Palavra do Pastor Dom Joaquim convida a todos para serem

Transcrição

Palavra do Pastor Dom Joaquim convida a todos para serem
www.paroquiasantateresinha.com.br
Ano III - Número 33 - Outubro de 2009
Edição
l
Especia
Uma chuva de rosas na
Paróquia Santa Teresinha
Muita emoção e devoção no dia da festa da
Padroeira. Toda Igreja se empenhou para que
tudo saísse conforme o combinado págs. 6 e 7
Palavra do Pastor
Dom Joaquim convida a todos para serem
missionários da palavra de Deus pág. 3
Por dentro das Pastorais
Com muita satisfação, Pastoral Familiar
é implantada na Paróquia pág. 8
Entrevista
Missionário salesiano conta como é sua
vida à serviço da obra de Deus
pág. 12
2
Editorial
Santo do mês
Uma Comunidade de
Santa(s) Teresinha(s)
“Ele fez da fonte um Rio”
As celebrações de Santa
Teresinha do menino Jesus,
iniciadas desde a carreata no
sábado, dia 19 de setembro,
até a projeção do seu filme
“Tereza”, na sexta-feira, dia
02 de outubro, são coroadas
agora com uma edição especial do Santa Teresinha em
Ação.
As
cores
reproduzem o
jardim a que
transformou a
nossa Igreja, sobretudo na festa
final, desejo de
nossa santinha,
de
derramar
mais que rosas
que enfeitaram,
tantas
graças
que renovaram
os nossos corações.
Estão de parabéns os irmãos da comunidade que,
por trás dos bastidores ou
no palco, estiveram atuando e oferecendo o melhor de
si mesmos. O fruto pode ser
colhido. Quando fazemos as
coisas para Deus, ganhamos
mais do que dispomos.
Em nossa comunidade há
muitos irmãos e irmãs que
precisam de rosas e graças e
há muitos que são mãos estendidas de Santa Teresinha
a distribuir estas rosas. Deus
lhes pague e abençoe a todos.
Santa Teresinha continuará a ser para
nós esta presença de consagrada a Deus,
de discípula de
Jesus e missionária. Ela que é
a Padroeira das
Missões, continue a nos iluminar e incentivar
no caminho da simplicidade
e de fazer bem e com amor
todas as coisas.
E outubro, o mês missionário, se abre para irmos ao
encontro da mãe do Povo
Brasileiro, é Nossa Senhora
de Aparecida, celebrada dia
12. Consagremos a ela nossas
crianças (12/10), nossos educadores e professores (15/10)
e participemos da Campanha
Missionária de 2009, que tem
como lema: “Enviados para
anunciar a Boa Nova” (Lc
4,18).
No domingo, Dia 18, celebraremos o Dia Mundial das
Missões, com a realização de
uma coleta pelas Missões.
No Domingo, Dia 25,
celebraremos o Dia Nacional da Juventude, com a juventude em marcha contra a
violência sofrida pelo mundo
juvenil.
É tempo de missão! Vamos continuar os esforços
quanto à implantação da
Pastoral Familiar e o Setor
Juventude em nossa paróquia
Santa Teresinha. Nossa Santa é forte!
Um abraço a todos!
Pe. Ademar Pereira de Souza
Pároco
ços quatro anos depois disso.
O Padre Rua, considerado
então a regra viva, torna-se
paterno e amável como Dom
Bosco. Enfrenta e supera inúmeras dificuldades no governo
da Congregação. Consolida as
missões e o espírito salesiano.
No dia 6 de abril de 1910,
morre aos 73 anos. Com ele, a
Sociedade passou de 773 a 4
mil Salesianos, de 57 a 345 Casas, de 6 a 34 Inspetorias em
33 países.
Em 1972, Paulo VI o beatificou dizendo: “Ele fez da
fonte um rio”.
Entretenimento
Para fortalecer a fé
Espaço do leitor
“Gosto muito de ler os
editoriais do Padre Ademar.
São edificantes e nos dá uma
vontade de apreciar todo o
jornal.”
Carla Preste, São Paulo.
O bem-aventurado Miguel
Rua nasceu em Turim, no dia
9 de junho de 1837. Se tornando um dos meninos de Dom
Bosco, virou amigo do fundador da Família Salesiana. Certa vez, Dom Bosco disse a ele
que, a partir daquele dia, iriam
dividir tudo meio a meio, provando sua amizade.
Colaborador da Companhia da Imaculada com Domingos Sávio, foi aluno modelo, apóstolo entre os colegas.
Em 25 de março, fez os votos
de pobreza, castidade e obediência através das mãos do
Santo fundador. Com isso, se
tornou o primeiro Salesiano.
Depois daí não parou a
obra. Apenas com 17 anos, ensina matemática e religião. Reescreve, com bela caligrafia, as
cartas e as publicações de Dom
Bosco. Estuda para ser padre.
Em novembro de 1884,
Papa Leão XIII o nomeia
como vigário, sucessor de
Dom Bosco. Como obra de
Deus, o fundador da Família
Salesiana morre em seus bra-
“É interessante o jeito que
se posta Paulo Henriques em
suas palavras de formação.
Sempre vale a pena reservar
um tempinho.”
Glauco Dias, São Paulo.
“A sessão Santo do Mês
deveria ser mais completa.
Sinto que fica faltando alguma parte da vida do santo
que gostaria de saber.”
Jonas Pereira, São Paulo.
O Credo Meditado: professando a fé católica é o quinto livro do Paulo Henriques,
paroquiano de Santa Teresinha. A obra
traz um estudo sobre do Credo Cristão,
de uma forma fácil e gostosa de ler. A
ideia é poder auxiliar o conhecimento
dos fiéis, fortalecendo a fé. O livro será
lançado no próximo dia 23/10, às 20h,
no Salão Paroquial da igreja.
Expediente
Santa Teresinha Em Ação
Publicação da Paróquia
Santa Teresinha –
Arquidiocese de São
Paulo – Região Episcopal
Santana
Distribuição interna, sem
fins lucrativos.
Paróquia: Praça Domingos Correia da Cruz,
140, Santa Terezinha
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3
palavra do pastor
“Ai de mim se eu não anunciar
o evangelho” (1Cor 9,16)
Estamos celebrando, neste outubro, o mês das Missões e no dia 17 e 18 o final de
semana dedicado às missões.
O Papa Bento XVI exortou
a Igreja e a cada um de nós
a reavivarmos a consciência
do mandato missionário de
Cristo à sua Igreja. Cada um
de nós, membro vivo dessa
Igreja desde o dia do nosso
Batismo, tem a responsabilidade de cultivar a própria fé e
também cuidar para que não
falte a ninguém, no mundo
inteiro a Boa Nova da Salvação. Nesta mensagem, faço
um apanhado de alguns ensinamentos que a exortação do
Papa para o dia das missões
de 2009 nos proporciona.
O objetivo da missão da
Igreja é iluminar, com a luz
do Evangelho, todos os povos em seu caminhar na história rumo a Deus, e assim
encontrarmos no dia-a-dia a
plena realização do sentido
da vida para o qual nós fomos criados: ajudar uns aos
outros por amor.
A missão da Igreja é exercida por meio da missão dos
discípulos de Cristo espalhados pelo mundo que trabalham, que se dedicam, gemem
sob o peso dos sofrimentos e
doam a vida para levar Cristo, Caminho, Verdade e Vida
e salvação do mundo a todos
os povos e a todas as pessoas.
Acreditamos que “o com­
promisso de anunciar o
Evangelho aos homens de
nosso tempo é, sem dúvida
alguma, um serviço prestado à comunidade cristã, mas
também a toda a humanidade” afirmava o Papa Paulo
VI, (EN) Evangelii Nuntiandi,1). O mundo conhece muitas descobertas maravilhosas,
mas está se esquecendo da
sua própria identidade e finalidade eternas.
A missão da Igreja é “con-
tagiar” de esperança todos os
povos. Por isso, Cristo chama, justifica, santifica e envia os seus discípulos para
anunciar o Reino de Deus, a
fim de que todas as nações
se tornem Povo de Deus. É
somente nesta missão que se
compreende e se confirma o
verdadeiro caminho histórico
da humanidade.
Com a falta de Evangelização, com a dessacralização
e a crise de fé que assola o
mundo, as famílias e a maioria dos seres humanos, está
em perigo a salvação eterna
das pessoas, o fim e a plenitude da história humana e do
universo.
Felizmente, existem muitos missionários no mundo,
muitos dos quais evangelizam com a Palavra de Deus,
mas muitos evangelizam com
o sangue derramado, onde as
pessoas e a Igreja são perseguidas e os missionários e as
palavra do pároco
Ter um coração missionário e ser
missionário por decisão
A Festa de Santa Teresinha
do Menino Jesus, no dia 1º
de outubro, abre o mês dedicado às missões pelas comunidades católicas do mundo
inteiro. Trata-se dea retornar ao mandato de Jesus e
nos sentirmos mais uma vez
convocados e “enviados para
anunciar a Boa- Nova” (Lc
4,18), que é o Lema e Tema
da Campanha Missionária de
2009.
A oração missionária
2009 fala da necessidade de
sermos Boa-Notícia para os
povos, para aqueles que não
conhecem ainda Jesus Cristo
em meio a culturas que desenvolveram outros credos,
valores ou respostas para
suas vidas e problemas, para
aqueles que não fizeram um
Encontro com a verdade sobre Deus e sobre o Homem, a
vida Humana e todas as coisas, que só Jesus veio nos trazer vindo da parte de Deus, o
Pai.
Nesta tarefa de sermos
missionários, um modelo ao
lado de outro se somam. São
centenas e milhares presentes
na Igreja e no mundo.
Dois deles são apresentados pela Igreja e constituídos
padroeiros: São Francisco
Xavier e Santa Teresinha do
Menino Jesus. Ele, o Apóstolo das Índias e do Oriente
mais distante, com seu apostolado inquieto, tempera-
mento de fogo, um Apóstolo
Paulo revivido segundo o ideal Jesuíta Missionário.
Ela, a consagrada de
Deus, dada à oração contemplativa, Jovem inquieta diante de um futuro a oferecer
para Deus e descobrir o seu
lugar no mundo e na Igreja,
coração missionário, que encontrou no amor, o modo de
abraçar e se fazer presente em
todo o mundo e no campo
missionário mais avançado.
São Francisco Xavier e
Santa Teresinha sintetizam
aquela que deve ser a obra
missionária feita de ação e
oração, para estar sempre em
sintonia com a vida em todas
as suas manifestações, desde
missionárias testemunham e
propagam o Reino de Deus
enfrentando opressões que
vão desde a discriminação social até à prisão, à tortura e à
morte. Não são poucos aqueles que nos últimos anos morreram por causa do “Nome
de Cristo”.
O impulso missionário
sempre foi o principal sinal de
vitalidade de nossas Igrejas.
Peçamos com fé ao Espírito
Santo que aumente na Igreja a paixão pela missão de
proclamar o Reino de Deus e
que todos ajudem os missionários. Sirva-nos de guia em
nossa ação missionária a Virgem Maria, Estrela da Evangelização, que deu ao mundo
Cristo, luz das nações, para
que Ele leve a salvação “até
aos confins da terra” (Act 13,
47).
Durante este mês, sejamos
capazes de nos privar de algumas coisas, até mesmo neas carências mais profundas,
as misérias mais gritantes de
nossos povos, até a plenitude
de uma vida em Deus.
Santa Teresinha diante dos desafios sociais que a
Missão enfrenta no seu esforço de promover a vida humana, é aquela que nos fala
da importância da oração
e da contemplação para se
ouvir a Deus, para deixar-se
conduzir por Ele, numa obra
de Evangelização que é mais
Dele do que nossa.
Diante do ativismo que
esterilizam a missão, só a
oração possibilita torná-la
uma obra de fé a serviço da
fé. Toda oração é essencialmente missionária ao nos
unir à Deus e ao unir-nos e
conduzir-nos aos outros em
Deus. As cartas que escrevia
aos missionários, o interesse
devotado às missões, falanos de uma escolha pessoal,
um desejo de ser missionário,
cessárias, transformemos em
dinheiro o fruto do nosso jejum e o ofereçamos na Coleta
das Missões nos dia 17 e 18
de outubro. A Paróquia deve
mandar à Cúria o total da
Coleta, que será enviada pela
Arquidiocese para as Pontifícias Obras Missionárias e assim poderemos chegar até às
missões com nosso sacrifício
e orações.
Dom Joaquim J. Carreira
Bispo auxiliar de São Paulo
Região Episcopal Santana
um coração missionário que
a tornou missionária por decisão.
Hoje, a Igreja vê a necessidade de novo abrir missionário dirigido às grandes
cidades como a nossa São
Paulo. Trata-se de passar de
comunidades e paróquias de
manutenção, de conservação
do que se tem ou faz, para
comunidades e paróquias
missionárias, abrindo-se e
indo ao encontro das pessoas, provocando um Encontro
com Jesus Cristo, dois a dois
como portadores de uma boa
noticia, de um conforto, de
luz, de paz, de pão, saúde,
segurança ou vida melhor. O
que é necessário é apenas ter
um coração missionário e ser
um missionário por decisão.
Um abraço missionário =
aquele que abraça o mundo todo
Pe. Ademar Pereira de Souza
Pároco
4
Formação
Ide e Ensinai!
O principal agente da evangelização é o próprio
Cristo em unidade com o Espírito Santo
A Igreja em oração recebe os
dons e as graças que a acompanha e orienta na sua ação
missionária que é a mesma
de Jesus: Anunciar a todos os
povos a Boa Nova.
Cada pessoa que recebe
o Sacramento do Batismo
é inserida na Igreja e como
seu membro recebe também
o compromisso e mandato
missionário e, nesse contexto, o Batismo não é só um
Sacramento de Graça, mas
também, de serviço.
A missão do cristão de
anunciar a Boa Nova não é
provisória e nem por tempo
determinado, ela é permanente.
Muito embora cada batizado possua a responsabilidade de evangelização, não
se pode esquecer nunca que
a Igreja é antes de tudo, uma
grande comunidade e todo o
seu serviço tem rendimento
maior quando todos se unem
numa missão organizada e
permanente. Refletir a transmissão da mensagem cristã
com esse pensamento é projeto de todas as Dioceses. É
um sonho de unidade que é
o próprio desejo do Espírito
Santo.
Sair em busca dos católicos afastados, de todos aqueles que ainda não conhecem
Jesus Cristo ou tem dele uma
imagem distorcida, daqueles
católicos que migraram ou
migram para outras crenças
é uma ação missionária cujo
alcance requer um serviço
de evangelização funcional,
eu e a paróquia
arquitetado e organizado
que vai muito além da boa
vontade pessoal. Mas, ninguém pode ficar esperando
instruções de cúpulas para
agir. Cada qual deve transmitir suas idéias e propostas
de ação dentro da comunidade com coragem e discernimento, aceitando de coração
aberto as criticas e os contras.
Na medida do possível, enquanto se discute propostas
e planos, cada batizado deve
realizar o que está em seu alcance para realizar a vontade
de Deus.
Para um serviço evangelizador em terras ou culturas
estranhas a Igreja tem seu
método de organização que
se fundamenta em toda a sua
história.
Em todos os casos existe
a exigência de que a evangelização deve tornar-se pratica
na caridade e para isto nem
se pode discutir da necessidade de oração e escuta diante
Sophia Maria
Winkel Dias,
14 anos, estudante.
Paulo Henriques
A missão do cristão de anunciar a Boa Nova não é provisória
e nem por tempo determinado, ela é permanente
Família salesiana
Para parar e pensar... Mas que audácia!
“Venho na missa, em primeiro lugar, porque me
faz bem, já é da minha rotina. Desde criança meus
pais sempre me trouxeram e hoje em dia venho por
livre e espontânea vontade. Acho bem legal e acho
que além de me fazer bem, saio da missa uma pessoa melhor. Nesse horário é um momento da semana em que faço uma reflexão de como está minha
vida, acho importante parar e pensar
um pouquinho em
como estou agindo,
é eficaz para o resto
da semana. Estudo
no Colégio Salesiano onde faço parte
do grupo do Crisma que receberá o
Sacramento em novembro próximo.”
de Deus. Afinal o plano não
é humano, é divino. Cada
batizado só é chamado para
ser operário na “vinha do Senhor.” Como Deus capacita
os chamados que se julgam
incapazes, basta dizer : “Presente”.
Quem aproveitou a oportunidade e assistiu ao
único filme da vida de Santa Teresinha, exibido em
nossa paróquia no dia 02 passado, em encerramento
das comemorações festivas de nossa padroeira, deve
ter percebido uma cena em que a Guarda Suíça retira a jovem Teresa da frente do Papa, em vista da
insistência dela em falar com o pontífice sobre sua
entrada no Carmelo, coisa que o protocolo não permitia, protocolo esse que a audácia da jovem simplesmente ignorou.
Outra cena da vida de outra pessoa: um “moleque”
vem correndo pela estrada quando cruza com um sacerdote que lhe pergunta:
- Onde vai com tanta pressa?
- Voltar para casa. Fui ouvir as pregações dos clérigos no povoado.
- E prestou atenção?
- Se quiser, lhe repito tudo.
O sacerdote pensa: “Que audácia desse moleque!” e
lhe diz: “Duvido!” E ouve, embasbacado, o guri repetir
todinha a homilia, nos mínimos detalhes.
Esse moleque, vai lá na frente se tornar um sacerdote nosso conhecido, de nome Dom Bosco e vai, ao
longo da vida manter sua audácia, que lhe permite enfrentar a sociedade política da época, rejeitar um emprego oferecido por uma Marquesa e, também quando
necessário, ignorar a proibição episcopal de criar uma
congregação e ir direto ao Papa, discutir seus planos.
Essas passagens nos fazem pensar: Será que a audácia é característica indispensável para chegar à santidade? Lembro-me de São Francisco de Assis, em plena
Idade Média, ficando nu perante a corte para demonstrar que não queria levar nada de material consigo. Foi
ou não foi algo audacioso?
A audácia é sempre acompanhada de coragem, geralmente inata. Se olharmos para a história da Igreja,
dos santos, principalmente dos mártires veremos que
não existem cristãos sem coragem. Um cristão covarde
é só um covarde, não é cristão. Jesus Cristo já nos prometeu: “Bem-aventurados os que forem perseguidos
por minha causa, deles é o reino dos céus.” Por que
haveríamos então de ter medo, seja lá do que for?
Para que tenhamos a necessária coragem de sermos
bons cristãos e honestos cidadãos, numa sociedade
que nos pressiona a ser “expertos” e auto-suficientes,
podemos pedir a intercessão de Dom Bosco através
de uma canção intitulada “O Profeta dos Jovens”, de
autoria de nosso amigo Pe. Osmar Bezutte, que canta:
“Vem Dom Bosco sonhador / vem conosco caminhar / sua audácia seja agora / nossa vez e hora de participar!”
Carlos R. Minozzi é
Salesiano Cooperador
Sábado, 24 de outubro, é
Coleta do Dízimo. Venha
participar deste momento de fé
para a Igreja e colabore!
5
igreja em ação
“Ide por todo mundo, pregai o Evangelho
a toda criatura” (S. Mateus – 28:16-20)
Ó Jesus, meu amor,
encontrei afinal
minha vocação:
minha vocação é o
amor. No coração da
Igreja, minha mãe,
eu serei o amor e
desse modo serei
tudo, e meu desejo
se realizará”
(Autobiografia
Santa Teresinha)
O mês de outubro é considerado o Mês das Missões para
a Igreja Católica. Tempo em
que se lembra de todos os
missionários que dedicaram
suas vidas para o bem do
próximo.
Jesus Cristo proclamou
aos seus discípulos que
fossem missionários em
quanto vivessem na Terra.
“Ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda criatura” - (S. Mateus - 28:16- 20)
Foi o que Santa Teresinha, Padroeira das Missões,
fez de dentro do Carmelo durante sua jovem vida. Orando e entendendo o pedido
do seu “papai querido”, foi
obediente e se colocou a disposição da vontade de Deus.
Dom Jacyr Francisco
Braido, em artigo escrito
para a CNBB (Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil) no dia 4 de outubro de
2008, explica muito bem isso.
“Tendo entrado no Carmelo
aos 15 anos, Santa Teresinha
procurou iluminar com a Palavra seus “imensos desejos”:
“Meus imensos desejos me
eram um autêntico martírio.
Fui, então, às cartas de São
Paulo a ver se encontrava
uma resposta. Li que todos
não podem ser ao mesmo
tempo apóstolos, profetas,
doutores... Perseverei na leitura sem desanimar e encontrei esta frase sublime: “Aspirai aos melhores carismas.
E vos indico um caminho
ainda mais excelente (1Cor
12,31): a caridade! Achara
enfim o repouso. Delirante
de alegria, exclamei: Ó Jesus,
meu amor, encontrei afinal
minha vocação: minha vocação é o amor. No coração
da Igreja, minha mãe, eu
serei o amor e desse modo
serei tudo, e meu desejo se
realizará”(Autobiografia).
Ela descobriu então que podia ser missionária, como
contemplativa no Carmelo:
sonhar com as missões, rezar
e incentivar os missionários.
E, por isto, foi declarada padroeira das missões: autêntica discípula missionária!”
Também neste cenário de
missões, não podemos deixar
de falar dos Consolata, fun-
dado pelo Pe. José Allamano,
que foi um dos meninos de
Dom Bosco. O próprio fundador da Família Salesiana
viu, no menino de 11 anos,
excelentes qualidades que o
classificavam a ser um dos
membros da Família. Porém,
o jovem Allamano tinha outro sonho: ser missionário.
Hoje, seguindo seus fundamentos e ideias, padres, irmãs, irmãos e leigos da Consolata estão espalhados por
todo mundo, cumprindo a
missão iniciada pelo Pe. José
Allamano.
Para se ter uma ideia de
atividades, no começo do
mês, entre os dias 1 e 4 de outubro, um grupo de missionários Consolata, junto com
religiosos (as) e leigos (as), se
reuniram em Manaus (AM),
na Casa Laura Vicunha,
para o III Encontro Regional sobre a Amazônia. Lá,
discutiram questões sobre a
necessidade de conferências
episcopais de cada país e do
próprio Conselho Episcopal
Latino Americano de promo-
ver ações de evangelização
nas comunidades dispostas
no Estado, seguindo as palavras de Paulo VI, quando
afirmou que Cristo aponta
para a Amazônia.
O Papa Bento XVI deixou um tema para que toda
a Igreja refletisse e agisse segundo suas habilidades. Todas as Igrejas para o Mundo
Inteiro convida a Igreja para
uma ação urgente para relançar a missão perante os numerosos e graves desafios do
nosso tempo.
6
7
Santa Teresinha derrama
chuva de rosas na Paróquia
Durante todo o seu dia, Santa Teresinha foi celebrada pelos engajados
paroquianos; celebração das 19h30 teve elogio do Arcebispo
No último dia 1 de outubro,
a Paróquia Santa Teresinha
se vestiu de rosas para celebrar a sua Padroeira. Com
missas iniciadas desde às 8h
da manhã, Padres, Salesianos Cooperadores e comunidade se mobilizaram para
fazer, deste evento, um dos
mais marcantes da igreja.
Depois de se prepararem
durante a novena, os paroquianos fizeram uma festa
a altura. Quem esteve nunca
mais esquecerá.
A missa das 8h foi concelebrada pelos Padres Salesianos. As das 10h, as crianças
da creche, do Projeto Main e
os alunos do Colégio Santa
Teresinha e Mazzarello participaram da celebração paralitúrgica. Às 15h, Pe. Júlio
Munaro, Coordenador da
Pastoral da Saúde na Arquidiocese de São Paulo, presidiu a missa dos enfermos.
A missa solene das 19h30
começou com uma procissão. Padre Ademar convidou os fiéis para, juntos,
celebrarem a Padroeira do
lado de fora da igreja. Em
seguida, uma queima de fotos anunciava o início da
grande festa.
Dom Odilo Scherer, Cardeal e Arcebispo de São
Paulo, foi quem presidiu a
missa. Durante a homilia,
fala dos primeiros passos de
Santa Teresinha e sobre sua
precoce vocação. Depois,
encoraja os fiéis presentes
a andarem conforme a Padroeira, que tenha a mesma
obediência e que ame o Pai,
Criador, da mesma forma.
Ao final da celebração,
Dom Odilo parabenizou os
sacerdotes e os paroquianos
pela bela festa prestada a
Padroeira.
Veja imagens.
O dia de Santa
Teresinha foi repleto de
celebrações. Todos os
paroquianos, junto com
a comunidade, fizeram
uma linda festa para
comemorar a Padroeira
que, sem dúvida,
mandou uma abençoada
chuva de rosas
8
por dentro das pastorais
Pastoral Familiar é
implantada na Paróquia
Desde julho vem sendo realizadas algumas reuniões
para implantação da Pastoral Familiar na Paróquia. Ao
todo foram oito.
No dia 18 de setembro, a
Pastoral Familiar foi inaugurada com a apresentação do
casal coordenador, Ana Filomena Silveira Faleiros Garcia
e Luiz Fernando Garcia.
A Pastoral Familiar é organizada, nacionalmente, a
partir da Comissão Episcopal
Pastoral para a Vida e Família
da CNBB, com coordenações
nacional, regionais, sub-regionais e, no caso da Arquidiocese de São Paulo, arquidiocesana, regional episcopal,
setorial e paroquial.
A fundação na Paróquia
Santa Teresinha foi determinada pelo Pe. Ademar e conduzida pelo Casal Coordenador
da Região Episcopal Santana,
Ester e Sílvio dos Santos.
Veja como a Coordenação
da Pastoral Familiar da Paróquia está constituída:
Assessor Eclesiástico: Pe.
Ademar Pereira de Sousa
Casal Coordenador Geral:
Ana Filomena Silveira Faleiros Garcia e Luiz Fernando
Garcia
Casal Vice-Coordenador
Geral: Meire Yurko e Sérgio
Luiz Fonseca
Secretária: Patrícia e Jaime Henrique
Setor Pré-Matrimonial Casal Coordenador: Sandra
Maria Luciano Leite e Luiz
Carlos Leite; Casal Vice-Coordenador: Sônia e Cláudio
Setor Pós-Matrimonial Casal Coordenador: Maria
Rosa Fernandes e Jorge Fernandes; Casal Vice-Coorde-
nador: Angélica e Márcio
Setor Situações Especiais
- Casal Coordenador: Ivete e
Jorge Caetano; Vice-Coordenadora: Branca
Como primeira atividade,
o grupo tem pela frente um estudo do Diretório da Pastoral
Familiar, a partir do dia 19 de
outubro, às 20h00, no Salão
Superior. Os paroquianos que
não fizeram parte das reuniões
de implantação podem ainda
participar. Basta comparecer
às reuniões, a começar do
dia 19. Mais informações em
pf@paroquiasantateresinha.
com.br
personalidade da paróquia
tá ligado?
O escritor da Paróquia
Pequenas Grandes Missões
Podemos dizer que o contabilista Paulo Henriques, 68, conhece bem a paróquia. Isso porque, a frequenta desde a
década de 1950 e foi nela que ele recebeu
todos os Sacramentos, desde o Batismo
ao Matrimônio com Maria Inês, também
paroquiana.
Também podemos afirmar que ele é
um conhecedor da palavra de Deus. Os
vários cargos que teve e tem na igreja
atestam isso. Dentre eles, foi presidente do Congregado Mariano; foi um dos
primeiros comentaristas de Missa; participou da implantação do Curso de Batismo; ele e a esposa foram casal piloto da
Catequese Familiar; coordenador leigo
dos grupos comunitários; palestrante de
cunho informativo nas diversas pastorais
e retiros.
Hoje, com cinco livros escritos, Paulo
Henriques diz que a Paróquia faz parte
de sua história religiosa. Além disso, por
conviver e aprender a amar as pessoas,
mesmo quando há problemas, nem de
longe pensa em se afastar.
Paulo tem seis filhos e diz que eles não
Ele escreveu em todos os lugares
por onde pode, que daquele momento em diante não lhe faltaria
mais nada. Teve esta certeza a
partir do primeiro raio de sol que
brotara do sorriso de Johann, o
primogênito. Alguns anos antes,
a mãe dele veio encher a sala de
claridade. A casa, a vida. Muitos
e muitos anos antes, como tudo
era diferente. Ele não gosta de
voltar no tempo, embora o tempo traga a lembrança de verdadeiras amizades e de como mudar
era necessário – quase vital. Bem
mais jovem, ele era outra pessoa. Quase não via cores. Ficava
grudado na internet, a vida não
tinha lá muito sentido. Ele tinha
sonhos mórbidos, pesadelos quase que diários. Viver era pesado
e era melancólico. Os pensamentos, às vezes, eram suicidas. Depressivos. Um dia entrou num
destes sites de relacionamentos
e conheceu uma garota de São
frequentam a igreja como ele gostaria,
mas não tem queixa de suas escolhas na
vida. Se orgulha dos filhos.
Para ele, a Paróquia representa “o encontro de irmãos que professam a mesma fé, celebram o mesmo culto, têm o
mesmo objetivo e participam da mesma
Ceia. Como todos os que a frequentam o
desejo é que ela seja cada vez mais um sinal da Unidade na Fé, Esperança e Caridade e em uníssono possa cantar um dia
as Glorias da Trindade Santa.”
Paulo. Passaram a se falar todos
os dias, e trocar longos e-mails.
Foi ali que ele escreveu, escreveu
e escreveu. Foi ali que brotou o
primeiro raio de sol em sua vida.
A primeira amizade verdadeira,
tão longe. O rosto, que gostava
de tentar identificar mesmo à distância, era remoto, era desconhecido. As palavras dela, porém,
tinham luz, esperança, alegria.
Contagiaram-no. E foram alimentando sua alma e transformando sua vida. Eram amigos.
Chamam-se irmãos. E agora,
veio o sobrinho, que se chama
Johann. Um menino lindo. O pai
do Johann credita à amiga de São
Paulo ter encontrado o seu caminho de luz, mas a garota sabe
que foi apenas uma ferramenta
do Cara Lá de Cima. Uma ferramenta como você também é todos os dias e nem percebe.
Melissa Sliominas
9
espaço Vicentino
Um visitante chamado Vicentino
O Vicentino, quando visita, tem como missão fazer o
mesmo que Cristo fez no momento em que Bartimeu chamou por ele: “Que queres que
eu faça?”
Ouvindo as necessidades
das pessoas, podemos ajudálas a sair da situação em que
se encontram, em busca de
seus sonhos. Perceberão a
importância que lhes é dada
quando as ouvimos, não as
interrompendo nem tentando impor-lhes nossos pontos
de vista.
A qualidade de nossas visitas é fundamental. Buscando ouvir mais do que falar,
possibilitamos momentos de
compreensão, entendimento
e conhecimento das pessoas
visitadas. É coração “ouvindo” coração.
Nossas visitas domiciliares às famílias assistidas deve
ser um gesto de amor! Um
gesto que une corações, onde
o amor ensinado por Cristo é
presente. Ele é a base para todas as mudanças que espera-
mos e buscamos para nossas
famílias assistidas.
A visita é nosso instrumento de promoção humana
daquela família. Se ao sair
de uma casa sentimos que
possibilitamos um pouco de
conforto espiritual e deixamos aquelas pessoas melhores do que quando lá chegamos, realmente foi realizada
nossa vocação de vicentino.
Se o amor ao próximo foi a
tônica da visita, então aquela família deu mais um passo para sua promoção e nós
retornamos com o coração
transbordante de alegria pelo
crescimento que tivemos.
Dedicando-nos com bastante amor e disponibilidade
a servir e amar os Pobres, estaremos realizando o sonho
de Ozanam, o fundador da
SSVP, “criar uma rede de caridade” onde o amor ao próximo fala mais alto.
A visita não é um encontro simplesmente. É um
encontro entre amigos e irmãos buscando oportuni-
dades para encontrar caminhos para melhorar a vida
das mais necessitadas. Nossa
ajuda começará de fato com
o tempo, no contato pessoal
ocorrido durante as visitas,
com a conquista da confiança entre ambas as partes.
Somente através do estabelecimento da confiança é que
vicentino e assistido irão
caminhar para uma solução
das dificuldades da família.
A visita possibilitará um contato pessoal onde, em conjunto, vicentinos e assistidos
podem iniciar uma mudança
de estrutura que caminha na
direção da promoção humana. A promoção da família é
alcançada quando ela atinge
o estágio de navegar no rio
da vida com seus próprios
meios, tendo obtido formação, trabalho e, com seus
próprios meios, caminhar
com dignidade pela estrada
da vida.
O Vicentino quando realiza a visita precisa conhecer
a realidade das pessoas que
salesianidade
“Da mihi animas, cetera tolle”
Nesse mês de preparação para
a chegada das Relíquias de
Dom Bosco, prosseguiremos
refletindo sobre sua vida, tendo
como base, o texto de acolhida do Reitor-Mor, P. Pascual
Chávez, Superior Geral dos Salesianos, na abertura do 26º Capítulo Geral - CG26 - realizado
em Roma, no mês de abril de
2008, que reuniu os Inspetores
(Provinciais) dos Salesianos de
todo o mundo.
P. Aramis Francisco Biaggi
O lema da mihi animas,
cetera tolle, ‘dai-me almas e
ficai com o resto’, pode ser
compreendido plenamente ao
conhecer a vida e a obra do
nosso amado Pai e Fundador
Dom Bosco. Trata-se, com
efeito, do seu projeto pessoal
de vida, expresso em forma de
oração pessoal. Ele deve ser
interpretado à luz da dedicação apostólica, da criatividade
pastoral, do trabalho incansável, numa palavra, da mística
apostólica de Dom Bosco,
mas também das renúncias
enfrentadas, das numerosas
dificuldades superadas, dos
empenhos sustentados por
Dom Bosco.
O sujeito implícito deste
lema é Dom Bosco; o primeiro núcleo, “partir de Dom
Bosco”, torna-o manifesto e
coloca-o como fundamento de
tudo o mais. Esse é o grande
tema pelo qual, nós salesianos
no mundo todo, nos comprometemos a buscar fundamentações na vida e entusiasmo
para continuarmos a missão
de Dom Bosco, que é tão nobre, cuidar bem da juventude
No dia 27 de setembro de 2009, foi realizada, no Santuário de São Vicente de Paulo, no Ipiranga, a missa de abertura
em homenagem aos 350 anos de falecimento de São Vicente
de Paulo, evento organizado pelo Conselho Central Norte de
São Paulo e Conselho do Sudeste de São Paulo.
moram naquela casa, seus
relacionamentos familiares
e com a comunidade, assim
como saber quais são as necessidades da família. Ao descobrir as carências e anseios
das famílias, estamos ajudando-as a se descobrirem,
descobrindo seus caminhos
em busca da realização e promoção humana. Conhecendo
a realidade em que vivem, é
possível propor, sugerir ações
e atitudes que possam ajudá-
los. Conhecendo a realidade
do Pobre podemos ajudá-lo a
solucionar os problemas que
o colocaram naquela situação, e não somente resolver
as conseqüências.
Enio Elias
Vicentino da Conferência
Santa Margarida Maria
Alacoque
Presidente do Abrigo dos
Velhinhos Frederico Ozanam
www.abrigoozanam.org.br
O “cetera tolle” faz-nos disponíveis a deixar tudo que nos
impeça de ir até onde estão as mais graves necessidades
dos jovens: as novas fronteiras da missão salesiana.
e termos um mundo melhor.
Esse é o grande desafio que
nós temos hoje.
O “da mihi animas” traduzse no empenho de evangelizar
os jovens, especialmente os
mais pobres. De fato, a paixão
apostólica de Dom Bosco e
do salesiano exprime-se imediatamente na capacidade de
perceber as urgências da evangelização e de trabalhar para
que a todos seja concedido o
dom de Jesus Cristo e do seu
evangelho. Transmitimos na
ação evangelizadora a paixão
apostólica também aos leigos,
às famílias e, sobretudo aos jovens; a estes, de modo especial,
temos a coragem de propor a
vida consagrada salesiana no
seguimento de Jesus, nos passos de Dom Bosco, não como
uma possibilidade de realiza-
ção pessoal entre outras, mas
como um chamado de Deus.
O “cetera tolle” faz-nos
disponíveis a deixar tudo que
nos impeça de ir até onde estão as mais graves necessidades dos jovens: as novas fronteiras da missão salesiana. O
evangelho é boa-nova para
os pobres e é proclamado por
pobres. As necessidades mais
imperiosas dos jovens são as
suas pobrezas materiais, mas
também as afetivas, culturais,
espirituais; elas chamam-nos
à disponibilidade radical e a
deixar de lado tudo o mais.
As pobrezas dos jovens pedem-nos também que sejamos
solidários com eles, compartilhemos com eles uma vida
simples e pobre, coloquemos
à disposição deles os recursos
que possuímos.
Os desafios da pós-modernidade chamam-nos a superar
a fragmentação da nossa vida
e da nossa cultura. Por isso, o
tema do CG26 deve ajudarnos a viver a “graça de unidade”, ou seja, acolher o dom
da unificação da nossa vida,
assumir o programa de vida
espiritual e pastoral de Dom
Bosco como critério de unidade, traduzi-lo, operativamente,
em nossas opções pessoais e
comunitárias, de Inspetoria,
de Região e de Congregação.
Queres fazer uma coisa
boa? Educa a juventude. Queres fazer uma coisa santa?
Educa a juventude. Queres fazer uma coisa divina? Educa a
juventude.
A construção de um mundo
novo é responsabilidade de todos: crianças, jovens e adultos.
10
Aconteceu na paróquia
Um pequeno
cenário
Com pequenos textos e algumas
imagens, vamos apresentar o que
de melhor aconteceu durante a
Novena que preparou a festa de
Santa Teresinha.
Dia 21/09, Pe. Mauro Biaggi deu benção sobre
imagens, quadros, terços e santinhos de Santa Teresinha. Celebração marcou o início da Novena.
Dia 22/09, Pe. Eduardo A. Capucho Gonçalves deu
benção para as crianças e as gestantes presentes na
Paróquia.
Dia 23/09, Pe. Thales Epov Simões falou sobre a
juventude para Deus e abençoou jovens e adolescentes.
Dia 24/09, Frei Rubens Sevilha, Carmelita, falou
sobre a vocação de Santa Teresinha e abençoou os
escapulários.
Dia 25/09, Ir. Cecília Tada ministrou uma palestra
sobre os caminhos de Santa Teresinha.
Dia 26/09, Pe. Frank Antonio de Almeida falou sobre Santa Teresinha e os Sacerdotes e teve a benção
dos terços e das velas.
Dia 27/09, Domingos, Dia da Bíblia. Padres Salesianos dão benção da bíblia e do pão durante todas
as missas.
Dia 28/09, Pe. Antonio Carlos Galhardo falou
sobre as fontes da infância espiritual e abençoou a
água e o sal.
Dia 29/09, Pe. Justo Piccinini falou sobre Maria na
vida de Santa Teresinha e deu a benção em chaves de
casa, carro e carteira de trabalho.
Dia 30/09, Dom Joaquim falou sobre a família de
Santa Teresinha e, por consequinte, abençoou as famílias.
A Novena de Santa
Teresinha trouxe
temas que edificaram
os participantes. Com
todas as bênçãos e as
reflexões, puderam
se preparar para a
renovação que trouxe
a festa da Padroeira
11
Aconteceu na paróquia
Membros da Pastoral da Saúde
participam de Congresso
Calendário de Outubro
10/10 – sábado
• Missa às 08h00
• Encontro da Pascom – Regional – Centro Frei Galvão
• 14h30 – Missa da catequese familiar – 28º Domingo do
Tempo Comum
• 16h00 – Missa dos jovens
• Escola de Ministérios no Centro de Pastoral Frei Galvão
11/10 – Domingo – 28º Domingo do Tempo Comum – Mês
Missionário
• Missas às 07h30 – 09h30 – 11h00 – 18h00 – 19h30
• Legião de Maria das 09h15 às 10h45 – sala 15
• Crisma – salão grande das 09h00 às 11h00
12/10 – segunda-feira – Solenidade de Nossa Senhora
Conceição Aparecida – Dia da Criança
• 08h00– Missa Solene
• 19h30 – Missa Solene
Entre os dias 5 e 6 de setembro,
a Coordenadora Helena Rosa
e demais membros da Pastoral da Saúde participaram do
XXIX Congresso Brasileiro
de Humanização e Pastoral
da Saúde, realizado no Centro
Universitário São Camilo, no
bairro do Ipiranga.
O evento, que contou com
a presença de Dom Dimas
Lara Barbosa, Bispo Auxiliar
do Rio de Janeiro e Secretário
Geral da CNBB, foi animado
pelo Pe. Anísio Baldessin e
Dr. André Luiz de Oliveira,
ambos da Coordenação Nacional da Pastoral da Saúde.
XIV Congresso da Pastoral
Familiar do Regional Sul-1
13/10 – 3ª feira – Beata Alexandrina Maria da Costa
(santos salesianos)
• Missas às 08h00 em 19h30
• Farmácia das 14h00 às 16h30
• CCEV – reunião às 19h30 – salas do SAS
• Legião de Maria das 20h00 às 21h30 – sala 18
• Cooperadores Salesianos – missa às 19h30
• Escola de Ministérios – Centro de Pastoral Frei Galvão
14/10 – 4ª feira – São Calixto (Papa)
• Missas às 08h00 e 19h30
• Grupo de Oração após às 19h30
• Catequese de Adultos às 20h
• Comunidade de Nazaré – reunião às 20h30 (no bairro)
15/10 – 5ª feira – Dia do professor – Educador – Santa
Teresa de Jesus
• Missas às 08h00 e 19h30 – com Adoração e bênção do
SS.mo
• Reunião Geral do Clero – Lareira São José – das 08h30
às 17h00
• Grupo de Oração – SOS oração às 14h
• SAS – Farmácia das 14h às 17h30
• Escola de Ministérios – Centro de Formação Frei Galvão
16/10 – 6ª feira – Santa Edwiges
• Missas às 08h00 e 19h30
• Legião de Maria – Mil Ave-Marias
• Reunião dos padres do Setor Sant´Ana – Paróquia Santa Teresinha – 09h00
Com o tema “Família: berço
da vida e de toda vocação”, o
XIV Congresso da Pastoral
Familiar do Regional Sul-1,
que aconteceu no Sítio Dom
Carmelo, da Diocese de Taubaté, reuniu bispos, dezenas
de padres, religiosos e, aproximadamente, 150 casais. O
evento abrange o Estado de
São Paulo. Integrando a comitiva da Região Episcopal
Santana, o Casal Coordenador da Pastoral Familiar,
Ana Filomena e Luiz Fernando, participaram de troca de conhecimentos e experiências.
No final de semana dos dias 17 e 18
de outubro é celebrado o Dia Mundial
das Missões. Você não pode ficar de
fora. Venha comemorar conosco nas
missas da Paróquia Santa Teresinha!
17/10 – sábado
• Missa às 08h00
• 18º Encontro Arquidiocesano de Pastoral de Saúde –
Centro Universitário São Camilo
• Encontro de Teologia e Laicato da Região de Sant´Ana
– Cúria Diocesana – 08h00 às 12h00
• Missa às14h30 – Catequese Familiar – 29º Domingo do
tempo Comum – Dia das Missões e Coleta para as missões
• Escola de Ministérios – Centro de Pastoral Frei Galvão
18/10 – Domingo – 29º Domingo do tempo Comum – Dias
das Missões – Coleta para as missões
• Missas às 07h30 – 09h30 – 11h00 – 18h00 – 19h30
• Celebração do Dia do professor – Missa do Educador –
Paróquia Nossa Senhora da Lapa – 17h00
• Legião Maria das 09h15 às 10h45 – sala 18
• Crisma – salão grande das 09h00 às 11h00
19/10 – 2ª feira – São Paulo da Cruz
• Missas às 16h30 e 19h30
• Lectio Divina – reunião às 20h30 – salão superior
20/10 – 3ª feira
• Missas às 08h00 e 19h30
• SAS – Farmácia das 14h00 às 17h30
• CCEV reunião às 19h30 – salas dos SAS
• Legião de Maria das 20h às 21h30 – sala 18
• Escola de Ministérios – Centro de Pastoral Frei Galvão
21/10 – 4ª feira
• Missas às 08h00 e 19h30
• Retiro Mensal dos Salesianos da Capital - (Lapa – Pio XI)
• Bazar Popular – salão grande
• Grupo de Oração às 19h30
• Catequese de adultos às 20h00
• Comunidade de Nazaré – reunião às 20h30 (no bairro)
22/10 – 5ª feira – São João de Capistrano
• Missas com Adoração e bênção do SS.mo – 08h00 e
19h30
• SAS – Farmácia das 14h às 17h30
• Grupo de oração – SOS oração às 14h00
• Escola de Ministérios – Centro de Formação Frei Galvão
23/10 – 6ª feira
• Missas às 08hh e 19h30
• Lançamento do livro “Credo Meditado” – sessão de autógrafos – sr. Paulo Henriques – salão grande – 20h00 às
21h30
24/10 – sábado – Comemoração Mensal de N. S.
Auxiliadora – Beato P. Luís Guanella (santos salesianos) –
Santo Antonio Claret
• Missa às 08h00
• Missa da catequese familiar às 14h30 – 30º Domingo do
Tempo Comum
• Missa das 16h30 (FSJC) – 30º Domingo do Tempo Comum –N. S. Auxiliadora (cooperadores)
• Assembléia Arquidiocesana – FAPCOM – 08h30 às
13h30
• Jovens FSJC – Festa?
• Escola de Ministérios – Centro de Formação Frei Galvão
25/10 – Domingo – 30º Domingo do tempo Comum – Dia
Nacional da Juventude
• Missas às 07h30 – 09h30 – 11h00 – 18h00 – 19h30
• Legião de Maria das 09h15 às 10h45 – sala 18
• Crisma – salão grande das 09h00 às 11h00
• Catequese Familiar – Renovação das Promessas do Batismo das 14h30 às 16h00
• Celebração Eucarística de Santo Antonio de Sant´Ana
Galvão às 11h00 – na Capela São José – Cúria Regional
• Dia Nacional da Juventude – Juventude em marcha
contra o extermínio da juventude, na luta pela vida às
10h00 às 17h00 – No Parque Ibirapuera
26/10 – 2ª feira
• Missas às 16h30 e 19h30
• Lectio Divina às 20h na Igreja
• Catequese Extensiva – reunião de pais às 20h00 – no
salão superior
• Reunião do CAP ou CAEP às 20h00
27/10 – 3ª feira
• Missas às 08h00 e 19h30
• SAS – Farmácia das 14h00 às 17h30
• CCEV – reunião às 19h30 – salas do SAS
• Legião de Maria das 20h00 às 20h30 – sala 18
• Escola de Ministérios – Centro de Formação Frei Galvão
28/10 – 4ª feira – São Judas Tadeu
• Missas às 08h00 e 19h30
• Catequese de Adultos às 20h00
• Grupo de Oração após às 19h30
• Comunidade de Nazaré – reunião às 20h30 (no bairro)
29/10 – 5ª feira – Bem-aventurado Miguel Rua (santos
salesianos)
• Missa com Adoração e bênção às 08h00 e 19h30
• SAS – Farmácia das 14h00 às 17h30
• Grupo de oração – SOS oração às 14h
• Escola de Ministérios – Centro de Formação Frei Galvão
30/10 – 6ª feira
• Missa às 08h00 e 19h30
31/10 – sábado – Encerramento do Mês das Missões e
Comemoração Mensal de Dom Bosco
• Missas às 08h00
• Missa da Catequese Familiar às14h30 – Solenidade de
todos os santos
• Missa dos jovens (FSJC) às 16h00 – Solenidade de todos
os santos
• Encontro Arquidiocesano de Catequese às 14h00 –
Local?
• Escola de Ministérios – Centro de Formação Frei Galvão
12
Entrevista
“O passado é História, o futuro
é Mistério e o presente é Amor”
Este é Dom Song, um missionário
salesiano a serviço da obra de Deus
Por Daya Lima
Dom Song é um daqueles sacerdotes que nasceu
para a coisa. Desde pequeno,
quando ainda era aluno dos
Padres Jesuítas, tinha vontade de cair no mundo e fazer
acontecer a obra de Deus.
Hoje, com 68 anos e lutando
contra o Parkinson, no Oratório Salesiano, em Araras,
São Paulo, não deixou de ter
bom humor e continua com a
missão. Segundo ele, só para
no céu. Com muita gentileza, atendeu a reportagem do
Santa Teresinha em Ação
para uma entrevista. Veja trechos.
1. Santa Teresinha em Ação
– Dom Song, sabemos que és
um missionário nato, mas,
essa vocação começou desde
quando?
Dom Song – Desde muito
cedo. Ainda criança, aluno
dos Padres Jesuítas, sabia que
já queria ser Padre também.
Eu morava em Xangai (China) com minha família e, vivendo com os missionários
tanto lá, quanto em Hong
Kong, vi nascer essa veia
para a missão. É claro que a
vocação vem de Deus, mas, o
ambiente sadio que se tinha
por lá era influenciador.
2. STA – Então, quando foi, de
fato, sua primeira viagem missionária?
DS – Em 1964, quando eu
ainda era seminarista salesiano, em Lorena, Interior
de São Paulo. Fui para Mato
Grosso trabalhar com os índios xavantes. Lá, eu ensinava os indígenas a cantar e
tocar. Também fazia mágicas
e brincadeiras como forma de
catequização. Os três “Ms”
(música, mágica e mensagem)
funcionaram bem. Essa viagem foi a certeza do que eu
queria para a vida, foi daí
que começou meu namoro
missionário.
3. STA – E daí para frente não
parou mais?
DS – Não. Tive muitas outras
viagens até que, em 1970, fiz
uma expedição missionária
salesiana quando eu era es-
Horários das Missas
Segundas-feiras, às 16h30 e 19h30
De terça a sexta, às 8h e 19h30
Aos sábados, às 8h e às 16h
Aos domingos, às 7h30, 9h30, 11h,
18h e 19h30
Adoração: todas as quintas, 8h e 19h30
e, as primeiras sextas do mês, às 7h30
Horário da secretaria
De segunda à sexta, das 8h ao 12h e das
13h às 19h30
Aos sábados, das 8h ao 12h e das 13h às 18h
Tel. (11) 2979-8161
tudante de Teologia. Este
momento foi organizado pela
EMA (Equipe Missionária
Auxiliadora). O interessante
é que desse encontro surgiram três bispos: Dom Antônio Sarto, Dom Walter Ivan
de Azevedo e Dom Eu.
4. STA – Alguma viagem, em
especial, foi mais marcante
que a outra?
DS – Não sei lhe dizer. Todas
foram muitas marcantes e
tiveram acontecimentos peculiares. Mas, uma delas foi
inesquecível. Os indígenas
yanomamis não enterram
seus mortos. Eles os cremam
e socam seus ossos. Pois bem.
Certo dia, o Cacique me convidou para a Festa da Banana. Fui com muita alegria e
aceitei, sem hesitar, um mingau de bananas que ele me
ofereceu. Junto ao mingau
era misturado um pó que eu,
por ingenuidade, achava que
era canela. Nada disso. Era o
“pós” da senhora que havia
morrida uma semana antes
da festa. Inesquecível.
5. STA – Viajar a mando de
Deus é bom, mas, sabemos que
tem diversidades. Quais foram
os seus maiores desafios?
DS – Recursos, distância e
idioma. Falta tudo. Desde
pessoal, a dinheiro. Dependia da divina providencia. As
grandes distâncias também
são desafiadoras. É tudo muito longe. Tem lugar que para
chegar de voadeira (tipo de
lancha) demora cinco horas,
ou três dias, dependendo da
localidade. O idioma era bem
complicado também. Mais
de 23 línguas diferentes e a
necessidade de se comunicar
com todos os povos.
6. STA – E quando pensa em
parar?
DS – Só no céu. É fato que
não viajo mais. Há dois anos
recebi a visita do Dr. Parkinson e ele me impediu de
trabalhar viajando. Agora,
estou na minha casa paterna, trabalho no Oratório
São Luiz, em Araras. Quero
continuar a minha missão de
pastor. Meu lema sacerdotal é: “Servir ao Senhor com
cânticos (Song – música, em
inglês) e alegria. Meu lema
episcopal é: “Vimos a estrela
no oriente”.
7. STA – Uma mensagem para
os paroquianos de Santa Teresinha
DS – Sejamos amigos de
Deus e das pessoas que nos
rodeiam. Amem o nosso próximo como Deus nos amou.
E com isso, somos cidadãos
felizes e o mundo será mais
feliz também. Ou seja, o verdadeiro chamado de Deus. O
passado é História, o futuro é
Mistério e o presente é Amor.

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