França - Épice
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França - Épice
e d i ção e s p e c i a l França Edição Especial França - Louis Roederer Caro cl ient e, E stamos muito honrados e felizes em anunciar a entrada ao nosso portfólio dos champagnes e vinhos do prestigioso grupo francês Louis Roederer. Além dos champagnes de luxo Louis Roederer Brut Premier, Louis Roederer Rosé Vintage, Cristal e Cristal Rosé, recebemos os deliciosos vinhos rosés, branco e tinto de Domaines Ott, que são referências máximas na Provence. Teremos também três Bordeaux de alto nível: Château Pichon Longueville Comtesse de Lalande, Château de Pez e Château HautBeauséjour, tornando o capítulo da França uma das estrelas da nossa seleção. Isso só comprova a nossa preocupação constante em oferecer aos nossos clientes um menu de vinhos completo e bem cuidado, com nomes que representam o que há de melhor em suas respectivas regiões. Sem dúvida, essa novidade representa um marco na nossa história e esperamos que você goste e brinde conosco com uma taça de champagne! Um grande abraço dos amigos, Licínio D i as, Nivaldo Ol iveira e Lu l i D ias 5 Edição Especial França - Louis Roederer Sum á rio E nt enda os ícones T tinto Louis Roederer 8 10 B ordeaux 20 Château Pichon Longueville Comtesse de Lalande Château de Pez Château Haut-Beauséjour 22 24 26 C ha mpagn e Estág i o em ba rri c a 3000ml rosé CHAMPAGNE 1500ml R C 375ml branco Pre miação Decanter 100 tempo 6 B Garrafas disp oní v e i s 750ml Ti pos d e vi nh o 2013 crítico pontuação safra Fonte s consultadas • Decanter – revista inglesa especializada em vinhos (www.decanter.com) • James Suckling – crítico norte-americano (www.jamessuckling.com) • Robert Parker Online – publicação de vinhos criada pelo crítico norte-americano Robert Parker (www.erobertparker.com) • Wine Enthusiast – revista especializada em vinhos publicada nos Estados Unidos (www.winemag.com) • Wine Spectator – revista especializada em vinhos publicada nos Estados Unidos (www.winespectator.com) P rove n ce Domaines Ott 28 30 7 Champagne É o berço dos vinhos borbulhantes mais antigos, deliciosos e cobiçados do mundo. Espumantes de outras fronteiras não podem ser chamados de champagne, apenas os produzidos nessa histórica região do norte da França. Além de ser um território único, de clima continental e solos essencialmente calcários – que há 95 milhões de anos formavam o fundo do mar – preenchidos de videiras de Chardonnay, Pinot Noir e Pinot Meunier, Champagne desenvolveu ao longo de centenas de anos uma preciosa cartilha de elaboração de seu vinho borbulhante. A produção do champagne é comparada a de uma obra de arte, envolvendo a mescla de vinhos de diferentes safras; estágios em galerias subterrâneas e técnicas originais, como remuage e dégorgement. Até hoje é o borbulhante de eleição nas celebrações mais solenes às mais festivas e nos momentos mais exclusivos também. 8 9 champagne N 10 a degustação “Champagne Cristal Brilha ao Longo dos Anos”, realizada numa manhã de outubro de 2013 pela revista norte-americana Wine Spectator, Frédéric Rouzaud abriu seu discurso com a seguinte frase: “Há 40 anos ele era consumido como sobremesa, 30 anos atrás, como aperitivo e, agora, graças a vocês, será bebido no café da manhã.” Por trás do bom humor do presidente executivo da Louis Roederer, que é também membro da sétima geração da família no comando da maison, a mensagem é clara: os champagnes Louis Roederer são grandes clássicos que convivem bem com qualquer modismo. Não por acaso atraiu naquela manhã uma legião de cerca de mil amantes de vinho para provar safras antigas da cuvée de Prestige Cristal. “Este exemplar de 1990 tem agora 23 anos de idade, mas é tão fantástico, tão limpo em termos de qualidade que você deveria comprar esses vinhos jovens e guardá-los”, recomendou a editora sênior da Wine Spectator Alison Napjus. Fundada em 1776, a maison Louis Roederer é indiscutivelmente um caso sério Grande apreciador dos vinhos de Louis Roederer, o czar Alexandre II solicitou à sua maison preferida uma cuvée exclusiva, enviando seu sommelier pessoal a Reims para acompanhar a criação do magnífico champagne Cristal. de longevidade e excelência. Em 1833, foi herdada por Louis Roederer, que além de dar a ela seu nome, empenhou sua energia para fazer dessa casa uma exceção entre as grandes marcas de Champagne. De espírito empreendedor e visionário, Louis Roederer cuidava pessoalmente do cultivo das uvas, pois sabia que um grande vinho depende, sobretudo, da qualidade da matéria-prima. Por isso, tomou uma atitude controversa na época: comprar vinhedos próprios em zonas Grands Crus de Champagne, distinguindo-se para sempre numa região onde champagne 90% dos vinhedos pertencem a pequenos agricultores que vendem sua produção às grandes marcas. Atualmente, a maison Louis Roederer possui 240 hectares de vinhedos distribuidos em 410 parcelas em zonas Grands e Premiers Crus. Elas ficam em três distritos clássicos de Champagne: Montagne de Reims, Côte des Blancs e Vallée de la Marne. Isso permite que 70% dos vinhos da Louis Roederer sejam elaborados com uvas próprias, garantindo rendimentos controlados e o mais alto padrão de qualidade. Quando, em 1876, o czar Alexandre II encomendou à sua maison preferida uma cuvée exclusiva para ser servida na sua corte, Louis Roederer II teve a brilhante ideia de selecionar as melhores videiras de seus Grands Crus mais excepcionais. O champagne Cristal é elaborado a partir de vinhas velhas cultivadas nas comunas de Verzenay, Verzy, Beaumont-sur-Vesle, Aÿ, Mareuilsur-Aÿ, Avize, Cramant e Mesnil-sur-Oger e ganhou esse nome porque foi engarrafado em uma garrafa de cristal transpartente feita sob encomenda. Indicado no Wine Buyer’s Guide de Robert Parker entre “Os Melhores Non-Vintage Brut”. Louis Roederer Brut Premier É o champagne que melhor traduz o sofisticado DNA da casa Louis Roederer, com impressionante consistência safra após safra. Cheio de personalidade, exibe textura sedutora, riqueza de sabores e uma finesse refrescante. É estruturado e incrivelmente persistente. Resultado do corte de vinhos de seis safras, entre eles os reservas envelhecidos em carvalho, o Brut Premier é elaborado com 40% de Pinot Noir, 40% de Chardonnay e 20% de Pinot Meunier. Sem dúvida, um grande clássico! C 375ml 750ml Wine Spectator 91 1500ml James Suckling 92 3000ml 11 Todos os vinhos safrados da Louis Roederer são originados exclusivamente a partir de vinhedos próprios, o que é algo raro em Champagne. champagne champagne Louis Roederer Louis Roederer champagne champagne Louis Roederer Louis Roederer Outro champagne de luxo, que se transformou no cartão de visitas da maison, é o Vinhos feitos Brut Premier. Esse estilo surgiu graças ao obra de arte empenho pessoal de Léon Olry-Roederer que, em 1920, ao ver mais da metade de A precisão na elaboração dos seus vinhedos destruídos durante a Primeichampagnes Louis Roederer é tão ra Grande Guerra, enquanto se empenhava meticulosa que a vinificação é na reconstrução das propriedades, capitarealizada parcela por parcela – e são neou a elaboração de um novo champagne. ao todo 410! Trata-se de um trabalho Louis Roederer Brut Premier é um blend de artesão. A colheita é prensada THE LOUIS ROEDERER ESTATES de oito colheitas produzido todos os anos, localmente – há três centros de repetindo em cada garrafa o distinto e deliprensagem, em Verzenay, Aÿ e cado caráter da maison Louis Roederer. Avize, para atender aos vinhedos Já o delicioso Cristal Rosé é uma obra próximos – e, então, o mosto de de Jean-Claude Rouzaud, pai de Frédéric. cada parcela é transportado para a MONTAGNEEm 1974, ele decidiu criar uma cuvée rosé a vinícola em Reims, onde fermenta DE REIMS partir da seleção de vinhas velhas de Pinot em recipientes individualizados. Noir cultivadas nos mais preciosos vinheLouis Roederer mantém milhares dos Grands Crus de Aÿ, que atualmente sede litros de seus melhores vinhos guem os princípios da biodinâmica. MONTAGNE envelhecendo nas tradicionais caves, DE REIMS Por meio de uma trajetória perene, em tonéis de carvalho – é o grande rica e inovadora, a maison Louis Roederer 14 demonstra por que é uma referência em tesouro da maison. O resultado Marne é uma impressionante paleta de Champagne. Desde 1833 é comandada vinhos excepcionais à disposição Marne pela mesma família de forma independenpara compor as cuvées – uma arte te e sem medirVALLÉE esforços para manter o mais DE a cargo do experiente chefe de MARNE alto padrão deLAqualidade. Sai geração, enTHE LOUIS ROEDERER ESTATES cave Jean-Baptiste Lécaillon. tra geração e a Louis Roederer mantém-se CÔTE DES entre os maiores nomes do vinho francês. Louis Roederer Rosé vintage Para elaborar este distinto champagne rosé, Louis Roederer utiliza o processo conhecido como saignée, que consiste em manter o mosto em contato com a película das uvas durante 5 a 8 dias. Isso garante a bela cor salmão com matizes dourados e uma deliciosa riqueza frutada, além de notas tostadas e de padaria. Na boca é encorpado, generoso e com acidez mineral. Resultado do corte de 62% de Pinot Noir e 38% de Chardonnay, sendo 7% do vinho vinificado em carvalho, o Rosé Vintage é um champagne impressionantemente puro e classudo. BLANCS CÔTE DES BLANCS As propriedades da Louis Roederer em Champagne C 750ml MONTAGNE DE REIMS Vinhedos Chardonnay Chardonnayde Vineyards Wine Spectator Vinhedos de Meunier Pinot Noir e Pinot Meunier Pinot noir and Vineyards The Louis Roederer Vinhedos da LouisVineyards Roederer Louis Roederer Pressing da Centre Centros de prensagem Louis Roederer Marne Wine & Spirits 94 94 2009 2009 James Suckling Wine Enthusiast 2010 2009 THE LOUIS ROEDERER ESTATES VALLÉE DE LA MARNE 93 CÔTE DES BLANCS MONTAGNE DE REIMS 93 15 champagne champagne Louis Roederer Louis Roederer Para o champagne Cristal, Louis Roederer desenvolveu uma garrafa de cristal especial, com a base reta. Isso porque o czar Alexandre II tinha medo de ser assassinado com veneno escondido na cavidade que existe nas garrafas de champagne. 16 17 Vinhos de grande precisão e finesse” Bruce Sanderson Wine Spectator champagne champagne Louis Roederer Louis Roederer Cristal vem em uma luxuosa garrafa transparente, envolvida em papel especial de cor laranja que protege o vinho da luz. Deve ser guardado assim até ser consumido. Indicado no Wine Buyer’s Guide de Robert Parker entre “As Melhores Cuvées de Luxo” 19 18 Cristal Cobiçado no mundo todo, o champagne Cristal foi criado em 1876 a pedido do czar Alexandre II, notório apaixonado pelos vinhos da maison Louis Roederer. É um marco também por ter inaugurado uma nova categoria: a Cuvée de Prestige, sendo elaborado apenas em anos excepcionais. Para criar um champagne que atendesse ao paladar do exigente czar, Louis Roederer empreendeu uma seleção rigorosa das melhores uvas de seus Grands Crus. O Cristal 2006 é um charmoso corte com 60% de Pinot Noir e 40% de Chardonnay, sendo 20% dos vinhos maturados em carvalho. O resultado é um champagne de intenso bouquet e cheio de camadas de sabores. Tem textura cremosa e densa, quase mastigável, e um delicioso frescor. C 750ml 1500ml 3000ml Cristal Rosé Fruta fresca e licorosa e aromas de amêndoas tostadas, padaria e especiarias se combinam no charmoso Cristal Rosé. Na boca tem um ataque sedutor, intenso e cheio de finesse e uma acidez mineral e firme. Refinado e profundo ao mesmo tempo, é elaborado com 55% de Pinot Noir, de vinhas velhas plantadas em Aÿ, e 45% de Chardonnay, sendo 20% do vinho vinificado em carvalho. C 750ml Decanter James Suckling Wine Enthusiast 2006 2006 2006 97 97 95 BORDEAUX Nenhuma outra região vitivinícola se equipara em prestígio a Bordeaux. A fotografia do castelo emoldurado por vinhedos povoa o imaginário de qualquer apreciador (ou não) de vinhos. Localizada no sudoeste da França, a região de Bordeaux semeou sua fama no século 12 com o casamento de Leonor da Aquitânia com o rei da Inglaterra. Durante 300 anos esteve sob domínio inglês e seus vinhos inundaram aquele mercado. Mas talvez o grande marco na longa história dos vinhos bordaleses seja a célebre classificação de 1855, que elencou os melhores do Médoc e Graves. Os crus classés foram subdivididos em Premiers Crus, Deuxièmes Crus, Troisièmes Crus, Quatrièmes Crus e Cinquièmes Crus. Esses châteaux são até hoje venerados por qualquer pessoa que acompanha o mundo do vinho. BORDEAUX BORDEAUX Réserve de la Comtesse Paui l l ac K Q 22 uando Frédéric Rouzaud, presidente do grupo Louis Roederer, adquiriu o Château Pichon Longueville Comtesse de Lalande no final de 2006, inaugurou uma nova era, representando a terceira família a se suceder no comando dessa tradicional propriedade. E isso quer dizer muita coisa, levando-se em consideração que a origem do château remonta a 1689. Nas duas linhagens antecessoras destacam-se protagonistas mulheres que com devoção incansável mantiveram o Château Pichon-Lalande, como é conhecido, na elite dos vinhos de Pauillac, uma das mais atrativas denominações de Bordeaux. Em 1850, pouco antes de sua morte, o barão Joseph de Pichon Longueville dividiu sua propriedade entre os cinco filhos. É produzido com uvas que não entram na elaboração do Grand Vin, mas que são cultivadas nos mesmos vinhedos e também selecionadas. O vinho matura em barricas de carvalho, sendo 25% novas. Mostra corpo médio e é rico em notas de fruta preta combinadas com nuances do carvalho. Tem um final de boca sedutor, com toques de pimenta preta. Muito saboroso e atraente. Um dos vinhos monumentais do século passado. www.pichon-lalande.com A condessa Virginie assumiu 3/5, em um acordo com suas duas irmãs, transformando seu quinhão em Château Pichon Longueville Comtesse de Lalande, já que era casada com o conde de Lalande. Foi sob seu mandado que o vinho produzido ali despontou como Deuxième Cru na histórica classificação de 1855. Pouco depois, no início de 1870, foi lançado um segundo tinto que, um século mais tarde, passou a se chamar Réserve de la Comtesse. A outra mulher que marcou os destinos dessa casa foi May-Éliane de Lencquesaing, que dedicou quase 30 anos de sua vida a recuperar os vinhedos, modernizar a adega e a promover seus vinhos, tornando-os desejados no mundo todo. Sob sua gestão o Château Pichon Longueville Comtesse de Lalande ganhou fama como “super second”. Obteve 100 pontos de Robert Parker na safra 1982 e, em 1994, a Wine Spectator indicou-o entre as 50 propriedades top de Bordeaux, em oitavo lugar no ranking. Sob o controle do grupo Louis Roederer, o altíssimo padrão de qualidade está em boas mãos. Foi elaborado um mapa geológico dos 89 hectares de vinhedos e a sala de fermentação ganhou cubas de inox de diferentes tamanhos, o que permite a vinificação individual de cada parcela e, assim, grande precisão na seleção dos vinhos para o corte do Grand Vin. Desde 2012, o enólogo Nicolas Glumineau, que já foi o guardião de vinhos do porte de Château Montrose, Haut-Brion e Margaux, é o diretor geral do Château Pichon Longueville Comtesse de Lalande. É considerado um dos vinhos mais femininos de Pauillac graças à elegância e delicadeza. robert parker T 18 meses 750ml Robert Parker Online 90-92 2014 Château Pichon Longueville Comtesse de Lalande Também conhecido como Pichon-Lalande, é elaborado, principalmente, com Cabernet Sauvignon, mas também com grande proporção de Merlot (entre 20% e 30%), além de pequena dose de Cabernet Franc e Petit Verdot, dependendo da safra. Matura durante 18 meses em barricas francesas, sendo 50% novas e 50% de primeiro uso. É complexo e sofisticado ao mesmo tempo, em um estilo cheio de fruta preta combinada com notas de violeta, baunilha e especiarias. Tem corpo médio, boa estrutura e um final de boca persistente e macio, com um delicioso toque mineral. “Um excelente vinho a curta distância dos Premiers Crus”, na opinião de Neal Martin, do Robert Parker Oline. T 18 meses Wine Spectator 750ml Robert Parker Online 92 93-95 2012 2014 23 Bordeaux bordeaux Sa i nt -E stèp he E 24 mbora figure como uma das mais antigas propriedades de Bordeaux – sua origem remonta a 1452 –, o Château de Pez ressurge na atualidade como uma estrela emergente da região. Isso porque passou por uma delicada recuperação a partir de 1995, quando foi adquirido pela reputada casa de Champagne Louis Roederer. Seu Grand Vin, classificado como Cru Bourgeois em 1932, voltou a brilhar como nos velhos tempos. Vale lembrar que no século 16 o Château de Pez pertencia à família Pontac, que também estava à frente de outra propriedade cultuada de Bordeaux, o Château Haut-Brion. Segundo o Atlas Mundial do Vinho, o tinto produzido no Château de Pez “foi vendido como Pontac, em Londres, no século 17 – possivelmente antes de qualquer outro cru do Médoc”. Sinal de que já era uma referência. Localizado no reputado Haut-Médoc, na comuna de Saint-Estèphe, o Château de Pez possui 39 hectares de vinhedos plantados no topo das colinas ao redor do casarão. Além da exposição solar privilegiada, o solo é outro fator decisivo no estilo classudo e rico do vinho dessa casa, sendo composto de uma camada de 1 metro de cascalho, típico da região, cobrindo uma base argilo-calcária. O rendimento é propositadamente baixo já que a intenção é estimular as uvas a obterem maior concentração de componentes que dão complexidade ao vinho. A adega segue a cartilha de Bordeaux com uma coleção de barricas onde estagia o tinto a cada colheita – 40% das barricas são novas, outros 40% são de primeiro uso e há 20% de barricas de segundo uso. As vinhas do Château de Pez têm, em média, 25 anos de idade e são plantadas com Cabernet Sauvignon e Merlot, principalmente, e um pouco de Cabernet Franc, Petit Verdot e Malbec. Com uma filosofia que prega a máxima qualidade possível, o Château de Pez renasce como um ótimo achado de Saint-Estèphe. É, sem dúvida, um Bordeaux para seguir safra após safra. Château de Pez é um dos grandes Crus Bourgeois de Saint-Estèphe, considerado um produtor excelente de vinhos muito finos pelo Atlas Mundial do Vinho. Château de Pez Cabernet Sauvignon e Merlot compõem mais de 90% do corte, que ainda possui pequena dose de Petit Verdot e, em algumas safras, de Cabernet Franc também. Trata-se de um tinto denso, cheio de fruta preta madura com nuances de grafite e notas de cedro conferidas pelo estágio de 12 a 18 meses em barricas. Na boca é muito saboroso e estruturado, com taninos firmes e um final suculento e persistente. “Muito refinado” para Neal Martin, do Robert Parker Online. T 12 a Robert Parker Online 18 90-92 2014 meses 750ml 25 Bordeaux bordeaux Château Haut-Beauséjour é mais um Cru Bourgeois de Saint-Estèphe sob a batuta da reputada casa de Champagne Louis Roederer. Sa i nt -E stèp he O 26 Château Haut-Beauséjour surgiu após Jean-Claude Rouzaud adquirir, em 1992, duas propriedades localizadas no coração de Saint-Estèphe (Château Picard e Château Beauséjour) e renomeá-las como Château Haut-Beauséjour. É vizinho ao Château de Pez e, assim como a propriedade-irmã, desponta como uma excelente descoberta de Bordeaux. Os 20 hectares de vinhedos estão em constante renovação e a marca registrada do Château Haut-Beauséjour é uma proporção de Merlot maior do que o comum na região. Não é raro o corte de seu Grand Vin ter a mesma quantidade de Merlot e de Cabernet Sauvignon. Em algumas safras, a Merlot é protagonista. Isso permite que o tinto esteja pronto para beber mais cedo, mesmo assim, sua boa estrutura garante um longo en- velhecimento na garrafa. Considerado uma “ótima compra”, o Château Haut-Beauséjour está sob a supervisão do enólogo Nicolas Glumineau, que é também o guardião do Château de Pez e do cobiçado Château Pichon Longueville Comtesse de Lalande, classificado como Deuxième Cru. Ou seja, é talhado com o mesmo preciosismo dos excepcionais Cru Classé de Bordeaux. Château Haut-Beauséjour Este charmoso corte com Cabernet Sauvignon e Merlot pode ter, dependendo da safra, pequena quantidade de Cabernet Franc e Petit Verdot. O vinho matura durante 12 meses em barricas de carvalho (cerca de 40% novas). O nariz é atrativo, com destaque para notas de fruta preta madura, como ameixa e cassis. Na boca tem corpo médio, boa estrutura de taninos aveludados e um final cheio de especiarias. Pode ser apreciado desde jovem, mas ganha complexidade com o envelhecimento na garrafa. T 12 meses Wine Enthusiast 92 2011 750ml 27 Provence É a meca dos vinhos rosados. A Provence produz 40% dos rosés franceses e 5,6% de todos os elaborados no mundo. De cor atraente e delicada, aromas que percorrem notas frutadas e florais e sempre muito saborosos, os rosados da Provence são a referência máxima da categoria. Apesar da onipresença dos rosados – representam 88% da produção –, a Provence também gera bons tintos e brancos. A denominação Bandol chama a atenção com seus tintos de boa estrutura e muita fruta e especiarias. Nos brancos, a atração é a aromática uva Rolle, a mesma que a Vermentino italiana. No sul da França, o mais ensolarado “quarteirão” do país está associado a férias. Os vinhedos da Provence convivem com campos de lavanda, oliveiras e amendoeiras e têm aos pés o deslumbrante Mediterrâneo e, na retaguarda, a sombra das montanhas. Alguém falou em paraíso? provence K D 30 omaines Ott é um dos mais notáveis produtores da Provence não por acaso. Fundada em 1896, essa casa desde sempre acreditou no potencial dos vinhos rosés originados nesse território ensolarado e banhado pelo Mediterrâneo. Atualmente, é fácil reconhecer a Provence como sinônimo de melhores vinhos rosés do planeta, mas até há pouco tempo não era assim. Mesmo no sul da França, a produção de rosados era simplesmente uma maneira de dar destino ao vinho desprezado na elaboração de tintos. Domaines Ott sempre figurou como uma exceção, dedicando-se à produção de rosés excepcionais, de altíssima qualidade. “Nós sempre produzimos muito rosé e um pouco de vinho branco e tinto. Durante algum tempo (até início do século 20) estávamos à parte do mercado. Agora, ditamos a moda”, contou Jean-François Ott, membro da quarta provence www.domaines-ott.com geração da família de produtores, em uma reportagem à revista Wine Spectator. Pioneiro na reconstrução da Provence, Marcel Ott era um jovem engenheiro agrônomo da Alsácia quando chegou à costa do Mediterrâneo no final do século 19. Ele se sentiu tão atraído pela região que não se intimidou ao se deparar com vinhedos em estado lastimável, completamente destruídos pela praga filoxera. Em vez de replantá-los aleatoriamente, fez questão de selecionar as melhores castas, recuperando três propriedades que se destacam como berço de autênticos vinhos da Provence. O Château de Selle, adquirido em 1912, beneficia-se de condições especiais – o clima árido e o solo rico em minerais repercutem em vinhos surpreendentes. Bem perto do Mediterrâneo, Marcel Ott encontrou, em 1936, Clos Mireille, uma propriedade antiga por onde passaram monges beneditinos. No lugar de pinheiros, oliveiras e amoreiras, plantou videiras. Com solo xistoso e sob a influência marítima e a proteção das montanhas ao fundo, Clos Mireille produz vinhos sedutoramente distintos. Já o Château Romassan entrou para o portfólio da família Ott em 1956. Depois de um minucioso trabalho de reconstrução, que durou 30 anos e consistiu em reorganizar pequenas parcelas de 1 a 2 hectares, passou a gerar um vinho tinto fora do comum, profundo e rico, que traduz o caráter especial da pequena denominação de Bandol. Em 2004, Domaines Ott juntou-se ao grupo de propriedades sob o controle da prestigiada casa de Champagne Louis Roederer. Mas a família Ott continua imprimindo seu estilo perfeccionista aos destinos do negócio e, atualmente, os primos Christian e Jean-François Ott estão à frente da vinícola. É um produtor “excelente”, com quatro estrelas no Wine Buyer’s Guide de Robert Parker. Garrafas icônicas O desejo de destacar a identidade de seus vinhos levou René Ott a desenhar ele próprio uma garrafa especial, na década de 1930. Naquela época, os vinhos em geral eram vendidos em barricas de madeira e servidos indistintamente em jarros, deixados nas mesas dos restaurantes. Impossível saber quem era o produtor. René Ott criou garrafas com um design em curvas sutis, inspiradas nas antigas ânforas. Elas se mantêm atuais até hoje, sendo clássicas e elegantes, assim como os vinhos de Domaines Ott. 31 provence provence Domaines Ott Domaines Ott Apesar da hegemonia dos rosés, a Provence produz um tinto fora de série numa pequena denominação chamada Bandol, considerada pelos especialistas uma das grandes regiões vitivinícolas do mundo! 32 Clos Mireille Blanc de Blancs Château Romassan Rouge Bandol Trata-se de um vinho branco muito distinto, resultado da mescla de Sémillon (70%) com a uva Rolle (30%). O nariz é marcante e rico, com notas de fruta madura, tipo pêssego, e de especiarias doces, além de toques florais. Com bastante frescor, o Clos Mireille Blanc de Blancs é também sedoso e sobressaem, na boca, suculentas notas cítricas. Grande referência de Bandol, reputada denominação da Provence, o Château Romassan assina este tinto cheio de caráter. Notas de frutas vermelhas e pretas e de especiarias e um toque mentolado na boca traduzem na perfeição o elegante corte com 90% de Mourvèdre, a uva emblemática dessa zona, e 10% de Grenache. B 750ml Clos Mireille Rosé Coeur de Grain Coeur de Grain é o termo usado para indicar os rosados finos e excepcionais. O Clos Mireille Rosé Coeur de Grain é produzido a partir de Grenache (65%), Cinsault (22%) e Syrah (13%) plantadas em um microclima inigualável, entre o Mediterrâneo e as montanhas e em solo xistoso e argiloso. Com uma cor pêssego cristalina, é um rosé rico em notas minerais combinadas a toques de tangerina, pêssego e manga e com boa acidez. Equilibrado e charmoso, mostra um final de boca persistente. R 750ml 1500ml 3000ml T 33 750ml Les Domaniers Rosé Uma excelente introdução para quem pretende descobrir o charme dos rosés da Provence. O Les Domaniers combina 65% de Grenache, 25% de Cinsault e 10% de Syrah, revelando uma sedutora cor salmão e aromas e sabores de frutas vermelhas frescas, além de melão, pêssego e abacaxi. É um conjunto harmonioso, com boa acidez, sem ser enjoativo. R 750ml Coordenação geral: Luli Dias Coordenação editorial: Patricia Jota e Regiane Nogueira Apoio técnico: Carlos Giacometti Textos: Patricia Jota Direção de arte: Alessandro Meiguins / Atol Estúdio Projeto gráfico: Suye Okubo e Alessandro Meiguins Design e tratamento de imagens: Natan Brecht / Atol Estúdio Fotos da capa, vinícolas e vinhos: Louis Roederer Foto da carta de apresentação (pág. 5): Federico Garcia Impressão: PANCROM Épice Importação Rua Alto Belo, 1067, Vila Antonieta São Paulo, SP CEP: 03478-040 Tel: 11.2701-2050 [email protected] www.epice.com.br