Apresentação do PowerPoint
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Portefólio de Tecnologias Artísticas BEATRIZ RAMOS Nº 8255 CIÊNCIAS DA ARTE E DO PATRIMÓNIO 1º SEMESTRE 2014/2015 PROFESSORES: ANA SOUSA E HUGO FERRÃO Índice Introdução……………………………………………………….....................pág.3 Cerâmica……………………………………………………………………...pág.5 Pintura………………………………………………………………………pág.29 Fotografia…………………………………………………………………...pág.56 Mosaico e Vitral…………………………………………………………….pág.75 Tapeçaria……………………………………………………………………pág.99 Gravura…………………………………………………………………….pág.114 Conclusão………………………………………………………………….pág.132 Bibligrafia………………………………………………………………….pág.133 Introdução O presente portfólio, criado no âmbito da disciplina de Tecnologias Artísticas, 1º semestre do curso de Ciências da Arte e do Património, é uma compilação dos conhecimentos adquiridos nas aulas; enriquecido com uma pesquisa adicional sobre os temas abordados em cada Tecnologia Artística: Cerâmica, Pintura, Mosaico e Vitral, Fotografia, Tapeçaria e Gravura. Será realizada uma contextualização para cada Tecnologia, onde se irá referir um pouco da história, das técnicas, dos materiais utilizados e alguns dos artistas que se identificaram com as mesmas. Inclui-se neste portfólio, o percurso do trabalho que realizei em cada núcleo tecnológico. Serão descritos os passos do meu trabalho prático e ilustrados com fotografias captadas enquanto realizava esses mesmos trabalhos. “(…) technè não é um conceito do fazer, mas um conceito do saber.” Heidegger, Martin, Língua de tradição e língua técnica, pag.22 “Mais importante do que a obra de arte propriamente dita é o que ela vai gerar. A arte pode morrer; um quadro desaparecer. O que conta é a semente.” Miró, Joan Cerâmica Um pouco de história… Cerâmica é a arte e a técnica de produzir, a partir de materiais inorgânicos não metálicos submetidos a aquecimentos que lhes causem reações do estado sólido ou a convenção para um estado total ou parcialmente vítreo. Estudiosos confirmam que a cerâmica é, realmente, a mais antiga das artes. A palavra “cerâmica” deriva do termo grego keramike, que significa argila, e é usada para designar todo o conjunto de atividades destinadas à elaboração de objetos a partir do barro. Tal é possível devido á propriedade que o barro (ou argila) possui de se moldar facilmente enquanto pasta, adquirindo dureza e resistência através da cozedura. Em Portugal já existia cerâmica antes da chegada dos Romanos, mas é com estes, e mais tarde com os Árabes, que esta atividade se desenvolve significativamente. AZULEJO é a palavra portuguesa que designa uma placa cerâmica quadrada com uma das faces decoradas e vidradas. A sua utilização é comum noutros países, como Espanha, Itália, Holanda, Turquia, Irão ou Marrocos, mas em Portugal assume uma especial importância no contexto universal da criação artística: - Pela durabilidade do seu uso, sem estragos durante muitos anos. - Pelo modo de aplicação, que estrutura as arquiteturas, através de grandes revestimentos no interior dos edifícios e em fachadas exteriores. - Pelo modo como foi entendido ao longo dos séculos, não só como arte decorativa, mas como suporte de renovação do gosto e de registro do imaginário. A Técnica… Cerâmica é a arte e a técnica de realizar, a partir de materiais inorgânicos não metálicos submetidos a aquecimentos que lhes causem reações do estado sólido ou a convenção para um estado total ou parcialmente vítreo. Argila Argila é uma rocha que possuí propriedades diversas, como a plástica e o endurecimento por ação do calor. A sua composição é formada por decomposição de rochas, principalmente feldspatos, granito, pórfiro ou pegmatite. A classificação da argila segundo a sua formação pode ser: - Primária ou residual, quando se forma no local da rocha-mãe, possuindo normalmente partículas grosseiras, elevado grau de pureza e baixa plasticidade. - Secundária ou sedimentar, quando é recolhida num local diferente da rocha-mãe, com partículas de granulometria reduzida, elevado grau de impurezas e plasticidade acentuada. Existe um grande número de qualidades de argilas, muito variável, no entanto destaca-se as seguintes pelo seu interesse na arte: - Argila comum ou vermelha – origem sedimentar; plasticidade acentuada; coloração rosada, preta ou esverdeada antes de cozida, e negra, rosada, acastanhada ou amarelada depois da cocção; fusível a partir de 1150ºC; utilizada para conformação. - Caulino – formação residual; baixa plasticidade; cor branca antes e depois de cozida; fusível a cerca de 1800ºC; usada como componente de pastas e vidrados. - Argilas gresificadas – origem sedimentar; muito plástica; cor rosada, branca ou castanha após cozedura; fusível a mais de 1250ºC; utilizada para conformação. - Bentonita – residual proveniente de cinzas vulcânicas; extremamente plástica; usada como plastificante. - Ocre ou argila ferruginosa – origem sedimentar; baixa plasticidade; cor amarelada ou rosada depois de cozida; usada como corante de pastas e vidrados cerâmicos. Pasta Pasta cerâmica é um composto de matérias minerais nas proporções necessárias para se obter um produto cerâmico definido. A pasta cerâmica argilosa é uma mistura de argilas, ou de uma argila, e matérias-primas convenientemente doseadas. A sua composição é basicamente constituída: 1 - Componente plástico - uma argila ou argilas 2 - Componente antiplástico - por exemplo, chamote, sílica ou quartzo 3 - Componente fundente - pode ser, feldspato, cal ou vidro 4 - Componente regulador - Por vezes junta-se este componente, que atua como corante, secante, desfloculante ou com outra ação. A classificação é diversa segundo vários critérios: Estrutura de baixa densidade, cozendo acerca de 1000ºC, com porosidade; Estrutura de alta densidade, de cocção acima dos 1200ºC, com baixa ou nula porosidade. Seca, quando a possui até 10% de água; Dureza de couro, com 10 a 20% de água; Plástica, entre 20 a 35% de água; Barbotina, de 30 a 50% de água. Há uma variável de qualidades de pastas, conforme a sua composição, destacando-se as seguintes pelo seu interesse na cerâmica artística: - Faiança – é a mais simples, composta por um elemento plástico e um desengordurante; cozedura de 900 a 1100ºC, conforme a sua composição; fica porosa (permeável) e branca ou corada. - Grés – baseada numa argila; coze de 1200ºC a 1300ºC, conforme a sua composição; fica compacta, branca ou corada. - Porcelana – e composição diversa; divide-se em porcelana macia, cozendo entre 1200ºC e 1320ºC, e porcelana dura, com cozedura de 137’ºC a 1470ºC; fica compacta, translucida e geralmente branca. Conformação Os processos de conformação são diversos, segundo a pasta utilizada, a forma e a quantidade de peças a realizar, podendo ser: Seco ou semi-seco: - Prensagem – Pasta em pó submetidas a pressões superiores a 100kg/cm2, processo pelo qual são feitos a maioria dos azulejos. Plástico: - Modelação - Olaria - Extrusão ou fieira - Moldagem interna com simetria circular - Moldagem externa com simetria circular Fluido: - Vazado, moldagem recorrendo a barbotina Secagem A secagem consiste em eliminar a água existente nas peças acabadas de formar. O tempo de secagem é determinado por várias condições, como as características da argila ou pasta utilizada, a quantidade de água da preparação, temperatura da peça ou do ambiente, etc. Existe dois processos de secagem que podem ser usados: - Natural – quando ocorre em função do meio ambiente. - Artificial – recorrendo a radiações, infravermelhos ou micro-ondas; condução ou convexão em estufas; absorção com material absorvente, como o gesso; desidratação, recorrendo um desumidificador; escorrimento, através de sacos porosos. Cozedura O objetivo da cozedura é provocar reações e transformações químicas e físicas nos materiais cerâmicos, através do calor. Obtendo, assim, uma matéria nova que corresponde ao produto cerâmico. No entanto, para obtê-lo, à que ter atenção à temperatura necessária, a duração do processo e a atmosfera de cozedura. Segundo as matérias-primas que cozem, classificam-se: - Chacotamento – se é argila ou pasta, a peça fica em chacota (1ª cozedura) - Vidrado – quando são compostos vítreos - 3º Fogo ou Mufla – para resultados que não foram obtidos nas cozeduras anteriores. O forno é um reator químico onde se produz o calor necessário para se obter as transformações físicas e químicas dos materiais, podendo ter estruturas diversas, em função das cozeduras requeridas, mas basicamente é constituído por uma câmara de cozedura, um meio de aquecimento e um sistema de saída de gazes. Os combustíveis utilizados são diversos, como a eletricidade, lenha, carvão, gasóleo, gás e outros, que condicionam a temperatura máxima possível, a maneira de enfornar e a atmosfera de cozedura. O forno contém um ciclo térmico que é o tempo que a cozedura leva, desde o início do aquecimento até ao final do arrefecimento. A representação gráfica pode ser a seguinte de um vidrado normal ou para um cristalino. Revestimento Revestimento consiste em aplicar um complemento estético e/ou funcional sobre um corpo cerâmico. Pode ser classificado como engobe, constituído por argila; vidrado, composto por elementos vítreos; ou pintura, à base de corantes de origem metálica. Engobe é uma fina camada argilosa que se sobrepõe ao corpo cerâmico. Vidrado é um composto que funde acima dos 650ºC e que, devido a essa vitrificação, se une intimamente ao corpo cerâmico sobre o qual é aplicado. Pintura é a aplicação dos corantes cerâmicos que permitam obter as expressões cromáticas desejadas. Alguns artistas… Rafael Augusto Prostes Bordalo Pinheiro (1846 - 1905) Foi um Desenhador, artista português, aguarelista, de ilustrador, obra vasta. decorador, caricaturista político e social, jornalista, ceramista e professor. O seu nome está ligado à caricatura portuguesa, à qual deu um grande impulso. É o autor da representação popular do Zé Povinho, que se veio a tornar num símbolo do povo português. O Museu Rafael Bordalo Pinheiro, em Lisboa reúne parte significativa da sua obra. Sofia Beça (1972) Licenciada no curso Técnico/Profissional de Cerâmica da Escola de Artes Decorativas Soares dos Reis do Porto. Fez o workshop de Rakú, promovido pelo CEARTE, e ainda os cursos de “Escultura e Murais Cerâmicos” e o de “Cerâmica Criativa”, em Espanha. Durante as aulas de Cerâmica… Nas aulas de cerâmica, dirigidas pelo professor assistente Pedro Fortuna, para além das aulas teóricas, tivemos uma aula prática, onde trabalhámos com barro. A atividade consistiu num trabalho de grupo de três elementos; o meu grupo era composto por mim, pela Caetana Batista e pela Patricia Vaz. No inicio da atividade, foi distribuída uma porção de argila branca para cada elemento do grupo. De seguida iniciámos a atividade, que era constituída por três rondas. Na 1ª ronda, cada elemento do grupo criava uma escultura ao seu gosto. Patricia Meu Caetana Depois passamos para a 2ª ronda, onde trocámos as esculturas dentro do grupo, modificando a escultura que nos calhou e criando uma nova escultura, a partir dos elementos da escultura da colega. A Patricia ficou com a minha escultura, a Caetana com a da Patricia, e eu com a da Caetana. E o resultado final foi este. Meu Patricia Caetana Finalmente passamos para a 3ª e ultima ronda, onde trocámos novamente as escultura, ficando com a escultura da colega que nos faltava. Assim, repetimos o processo de modificação, alterando por completo a escultura inicial. E este foi o resultado final. Patricia Caetana Meu Pintura Um pouco de história… A pintura é uma forma de manifestação artística existente há muito tempo na História da humanidade, como revelam as pinturas rupestres feitas pelos homens na pré-história em rochas e cavernas. A pintura acompanha o ser humano ao longo da História e embora durante o período grego clássico não se tenha desenvolvido tanto como a escultura, foi uma das principais formas de representação dos povos medievais, do Renascimento até o século XX. Até ao início do seculo XV apenas se conheciam como processos de pintura a aguarela e o fresco, que tinham em comum utilizarem ambos a água para diluir as cores. A grande dificuldade consistia em encontrar uma substancia capaz de fixar os pigmentos sobre a superfície depois que a água se evaporasse. Os métodos diferiam: para a aguarela, misturava-se o fixador com as cores, no fresco o fixador era incorporado no suporte. Quando pintava com aguarela, o pintor, tinha à sua escolha produtos de toda a espécie para fixar as cores: misturava-se goma ou ovos, ou ainda outras sustâncias que eram continuamente experimentadas com o objetivo de conseguir aperfeiçoar a técnica. A diluição assim obtida podia ser usada sobre qualquer superfície, fosse uma parede, uma prancha de madeira ou até tecido, mas esse tipo de pintura era muito frágil e foi posto de parte logo que apareceu o processo de pintura a óleo. O fixador do fresco consistia numa argamassa – reboco à base de cal e areia – com a qual se cobria a parede. Enquanto esse revestimento ainda estava “fresco” (daí o nome desta técnica), aplicavam-se-lhe as tintas, que eram logo absorvidas. Quando o reboco secava, os pigmentos de cor ficavam misturados com a areia e a cal, o que tornava a pintura extremamente resistente. Ao longo dos tempos a pintura sofre grandes alterações nas técnicas e nas motivações dos pintores, desde a Arte Renascentista, em que os artistas representam a realidade tal como a observam e utilizam frequentemente como técnica o “sfumato”, um efeito de gradação de cores sem contornos. Ex: Leonardo da Vinci - “A Última Ceia” e “Mona Lisa”. No Romantismo, o pintor tende a representar nas suas obras temas retirados da atualidade político-social da época, a cor prevalece sobre o desenho linear e são utilizadas cores variadas, explorando os contrastes - séc. XVIII e XIX. Ex: Delacroix - “A Liberdade Guiando o Povo” No Realismo Havia uma tendência ao realismo histórico, de gênero e paisagístico, e a técnica utilizada era a pincelada livre, muito próxima de um esboço. A figura humana era representada de forma real, e não ideal. Os temas recorrentes eram a paisagem, o retrato e os auto-retratos, as cores eram sólidas e opacas – séc. XIX. Ex: As Respigadeiras de Jean-François Millet No Impressionismo, prevalece a luz e o movimento utilizando pinceladas soltas. As telas eram pintadas preferencialmente ao ar livre para que o pintor pudesse captar melhor as variações das cores da natureza - séc. XIX Ex: Monet, Impressão, Sol Nascente. As primeiras décadas do seculo XX vêm o nascimento das vanguardas na europa. Já não há um estilo predominante e persiste a liberdade do pintor para tratar os temas e as técnicas. Paul Cézanne foi um pintor pósimpressionista francês, cujo trabalho forneceu as bases da transição das conceções do fazer artístico do século XIX para a arte radicalmente inovadora do século XX. A primeira vanguarda pictórica, o fauvismo que valoriza a expressão da cor, sendo a sua figura principal Henrri Matisse. Sucede-lhe o cubismo, com a valorização da expressão das formas – Pablo Picasso. O expressionismo reflete a revolta perante as tenções sociais e rebelião contra as formas de poder – Van Gogh e Edvard Munch. O Abstracionismo – linhas e cores sem relação com a realidade – Kandinsk. O Futurismo – velocidade, técnica, dinamismo (movimento) – Duchamp. O Surrealismo – Expressão de mundos imaginários, sonhos, alucinações – Salvador Dalì. A pintura abstrata surgiu a partir das experiências das vanguardas europeias e é raiz de boa parte da pintura contemporânea; nasceu na Alemanha, e rapidamente se estendeu à França e Estados Unidos; usa as relações formais entre cores, linhas e superfícies para compor a realidade da obra, de uma maneira "não representacional", expressa o instinto e sensações do artista. Ex: Jackson Pollok. A Técnica… A pintura é a técnica de aplicar pigmentos numa superfície, dando-lhe tonalidades e texturas; é a arte de pintar uma superfície: papel, tela, madeira ou parede e diferencia-se do desenho pelo uso dos pigmentos líquidos e do uso constante da cor. A pintura é formada por um meio líquido, chamado médium ou “Substância aglutinante”, que tem o poder de fixar os pigmentos sobre um suporte. A escolha dos materiais e da técnica adequados está diretamente ligada ao resultado desejado para o trabalho e como se pretende que ele seja entendido. Assim, a análise de qualquer obra artística passa pela identificação do suporte e da técnica utilizada. O suporte mais comum é a tela, normalmente feita com um tecido esticado sobre uma moldura de madeira, embora durante a Idade Média e o Renascimento os frescos tenham tido mais importância. É possível também usar o papel, embora seja pouco adequado. Em relação aos materiais, a escolha é mais morosa e normalmente, envolve uma preferência pessoal do pintor e da sua disponibilidade. As técnicas mais conhecidas são: a pintura a óleo, a tinta acrílica, o guache, a aguarela, a caseína, o fresco e a têmpera de ovo. É também possível usar pastéis e crayons, embora estes materiais estejam mais ligados ao desenho. Alguns artistas… Maluda (1934-1999) Nasceu em Goa, muda-se com a família para Moçambique, onde começa a pintar, em 1961. Em 1963 Obtém um bolsa de estudos da Fundação Calouste Gulbenkian e viaja para Portugal onde trabalha com o mestre Roberto de Araújo em Lisboa. Maluda canaliza todas as suas atenções para a síntese da paisagem urbana de Lisboa. Júlio Pomar (1926) Nasceu em 1926 em Lisboa. Frequentou a Escola de Artes António Arroio e as Escolas de Belas-Artes de Lisboa e Porto; é um dos artistas nacionais mais prestigiados internacionalmente, autor de uma obra diversificada, composta por desenhos, pinturas, ilustrações, colagens, assemblages, cerâmicas, tapeçarias, esculturas e cenografias. Jorge Pinheiro (1931) Nasceu em Coimbra. Diplomado em pintura pela Escola Superior de Belas Artes do Porto, onde exerceu funções de professor até 1975, data em que se mudou para Lisboa. A sua pintura é caracterizada pelas referências neoclássicas e barrocas, por uma "fria" expressividade e pela produção de desenho figurativo. Matilde Marçal (1946) Matilde Marçal nasceu em Abrantes (Portugal) em 1946. Licenciou-se em Pintura pela Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa, onde iniciou funções de professora em 1972. Matilde Marçal é um nome inconfundível da Pintura Contemporânea Portuguesa, com trabalho desenvolvido ao nível da pintura, gravura e desenho. Isabel Sabino (1955) Isabel Sabino nasceu em Lisboa em 1955. Licenciou-se em Artes plásticas/Pintura na Faculdade de Belas Artes de Lisboa, onde é professora. Realizou várias exposições individuais e coletivas. João Jacinto (1966) Nasceu em Mafra em 1966. Iniciou os seus estudos artísticos na E.S.B.A.L. É desde 2001, professor na Faculdade de Belas Artes da Universidade individualmente, participado em de desde Lisboa. Expõe, 1987. Tendo inúmeras individuais e coletivas. exposições Paula Rego (1935) Paula Rego nasceu a 26 de Janeiro de 1935, em Lisboa. Ingressa na prestigiada Slade Schoolof Fine Art, em Londres, com apenas 17 anos. Com um imaginário prodigioso e num percurso que explora técnicas e linguagens diversas, Paula Rego conta com inúmeras exposições individuais e retrospetivas em museus e galerias de renome, e com inúmeros prémios e distinções. Durante as aulas de Pintura… Nas aulas de pintura que tivemos, orientadas pelo professor auxiliar Ilídio Salteiro, foi-nos proposto um trabalho em que consistiu escolher um pintor, a partir de uma lista dada pelo professor. Retirar alguns elementos, cores, traços e manchas característicos das obras do pintor escolhido, para construir uma composição. Finalmente transportar a composição criada, sobre uma tela pintada a acrílico. O pintor que escolhi foi David Hockey. A minha composição foi baseada, essencialmente, nos elementos que retirei das suas obras, que foram: as árvores contornadas, as diversas texturas que usa para caracterizar a vegetação, as paisagens de campo, e as cores alegres e vivas. Durante as quatro aulas de pintura, e também fora delas, fui elaborando o meu trabalho até chegar ao resultado final. Fotografia Um pouco de história… Em 1839, a notícia da invenção da fotografia espalhou-se pelo Mundo, causando assombro. Entre os artistas, as opiniões dividiam-se, mas o facto é que a fotografia iria permitir que a arte se libertasse da sua função de captar a aparência para passar a dar largas à imaginação. Desta forma, a fotografia influenciou a arte moderna. Leonado da Vinci descreveu uma camara escura no seu livro de notas no seculo XV. Ele escreveu sobre a possibilidade de colocar uma folha de papel branco verticalmente num quarto escuto, de modo que um observador pudesse ver nele projetados, com as suas verdadeiras formas e cores, todos os objetos visíveis fora do quarto. “A imagem de um objeto iluminado pelo sol penetra num compartimento escuro através de um orifício. Se colocarmos um papel branco do lado de dentro do compartimento, a uma certa distância do orifício, veremos sobre o papel a imagem com suas próprias cores, porém invertida, devido à interseção dos raios solares (…) Parecerá que foram pintados no papel” (VINCI, 1452-1519), escreveu. Tudo o que faltava para produzir uma fotografia, era descobrir uma maneira de registar a imagem. Os primeiros modelos da camara escura utilizavam um pequeno orifício, para projetar uma imagem de um objeto num ecrã. Outros mais recentes, a partir do seculo XVI, usavam uma lente onde, junto desta, foi instalado um sistema, que permitia aumentar e diminuir o orifício, este foi o primeiro diafragma. Os artistas utilizavam-na para conseguirem desenhos mais precisos. Joseph Nicéphore Niepce enfrentou o problema da fixação das imagens e em 1827, tirou as fotografias mais antigas que chegaram até nós. Utilizando uma máquina fotográfica, produzindo uma placa de estanho revestida de asfalto, foi exposta durante oito horas. O revestimento endureceu e tornou-se branco à luz, formando a imagem dos edifícios que se avistavam da janela do estúdio de Niepce. Foi a primeira foto, impressa pela luz do sol. Contudo aquele sistema heliográfico de Niepce era inadequado para a fotografia comum, sendo que, a descoberta decisiva seria feita por Jacques Louis Daguerre. Em 1839, Daguerre inventou um processo de tirar fotografias em folhas de cobre revestidas a prata, que produzia fotografias positivas de alta qualidade que não podiam ser reproduzidas a não ser refotografando. A etapa importante que se seguiu foi a descoberta, em 1851. O crédito pertence principalmente ao inglês Frederick Scott Archer, que aperfeiçoou a primeira máquina a utilizar chapas de vidro como negativos. O vidro era revestido com colódio húmido e precisava de um tempo de exposição de 30 segundos. Roger Fenton utilizou uma câmara destas em1855 para fotografar acampamentos de soldados britânicos na sua câmara escura ambulante – uma carroça transformada. George Eastman introduziu em 1888 a máquina fotográfica Kodak, a primeira máquina projetada para utilizar um rolo de filme flexível. O filme era um rolo de papel com revestimento sensível à luz, em que, cada um, era capaz de tirar 100 fotografias. Pode parecer que a fotografia não é descoberta de um único homem. Muitas experiências de alquimistas, físicos e químicos foram de extrema relevância no contexto da fixação de imagens sobre a ação da luz, no mais curto espaço de tempo, tendo em conta ao estudo da luz e dos fenômenos óticos, e o domínio da fotoquímica. No entanto, uma das maiores inovações, no âmbito da fotografia, foi a máquina fotográfica de pequena dimensão. Mas para que esta produzisse resultados de boa qualidade, teria que ser melhor do que as antigas máquinas manuais. A primeira das máquinas de precisão em miniatura a tornar-se popular foi a Leica, introduzida pela companhia alemã Leitz, em 1925. Assim, a partir do século XX, a história passou a caracterizar-se mais pelo refinamento e aperfeiçoamento da fotografia, do que por inovações e invenções. Quando as máquinas digitais amadoras surgiram, tornou-se numa "febre" entre os adolescentes e os apaixonados por fotografia. Em qualquer sítio, presencia-se inúmeras câmaras digitais de diversas resoluções e modelos, a registarem tudo o que se passa ao redor, produzindo fotos descontraídas e irreverentes, muitas delas com intenção apenas para divulgação na internet, redes sociais e divertimento. Alguns artistas… Diane Arbus (1923 – 1971) Conhecida pelas suas fotografias em preto-e-branco de pessoas comuns e de pessoas marginalizadas nas suas vidas cotidianas. Foi a primeira norte-americana a ter fotografias expostas na Bienal de Veneza. Entre 2003 e 2006, a sua obra foi tema de outra grande exposição móvel, “Diane Arbus Revelations”. James Nachtwey (1948) Formou-se na Dartmouth College, onde estudou História da Arte e Ciências Políticas (1966-70). James Nachtwey é considerado por muitos, como o mais corajoso fotojornalista da atualidade e também o mais ocupado dos fotógrafos profissionais do mundo. Em 2001, foi lançado o documentário “War Photographer”, totalmente focado no fotógrafo e no seu trabalho. Filmado durante 2 anos, na altura dos conflitos de Kosovo, Palestina e Indonésia. Carlos Relvas (1838 – 1894) Foi o nome que mais contribuiu para o desenvolvimento da história da fotografia em Portugal. Edificou o primeiro “atelier” de fotografia do mundo. Recebeu quatro diplomas e foi eleito membro efetivo de outras tantas instituições, entre elas, a Sociedade Francesa de Fotografia. Fotografou mendigos, pescadores, escritores, políticos, artistas, e ainda, fotografou o Ribatejo. Em estúdio, fotografou retratos, figuras femininas da época e o nu feminino. André Brito (1972) Desde pequeno adquiriu uma forte ligação com a fotografia, graças ao pai, com quem aprendeu os princípios básicos da fotografia. Em 2003, quando elaborou os seus trabalhos na área de nus, veio ganhar reconhecimento mundial graças à técnica de iluminação presente nos seus ensaios. O trabalho do fotógrafo tem sido muito bem aceite e reconhecido, contando com diversas publicações em revistas e livros nacionais e estrangeiros. Durante as aulas de Fotografia… Nas aulas de fotografia, para além da teoria, de observarmos diferentes tipos de câmaras e de assistirmos ao documentário do fotógrafo James Nachtwey, “War Photographer”, tivemos que escolher entre dois tipos de experiencias para executar, fotograma e pinhole, relacionadas com esta tecnologia artística, que nos foi dada pelo professor convidado Daniel Pinheiro. Resolvi escolher a pinhole. Para tal, precisei de uma caixa, uma lata de refrigerante, spray de tinta preta mate, tesoura, fita cola preta, lixa, uma agulha e papel fotográfico. No 1º passo cortei uma pequena tira da lata e lixei-a, até ficar fina como uma folha de papel. Após este trabalho, peguei na agulha e fiz um pequeno furo no meio da placa. De seguida, coloquei a placa sobre o retroprojetor, fazendo com que esta fosse projetada na parede, para conseguir ver o furo ampliado. Com o furo ampliado, medi o seu diâmetro, com a régua, para depois, fazer uma regra de três simples, e achar a medida do diâmetro do furo, com mais precisão, à escala real 1:1. O 2º passo, consistiu em preparar a camara escura. Para isso, pintei o interior da minha caixa com tinta preta mate. Depois de secar, cortei um quadrado num dos lados da caixa, com o x-ato, para colocar a placa, alinhando o furo da lata com o furo da caixa, de modo a poder entrar luz para o interior da caixa. Assim feito, colei as extremidades da lata à caixa com fita cola preta. Finalmente, coloquei um papel fotográfico no interior da caixa, no lado oposto aos furos, e selei a caixa com fita cola preta. Como o papel de fotografia é extremamente sensível à luz, até chegar ao local que escolhi para fotografar, não pôde apanhar qualquer tipo de claridade, por isso coloquei um pedaço de fita cola no furo. Quando deixei a caixa no local pretendido, tirei a fita cola do furo, para a luz poder entrar. Calculando a distancia focal, o diâmetro do diafragma na caixa, o diâmetro do furo e a luminosidade do local, cheguei ao resultado do tempo de espera que a minha caixa precisava estar exposta à luz, ficando assim com o meu pinhole terminado. Após 1 hora e 40 minutos de espera, o resultado final foi este: Mosaico e Vitral Um pouco de História… Mosaico O mosaico já era conhecido pelos Egípcios e pelos Assírios que o utilizaram no adorno de objetos de joalharia e de olaria, bem como em paredes; os modelos eram esquemas geométricos simples. Esta arte estendeu-se ao Médio Oriente e à Grécia, onde lhe foi dado um novo impulso ao ser aplicado na arquitetura. Os Romanos utilizaram-no ainda, com maior amplitude. Criaram o pavimento geométrico, que enfeitou os seus grandes edifícios públicos, e descobriram as possibilidades do mosaico pictórico, que representava pessoas, paisagens e cenas históricas. Quando as legiões difundiram a cultura romana, levaram o mosaico até França, Espanha, Alemanha e Africa do Norte. Os cristãos adotaram o mosaico, cobrindo as basílicas de representações toscas de Cristo; os artistas desenvolviam esta arte com folha de ouro cobertas de vidro para evitar que se desfizessem, conseguindo assim uma obra grandiosa nos seus edifícios. Durante o Renascimento muitos artistas, como Rafael e Tintoretto fizeram cartões para mosaico. Depois de ter tido alguns altos e baixos ao longo da Historia, o ressurgimento do mosaico deu-se no seculo XIX e ainda hoje podemos deliciar-nos com edifícios e Igrejas cobertos de maravilhosos mosaicos de vidro. Vitral O vitral é um tipo de vidraça com vidros de várias cores que formam figuras ou com vários vidros pintados. Esta arte remonta à idade média e eram caracterizados pela vivacidade e intensidade das cores. O vitral, cujos exemplares mais antigos datam do seculo XI, atingiu o seu apogeu com a arquitetura gótica, iluminando as igrejas de forma a evocar uma realidade transcendente. A França foi nesta época o maior produtor de vitrais, mas nos seculos XII – XIV, com a expansão do gótico ao resto da Europa, o vitral estende-se à Alemanha, Inglaterra, Itália, Espanha e numa representação mais modesta em Portugal. Existem dois tipos de vitral: os de esmalte e os de mosaico. O primeiro elabora-se a partir de um vidro branco ou colorido, sobre o qual se depositam pigmentos fusíveis que vitrificam ao fogo. A superfície obtida não fica transparente por completo e se for preciso realizar juntas, fazem-se com tiras de chumbo que contornarão o desenho. O segundo processo é o mais utilizado e inicia-se sobre um cartão, onde é desenhado o motivo com a indicação das cores. Este estudo determina as cores e as formas dos pedaços de vidro necessários, que são recortados e colados no sitio correto, pintando-se os contornos com esmalte sólido. O mosteiro da Batalha foi o centro português de criação de vitral, nos séculos XV e XVI, onde se instalou a maior parte dos praticantes daquela arte, que daqui se deslocou a outros pontos do País para satisfazer diversas encomendas, muitas delas do próprio rei, como no caso da Batalha. A técnica… Mosaico A arte do Mosaico aplica-se a qualquer trabalho artístico, constituído por um conjunto de peças, que podem ser feitas de vários materiais (pedras, vidro, etc) e de diversas colorações, que se encontram unidas umas às outras por meio de um cimento adequado de modo a formarem um desenho. A técnica do mosaico consiste basicamente em executar um desenho de fundo, que será decalcado ou transferido para a superfície que será decorada. Sobre esse desenho são aplicadas tesselas, pequenos fragmentos de pedras, como mármore e granito, pedras semipreciosas, pastilhas de vidro, seixos e outros materiais, sobre a superfície, compondo as figuras traçadas como se fosse um quebra-cabeças. Esta técnica de ocupar artisticamente superfícies como planos, pisos, paredes e também, atualmente, esculturas envolve grande meticulosidade, persistência e disciplina. Vitral Existem várias técnicas na arte do vitral: - Tradicional – É utilizada até aos nossos dias e emprega peças de chumbo em formato de "U" ou de "H" como suporte para os diversos vidros que constituem o painel. A cor nas peças de vidro era originalmente obtida pela adição de substâncias como o bismuto, o cádmio, o cobalto, o ouro, o cobre e outros, à massa de vidro em fusão. - Tiffany – Técnica criada por Louis Comfort Tiffany no início do século XX, também é referida como vidro e fita de cobre. As peças de vidro, envolvidas pela fita de cobre, são estanhadas e soldadas entre si. A coloração é obtida como na técnica tradicional e permite a montagem de pequenas peças em três dimensões, como por exemplo caixas, candeeiros, e outras. - Fusing - consiste em fundir vários vidros num só. - Overlay – É uma técnica contemporânea, que emprega um vidro-base (martelado, duplo, laminado, temperado ou outro), que recebe uma camada ("layer") que contem as pistas em relevo e as áreas coloridas. Essa camada pode ser criada diretamente no vidro por reação química de resinas epóxi e materiais compósitos mas há empresas, como a britânica Decra-Led, que fornecem tiras de chumbo e películas de cor autocolantes que, embora com pouca durabilidade, permitem uma montagem vertical em janelas já existentes. - Termoformado - Consiste em dar volume a um vidro plano, utilizando um molde que dá forma ao vidro após este ser fundido a alta temperatura. Em conjunto com a técnica de "fusing" permite criar vitrais tridimensionais, como por exemplo em candeeiros, cinzeiros, pratos, e outros. - Técnica de Grisalha e Esmaltes - Usada em conjunto com a técnica "tradicional". A grisalha é uma "tinta" artesanal usada para pintar pormenores (caras, mãos, sombras), pequenos demais para serem recortados em chumbo. Adere ao vidro depois de um processo de cozedura, resultando geralmente em tons amarelo/castanho. Na sua fórmula entram componentes como o nitrato de prata, goma e componentes mais ou menos secretos ou exóticos, como o vinho ou mesmo a urina. Os esmaltes são produtos transparentes compostos por partículas de vidro e óxidos misturados e levados a uma temperatura de fusão, o que confere cores de grande vivacidade ao vidro. - Gemmail - Uma justaposição de fragmentos de vidros coloridos, por vezes superpostos, que são colados uns aos outros, formando composições translúcidas. - Técnica de gravação – É baseada em moldes em metal, cera ou película, e permite gravar os vidros com ácido ou jato de areia. Por ser acromático, não é considerado verdadeiramente um "vitral". Alguns Artistas… Mosaico Miguel Gouveia “Amália Rodrigues”, obra do mosaicista português Rodrigo de Haro (1939) É um poeta, intelectual, pensador, mosaicista e artista multifacetado brasileiro. Realizou um painel em mosaico, para a Igreja de Santa Catarina de Alexandria, em Florianópolis, uma das principais expressões artísticas da cidade. Além do painel, também decorou as paredes e a entrada da Universidade Federal de Santa Catarina. Di Cavalcanti (1897 – 1976) Foi um pintor modernista, desenhista, ilustrador e caricaturista brasileiro e muralista. Realizou, entre outros trabalhos importantes, o mosaico da fachada do Teatro Cultura Artística, sendo esta a sua maior obra, com 48 metros de largura por 8 metros de altura. Niki de Saint Phalle (1930 — 2002) Foi uma pintora, escultora e cineasta francesa. Matriculou-se na prestigiada Brearley School, em New York City. Nanas é uma arte pública da artista, composta por várias esculturas da figura feminina com ênfase em curvas, como o peito e nádegas. Vitral Marianne Peretti (1927) Artista plástica francesa. Conheceu o arquiteto Oscar Niemeyer, quando estava a viajar pela Europa. A partir de então suas obras fizeram parte de diversas construções do arquiteto. “Vitral da Catedral de Brasília” O Santuário Dom Bosco, construído em homenagem ao padroeiro de Brasília, em São João Belchior Bosco, é uma obra de luz. Os vitrais foram projetados pelo arquiteto brasileiro, Cláudio Naves, e fabricados em São Paulo pelo artista belga, Hubert Van Doorne (1900 – 1979). Ton Geuer, artista holandesa Capela São Vicente – “Campinas” Durante as aulas de Mosaico e Vitral… Na disciplina de Vitral e Mosaico, guiada pelo professor assistente Fernando Quintas, foi-nos proposto fazer uma experiência dada à escolha, tanto na vertente do vitral, como na do mosaico. Eu optei por experimentar o mosaico, por me ter causado maior interesse, tanto no processo de confeção, como nos resultados. De todas as técnicas, que aprendemos nas aulas, escolhi fazer um mosaico em resina. Assim, escolhi um desenho e preparei um esboço deste, no tamanho de uma folha A4. O passo seguinte, foi preparar o local de trabalho. Coloquei uma tábua de madeira com o meu desenho em cima; a partir daqui, comecei construir o meu mosaico, colocando todas as peças de azulejo, cortadas com uma ferramenta própria, no respetivo sitio, tendo em conta as cores do desenho. Fui montando, pedacinho, a pedacinho, até ter o desenho escolhido todo coberto com as peças. Com o mosaico já montado, segue-se o processo da colocação da resina. Peguei num pedaço de papel craft e coloquei cola branca neste num dos lados. De seguida, pus este sobre o mosaico e deixei-o secar, perto de uma fonte de luz, para ser mais rápido. Já seco, virei-o ao contrário, tendo em conta que assim, se via a parte de trás da peças que usei para o mosaico; e criei uma barreira com o resto do papel craft, que ficou nas bordas. Preparei a resina, de acordo com as instruções escritas na embalagem, e espalhei para dentro do mosaico. Mas antes, coloquei fibras de vidro. Deixei secar,e ao fim de umas horas, retirei o papel craft, com um banho de água quente. Deve-se ter atenção para não riscar a cor dos azulejos e tirar todo o papel e cola branca seca do mosaico. Dei uma última limpeza, e o resultado final foi este: Tapeçaria Um pouco de história… A Tapeçaria decorre de saberes e conhecimentos ancestrais, mantidos até ao presente. Sabe-se que a tapeçaria foi do domínio dos Sumérios e apreciada pelos Gregos e Romanos. O Egito foi sem dúvida o maior centro de produção, mas os grandes tapetes só apareceram no seculo XIII. Na Flandres foi onde se desenvolveu a confeção de tapetes em larga escala. O ponto mais alto desta arte é alcançado durante o período Gótico, nos meados do seculo XIV. No seculo XVI, com a influência do Renascimento, a tapeçaria, ao tentar imitar a pintura, perdeu a sua integridade como arte têxtil. As tapeçarias foram ao longo dos seculos um importante elemento estético. Destinavam-se a decorar, ornamentar ou revestir as paredes. Na tapeçaria artesanal, o artesão criava o seu cartão a partir de motivos, onde nos seus desenhos contava a história da vida real de cada época: batalhas, coroações, casamentos e cenas da cultura popular. A partir do renascimento o tecelão passa a reproduzir temas seus ou criados por outros. Na época moderna, o artista cria realizando o trabalho consoante a inspiração do momento. Utiliza diversos materiais, explorando as suas propriedades estéticas. Outra característica da tapeçaria moderna é a criação em volume a partir do tecido, plano bidimensional. A tapeçaria representa uma interpretação do artista, face à sua cultura ou região. Atualmente representa um tipo de criatividade ao nível técnico onde a fusão de novos materiais cores e texturas modela superfícies com grande qualidade e beleza, valorizando a linguagem têxtil. Atualmente alguns artistas ao nível da pintura ou desenho utilizam a tapeçaria tradicional para reproduzir as suas obras. A Técnica… Tapeçaria resulta do cruzamento (podendo utilizar-se várias técnicas de tecelagem), dos fios da trama com fios da teia. As tapeçarias podem-se classificar quanto à técnica: - Tapeçaria tecida: executada em teares e resulta do entrelaçamento dos fios da trama nos fios da teia; - Tapeçaria bordada: consiste em bordar um desenho sobre um tecido com fios de algodão ou lã ou outros fios têxteis; - Tapeçaria aplicada: Aplicação de vários tecidos ou outras fibras têxteis, num suporte também de tecido, conforme desenho pré definido. - Tapeçaria mista: é a mistura de duas ou mais técnicas na execução de uma tapeçaria. As técnicas de tapeçaria em Portugal foram de tal forma desenvolvidas que hoje são reconhecidas internacionalmente. Arraiolos, Portalegre e Castelo Branco, são localidades portuguesas conhecidas pelo nome que deram a essas mesmas técnicas. Alguns Artistas… Pintores como Maria Keil, Renato Torres, Guilherme Camarinha, Lima de Freitas e Júlio Pomar, estão entre os artistas que cooperaram com a Manufatura de Tapeçarias de Portalegre. Durante as aulas de Tapeçaria… Nas aulas de tapeçaria, orientadas pela professora convidada Ana Sousa, aprendemos algumas noções e conceitos sobre tapeçaria. Nomeadamente como fazer um tear, os diversos pontos que nele se podem executar, e como executá-los. Os pontos que aprendemos nas aulas foram: ponto tafetá, ponto em cadeia, ponto de ria, ponto borboto e ponto português ou de Portalegre. Para além das aulas teóricas, foi proposto um trabalho, que consistia fazer um tear. Os materiais utilizados foram: uma moldura de madeira 30x40, linha de algodão, tesoura e diversas linhas. Para iniciar o trabalho de tapeçaria, em primeiro lugar, tive que construir o tear. Para isso, precisei de uma moldura de madeira, neste caso 30x40, e cortei várias linhas de algodão. Cada linha, abraça a extremidade de cima da estrutura, e na extremidade de baixo dá-se um nó com um laço. É importante que todas as linhas estejam bem esticadas e com um espaçamento de 1 cm entre elas. Depois do tear estar pronto, comecei a fazer a minha teia. A primeira camada foi feita com a linha de algodão (a mesmo que usei para fazer o tear) que consistiu em fazer entre 6 a 10 voltas, usando o ponto tafetá, o ponto base da tapeçaria. A partir daí, comecei a usar diversas linhas com cores, espessuras e materiais diferentes. Por exemplo, a minha 2ª camada usei lã preta com relevo, e na 3ª usei trapilho colorido. Prossegui com o meu trabalho, usando materiais cada vez mais diferentes, como o papel higiénico, na 4ª camada, que dá um efeito semelhante ao algodão. Usei ainda uma fita de veludo roxo, na 5ª camada, onde tentei fazer um meio circulo. Para o outro meio círculo, usei uma fita azul bebé. A partir do meio círculo azul bebé, voltei a repetir os materiais das outras camadas, criando uma simetria. Fui prosseguindo com a construção do trabalho ao longo das aulas, e fora delas, até chegar ao resultado final. Gravura Um pouco de história… O termo "gravura" é muito conhecido pela maioria das pessoas, no entanto, as várias modalidades que constituem o gênero, costumam confundir-se entre si, ou com outras formas de reprodução gráfica de imagens. A gravura é um processo de marcar desenhos, letras, etc., em relevo ou através de processos químicos, sobre metal ou outros materiais Os desenhos em relevo são feitos à mão, fazendo pressão com o instrumento certo sobre a face externa do objeto. Praticamente todos os metais que de possam transformar em placas ou lâminas finas, podem ser gravados; esta arte já era utilizada pelos Egípcios, Gregos e Romanos, sobretudo na decoração de metais preciosos. Os artífices medievais usavam-na na ornamentação de armaduras, vasos sagrados e outros objetos metálicos. A técnica mais antiga de gravura é a xilogravura, que foi inventada como um método de impressão sobre tecido na China, no Egito e no Império Bizantino. A técnica alcançou a Europa através dos Impérios Bizantino e Islâmico antes de 1300. As obras europeias mais importantes de gravura, antes do século XIV, foram impressas em tecido. Em meados do século XVI a técnica de xilogravura decaiu como consequência da sua falha em subscrever detalhes. Com o desenvolvimento da técnica de calco-gravura (gravura em metal), as gravuras saiam com maior detalhe, as imagens eram mais perfeitas e os traços mais finos. No início do século XVII os gravadores franceses eram aqueles que tinham a melhor técnica de gravação. Eram especialistas em gravar cabelos, barbas, detalhes que impediam quem tinha pouca técnica em efetuar a gravação; conseguiram inventar uma técnica de reprodução que ficava mais fiel ao original. A partir de 1830 a gravura adquiriu uma qualidade técnica que permitiu os detalhes serem iguais ao original. A fidelidade das cópias atingiram uma evolução nunca antes vista. Quando falamos de gravura, temos em mente um processo inteiramente artesanal. Desde a confeção da matriz, até o resultado final da imagem impressa no papel, a mão do artista está sempre em contato com a obra, auxiliado por algumas ferramentas: - Raspador-brunidor: o lado do raspador elimina e raspa zonas de metal indesejadas. O lado brunidor nivela e afaga. - Buril: Barra de aço ou ferro temperado, normalmente de secção quadrangular e de faces planas. Na extremidade encontra-se a parte cortante com uma secção de 45º. - Granidor: Instrumento de aço com lâmina curva constituída por múltiplas ranhuras, muito cortantes. - Roullete: Instrumento formado por uma roda de mental dentada que permite granir o metal. Existem roulletes de diversas larguras e com diferentes espaços entre os “dentes. A técnica… Existem vários tipos de gravura, ou, técnicas distintas de reproduzir uma Obra. As mais utilizadas pelos artistas são: a gravura em Metal, a Água-forte, a Litografia, a Xilografia, o Linóleo e a Serigrafia. A gravura em Metal é uma das mais antigas, existem obras nesta técnica, produzidas por vários gênios da Renascença, como Albert Dürer, datanda de 1500 d.C. A técnica do Metal consiste na "gravação" de uma imagem sobre uma chapa de cobre; de um modo geral, o artista faz o desenho por meio de uma ponta seca - um instrumento de metal semelhante a uma grande agulha que serve de "caneta ou lápis". A ponta seca risca a chapa, que tem a superfície polida, e esses traços formam sulcos, micro concavidades, de modo a reterem a tinta, que será transferida através de uma grande pressão, imprimindo assim, a imagem no papel. Esta não é a única forma de trabalhar com o metal, mas é um procedimento muito usual entre os gravadores. Além de ferir a chapa de cobre com a ponta seca, obtendo o desenho, a chapa também pode receber banhos de ácido, que provocam corrosão na sua superfície, criando assim outro tipo de concavidades, e consequentemente, efeitos visuais. Desta forma o artista obtém gradações de tom e uma infinidade de texturas visuais. Consegue-se assim uma gama de tons que vai do mais claro, até o mais profundo escuro. Podem utilizar-se vários metais: - Cobre: é aconselhável o cobre duro, pois o cobre recozido, de natureza mais macia, desgasta-se com mais facilidade. O metal mais aconselhável para a Calcografia - Zinco: Metal mais macio que o cobre, não suporta grandes tiragens. - Latão: (mistura de cobre [67º] e zinco [33º] - Ferro: (Duro e económico) muito útil para gravuras de grande formato. - Alumínio: (metal muito macio, pouco indicado para a Calcografia). Não resiste muito aos mordentes, dá imprecisões indesejadas e não permite grandes tiragens. A Litografia surge por volta de 1797, inventada por Alois Senefelder. Neste caso, a matriz a partir da qual se reproduzem as cópias é uma pedra, que é igualmente polida, como o cobre, e que também recebe banhos corrosivos que criarão micro sulcos para reter a tinta que será impressa no papel. O processo de gravação na pedra litográfica faz-se primeiramente através da utilização de material oleoso, com o qual se elabora a imagem. Este material pode ter várias formas diferentes. Existem como "lápis litográficos" (possuindo gradações distintas quanto ao seu grau de dureza, assim como os lápis de grafite de desenho - série H, os mais duros, e série B, os macios.) Também podem ser em formato de "barrinhas", como o giz de cera comum, com os quais se desenha na pedra. E há tintas à base de óleo que também gravam a pedra, usando-se o pincel, como uma espécie de nanquim. E até o contato da mão do artista pode "marcar" a imagem, fato que exige perícia na altura de desenhar, evitando manchas acidentais. O desenho feito na pedra é sempre em preto, as cores só vão surgir na hora de imprimir a imagem no papel. A tinta é transferida para a pedra já "processada" usando-se um rolo de borracha. Apenas uma fina camada de tinta é suficiente para imprimir a imagem no papel. A operação final é a "passagem" da imagem para o papel usando-se uma prensa que esmaga o papel sobre a pedra. A Xilografia consiste numa matriz em alto-relevo produzida em madeira. Esta forma de gravação foi amplamente utilizada ao longo de toda história. Grandes nomes da arte usaram-na, em períodos longínquos, e continua a ser utilizada nos nossos tempos. A imagem é gravada através de goivas, formões e pontas cortantes. O artista "entalha" o desenho na madeira, como se fosse um escultor, mas tem em mente que essa matriz não é a obra, e sim o meio para alcançá-la. Depois disso, a matriz recebe a tinta e vai para a prensa com o papel. O Linóleo assemelha-se ao entalhe da Xilogravura, no entanto, ao invés de madeira, a matriz é de material sintético - placas de borracha, chamadas "linóleo". A placa de linóleo recebe a tinta que fica nas partes em alto-relevo, e sobre pressão será transferida para o papel. Esta técnica é mais recente do que a Xilogravura devido ao material de sua matriz, e foi muito utilizada pelos artistas modernos, como por exemplo Pablo Picasso. A Serigrafia é a modalidade mais recente das técnicas. Convivemos diariamente com Serigrafias sem desconfiarmos que também são usadas por artistas. Geralmente conhecemo-las por estampagens. Este meio de impressão é muito comum na utilização comercial, servindo para uma larga aplicação, seja em tecidos, plásticos, vidro, cerâmica, madeira ou metal. Quando se trata de uma Obra de Arte no entanto, a Serigrafia recebe um tratamento diferenciado no seu processo, tanto nas tintas usadas, como no número de impressões que formam a imagem, ganhando assim qualidade, e distanciando-se da aplicação comercial em larga escala. O processo de gravação consiste em transferir a imagem desenhada para uma "tela de nylon". O desenho pode ser feito com tinta opaca (nanquim) num material transparente (acetato ou papel vegetal), obtendo-se o "filme" que servirá para gravar a tela (matriz). Este processo assemelha-se ao da fotografia. Em resumo, o filme desenhado é posto sobre a tela de nylon, que recebeu uma fina camada de líquido sensível à luz. Dentro de uma caixa escura, a tela de nylon com o desenho são expostos a luz muito forte. Passado alguns minutos a emulsão que recebeu a luz seca e adere ao nylon, e a que ficou protegida pelo desenho é retirada com água. O resultado é uma espécie de "peneira", sendo que a parte desenhada esta livre para a passagem da tinta e o restante está vedado pela emulsão. A impressão faz-se através de rodos que pressionam a tinta que é posta dentro da tela de nylon, pelos orifícios deixados em aberto que formam o desenho. A impressão é feita numa mesa onde se fixa a tela com dobradiças, de modo a permitir levantar a tela e colocar o papel sempre no mesmo lugar para receber a imagem. O número de impressões é que permite a composição total do desenho, somando as cores e formas a cada nova impressão. Alguns Artistas… São considerados mestres da gravura todos aqueles artistas do século XV ao seculo XVIII, que iniciaram a arte da gravura dentro da tradição ocidental. As principais técnicas utilizadas nesse período foram a xilogravura, a gravura em metal e a água-forte. Muitos artistas europeus como, Rembrandt e Goya Rembrandt, “Autorretrato” de chapéu, com os olhos arregalados, técnica águaforte e buril,1630 trabalharam com gravura. A fama internacional desses artistas, na época em que viveram, veio principalmente das suas gravuras, que eram mais populares que as suas pinturas. Hoje em dia acontece o oposto: museus e galerias popularizaram as pinturas pois as gravuras por razões de conservação, raramente são exibidas. Goya ”O sonho da razão”: água -forte, água-tinta e retoque de ponta seca. Em Portugal também tivemos e temos grandes artistas que se dedicaram à gravura, como por exemplo: Ilda Reis (1923 – 1998) Cursou a Escola de Artes Decorativas de António Arroio. Frequentou pintura na Sociedade Nacional de Belas Artes, em Lisboa. Estudou gravura e serigrafia na «Gravura Sociedade Cooperativa de Gravadores Portugueses», onde orientou alguns cursos. Entre 1966 e 1998 participou em mais de 100 exposições individuais e coletivas em Portugal e no estrangeiro. O uso que fazia da cor, do verde-esmeralda ao vermelho escarlate, o gesto incisivo e expressivo que incutia nas suas matrizes, fossem de metal ou de madeira, tornaram-na uma referência incontornável no panorama da arte da gravura em Portugal. Durante as aulas de Gravura… Durante as aulas de gravura, com os professores José Quaresma e a professora Helena Ferreira, ficámos a conhecer o que é a gravura, as várias vertentes e técnicas da mesma; tivemos oportunidade de fazer uma pequena experimentação desta tecnologia. A experimentação consistiu em fazer uma impressão, através de uma gravura numa chapa de zinco. 1º passo, preparar a chapa. Adquiri uma chapa de zinco, de tamanho A5. De seguida, limei as extremidades da chapa, até esta ficar sem ranhuras. Depois lixei-a num dos lados com lixa de água e poli-a, até ficar como se fosse um espelho. 2º passo, passar o desenho para a chapa. Assim que escolhei um desenho passei-o para a chapa, com um papel químico. No 3º passo, com o desenho passado na chapa, comecei a gravá-lo, usando pontas secas. 4º passo, impressão. Com o desenho gravado na chapa, seguiu-se a impressão. Primeiro, preparei a pinta preta, mexendo-a com uma espátula. De seguida, coloquei a tinta, usando a tarlatana. Depois, retirei o excesso, usando novamente a tarlatana, mas sem fazer muita força, porque se não, a tinta dentro das ranhuras podia sair. Com a pinta posta, meti a folha de papel a utilizar para a impressão (com mais de 200g), dentro de água durante alguns segundos e deixei-a secar. De seguida coloquei a folha em posição na máquina de impressão, com a chapa em cima da folha e o desenho virado para a mesma. O rolo de impressão ao passar por cima da chapa, fez pressão e o desenho ficou impresso na folha. Ficou assim o resultado final da minha gravura. Conclusão Neste trabalho/Portfolio foram abordados e desenvolvidos vários temas tratados nas aulas teóricopráticas da disciplina de Tecnologias Artísticas: Cerâmica, Pintura, Mosaico e Vitral, Fotografia, Tapeçaria e Gravura. Considero esta disciplina muito importante para o meu conhecimento, bem como a realização deste trabalho, pois deu-me a possibilidade de conhecer e experienciar várias vertentes da arte, ajudando-me a perceber com qual delas me identifico mais. Gostei de todas as experiencias que realizei nas aulas, mas foi a Gravura e o Mosaico, que me apaixonaram e que gostava muito de aprofundar. O presente Portfólio é uma compilação da pesquisa que realizei em livros e na Web sobre os temas atrás referidos, e dos conhecimentos teórico práticos que apreendi nas aulas; torna-se assim um bom instrumento de trabalho para o futuro. Bibliografia Rodrigues, Fernando, Didática Enciclopédia Temática Ilustrada, Prepress, Lda, Lisboa, 1996 Veiga, Rita, A vida de um artista, editorial verbo, 1985, Lisboa Grande Enciclopédia Universal, Durclub Editora, S.A. Lisboa 2014 HEIDEGGER, Martin (1995) Língua de Tradição e Língua Técnica. Disponível em: http://copyfight.me/Acervo/livros/HEIDEGGER,%20Martin.%20Li%CC%81ngua%20de%20Tra dic%CC%A7a%CC%83o%20e%20Li%CC%81ngua%20Te%CC%81cnica.pdf, data da consulta a 14-01-2015 Fontes, Martins, Mosaicos, Editorial Presença, Lisboa, 1980 Fontes, Martins, Tapeçaria, Editorial Presença, Lisboa, 1980 Fontes, Martins, Artesanato em Barro, Editorial Presença, Lisboa, 1978 Barnett, Correlli, Brown, David, História dos Grandes Inventos, Lisgrafica, S.A.R.L., Lisboa 1983
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