tr-Equipamentos para Redes-rev2

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tr-Equipamentos para Redes-rev2
Equipamentos de Redes com cabos
Podemos trabalhar com dispositivos que permitem as mais variada possibilidade de conexões,
desde o mais simples compartilhamento de conexões dos hubs, até sofisticadas resoluções de rotas
dos roteadores.
Compartilhadores ou Hubs
Criados para compartilhar conexões de cabos coaxiais finos, esse dispositivos amplamente
empregados nos cabeamentos de cabos TP ( Twisted Pair) ou Par-Trançado, tem como sua
principal vantagem, a possibilidade de estabelecer conexões individuais os hubs e as placas
adaptadoras de rede. Esse tipo de conexão permite isolar conexões problemáticas, que nos cabos
coaxiais finos impedia o funcionamento de toda a rede.
Esses hubs podem ser econtrados de dois tipos básicos,
segundo seu emprego: Hubs tipo "Pequenos Escritórios
(Small Office) /Escritórios de Residência (Home Office)",
cuja denominação é SOHO. Cujas características são
tamanho reduzido, fonte de alimentação externa, poucas
portas e ausência de prioridade da portas ( porta X ). Não apresenta nenhum tipo de gerenciamento
das portas (apenas Desligado/Ligado/Transmitindo) e quando muito apresenta leds para 10/100
Mb/s.
Os hubs empresariais normalmente apresentam o tamanho igual a 19"
(polegadas) e altura medidas em "U", sendo essa dimensão igual a
43mm, medidas essas com os hacks de montagens de equipamentos.
Esses tipo de estrutura permite concentrar os equipamentos de modo a
ocupar pouco espaço, facilitar o acesso e a troca de equipamentos.
Esses racks podem ser abertos ou fechados, com ventilação forçada,
fonte de alimentação redundante, suporte para acomodar cabos etc, nos
casos de cabeamentos estuturados podemos encontrar nesse rack o
Patch Panel (Painel arremata os cabos TP (sólidos), das tubulações em
conectores de impacto (Bloco 111) e habilita uma respectiva conexão
RJ-45, que será conectada ao hub ou switch, ou ainda à central
telefônica, através de cabos TP (flexíveis) denominados "Patch Cords".
Os hubs empresariais podem apresentar no mínimo uma porta chaveável entre mais uma porta
comum ou a porta Uplink ( X ), que uma porta com a finlidade de facilitar o conexão entre hubs, que
em outros casos deveria ser feita com cabo cross-over, nessa porta pode ser feita com cabo comum
(direto) empregado nas demais conexões.
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Não apresenta nenhuma outra característica.
12-X
Uplink
Nos hubs mais sofisticados já encontramos um display de leds para mostrar a ocupação do
equipamento, led para colisões na rede.
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Cascateamento
Os hubs mais sofisticados as portas de cascateamento, que
permitem conectar um dispositivo a outros de modo mais otimizado,
de modo a vários hubs conectados tenham desempenho de um
único hubs com o total de todas as portas. As conexões de
cascateamento apresentam porta de Entrada e porta de Saída (I/O),
independentes sendo conectadas por cabos especiais denominados
"Cabos de Cascateamento". Essas soluções são proprietárias e não
servem de um fabricante para outro.
Cascateamento Gerenciado
Além do cascateamento os hubs podiam apresentar gerenciamentos através protocolos de
tolerância a falhas enviam dados de gerenciamento para um módulo especial para gerenciamento,
que que permitia detalhes das conexões como porta falhando, taxa ocupação do hub, taxas de
transmissão de cada porta.
O acesso ao software do módulo de gerenciamento pode ser até de modo remoto, através de
acesso discado, ou por rede.
Essa estrutura de hubs cascateáveis gerenciáveis, consistiu no grau mais sofisticado de instalações
com compartilhadores (hubs), permitia até o
desligamento remoto das portas dos hubs cujos
cabos ou placas de rede que estivessem
causando colisões, isolando o problemas do
restante da rede.
Chaveadores ou Switches
Os switches vieram substituir com vantagens os hubs, pois enquanto os compartilhadores todas as
portas disputam transmissões e todas recebem os broadcasting da rede, nos switches nos temos
chaveamentos entre duas portas ou mais, de modo a criar a melhor condição de transmissão de
dados em CSMA/CD, quando só duas portas estão ligadas.
Nesse caso existe uma possibilidade matemática de ocorrer colisão entre duas portas, mas muito
remota.
As portas dos switches permanecem ligadas por frações de tempo muito pequenas, transmitem os
dados e são desligadas, para um novo chaveamento ser estabelecido, entre outras portas, esse
chaveamento vai sendo trocado de modo tão rápido que as placas de rede não acusam falhas de
conexão.
Por sinal a aceleração desse tipo conexão permitiu a criação de duas modalidades de transmissão
nos switches: a Cut-Though e a Store-and-Forward.
Switch Cut-Through
Transmite os dados sem verificação nenhuma de integridade de dados, simplesmente recebe e
envia para as placas de rede analisarem os dados e em casos de erros, solicitarem re-envio. A
resposta do equipamento é mais rápida que os Store-and-Forward, porém nem sempre representam
os melhores resultados finais, além do mais não retiram tráfego já atendido.
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Switch Store-and-Forward
Nesse tipo de switch o dispositivo recebe os pacotes de dados integralmente, pois o bit verificador é
no final do pacote, armazena, verifica a integridade desses dados e envia, caso os dados estejam
corrompidos, ou foram atendidos, como numa ponte o switch remove os pacotes da rede.
Switches de Camada 2
Os switches que empregam tecnologia de "pontes" são chamados de Switches de Camada 2, pois
eles resolvem os números de endereços de uma mesma rede, assim são recomendados na
segmentação de uma única rede.
Switch de Camada 3
São os switches já resolvem endereços de redes diferentes, como os roteadores, só que com a
vantagem sobre os roteadores e as pontes, pois estas processam apenas um pacote por vez,
enquanto o switch consegue processar várias conversões simultaneamente.
Os switches estão sendo fundamentais no desenvolvimento das redes, ajudaram as velocidades
subirem os para os atuais patamares de velocidade :
Fios Metálicos: 1 Gb/s ( Gigabits por Segundo)
Fibras Óticas: 10 Gb/s ( Gigabits por Segundo)
Repetidores
Os repetidores podem ser referenciados nas literaturas como Transceptores
= Transmissor-Receptor(Transceiver = Transmiter-Receiver), que em qual
notação designam os aparelhos que enviam e recebem os dados, nas suas
portas, enviam sem qualquer verificação, nas duas direções. São aparelhos
empregados para criar mais segmentos na mesma rede, podendo este novo
segmento empregar os mesmo tipo de cabo do segmento anterior.
Assim pode além de alimentar um novo segmento, pode converter esse
sinais para o novo padrão, como por exemplo e um cabo TP metálico para
uma fibra ótica.
Esses repetidores podem ser empregados como conversões de mídia,
convertendo dados de um tipo de cabo para outro, sempre lembrando que
essa conversão é integral, isto é, sem filtragens, sem a retirada de pacotes já
atendidos, ou seja, não remove tráfego da rede.
Os primeiros transceivers foram os empregados na rede 10Base-5, onde a derivação era um
repetidor com conector tipo Vampiro, que podia obter os dados do cabo sem partir esse cabo em
vários segmentos, e transmitia dados para portas AUI (db-15), podendo alimentar de 1 até 4 portas
por transceiver.
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Os mais modernos permitem a conversões de fibras
óticas de um tipo de conector para outro (ST para
SC) etc.
O padrão Ethernet prevê um limite de
cascateamentos para uma rede Ethernet: sendo
para as redes 5 segmentos de cabeamento, com 4
transceivers , nesses segmentos apenas 3
segmentos podem receber computadores, 2
segmentos serão apenas cabos de conexão,
empregagos numa 1 única rede, estabelecendo a
notação 5-4-3-2-1.
Pontes
São dispositivos que aperfeiçoam os serviços dos repetidores,
estendem segmentos de rede, porém no caso das pontes,
estas apresentam software interno, que permite o cadastro dos
MACs das placas de rede em cada segmento.
Dessa forma os pacotes da rede nas pontes são filtrados de modo a
remover o tráfego dos computadores, já atendidos.
São usadas para estender segmentos com possibilidade de troca de mídia
do mesmo modo que os repetidores, sempre na mesma rede, pois não
resolvem de rede apenas numeros MAC e processam apenas um por vez.
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Roteadores
Os roteadores são dispositivos cujas funções
melhoram os serviços da pontes, pois já
conseguem resolver endereços de redes
diferentes.
Eles conseguem ler os endereços e sem converter os pacotes de dados, o
roteador "envelopa" um pacote de dados, resolve a rota encaminha os dados
até o segmento de rede
correto, e envia esses
dados de modo aos
pacotes prosseguirem
como o original.
Os roteadores conseguem resolver caminhos
por rotas propositalmente redundantes,
escolhendo a rota com maior velocidade. Nos
casos de congestionamentos testa várias
alternativas.
Apresentam cabos especiais de conexão até as redes ou ainda até
os modems, quando conectados à Internet. Foram desenvolvvidos
pela agencia de pesquisas estratégicas do Departamento de Defesa
(DoD) do EUA, chamada DARPA ( Defense Advanced Research and
Projects Agency), juntamente com o protocolo TCP/IP, com objetivos
estratégicos de criar uma rede alternativa de comunicação costa-acosta nos EUA. Essa rede de comunicação conectava de forma
redundante as universidades americanas, e apresentava um caracter acadêmico-militar.
Essa rede denominada ARPANET ( Advanced Research Projects Agency Network ), foi estendida
para as demais universidades do planeta e recebeu o nome de Internet. Com serviços baseados em
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textos já apresentava os seguintes serviços: Telnet, Usenet, Eletronic Mail, File Transport Protocol
(FTP), Archie, Vanessa, Gopher. Com o desenvolvimento dos ambientes gráficos para os
computadores foi desenvolvido o WWW ( World Wide Web = Teia Mundial de Comunicação).
O DoD pagou todas as despesas para a criação de homologação de produtos compatíveis com o
TCP/IP, bem como todo o desenvolvimento das estruturas necessárias à resolução dos endereços
de rede TCP/IP, bem como sua integração com a antiga estrutura ARPA ( usava nomes).
Atualmente o conceito de roteadores é também empregado
no compartilhamento de conexão Internet de Alta Velocidade
tipo ASDL, onde o modem é conectado a das portas do
roteador e este permite conexão de Internet independente
para cada computador, via porta USB.
Gateways
Esses dispositivos foram desenvolvidos para
conectar de modo gerenciável diferentes
segmentos de redes.
Podemos transferir os dados de uma sub-rede
para outro, elegendo algumas conexões como
padrão.
Os gateways podem ser aparelhos dedicados,
que oferecem desempenho superior e estruturas de segurança mais sofisticadas, podem aproveitar
computadores existentes e com placas de rede e software de serviço de gateway, com o serviço
semelhante a custos muito reduzidos.
O recurso do serviço de gateway, presente na maioria dos sistemas operacionais modernos ( MS
Windows 98SE em diante já apresentam esse recursos, as distro Linux, a família BSD, os UNIX® de
todos o fabricantes.
Os computadores com esse recurso, além do software
necessitam duas placas de rede, cada uma conectada a
uma rede diferente.
Essa solução tornou-se muito popular para o
compartilhamento dos recursos de Internet usando
conexão de banda larga, onde um computador conectado
via modem DSL, recebe os sinais numa placa de rede e
através de uma segunda placa de rede conectada a um
switch soho, distribui os sinal para mais computadores.
Nesse caso a única desvantagem é que muitas vezes para conectar
com um computador portátil, é necessário ligar o computador que
recebe a Internet.
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Firewall
Esse serviço, inicialmente, desenvolvia um
controle sobre os acessos que os usuários
das redes faziam nos conteúdos dentro e
fora das redes corporativas. Esse controle
muito popular nos sistemas operacionais
Unix, onde um único computador criava
montava filtros dos pacotes para toda a
rede corporativa. Como regra geral de
segurança bloqueava-se tudo e aos
poucos, sempre com muitos testes, portas
iam sendo liberadas. Uma operação
demorada e insegura, pois a diversidade
das configurações aumentou com a
diversidade da natureza dos softwares (
Browsers, CADs, Offices, Compiladores,
Players, Gerenciadores de E-Mail, de
Contéudo etc.).
Para computadores em redes SoHo, a função de firewall acaba sendo
personalizada para cada computador-cliente, pois dificilmente tem
servidores dedicados, ou quando tem, não tem o serviço corporativo
rodando. Essas soluções tem como única vantagem o baixo custo
inicial de implantação (até gratuito), porém demanda uma interação
quase contínua com as mensagens da ferramenta, requisitando direitos
de acessos aos mais variados IP solicitados pelos mais diferentes
softwares.
Alguns dos software mais populares que tem versões gratuitas, são:
Zone Alarm da Checkpoint, Comodo Pro da Comodo, Sysgate personal Firewall da Sygate etc.
Outros tantos pagos com soluções integradas, denominadas “Internet Security Solution” como
Kaspersky, Symantec, McAfee etc.
A
solução
empresarial,
atual,
são
equipamentos (hardware) desenvolvidos
para uso corporativo, de modo único e
centralizado, com uma grande capacidade
de filtragem, com regras prontas para a
maioria dos eventos de rede e de Internet.
São configuráveis para novas regras, feitas
pelos gerentes de TI, além dos upgrades
contínuos dos fabricantes atentos às
vulnerabilidades
postadas
nos
sites
especializados.
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As empresas em muitos casos necessita uma área fora de sua rede segura, de acesso público, para
atender necessidades de seus clientes em itens como manuais de produtos, patches etc, criando
uma área não protegida, denominada “DMZ” ( Zona Desmilitarizada) que está fora da ação do
firewall.
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