Baixar este arquivo PDF - Revista Científica Phronesis
Transcrição
Baixar este arquivo PDF - Revista Científica Phronesis
Análise da Eficiência de uma Solução de Business Intelligence Aplicada a uma Seguradora para Gerar Relatórios Regulatórios Leandro Mendonça Dias1, Aldo Rovani Santos1, Acácia Castilho 1, Fabio Correa Xavier1 1 Instituto Brasileiro de tecnologia avançada (IBTA) – São Paulo, SP – Brasil [email protected]; [email protected]; acá[email protected]; [email protected] Resumo. Soluções de Business Intelligence (BI) e Data Warehouse (DW) já se tornaram realidade no mercado, inclusive em companhias seguradoras. O objetivo do DW é armazenar informações oriundas dos diversos sistemas da empresa, em um único local consolidado, para a extração de informações estratégicas. Supõe-se que, se as principais fontes de dados de companhia são contempladas, é possível extrair uma grande possibilidade de relatórios, inclusive os de envio periódico e obrigatório para a Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), órgão regulador das seguradoras no Brasil. O que deve ser observado é se o tipo de informações que um DW típico deve possuir suporta os dados exigidos pelo órgão. O objetivo deste artigo é testar se a construção de uma solução de BI pode apoiar uma seguradora a reportar tais dados. Para isto, deve-se confrontar a estrutura sugerida de um DW com a natureza das informações regulatórias. Será também analisada uma arquitetura de BI completa, envolvendo seus componentes, como os repositórios de dados, temporários ou não, e as camadas de integração e exploração de dados, e será verificado a partir de qual etapa do desenvolvimento desta arquitetura, ou com quais itens dela, é possível extrair os dados necessários. Realmente é necessário ter uma fonte única de dados para a extração dos registros oficiais, sendo exigência de ferramentas do mercado securitário especializadas em gerar dados para SUSEP. No entanto, se um DW é concebido para armazenar informações consolidadas e estratégicas, e a fiscalização exige informações estatísticas e transacionais, a camada de integração de dados torna-se o elemento mais importante da arquitetura. Como esta se encontra em um momento antes da confecção do próprio DW, um projeto de BI pode ser dividido em duas etapas distintas: uma para geração dos dados obrigatórios e outra, opcional, para construção de um DW para tomada de decisões estratégicas. Palavras-chave: Business intelligence. BI. Data warehouse. DW. Arquitetura de BI. Operational data store. ODS. Relatórios regulatórios. Circular SUSEP 360. Seguros. ABSTRACT Business Intelligence (BI) and Data Warehouse (DW) solutions are a market reality, insurance companies included. DW aim is store information originated from company’s several data sources into a unique consolidated spot in order to extract strategic information. It is assumed that if company’s main data sources are referred to, it is possible to extract a several brand of reports, including those periodic and/or mandatory submissions to Superintendence of Private Insurance (SUSEP) that is Brazil’s insurance regulatory agency. What should be noticed is if the type of information that a typical DW contains supports the data required by the superintendence. This study’s objective is to assure that a BI solution will be able to support all information required by inspection on an insurance company. To do that, it is necessary compare DW suggested structure with inspection information nature. A complete BI architecture will be analyzed also, involving components such as data repositories, temporary or not, and the layers of integration and data exploration, and will be checked from each stage of architecture’s development, or with each of its items, its possibility to extract the required data. It is necessary to have a single data source for the extraction of official records, being an exigency for specialized tools in security market in order to generate data to SUSEP. Once DW is designed to store consolidated and strategic information, and inspection requires statistical and transactional information, the data integration layer becomes the most important architecture element. As it is located on a point before DW itself creation a BI project could be divided into two distinct stages: the first one to generate required data and the second one, optional, to construct a DW for strategic decision-making. Keywords: Business intelligence. BI. Data warehouse. DW. BI architecture. Operational data store. ODS. Regulatory reports. Brazil Insurance Regulator’s reports. Insurance. 1. Introdução O objeto a ser estudado é a aplicabilidade de uma arquitetura recomendada de um ambiente de BI, conforme Machado (2013, p.37), em uma empresa de seguros, com o objetivo de gerar relatórios estatísticos e contábeis para a Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), que em seu documento Circular 360 determina a obrigatoriedade de diversas informações. A arquitetura de BI tem como principal componente o Data Warehouse (DW), e inclui outros elementos, como o Operational Data Store (ODS), os Data Marts (DM), os Cubos, as ferramentas de Extração, Transformação e Carga (Extract Transform Load, ETL) e as ferramentas de On-line Analytical Processing (OLAP). Cada elemento deve ser avaliado se é ou não fundamental no processo de armazenar as informações necessárias para os relatórios da SUSEP. Deve-se também avaliar se as estruturas dos arquivos descritos na Circular 360 são compatíveis com uma modelagem desejável de dados de DW que, conforme Machado (2013, p.65), tem características próprias. Em um estudo de caso, foi solicitada a uma Seguradora a tarefa de automatizar a geração de relatórios obrigatórios que a SUSEP especifica na Circular 360, onde são descritos os layouts dos arquivos no formato DBF (dBase Files), de conteúdo estatístico e transacional e com registros contábeis, bem como seus prazos de entregas, sob pena de multa e impedimento de venda de seguros pela companhia no caso de inconformidades com a circular. A empresa possui cerca de 10 sistemas em diversas tecnologias e ambientes variados, além de controles manuais de planilhas. Tais sistemas e planilhas possuem as mais diversas Revista Phronesis – Ano I – vol. 2 – Nov/2015 – © Faculdade IBTA 2 funções, como por exemplo, emissão de apólices, gestão de sinistros, contabilidade geral da companhia etc. Neste cenário complexo, como existe pouca interligação automática entre os sistemas, e com a SUSEP exigindo informações que não são alimentadas em todos os sistemas, o processo para geração dos arquivos da Circular é feito de forma manual, com alta dependência de pessoas especializadas, que precisam entender as várias regras de negócio, as diferentes estruturas de dados, de forma complexa e em um trabalho intenso em um período curto de tempo. Tal cenário frequentemente está sujeito a trabalhos extras, riscos de falhas de informações e atrasos. Uma solução comumente proposta é a construção de um DW que unifique as informações requeridas de todos os sistemas legados, onde seja possível consolidar e validar os dados e integrá-los com uma ferramenta (de um fornecedor a ser pesquisado no mercado) especializada em gerar os relatórios da Circular 360, sendo tal ferramenta já homologada pelo mercado securitário (isto é, que já seja utilizada por outras companhias seguradoras). Tal ferramenta tem a função de terceirizar a preocupação com eventuais mudanças de formato e regras que a própria SUSEP pode realizar sobre a circular, bem como a preocupação de realizar todas as críticas possíveis, além de facilitar a manipulação com o obsoleto formato DBF. O trabalho em questão pode trazer benefícios às companhias seguradoras como um todo, visto que o cenário sistêmico descrito é comumente encontrado em outras seguradoras, e uma análise do mesmo pode diminuir os riscos de multa e proibição de vendas de produtos de seguros por atraso e falhas nas entregas dos arquivos solicitados. Além disso, a literatura na internet sobre a Circular SUSEP 360 é restrita, muitas vezes remetendo apenas ao site da própria SUSEP, onde a fonte mais detalhada de explicação é o próprio documento Circular Número 360 de 2008, que é composto em grande parte de leiautes dos arquivos e algumas recomendações sobre sua geração. Pretende-se enriquecer o assunto e deixá-lo disponível para consulta a todos os interessados, visto que as bibliografias do mercado securitário e da tecnologia da informação (TI) não se completam sobre este assunto. Outro ponto em que esse trabalho pode contribuir é o esclarecimento sobre os reais objetivos de um projeto de BI e os componentes de sua arquitetura, visto que o termo “data warehouse” tem sido utilizado de forma indiscriminada por pessoas não especialistas em BI e TI, que o usam apenas como sinônimo de “base de dados unificada”. Profissionais securitários podem se beneficiar, pois, com um entendimento do que realmente um DW pode oferecer, eles podem ter condições de avaliar se um projeto de BI é eficiente como repositório de dados com fins de informações para SUSEP. Revista Phronesis – Ano I – vol. 2 – Nov/2015 – © Faculdade IBTA 3 2. Revisão da Literatura Aqui é apresentado o conjunto teórico sobre o qual a pesquisa é embasada, para fundamentar conhecimentos já publicados que foram utilizados na investigação deste trabalho. 2.1 Definições A seguir, os termos técnicos utilizados na exposição deste artigo. 2.1.1 Business Intelligence O termo Business Intelligence (inteligência empresarial) “[...] é um termo abrangente que inclui aplicações, infraestrutura e ferramentas, bem como as melhores práticas que possibilitam o acesso e a análise de informações para melhorar e otimizar decisões e desempenho. ” (GARTNER, 2015, tradução nossa) 2.1.2 Data Warehouse Um Data Warehouse (DW), cuja tradução literal é “armazém de dados”, é um repositório central de dados que armazena de forma consolidada informações históricas das atividades de uma empresa. Deve armazenar dados limpos e padronizados para toda empresa, permitir a análise de grandes volumes de dados, além de possuir indicadores de negócio que auxiliem na tomada de decisões. Para Turban (2009, p.57), é uma “coleção de dados orientada por assunto, integrada, variável no tempo e não volátil, que proporciona suporte ao processo de tomada de decisões da gerência”. Os sistemas de DW possuem um repositório de metadados (metadata em inglês), que são dados de alto nível que contém informações sobre os dados que estão armazenados no sistema, descrevendo o conteúdo do DW, fonte de origem dos dados, destino dos dados, regras utilizadas, frequência de atualização, entre outros. 2.1.3 Operational Data Store Um Operational Data Store (ODS), como o próprio nome diz, se trata do armazenamento de dados operacionais, ou seja, um banco de dados que integra dados de várias fontes operacionais da empresa, para trabalhos adicionais sobre os dados, que são enviados para um data warehouse, para outras operações e para relatórios, principalmente operacionais. O ODS também é usado para “a integração de dados, verificação da qualidade de dados e alimentação de outros sistemas com bons dados limpos. ” (NORRIS-MONTANARI, 2007a, tradução nossa). Revista Phronesis – Ano I – vol. 2 – Nov/2015 – © Faculdade IBTA 4 Este armazenamento de dados “não contém dados históricos, ao contrário do data warehouse. [...]. Esses dados incluem [...] dimensões integradas exigidas pelo negócio, bem como as transações. ” (NORRIS-MONTANARI, 2007b, tradução nossa, grifo nosso). 2.1.4 OLTP O termo OLTP (Online Transaction Processing ou Processamento de Transações em Tempo Real) refere-se aos sistemas que “lidam com os negócios rotineiros no andamento de uma empresa. ” (TURBAN, 2009, p.36). Ou seja, são as aplicações da companhia que registram as transações inerentes ao seu negócio. Exemplos: para um banco, OLTP pode se referir aos sistemas que suportam as transações como saques, depósitos etc.; para uma empresa varejista, OLTP pode ser o sistema de vendas. 2.1.5 ETL O termo Extract-Transform-Load refere-se a ferramentas de extração (leitura de uma ou mais origens de dados), transformação (conversão desses dados da sua forma original para uma nova forma que siga regras estabelecidas) e carga (colocação dos dados em um DW ou em outro banco de dados). 2.1.6 Staging Area Uma Staging Area (área de preparação/estágio) é um local temporário de armazenamento e processamento com o objetivo de facilitar a integração dos dados vindos do OLTP antes de atualizá-los no ODS e/ou no DW, através do processo de ETL, incluindo a limpeza dos dados. Segundo Machado (2013, p.40), com ela é possível “extrair os dados no momento em que estão disponíveis e posteriormente integrá-los, [...] [facilitando] as extrações dos sistemas operacionais durante períodos fora de picos de operações. ” Ou seja, a staging receberá os dados diretamente das diversas fontes OLTP, mas apenas quando estas estiverem aptas a enviarem dados, para não interferir no desempenho das mesmas. Já o ODS e principalmente o DW não terão nenhuma conexão com a camada OLTP ou dependência de sua disponibilidade. 2.1.7 Data Mart Um Data Mart (DM) é um repositório de dados que é um subconjunto do DW, mas aplicado a um assunto específico ou com dados direcionados a uma área específica da empresa, contendo apenas dados relevantes a ela. Exemplos: DM de Estoque, DM da Controladoria, DM de Vendas Anual, DM de Vendas Mensal, DM de Prêmios de Seguros etc. 2.1.8 OLAP e Cubos O processamento analítico online (On-line Analytical Processing) é o conjunto de ferramentas para exploração de um DW sob múltiplas perspectivas. Seus usuários são gestores que conseguem fazer análises diversas, descobertas de informações estratégicas, e, consequentemente, tomada de decisões. Revista Phronesis – Ano I – vol. 2 – Nov/2015 – © Faculdade IBTA 5 Um cubo (ou um cubo OLAP), segundo Turban (2009, p.118), é a representação de dados associada a alguma medida e, embora seja chamado de cubo, pode ter duas, três ou mais dimensões. Por exemplo, uma empresa pode querer resumir dados de vendas por produto, por cliente e por cidade. Cada célula de um cubo formado por essa combinação conterá a contagem do número de vezes que essa combinação ocorreu na base, e as células em branco equivalerão a zero. 2.1.9 Granularidade de Dados Granularidade é o nível de sumarização e detalhe dos dados disponíveis, sendo um aspecto importante no projeto de um DW. Quanto mais detalhes, menor o nível de granularidade (ou seja, “grãos” menores). Quanto menos detalhes, maior é a granularidade (ou seja, “grãos” maiores). Em sistemas operacionais ou transacionais, a granularidade é tida como certa, pois são armazenados no nível mais baixo de granularidade, por envolver muitos detalhes. Mas em um DW, é questão crítica, pois a afeta o volume de dados armazenados e quais os tipos de consultas que podem ser atendidas. (MACHADO, 2013, p.59) 2.1.10 Modelagem ER O modelo de entidade e relacionamento (ER) é um modelo abstrato baseado no relacionamento entre as entidades, onde os relacionamentos e as entidades podem possuir atributos, de modo a representar a realidade e um sistema de informação de maneira conceitual. Está interligado à normalização de dados, que é um processo onde se pode, gradativamente, substituir entidades e relacionamentos por outros de modo a reduzir a redundância de dados, as dependências parciais e as chances de inconsistências e perdas acidentais de informações, permitindo um armazenamento consistente de um banco de dados e um acesso eficiente a ele (conhecido como Terceira Forma Normal). 2.1.11 Modelagem Multidimensional A modelagem multidimensional é um modelo normalmente usado em DW, diferente da típica modelagem entidade-relacionamento, sendo mais simples, mais expressiva e mais fácil de entender. Para Machado (2013, p.79, grifo nosso): A Modelagem multidimensional uma técnica de concepção e visualização de um modelo de dados de um conjunto de medidas que descrevem aspectos comuns de negócios. É utilizada especialmente para sumarizar e reestruturar dados e apresenta-los em visões que suportem a análise dos valores desses dados. A modelagem entidade-relacionamento é muito útil em sistemas que trabalham com transações, mas deve ser evitada na concepção de um DW, visto que este é um banco de dados com o propósito de consultas de dados, objetivando o simples entendimento e o alto desempenho de acesso. Revista Phronesis – Ano I – vol. 2 – Nov/2015 – © Faculdade IBTA 6 2.1.12 Modelo estrela, fatos e dimensões Conforme Machado (2013, p.92), o modelo estrela (star schema) é a estrutura básica de um modelo multidimensional, sendo composto por uma grande entidade central chamada fato (fact table), cercada de entidades menores chamadas dimensões (dimension tables). O fato é aquilo que pode ser representado por valores numéricos ou medidas, sendo que estes podem mudar com o tempo, já que o fato acompanha a evolução das transações e eventos da companhia. E a dimensão refere-se a cada um dos elementos que participam de algum fato, sendo uma forma de análise desses dados. No exemplo da Figura 1, o centro da estrela é o fato vendas, e ao redor dela estão dimensões que participam do assunto vendas: produto, vendedor, cliente, tempo e região. Figura 1 – Modelo estrela representando o assunto vendas. Fonte: MACHADO, Felipe Nery Rodrigues. Tecnologia e Projeto de Data Warehouse. 2.1.13 SUSEP É a sigla para Superintendência de Seguros Privados. É o “[...] órgão responsável [no Brasil todo] pelo controle e fiscalização dos mercados de seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro. Autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda [...] [cuja missão é] regular, supervisionar e fomentar os mercados de seguros, resseguros, previdência complementar aberta, capitalização e corretagem, promovendo a inclusão securitária e previdenciária, bem como a qualidade no atendimento aos consumidores. ” (SUSEP, 2015a) Revista Phronesis – Ano I – vol. 2 – Nov/2015 – © Faculdade IBTA 7 2.1.14 Circular 360 da SUSEP ou Circular SUSEP 360 Documento de 15 de fevereiro de 2008 de autoria da SUSEP, esta circular “estabelece, altera e consolida os arquivos de dados a serem encaminhados à SUSEP pelas Sociedades Seguradoras, Sociedades de Capitalização, Entidades Abertas de Previdência Complementar, autorizadas a operar no País, e a Caixa Econômica Federal (CAIXA). ” (SUSEP, 2015b) Os arquivos exigidos podem ter obrigatoriedade de envio anual, semestral ou mensal, em datas previamente estabelecidas ou podem ser solicitados por demanda. Com as informações estatísticas e históricas que recebe das companhias, a SUSEP consegue fiscalizar e acompanhar a situação das empresas envolvidas, conhece o mercado brasileiro de seguros na prática e suas tendências e, com esses dados em mãos, pode elaborar novas normas. Por ser um documento extenso, que engloba cerca de 50 arquivos com pelo menos 300 campos diferentes, foram selecionados apenas alguns assuntos da Circular para este trabalho. A circular é dividida em nove anexos, cada um tratando de um assunto diferente e tendo uma data específica de entrega das seguradoras à SUSEP, sendo que o quadro 1 apresenta quais anexos são tratados neste trabalho. Quadro 1 – Exemplos de anexos da Circular 360 da SUSEP. Anexo V VI VIII IX Assunto Elaboração e Atualização Periódica de Tábua Biométrica – Previdência Privada Aberta, VGBL e Vida em Grupo Seguros Compreensivos Periodicidade Registros contábeis auxiliares obrigatórios em meio magnético Seguro de Automóveis, RCF-V e APP Data limite de envio Anual 31 de julho Anual 31 de Março 5 (cinco) dias úteis após o pedido da SUSEP 31 de Março e 30 de Setembro Mensal Semestral Fonte: SUSEP, Circular nº 360. 2.1.15 Seguros, Prêmios, Sinistros e Registros Contábeis O seguro é um contrato entre um segurado (pessoa física ou jurídica) e uma companhia seguradora, onde o segurado transfere um risco a qual está exposto (uma perda ou dano, por exemplo) para a seguradora, e esta assume o risco mediante uma importância paga pelo segurado (chamada prêmio). O sinistro é a ocorrência do evento relacionado ao risco coberto, durante o período de vigência do plano de seguro (por exemplo, a morte de um segurado ou o dano a uma propriedade sua); se o mesmo é aprovado, paga-se ao segurado uma indenização, que é o valor que a sociedade seguradora deve pagar ao segurado ou beneficiário. Revista Phronesis – Ano I – vol. 2 – Nov/2015 – © Faculdade IBTA 8 Os registros contábeis incluem os valores de prêmios e indenizações movimentados, além do balancete da empresa e o razão analítico, que devem ser reportados pelas seguradoras à SUSEP. 2.1.16 Seguro de Automóveis Seguro que cobre perdas e danos (colisão, incêndio, roubo, prejuízos causados a terceiros etc.) ocorridos a veículos terrestres automotores. 2.1.17 Seguros Compreensivos Seguros que cobrem, basicamente, riscos de bens (patrimônio) em residências, empresas e condomínios. Podem incluir coberturas de responsabilidade civil, de despesas médicas e outras não patrimoniais. Os planos compreensivos garantem, em geral, três riscos: incêndio, queda de raio e explosão. Além desses riscos, os compreensivos conjugam diversas coberturas adicionais, tais como vendaval, queda de aeronaves, perda de aluguel etc. (SUSEP, 2015c) 2.1.18 Seguro de Vida e Tábua Biométrica O seguro de vida é o contrato que garante a proteção financeira para familiares e dependentes do segurado quando este morre. Também pode auxiliar o próprio segurado em caso de invalidez permanente ou doença grave. A Tábua Biométrica, conhecida também como Tábua de Mortalidade, Tábua de Vida ou Tábua Atuarial, está relacionada aos seguros de vida e previdência privada. Conforme Oliveira (2012, p.13): A tábua de mortalidade para uma dada população é uma ferramenta [...] [para] estudos atuariais e demográficos em geral. [...] Tábuas de mortalidade são muito usadas em situações de previsões e estudos de demanda para serviços de saúde, educação e relacionados ao mercado de trabalho, para estimativas de custo da seguridade social e de prêmios de seguros privados. 3. Estado da Arte A Circular 360, já apresentada na seção anterior, é de domínio público e pode ser acessada no site da SUSEP. Os modelos de arquitetura de BI têm vasta literatura na internet, sendo condensada por Machado (2013, p.37) que apresenta as funções de elementos importantes para este trabalho, como o DW, o ODS, a Staging Area, os Data Marts e suas interligações via ETL, bem como os resultados das informações estratégicas em forma de cubos OLAP e relatórios, conforme a Figura 2. Revista Phronesis – Ano I – vol. 2 – Nov/2015 – © Faculdade IBTA 9 Figura 2 – Arquitetura de tecnologia de BI. Fonte: Os autores. As modelagens ER (Figura 3) e Multidimensional (Figura 4) já são padrões aceitos no mercado e têm funções distintas, sendo que a primeira é muito utilizada em sistemas transacionais e a segunda em soluções de BI envolvendo DW, conforme citado na seção de definições. E os dados de origem em um projeto de BI podem apresentar modelagens distintas, por se tratarem de sistemas transacionais distintos, que podem envolver bancos de dados de diversos tipos e conceitos, planilhas Excel e similares, arquivos de log etc. e podem ser constituídos por sistemas padrões de mercado, sistemas ERPs (Enterprise Resource Planning, planejamento de recurso corporativo) ou soluções de software próprias. Revista Phronesis – Ano I – vol. 2 – Nov/2015 – © Faculdade IBTA 10 Figura 3 – Exemplo de modelagem relacional. Fonte: FILHO, Ly Freitas. Data Warehouse. Figura 4 – Exemplo de modelagem dimensional. Fonte: FILHO, Ly Freitas. Data Warehouse. Para Machado (2013, p.65), não se pode simplesmente mover um modelo de dados transacional para um banco de dados separado, inserindo nele dados históricos, e considerá-lo Revista Phronesis – Ano I – vol. 2 – Nov/2015 – © Faculdade IBTA 11 como um DW, pois não será possível os usuários trabalharem com esses dados por conta da complexidade muito alta para que possam fazer suas consultas, além do fato de que modelos transacionais são construídos respeitando a Terceira Forma Normal e não respondem com rapidez a consultas típicas de apoio a decisão, que podem requerer vários relacionamentos entre tabelas. Na próxima seção, apresentam-se os materiais e métodos utilizados para o desenvolvimento da pesquisa deste trabalho, bem como os processos utilizados na investigação. 4. Plano de Pesquisa A metodologia da pesquisa utilizada consistiu nas fases de especificação da amostra, coleta de dados e, finalmente, cruzamento das informações coletadas. 4.1 Especificação da Amostra (Material) A seguir estão especificadas origem, forma e natureza de cada uma das amostras estudadas (sistema de origem de dados e relatórios da SUSEP). 4.1.1 Sistema de Origem (OLTP) Neste artigo, são sendo utilizados exemplos de informações comumente usadas em uma seguradora, focando em dados de emissões e prêmios e dados de sinistros e indenizações. Um sistema (OLTP) securitário serviu de base para essas informações transacionais e, mesmo que sua modelagem não siga as boas práticas de normalização de dados nem de nomenclatura de objetos, tal sistema atende as regras do negócio e as estruturas básicas de informações de prêmios e sinistros. A ferramenta Microsoft Access®, contendo tabelas devidamente remodeladas conforme o sistema transacional, serviu de repositório para estas amostras. Devida à complexidade do sistema, o mesmo foi reduzido e adaptado, de forma que está sendo contemplada apenas parte das tabelas e campos que contenham informações requeridas pela SUSEP 360 e que possam contribuir ao estudo deste trabalho. Está sendo focada apenas uma origem de dados, ou seja, apenas um sistema transacional está servindo de fonte dos dados a serem testados nas hipóteses possíveis de DW. Em um projeto real de BI ou mesmo de geração de dados à SUSEP, haveria várias fontes distintas, como sistemas operacionais diversos, planilhas Excel, arquivos de log etc., com dados que precisariam ser cruzados, somados ou substituídos entre si. Mas para o objetivo deste trabalho, uma origem única é o suficiente para refletir a eficiência ou não no tratamento de dados do sistema transacional tanto para fins de SUSEP como para fins de BI. As Figuras 5 e 6 apresentam os modelos relacionais das tabelas que foram criadas no Access, referentes aos dados levantados de prêmios e sinistros, respectivamente. Revista Phronesis – Ano I – vol. 2 – Nov/2015 – © Faculdade IBTA 12 Figura 5 – Modelo relacional representando as tabelas de prêmios do sistema transacional. Fonte: Os autores. Revista Phronesis – Ano I – vol. 2 – Nov/2015 – © Faculdade IBTA 13 Figura 6 – Modelo relacional representando as tabelas de sinistros do sistema transacional. Fonte: Os autores. 4.1.2 Relatórios SUSEP 360 Sobre as informações referentes à Circular 360, foram selecionados para este estudo alguns arquivos relacionados a seguro de automóveis, seguros compreensivos, tábua biométrica e alguns Revista Phronesis – Ano I – vol. 2 – Nov/2015 – © Faculdade IBTA 14 registros contábeis relacionados a prêmios emitidos, sinistros pagos, sinistros avisados e sinistros pendentes, conforme listagem do Quadro 2. Quadro 2 – Arquivos da Circular 360 tratados neste trabalho. Anexo V - Tábua Biométrica Arquivo AT_MOR.DBF V - Tábua Biométrica SA_MOR.DBF VI - Seguros Compreensivos VI - Seguros Compreensivos VIII - Registros contábeis VIII - Registros contábeis VIII - Registros contábeis VIII - Registros contábeis IX - Seguro de Automóveis IX - Seguro de Automóveis R_COMP.DBF S_COMP.DBF PREMIT.DBF SINAV.DBF SINPAG.DBF SINPEND.DBF R_AUTO.DBF S_AUTO.DBF Assunto Segurados/participantes ativos que possuem planos com a cobertura de morte Saídas de segurados/participantes ativos que possuem planos com a cobertura de morte. Dados estatísticos dos seguros compreensivos (apólices vigentes) Dados estatísticos dos seguros compreensivos (sinistros avisados) Arquivo de registro de emissão. Arquivo de registro de sinistros avisados e reavaliados, relativos à emissão própria. Arquivo de registro de sinistros pendentes de pagamento, relativos à emissão própria. Arquivo de registro de sinistros pendentes de pagamento, relativos à emissão própria. Dados estatísticos da carteira de automóveis (apólices vigentes) Dados estatísticos da carteira de automóveis (sinistros avisados) Fonte: SUSEP, Circular nº 360. Embora a Circular 360 especifique que os arquivos sejam gerados no formato DBF (Data Base File), suas estruturas foram adaptadas para o Access, onde a manipulação é mais amigável e com mais recursos. As Figuras 7 a 10 apresentam as estruturas dos arquivos DBF selecionados importados para o Access. Revista Phronesis – Ano I – vol. 2 – Nov/2015 – © Faculdade IBTA 15 Figura 7 – Modelo relacional representando as tabelas R_COMP e S_COMP. Fonte: Os autores. Figura 8 – Modelo relacional representando as tabelas PREMIT, SINPAG, SINAV e SINPEND. Fonte: Os autores. Revista Phronesis – Ano I – vol. 2 – Nov/2015 – © Faculdade IBTA 16 Figura 9 – Modelo relacional representando as tabelas AT_MOR e SA_MOR. Fonte: Os autores. Revista Phronesis – Ano I – vol. 2 – Nov/2015 – © Faculdade IBTA 17 Figura 10 – Modelo relacional representando as tabelas R_AUTO e S_AUTO. Fonte: Os autores. Dada a grande quantidade de campos envolvidos na seleção de tabelas SUSEP acima expostas, serão utilizados apenas alguns campos, de modo que cada tabela, por pertencer a um assunto distinto e ter um nível de granularidade diferente, deve representar o sucesso ou não da transição de dados do sistema transacional de origem para os relatórios da SUSEP e para a solução de DW. Revista Phronesis – Ano I – vol. 2 – Nov/2015 – © Faculdade IBTA 18 4.2 Coleta de Dados (Métodos) Aqui se apresenta como foi feita a investigação dos dados, ou seja, como as amostras foram manipuladas, observadas e analisadas. Este estudo de caso trata de três camadas de dados: sistema OLTP, estrutura de BI e relatórios SUSEP. 4.2.1 Sistema de Origem (OLTP) Para a coleta dos dados utilizados na base descrita na amostra, foram usados exemplos manipulados, ou seja, dados mascarados através de algoritmo, provenientes de um sistema corporativo. Tais dados foram devidamente alterados com intuito de não divulgar informações confidenciais, mas não perderam características importantes, principalmente da sua estrutura. Estes dados fictícios foram carregados no repositório Access, simulando um ambiente operacional, sendo selecionada apenas uma parcela do total de registros. 4.2.2 Estrutura de BI Também foi desenhada uma estrutura típica de BI, contendo bases de DW e ODS, além de scripts de ETLs que carregaram os dados do sistema de origem para esta estrutura. Os dados importados foram confrontados com a amostra de arquivos/campos da SUSEP, com o intuito de testar as possibilidades de transferências de dados entre o sistema origem, a solução de BI e os relatórios da SUSEP. 4.2.2.1 Criação do DW Para o DW, seguindo as boas práticas, as estruturas dos dados foram criadas seguindo o modelo estrela (star schema). Para este estudo da área de seguros, foi criada uma tabela fato (que representa algo que ocorreu e que pode ser medido) para o assunto “prêmios” e suas emissões e pagamentos (Figura 11) e outra tabela fato para o assunto “sinistros” e suas ocorrências, avisos e liquidações (Figura 12). Cada uma dessas tabelas fato está relacionada às suas tabelas de dimensões (que representam algo que é consultado por algum critério, como data, local, produto etc.). E ambas foram constantemente remodeladas durante a confecção deste estudo, até chegarem ao modelo atual, visto que, durante a fase em que os dados do sistema de origem foram mapeados e trabalhados (via ETL), novas necessidades foram surgindo, conforme será citado na seção sobre cruzamento de dados. Revista Phronesis – Ano I – vol. 2 – Nov/2015 – © Faculdade IBTA 19 Figura 11 – Modelo estrela representando os dados de prêmios do DW. Fonte: Os autores. Revista Phronesis – Ano I – vol. 2 – Nov/2015 – © Faculdade IBTA 20 Figura 12 – Modelo estrela representando os dados de sinistros do DW. Fonte: Os autores. 4.2.2.2 Criação do ODS Para a elaboração do ODS, simplesmente replicou-se a estrutura das tabelas de origem do OLTP, pelo fato de existir apenas uma fonte de dados e, principalmente, pelo fato de que esta fonte de dados já foi remodelada para melhor atender os objetivos deste trabalho, como explicado anteriormente. Isso significa que, quando este trabalho fizer referências aos dados do ODS, pode-se entender que tais referências poderiam ser aplicadas também aos dados do OTLP. Por exemplo, uma leitura de uma tabela da camada ODS se comportaria da mesma forma (em termos de dados, e não de desempenho) que uma leitura da tabela correspondente ao sistema transacional de origem, visto que a estrutura desenhada é idêntica. 4.2.3 Camada de dados SUSEP Para os dados SUSEP, conforme já descrito anteriormente, algumas tabelas da Circular 360 foram selecionadas e suas estruturas foram adaptadas do formato DBF para o repositório Access, Revista Phronesis – Ano I – vol. 2 – Nov/2015 – © Faculdade IBTA 21 gerando uma série de tabelas vazias. Para o preenchimento das mesmas, foi simulada a geração dos dados a partir da massa existente no DW e no ODS, conforme será descrito na seção de cruzamento de dados. 4.3 Fases da Coleta de Dados A coleta dos dados necessários a partir do Sistema de Origem foi feita uma única vez, não tendo sido necessário complementar a massa de dados com mais registros ou tabelas. Conforme já citado anteriormente, pode-se assumir que esses também são os dados da camada ODS. A Figura 13 apresenta uma das tabelas (tabela de emissão de apólices) importadas para dentro do Access, após a manipulação e adaptação de dados. Figura 13 – Exemplo de dados carregados na camada ODS (tabela transacional de apólices). Fonte: Os autores. Após a importação dos dados brutos, foi feito uma série de trabalhos (ETL) de conversão e condensação dos dados do ODS para o modelo de DW já citado anteriormente, que foi constantemente incrementado conforme as necessidades observadas na fase de ETL. A Figura 14 apresenta uma das tabelas do DW (fato de prêmio) preenchidas no Access. Revista Phronesis – Ano I – vol. 2 – Nov/2015 – © Faculdade IBTA 22 Figura 14 – Exemplo de dados carregados na camada DW (tabela fato de prêmios). Fonte: Os autores. Uma segunda série de trabalhos de ETL foi feita para gerar os dados necessários à SUSEP. Em alguns momentos foram utilizados somente dados do DW; em outros, foi necessário buscar dados do ODS; e ainda houve casos em que a informação requisitada pela SUSEP não se encontrava nem no DW nem no ODS (nestes casos, assume-se que tal informação possa estar em alguma outra tabela do OLTP que não foi mapeada, ou, no pior dos casos, assume-se que tal informação não exista em forma de sistema computacional e precise ser alimentada posteriormente de forma manual nas tabelas da SUSEP). A próxima seção, sobre cruzamento de dados, tratará com mais detalhes sobre essas necessidades de fontes de dados diferentes. A Figura 15 apresenta uma das tabelas da SUSEP (tabela AT_MOR) preenchida dentro do Access. Figura 15 – Exemplo de dados carregados na camada SUSEP (tabela AT_MOR). Fonte: Os autores. Revista Phronesis – Ano I – vol. 2 – Nov/2015 – © Faculdade IBTA 23 4.4 Cruzamento de Dados Este estudo pretende avaliar se apenas o DW é suficiente para gerar os dados da SUSEP, ou se é necessário buscar dados de outras fontes, como o ODS (que reflete a estrutura do sistema de origem OTLP), os DMs (que refletem a estrutura do DW) e os cubos OLAP (montados a partir do DW e DMs). O cruzamento de dados seguiu o seguinte critério: para cada um dos arquivos da SUSEP selecionados, verificou-se campo a campo se tal informação poderia ou não ser alimentada apenas com dados provenientes das tabelas do DW. Em caso positivo, foi indicado qual campo (e tabela) dentro do DW possui o dado de origem. Em caso negativo, entende-se que a informação necessária à SUSEP deveria ter origem nas tabelas do ODS, e foi indicado qual campo (e tabela) do ODS a possui. No momento em que for demonstrado que um determinado campo SUSEP poderia ser alimentado pelo DW, não deve ser necessário verificar qual sua origem dentro do ODS. E no momento em que for encontrado pelo menos um campo SUSEP que já não poderia ser alimentado pelo DW, não deverão ser verificados os demais campos daquela tabela, visto que basta uma informação inexistente no DW para inviabilizar sua geração de dados para o arquivo SUSEP em questão. O Quadro 3 apresenta a origem de dados dos campos da tabela AT_MOR da SUSEP em relação ao DW e ao ODS, onde estão listadas as seguintes informações: a relação dos campos da própria tabela, uma breve descrição do campo (a descrição completa encontra-se na seção de anexos deste trabalho) e a origem desta informação, ou seja, a tabela e campo a partir da camada DW ou ODS. Exemplificando: o campo CPF da tabela AT_MOR pode ser encontrado na tabela do DW chamada Dim_Segurado, no campo Doc_Segurado. Já o campo DATA_INGR não é encontrado no DW, apenas no ODS, na tabela TB_APOLICE, no campo dt_Inicio_Vigencia_Apolice ou no campo dt_Inicio_Vigencia_Endosso. De forma análoga, os Quadros 4 - 7 representam, respectivamente, as tabelas SA_MOR, R_COMP, S_COMP e PREMIT. Quadro 3 – Cruzamento entre a tabela AT_MOR e as tabelas do DW e ODS. Campo SUSEP PRODUTO COBERTURA DATA_NASC Descrição Tabela/Campo DW Dim_Produto/ Produto cod_Prod_Circ_360_V Dim_Cobertura/ Cobertura cod_Cob_Circ_360_V Dim_Segurado/ Data de nascimento Data_Nascimento Revista Phronesis – Ano I – vol. 2 – Nov/2015 – © Faculdade IBTA Tabela/Campo ODS X X X 24 DATA_INGR Data de ingresso no plano CPF CPF do segurado SEXO Sexo do segurado VALOR Valor do prêmio X Dim_Segurado/ Doc_Segurado Dim_Segurado/ Sexo Fato_Premio/ Val_Premio_Emitido TB_APOLICE/ dt_Inicio_Vigencia_ Apolice ou TB_APOLICE/ dt_Inicio_Vigencia_ Endosso X X X Fonte: Os autores. Quadro 4 – Cruzamento entre a tabela SA_MOR e as tabelas do DW e ODS. Campo SUSEP Descrição PRODUTO Produto COBERTURA Cobertura MOT_SAIDA Motivo de Saída DATA_NASC Data de nascimento DAT_EVENTO Data de ocorrência DATA_AVISO Data do aviso CPF CPF do segurado SEXO Sexo do segurado Tabela/Campo DW Dim_Produto/ cod_Prod_Circ_360_V Dim_Cobertura/ cod_Cob_Circ_360_V Dim_Cobertura/ cod_Motivo_Circ_360_V Dim_Segurado/ Data_Nascimento Fato_Sinistro/ id_Tempo_Ocorrencia Fato_Sinistro/ id_Tempo_Aviso Dim_Segurado/ Doc_Segurado Dim_Segurado/ Sexo Tabela/Campo ODS X X X X X X X X Fonte: Os autores. Quadro 5 – Cruzamento entre a tabela R_COMP e as tabelas do DW e ODS. Campo SUSEP PROCESSO Descrição Número do processo TIPO Tipo CLASSE Classe APOLICE Número da apólice Tabela/Campo DW Dim_Produto/ Num_Processo Dim_Produto/ cod_Tipo_Circ_360_VI Dim_Produto/ cod_Classe_Circ_360_VI Dim_Produto/ Num_Apolice ou Dim_Segurado/ Num_Apolice Revista Phronesis – Ano I – vol. 2 – Nov/2015 – © Faculdade IBTA Tabela/Campo ODS X X X X 25 Campo SUSEP ENDOSSO COD_END ITEM Descrição Número do endosso Código de endosso Item de identificação COBERTURA Cobertura UF UF do local do risco Tabela/Campo DW X Dim_Tipo_Endosso/ cod_End_Circ_360_VI Dim_Cobertura/ cod_Cob_Circ_360_VI Dim_Segurado/ UF Início de vigência X FIM_VIG Fim de vigência X VAL_FRANQ IMP_SEG PREMIO Valor da franquia contratada Importância segurada Valor do prêmio X TB_APOLICE/ Item X INICIO_VIG Tabela/Campo ODS TB_APOLICE/ Endosso X X TB_APOLICE/ dt_Inicio_Vigencia_ Apolice ou TB_APOLICE/ dt_Inicio_Vigencia_ Endosso TB_APOLICE/ dt_Fim_Vigencia_ Apolice ou TB_APOLICE/ dt_Fim_Vigencia_ Endosso TB_APOLICE/ Val_Franquia X Fato_Premio/ Val_Importancia_Segurada Fato_Premio/ Val_Premio_Emitido X X Fonte: Os autores. Quadro 6 – Cruzamento entre a tabela S_COMP e as tabelas do DW e ODS. Campo SUSEP Descrição TIPO Tipo CLASSE Classe APOLICE Número da apólice ENDOSSO Número do endosso Tabela/Campo DW Dim_Produto/ cod_Tipo_Circ_360_VI Dim_Produto/ cod_Classe_Circ_360_VI Dim_Produto/ Num_Apolice ou Dim_Segurado/ Num_Apolice X Revista Phronesis – Ano I – vol. 2 – Nov/2015 – © Faculdade IBTA Tabela/Campo ODS X X X TB_APOLICE/ Endosso 26 ITEM Item de identificação COBERTURA Cobertura UF UF do local do risco VAL_FRANQ INDENIZ D_AVISO D_LIQ D_OCORR X Dim_Cobertura/ cod_Cob_Circ_360_VI Dim_Segurado/ UF Valor da franquia X contratada Valor da indenização Fato_Sinistro/ paga val_Indenizado Fato_Sinistro/ Data do aviso id_Tempo_Aviso Fato_Sinistro/ Data da liquidação id_Tempo_Liquidacao Fato_Sinistro/ Data de ocorrência id_Tempo_Ocorrencia TB_APOLICE/ Item X X TB_APOLICE/ Val_Franquia X X X X Fonte: Os autores. Quadro 7 – Cruzamento entre a tabela PREMIT e as tabelas do DW e ODS. Campo SUSEP NUM_PROC TIPO_MOV UF_DEP Descrição Número do processo Tipo de movimento UF da dependência ou unidade Emissora COD_RAMO Código do ramo na SUSEP NUM_APOL Número da apólice NUM_END NUM_PROP DT_PROP Número do endosso Número da proposta Data da proposta Tabela/Campo DW Dim_Produto/ Num_Processo Dim_Tipo_Endosso/ cod_End_Circ_360_VIII_Pre Dim_Segurado/ UF Dim_Produto/ Ramo ou Dim_Segurado/ Ramo_Apolice ou Dim_Cobertura/ Ramo Dim_Produto/ Num_Apolice ou Dim_Segurado/ Num_Apolice X X X Revista Phronesis – Ano I – vol. 2 – Nov/2015 – © Faculdade IBTA Tabela/Campo ODS X X X X X TB_APOLICE/ Endosso TB_APOLICE/ Num_Proposta TB_APOLICE/ Dt_Proposta 27 Campo SUSEP CPF_SEG QTD_SEG Descrição CPF/CNPJ do segurado Quantidade de segurados Tabela/Campo DW Dim_Segurado/ Doc_Segurado Fato_Premio/ quant_Segurados CPF_TOM CPF/CNPJ do tomador X QTD_TOM Quantidade de tomadores X DT_EMIS Data de emissão X DT_INI_VIG Data de início de vigência X DT_FIM_VIG Data de fim de vigência X PR_EMIT Prêmio emitido PR_COS_CED AD_FRAC Prêmio do cosseguro cedido Valor do adicional de fracionamento CUST_APOL Custo da apólice IOF Imposto sobre operações financeiras Fato_Premio/ val_Premio_Emitido Fato_Premio/ val_Premio_Cosseguro_ Cedido Fato_Premio/ val_Adicional_ Fracionamento Fato_Premio/ val_Custo_Apolice Fato_Premio/ val_IOF Revista Phronesis – Ano I – vol. 2 – Nov/2015 – © Faculdade IBTA Tabela/Campo ODS X X Não mapeado no ODS, assume-se que se encontra em outra parte do OLTP. Não mapeado no ODS, assume-se que se encontra em outra parte do OLTP. TB_APOLICE/ dt_Emissao_ Apolice ou TB_APOLICE/ dt_Emissao_ Endosso TB_APOLICE/ dt_Inicio_Vigencia_ Apolice ou TB_APOLICE/ dt_Inicio_Vigencia_ Endosso TB_APOLICE/ dt_Fim_Vigencia_ Apolice ou TB_APOLICE/ dt_Fim_Vigencia_ Endosso X X X X X 28 Campo SUSEP COMIS Descrição Comissão de corretagem COMIS_COSS Comissão do cosseguro cedido PRO_LAB Pró-labore a ser pago Tabela/Campo DW Fato_Premio/ val_Comissao_Corretagem X CPF_ESTIP CPF/CNPJ do estipulante IS Importância segurada Fato_Premio/ val_Pro_Labore X Fato_Premio/ val_Importancia_Segurada Tabela/Campo ODS X Não mapeado no ODS, assume-se que se encontra em outra parte do OLTP. X Não mapeado no ODS, assume-se que se encontra em outra parte do OLTP. X Fonte: Os autores. Para a elaboração deste estudo, as tabelas SINAV, SINPAG, SINPEND, R_AUTO e S_AUTO também foram mapeadas e utilizadas para fins de ETL, mas como as tabelas AT_MOR, SA_MOR, R_COMP, S_COMP e PREMIT representadas nos quadros anteriores já ilustram as necessidades de busca de informações do DW ou ODS, não se faz necessário trazer seus mapeamentos neste trabalho. Sobre as tabelas SUSEP ilustradas nos quadros anteriores, nota-se que vários campos podem se preenchidos com dados oriundos no DW, mas existem também outros campos que só podem ser preenchidos com dados vindos do ODS ou do OLTP. Esta necessidade de buscar dados fora do DW acontece com a maioria das tabelas, conforme mostra o quadro 8. Quadro 8 – Relação de tabelas SUSEP e necessidade da origem de dados. Tabela SUSEP AT_MOR SA_MOR R_COMP S_COMP PREMIT Necessidade de buscar informações fora do DW Sim Não Sim Sim Sim Quantidade de campos que requerem dados fora do DW 1 0 5 3 10 Isto significa que, para geração dos dados SUSEP em estudo, existe a necessidade de carregar dados não só do DW, mas também do ODS (ou até mesmo do OLTP, caso o sistema de origem não seja representado pelo ODS em sua totalidade). Nota-se também que elementos como os DMs e o OLAP, mesmo sendo itens constantes e importantes da arquitetura de BI, não serão objetos deste estudo, visto que apenas o ODS e o DW foram suficientes para fazer o confronto dos dados e levantamento das hipóteses. Revista Phronesis – Ano I – vol. 2 – Nov/2015 – © Faculdade IBTA 29 Resultados e discussões A seguir são expostos e discutidos os resultados obtidos na pesquisa, bem como as hipóteses levantadas a partir da análise desses resultados. 5. Apresentação das Hipóteses de Estudo Os arquivos exigidos pela SUSEP possuem vários tipos de granularidade, ou seja, diferentes níveis de detalhes. Alguns são arquivos de conteúdo estatístico, com alta granularidade, ou seja, um baixo nível de detalhes, sendo tão sumarizados quando os dados de um DW. Entretanto, outros arquivos têm granularidade baixa, ou seja, possuem um alto nível de detalhes, contemplando informações de cada transação, como, por exemplo, as emissões, os sinistros e os itens segurados, além de detalhes muito específicos que variam de acordo com o ramo de seguro. Sendo assim, as informações que irão compor os relatórios não podem vir somente de um DW, pois este somente deveria ter uma granularidade alta, por conter informações consolidadas para fins estratégicos. Logo, parte das informações a serem reportadas à SUSEP deve refletir a natureza transacional dos sistemas legados da companhia, função que o DW não faz. Deve-se ressaltar que as boas práticas de BI recomendam que a extração de informações para o DW não seja feita diretamente dos sistemas OLTP, por concorrer com as transações feitas em tempo real, e como existem várias fontes diferentes de dados (algumas em sistemas operacionais e outras em simples arquivos e planilhas), sendo que estas origens distintas podem ter dados que se completam e se duplicam, é também boa prática que os mesmos devam ser integrados e consolidados em um repositório à parte para compor os relatórios. Esta base de dados unificada deve receber, por uma camada ETL, os dados relevantes da companhia, camada esta que deve se preocupar com as regras de negócios para compor e unificar as informações vindas de origens distintas. Embora este processo de criação de uma base única para a companhia lembre a composição de um DW, na verdade ele abrange apenas uma parte da arquitetura, que é a geração de dados para o ODS, que participa do momento anterior ao envio de dados para a composição do BI propriamente dito. O ODS é um dos componentes não indispensáveis de uma arquitetura de BI, e pode existir de forma temporária apenas, mas torna-se o elemento mais importante da arquitetura se a companhia tem como meta a geração de relatórios operacionais como os da SUSEP, visto que este tipo de armazenamento de dados também reflete a natureza transacional dos sistemas envolvidos, podendo gerar de forma mais fiel os dados regulatórios. E a camada ETL que alimenta o ODS é de grande importância, pois é a responsável por fazer a integração entre as diferentes origens OLTP para uma base única de dados. Conforme Leão (2015): [...] Uma camada ODS na terceira forma normal (e só pode ser assim) [...] permitirá gerar relatórios nos templates exigidos pela SUSEP, de maneira mais fácil, utilizando uma ferramenta com foco em gerar relatórios [...]. A utilização de uma camada dimensional será mais útil caso [...] necessite oferecer aos [...] usuários a possibilidade de gerar consultas ou painéis de informação [com objetivo estratégico de apoio à tomada de decisão]. Revista Phronesis – Ano I – vol. 2 – Nov/2015 – © Faculdade IBTA 30 O Quadro 9 demonstra as principais diferenças entre um ODS e um DW, conforme apontado por Schroeck (2001, tradução nossa). Quadro 9 – Comparação ODS/DW. ODS Transações similares às de um sistema OLTP. Contêm dados atuais e quase atuais. Tipicamente somente dados detalhados, frequentemente resultando em grande volume de dados. Carga de dados em tempo real e quase em tempo real. Geralmente modelado para suportar atualização rápida de dados. DW Consultas processam grande volume de dados. Contém dados históricos. Contêm dados sumarizados e detalhados, geralmente menores em tamanho do que um ODS. Tipicamente carga de dados em lote. Geralmente modelado de forma dimensional e ajustado para aperfeiçoar o desempenho de consultas. Atualizado no nível de campo de dados. Os dados são acrescentados, não atualizados. Usado para tomada de decisão detalhada e Usado para tomada de decisões de longo prazo relatórios operacionais. e relatórios gerenciais. Trabalhadores do conhecimento (representantes Pessoas estratégicas (executivos, gestores das do serviço ao cliente, gerentes diretos). unidades de negócio). Fonte: SCHROECK, Michael J. ODS: The Cornerstone of Information Integration. Complementando, existem ferramentas no mercado securitário que são especializadas em gerar informações para a SUSEP (incluindo a Circular 360), como, por exemplo: GEPRO® (Gestão de Provisões e Registros Oficiais) da Confitec, OIM® (Módulo de Informações Operacionais) da ITG, CORE-SUS® da CoreOn, entre outros. Mas para uma implantação eficiente destes sistemas, uma das preocupações é que os mesmos acessem uma fonte única de dados, visto que, quando uma empresa seguradora possui vários sistemas trabalhando em paralelo, existe a possibilidade de haver informações redundantes ou mesmo incompletas, se analisadas isoladamente. Por isso, existe a necessidade de uma base de dados única e integrada. E, como visto anteriormente, esta fonte única de dados não poderia ser um DW, já que vários relatórios oficiais da SUSEP 360 exigem um grau de detalhamento operacional que um DW não poderia oferecer, mas que um ODS pode. Logo, uma companhia seguradora tem, conforme hipóteses levantadas por este trabalho, as seis opções a seguir de como contemplar uma solução de BI como apoio à geração de dados periódicos de fiscalização: 5.1 Solução de BI completa Pode-se construir uma arquitetura completa de BI, que tem um ODS funcional e não temporário que, além da sua função primária de receber dados dos sistemas OLTP e enviá-los para o DW, servirá também como fonte de dados para a geração dos arquivos para SUSEP, visto que o ODS estará no mesmo nível de granularidade dos sistemas de origens e dos arquivos da Circular 360. Revista Phronesis – Ano I – vol. 2 – Nov/2015 – © Faculdade IBTA 31 Tal estrutura conta também com um DW que, embora não sirva para a geração de tais relatórios oficiais da SUSEP, cumprirá sua função estratégica de BI, tendo um papel mais amplo dentro da companhia, caso a mesma deseje aproveitar todo o esforço investido na coleta, transformação e integração dos seus dados em uma base única. Ou seja, é uma solução que contempla a SUSEP e também o BI, por conter um ODS e um DW, conforme representado pela Figura 16. Nesta e nas próximas cinco figuras, a região delimitada pela linha pontilhada é o objeto de estudo deste trabalho. Figura 16 – Arquitetura de tecnologia de BI completa, incluindo DW e ODS. Fonte: Os autores. 5.2 Solução de BI parcial Uma segunda opção seria construir uma arquitetura parcial similar à que seria utilizada para uma solução completa de BI. Esta também contaria com um ODS funcional e não temporário, recebendo dados transacionais das origens e estando preparado para os relatórios da SUSEP. Mas seria uma estrutura sem um DW propriamente dito, ou seja, o ODS é a última etapa do processo dentro do escopo de uma arquitetura de BI. Pode-se decidir por esta opção caso a empresa esteja apenas focada em poder gerar os dados requisitados pela SUSEP, mas caso não esteja interessada em uma solução de BI (ou não Revista Phronesis – Ano I – vol. 2 – Nov/2015 – © Faculdade IBTA 32 tenha recursos para uma). Desta forma, será utilizado todo o mecanismo que foi criado para a preparação dos dados que uma solução de BI utilizaria (neste caso, sob a forma de ODS e o ETL que o alimenta). Ou seja, é uma solução que contempla a SUSEP, mas não contempla o BI, por não possuir um DW (embora contenha parte de uma estrutura de BI, possuindo um ODS), conforme representado pela Figura 17. Figura 17 – Arquitetura de tecnologia de BI parcial, com ODS, mas sem DW. Fonte: Os autores. 5.3 Solução de BI expansível Assim como o modelo anterior, esta arquitetura tem um ODS funcional e não tem um DW. Todavia, se a empresa quiser investir em um projeto de BI no futuro, já terá uma estrutura para aproveitar e dar continuidade, economizando recursos e tempo. Aplica-se também ao caso de empresas que queiram dividir a criação da solução em dois projetos distintos, um para o BI e outro para a SUSEP, algo que pode ocorrer por questões de prioridades da companhia, por conta de limitações de recursos ou até mesmo por causa de departamentos diferentes envolvidos na implantação. Assim, é uma solução que contempla a SUSEP no momento atual e pode contemplar o BI em um momento futuro, por já conter um ODS implantado (Figura 18). Revista Phronesis – Ano I – vol. 2 – Nov/2015 – © Faculdade IBTA 33 Figura 18 – Arquitetura de tecnologia de BI parcial (contém um ODS) e ainda sem DW, mas expansível. Fonte: Os autores. 5.4 Solução de BI incompleta Uma arquitetura de BI comum, como alternativa existente, pode não precisar contemplar um ODS, ou pode possuir um ODS como repositório temporário. O foco desta opção seria prioritariamente gerar os dados para o DW e atender as demandas de BI, e não está focando em relatórios que não sejam gerenciais nem estratégicos. Isto é, relatórios operacionais como os solicitados pela SUSEP, que necessitam de informações transacionais, não seriam contemplados por esta arquitetura. Isto é, trata-se de uma solução que contempla o BI (por possuir um DW), mas não a SUSEP (por não possuir um ODS), conforme a Figura 19 representa. Revista Phronesis – Ano I – vol. 2 – Nov/2015 – © Faculdade IBTA 34 Figura 19 – Arquitetura de tecnologia de BI incompleta, com DW, mas sem ODS. Fonte: Os autores. 5.5 Solução de BI incorreta Podem existir arquiteturas em que as empresas não utilizem as boas práticas de estruturas de BI, e montem um DW que não seja multidimensional e reflita os dados transacionais, ou montem uma solução em que várias tabelas transacionais são agregadas às tabelas do DW. Essas soluções fugiriam do modelo padrão de DW, apenas com o objetivo de extrair relatórios que não sejam típicos de BI, isto é, para que seja possível extrair do DW os dados transacionais para outros tipos de relatórios, principalmente operacionais (como, por exemplo, os arquivos da SUSEP 360). Esta solução pode ter problemas de desempenho do DW quando o mesmo é acessado para fins de BI, por existir mais relações entre tabelas do que normalmente existiria em um modelo estrela típico. Há também a possibilidade de que o mesmo ocorra quando o DW é acessado para atender a geração de dados da Circular 360, devido ao grande volume de dados históricos. Isto é, mesmo que todos os dados necessários à SUSEP estejam armazenados em um repositório único com dados transacionais, não é garantia que os mesmos possam ser extraídos de forma eficiente se adotado este modelo. Assim, é uma solução que contempla o BI de forma incorreta (com um DW refletindo dados transacionais) e pode contemplar ou não a SUSEP, conforme representado pela Figura 20. Revista Phronesis – Ano I – vol. 2 – Nov/2015 – © Faculdade IBTA 35 Figura 20 – Arquitetura de tecnologia de BI incorreta, com DW refletindo dados transacionais. Fonte: Os autores. 5.6 Sem solução de BI Existe a possibilidade de a empresa não contemplar o que já existe na literatura e no mercado, como as vantagens das soluções de ETL, ODS e DW, e investir em soluções locais e até mesmo paliativas para a geração de relatórios para SUSEP. Tais soluções seriam, por exemplo, a geração de relatórios diretamente a partir dos sistemas de origem (com ou sem integração entre estes sistemas) ou a integração dos dados dos sistemas de forma manual, sem seguir boas práticas como as utilizadas no ETL da geração de um ODS. Assim, é uma solução que não contempla o BI (por não possuir DW nem ODS) e pode ter dificuldades em contemplar a SUSEP (Figura 21). Revista Phronesis – Ano I – vol. 2 – Nov/2015 – © Faculdade IBTA 36 Figura 21 – Arquitetura de tecnologia de BI inexistente (sem DW nem ODS). Fonte: Os autores. Este tipo de estratégia está sujeito a vários riscos, como, por exemplo: a duplicidade dos dados, a falta de integridade dos dados, uma falsa visão da informação, manutenções constantes na geração dos relatórios etc. Estes riscos estão associados a problemas como a falta de uma camada onde tratar os dados, a ausência de um dicionário de dados que traduza os sistemas de origem (metadados), a falta de flexibilidade no processo, entre outros. E, pelo fato de estar conectado diretamente ao OLTP, ainda pode-se citar um baixo desempenho e até mesmo paradas críticas na extração de dados (inclusive nos próprios sistemas transacionais) e, como consequência, atrasos na geração dos relatórios periódicos e a impossibilidade de geração de relatórios emergenciais e sob demanda. 6. Conclusões A solução de BI incompleta, que contém um DW, mas não uma ODS, pode ser uma solução que cause certo equívoco entre os profissionais que queiram montar uma base única para gerar os dados para SUSEP, caso tais profissionais não entendam as diferenças de modelagem e granularidade entre um DW e um ODS e quando não se atentam para o nível de detalhamento que a Circular 360 solicita em seus diversos relatórios oficiais. Tal equívoco pode ter origem em uma interpretação errônea de que DW seja sinônimo de base única. Sabe-se que um repositório com dados integrados de toda a corporação é a chave Revista Phronesis – Ano I – vol. 2 – Nov/2015 – © Faculdade IBTA 37 para a geração de relatórios como os apresentados neste estudo, já que são relatórios globais, que abrangem toda a companhia. Entre as seis hipóteses apresentadas, existem cinco em que o DW e/ou o ODS representam tal figura de base única de dados. Mas somente três destas soluções, as que possuem pelo menos a camada de ODS em suas estruturas, são aquelas em que é possível gerar tais relatórios para a Circular SUSEP 360. Isto por que o ODS representa os dados da companhia integrados em um repositório único, e na granularidade compatível com o OLTP e com os relatórios exigidos. Para Inmon (2000, tradução nossa, grifo nosso), “o valor real do ODS aparece na capacidade de armazenar dados integrados, [...] [que] são sempre difíceis de construir, mas, uma vez construídos, têm valor corporativo real”. Ou seja, o ODS cumpre tanto o papel de enviar dados integrados para o DW como o papel de alimentar os relatórios operacionais de toda a empresa. Mesmo que o DW seja a figura mais conhecida e mais referenciada do que o ODS, tanto na literatura especializada como no mercado, o ODS tem papel fundamental em reunir e unificar os dados da companhia. Conforme Kelley (2007, tradução nossa, grifo nosso): [...] [Há] várias organizações começando a construção de um armazenamento de dados operacionais (ODS), mas chamando-o de data warehouse. Então quando eles realmente começam a olhar para o data warehouse, [...] ele não funciona muito bem. O que acontece é frustração. [...] [O ideal] é que cada organização olhe para a forma como os dados serão utilizados e, em seguida, construa a estrutura de dados mais adequada para as necessidades, [...] principalmente por causa da finalidade do ODS (mais de natureza operacional) e da finalidade do DW (mais de natureza estratégica) [serem diferentes]. Ou seja, quando for feita uma interpretação adequada dos componentes de uma arquitetura de Business Intelligence, diferenciando um Data Warehouse de um Operational Data Store, e quando for feita uma análise apropriada do nível de detalhamento que a SUSEP solicita para os arquivos da Circular 360, uma solução de BI será eficiente ao ser aplicada em uma seguradora para gerar tais relatórios de fiscalização da área de seguros, além de relatórios estratégicos que suportem a tomada de decisão. Revista Phronesis – Ano I – vol. 2 – Nov/2015 – © Faculdade IBTA 38 Anexos Os Quadros 10 a 19 mostram os layouts dos arquivos utilizados neste trabalho conforme a Circular 360 da SUSEP. Quadro 10 – Layout do arquivo R_COMP. # CAMPO 1 COD_SEG 2 PROCESSO 3 TIPO 4 CLASSE 5 APOLICE 6 ENDOSSO 7 COD_END 8 ITEM 9 COBERTURA 10 UF 11 INICIO_VIG DESCRIÇÃO Código da Seguradora - FIP. Exemplo: 08001 Preencher com número do processo referente ao plano. Preencher de acordo com a tabela III. Preencher de acordo com a tabela III. Obs.: O envio desta informação somente será obrigatório a partir da remessa de 31 de março de 2004. Preencher com o respectivo número da apólice. O número deve estar alinhado à direita, e completado com zeros à esquerda (Ex.: “00000000000001A1330”). Preencher com o respectivo número do endosso. No caso de registro de apólice, o campo “endosso” deve ser preenchido com o valor “0000000000”. O número deve estar alinhado à direita, e completado com zeros à esquerda. Preencher com o código de endosso, conforme estabelecido na tabela IV. No caso de registro de apólice, preencher com o valor 0. Preencher com o item de identificação do risco em caso de apólice coletiva. Caso contrário, preencher com o valor “000001”. O número deve estar alinhado à direita, e completado com zeros à esquerda. Preencher com o código de endosso, conforme estabelecido na tabela IV. No caso de registro de apólice, preencher com o valor 0. Preencher com o código da Unidade Federativa do local do risco. Ex: RJ. Preencher com a data de início de vigência da apólice ou do endosso AAAAMMDD. Revista Phronesis – Ano I – vol. 2 – Nov/2015 – © Faculdade IBTA TIPO TAMANHO CASAS DECIMAIS C 5 1 C 20 2 N 1 3 N 2 4 C 20 5 C 10 6 N 1 7 C 6 8 N 4 9 C 2 10 C 8 11 39 # CAMPO 12 FIM_VIG 13 TIPO_FRANQ 14 VAL_FRANQ 15 IMP_SEG 16 PREMIO 17 CORRE TAGEM 18 PERC_DESC DESCRIÇÃO Preencher com a data de término de vigência da apólice ou do endosso – AAAAMMDD. Preencher com o tipo de franquia contratada, de acordo com o estabelecido na tabela VI. Obs.: O envio desta informação somente será obrigatório a partir da remessa de 31 de março de 2004. Preencher com o valor da franquia contratada, de acordo com o tipo de franquia informado. Obs.: O envio desta informação somente será obrigatório a partir da remessa de 31 de março de 2004. Preencher com o valor da importância segurada contratada. Em caso de registro de endosso de alteração de IS, o mesmo deve ser preenchido com o novo valor de IS vigente no período de endosso. Preencher com o valor total do prêmio da apólice ou endosso para a cobertura. Obs.: O custo de apólice, bem como o IOF e o adicional de fracionamento devem ser excluídos. Preencher com o valor total da comissão de corretagem. Informação será por apólice/endosso. Preencher com percentual total de desconto concedido em função da análise do risco. Obs.: O envio desta informação somente será obrigatório a partir da remessa de 31 de março de 2004. TIPO TAMANHO CASAS DECIMAIS C 8 12 C 1 13 N 9 14 N 11 15 N 9 16 N 7 17 N 5 18 TIPO TAMANHO CASAS DECIMAIS C 5 - N 1 0 N 2 0 Fonte: SUSEP, Circular nº 360. Quadro 11 – Layout do arquivo S_COMP. # CAMPO 1 COD_SEG 2 TIPO 3 CLASSE DESCRIÇÃO Código da Seguradora - FIP. Exemplo: 08001 Preencher de acordo com a tabela III. Preencher de acordo com a tabela III. Obs.: O envio desta informação somente será obrigatório a partir da remessa de 31 de março de 2004. Revista Phronesis – Ano I – vol. 2 – Nov/2015 – © Faculdade IBTA 40 # 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 CAMPO DESCRIÇÃO Preencher com o respectivo número da apólice. O número deve estar alinhado à APOLICE direita, e completado com zeros à esquerda (Ex.: “00000000000001A1330”). Preencher com o respectivo número do endosso. No caso de registro de apólice, o campo “endosso” deve ser preenchido ENDOSSO com o valor “0000000000”. O número deve estar alinhado à direita, e completado com zeros à esquerda. Preencher com o item de identificação do risco em caso de apólice coletiva. Caso contrário, preencher com o valor ITEM “000001”. O número deve estar alinhado à direita, e completado com zeros à esquerda. Preencher com o código da cobertura COBERTURA contratada, de acordo com o código estabelecido na tabela V. Preencher com o código da Unidade UF Federativa do local do risco. Ex: RJ. Preencher com o valor total (em R$) da participação do segurado nos prejuízos. VAL_ Obs.: O envio desta informação somente FRANQ será obrigatório a partir da remessa de 31 de março de 2004. Preencher com o valor total da indenização paga na cobertura. Para o caso de sinistro avisado e não pago, a INDENIZ seguradora deve informar o valor estimado desta indenização. Preencher com a data do aviso do D_AVISO sinistro AAAAMMDD. Preencher com a data de liquidação do sinistro AAAAMMDD. Para o caso de mais de um pagamento parcial, informar D_LIQ a data do primeiro pagamento. Para o caso de valor estimado, preencher com “00000000”. Preencher com a data de ocorrência do D_OCORR sinistro – AAAAMMDD. TIPO TAMANHO CASAS DECIMAIS C 20 - C 10 - C 6 - N 4 0 C 2 - N 9 0 N 11 0 C 8 - C 8 - C 8 - Fonte: SUSEP, Circular nº 360. Revista Phronesis – Ano I – vol. 2 – Nov/2015 – © Faculdade IBTA 41 Quadro 12 – Layout do arquivo AT_MOR. # CAMPO 1 COD_EMP 2 REF_INFO 3 PRODUTO 4 COBERTURA 5 DATA_NASC 6 DATA_INGR 7 CPF DESCRIÇÃO Código da Seguradora/Entidade - FIP Exemplo: 08001 Ano de referência da informação – AAAA Preencher com os seguintes códigos, de acordo com o produto: PT – Previdência Privada Tradicional PBL – Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL), Plano com Atualização Garantida e Performance (PAGP) ou Plano com Remuneração Garantida e Performance (PRGP) FGB – Fundo Gerador de Benefício (FGB) VGL – Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL), Vida com Atualização Garantida e Performance (VAGP) ou Vida com Remuneração Garantida e Performance (VRGP) VGA – Vida em Grupo – empregado/empregador VGB – Vida em Grupo – associações VGC – Vida em Grupo – clubes de seguro Preencher com os seguintes códigos, de acordo com a cobertura: 1 – cobertura de morte por qualquer causa 2 – cobertura de morte por qualquer causa com indenização adicional por acidente Preencher com a data de nascimento do segurado/participante (AAAAMM) Preencher com a data de ingresso do segurado/participante no plano (AAAAMM) Preencher com CPF do segurado/participante (informar somente os números) Revista Phronesis – Ano I – vol. 2 – Nov/2015 – © Faculdade IBTA TIPO TAMANHO CASAS DECIMAIS C 5 - C 4 - C 3 - C 1 - C 6 - C 6 - C 11 - 42 # CAMPO 8 SEXO 9 VALOR DESCRIÇÃO Preencher com o sexo do segurado/participante (M ou F) Preencher com o valor total de contribuição arrecadada/prêmio direto pelo segurado/participante no ano de referência TIPO TAMANHO CASAS DECIMAIS C 1 - N 11 0 TIPO TAMANHO CASAS DECIMAIS C 5 - C 4 - C 3 - C 1 - Fonte: SUSEP, Circular nº 360. Quadro 13 – Layout do arquivo SA_MOR. # CAMPO 1 COD_EMP 2 REF_INFO 3 PRODUTO 4 COBERTURA DESCRIÇÃO Código da Seguradora/Entidade - FIP Exemplo: 08001 Ano de referência da informação – AAAA Preencher com os seguintes códigos, de acordo com o produto: PT – Previdência Privada Tradicional PBL – Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL), Plano com Atualização Garantida e Performance (PAGP) ou Plano com Remuneração Garantida e Performance (PRGP) FGB – Fundo Gerador de Benefício (FGB) VGL – Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL), Vida com Atualização Garantida e Performance (VAGP) ou Vida com Remuneração Garantida e Performance (VRGP) VGA – Vida em Grupo – empregado/empregador VGB – Vida em Grupo – associações VGC – Vida em Grupo – clubes de seguro Preencher com os seguintes códigos, de acordo com a cobertura: 1 – cobertura de morte por qualquer causa 2 – cobertura de morte por qualquer causa com indenização adicional por acidente Revista Phronesis – Ano I – vol. 2 – Nov/2015 – © Faculdade IBTA 43 # CAMPO 5 MOT_ SAIDA 6 DATA_NASC 7 DAT_EVENTO 8 DATA_AVISO 9 CPF 10 SEXO DESCRIÇÃO Preencher com os seguintes códigos, de acordo com o motivo de saída: 100 – morte natural, incluindo resgate associado à morte nos produtos de códigos PBL/VGL/FGB 200 – morte acidental, exceto por acidente de trabalho, incluindo resgate associado à morte nos produtos de códigos PBL/VGL/FGB 300 – morte por acidente de trabalho, incluindo resgate associado à morte nos produtos de PBL/VBL/FGB 400 – invalidez por acidente, exceto por acidente de trabalho 500 – invalidez por acidente de trabalho 600 – invalidez por doença, exceto por doença profissional 700 – invalidez por doença profissional 800 – sobrevivência 900 – Cancelamento ou resgate total não associado à morte/invalidez Preencher com a data de nascimento do segurado/participante (AAAAMM) Preencher com a data de ocorrência do evento (AAAAMM) Preencher com a data em que o evento foi avisado à seguradora/entidade (AAAAMM) Preencher com CPF do segurado/participante (informar somente os números) Preencher com o sexo do segurado/participante (M ou F) TIPO TAMANHO CASAS DECIMAIS C 3 - C 6 - C 6 - C 6 - C 11 - C 1 - Fonte: SUSEP, Circular nº 360. Revista Phronesis – Ano I – vol. 2 – Nov/2015 – © Faculdade IBTA 44 Quadro 14 – Layout do arquivo SINAV. # CAMPO DESCRIÇÃO TIPO TAMANHO 1 SEQUENCIA N 10 2 COD_CIA C 5 2 3 DT_BASE N 6 3 4 TIPO_MOV N 2 4 5 COD_RAMO C 4 5 6 NUM_SIN C 20 6 7 NUM_APOL C 20 7 8 NUM_END C 20 8 9 CPF_SEG C 14 9 10 QTD_SEG Sequência numérica no arquivo Código da Cia. na SUSEP – corresponde ao código da seguradora ou resseguradora na SUSEP. Data Base – corresponde ao mês referente aos lançamentos das informações solicitadas. AAAAMM Tipo de Movimento 201-Aviso de sinistro 204-Reavaliação de sinistro 211-Cancelamento de sinistro 214-Reabertura de sinistro Código do ramo na SUSEP – Caso o prêmio da apólice não seja integralmente contabilizado em um único ramo, a empresa deverá enviar um registro para cada ramo contemplado na apólice, de acordo as regras previstas no plano de contas. (Exemplo: apólice do ram) Número de sinistro avisado – corresponde ao número dado pela seguradora à comunicação da ocorrência de um evento (sinistro) que o segurado é obrigado a fazer à seguradora, assim que dele tenha conhecimento. Inclui o dígito verificador, se for o caso. Número da apólice/certificado – corresponde ao número do contrato do seguro e deve ser preenchido de acordo com a legislação vigente, incluindo o dígito verificador, se for o caso. Número do endosso/fatura – corresponde ao número do documento que contém a renovação e/ou alterações contratuais, deve ser preenchido de acordo com a legislação vigente, incluindo o dígito verificador, se for o caso. Caso o tipo de movimentação for Emissã CPF/CNPJ do segurado, se a quantidade de segurados for maior que 1, informar o principal. Quantidade de segurados. CASAS DECIMAIS 1 N 4 10 Revista Phronesis – Ano I – vol. 2 – Nov/2015 – © Faculdade IBTA 45 # CAMPO 11 CPF_BEN 12 QTD_BEN 13 DT_REG 14 DT_AVISO 15 DT_OCOR 16 VR_COS_CED 17 VR_MOV 18 DT_MOV 19 TP_SIN DESCRIÇÃO CPF/CNPJ do beneficiário, se a quantidade de beneficiários for maior que 1, informar o principal. Quantidade de Beneficiários. Data de registro – data em que a empresa registrou o aviso do segurado. AAAAMMDD Data de aviso – data em que o segurado comunicou a ocorrência do sinistro. AAAAMMDD Data de ocorrência do sinistro. AAAAMMDD Valor de cosseguro cedido – corresponde ao total do valor salvado/ressarcimento em cosseguro cedido à congêneres. Valor do movimento – corresponde ao movimentado no sinistro relativo a salvado/ressarcimento de acordo com o tipo de movimento. Data do movimento – Corresponde a data em que foi feito o movimento do salvado/ressarcimento AAAAMMDD Tipo de sinistro 01-Indenização Administrativa 02-Despesa Administrativa 03-Indenização Judicial 04-Despesa Judicial TIPO TAMANHO CASAS DECIMAIS C 15 11 N 4 12 D 8 13 D 8 14 D 8 15 N 16 16 N 16 17 D 8 18 N 2 19 Fonte: SUSEP, Circular nº 360. Revista Phronesis – Ano I – vol. 2 – Nov/2015 – © Faculdade IBTA 46 Quadro 15 – Layout do arquivo PREMIT. # CAMPO DESCRIÇÃO TIPO TAMANHO 1 SEQUENCIA N 10 2 COD_CIA C 5 2 3 NUM_PROC C 20 3 4 DT_BASE D 6 4 5 TIPO_MOV N 3 5 6 UF_DEP C 2 6 7 UF_RISCO C 54 7 8 COD_RAMO C 4 8 9 NUM_APOL Sequência numérica no arquivo Código da Cia. na SUSEP – corresponde ao código da seguradora ou resseguradora na SUSEP. Corresponde ao número do processo na SUSEP referente ao produto. Data Base – corresponde ao mês referente aos lançamentos das informações solicitadas (AAAAMM) Tipo de Movimento 101-Emissão de Apólice. 102-Endosso de cobrança adicional de prêmio. 103-Endosso de restituição de prêmio. 104-Cancelamento de Apólice com restituição de prêmio. 105-Cancelamento de Endosso com restituição de prêmio. 106-Cancelamento de Apólice sem restituição de prêmio. 107-Cancelamento de Endosso sem restituição de prêmio. 108-Endosso sem movimentação de prêmio. UF da Dependência ou da Unidade Emissora – campo referente à Unidade da Federação onde está localizada a unidade emissora ou dependência. UF’S dos locais de risco contidos na apólice. Esta informação deve ser gravada em uma lista sem repetição das UF’S (exemplo: MGRJSP) Código do ramo na SUSEP – Caso o prêmio da apólice não seja integralmente contabilizado em um único ramo, a empresa deverá enviar um registro para cada ramo contemplado na apólice, de acordo as regras previstas no plano de contas. (Exemplo: apólice do ram) Número da apólice/certificado – corresponde ao número do contrato do seguro e deve ser preenchido de acordo com a legislação vigente, incluindo o dígito verificador, se for o caso. CASAS DECIMAIS 1 C 20 9 Revista Phronesis – Ano I – vol. 2 – Nov/2015 – © Faculdade IBTA 47 # CAMPO 10 NUM_END 11 NUM_PROP 12 DT_PROP 13 CPF_SEG 14 QTD_SEG 15 CPF_TOM 16 QTD_TOM 17 DT_EMIS 18 DT_INI_VIG 19 DT_FIM_VIG 20 PR_EMIT 21 PR_COS_ CED 22 AD_FRAC 23 CUST_APOL 24 IOF DESCRIÇÃO Número do endosso/fatura – corresponde ao número do documento que contém a renovação e/ou alterações contratuais, deve ser preenchido de acordo com a legislação vigente, incluindo o dígito verificador, se for o caso. Caso o tipo de movimentação for Emissão Número da Proposta – corresponde ao número da proposta que gerou a apólice/endosso. Data da Proposta (AAAAMMDD) CPF/CNPJ do segurado, se a quantidade de segurados for maior que 1, informar o principal. Quantidade de segurados. CPF/CNPJ do Tomador do seguro (se houver). Se a quantidade de tomadores for maior que 1, informar o principal. Quantidade de Tomadores. Data de emissão da apólice/endosso – data correspondente à emissão da apólice/endosso. AAAAMMDD Data de início de vigência do seguro – é a data correspondente ao início de vigência constante da apólice/endosso. AAAAMMDD Data do fim da vigência do seguro – é a data correspondente ao fim de vigência constante da apólice/endosso. AAAAMMDD Prêmio emitido – corresponde ao valor do prêmio emitido (sem os emolumentos) constante da apólice/endosso. Prêmio de cosseguro cedido – corresponde ao total do valor do prêmio cedido a congêneres em cosseguro. Valor do adicional de fracionamento do seguro – corresponde à parcela do valor dos juros e taxa de administração cobrados pelo parcelamento do prêmio emitido. Valor do custo da apólice. Valor do imposto – corresponde ao valor da IOF Revista Phronesis – Ano I – vol. 2 – Nov/2015 – © Faculdade IBTA TIPO TAMANHO CASAS DECIMAIS C 20 10 C 20 11 D 8 12 C 14 13 N 4 14 C 14 15 N 4 16 D 8 17 D 8 18 D 8 19 N 16 20 N 16 21 N 16 22 N 16 23 N 16 24 48 # CAMPO 25 COMIS 26 COMIS_ COSS 27 PRO_LAB 28 CPF_ESTIP 29 IS DESCRIÇÃO Valor da comissão de corretagem do seguro – corresponde ao valor total da comissão e agenciamento referente ao prêmio emitido. Valor da comissão do cosseguro (cedido) – corresponde ao total do valor da comissão referente ao prêmio cedido em cosseguro. Valor do pro labore a ser pago – corresponde ao valor a ser pago pelo gerenciamento do seguro quando pactuado. CPF/CNPJ do Estipulante (se houver). Valor da maior IS para cobertura de um risco isolado. TIPO TAMANHO CASAS DECIMAIS N 16 25 N 16 26 N 16 27 C 14 28 N 16 29 Fonte: SUSEP, Circular nº 360. Quadro 16 – Layout do arquivo SINPAG. # CAMPO DESCRIÇÃO TIPO TAMANHO 1 SEQUENCIA N 10 2 COD_CIA C 5 - 3 DT_BASE N 6 - 4 TIPO_MOV N 2 0 5 COD_RAMO C 4 - 6 NUM_SIN Sequência numérica no arquivo Código da Cia. na SUSEP – corresponde ao código da seguradora ou resseguradora na SUSEP. Data Base – corresponde ao mês referente aos lançamentos das informações solicitadas. AAAAMM Tipo de Movimento 207-indenização parcial 208-indenização total Código do ramo na SUSEP – Caso o prêmio da apólice não seja integralmente contabilizado em um único ramo, a empresa deverá enviar um registro para cada ramo contemplado na apólice, de acordo as regras previstas no plano de contas. (Exemplo: apólice do ram) Número de sinistro avisado – corresponde ao número dado pela seguradora à comunicação da ocorrência de um evento (sinistro) que o segurado é obrigado a fazer à seguradora, assim que dele tenha conhecimento. Inclui o dígito verificador, se for o caso. CASAS DECIMAIS 0 C 20 - Revista Phronesis – Ano I – vol. 2 – Nov/2015 – © Faculdade IBTA 49 # CAMPO 7 NUM_APOL 8 NUM_END 9 CPF_SEG 10 QTD_SEG 11 CPF_BEN 12 QTD_BEN 13 DT_REG 14 DT_AVISO 15 DT_OCOR 16 VR_ COS_CED 17 VR_MOV 18 DT_MOV 19 TP_SIN DESCRIÇÃO Número da apólice/certificado – corresponde ao número do contrato do seguro e deve ser preenchido de acordo com a legislação vigente, incluindo o dígito verificador, se for o caso. Número do endosso/fatura – corresponde ao número do documento que contém a renovação e/ou alterações contratuais, deve ser preenchido de acordo com a legislação vigente, incluindo o dígito verificador, se for o caso. Caso o tipo de movimentação seja Emissão de apólice, preencher este campo com zeros na sua totalidade. CPF/CNPJ do segurado, se a quantidade de segurados for maior que 1, informar o principal. Quantidade de segurados. CPF/CNPJ do beneficiário, se a quantidade de beneficiários for maior que 1, informar o principal. Quantidade de Beneficiários. Data de registro – data em que a empresa registrou o aviso do segurado (AAAAMMDD). Data de aviso – data em que o segurado comunicou a ocorrência do sinistro (AAAAMMDD). Data de ocorrência do sinistro (AAAAMMDD). Valor de cosseguro cedido – corresponde ao total do valor salvado/ressarcimento em cosseguro cedido à congêneres. Valor do movimento – corresponde ao movimentado no sinistro relativo a salvado/ressarcimento de acordo com o tipo de movimento. Data do movimento – Corresponde a data em que foi feito o movimento do salvado/ressarcimento AAAAMMDD Tipo de sinistro 01-Indenização Administrativa 02-Despesa Administrativa 03-Indenização Judicial 04-Despesa Judicial Revista Phronesis – Ano I – vol. 2 – Nov/2015 – © Faculdade IBTA TIPO TAMANHO CASAS DECIMAIS C 20 - C 20 - C 14 - N 4 0 C 15 - N 4 0 D 8 - D 8 - D 8 - N 16 2 N 16 2 D 8 - N 2 - 50 # CAMPO 20 TIPO_REC 21 NUM_BAN_S EG 22 NUM_AGE_S EG 23 NUM_CON_S EG 24 NUM_TRAN SACAO 25 NUM_BAN 26 NUM_AGE 27 NUM_CON DESCRIÇÃO 1-Dinheiro, 2-Cheques, 3-Créd. Conta, 4-Bem reposto Número do Banco onde a seguradora possui conta (somente para pagamento em cheque ou crédito em conta), caso contrário, preencher com zeros. Número da agência onde a seguradora possui conta (somente para pagamento em cheque ou crédito em conta), caso contrário, preencher com zeros. Número da conta onde a seguradora possui conta (somente para pagamento em cheque ou crédito em conta), caso contrário, preencher com zeros. Número do cheque, ou crédito em conta Número do Banco do segurado, caso pagamento em cheque, caso contrário, preencher com zeros. Número da agência do segurado, caso pagamento em cheque, caso contrário, preencher com espaços. Número da conta do segurado, caso pagamento em cheque, caso contrário, preencher com espaços. TIPO TAMANHO CASAS DECIMAIS N 1 - N 4 - C 5 - C 20 - C 20 - N 4 - C 5 - C 20 - Fonte: SUSEP, Circular nº 360. Quadro 17 – layout do arquivo SINPEND. # CAMPO DESCRIÇÃO TIPO TAMANHO 1 SEQUENCIA N 10 2 COD_CIA C 5 - 3 DT_BASE N 6 - 4 TIPO_MOV N 2 0 5 COD_RAMO Sequência numérica no arquivo Código da Cia. na SUSEP – corresponde ao código da seguradora ou resseguradora na SUSEP. Data Base – corresponde ao mês referente aos lançamentos das informações solicitadas (AAAAMM) O último tipo de movimento registrado no sinistro de acordo com a tabela de tipos de movimento. Código do ramo na SUSEP – Caso o prêmio da apólice não seja integralmente contabilizado em um único ramo, a empresa deverá enviar um registro para cada ramo contemplado na apólice, de acordo as regras previstas no plano de contas. (Exemplo: apólice do ram) CASAS DECIMAIS 0 C 4 - Revista Phronesis – Ano I – vol. 2 – Nov/2015 – © Faculdade IBTA 51 # 6 7 CAMPO NUM_SIN NUM_APOL 8 NUM_END 9 CPF_SEG 10 QTD_SEG 11 CPF_BEN 12 QTD_BEN 13 DT_REG 14 DT_AVISO 15 DT_OCOR 16 VR_COS_ CED 17 VR_PENDEN TE 18 VR_TOT DESCRIÇÃO TIPO TAMANHO Número de sinistro avisado – corresponde ao número dado pela seguradora à comunicação da ocorrência de um evento (sinistro) que o segurado é obrigado a fazer à seguradora, assim que dele tenha conhecimento. Inclui o dígito verificador, se for o caso. Número da apólice/certificado – corresponde ao número do contrato do seguro e deve ser preenchido de acordo com a legislação vigente, incluindo o dígito verificador, se for o caso. Número do endosso/fatura – corresponde ao número do documento que contém a renovação e/ou alterações contratuais, deve ser preenchido de acordo com a legislação vigente, incluindo o dígito verificador, se for o caso. CPF/CNPJ do segurado, se a quantidade de segurados for maior que 1, informar o principal. Quantidade de segurados. CPF/CNPJ do beneficiário, se a quantidade de beneficiários for maior que 1, informar o principal. Quantidade de Beneficiários. Data de registro – data em que a empresa registrou o aviso do segurado (AAAAMMDD) Data de aviso – data em que o segurado comunicou a ocorrência do sinistro (AAAAMMDD). Data de ocorrência do sinistro (AAAAMMDD). Valor de cosseguro cedido – corresponde ao valor de cosseguro cedido a congêneres. Valor pendente de pagamento – corresponde ao valor pendente de pagamento do sinistro. Valor total do sinistro – corresponde ao valor total do sinistro, ou seja, o que já foi pago mais o que ainda está pendente C 20 CASAS DECIMAIS - C 20 - C 20 - C 14 - N C 4 15 0 - N D 4 8 0 - D 8 - D 8 - N 16 2 N 16 2 N 16 2 Revista Phronesis – Ano I – vol. 2 – Nov/2015 – © Faculdade IBTA 52 # 19 CAMPO TP_SIN DESCRIÇÃO Tipo de sinistro 01-Indenização Administrativa 02-Despesa Administrativa 03-Indenização Judicial 04-Despesa Judicial TIPO TAMANHO CASAS DECIMAIS - N 2 TIPO TAMANHO CASAS DECIMAIS C 5 - C 20 - C 10 - C 1 - C 6 - C 1 - C 1 - C 1 - Fonte: SUSEP, Circular nº 360. Quadro 18 – Layout do arquivo R_AUTO. # CAMPO 1 COD_SEG 2 APOLICE 3 ENDOSSO 4 COD_END 5 ITEM 6 TIPO_PES 7 MODALIDADE 8 TIPO_PROD DESCRIÇÃO Código da Seguradora - FIP. Exemplo: 08001 Preencher com o respectivo número da apólice. O número deve estar alinhado à direita, e completado com zeros à esquerda (Ex.: 00000000000001A1330”). Preencher com o respectivo número do endosso. No caso de registro de apólice, o campo “endosso” deve ser preenchido com o valor “0000000000”. O número deve estar alinhado à direita, e completado com zeros à esquerda. Preencher com o código de endosso, conforme estabelecido na tabela VII. No caso de registro de apólice, preencher com o valor “0”. Preencher com o item de identificação do veículo em caso de apólice coletiva. Caso contrário, preencher com o valor “000000”. O número deve estar alinhado à direita, e completado com zeros à esquerda. Preencher com a letra correspondente ao tipo de pessoa. Exemplo: Física (F) e Jurídica (J). Preencher com o código correspondente à modalidade. Exemplo: VMR - Valor de Mercado Referenciado (1), VR - Valor Determinado (2), Produtos com uma única cobertura de RCF (3) e seguro popular (4) Preencher com o código correspondente ao tipo de produto. Exemplo: Padrão (1) e Perfil (2). Revista Phronesis – Ano I – vol. 2 – Nov/2015 – © Faculdade IBTA 53 # CAMPO 9 COBERTURA 10 COD_MODELO 11 ANO_MODELO 12 COD_TARIF 13 REGIAO 14 COD_CONT 15 TIPO_FRANQ 16 VAL_FRANQ 17 PERC_FATOR 18 TAB_REF 19 IS_CASCO DESCRIÇÃO Preencher com o tipo de cobertura contratada, de acordo com o código estabelecido na tabela III. Preencher com o código do modelo do veículo na tabela FIPE (ver tabela IX). Caso o modelo não exista na tabela FIPE, deve ser preenchido com “999999-9”. Preencher com o ano do modelo do veículo (AAAA). Preencher com o código de categoria tarifária em que o veículo se enquadra, conforme estabelecido no Anexo IV. Preencher com o código da região de risco, conforme estabelecido na tabela VIII. Preencher com o código do tipo de contrato de seguro: 1 – para valor de mercado referenciado (V. M. R.), 2 – para valor definido (V. D.). Preencher com o tipo de franquia contratada, de acordo com o estabelecido na tabela VI. Preencher com o valor da franquia contratada, em valor monetário. Preencher com o percentual de ajuste aplicado ao valor do veículo na tabela de referência. Preencher com a tabela de veículos utilizada: Exemplo: Molicar (1), FIPE (2), Jornal do carro (3), Outras (4). No caso de VD, preencher com “0”. Preencher com o valor da importância segurada contratada para cobertura de casco. Em caso de registro de endosso de alteração de IS, o mesmo deve ser preenchido com o novo valor de IS vigente no período de endosso. No caso de VMR, preencher com o valor da Revista Phronesis – Ano I – vol. 2 – Nov/2015 – © Faculdade IBTA TIPO TAMANHO CASAS DECIMAIS C 1 - C 8 - C 4 - C 4 - C 2 - C 1 - C 1 - N 6 0 N 5 2 C 1 - N 7 0 54 # CAMPO 20 IS_RCDMAT 21 IS_RCDC 22 IS_RCDMOR 23 IS_APP_MA 24 IS_APP_IPA DESCRIÇÃO TIPO TAMANHO Preencher com o valor da importância segurada contratada para cobertura de responsabilidade civil facultativa de veículos – danos materiais. Em caso de registro de endosso de alteração de IS, o mesmo deve ser preenchido com o novo valor de IS vigente no período de endosso Preencher com o valor da importância segurada contratada para cobertura de responsabilidade civil facultativa de veículos – danos corporais. Em caso de registro de endosso de alteração de IS, o mesmo deve ser preenchido com o novo valor de IS vigente no período de endosso. Preencher com o valor da importância segurada contratada para cobertura de responsabilidade civil facultativa de veículos – danos morais. Em caso de registro de endosso de alteração de IS, o mesmo deve ser preenchido com o novo valor de IS vigente no período de endosso Preencher com o valor da importância segurada contratada para cobertura de acidentes pessoais de passageiros – Morte Acidental. Em caso de registro de endosso de alteração de IS, o mesmo deve ser preenchido com o novo valor de IS vigente no período de endosso. Preencher com o valor da importância segurada contratada para cobertura de acidentes pessoais de passageiros – Invalidez Permanente por Acidente. Em caso de registro de endosso de alteração de IS, o mesmo deve ser preenchido com o novo valor de IS vigente no período de endosso. N 7 CASAS DECIMAIS 0 N 7 0 N 7 0 N 7 0 N 7 0 Revista Phronesis – Ano I – vol. 2 – Nov/2015 – © Faculdade IBTA 55 # CAMPO 25 IS_APP_DMH 26 PRE_CASCO 27 PRE_CAS_CO 28 PRE_RCDMAT 29 PRE_RCDC 30 PRE_RCDMOR DESCRIÇÃO Preencher com o valor da importância segurada contratada para cobertura de acidentes pessoais de passageiros – Despesas Médico-Hospitalares. Em caso de registro de endosso de alteração de IS, o mesmo deve ser preenchido com o novo valor de IS vigente no período do endosso. Preencher com o valor total do prêmio emitido para cobertura de casco. Obs.: O custo de apólice, bem como o IOF e o adicional de fracionamento devem ser excluídos. Entende-se por prêmio emitido o valor emitido direto pela Seguradora, constante da apólice, sem dedução de cosseguro e/ou resseguro cedido. Preencher com o valor total do prêmio cedido em cosseguro da cobertura de casco. Obs.: O custo de apólice, bem como o IOF e o adicional de fracionamento devem ser excluídos. Preencher com o valor total do prêmio emitido para cobertura de responsabilidade civil facultativa de veículos – danos materiais. Obs.: O custo de apólice, bem como o IOF e o adicional de fracionamento devem ser excluídos. Preencher com o valor total do prêmio emitido para cobertura de responsabilidade civil facultativa de veículos – danos corporais. Obs.: O custo de apólice, bem como o IOF e o adicional de fracionamento devem ser excluídos. Preencher com o valor total do prêmio emitido para cobertura de responsabilidade civil facultativa de veículos – danos morais. Obs.: O custo de apólice, bem como o IOF e o adicional de fracionamento devem ser excluídos. Revista Phronesis – Ano I – vol. 2 – Nov/2015 – © Faculdade IBTA TIPO TAMANHO CASAS DECIMAIS N 7 0 N 6 0 N 6 0 N 6 0 N 6 0 N 6 0 56 # CAMPO 31 PRE_APP_MA 32 PRE_APP_IA 33 PRE_APP_DM 34 PRE_OUTROS 35 INICIO_VIG 36 FIM_VIG 37 PERC_BONUS 38 CLAS_BONUS 39 PERC_CORR DESCRIÇÃO Preencher com o valor total do prêmio emitido para cobertura de acidentes pessoais de passageiros – Morte Acidental. Obs.: O custo de apólice, bem como o IOF e o adicional de fracionamento devem ser excluídos. Preencher com o valor total do prêmio emitido para cobertura de acidentes pessoais de passageiros – Invalidez Permanente por Acidente. Obs.: O custo de apólice, bem como o IOF e o adicional de fracionamento devem ser excluídos. Preencher com o valor total do prêmio emitido para cobertura de acidentes pessoais de passageiros – Despesas Médico-Hospitalares. Obs.: O custo de apólice, bem como o IOF e o adicional de fracionamento devem ser excluídos. Preencher com o valor do prêmio emitido para as coberturas de acessórios, equipamentos, carrocerias e outras coberturas, as quais são contabilizadas no ramo 31 do FIP, tais como assistência 24 horas, carro reserva etc.. Obs.: O custo de apólice, bem como o IOF e o adicional de fracionamento devem ser excluídos Preencher com a data de início de vigência da apólice ou do endosso AAAAMMDD. Preencher com a data de término de vigência da apólice – AAAAMMDD. Deve ser preenchido com o percentual de desconto por não ocorrência de sinistro de casco, incidente sobre o prêmio total. Caso o Segurado não tenha direito ao bônus, preencher com “00”. Deve ser preenchido com a classe de desconto por não ocorrência de sinistro de casco. Caso o Segurado não tenha direito ao bônus, preencher com “0”. Preencher com o valor percentual da comissão de corretagem. Revista Phronesis – Ano I – vol. 2 – Nov/2015 – © Faculdade IBTA TIPO TAMANHO CASAS DECIMAIS N 7 0 N 7 0 N 7 0 N 6 0 C 8 - C 8 - N 2 0 C 1 - N 5 2 57 # CAMPO DESCRIÇÃO TIPO TAMANHO CASAS DECIMAIS C 1 - C 8 - N 3 - C 1 - C 8 - C 8 - Preencher com a letra correspondente ao sexo do condutor utilizado para taxação. Exemplo: Masculino (M); Feminino (F). 40 SEXO 41 DATA_NASC 42 TEMPO_HAB 43 UTILIZACAO 44 CEP_UTIL 45 CEP_PER No caso de produto do tipo Perfil, este campo deverá ser obrigatoriamente preenchido com os códigos acima, caso contrário, este campo poderá ser preenchido com ‘0’, na eventualidade da seguradora não possuir esse dado. Data de Nascimento do condutor utilizado para taxação (AAAAMMDD). No caso de produto do tipo Perfil, este campo deverá ser obrigatoriamente com uma data válida, caso contrário, este campo poderá ser preenchido com ‘00000000’, na eventualidade da seguradora Preencher com o tempo de habilitação do condutor utilizado para taxação, em número de meses. No caso de a seguradora não possuir esse dado, preencher com ‘0’. Preencher com o código de utilização do veículo, conforme estabelecido na tabela X. No caso de a seguradora não possuir esse dado, preencher com ‘0’. Código de Endereçamento Postal da utilização do veículo. No caso de produto do tipo Perfil, este campo deverá ser obrigatoriamente preenchido com um CEP válido, caso contrário, este campo poderá ser preenchido com ‘00000000’. Código de Endereçamento Postal da localidade de pernoite do veículo. No caso de produto do tipo Perfil, este campo deverá ser obrigatoriamente preenchido com um CEP válido, caso contrário, este campo poderá ser preenchido com ‘00000000’, na eventualidade Fonte: SUSEP, Circular nº 360. Revista Phronesis – Ano I – vol. 2 – Nov/2015 – © Faculdade IBTA 58 Quadro 19 – Layout do arquivo S_AUTO. # CAMPO 1 COD_SEG 2 APOLICE 3 ENDOSSO 4 ITEM 5 MODALIDADE 6 TIPO_PROD 7 COBERTURA 8 COD_MODELO 9 ANO_MODELO 10 COD_TARIF 11 REGIAO DESCRIÇÃO Código da Seguradora - FIP. Exemplo: 08001. Preencher com o respectivo número da apólice. O número deve estar alinhado à direita, e completado com zeros à esquerda (Ex.:“00000000000001A1330”). Preencher com o respectivo número do endosso. No caso de registro de apólice, o campo “endosso” deve ser preenchido com o valor 0000000000”. O número deve estar alinhado à direita, e completado com zeros à esquerda. Preencher com o item de identificação do veículo em caso de apólice coletiva. Caso contrário, preencher com o valor “000000”. O número deve estar alinhado à direita, e completado com zeros à esquerda. Preencher com o código correspondente à modalidade. Exemplo: VMR - Valor de Mercado Referenciado (1), VR - Valor Determinado (2), Produtos com uma única cobertura de RCF (3) e seguro popular (4). Preencher com o código correspondente ao tipo de produto. Exemplo: Padrão (1) e Perfil (2). Preencher com o tipo de cobertura contratada, de acordo com o código estabelecido na tabela III. Preencher com o código do modelo do veículo na tabela FIPE (ver tabela IX). Caso o modelo não exista na tabela FIPE, deve ser preenchido com “999999-9”. Preencher com o ano do modelo do veículo – AAAA. Preencher com o código da categoria tarifária em que o veículo se enquadra, conforme estabelecido na tabela IV. Preencher com o código da região de risco, conforme estabelecido na tabela VIII. Revista Phronesis – Ano I – vol. 2 – Nov/2015 – © Faculdade IBTA TIPO TAMANHO CASAS DECIMAIS C 5 - C 20 - C 10 - C 6 - C 1 - C 1 - C 1 - C 8 - C 4 - C 3 - C 2 - 59 # CAMPO 12 COD_CONT 13 EVENTO 14 INDENIZ 15 VAL_SALVAD 16 D_SALVADO 17 VAL_RESS 18 D_RESS 19 D_AVI 20 D_LIQ 21 D_OCORR 22 CAUSA DESCRIÇÃO Preencher com o código do tipo de contrato de seguro: 1 – para valor de mercado referenciado (V. M. R.), 2 – para valor definido (V. D.). Preencher com o código de sinistro de acordo com a tabela XI. Preencher com o valor total da indenização efetivamente paga ao segurado, de acordo com o evento informado, sem desconto de cosseguro e/ou resseguro. Para o caso de sinistro avisado e não pago, a seguradora deve informar o valor estimado desta indenização. Preencher com o valor do salvado. Preencher com a data de recuperação do salvado, referente ao sinistro gerador do registro – AAAAMMDD. Caso não haja informação para este campo, preencher com “00000000”. Preencher com o valor do ressarcimento. Preencher com a data de recuperação do ressarcimento, referente ao sinistro gerador do registro (AAAAMMDD). Caso não haja informação para este campo, preencher com “00000000”. Preencher com a data do aviso do sinistro, de acordo com o evento informado (AAAAMMDD). Caso não haja informação para este campo, preencher com “00000000”. Preencher com a data de liquidação do sinistro, de acordo com o evento informado (AAAAMMDD). Obs.: Em caso de valor estimado, preencher com “00000000”. Preencher com a data de ocorrência do sinistro (AAAAMMDD). Preencher com o código da causa geradora do sinistro, conforme estabelecido na tabela V. Revista Phronesis – Ano I – vol. 2 – Nov/2015 – © Faculdade IBTA TIPO TAMANHO CASAS DECIMAIS C 1 - C 1 - N 7 - N 6 - C 8 - N 6 - C 8 - C 8 - C 8 - C 8 - C 1 - 60 # CAMPO 23 SEXO 24 D_NASC 25 CEP DESCRIÇÃO Preencher com a letra correspondente ao sexo do condutor sinistrado. Exemplo: Masculino (M); Feminino (F). No caso de produto do tipo Perfil, este campo deverá ser obrigatoriamente preenchido com os códigos acima, caso contrário, este campo poderá ser preenchido com ‘0’, na eventualidade da seguradora não possuir esse dado. Data de Nascimento do condutor sinistrado – AAAAMMDD. No caso de produto do tipo Perfil, este campo deverá ser obrigatoriamente preenchido com uma data válida, caso contrário, este campo poderá ser preenchido com ‘00000000’, na eventualidade da seguradora não possuir esse dado. Código de Endereçamento Postal da localidade de ocorrência do sinistro. No caso de produto do tipo Perfil, este campo deverá ser obrigatoriamente preenchido com um CEP válido, caso contrário, este campo poderá ser preenchido com ‘00000000’, na eventualidade da seguradora não possuir esse dado. TIPO TAMANHO CASAS DECIMAIS C 1 - C 8 - C 8 - Fonte: SUSEP, Circular nº 360. REFERÊNCIAS CONFITEC. GEPRO: Gestão de Provisões e Registros Oficiais. Disponível em: <http://www.confitec.com.br/landings/gepro.php>. Acesso em: 27 set. 2015 COREON. Produtos / CORE-SUS. Disponível <http://www.coreon.com.br/index.php/produtos/core-sus>. Acesso em: 27 set. 2015 em: ESPINOSA, Rudolfo. D’ORDS: Dimensional Operational Reporting Data Store. 29 mai. 2009. Disponível em: <http://www.informationmanagement.com/infodirect/2009_125/business_intelligence_operational_data_store_dords_repo rting_dimensional-10015534-1.html>. Acesso em: 17 out. 2015. FILHO, Ly Freitas. Data Warehouse. <http://slideplayer.com.br/slide/1248078/>. Acesso em: 26 set. 2015. Revista Phronesis – Ano I – vol. 2 – Nov/2015 – © Faculdade IBTA Disponível em: 61 GARTNER. Business Intelligence (BI). Disponível glossary/business-intelligence-bi>. Acesso em: 26 set. 2015. em: <http://www.gartner.com/it- INMON, William H. ODS Types. 1 jan. 2000. Disponível em: <http://www.informationmanagement.com/issues/20000101/1749-1.html>. Acesso em: 20 mar. 2015. INMON, William H. The Operational Data Store. 1 jul. 1998. Disponível em: <http://www.information-management.com/issues/19980701/469-1.html>. Acesso em: 20 mar. 2015. ITG. Soluções / Mercado Segurador. Disponível <http://www.itg.com.br/solucoes/mercado-segurador>. Acesso em: 27 set. 2015 em: KELLEY, Chuck, BARBUSINSKI, Les. Is it wrong to build a billing application off the ODS? 4 ago. 2005. Disponível em: <http://www.informationmanagement.com/news/ask_the_experts/-1034382-1.html>. Acesso em: 3 out. 2015. KELLEY, Chuck, TANNENBAUM, Adrienne. Do you see the ODS and the DW blending into a single data store? 2 jan. 2007. Disponível em: <http://www.informationmanagement.com/news/ask_the_experts/-1072737-1.html>. Acesso em: 3 out. 2015. LEÃO, José Valdoberto. [IBTA BI-21] ideia de trabalho de TCC - DW X SUSEP. [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por leandromd @ gmail.com em 2 jun. 2015 MACHADO, Felipe Nery Rodrigues. Tecnologia e Projeto de Data Warehouse. 6. ed. São Paulo: Érica, 2013. MACHADO, Felipe Nery Rodrigues; ABREU, Maurício. Projeto de Banco de Dados: Uma Visão Prática. 11. ed. São Paulo: Érica, 2004. MOSS, Larissa. How will an ODS make the lives of business users and IT technicians easier? 2 mai. 2005. Disponível em: <http://www.information-management.com/news/ask_the_experts/1027079-1.html>. Acesso em: 3 out. 2015. NORRIS-MONTANARI, Joyce. Oh Where, Oh Where, Did the ODS Go? 1 mar. 2007. Disponível em: <http://www.information-management.com/issues/20070301/1076524-1.html>. Acesso em: 3 out. 2015. OLIVEIRA, Mário; FRISCHTAK, Ricardo; RAMIREZ, Milton; BELTRÃO, Kaizô; PINHEIRO, Sonoe. Tábuas Biométricas de Mortalidade e Sobrevivência - Experiência do Mercado Segurador Brasileiro - 2010. Rio de Janeiro: Escola Nacional de Seguros - Funenseg, 2012. Disponível em: <http://www.atuarios.org.br/docs/eventos/palestra/Livro_Tabuas_Portugues.pdf>. Acesso em: 26 set. 2015. Revista Phronesis – Ano I – vol. 2 – Nov/2015 – © Faculdade IBTA 62 SCHROECK, Michael J. ODS: The Cornerstone of Information Integration. 1 jan. 2001. Disponível em: <http://www.information-management.com/issues/20010101/2923-1.html>. Acesso em: 3 out. 2015. SHERMAN, Rick. ODS Redux, Part 1. 1 jun. 2005. Disponível em: <http://www.informationmanagement.com/issues/20050601/1028744-1.html>. Acesso em: 3 out. 2015. SUSEP. A Origem dos Seguros Compreensivos. Disponível em: <http://www.susep.gov.br/setores-susep/cgpro/coseb/Seguros_Compreensivos.pdf>. Acesso em: 8 mar. 2015 SUSEP. Apresentação. Disponível em: <http://www.susep.gov.br/menu/a-susep/apresentacao>. Acesso em: 8 mar. 2015 SUSEP. Circular SUSEP No 360. Disponível em: <http://www.susep.gov.br/textos/circ360.pdf/view?searchterm=seguradoras>. Acesso em: 8 mar. 2015 TUDO SOBRE SEGUROS. Entenda o Seguro de Vida. Disponível em: <http://www.tudosobreseguros.org.br/sws/portal/pagina.php?l=178>. Acesso em: 17 out. 2015. TUDO SOBRE SEGUROS. Fundamentos do Seguro. Disponível em: <http://www.tudosobreseguros.org.br/sws/portal/pagina.php?l=266>. Acesso em: 26 set. 2015. TURBAN, Efraim; SHARDA, Ramesh; ARONSON, Jay; KING, David. Business Intelligence: Um Enfoque Gerencial para a Inteligência do Negócio. Porto Alegre: Bookman, 2009. Revista Phronesis – Ano I – vol. 2 – Nov/2015 – © Faculdade IBTA 63