laraba, a menina que confiou

Transcrição

laraba, a menina que confiou
LARABA, A MENINA QUE CONFIOU
Autoras: Frances F. Harlin and W. Claire Greiner
Artista: Frances H. Hertzler
Tradutor: Lisa ann Barrett Dias da Silva
Apresentação de PowerPoint, Interface e Carregamento: Mark Bowser, Patricia Pope
Digitação e Layout do Texto: Patricia Pope, Charity Taft
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e continuam envolvendo crentes em um passeio mais fechado com Ele.
NOTA AO PROFESSOR
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Mostre a Ilustraçăo 1
de lhe contar toda a história. – Não queria perder a moeda.
- Mas você desobedeceu. E o que foi que eu lhe disse que
faria se você perdesse o dinheiro?
Laraba continuou chorando ainda mais alto aos soluços.
- Tenho que cumprir a minha palavra – seu pai disse,
enquanto pegava num pé de milho. Ela gemeu quando ele
começou a lhe bater nas costas. Ele bateu vez após vez. Laraba
sabia que estava apanhando por causa de sua desobediência.
Laraba apertou duas moedas pequenas
firmemente em sua mão enquanto ia
depressa pela rua estreita da aldeia. O sol
quente já estava descendo para o oeste no
céu e Laraba sabia que tinha que andar
rapidamente se quisesse acabar a sua
tarefa antes de escurecer. Ela começou a
correr.
- Laraba – seu pai tinha dito – é muito
importante que você entregue este dinheiro ao meu amigo
que está do outro lado da aldeia. Se você ficar brincando pelo
caminho e perder o dinheiro, eu terei que lhe dar uma surra.
Estas não eram palavras vãs. Laraba bem sabia que o pai
exigia obediência e tremia em pensar em outra surra.
Começou a correr com toda a força das suas pequenas
pernas. De repente, vozes animadas quebraram o silêncio.
- Laraba! Laraba! – chamavam.
Virando-se, ela viu alguns dos seus amigos brincando
embaixo de uma árvore grande que estava junto à estrada.
– Venha brincar conosco – convidaram.
- Não posso – respondeu ela, apertando mais ainda as
moedas em sua mão suada.
- Só uma vez – eles insistiram.
Ela olhou para o sol. Só uma vez não faria mal, ela pensou.
Ainda daria tempo de chegar ao outro lado da aldeia e voltar
antes de escurecer. Assim, escondeu o dinheiro no vestido e,
desobedecendo a ordem do pai, correu na direção das outras
crianças, rindo e gritando.
Quando a brincadeira terminou, o sol já se tinha abaixado
na mata. Laraba lembrou-se do dinheiro enquanto corria pela
estrada. Apalpou a roupa, procurando pelas moedas, mas agora
havia uma só! A outra devia ter caído enquanto ela brincava.
Voltando à árvore, procurou nas sombras
acinzentadas que já se estendiam pelo
chão pedregoso. Logo estava tão escuro
que ela não podia ver. Laraba voltou para
casa com o coração pesado e... com muito
medo!
Seu pai a esperava à porta.
Mostre a Ilustraçăo 3
Quando o castigo acabou, Laraba
murmurou por entre as lágrimas:
- Baba (Pai), me perdoe pela minha
desobediência. Por favor, não fique mais
zangado comigo; prometo que nunca mais
vou fazer isso. Vou trabalhar até pagar a
moeda perdida. Somente perdoe-me.
- É claro que eu a perdoo – respondeu
ele, acariciando o seu rosto. – Eu amo
você, minha filha.
Uma menina muito cansada e pensativa deitou-se na sua
esteira naquela noite. Laraba sabia o que significava perdão.
Fechando os olhos, ela lembrou-se daquilo que um missionário
havia lhe dito:
- Quando desobedecemos a Deus – ele havia dito – Ele às
vezes precisa nos castigar. (Laraba já era salva. O missionário
estava falando de salvos.) Mas... “Se confessarmos os nossos
pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos
purificar de toda a injustiça.” (I João 1:9)
Poucos dias depois, seu pai a chamou e disse:
- Da próxima vez que eu for à cidade, vou lhe comprar um
lindo lenço de cabeça.
- Ó, Baba (Pai)! – ela exclamou, muito feliz.
- Sei que você foi desobediente e que
não merece ganhar um presente, mas
quero que saiba que eu a amo.
Mostre a Ilustraçăo 4
- Obrigada! Ó, muito obrigada! – ela
disse... e correu para contar a boa notícia
aos seus amigos.
- Baba vai comprar um novo lenço de
cabeça para mim quando for à cidade – ela
Mostre a Ilustraçăo 2
- Desculpe, papai – soluçou ela, depois
–1–