolhida pelo próprio aluno, mas como o sucesso do treinamento depende do apurado controle de intensidade, um erro no controle desta variável pode comprometer o sucesso do programa por não surtir os efeitos desejados ou colocar a vida de seus praticantes em risco. A partir destas medidas foram calculados: densidade corporal (DC), percentual de gordura (%G), índice de massa corpórea (IMC) e o índice de cintura-­‐
quadril (ICQ). A DC e o %G foram calculados a partir das equações de Siri (8) e Tran e Weltman (9) específica para mulheres com idade entre 15 e 79 anos. Entre as variáveis com maior precisão de controle de carga de treinamento estão o consumo de oxigênio, os limiares ventilatórios e os limiares de lactato, mas devido a necessidade de mão de obra especializada, equipamentos específicos e maior dispêndio financeiro, nem sempre são as mais utilizados para avaliação, prescrição e supervisão do treinamento, especialmente em academias de ginástica. Teste máximo Com objetivo de avaliação da aptidão aeróbia, antes da aplicação da aula realizou-­‐se um teste máximo (Tmáx) em cicloergômetro Biocycle Moviment Technology – BM 2700. O protocolo do teste constou de aquecimento de 3 min a 0kp a 60 rotações por minuto (rpm) e incrementos de 0,5kp (30W) a cada 3 min até exaustão. Considerou-­‐se exaustão a não-­‐manutenção das rotações, a freqüência cardíaca (FC) próxima de 90% da FC máxima prevista (10) e interrupção voluntária da tarefa por fadiga. Nas aulas de CI, ao invés de a carga ser controlada por variáveis fisiológicas, normalmente ela é feita pela percepção subjetiva de esforço (PSE). Porém, como no ambiente da aula existe música e esta afeta a PSE (4,5) se faz necessário compreender melhor a relação entre a PSE e outras variáveis fisiológicas, que sejam não-­‐
invasivas, menos dispendiosas e permitam maior aplicabilidade; como é o caso da FC, por exemplo. A FC (cardiofreqüêncímetro Polar Electro F1) foi registrada a cada 30s do Tmáx e a PSE obtida pela escala de esforço percebido de seis a 20 (11) anotada no estágio final de cada carga. O presente trabalho teve como objetivo investigar o comportamento da PSE e da FC durante uma das aulas específicas do CI. Aula propriamente dita As aulas de CI possuem característica intervalada com quatro fases: (i) aquecimento para elevação da temperatura corporal (ii) intervalos seqüenciados com recuperações ativas para condicionar os sistemas energéticos e aumentar a resistência e a força muscular; (iii) recuperações ativas e alterações posturais entre as músicas assegurando a manutenção de um trabalho alcançável e efetivo e (iv) volta a calma, incluindo giros de recuperação e alongamentos posturais para promover o retorno do corpo aos níveis próximos do repouso (12). MÉTODOS Amostra 12 mulheres com idade entre 17 e 50 anos, saudáveis e praticantes de CI por pelo menos seis meses responderam os questionários ParQ e de Fatores de Riscos para Doenças Cardiovasculares conforme recomendação do Colégio Americano de Medicina do Esporte (6). Todas foram convidadas a realizar os testes com prévias explicações e, após aceitarem o convite, leram e assinaram o termo de consentimento informado e esclarecido.
Dentre as distintas aulas pré-­‐coreografadas de CI existentes no mercado, o presente trabalho utilizou o ®
MIX 31 da Body Systems . Esta aula é composta de nove músicas com diferentes ritmos que simulam diferentes “terrenos” os quais exigem ajustes fisiológicos específicos com duração total de 60 min. As respectivas fases da aula encontram-­‐se a seguir: Os procedimentos adotados no presente trabalho atenderam às Normas para a Realização de Pesquisa em Seres Humanos da Resolução 19/96 do Conselho 43 Brazilian Journal of Sports and Exercise Research, 2010, 1(1):42-­‐47 1. Aquecimento: representa a eficiência aeróbia com grande conforto visando mais a técnica de pedalada e o controle respiratório (PSE máxima de 12). Para verificação da associação entre a PSE e a FC, tanto do Tmáx quanto da aula de CI utilizou-­‐se a correlação de Pearson. Para verificar o poder de predição de uma variável sobre a outra realizou-­‐se a regressão linear. Nos tratamentos estatísticos necessários, o nível de significância adotado foi de p>0,05. 2. Giro de cadência: giro rápido com estabilização do tronco servindo como estímulo cardiorrespiratório (PSE máxima de 14). 3. Subida de montanha: com carga intensa e constante possui poucas recuperações e simula muitas “colinas” exigindo mais força e maior participação do metabolismo anaeróbio (PSE máxima de 17). Os programas utilizados para realização das ®
análises supracitadas foram o Excel da Microsoft e o ®
Statística 6.1 da Statsoft . 4. Terreno misto: com intensidade ainda alta, mas com alguns momentos de recuperação, promove menor sensação de fadiga (PSE máxima de 15). RESULTADOS As mulheres participantes da amostra apresentaram idade de 35,78+10,57 anos, massa corporal de 60,33+6,10kg, estatura de 1,62+0,07m, índice de massa corpórea (IMC) de 23,11+2,20, porcentagem de gordura corporal (%G) de 29,48+3,30, índice de cintura quadril (ICQ) de 0,79+0,04 e VO2máx 37,48 +5,84. 5. Giro contra-­‐relógio: simula uma prova real de estrada em pelotão com vácuo e ultrapassagens estimulando aumento da participação do metabolismo anaeróbio lático (PSE máxima de 18). 6. Giro meta-­‐volante: com carga um pouco mais leve, mas com giros em alta velocidade, representa eficiência aeróbia para recuperação do estímulo anterior (PSE máxima de 16). A FC e a PSE durante o teste de esforço e da aula encontram-­‐se, respectivamente nas FIGURAS 01 e 02. 7. Montanha especial: carga confortável no inicio, difícil no meio e limítrofe no final, exige ajustes cardiorrespiratórios e musculares (PSE máxima de 19). Foi encontrada correlação positiva entre FC e PSE tanto no Tmáx quanto na aula de CI. O coeficiente de correlação de Pearson do teste foi de r=0,89 e da aula foi de r=0,92 (Figuras 03 e 04, respectivamente). Apesar disso, a FC da aula do CI ultrapassou os 80% da FCmáx indicando que na maior parte do tempo a intensidade do esforço se manteve entre alta ou muito alta (Figura 05). 8. Giro de recuperação: quase no término da aula apresenta movimentos de soltura de braços, tronco e cabeça (PSE máxima 9). 9. Alongamento: Apresenta exercícios de alongamentos específicos para a musculatura utilizada durante a aula, envolvendo as articulações do quadril e joelho principalmente. Esta aula foi realizada duas semanas após o Tmáx e recomendou-­‐se que as voluntárias mantivessem suas rotinas, não realizassem qualquer tipo de atividade física 24 horas antes das sessões e que não ingerissem café, chocolate, bebidas isotônicas e carboidratos três horas antes de ambas as sessões experimentais. Durante a aula a FC foi registrada a cada 30s e a PSE anotada ao final de cada música para posterior análise. A FC da aula foi transformada em termos relativos à FC máxima obtida no Tmáx. FIGURA 01 – Média e desvio padrão da freqüência cardíaca (FC) e percepção subjetiva de esforço (PSE) dos indivíduos durante o teste de esforço. Análise estatística Para o teste de normalidade foi utilizado o teste de Kolmogorov-­‐Smirnov. Para estatística descritiva foi utilizada a média aritmética e para medida de dispersão utilizou-­‐se o desvio padrão da média. 44 Brazilian Journal of Sports and Exercise Research, 2010, 1(1):42-­‐47 FIGURA 02 – Média e desvio padrão da freqüência cardíaca (FC) e da percepção subjetiva de esforço (PSE) dos indivíduos durante a aula. FIGURA 05 – Média e desvio padrão da freqüência cardíaca expressa em valores percentuais da máxima (%FCmáx) dos indivíduos durante a aula. DISCUSSÃO O principal achado deste trabalho foi verificar que, na amostra investigada, durante a aula de CI utilizada, a escolha da intensidade baseada na PSE feita pelas próprias alunas foi acima dos níveis considerados ideais para a coreografia da aula. Para o modelo de aula utilizado, a expectativa de intensidade deveria variar entre 50 e 80% da intensidade máxima o que não ocorreu. Várias justificativas existem para este fato. Uma possibilidade é a influência que a música exerce no estado de humor, ânimo, motivação e principalmente na descontração dos praticantes de atividades físicas com música. Um dos primeiros trabalhos a verificar esta relação foi feito por Gfeller (13) que notou em aulas de ginástica aeróbica que quanto mais a música favorecesse o gosto musical de seu praticante, maior era a chance deste aluno realizar a atividade. A autora afirma que a música pode facilitar o foco de atenção seletivo do aluno que por sua vez se distrai com outras informações ao invés de pensar no desconforto causado por atividades mais intensas. Estes achados também foram confirmados por outros estudos que utilizaram outras modalidades de ginástica e outros grupos populacionais (14,15). FIGURA 03 – Regressão linear entre FC e PSE do teste. Nossos achados foram semelhantes aos de López e Rodriguez (16), Caria et. al. (17) e Battista et. al. (18) que também verificaram intensidades elevadas durante aulas de CI. Em contrapartida, Bianco et. al. (19) encontraram intensidades esperadas para a aula de CI o que diferiu dos achados anteriores. Uma possível justificativa para esta diferença é que o estudo de Bianco et. al. (19) foi realizado com mulheres sedentárias e com sobrepeso enquanto os outros FIGURA 04 – Regressão linear entre FC e PSE da aula. 45 Brazilian Journal of Sports and Exercise Research, 2010, 1(1):42-­‐47 trabalhos o fizeram em jovens de ambos os sexos e treinados. que apesar de este tipo de trabalho proporcionar benefícios cardiovasculares e musculares, alunos sedentários, com baixo condicionamento ou com doenças específicas podem correr riscos desnecessários. Para evitar problemas é importante que o professor considere este comportamento da PSE e controle a intensidade dos alunos não somente pela auto-­‐seleção de carga, mas utilize também a FC como variável fisiológica para controle de carga. Os achados de Fabre et.al. (20) e de Chodzko-­‐Zazko e Moore (21) sugerem que indivíduos mais velhos têm maior dificuldade para perceber as sensações periféricas relacionadas à atividade física. Entre as causas desta dificuldade podem estar a redução do fluxo cerebral e a diminuição da qualidade neural nas informações aferentes dos neurônios periféricos. Apesar disso, os estudos não muito recentes de Hughes et. al. (22) afirmam que não é a idade que influenciaria na percepção, mas sim o estado de saúde e de condicionamento físico do indivíduo. Neste caso, sujeitos treinados conseguiriam perceber melhor a sensação de esforço graças à memória de experiências prévias o que também pode justificar as diferenças encontradas entre os estudos supracitados (23). REFERÊNCIAS 1. Saba, FK. Aderência à prática do exercício físico em academias. São Paulo: Manole, 2001. 2. Manual Body Systems Tyme. São Paulo, 2003. Disponível em: http://www.bodysystems.com.br. [Acessado em: 30/set./2010]. Em relação à composição corporal, o IMC das alunas investigadas encontrou-­‐se dentro do esperado para a idade. Já o %G foi um pouco acima dos valores considerados ideais (24) o que não era esperado já que o grupo tinha pelo menos seis meses de treinamento físico. Neste sentido, Bianco et. al. (19), por exemplo, avaliaram a composição corporal de praticantes da mesma modalidade utilizada no presente trabalho e verificaram reduções no %G na ordem de 4,5 e 5% depois de 24 e 36 semanas de treinamento, respectivamente. No presente trabalho assumimos como limitação a falta de dados de %G referente ao início do treinamento. Esse fato nos impede de inferir se o treinamento de CI foi capaz de surtir alterações da composição corporal. 3. Deschamps, SR, Domingues Filho, LA. Motivos e benefícios psicológicos que levam os indivíduos dos sexos masculino e feminino a praticarem o ciclismo indoor. R. Bras. Ci e Mov. 2005; 13(2): 27-­‐32. 4. Moura NL, Grillo DE, Merida M, Campanelli JR, Merida F. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte – 2007; 6(3): 103-­‐118. 5. Waterhouse J, Hudson P, Edwards B. Effects of music tempo upon submaximal cycling performance. Scand J Med Sci Sports. 2010 Aug; 20(4):662-­‐9. 6. American College of Sports Medicine. ACSM's Guidelines for Exercise Testing and Prescription. 6th ed. Baltimore: Lippincott Williams & Wilkins; 2000. Quanto a aptidão aeróbia obtida a partir da estimativa do VO2máx encontramos valores dentro do esperado para a faixa etária e pelo nível de condicionamento do .
grupo (25) 7. Lohman TG, Roche AF, Martorell R, editors. Anthropometric standardization reference manual. Champaign: Human Kinetics Books; 1988. 8. Siri WE. Body composition from fluid spaces and density. In: Brozek J, Henschel A, editors. Techniques for measuring body composition. Washington DC: National Academy of Science, 1961:223-­‐44. Embora a correlação entre a FC e a PSE tenham sido altas tanto no teste quanto na aula, a utilização da PSE como controle de carga de trabalho durante aulas de CI deve ser vista com certa ressalva já que os valores da FC foram bastante elevados. Inclusive, ela ultrapassou a FCmáx em diversos momentos o que corrobora com os achados de Caria et. al. (17) que após analisarem o desempenho individual de seis homens e seis mulheres saudáveis verificaram durante aula de CI manutenção de intensidade entre moderada-­‐intensa e intensa-­‐
severa. 9. Tran ZV, Weltman A. Generalized equation for predicting body density of women from girth measurements. Med Sci Sports Exerc. 1989; 21(1):101-­‐4. 10. Tanaka H, Monahan KD, Seals DR. Age – Predicted Maximal Heart Revisited. J American College of Cardiolology. 2001; 37:153-­‐6. 11. Borg G. Escalas de Borg para a Dor e o Esforço Percebido. São Paulo: Manole, 2000. CONCLUSÃO 12. Barry E. Manual Instructor Body Systems -­‐ RPM. Auckland: Les Mills International Ltd, 2007. Nossos resultados se assemelharam aos de outros trabalhos encontrados na literatura. A PSE utilizada para controle de carga faz com que o aluno pratique a aula em intensidades bem altas. Entre as justificativas para isso destacam-­‐se a música, o ambiente, os colegas de turma e o professor ministrante da aula. Vale ressaltar 13. Gfeller, K. Musical components and styles preferred by young adults, for aerobic fitness activities. Journal of Music Therapy. 1988; 25 (1): 28-­‐43. 46 Brazilian Journal of Sports and Exercise Research, 2010, 1(1):42-­‐47 14. Monteiro AG, Silva SG, Monteiro, GA; Arruda M. Efeito do andamento musical sobre a freqüência cardíaca em praticantes de Ginástica Aeróbica com diferentes níveis de aptidão cardiorrespiratória. Rev Bras de Ativ Fís e Saúde.1999; 4:30-­‐8. 15. Miranda MLJ, Godeli MR. Avaliação de Idosos sobre o papel e a influência da música na atividade física, Rev Paul de Ed Física. 2002; 16(1): 86-­‐99. 16. López-­‐MiÀarro PA, Muyor Rodriguez JM. Heart rate and overall ratings of perceived exertion during Spinning® cycle indoor session in novice adults. Science Sports. doi:10.1016/j.scispo.2009.11.003 17. Caria MA, Tangianu F, Concu A, Crisafulli A, Mameli O. Quantification of Spinning bike performance during a standard 50-­‐minute class. J Sports Sci. 2007; 15; 25(4):421-­‐
9. 18. Battista RA, Foster C, Andrew J, Wright G, Lucia A, Porcari JP. Physiologic responses during indoor cycling. J Strength Cond Res. 2008; 22(4):1236-­‐41. 19. Bianco A, Bellafiore M, Battaglia G, Paoli A, Caramazza G, Farina F, et. al. The effects of indoor cycling training in sedentary overweight women. J Sports Med Phys Fitness, 2010: 50; 159-­‐65. 20. Fabre C, Chamari K, Mucci P, Massé-­‐Biron J, Préfaut C Improvement of cognitive individualized aerobic training in healthy elderly subjects. Int J Sports Med 2002; 23: 415-­‐21. 21. Chodzko-­‐Zazko WJ, Moore KA. Physical fitness and cognitive functioning in aging. Exerc Sports Sci Rev 1994; 22: 195-­‐22. 22. Hughes JR, Crow RS, Jacobs DR, Mittelmark MB, Leon AS. Physical activity, and exercise induced fatigue. J Behav Med 1984; 7(2):217-­‐230. 23. Groslambert A, Mahon AD. Perceived exertion: influence of age and cognitive development. Sports Med. 2006; 36(11):911-­‐28. 24. Heyward V, Stolarczyk M. Avaliação da composição corporal aplicada. São Paulo: Manole, 2000. 25. Astrand, PO, Rodahl, K. Textbook of work physiology. New York: McGraw-­‐Hill, 1986. Endereço para correspondência: Cesár Cavinato Cal Abad; Estr Campo Limpo, 3677 São Paulo – SP CEP:05777-­‐201. E-­‐mail: [email protected] Recebido em: 23/09/2010 Aceito em: 20/10/2009 47 

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