Edição de Setembro de 2014

Transcrição

Edição de Setembro de 2014
"Não há Democracia sem imprensa livre"
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www.jornaldeoleiros.com
Director e Fundador: Paulino B. Fernandes
Director-Adjunto: José Lagiosa
C
Ano 6, Nº 37, Setembro de 2014 • Preço: 0,01€ (inclui IVA) • Edição Mensal , aos dias 15 de cada mês
Influente na região do Pinhal Interior Sul, Beira Interior Sul e Cova da Beira
Correspondentes fixos em todas as sedes de Concelho do Distrito de Castelo Branco e Freguesias de Oleiros
O tempo passa,
a memória fica
Entrámos
no 6º ano
de vida
*Foto Alberto Ladeira
Homenagem
ao Senhor
Cónego
Martinho
Cardoso
Pereira, após
34 anos
dedicados a
Oleiros e à
região.
Bem Haja
14.ª Feira do Pinhal
deslumbra visitantes
Município de Oleiros e Naturtejo
envolvidos na organização
Trans-Pangeia Challenge,
1000 km a correr entre o
Canadá e Portugal
página 19
Fernando
Jorge acentua
necessidade de
avançar com
o Cadastro
Territorial na
região
página 2 - 3
Hortense
Martins,
Deputada é a
nova Presidente
do PS de Castelo
Branco
página 2
Personalidades de todo o Distrito enviam felicitações
pelo 5º Aniversário do Jornal de Oleiros. Bem Hajam
páginas 4 e 5
* Orquestra Função Públika * Grupo Costa Verde * Grupo Ciklone * Orquestra Royal * Orquestra Zona Norte
* Banda Kumitiva * Grupo Trap Zap * F.M.I. Grupo Show * Grupo Alta Definição * Grupo Nova Galáxia
* Grupo NS Band * Grupo Sector Públiko * Gupo Show Band * Grupo Versus * Banda Oxygénius *
2
Jornal de OLEIROS
EDITORIAL
2014 SETEMBRO
14.ª Feira do Pinhal deslumbra visitantes
. A Floresta, tema central
Setembro de 2009,
era tomada a decisão…
Publicar um Jornal, o Jornal de Oleiros.
Saíu em 15 de Outubro de 2009, 4 dias depois das Eleições Autárquicas, não se envolvendo nas mesmas.
Era um primeiro sinal da independência que
se anunciava e viria a ser sempre praticada.
Em contra-ciclo económico, sobrevivemos
com a ajuda de duas dezenas de Amigos que
foram ajudando aos poucos, chegando mesmo
a pensar-se num Grupo de Amigos que não foi
adiante por razões burocráticas. Depois foi a
afirmação persistente, levar Oleiros ao mundo,
influir em toda a região, ser determinante. Pagámos caro em muitas ocasiões…mas seguimos e continuámos a crescer, e, mais do que
crescer, ganhámos notoriedade, estatuto.
O investimento no online foi determinante.
Somos lidos e muito em todo o mundo, Oleiros
passou a contar com um apoio forte ao nível
da comunicação. Hoje somos incontornáveis
em toda a região, respeitados. Isso é o importante.
Como diz Fernando Freire na bela peça que
publicamos na página 4, ser independente e
livre não é fácil.
Mas assim permaneceremos, doa a quem
doer.
A edição deste aniversário… e entrada no 6º
ano de vida
Orgulha-nos muito. Pela diversidade de opiniões dos líderes que escrevem nesta edição,
percebe-se com facilidade o que anteriormente
afirmámos.
Fica a terminar, a garantia de que este caminho não é alterável com este Director. ■
Paulino B. Fernandes
Director
Email: [email protected]
A 14.ª edição da Feira do Pinhal, a
qual teve lugar em Oleiros de 6 a 9 de
agosto, ficou marcada pela viragem
definitiva deste certame em torno do
seu tema central: a floresta.
Na inauguração do certame, o Presidente da Câmara Municipal de Oleiros, Fernando Jorge, referiu que “se
quisermos ser competitivos no setor
primário, o emparcelamento das terras é fundamental. Mas para podermos emparcelar, precisamos de ter o
cadastro deste território. Beneficia as
populações, ajuda o Estado, permitirá alargar horizontes e criar riqueza
para o país”.
Em resposta, o Secretário de Estado
do Ordenamento do Território e da
Conservação da Natureza, Miguel de
Castro Neto, referiu que tem vindo a
trabalhar no âmbito da simplificação
do cadastro florestal. “Só conhecendo
o território se pode agir, por isso, temos uma proposta de lei para simplificar os processos e dotar o país de um
sistema ágil e de acesso ao cidadão.
Assim que a lei seja aprovada, Oleiros
pode vir a ser um caso piloto”, referiu
ainda o governante.
Este ano a tónica dominante foi, sem
dúvida, a floresta e o evento revelou-se
uma oportunidade de excelência para
afirmar toda a região do Pinhal como
destino único e autêntico. A inovação e
a diferenciação foram as marcas dominantes e os stands afetos ao município
arrojaram pelo exemplo que pretenderam dar e que a todos deslumbrou.
No stand do município, os visitantes
para além de contactarem com várias
soluções decorativas a partir de derivados da floresta, puderam degustar
a “CaipiPinha” feita à base de vinho
Callum.
O evento trouxe milhares de pessoas à vila de Oleiros e revelou-se um
enorme sucesso, superando todas as
expetativas.
Verificaram-se algumas mudanças
pontuais que em muito contribuíram
para a funcionalidade do espaço e
para o bem-estar, tanto de expositores
como de visitantes.
Ao longo da Feira, destaque para as
duas exibições da Pirotecnia Oleirense, verdadeiramente impressionantes
de profissionalismo e inovação
A encerrar o certame com chave
de ouro, no último dia da feira - 9 de
agosto -, da parte da manhã, o programa Verão Total realizou a sua emissão
a partir do Jardim Municipal de Oleiros (recentemente requalificado e com
uma moldura humana significativa),
onde várias particularidades do concelho tiveram o seu destaque.
Pelo plateau do programa passaram
ainda de uma forma dinâmica algumas das muitas potencialidades Oleirenses, numa transmissão que esteve à
altura das expetativas de quem assistiu ao programa.
O nosso jornal, Jornal de Oleiros, a
caminhar para em breve ser o Jornal
com mais edições publicadas depois
do Heraldo que nos antecedeu, foi o
centro de muitas visitas de Amigos,
assinantes, parceiros e personalidades
da política incentivando a que continuemos no mesmo caminho. É o que
faremos com a genuidade da verdade,
da independência, do rigor.
PAPELARIA JARDIM
e-mail: [email protected]
Telef.: 272 688 058
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Rua Dr. José de Carvalho, 5 - 6160-421 Oleiros
Telefone 272 681 052
2014 SETEMBRO
Jornal de OLEIROS
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Feira do Pinhal foi tremendo êxito
Fernando Jorge, Presidente da
Câmara discursou e acentuou o
potencial da região e do Concelho
de Oleiros.
Além da necessidade de iniciar
o Cadastro na região e no Concelho de Oleiros " ..é preciso conhecer o território..." disse ainda " ...o
concelho produz mais do que consome...cria valor".
Esteve bem nas diferentes exigências efectuadas, demonstrou
conhecimento, tem projecto para
o futuro.
O Secretário de Estado foi ao
encontro das exigências e admitiu
que Oleiros pode ser um Concelho
piloto nas questões do indispensável cadastro territorial e anunciou
que vai ser criada a figura do " Técnico de Cadastro Regional", admitindo ainda a descentralização, as
Autarquias e as Comunidades Intermunicipais vão poder alterar o
Cadastro actual, actualizando-o ".
A FEIRA em si, foi um êxito,
bem organizada, potenciada, valorizada, introduziu dinamismo.
este é o caminho, qualificando.
Naturalmente, a região esteve
em peso no certame, Vila de Rei,
Castelo Branco, Penamacor, Idanha, Sertã, Ladoeiro, etc, não faltaram e contribuiram para o êxito.
Bombeiros de Oleiros
com nova viatura
FREGUESIA do ORVALHO
Foi apresentada uma nova viatura florestal de combate a incêndio (VFCI) durante
a Feira do Pinhal.
Proveniente da Alemanha, onde o próprio CMDT a foi recolher, vem reforçar os
meios dos nossos bombeiros e é bem vinda.
Saúda 5º aniversário do Jornal de Oleiros
Av. S. Sebastião, 6, Orvalho (OLR)
Tlf: (00351) 272 746 399
WEB: http://www.jf-orvalho.com
S. Torcato do Moradal, 6160-132 Estreito (OLR) • Tlf: + 351 272 654 008 - Tlm: + 351 96 443 74 01
email: [email protected]
WEB: www.storcatomoradal.com
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Jornal de OLEIROS
2014 SETEMBRO
Personalidades da região felicitam o
Longa vida e muito sucesso
O Jornal de Oleiros celebra hoje 5 anos da sua existência, sendo hoje um dos títulos com uma forte presença quer local quer
regional.
Não foi um percurso fácil.
Coincidiu com uma das mais fortes crises que alguma vez
atingiu Portugal e a Europa.
E apesar de os tempos serem de forte mudança e de enormes dificuldades o Jornal de Oleiros conseguiu superá-las
tornando-se uma voz respeitada e afirmativa do nosso Distrito
e Região.
Podemos afirmar que o Jornal de Oleiros enquanto entidade
viva e resistente se identifica com aqueles que aqui nasceram e aqui vivem.
É pois com enorme alegria e satisfação que saudamos o Jornal de Oleiros pelo seu V
Aniversário; dizendo-lhe aquilo que se diz aos nossos amigos mais próximos.
LONGA VIDA e MUITO SUCESSO.
Aos Colaboradores enviamos os nossos Parabéns.
*Manuel Frexes
Presidente da Distrital do PSD de Castelo Branco
Que venham mais Aniversários!
Neste apagar de velas saúdo o caminho percorrido e desejo
um futuro longo.
Fazer um jornal regional é uma tarefa aliciante mas penosa.
Tem de despertar consciências, tem de alertar e confrontar-se
com incompreensões. No entanto é encantador por a região a
falar de si e a falar consigo.
A tarefa não é só informativa é também provocadora de ações,
impulsionadora de movimentos e sobretudo da criação dum espirito congregador. Ajudar a criar uma coesão regional alicerçada numa história, que importa dar a conhecer, e numa cultura que dá corpo a um espaço
próprio. É a fala da região e o conhecer das suas aspirações.
Esta imprensa fortalece a democracia. Une os residentes no espaço em que atua e liga à
região aqueles que daí saíram para sítios bem distantes.
Sei que os tempos não são de facilidades para a imprensa regional. A concorrência de
outros meios que fazem recurso a tecnologias mais convidativas e a crise económica, que
restringe a publicidade, são fatores que dificultam a vida destes órgãos se quiserem permanecer livres e independentes.
Felicito o diretor e fundador do Jornal de Oleiros – Paulino Fernandes pela sua ousadia
na criação e manutenção deste meio de comunicação social e especialmente por se dirigir a
uma zona deprimida, com dificuldade de afirmação e problemas de autoestima. Também
o cumprimento pela forma como tem desempenhado a sua missão, num meio pequeno,
propiciador de desvios se for excessiva a proximidade aos diferentes órgãos de poder.
Este seu exemplo dá-nos força e contraria acomodações. Se é possível construir um jornal
com estas limitações também tem de ser possível concretizar certas aspirações, até porque
a imprensa local ajuda fortemente o impulsionar dos projetos transformadores de interesse
coletivo.
Habituei-me, na minha intervenção cívica, a contar com a comunicação social regional
no divulgar de projetos, na análise de propostas e até na crítica que, em cada momento,
possam fazer.
É um diálogo frutuoso se existir independência jornalística, não querer ser aquilo que
não é a sua missão e estar vigilante para evitar dependências que a democracia condena e
as nossas consciências repudiam.
A um concelho não basta ter uma Câmara, serviços públicos da administração central,
associações e coletividades, até porque sabemos, por experiência recente, que a todo o momento podem desaparecer. Ter uma voz que é difícil calar é um elemento de defesa e consolidação duma vivência coletiva estruturada. A imprensa Local é um castelo onde todos
nos juntamos.
Faço votos que o Jornal de Oleiros continue a ser a voz da região onde se insere.
*Fernando Serrasqueiro
Deputado, ex-Secretário de Estado
São 5 anos de luta em prol da região
É com muito orgulho que deixo uma mensagem de parabéns ao Jornal de Oleiros e a toda a sua equipa pelo seu 5º aniversário. Trata-se de um meio de comunicação que divulga e
explora temáticas de elevado interesse com toda a isenção e
ética a que o código deontológico obriga.
São 5 anos de luta em prol das regiões do Pinhal Interior
Sul, Beira Interior Sul e Cova da Beira, registando-se aqui o
nosso reconhecimento por tudo que tem feito a favor do Município de Idanha-a-Nova.
Votos de felicidades e muitos anos de vida.
*Armindo Jacinto
Presidente da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova
A importância da Imprensa Livre
Determina a Constituição da República Portuguesa (CRP) no
seu art.º 37 “todos têm o direito de exprimir e divulgar livremente o seu pensamento pela palavra, pela imagem ou por qualquer
outro meio…”. E, o mesmo diploma, no art. 38.º, estipula que “é
garantida a liberdade de imprensa” e que esta inclui, designadamente “…a liberdade de expressão e criação dos jornalistas e
colaboradores…”. Outrossim, o art. 7.º do Estatuto do Jornalista
(EJ), Lei n.º 1/99, de 13 de Janeiro, fixa que “A liberdade de expressão e criação dos jornalistas não está sujeita a impedimentos
ou discriminações nem subordinada a qualquer tipo ou forma de
censura.” Porém, a liberdade de expressão não é absoluta. Ela tem
limitações. Por exemplo a Lei de Imprensa, Lei n.º 2/99, de 13 de
Janeiro, salvaguarda, no seu artigo 3º, que constituem limites à liberdade de imprensa “os
que decorrem da Constituição e da lei, de forma a salvaguardar o rigor e a objetividade da
informação, a garantir os direitos ao bom nome, à reserva da intimidade da vida privada, à
imagem e à palavra dos cidadãos e a defender o interesse público e a ordem democrática”.
E o art. 14.º, n.º 2, alínea d), do EJ estabelece que constitui dever dos jornalistas “Abster-se de
recolher declarações ou imagens que atinjam a dignidade das pessoas através da exploração
da sua vulnerabilidade psicológica, emocional ou física”.
No regime legal vigente importa relevar que uma imprensa livre é indispensável a um
estado de direito democrático.
Todavia, nos tempos hodiernos, assistimos a grandes grupos de empresas de comunicação
que se aproximam, e se confundem muitas vezes, com figuras com um estatuto público semelhante a um “status familiae” que podem dominar e afetar, efetivamente, os regimes ocidentais. Estes grupos que se arrogam defensores de princípios e valores democráticos, com
a escolha seletiva de determinados temas, em detrimento de outros, influenciam a opinião
pública, fazem o pensamento de muitos leitores, promovendo rumores e suspeitas, condicionando o pensamento de muitos sobre determinado pessoa ou tema. As pessoas estão muito
acostumadas a escutar e a interiorizar o que lhes dizem pelo que pode dizer-se que “um
boato nunca morre”. O princípio da igualdade das armas para o injuriado não existe. Há, no
boato, uma clara violação do princípio do contraditório, pelo que os jornalistas devem estar
atentos às suas fontes e às investigações sob pena de violarem a sua imparcialidade.
Também os jornalistas sofrem inúmeras pressões para publicarem certas notícias. Parafraseando o diretor executivo da Freedom House, http://www.freedomhouse.org/, "a profissão
de jornalista está encostada à parede e a lutar para sobreviver, à medida que as pressões dos
governos, de outros atores poderosos e da crise económica global crescem".
Uma imprensa livre faz viver e assegura a democracia. Uma imprensa livre e independente distingue um regime democrático de um regime autoritário pelo que cabe a todos nós
defendê-la sob pena de colocar em crise a frágil democracia. Viver em liberdade inclui proteger uma imprensa independente e plural, uma imprensa acordada que, mesmo sem deter o
poder jurisdicional, tem o dever de investigar e atuar em busca da verdade, dos fundamentos
legítimos perante a sociedade para a realização da justiça, em respeito pelos direitos humanos e pela dignidade humana.
*Fernando Freire
Presidente da Câmara de Vila Nova da Barquinha
Votos de enorme sucesso
Na data em que o Jornal de Oleiros celebra o seu 5º aniversário, a Autarquia de Vila de Rei aproveita para congratular e
felicitar toda a sua equipa, salientando o importante papel que
este Jornal desempenha na comunidade.
A região Centro do País tem na imprensa regional um importante aliado para a sua promoção, e, desta forma, desejamos ao
Jornal de Oleiros votos de enorme sucesso para o futuro.
*Ricardo Aires
Presidente da Câmara Municipal de Vila de Rei
Jornal de Oleiros é um elo regional
O Jornal de Oleiros tornou-se uma voz forte na chamada
zona do Pinhal.
Sabemos da importância de uma comunicação social activa
e atenta numa zona de interior, em que é preciso mexer com
as consciências e acicatar as forças vivas, este jornal assumiu
esse papel.
Mas quero nesta data sublinhar o enorme esforço que o
jornal está a empreender para alargar os seus horizontes, o
seu raio de acção. Sou testemunha do seu trabalho em toda
a região da beira, cobrindo noticiosamente Belmonte, o que
muito nos honra. Conseguimos assim transpor a Gardunha e
fazer chegar notícias até ao outro lado do distrito.
O Jornal de Oleiros é assim um elo regional que nos torna mais próximos , mais conhecedores de nós mesmos… a todos os seus profissionais os meus parabéns e os votos
de continuação do seu bom trabalho.
* António Dias Rocha
Presidente da Câmara Municipal de Belmomte
2014 SETEMBRO
Jornal de OLEIROS
5
o Jornal de Oleiros neste aniversário
Ousadia em fundá-lo
Grande coragem em tempo de dias difíceis
Começo por dar os Parabéns ao Jornal de Oleiros por este 5º
aniversário e estender essa felicitação a toda a equipa de colaboradores que mensalmente fazem chegar às bancas uma publicação de qualidade, com um jornalismo independente e imparcial,
sempre em defesa da nossa região e das nossas populações.
Apesar da sua juventude, o Jornal de Oleiros é já hoje uma referência da imprensa regional. Veio colmatar um vazio existente
na imprensa escrita regional na sua área geográfica de abrangência. Constitui hoje um importante e poderoso veículo de comunicação e divulgação das actividades e acontecimentos regionais
permitindo assim uma divulgação alargada das diversas actividades e acontecimento que se vão passando.
Numa altura em que a comunicação social em geral e a imprensa regional em particular
vivem dias difíceis é necessário uma grande coragem e determinação para arrancar e manter
uma publicação isenta, credível e capaz de dar voz aos cidadãos, às associações, às colectividades e às instituições regionais independentemente das suas opções ideológicas, politicas,
partidárias ou religiosas.
A imprensa regional foi durante muitos anos, especialmente durante os anos da ditadura
mas também já em democracia, a única forma de se ir conhecendo a realidade das populações
e o seu dia-a-dia e aquilo que invariavelmente não cabe nas grandes parangonas da imprensa nacional. É também muitas vezes o veículo que vai atenuando a saudade e mantendo a
ligação dos que por infortúnio da vida tiveram de abandonar as suas terras e sair para fora à
procura de uma vida melhor.
Por tudo isso a imprensa regional tem um papel fundamental, indispensável e insubstituível na vida colectiva das nossas comunidades, na preservação da sua história, da sua memória, da sua cultura e dos nossos costumes e raízes.
Desejo ao Jornal de Oleiros os maiores sucessos e venturas e que continue por muitos e
longos anos o seu trabalho meritório, isento e independente dando voz às nossas populações,
às suas actividades, às suas necessidades e aos seus anseios.
*Vítor Pereira
Presidente da Câmara de Covilhã
Apesar da juventude intensa
atividade informativa
Cinco anos de atividade jornalística ao serviço da região da
Beira Baixa impõe-nos enquanto autarcas, e apesar da relativa
juventude do Jornal de Oleiros, prestar a nossa homenagem a
estes anos de intensa atividade informativa, destacando o papel que a comunicação social regional, veículo privilegiado de
transmissão da dinâmica das comunidades, da nossa história e
da nossa cultura, desempenha no reforço da coesão social.
Habitualmente, na nossa matriz como povo, assumimos um
papel mais de criticar e menos de elogiar mas, de facto, há que
reconhecer o trabalho notável feito pela comunicação social
regional, em prol do desenvolvimento das regiões, das comunidades e das organizações
da sociedade civil. Dar expressão a uma dinâmica crítica, mas construtiva, em relação à
sociedade, dar voz a propostas inovadoras, corporiza as linhas que orientam um verdadeiro conceito de serviço público.
Os princípios que norteiam a atividade jornalística – profissionalismo, rigor e isenção
– são universais e devem estar presentes em todos os órgãos de comunicação social, no
entanto, perante uma realidade económica que condiciona a sobrevivência da comunicação social regional, a tarefa de informar com isenção torna-se mais difícil e árdua o que
reforça o seu prestigio sempre que o respeito pelo código deontológico e pela objetividade são seguidas como farol.
Tal perfil de atuação é facilmente identificável no Jornal de Oleiros que, apesar da sua
juventude, revela uma maturidade, um respeito e um compromisso pela missão de informar os leitores de forma plural, contribuindo para o enriquecimento da democracia e da
igualdade de oportunidades.
Este é o reconhecimento que, em nome do município de Vila Velha de Ródão, é justo
destacar na comemoração do 5º aniversário do Jornal de Oleiros a cuja direção e respetivos colaboradores, endereço os meus parabéns.
*Luís Pereira
Presidente da Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão
Felicito o Jornal de Oleiros pelo seu quinto aniversário.
E felicito o seu Director pela ousadia que teve em fundá-lo
e vivê-lo no dia a dia.
Cinco anos pode parecer um curto período de tempo,
mormente se o enquadrarmos no tempo médio duma vida
humana, mas para um jornal em papel e num Concelho do
Interior do País é um facto de enaltecer e admirar.
É também uma prova que trabalhar não significa só ganhar dinheiro, mas que pode trazer uma satisfação pessoal
quando se faz aquilo que se gosta.
E é isso que o Paulino Fernandes tem feito com o Jornal
de Oleiros.
Parabéns por este aniversário e que continue a apagar velas por muitos anos.
* Fernando M. Jorge
Presidente da Câmara de Oleiros
Informação de proximidade tem uma
importância vital
Numa era em que a informação prolifera e em que tudo
parece estar acessível, não faltam dúvidas sobre o futuro dos
jornais e o papel que lhes está destinado. A circulação massiva
de dados em nada substitui o lugar imprescindível dos media:
bem pelo contrário, cabe-lhes confirmar e validar informação,
promover o debate público e dar visibilidade a temas que só
profissionais capacitados conseguem desenvolver.
Consideramos que a informação de proximidade tem uma
importância vital para dar voz às comunidades e que uma região será tanto mais forte quanto mais atenta e esclarecida for
a comunicação social nela existente. Num contexto particularmente difícil e numa região
em que a dispersão e o despovoamento dificultam o crescimento de jornais, felicitamos
o Jornal de Oleiros pelo espaço que tem vindo a consolidar, tanto na versão impressa
como online.
*João Paulo Catarino
Presidente da Câmara de Proença-a-Nova
Pedro Amaro ao Jornal de Oleiros
Fundado em Setembro de 2009, graças ao seu empenho
pessoal e de outros, entre os quais me permito destacar o
falecido Dr. João Ramos, que nos deu a honra de ser sócio
desta Casa, fico naturalmente satisfeito pelo facto do Jornal
de Oleiros completar este ano os 5 anos de existência. Tal,
estou certo, tem contribuído para levar mais longe o nome do
município de Oleiros, ajudando a promover quer o concelho,
quer as suas gentes, mas também a região envolvente. Está,
por isso, de parabéns o Jornal de Oleiros, com a equipa de
trabalho que o torna uma realidade. Ao seu Director, em meu
nome pessoal e da Casa da Comarca da Sertã, desejo vitalidade para dar continuidade ao trabalho que têm realizado ao longo destes anos.
* Pedro Amaro
Presidente Casa da Comarca da Sertã
Mensagem pelo 5.º Aniversário do
Jornal de Oleiros
O Jornal de Oleiros é hoje uma referência no âmbito da comunicação social regional, pelo que expresso as minhas sinceras
felicitações pelo seu 5º aniversário. Para além da normal informação em papel, tem hoje uma vertente de divulgação on-line
reconhecidamente meritória e que possibilita que, mesmo concelhos mais distantes, possam usufruir desse beneficio das novas tecnologias, e que possa ser uma mais-valia na divulgação,
promoção e imagem dos nossos Municípios e da nossa região.
Saúdo a passagem do 5.º aniversário do Jornal de Oleiros,
um projeto que vi nascer, pelo qual passaram diversos colaboradores e que veio reforçar a oferta jornalística da região.
Recordo, há 5 anos, o entusiasmo com que foi criado e o mérito de ter sido constituído num espaço de tempo notável:
cerca de 2 meses.
Deixo também uma palavra de apreço para os seus fundadores, um painel de cidadãos oriundos dos mais variados
quadrantes, os quais não quiseram deixar de dar o seu contributo em prol do desenvolvimento cultural desta região.
Para todas as pessoas que fazem parte deste projeto, desde o seu Diretor a todos os
Colaboradores (da fundação até à atualidade), faço votos das maiores felicidades.
*Luís Beites Soares
Presidente da Câmara Municipal de Penamacor
José Santos Marques
Comendador, Presidente da Assembleia Municipal de Oleiros
Vertente online reconhecidamente
meritória
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Jornal de OLEIROS
2014 SETEMBRO
cASTELO BRANCO
Castelo branco é uma delas
José Lagiosa
A iniciativa (A)riscar o Património quer juntar no dia 27 de
setembro ‘sketchers’ (desenhadores), ilustradores, outros artistas
ou simples amantes do desenho
em nove cidades e os trabalhos
realizados devem integrar uma
exposição e mais tarde um livro.
Numa organização da Direcção-Geral do Património Cultural, com apoio dos Urban
Sketchers Portugal, o evento decorre em Viana do Castelo, Porto,
Coimbra, Tomar, Torres Vedras,
Lisboa, Castelo Branco, Évora e
Ponta Delgada.
O mote para a iniciativa é “associar a representação do património com o desenho” enquanto
“ registo do olhar, memória fugaz
de um tempo e de um sítio”, segundo a organização, que garante
que o convite se estende a todas
as pessoas.
Para a iniciativa não é necessário inscrição, sendo, porém,
obrigatório material de desenho,
“olhar afinado e vontade de desenhar”.
“As únicas limitações prendemse com o tema – património - e os
Projeto (A)riscar o Património vai juntar
‘sketchers’ no mesmo dia em nove cidades
locais onde o evento irá decorrer
e com a importância da representação in situ [no local]”, lê-se na
informação divulgada.
O percurso em Lisboa, por
exemplo, inicia-se no Museu do
Carmo e segue pelo Largo Trindade Coelho, Igreja de S. Roque,
Elevador da Glória e, eventualmente, até ao Largo de S. Domingos, sob a orientação de Eduardo
Salavisa.
Os participantes podem enviar
os seus desenhos, em suporte digital, até 11 de outubro e esses trabalhos devem integrar uma exposição itinerante e uma publicação.
O blogue da iniciativa (ariscaropatrimonio.wordpress.com)
vai publicar as participações e
tem também o objetivo de “dar
continuidade ao projeto, criando
raízes para futuras edições”.
O (A)riscar o Património está
integrado nas Jornadas Europeias
do Património, que decorrem entre 26 e 28 de setembro, em todo
o país.
Os Urban Sketchers Portugal
são a representação nacional de
uma organização criada nos Estados Unidos, em 2007, por autores
que desenham em diários gráficos
as cidades onde vivem e os sítios
por onde viajam.
No seu manifesto, explicam que
os desenhos passam pelo registo
direto do que se observa e contam
a história do que rodeia o autor.
“Os desenhos são um registo
do tempo e do lugar” e “os ‘sketchers’ são fiéis às cenas que presenciam” são outros dos ‘mandamentos’ desta organização, que
valoriza cada estilo individual de
autores que desenham em grupo
e partilham os desenhos ‘online’.
“Esta é uma forma de mostrar
o mundo, um desenho de cada
vez”, acrescenta o manifesto.
*Jornal de Oleiros/Lusa
2014 SETEMBRO
Jornal de OLEIROS
7
cASTELO BRANCO
Com base na Região das Beiras
INQUIETUDE
*Coluna do Director-Adjunto
Melhorar a Democracia
A Democracia é, sem margem para dúvidas, o menos mau
dos sistemas políticos, que o Homem inventou ao longo da sua
história, embora esteja longe de ser perfeito. Daí a constante
necessidade de a melhorar, enriquecer e mesmo reinventar.
Vem isto a propósito das Primárias no Partido Socialista para
a escolha do seu candidato a Primeiro-ministro de Portugal.
Esta solução encontrada pelo líder do PS é uma forma de
melhorar e enriquecer o espetro político e partidário contribuindo para um certo reencontro entre os eleitores desgastados por políticas e políticos autistas que ao longo dos anos não
tem sabido encontrar resposta para todos aqueles que se têm
divorciado dessa nobre arte, que é a política
Esta proposta tem, pelo menos e para já, uma virtude. A discussão pública de um tema que é importante e por arrasto a
discussão da própria Democracia como sistema político. Chegámos a um tempo em que, ou temos coragem e imaginação
para alterar, melhorar, reinventar a própria Democracia ou
estaremos inapelavelmente a caminhar para a sua definitiva
falta de credibilidade, com todos os riscos que daí advêm para
a liberdade.
Para evitar que isso aconteça, algo mais será necessário fazer, a começar pela renovação dos partidos políticos que deve
começar nas suas seções, concelhias e distritais. Se essa renovação não for acontecendo nunca será possível a renovação a
outros níveis, porquanto haverá sempre a tendência à autoproteção dos poderes instalados.
A discussão e a renovação nos partidos políticos são essenciais.
Essa discussão e renovação estão a acontecer no Partido Socialista. Nada será como antes. As primeiras primárias realizadas em Portugal, determinarão um caminho a seguir por
outros. Serão um exemplo de cidadania e participação, independentemente do seu resultado final. Seria, afinal justo, que
aquele que tanto “berrou” contra elas não venha afinal a beneficiar delas e a alcançar aquilo que procurou sob a forma de
uma tentativa de golpe de estado.
Os mais de 45000 simpatizantes inscritos para as Primárias,
bem mais que os atuais eleitores no partido, demonstram que
o interesse é grande apesar de o número poder, ainda, alcançar maior e mais expressivo numero.
Será uma inovação, a partir da qual, a política portuguesa
nunca mais será aquilo a que nos habituaram e que tem sido
a razão, entre outras, do alheamento de muitas portuguesas e
portugueses da participação política nomeadamente do ato de
votar. As primárias no PS estão a começar a demonstrar isso
mesmo.
José Lagiosa
Novo projeto nacional
ao encontro da
internacionalização
Está em fase adiantada, a constituição e apresentação de uma
empresa com raízes e base na Beira Baixa, que é já detentora de várias marcas registadas, das quais
a âncora será “D’Alcaide”. Esta
empresa visa operar no mercado
nacional, numa primeira fase e,
posteriormente, alargamento ao
estrangeiro, tendo a Europa como
primeiro patamar da sua internacionalização.
O objetivo é, segundo uma fonte
dos investidores, trabalhar com o
que de melhor existe na produção da nossa região, como a fruta, vinhos, azeites, licores, bolos,
gastronomia, queijos e enchidos,
aguardente de medronho, jeropiga e água pé, tudo o que de bom
produzimos, as nossas tradições,
festas e romarias, empresas, turismo, a nossa cultura, as nossas
praias, turismo rural, e os concelhos que nos estão na génese,
dar-lhes dimensão e notoriedade
e criar riqueza, a partir do melhor
que sabemos fazer, fabricar e produzir.
Promover empresas e produtos
como compotas, condimentos, rebuçados, licores, são alguns exemplos de uma vasta gama que são a
riqueza das economias regionais e
locais, que importa potenciar, valorizar, divulgar de forma a criar
mais-valias e gerar riqueza para
diversos setores produtivos, quer
no mercado nacional como no
mercado internacional.
A gama alargada e abrangente de produtos permite a oferta
diversificada sob uma bandeira,
a marca âncora, reforçada por
submarcas, dando uma imagem
personalizada, uniforme e consistente.
A suportar toda a operação, está
prevista a abertura de três lojas,
em território nacional e em regiões
estratégicas e de grande potencial,
Porto, Lisboa e Algarve, que serão
a âncora não só dos produtos próprios mas também de todos aqueles que poderão ter aqui uma plataforma de lançamento tanto no
território nacional como no posterior e faseado alargamento ao
estrangeiro, a países como a Bélgica, Reino Unido, Alemanha, Rússia, Eslováquia, República Checa,
Croácia, sul de França, Islândia,
Áustria para além de uma revista
de divulgação de periocidade trimestral, cujo nome ainda está no
segredo dos deuses, que terá uma
linha editorial de cariz eminentemente económico, com projeção
de produtos, será um veículo de
divulgação dos produtos constantes do portfolio da empresa, trará
ao conhecimento do público, empresários e empresas e procurará
dar voz ao que de melhor se faz na
região da Beiras a nível do turismo rural, hotelaria, gastronomia e
circuitos turísticos. Terá distribui-
ção nacional e no estrangeiro, será
editada sempre em português e
na língua oficial do país a que se
destina, Um outro canal de distribuição da revista, o nome está
ainda no segredo dos deuses, será
a frota de aviões da companhia
aérea nacional, a TAP, cuja edição
bilingue será em português/inglês.
A tiragem será de 25.000 exemplares por país.
Este é, seguramente, um projeto consistente, ambicioso, mas
estruturalmente bem pensado e
amadurecido, com um plano de
desenvolvimento e consolidação
a dez anos, que passa pela criação
de uma associação/agência para a
captação de investimento e desenvolvimento, a funcionar como veículo de comunicação, interação e
acompanhamento de todos os que
queiram investir, quer seja de fora
para cá, como na direção oposta,
de cá para a internacionalização.
José Lagiosa/JO
8
Jornal de OLEIROS
2014 SETEMBRO
cASTELO BRANCO
Pedro Coelho concretiza
sonho ao terminar o
Ultra Trail do Mont Blanc
Foi da localidade francesa de Chamonix
que partiram, no dia 29 de agosto que, os
2434 atletas dos quais 200 mulheres, que
participaram no Ultra Trail do Mont Blanc.
Entre eles encontrava-se o albicastrense Pedro Coelho. Se muitos lutavam por um lugar no pódio, Pedro Coelho perseguia o seu
sonho de terminar esta grande prova para a
qual não tinha sido escolhido em 2013.
Nas descidas Pedro Coelho corria com
cuidado para que o seu tornozelo, que o
incomodou durante a sua preparação que
teve treinos nas serras da Estrela e da Gardunha, não o fizesse desistir. Nas subidas
os lugares eram recuperados.
Quando passavam 43 horas, 33 minutos
e 20 segundos após a sua partida Pedro
Coelho chegava à meta acompanhado da
bandeira portuguesa. Era o alcançar do seu
grande sonho. Para trás ficavam 168 kms
de enorme dureza mas com cenários só ao
alcance de, grande atletas.
O vencedor da prova foio francês François D’Haene com o tempo de 20 horas, 11
minutos e 44 segundos. Desistiram 856 participantes.
*Manuel Geraldes/JO
Valnor inicia época
escolar
A Valnor, empresa responsável pela recolha,
triagem, valorização e tratamento de resíduos sólidos em 25 Municípios que
constituem a sua área de
influência, tem como principal missão a preservação
do meio ambiente onde
se insere e a melhoria do
serviço prestado às populações no âmbito da gestão
dos Resíduos Sólidos Urbanos.
O Departamento de Sensibilização e Imagem, da
Valnor promove a educação ambiental, seguindo
uma das missões da empresa que passa por sensibilizar toda a sociedade civil, procurando assim dar
uma resposta à preocupação que todos devemos ter
com o futuro da terra de
modo a que consigamos
compreender o mundo e
agir nele de forma consciente e crítica, criando
novas relações com a natureza, procurando viver
no cuidado, no respeito e
na preservação da mesma,
evitando e ajudando a evitar comportamentos que
ponham em risco o nosso
futuro.
“A sensibilização ambiental direcionada para
toda a sociedade civil é
uma das preocupações basilares da Valnor, pelo que,
estamos conscientes de
que uma população mais
comprometida com a qualidade de vida ambiental
é mais colaborante com o
nosso trabalho e mais empenhada na reciclagem”
disse ao Jornal de Oleiros,
Fernando Nunes, responsável pelo departamento.
A Valnor coloca-se inteiramente e de forma
gratuita ao serviço de
toda a sociedade civil, em
estreita colaboração com
as autarquias, escolas e
associações, com os seus
instrumentos de sensibilização que passam por palestras, seminários, visitas
acompanhadas às nossas
instalações ou outras que
entendamos como válidas,
de forma a promovermos
a preservação e a valorização do nosso património
natural, tendo em vista
promoção de hábitos de
reciclagem.
Ao longo do ano a empresa abrange um grande
número de pessoas que
passam a entender a prevenção ambiental e o modo
como encaminham os seus
resíduos sólidos urbanos
como um princípio basilar
da sua educação.
Os interessados neste
préstimo educativo só têm
de contatar o respetivo Departamento de Sensibilização e Imagem da Valnor.
2014 SETEMBRO
Jornal de OLEIROS
9
cASTELO BRANCO
Partido Socialista
Hortense Martins vence
Federação de Castelo Branco
A deputada Hortense
Martins venceu a corrida à
Federação de Castelo Branco do Partido Socialista que
decorreu no sábado, dia 6 de
setembro.
Na corrida, estava também
João Paulo Catarino, presidente da Câmara Municipal
de Proença-a-Nova e da Comunidade Intermunicipal
da Beira Baixa.
Após muitos anos de listas únicas, esta disputa foi
muito viva, traduzindo-se
no mais elevado número de
votantes em cerca de vinte
anos de eleições partidárias
regionais, no distrito de Castelo Branco.
Hortense Martins venceu
nas concelhias de Castelo
Branco, Vila de Rei, Vila Velha de Ródão, Idanha-a-Nova e Belmonte com um total de 604 votos. Por seu turno
João Paulo Catarino recolheu a vitória em Proença-a-Nova, Sertã, Covilhã, Penamacor
e Fundão com um total de 454.
A vitória de Hortense Martins, com 150 votos de margem, foi conseguida basicamente à custa da votação em Castelo Branco onde conseguiu 299 votos em contraste com os
77 alcançados por Catarino.
Por sua vez na eleição para a presidência do Departamento Federativo das Mulheres
Socialistas, as militantes do PS escolheram Cristina Granada que conseguiu uma vantagem de 90 votos sobre Paula Lisboa.
Segue-se agora o Congresso Distrital que se realiza no próximo dia 20 de setembro,
apenas oito dias antes das Primárias, em Castelo Branco.
Concelho de Castelo Branco
Grupo recupera toques
de sinos em desuso
em S. Vicente da Beira
O Grupo de Estudos e
Defesa do Património Cultural e Natural da Gardunha (GEGA), recuperou os
toques de sinos em desuso,
que ao longo dos tempos
foram usados como meio
de informação da população.
Os toques tradicionais
dos sinos, outrora feitos
por pessoas, desapareceram para dar lugar aos chamados toques eletrónicos.
Em São Vicente da Beira, no concelho de Castelo
Branco, o GEGA efetuou
um trabalho de recolha e de
levantamento dos toques
tradicionais dos sinos que,
em tempos, eram, sobretudo, um meio de informação
e de convocação.
“Dos variados toques usados, sabia-se que ia haver missa, que se estava perante um
falecimento ou que era hora de rezar ou ainda, que tinha havido um batizado”, referiu
à agência Lusa, um dos responsáveis do GEGA.
“Para as situações mais aflitas, o povo [de São Vicente da Beira] era convocado a dar
a sua ajuda pelo toque a rebate por um sino que atualmente já está apeado devido à
idade da sua construção, 1619”, adiantou António José.
O responsável afirmou ainda que este trabalho “foi mais um no seguimento do lema
que o GEGA segue e que é recolher, preservar e divulgar o património de São Vicente
da Beira”.
JO/Lusa Cinco anos
Vânia Costa Ramos
[email protected]
Nesta data, celebra o Jornal de Oleiros o
seu quinto aniversário.
A sobrevivência, por meia década, de
um órgão de informação regional não
pode deixar de ser enaltecida. Sobretudo
no clima de crise que atravessa o país e
que agravou o êxodo e a desertificação
do interior. Mas o Jornal de Oleiros não
sobreviveu só.
Viveu e continua a viver.
Veículo de informação local e regional
com interesse para os moradores e amigos do concelho de Oleiros, mas também
para os concelhos de todo o Pinhal Interior, contribuindo para a coesão desta região. Mas também veículo de informação
nacional, sobretudo através da edição online.
Coincidência ou não, os cinco anos do
jornal foram anos de mudança: uma melhoria muito significativa dos acessos, a
consolidação dos eventos do concelho e
a realização de eleições disputadas, resultando num executivo com várias forças
partidárias.
O Jornal de Oleiros encontra-se ainda na sua infância. Porém, entra agora,
no seu quinto aniversário, numa fase da
infância marcada por um acentuado desenvolvimento das capacidades sociais,
emocionais, mentais e cognitivas.
O que se deseja para os próximos cinco
anos?
Que o jornal se consolide e continue a
ser um veículo de informação actual relevante, diversificada e plural, um meio de
comunicação ao dispor dos residentes e
amigos do concelho de Oleiros. Mas também que continue a ser um meio de divulgação de conhecimento sobre a identidade, as tradições, a origem e a história
do concelho, marca distintiva que faz jus
ao nome da publicação.
O valor do Jornal de Oleiros não poderá, em qualquer caso, deixar de ser
apreciado, mais não seja porque, nas
palavras do jornalista brasileiro Gilberto
Dimenstein,“só existe opção quando se
tem informação. Ninguém pode dizer
que é livre para tomar o sorvete que quiser se conhece apenas o sabor limão“.
E já se passaram
5 anos...
Desejo ao Jornal de Oleiros (JO), ao seu Diretor e a toda a
equipa integrante deste projeto, as maiores Felicidades.
Aproveito também para realçar a determinação com que
foi criado e a perseverança que o manteve até hoje, fazendo
votos que esta se mantenha e que o JO seja cada vez mais um
elemento valorizador da identidade Oleirense.
* Inês Martins
Colaboradora desde a fundação
NOTA DE IMPRENSA
- Dia Europeu da Cultura
Judaica
A Câmara Municipal de Castelo
Branco promove a Comemoração
do “Dia Europeu da Cultura Judaica – A Mulher no Judaísmo”,
que ocorre pela primeira vez em
Portugal.
O evento terá lugar em Castelo
Branco, a 14 de Setembro, e realiza-se em colaboração com a Rede
de Judiarias de Portugal, em conjunto com as cidades europeias
que festejam esta data.
Muito nos honraria a presença
de V. Ex.ª neste evento.
Data: 14 de Setembro
10h00 – Sessão Inaugural
Salão Nobre dos Paços Concelho
11h00 – Visita guiada à Judiaria de
Castelo Branco
14h30 – Conferência “A Mulher no
Judaísmo”
Auditório da Biblioteca Municipal
10
Jornal de OLEIROS
2014 SETEMBRO
IDANHA-A-NOVA
Câmara de Idanha-a-Nova investiu 410 mil
euros no apoio à educação em 2013/201
A Câmara de Idanha-a-Nova
investiu mais de 410 mil euros
no apoio à educação, no ano letivo 2013/2014, num processo que
beneficiou mais de 600 alunos do
concelho, anunciou o município.
“Os últimos apoios financeiros
[referentes ao ano letivo 2013/2014]
foram atribuídos no mês de agosto
a famílias que não entregaram os
documentos necessários no início
do processo, possibilitando agora
um balanço final do investimento
realizado”, refere em comunicado,
o município.
A autarquia investiu 383.507
euros em apoios aos alunos do
pré-escolar, 1.º, 2.º, 3.º ciclos e
secundário, que foram distribuídos pelo transporte (286 alunos
do pré-escolar ao secundário),
alimentação (421 crianças do préescolar e 1.º ciclo), e manuais e
materiais escolares (204 crianças
do 1.º ciclo).
O documento refere ainda que
foram atribuídos 63 apoios no
acesso ao ensino superior, “no
âmbito da comparticipação de
propinas”, cujo montante finan-
ceiro atingiu os 26.618 euros.
“Numa altura em que as famílias mais precisam de respostas
sociais, estes apoios têm como
finalidade implementar em Idanha-a-Nova uma oferta de qualidade na área da educação, desde
o berçário ao pré-escolar, ensino
básico, secundário, profissional
e superior”, refere o presidente
da Câmara de Idanha-a-Nova,
Armindo Jacinto, citado no documento.
*JL/JO/Lusa
2014 SETEMBRO
Jornal de OLEIROS
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PROENÇA-A-NOVA
Unidade Móvel realiza rastreios gratuitos
Magda Ribeiro
Câmara destina
Carrinha equipada
150 mil euros
percorre localidades para o orçamento
do concelho
participativo
A Unidade Móvel de Saúde
retomou a atividade regular junto da população do concelho de
Proença-a-Nova, estando a promover a realização de rastreios e
a recolha de informação. Depois
de uma passagem pelos centros
de dia, está agora a ser dada prioridade às localidades mais periféricas, tendo as primeiras deslocações contemplado a área de Alvito
da Beira. Um técnico de farmácia
assegura o serviço e estão em curso contactos que visam o estabelecimento de parcerias com vista
à participação de um enfermeiro
e de um psicólogo.
Medição da tensão arterial e do
índice de massa corporal e realização de testes de glicémia, colesterol e triglicéridos, entre outros,
são alguns dos serviços prestados
pela Unidade Móvel de Saúde.
Nesta fase está igualmente a ser
privilegiada a atualização da informação disponível: além de da-
dos estatísticos, são feitos questionários que permitem avaliar os
problemas de saúde prevalentes e
os estilos de vida dos utentes.
Adquirida há quase oito anos,
no âmbito do programa Progride, a Unidade Móvel dispõe de
equipamento que permite fazer
os mais diversos rastreios. Foram
também elaborados folhetos informativos sobre problemas de
saúde comuns, com conselhos
úteis sobre atitudes preventivas
a promover. A informação tem
vindo a ser disponibilizada na
perspetiva de contribuir para um
maior esclarecimento da população.
A Câmara de Proença-aNova destinou uma verba
de 150 mil euros para o orçamento participativo, cujo
objetivo é dar oportunidade
aos munícipes de apresentarem propostas que integrem o orçamento para 2015,
anunciou o município.
“Está destinada uma verba
global de 150 mil euros para
o orçamento participativo,
mas cada proposta não deverá exceder os 30 mil euros”,
refere em comunicado a autarquia.
Até 30 de setembro, os munícipes podem fazer sugestões para obras ou atividades
que queiram ver inscritas no
orçamento da Câmara de
Proença-a-Nova para 2015.
Para isso, basta preencherem um questionário disponível no sítio
da internet da autarquia, dirigirem-se aos serviços da câmara, juntas
de freguesia ou bibliomóvel, ou participar nas sessões públicas que
vão ser realizadas nas sedes de freguesia.
*JO/Lusa
12
Jornal de OLEIROS
2014 SETEMBRO
Belmonte
Igreja de
Cerveja artesanal assume
Santiago a visitar protagonismo em festival
em Belmonte
de Belmonte
A Igreja de Santiago, em Belmonte, é
um belíssimo exemplar de arquitetura
românica-gótica com
frontaria barroca, alteração no tempo de
D. Francisco Cabral,
documentada
por
inscrição, remate em
cornija, decorada com
esferas e cachorrada
medieval ornada com
motivos vários apresentado indícios de aproveitamento de materiais pertencentes a
uma igreja e cemitério visigóticos pela existência de cabeceiras de
sepulturas. A igreja de S. Tiago terá sido construída por ordem de
D. Maria Gil Cabral, esposa de Gil Álvares Cabral no século XIII,
depois de a ter recebido em testamento de D. Gil Cabral, Bispo da
Guarda com a condição de ali instituir uma capela dedicada a Nossa
Senhora da Piedade e construir um morgadio vinculado à mesma.
No interior da Igreja situa-se a Capela de Nossa Senhora da Piedade onde se encontra a famosa Pietá monolítica que é ladeada pelo
túmulo armoriado de D. Maria Gil Cabral. Esta capela gótica possui
arcos quebrados e abóbada de cruzaria de ogivas, colunas com capitéis decorados com motivos zoomórficos, florais e antropomórficos,
dos quais se destacam os que pertencem às colunas encostadas ao
arco toral e ao fundo da arca tumular. Estes capitéis historiados
relatam feitos ocorridos no Norte de África e que se atribuem a Fernão Álvares Cabral.
A cerveja artesanal vai estar em
destaque no 1.º Festival do Caneco,
que decorre em Belmonte entre os
dias 25 e 27 de setembro, anunciou
em conferência de imprensa o presidente da Câmara de Belmonte.
“Este evento enquadra-se dentro
da promoção de Belmonte, a par
de outros cartazes como a Feira
Medieval, que decorreu no passado mês, e o Mercado ‘Kosher’, que
teremos no início de setembro”,
referiu o presidente do município
de Belmonte.
António Rocha adiantou que o
Festival do Caneco está aberto à
região e vai ser “muito focado” no
público jovem.
“Queremos que as novas gerações não olhem para nós apenas
como uma terra de museus, de
história, mas sim como uma ter-
ra de animação, de qualidade de
vida, de futuro”, sublinhou.
O 1.º Festival do Caneco - Festival de Cerveja artesanal e arte
urbana, vai decorrer entre 25 e 27
de setembro, com organização da
Câmara de Belmonte.
“Preparámos um mercado de
produtos locais e os restaurantes
vão ter, ementas com esses mesmos produtos”, sublinha o autarca
de Belmonte.
“É o conceito ‘Quilómetro zero’,
produtos que não andaram qualquer quilómetro para chegar à
mesa. As ementas terão um logótipo a dizer ‘Aqui – Daqui’ e
o restaurante pode dizer quem
plantou as couves, criou o cabrito
ou colheu as uvas daquele vinho”,
explica António Rocha.
Nesta primeira edição, vão es-
tar presentes cerca de 90 “barraquinhas” de cerveja artesanal de
expositores de Portugal e de Espanha e, a par destas, existe também
um programa de animação.
Artesanato, gastronomia, animação de rua, pinturas de portas,
dança contemporânea, desfile
de moda, teatro de rua e feira de
velharias juntam-se, durante três
dias, na zona envolvente ao castelo de Belmonte.
O festival conta ainda com um
encontro de escritores, onde vai
estar presente Afonso Cruz, com
o livro “Jesus Cristo bebia cerveja”
e Gabriel Magalhães, com o livro
“Restaurante Canibal”.
*José Lagiosa/Lusa
Parabéns ao Jornal de Oleiros pelo seu quinto aniversário. Desejo-lhe longa
vida, fazendo votos para que o espírito da sua fundação seja consolidado.
Oleiros merece e precisa de um jornal que defenda a região, divulgue o melhor
do seu passado e presente e aposte no seu desenvolvimento cultural.
Felicito também o seu Director pela coragem com que enfrentou este desafio.
Ana Neves
2014 SETEMBRO
Jornal de OLEIROS
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Penamacor
Penamacor recebe prova de
Duatlo Cross a contar para o
Campeonato Nacional
O I Duatlo de Penamacor – Grupo Valco vai realizarse já próximo dia 14 de Setembro. A contar para o Campeonato Nacional Individual de Duatlo Cross e para a
Taça de Portugal PORterra, esta prova vai permitir a
todos os atletas, mesmo os mais iniciados na corrida e
no BTT, desfrutar de uma paisagem natural magnífica,
entre as serras da Gardunha e da Malcata, com a histórica, tranquila e fronteiriça vila beirã como ponto de
partida e chegada.
Num local de excelência para a prática desportiva e
contato com a natureza, o novíssimo Duatlo de Penamacor – Grupo Valco pretende tornar-se uma referência
nesta região de grande riqueza histórica e paisagística,
conhecida por ser um dos últimos refúgios do quase extinto lince ibérico.
O evento será constituído por uma prova Super
-Sprint, aberta a todos os participantes com as “simpáticas” distâncias de 2300 metros de corrida, 7300 metros
de BTT e 1000 metros de corrida; e uma prova Sprint,
mais extensa, de onde sairá o campeão nacional individual de Duatlo Cross e que pontuará, simultaneamente, para a prova de clubes Taça de Portugal PORterra.
O I Duatlo de Penamacor é uma organização da Federação de Triatlo de Portugal, da Câmara Municipal
de Penamacor e da Associação Mozinho Aventura.
PROGRAMA
As provas terão lugar no dia 14 de Setembro,
com partidas e chegadas junto da Câmara Municipal, cumprindo os seguintes horários:
08:40 às 10:00 – Verificação técnica de material e
colocação do mesmo no Parque de Transição 10:10 – Hora limite de permanência de atletas no
PT para Prova Aberta
10:15 – Partida da Prova Aberta
10:30 – Partida do CN Individual de Duatlo Cross
13:00 – Cerimónia de entrega de prémios
Concelho de
Penamacor
requisitado para
Campos de Férias
Vários grupos de jovens atletas espanhóis escolheram Penamacor como destino de um
momento particular das suas
férias de verão, conciliando a
prática das suas modalidades
preferidas com a componente de lazer e aventura, que os
equipamentos municipais e
os espaços naturais do concelho proporcionam. Alojados
nas instalações do antigo Ciclo
Preparatório e do antigo Colégio, os jovens, provenientes
de diferentes pontos de Espanha, vêm-se repartindo, desde
o dia 7 de Julho, pelos Campus
de “Futbol Sala”, “Baloncesto
Aventura” e “Judo Aventura”.
Também a Associação Jovens
Seguros elegeu Penamacor para
proporcionar campos de férias
aos filhos de funcionários das
empresas associadas, oriundos
da zona de Lisboa, tendo já
decorrido um em Julho, encontrando-se a decorrer outro na
primeira quinzena de Agosto.
Para o presidente António Luís,
esta é manifestamente uma via
a seguir para potenciar os equipamentos instalados, atrair pessoas e movimentar a economia
local.
14
Jornal de OLEIROS
2014 SETEMBRO
Vila Velha de Ródão
Centro Desportivo e Cultural
inicia obras de remodelação
As obras de beneficiação do edifício do Centro Desportivo Recreativo
e Cultural de Ródão iniciaram-se esta
semana prevendo-se o seu término
em janeiro de 2015. O edifício, construção dos anos 80, já foi alvo de algumas melhorias ao longo dos anos,
no entanto a sede apresentava ainda
algumas lacunas no que diz respeito
à utilização do espaço e à realização
de eventos. Assim, serão alvo de intervenção: o salão de eventos e as instalações sanitárias.
Aproveitando a necessidade de interceder na componente acústica, o
salão de eventos vai ter um ambiente
de sala de cariz teatral, alterando o
tipo de materiais utilizados na textura
e na cor. Verificando-se o desenquadramento das instalações sanitárias
existentes face aos atuais parâmetros
de conforto em espaços públicos, a
nova organização do espaço dentro
das instalações sanitárias, vai passar
principalmente pela separação do
circuito de acesso ao palco e cozinha,
do de acesso aos WC´s.
A Direção do CDRC submeteu as
obras de beneficiação do edifício a
uma candidatura a fundos comunitários, o Subprograma 3 do PRODER
- Dinamização das Zonas Rurais,
ação 3.2.2. - Serviços Básicos para a
População Rural, envolvendo um investimento de 150 000 mil euros com
participação FEADER a 75%.
Considerando as associações locais
imprescindíveis à dinamização da
vida cultural e social do concelho, a
autarquia comparticipa, a 20%, as
obras de remodelação na sede do
CDRC.
Trata-se de um importante polo de
dinamização da atividade desportiva
e convívio no concelho integrado em
toda a requalificação que a autarquia
levou a cabo no Cabeço das Pesqueiras.
Vila Velha de
Ródão retira placas
de fibrocimento de
escolas
A Câmara de Vila
Velha de Ródão vai
retirar até ao início
do ano letivo 20142015 as placas de
fibrocimento
do
Agrupamento de
Escolas da vila que
contêm amianto,
anunciou o município.
“A Câmara de
Vila Velha de Ródão iniciou a última fase de remoção das coberturas
com fibrocimento
do edifício do Agrupamento de Escolas”, informou a autarquia em comunicado.
O investimento para a remoção do que resta das placas de
fibrocimento que ainda servem de cobertura a alguns espaços do Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão vai
ser suportado pelo município.
O custo total estimado para retirar as placas com amianto
e recolocar novas coberturas é de 71 mil euros.
“As preocupações com a qualidade de vida da população,
a requalificação do parque escolar e a melhoria das condições de trabalho dos jovens e profissionais de educação
constituem prioridades nas quais o município de Vila Velha
de Ródão concentra uma especial atenção”, refere o documento. 2014 SETEMBRO
Jornal de OLEIROS
15
Covilhã
Boidobra
Candidato da CDU vence
eleições intercalares em
freguesia da Covilhã
O candidato da CDU venceu
hoje as eleições intercalares para
a Junta de Freguesia da Boidobra,
concelho da Covilhã, com diferença de 100 votos relativamente
à outra candidatura, informou à
Lusa o presidente da Câmara da
Covilhã.
João Simão, que também já tinha sido eleito em setembro, obteve agora 582 votos, enquanto o
‘Movimento Cidadãos Juntos pela
Boidobra’, encabeçado por João
Cameira (que em setembro se candidatou pelo PS e que agora contava com o apoio de outros dois
ex-candidatos) obteve 482 votos.
Registaram-se ainda 12 votos
brancos e 16 nulos, sendo que dos
2.649 eleitores inscritos, apenas
votaram 1.092.
Contactado pela agência Lusa, o
candidato vencedor congratulouse com o resultado, que “comprova que a vontade do povo sempre
foi esta”, afirmou.
João Simão também sublinhou
que esta vitória é o “reconhecimento do trabalho que tem vido
a ser desenvolvido”, disse, refe-
rindo-se ao facto de esta junta ser
desde há 25 anos liderada por eleitos da CDU.
Em termos de mandatos, a distribuição é de cinco mandatos
para a CDU e de quatro para o
movimento independente, pelo
que o presidente agora, novamente, eleito considera ter “finalmente
as condições necessárias para trabalhar”, o que promete fazer.
As eleições intercalares para a
Junta de Freguesia da Boidobra
foram marcadas pela Secretaria
de Estado da Administração Local depois de todos os elementos
da oposição terem renunciado ao
mandato, no seguimento de vários desentendimentos verificados
após as eleições de setembro.
Na altura, a decisão foi justificada com alegadas “ilegalidades
e irregularidades”, que terão sido
cometidas na votação para a eleição dos vogais da Assembleia de
Freguesia.
Recomendamos
Sinopse
Imagine que Portugal saiu
do euro. No dia seguinte,
como vamos viver com o novo
Escudo? Portugal está a ficar
sem alternativas. Já vimos
que a austeridade não apenas
destruiu a economia, como
ameaça continuar a destruí-la
durante décadas. A reestruturação da dívida - que Francisco
Louçã tem defendido - foi sistematicamente recusada. E da
União Europeia pouco podemos esperar: o Tratado Orçamental apenas alargará ainda
mais o fosso entre o centro da
Europa e as suas periferias, entre os ricos e os pobres. O que
nos resta então? No contexto
actual, mais do que debater a saída de Portugal do Euro - conforme
defende há anos João Ferreira do Amaral - assumimos uma hipótese muito realista: a de que Portugal pode não ter outra alternativa.
Quer por vontade própria, quer por força das circunstâncias - pois
o frágil edifício da moeda única dificilmente resistirá a uma nova
crise ou à eternização da actual. A Hipótese Novo Escudo parte assim do contexto em que a saída do Euro seria um facto consumado.
Os autores não debatem as vantagens ou desvantagens da opção.
Preferem, isso sim, responder aos seguintes problemas concretos:
sairemos ou seremos empurrados? E se sairmos, será com ou sem o
acordo da União Europeia?
16
Jornal de OLEIROS
2014 SETEMBRO
Município de
Oleiros assinala Dia
Internacional do Idoso
O Município de Oleiros
convida a população com
idade igual ou superior a
60 anos a participar no Dia
Internacional do Idoso e,
simultaneamente, Dia Internacional da Música, a ter
lugar no dia 1 de outubro
(quarta-feira), a partir das
16:00 h, no Recinto da Feira
do Pinhal (em Oleiros).
Esta é uma iniciativa integralmente gratuita que
compreende um rastreio
pela Unidade Móvel de
Saúde Municipal, animação musical com tocadores
de acordéon e harmónio
do concelho e com o grupo
Cantigas da Eira, Aula de
Ginástica, Teatro de Animação e Jantar.
Os interessados em participar poderão inscrever-se até ao dia 26 de setembro, na Câmara Municipal de Oleiros, por telefone (através do número
272 680 130) ou na Junta de Freguesia da sua área de residência.
"Os Presidentes
de Câmara de Oleiros"
Dr. Francisco Rebelo de Albuquerque
1º Presidente da Câmara de Oleiros
Nascido em 1881 e falecido
em 18 de Janeiro de 1957, o IV
Visconde Oleiros, descende
do 1º Visconde de Oleiros, D.
Francisco de Albuquerque Pinto Castro e Nápoles, viu o Título Nobiliárquico atribuído por
S.A.R. Dom Pedro V em 1778.
D. Francisco Rebelo de Albuquerque foi o primeiro Presidente de Câmara de Oleiros,
governando entre 1933 e 1940
e posteriormente entre 1949 e
1957.
Era um Homem bom, Amigo
da população que muito ajudava.
Assim é recordado e assim
desejamos que seja lembrado.
PF
Lei Eleitoral para a Assembleia da República:
entendam-se de uma vez por todas
António D’Orey Capucho
Fui agradavelmente surpreendido quando ouvi António José Seguro defender, na passada sexta-feira,
a alteração da lei eleitoral para a
Assembleia da República no sentido de permitir aos eleitores a escolha concreta do Deputado que os
represente no Parlamento.
Sugeriu o líder do PS duas hipóteses: a instituição de círculos
uninominais ou do voto preferencial. No primeiro caso, em cada circunscrição eleitoral apenas é eleito
um Deputado, enquanto no voto
preferencial as circunscrições são
plurinominais, como sucede actualmente, mas o eleitor opta pelo candidato que entender de entre a lista
de nomes apresentada pela candidatura de sua preferência. Isto é, o
eleitor escolhe a lista na qual vota,
mas a eleição dos candidatos que
desta constam não segue a ordenação dos nomes mas sim o número
de votos que pessoalmente cada
um merece.
A primeira solução foi defendida
pelo PS e pelo PSD pelo menos desde 2001, tendo então as respectivas
lideranças parlamentares chegado
a um acordo de princípio em tudo
menos na redução do número de
Deputados, hipótese que foi recusada pelo PS (o PSD defendia a redução de 230 para 180 mandatos, ou
seja, para o mínimo constitucionalmente consagrado). A par dos círculos uninominais seria criado um
círculo nacional de compensação, o
que garantia a manutenção da proporcionalidade, ou seja, evitava-se
o prejuízo das candidaturas menos
votadas decorrente dos resultados
nos círculos uninominais. O eleitor
seria confrontado com dois boletins de voto, um para escolher o
Partido da sua preferência e outro
–Cabeleireiro–Manicure–Pedicure–
–Depilação–Unhas de Gel–
Praça da República - Oleiros
www..gloss-cabeleireico.com
Telefone 272 682 150
para optar pelo candidato do círculo uninominal que o representa
no Parlamento. Este acordo preliminar não foi então consumado
por entretanto ter caído o Governo
Guterres e não teve seguimento até
hoje pois nenhum dos Partidos que
podem em conjunto obter a maioria
qualificada para alterar a lei eleitoral (PSD e PS) tomou a iniciativa de
avançar com negociações visando
um projecto de lei concreto.
A segunda hipótese referida
pelo líder do PS configura o chamado voto preferencial, modalidade esta que já foi sustentada
pelo líder do PSD desde que consagrou no programa apresentado aos
congressistas aquando da primeira
eleição para a presidência dos social-democratas.
O voto preferencial não configura por si só, em meu entender, uma
reforma global do sistema eleitoral,
mas seria um pequeno passo positivo na direcção que se impõe.
Por outro lado, a questão essencial da redução do número de
Deputados estaria aparentemente
adquirida desde que o líder do PS,
no 5 de Outubro de 2012, defendeu esse objectivo, é certo que sem
concitar consenso no seio do seu
Partido...
Perante esta aparente convergência de pontos de vista entre
o PSD e o PS, parece que o único
obstáculo a um acordo será o bloqueio do CDS, pois este parceiro
da coligação governativa rejeita
qualquer alteração à lei eleitoral. Ou seja, o PSD está refém do
CDS...
De qualquer modo, não pode
admitir-se que esta situação possa
continuar a ser tolerada pelo PSD,
pelo menos em relação à mera introdução do voto preferencial, que
em nada pode afectar a proporcionalidade do sistema e altera no
bom sentido a representatividade
dos eleitos. Deve assim o PSD, em
reacção às propostas do PS referir
publicamente qual a posição que
assume neste âmbito. Aguardemos...
Mais importante ainda seria o
PS esclarecer se mantém a disposição anunciada há dois anos pelo
seu líder, no sentido da abertura
à diminuição do número de Deputados, hipótese omissa na recente declaração de António José
Seguro. Terá sido esquecimento
ou cedeu às vozes internas discordantes?
A reforma da lei eleitoral para
a Assembleia da República deve
ser uma prioridade dos dois
maiores Partidos em ordem a favorecer a representatividade e a
fortalecer ligação dos eleitos com
os eleitores, ao mesmo tempo que
se melhora a operacionalidade
parlamentar e diminui sensivelmente os encargos da instituição,
tudo sem prejuízo do princípio
da proporcionalidade.
Rua da Fonte - Ameixoeira - 6160-101 Estreito (OLR)
Tel: + 351 932 545 722 - WEB: www.casadaladeira.com - email: [email protected]
2014 SETEMBRO
Jornal de OLEIROS
Freguesia de CAMBAS
trabalha e tem projectos
17
Amieira continua a
atrair novas famílias
RONDA PELAS
FREGUESIAS CAMBAS
Em CAMBAS procura-se superar
limitações estruturais, combater
distâncias… Fomos ouvir o Presidente Luis Alves.
Jornal de Oleiros: Os meios da
freguesia permitem algum trabalho
em prol das populações?
Luis Almeida: Independentemente da quantidade de meios, estes são
sempre insuficientes. Já o sabia antes de concorrer.
JO: O que o mobiliza agora?
LA: O alargamento das estradas
e a ligação entre Cambas e o Estreito. Quero uma freguesia aberta,
acessível aos bombeiros (estradas
florestais) e visitantes.
JO: Mas a freguesia não são só estradas…
LA: Não. É verdade. Por isso estou a tentar tratar os 10 fontanários existentes. Também da recuperação das 4 “Alminhas” que existem
na freguesia.
JO: E a praia, é atractiva?
LA: É. É linda. Vai ficar ainda melhor.
É meu projecto dotar a praia de
parque de campismo, fixando desta
forma as pessoas por mais tempo.
JO: Dizem-me que está envolvido
em várias frentes. Quais?
LA: Há sempre muito para fazer.
Adianto-lhe que estamos envolvidos na remodelação dos jardins,
com a colocação de bancos nos
mesmos, no calcetamento das ruas,
na sinalética, necessária para as
pessoas saberem onde estão e para
Luis Alves
O Jornal de Oleiros saúda o Amigo Christian que vem da Suiça e a
Alice, bem como os filhos jovens. Bem vindos a Oleiros e à Amieira.
onde podem ir.
JO: A Igreja “ Velha “ raramente
está aberta?
LA: Claro, é verdade. Estou a lutar para que tenha luz e água. Sem
isto é impossível. Estou certo que a
Câmara apoiará a resolução deste
problema.
JO: As clivagens que sempre surge quando há Eleições e há mais de
uma lista, estão ultrapassadas?
LA: Sim. Considero que sim. Sinto que sim. Hoje, creio, todos puxamos no mesmo sentido, a favor de
Cambas.
Deixámos o Presidente Luis Alves
a tratar dos pormenores da Feira do
Pinhal. Os telefonemas sucediamse. Era hora de partir e prometer
voltar. Voltaremos, seguramente.
PF
“Casa da Comarca da Sertã
nos 500 Anos do Foral
Manuelino de Álvaro
No passado dia 26 de Julho
realizou-se mais um passeio à
Vila de Álvaro, no município de
Oleiros, desta vez a propósito das
Comemorações dos 500 Anos do
Foral Manuelino, atribuído em
4 de Agosto de 1514 pelo Rei D.
Manuel I.
Organizado em parceria pela
Liga Regional “Os Unidos da
Freguesia de Álvaro” e pela Casa
da Comarca da Sertã, este passeio
realizou-se no âmbito das Festas
de S. Tiago, que nesse fim-de-semana animaram a Vila, juntando
centenas de convivas, nomeadamente o Presidente da Assembleia Municipal de Oleiros, Comendador José Santos Marques, o
Presidente da Câmara Municipal
de Oleiros, Dr. Fernando Marques Jorge, e o Vice-Presidente
da Câmara Municipal de Oleiros,
Victor Antunes.
As festividades dos 500 Anos
do Foral Manuelino foram organizadas pela Junta de Freguesia
de Álvaro e pela Câmara Municipal de Oleiros, com recreação da
outorga do Foral e animação de
rua a cargo de mais de uma dezena de actores trajados à época.
No âmbito das celebrações,
realizou-se um almoço-convívio
de sócios e amigos da Liga Regio-
nal “Os Unidos da Freguesia de
Álvaro”, no Restaurante “Olhar o
Zêzere”.
18
Jornal de OLEIROS
2014 SETEMBRO
De “Olho” na Educação
Manuela Marques
O Ministério da Educação, quase
em secretismo, tem tentado levar
alguns municípios a testarem um
novo modelo de descentralização de
competências do poder central para
o poder local, que passa sobretudo
pela responsabilidade na definição
da oferta curricular das escolas e na
gestão dos próprios docentes e de
determinadas competências ligadas
ao ensino secundário.
Alguns, poucos, concelhos do
país alinharam nesta proposta do
Ministério, penso, que sem saberem muito bem que o tiro lhes poderá sair pela culatra. Outros, mais
expeditos, certamente perceberam
o malfadado tiro certeiro e concluíram que apesar da garantia de um
poder mais abrangente e efetivo
dentro dos seus municípios poderá
virar-se o feitiço contra o feiticeiro
(especialmente quando por qualquer problema tiverem os pais a bater constantemente à porta…).
Mas que interessa agora municipalizar as escolas e descentralizar
poder, tornando, efetivamente a
gestão dos recursos humanos mais
um debate polémico e vergonhoso.
Não somos um país de secular descentralização, muito pelo contrário,
então que razões levam a esta nova
reforma? Quando não se tem mais
que fazer…Inventa-se, ou aproveitam-se os ideais alheios, como por
exemplo alguns conceitos holandeses, finlandeses e etc.
Embora não seja a primeira vez
que se lembram de uma proposta
assim, nunca os ministérios da educação levaram a bom porto esta dita
descentralização, ou melhor, centralização local descentralizada… A
luta dos agentes da educação nunca
permitiu esta “tonteria”, pois, o que
está em jogo é desorçamentar do orçamento do MEC aquilo que mais
problemas políticos cria ao poder
central.
Convenhamos que não há suporte empírico que justifique estas medidas, para alguns vantajosas, mas
para os interessados, alunos e professores, totalmente demagógicas
e que seriamente põem em risco a
vida da Educação neste país. Imaginemos o que é o poder local (aquilo que todos sabemos que é, e não
estou a colocá-los todos no mesmo
saco, mas sim a mostrar as evidências com que todos somos confrontados na comunicação social) com
as suas problemáticas de gerir redes
de saneamento básico, aos jardins
municipais e agora misturar com
isso questões de complexidade
educacional que só técnicos especializados conseguem e, mesmo
assim, à custa de muito esforço. Sinceramente! É de se ficar indignado.
Sinto que e usando uma metáfora
que li há dias num artigo interessantíssimo: é como um aeródromo
passar a receber tráfego de aviação
internacional. Como é de calcular,
Municipalização
da Educação – em
piloto automático
esperam-se inúmeros acidentes…
embora não se verifique nenhum
incidente internacional que ponha
o governo em causa, a verdade é
que com estas medidas que vão
entrar em fase-piloto já este ano,
em alguns dos municípios anunciados (Cascais, Famalicão, Matosinhos, Óbidos, Águeda, Oliveira do
Bairro, Maia, Abrantes, Oliveira de
Azeméis) e implementadas durante quatro anos que, posteriormente,
passará a delegação de competências definitiva, os maiores acidentes passar-se-ão com a contratação
do pessoal docente, como é óbvio
e os professores já estão à espera,
tendo por grande defensor desta
política de dispensa docente, o Sr.
Ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional. Há ditosas exceções, mas basta lembrar como é
feito o recrutamento do pessoal autárquico, cuja base de contratação
na confiança político-partidária é
no mínimo assustadora, isto para
percebermos o que poderá estar
em causa ao transferir uma função
social do governo central para as
autarquias. Nós, docentes, percebemos muito bem o que querem os
nossos “manda-chuva”. Também
como docente, compreendo que o
estado se debate com problemas
graves, nomeadamente com o excesso de professores no sistema
que cada vez tem menos alunos,
mas este não é um problema dos
docentes, não são eles que têm de
pagar a fatura. Foram as políticas
levadas a cabo neste país, anos e
anos, que motivaram este decréscimo da natalidade e continuam a
fazer do nosso país um verdadeiro
lar da terceira idade. O que o governo precisa de fazer todos sabemos muito bem, em várias áreas
há que fazer mudanças, motivar
políticas novas para desenvolvimento económico-financeiro. Tudo
gira à volta do dinheiro, porém,
um país envelhecido não tem força para mais. Quem já viveu uma
boa parte da vida, trabalhou e esteve de paz com as finanças, tem
direito ao seu descanso e ao resto
de uma vida com dignidade, deixando aos mais novos a vitalidade
para a ação, empenho e profissionalismo, mas para tal, precisamos de
gente nova: primeiro que haja bons
incentivos à natalidade (copiam-se
tantos modelos europeus, não sei
porque não se copiam alguns bons
exemplos dessas políticas) e segundo que se invista nos jovens deste
país. Como professora, sinto enorme pesar quando ex-alunos, que
encontro, passados alguns anos, me
dizem: “Olá professora; lembra-se
de mim?” “Claro rapaz, então como
vai a vida?” “Estou emigrado”. Engenheiros, professores, enfermeiros,
médicos, tantos já me passaram pelas mãos…Tantos tiveram de partir
e neste momento contribuem para
o desenvolvimento de um país que
não o seu e que lhe deu a formação
necessária e brilhante para resplandecer lá longe…
Em tudo isto continua a
contar o dinheiro e o que está previsto e desengane-se quem assim
não pensa, é a redução de mais despesas, especialmente na saúde e na
educação. Esperam-nos muitos anos
ainda de reduções salariais, aumento de impostos, austeridades e afins,
exceto para gente que não cumpre
com os seus deveres e sobretudo
não comunga da hombridade que
distingue gente séria de gente que
paga três milhões de euros de caução para sair em liberdade da certa
prisão.
Os interesses mais importantes: melhoria do trabalho na escola e melhoria da aprendizagem dos
alunos são ultrapassados e esquecidos em troca de vantagens financeiras e para mais, tenta-se a todo o
custo denegrir a imagem daqueles
que ainda fazem da educação deste país alguma coisa de jeito (tantos
países consideram que os nossos
professores são dos melhores do
mundo no processo e metodologia
pedagógica) com provas absurdas
para testar tolices e lançar a vergonha para despedimentos. Que má
conduta, senhores governantes, não
foi isso que vos ensinámos!
Rua Dr.º Barata Lima, 39 - 6160 - Oleiros
Telefone 272 682 250
Notícias
Contemporâneas
Maria dos Reis Loução
Martins Fernandes
Para onde quer que nos viremos, as notícias que nos atingem
diariamente como um factor comum e infalível é a do colapso do
Banco Espirito Santo, contado como um pesadelo de insegurança
nacional, ainda longe de ser superado.
Como já todos compreendemos, a maior responsabilidade desta
situação é europeia, porque fazemos parte da União Económica
Monetária, constituída precisamente, para prevenir os riscos dos
crimes associados às especulações finaceiras.
Toda esta situação, inevitavelmente, traz-me à memória os
meus tempos de empregada bancária, em que não havia U.E.M e
o Banco de Portugal, no seu papel de Banco Central, naquela época, controlava rigorosamente todas as entradas e saídas de moeda
estrangeira, analisava financiamentos prévios, fazia auditorias
sempre que fosse chamado, etc.
Tinha controlo absoluto da situação.
Quanto aos outros Bancos, Comerciais ou de Investimento, tinham a sua Direcção de Inspecção e Auditoria.
Uma inspecção e auditoria atempada, eficiente e isenta, feita
por pessoas à altura, talvez tivessem previsto alguma operação
menos legal, algum financiamento duvidoso, capitais mal aplicados e não devidamente documentados e um sem número de
outras operações mais ou menos duvidosas ao longo dos anos...
Logo no início, alguma coisa deveria ter sido feita de modo a
travar legalmente e de forma imediata operações não aprovada
como, por exemplo, fuga de capitais!
Mas não, tudo continuou ao longo dos anos e o BES chega a este
ponto sem ninguém prever!
Estes tempos são completamente diferentes!
É mais fácil e cómodo deixar andar e quem vier atrás que feche
a porta!
Quando o problema rebentar é tarde demais!
Vilar dos Condes
Vilar Cimeiro - 6160-211 Madeirã
Tlf: + 351 968 632 907
email: [email protected]
WEB: www.vilardoscondes.com
A Junta de Freguesia
de Álvaro (Oleiros)
Telefone: 272 674 267
email: [email protected]
2014 SETEMBRO
Jornal de OLEIROS
19
Mostra gastronómica do Coelho foi um sucesso
Organizada pela Freguesia de
Oleiros - Amieira a Mostra do
Gastronómica do Coelho pretendia congregar as pessoas e os
produtores, potenciando a zona e
o concelho. Aderiram várias entidades, do artesanato à alimentação (os restaurantes Peixoto e
Callum do Hotel de Santa Margarida serviram refeições com base
no coelho, mas não só, num espaço amplo que esteve sempre bem
frequentado.
Fou muito agradável ver artesãos juntos com outros produtores e artistas como a Rosa Afonso.
Miguel Agostinho serviu a indispensável música que deu origem a vários bailes durante os
dias 22, 23 e 24 de Agosto.
A (re)qualificação das festas
com um carácter adicional de
promoção da região podem ter
iniciado agora, nesta nova versão
que se saúda.
A organização esteve bem e a
tarefa não era fácil.
O Rancho Folclórico e Etnográfico de Oleiros marcou também
presença, tal como a Banda da Sociedade Filarmónica Oleirense.
Município de Oleiros e Naturtejo envolvidos na organização
Trans-Pangeia Challenge, 1000 km a correr
entre o Canadá e Portugal
Decorreu em Gaspé, no Canadá, a ultra maratona Trans-Gaspesian 2014, uma prova de ultra
trail em autonomia com uma extensão de 260 km em 7 dias. Este
foi o primeiro dos verdadeiros
desafios de resistência que constituem o Trans Pangeia Challenge, campeonato organizado pela
Land’s End Racing no Trilho Internacional dos Apalaches, entre
2014 e 2016. A Naturtejo, empresa intermunicipal de Turismo e
o Município de Oleiros, através
dos seus técnicos João Alves, Carlos Lourenço e Joana Rodrigues,
cooperaram na organização des-
ta primeira corrida, sendo que a
segunda, The Crossroads 2015,
realizar-se-á em Portugal no próximo ano, entre 19 e 25 de Abril,
com várias etapas no território do
Geopark Naturtejo, no sector português do Trilho Internacional
dos Apalaches, em Oleiros. Os
representantes da região tiveram
formação adequada, divulgaram
os recursos do Geopark Naturtejo,
sob os auspícios da UNESCO, em
geral, e do concelho de Oleiros,
em, particular e ajudaram na organização da prova nesta bela região do Quebec canadiano, entre
os parques nacionais de Gaspésie,
Forillon e de Île-Bonaventure-etdu-Rocher-Percé. De salientar
que a Península de Gaspé, onde
se deu a partida do Trans-Gaspesian 2014, foi considerada um dos
vinte destinos turísticos para a
National Geographic Traveller.
O Trans Pangaean consiste num
conjunto de 4 provas em autonomia realizadas em torno do Trilho
Internacional dos Apalaches, no
formato 250 km/7 dias, num total de 1000 km de corrida por um
dos mais espectaculares trilhos
do mundo. Estas provas decorrem no Canadá, Portugal, Gronelândia e Noruega, territórios
que estiveram unidos formando
o supercontinente Pangeia há cerca de 250 milhões de anos. Desta forma pretende-se agora unir
paisagens e montanhas “que o
Atlântico Norte tem vindo a separar ao longo de milhões de anos”,
referem os seus organizadores. É
de lembrar que o Município de
Oleiros e a Naturtejo coordenam
o desenvolvimento do Trilho Internacional dos Apalaches em
Portugal, estando neste momento o município de Oleiros, com o
apoio das freguesias e da Associação Trilhos do Estreito, a criar um
trilho na Serra da Muradal, aque-
la que virá a ser a Grande Rota do
Muradal-Pangeia.
Os ultra-maratonistas, provenientes de todas as partes do
mundo, realizarão a corrida em
auto-suficiência ao longo dos
mais espectaculares trilhos de
montanha, caminhos florestais
e rurais do Geopark Naturtejo,
que desde Março estão a ser seleccionados pela organização,
em parceria com a Naturtejo,
Município de Oleiros, com o
apoio da empresa Horizontes, de
Proença-a-Nova com longa experiência neste tipo de provas de
ultra-resistência.
Freguesia de Cambas (OLR)
Freguesia de Cambas
Rua do Castelo - Cambas - 6185-181 CAMBAS
Telefone: 272 773 179
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20
Jornal de OLEIROS
2014 SETEMBRO
Depois das eleições e das férias…
respeitar e defender a Pátria!
Luís Henriques
[email protected]
O carnaval político que há poucos meses terminou foi fértil em
inúmeros casos de maus tratos,
enxovalhos e ofensas ao respeito
e amor que temos pela Pátria que
nos viu nascer. Pertenço ao número daqueles Portugueses que
não lhes interessa conhecer as
tricas e chicanas com que os politiqueiros se divertem enquanto
consomem tempo e dinheiro, mas
entendo que o povo, aquele que
teoricamente mais ordena, devia
ser considerado e ouvido quanto
à solução a dar aos graves problemas que o país enfrenta.
Percebo a relutância que os partidários do regime têm para tratar
de temas ingratos ou incómodos,
por isso as suas posições são tomadas apressadamente por mero
oportunismo político, mas isso
não justifica as miseráveis prestações exibidas pelos diversos saltimbancos durante as suas palhaçadas eleitorais.
Mas também nós, Portugueses,
temos muitas culpas em tão vergonhosos procedimentos, porque
a tudo temos assistido de braços
cruzados; mudos, quedos, distantes e indiferentes, como se nada
tivéssemos a ver com as situações
que consubstanciam a Pátria que
temos o dever de respeitar e defender.
Não podemos deixar que se faça
um juízo errado do nosso povo,
apreciando-o e julgando-o pelos
arruaceiros que bramam ódio
brandindo trapos vermelhos ou
sujando paredes, pelos alinhados
parasitas da imprensa escrita, da
rádio e da TV, pelos politiqueiros
de pataco e pelos artistas anarcisados que pululam como varejeiras
nos comícios, conselhos e assembleias, nos cadeirões do poder, na
mesa do orçamento público, nos
salões e galerias, todos eles louvando-se e acariciando-se mutuamente quando não se mordem ou
se escoicinham furiosamente.
Não podemos consentir que
essa malta de estrangeirados prossiga a demolição da nossa identidade e prescinda da soberania
nacional, vitupere o nosso passa-
“26º Aniversário do Grupo
de Amigos Incondicionais
de Orvalho
O GAIO - Grupo de Amigos
Incondicionais de Orvalho, sócio
colectivo da Casa da Comarca da
Sertã que desenvolve a sua actividade em prol da freguesia de
Orvalho, no município de Oleiros, assinalou o 26º aniversário
da sua fundação no dia 16 de
Agosto.
A iniciativa teve no lugar no
Pavilhão do Grupo Desportivo
Cultural e Recreativo do Orvalho, reunindo mais de uma centena de convivas, entre sócios,
suas famílias e amigos. Após o
almoço, a iniciativa, que incluiu
ainda um lanche, prolongou-se
até à noite, com diversas actuações musicais, nomeadamente
dos jovens Filipe e Rodrigo, este
último filho do Vereador Paulo
Urbano.
Marcaram presença, nomeadamente, o Presidente da Câmara
Municipal de Oleiros, Dr. Fernando Marques Jorge, bem como
o Presidente da Casa da Comarca
da Sertã, Eng.º Pedro Amaro.”
do histórico, ofenda a Fé católica
que professamos, afronte o amor
à Pátria que nos anima e, sobretudo, a esperança da libertação que
há-de raiar e a determinação que
temos de “levantar hoje de novo o
esplendor de Portugal”.
Urge tomarmos consciência dos
factos e fazermos o firme propósito de não voltarmos a consentir
que, seja quem for, atente contra
a nossa Pátria, seja por actos, seja
por palavras ou por qualquer outro meio de expressão. Precisamos
de reagir! Precisamos de nos organizar para conseguir pôr cobro a
esta situação ilegítima, implacável,
parasitária, esgotante e criminosa… Precisamos de constituir um
movimento político intransigentemente português, para defender o
que resta desta Nação gloriosa.
Porém, para tomar atitudes correctas torna-se necessário conhecer todas as realidades, para isso
não podemos confiar nos oportunistas e videirinhos que, como os
piolhos, se metem nas costuras,
nem tão pouco nos mercenários e
parasitas que apenas buscam encher os seus bolsos.
A nossa acção no desmascaramento das posições do adversário, na denúncia e condenação
das suas tropelias e no combate
às suas investidas é fundamental
para estimular aquelas energias
cujas raízes mergulham bem no
fundo nas melhores virtudes da
raça, virtudes essas que alimentaram a mente, a alma e as forças
dos que nos antecederam fundando, alargando e engrandecendo o
nosso Portugal.
2014 SETEMBRO
Jornal de OLEIROS
21
CRÓNICAS DE LISBOA
O Fim do Capitalismo Popular
Serafim Marques
Economista
Aquando das privatizações
das empresas nacionalizadas em
1975, os governos de então incentivaram os pequenos aforradores
e os próprios empregados, a adquirirem acções dessas empresas,
nas quais se incluíam alguns bancos, vários já desaparecidos por
fusão ou aquisições de outros.
Criaram, para esse objectivo, condições preferenciais, incluindo
benefícios fiscais, para os pequenos accionistas e trabalhadores.
A partir daí, muita gente, com
pequenas poupanças, passaram
a ser “donos” (accionistas) de
grandes empresas e bancos e se
alguns, mais conservadores, se limitavam a receber os dividendos
que entretanto iam sendo distribuídos, embora não insensíveis
às variações do valor de cotação
dessas acções, outros adquiriram
o “vício” do jogo da bolsa e deixaram-se contagiar por ganhos
de mais-valias na compra e venda
naquele que deveria ser um mercado perfeito, a Bolsa de Valores
Mobiliários, mas não o é, porque
ali se “joga” muito do actual poder do “dinheiro fácil e transnacional”. O sobe e desce do valor
dos títulos cotados, na maioria
das situações, não reflecte o valor patrimonial da respectiva
empresa mas resulta de vários
tipos de “jogos e manipulações”,
por vezes pouco claras que até
aos mais “experts” na matérias
escapam.
É claro que sendo as acções uma
parte de capital duma empresa,
os reveses nos seus negócios reflectem-se no seu valor de cotação
ou mesmo na falência, com a consequente perda dos valores investidos pelos accionistas, de outros
credores, dos empregados, do Estado, etc. Se nalguns casos houve
erros de gestão ou mesmo gestão
danosa e crimes económicos,
onde a ganância dos homens e a
falta de ética se sobrepuseram a
todos os outros valores, nalguns
casos são as naturais consequências dos dos riscos inerentes aos
negócios e das crises, por vezes
cíclicas e de que o capitalismo
precisa para “viver”, que levam
à falência.
A diversificação em áreas de negócios, com participações de capital que mais parecem uma teia
(ou polvo, este no mau sentido), e
a globalização, incluindo-se o incontrolável poder do “mundo financeiro”, torna os negócios cada
vez mais incertos e, por isso, de
maiores riscos. Se assim não fosse, por que razão as diversas entidades envolvidas na regulação
e fiscalização, não detectaram os
enormes buracos que têm ocorrido, no estrangeiro e em Portugal,
estes de terríveis consequências
para todos nós, para uns de forma directa e para outros de forma
indirecta, porque as crises ocorridas nos bancos portugueses e
empresas com interdependên-
cia aos mesmo, afectaram-nos a
todos, incluindo a imagem do
nosso país junto dos mercados
financeiros estrangeiros, aqueles que nos emprestam dinheiro,
mas que, face a essa imagem de
crise, acabam por cobrar um juro
tão alto quanto possível, para
“compensar” os riscos que correm com esses financiamentos.
Até a odiada “Troika”, maioritariamente constituída por jovens
tecno-burocratas e sem experiência, não foi capaz de detectar
a real situação patrimonial em
que se encontrava o BES (Banco) e o GES (Grupo Espírito
Santo), ligados umbilicalmente
e “alimentados” com balões de
oxigénio que, mais cedo ou mais
tarde, rebentariam.
E são tantas as entidades que
têm por missão verificar todo o
sistema financeiro (BdP, CMVM,
Accionistas de referência - alguns
eles próprios bancos, os Auditores, a AT-Autoridade Tributária,
etc). É que um banco, embora seja
uma empresa com fins lucrativos,
e apesar da “inveja” de muita
gente, que nem sequer pensa que
o mundo não funcionaria sem
bancos e sem dinheiro, é mau sinal quando não tem lucros, é muito diferente das outras empresas,
porque, além da prestação de diversos serviços bancários, são os
bancos que “produzem e vendem
dinheiro”, ainda por cima que não
é deles, pelo que é um negócio assente na confiança dos seus credores (depositantes, prestamistas, etc). Lembremos-nos que são
os bancos as entidades que criam
dinheiro, este um “papel físico ou
escritural/virtual” representativo
duma parte: i)da riqueza presente, fruto dum rendimento ou de
ganhos obtidos no passado, por
exemplo as poupanças, a venda
dum património, etc; ii) da riqueza futura, porque a obtenção dum
empréstimo permite ao devedor
usufruir de algo que terá que pagar no futuro e, como tal, gerar a
respectiva riqueza para liquidar
a dívida que contraiu junto do
seu banco e este, se os capitais
forem insuficientes, refinanciarse-à junto do banco emissor das
notas, neste caso o BCE que, sabese agora, se preparava para “asfixiar” o BES se o BdP não tivesse
criado o Novo Banco naquele fim
de semana apenas com a “carne
limpa” do banco mau, para aquele transitando o “lixo tóxico” e os
accionistas e outros devedores e
credores.
Muita gente contesta a opção
tomada pelo BdP para evitar a
falência do BES, que a ocorrer
teria terríveis consequências e
provocaria no sistema financeiro português a propalada crise
sistémica ou efeito dominó, mas
também na economia em geral,
porque isso é tipicamente português, principalmente por parte
daqueles que não têm que tomar
decisões (oposição, etc) : “Preso
por ter cão e preso por não o ter”
. Contudo, esta parece ter sido
a melhor opção, face às outras
duas que existiam (bancarrota
ou nacionalização), apenas com
a ressalva dos pequenos accionistas (% máxima a definir) não
terem sido protegidos, mesmo
que parcialmente. Assim, este
modelo de “salvação” de bancos em dificuldade, criado pela
UE e aplicada pela primeira vez
em Portugal, acaba por dar uma
machada no capitalismo popular. Eu, como pequeníssimo accionista e consequente perdedor
na falência do BES, não é só essa
perda que me dói, apesar da falta
que esse valor me faz e embora
as perdas potencias já venham
desde a crise de 2008, mas sim e
muito mais porque tudo aconteceu aos olhos da comunidade,
dos poderes políticos, dos reguladores, dos auditores e dos concorrentes (bancos que perderiam
muito com o colapso de um deles), sem que cada um cumprisse
a sua missão, “alheando-se” por
incompetência, por laxismo/inércia, por compadrio, por interesses
político-partidários e pessoais,
etc. Voltarei a este assunto, porque o “inexplicável” continua a
atormentar-me a alma. E depois
desta hecatombe, que justiça
teremos para julgar este caso,
porque o BES é o mais grave escândalo financeiro da nossa história, e abalou a nossa economia,
a credibilidade do nosso país e
as pessoas que ficaram desconfiadas dos bancos? Faça-se justiça isenta e objectiva, doa a quem
doer, porque sem bancos, fortes
e credíveis e sem dinheiro as sociedades modernas não funcionariam. "O mundo é um manicómio"
Augusto de Matos
Nos meus tempos de estudante,
pelos anos 40 do século passado,
vi um filme chamado "O mundo
é um manicómio", de Frank Capra, em que o autor centrando o
argumento em cenas da vida real
de então, tira partido, fazendo
humor com certas passagens que,
então, se afiguravam caricatas.
Pensando, agora, neste filme, a
muitos anos de distância, interrogo-me se hoje não estaremos
vivendo tempos idênticos ou até
piores.
Quando vejo alguém usar vestuário roto, porque é moda, custando rios de dinheiro...
O homem ser escravizado pela
máquina, como o computador e
não só...
As pessoas aplicarem "enfeites"
perfurando o próprio corpo, ou
tatuando-se até, nalguns casos, se
assemelharem a répteis...
Respeito, mas não consigo compreender...
Seria uma extensa lista.
Em termos financeiros, quase
não me apetece falar.
O homem é 100% escravo do
capital.
O mundo actual, com todo o seu
progresso e avançada tecnologia,
podaria proporcionar ao homem,
um viver próspero e "saudável",
se alguns - e são muitos - não
ambicionassem o sol e a lua, passando por cima de muitos, para o
conseguirem.
Daí haver a corrupção em alta
escala, que todos conhecemos e a
desconfiança de muitos, gerando
a insegurança na vida das pessoas.
Tudo isto é um círculo vicioso,
que levou alguém, alto responsável pela igreja em Portugal, que
infelizmente renunciou ou cargo,
a dizer publicamente que este
mundo só mudará para melhor e
fará sentido, com a mudança de
mentalidades.
Não é preciso ser muito inteligente para compreender quanta
verdade existe nestas palavras.
Quando abrimos os jornais diários, poucas são as páginas que
não noticiam barbaridades cometidas pelo homem.
O ódio mora no coração do homem...
O mundo está "doente" e não
poderá ter remédio, sem a tal mudança de mentalidades.
Quando o homem deixar o seu
egoísmo, não ambicionar quimeras impossíveis, trabalhar para o
bem comum, ser um verdadeiro
cidadão, então sim!
Este mundo deixará de ser um
manicómio.
22
Jornal de OLEIROS
2014 SETEMBRO
Barbaridades contra a língua
portuguesa
António Justo
[email protected]
www.antonio-justo.eu
A actual discussão no Senado brasileiro
sobre a simplificação da ortografia revela-se
contraprodutiva em relação ao acordo ortográfico. A crença de Ernani Pimentel e do
‘Movimento Simplificando a Ortografia’ de
que "a simplificação ortográfica é a porta para
a eliminação do analfabetismo”, revela-se
como despiste ou desorientação. A iniciativa
pretende inverter o desenvolvimento linguístico ao copulá-lo com a camada social
menos desenvolvida; enfim, uma posição
decadente tendente a que as árvores passem
a ter a rama na terra e as raízes no céu.
Os Diálogos Lusófonos, tal como outros
meios de comunicação brasileiros têm vindo
a referir que o senador Cyro Miranda, presidente da Comissão de Educação, lidera um
projecto da Comissão conducente à simplificação da ortografia da língua portuguesa. O
projeto “propõe a extinção da letra "h" no início das palavras e a troca de todas as expressões com "ch" pelo "x", passando palavras, tais
como ‘homem e hoje’, a serem escritas com a
grafia ‘omem e oje’ e palavras como ‘macho’
a serem escritas ‘maxo’. Exemplos das intenções em vista: Flecha Flexa, Analisar Analizar,
Blusa Bluza, Exigente Ezigente, Exame Ezame, Amassar Amasar, Açúcar Asúcar, Moço
Moso, Deuses Deuzes.
Segundo intenções dos mentores do projecto, este poderia ser aplicado em 2016, após
consulta aos países de língua portuguesa.
É estranho que o Brasil queira fazer equivaler a língua escrita à língua oral quando
escreve dia e pronuncia dʒja ou dja. A língua
não pode ser posta à disposição arbitrária de
ideologias (socialismo mal-entendido) nem
de lógicas a que falta a supervisão racional
abrangente. Sem respeito pela linguística,
atacam a ortografia, a etimologia, a conexão
entre palavras cognatas.
Depois do tao discutido acordo ortográfico da língua portuguesa aprovado em 16 de
Dezembro de 1990 que pretende criar uma
ortografia unificada e em vigor desde 2009
parecem forças radicais quererem colocar-nos
na fase antes dele; na realidade pretendem
o desacordo agora incentivado em nome de
uma massa anónima ‘não consumidora de
cultura’.
Ainda o acordo ortográfico não se encontra aplicado e já surgem novas propostas de
tendências partidárias e nacionalistas a pretender novas mudanças em nome de uma
democracia que quer ver a inclusão social dos
seus povos à custa de simplificações arbitrárias e desaferidas, como se a produção intelectual, artística e científica se devesse orientar,
pelo princípio do menor esforço, como parece pretender o ‘Movimento Simplificando a
Ortografia’. Pretende um nível simplista que
Brasil pretende acabar com o “h” no princípio das palavras e
substituir o “ch” pelo “x”
evite o analfabetismo e que reduza o tempo
de ensino da ortografia para impedir reprovações no currículo de aprendizagem. Esquece
que as suas razões de liberdade, igualdade e
economia teriam como consequência mais lógica a extinção da educação e das escolas ou
a emigração de grupos mais conscientes para
o ensino particular. Na sequência ter-se-ia de
acabar com o estudo da História e de muitas
coisas mais; sim, até porque, na realidade, em
termos imediatos cultura não enche barriga.
Querer motivar a mutilação do português,
com argumentos de que grande parte do
povo brasileiro tem dificuldade em “escolher
a letra adequada entre x/ch, j/g, s/x/z, s/ç/c/ss/
sc/sç/xc/xç, presença/ausência de h inicial”,
seria desconhecer a história e a lógica da
língua e desqualificar o ensino brasileiro e
a capacidade de aprendizagem de um povo
que é tão inteligente como outros países lusófonos que parecem ter menos dificuldades
com a ortografia da língua.
Por trás da problemática em torno da ortografia, esconde-se também uma falta de sistemática na aprendizagem da língua e de um
ensino que domine os rudimentos da língua
mãe (o latim).
Não é certamente por falta de tinta mas
talvez por protagonismo político de interesses ideológicos que se equivoca ao qualificar
rigor de qualidade intelectual com “alienação do povo” . Por trás de uma identificação
com os interesses da pretensa massa popular
esconde-se a atitude paternalista de que o
povo simples deve ser poupado de elucubrações complexas querendo apresentar a língua
como produto fácil e barato à altura do portamoedas de um mercado orientado pelo poder
da oferta e do mais barato.
A questão da língua não pode ser equacionada em perspectivas meramente políticas,
geralmente de vistas reduzidas a mentalidades condicionadas a períodos eleitorais quatrienais ou quinquenais e a ideologias de massa anónima sem consideração pelos processos
de individuação e diferenciação inerentes à
evolução individual e colectiva.
A evolução da língua também não pode ser
abandonada a pessoas, talvez de boa vontade
mas que não têm a mínima ideia do assunto
nem o respeito advindo do conhecimento do
evoluir da língua.
Para trás anda o caranguejo!
A iniciativa é absurda e prejudicial porque
para corresponder às necessidades imediatas
de gente simples, opta por cortar os ramos
frondosos da árvore linguística pelo facto de
se estar com o sentido na sua madeira ou porque se quer fazer da árvore um arbusto para
que qualquer gaiato possa subir a ela sem o
mínimo de esforço ou dificuldade. Deixemna continuar a ser uma grande árvore, uma
casa grande onde todas as espécies de pássaros, grandes e pequenos, possam fazer o
seu ninho, segundo as suas capacidades e
potenciais. Seria disparate cortar as asas às
aves grandes para que todas possam viver
nos primeiros ramos da árvore. Se a natureza
e o desenvolvimento se deixassem reger apenas por princípios de massa ou democráticos
não teria produzido a humanidade, para nos
manter na igualdade do estádio das amoebas
ou das medusas.
A estratégia de comunicação anunciada
pelo senador, de tencionar chegar a acordo
com os outros países lusófonos, através de
videoconferências, é testemunho de método
manipulador de quem quer forçar a sua ideia
de legitimação dúbia fruto do arbitrário para
evitar a discussão nas legítimas instituições
científicas competentes para a língua. Nestas
coisas precisa-se tempo, calma, independência e ponderação para se evitar confundir um
pirilampo com uma estrela. A iniciativa não
passa de uma tentativa de desorganização e
de desinformação no sentido de desviar as
energias do último acordo ortográfico.
A reforma da língua é assunto para linguistas e disciplinas afins atentas às massas e aos
diferentes interesses dos países lusófonos,
longe de qualquer interesse hegemónico ou
de estratégica particular. O resto corresponde
a uma perspectiva minimalista e míope de
que sofre em grande parte o nosso sistema
democrático. O nivelamento da cultura por
baixo tem sido um facto tendente a desacreditar e banalizar a democracia (de interesse
comum a um capitalismo e a um socialismo
radical); a democracia não deveria merecer tal
desconsideração. Imaginemos que, para acabar com o racismo, os brasileiros determinavam manipular o gene da sua pele, de modo
a todos os brasileiros conseguirem uma cor
neutra para os seus habitantes! A intenção
que se encontraria por trás do objectivo seria boa mas a estratégia e os meios para o alcançar seria inadequada, indiferenciada e de
consequências catastróficos. A ideologia, por
muito potente que seja, não deve desprezar as
leis da evolução nem a variedade da realidade
integral. Para trás anda o caranguejo!
A ignorância e a precaridade não podem
constituir motivo de desenvolvimento cultural e linguístico. Os programas correctores
de língua em via na internet serão um grande
serviço para aqueles que confundem o ‘ch’
com o ‘x’.
A língua portuguesa não existe isolada no
mundo e, também por isso, não deve ser avaliada por critérios proletários simplistas nem
pela dimensão populacional de uma nação! É
óbvio que se mantenham os critérios de qualidade. O seu desenvolvimento não pode ignorar a riqueza atingida pelas línguas latinas
nem o seu rico contexto. Tão-pouco poderá
ser critério da afirmação de identidade de um
país a negação da História nem o estádio cultural de um grupo social. Tal proposta, como
o emprego de energia unilateral e exagerada
na integração do galego no mundo lusófono
só complica e ajuda a desmotivar a reflexão e
a aplicação do acordo ortográfico em via.
O Português não é uma língua difícil. É
uma língua muito rica e como tal complexa,
com moradas para todos os estados do desenvolvimento social e intelectual até hoje
possível e conseguido. Na riqueza de uma
língua e na sua complexidade se reflecte o
desenvolvimento de um povo. Tentar aniquilar as leis da evolução pode ser democrático
mas não natural nem razoável. A existência
de favelas e de casas sem jardim não pode
ser o motivo para se destruir os palácios e os
jardins. O objectivo será construir acesso aos
jardins e aos palácios para todos.
Sem querer negar a luta de classes e de interesses, precisamos primeiramente de sociedades adultas que discutam os problemas do
seu desenvolvimento e daquilo que constitui
a sua identidade, com realismo, sem complexos de superioridade nem de inferioridade.
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Portela, nº 6, 6160-401 Oleiros
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Telefone 272 682 090 • Fax 272 682 088
2014 SETEMBRO
Jornal de OLEIROS
23
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• Câmara Municipal – 272 680 130
• Jornal de Oleiros - 922 013 273
• Agrupamento de Escolas
do concelho
de Oleiros – 272 680 110
• Bombeiros Voluntários de
Oleiros – 272 680 170
• Centro
de Saúde – 272 680 160
Rua Estreita, s/n, 6185 - 179 Cambas (OLR)
Telefone: 272 773 003
• Correios – 272 680 180
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Alda Barata Salgueiro, Fernanda Ramos, Inês Martins, António Mendes, Manuela Marques, António Romão de Matos, Ana Maria Neves, Ivone Roque, Hugo Francisco,
António Moreira, Soraia Tomaz, Augusto Matos, António Lopes Graça, Cristina Ferreira de Matos, Cátia Afonso, Ana Faria, Carlos N de Carvalho, Vania Costa Ramos
(Jurista), Maria Alzira Serrasqueiro • Fundão: Pedro Miguel Salvado • Luis Henriques • Correspondentes: Silvino Potêncio (Natal, Brasil) • Fernando Caldeira da Silva (África Austral) • Carla Rodrigues Mendes Chamiça Reboucinhas de Cima (Cambas-OLR), Álvaro (Oleiros), Ana Silva, email: [email protected] • Fundão: Pedro
Miguel Salvado • Correspondente em Castelo Branco: José Lagiosa, email:[email protected]>; Proença-a-Nova: Magda Ribeiro, email:maguxamil@
hotmail.com; Zona Oeste: Joaquim Vitorino, email: [email protected] • Catarina Fernandes (Lisboa) • Idanha-a-Nova: Carmo Barroso, email: carmobarroso@
gmail.com • Paginação e Impressão: Coraze, Oliveira de Azeméis Tel.: 910252676 / 910253116 / 914602969 e-mail: [email protected] • Depósito Legal: 372094/14
* João Ramos, Magistrado, infelizmente falecido, foi o primeiro Presidente do Conselho Editorial do Jornal de Oleiros.
24
Jornal de OLEIROS
2014 SETEMBRO
Via Ferrata avança a bom ritmo
Um dos pontos de atração mais emblemáticos do
único Trilho Português dos Apalaches, situado no
concelho de Oleiros - a Grande Rota Muradal Pangeia,
está a ser implementado a bom ritmo. Trata-se de uma
via ferrata e será uma das duas até agora existentes em
Portugal. O seu nome resulta do italiano, caminho de
ferro, sendo um itinerário preparado, normalmente
nas paredes rochosas das montanhas, com escadas,
pontes, cavilhas, agrafos, …, de forma a facilitar a progressão e proporcionar alguma segurança a quem os
percorre.
Esta infraestrutura, à qual se juntam as 15 vias de
escalada da escarpa do Zebro - devidamente equipadas e com diferentes graus de dificuldade - que integram esta Grande Rota, irá
representar um atrativo turístico importante devido ao crescente número de pessoas que anseiam por uma aproximação ao mundo vertical, mas não querem ou
desejam aprender as técnicas relativamente complexas da escalada e aceitar o grau
de compromisso que esta implica, sobretudo em alta montanha.
O potencial atrativo deste projeto que envolve o município de Oleiros, a Naturtejo, as Juntas de Freguesia de Estreito-Vilar Barroco, Orvalho e Sarnadas de S.
Simão e a associação Trilhos do Estreito sai assim reforçado. Recorde-se que este
é um projeto pioneiro em Portugal, o qual visa a internacionalização do património natural e arqueológico do concelho, através da sua integração no maior trilho contínuo de pegadas do mundo. O projeto enquadra-se no conceito Rota das
Montanhas, uma estratégia turística municipal diferenciadora e o nome “Grande
Rota Muradal-Pangeia” deve-se, por um lado, à emblemática montanha quartzítica na qual o percurso se desenvolve (muito valiosa em geo e biodiversidade) e por
outro, ao continente que existiu até há 200 milhões de anos e que reunia todos os
continentes que existem atualmente.
Defesa da Floresta Contra
Incêndios com novo
ponto de água
Foi criado na Ribeira de Oleiros, junto à Ponte Grande da
Torna, um ponto de
água que irá fazer
face às exigências no
âmbito da Defesa da
Floresta Contra Incêndios. Esta benfeitoria é conseguida através da construção de
um açude com comportas, a jusante da centenária ponte, o qual
para além de garantir eficazmente o abastecimento de água no
combate a incêndios, vem potenciar a criação de um espelho de
água - com o consequente embelezamento paisagístico do local e
a possibilidade de realização de atividades de recreio e lazer.
Recorde-se que esta intervenção se integra na requalificação
da Ribeira de Oleiros, entre a Ponte Grande da Torna e o Açude
Pinto - numa extensão de cerca de 2.300 m, junto à linha de água.
Esta operação contempla a sustentação de terras através da recuperação/construção de muretes de pedra, a limpeza da galeria ripícola, a regularização das margens da ribeira, a beneficiação de
uma ponte pedonal existente a meio do percurso, a colocação de
painéis interpretativos, bancos e papeleiras e a manutenção do
caminho pré-existente, em perfeita harmonia com o ecossistema
das margens da ribeira. Pretende-se, acima de tudo, aproximar
as pessoas daquele local (população, visitantes e turistas).
O Hotel Santa Margarida, com 23 quartos e suites, foi inaugurado em Outubro de 2012 e está implantado num dos locais mais
emblemáticos de Oleiros.
O Restaurante “Callum” está aberto todos os dias, com serviço à carta, sendo possível aos almoços de domingo degustar um dos pratos
mais típicos da região, o cabrito estonado. Organizamos refeições para empresas e famílias, para além de comemorações festivas
alusivas a baptizados, casamentos ou outros eventos sociais.
Entregue-nos a organização da festa e tratamos de tudo por si!
O Restaurante Callum, “no Coração do Pinhal”, permite-lhe desfrutar de experiências gastronómicas únicas. Honre-nos com a sua visita!
Hotel Santa Margarida Torna-Oleiros 6160-498 Oleiros | Tel: 272 680 010 | Fax: 272 680 019
| http://hotelsantamargarida.pt/pt | http://www.facebook.com/hotel.stamargarida
GPS: 39.9157, -7.907
Semáforo
Castelo Branco
altera mapa
político
A agitação política que precede uma mudança mais funda avança em Castelo Branco.
Novos protagonistas, todos
abertos ao diálogo é um excelente sinal.
Saudamos essa mudança e
essa alteração comportamental.
De facto, o país não perceberia outra atitude. ■
PF
8
Última Página
Radar
Vila de Rei dá o exemplo
A Câmara Municipal vai fazer as Assembleias Municipais nas
Freguesias.
Começa pela Fundada.
É um gesto de abertura que saudamos efusivamente.
Também uma atitude inclusiva, capaz de mobilizar as populações.
Parabéns pela decisão que deve continuar.
PF
Câmara de Vila de Rei de parabéns
XXV Feira de Enchidos, Queijo e
Mel – Vila de Rei, foi um sucesso
A opinião generalizada de que a
FEQM é uma referência a nível regional, confirmou-se mais uma vez
este ano, não apenas por ter voltado a ter milhares de visitantes, mas
também pelo progresso que registou em todas as vertentes.
Durante nove dias, Vila de Rei
esteve em evidência nos principais
órgãos de comunicação social nacionais, regionais e locais, o que naturalmente produziu benefícios, o que
resultou numa grande manifestação
de vitalidade do Concelho.
É nessa medida o Município de
Vila de Rei agradece o contributo
de todos quantos estiveram envolvidos no certame, designadamente
aos trabalhadores do Município,
artesãos e empresários, bem como
às associações, IPSS’s, juntas de
freguesia e municípios, e diferentes
entidades, que com a sua imprescindível participação voltaram a
conferir-lhe a forte identidade que
a distingue e que constitui motivo
de orgulho para os munícipes.
Acontece que um evento desta
natureza, realizado em contexto
urbano, não pode deixar de causar
algum incómodo a quem vive nas
proximidades do Parque de Feiras
de Vila de Rei, sobretudo devido ao
elevado ruído sonoro registado nos
concertos que se prolongaram em
alguns dias pela noite dentro.
O Município tem procurado minimizar os impactos daí resultantes, mas a verdade é que tem sido
especialmente difícil assegurar o
sossego e tranquilidade a esses
habitantes durante o período do
certame.
Essa dificuldade fez-se novamente sentir este ano, pelo que o
Município de Vila de Rei deixa um
testemunho de reconhecimento
às pessoas e famílias que durante
nove noites conviveram com um
ambiente sonoro particularmente intenso e perturbador do seu
descanso, confiando que o grande
êxito da XXV Feira de Enchidos,
Queijo e Mel, seja suficiente para
relativizar o incómodo a que estiveram sujeitas.
Uma palavra de agradecimento
a todos os visitantes que passaram
por este certame, pois sem eles, a
sua realização estaria invariavelmente comprometida.
Foram também realizadas provas
desportivas, com destaque para o
1º Torneio de Ténis de Vila de Rei
organizado pelo Vilarregense que
disputou a Taça Jornal de Vila de
Rei, entre outros acontecimentos
relevantes, como a Feira do Livro
na Biblioteca, sempre muito activa
e incentivando a leitura, as exibições da TUNA, a apresentação do
Tuk Tuk, tudo momentos para recordar.
Jornal VILA
de
REI
Setembro 2014
16º Tunicoto –
Encontro de Tunas
de Vila de Rei
A Villa D’el Rei Tuna organiza,
no próximo dia 18 de Outubro, o
16º Tunicoto – Encontro de Tunas
de Vila de Rei.
O espectáculo, de entrada livre,
será realizado no Auditório Municipal, com início pelas 21h30.
A 16ª edição do Tunicoto irá contar com a presença da TMISCAC –
Tuna Mista do Instituto Superior
de Contabilidade e Administração
de Coimbra, da C’a Tuna aos Saltos - Tuna Médica Feminina da
Universidade da Beira Interior,
da Magna Tuna Apocaliscspiana
– Tuna Académica do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, de Lisboa, e da tuna anfitriã, a
Villa d’el Rei Tuna.
Depois das actuações das tunas
presentes, a festa continuará pela
noite dentro, com um Arraial Po-
pular junto às Tasquinhas do Parque de Feiras de Vila de Rei.
No ano em que celebra 18 anos
de existência, a Villa d’el Rei Tuna
continua a sua missão de divulgação da cultura estudantil na zona
centro do país, ao mesmo tempo
que promove e divulga o concelho
de Vila de Rei.
Vilarregense FC
Na próxima edição publicaremos a história e actividades do VilarregenseFC
Dados do Clube
Fundado em 22 de Novembro de 1995
WEB: http://www.vilarregensefc.pt/
email: [email protected]
Órgãos Sociais:
Presidente da Assembleia-Geral - Ricardo Aires
Presidente da Direcção: Carlos Tereso
Presidente do Conselho Fiscal: Jorge Lopes
Jornal VILA
de
7
REI
Setembro 2014
Visto do Centro
EX-Pírito Santo (2)
António Graça
Uma, duas, três semanas, foi
quanto demorou a realidade a desmentir as afirmações do primeiro
ministro, do presidente da república e de outras personalidades,
acerca da solidez financeira do BES
_(: Banco Espírito Santo), nomeadamente quanto à existência de uma
“almofada financeira” que lhe permitiria absorver qualquer impacto
negativo causado pelas convulsões
em curso no GES (Grupo Espírito
Santo).
Se as afirmações do 1º ministro se
podem considerar como normais,
devido à sua habitual ignorância
demagógica sobre os assuntos que,
realmente, interessam ao país, já as
do presidente da república se poderão, talvez, entender como de solidariedade para com o 1º ministro.
Também o governador do Banco de
Portugal e o presidente da CMVM
se juntaram a este coro, justificando
a sua posição pelo facto de ainda há
pouco tempo o banco ter efectuado
uma operação de aumento de capital, cuja realização mereceu a aprovação destas duas instituições.
Sabemos agora que a realidade,
não era exactamente a propagandeada por estes protagonistas da
cena nacional, e que houve necessidade de realizar uma operação
relâmpago, para evitar que o banco
fosse arrastado pela derrocada do
GES. Na sequência dessa operação,
cujos contornos gerais são do conhecimento público, o BES original
foi desdobrado em dois; o Banco
Novo, ou banco bom, e um outro
BES, ou banco mau. Esta solução,
que foi talvez a melhor opção no
momento, e digo talvez, porque
ainda não é conhecida em todos os
seus detalhes, teve como principais
objectivos; proteger os depositantes, os pequenos investidores,e, até
prova em contrário, o património
não financeiro da família Espírito
Santo.
Alguns detalhes que considero
importantes não foram ainda, como
deviam, divulgados publicamente,
nomeadamente:
Tem sido exaustivamente afirmadoque, desta operação não resultarão quaisquer encargos para o estado, ou seja, para os contribuintes.
Em boa verdade, esta afirmação
é prematura e podevir a revelar-se
commo falsa
O Novo Banco necessita de uma
injecção de capital de cerca de 4,9
mil milhões de euros. Esse capital
deverá ser disponnibilizado pelo
denominado Fundo de Resolução
bancária, financiado por diversos
bancos e instituições do sistema bancário. acontece que os capitais desse
fundo são, actualmente, muito inferiores ao montante de que o Banco
Novo necessita, sendo o estado que
vai disponibilizar o montante em
falta, cerca de 3,9 milhões, o qual
lhe deverá ser restituído a quando
da futura venda do Banco Novo, a
concretizar-se, previsivelmente, no
prazo de dois anos e meio. Assim,
será absolutamente necessário que,
dentro desse prazo, o Banco seja
vendido por um valor superior ao
montante disponibilizado pelo estado. Nada nem ninguém pode garantir que tal aconteça, pelo que se
o valor de venda for inferior quem
paga a diferença são os contribuintes. Se a venda for feita da mesma
forma que a do BPN, então a factura
corre orisco de atingir valores actualmente impensáveis
Para já, as verbas que forem
adiantadas pelo estado para esta
operação, seja sob que forma fôr,
deverão ser inscritas no orçamento
do estado deste ano, obrigando à
elaboração de um orçament rectificativo e pesando na estratégia para
alcançar a meta do déficit.
Uma outra face pouco transparente desta operação relaciona-se
com o tratamento a dar aos activos
não financeiros do GES; o que é que
é transferido para o balanço do Banco Novo?
O que é que fica na posse do antigo BES?
Que activos ficam afectos a garantias prestadas ou a prestar relativamente a dívidas das empresas
do GES ao antigo BES?”Nenhum
destes pontos foi, até hoje, esclarecido. O Banco de Portugal, cujo governador se apressou a aparecer em
público na figura de salvador da pátria, tem, na qualidade de autor da
operação a obrigação de emitir e divulgar um comunicadoexplicando
detalhadamente todos os contornos
da operação, entre os quais os que
atrás referi.
A informação conhecida , até ao
momento, limita-se a alguma informação avançada por comentadores
na comunicação social,informação
essa que, institucionalmente, nada
vale.
A não ser ultrapassado este estado
de coisas, os portugueses ppodem,
legitimamente desconfiar que tudo
isto não passa de uma farsa encenada para encobriras operações eventualmente fraudulentas realizadas
no GES e para limpar para debaixo
do tapete o lixo causado por essas
operações no BES, deixando livre
para a família Espírito Santo, ou
para outros “amigos”, o vasto e valioso património do GES
Passeio Pedestre “Rota das
Conheiras”
O Município de Vila de Rei organiza, no próximo dia 20 de Setembro, mais uma edição do Passeio
Pedestre “Rota das Conheiras”.
A iniciativa, integrada no programa das XVIas Jornadas Desportivas, terá início pelas 09:00 horas,
estando a concentração dos participantes marcada para a Aldeia do
Xisto de Água Formosa.
O Passeio arrancará então em
direção à Praia Fluvial do Penedo
Furado, passando pelos importantes vestígios de conhos resultantes
Jornal
da exploração de ouro por aluvião,
presumivelmente da época romana.
A Autarquia de Vila de Rei assegurará depois o transporte entre o
final do percurso, no Penedo Furado, e o seu início.
Os interessados em participar no
Passeio Pedestre “Rota das Conheiras” deverão realizar a sua inscrição
na recepção da Câmara Municipal
de Vila de Rei, através do número
274 890 014 ou do correio eletrónico
[email protected].
VILA DE REI www.jornaldeviladerei.com
IV Feira de Clássicos
de Vila de Rei
A Feira de Clássicos de Vila de
Rei – Peças e Usados regressa a
Vila de Rei no próximo dia 21 de
Setembro.
A quarta edição do evento,
organizado pelo Município de
Vila de Rei em colaboração com
a Associação 4.Clube.Portugal,
terá lugar no Parque de Feiras,
entre as 10:00 e as 17:00 horas, e
promete voltar a contar com uma
grande variedade de viaturas
clássicas e de peças de colecionismo do mundo automóvel.
Os interessados em participar
como expositores nesta iniciativa
poderão realizar a sua inscrição,
gratuita, até ao dia 17 de Setembro na Receção da Câmara Municipal de Vila de Rei ou através do endereço de correio eletrónico
[email protected].
Sapataria Armando
Frente à CGD de Vila de Rei - Tf: 274 898 136
Encerramos às 4ªs feiras - Veja-nos no Facebook
Cupão de Assinatura
Jornal
q Nacional
q Europa
VILA DE REI
15,00€
25,00€
q Apoio
(valor livre)
Nome.................................................................................................
Morda....................................................................................................
Localidade..................................Código Postal .......... - .....................
Contr. nº. ......................................
Telefone ...................................
Data ......./............./...................
Novo ...... Renovação............. Nº. Assinante...................................
Quero pagar por: Numerário q
Cheque q para o endereço abaixo
Transferência bancária q para o NIB: 0045 4111 4023 172359 643
para o IBAN: PT50- 0045 4111 4023 172359643
Ass.....................................................................................................
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Enviar para: Rua 9 de Abril, 531, 1º Dtº, 2765-543 S. Pedro do Estoril
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Director e Fundador: Paulino B. Fernandes • Director-Adjunto: José Lagiosa • Sub-Directores: António M. Souto Lopes e Joaquim Vitorino • Colaboradores: Eduardo Lyon de Castro, Joaquim Vitorino, António Graça, Ivone Roque Luis Fernandes, Catarina Fernandes, Manuela Marques, Tiago Santos, Serafim Marques, Patrícia Mendes (Vila de Rei); António Justo (Alemanha), Fernando Caldeira
da Silva ( Moçambique e África Austral), Paulo Freitas do Amaral, António d’Orey Capucho, António Moreira • Ana Rita Leitão (Vila de Rei) • Coordenadores de Páginas da Região: Castelo Branco:
José Lagiosa. Mação: António Maia • Directores de Áreas Estratégicas: António Graça (Economia), Joaquim Vitorino (Cultura e Ciência), Catarina Fernandes (Jurídico). • Propriedade: Paulino
B. Fernandes, Rua Nove de Abril, 531, 1ºDto, 2765-543 S. Pedro do Estoril • Administrador: Ivone Roque Luis Fernandes • Sede Redactorial: Rua Dr. Barata Lima, 29, 6100 Oleiros – Telemóvel:
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6
Jornal VILA
de
REI
Setembro 2014
Entre Olhares
A verdade
“ O que existe é uma verdade que se vai fazendo das verdades quotidianas”
(Inês Pedrosa – entrevista no DN 17.09.2004)
Não podia estar mais de acordo com esta afirmação da escritora Inês Pedrosa.
Realmente a verdade, como ela diz, com “V” grande não existe. Tudo o que não é sentido nem vivido
no dia-a-dia, não é mais que uma mentira disfarçada de verdade. O que faz realmente a verdade é o
somatório de pequenas verdades ditas, ouvidas e sentidas no nosso quotidiano.
O ideal de verdade em abstrato pode ser um motivo de luta, mas ser fiel às verdades do dia-a-dia é,
deveras muito mais difícil.
Todos os dias ouvimos e lemos, afirmações que teoricamente são ditas e escritas como verdades, mas
que depois na nossa vivência diária não passam de puras “não verdades”.
Onde pode encontrar o seu jornal
. Tertúlia,
Papelaria,
Cafetaria, Lda
Rua Dr. António Ponces
de Carvalho, 6110-27
Vila de Rei
Telefone: 274 898 344
Agente do Jornal de
Vila de Rei
O governo através dos seus membros afirma que a retoma económica está aí, mas a vida real das
pessoas diz que essa é uma verdade adiada, logo a verdade é outra.
O serviço nacional de saúde está consignado na Constituição Portuguesa, como um direito de todos.
Esta é uma verdade que está determinada por lei, mas no dia-a-dia o ataque a esta verdade e aos mais
elementares direitos dos cidadãos passou a ser a nova verdade deste governo de direita que nos desgoverna.
A paz entre os homens deveria ser uma verdade suprema. Mas a verdade que o Homem vai construindo é uma verdade de guerras, fome, conflitos raciais, religiosos e sociais.
A verdade deveria ser escrita VERDADE. Mas o ser humano, verdade seja dita, já não a escreve assim. Omite-a, usa-la, deturpa-a, em nome de Deus, em nome de interesses obscuros, e até em nome da
MENTIRA.
É necessário ter coragem para defender a verdade no nosso dia-a-dia. Falemos verdade todos os
dias.
E a VERDADE vencerá.
Outros locais:
S.João do Peso
. Café S. João
Largo da Igreja
6610-055 S. João do Peso
Fundada
. Café Barata
Lgo Sta Margarida
6110-016 Fundada
Biblioteca Municipal de Vila de Rei
Em todas as Juntas de Freguesia do Concelho, Câmara, outros
cafés, Casa do Benfica, etc.
Veja-nos também no Facebook
Identidade (s) - III
Ana Rita Leitão
Identidade Cultural
Construída na inter relação dos
indivíduos que os constituem,
assume-se a identidade cultural
como face de determinada cultura,
desde o mais pequeno grupo até
ao que hoje conhecemos por país,
nação ou estado.
Na senda de uma sociedade
global equilibrada, não deve nem
pode o conceito de assimilação
cultural tornar-se pretexto ou justificação para a violação da identidade cultural de um determinado
grupo social, ou de um determinado indivíduo. Por outro lado,
a preservação do diálogo entre as
várias culturas, promove essa globalização sustentada.
Tal como se extinguem biologicamente as espécies, também religiões ancestrais se perdem, também
as línguas desaparecem, também
os modos de trabalhar a terra se
modificam e os valores culturais se
dissipam.
A questão da identidade cultural remete-nos para um mecanismo de dupla face: por um lado, o
auto reconhecimento dos grupos
humanos e, por outro, a sua categorização a posteriori por parte dos
investigadores.
Dissipando quaisquer equívocos, advoga-se que a ‘ criação étnica ‘ raramente se deixa capturar
pelo chamado ‘ registo arqueológico ‘ por ser reduzida a possibilidade de entrevermos ‘ identidades
‘ durante as Idades Pré-históricas,
por exemplo. Podemos, é certo,
discutir ‘ entidades ‘, isto é, estruturas sociais observáveis a diferentes escalas, que se sobrepõem,
relacionadas com diversos tipos de
poder (ideológico, económico, militar, político). Esse é o antípoda da
característica da identidade.
A Identidade traduz a convicção
a diferentes escalas de um indivíduo de pertencer a um grupo social, que assenta sobre o sentimento de uma comunidade geográfica,
linguística, cultural e que acarreta
determinados comportamentos específicos.
Uma cultura à escala global
apresenta-se gradualmente como
um facto irreversível cada vez mais
consolidado, potenciado que é pelo
contacto intenso e incontornável
entre diferentes culturas mais ou
menos distantes entre si.
“Cultura: conjunto de actividades
lúdicas ou utilitárias, afectivas e intelectuais que caracterizam, especificamente determinado povo”
António José Saraiva
A identidade cultural é algo que
permite a cada indivíduo reunir-se
emocionalmente e afectivamente a
um grupo, ao qual se sente pertencer, ou reconhecê-lo como estranho,
afastado ou incompatível com a sua
própria maneira de estar e de ser.
Identidade cultural
portuguesa
Um dos pilares fundamentais da
especificidade de Portugal enquanto nação e como entidade cultural
autónoma é o resultado da capacidade histórica portuguesa de, por
um processo de simbiose, se (re)
construir num exemplo de abrangência que legou ao mundo – por
mar e por terra.
Esta é uma capacidade de resposta aos desafios que a globali-
zação coloca: a identidade cultural portuguesa, enquanto espaço
de autonomia e diversidade, é já
produto de uma certa globalização que a diáspora proporcionou
formando uma identidade de país
pluri – continental.
Esta terá de ser uma reflexão
assente na organização dicotómica entre dois espaços, Portugal e
os outros países (cá e lá, aquém e
além) conduzindo, por isso, à consideração da cultura portuguesa
como de fronteira apoiada que está
na realidade geográfica do país periférico ou semi – periférico que é.
A janela da casa do Capítulo, no
Convento de Cristo em Tomar é repositório de toda uma cultura, do
século XI ao XVIII, que as diferentes
intervenções construtivas testemunham, mas cujo destaque vai, naturalmente para a paisagem marítima
nele inscrita que tudo domina.
“A busca do Outro talvez seja o caminho pelo qual cada um de nós consegue chegar a si próprio. Para nos aproximarmos daquilo que somos, temos de
passar pelo Outro.”
José Saramago
A identidade cultural portuguesa forjou-se no contacto, na busca
do outro para melhor se conhecer.
Ontem o Outro foram os povos e
civilizações que buscámos e cruzámos; hoje, é o confronto com a
Europa a que sempre pertencemos
e com todo o mundo que vive uma
globalização irreversível e com o
qual temos ainda muito que partilhar cumprindo uma tradição de
aceitação de diversidade afirmando, desse modo e mais acentuadamente a autonomia da nossa identidade cultural crentes no valor de
uma cultura global de partilha que
valorizará, com vantagem para todos, o que de mais humano há no
Homem.
Referências bibliográficas
BLOCKEEL, Francesca Literatura Juvenil Portuguesa e Contemporânea: Identidade e Alteridade Lisboa: Caminho, 2001
SANTOS, Boaventura de Sousa, “Entre Próspero e Caliban: colonialismo,
pós-colonialismo e inter-identidade”
in RAMALHO, Maria Irene, SOUSA
RIBEIRO, António et alii, Entre Ser e
Estar – Raízes, Percursos e Discursos de
Identidade Porto: Edições Afrontamento, 2001
SARAIVA, António José, O que é a cultura? Lisboa: Difusão Cultural, 1993
Jornal VILA
de
5
REI
Setembro 2014
Fronteiras do Conhecimento
Joaquim Vitorino
Astrónomo Amador
Uma enorme descoberta científica
Cientistas americanos envolvendo várias
Universidades, chegaram à conclusão que
a RCF (radiação cósmica de fundo) uma
baixa radiação emitida do fundo do Universo, é de facto preveniente do BIG BANG;
confirmando assim uma teoria que se arrasta desde 1979, avançada por Alan Guth
também ele americano e que ao tempo, eu
acompanhei atentamente. O local escolhido para a investigação foi o Polo Sul, por
reunir duas características essenciais a este
tipo de investigação; que vai dar um grande
contributo futuro na busca do conhecimento das nossas origens e de onde (viemos) há
3.8mil milhões de anos.Se for confirmado
o que o telescópio BICEP2 “BackgroudImagingofCosmic”
(ExtragalacticPolarization) descobriu, irá colocar na reforma
o “LargeHadronCollider” acelerador de
partículas do CERN na Suíça, e a atribuição do Nobel da Física 2012 em situação de
dúvida, como recentemente escrevi em “A
Partícula Divina”. O observatório do Polo
Sul foi escolhido por reunir as melhores
condições de visibilidade, céu mais limpo
e também a maior proximidade ao Espaço.
Foi uma pesquisa muito paciente em que
os Astrónomos tiveram que se revezar por
longos períodos e durante muito tempo; é
como acertar na lotaria,por isso o resultado é verdadeiramente surpreendente. Esta
descoberta vai despoletar grandes debates
científicos em todo o Mundo; mexer nos
camposfilosóficos e religiosos, e nas mentes
abertas e opacas. Os dados estão lançados,
e certamente regressareiao tema, e voltarei
a escrever muito sobre ele; pois esta é uma
área que sempre me apaixonou. Estava longe de pensar que fosse possível, que esta
descoberta tivesse lugar no princípio do
século XXI. Com esta fantástica novidade,
o que vem a seguir nem o consigo imaginar. Portugal está no caminho certo, que é
o projeto SKA ( SquareKilometerArray ) a
construção do maior Telescópio do Mundo,
liderado pela U A “Universidade de Aveiro,
e que irá complementar e dar continuidade
na investigação desta revolucionária descoberta, na procura de novos Mundos, outras
civilizações e quem sabe; ficarmos a conhecer quem somos Nós? De onde viemos e
para onde vamos; e sobretudo o porquê de
Achigã de regresso às
mesas Vilarregenses
O Festival Gastronómico do Achigã está
de volta a Vila de Rei no final do mês de
Setembro. A oitava edição do evento, organizado pela Câmara Municipal de Vila
de Rei, fará com que, de 27 de Setembro a
5 de Outubro, o concelho se volte a encher
de sabores e aromas que fazem as delícias
dos visitantes.
Os amantes deste prato tradicional poderão, assim, experimentar os melhores
pratos de achigã nos cinco restaurantes
aderentes: Albergaria D. Dinis (Vila de
Rei), Churrasqueira Central (Vila de Rei),
O Cobra (Vila de Rei), O Eléctrico (Relva)
e Paraíso do Zêzere (Zaboeira).
O Presidente da Autarquia Vilarregense, Ricardo Aires, afirma que “a qualidade dos nossos restaurantes é anualmente
comprovada pelos milhares de pessoas
que os visitam, com especial incidência
durante os Festivais Gastronómicos do
Concelho. Com a realização desta oitava
edição do Festival Gastronómico do Achigã esperamos voltar a colocar a nossa gastronomia em grande destaque e a divulgar a cozinha tradicional da zona centro
do País.”
De 27 de Setembro a 5 de Outubro, visite Vila de Rei e delicie-se com o melhor da
cozinha tradicional!
O Jornal de Vila de Rei presta homenagem ao extraordinário " Grupo
de Concertinas - Vamos à Festa".
Vale a pena convidar para festas que organizem
Contacto: email: [email protected]
existirmos, e qual o nosso desígnio.
PS: Uma menção especial às Universidades americanas e investigadores desta
grande descoberta; a quem pela certeza será
entregue, o próximo Prémio Nobel da Física. Universidades de Harvard, Minnesota,
Stanford,Argone e Califórnia. Astrónomos
e Astrofísicos, JohnKovac, ClemPryke, AviLoeb, JamieBock, Chao-LinKuo um Físico
de Stanford e Tom Lecompte do Laboratório Nacional de Argone serão os futuros
Nobel da Física.
4
Mação
Jornal VILA
de
REI
Setembro 2014
Aldeia do Pereiro de
Mação em festa
Junta Vila de Rei
Rua Dr. Germano Neves Silva, 5, 6110-219 Vila de Rei
Tf: 274 898 457/334 - Fax: 274 898 335
WWW.jf-viladerei.pt
email: [email protected]
Churrasqueira Central
De 26 a 31 do presente mês de Agosto a aldeia do
Pereiro de Mação , na Beira Baixa, volta a ser a aldeia mais florida de Portugal com vinte ruas e largos enfeitados a rigor com mais de 125.000 flores,
As gentes desta terra dedicaram os seus tempos livres ao longo do ano a fazer flores para enfeitar as
ruas da sua aldeia nesta data, O girassol gigante (o
maior do mundo feito com flores artificiais) ficou
concluído. A inauguração só vai acontecer na pró-
xima terça feira e já vem gente de todo o lado para
levar uma recordação fotográfica do evento. Toda
a gente trabalha neste momento na ornamentação
das ruas e largos, com muitas novidades.
Vá ver para confirmar...O céu de Portugal deixa de ser azul, passando a multicor, em Pereiro de
Mação, na semana que se avizinha...
* Apoio de António Maia
A.H. Bombeiros
Voluntários de Vila de
Rei promove Mega Banho
Público Solidário
Nunes & Gaspar, Lda
Largo da Devesa, 6110-208 Vila de Rei
Tf: 274 898 565 - Tlm: 960 097 654
Quiosque Eurosol Cafetaria
Largo da Devesa, 6110-208 Vila de Rei
Tf: 274 898 565- Tlm: 965 341 187/960 097 654
A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila de Rei, com o apoio da Câmara Municipal, organiza, pelas 19:00 horas de quinta-feira, 4 de Setembro, um Mega Banho Público Solidário no
espaço junto ao seu Quartel.
Todos os participantes serão convidados a doar o valor de 1€ que irá reverter a favor da Sociedade
Portuguesa de Esclerose Múltipla.
Seja solidário e tome um banho por uma boa causa!
www.bybolota.com
email: [email protected]
Rua Cap. Isidro A. Gaio, 1º, Loja J,
6110-183 Vila de Rei
TLM: 966 165 457 - Tf: 274 898 049
Jornal VILA
3
REI
de
Setembro 2014
1º Encontro entre
Associações de Vila de Rei
junta mais de 300 pessoas
A Praia Fluvial de Fernandaires
recebeu, no dia 30 de Agosto, o
1º Encontro entre Associações de
Vila de Rei, numa iniciativa organizada pelo CLDS+, com o apoio
da Câmara Municipal.
Ao longo do evento, os mais de
300 participantes puderam participar nas diversas atividades desenvolvidas durante todo o dia, como
jogos tradicionais, chinquilho,
passeio pedestre, tiro ao arco, canoagem ou prova de méis.
A iniciativa contou ainda com
uma exposição de veículos por
parte da Associação 4.Clube.Portugal e das atuações do Grupo de
Concertinas da Casa do Benfica
de Vila de Rei e da Villa d’el Rei
Tuna.
A animação esteve assim garantida ao longo de todo o evento,
com os participantes das várias
Associações a demonstrarem a sua
satisfação com a sua organização.
O sucesso da iniciativa ficou
marcado pela presença de representantes de uma grande maioria
das coletividades do Concelho,
como o Vilarregense F.C., União
D.C. Lousanense, Casa dos Ami-
gos do Pisão, A. M.A. das Festas de
S. Martinho, C.C.D.R. de Fundada,
A.R.C.D. do Aivado, C.M.A. das
Festas da Fundada, A. dos Moradores dos Casais de Baixo, L.C.A.
do Vilar do Ruivo, Esganados TT,
Casa do Benfica de Vila de Rei, A.
Vale das Casa e Água Formosa,
4.Clube.Portugal, A.D.R.C. da Seada, Comissão de Melhoramentos
da Capela de S. Sebastião, A.C.R.D.
do Vale da Urra, A.C.R.D. da Boafarinha, Lions Clube Portugal,
Villa d’el Rei Tuna, Associação de
Moradores do Lavadouro, Melrei,
A.D.R.C. Borda da Ribeira, Louri-
Mais um mês de Agosto que chegou ao fim e recarregaram-se baterias para mais um ano que se enfrenta. Revê-se familiares, amigos
e vive-se tempos de confraternização e de puro convívio.
Na terra que nos viu crescer,
este encontro tem sempre um sabor especial pelo chão que se pisa
e pelo ar que se respira.
Uma característica de salientar
neste ano são as melhorias realizadas pelos municípios do distrito
de Castelo Branco nos espaços de
lazer e divertimento, principalmente naquilo que toca às piscinas
naturais, fruto da beleza das nossas terras Natal.
A segurança e o embelezamento
destes espaços verdes é algo que
nos orgulha a todos, não só os
nossos conterrâneos mas também
os turistas que fazem uma espécie de romaria a estes espaços que
oferecem banhos dignos de beleza
ímpar em todo o mundo.
Outro facto que nos faz recordar
o mês de Agosto durante o resto do ano, é a animação das ruas
das nossas aldeias e vilas, uma
Jornal
DORPaulino
es
B. Fernand
$IRECTORE&UNDA
REGIÃO
V
AS
FREGUESI
ADA –
DE FUND
S. JOÃO
–
DO PESO
VILA DE
Só há
tirania
AL
ceira e Marmoural, A. Produtores
Florestais do Concelho de Vila de
Rei e A.C.D.R. do Brejo Fundeiro.
Presente no evento, o Vice-Presidente da Câmara Municipal de
Vila de Rei, Paulo César, aproveitou para “congratular a iniciativa
e o trabalho desenvolvido pelo
CLDS+, que, ao juntar mais de
300 pessoas neste Encontro, contribuiu de forma importante para
o convívio e troca de ideias entre
as Associações Vilarregenses, cujo
trabalho é de relevante importância para o desenvolvimento do
nosso Concelho.”
Colabotor e os nascido
O Direc
do agora
radores de VILA de REI,
JORNAL os melhores
fomulam um excelente
ilo,
votos de
sóbrio, tranqu NATAL, em paz, salien
inclusivo,
prazer
enorme
tando o tuiu o trabalho que consti o maior conheconce
produzido,
sobre estes.
cimento
suas gente
lho e as Vila de Rei
Jornal de
o,
.
Com
o temática, das referências
vastíssim
de distância
exposiçã
é uma
. Sala de
um horizonte quase a 100 km
local que
Geodesia
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vez que os mercados se enchem,
as esplanadas ficam repletas e as
feiras gastronómicas enchem-nos
a alma, por vezes até mais que o
próprio estomago.
Um sentido obrigado aos autarcas do distrito de Castelo Branco
pelo trabalho desenvolvido durante este ano por terem tido os
olhos na hospitalidade das suas terras aos seus filhos e aos seus visitantes. Faço votos para que no próximo
ano este trabalho esteja redobrado
em todas as suas vertentes.
Director
Municip
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Rei
de Vila de
Enid Blyton
Edição/reimpressão: 2014
Editor: Oficina do Livro
Coleção: Os Sete
Vem conhecer o Pedro, a Joana, o Jaime, o Jorge, o Carlos, a Paulina e a
Bárbara. Eles são o Clube dos Sete e estão prontos para resolver qualquer
mistério, a qualquer hora! Os cães da aldeia estão a desaparecer, mas os
Sete andam tão ocupados a discutir e a zangar-se uns com os outros, que
nem prestam atenção. O pobre do Ziguezague torna-se então uma das
vítimas e o Clube dos Sete esquece as desavenças e entra em ação!
Público em geral
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Histórias Falsas
Gonçalo M. Tavares
Edição/reimpressão: 2014
Editor: Editorial Caminho
Arrogante, mais do que era seu costume, cheio de vaidade pela riqueza
que ostentava e pelo estômago farto, Mercatore disse, para Diógenes:
- Se tivesses aprendido a bajular o rei, não precisavas de comer lentilhas.
E riu-se depois, troçando da pobreza evidenciada por Diógenes. O filósofo, no entanto, olhou-o ainda com maior arrogância e altivez. Já tivera
à sua frente Alexandre, o Grande, quem era este, agora? Um simples
homem rico?
Diógenes respondeu. À letra:
- E tu - disse o filósofo - se tivesses aprendido a comer lentilhas, não
precisavas de bajular o rei. De «A história de Listo Mercatore»
Elizabeth Adler
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Presiden
Edição: 2014
Editor: Porto Editora
As palavras são boas para viajar através das datas que, ao longo do
ano, nos chamam a lembrar ou a celebrar os temas mais importantes
da nossa vida. Neste livro, existem textos dedicados ao Dia Mundial da
Poesia, ao Dia de Reis, ao Dia do Teatro, ao Dia do Autor Português, ao
Dia da Mãe, ao dia de Natal, ao dia de S. Martinho, e tantos outros.
Em alguns textos, as palavras andam à solta, em versos, outras vezes,
andam arrumadinhas, em prosa; algumas contam histórias mais sérias,
outras chegam com uma enorme vontade de brincar e virar tudo de pernas para o ar!
Mas, acima de tudo, são palavras trazidas na ponta do sorriso de um
escritor que gosta de tornar o mundo mais alegre e feliz.
Uma Casa no Campo
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Sugestões de Leitura
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Não posso deixar aqui também
de referir uma palavra de parabéns ao jornal de Oleiros por ser
um bastião da memória coletiva
de um povo na passagem de mais
um aniversário e por semear no
coração dos residentes e emigrantes, o espirito de cidadania e de
amor a uma terra cheia de História
e tradição.
Bem haja!
Tradução: Eugénia Antunes
Edição/reimpressão: 2014
Editor: Quinta Essência
Issy, de quinze anos, e a mãe, recentemente divorciada, lutam por encontrar o seu caminho e o seu lugar na vida, sozinhas e em conjunto. Aos
trinta e oito anos, com pouco dinheiro e a braços com todas as responsabilidades, Caroline tenta reconciliar-se com a nova situação em que
se encontra. Ao decidir deixar para trás a desafogada vida que levava
em Singapura (bem como o seu infiel marido e a amante de longa data),
acaba a viver no pub de uma aldeia inglesa, trabalhando como chef para
ganhar a vida, conhecendo as pessoas mais pitorescas da zona e fazendo
amigos. Porém, Issy adora o pai e secretamente culpa a mãe pela reviravolta operada na sua vida.
Ao mesmo tempo que o sonho de Caroline de converter um velho celeiro
num restaurante começa a tomar forma, a sua oportunidade de ser feliz
é posta em causa por rumores de vingança e homicídio. Quando Issy, a
meio caminho entre a adolescência e a idade adulta, começa a fazer
algumas escolhas arriscadas, a situação complica-se ainda mais.
Paulo Freitas do Amaral
Consultor
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2
Jornal VILA
de
REI
Setembro 2014
Editorial
Fazer render o peixe…a Grande
Rota do Zêzere
A sabedoria popular tem frases, provérbios e adágios para
todos os gostos. A propósito de
acções ou falta delas, de decisões ou falta delas, diz-se muitas vezes: estão a fazer render o
peixe!
Vila de Rei afirma-se
O Executivo camarário vem dando sinais consistentes de afirmação
na região e no país.
A preocupação com o turismo de
que são exemplos as diferentes actividades desenvolvidas e, por exemplo a criação do Tuk Tuk que passeia
em Lisboa e promove o concelho são
notas muito positivas.
A preocupação crescente no domínio social são notas a destacar.
Convém ter presente a dimensão
do município e os meios inerentes,
exíguos, e ter esta situação em conta
na avaliação que se vai fazendo da
actividade desenvolvida.
O Protocolo agora celebrado com
Agronomia de Lisboa para potenciar a região é uma mais valia que
assinalamos na nossa 1ª página e
augura evolução positiva no futuro.
Vila de Rei é um Concelho também onde se destaca uma juventude
activa, a TUNA de Vila de Rei, as actividades do VILARREGENSE são
tudo motivos de esperança forte.
O JORNAL DE VILA DE REI veio
juntar-se aos esforços generalizados
de afirmação da região, procurando
despertar o apoio dos empresários e
outros intervenientes na sociedade
para a necessidade de apoio a um
jornal independente que sem dúvida
enriquece a região e a leva ao mundo como é exemplo preponderante
o site do jornal www.jornaldeviladerei.com a fazer enorme sucesso.
Sem estes apoios, não há imprensa
que resista e o empobrecimento da
capacidade de afirmação será uma
evidência.
Paulino B. Fernandes
Director
Email: [email protected]
“A GRANDE ROTA DO
ZÊZERE”(GRZ) parece inscrever-se nesta situação. Pensada
há mais de 5 anos e decidida há
mais de 3, encontra-se presentemente em estado considerado
vegetativo, dir-se-ia mesmo, em
coma induzido. Para além de
uma perspectiva eminentemente turística, pois oferece aos seus
utentes (futuros) das mais belas
paisagens do património natural do país, é suposto também
ter um potencial significativo na
economia do território que atravessa – mais de 300 kms desde
o seu início na Serra da Estrela
até Constância onde o Zêzere
conflui com o Tejo. Trata-se portanto de um projecto de elevado
interesse ao qual os municípios
atravessados deveriam prestar
a máxima atenção. Infelizmente tal não acontece, pois só uma
parte destes se interessou verdadeiramente e entre eles está
o concelho de Vila de Rei cuja
autarquia lhe tem dispensado
todo o apoio possível.
Então porque não se
concluiu já a GRZ?
Há várias razões para além do
menor interesse de alguns concelhos e essas razões radicam
nos fenómenos nacionais chamados “deixa andar” e “o que
é preciso é fazer render o peixe”. A isto some-se a incurável
displicência e condescendência
que fazem abortar ou minimamente atrasar os mais bondosos
projectos, como é o caso. A
GRZ está completamente concluída em termos de definição
de percurso e de colocação de
sinalética (embora esta com alguns, poucos casos, a resolver).
Só faltam aparentemente os pai-
néis informativos e finalmente o
indispensável “AMEN” da entidade que superintende nestas
coisas.
O “já só falta” acontece há demasiado tempo, talvez também
por culpa de quem não deveria
permitir que tal acontecesse,
e neste caso, estamos a referir
as entidades que assumiram a
execução e a coordenação do
projecto. Resumindo, esta obra
está condenada pela maldição
de Santa Engrácia e só por uma
acção decidida dos que a iniciaram poderá inverter a sina com
que se arrasta e confronta. Não
é possível aceitar mais desculpas, apenas já só se aguarda,
com pouca esperança, pelos
próximos capítulos.
* Eduardo Lyon de Castro,
Colunista Especializado do Jornal
de Vila de Rei
Câmara Municipal da Batalha, assina
protocolo com a Câmara do Comercio e
Industria Franco Portuguesa
Batalha, 17/08/2014
António Cesário, Secretário
de Estado das Comunidades
Portuguesas, foi o convidado
de honra, na cerimónia de assinatura de um protocolo entre a
autarquia da Batalha e a CCIFP
- Câmara do Comercio e Industria Franco Portuguesa.
Esteve também presente o
Deputado pela Europa, Carlos
Gonçalves, o qual se deslocou
de Paris, estando presente no
reforçar das relações entre esta
autarquia e o empresariado português em França.
A CCIFP esteve representada
na cerimónia através do seu Diretor Drº Carlos Vinhas Pereira,
ali acompanhado pela totalidade da Direção Parisiense.
Carlos Vinhas, na sua intervenção, expressou que a CCIFP
pretende, cada vez mais e de
forma permanente, desempenhar um papel gerador de
oportunidades, acompanhando
e apoiando, no que lhe for pos-
sível.
Recordou momentos e deu
nota de que a CCIFP vai cumprir o papel que lhe cabe, para
incrementar a colaboração com
o tecido empresarial e em particular com as autarquias locais.
Num discurso inflamado de
emoção, o Snr. Secretário de Estado enalteceu o papel da CCIFP, reforçando a importância
deste e de outros protocolos, no
apoio aos empresários portugueses e a Portugal.
Num reforço ao espírito da
Portugalidade, sempre presente
na nossa comunidade da Diáspora, acentuou a importância
que o movimento associativo
dos portugueses, fora de Portugal, assume para o País, o qual
tem vindo a reafirmar-se, especialmente neste movimento de
apoio aos portugueses e aqui
em especial aos empresários e
empresas de Portugal.
Disse: “ Somos uma comunidade especial, diferente de outras, onde a ligação às origens
está sempre presente.”
Desafiou outros autarcas a seguirem o exemplo do Drº Paulo
Batista, presidente da Câmara Municipal da Batalha, pois
é tempo de juntar sinergias e,
todos juntos, criarmos oportunidades e acentuar o papel que
cada um pode e deve desempenhar, neste particular momento,
para Portugal.
Com sala cheia, o auditório
da CM da Batalha, ouviu ainda
o senhor presidente da Câmara anunciar medidas especiais,
nomeadamente reduções de impostos, desde o IVA a isenções
no IMI e outras medidas de ajuda a investimentos no concelho
da Batalha.
Declarou que a edilidade con-
sidera extremamente importante, o exemplo e o esforço dos
homens e mulheres da Diáspora Batalhense, que continuam
incessantemente a viver o concelho da Batalha e a lutar pelo
êxito das suas gentes.
Após a assinatura publica do
protocolo, seguiu-se um almoço
de confraternização com os portugueses na diáspora, oferecido
pela edilidade da Batalha, o qual
decorreu em alegre convívio
com a exibição de um rancho
folclórico, composto por jovens
oriundos da Rússia em digressão pela Região de Leiria.
Pedroso Leal
Solicitador em Paris
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“Não há Democracia sem imprensa livre”
www.jornaldeviladerei.com
Jornal
VILA DE REI
Nº 4 • Setembro 2014 • Preço: 0,01€ (inclui IVA) • Edição Mensal
Director e Fundador: Paulino B. Fernandes
Director-Adjunto: José Lagiosa
Sub-Directores: António M. Lopes Graça
e Joaquim Vitorino
região do Pinhal e das Freguesias de Fundada – S. João do Peso – Vila de Rei
Próxima edição
a História do
Vilarregense
Câmara de Vila de Rei de parabéns
XXV Feira de Enchidos, Queijo e
Mel – Vila de Rei, foi um sucesso
Pág. 8
16º Tunicoto – Encontro de
Tunas de Vila de Rei
O Executivo de Vila
de Rei aprovou,
em 2 de Setembro,
a assinatura de
um Protocolo de
Colaboração entre
a Autarquia e o
Instituto Superior
de Agronomia, de
Lisboa, com vista
a desenvolver o
Ecoturismo como
atividade económica
no Concelho.
Pág. 8
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Albergaria DDi
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Rua Eduardo de Castro, 6110-218 Vila de Rei
Telefone: (00351) 274 898 066 • Fax: (00351) 274 898 015
email: [email protected] • WEB: www.albergariadomdinis.com
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Num gesto
muito NOBRE e
justo, Município
de Vila de Rei
atribui Chave
de Ouro a Irene
Barata. É dia 19.
Parabéns a
Irene Barata e a
Ricardo Aires

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