O nosso desporto: Um presente vacilante sob um futuro inserto
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O nosso desporto: Um presente vacilante sob um futuro inserto
O nosso desporto: Um presente vacilante sob um futuro inserto Creio e acredito que ninguém vai tirar o mérito das nossas meninas (equipa feminina de Basquetebol) que se qualificaram pela primeira vez ao mundial da Modalidade a ter Lugar Próximo ano na Turquia e ter conseguido uma medalha de prata a sabor de ouro como outros dizem no Afro-basquete por essas razões tem que reconhecer o sentimento de pertença ao país que a selecção demostrou durante os 10 dias de competição. Mas acima de tudo algo me inquieta, temo que daqui a curto e médio prazo a hegemonia moçambicana em termos de Basquete feminino ao nível de África entre em decadência paulatina pois, na selecção nacional temos jogadoras com uma idade avançada o que significa que a um curto espaço de tempo deixarão de jogar na selecção e, no país não vejo nenhum desdobramento na área de formação de camadas iniciais que garanta a descoberta de novos talentos que posteriormente suportarão uma futura selecção. A problemática (como eu iria chamar) não se deslumbra apenas nas selecções de Basquetboll no seu todo mas também nas das outras modalidades colectivas em que há um sombrio total em termos de visão e perspectivas futuras. O ‘’imediatismo’’ e consequente em termos de gerais ausências de camadas de formação em diversas modalidades desportivas que em algum momento fazem ou não furor no país e no exterior, é uma característica que talvez se herdou das primeiras sociedades que caracterizaram o ‘’mundo arcaico’’ em que não se faziam presente os poderes hegemónicos que fazem o mundo actual evoluir de forma rápida e excludente.É necessário haver uma visão a partir do que se faz hoje para que haja uma desilusão futura em termos de participação nas competições internacionais por falta de selecções em altura de responder as exigências competitivas nesse instante sobretudo no concernente a qualidade Da paz