História da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais
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História da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais
História da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais, na cidade de Extrema. 1931 à 2011. Trajetória, fatos e relatos. CB PM, Alexandre José Quirino. 1 Índice. Agradecimentos. Página 03. Prefácio. Página 04. Visão panorâmica. (História do Município e História da PMMG. Página 05. A Presença Policial Militar no extremo sul mineiro. Página 08. Nos passos de um miliciano. (Relatos, Fatos e Ocorrências Policiais.) Página 17. Delegados Municipais Página 48. Nosso Trabalho. (Projetos desenvolvidos pela PMMG em Extrema) Página 53. Galeria de ex- Comandantes. Página 58. O AUTOR. Página 60. Bibliografia. Página 61. 2 Agradecimentos, Agradeço primeiramente a Deus todo poderoso por mais essa graça e presente, ao comando da Vigésima Sétima Companhia de Policia Militar Independente, na pessoa do senhor Tem Cel Robson Batista Franco, pelo total apoio e orientação durante todo o processo de criação e montagem deste trabalho. A Prefeitura Municipal de Extrema, que através do Departamento de Cultura e do Compace, viabilizaram esse projeto, na pessoa do senhor Pablo Farina e do senhor Marcos, (este presidente do Compace). A minha família por estar ao meu lado e simplesmente existirem em minha vida e em especial a todos os milicianos da ativa e da reserva que fizeram e fazem parte desta instituição, e que de alguma maneira contribuíram para esse trabalho, abrindo suas casas e suas lembranças para proveitosas conversas, aos senhores Major QOR Mauro. SGT QPR Arizénio e Cabo QPR Nicanor, além do senhor Valdec, (ex- cabo da PMMG) e ao Ex- Combatente da FEB, José Ferreira Pó. 3 Prefácio, Que as palavras aqui escritas, possam jogar um pouco de luz sobre aqueles, cujos pés pisaram esta terra, patrulharam essas ruas e seus olhos contemplaram as montanhas, que hora nos rodeiam. Do pioneiro Tenente Martiniano de Oliveira ao militar mais moderno a guarnecer o Extremo Sul Mineiro. Aqui teço toda a minha gratidão, admiração, orgulho e alegria por ter o privilégio de ser a continuidade daqueles que por aqui passaram. O autor. 4 Visão Panorâmica. Um olhar sobre a história do município de Extrema e da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais. A Polícia Militar do Estado de Minas Gerais e a cidade de Extrema-MG são contemporâneas, pois apenas onze anos separam o nascimento de ambas. Embora a data da emancipação política da cidade de Extrema, seja de 16 de setembro de 1901, através do decreto lei de número 319. Sua trajetória iniciouse muito antes, nos idos de 1764 com a passagem do o General Luiz Diogo da Silva, governador da então Capitania de Minas Gerais, que ao visitar o arraial de Camanducaia, e quando retornou, passando pelo Registro de Mandú, (atual município de Pouso Alegre), resolveu que esse Registro, ficaria mais bem colocado à margem do rio Jaguarí, para onde o transferiu pelo assento de 29 de novembro de 1764. Daí o fato de Extrema ser conhecida primitivamente conhecida pelo nome de “Registro”. Mais foi, apenas no ano de 1819 que ocorreram as primeiras iniciativas para a criação e formação do Registro do Jaguari, nessa época já habitado por fazendeiros e outros moradores esparsos procedentes de Camanducaia e, sobretudo de Bragança Paulista, Atibaia e São João do Curralinho. data de sete de agosto de 1832, a autorizando para a construção de uma capela consagrada a Santa Rita, que seria construída ao redor de 30 alqueires de terra que foram anteriormente doados pelo abastado lavrador José Alves. Em 12 de outubro de 1871, através da lei nº 1858, o povoado de Registro passou a ser distrito, só que a partir desta data, com a denominação de Santa Rita de Extrema, nome este devida a sua localização geográfica. Em 18 de setembro de 1915, a lei estadual nº 663 altera o nome do município que passa a se chamar Extrema. Nesse mesmo período histórico, surge no dia 09 de junho de 1775, em substituição a Companhias de Dragões, que tinham seus efetivos formados por portugueses. O Regimento Regular de Cavalaria, composto apenas por mineiros, (filhos de Minas), homens nativos e por isso possuíam estreitos laços tanto com o povo, bem como com a população. Seus salários eram pagos pelos cofres da própria Capitania. A cidade de origem da recém criada força miliciana, era o distrito de Cachoeira do Campo, atual Ouro Preto. A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) tem por função primordial o policiamento ostensivo e a preservação da ordem pública no Estado de Minas Gerais. 5 No Brasil, são denominadas de polícias militares as forças de segurança pública das unidades federativas e do Distrito Federal que têm por função primordial a realização do policiamento ostensivo e a preservação da ordem pública em atendimento as disposições do artigo 144 da Constituição da República Federativa do Brasil, de 1988. Subordinam-se aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios. Segundo o texto constitucional as Forças Militares Estaduais são forças auxiliares e reserva do Exército Brasileiro e integram o Sistema de Segurança Pública e Defesa Social. Os seus integrantes são denominados de militares dos Estados e do Distrito Federal (art. 42 da CRFB), assim como os membros do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Minas Gerais. A Polícia Militar do Estado de Minas Gerais é a instituição mais antiga dentre todas as Polícias Militares do Brasil, com 236 anos de existência. O patrono da Polícia de Minas Gerais é Alferes Tiradentes e herói da Inconfidência Mineira, e que serviu no Regimento Regular de Cavalaria de Minas. Tiradentes, sua trajetória: Em 1746, nasce em Pombal, distrito de São José d’el Rei ,(hoje Tiradentes), Minas Gerais; filho de Domingos da Silva Santos, nascido em Portugal, e Maria Antónia da Encarnação Xavier, nascida na Vila de São José d’el Rei (Brasil). No ano de 1755, Morre Maria Antónia, (sua mãe), o viúvo e os órfãos mudam-se de vez para a Vila de São José. Em 1780, arregimenta-se como soldado. - 1781: É promovido a Alferes. - 1786: A mando do governador da capitania de Vila Rica, leva brilhantemente a cabo estudos demográficos, geográficos, geológicos, mineralógicos - quer de aplicação civil, quer militar. Envolve-se na Inconfidência contra a Coroa portuguesa, no ano de 1789. Como conspirador, é preso na cidade do Rio de Janeiro.e no dia 21 de abril de 1792, é enforcado em praça pública e depois esquartejado. 6 Na figura ao lado, o brasão da Polícia Militar de Minas Gerais. Qual trás o Alferes Tiradentes, como símbolo e exemplo. Na data de 19 de abril de 1783, o então Alferes ,(Tiradentes), passa pelo sul de Minas com destino a cidade do Rio de Janeiro, passando por parte do vale do Paraiba-SP. No comando de uma patrulha, oriunda do Regimento Regular de Cavalaria. A tropa comandada por Tiradentes tinha como missão a proteção dos viajantes e do ouro, contra bandos de ladrões, que atuavam na região. Atualmente, nos 853 municípios do Estado de Minas Gerais, a Polícia Militar de Minas Gerais conta com aproximadamente 50.000 integrantes, sendo a segunda maior Polícia do Brasil. A Corporação além de possuir 56 Batalhões Operacionais, diversas Companhias Independentes, (Cia Ind), responsáveis pelo policiamento ostensivo geral, também possui unidades especializadas como o Grupamento de Ações Táticas Especiais (GATE), o Batalhão de Rádio Patrulhamento Aéreo (BRPAER) (presente nas cidades de Belo Horizonte, Uberlândia, Juiz de Fora e Montes Claros), o Batalhão de Policiamento de Eventos (BPE) (antigo Batalhão de Choque), o Regimento de Cavalaria Alferes Tiradentes (RCAT) (Policiamento Montado), o Policiamento Rodoviário (PMRv), o Policiamento Ambiental (PM MAmb) e o Batalhão de Rondas Táticas Metropolitanas (ROTAM), que juntamente com as demais unidades da Corporação buscam assegurar a ordem pública, em diversos aspectos, aos brasileiros e estrangeiros que vivem no Estado de Minas Gerais. 7 A Presença da Policia Militar no Extremo Sul das Gerais. Desde a sua criação, a Polícia Militar do Estado de Minas Gerais sempre manteve seus olhos focados na boa prestação de seus serviços, ou seja, proporcionar um ambiente seguro e pacífico a todos os mineiros e a todos aqueles que visitam ou passam por nossa terra. Para que isso seja uma constante, atualmente a Policia Militar, pode trazer consigo o orgulho de ser uma das poucas instituições estatais, que se faz presente em todos os municípios e distritos do nosso Estado, todos os dias do ano e vinte e quatro horas por dia, estando sempre ao alcance do cidadão, seja no contato direto nos quartéis, com os militares empregados no policiamento ostensivo geral, no rádio patrulhamento e em sua forma mais comum, através do telefone 190. Mais nem sempre foi assim, uma instituição bicentenária como a PMMG, sempre enfrentou desafios e ainda os enfrenta da mesma maneira. Ou seja, com a coragem e o empenho dos homens e mulheres que dela fazem parte. Em se tratando da grandeza territorial do nosso Estado, sua diversidade cultural, étnica, do seu relevo e clima diversos. Sempre houve uma certa dificuldade de se prestar ao cidadão toda a assistência e dotar as cidades do interior de todos os serviços necessários a um cotidiano tranqüilo. Assim uma grande parte dos municípios mineiros entre o século XIX e meados do século XX, não contavam com a presença da Policia Militar, que na época utilizava a denominação de Força Pública do Estado de Minas Gerais. E por força da conjuntura sócio política que se apresentava na época, a Força Pública mineira, concentrava suas unidades em cidades como a capital Belo Horizonte, (Primeiro, Quinto e Sexto Batalhões de infantaria), Juiz de Fora, (Segundo Batalhão de infantaria), Diamantina, (Terceiro Batalhão de infantaria), Uberaba, (Quarto Batalhão de infantaria) e Bom Despacho, (Sétimo Batalhão de infantaria). Além do Grupo de Metralhadoras Pesadas, Regimento de Cavalaria, Serviço Auxiliar de Engenharia e Serviço de Saúde, todos estes, também sediados na capital mineira. Esta articulação permaneceu até por volta de 1935. Porém, as décadas de 1920 e meados de 1937, nosso país foi sacudido por uma grande agitação política, movimentos políticos e revolucionários pipocavam pelos quatro cantos país e nossa estrutura política, social e econômica passava por transformações profundas que norteariam nosso futuro como nação, entre estes movimentos podemos destacar: 8 A Revolução de 1924, Movimento Tenentista, Coluna Prestes, Revolução de 1930, Revolução Constitucionalista de 1932, Estado Novo de 1937, entre outros. O sul de Minas, logo se viu envolvido por toda essa atmosfera, devido entre vários outros motivos, pela sua localização geográfica, sua importância econômica e pela consciência política de seus habitantes. No dia 03 de outubro de 1930, tem inicio o movimento que ficaria conhecido como Revolução de 1930, que eclodiu com a rebelião de diversas unidades militares do Exercito Brasileiro, sob a articulação dos Tenentes revoltosos de 1922 e 1924, apoiados por diversos setores da sociedade civil organizada. Logo o movimento se espalhou por todo o país e alcançou o Sul das Gerais, sendo deslocado para o sul de Minas, uma unidade à nível de Batalhão de infantaria da Força Pública de Minas Gerais, oriunda da capital, (não sendo possível, discernir qual a seria com precisão a unidade), vindo esta unidade a operar, como força de combate, ao lado de uma unidade oriunda da Brigada Militar do Rio Grande do Sul, na data de 14 de outubro de 1930, opondo-se ao avanço de uma fração do Quarto Batalhão de Engenharia, unidade do Exército Brasileiro fato este ocorrido na cidade de Piranguinho - MG. Fato este registrado no livro, “Um século a serviço do Exército”, de autoria do historiador itajubense, Laércio Raymundo Pereira. Registrado aqui, somente a título de curiosidade. Na foto, um grupo de metralhadoras da Força Pública mineira. 9 Passados os dias de perigo e aventura, a região retoma a sua rotina, porém a revolução, e seus efeitos, ainda estão no ar. Em Extrema, o clima de agitação política permanece à flor da pele dos seus personagens principais e de toda a população em geral. Fato este devido, ao sucesso na política municipal, Theophilo Cardoso Pinto. Além da disputa pela vaga de delegado, cargo que na época era nomeado pelo prefeito e despertava o desejo da oposição. Um fato que veio a aquecer ainda mais a disputa pelo cargo de delegado, foi o assassinado, ocorrido no dia sete de fevereiro de 1931, que teve como vitima o senhor Fernando Mori, comerciante morador do baixo do Salto do Meio. No dia 17 de março de 1931, chega à cidade de Extrema, o então tenente da Força Pública de Minas Gerais, Martiniano de Oliveira, oriundo da capital mineira. O militar enviado para a cidade, a pedido do delegado de Jaguary, senhor João Guilherme de Macedo, o qual enviou um oficio por meio de telegrama para governo mineiro, solicitante a vinda de delegado militar, para garantir a ordem pública no extremo sul mineiro. Sendo o tenente Martiniano de Oliveira, o primeiro Policial Militar, a ser movimentado oficialmente para desempenhar suas funções na cidade de Extrema. Mesmo com a presença militar na cidade de Extrema, o clima de inquietação política perdurou, até que no dia 17 de setembro de 1931, por volta das 23 horas, o prefeito Theophilo Cardoso Pinto, sobre um atentado a bomba. Sendo que um artefato explosivo é detonado em frente a sua residência. Após esse episódio, os ânimos políticos, parecem um pouco mais calmos. Porém menos de ano após a explosão de uma bomba em frente à casa do prefeito municipal, reacende as chamas. Eclode no dia 9 de julho de 1932, no Estado de São Paulo, a Revolução Constitucionalista de 1932. Fato este, que joga, não apenas Extrema e todo o extremo sul mineiro, literalmente no “olho do furacão”. Sendo a revolução deflagrada no dia nove de julho, já no dia seguinte, 10 de julho de 1932, tropas paulistas, já se faziam presentes em terras extremenses. Além terem tomado a cidade mineira de Passa Quatro e dinamitado diversas pontes das estradas de ferro, que cortavam a divisa entre os estados mineiros e paulistas. Diante do apoio declarado do Presidente, (nome dado ao governador), do Estado de Minas Gerais, Olegário Maciel. Ao governo federal, o presidente Getúlio Vargas envia tropas federais, através de Minas Gerais, para combater as tropas paulistas. 10 Por sua vez, a Força Pública de Minas, que tinha como seu Comandante-Geral o secretário do interior, o senhor Gustavo Capanema. Tratou de cumprir integralmente todas as ordens. Entrando a Força Pública mineira em estado de prontidão e logo depois em ordem de marcha, foi organizada em três brigadas ou destacamentos de combate sendo estes: 1º) Setor do Túnel da Mantiqueira- Comandante Cel. Edmundo Lery Santos. 2º) Poços de Caldas: Cel. Otávio Campos do Amaral. 3º) Triângulo Mineiro – Cel. Antônio Fonseca. A Brigada Sul da Força Pública, foi organizada em Lavras com o seguinte efetivo: Estado Maior da Brigada Sul (Cmt Cel Edmundo Lery Santos), procedente de Bom Despacho, contava com 13 integrantes. O 1.º Batalhão de Infantaria, (Cmt Ten Cel Francisco Campos Brandão), procedente de Belo Horizonte, contava com 794 integrantes. O 2.º Batalhão de Infantaria, (Cmt, Major José Pinto de Souza), procedente de Juiz de Fora, contava com 445 integrantes. O 3.º Batalhão de Infantaria, (Cmt Major Targino Ribeiro de Meirelles), procedente de Uberaba, contava com 394 integrantes. O 7.º Batalhão de Infantaria, (Cmt Ten Cel Fulgêncio de Souza Santos), procedente de Bom Despacho, contava com 741 integrantes. O 8º Batalhão de Infantaria, (Cmt Major José Persilva), procedente de Belo Horizonte, contava com 422 integrantes. Unida mãe de todas as frações policiais militares do sul de Minas. Na data 11 de julho de 1932, o recém criado 8º Batalhão de Infantaria, foi instalado provisoriamente à Rua Paraíba, n.º 576, em Belo Horizonte, iniciando aí os preparativos para engajar-se no destacamento que defenderia as divisas de nosso Estado. Sua área de atuação abrangia o Sul e Sudoeste do nosso Estado. Além dessas unidades, também compunham a brigada sul da força pública, as demais unidades provisórias, especializadas serviços: 11 O 19.º Batalhão de Infantaria Provisório (Cmt Major Joaquim Francisco de Paula), procedente de Belo Horizonte, contava com 324 integrantes. O Regimento de Cavalaria (Cmt Ten Cel Anísio Fróes), procedente de Belo Horizonte, contava com 232 integrantes. O Serviço Auxiliar de Engenharia (Cmt Cel Otacílio Negrão de Lima), procedente de Belo Horizonte, contava com 80 integrantes. O Serviço de Saúde (Cmt Major Dr. J. Santa Cecília), procedente de Belo Horizonte, contava com 23 integrantes. O Trem Hospital (Cmt, Capitão Dr. Carlos Alberto Quadros), procedente de Belo Horizonte, o qual contava com 21 integrantes. Boletim da secretaria do interior informando a situação no Estado mineiro. Ente as fileiras do oitavo batalhão da Força Pública mineira, estava o então capitão, Juscelino Kubistschek integrou o serviço de saúde da Força Pública como médico. Presidente fundador de Brasília e responsável, por grandes avanços em nosso país. 12 O militar da esquerda é o então Capitão Médico,Juscelino Kubistschek. Além das unidades da Força Pública, também combateram as forças paulistas em território mineiro, as seguintes unidades do Exército brasileiro: 11º Regimento de Infantaria, (sediado em são João Del Rei-MG), 8º Regimento de Artilharia Montada, (sediado em Pouso Alegre-MG, atual 14º GAC), 4º batalhão de Engenharia, (sediado em Itajubá-MG), 4º Regimento de Cavaria Divisionário, (sediado na cidade de Três Corações, atual Escola de Sargentos das Armas). Entre os dias 10 e 18 de julho de 1932, as forças paulistas avançaram pelo território mineiro e chegaram até a cidade mineira de Pouso Alegre-MG. Em Extrema, os combates entre forças paulistas e as forças federais baseadas no Estado de Minas Gerais, concentraram-se na região dos bairros dos Forjos, saltos do meio e de Cima e Posses. Onde no bairro das Posses, divisa com o município paulista Joanópolis-SP, até os dias de hoje, é possível verificar algumas das trincheiras, de onde as forças federais, opunham-se ao eixo de avanço dos militares paulistas. Foram dias de intensa agitação para toda a região, com soldados paulistas circulando pela cidade e por toda a zona rural, realizando prisões, de suspeitos de espionagem, invadindo residências e apropriando-se de animais e gêneros alimentícios. Foi durante esses dias, que pela primeira vez, a população de Extrema e região, avistou um avião, sobrevoando a cidade, sentido a Camanducaia-MG. 13 A população, em meio há esses dias agitados, buscava abrigo na serra, como relata os moradores mais antigos. O senhor Tomáz Lupetti Neto, conta que seus pais, estavam entre as muitas pessoas, moradoras da zona rural, que buscavam refúgio na serra. Trincheiras remanescentes da Revolução de 1932. No bairro das Posses, divisa com Joanópolis-SP. Meus pés pisaram a história, escrita por homens, que deixaram na terra as marcas do idealismo levado ao seu extremo, a Guerra. (nota pessoal do autor.) Paulistas e mineiros se enfrentavam por mais dois meses na Serra da Mantiqueira. Saindo vitoriosos os mineiros. 14 Com a queda do Túnel a Brigada Lery recebeu determinações para operar no Setor Centro. Pouco tempo depois, em 29 de setembro ocorreu a deposição das armas paulistas. Trazendo a paz, à toda a região sudeste. Retornando o Oitavo Batalhão da Força Pública, vitorioso para sua sede na capital. Onde permaneceu até 28 de Fevereiro de 1934, pelo Decreto 11.238, do Interventor Federal de Minas, Dr. Benedito Valadares Ribeiro, era dada por sede definitiva do 8º BPM, a cidade de Lavras, à época, considerada importante terminal ferroviário. Efetivando a presença da Polícia Militar no sul de Minas Gerais, pois à partir da instalação do oitavo batalhão, na cidade de Lavras. Desencadeou a instalação das frações policiais militares, que se seguiram em todas as cidades do sul de Minas, entre elas Extrema. Pavilhão do Oitavo Batalhão de Policia Militar, na cidade de Lavras-MG. Em 17 de janeiro de 1936, é sancionada a lei federal de número 192, que denomina a Força Pública de Minas Gerais, passando para a atual denominação de Polícia Militar do Estado de Minas Gerais, (PMMG), passando a condição de reserva do Exército Brasileiro. 15 Nas duas décadas que se seguiram, os policiais militares, movimentados para a cidade de Extrema, integraram-se rapidamente na sociedade local. Interagindo com a população e assimilando seus costumes e gostos. Sendo essa uma das características do miliciano mineiro, ou seja, o policial militar é por natureza uma pessoa, que busca gerar e estabelecer relacionamentos, aproximando-se da comunidade onde presta seus serviços, cria sua família e dela fazem parte. Entre os policiais militares pioneiros na cidade de Extrema, então Cabo PM Joaquim, carinhosamente na época conhecido pelo apelido de “Bode”, (década de 1940), e Cabo PM Mário. Este último, um apaixonado por futebol, que chegou até ser treinador da equipe de futebol da cidade de Extrema na época. Foi um período de tranqüilidade, sendo poucas as ocorrências policiais, que envolviam a criminalidade violenta. Uma das ocorrências, que marcaram este período, foi um incêndio criminoso em uma residência rural, localizada no bairro da Roseira. Ocorrência, esta atendida pelo Cabo PM Joaquim, (Bode), vinda após um certo período, o militar a descobrir que a autora do incêndio era uma das moradoras da casa. Que estava tentado forçar seu irmão, também morador, da residência, a se mudar. Segundo Seu Amado, um dos moradores mais antigos do bairro da Roseira. Na foto, atletas amadores do Extrema Futebol Clube, em foto tirada na Praça Presidente Vargas, no ano de 1991. Entre eles, o então Cabo Waldek, (camiseta e short branco). O esporte desde o início foi um elo entre a Polícia Militar e a comunidade extremense. 16 O primeiro prédio usado como aquartelamento do contingente policial militar na cidade, de que se têm notícias, ficava localizado na Rua Antônio Onisto, no centro, em frente onde hoje é a loja “Maria Chinelo”, infelizmente o prédio não existe mais, muito menos foi possível localizar um registro fotográfico. Nos passos de um miliciano. (Relatos, Fatos e Ocorrências Policiais.) Entre os anos de 1936 até o ano de 1982, o contingente policial militar lotado na cidade de Extrema, era subordinado ao Oitavo Batalhão de Polícia Militar, (8ºBPM), sediado na cidade de Lavras-MG. A distância com a sede administrativa, era o menor dos muitos problemas enfrentados naqueles tempos, entre eles estavam à falta de infra-estrutura, o efetivo reduzido e os baixos e inconstantes salários. Não havia telefone no quartel, o único meio de comunicação com a sede do batalhão e com as frações vizinhas, era um rádio de número 147, em péssimo estado de conservação e de recepção precária. Com o qual se transmitia e recebia as mensagens operacionais e administrativas, sempre nos horários das 13 e 15 horas. Relata-nos o Terceiro Sargento da reserva Arizénio. -De Soldado à Prefeito, a trajetória de um miliciano no extremo sul das Gerais. 17 No decorrer dos anos sessenta, chega à cidade, o recém formado soldado PM, Romualdo Alves Martins. Jovem e cheio de idéias, o militar Romualdo, é natural da cidade de Pompeu-MG, cidade localizada às margens do rio São Francisco. Em conversas com populares, os quais conviveram com o então soldado Romualdo, era sempre escalado na guarda interna da cadeia pública local, (que funcionava, onde hoje é o prédio da secretaria do Fórum), na Rua Valadares, esquina com a Rua Coronel Antônio Cardoso Pinto. Nesse mesmo período, Romualdo, conhece sua futura esposa, Ivone Alves. Casando-se com Ivone, Romualdo deixa a Polícia Militar e torna-se comerciante, abrindo para si uma loja no centro de Extrema e depois se tornando sócio em uma imobiliária. Mais a maior aventura do agora exmiliciano, estava por vir, no ano de 1967, Romualdo, é eleito prefeito municipal de Extrema. A frente da prefeitura municipal, o prefeito Romualdo, dedica-se ao cargo, com o mesmo afinco, que se dedicava ao serviço policial militar. Criando com sua personalidade visionária no ano de 1967, o Conselho Municipal de Turismo, órgão responsável, por vender e promover a imagem da cidade de Extrema. O prefeito Romualdo Martins, é apenas um exemplo, do ocorre todas as vezes em que jovens policiais militares, são movimentados para a cidade de Extrema, tornando-se, extremenses por opção e integrando completamente a comunidade. O Policial Militar, o Comerciante e por fim o Prefeito Romualdo, era com toda certeza, um homem muito a frente de seu tempo. -Década de 1970, novos ventos e progresso. No ano de 1959, com a inauguração da rodovia Fernão Dias, pelo presidente Jucelino Kubitschek, (militar da reserva da PMMG), que até o ano de 1964, era conhecida pela numeração de BR 55, vindo após este ano a ser rede nominada de BR381. Uma das mais importantes rodovias do país, margeando o município de Extrema. Extrema crescia em ritmo acelerado, para uma cidade do interior, que na época com uma população que oscilava entre sete e nove mil habitantes. No dia 21 de janeiro de 1975, o então governador de Minas Gerais, o senhor Rondon Pacheco, se fez presente na cidade, para a inauguração da Fundição Brasileira, (atual Fagor), dando inicio a um novo tempo em progresso para a região. 18 No mesmo ano, em 05 de setembro de 1975, chega à cidade de Extrema, como passageiro do Expresso Vera Cruz, (empresa de transporte coletivo, que fazia a linha de Lavras-MG com destino a cidade de São Paulo-SP), o então soldado PM recém formado Arizénio. Tão logo chegou a cidade, apresentou-se pronto para o serviço ao Terceiro Sargento PM, José Pio da Fonseca Filho, então comandante do destacamento Policial Militar, da cidade de Extrema. As condições de trabalho não eram das melhores, não havia um quartel adequado, em 1975 a sede do destacamento PM, funcionava juntamente com o prédio da cadeia pública, (atual secretaria do Fórum), onde também funcionava a delegacia. O então soldado Arizénio, chegou durante algum tempo a morar em uma das celas, como alojamento improvisado, por falta de um local para o alojamento dos militares. Não havia sequer reserva de armamentos nas dependências do destacamento. Mais os problemas com o prédio era apenas um dos itens na lista das dificuldades, não havia revolveres e nem algemas, para todos os militares. O armamento a disposição da tropa do destacamento PM, nos idos de 1975, eram os seguintes: .03 revolveres, calibre .38”, .01 fuzil ordinário modelo 1908, .01 submetralhadora. E muito menos havia uma viatura policial, a disposição dos militares. As patrulhas eram realizadas a pés, com os militares, trajando o fardamento operacional previsto para a época: gandola de mangas cumprida, capacete de fibra, cinto, cassetete ou baioneta. 19 Na foto, Policiais Militares em primeiro plano, trajando o fardamento previsto para o policiamento ostensivo da época. Aqui utilizado durante uma solenidade cívica. .Fotografia retirada de fontes de pesquisa da PMMG. -Policiamento executado a pé e primeira “Viga Prepe”. As prisões e conduções eram realizadas, também a pé, porém quando havia a necessidade de um deslocamento de longa distância ou para a zona rural, solicitava-se o empréstimo de um veículo junto à prefeitura municipal, outras vezes, o patrulhamento era realizado com o emprego de um taxi. Após algum tempo, o destacamento passou a utilizar como “viatura não oficial”, um Jipe, modelo Willis, cor azul, emprestado pelo senhor Gumercindo, carcereiro da cadeia pública, na época. 20 Nas fotos baioneta e fuzil ordinário Mauser , modelo de 1908. Utilizado pela PMMG, até meados da década de 1980. No ano de 1978, o destacamento PM de Extrema, foi contemplado com sua primeira viatura orgânica, (Viaga Prepe), a VPPMMG 540, uma GM/Veraneio. 21 Na foto, o então Soldado PM Moreira ao lado da viatura PMMG-540. Ao fundo destacamento PM, situado a Rua Santa Rita, atual Auto-escola Modelo. Em 1995, o Soldado Arizénio, desloca-se para a cidade de Belo Horizonte, onde na capital freqüenta, após ser aprovado nos exames de admissão o Curso de Formação de Cabos PM, realizado na ocasião no quartel do Regimento de Cavalaria Alferes Tiradentes, (Rcat). Retornando para a fração PM de Extrema, após o curso, sendo transferido para a reserva, após vinte e nove anos de bons serviços prestados a Policia Militar do Estado de Minas Gerais e a comunidade extremense, na data 03 de março de 2003. - Boemia e Policiamento Rodoviário. 22 Entre as décadas de 1970, 1980 e de 1990, devido ao crescimento econômico, tanto do agronegócio como das empresas que se estalavam na cidade de Extrema. Havia em todo o entorno do município, zonas boêmias e de baixo meretriz, que atraíram um grande número de freqüentadores assíduos, tanto de Extrema como dos municípios vizinhos. Todo esse movimento, despertava a atenção, do policiamento, que realizava rondas diárias pela zona boêmia, com o objetivo de prevenir, os delitos mais comuns nestes locais, tais como, via de fato/ agressão e porte de armas, (brancas e de fogo). Além de impedir que tais locais, fossem utilizados para consumo de entorpecentes e que menores de idade permanecessem em tais ambientes. Além de executar as atribuições do policiamento ostensivo geral, os policiais militares, lotados na fração PM da cidade de Extrema, até meados da década de 1990, também prestavam apoio, as demandas típicas do policiamento rodoviário na BR 381, pois a representação da Polícia Rodoviária Federal mais próxima encontrava-se na cidade de Pouso Alegre-MG. Inúmeras das vezes, todas essas atribuições, eram de responsabilidade de apenas um policial militar, o qual era empenhado solitário no serviço de Rádio Patrulhamento. Ficando assim sob sua responsabilidade, o policiamento no setor comercial, o atendimento das ocorrências ordinárias, o policiamento de trânsito e o apoio prestado na rodovia Fernão Dias. Na foto, o então Soldado PM Mauro, durante explosão de uma pedra para a construção do atual posto fiscal, na BR381, no bairro dos Pires. A viatura Fiat/147, prefixo 1810, foi à primeira viatura policial, zero KM, destinada à fração PM de Extrema. -O caso do “Sete Dedos”. 23 Na década de 1970, o clima na cidade de Extrema, era de paz, tranqüilidade e esperança. Ocasionado pelas profundas mudanças sociais, trazidas pelos ventos do progresso. Em meio a esse clima, ocorreu no ano de 1975, um crime que mexeu com a rotina dos moradores. Um cidadão de nome Durval, oriundo da cidade de São Paulo-SP, mudou-se alguns anos antes para a cidade e logo se inseri na sociedade local. Segundo o livro uma janela para a serra, o senhor Durval, costumava ser metido a valente, principalmente, após consumir alguns copos de bebida alcoólica. E por sua valentia, Durval foi encontrado morto, próximo ao Postinho, (atual Auto Posto Guanabara, bairro Ponta Alta), antiga margem da BR-381. O apelido de “Sete Dedos”, Durval, recebeu após ser morto por sete facadas, desferidas por sete autores. - “Galismo”, um esporte extremense. Proibido no Estado de São Paulo, pelo então governador Jânio Quadros, as rinhas de briga de galo, ainda hoje atraem a atenção de muitos em todos os cantos do Brasil. Dessa maneira, entre a década de 1970 e inicio da década de 1980, Extrema, foi invadida por um grande número de turistas, oriundos não só do Estado vizinho, como de todas as partes do Brasil, apaixonados pelas disputas entre os animais. Tais eventos movimentavam a cidade com o aumento considerável de pessoas e veículos, relatam alguns militares que aqui eram lotados na época. As rinhas de briga de galos eram localizadas onde hoje é atual loja de móveis Bonarte. Sendo que policiamento era realizado por apenas um militar em muitas das vezes. Entre as muitas ocorrências originadas dessa prática. Destaca-se o caso de um seqüestro tendo como vitima o irmão de um dos apostadores, sendo a vitima libertada, na cidade de Itajubá-MG. O apostador, só deu por falta do seu irmão, (vitima), depois que terminou as apostas nas brigas de galo. As rinhas permaneceram até ser vinculada uma matéria realizada pelo jornalista Gullar de Andrade, então apresentador do programa comando da madruga. Um dos mais importantes programas de jornalismo investigativo das décadas de 1980 e 1990. 24 - Abertura política e uma visita ilustre. Em 1979, deu-se início o processo de abertura política, em nosso país, com isso ressurge saindo da clandestinidade os movimentos sindicais. Extrema, já industrializada, começa a se organizar com as primeiras greves e reuniões de trabalhadores. Neste ambiente, sindicalistas oriundos do ABC paulista desloca-se para Extrema, em auxilio aos trabalhadores locais, para a criação do sindicato dos metalúrgicos de Extrema e região. Em a uma dessas reuniões, ocorridas no recém criado sindicato dos metalúrgicos da região de Extrema; entre os ouvintes estava um policial militar, que aqui me reservo à discrição de não registrar o nome do militar. E segundo o policial militar, espectador da reunião, o principal articulador e palestrante da reunião, era um certo sujeito “barbudo” cujo todos os demais membros, chamavam de Lula. O qual o militar que se fazia presente na reunião, relatou ao seu comandante, Segundo Sargento Pio, que aquele cidadão, “barbudo”, que presidiu a reunião do sindicato e pelo jeito do sujeito, ainda iria dar muito que falar no futuro. O ano era 1984. 25 - Anos oitenta. Em 1983, Extrema já passava da marca de onze mil habitantes. Havia dois açougues, duas padarias, dois mercados pequenos e duas farmácias. Na foto, grupo de policiais militares, oriundos do canil de Belo HorizonteMG. Para realização de operação fronteira. O militar de farda, o então Soldado Nicanor. -De Soldado a Capitão, toda uma carreira construída em Extrema. Em setembro de 1983, chega cidade, o também recém formado Soldado de Primeira classe PM Mauro Rogério Marques, oriundo do Curso de Formação de Soldados do recém criado Vigésimo Batalhão de Polícia Militar, sediado na cidade de Pouso Alegre-MG. 26 Grupo de policiais militares e policiais civis, (de barba), reunidos nas dependências da antiga cadeia pública, (atual secretaria do Fórum). Era uma época em que o dia a dia era de tranqüilidade, ocorrendo apenas pequenos furtos e vias de fato/agressão, não existindo na cidade de Extrema, furtos de veículos e criminalidade violenta. O Policial Militar, Mauro Rogério Marques, construiu sua carreira integralmente na fração PM de Extrema, chegando como Soldado de primeira classe ao destacamento PM e encerrando como Capitão PM, comandante da Centésima décima sexta companhia do Vigésimo Batalhão de Policia Militar do Estado de Minas Gerais. Ausentandose apenas para realização de cursos, retornando em seguida. 27 Na seqüência de fotos a trajetória do Policial Militar, Major PM (QOR), Mauro Rogério Marques, na cidade de Extrema. 1 Foto 1, o então Terceiro Sargento Mauro, durante comemoração cívica do dia da independência. Foto 2, o Segundo Sargento Mauro em atividade meio. Foto 3, o Primeiro Tenente Mauro, no comando do policiamento de futebol. 2 28 3 - Pelotão Policial Militar. O destacamento Policial Militar, já não existia mais, sendo a fração PM de Extrema, elevada no dia primeiro de janeiro de 1987, à categoria de Pelotão de Policia Militar, primeiramente com a denominação de Sexto Pelotão e posteriormente teve sua denominação alterada para Quinto Pelotão da Qüinquagésima Sexta Companhia PM. Sendo seu primeiro comandante o então Segundo Tenente PM Kleber. Recebendo o recém criado pelotão PM, da data de 23 de março de 1987, os primeiros os soldados PM, movimentados por necessidade do serviço para o Pelotão. 29 Na foto 1, Policiais Militares, em frente à sede do Pelotão PM. Localizada na Rua Quinze de Novembro, esquina com a Rua Santa Rita, (atual Auto Escola Modelo. Foto 2, militares do pelotão PM, durante treinamento físico semanal. 30 -Trezentas ocorrências policiais por ano e uma triste lembrança. Durante boa parte da década de 1980, até meados de 1988, o número de registros de ocorrências policiais no município, era de aproximadamente trezentos boletins de ocorrência e boletins de ocorrência simplificados por ano. Era uma época de tranqüilidade. Isso não é sinal que o efetivo policial militar, não tinha trabalho e sim um sinal de a demanda, bem como a conjuntura social eram diferentes do quadro atual. Dessa época, uma ocorrência que marco todos policiais militares, que dela participaram, bem como a comunidade local; foi um fato de duas crianças, terem se afogado, em um lago localizado na fazenda do Matão. No momento em que retiraram os corpos das crianças da água, elas estavam abraçadas. “Foi, só choro”, lembra o Cabo Nicanor, que na data dos fatos, era Soldado e participou do atendimento da ocorrência. Na foto, o então Terceiro Sargento Waldir, na Praça Presidente Vargas. 31 -Civismo também é coisa de Policia. A Polícia Militar, na cidade de Extrema, sempre esteve ao lado da sociedade com a qual sempre se relacionou de maneira salutar. Não apenas no atendimento de ocorrências e no policiamento preventivo, mais também nos momentos de comemoração, promovendo não apenas a paz social, mais também o civismo e promoção da cidadania, valores maiores de nossa nação. 32 Na seqüência de fotos, policiais militares do Pelotão PM, hasteando o pavilhão nacional, durante as comemorações do sete de setembro. 33 -Mudança de sede. Na década de 1990, o pelotão se muda da Rua Quinze de Novembro, para a Av. Benedito Zinguere, no bairro Bela Vista. Onde hoje funciona o PSF, daquele bairro. Policiais Militares, em frente à sede do Pelotão PM, no bairro Bela Vista. A nova década inicia-se trazendo novos desafios e reafirmando outros bem conhecidos dos militares, como problemas rotineiros na manutenção das viaturas, furtos e roubos ocorridos na BR-381, atendido pelos militares da fração PM de Extrema. -Policiais Militares, fazem um parto de emergência. Nesse período, dois policiais militares, o então Cabo PM Waldeque e o então Soldado PM Reginaldo, foram chamados para atender uma ocorrência, na qual uma mulher estava entrando em trabalho de parto. De imediato, os militares deslocaram-se para o bairro da Cachoeira, aproximadamente, atrás da empresa Fagor, onde a solicitante residia em um sitio. Ao chegarem ao local, os policiais militares, constataram que a solicitante já se encontrava em um estágio avançado do trabalho de parto e que não seria possível remove-la, sem antes ela dar a luz. A única alternativa era os policiais militares, realizarem aquele parto. Tudo correu perfeitamente, nos relata o senhor Waldeque Luiz Rosa, que na época era o então Cabo Waldeque, que participou do atendimento dessa ocorrência, 34 juntamente com o Soldado Reginaldo, carinhosamente conhecido entre os superiores, pares e subordinados como “Huck”. Após o parto, os policiais militares, tiveram que carregar a mãe e o recém nascido, por uma trilha de aproximadamente um quilometro, até o local onde estava a viatura policial. Na foto, o então Cabo PM Waldeque. Que após ter deixado a corporação, tornou-se corretor de imóveis. No ano de 1995, o governo federal inicia a duplicação da BR-381, trecho entre as cidades de São Paulo-SP e Belo Horizonte-MG. Medida está que reflete diretamente no cotidiano da cidade de Extrema, aumentando o fluxo de pessoas que passam a visitar a cidade, e também aumentam de uma forma considerável, os delitos contra o patrimônio, no setor do pelotão PM de Extrema-MG. Fenômeno este, devido ao deslocamento de infratores oriundos de outras localidades. 35 -Pelotão Especial de Policia Militar. Em primeiro de janeiro de 1997, a fração PM de Extrema, sofre uma nova mudança. Dessa é elevada a categoria de Pelotão Especial. Sendo que o setor de responsabilidade do recém criado pelotão, equivale à área da atual Vigésima Sétima Companhia Independente de Policia Militar. O primeiro oficial a comandar o pelotão especial de Extrema, foi o então Capitão PM Vanderley. 1 36 Foto 1, o então Cabo PM Carlos, empenhado no policiamento de trânsito. Foto 2, Policiais militares, durante partida de futebol no bairro da Roseira. 2 -Mudanças à vista. Entre os anos de 1998 e 2000, a Polícia Militar de Minas Gerais, inicia um processo de mudança e modernização. Processo este, que passa pelos uniformes, pré- requisitos para ingresso na corporação, logo marca e pinturas das viaturas, que passam a serem brancas com as três faixas horizontais com as cores tradicionais da “Milícia de Tiradentes”, ao invés do cinza e branco anterior. Mais a transformação maior, ocorre no interior castrense, na forma e na maneira de se pensar e de se fazer polícia. Buscando no cidadão de bem, não apenas uma fonte de informação, mais um parceiro, um aliado para se confiar e dividir as responsabilidades pela paz social. Como reza a carta magma, “A segurança pública, é dever do Estado. Direito e responsabilidade de todos.” Art. 144 da CF do Brasil. 37 Viatura Policial Militar, VPPMMG8343. Conduzida pelo então Terceiro Sargento Esso. -Companhia de Policia Militar. O pelotão especial teve vida curta. Sendo em primeiro de janeiro de 2001, extinto e em lugar nasce a Centésima Décima Sexta Companhia do Vigésimo Batalhão de Polícia Militar. Processo esse que é fruto do planejamento estratégico da corporação para enfrentar os desafios do novo século que ora despontava no horizonte. A 116º Cia, como ficou conhecida teve como primeiro comandante o Capitão Robson, sendo que este militar permaneceu no comando da companhia por um período de nove anos. 38 Policiais Militares, no interior do primeiro aquartelamento da 116 Cia. Na Av. Benedito Zinguere, (atual PSF), no bairro Bela Vista. Foto tirada durante o aniversário do então Segundo Sargento PM Romeu Pinto de Carvalho. Compõem a fotografia os Soldados PM Nicanor e André. A 116º Cia PM, de casa nova. Como parte do planejamento da agenda vinte e um da cidade de Extrema, que traça as metas a serem alcançadas para que a cidade de Extrema venha a ter um desenvolvimento com qualidade, nos próximos anos. É construído através de uma parceria com a prefeitura municipal de Extrema, um prédio para ser utilizado como sede da fração PM na cidade de Extrema. Sendo o novo aquartelamento, com modernas e dinâmicas instalações. Oferecendo ao policial militar e a todos os cidadãos que por qualquer motivo passe pelas instalações, mais segurança e conforto. 39 O prédio foi entregue pelo município a Policia Militar em agosto de 2002, durante uma cerimônia que contou com a presença do então comandante da Sexta Região de Policia Militar, comando ao qual o Vigésimo Batalhão de Policia Militar estava subordinado na época. Vista parcial da sede da Centésima Décima Sexta Companhia, atual Vigésima Sétima Companhia Independente de Policia Militar. 40 Um prédio de instalação moderna, proporcionando ao servidor, ótimas condições de trabalho e desempenho profissional, para a atividade meio. Placa comemorativa a inauguração das novas instalações da Centésima Décima Sexta Companhia. Em 31 de agosto de 2002. 41 -Valorização profissional e trabalho. Estas são as marcas desses novos tempos na fração PM da cidade de Extrema. Uma vez que no ano de 2003, é sancionada pelo então governador do Estado de Minas Gerais, a lei que altera a promoção de praças na Policia Militar e no Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Minas Gerais. Passando assim, as praças com mais de dez na graduação de Cabo ou Soldado, a terem direito a promoção. Na foto, os primeiros policiais militares integrantes da Centésima Décima Companhia a serem beneficiados com a lei de promoção de praças. 42 - Trabalho. Para fazer frente às diversas demandas sociais e a criminalidade violenta, fatores estes motivados pelos mais variados motivos, entre eles o uso e venda de entorpecentes. A 116, inicia um trabalho com foco nas ações preventivas e nas operações conjuntas com outros órgãos componentes do sistema de defesa social. Na foto, policiais militares, policiais rodoviários federais e policiais civis, reunidos, antes de cumprimentos de mandados de busca e apreensão. Em meados de 2006. 43 -Vice-governador visita Extrema. No inicio de janeiro de 2011, o vice-governador do Estado de Minas Gerais, senhor Alberto Pinto Coelho. Realizou uma visita oficial a cidade de Extrema, sendo que na ocasião, exercia a função de governador em exercício. Tropa formada para a guarda de honra. Um das ultimas atividades da centésima décima sexta companhia de Policia Militar, antes de ser elevada a UEOP. Governador em exercício discursa aos presentes, no Cine Teatro Municipal. 44 -Nasce uma nova unidade. No dia 25 de fevereiro de 2011, pontualmente às 10 horas, teve inicio a solenidade de inauguração da Vigésima Sétima Companhia Independente de Policia Militar, (27º Cia Ind PM), com sede na cidade de Extrema. Fruto de um processo iniciado muito antes dessa data festiva, através do trabalho e do empenho daqueles fazem ou um dia fizeram parte da fração policial militar da cidade de Extrema-MG. Nessas manchetes de jornais, podemos ver uma parte do processo político, que envolveu o nascimento da 27º Cia Ind PM. Processo este, que envolveu o governo municipal, governo estadual e o alto comando da instituição. O Comandante geral da PMMG, Cel. PM Renato e o Cel. PM, chefe do EMPM, Cel. PM Sant. Anna. 45 A elevação da 116º Cia PM/20º BPM, a unidade de execução operacional, marca um novo tempo. Trazendo melhorias operacionais e administrativas as quais refletem diretamente na sensação de segurança do cidadão extremense. Tendo como seu primeiro comandante o Major PM Robson Batista Franco. Major Robson Franco, comandante da 27º Cia Ind PM, discursa aos presentes, por ocasião da inauguração da nova UEOP. Na foto, o senhor Cel. PM Campos, comandante da 17º região de Policia Militar, juntamente com o senhor Major Robson Franco, comandante da 27º Cia Ind. PM, juntamente dom sua família. E demais autoridades civis: Dr. Luiz, prefeito de Extrema e o senhor deputado estadual Dalmo. Em frente a placa alusiva a data. 46 Tropa da Vigésima Sétima Companhia Independente de Polícia Militar, em forma para solenidade. 47 Delegados Municipais / Parceiros da PMMG em Extrema. A chegada da Polícia Civil ao município de Extrema e sua organização, como a conhecemos em nossos dias, iniciou-se a partir da segunda metade da década de 1970. Sendo que até então, as funções de polícia judiciária, eram confiadas a cidadãos escolhidos entre a população civil ordeira os quais exerciam tais funções de maneira voluntária e eram nomeados pelo governo estadual, através de decreto estadual, denominados Delegados Municipais. Tais delegados, exerciam todas as funções regulamentares referentes as atribuições de polícia judiaria estadual, em toda a área do município, realizando diligências, instaurando inquéritos, etc. Como não tinham ao seu dispor uma equipe de profissionais, buscavam apoio junto aos policiais militares, destacados na cidade de Extrema. Encontrando, não apenas cortesia profissional, mais estabelecendo laços de amizade e companheirismo, compartilhando o espaço físico, (uma vez que o quartel PM, era no mesmo prédio destinado a delegacia de polícia), mais também compartilhavam das mesmas dificuldades e das mesmas alegrias, somando esforços para o bem comum e a promoção da paz social e tranqüilidade extremense. Os delegados municipais de Extrema atendiam também a cidade de Toledo e em muitas das vezes, eram requisitados para ocorrências na BR-381, tais como acidentes com vitimas fatais, etc. Durante a confecção deste trabalho, tive o prazer de conhecer os senhores ex-delegados municipais, Jair Crescente e José Ferreira Pó, com os quais ao lado do senhor Sebastião, contribuíram de uma maneira plena, para a qualidade deste trabalho. 48 O senhor, Jair crescente, foi nomeado Delegado Municipal de Extrema,em 31 de dezembro de 1956, com base na lei de número 1.527, artigo 25. Um fato muito interessante e curioso, é que o senhor Jair Crescente, nunca foi oficialmente destituído do seu cargo, encontrando-se de certa maneira ainda em serviço. Carteira de identificação de Delegado Municipal do Senhor Jair Crescente. Ao lado, trecho do diário oficial do Estado de Minas Gerais, constando a nomeação do senhor Jair Crescente, para o cargo de Delegado Municipal. Abaixo, uma foto atual do senhor Jair Crescente. 49 . O Pracinha Delegado. Antes de ser nomeado delegado municipal da cidade de Extrema, na data de 25 de abril de 1947, o senhor José Augusto Ferreira Pó, já havia prestado relevante serviço à nação brasileira, cruzando o Oceano Atlântico, para tomar parte na maior epopéia militar brasileira, como membro da Força Expedicionária Brasileira, (FEB), como Cabo do Nono Batalhão de Engenharia, do Exército Brasileiro. Acima, certificados recebidos pelo então Cabo José Augusto Ferreira Pó, por sua participação como Combatente brasileiro na Segundo Guerra Mundial. 50 Ao lado, temos o decreto lei número 2.105 de 25 de abril de 1947, nomeando o senhor José Augusto Ferreira Pó, para o cargo de Delegado Municipal. Abaixo o senhor José Augusto Ferreira Pó atualmente e durante sua passagem pela FEB. 51 Todos os delegados municipais desempenhavam suas atribuições de maneira democrática e em muitas das vezes sacrificavam não apenas o tempo, com seus afazeres profissionais e com suas famílias, também seus bens pessoais. Como em muitas das vezes, o senhor Jair Crescente, cedeu seu veículo particular, (um VW/Kombi), para o atendimento de ocorrências e outras diligências policiais. Deixo minha gratidão e admiração a esses eternos parceiros da Polícia Militar e da comunidade extremense. Cabe ainda ressaltar que além dos delegados aqui citados, a Policia Militar na cidade de Extrema, contou e ainda conta com a importante e salutar ajudar de membros proativos da comunidade extremense. Que prestam um papel fundamental, na promoção da paz social, seja apoiando e divulgando dentro da sua esfera de atuação o trabalho da PM, ou simplesmente mantendo uma conduta ética e social exemplar. Na foto abaixo em destaque o senhor João evangelista Pereira, filho do senhor Anthero Paula Pereira, já falecido que após ter cumprido o serviço militar obrigatório, na década de sessenta, retornou a cidade de Extrema, onde residiu com sua família no bairro dos Pires e lá colaborou na promoção e divulgação da paz social e do trabalho da polícia militar em prol da sociedade. Na foto o senhor João Evangelista Pereira à esquerda ao seu lado seu colega caserna Odair, durante o período do seu serviço militar no 14º GAC, na cidade de Pouso Alegre-MG. 52 Nosso Trabalho. (Projetos desenvolvidos pela PMMG em Extrema) Proerd. Programa Educacional de Resistência às Drogas, este programa é realizado nas Escolas da rede pública e privada de ensino, entrando na grade curricular. E com o apoio da Professora, são repassadas, um total de 10 lições aos alunos do quinto ano, (quarta série do ensino fundamental), de como se manter longe das drogas e situações de violência. Ensinando estratégicas de como resistir e recusar ao oferecimento de drogas. O Proerd, implantado na cidade de Extrema no ano de 2003. Sendo que de imediato, projeto contou com total apoio do poder público e todos os profissionais de educação, os quais disponibilizaram todos os recursos necessários para o sucesso do programa. Patrulhamento Rural. Patrulhamento Comunitário Rural é uma modalidade de Policiamento destinada aos cidadãos moradores da zona rural, (rurícolas), com o objetivo de transmitir a estes um sentimento de segurança e confiança na instituição. Essa modalidade de policiamento foi implantado em Extrema no ano de 2006. 53 Rádio Patrulhamento. Policiamento motorizado, orientado pela demanda social, de modo a otimizar a qualidade na prestação do serviço policial militar. Viaturas policiais, dispostas no terreno durante realização de operação fronteira. 54 -Apreensões e ocorrências de destaque. Policiais Militares mineiros e paulistas, durante rastreamento e busca de infratores na divisa entre os dois Estados. Diversas apreensões de matérias, dinheiro, drogas e armas. Realizada pelas guarnições. 55 -Palestras e ações comunitárias. 56 GALERIA DOS EX- COMANDANTES. Até 1986. Destacamento Policial Militar- 56 Cia/ 20 BPM. Comandante: Segundo Sargento PM José Pio da Fonseca. Em primeiro de janeiro de 1987, elevado a Pelotão de Policia Militar, primeiramente a Sexto Pelotão e posteriormente teve sua denominação alterada para quinto pelotão, da Qüinquagésima Sexta Companhia de Policia MIlitar. Tendo como comandantes seguintes Oficiais: -Segundo Tenente PM Kleber, pelo período de um ano. De 1987 a 1988. -Segundo Tenente PM Nilton, pelo período de quatro anos. De 1988 a 1992. -Segundo Tenente PM Franco, pelo período de um ano. De 1992 a 1993. -Segundo Tenente PM Xavier, pelo período de um ano. De 1993 a 1994. -Segundo Sargento Mauro Marques, respondendo pelo comando do Pelotão, de janeiro a julho de 1994. (Por necessidade do serviço, autorizado pelo Comando Geral da PMMG, exercendo a função de segundo Tem PM.) -Segundo Tenente PM Ferreira, pelo período de um ano. De 1994 a 1995. -Segundo Tenente PM Robson, pelo período de um ano. De 1995 a 1996. Em primeiro de janeiro de 1997, o Pelotão PM, é elevado à categoria de Pelotão Especial de Policia Militar. Sendo designado como primeiro comandante, o Capitão PM Vanderley. De janeiro de 1997 a junho de 1997. - Primeiro Tenente PM Ferreira, pelo período de um ano. De 1997 a 1998. -Primeiro Tenente PM Robson, pelo período de dois anos. De 1998 a 2000. Em primeiro de janeiro de 2001, o Pelotão Especial de Policia Militar, foi elevado à Companhia de Policia Militar, recebendo a denominação de 57 Centésima Décima Sexta Companhia de Policia Militar subordinada ao Vigésimo Batalhão de Polícia Militar, com sede na Cidade de Pouso AlegreMG. Tendo como primeiro comandante, o então Capitão PM Robson, permanecendo no comando durante o período de nove anos. De 2001 a 2010. Em dezembro de 2010, assume o comando da companhia o Capitão PM Mauro Rogério Marques, pelo período de um ano. De 2010 a 2011. Sendo que em primeiro de janeiro de 2011, a então Companhia é elevada a categoria de Companhia de Policia Militar Independente, (Cia PM Ind), recebendo a denominação de Vigésima Sétima Companhia Independente de Polícia MIlitar, com status de UEOP, (unidade de execução operacional), ficando diretamente subordinada à Décima Sétima Região de Policia Militar. Sendo designado para o seu comando o Major PM Robson Franco. 58 EXCOMANDANTES. -SEGUNDO SARGENTO PM JOSÉ PIO DA FONSECA. CMT DE DESTACAMENTO POLICIAL MILITAR. -SEGUNDO TENENTE PM KLEBER. -SEGUNDO TENENTE PM NILTON. -SEGUNDO TENENTE PM FRANCO. -SEGUNDO TENENTE PM XAVIER. -SEGUNDO TENENTE PM FERREIRA. -SEGUNDO TENENTE PM ROBSON. CMT DE PELOTÃO. -CAPITÃO PM VANDERLEI. CMT DE PELOTÃO ESPECIAL. CAPITÃO PM ROBSON. CAPITÃO PM MAURO. CMT DE COMPANHIA. MAJOR PM ROBSON FRANCO. CMT DE UEOP/CIA PM IND 59 O autor: Alexandre José Quirino, Cabo Policial Militar, incluído nas fileiras da Policia Militar do Estado de Minas Gerais, desde o ano de 2002. Teólogo, um dos fundadores da Delegacia Armelim Guimarães, da Academia de História Militar Terrestre do Brasil, na cidade de Itajubá-MG, associação da qual fez parte como membro pesquisador, entre os anos de 2007 e 2009. 60 Bibliografia. André, Ribeiro. Uma Janela para a Serra, primeira edição 2008, editada pela Prefeitura Municipal de Extrema. Cabo PM José Délcio, Ribeiro. História da Polícia Militar em Itajubá, primeira edição junho de 2005, editada pela Gráfica e editora 30 Minutos. Laércio Raymundo, Pereira. Um Século a Serviço do Exército, primeira edição 2001, |conselho editorial da Biblioteca do Exército. Prefeitura Municipal de Extrema, Comissão da Agenda Vinte e Um de Extrema. Agenda Vinte e Um, editada em 2006. Pe. Luiz de Marco, Filho. História da Polícia Militar de Minas Gerais. REVISTA O ALFERES. Tenente Francis Albert, Cotta. Uma Breve História da PMMG. Soldado PM Alexandre José, Quirino. O Oitavo Batalhão da Força Pública de Minas Gerais na Revolução Constitucionalista de 1932. Pesquisa apresentada na Delegacia Armelim Guimarães, (Itajubá-MG), da Academia de História Militar Terrestre do Brasil, em maio de 2007. 61 62