FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

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FICHA DE UNIDADE CURRICULAR
FICHA DE UNIDADE CURRICULAR
2013 / 2014
Designação
Psicologia Diferencial
Docente (s) (Indicar também qual o docente responsável pela U.C.)
Profª. Maria João Afonso (Regência/Docência); Drª. Maria João Santos (Docência)
Creditação (ECTS)
6 créditos
Funcionamento
Quatro horas de aulas semanais, duas teóricas e duas práticas. Horários:
- Aulas Teóricas (2 turmas): Segunda-Feira: T1+T2 - 15.00h-17.00h e T3+T4 - 17.00h-19.00h (Anfiteatro)
- Aulas Práticas (4 turmas): Quarta-Feira: P3 - 13.00h-15.00h (Sala 11)
Quinta-Feira: P4 - 13.00h-15.00h (Sala 11)
Quinta-Feira: P1 - 15.00h-17.00h (Sala 11)
Quinta-Feira: P2 - 17.00 h-19.00h (Sala 5)
Tutoria (Gabinetes A329 / A330):
- Horário Atendimento:
- Maria João Afonso: Segunda-Feira, 13.00h-15.00h; 19.00h-20.00h
- Maria João Santos: Quarta-Feira, 12.00h-13.00h; 15.00h-18.00h
Objetivos
Geral: Desenvolvimento de competências e atitudes epistemológicas em investigação fundamental e aplicada,
relativamente a modelos e a metodologias de observação psicológica.
Específicos:
 Adquirir e construir conhecimentos científicos no domínio da abordagem diferencial, em termos de níveis de
observação e de explicação do comportamento;
 Apreender contrastes, complementaridades e suplementaridades entre a metodologia diferencial e outras
metodologias de observação psicológica;
 Adquirir ferramentas de concetualização das diferenças individuais em dimensões, variedades e fatores de
diferenciação;
 Adquirir conhecimentos de modelos formais e de tratamento de dados da observação;
 Desenvolver competências científicas, técnicas e deontológicas da utilização da metodologia diferencial em
investigação e em intervenção (meios educativo, clínico e laboral);
 Desenvolver atitudes de flexibilidade e crítica, relativamente a quadros concetuais e perspetivas metodológicas, à
integração e articulação de conhecimentos, e ao questionamento das práticas de intervenção.
Competências a desenvolver
- Conhecimento do domínio da Psicologia Diferencial: enquadramento epistemológico como paradigma de
investigação; contornos e natureza do domínio; subdomínios; conhecimento de conceitos, modelos e teorias;
conhecimento sobre investigação empírica e sobre as aplicações da Psicologia Diferencial à avaliação e à intervenção
em Psicologia;
- Conhecimento da metodologia e das técnicas de investigação aplicadas em Psicologia Diferencial: contrastes e
complementaridades com outras metodologias da Psicologia; competências de recolha, organização, registo e
tratamento de dados; competências de construção, investigação metrológica, avaliação crítica e utilização prática de
instrumentos de medição das diferenças individuais;
- Competências de localização, recolha e análise de informação obtida em fontes e documentos de diversificada
natureza e origem;
- Conhecimento dos princípios deontológicos subjacentes à investigação e à medição em Psicologia Diferencial e
desenvolvimento de atitudes favoráveis à sua aplicação;
- Competências de aplicação da estatística à investigação diferencial e à medição das diferenças inter-individuais,
intra-individuais e intergrupais;
- Concetualização das diferenças psicológicas e da abordagem diferencial no âmbito da Psicologia: ligação a outros
domínios (Psicometria, Avaliação Psicológica, Psicologia Cognitiva, Psicologia da Personalidade, Psicopatologia);
ligação a contextos de aplicação (clínico, organizacional, educativo, forense, etc.).
Pré-Requisitos (Precedências)
- Não tem.
Conteúdos programáticos
1. O desenvolvimento da Psicologia Diferencial
1.1. Da origem às perspetivas atuais da investigação
1.2. O domínio diferencial na Psicologia
1.3. A metodologia diferencial
2. Dimensões das diferenças psicológicas
2.1. Metodologia
2.2. Domínio cognitivo
2.3. Domínio conativo
3. Variedades das diferenças psicológicas
3.1. Metodologia
3.2. Diferenças entre grupos biológicos
3.3. Diferenças entre grupos sociais
4. A explicação das diferenças psicológicas
4.1. Metodologia
4.2. A hereditariedade e o meio como fatores de diferenciação
4.3. A investigação experimental da influência dos fatores genéticos e de meio no comportamento
5. Deontologia e técnicas da observação diferencial (Aulas Teórico-práticas e Práticas).
Bibliografia
AIKEN, L. (1999). Human Differences. London: Lawrence Erlbaum Assoc.
CHAMORRO-PREMUZIC, T., von STUMM, S., & FURNHAM, A. (2011). The Wiley-Blackweell Handbook of Individual
Differences. West Sussex : Blackwell Publishing Ltd.
GILLES, P.-Y. (2008) (Coord.). Psychologie Différentielle. Paris : Bréal.
REUCHLIN, M. (2001). La Psychologie Différentielle (8e éd.). Paris: PUF. (Trad. Port. : Lisboa, Cor; Trad. Esp: Madrid,
Studium)
REUCHLIN, M. (1999/2002). Evolução da Psicologia Diferencial. Lisboa: F. C. Gulbenkian.
Métodos de ensino
- Aulas de caráter teórico/expositivo, sem prejuízo das intervenções dos alunos: apresentação teórica, tendo em vista
enquadrar, equacionar e perspetivar a resolução de problemas colocados pelas diferenças individuais;
- Aulas teórico-práticas, para articulação entre questões de natureza concetual e componentes práticos da matéria;
- Aulas práticas, para contato e confronto directo com contextos, situações e problemas da prática da medição das
diferenças individuais;
- Trabalho Prático (obrigatório), tendo em vista o desenvolvimento de competências teóricas e práticas e de atitudes
éticas e deontológicas no domínio de investigação diferencial;
- Realização de exercícios de auto-avaliação de conhecimentos com questões do tipo das utilizadas no exame final
(escolha múltipla ou desenvolvimento) e respetiva correção na aula seguinte;
- Tutoria, para acompanhamento da formação dos alunos e do Trabalho Prático, em atendimentos semanais;
- E-learning, com recurso à plataforma Moodle, para divulgação de documentação, esclarecimento de dúvidas e
realização de tarefas online. (Apoio à inscrição e uso da Plataforma).
Modalidades de Avaliação (Regime Geral de Avaliação e/ou Regime Final Alternativo)
- Regime Geral de Avaliação: inclui Exame Escrito e Trabalho Prático obrigatório (grupo).
- Nesta unidade curricular não vigora qualquer Regime Final Alternativo.
Elementos de Avaliação
- Exame Escrito: avaliação de conhecimentos adquiridos quer nas aulas teóricas, quer nas aulas práticas.
Estrutura do exame: 10 perguntas de Escolha Múltipla, teóricas, teórico-práticas e práticas, com justificação breve
(10 valores) e 1 pergunta de Desenvolvimento, teórica, prática ou teórico-prática (10 valores).
Ponderação: 0,70 (14 / 20) – ponderação aplicada à soma das duas partes de exame (classificada para 20
valores), quando esta soma seja igual ou superior a 9,5 valores.
- Trabalho Prático (obrigatório / em grupo): tarefas de investigação diferencial (construção, avaliação metrológica e
utilização de técnicas diferenciais de avaliação cognitiva / conativa): 3 temáticas para escolha de uma.
Ponderação: 0,30 (6 / 20) – ponderação aplicada quando a classificação do trabalho seja igual ou superior a 9,5
valores.
Data Limite para Entrega: datas limite a definir em função das inscrições e da distribuição dos temas.
- CLASSIFICAÇÃO FINAL: No caso de ambos os elementos de avaliação cumprirem o respetivo critério mínimo de
aproveitamento estabelecido nesta UC, são aplicados os coeficientes de ponderação indicados e o/a estudante será
“Aprovado/a” e terá em pauta a respetiva classificação final. No caso de pelo menos um dos elementos de avaliação não
atingir o critério mínimo de aproveitamento, o/a estudante terá em pauta a menção “Reprovado/a” acrescida da
classificação do (ou de um) elemento de avaliação que não cumpriu o critério mínimo de aproveitamento.
Regras relativas à melhoria de nota
- Qualquer das notas – exame e/ou trabalho prático – pode ser melhorada em segunda época;
- A classificação obtida num dos elementos de avaliação, Exame ou Trabalho Prático, quando no mesmo ano não
tenha sido obtida aprovação (nota mínima positiva) no outro elemento de avaliação, é guardada por um ano letivo, sem
prejuízo da sua eventual melhoria, em primeira ou em segunda época do ano letivo seguinte.
Exigências relativas à assiduidade
- Regime presencial: a presença nas aulas é francamente aconselhável, pelo que o/a estudante deverá procurar
cumprir pelo menos o número mínimo de 9 presenças, ou seja, 2/3 das aulas lecionadas em cada parte (Teórica e
Prática) (Artigo 8º do Regulamento de Avaliação das Aprendizagens).
- Não é estabelecido limite máximo de faltas. O controlo de faltas é da responsabilidade do/a estudante.
Regras específicas relativas aos estudantes considerados em situação de exceção (estudantes-trabalhadores,
atletas de alta competição, alunos dirigentes associativos, alunos militares, pais e mães estudantes, alunos com
necessidades educativas especiais)
- De acordo com o Artigo 155º da Lei nº 35/2004, de 29 de Julho, os trabalhadores-estudantes que tenham
formalizado o seu estatuto junto dos Serviços Académicos não estão sujeitos à obrigação de frequência das aulas da
unidade curricular, pelo que podem utilizar os períodos de tutoria para acompanhamento individualizado da sua
formação.
- O mesmo princípio de acompanhamento individualizado do estudo é aplicado aos restantes grupos de estudantes
considerados em situação de exceção (atletas de alta competição, alunos dirigentes associativos, alunos militares, pais
e mães estudantes, alunos com necessidades educativas especiais) que tenham formalizado, junto dos Serviços
Académicos, o seu estatuto.
Línguas de Ensino
- Português.
- Leituras: português, francês e inglês.

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