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Projeto Pedagógico do Curso de Letras
I. CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES E DO CURSO
1.
Contexto da Instituição
1.1. Dados da Mantenedora
Mantenedora:
End.:
Bairro:
Fone:
Atos Legais e
Registro:
Site:
Associação de Ensino de Campo Grande
Rua Engenheiro Trindade
n.: 229
Campo Grande
Cidade: Rio de Janeiro CEP: 23050-290 UF: RJ
(21) 2413-5727
Fax:
Registro de Títulos e Documentos 41451 L. A. 19/05/1969
Decreto Federal n° 66.904 de 17/07/1970 Publicado 24/07/1970
www.msb.br
1.2. Dados da Mantida
Mantida: Centro Universitário Moacyr Sreder Bastos
End.: Rua Engenheiro Trindade
nº: 229
Bairro: Campo Grande
Cidade: Rio de Janeiro CEP: 23050-290 UF: RJ
Fone: (21) 2413-5727
Fax: (21) 3394-4733
Site: www.msb.br
Atos Legais
Dados de criação/autorização:
Dados de recredenciamento:
Criação
Documento/nº: Decreto Federal
Portaria do MEC 301
Data Documento: 29/10/1997
17/03/2010
Data da
30/10/1997
18/03/2010
Publicação:
1.3. Breve Histórico da Instituição
À semelhança de tudo o que vive, a universidade tem alma. George Berkeley (1685 1753) dizia que “aqueles corpos que preenchem a enorme estrutura do mundo não possuem
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qualquer subsistência sem uma mente”. Goethe expressou o mesmo sentimento com outras
palavras: “Em toda parte, só se aprende com quem se gosta”.
A afetividade, o companheirismo e a consciência comunitária constituem-se em
atributos relevantes do Centro Universitário Moacyr Sreder Bastos.
Desde os primeiros tempos da gênese da instituição, tais virtudes, que emanam da
alma desta comunidade de alunos, professores e pessoal de apoio, contagiam cada um em sua
dimensão pessoal. Essas virtudes vêm enriquecendo, pela adição do calor humano,
fundamental traço de caráter do ensino aqui ministrado, em todos os níveis, principalmente no
universitário: liberdade de pensar, ensinar e aprender, sem perda de referência do sentir,
querer e sonhar.
A tendência natural para a valorização da forma mais direta e veraz do humanismo,
que é a convivência afetuosa e harmônica com o próximo, no dia a dia, começou na forma de
ser e trabalhar do casal original, a professora Guiomar e o professor Moacyr, desde quando
eles se casaram, em 1938. Eram os tempos do Ginásio Modelo e da Escola Comercial Afonso
Celso. Daí, em 46, surgiria o Colégio Afonso Celso.
Depois do vasto período em que Campo Grande se manteve no modo essencialmente
rural de produção e vida, o bairro passava por célere e profunda transformação: abraçou o
comércio e começou a desenvolver hábitos urbanos. A evolução do perfil do Colégio Afonso
Celso respondeu a esse impulso.
A professora Guiomar Barros Bastos, que estava na casa dos 20 anos de idade, logo
revelou seu caráter de mulher resoluta, com imensa capacidade de trabalho e infinita vocação
para o magistério. Ela pautou sua atuação profissional pelo ensinamento de Ralph Emerson,
que assim sintetizava sua filosofia de ensino: “O que é ensinado em escolas e universidades
não representa Educação, mas são meios para obtê-la."
O professor Moacyr Sreder Bastos, na mesma faixa etária, formava com a jovem Dona
Guiomar o casal modelo: duas pessoas no início da vida, polarizadas na diferença de gêneros,
unidas pelo amor e o casamento e ligadas pela ponte que separa a reflexão e a ação.
A professora era a ponderação, o cuidado incansável, rigoroso, mas também, amoroso
no trato com os jovens, sempre considerando a natureza, o temperamento e a índole de cada
um, nunca se limitando a ver qualquer deles como um simples vulto indistinto na geleia geral
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do grupo. O professor plantava e cultivava a consciência do colégio como ente social, fonte e
repositório das ideias e aspirações das pessoas na dinâmica da comunidade.
Ela trabalhava a ligação do aluno com a escola, e ele a ligação da escola com a vida.
Dessa forma, ampliavam, na prática, o alcance da filosofia de Emerson, pela distinção,
simultânea à integração, entre instruir e educar.
Ambos materializavam os conceitos de que instruir consiste em transmitir ao aluno as
informações e conhecimentos de algum ramo do saber e do fazer; educar é a inclusão desse
valor no metabolismo do social, na perspectiva do interesse comum e em proveito do bemestar coletivo.
Portanto, o perfil e a vocação do UniMSB para o aprofundamento do alcance social do
ente universitário já se delineava em sua origem, no sentimento e na ação do casal primordial.
É uma realidade que hoje se espelha no Programa de Extensão que integra o Plano de
Desenvolvimento Institucional – PDI. Mas, desde o princípio, a extensão foi concebida, no
Centro Universitário Moacyr Sreder Bastos, como um instrumento para realizar a interação
com a sociedade e também como um veículo de inserção da instituição na sua região. A
extensão tem desenvolvido atividades extracurriculares, de caráter cultural e de prestação de
serviços, a comunidade interna e externa viabilizando intercâmbios que permitam o apoio às
aspirações regionais e a fundamentação de uma instituição entrelaçada com a vocação e as
peculiaridades de seu meio.
Graças a essa tônica, na plena e mútua complementação, o casal original e seu
educandário, em poucos anos, conquistaram influência e liderança sobre as forças sociais em
jogo, desde as famílias às instituições, com trânsito livre e respeitado em todos os segmentos.
Motivados, sentindo-se apoiados e compreendidos, os corpos docente e discente do
Colégio Afonso Celso desabrocharam como um dos segmentos mais atuantes da coletividade
de Campo Grande.
O pioneirismo ideal comunicou-se a toda a ação prática e realista desses educadores:
sempre atentos aos interesses e necessidades do bairro. Foram eles, por exemplo, que criaram
o primeiro curso de contabilidade da então zona rural do Rio de Janeiro.
Àquela altura, a região se transformava de todo e no todo. Grandes indústrias,
atividades comerciais e de serviços vieram a se instalar ali.
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O ano de 1969 é um ano-marco: o núcleo originário criou a Associação de Ensino de
Campo Grande – AECG, Mantenedora da primeira unidade da Instituição: a Faculdade de
Ciências Econômicas, Contábeis e Administrativas de Campo Grande, com os cursos de:
Economia - autorizado através do Parecer 391/70CFE e Decreto 66.904/70, reconhecido
conforme Parecer CFE 1.011 de 03/04/74, de 23/5/94.
Ciências Contábeis – autorizado através do Parecer 391/70 CFE e Decreto 66.904/70,
reconhecido conforme Parecer CFE 1.011 de 03/04/74 e Decreto 74.089, de 23/5/74.
Administração – autorizado através do Parecer 391/70 CFE e Decreto 66.904/70,
reconhecido conforme Parecer CFE 1.011 de 03/04/74 e Decreto 74.089, de 23/5/74.
Estes cursos foram criados com o objetivo de formar profissionais aptos para atender a
demanda da nova realidade sócio-econômica da região.
Com idêntico objetivo, em 1974, foi criada a Faculdade de Ciências Jurídicas de Campo
Grande, com o curso de:
Direito – autorizado através do Parecer 3.222/CFE/74 e Decreto 74.782/74, reconhecido
conforme Parecer 797/CFE/78 e Decreto 81.770/79. Este curso teve seu último
reconhecimento renovado através da Portaria nº 25 de 12 de março de 2012, publicado em
DOU 53 de 16/03/12.
Em 1975, foi criada a Faculdade de Ciências Afonso Celso, com os seguintes cursos:
Licenciatura em Ciências - Habilitações em Matemática e Física – autorizado através
do Parecer 1.108 / CFE / 75 e Decreto 76.545/75, reconhecido através do Parecer 43/CFE/79,
e Decreto n° 83.326/79, publicado no DOU de 17/04/79.
O Curso de Ciências foi transformado em Licenciatura Plena em Matemática e
Licenciatura Plena em Física, através da Portaria de Transformação 938 de 16/06/1994 do
Ministro da Educação, publicado no DOU em 17/6/94. O curso de Licenciatura em
Matemática obteve a renovação do reconhecimento através da Portaria n° 749, de 03/9/2007,
publicada no DOU n° 171 de 04/09/2007.
Em 1980, as três unidades existentes passaram a constituir as Faculdades Integradas
Moacyr Sreder Bastos.
Em 1989, surgiu a Faculdade de História e Geografia de Campo Grande, com os cursos de
Licenciatura Plena em História e Licenciatura Plena em Geografia, transferida da Sociedade
Barramansense de Ensino Universitário – SOBEU.
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Licenciatura Plena em História - autorizado através do Parecer 657/71 CFE, aprovado
em 18/8/71, e Decreto 69.531, publicado no DOU em 10/11/71, reconhecido através do
Parecer 1.136/76 CFE, aprovado em 06/4/76, e Decreto 77.671, de 24/5/1976, publicado no
DOU de 25/5/76.
Licenciatura Plena em Geografia – autorizado através do Parecer 657/71 CFE aprovado
em 18/8/71, e Decreto 69.531, publicado no DOU em 10/11/71, e reconhecido através do
Parecer 1.136/76, aprovado em 06/4/76, e Decreto 77.671, de 24/5/76, publicado no DOU de
25/5/76.
Em 1980, foi criada a Faculdade de Educação Física de Campo Grande com o curso de:
Licenciatura Plena e Bacharelado em Educação Física – autorizado através do Parecer
1039/89 CFE e Decreto 98.887/90m e reconhecido através do parecer 376/93 e Portaria
1.246/93, publicado no DOU de 31/8/93.
Em 1990, mais um curso foi agregado à Faculdade de Ciências Econômicas, Contábeis e
Administrativas de Campo Grande:
Ciências da Computação / Habilitação em Informática – autorizado através do Parecer
1002/89 CFE e Decreto 98.888/90, e reconhecido através do Parecer 375/93 e Portaria
1.306/93, publicado em DOU de 16/9/93, hoje suspenso.
Atualmente são oferecidos os seguintes Cursos de Graduação:

Administração - Bacharelado: Renovação de Reconhecimento – Portaria nº 113 de 27
de junho de 2012;

Comunicação Social: Publicidade e Propaganda: Reconhecimento renovado através
da Portaria nº. 263, de 16 de novembro de 2012.

Direito - Bacharelado: Reconhecimento renovado através da Portaria nº. 25 de
12/03/2012;

Educação Física - Licenciatura: Reconhecimento renovado através da Portaria nº 286
de 21/12/2012;

Fisioterapia – Bacharelado: Reconhecido através da Portaria nº. 2.192 de 08.8.2003;

Geografia - Licenciatura: Reconhecimento renovado através da Portaria nº. 1.411 de
15.9.2010;
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
História - Licenciatura: Reconhecimento renovado através da Portaria nº 286 de
21/12/2012;

Letras - Licenciatura Português-Inglês: Reconhecimento renovado através da Portaria
nº. 29 de 26.03.2012; Licenciatura Português-Literaturas: Reconhecimento através da
Portaria nº 3.466/05 de 05.10.2005.

Matemática - Licenciatura: Reconhecimento renovado através da Portaria nº 286 de
21/12/2012;

Pedagogia - Reconhecido através da Portaria nº. 3.523 de 29/10/2004. Aguardando
publicação de nova Portaria de Renovação de Reconhecimento a partir do CC=4 e
CPC=3 no último ciclo avaliativo (2011);

Sistema de Informação - Bacharelado: Reconhecido através da Portaria nº. 3.465 de
05/10/2005.
Aguardando
publicação
de
nova
Portaria
de
Renovação
de
Reconhecimento à partir do CC=3;

Engenharia de Produção - Bacharelado: Autorizado através de Resolução
CONSUN/UniMSB nº. 1/2010 de 04 /10/2010.

Engenharia
Cívil
–
Bacharelado:
Autorizado
Através
da
Resolução
da
Resolução
CONSUN/UniMSB nº 003-2/2012.

Engenharia
Mecânica
–
Bacharelado:
Autorizado
Através
CONSUN/UniMSB nº 003-2/2012.

Engenharia Ambiental – Bacharelado: Autorizado Através da Resolução
CONSUN/UniMSB nº 003-2/2012.

Ciências Biológicas (Licenciatura) –
Bacharelado: Autorizado Através da
Resolução CONSUN/UniMSB nº 004-2/2012.

Enfermagem – Bacharelado: Autorizado Através da Resolução CONSUN/UniMSB
nº005-2/2012.
Em nível de especialização o UniMSB de acordo com a Resolução 1/2007 tem
oferecido os seguintes Cursos:

Ensino da Matemática – autorizado através da Resolução do CONSEPE/UniMSB nº.
02/2007 de 18 de junho de 2007.
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
Pedagogia Empresarial – autorizado através da Resolução do CONSEPE/UniMSB
nº. 03/2009 de 10 de agosto de 2009.

Direito Civil e Direito Processual Civil - autorizado através da Resolução do
CONSEPE/UniMSB nº. 04/2009 de 19 de outubro de 2009.

Direito Penal e Direito Processual Penal – autorizado através da Resolução do
CONSEPE/UniMSB nº. 04/2009 de 19 de outubro de 2009.

Direito do Trabalho e Direito Processual do Trabalho – autorizado através da
Resolução do CONSEPE/UniMSB nº. 04/2009 de 19 de outubro de 2009.

Direito do Trabalho, Direito Processual do Trabalho e Direito Previdenciário –
autorizado através da Resolução do CONSEPE/UniMSB nº. 06/2010 de 27 de
setembro de 2010.

Direito Público, Direito Constitucional, Direito Administrativo e Direito
Tributário – autorizado através da Resolução do CONSEPE/UniMSB nº. 06/2010 de
27 de setembro de 2010.

Direito Civil/Direito Processual Civil acoplado a Direito do Trabalho/Direito
Processual do Trabalho – autorizado através da Resolução do CONSEPE/UniMSB
nº. 06/2010 de 27 de setembro de 2010.

Linguagem e Discurso na Atividade Profissional – autorizado através da Resolução
do CONSEPE/UniMSB nº. 09/2010 de 6 de dezembro de 2010.

História do Brasil – autorizado através da Resolução do CONSEPE/UniMSB nº.
09/2010 de 6 de dezembro de 2010.

Fisioterapia em Terapia Intensiva – autorizado através da Resolução do
CONSEPE/UniMSB nº. 05/2010 de 21 de junho de 2010.

Desenvolvimento
da
Criança
–
autorizado
através
da
Resolução
do
CONSEPE/UniMSB nº. 01/2011 de 21 de março de 2011.
Ao longo do seu ininterrupto processo de expansão, de assimilação no organismo vivo
da universidade, da crescente complexidade da sociedade e suas exigências, o UniMSB zela
por manter viva a chama acesa pelos fundadores: a prática do humanismo no dia a dia, a
ligação com as raízes e a consciência comunitária como conceito prioritário.
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Projeto Pedagógico do Curso de Letras
Por todo esse tempo, o trinômio Campo Grande - Bangu - Santa Cruz consolidou-se
como o centro intelectual e cultural da região.
Contribuiu para tanto a atmosfera sustentável de convivência acadêmica em estado de
fusão afetiva do elemento humano – estudantes e docentes – com a Zona Oeste e suas raízes
espirituais.
Desse trinômio, Campo Grande é, e sempre foi, mais do que um bairro do Rio de
Janeiro. Por suas particularidades, mantidas sem prejuízo da identidade carioca, chegou a ser
(bem comparando) como um cantão suíço, um país dentro do outro ou, no caso, uma cidade
dentro de outra.
Na atualidade, toda a Zona Oeste vai-se tornando uma metrópole dentro da
megalópole. A contínua ampliação do parque industrial acelera o crescimento demográfico.
Da mesma forma, os preparativos da cidade do Rio de Janeiro para sediar importantes eventos
internacionais, como a Jornada Mundial da Juventude e a Copa das Confederações, ambos em
2013, a Copa do Mundo, em 2014 e as Olimpíadas, em 2016, exigem rigorosa capacitação de
pessoal especializado.
Nesse panorama, o Centro Universitário Moacyr Sreder Bastos funciona como a
cimentação dinâmica da perene transição, contribuindo para função pensante. Persiste como a
primeira Alma mater dessa parte do Grande Rio, embora já não mais a única.
Atento à nova realidade social, o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI
preconiza às folhas 57:
Sabe-se que no atual cenário educativo a Gestão Democrática se
configura como um desafio para a consolidação de um ensino
verdadeiramente de qualidade. Esta exige, em primeiro lugar, uma
mudança de mentalidade: deixar de lado o velho preconceito de que a
Instituição Universitária é apenas um aparelho burocrático e entendêla como uma conquista da comunidade e um bem coletivo. Assim
sendo, a figura de gestores que descentralizam as ações no âmbito
acadêmico, constitui o elemento que fará a diferença na construção de
um ensino competente e inovador.
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1.4. Cenário Socioeconômico da Região
O Rio de Janeiro, capital do estado homônimo, é a segunda maior metrópole do Brasil,
situada na região sudeste do País. É a principal cidade da Região Metropolitana do Estado Rio
de Janeiro ou Grande Rio, que conta com 20 municípios (Belford Roxo, Duque de Caxias,
Guapimirim, Itaboraí, Itaguaí, Japeri, Magé, Mangaratiba, Maricá, Mesquita, Nilópolis,
Niterói, Nova Iguaçu, Paracambi, Queimados, São Gonçalo, São João de Meriti, Seropédica e
Tanguá). Essa região apresenta, hoje, aproximadamente, 15 milhões de habitantes, conforme
o Censo Demográfico de 2007 – IBGE.
É a cidade brasileira mais conhecida no exterior e a maior rota do turismo internacional
no Brasil. Funciona como um "espelho" ou "retrato" nacional, seja positiva ou negativamente.
Conta com uma área de 1.264 km2, preenchida por uma população de 6.320.446
habitantes, resultando em uma densidade demográfica de 5.000,3 hab/Km².
É um dos principais centros econômicos, culturais e financeiros do país, sendo
internacionalmente conhecida por diversos ícones culturais e paisagísticos, como o Pão de
Açúcar, a Estátua do Cristo Redentor (uma das sete maravilhas do mundo moderno), as praias
dos bairros de Copacabana, Ipanema e Barra da Tijuca (entre outros), o Estádio do Maracanã,
o Estádio Olímpico João Havelange, a Floresta da Tijuca, a Quinta da Boa Vista, o Réveillon
de Copacabana e o Carnaval.
O PIB do Rio de Janeiro em 2008 representava 5,1% do brasileiro; a cidade, junto a
mais cinco capitais (Curitiba; São Paulo; Brasília; Belo Horizonte e Manaus), é responsável
por 25% do PIB nacional.
O Rio é sede das duas maiores empresas brasileiras – a Petrobrás e a Vale, e as
principais companhias de petróleo e telefonia do Brasil, além do maior conglomerado de
empresas de mídia e comunicações da América Latina, as Organizações Globo e grandes
empresas do setor de telecomunicações, como: Oi, TIM, Embratel, Intelig, Net (maior
empresa multisserviços via cabo da América Latina) e Star One (maior empresa latinoamericana de gerenciamento de satélites).
O Rio de Janeiro herdou de seu passado uma forte vocação cultural. Atualmente,
aglutina os principais Centros de Produção da TV Brasileira: o Projac da Rede Globo de
Televisão, o RecNov da Rede Record e o Pólo de Cinema de Jacarepaguá – responsáveis pela
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geração de cerca de 10 mil empregos diretos e 30 mil indiretos. Em 2006, 65% da produção
do cinema nacional foi realizada exclusivamente por estúdios cariocas, captando R$ 91
milhões em recursos federais através de leis de incentivo fiscal.
No setor de petróleo, verifica-se um arranjo combinado de mais de 700 empresas,
dentre as quais as maiores do Brasil (Shell, Esso, Ipiranga, Chevron Texaco, El Paso, Repsol
YPF). A maioria mantém centros de pesquisa espalhados por todo o estado e, juntas,
produzem mais de 4/5 (80%) do petróleo e dos combustíveis distribuídos nos postos de
serviço do território nacional. A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) (maior siderúrgica
da América Latina) e a filial brasileira da BHP Billiton exercem papel de destaque no setor de
mineração.
No setor de serviços, que ocupa grande parte da população economicamente ativa, o
município destaca-se com seu sistema bancário com agências de bancos nacionais e
internacionais, que movimentam significativo volume de depósitos.
Além de muitos estabelecimentos varejistas estão as feiras-livres, os supermercados e
os modernos shoppings centers que, conjuntamente, desenvolvem um comércio ocupado por
significativo contingente de mão-de-obra.
A pesca, a produção de sal, a extração petrolífera e as indústrias de construção naval,
também são atividades de grande importância da região litorânea.
Coca-Cola Brasil, Michelin, PSA Peugeot Citroën, Xerox do Brasil, GE Oil & Gas,
Light, Chemtech, Transpetro, Souza Cruz (British American Tobacco), Previ, Grupo
SulAmérica, Grupo Queiroz Galvão, Ponto Frio e Lojas Americanas compõem a lista das
grandes companhias sediadas na cidade. Segundo dados da Associação Comercial do Rio de
Janeiro, dos cerca de 250 laboratórios existentes no país, 80 operam no estado do Rio, sendo a
maior parte na capital (ênfase para Schering-Plough, GlaxoSmithKline, Sanofi-Aventis,
Roche e Merck).
Muitas empresas estatais, fundações públicas e autarquias federais possuem suas sedes
estabelecidas na cidade, com destaque o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social (BNDES), a Eletrobrás (maior companhia do setor de energia elétrica da América
Latina), as Indústrias Nucleares do Brasil (INB), a Financiadora de Estudos e Projetos
(FINEP), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada (IPEA-Rio), o Inmetro, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial
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(INPI), a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o Escritório-Central da Agência Nacional
do Petróleo (ANP), a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), a Confederação
Nacional do Comércio (CNC; também sediada em Brasília), a Agência Nacional do Cinema
(ANCINE) e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
A cidade reúne os principais grupos nacionais e internacionais do setor naval e os
maiores estaleiros do país e do estado – o qual detém cerca de 90% da produção de navios e
de equipamentos costeiros ou de equipamentos para embarcações (offshore) no Brasil.
Contemplado por grande número de universidades e institutos, é o segundo maior polo
de pesquisa e desenvolvimento do Brasil, responsável por 17% da produção científica
nacional – segundo dados de 2005.
No município do Rio de Janeiro, a região mais beneficiada se concentra na Zona Oeste,
onde se destacam os bairros de Campo Grande, Padre Miguel, Bangu, Senador Câmara,
Santíssimo, Dr. Augusto Vasconcelos, Inhoaíba, Cosmos, Paciência, Santa Cruz, Barra da
Tijuca, Recreio, Barra de Guaratiba, Sepetiba, Pedra de Guaratiba e Jacarepaguá.
Saúde e Assistência Social
O Rio de Janeiro possui uma estrutura de saúde bem distribuída e diversificada com
1.595 estabelecimentos de saúde sendo que destes, 172 são públicos (30 federais, 37 estaduais
e 105 municipais) e 1.423 são privados. É importante ressaltar que dentre os estabelecimentos
de saúde privados, 99 não têm fins lucrativos. Estes estabelecimentos dispõem de um total de
21.103 leitos.
Na área social, o Rio de Janeiro conta com aproximadamente 170 instituições atuando
com famílias, crianças, adolescentes, 3ª idade, portadores de deficiência, migrantes e
população de rua.
Os núcleos de assistência social prestam atendimento direto aos munícipes e contam
com pessoal especializado para atendimento, encaminhamentos e orientações, totalizando 12
núcleos, sendo um deles especializado em migrantes e população de rua.
O Departamento da Criança e do Adolescente tem como objetivo desenvolver,
implantar e impulsionar ações visando à formação, informação, acesso a direitos, bens e
serviços da população infanto-juvenil do município, sendo 20 instituições sociais parceiras
que desenvolvem a política de atendimento à criança e adolescente.
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Transportes

Sistema Aéreo
A cidade conta com três aeroportos comerciais:
Aeroporto Santos Dumont, localizado no Centro da Cidade; Aeroporto Internacional
do Galeão ou Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim, localizado na Ilha do
Governador, na zona norte e; Aeroporto Jacarepaguá localizado na zona oeste.
Além desses, há os aeroportos militares: a Base Aérea do Galeão, em espaço contíguo
ao aeroporto internacional, a Base Aérea dos Afonsos (conhecida como Campo dos Afonsos)
e a Base Aérea de Santa Cruz, importante centro de defesa da Aeronáutica e maior complexo
de combate da Força Aérea Brasileira.
Também existe, no Rio, um aeroporto reservado à operação de ultraleves, o Clube
CEU (Clube Esportivo de Ultraleves), situado ao sul do Autódromo Internacional Nelson
Piquet. Trata-se de um dos mais bem aparelhados clubes dentre as agremiações esportivas do
mundo todo, considerado pelas autoridades aeronáuticas brasileiras um padrão na aviação
esportiva.
Existem ainda vários heliportos na cidade, além da possibilidade de pousar nos
aeroportos, também se pode contar com o Heliporto do Lago.
Sistema Viário

Metrô
O Rio de Janeiro é servido por uma rede metroviária que integra bairros e municípios
distantes, conectando desde o bairro da Pavuna, na Zona Norte, até Copacabana. Possui 42
quilômetros de extensão distribuídos em duas linhas e 38 estações e é a segunda mais extensa
rede metroviária do Brasil. Diariamente, o Metrô do Rio de Janeiro transporta 640 mil
passageiros, nos dias úteis.

Ônibus
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Na cidade, as empresas de ônibus encontram-se interligadas ao metrô, visando a
transportar os passageiros que desembarcam nas linhas finais, mas ainda necessitam de um
ônibus para chegar ao seu destino. Tais passageiros podem utilizar o chamado "bilhete
integração", com o qual têm direito ao metrô e ainda ao ônibus de integração. Esse é o
transporte público mais utilizado no Rio de Janeiro.
A dificuldade do transporte coletivo de passageiros é reflexo de um trabalho de
planejamento estratégico deficiente. Tal como a maioria das grandes metrópoles brasileiras –
a despeito de algumas exceções que lograram certo êxito no planejamento do transporte
rodoviário urbano como Curitiba, por exemplo – a cidade carece de transporte em massa
sobre trilhos, o que também corrobora, não raro, com o aumento do consumo de combustíveis
fósseis e, sobretudo, com os congestionamentos nas principais artérias da cidade, além de
muitas vias auxiliares.
Contando com um sistema de ônibus insuficiente para suas dimensões de metrópole, a
cidade necessita, atualmente, de uma eficiente re-estruturação e ampliação em seu sistema de
transporte coletivo.

Trens urbanos
Além do metrô, o Rio de Janeiro conta com um sistema de trens urbanos. Sob direção
da concessionária Supervia, constitui, juntamente com os ônibus, um amplo conjunto de
transporte popular.

Ciclovias
O Rio de Janeiro detém 140 km de ciclovias, a maior metragem do país e a segunda
maior da América Latina, perdendo apenas para Bogotá, com 250 km. Segundo estimativas
do Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos (IPP), cerca de 320 mil pessoas utilizam
bicicletas na cidade.
A malha está espalhada por toda a orla, do Leme à Praia do Pontal na Lagoa, Centro, e
em outras áreas das Zonas Sul e Oeste.
Cultura
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
Turismo e Lazer
O município é reconhecido nacionalmente pelo seu pólo turístico, com seus
restaurantes e hotéis de todos os portes e preferências, além de bem organizado sistema de
telefonia e de correios.
A existência de teatros e de cinemas de muito bom nível garante uma atividade
cultural intensa a toda a população, especialmente à população jovem da região.
A cidade do Rio de Janeiro, além de possuir uma situação privilegiada em quase todos
os campos de atividades, apresenta destaque para o setor econômico em função de seu
importante pólo industrial, seu grande comércio e um intenso movimento turístico.
O litoral do Estado do Rio de Janeiro é uma importante área de lazer e turismo, além
de tantos outros pontos como o Cristo Redentor, Pão de Açúcar, Jardim Botânico etc.
O turismo confere mais do que um mero adendo à economia local, vez que, de todos
os estrangeiros que visitam o país, 40% têm como destino a capital fluminense, atraídos pela
sua imensidão de ícones culturais e paisagísticos – o que leva à criação de diversos postos de
trabalho, fortalecendo o setor comercial e o de hotelaria. De acordo com um levantamento
recente da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) para 2008, existem 31
estabelecimentos da categoria (segundo lugar no ranking), ou 8,4% do total nacional.
Uma parcela significativa do parque gráfico-editorial brasileiro faz-se presente.
Quanto à indústria fonográfica, figuram gigantes como EMI, Universal Music, Sony BMG,
Warner Music e Som Livre.

Esportes
Os eventos esportivos mais conhecidos do Rio de Janeiro são o futebol, a etapa
brasileira de Moto GP e as finais mundiais de vôlei de praia. Jacarepaguá era o local onde se
realizava a etapa brasileira do Grande Prêmio de Fórmula 1, entre os anos de 1978 e 1990, e
Champ Car (1996-1999). Os circuitos WCT e WQS de Surf foram disputados em praias
cariocas entre 1985 e 2001.
14 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
Recentemente, a cidade construiu um novo e moderno estádio no bairro do Engenho
de Dentro, com capacidade para mais de 46 mil pessoas. Foi batizado de Estádio Olímpico
João Havelange, em homenagem ao brasileiro que presidiu durante muitos anos a FIFA, e
ainda hoje é considerado seu presidente de honra.
A prática de esportes é um passatempo muito comum no Rio de Janeiro, sendo o
futebol o mais popular deles, porém ainda se enquadram dentre as modalidades esportivas
mais praticadas estão o futebol de areia, o vôlei de praia, o surfe, o kitesurf (que consiste em
uma modalidade do surf, porém o surfista é “puxado” por uma pipa gigante), o voo livre, o
jiu-jitsu e o remo. A capoeira, mistura de dança, esporte e arte marcial, também aparece com
alguma frequência.
No Rio de Janeiro, é recorrente a prática do alpinismo (ou escalada), havendo centenas
de rotas espalhadas pela cidade. O ponto mais famoso é o do Pão de Açúcar, no qual os
esportistas apostam desafios em vários graus de dificuldade.
O voo livre começou a ser exercitado no início da década de 70 e adequou-se
rapidamente ao gosto de inúmeros praticantes e às características da cidade, em razão de suas
peculiaridades geográficas: no encontro das montanhas com o oceano Atlântico, surgem
excelentes posições para decolagem, podendo-se contar com vastas porções desocupadas de
areia para aterrissar. De início praticada por amadores, a atividade verteu-se em uma lucrativa
indústria que atualmente oferece voos com pilotos experientes a preços acessíveis.
A pesca esportiva é uma atividade que também pode ser observada em algumas
regiões.
Em 2014 com os jogos da Copa do Mundo no Brasil e sendo o Rio de Janeiro cidade
destaque no cenário nacional, o jogo da final foi realizado nesta, que é uma das cidades mais
linda do mundo.
Em 2016, o maior evento esportivo do planeta terá lugar na América do Sul pela
primeira vez na história. A cidade do Rio de Janeiro terá o orgulho de sediar os Jogos
Olímpicos e Paraolímpicos.
A infraestrutura necessária para a realização dos Jogos Olímpicos impressiona em
cada detalhe. Serão mais de 100 mil pessoas envolvidas diretamente na organização,
15 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
incluindo 70 mil voluntários, e milhões impactados na cidade, no país e no continente. São
esperados mais de 10.500 atletas de cerca de 205 nações ao redor do mundo, além de milhares
de profissionais de imprensa, de apoio, apaixonados pelo esporte e turistas de todos os cantos
do globo.
Para receber todos estes convidados, o Rio passará por uma transformação, mas sem
perder jamais o espírito carioca e a energia brasileira, que contagiam a todos.

Educação
No setor de educação, o governo vem destinando recursos para a ampliação de sua rede
escolar, priorizando o atendimento às escolas de ensino fundamental e médio.
Com 2.101 estabelecimentos de ensino fundamental, 1977 unidades pré-escolares, 685
escolas de nível médio e 66 instituições de nível superior, a rede de ensino carioca é a
segunda mais extensa do país. Ao total, são 1.572.535 matrículas e 99.161 docentes
registrados, desde o ensino pré-escolar até o ensino superior.
Contemplado por expressivo número de renomadas instituições de ensino superior e
centros de excelência, o Rio de Janeiro é o segundo maior pólo de pesquisa e
desenvolvimento do Brasil, responsável por 17% da produção científica nacional – segundo
dados de 2005. No cenário atual, destacam-se importantes universidades públicas e privadas,
muitas delas consideradas centros de referência em determinadas áreas, tais como:
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Fundação Getúlio Vargas (FGV); Instituto
Militar de Engenharia (IME); Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), dentre outras.
O quadro a seguir, demonstra a região metropolitana do Grande Rio no que se refere a
seus municípios, população, e matrículas no ensino fundamental, médio e superior da região.
MUNICÍPIOS DA REGIÃO METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO
População
Alunos Matriculados
Fundamental
Município
Estimada
Médio 2012
2012
(2013)
Rio de Janeiro
6.429.923
803.315
239.708
Belford Roxo
477.583
803.315
18.777
Duque de Caxias
873.921
73.405
36.447
16 -
Superior
2009
558.806
3.969
24.052
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
MUNICÍPIOS DA REGIÃO METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO
População
Alunos Matriculados
Fundamental
Município
Estimada
Médio 2012
2012
(2013)
Guapimirim
54.706
131.810
1.540
Itaboraí
225.263
7.459
7.618
Itaguaí
115.542
36.776
5.426
Japeri
98.393
19.812
3.415
Magé
232.419
39.976
10.185
Mangaratiba
39.210
5.961
1.124
Maricá
139.552
17.802
4.003
Mesquita
170.185
21.930
4.361
Nilópolis
158.288
24.276
8.947
Niterói
494.200
60.830
20.359
Nova Iguaçu
804.815
119.851
32.289
Paracambi
48.705
5.808
2.137
Queimados
141.753
25.141
7.055
São Gonçalo
1.025.507
113.310
26.481
São João de Meriti
460.799
65.132
18.732
Seropédica
81.260
14.488
3.894
Tanguá
31.844
4.692
662
Superior
2009
1.498
165
237
784
259
126
3.281
54.298
15.807
1.777
915
12.967
3.158
6.801
-
Fonte: CENSO IBGE (Cidades) e Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais – INEP –
Censo Educacional 2012.
Área de influência
O Centro Universitário Moacyr Sreder Bastos situa-se no bairro de Campo Grande, na
cidade do Rio de Janeiro, que, com mais 18 municípios, forma a Região Metropolitana do
Grande Rio, todos integrantes dos Distritos Geoeducacionais nº 23.
Pode-se definir como área de abrangência do UniMSB mais da metade da Região
Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro, compreendendo os municípios de Angra dos Reis,
Itaguaí, Mangaratiba, Nilópolis, Nova Iguaçu, Paracambi, Rio de Janeiro, São João de Meriti,
Seropédica e Queimados.
No município do Rio de Janeiro, a região mais beneficiada se concentra na Zona
Oeste, onde se destacam os bairros de Campo Grande, Padre Miguel, Bangu, Senador
Câmara, Santíssimo, Dr. Augusto Vasconcelos, Inhoaíba, Cosmos, Paciência, Santa Cruz,
Barra da Tijuca, Recreio, Barra de Guaratiba, Sepetiba, Pedra de Guaratiba e Jacarepaguá.
17 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
Bairro de Campo Grande
O potencial econômico do bairro de Campo Grande – Zona Oeste do município do Rio
de Janeiro – está evidenciado não somente pelo número de estabelecimentos industriais,
comerciais e de serviços, mas principalmente, pelo total de arrecadação do ICMS que, por ser
um tributo sobre o valor adicionado à produção, indica a grandeza desses setores produtivos.
Esse bairro responde por, aproximadamente, 11% do total arrecadado no município,
6% do número de estabelecimentos industriais, 5,51% de estabelecimentos prestadores de
serviços e 7,55% dos estabelecimentos comerciais. Essa arrecadação supera a importância de
US$ 270.000.000,00 (duzentos e setenta milhões de dólares) anuais.
Do total da arrecadação do ICMS em 2001, a indústria responde por,
aproximadamente, 60% e o setor do comércio e serviços pelos 40% restantes.
O setor de serviços apresenta-se como importante área de absorção de mão de obra.
Com mais de 2000 estabelecimentos, constituídos, na sua maioria, por microempresas, tem
uma produção bruta estimada pela Fundação CIDE/RJ, de US$ 45.000.000.000 (quarenta e
cinco bilhões de dólares) anuais. Nesse setor, destaca-se a presença de 18 (dezoito) agências
bancárias, o que é um indicador da pujança econômica do bairro.
O crescimento da população da região de abrangência e de influência do UniMSB tem
sido acentuado pelo desenvolvimento industrial verificado nos últimos anos e a instalação do
Porto de Sepetiba, fatos estes que favorecem a procura pela formação superior, hoje tão
necessária aos jovens. A população de Campo Grande já ultrapassou a casa de 1.000.000 de
habitantes.
No setor de educação, o governo vem destinando recursos para a ampliação de sua
rede escolar priorizando o atendimento às escolas de Ensinos Fundamental e Médio.
Tanto o Estado quanto o município do Rio de Janeiro têm apresentado um satisfatório
atendimento às necessidades do Ensino Fundamental e Médio.
Conforme dados da Secretaria Estadual de Educação, através do Censo Educacional
realizado em 2001, constatou-se que, ainda no âmbito educacional, Campo Grande
caracteriza-se por ser o maior pólo educacional do Estado e o oitavo da América do Sul. Há
grande número de alunos - média de 13.000 ao ano - que deixam a escola de Ensino Médio,
18 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
com a possibilidade de ingressarem no Ensino Superior, fato que se constitui em mais um
aspecto que justifica a necessidade social do UniMSB.
É nesse ambiente sociocultural, um dos mais avançados do Brasil, que está inserido o
Centro Universitário Moacyr Sreder Bastos.
O perfil do UniMSB está delineado a partir da sua marcante presença e integração
com a comunidade da zona oeste do município do Rio de Janeiro e, em especial, com o bairro
de Campo Grande e sua área de influência. Esta integração é manifestada, principalmente,
através das atividades de ensino e de extensão desenvolvidas no decorrer de mais de três
décadas de experiência no Ensino Superior e de mais de meio século na mantença de escolas
de ensinos fundamental e médio, através do Colégio Afonso Celso.
Área de Atuação
O perfil do UniMSB está ligado às atividades de Campo Grande e região. A sua
integração se dá no campo educacional, desportivo, social, cultural, político, econômico e
assistencial.
Se a tradição dos cursos iniciais do UniMSB sinalizava para a área das ciências sociais
e humanas (Administração, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas e Direito), a pujança
econômica da região do Rio de Janeiro e o compromisso social do UniMSB com a
comunidade em que está inserido, encaminha o seu projeto de Centro Universitário para um
perfil que atende a três áreas principais, que estão perfeitamente integradas e interrelacionadas entre si na concretização do projeto pedagógico da Instituição.
As áreas que determinam a vocação do UniMSB e o seu compromisso em participar
da conquista de melhores condições sócio-econômicas e culturais da comunidade a que
pertence são:

Ciências Exatas e da Terra e Engenharia que conta com os cursos de
Matemática, Física, Sistemas de Informação e Engenharias;

Ciências Biológicas e da Saúde com os cursos de Educação Física Bacharelado, Fisioterapia, Enfermagem, Biologia;
19 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras

Ciências Sociais e Humanas com os cursos de Administração, Direito,
Comunicação Social (Publicidade e Propaganda), História, Geografia,
Educação Física - Licenciatura, Pedagogia e Letras (Português-Inglês e
Português-Literaturas).
1.5. Identidade Estratégica da IES
1.1. Missão
O UniMSB, enquanto instituição educacional, tem como missão Contribuir para a
construção e a disseminação do conhecimento, capacitando o cidadão para a transformação
dos meios social e profissional.
1.2. Princípios Institucionais
Os cursos estão perfeitamente alinhados aos principios institucionais constantes em
seu PDI, que considera:
 O princípio da Autonomia: Liberdade com responsabilidade no exercício de
sua missão, quando cada curso tem seu perfil distinto e considera as tendências
do mercado;
 O princípio da Transparência: Transmissão de informações de maneira clara,
objetiva e transparente para o público interno e externo. Para o curso, esse
princípio ocorre apoiado pela CPA, representatividade estudantil, pelo NDE e
pela coordenação;
 O princípio do Conhecimento como construção: O conhecimento é processo
em constante evolução que será construído por meio de uma aprendizagem
emancipadora, tendo o NDE como elemento de atualização e consolidação
desses conhecimentos;
20 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
 O princípio da Criatividade: Capacidade de criar e resolver situações novas e
inesperadas, cabendo ao curso buscar alternativas de enfrentamento dos desafios
constantes da Educação Superior no Brasil;
 O princípio do Empreendedorismo: Espírito de liderança, iniciativa e
compromisso social. O Curso está intimamente ligado a esse princípio, tendo
como um de seus focos o incentivo à pesquisa e às atividades socioculturais na
região;
 O princípio da Ética: Compromisso alicerçado no respeito pessoal, social e
profissional. A ética está em cada curso, não só de forma implícita na construção
do cidadão, mas também de forma explícita por meio de componentes
curriculares;
 O princípio da Flexibilidade: Preparo para atender e definir habilidades
necessárias para o cidadão do futuro, capaz de transformar a informação em
conhecimento, através de planejamento aberto. Cada curso se desenvolve,
considerando as tendências do mercado, adaptando sua proposta de forma a
atendê-lo, para isso a flexibilidade torna-se fundamental na dinâmica do
processo educativo;
 O princípio da Qualidade: Criação e disponibilidade de oportunidades de
aprendizado eficaz para o desenvolvimento cultural, político, social e
profissional do aluno e de seus recursos humanos. Esse princípio está presente
na elaboração da matriz curricular, atenta à qualificação profissional do
estudante, considerando o perfil desejado ao egresso para a absorção no mercado
de trabalho.
 O princípio do Respeito às pessoas: Respeito e conhecimento da comunidade
interna e externa, desenvolvendo relações cooperativas e duradouras, princípio
esse, praticado pelo curso através de atividades de extensão e estágios.
 O princípio da Democracia: Participação de todos e representatividade nos
colegiados. Cada curso, além do colegiado, ainda conta com a representatividade
21 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
estudantil e o Núcleo de Docentes Estruturantes - NDE no apoio e
acompanhamento das ações pedagógicas, garantindo o princípio da democracia.
1.3. Valores Institucionais
Os valores institucionais norteiam a execução das atividades do curso calcados nos
seguintes valores institucionais, constantes em seu PDI:
 Na conduta pessoal: dignidade, responsabilidade, integridade e pró-atividade,
observando e promovendo ambiente saudável de trabalho a todos os envolvidos
no desenvolvimento do curso.
 No relacionamento interpessoal: lealdade, respeito mútuo, compreensão,
honestidade, humildade, solidariedade e afetividade. Para o curso este valor
torna-se indispensável e sua prática é acompanhada por meio do questionário de
avaliação interna aplicados pela Comissão Própria de Avaliação - CPA e
cuidado pelo Núcleo de Apoio Pedagógico - NAP quando identificadas algumas
dificuldades.
 No exercício da atividade profissional: competência, criatividade, iniciativa,
disciplina, dedicação, disposição para o trabalho voluntário e preocupação com o
desenvolvimento pessoal e do grupo. O curso propõe, ao longo do seu
desenvolvimento, uma série de atividades em que pode experimentar a ação
profissional e a observação dos valores descritos.
 No processo de decisão: busca do consenso, justiça e verdade, igualdade de
oportunidades, eficiência e eficácia. O curso direciona seu conhecimento para
além da formação específica, buscando ferramentas adequadas ao processo
decisório democrático, necessárias à consolidação profissional.
 No processo de relacionamento entre os órgãos colegiados, unidades e
departamentos:
cooperação,
espírito
de
equipe,
profissionalismo
e
comunicação adequada. Cada curso, baseado nos princípios de autonomia,
22 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
transparência e democracia respeita, valoriza e incentiva os relacionamentos
entre os diferentes grupos representativos do curso.
 No relacionamento com outras instituições:
ética, responsabilidade,
independência e transparência.
 No relacionamento com a comunidade: solidariedade, respeito ao pluralismo e
à diversidade, compromisso com o meio ambiente, participação e coresponsabilidade.
1.4. Visão de Futuro
O UniMSB estabelece que sua visão de futuro determine os vetores de crescimento e
de sua atuação. Conforme o PDI, sua visão está descrita desta forma:
“Ser reconhecida como uma Instituição comprometida socialmente com a educação
e a cultura, agindo com inovação e proatividade para o desenvolvimento de competências e
talentos, visando à formação de cidadãos e profissionais qualificados e empreendedores”.
Nesse sentido, o curso vislumbra atuar como agente propulsor de novas aprendizagens
e tecnologias, valorizando o comprometimento de todos os envolvidos, buscando o
desenvolvimento de competências e habilidades entre seus atores.
2.
Contexto do Curso
Dados Gerais
INFORMAÇÕES GERAIS DO CURSO DE LETRAS (Português-Literaturas)
Denominação
Curso:
Modalidade:
Endereço de Oferta:
do
Licenciatura em Letras (Português-Literaturas)
Presencial
Rua Engenheiro Trindade, 229 – Campo Grande – Rio de Janeiro
– RJ
23 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
Regime de matrícula:
Tempo
de
integralização
Turno
de
Funcionamento:
Seriado semestral
3 anos – 6 semestres
Integral
-
Vagas anuais:
Alunos
por
turma
por
turma
Teórica:
Alunos
Prática:
Carga Horária Total
Situação
Matutino
Legal
do
-
Vespertino
Noturno
-
80
80
DISC.
ES
AC
PP
TCC
TOTAL
1800
400
200
400
-
2800
Reconhecimento:
Documento
Resolução CONSUN
Portaria
N. Documento
Nº 02.2003
Nº 3.466/05
Data Documento
29.09.03
05.10.2005
Data da Publicação
-
DO de 10.10.2005
Parecer CES 492/2001
Reconhecimento
03
anos
CB, CR, CMB
N. Parecer/Despacho
Conceito MEC
80
80
Autorização:
Curso
Totais
por
4
II. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
1.
Concepção do Curso
24 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
O Centro Universitário Moacyr Sreder Bastos, por estar situado na Zona Oeste da Cidade
do Rio de Janeiro, em Campo Grande, apresenta-se distante do centro da cidade e, por
conseguinte, de suas facilidades em relação à cultura e ao lazer. Encontra-se igualmente
afastado dos maiores centros de estudo e formação acadêmica. A região é bastante populosa,
apresenta grande número de estabelecimentos de Ensino Fundamental e Médio da rede
pública e particular, bem como empresas e bairros que surgem dia a dia; exigindo, por isso,
um grande número de profissionais da área da Educação. Considerando-se essa grande
demanda, o Centro Universitário decidiu implantar o Curso de Letras que, juntamente com
outros cursos de licenciatura já existentes na IES, teria relevância para a comunidade de
Campo Grande e para os municípios adjacentes, Itaguaí, Seropédica, Angra dos Reis, Nova
Iguaçu, Paracambi, entre outros.
Com a criação do Curso de Letras, o Centro Universitário Moacyr Sreder Bastos, por
meio do Ensino, Iniciação Científica e da Extensão, vem cumprir a função de preparar
cidadãos profissionalmente capazes e com formação ética para atender aos anseios da
comunidade em que está inserido e, principalmente, cumprir as funções inerentes a uma
instituição de cunho acadêmico, a de produzir saber e de socializá-lo. Com o curso, almeja-se
contribuir para o enriquecimento qualitativo das ofertas de formação de profissionais
especialistas em Letras. O curso de Letras com habilitação em Português-Literaturas, deste
Centro Universitário, foi estruturado e submetido à apreciação dos membros do CONSUN
(Conselho Universitário) em 29.09.03, tendo sido aprovado por meio da resolução no. 02 de
2003. O curso foi reconhecido pela portaria nº 3.466 de 05 de outubro de 2005, publicada no
DOU em 10 de outubro de 2005.
Conforme Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Letras (Parecer CES
492/2001), no UniMSB, o curso está planejado de modo que o graduado em Letras deverá ser
identificado por múltiplas competências e habilidades adquiridas durante sua formação
acadêmica. Para tanto, os conteúdos programáticos foram distribuídos de modo que houvesse,
inicialmente, uma formação geral do aluno de Letras; para, em um segundo momento, haver
uma formação de base em termos de conteúdos e habilidades; e, por fim, haver a sua
formação específica, ou seja, a formação do professor de língua e literatura materna.
O Curso de Letras busca a formação de um profissional crítico que, sem perder o olhar
hodierno, privilegia o ser humano em suas interações e atividades na sociedade, fazendo da
25 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
educação seu instrumento, tornando-se apto para acompanhar todo o vertiginoso processo de
transformação que os tempos atuais exigem. Assim, a comunidade beneficiar-se-á dos frutos
desse trabalho a partir da atuação de nossos formandos.
1.6. Objetivos do Curso
Ao traçar os objetivos gerais
e específicos do curso de Letras, atentou-se para a
formação de um profissional com competências e habilidades propostas pelas Diretrizes
Curriculares Nacionais (DCNs) aplicáveis às necessidades da sociedade em que a IES está
inserida. Buscou-se, portanto, atender às necessidades da Zona Oeste do Município do Rio de
Janeiro, no que concerne às exigências do mercado e às demandas sócio-econômico-culturais
da região.
Os objetivos do curso de Letras foram traçados de modo que garantam a formação do
educador como um profissional atuante, coerente com o perfil desejado.
1.1. Geral
Formar profissionais de Letras, com ênfase no magistério do Ensino Fundamental e
Médio, iniciando-os na busca de conhecimentos linguísticos, literários e culturais.
À formação do aluno do Curso de Letras compreendem os seguintes itens:

recuperação das eventuais deficiências de conteúdo que o aluno possa revelar;

motivação do aluno para o curso e para os temas da área;

preparação do aluno para a aquisição e a produção do saber científico;

integração do aluno à estrutura universitária e à vida acadêmica.
1.2. Específicos
A cada período do Curso de Letras correspondem objetivos específicos, abaixo
referenciados.
O objetivo do primeiro e segundo períodos ou semestres escolares do Curso é formar o
aluno do Curso de Letras.
26 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras

Desenvolver a capacidade de leitura e produção de textos argumentativos;

Reconhecer o uso da norma padrão da língua portuguesa;

Adquirir atitude investigativa;

Desenvolver posicionamento crítico;

Desenvolver postura ética; respeito pela diferença;

Despertar genuíno interesse pelas atividades do Curso e pelo exercício do
magistério.
O objetivo do terceiro e quarto períodos ou semestres escolares do Curso é informar o
aluno do Curso de Letras.

Adquirir competência redacional;

Desenvolver domínio ativo e crítico de um repertório significativo de correntes de
análise dos fenômenos da linguagem e dos fenomenos literários;

Desenvolver autonomia intelectual.
O objetivo do quinto e do sexto períodos ou semestres letivos é formar o professor de
língua e literatura.

Conhecer as principais teorias, práticas e estratégias de ensino de língua e
de literatura na educação básica;

Transformar as teorias anteriormente estudadas em elementos da prática cotidiana
do futuro professor;

Desenvolver a capacidade de multiplicação das experiências na(s) língua(s) e na(s)
literatura(s) adquiridas durante o Curso;

Conhecer as obras mais significativas da tradição literária.
1.7. Perfil do Egresso do Curso
27 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
O concluinte do Curso de Letras deverá estar apto a atuar em áreas onde os conhecimentos
linguísticos e literários sejam necessários. Sua competência não deve ser limitada ao domínio
de conteúdos, mas englobar os aspectos humano, político e social. Deve, ainda, gostar da arte
de educar e ter vontade de contribuir para a transformação da realidade educacional brasileira.
Espera-se, enfim, que seja um profissional competente em termos técnicos, humanos e
políticos, capaz de atuar, consciente e criticamente, em sua prática docente.
O profissional licenciado em Letras (Português-Literaturas) está habilitado a atuar como
Professor no Ensino Fundamental e Médio, lecionando língua portuguesa e literaturas. Pode
atuar também como profissional da área de editoração e publicações, pesquisador e assessor
em assuntos de linguagem, expressão e comunicação, bem como escritor, ensaísta,
pesquisador literário, organizador de acervos literários e de programas de formação de
leitores. Dessa forma,
o Curso de Letras deve contribuir para o desenvolvimento das
seguintes competências e habilidades:

domínio teórico e descritivo dos componentes fonológicos, morfossintáticos,
léxicos, semânticos e pragmáticos da língua;

domínio de diferentes noções de gramática e reconhecimento das variabilidades
linguísticas existentes, bem como dos vários níveis e registros de linguagem;

capacidade de analisar, descrever e explicar, diacrônica e sincronicamente, a
estrutura e funcionamento de uma língua, em particular da língua portuguesa;

capacidade de compreender os fatos da língua e de conduzir investigações de
língua e linguagem, mediante a aplicação de diferentes teorias;

capacidade de analisar, criticamente, as diferentes teorias que fundamentam as
investigações de língua e linguagem;

domínio ativo e crítico de um repertório representativo de literatura em língua
portuguesa;

domínio de conhecimento histórico e teórico necessários para refletir sobre as
condições que fazem da escrita, literatura;

domínio de repertório de termos especializados com os quais se pode discutir e
transmitir a fundamentação do conhecimento da língua e da literatura;
28 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras

capacidade de operar, como professor, pesquisador e consultor, com as diferentes
manifestações linguísticas possíveis, sendo usuário, enquanto profissional, do
padrão culto;

capacidade de desempenhar papel de multiplicador, formando leitores críticos,
intérpretes e produtores de textos de diferentes gêneros e registros linguísticos,
desenvolvendo habilidades linguísticas, culturais e estéticas;

atitude investigativa que favoreça o processo contínuo de construção do
conhecimento na área e utilização de novas tecnologias.
1.3. Atribuições no Mercado de Ttrabalho
O profissional que se habilita em Letras (Português-Literaturas) pode ser
professor do Ensino Fundamental e Médio, ministrando as disciplinas de Língua Portuguesa e
suas respectivas literaturas, ser consultor linguístico, revisor e redator de editoras, pesquisador
de projetos culturais.
1.8. Diferenciais Competitivos do Curso
O curso de Letras do UniMSB preocupa-se em manter um vínculo entre atividades de
sala de aula e a prática/vivência dessas atividades. Em função disso, são organizadas visitas a
museus e centros culturais, bem como idas a teatros, a fim de assistir a peças que se baseiem
na adaptação de obras literárias. No espaço do UniMSB, são promovidas, bienalmente,
Semanas de Letras, Mostras Linguísticas e Saraus Literários, tudo com o intuito de fazer com
que o aluno egresso do UniMSB tenha uma formação satisfatória para uma atuação eficaz no
mercado de trabalho.

Histórico das mudanças implementadas
A partir de 2008, as turmas de ingressantes no Curso passaram a adotar a modalidade
semipresencial, com a utilização de atividades não-presenciais e variadas mídias e
29 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
metodologias de ensino, incluindo as novas tecnologias da comunicação e da informação.
Assim, o Curso, além de possuir projeto pedagógico, corpo docente e infra-estrutura, busca o
seu diferencial também em inovações pedagógicas.
Em 2008 e 2010, foram feitas revisões curriculares em conformidade com as
Diretrizes Curriculares Nacionais.
A partir de 2008.2, o Curso passou a contar com Círculos de Leitura em Língua
Portuguesa, buscando, com isso, ofertar aos alunos do Curso de Letras do UniMSB,
atividades de caráter complementar que busquem nivelar os alunos no tocante à prática de
leitura e sua compreensão, facilitando, por conseguinte, a produção textual.
Bienalmente, são realizadas a Semana de Letras e a Mostra Linguística, eventos,
durante os quais, alunos egressos têm espaço para expor resultados de seus Trabalhos de
Conclusão de Curso – TCC, acesso a informações provenientes de pesquisas implementadas
por professores do UniMSB e por professores de outras Instituições, em estudos de mestrado
ou de doutorado.
O Curso de Letras do UniMSB apresenta, desde 2012.1, em caráter de atividade
complementar, conteúdos de inglês instrumental, isso constitui um facilitador para nossos
alunos e um diferencial do Curso.
O Curso conta com atividades de monitoria em Língua Portuguesa, desde 2008.2, e em
Literatura, a partir de 2012.1 que vem demonstrando boa aceitabilidade e resultados positivos
por parte dos alunos.
Em 2011.1, o Centro de Estudos de Pós-Graduação do UniMSB passou a oferecer o
curso de Linguagem e Discurso na Atividade Profissional aos alunos concluintes, assim como
a alunos provenientes de outras instituições.
Em 2012.2, foi organizado o 1º. Sarau Literário, envolvendo toda a comunidade
acadêmica, e passando a ser o evento uma atividade anual na Instituição.
São oferecidos Seminário de Meio Ambiente e Encontro - Falando com as Mãos,
preocupando-se com a formação do professor no tocante à preservação dos recursos naturais,
30 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
assim como um conhecimento de LIBRAS e de sua validade na comunicação com sujeitos
portadores de deficiência auditiva.
2.
Políticas Institucionais e sua Correlação com o Curso
A política do Centro Universitário UniMSB para o ensino de graduação fundamentase na integração do ensino com a iniciação científica e com a extensão, objetivando formação
de qualidade acadêmica e profissional. Cultiva e promove, portanto, uma prática calcada em
princípios éticos e cristãos que possibilite a construção do conhecimento técnico-científico, o
aperfeiçoamento cultural e o desenvolvimento de um pensamento reflexivo, crítico e
responsável, que impulsione a transformação sócio-político-econômica da sociedade.
Dentre as Políticas Institucionais identificadas no PDI, aquelas que interferem
diretamente no Curso de Letras são:

cuidado e atenção às necessidades da sociedade e, em especial, na região oeste
do município do Rio de Janeiro, no que concerne à oferta de cursos e
programas para a formação e qualificação do licenciado em Letras;

atualização permanente do projeto pedagógico, levando-se em consideração as
Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) para o curso de Letras e as
exigências do mercado e as demandas sócio-econômico-culturais da região em
que a IES está inserida;

discussão permanente sobre a qualidade do ensino de Letras – Português Literaturas, através de diferentes fóruns, envolvendo a comunidade acadêmica
do Curso, principalmente o Núcleo de Docentes Estruturantes;

incentivo à produção técnico-científica e didática do corpo docente;

qualificação permanente do corpo docente, em termos de titulação acadêmica e
de competências didático-pedagógicas;

manutenção e controle da situação legal do curso;

apoio e acompanhamento da ação pedagógica no âmbito do curso.
31 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
3.
Organização Curricular
Na Zona Oeste do município do Rio de Janeiro, há uma grande concentração de
escolas/colégios das redes pública (municipal e estadual) e privada de ensino, além de uma
expressiva reunião de cursos de idiomas. A partir do diferencial buscado pelo curso de Letras
do UniMSB, relevamos também o fato de haver inúmeras empresas comerciais e prestadoras
de serviços, predominantemente médias e pequenas. Esses aspectos nortearam a concepção
da matriz curricular do Curso de Letras, distribuída em 6 semestres que busca proporcionar
uma formação generalista, tendo como diferencial o enfoque na formação de profissionais que
sejam capazes de atender essa demanda, trabalhando de forma transversal e com oferta de
conteúdos específicos. Nesse sentido, os programas das disciplinas e seus respectivos planos
interagem com os demais eixos, apresentando ao aluno essa perspectiva em cada disciplina
oferecida semestralmente.
Além da formação generalista e do enfoque na demanda regional, o currículo garante,
também, uma formação com base no perfil institucional estabelecido pelo UniMSB. Para isso,
busca-se o enriquecimento do perfil do egresso com a introdução de conteúdos que
desenvolvam competências e habilidades, visando à formação humanística, gestão e
preparação para o mercado de trabalho.
Acreditamos que, dessa maneira, o currículo atenda, a um só tempo, à teoria e à
prática, à visão crítica e ao dogmatismo, à pesquisa, além de possibilitar um adequado
exercício profissional.
O curso de Letras foi estruturado de acordo com a legislação sobre os critérios de
organização da matriz curricular, pautado pela Resolução CNE/CP nº2, de 19 de fevereiro de
2002, que assim exige em seu artigo 1º.
Art. 1º - A carga horária dos cursos de Formação de Professores da Educação Básica,
em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, será efetivada mediante
integralização de, no mínimo 2800 (duas mil e oitocentas) horas, nas quais a articulação
teoria-prática garanta, nos termos dos seus projetos pedagógicos, as seguintes dimensões dos
componentes comuns:
32 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
I – 400 (quatrocentas) horas de prática como componenete curricular, vivenciadas ao
longo do curso;
II – 400 (quatrocentas) horas de estágio curricular supervisionado a partir do início da
segunda metade do curso;
III – 1800 (mil e oitocentas) horas de aulas para os conteúdos curriculares de natureza
científico-cultural;
IV – 200 (duzentas) horas para outras formas de atividades acadêmico-científicoculturais.
O UniMSB em atendimento à disponsição legal da Lei nº 10.436, de 24 de abril de
2002, regulamentada pelo Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005, prevê a oferta da
disciplina de Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, como disciplina curricular.
O curso atende à Resolução CNE nº 1/2004, que instituiu as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura
Afro-Brasileira e Africana, ao apresentar, em sua matriz curricular, no 3o. período, a
disciplina Poesia e Ficção Africana em Língua Portuguesa. Além disso, a cultura afrobrasileira e africana está sempre presente em temas das comunicações feitas nas Semanas de
Letras e Mostras Linguísticas organizadas.
O curso atende também ao Decreto nº 4.281 de 25 de junho de 2006 que regulamentou a
Lei nº 9.795 de 27 de abril de 1999, que insituiu a Política Nacional de Educação Ambiental,
desenvolvida como uma prática educativa integrada, contínua e permanente é abordada com
seus conteúdos na disciplina de Diversidade e Bioética, bem como a proposta de Seminário de
Meio Ambiente oferecido como atividade complementar.
O curso atende à Resolução nº 1 de 30 de maio de 2012, que estabelece as Diretrizes
Nacionais para Educação em Direitos Humanos, desenvolvida como uma prática nos
processos de promoção, proteção, defesa e aplicação, na vida cotidiana e cidadã de sujeitos,
de direitos e de responsabilidades individuais e coletivas.
Com a introdução dessa nova resolução, a partir do ano de 2012, o UniMSB, que
preconiza como um de seus valores institucionais: solidariedade, respeito ao pluralismo e à
diversidade, compromisso com o meio ambiente, participação e co-responsabilidade; já o
trabalha, de forma contínua e transversal, em suas disciplinas. Além disso, a coordenação do
33 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
núcleo de disciplinas semi-presenciais reformulou a ementa da disciplina Ética e
Responsabilidade Social – 5º. período, de forma a contemplar a Educação dos Direitos
Humanos.
1.9. Estrutura Curricular
A distribuição das disciplinas e suas respectivas cargas horárias estruturou a seguinte
matriz curricular para o Curso de Letras (Português-Literaturas)
MATRIZ CURRICULAR
1º Período
Português Histórico e Padrão
Estudos Linguísticos I
Teoria da Literatura I
Poesia Brasileira I
Ficção Brasileira I
Prática de Cultura Brasileira
Prática de Português Padrão – Sintaxe
Total
2º Período
Língua Portuguesa: Fonologia
Estudos Linguísticos II
Teoria da Literatura II
Poesia Brasileira II
Ficção Brasileira II
Filosofia da Educação
Produção Textual
Total
3º Período
Língua Portuguesa: Morfologia
Literatura Portuguesa I
Teoria Literária III
Poesia e Ficção Africana em Língua Portuguesa
Fundamentos da Cultura Portuguesa
Didática Geral
Prática de Gêneros Textuais
Metodologia e Técnica de Pesquisa
Total
4º Período
34 -
C.H.
60
40
40
40
40
60
60
340
C.H.
60
60
80
40
40
40
60
380
C.H.
60
40
40
40
40
60
60
60
400
C.H.
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
Língua Portuguesa: Morfossintaxe
Literatura Portuguesa II
Literatura Brasileira I
Literatura Comparada I
Diversidade e Bioética
Sociologia da Educação
Ficção Portuguesa
Estágio Supervisionado de Português
Total
5º Período
Língua Portuguesa: Sintaxe
Poesia Portuguesa
Literatura Comparada II
Literatura Brasileira II
Relações Interpessoais e Trabalho
Políticas Públicas em Educação
Ética e Responsabilidade Social
Prática de Análise do Discurso
Estágio Supervisionado de Literatura
Total
6º Período
Língua Portuguesa: Semântica e Pragmática
Prática de Cultura e Civilização América-Hispânica
Literatura Hispano-Americana
Aprendizagem de LIBRAS
Prática de Produção de Textos Científicos
Psicologia da Educação
Empreendedorismo
Total
RESUMO
Disciplinas
Práticas de Ensino
Subtotal Estágio Supervisionado Português
Subtotal Estágio Supervisionado Literatura
Total Estágio Supervisionado (Português +Literatura) (Integralização conforme
Regulamento)
Atividades Complementares (Integralização conforme Regulamento)
Total Geral do Curso
Prazo de integralização: Mínimo: 03 anos / Máximo: 05 anos.
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60
40
40
40
60
40
40
200
500
C.H.
60
40
40
40
60
40
60
80
200
620
C.H.
40
60
40
40
80
40
60
360
1800
400
200
200
400
200
2800
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
1.10. Coerência dos Conteúdos Curriculares com os Objetivos do Curso
A estrutura do currículo do Curso de Letras no UniMSB reflete os objetivos do curso
por meio dos conteúdos das unidades de estudo, das atividades curriculares desenvolvidas
(estágios, atividades complementares) e da metodologia de ensino. A estrutura do currículo,
portanto, permite o alcance dos objetivos traçados.
Há coerência do currículo com as Diretrizes Curriculares Nacionais, uma vez que atende
às recomendações das diretrizes no que se refere à flexibilidade, à interdisciplinaridade, à
articulação teórico-prática, aos conteúdos obrigatórios, à distribuição da carga horária entre os
núcleos de formação geral/básica e profissional, às atividades complementares e às atividades
desenvolvidas no campo profissional.
A interrelação das unidades de estudo é adequada à concepção e execução do currículo.
As unidades de estudo constantes do currículo, bem como a sua distribuição na matriz
curricular favorecem a correlação e a sequência dos conteúdos para que esses se
complementem, sem lacunas e sobreposições, de modo a possibilitar a construção gradual e
sólida da formação dos alunos.
O dimensionamento da carga horária das unidades de estudo é adequado ao
desenvolvimento dos conteúdos programáticos de cada unidade de estudo e contempla o
equilíbrio entre os núcleos de formação básica e profissional. Procurou-se dimensionar a
carga horária dos componentes curriculares de acordo com os objetivos do Curso e com o
perfil que se almeja para o egresso do Curso de Letras.
As metodologias de ensino têm sido implementadas, segundo o entendimento de que
devem:
a)
estar comprometidas com a formação de profissionais conscientes de seu papel na
sociedade como produtores e disseminadores do saber linguístico-literário;
b) demonstrar que o processo de aquisição de conhecimentos deve ser compreendido como
decorrência das trocas que o graduado estabelece na interação com os demais, cabendo ao
professor exercer a mediação e articular trocas, visando à assimilação crítica e ativa de
conteúdos significativos, vivos e atualizados;
36 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
c) privilegiar a atividade e a iniciativa dos graduandos, propiciando o diálogo, respeitando os
seus interesses e favorecendo a autonomia e a transferência de aprendizagem, levando ao
aprender a pensar, a fazer e sobretudo ao aprender a aprender;
d) utilizar uma abordagem que privilegie a dimensão crítica e criativa, adotando
procedimentos que visem a problematização dos assuntos tratados e à busca de alternativas de
soluções;
e) criar condições para o desenvolvimento das capacidades de abstração e reflexão sobre a
atividade realizada, bem como de apreensão e transmissão crítica;
f)
levar o graduando à produção criativa do conhecimento, visando a uma progressiva
autonomia intelectual e valorizando a pesquisa individual e coletiva;
g) envolver a utilização do raciocínio lógico e de argumentação;
h) fortalecer a articulação teoria-prática, a interdisciplinaridade e a integração entre ensino,
pesquisa e extensão.
O desenvolvimento dessas habilidades envolve, entre outros, a aplicação de métodos e
técnicas de leitura e interpretação de textos variados.
Os procedimentos de avaliação estão adequados à concepção do curso e atendem ao que
determina a resolução no. 06/2006 do CONSEPE que regulamenta a avaliação do processo
ensino-aprendizagem do UniMSB. O aluno do Curso de Letras do UniMSB é avaliado
continuamente por meio de avaliações individuais, em grupo, presenciais, não-presenciais, a
partir da realização de provas, resenhas, seminários etc. São avaliadas também participações
em eventos como encontros, semanas, mostras promovidos pelo UniMSB ou demais
instituições. Promovêm-se, também, palestras interdisciplinares envolvendo a participação de
cursos afins, a saber, cursos de História e Comunicação Social. Há, igualmente, uma
avaliação dos alunos no que se refere à realização de estágios.
Coerência dos Conteúdos Curriculares com o Perfil do Egresso
O curso de Letras do UniMSB busca oferecer em sua matriz curricular disciplinas
voltadas para o conhecimento da norma culta/padrão da língua – Língua Portuguesadistribuídas nos períodos em que o curso se desenvolve; focando, em cada uma, um nível de
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Projeto Pedagógico do Curso de Letras
estudo da gramática (Fonética/Fonologia, Morfologia, Sintaxe, Semântica, Pragmática,
Discurso). Além disso, por ser a formação voltada, também, para os estudos de literaturas,
são ministradas disciplinas de Teoria da Literatura, de modo que os alunos possam realizar
estudos de Literaturas Brasileira, Portuguesa e Africanas. As disciplinas dirigidas ao
conhecimento linguístico e à prática de ensino farão com que o aluno do curso tenha o
domínio da norma padrão e uma postura pedagógica não preconceituosa frente aos diferentes
usos da língua, ao exercer sua atividade profissional.
Coerência do PPC com as Diretrizes Curriculares
Conforme Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Letras no UniMSB, o
curso está planejado de modo que o graduado em Letras deverá ser identificado por múltiplas
competências e habilidades adquiridas durante sua formação acadêmica. Para tanto, os
conteúdos programáticos foram distribuídos de modo que houvesse, inicialmente, uma
formação geral do aluno de Letras; para, em um segundo momento, haver uma formação de
base em termos de conteúdos e habilidades; e, por fim, haver a sua formação específica, ou
seja, a formação do professor de língua e literatura materna. Dentre os conteúdos focados no
curso, o UniMSB trabalha com o estudo das culturas e das literaturas africanas, conforme
determina a Resolução CNE nº 1/2004, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para
a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira
e Africana. O curso participa, também, da Semana do Meio Ambiente promovida pelo setor
de atividades de extensão do UniMSB, em atendimento ao decreto nº 4.281//2002, que
regulamenta a Lei nº 9.795/1999, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental.
A seguir, apresentamos um quadro em que são discriminadas as disciplinas que
compõem o Curso de Letras do UniMSB, de acordo com a sua preocupação de formar e
informar o aluno de Letras e formar o professor de língua e literaturas por ele estudadas.
Demonstrativo do Cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de
Letras (Português-Literaturas)
38 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
DISTRIBUIÇÃO DOS COMPONENTES CURRICULARES DE PORTUGUÊSLITERATURAS
FORMAÇÃO REQUISITADA PELAS
DCN
Disciplinas destinadas a formar e
informar o aluno de Letras
DISCIPLINAS/COMPONENTES
CURRICULARES
CH
Português Histórico e Padrão
60
Estudos Linguísticos I
40
Teoria da Literatura I
40
Poesia Brasileira I
40
Ficção Brasileira I
40
Prática de Cultura Brasileira
60
Prática de Português Padrão – Sintaxe
Língua Portuguesa: Fonologia
60
Estudos Linguísticos II
60
Teoria da Literatura II
80
Poesia Brasileira II
40
Ficção Brasileira II
Produção Textual
40
Língua Portuguesa: Morfologia
60
Literatura Portuguesa I
60
Teoria Literária III
Poesia e Ficção Africana em Língua
40
Portuguesa
Fundamentos da Cultura Portuguesa
Prática de Gêneros Textuais
Metodologia e Técnica de Pesquisa
60
60
40
40
60
60
Língua Portuguesa: Morfossintaxe
60
Literatura Portuguesa II
40
Literatura Brasileira I
Literatura Comparada I
Língua Portuguesa: Sintaxe
Literatura Comparada II
Literatura Brasileira II
Poesia Portuguesa
Ficção Portuguesa
Prática de Análise do Discurso
Língua Portuguesa: Semântica e Pragmática
40
60
40
40
40
40
40
80
40
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Projeto Pedagógico do Curso de Letras
DISTRIBUIÇÃO DOS COMPONENTES CURRICULARES DE PORTUGUÊSLITERATURAS
FORMAÇÃO REQUISITADA PELAS
DCN
DISCIPLINAS/COMPONENTES
CURRICULARES
Prática de Cultura e Civilização América-
CH
Hispânica
Literatura Hispano-Americana
Aprendizagem de Libras
60
40
40
Prática de Produção de Textos Científicos
Filosofia da Educação
Didática Geral
Diversidade e Bioética
Sociologia da Educação
Relações Interpessoais e Trabalho
Política Publicas em Educação
Ética e Responsabilidade Social
Psicologia da Educação
80
40
60
60
40
60
40
60
40
Empreendedorismo
Estágio Supervisionado de Português
60
200
Estágio Supervisionado de Literaturas
200
Adequação dos Conteúdos Curriculares à Língua Brasileira de Sinais- LIBRAS
O UniMSB, em atendimento à disposição legal da Lei n. 10.436, de 24 de abril de 2002,
Disciplinas destinadas a formar o
regulamentada pelo Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005, prevê a oferta de estudos
professor de língua e literaturas
de língua brasileira de sinais - LIBRAS, como disciplina que integra a matriz curricular do
curso.
Adequação dos Conteúdos Curriculares à Legislação Vigente
40 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
Para tanto, o conteúdo referente à Língua Brasileira de Sinais é ofertado na forma de
componente curricular do 6º período com a disciplina Aprendizagem de LIBRAS cujo
professor responsável tem titulação e experiência profissional, atendendo ao que determina a
legislação.
Adequação dos Conteúdos Curriculares à Educação das Relações Étnico-Raciais
O curso atende à Resolução CNE nº 1/2004, que instituiu as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura
Afro-Brasileira e Africana, principalmente nas atividades curriculares das disciplinas Ética e
Responsabilidade Social – 5o. período e Poesia e Ficção Africana em Língua Portuguesa –
3o. período, além da participação nos projetos institucionais relacionados a essa área.
Adequação dos Conteúdos Curriculares à Educação Ambiental
O curso atende também ao Decreto nº 4.281 de 25 de junho de 2006 que regulamentou a
Lei nº 9.795 de 27 de abril de 1999, que insituiu a Política Nacional de Educação Ambiental,
desenvolvida como uma prática educativa integrada, contínua e permanente que é abordada
com seus conteúdos na disciplina de Diversidade e Bioética, oferecida no 4o. período do
curso.
Adequação dos conteúdos curriculares à Educação em Direitos Humanos
O curso atende à Resolução nº 1 de 30 de maio de 2012, que estabelece as Diretrizes
Nacionais para Educação em Direitos Humanos, desenvolvida como uma prática nos
processos de promoção, proteção, defesa e aplicação na vida cotidiana e cidadã de sujeitos de
direitos e de responsabilidades individuais e coletivas.
Com a introdução dessa nova resolução a partir do ano de 2012, o UniMSB, que
preconiza como um dos seus valores institucionais: solidariedade, respeito ao pluralismo e à
diversidade, compromisso com o meio ambiente, participação e co-responsabilidade; já
41 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
trabalhado de forma contínua e transversal em suas disciplinas; decide, por meio da
coordenação do núcleo de disciplinas semipresenciais, reformular a ementa da disciplina
Ética e Responsabilidade Social - oferecida no 5º. período - de forma a contemplar à
Educação dos Direitos Humanos.
Ementário e Bibliografia
Adequação e Atualização das Ementas
O ementário e os referenciais bibliográficos das diversas disciplinas que compõem a matriz
curricular do curso são objeto de contínua adequação e atualização, objetivando atender ao
perfil delineado para os egressos previsto no projeto do curso, e as demandas inerentes ao
mundo do conhecimento.
A seguir são apresentadas ementas e bibliografias de cada componente curricular, sendo
agrupadas por períodos.
Descrição do Ementário e Bibliografia do Curso
Matriz curricular 2010.1
Ementas e Bibliografias do Curso de Letras (Português-Literaturas)
1º período
Disciplina: Português Histórico e Padrão
Ementa: Linguagem e comunicação. Elementos da comunicação e funções da linguagem. Linguagem
e tipos de discurso: direto, indireto e indireto livre. Norma culta/padrão enorma popular. Conceito
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Projeto Pedagógico do Curso de Letras
de erro em língua. Normas e níveis socioculturais. Padrão culto e padrão popular. Tipos de gramática:
normativa, descritiva, prescritiva e histórica. Do latim vulgar à língua portuguesa – história de
formação da língua portuguesa. Metaplasmos.
Bibliografia Básica:
BECHARA, E.. Moderna gramática portuguesa. Rio de Janeiro: Lucena, 1999.
COUTINHO, I. de L.. Gramática histórica. São Paulo: Ao livro técnico, 2007.
DIONÍSIO, A. P. MACHADO, Anna Raquel e BEZERRA, Maria Auxiliadora (orgs). Gêneros textuais e
ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005.
Bibliografia Complementar:
CUNHA, C., CINTRA, L. F. L. Nova gramática do português contemporâneo. Rio de Janeiro: Lexikon,
2007.
DUBOIS, J. et al. Dicionário de linguística. São Paulo: Cutrix, 1999.
PERINI, A. Mário. Gramática do português do Brasil. São Paulo: Parábola, 2010.
Disciplina: Estudos Linguísticos I
Ementa: Linguística: definição e objeto. Interfaces. Características da linguagem humana. Linguagem
e pensamento, linguagem, cultura e sociedade. Preconceitos linguísticos. Organização do
conhecimento linguístico, seus subsistemas: fonético, fonológico, morfológico, sintático e semântico.
Principais correntes da linguística. Estruturalismo saussureano e correspondentes dicotomias.
Abordagens voltadas para o uso da língua.
Bibliografia Básica:
LOPES, E. Fundamentos da linguística contemporânea. São Paulo: Cultrix, 1996.
MUSSALIM, Fernanda e BENTES, Anna Chistina (org.). Introdução à linguística. São Paulo: Cortez.
2001. Vol. I e II.
WEEDWOOD, Barbara. História concisa da Linguística. São Paulo: Editora Parábola, 2005.
Bibliografia Complementar:
CÂMARA, Jr. J. M. Dicionário de linguística e gramática. Petrópolis: Vozes, 1977.
FIORIN, José Luiz (org.). Introdução à lingüística - objetos teóricos. São Paulo: Contexto, 2005. Vol. I
e II.
43 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
SAUSSURE, F. de. Curso de linguística geral. São Paulo: Cultrix, 1975.
Disciplina: Teoria da Literatura I
Ementa: Teoria Literária: Conceituação e objetivos. Arte como evolução conceitual do “belo”. Arte
como expressão de conhecimento, de sensibilidade e como técnica. Arte literária: a criação literária e
a produção cultural. Literatura e outros sistemas culturais e semióticos. Linguagem literária e nãoliterária. Gêneros literários: concepções tradicional e moderna dos gêneros. Poesia. Poética clássica e
moderna. Linguagem figurada na poesia: conotação e denotação, figuras de linguagem. Versificação:
metro, rima, ritmo. Análise de poemas. Teoria e prática de análise da narrativa literária. Caráter
ficcional da narrativa – fronteiras entre história e ficção. Formas narrativas e sua caracterização.
Elementos da narrativa: enredo, personagens, tempo, espaço, ambiente, foco narrativo. Utilização
dos discursos na prosa narrativa.
Bibliografia Básica:
AGUIAR E SILVA, V. M. de. Teoria da literatura.Coimbra: Almedina, 1994.
SAMUEL, R. Manual de teoria literária. Petrópolis: Vozes, 1998.
SOARES, A. Gêneros literários. São Paulo: Ática, 1998.
Bibliografia Complementar:
MARTINS, Maria Helena ( org. ) Rumos da crítica. São Paulo: SENAC e Itaú Cultural, 2007.
MOISÉS, M. A criação literária: poesia. São Paulo: Cultrix, 1987.
____. A criação literária: prosa. São Paulo: Cultrix, 1987.
Disciplina: Poesia Brasileira I
Ementa: As primeiras manifestações da poesia em território nacional. O lirismo barroco e o árcade. A
poética brasileira na visão parnasiana. Questões centrais dos poetas românticos e simbolistas.
Bibliografia Básica:
BARBOSA, Frederico (org.). Coletânea Clássicos da Poesia Brasileira. São Paulo: Klick, 2002.
CAMARGO, Maria Lucia de Barros; PEDROSA, Célia (org.). Poéticas do Olhar e Outras Leituras de
Poesia. Rio de Janeiro: 7Letras, 2006.
MOISÉS, Massaud. A criação literária: poesia. São Paulo: Cultrix, 2008.
44 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
Bibliografia Complementar:
BOSI, Alfredo. História Concisa da Literatura Brasileira. São Paulo: Cultrix, 1999.
CARA, Salete de Almeida. A Poesia Lírica. 4ª ed. Série Princípios. São Paulo: Ática, 1998.
PAZ, Octávio. O Arco e a Lira. Tradução de Olga Savary. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1992.
Disciplina: Ficção Brasileira I
Ementa: Estudo das tendências estético-literárias na prosa de ficção brasileira do século XIX, por
meio de seus mais representativos autores e/ou obras.
Bibliografia Básica:
BOSI, Alfredo. História concisa da Literatura Brasileira. São Paulo: Cultrix, 2006.
COUTINHO, Afrânio. (org.) A literatura no Brasil. Vol.3. Rio de Janeiro: Global, 2002.
CANDIDO, Antonio. Formação da literatura brasileira. Rio de Janeiro: Ouro sobre o azul, 2009.
Bibliografia Complementar:
ABAURRE, Maria Luiza e PONTARA, Marcela Nogueira. Literatura Brasileira. Editora Moderna, 2006.
ALMEIDA, Manoel Antônio de. Memórias de um sargento de Milícias. São Paulo: Ciranda Cultural,
2007.
MIGUEL-PEREIRA, Lúcia. Prosa de ficção (1870-1920). Belo Horizonte: Itatiaia, 2000.
Disciplina: Prática de Cultura Brasileira
Ementa: Análise de manifestações culturais no Brasil ao longo do século XX. Polissemia das práticas
culturais que consolidaram o múltiplo universo cultural brasileiro nesse período. Expressões
históricas de construções culturais que circularam e/ou circulam no cenário brasileiro, sua
contribuição para a construção da brasilidade e das múltiplas características constitutivas da
identidade do povo brasileiro.
Bibliografia Básica:
BOSI, Ecléa. "Cultura de massa, cultura popular, cultura operária". In: Cultura de massa e cultura
popular: leituras de operárias. 2ª ed. Petrópolis: Editora Vozes.
HALL, Stuart. Identidades Culturais na Pós-Modernidade. Rio de Janeiro: DP&A Editora, 1997.
45 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
RIBEIRO, Darcy. Teoria do Brasil. 4ª ed. São Paulo: Editora Civilização Brasileira, 1978, Cap I e II até p.
79 (Revoluções Tecnológicas e Configurações histórico-culturais).
Bibliografia Complementar:
BITTENCOURT, José N. Espelho da nossa história: imaginário, pintura histórica e reprodução no
século XIX brasileiro. In: Revista Tempo Brasileiro 87, out-dez 86. Rio de Janeiro: Editora Tempo
Brasileiro, 1986, p. 58-78.
PAES, Paulo. Arcádia revisitada. In Gregos & Baianos. São Paulo: Editora Brasiliense, 1985, p. 242253.
RICUPERO, Bernardo. O Romantismo e a Idéia de Nação no Brasil (1830-1870). São Paulo: Martins
Fontes, 2007.
Disciplina: Prática de Português Padrão - Sintaxe
Ementa: Usos da gramática normativa. Concordância nominal e verbal. Regência nominal e verbal.
Crase. Topologia pronominal: próclise, mesóclise e ênclise. Vícios de linguagem.
Bibliografia Básica:
PERINI, Mário A. Princípios de linguística descritiva. Introdução ao pensamento gramatical. São
Paulo: Parábola, 2007.
BECHARA, Evanildo. Lições de Português pela Análise Sintática. Rio de Janeiro: Padrão, 1992.
TRAVAGLIA, L.C. Gramática: ensino plural. São Paulo: Cortez, 2003.
Bibliografia Complementar:
FARACO, C. A. e TEZZA, C. Prática de texto para estudantes universitários. Petrópolis: Vozes, 2007.
FIORIN, J. L., SAVIOLI, F. P. Lições de texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 2001.
TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática – ensino plural. São Paulo: Cortez, 2008.
2º período
Disciplina: Língua Portuguesa: Fonologia
Ementa: Conceitos de Fonética e Fonologia. Conceito de Fone e Fonema. Processos fonológicos:
harmonização vocálica, debordamento, neutralização e arquifonema. Fonética e Fonologia do
46 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
português do Brasil: os sistemas vocálico e consonantal. Sílaba: conceito e estrutura. Encontros
vocálicos. Prosódia em portugês. Regras de acentuação gráfica. A reforma ortográfica.
Bibliografia Básica:
CALLOU, D. & LEITE, Y. Iniciação à fonética e à fonologia. Rio de Janeiro: Zahar, 1999.
CÂMARA Jr. J. M. Estrutura da Língua Portuguesa. Petrópolis: Vozes, 1987.
CRISTÓFARO-SILVA, T. Fonética e fonologia do português. São Paulo: Contexto, 2002.
Bibliografia Complementar:
CUNHA, C., CINTRA, L. F. L. Nova gramática do português contemporâneo. Rio de Janeiro: Lexikon,
2007.
HENRIQUES, C. C. Fonética, Fonologia e ortografia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
SILVEIRA, Célia Pagliuchi da . Uma pronúncia do português brasileiro. São Paulo: Cortez,2008
Disciplina: Estudos Linguísticos II
Ementa: Texto e sintaxe. Unidades textuais e estruturas sintáticas. Constituintes oracionais,
sintagmas. Estrutura sintagmática do português. Abordagem gerativa. Referência e espécies de
coesão textual.
Bibliografia Básica:
FÁVERO, L. Coesão e coerência textual. São Paulo: Ática, 1998.
MIOTO, Carlos eT al. Novo manual de sintaxe. São Paulo: Contexto, 2013.
SILVA, M. C. P. de S. e KOCH, I. V. Linguística aplicada ao português: sintaxe. São Paulo: Cortez, 2007.
Bibliografia Complementar:
AZEREDO, J. C. Iniciação à sintaxe do português. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.
MENEZES, H. Roteiros de linguística III. Rio de Janeiro: UFRJ, mimeo.
MIOTO, C. e C. Manual de sintaxe. Florianópolis: Insular, 2000.
Disciplina: Teoria da Literatura II
47 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
Ementa: Distinção estrutural entre tipos de narrativas. Análises de contos, crônicas, de uma novela e
de um romance. Literatura e recepção: as canônicas. Periodização literária: estilos de época na
literatura. Fundamentação filosófica: arte e metafísica, mito e logos. Platão e Aristóteles: base dos
estudos teóricos da literatura no Ocidente. Introdução às principais correntes críticas da Teoria
Literária: Século XIX: Determinismo, Historicismo, Crítica Impressionista. Século XX: Formalismo
Russo, Estilística, Nova Crítica, Estruturalismo. Crítica Sociológica: Marxismo e Escola de Frankfurt.
Pós-estruturalismo: Psicanálise, Semiótica, Hermenêutica Ontológica. Ênfase nas correntes críticas da
pós-modernidade: Pós-colonialismo, estudos de gênero, estudos raciais, estudos culturais.
Bibliografia Básica:
AGUIAR E SILVA, V. M. de. Teoria da literatura. Coimbra: Almedina, 1994.
GANCHO, C. V. Como analisar narrativas. São Paulo: Ática, 2000.
SOUZA, R. A. Teoria da literatura. São Paulo: Ática, 1991.
Bibliografia Complementar:
CANDIDO, A. et al. A personagem de ficção. São Paulo: Perspectiva, 1985.
DESCARTES, R. Discurso do método In “Os Pensadores”. São Paulo: Nova Cultural, 1996.
SOARES, Angélica. Gêneros Literários. 7ª ed. São Paulo: Ática, 2007.
Disciplina: Poesia Brasileira II
Ementa: Análise de poemas dos autores mais representativos da literatura brasileira do período
moderno e da fase considerada contemporânea pelos críticos.
Bibliografia Básica:
CAMARGO, Maria Lúcia de Barros; PEDROSA, Célia (Org.). Poéticas do olhar e outras leituras de
poesia. Rio de Janeiro: 7Letras, 2006.
GALVÃO, Walnice Nogueira (direção). Roteiro da poesia brasileira: modernismo. São Paulo: Global,
2008.
MARTINS, Wilson. A literatura brasileira - o modernismo. São Paulo: Cultrix, 2005.
Bibliografia Complementar:
CÃNDIDO, Antonio & CASTELLO, José Aderaldo. Presença da Literatura Brasileira: das origens ao
Realismo. História e antologia. 12ª. Rio de Janeiro: Bertand Brasil, 2005
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.
48 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
SILVA, Anazildo V. da. A lírica brasileira no século XX. São Paulo: Vertente, 2000.
Disciplina: Ficção Brasileira II
Ementa: Estudo das tendências estético-literárias na prosa de ficção brasileira, do Pré-modernismo
aos dias atuais, por meio de seus mais representativos autores e/ou obras.
Bibliografia Básica:
BOSI, Alfredo. História concisa da Literatura Brasileira. São Paulo: Cultrix, 2006.
COUTINHO, Afrânio. (org.) A literatura no Brasil. Vol. 5 Rio de Janeiro: Rio de Janeiro: Global, 2002.
ANDRADE, Mário de. Aspectos da literatura Brasileira. Belo Horizonte. Rio de Janeiro: Itatiaia, 2002.
Bibliografia Complementar:
CANDIDO, A. & CASTELLO, J. A. Presença da literatura brasileira: história e antologia. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 2008.
CARNEIRO, Flávio. No país do presente. Ficção brasileira no início do século XXI. Rio de Janeiro:
Rocco, 2005.
SODRÉ, Nelson Werneck. História e literatura no Brasil contemporâneo. Rio de Janeiro: Graphia,
2005.
Disciplina: Filosofia da Educação
Ementa: Refletir a realidade histórico-sócio-cultural sobre a demanda de uma educação consciente
de sua tarefa como processo de ética e auto-crítica e transformação social. Levar, a partir desse
homem inserido como ator histórico, à construção do conhecimento e à experiência de um saber
que não se fossiliza.
Bibliografia Básica:
ARANHA, M. L. A. Filosofia da educação. São Paulo: Moderna, 1996.
OZMON, H. & CRAVER, S. M. Fundamentos filosóficos da educação. Porto Alegre: Artmed, 2004.
VIEIRA DA COSTA, Affonso Henrique. Manual de iniciação à filosofia. Petrópolis: Vozes, 2008.
Bibliografia Complementar:
GUIRALDELLI Jr. P. Filosofia e história da educação. São Paulo: Manoele, 2003.
49 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
FÁVERO, M. de L. A. & BRITTO, J. M. Dicionário de educadores no Brasil. Rio de Janeiro:
UFRJ/MEC/INEP, 1999.
HABERMAS, J., Pensamento Pós-Metafísico.; Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1990.
Disciplina: Produção Textual
Ementa: Mecanismos de produção de sentido do texto na leitura e na escrita; diálogo entre textos,
tipos de composição, gêneros e discursos: intertextualidade; processos de construção de significado;
possibilidades de leitura; denotação e conotação; coesão e coerência textuais. Estratégias de
elaboração e estruturação de textos.
Bibliografia Básica:
GARCIA, Othon M. Comunicação Em Prosa Moderna.Rio de Janeiro: FGV 2006.
GAVAZZI, Sigrid. Da Língua Ao Discurso Reflexões Para O Ensino. Rio de Janeiro: Lucerna,2007.
MARCUSCHI, Luiz Antonio. Produção Textual, Análise de Gêneros e Compreensão. São Paulo:
Parábola, 2008.
Bibliografia Complementar:
KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e escrever: estratégias de produção textual. São
Paulo: Contexto, 2009.
MORENO, Cláudio, GUEDES, Paulo Coimbra. Curso Básico de Redação. São Paulo: Ática, 2002
ABREU, Antonio Suarez. Curso de redação. 12 ed., São Paulo: Ática, 2004.
3º período
Disciplina: Língua Portuguesa: Morfologia
Ementa: Dupla articulação da linguagem. Morfologia sincrônica. Morfemas e alomorfes. Plano de
expressão e plano de conteúdo: a gramática e os recursos gramaticais. Vocábulo formal: classe,
estrutura e função. Ordem das palavras na frase; alternância vocálica e alternância consonantal.
Variações de acento e palavras instrumentais. Principais constituintes do vocábulo formal. Processos
de formação de palavras. Empréstimos lingüísticos.
Bibliografia Básica:
50 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
BASÍLIO, M. Teoria lexical. São Paulo: Ática, 1991.
GONÇALVES, C. A. Flexão e derivação em português. Rio de Janeiro: FL/UFRJ, 2005.
ROCHA, L. C. de A. Estruturas morfológicas do português. Belo Horizonte: UFMG, 1999.
Bibliografia Complementar:
KEHDI, V. Formação de palavras em português. São Paulo: Ática, 1992.
ROSA, M. C. Introdução à Morfologia. São Paulo: Contexto, 2000.
SOUZA-E-SILVA, Maria Cecília & Koch, Ingedore Villaça. Linguística aplicada ao português:
morfologia. São Paulo: Cortez, 2007.
Disciplina: Literatura Portuguesa I
Ementa: Literatura medieval: a lírica galego-portuguesa. Novelas de cavalaria: A Demanda do Santo
Graal e o Amadis de Gaula. Historiografia: crônica de Fernão Lopes. Poesia palaciana: poetas
palacianos – Bernardim Ribeiro, Sá de Miranda e António Ferreira. Cancioneiro de Garcia de Resende.
Renascimento: teatro de Gil Vicente. Camões: lírica e épica – Os Lusíadas. Barroco: a arte oratória do
padre Antônio Vieira. O Arcadismo e o Pré-Romantismo: poesia de Manuel Maria Barbosa de Bocage.
Bibliografia Básica:
AGUIAR e SILVA, V. M. Camões: Labirintos e fascínios. Lisboa: Cotovia, 1999.
SARAIVA, A. J.; LOPES, O. História da literatura portuguesa. Porto: Porto Editora, 2001.
LAPA, M. R. Lições de literatura portuguesa. Época medieval. Coimbra, 1981.
Bibliografia Complementar:
BARARDINELLI, C. Antologia do teatro de Gil Vicente. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.
BUENO, Aparecida de Fátima et al. Literatura portuguesa: história, memórias e perspectivas. São
Paulo: Alameda, 2007.
DIOGO, A. A. L. Lírica galego-portuguesa. Lisboa: Ângelus Novus, 1999.
Disciplina: Teoria da Literatura III
Ementa: A intertextualidade. Estrutura do texto dramático. Análise de autores dramáticos mais
representativos da literatura clássica, brasileira e portuguesa. Análise de textos dramáticos
51 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
canônicos. A literatura, o drama e a pós-modernidade. A literatura em confronto com as novas
mídias. As novas tecnologias de publicação.
Bibliografia Básica:
JOBIM, José Luis. Introdução aos termos literários. Rio de Janeiro: EDUERJ, 1999.
LORENZO, Rocio Barros. Curso de Literatura.São Paulo: Edelsa, 2006.
ROSENFELD, A. O teatro épico. 4 ed. São Paulo: Perspectiva, 2007.
Bibliografia Complementar:
AGUIAR E SILVA, Victor Manuel. Teoria da literatura. Coimbra: Almedina, 2001.
SANT'ANNA, Afonso Romano de. Paródia, paráfrase & Cia. São Paulo: Ática, 1999.
STALLONI, Yves. Os gêneros literários. A comédia, o drama, a tragrédia. O romance, a novela, os
contos. A poesia. Rio de Janeiro: DIFEL, 2002.
Disciplina: Poesia e Ficção Africana em Língua Portuguesa
Ementa: Estudo da literatura africana de expressão portuguesa. Análise de diferentes obras literárias
referentes a Angola, a Cabo Verde, a Guiné-Bissau, a Moçambique e a São Tomé e Príncipe.
Bibliografia Básica:
CAMPOS, Maria do Carmo Sepúlveda; SALGADO, Maria Teresa (orgs). África & Brasil: letras em laços.
Rio de Janeiro: Atlântica, 2006.
MARGARIDO, Alfredo. Estudo sobre literaturas das narrações africanas de língua portuguesa.
Lisboa: A Regra do Jogo, 1980.
SECCO, Carmen Lucia Ribeiro. A magia das letras africanas. Rio de Janeiro: ABE GRAPH, 2009.
Bibliografia Complementar:
ANDRADE, Mario Pinto de. Origens do Nacionalismo Africano. Lisboa: Publ. D. Quixote, 1997.
FERREIRA, Manuel. Literaturas africanas de língua portuguesa. Lisboa: Fundação Calouste
Gulbenkian, 1987.
LARANJEIRA, Pires. Literaturas africanas de expressão portuguesa. Lisboa: Universidade Aberta,
1995
52 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
Disciplina: Fundamentos da Cultura Portuguesa
Ementa: A origem histórica. Os personagens históricos que influenciaram a Literatura Portuguesa. O
"ser" português. A preocupação com a identidade cultural portuguesa na escrita. Os temas
característicos da literatura Portuguesa.
Bibliografia Básica:
BUESCU, Ana Isabel. Memória e poder: ensaios de história cultural(séculos XV-XVIII). Lisboa:
Cosmos, 2000.
LOURENÇO, Eduardo. O labirinto da saudade. Lisboa: Gradiva, 2000.
SOUZA SANTOS, Boaventura de. Pela mão de Alice. São Paulo: Cortez, 2010
Bibliografia Complementar:
BUESCU, Ana Isabel. Memória e poder: ensaios de história cultural(séculos XV-XVIII). Lisboa:
Cosmos, 2000.
LOURENÇO, Eduardo. Nós e a Europa ou as duas razões. Lisboa, Imprensa Nacional/Casa da Moeda,
1988.
REIDEL, Dirce Cortes. A literatura portuguesa em curso. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1975.
Disciplina: Didática Geral
Ementa: Didática e a prática educativa: implicações para a formação do pensamento crítico.
Currículo e planejamento escolar. Parâmetros Curriculares Nacionais: aquisição de competências e
habilidades, interdisciplinaridade e contextualização dos conteúdos. Projeto Político Pedagógico
como planejamento institucional. Planejamento de ensino: tipos, características e componentes
básicos. Relação objetivos/conteúdos/métodos/ avaliação na prática docente. Relacionamento
professor-aluno e processo de comunicação docente.
Bibliografia Básica:
LIBÂNEO, J. C. Didática. SãoPaulo: Cortez, 2000.
LUCKESI, C. C. Avaliação da Aprendizagem Escolar. São Paulo: Cortez,
VEIGA, I. P. A.(org.). Didática: o ensino e suas relações. Campinas, SP: Papirus, 2000.
Bibliografia Complementar:
ALVES, R. e DIMENSTEIN, G. Fomos maus alunos. Campinas, SP: Papirus, 2003.
TORRES, Rosa M. O que (e como) é necessário ensinar. Campinas: Papirus, 2009.
53 -
1999.
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
TRAVAGLIA, L.C. Gramática: ensino plural. São Paulo: Cortez, 2003.
Disciplina: Prática de Gêneros Textuais
Ementa: Gêneros textuais na escola e letramento. A origem do estudo dos gêneros. Concepção
interativa de linguagem. O texto como unidade de ensino e os gêneros como objeto de ensino.
Oficina.
Bibliografia Básica:
BAKHTIN, M. (1979). Os gêneros do discurso. In: Estética da criação verbal. Tradução de Maria
Ermantina Galvão G. Pereira. São Paulo: Martins Fontes (2ª edição, 1997).
DIONÍSIO, A. P.; MACHADO, A. R. & BEZERRA, M. A. Gêneros textuais & ensino. Rio de Janeiro:
Lucerna, 2002.
KARWOSKI, A. M.; GAYDECZKA, B. & BRITO, K. S. (orgs.). Gêneros textuais: reflexão e ensino. União
da Vitória, Kaygangue, 2005.
Bibliografia Complementar:
NEVES, Maria Helena de Moura. Texto e gramática. São Paulo: Contexto, 2007
SILVA, Vanessa Souza. A importância dos gêneros do discurso. Entre-Rios Jornal. Três Rios, Rio de
Janeiro, 2008.
______. Letramento ensino de gêneros. In: Linguagem na escola. Revista Educação em Foco. Vol.16,
nº1, 2011.
Disciplina: Metodologia e Técnica da Pesquisa
Ementa: A relação entre Metodologia Científica e Universidade. As funções que a Universidade
desempenha na sociedade. Os diferentes tipos de conhecimento. Projeto de pesquisa. Tipos de
pesquisa. Estrutura do trabalho científico.
Bibliografia Básica:
CERVO, Amado L; BERVIAN, Pedro; SILVA, Roberto da. Metodologia científica. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2007.
FAZENDA, Ivani (org.) Pesquisa em Educação e as transformações do conhecimento. Campinas, SP:
Papirus, 2010.
GIL, Carlos Antonio. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2010.
54 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
Bibliografia Complementar:
MARTINS, Gilberto de Andrade. Estudo de caso: uma estratégica de pesquisa. São Paulo: Atlas,
2006.
MATTAR, NETO, João Augusto. Metodologia científica na era da informática. São Paulo: Saraiva,
2011.
SANTOS, Antonio Raimundo dos. Metodologia científica: a construção do conhecimento. Rio de
Janeiro: Lamparina, 2007.
4º período
Disciplina: Língua Portuguesa: Morfossintaxe
Ementa: Classes de palavras. Categorias gramaticais. Processos flexionais. Sintaxe do português
contemporâneo. Frase, oração, período. Tipos frasais. Estrutura da oração. Organização da frase:
ordem estrutural e ordem linear. Os termos da oração. Os constituintes oracionais. Argumento
externo e interno.
Bibliografia Básica:
Mioto ET al. Novo nanual de sintaxe. São Paulo: Contexto, 2013.
MIRA MATEUS, M. H. et al. Gramática da língua portuguesa. Lisboa: Caminho, 2003.
PERINI, M. A. Princípios de linguística descritiva. São Paulo: Parábola, 2006.
Bibliografia Complementar:
AZEREDO, J.C. de. Iniciação à Sintaxe. Rio de Janeiro: Zahar, 1999.
NEVES, M.H. de M. Gramática de usos do português. São Paulo: Unesp, 2000.
VILELA. M. & Koch, I. V. Gramática da Língua Portuguesa. Coimbra: Almedina, 2000.
Disciplina: Literatura Portuguesa II
Ementa: Características inovadoras do romantismo. Garrett, Herculano e Camilo. A oposição ao
romantismo a questão coimbra e as conferências do casino. A geração de 70: Antero de Quental e
Eca de Queiroz. A poesia de Cesario Verde. Simbolismo português: de Eugenio de Castro a Camilo
Pessanha. Geração de Orpheu (1915), a revista porta-voz do modernismo. Fernando Pessoa, Mario
de Sá-Carneiro e Almada Negreiros. A moderna prosa urbana de almada negreiros. A literatura de
testemunho e a escrita empenhada do neo-realismo. Reação aos dramas psicológicos de presença e
55 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
ao neo-realismo. Os processos de renovação da escrita surrealista. A narrativa da segunda metade do
seculo XX - o distanciamento; o experimentalismo; a retomada dos gêneros; a paródia; a autoreferencialidade.
Bibliografia Básica:
BAUDELAIRE, C. Sobre a Modernidade; São Paulo: Paz e Terra, 1996.
FRANÇA, J. A. O Romantismo em Portugal; Lisboa: Livros Horizonte, 1993.
SARAIVA, A. J. As Idéias de Eça de Queirós. Lisboa: Bertrand, 1982.
Bibliografia Complementar:
ABDALA JR., Benjamim e PASCHOALIN, Maria Aparecida. História Social da Literatura Portuguesa.
São Paulo: Ática, 1994.
LOURENÇO, E. O Labirinto da Saudade; Lisboa: Dom Quixote, 1988.
SARAIVA, A. J.; LOPES, O. História da literatura portuguesa. Porto: Porto Editora, 2001.
Disciplina: Literatura Brasileira I
Ementa: Origem, conceito e periodologia da literatura brasileira: estudo teórico-crítico. Literatura de
Informação. Estudo da temática e do estilo das primeiras manifestações literárias do Brasil-Colônia:
Literatura dos Viajantes, Barroco e Neoclassicismo / Arcadismo. Poesia e prosa romântica: gerações
românticas e romances românticos. Características, autores e obras representativas.
Bibliografia Básica:
BOSI, A. História Concisa da Literatura Brasileira. São Paulo: Cultrix, 2001.
CÂNDIDO, A. Iniciação à Literatura Brasileira. São Paulo: Humanitas, 1999.
CASTELLO, J. A. A Literatura Brasileira: origens e unidade. São Paulo: Edusp, 1999.
Bibliografia Complementar:
COUTINHO, A. Introdução à Literatura no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1976.
MOISÉS, M. História da Literatura Brasileira (vol. I: Origens, Barroco, Arcadismo; vol. II:
Romantismo). São Paulo: Cultrix, 1989.
PICCHIO, Luciana Stegagno. História da Literatura Brasileira. Rio de Janeiro; Nova Aguilar, 1997.
56 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
Disciplina: Literatura Comparada I
Ementa: Natureza e função da literatura comparada. Escolas tradicionais e novas tendências.
Relações interdisciplinares da literatura comparada. Estudo de um caso concreto em função de um
problema teórico.
Bibliografia Básica:
CARVALHAL, Tânia Franco. Literatura comparada. São Paulo, Ática, 2006.
__________. Literatura Comparada no Mundo: Questões e Métodos. Poro Alegre: LP&M, 1997.
NITRINI, Sandra. Literatura Comparada: história, teoria e crítica. São Paulo: EDUSP, 2000.
Bibliografia Complementar:
COUTINHO, Eduardo F. & CARVALHAL. Tânia Franco. Literatura Comparada. Textos fundadores. Rio
de Janeiro: Rocco, 1994.
BRUNEL, Pierre. (org.) O que é literatura comparada? São Paulo: Perspectiva, 1995.
NITRINI, S. Literatura comparada. São Paulo: Edusp, 1998.
DISCIPLINA: Diversidade e Bioética
Ementa: Evolução do pensamento sobre o meio ambiente. Característica transdisciplinar do meio
ambiente. Problemas e soluções globais relacionados ao meio ambiente: Efeito Estufa, Aquecimento
Global, Mudanças Climáticas, Agenda 21, Protocolo de Quioto, Crédito de Carbono. Biodiversidade e
Biopirataria no Brasil. As APAs. Impactos Ambientais em Áreas Rurais. Impactos Ambientais Urbanos.
Educação Ambiental formal e informal. Conceito de desenvolvimento sustentável e perspectivas para
o futuro.
Bibliografia Básica:
CUNHA, S. B.da & GUERRA, A.J.T.(org.). Impactos Ambientais Urbanos no Brasil. Rio de Janeiro:
Bertand Brasil, 2011
PINOTTI, Rafael. Educação ambiental para o século XXI no Brasil e no mundo. São Paulo: Edgard
Blucher, 2010.
RIGOTTA, Marcos. Meio ambiente e representação social. São Paulo: Cortez, 2010.
Bibliografia Complementar:
CLOTET, J; FEIJÓ, A.G.S; OLIVEIRA, M.G. (coord.) al. Bioética: uma visão panorâmica. Porto Alegre:
EDIPUCRS, 2005.
57 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
LEFF, Enrique; VALENZUELA, Sandra (trad.). Epistemologia ambiental. 4 ed. São Paulo: Cortez, 2010.
SOUZA, Marcelo Lopes de. Desafio Metropolitano: Um Estudo Sobre a Problemática Sócio Espacial nas Metrópoles Brasileiras. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010.
Disciplina: Sociologia da Educação
Ementa: Ciências naturais. Ciências sociais. Sociologia como ciência social. A educação. A necessária
formação do professor. Principais sociólogos: Augusto Comte, Émile Durkheim.
Bibliografia Básica:
COSTA, M. C. Sociologia. Introdução à ciência da sociedade. 3.ed. São Paulo: Moderna, 2005.
DIAS, Reinaldo. Introdução à Sociologia. São Paulo: PEARSON PRENTICE HALL, 2009.
TOSI, R. A. Sociologia da Educação. 5. ed. Rio de Janeiro:DP&A, 2004.
Bibliografia Complementar:
BERGER, Peter L. Construção Social da Realidade; Tratado de Sociologia do Conhecimento.
Petrópolis: Vozes, 2000.
FREYRE, Gilberto. Casa Grande e Senzala: A Formação da Família Brasileira. Global. São Paulo: 2004.
TURA, Maria de Lourdes R. (org). Sociologia para educadores 2: O Debate Sociológico da Educação
no Século XX e as perspectivas atuais. Rio de Janeiro: Quartet, 2005.
Disciplina: Estágio Supervisionado de Português
Ementa: Reflexões sobre o estudo de gramática da língua portuguesa no Ensino Fundamental.
Estágio simulado: prática de apresentação de aula e de elaboração de planos de aula. Análise de
materiais didáticos. Realização de estágio supervisionado de observação, co-participação e regência
em escolas da rede privada e/ou pública de ensino.
Bibliografia Básica:
VALENTE, A. Aulas de português – perspectivas inovadoras. Petrópolis: Vozes, 2002.
VIEIRA, S. R.; BRANDÃO, S. F. Ensino de Gramática: Descrição e Uso; São Paulo: Contexto, 2007.
NEVES, M. H. de M. Gramática na escola. São Paulo: Contexto, 2003.
Bibliografia Complementar:
58 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
MOITA LOPES, L. P. da. Oficina de Linguística Aplicada. São Paulo: Mercado de Letras, 2001.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia, Saberes necessários à prática educativa. 36ª ed. São Paulo:
Paz e Terra, 2007.
PICONEZ, S. C. B. Prática de ensino e o estágio supervisionado. São Paulo: Papirus, 1991.
5º período
Disciplina: Língua Portuguesa: Sintaxe
Ementa: Sintaxe do português contemporâneo. Padrões oracionais. Estrutura do período simples e
composto. Hipotaxe e parataxe. A coordenação: as orações coordenadas sindéticas e assindéticas. A
subordinação: orações subordinadas substantivas, adjetivas e adverbiais. O papel dos conectores na
argumentação. Fenômenos sintáticos do português brasileiro: ordem de constituintes, construções
de topicalização, estruturas clivadas, advérbios.
Bibliografia Básica:
AZEREDO, J. C. Fundamentos da gramática do português. Rio de Janeiro: Zahar. 2000.
CARONE, F. de B. Subordinação e coordenação: confrontos e contrastes. Rio de Janeiro: Ática, 1999.
MIOTO, Carlos ET al. Novo Manual de Sintaxe. São Paulo: Contexto, 2013.
Bibliografia Complementar:
CASTILHO, A. & BASÍLIO, M. Gramática do português falado. Campinas: Unicamp, 1996.
GALVES. C. Ensaio sobre as gramáticas do português. Campinas: Unicamp, 2000.
NEVES, M. H. M. Texto e Gramática; São Paulo: Contexto, 2006.
Disciplina: Literatura Comparada II
Ementa: O intercâmbio literário internacional. Os temas, mitos e ideias relacionados. A abordagem
da inter-relação da literatura com outras áreas do conhecimento. A literatura e a releitura da
história.
Bibliografia Básica:
CARVALHAL, Tânia Franco. Literatura comparada. São Paulo, Ática, 2006.
COUTINHO, Eduardo F. & CARVALHAL. Tânia Franco. Literatura Comparada. Textos fundadores. Rio
de Janeiro: Rocco, 1994.
59 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
SOUZA, Eneida Maria de; MIRANDA, Wander de Melo. Perspectivas da Literatura Comparada no
Brasil. In: CARVALHAL, Tânia F. (Org.). Literatura Comparada no mundo: questões e métodos. Porto
Alegre: L&PM, 1997. p. 39-52.
Bibliografia Complementar:
BUESCU, Helena Caravalhão. Grande angular. Comparatismo e práticas de comparação. Lisboa:
Fundação Calouste Gulbenkian: Fundação para a Ciência e a Tecnologia, Ministério da Ciência e da
Tecnologia, 2001.
CARVALHAL, Tânia Franco. Literatura Comparada no Mundo: Questões e Métodos. Poro Alegre:
LP&M, 1997.
BRUNEL, Pierre. O que é literatura comparada? São Paulo: Perspectiva, 1995.
Disciplina: Literatura Brasileira II
Ementa:O Romantismo como estilo de época: natureza, momentos e características especificas deste
movimento literário. Estudo temático-estilístico da poesia e da ficção românticas. Estudo estéticoestilístico e temático dos Realismos, do Simbolismo e do Pré-Modernismo através de obras de
autores representativos destes estilos literários, como expressão da arte e da cultura brasileira dos
fins do século XIX e inícios do século XX.
Bibliografia Básica:
BOSI, A. História Concisa da Literatura Brasileira. São Paulo: Cutrix, 2001.
COUTINHO, I. de L. Introdução à Literatura no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1976.
CÂNIDO, A. Iniciação à Literatura Brasileira. São Paulo: Humanitas, 1999.
Bibliografia Complementar:
HAUSER, Arnold. História social da arte e da literatura. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
MOISÉS, M. História da Literatura Brasileira (vol. III: Realismo; vol. IV: Simbolismo). São Paulo: Cutrix,
1989.
PICCHIO, L. S. História da Literatura Brasileira: do descobrimento aos dias atuais. Rio de Janeiro:
Nova Aguilar, 1997.
Disciplina: Relações Interpessoais e de Trabalho
60 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
Ementa: O indivíduo e seus grupos. As relações interpessoais, intragrupais e intergrupais e seus
processos obstrutivos. As habilidades sociais nas relações, a inteligência relacional. Mercado de
trabalho e Mercado de Recursos Humanos: as competências exigidas ao trabalho. Liderança e seus
papéis. Conflito interpessoal, intergrupal e intergrupal. Qualidade de Vida no Trabalho. Stress.
Bibliografia Básica:
FRANCA, Ana Cristina Limongi. Prática de recursos humanos: conceitos, ferramentas e
procedimentos. São Paulo: Atlas, 2010.
GOLEMAN, D. O Poder das relações humanas: inteligência social. Trad. Ana Beatriz Rodrigues. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2006.
SABBAG, Paulo Yazigi. Espirais do conhecimento ativando indivíduos grupos e organizações. São
Paulo: Saraiva, 2007.
Bibliografia Complementar:
BERGER, Peter L.; LUCKMANN, Thomas; FERNANDES, Floriano de Souza (trad.). Construção social da
realidade: tratado de sociologia do conhecimento. 19 ed. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2011.
CHIAVENATO, Idalberto. Recursos humanos: o capital das organizações. 9 ed. Rio de Janeiro:
Campus, 2009.
GOLEMAN, Daniel. Inteligência emocional. 36.ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 1995.
Disciplina: Poesia e Ficção Portuguesa
Ementa: A poesia portuguesa após os anos 30 do século XX. A poesia do Interregno. O Presencismo.
A poesia 61. O Concretismo. As tendências contemporâneas. Revisão da poesia pré século XX.
Influências e interferências dos diversos períodos da poesia portuguesa.
Bibliografia Básica
BUENO, Aparecida de Fátima et alli. Literatura portuguesa: história, memórias e perspectivas. São
Paulo: Alameda, 2007.
MOISÉS, Massaud. A literatura portuguesa. São Paulo: Cultrix, 2008.
SARAIVA, A. J.; LOPES, Oscar. História da literatura portuguesa. Porto: Porto Editora, 2001.
Bibliografia Complementar:
JÚDICE, Nuno. Viagem por um século de literatura portuguesa. Porto: Relógio D'água, 1997.
LOURENÇO, Eduardo. O labirinto da saudade. Lisboa: Gradiva, 2000
61 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
SOUZA SANTOS, Boaventura de. Pela mão de Alice. São Paulo: Cortez, 2010
Disciplina: Políticas Públicas em Educação
Ementa: Reflexões históricas e contextualização atual e projeções futuras das relações político econômico - social no conjunto da sociedade próximas ao sistema de ensino brasileiro.
Bibliografia Básica:
PILLETI, N. Estrutura e funcionamento do ensino fundamental. São Paulo: Ática, 1998.
SAVIANI, D. A nova lei de educação. LDB. Trajetória, limites e perspectivas. São Paulo: Autores
associados, 1997.
DEMO,P. A nova LDB: ranços e avanços. Campinas, SP: Papirus,1997.
Bibliografia Complementar:
CUNHA, L.A. Educação, Estado e democracia no Brasil. São Paulo: Cortez, 1991.
DORNAS, R. Diretrizes e Bases da Educação Nacional. LDB: comentários e anotações. Belo
Horizonte: Modelo Editorial, 1997.
WITTMANN, Lauro Carlos, GRACINDO (org.) Regina Vinhaes. Políticas e gestão da educação. Brasília :
MEC/Inep/Comped, 2001.
Disciplina: Ética e Responsabilidade Social
Ementa: Ética e moral – sistemas e conceitos. Ética nos pensamentos: clássico, moderno e
contemporâneo. Competência e utopia: prática profissional e projeto. Consciência ética em relação
ao exercício de atividades profissionais. A ética hoje. Aplicações dos princípios éticos. O projeto de
uma ética mundial responsável. Profissão como responsabilidade social. Estrutura Social e Ética.
Bibliografia Básica:
GOLEMAN, D. O Poder das Relações Humanas. Inteligência Social. Trad. Ana Beatriz Rodrigues. Rio
de Janeiro: Elsevier. 2006.
RIOS, Terezinha Azeredo. Ética e competência. São Paulo: Cortez, 2008.
JONAS, Hans. O Princípio responsabilidade: ensaio de uma ética para a civilização tecnológica. Rio
de Janeiro: Contraponto/ PUC Rio, 2006.
Bibliografia Complementar:
62 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
BOFF, Leonardo. Saber cuidar, ética do humano, compaixão pela terra. Petrópolis, Rio de Janeiro:
Vozes, 2008.
GOHN, M.G. O protagonismo da sociedade civil. Movimentos sociais, ONGs e redes solidárias. São
Paulo: Cortez Editora, 2005.
VALLS, Álvaro L.M. Que é ética? São Paulo: Brasiliense, 2005.
Disciplina: Estágio Supervisionado de Literaturas
Ementa: Reflexões sobre o estudo de Literaturas da língua portuguesa no Ensino Médio. Estágio
simulado: prática de apresentação de aula e de elaboração de planos de aula. Análise de materiais
didáticos. Realização de estágio supervisionado de observação, co-participação e regência em escolas
da rede privada e/ou pública de ensino.
Bibliografia Básica:
CANDAU, Vera Maria Ferrão (org). A didática em questão. 29ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.
BUENO, L. A construção de representações sobre o trabalho docente: o papel do estágio. Tese
(Doutorado em Linguística Aplicada e estudos da linguagem). Pontifícia Universidade Católica de São
Paulo, São Paulo, 2007.
PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: unidade, teoria e prática. 7 ed. São
Paulo: Cortez, 2006.
Bibliografia Complementar:
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia, Saberes necessários à prática educativa. 36ª ed. São Paulo:
Paz e Terra, 2007.
MTE. Cartilha esclarecedora sobre a lei do estágio: lei nº 11.788/2008. Brasília: MTE, SPPE, DPJ,
CGPI, 2008.
PERELLÓ, J. S. Conceito de Estágio Curricular Supervisionado. PUC Minas. Digitado, s.d.
Disciplina: Prática de Análise do discurso
Ementa: Quadro conceitual da Análise do Discurso. Diferentes linhas de AD e construção de seu
objeto. Discurso como processo - texto e contexto. Níveis de organização do discurso. Análise de
tópicos. Noção de sujeito. Pistas de contextualização e inferências. Características dos discursos oral
e escrito. Oralidade e letramento. Discurso e ideologia. Discurso enquanto prática social.
Bibliografia Básica:
63 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
BRANDÃO, H. H. N. Introdução à análise do discurso. Campinas: Unicamp, 2004.
MAIGUENEAU, D. Análise de textos e comunicação. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2005.
ORLANDI, E. P. Análise do discurso: princípios e procedimentos. Campinas: Pontes, 2003.
Bibliografia Complementar:
BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. 7.ed. São Paulo: Hucitec, 1995.
FOUCAULT, M. A ordem do discurso. São Paulo: Loyola, 1996.
GALLO, S.L. Como o texto se produz: uma perspectiva discursiva. Blumenau:
6º período
Disciplina: Língua Portuguesa: Semântica e Pragmática
Ementa: Estudo da Semântica e Pragmática: conceitos e definições. Signo, significante e significado.
A enunciação, sentido de texto e polifonia. Atos da fala. Aspectos semântico-pragmáticos da língua:
metáfora, metonímia; polissemia; homonímia, paronímia, antonímia, sinonímia, ambigüidade, papéis
temáticos.
Bibliografia Básica:
ARMENGAUD, F. A pragmática. São Paulo: Parábola, 2003.
AZEREDO, J. C. Ensino de Português: fundamentos, percursos, objetos. Rio de janeiro: Zahar, 2007.
ILARI, R. Introdução à Semântica; São Paulo: Contexto, 2001.
Bibliografia Complementar:
MAINGUENEAU, Dominique. Análise de textos de comunicação. São Paulo: Cortez, 2005.
MARQUES, M. H. D. Iniciação à semântica. Rio de Janeiro: Zahar, 1999.
TRAVAGLIA, L. C. Gramática e interação. São Paulo: Cortez, 2000.
Disciplina: Prática de Cultura da Civilização América-hispânica
Ementa: A diversidade cultural das Américas no tempo da chegada dos europeus. A conquista e
colonização espanhola. A América espanhola em vários. O processo de independência. Os conflitos
internos. Os regimes ditatoriais durante o século XX.
64 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
Bibliografia Básica:
BETHELL, Leslie (org.). História da América Latina. São Paulo: Edusp, 1997.
GALEANO, Eduardo. As veias abertas da América latina. Porto Alegre: L&PM , 2010.
J.B. DE CARVALHO, Cláudio. Biogeografia da América do Sul - Padrões & Processos. São Paulo: RocaBrasil, 2011.
Bibliografia Complementar:
FAVRE, Henri. A civilização inca. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004.
GENDROP, Paul. A civilização maia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005.
PIZARRO, Ana. América Latina: Palavra, Literatura e Cultura. Memorial, Unicamp, 1995
Disciplina: Literatura Hispano-Americana
Ementa: A moderna produção cultural da América Hispânica em diversos gêneros. A cultura. A
heterogeneidade. A crítica moderna e a produção literária. O realismo fantástico.
Bibliografia Básica:
BORGES, Jorge Luis. O Aleph. São Paulo: Globbo, 2001
PIGLIA, Ricardo. Formas breves. São Paulo: Cia das Letras, 2004.
PIZARRO, Ana. América Latina: Palavra, Literatura e Cultura. Memorial, Unicamp, 1995
Bibliografia Complementar:
BURGUS, Elizabeth. Meu nome é Rigoberta Menchu: e assim nasceu minha consciência. São Paulo:
Paz e Terra, 2010.
DORFMAN, Ariel. Para ler o Pato Donald. São Paulo: Paz e Terra, 2010.
RULFO, Juan. Pedro Páramo. Rio de Janeiro: Best Bolso, 2009.
Disciplina: Aprendizagem de Libras
Ementa: História da educação e filosofias educacionais dos surdos. Aspectos da Cultura Surda. A
educação bilíngue e a escola inclusiva. Os aspectos linguísticos da LIBRAS. A legislação e a educação
dos surdos brasileiros.
65 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
Bibliografia Básica:
BRITO. L. F. Por uma Gramática de Língua de Sinais. RJ: Tempo Brasileiro, 1995.
FINGER, I.; QUADROS, R. M. de. Teorias de aquisição da linguagem. Florianópolis:
Ed. da UFSC, 2008.
QUADROS, R. M. Educação de Surdos: A Aquisição da Linguagem. Artes Médicas, 1997.
Bibliografia Complementar:
BRITO, L. F. Integração Social & Educação de Surdos. RJ: Babel Editora, 1993.
NOGUEIRA, A. C. Z. Cultura, língua e valores surdos em uma escola inclusiva: a sala de recursos.
Dissertação de Mestrado em Lingüística. RJ: UFRJ, 2007.
SANTOS, D. V. dos. Estudos de Línguas de Sinais: Um contexto para análise da Língua Brasileira de
Sinais. Tese de Doutorado. RJ: UFRJ, 2002.
Disciplina: Prática de Produção de Textos Científicos
Ementa: Técnicas para leitura, fichamento, elaboração do roteiro da redação, revisão e observação
das normas de trabalhos acadêmicos. Orientação e acompanhamento na produção da Monografia
para fins de conclusão de curso.
Bibliografia Básica:
DEMO, P. Metodologia da investigação científica em educação. Curituba: IBPEX, 2005.
LEFELD, N. A. S. Projeto de pesquisa: propostas metodológicas. São Paulo: Vozes, 2000.
MINAYO, M. C. de S. (org.). Pesquisa sócio-teórica, método e criatividade. São Paulo: Vozes, 2001.
Bibliografia Complementar:
RUDIO, F. V. Introdução ao projeto de pesquisa científica. São Paulo: Vozes, 2001.
YIN, R. Estudo de Caso Planejamento e Métodos. São Paulo: Bookman, 2001.
SILVA, José Maria da;SILVEIRA, Emerson da. Apresentação de trabalhos acadêmicos: normas e
técnicas.Juiz de Fora: Templo, 2005.
Disciplina: Psicologia da Educação
66 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
Ementa: Psicologia: Conceito e histórico. A ciência psicológica e a psicologia da aprendizagem.
Correntes psicológicas da aprendizagem. Psicologia e desenvolvimento humano. Teorias da
aprendizagem de Piaget e Vigostky.
Bibliografia Básica:
DAVIDOFF,Linda L; PERES, Lenke Trad. Introdução à Psicologia. São Paulo: PEARSON MAKRON
BOOKS, 2009.
CUNHA, Marcos Vinicius da. Psicologia da Educação. Rio de Janeiro: Lamparina, 2008.
CARRAHER,Terezinha Nunes. Aprender Pensando: Contribuições da Psicologia Cognitiva para a
Educação. Petrópolis: Vozes, 2003.
Bibliografia Complementar:
ALMEIDA, Carlos Alberto. Aonde Foi Que Eu Errei : O Cotidiano da Escola Sob a Visão
Educacional,Jurídica e Psicológica . São Paulo: Hoper, 2005.
BOCK, Ana M. B. & FURTADO, O. Psicologias- uma introdução ao estudo da psicologia. São Paulo.
Ed. Saraiva. 2009.
OLIVEIRA, M. K. Vygotsky - Aprendizado e desenvolvimento - um processo sócio-histórico. São
Paulo: Scipione, 1997.
Disciplina: Empreendedorismo
Ementa: Empreendedorismo. Intra-empreendedorismo. Cenário atual do mundo empresarial. Perfil,
características e atitudes dos empreendedores. Plano de Negócio. Estudo de casos.
Bibliografia Basica:
CHIAVENATO, I. Empreendedorismo - dando asas ao espírito empreendedor. São Paulo: Saraiva,
2009.
CHER, Rogério. Empreendedorismo na veia: um aprendizado constante. Rio deJaneiro: Elsevier,
2008.
DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo transformando ideias em negócios.3 ed. Rio de
Janeiro: Campus, 2008.
Bibliografia Complementar:
ARMSTRONG, Gary; KOTLER, Philip; YAMAGANI, Cristina (trad.). Princípios de Marketing. 12 ed. São
Paulo: Pearson, 2010.
67 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
COBRA, Marcos. Marketing básico: uma abordagem brasileira. São Paulo: Atlas, 2009.
GEHRINGER, Max. O Sucesso Passo a Passo – Col. CBN Livros. Globo Editora, 2010.
4.
Proposta Pedagógica
1.11. Metodologia de Ensino
As unidades de estudo constantes do currículo, bem como a sua distribuição na matriz
curricular, favorecem
a correlação e a sequência dos conteúdos para que esses se
complementem, sem lacunas e sobreposições, de modo a possibilitar a construção gradual e
sólida da formação dos alunos.
As metodologias de ensino têm sido implementadas segundo o entendimento de que
devem:

estar comprometidas com a formação de profissionais conscientes de seu papel
na sociedade como produtores e disseminadores do saber;

demonstrar que o processo de aquisição de conhecimentos deve ser
compreendido como decorrência das trocas que o graduado estabelece na
interação com os demais, cabendo ao professor exercer a mediação e articular
trocas, visando à assimilação crítica e ativa de conteúdos significativos, vivos e
atualizados;

privilegiar a atividade e a iniciativa dos graduandos, propiciando o diálogo,
respeitando os seus interesses e favorecendo a autonomia e a transferência de
aprendizagem, levando ao aprender a pensar, a fazer e sobretudo ao aprender a
aprender;

utilizar uma abordagem que privilegie a dimensão crítica e criativa, adotando
procedimentos que visem à problematização dos assuntos tratados e à busca de
alternativas de soluções;
68 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras

criar condições para o desenvolvimento das capacidades de abstração e
reflexão sobre a atividade realizada, de apreensão e transmissão crítica;

levar o graduando à produção criativa do conhecimento, visando a uma
progressiva autonomia intelectual e valorizando a pesquisa individual e
coletiva;

envolver a utilização do raciocínio lógico e de argumentação;

fortalecer a articulação teoria-prática, a interdisciplinaridade e a integração
entre ensino, iniciação científica e extensão.
O desenvolvimento dessas habilidades envolve, entre outros, a aplicação dos seguintes
métodos e técnicas: leitura e interpretação de textos variados, discussão, estudo dirigido,
pesquisa bibliográfica e de campo, seminário, estudo de casos.
1.12. Coerência do Currículo com a Proposta Pedagógica
A metodologia de ensino é adequada à concepção do curso. A metodologia de ensino
inclui abordagens inovadoras de estratégias de ensino, procedimentos e recursos didáticos
apropriados e atualizados e considera as diferentes naturezas das unidades de estudo e
atividades na promoção das aprendizagens significativas e compatíveis com a concepção do
curso.
5.
Atividades Articuladas ao Ensino
O aluno do Curso de Letras do UniMSB deverá realizar atividades acadêmicas
articuladas à sua formação, a saber:
a) estágio supervisionado;
b) trabalho de conclusão de curso (TCC);
c) atividades complementares e estratégias de flexibilização curricular.
69 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
O aluno do Curso de Letras (Português-Literaturas) deverá cursar dois períodos de
estágio supervisionado de Português, a começar no 4º. período, perfazendo um total de 400
horas.
Deverá escrever uma monografia enquanto Trabalho de Conclusão de Curso (TCC),
como requisito essencial para a conclusão do curso. A monografia é o resultado concreto,
indispensável para a formação profissional. Cada aluno será acompanhado por um professor
orientador, a depender de sua linha de pesquisa e acompanhado pelo professor da disciplina
de
Prática de Produção de Textos Científicos, 6º. período. As monografias a serem
defendidas serão indicadas pelo orientador e recomendadas para publicação no formato
artigo, na revista Pro-Ciência.
O Curso exige como condição para sua conclusão, que o aluno cumpra 200 horas em
atividades complementares. Há mecanismos de acompanhamento e de cumprimento das
atividades (Setor de Atividades de Extensão do UniMSB). Há atividades de ensino, iniciação
científica e extensão. Há oferta regular de atividades pela própria IES e incentivo à realização
de atividades fora da IES. O regulamento para atividades complementares está apresentado no
documento Regulamento de atividades complementares obrigatórias para os cursos de
graduação, aprovado pelo CONSEPE em março de 2005.
1.13. Estágio Curricular
De acordo com a Legislação Vigente Lei 11.788/2008, o estágio é definido como o
“ato educativo escolar supervisionado desenvolvido em ambiente de trabalho que visa à
preparação produtiva do trabalho”, proporcionando aprendizagem profissional, social e
cultural.
O estágio no UniMSB acontece de duas formas: estágio obrigatório definido como
pré-requisito no Projeto Pedagógico conforme Diretrizes do Curso para aprovação e obtenção
de diploma (§ 1º do art. 2º da Lei 11.788/2008) e o estágio não-obrigatório que se constitui
em uma atividade opcional, acrescida a carga horária regular e obrigatória (§ 2º do art. 2º da
Lei 11.788/2008).
70 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
O Estágio Curricular Supervisionado é um componente curricular direcionado à
consolidação do desempenho profissional desejado, inerente ao perfil do licenciado em Letras
e está descrito através de Regulamento Próprio.
As diferentes fases do Estágio Curricular Supervisionado são desenvolvidas em
instituições de ensino fundamental e médio, públicas e privadas que apresentem condições
para o atendimento às exigências da formação do profissional e das Diretrizes Curriculares
Nacionais do Curso.
No UniMSB, a realização do Estágio Supervisionado consiste em atividade obrigatória e
é requisito indispensável à Colação de Grau e tem os seguintes objetivos:

possibilitar aos estudantes a aplicação prática dos fatos teóricos e práticos
estudados nas diferentes disciplinas do curso de Letras, quanto ao desempenho
da profissão em formação;

permitir aos alunos o confronto com diferentes comunidades, a fim de ensejar
maior oportunidade de operacionalização das noções teóricas e práticas
aprendidas;

promover
a
articulação
das
diferentes
práticas,
numa
perspectiva
interdisciplinar;

preparar para o trabalho produtivo, desenvolvendo competências relacionadas
à atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o
desenvolvimento do educando como cidadão e profissional.
O estágio supervisionado integra um conjunto de atividades que o estudante desenvolve
em situações reais de vida e de trabalho, sob a orientação de um docente. Propicia a
aproximação do futuro profissional com a realidade em que irá atuar, permitindo-lhe aplicar
os conhecimentos teórico-práticos adquiridos durante sua vida acadêmica, ampliá-los e fazer
revisões, o que contribuirá para sua aprendizagem profissional, social e cultural.
O estágio Supervisionado do Curso de Letras (Português-Literaturas) é desenvolvido
com carga horária de 400 horas de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais
(Resolução CNE/CP nº2, de 19 de fevereiro de 2002) e é planejado da seguinte forma:
Estágio Supervisionado de Português
Estágio Supervisionado de Literaturas
200
200
71 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
5.1. Acompanhamento do Estágio
O processo de desenvolvimento do estágio é feito pela Coordenação de Estágio,
considerando seu Regulamento Próprio, observando-se a legislação em vigor.
A apresentação dos resultados parciais e/ou finais do estágio é feita por meio de
apresentação de documentos comprobatórios de atividades no campo profissional.
A partir do 4º. período, o aluno inicia suas atividades de estágio. Conforme o artigo 5 do
regulamento de estágio supervisionado dos cursos de licenciatura do UniMSB, o aluno
exercerá ao longo de seu período de estágio, atividades de observação, co-participação e
regência.
Na observação, o aluno/estagiário deve observar o campo e procurar aplicar os
conhecimentos adquiridos pelas diferentes disciplinas.
Na co-participação, o aluno/estagiário deve auxiliar o profissional regente de turma em
tarefas, de acordo com suas possibilidades, a critério do professor supervisor.
Na regência, o aluno/estagiário deve desenvolver uma unidade didática de, no mínimo,
08 (oito) horas/aula para a direção de aprendizagem.
Ao final de cada período de estágio o aluno/estagiário deve preencher formulários
comprobatórios das atividades realizadas.
5.2. Relevância do Estágio e da Prática Profissional
O estágio é um processo de aprendizagem indispensável a um profissional que deseja
estar preparado para enfrentar os desafios de uma carreira. Está, no estágio, a oportunidade de
assimilar à teoria, a prática, aprender as peculiaridades da profissão, conhecer a realidade do
dia a dia no exercício profissional.
À medida que o acadêmico tem contato com as tarefas que o estágio lhe proporciona,
começa a vivenciar tudo aquilo que tem aprendido e até mesmo aquilo que ainda vai aprender
teoricamente.
72 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
Sabemos que, pedagogicamente, o aprendizado é muito mais eficaz quando é adquirido
por meio da experiência. Temos muito mais retenção ao aprendemos na prática do que ao
aprendemos lendo ou ouvindo. O que fazemos diariamente e com frequência é absorvido com
muito mais eficiência.
A relevância do estágio para o curso de Letras está em desenvolver habilidades e
competências para o exercício da profissão, enquanto aplica as teorias ouvidas em sala de
aula. Aos que já estagiaram são indiscutíveis os benefícios e vantagens dessa experiência. As
aulas em sala de aula ensinam conceitos e teorias que são necessárias aos futuros
profissionais. A vivência do trabalho permite assimilar vários elementos que foram ensinados
teoricamente.
Por meio das atividades de estágio, é possível distinguir aquilo que precisamos aprender
e aquilo em que precisamos nos aperfeiçoar. Torna-se possível identificar deficiências e
falhas, sendo o estágio o momento mais apropriado para extrair benefícios dos erros. Será
também possível auferir a qualidade do ensino que temos, conforme as dificuldades que
enfrentamos.
Em cada fase do estágio, o estudante terá oportunidade de aplicação de diferentes
conceitos e teorias.
5.3. Integração com Escolas da Educação Básica das Redes Públicas de Ensino
A integração do Curso de Letras do UniMSB com escolas da Educação Básica das Redes
Públicas de Ensino estão implantadas. Os alunos do Curso de Letras (Português-Literaturas)
do UniMSB realizam estágios obrigatórios e não-obrigatórios. Os estágios obrigatórios são
feitos em escolas das redes municipais e estaduais de ensino, bem como em escolas da rede
privada. Os estágios não-obrigatórios são realizados em escolas da rede municipal de ensino
com a qual a IES possui convênios, e pelo qual o aluno recebe uma bolsa auxílio. Nele, os
graduandos são responsáveis por atividades de apoio junto aos alunos que apresentam
dificuldades particulares no que diz respeito aos conteúdos e atividades propostos em sala, nas
aulas de Português. Os estágios obrigatório e o não-obrigatório permitem ao aluno do
73 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
UniMSB um contato direto com a realidade da prática pedagógica, além de colaborar com o
processo educacional das comunidades local e adjacentes.
1.14. Trabalho de Conclusão de Curso
O curso de Letras apresenta como uma de suas características a realização do TCC
(Trabalho de Conclusão de Curso) como requisito essencial para sua conclusão. O TCC é o
resultado concreto do trabalho final, indispensável para a formação profissional. Consiste em
uma pesquisa individual, seguindo o rigor científico e direcionado para a área específica do
conhecimento do âmbito das Letras, seguindo as normas técnicas estipuladas pela ABNT
(Associação Brasileira de Normas Técnicas) para elaboração de trabalhos científicos.
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), planejado de acordo com as DCNs e
descrito no PDI, “é considerado como critério final de avaliação do aluno, que contemple a
diversidade dos aspectos de sua formação universitária. É um projeto orientado por um
professor no qual o aluno demonstra os conhecimentos adquiridos durante o curso.” (PDI:38)
5.4. Acompanhamento do Trabalho de Curso
Existem mecanismos adequados e efetivos de acompanhamento e de cumprimento do
trabalho de conclusão de curso com todas as suas práticas institucionalizadas e implantadas.
Há
integração
entre
os
atores
acadêmicos
envolvidos.
Existem
mecanismos
institucionalizados de acompanhamento que asseguram a adequada orientação do aluno para o
desenvolvimento do trabalho de conclusão de curso e sua avaliação final com o retorno dos
resultados aos alunos.
O aluno do Curso de Letras do UniMSB, no início do 5º. período, deverá fazer sua
adesão a uma área de concentração e linha de pesquisa, momento em que o
professor/orientador fornecerá ao aluno indicação bibliográfica inicial para a realização do
TCC. O TCC coaduna-se com o perfil estabelecido pelo Curso, priorizando estudos que
envolvam a prática docente e considerando como dados, para fins de análise, os coletados na
cidade do Rio de Janeiro, especialmente na Zona Oeste e em municípios próximos.
74 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
A orientação da formatação da monografia e sua avaliação ficam sob a
responsabilidade de um professor específico que ministra a disciplina de Prática de Produção
de Textos Científicos, oferecida no 6º período. Há carga horária na estrutura curricular, para
fins de orientação durante a feitura do trabalho, existência de estrutura de apoio e meios de
divulgação. Os professores do NDE auxiliam o professor da disciplina na avaliação das
monografias. É afixado um prazo para entrega da 1ª versão e, uma data ulterior para entrega
da versão final. Os melhores trabalhos, um por linha de pesquisa, são apresentados para uma
banca de dois professores: o professor-orientador e um componente do quadro docente da
Instituição ou de outra Instituição que trabalhe com a mesma linha de pesquisa ou área afim.
1.15. Atividades Complementares
No Curso de Letras, as atividades complementares têm carga horária obrigatória de 200
horas mínimas e são ofertadas, conforme PDI em três níveis:
 como instrumento de integração e conhecimento do aluno da realidade social,
econômica e do trabalho de sua área/curso;
 como instrumento de iniciação à pesquisa e ao ensino;
 como instrumento de iniciação profissional.
Cabe ao colegiado do curso implementar as atividades complementares ao longo do
tempo de integralização curricular, em consonância com os regulamentos respectivos,
elaborados segundo as diretrizes estabelecidas pela IES e pelo MEC. A carga horária das
atividades complementares é computada, para efeito de integralização curricular. Não são
incluídas as horas dedicadas ao Trabalho de Conclusão de Curso ou aos Projetos
Experimentais.
Há oferta regular de atividades pela própria IES e incentivo à realização de atividades
fora da IES. Para esse fim, são implementadas aulas inaugurais, atividades de monitoria,
visitas a Centros Culturais, realização de Semanas de Letras, Mostras Linguísticas e Saraus
Literários cujas vertentes são a língua portuguesa e literaturas em língua portuguesa. A carga
horária na estrutura curricular atual é de 200 horas. O regulamento para atividades
75 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
complementares apresenta-se disponível aos aluno, e as orientações e o acompanhamento das
atividades são feitos no setor de extensão.
5.5. Acompanhamento das Atividades Complementares
Existem mecanismos efetivos de acompanhamento e de cumprimento das atividades
complementares, funcionando de forma adequada e com todas as suas práticas
institucionalizadas. Há integração entre os atores acadêmicos envolvidos e vínculo com o
entorno. Existem mecanismos institucionalizados de oferta de atividades e acompanhamento e
registro da participação dos alunos nas atividades complementares pelo setor de atividades de
extensão do UniMSB. As atividades complementares oferecidas pela própria instituição são
decorrentes de programas institucionais consolidados (monitoria, iniciação científica,
extensão etc) e são sistematicamente realizadas como parte do planejamento acadêmico anual.
Os alunos do Curso de Letras do UniMSB têm acesso a atividades de extensão
oferecidas semestralmente pela Instituiução. A Semana de Letras UniMSB e a Mostra
Linguística são realizadas bienalmente; e, anualmente, há um Sarau Literário, cujo tema é
escolhido a partir de um evento da área linguístico-literária que esteja sendo comemorado
pelas comunidades acadêmicas das instituições de Letras e áreas afins. Aulas magnas são
realizadas, a cada início de semestre letivo, momento em que convidamos a vir à Instituição
um palestrante/visitante.
São realizadas visitas a museus e centros culturais com o intuito de promover um
acesso a informações históricas da língua e da literatura brasileira.
Buscando desenvolver o hábito da leitura como uma prática para aquisição de
conhecimento e postura crítica, delineou-se um espaço para o desenvolvimento da atividade
de leitura pelos discentes ao longo do Curso. Pretende-se, com isso, oferecer oportunidades
para uma leitura direcionada, que deverá ser realizada de forma interdisciplinar, ancorada por
uma disciplina responsável por esta integração de conhecimentos. Nos dois primeiros
períodos, não há atividades do Círculo de Leitura, pois os alunos estão, ainda, em processo
de integração com a realidade do centro universitário. No 6º. período, as leituras direcionam76 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
se à literatura necessária para a escrita do TCC. Dessa forma, as atividades do Círculo de
Leitura concentram-se no 3º, 4º, e 5º. período. Os textos do Círculo de Leitura são indicados
pelos professores responsáveis pela supervisão do processo, e a seleção de seus títulos passa
pela sugestão dos professores que estão à frente das disciplinas das áreas da Teoria Literária e
Literaturas. Os livros são selecionados por período, sendo designados títulos em Literatura
Brasileira e Literatura Portuguesa. O objetivo do Círculo é proporcionar oportunidades de
leitura aos alunos, motivar a formação do hábito de ler, favorecer uma melhoria na produção
textual, tão necessário à confecção do TCC e ao exercício profissional.
As atividades de monitoria, realizadas por monitores e monitorados, são também
atividades complementares. Essas atividades são divulgadas pelo coordenador do curso, por
aviso afixado no quadro de avisos. O aluno monitor é orientado por um professor do NDE
(Núcleo Docente Estruturante) do Curso. As atividades de extensão internas são divulgadas
por banners, no site da faculdade (no setor - eventos) e pela própria comissão de organização.
Há incentivos para a participação dos alunos em atividades complementares fora da IES. Os
eventos externos promovidos por outras instituições são divulgados em quadros de aviso ou
por e-mail.
5.6. Relevância das Atividades Complementares
As atividades complementares são relevantes, na medida em que entrelaçam os
conhecimentos múltiplos adquiridos durante a graduação no Curso de Letras, aliam teoria e
prática, preparam o professor em formação para se tornar um pesquisador de seu próprio
contexto, sem, no entanto, deixar de conhecer sua própria realidade. É por meio da
participação em atividades de extensão, que o aluno adquirirá
consciência de que seu
conhecimento vem sendo ampliado, e do valor que o conhecimento tem para ele, aluno, como
cidadão e para a formação dos demais cidadãos de sua comunidade.
1.16. Programas ou Projetos de Pesquisa (Iniciação Científica)
77 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
A pesquisa no UniMSB se concretiza com a iniciação científica. Em relação às
atividades de iniciação científica, o UniMSB se pauta pelos seguintes referenciais:

incentivar o corpo docente e discente a constituir grupos de iniciação científica;

equipar os grupos de iniciação científica com a infra-estrutura básica e
necessária ao desenvolvimento das atividades;

priorizar, nas investigações, problemas locais e regionais, que serão estudados
e interpretados em conexão com o quadro nacional ou internacional;

promover intercâmbios com outras instituições que desenvolvem atividades
similares;

divulgar a produção acadêmica dos grupos de iniciação científica em nível
regional, estadual, nacional.
A integração entre ensino, pesquisa e extensão é um referencial presente em todas as
etapas deste projeto pedagógico.
Em relação ao corpo docente, a necessidade do professor se dedicar à pesquisa e à
investigação científica não pode ser esquecida, visto que um professor que não pesquise
fatalmente ficará defasado e se tornará mero reprodutor de conhecimentos, sem dar sua
contribuição pessoal para a evolução do conhecimento. Sob esse aspecto, em particular, a
atividade de iniciação científica influencia e enriquece a atividade de ensino.
Quanto ao corpo discente, para que o estudante seja capaz de pensar o sistema de
informação, ele deve ser capaz de analisar sobre determinados assuntos, e ser capaz de
construir um raciocínio sobre o tema em questão. Se ele se restringir à abordagem feita em
sala de aula, terá uma visão limitada do assunto. Incentivar os estudantes a pesquisar outras
abordagens possíveis de um conteúdo ensinado em sala de aula, seja para escrever um artigo,
seja para ampliar o conhecimento sobre o tema, é uma forma de articular ensino e pesquisa.
O ensino sem a pesquisa fica obsoleto. Ambos, sem a extensão, ficam sem eficácia,
sem significação no meio social. A correlação entre ensino, pesquisa e extensão é que dá a
dimensão social ao curso, e o legitima perante a comunidade.
78 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
O UniMSB possui uma coordenação de pesquisa, focada na iniciação científica, que
organiza e estimula a participação de todos os alunos e professores.
1.17. Projetos/Atividades de Extensão
A extensão foi concebida no Centro Universitário Moacyr Sreder Bastos como um
instrumento para realizar a interação com a comunidade e também como um veículo de
inserção da instituição na sua região.
A extensão tem desenvolvido atividades extracurriculares, de caráter cultural e de
prestação de serviços. A sua finalidade básica tem sido promover uma integração com a
região, viabilizando intercâmbios que permitam o apoio às aspirações regionais e a
fundamentação de uma Instituição entrelaçada com a vocação e as peculiaridades do seu
meio.
A política extensionista do UniMSB busca a integração com o ensino e a iniciação
científica, visando à interdisciplinaridade. A extensão universitária, indissociável do ensino e
da iniciação científica, deve possibilitar o repensar de nossa visão sobre conhecimento e
saber, superando o racionalismo instrumental e compreendendo o saber como realidade ampla
e integrada de vida.
As diretrizes políticas do UniMSB para as ações de extensão são:
a) promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que
constituem patrimônio da humanidade;
b) suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional;
c)
possibilitar
o
conhecimentos
aperfeiçoamento
que
vão
sendo
cultural
e
adquiridos
profissional,
numa
integrando
estrutura
os
intelectual
sistematizadora do conhecimento;
d) estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os
nacionais e regionais;
e) prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com ela uma
integração social, inserindo a Instituição na comunidade local e regional;
79 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
f) estabelecer inter-relação de desenvolvimento, troca e divulgação de conhecimento
com empresas, instituições, associações ou quaisquer outras entidades.
As ações de extensão são regulamentadas no UniMSB e têm por objetivo normalizar o
planejamento, o desenvolvimento e a divulgação das atividades de extensão, promovidas e/ou
desenvolvidas pelos cursos do Centro Universitário Moacyr Sreder Bastos.
6.
Avaliação do Processo de Ensino-Aprendizagem
Utilizando Novas Tecnologias
O ensino semipresencial está crescendo significativamente no Brasil e no mundo, e o
UniMSB também deseja estar à frente desse processo. Essa modalidade de
ensino,
envolvendo algumas disciplinas semipresenciais, é considerada pelo UniMSB como uma
importante prática educacional, que visa a ampliar a comunicação e a interação dos
envolvidos no processo de ensino e aprendizagem.
Considerando que há necessidade de estimular práticas de estudo independente,
visando a uma progressiva autonomia intelectual e profissional, é proposta a inclusão de
disciplinas semipresenciais. Essa proposta conduz a vantagens fornecidas pela moderna
sistemática de ensino, dentre elas se destacam:
1 - flexibilidade do horário de estudo, de acordo com as necessidades de cada aluno;
2 - maior facilidade para entendimento do conteúdo, pela possibilidade de revisão
permanente de conceitos e assuntos, assim como de exercícios de avaliação da aprendizagem;
3 - atendimento personalizado com a disponibilidade contínua do professor para retirar
dúvidas, por meio de e-mails e fóruns;
4 - treinamento específico na utilização da informática e navegação na internet,
ferramentas indispensáveis para inserção, com sucesso, no mercado de trabalho.
Em sua concepção, o Curso, ao utilizar a oferta da modalidade semipresencial,
considera a aprendizagem em uma pespectiva cognitivista e construtivista, que envolve a
interação e a atividade do sujeito que constrói o conhecimento.
80 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
O ensino é visto como um processo que favorece as trocas de experiências e propõe
desafios.
O Projeto Pedagógico do Curso prevê a oferta de disciplinas na modalidade
semipresencial, de acordo com a Portaria nº 4059/2004, que prevê o desenvolvimento de
atividades
didáticas,
módulos
e
unidades
de
ensino-aprendizagem
centrados
na
autoaprendizagem e com a mediação de recursos didáticos organizados em diferentes suportes
de informação que utilizem tecnologias de comunicação remota. O ensino semipresencial está
crescendo significativamente no Brasil e no mundo, e o UniMSB também deseja estar à frente
desse processo. Essa modalidade de ensino, envolvendo algumas disciplinas semipresenciais,
é considerada pelo UniMSB como uma importante prática educacional, que visa a ampliar a
comunicação e a interação dos envolvidos no processo de ensino e aprendizagem.
No curso de Letras, a carga horária destinada à modalidade semipresencial está
distribuída em algumas disciplinas, que compõem o eixo comum, sendo articulada por meio
de tecnoligias de comunicação, Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA, utilizando-se
diversas ferramentas, tais como fóruns, tarefas, chats, e-mail, pesquisas na internet, blogs,
materiais impressos, vídeos, DVDs, entre outras, que propiciam atividades interativas. Essa
modalidade de ensino, envolvendo algumas disciplinas semipresenciais sob orientação e
acompanhamento docente, é considerada pelo UniMSB como uma importante prática
educacional, que visa a ampliar a comunicação e a interação dos envolvidos no processo de
ensino e aprendizagem. O ambiente virtual de aprendizagem do UniMSB utiliza a plataforma
MOODLE, que propricia a utilização de diferentes ferramentas. Nesse ambiente, podem-se
acessar informações sobre o curso, armazenar arquivos, enviar trabalhos para avaliação,
participar de fóruns de discussão, realizar trabalhos em grupo, consultar materiais em uma
biblioteca virtual, buscar informações na Internet e trocar correspondências eletrônicas.
Propicia uma aprendizagem gradual, em que se podem utilizar esses recursos associados a
materiais impressos e ao apoio/acompanhamento do professor.
O núcleo comum é composto por 6 disciplinas, perfazendo um total de 360 horas
desenvolvidas com 300 horas trabalhadas no ambiente e 60 horas presenciais. Essas
disciplinas semipresenciais estão distribuídas no curso de Letras da seguinte forma: Produção
Textual, com 60 horas no 2º período; Metodologia e Técnica de Pesquisa, com 60 horas no 3º
período; Diversidade e Bioética, com 60 horas no 4º período; Ética e Responsabilidade
81 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
Social, com 60 horas no 5º período; Relações Interpessoais e de Trabalho, 60 horas no 5º
período e Empreendedorismo com 60 horas no 6º período.
A inclusão e alteração do Projeto Pedagógico do curso de Letras, das disciplinas
semipresenciais, aconteceu em 2010, quando todos os cursos do UniMSB passaram por essa
revisão e atualização, com o propósito maior de flexibizar e otimizar a estrutura curricular
para enriquecê-las e complementá-las, a fim de permitir uma sólida formação profissional que
irá assegurar ao educando uma formação generalista, ética e com conhecimentos dos valores,
direitos e da realidade sócio-econômica no qual está inserida a sociedade brasileira.
Baseado em seu Projeto Político Institucional (PPI), o UniMSB propõe inovações e um
novo dimensionamento do espaço acadêmico, no qual as ações educacionais estarão voltadas
para a formação de um profissional cidadão. Com participação ativa na construção de seu
aprendizado. O aluno estará preparado para responder às necessidades decorrentes das
mudanças que permeiam o processo de globalização.
Na elaboração do PPI, foi levada em consideração a concepção e as finalidades da
educação em nível superior, sua relação com a sociedade, bem como uma reflexão
aprofundada sobre o tipo de cidadão que pretende formar e de mundo que deseja construir.
Nesse processo, conta com sua comunidade acadêmica, tornando-a co-responsável e
parceira da construção desse modelo que incorpora a nova visão de futuro, pautada na
excelência do ensino, nas metodologias inovadoras e ativas e nas novas relações do UniMSB
com a sociedade e com o mundo do trabalho.
Essa construção, no entanto, é processual, sendo desenvolvida com a integração de
todos os elementos constitutivos: dirigentes, professores, alunos e pessoal técnicoadministrativo. Por apresentar característica sistêmica, esse processo de construção estará em
contínua elaboração, avaliação e reconstrução.
Tecnologias de Informação e Comunicação
Conforme já dito, no curso, a carga horária destinada à modalidade semipresencial
está distribuída em algumas disciplinas, sendo articulada por meio de tecnologias de
comunicação, Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA. O ambiente virtual de
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Projeto Pedagógico do Curso de Letras
aprendizagem utilizado pelo UniMSB é a plataforma MOODLE, que propicia uma
aprendizagem gradual, em que se podem utilizar os recursos oferecidos pela tecnologia
associados a materiais impressos e ao apoio do professor, através das aulas presenciais.
7.
Sistema de Avaliação do Curso
1.18. Sistema de Autoavaliação do Curso
O curso de Letras integra-se no processo de auto-avaliação adotada para todos os
cursos da Instituição. A cada semestre há a aplicação de questionários avaliativos para os
diferentes segmentos que fazem parte do processo de ensino e aprendizagem. Desses
levantamentos das qualidades e/ou necessidades do Curso, são tomadas atitudes coerentes às
necessidades destacadas ou reforçadas as qualidades que se evidenciam. Todo esse processo
resulta em melhoria constante para o próprio Curso e para a Instituição.
São implementadas ações acadêmico-administrativas a partir dos relatórios de autoavaliação e avaliação externa, em relação à organização didático-pedagógica, corpo docente e
técnico-administrativo, instalações físicas e requisitos legais.
1.19. Avaliações Oficiais do Curso e Ações Decorrentes
O curso de Letras do UniMSB, em razão das avaliações oficiais realizadas em 2008,
obteve os seguintes indicadores:
IDD: 3;
ENADE: 3;
CPC: 3.
O conceito obtido pelo Curso de Letras no ENADE de 2008 foi 3; com notas finais
entre 2.0 e 2.9. Nesse ano, a prova foi respondida por uma amostra de 63 estudantes do
Curso, sendo 26 concluintes e 39 ingressantes.
83 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
A média da formação geral foi de 45,6 para ingressantes da Instituição e 48,5 no
Brasil com uma diferença de 3 pontos entre os dois. A nota média dos concluintes foi maior
na Instituição (50,5) que no Brasil (50,1).
No componente específico, a média do UniMSB foi 40,2 para os concluintes e 36,3
para os ingressantes. No Brasil, foi de 42,4 para os concluintes e 37,4 para os ingressantes.
No resultado geral, a média do UniMSB foi de 42,8 para os concluintes e 38,6 para os
ingressantes e, no Brasil, foi de 44,3 para os concluintes e de 40,2 para os ingressantes
Os cursos de licenciatura, de um modo geral, de acordo com sua categoria
administrativa, considerando os números apresentados nos relatórios sínteses do INEP,
tiveram nos últimos anos uma grande evasão.
No ano de 2005, de acordo com o relatório síntese do ENADE, o Brasil possuía 1287
cursos inscritos. No ano de 2008, neste mesmo relatório, os números no Brasil eram de 740
cursos de Letras inscritos para o exame nacional. Para o ciclo avaliativo de 2011, o relatório
síntese apresenta um total de 615 cursos de Letras inscrito.
No ciclo avaliativo de 2008 comparado a 2005, a demanda pela formação de
Licenciatura em Letras teve uma queda de 57,5% no total de cursos no Brasil. Em 2011
comparado a 2008 essa queda foi menor, aproximadamente 17%. Se compararmos 2011 ao
ano de 2005 quando se inicio o 1º ciclo avaliativo, teremos uma queda no total de cursos de
Letras ofertados no Brasil de 52%, isso significa que, metade dos cursos no Brasil não
existem mais. Esta realidade na queda de demanda pelos cursos de Letras ocorreu em todas as
categorias administrativas.
O Centro Universitário Moacyr Sreder Bastos, uma instituição que na sua trajetória na
educação superior sempre priorizou a formação de docentes através de suas licenciaturas,
obteve resultado em seu CPC 2011 = SC, ou seja, o curso ficou sem conceito em função de
não haver alunos ingressantes.
Este fato ocorreu em função da IES passar por um processo de supervisão relativo ao
IGC insatisfatório, onde houve congelamento de vagas, com base no ano de 2010.
A IES já cumpriu as determinações do Ministério da Educação, tendo revogado todas as
medidas cautelares, através do Despacho nº 195, publicado no DOU de 26 de dezembro de
2012, com a obtenção do Índice Geral de Cursos satisfatório – IGC=3.
84 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
Se no período de 2008 comparado a 2005 houve uma queda considerável pela procura
dos cursos de Letras no Brasil, essa tendência se concretizou na IES. No ano de 2010, não
houve alunos ingressantes no curso de Letras e, em função do processo de supervisão da IES,
a mesma não poderia matricular no ano seguinte (2011) alunos no curso.
Fica perene diante dos resultados obtidos pelos alunos concluintes do curso de Letras da
UniMSB no ciclo avaliativo 2011, que a formação dos alunos durante os três ciclos
avaliativos 2005/2008/2011 está sendo mantida, considerando o resultado da Nota ENADE
dos alunos de Letras que obteve conceito 3.
Se considerarmos os insumos: Nota de Infraestrutura, Nota de Organização Pedagógica,
Nota Mestre, Nota Doutor e Nota Regime de Trabalho; todos esses insumos obtiveram
resultados superiores se comparados aos anos anteriores, demonstrando que a IES vem
mantendo seu padrão de qualidade. Os dados e informações do Exame Nacional de
Desempenhos dos Estudantes (ENADE) conjugado às avaliações institucionais revelam que a
IES
está,
não só, adequando a formação do graduado em Letras às necessidades da
sociedade brasileira, por meio do aprimoramento das condições do processo de ensinoaprendizagem; como também pelo aprimoramento do ambiente acadêmico, no que tange à sua
infraestrutura e ao seu corpo docente.
Procedimentos de Avaliação dos Processos de Ensino-Aprendizagem
A avaliação é uma etapa presente quotidianamente em sala de aula, exerce uma função
primordial, que é a função diagnóstica. O docente acolherá as dificuldades do educando no
sentido de tentar ajudá-lo a superá-las. O UniMSB evita a função classificatória, comparando
sujeitos entre sujeitos. A avaliação considera o avanço que o educando obteve durante o
curso. Logo, a avaliação do rendimento escolar do discente vai ao encontro do artigo 24, V,
da Lei das Diretrizes e Bases (LDB) que afirma que a avaliação do trabalho escolar será
contínua e cumulativa, devendo ser dada prioridade para os aspectos qualitativos.
Os critérios de avaliação do Regimento Interno do UniMSB são comuns a todos os
cursos da Instituição. Todavia, cabe ressaltar, que se apresenta diversificado, já que envolvem
provas, trabalhos, estudos de casos, seminários interdisciplinares etc. A aferição do
85 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
rendimento escolar de cada disciplina é feita por meio de notas inteiras de zero a dez,
permitindo-se a fração de 5 décimos.
O aproveitamento escolar é avaliado pelo acompanhamento contínuo do aluno e dos
resultados por ele obtidos em provas, trabalhos, exercícios escolares e outros e, caso
necessário, no exame final.
O professor pode submeter os alunos a diversas formas de avaliação tais como:
projetos, seminários, pesquisas bibliográficas e de campo, relatórios, cujos resultados podem
culminar com atribuição de uma nota representativa na 2ª avaliação do semestre (N2), que
será aqui representado como VT (verificação de trabalho).
O critério para utilização de nota de trabalhos, exercícios escolares, seminários e outros, será:
a) N1 = Verificação de conhecimento de toda a matéria dada até a data da Prova P1 (valor de
0 a 10).
b) VT = verificação de trabalhos individuais ou em grupo, seminários, debates etc. (valor de
0 a 10).
A média do semestre será apurada da seguinte forma:
a) Nota N1 = composta com o resultado da 1ª avaliação (Prova 1);
b) Nota de N2 = média da nota da 2ª avaliação (Prova 2) somada a nota de VT (verificação de
trabalho) dividido por dois, ou seja:
N2 = (P2 + VT) : 2
c) A média do semestre (MS) será apurada da seguinte forma: (N1 + N2) : 2 = MS (a média
do semestre deverá ser igual ou superior a 3,0).
§ 3º - Em qualquer disciplina, os alunos que obtiverem média semestral de aprovação igual ou
superior a sete (7,0) e frequência igual ou superior a setenta e cinco por cento (75%) são
considerados aprovados.
É promovido ao semestre seguinte, o aluno aprovado em todas as disciplinas do período
cursado; admitindo-se, ainda, a promoção com dependência de até três disciplinas no
semestre.
O exame final será aplicado ao aluno que obtiver média semestral inferior a sete (7,0), e
não inferior a três (3,0).
O resultado final não poderá ser inferior a cinco (5,0), correspondendo ao cálculo
aritmético entre a média semestral e a nota do exame final.
86 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
O aluno que obtiver média semestral menor que 3,0 (três) ou média final menor que 5,0
(cinco) será reprovado.
É previsto no calendário o direito à realização de provas de 2ª chamada.
Atividades de Tutoria
A IES possui um Núcleo de Ensino Semipresencial - NESP, que teve início das
atividades em 2009, com a utilização das ferramentas para educação à distância, em módulo
experimental.
A partir de 2010, introduziram eixos integradores e seis disciplinas do eixo comum aos
cursos
de
graduação:
Métodos
e
Técnicas
de
Pesquisa,
Produção
Textual,
Empreendedorismo, Diversidade e Bioética, Relações Interpessoais e de Trabalho e Ética e
Responsabilidade Social, com 60 horas semipresenciais em cada uma delas.
A Portaria/CNE nº4059/2004 introduz a possibilidade da utilização de disciplinas que,
em seu todo ou em parte, utilizem método não presencial, em até 20% do tempo previsto para
a integralização do respectivo currículo. Também inclui a possibilidade de inclusão de
métodos e práticas de ensino-aprendizagem que incorporem o uso integrado de tecnologias da
comunicação e de informação para a realização dos objetivos pedagógicos.
A implantação de aulas semipresenciais no Curso de Letras, conforme prevê a Portaria
MEC no 4.059/2004, vem com o intuito de alinhar-se a essa nova linha de aprendizagem,
inserindo o discente/docente do curso nesse novo modelo de educação. Além disso, a
implantação de aulas semipresenciais estimulam o aluno/professor à prática da pesquisa,
fazendo com que nossos alunos interajam de maneira híbrida dentro desse contexto,
facilitando, assim, a administração do tempo por parte do corpo docente/discente em seu
desenvolvimento acadêmico.
Em sua concepção, o curso, ao introduzir a oferta da modalidade semipresencial,
considera a aprendizagem em uma perspectiva cognitivista e construtivista, que envolve a
interação e a atividade do sujeito que constrói o conhecimento. O ensino é visto como um
processo que favorece as trocas de experiências e propõe desafios.
O projeto pedagógico do curso prevê a oferta de 20% da carga horária total na
modalidade semipresencial, de acordo com a Portaria MEC nº4059/2004, que prevê o
87 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
desenvolvimento de atividades didáticas, módulos e unidades de ensino-aprendizagem
centrados na autoaprendizagem e com a mediação de recursos didáticos organizados em
diferentes suportes de informação que utilizem tecnologias de comunicação remota.
III. CORPO SOCIAL DO CURSO
1.
Corpo Discente
1.20. Forma de Acesso ao Curso
O acesso ao curso de Letras se dá por meio de processo seletivo tradicional
(vestibular) por transferência interna e externa de curso, aprovação no ENEM média igual ou
superior a seis em até 20% das vagas oferecidas, portadores de diploma superior, aprovados
em vestibular recente em outras IES e reingresso.
88 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
1.21. Atenção aos Discentes
A Instituição tem como política garantir o apoio necessário à plena realização do aluno
como universitário (nos âmbitos acadêmicos, culturais, sociais e políticos), bem como
desenvolver mecanismos que promovam condições socioeconômicas que viabilizem a
permanência daqueles de baixa renda na Instituição.
Para tanto, estabeleceu políticas para o acesso, seleção e permanência do estudante,
tais como nivelamento, bolsas, apoio e estágios, bem como acompanhamento ao egresso,
previstos no PDI.
O UniMSB tem como política mobilizar recursos de forma a garantir a permanência e
o percurso dos estudantes socialmente diferenciados no processo de formação profissional.
Uma vez que sua capacidade intelectual e de formação básica já foram avaliadas e aprovadas
no processo seletivo de acesso à Instituição, deixar de apoiar os alunos com dificuldades de
qualquer ordem seria uma perda irreparável.
O acolhimento e acompanhamento são muito importantes no âmbito dos cursos
ofertados, pois motivam os alunos a investirem na aprendizagem, dando importância à sua
formação. As diretrizes básicas de acesso, seleção e permanência do aluno nos cursos são:

Programa de acompanhamento ao corpo discente ao nível de apoio pedagógico e
atendimento.

Acesso e permanência de alunos provenientes de famílias menos abastadas,
orientando a busca de financiamento por meio do fundo de financiamento ao
estudante do ensino superior – FIES e o Programa Universidade para todos –
PROUNI, incluindo os provenientes do próprio Centro.

Programa de apoio da aprendizagem, visando assegurar a eqüidade nas condições
de acesso, permanência e êxito escolar do aluno.

Realizar, junto com a Coordenação da CPA, pesquisas, estudos e análises para
identificar os dados sobre ingressantes, evasão/abandono, tempos médios de
conclusão, formaturas, relação professor/aluno para tentar reduzir ou diminuir as
taxas e, também, acelerar os processos de preenchimento das vagas, tendo em
vista a melhoria das atividades educativas.
89 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras

Investir na qualidade do atendimento administrativo.
1.1. Apoio Psicopedagógico ao Discente
O acompanhamento psicopedagógico oferecido pelo UniMSB tem como objetivo
apoiar, acompanhar e fazer encaminhamentos específicos de alunos que venham apresentar
dificuldades, motivadas pelas mais diversas razões, por meio do acompanhamento do
desempenho do aluno, de forma a possibilitar o oferecimento de medidas alternativas que
favoreçam a aprendizagem adequada.
Por intermédio do Ato nº 06/2008, do Reitor do UniMSB, foi criado o Núcleo de
Apoio Pedagógico – NAP, para Atendimento do Curso de Sistemas de Informação, com os
seguintes objetivos:
a) Implantação de um Programa de Apoio ao Docente – PAD, com interface no
trabalho psicopedagógico e foco na atualização e formação continuada, tanto nos aspectos
relacionados ao conteúdo quanto à metodologia a ser empregada na relação ensinoaprendizagem;
b) Implantação de um Programa de Apoio ao Estudante – PAE, com interface no
trabalho psicopedagógico e foco o atendimento ao estudante, tanto em sua(s) necessidade(s)
individual (ais) quanto na(s) e/ou coletiva(s), inclusive no que tange ao trabalho de
nivelamento, se necessário, para superação de lacuna(s) herdada(s) do ensino nos níveis
anteriores, em prol da realização do curso superior com qualidade.
O acompanhamento psicopedagógico do discente visa a:
1.
orientar os alunos com dificuldades de aprendizagem e a elevação da
auto-estima;
2.
melhorar as interações na sala de aula;
3.
prestar orientação acadêmica;
4.
promover a adaptação do discente, especialmente do ingressante.
90 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
1.2. Mecanismos de Nivelamento
O Programa de Nivelamento do UniMSB para o curso em questão tem por princípio
elevar a qualidade do desempenho de todos os alunos. Este programa auxilia os discentes na
superação das lacunas da educação básica na sua formação, criando dificuldades acentuadas
para o desenvolvimento acadêmico e, mais grave ainda, levando os alunos com maior nível de
dificuldades ao desestímulo e à desistência do curso.
O acompanhamento pedagógico é feito pela Coordenação de Curso em cooperação
com os membros do corpo docente. Quanto aos programas de nivelamento, o curso realiza
uma avaliação diagnóstica, especialmente focada nas condições discentes de interpretação e
produção de textos. Aqueles que apresentam deficiências de desempenho e aproveitamento
são encorajados a participar dos programas de nivelamento, oferecido aos alunos no primeiro
período e segundo período, sempre gratuitamente, de modo a contribuir para o seu melhor
aproveitamento.
Os mecanismos de nivelamento estão institucionalizados e todo semestre é oferecido a
todos os alunos interessados, através da extensão, nivelamento em português, matemática e
informática.
1.3. Apoio às Atividades Acadêmicas
O UniMSB pretende prestar apoio ao estudante por meio de ações, projetos e
programas, procurando atendê-lo em suas necessidades, para que possa desenvolver suas
atividades, visando a excelência na sua formação integral, pautada nas responsabilidades ética
e social. Seu objetivo principal é a promoção do sucesso escolar, por meio da implementação
de projetos orientados nesse sentido, tendo como prioridade o atendimento, resposta e
acompanhamento personalizados perante as questões e outras solicitações dos estudantes.
Desta forma, irá incentivá-los na participação em projetos com os docentes em
atividades de ensino (estágios, tutoria), iniciação científica, extensão, Avaliação Institucional
e atividades de intercâmbio estudantil. Serão orientados, ainda, para participar de projetos de
iniciação científica em todas as áreas do conhecimento, voltados para os alunos com bom
91 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
rendimento escolar, para participação em projetos de pesquisa, com mérito científico,
preparando-os para o ingresso em cursos de pós-graduação.
As diretrizes básicas da política de apoio ao aluno no UniMSB são:

otimizar o núcleo de apoio ao estudante, pois o sucesso escolar depende, entre
outros fatores, da qualidade do ensino e dos estudantes, bem como do ambiente
envolvente em que se integram;

criar condições para que membros do corpo discente possam desenvolver
formas de pensamento e de comportamento para o trabalho intelectual
independente;

apoiar os estudantes nomeadamente no que se refere a representações no
exterior intercâmbio de estudantes, atividades culturais, atividades desportivas;

desenvolver novas ações, proativas, com vista ao combate e à prevenção do
insucesso escolar;

proporcionar ao estudante de graduação oportunidade de engajar-se em
projetos de pesquisa e extensão que possibilitem o aprofundamento em
determinada área do conhecimento e o desenvolvimento de atitudes e
habilidades favoráveis à sua formação artística e profissional;

proporcionar oportunidades de participação em programas de melhoria das
condições de vida da sociedade e no processo geral do desenvolvimento.
Além do apoio à Participação em Projetos o UniMSB também oferece ao corpo
discente os seguinte programas:

Apoio Financeiro (Bolsas)
O desenvolvimento da ação social escolar nos sistemas de ensino universitário tem
sido reconhecido como um dos fatores críticos de sucesso das Instituições Universitárias,
tendo como objetivo a concessão de auxílios econômicos, bem como a prestação de outros
serviços.
92 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
O UniMSB tem como política oferecer apoio social direto aos estudantes
economicamente mais carentes, cujos agregados familiares não consigam, por si só, fazer face
aos encargos inerentes à frequência nos cursos pretendidos.
As bolsas, portanto, visam a propiciar ao estudante condições básicas para a
continuidade do custeio da vida acadêmica. Tem como pressuposto proporcionar experiência
profissional em nível técnico e administrativo, complementando a formação acadêmica.
Sempre que possível, procurando compatibilizar a natureza do trabalho com a área de
formação do aluno. O critério de concessão da bolsa é análise da situação socioeconômica e
de desempenho escolar do aluno.
São objetivos principais do programa de bolsas:
a) apoiar a capacitação do corpo docente e discente, para a busca da excelência nos
cursos de graduação e atendimento às disposições legais pertinentes;
b) estimular a participação discente necessária à implantação e/ou desenvolvimento
de linhas de pesquisa e extensão;
c) viabilizar a implantação de programas de pós-graduação stricto sensu;
d) contribuir para a elevação e manutenção dos padrões institucionais de qualidade
almejados pelos processos de auto-avaliação e de avaliação externa;
e) favorecer a dedicação dos discentes enquanto requisito importante para a
qualidade do ensino e da pesquisa e condição para a formação continuada.
As diretrizes básicas da política de bolsas para o aluno no UniMSB é desenvolver os
programas de bolsas, que poderão ser das seguintes modalidades:

Bolsa de Demanda Social: concedida ao aluno ou candidato do Processo
Seletivo de graduação, selecionado pelo Programa Universidade para Todos
(PROUNI) e pelo UniMSB, que demonstrar carência financeira;

Bolsa Grupo Familiar: desconto concedido aos integrantes de uma mesma
família que estudem, simultaneamente, na Instituição. São consideradas as
seguintes relações de parentesco: pais e filhos, irmãos, marido e mulher;
93 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras

Bolsa Iniciação Científica: concedida a alunos da graduação que estejam
cursando o antepenúltimo ou penúltimo ano. Para participar, o aluno deverá
procurar um professor com título mínimo de mestre, que possua conhecimentos
na área em que pretende desenvolver o projeto e solicitar sua orientação;

Bolsa Ex-aluno: desconto concedido a alunos de pós-graduação que
pretendam fazer outros cursos, para incentivar a educação continuada;

Bolsa FIES: O Fundo de Financiamento ao Estudo do Ensino Superior - FIES
- foi criado pelo Governo Federal para financiar os estudos de alunos com
poucos recursos;

Bolsa de Extensão: concedida a alunos da graduação visando apoiar projetos
de extensão;

Bolsa de Pesquisa: Auxílio concedido pelas agências financiadoras de
pesquisa (Capes, CNPq e FAPESP) aos pós-graduandos de mestrado e de
doutorado para desenvolvimento de atividades acadêmicas de pesquisas.
1.22. Ouvidoria
A Ouvidoria vem garantindo os direitos dos cidadãos/usuários – sejam eles discentes,
docentes, colaboradores da IES e a comunidade em geral. Este órgão se constitui em um meio
mais objetivo de comunicação com a comunidade acadêmica. Este serviço busca ouvir,
orientar, esclarecer, fortalecer vínculos, estimular a participação responsável e, na medida do
possível, solucionar as demandas trazidas pelos interessados de sua característica mediadora.
A partir da ouvidoria o UniMSB recomenda estratégias possíveis visando a prevenir e
solucionar conflitos, bem como oferecer modificações de procedimentos, entretanto não se
constitui em espaço decisório. Assim, encaminha a questão à área competente para que preste
esclarecimento ou possa dirimir possíveis dúvidas quando for o caso. Possui independência e
autonomia, tendo como foco da sua atuação o serviço e não a política adotada, portanto tem
94 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
livre acesso a todos os setores, para poder apurar e propor as soluções que entender cabível.
Age com integridade, transparência, imparcialidade e justiça.
A assistência direta e imediata de um professor designado pelo UniMSB a Ouvidoria
busca o aprimoramento na prestação dos serviços, de forma que sejam oferecidas segurança,
eficiência e satisfação da atividade do UniMSB, observando-se incessantemente os princípios
da legalidade, impessoalidade e moralidade.
Por seus meios de atendimento, oferece vários canais de comunicação. Isso torna real
a possibilidade dos usuários/cidadãos reclamarem, solicitarem, denunciarem, sugerirem ou,
até mesmo, elogiarem qualquer ação ligada à prestação de serviços desta Instituição. Em
qualquer caso, nos prazos estipulados, haverá resposta para todo aquele que se utilizar da
Ouvidoria.
Com relação ao seu funcionamento, busca ampliar cada vez mais a sua atuação,
ouvindo os interessados ou pessoalmente, via correspondência, internet ou por telefone,
sempre de forma não anônima, permitindo ao cidadão, de qualquer lugar e por diversas
maneiras, a oportunidade de exercitar a sua cidadania.
Assim, constitui-se em atribuições da Ouvidoria do UniMSB:

Receber, apreciar criticamente, diligenciar e responder às reclamações, denúncias,
sugestões ou demais contribuições, que lhe forem dirigidas por membro da
comunidade universitária ou da comunidade externa;

Garantir ao cidadão o direito à informação pertinente aos diversos aspectos no
âmbito da instituição;

Sugerir aos órgãos da administração medidas de aperfeiçoamento
do
funcionamento da instituição;

Acompanhar as providências adotadas, cobrando soluções e mantendo o usuário
informado;

Responder com clareza às manifestações dos usuários no menor prazo possível;

Agir na prevenção e na busca de solução de conflitos;

Atender cordialmente e de forma cortês e respeitosa às pessoas sem qualquer
distinção, discriminação ou pré-julgamento;

Garantir o sigilo das informações.
95 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
Analisar e encaminhar as manifestações dos usuários aos setores competentes para

que possam:
a) no caso de reclamações: explicar o fato, corrigi-lo ou não reconhecê-lo como
verdadeiro;
b) no caso de sugestões: adotá-las, estudá-las ou justificar a impossibilidade de
sua adoção;
c) no caso de consultas: responder às questões dos solicitantes; e
d) no caso de elogios: conhecer os aspectos positivos e admirados do trabalho.
1.23. Acompanhamento aos Egressos
Dentre os vários indicadores de qualidade de uma IES, destacam-se os resultados de
investigações empíricas sobre o acompanhamento da vida profissional e educacional de seus
ex-alunos.
O Programa de Acompanhamento ao Egresso - PAE - tem como objetivo estreitar o
relacionamento entre a Instituição e seus ex-alunos, de graduação e pós-graduação,
desencadeando ações de aproximação, contato direto e permanente, por meio de todas as
formas de comunicação possíveis e viáveis, incluindo um espaço on-line.
O PAE expressa o compromisso do curso com o seu egresso e procurará mantê-lo
informado sobre notícias da sua área de formação, informações técnico-científicas, eventos
(jornadas, congressos, cursos de atualização etc.), atividades de formação continuada, pósgraduação. Além disso, viabiliza perguntas a seu professor e contato com colegas da turma.
O Programa visa ainda à organização de jornadas e congressos sobre temas atuais, de
forma a manter o ex-aluno atualizado com os progressos no seu campo de atuação.
Por outro lado, o ex-aluno como profissional atuante no mercado, informará sobre os
resultados alcançados e dificuldades encontradas após a graduação, bem como sugestões para
melhorar e garantir a qualidade em sua área de atuação.
As diretrizes básicas da política de acompanhamento do egresso são:
a)
promover a manutenção do intercâmbio entre a Instituição e os egressos dos seus
cursos;
96 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
b) estimular e desenvolver a formação de um núcleo de profissionais recémformados sintônicos com o ideário do UniMSB;
c) avaliar o nível de satisfação dos egressos com a formação acadêmica adquirida;
d) avaliar a qualidade do ensino e adequação dos currículos;
e) levantar e analisar trajetórias profissionais;
f)
levantar e avaliar situações profissionais;
g) acompanhar os alunos dos cursos de Graduação da Instituição que já estão aptos
e mesmo em contato e interação com o mercado de trabalho;
h) saber da inserção, ou não, em programas de educação continuada (pósgraduação, cursos sequenciais e cursos de curta duração etc.);
i)
promover eventos destinados exclusivamente a egressos;
j)
instituir política de educação continuada, promovendo cursos de pós-graduação,
reservando vagas para egressos.
1.24. Registros Acadêmicos
Conforme regulamento da Instituição, o órgão central de registros e controle
acadêmico, denominado Secretaria Geral é responsável por planejar, coordenar, orientar,
acompanhar e avaliar a execução das atividades relacionadas à administração do setor de
registro acadêmico do UniMSB. À Secretaria Acadêmica compete, ainda:

registrar, organizar, manter e disponibilizar para os diversos órgãos do UniMSB as
informações sobre o desempenho acadêmico dos alunos regularmente matriculados;

efetuar a distribuição dos alunos por turma, de acordo com as orientações do
coordenador de curso, além de garantir a autenticidade das informações sob sua
guarda.
O Registro Acadêmico está diretamente vinculado ao Regimento da instituição de
ensino e é considerado parte nobre de uma instituição, em seu campo administrativooperacional. Informações partem dali, tudo é checado, testado, registrado e demonstrado
nesse setor.
97 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
Há, ainda, como atividade-fim, a Pós-graduação e a Extensão (que têm setores de
coordenação e controles próprios), contudo o ensino, sua qualidade, sua coordenação, seu
controle, seus registros serão igualmente atividades primordiais.
Com a edição da Portaria SENESu/MEC 255/90 que possibilitou diretamente o uso
do computador e da microfilmagem, simplificou sobremaneira o arquivo documental do
Curso.
A sistemática de controle das atividades administrativo-educacionais através de
processo computadorizado trouxe uma diversidade muito grande nos procedimentos. Assim, o
Registro Acadêmico responde ao Curso:

que aquele que se classificou no Processo Seletivo nele podia inscrever-se;

que aquele que se classificou no Processo Seletivo estava nele inscrito;

que aquele que se matriculou na escola classificou-se no Processo Seletivo;

que as atividades escolares foram cumpridas regularmente, atendendo-se o
currículo pleno do curso, a duração e o plano de ensino identificado, a partir de
cada programa aprovado, para as disciplinas respectivas;

que os professores que ministraram o ensino são efetivamente aqueles
qualificados para tanto;

que a realização de trabalhos, provas e exames pode ser comprovada
documentalmente, e se comportaram segundo o ordenamento básico
institucional;

que os concluintes dos cursos cumpriram com êxito, efetivamente, todas as
disciplinas do currículo pleno e as práticas e estágios curriculares exigidos;

que aqueles que receberam o grau respectivo são efetivamente os que
concluíram toda a configuração curricular de seu curso;

que os diplomas expedidos o foram para aqueles que receberam o grau
respectivo.
98 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
2.
Administração do Curso
1.25. Coordenação do Curso
O Curso de Letras está sob a responsabilidade da Professora Dra. Lia Santos de Oliveira
Martins, graduada em Letras (Português-Literaturas) pela UFRJ em 1983, mestre em Letras
(Linguística e Filologia) pela UFRJ em 1996 e doutora em Letras (Estudos da Linguagem)
pela PUC-RJ em 2007, garantida a aderência ao curso. Faz parte do quadro docente desta
Instituição desde 1993, ministrando aulas de Língua Portuguesa, Linguagem Jurídica,
Linguística, Produção Textual. O regime de trabalho do coordenador é de 40 horas/semanais,
TI.
2.1. Formação Acadêmica e Experiência Profissional
Em relação à formação acadêmica e à experiência profissional da Professora Lia
Santos de Oliveira Martins, cuja atuação no UniMSB é exercida há 22 anos, temos:

Graduação:
Licenciatura plena em Letras – Português-Literaturas (UFRJ/ 1984)

Pós-graduação:
Especialização: Linguística (FEUC/1986)
Mestrado: Linguística e Filologia (UFRJ/ 1996) Conceito CNPQ Doutorado: Doutora em Estudos da Linguagem (PUC-RJ/2007
Área de concentração: Estudos da Linguagem
Linha de Pesquisa: Psicolinguística Experimental,
Aquisição da Linguagem,
Déficit
Específico da Linguagem (DEL)

Experiência Profissional:
Profa. Dra. Lia Santos de Oliveira Martins
Graduada em Letras (Português-Literaturas) pela UFRJ em 1983. Obteve título
de Mestre em Letras (Linguística e Filologia) pela UFRJ em 1996 e concluiu,
em 2007, Doutorado em Letras (área de concentração: Estudos da Linguagem)
99 -
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
na PUC-RJ. Lecionou no Colégio Pedro II, desde 1995, ministrando aulas de
Língua Portuguesa, Redação e Literatura Brasileira. É professora das
Faculdades Integradas Campograndense - FIC, desde 1986 e da UNIESP,
unidade UniMSB (Centro Universitário Moacyr Sreder Bastos) - desde 1993,
lecionando Língua Portuguesa, Linguística, Prática de Ensino de Língua
Portuguesa, Linguagem Jurídica e Produção Textual. É professora responsável
pela disciplina de Sintaxe do Curso de Pós-Graduação Lato-Sensu em Língua
Portuguesa da Fundação Educacional Unificada Campograndense – FEUC. Foi
membra do LAPAL (Laboratório de Psicolinguística e Aquisição da
Linguagem) da PUC-RJ no período de 2002 a 2008. Foi professora da rede
municipal de ensino do Rio de janeiro durante 13 anos (de 1983 a 1995) e do
Ensino Médio da rede estadual de ensino do Rio de Janeiro (de 1988 a 1995).
Participou do projeto de tutoria da UFRJ, sendo tutora da disciplina de
Linguística, junto ao curso de Fonoaudiologia (1994). Participou como
orientadora de monografias de conclusão de curso de graduação e como
membra de bancas de defesa de monografias de conclusão de cursos de PósGraduação lato-sensu e de Mestrado. É membra de grupos de pesquisa na área
dos estudos linguísticos, GELNE, ANPOL, ASSEL, ALFAL, ENAL, EIPA.
Organizou e coordenou o curso de pós-graduação lato-sensu do UniMSB em
Linguagem e Discurso na Atividade Profissional nos anos de 2011/2012. Está
à frente da coordenação do Curso de Letras da UNIESP, unidade UniMSB,
desde o 1º semestre de 2008.1. Membra do GEPEX (Grupo de Estudos em
Psicolinguística Experimental) da Universidade Federal Fluminense – UFF
como professora convidada desde 2013.2.
Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/2247822773401876
2.2. Experiência Profissional de Magistério Superior e de Gestão Acadêmica do
Coordenador
100
-
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
A professora Lia Santos de Oliveira Martins possui experiência de 32 anos no
Magistério Superior e no Ensino Fundamental e Médio. Possui experiência na Gestão
Acadêmica de mais de 4 anos.
2.3. Experiência do Coordenador do Curso em Cursos à Distância
A professora Lia Santos de Oliveira Martins encontra-se à frente da disciplina de
Produção Textual em regime semipresencial, trabalhando com turmas dos cursos de Direito,
Administração de Empresas, Pedagogia e Educação Física.
2.4. Atuação da Coordenação
O coordenador no exercício de suas funções terá por competência:

gerir todas as atividades de ensino, pesquisa e extensão do Curso e representá-lo,
assim como as tarefas de apoio técnico-administrativo específicas do curso;

cumprir e fazer cumprir as decisões, bem como as resoluções e normas emanadas
do Conselho de Curso e dos órgãos superiores;

integrar, convocar e presidir o Conselho de Curso e o Núcleo Docente
Estruturante;

supervisionar o cumprimento da integralização curricular e a execução dos
conteúdos programáticos e da carga horária das disciplinas;

decidir
sobre
matrículas,
trancamentos
de
matrículas,
transferências,
aproveitamento de estudos, adaptações e dependências de disciplinas e atividades
complementares, nos termos do Regimento do UniMSB;

exercer o poder disciplinar no âmbito do Curso;

tomar decisões ad referendum do Conselho de Curso, em casos de urgência ou
emergência comprovados;

designar secretário para as reuniões, bem como manter a ordem no
desenvolvimento dos trabalhos;
101
-
Projeto Pedagógico do Curso de Letras

supervisionar a frequência dos docentes, discentes e pessoal técnicoadministrativo específico do curso;

zelar pela qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão;

emitir parecer nos processos que lhe forem submetidos;

cumprir e fazer cumprir as normas constantes do Estatuto e do Regimento Geral
do UniMSB, assim como da legislação pertinente, emanada dos órgãos
superiores;

sugerir alterações curriculares e medidas que visem ao aperfeiçoamento das
atividades do curso;

desenvolver ações para avaliação permanente das funções do curso e de suas
atividades de apoio técnico-administrativo, de acordo com as normas aprovadas
pelo CONSEPE;

delegar competência.
Coordenar um curso, no ensino superior, requer responsabilidades cada vez mais
abrangentes dentro do processo de transformação pelas quais as instituições passam
atualmente. Considerando os recentes requisitos apregoados pela era da informação e do
conhecimento é necessária a introdução de novas técnicas e métodos de gestão que resultem
em novos procedimentos acadêmicos e que demandem uma reavaliação da figura do
coordenador.
O coordenador desenvolve funções políticas, administrativas, acadêmicas e
institucionais durante todo o processo de coordenação.
Em suas funções políticas, ele é o líder que tem um profundo conhecimento da área,
que estimula os docentes e discentes, que integra o curso ao mercado.
Suas funções administrativas envolvem a supervisão da infra-estrutura física e
tecnológica necessária para o curso, da biblioteca, do corpo docente e discente. Em relação às
funções acadêmicas, ele lidera o processo de construção do projeto pedagógico, realiza a
orientação acadêmica aos discentes, implementa o programa de avaliação do curso, as
atividades complementares, a extensão, a iniciação científica e a monitoria, além de
acompanhar o desenvolvimento do estágio dos alunos.
102
-
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
Quanto às suas funções institucionais, administra a relação do curso com a IES,
interage com os conselhos profissionais e com a comunidade e gerência o processo de
reconhecimento do curso. Desenvolve atividades visando à qualidade e à competitividade.
O coordenador de curso, como presidente do conselho de curso, participa da
elaboração do projeto pedagógico, definindo a missão, a concepção, os objetivos, o perfil
profissiográfico, o currículo e a avaliação do curso. Como gestor é aquele que implementa o
curso, coordena os projetos de ensino, pesquisa e extensão de sua área. Participa também do
desenvolvimento e aperfeiçoamento de metodologias próprias para o ensino, a pesquisa e a
extensão.
Entre as principais atribuições do coordenador de curso destacam-se: o
desenvolvimento de atividades de apoio técnico-administrativo específico do curso; a
supervisão do cumprimento da integralização curricular e a execução dos conteúdos
programáticos e da carga horária das disciplinas; a decisão sobre matrículas, trancamentos de
matrículas, transferências, aproveitamento de estudos, adaptações e dependências de
disciplinas e atividades complementares; zelar pela qualidade do ensino, da pesquisa e da
extensão; sugerir alterações curriculares e medidas que visem ao aperfeiçoamento das
atividades do curso e desenvolver ações para avaliação permanente das funções do curso e de
suas atividades.
As políticas para a organização institucional do UniMSB e no curso estão assentadas
nas seguintes diretrizes:

Estabelecer espaço e tempo para a discussão da política pedagógica;

Garantir o amadurecimento e a interação dos profissionais, alunos e
comunidade com vista a um planejamento participativo, determinado no
calendário escolar ou definido pela comunidade, democraticamente, garantindo
o acesso aos seus direitos, conhecimento e exercício de seus deveres, fazendo
de todos co-partícipes e co-autores no processo educacional;

Redimensionar a prática, pautando sua atuação numa gestão descentralizadora
na qual as ações coletivas estejam contempladas;

Atribuir maior autonomia e maior responsabilidade para os Colegiados de
cursos de graduação e ao NDE, que terão um papel fundamental na elaboração,
103
-
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
execução e avaliação dos seus Projetos Pedagógicos, articulando-os com as
diretrizes já definidas pela Instituição;

Utilizar a gestão estratégica, como um processo organizacional que engloba
inovação, adaptação, sobrevivência e limites de crescimento organizacional,
caracterizando-se como uma alternativa capaz de criar identidade e estabelecer
objetivos comuns.
1.26. Composição e Funcionamento dos Órgãos Colegiados
De acordo com o Estatuto do Centro Universitário, os órgãos colegiados, suas
competências e composição estão definidas nos Art 6º ao 12º.:
“CAPÍTULO I
DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO
Art. 6º O Conselho Universitário (CONSUN), órgão superior, de
natureza deliberativa e normativa e de instância final para todos os
assuntos acadêmico-administrativos, é integrado:
I - pelo Reitor, seu Presidente;
II - pelo Vice-reitor;
III - pelos Pró-reitores Acadêmico e Administrativo;
IV - pelos dois Pró-reitores Adjuntos;
V - por quatro Coordenadores de Curso, indicados pelos seus
pares, em lista sêxtupla, para mandato de dois anos;
VI - por seis representantes do corpo docente, com mandato de
dois anos, indicados, em lista tríplice, por seus pares;
VII - por dois representantes da Mantenedora, designados pelo
seu Presidente em exercício, com mandato de dois anos;
104
-
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
VIII - por um representante da comunidade, escolhido pelo
CONSUN, dentre as organizações por ele credenciadas, com mandato
de um ano;
IX - por um representante do corpo técnico-administrativo,
indicado por seus pares, em lista tríplice, com mandato de dois anos; e
X - por um representante do corpo discente, indicado na forma
da legislação vigente, com mandato de um ano, permitindo-se uma
recondução.
Parágrafo único. O mandato dos representantes é de dois anos,
com direito à recondução, exceto a representação discente, cujo
mandato é de um ano, sem direito à recondução.
Art. 7º. Compete ao Conselho Universitário formular o
planejamento, as diretrizes e políticas gerais do Centro Universitário e
deliberar, em instância final, sobre:
I - normas gerais de funcionamento do Centro Universitário;
II - a criação, desmembramento, fusão ou extinção de unidades
acadêmicas, administrativas ou suplementares, ouvidos o Conselho de
Ensino, Pesquisa e Extensão e demais órgãos interessados;
III - alterações neste Estatuto, no Regimento Geral e aprovação
dos regimentos e regulamentos das unidades acadêmicas ou
administrativas;
IV - os
critérios e a sistemática para elaboração de atos
normativos dos órgãos colegiados;
V - a apuração de responsabilidade do Reitor e dos Pró-reitores,
quando, por omissão ou tolerância, permitirem ou favorecerem o não
cumprimento da legislação de ensino, deste Estatuto, do Regimento
Geral ou de normas complementares;
105
-
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
VI - a instituição e concessão de títulos honoríficos e concessão
de prêmios;
VII - representações ou recursos que lhe forem encaminhados
pelo Reitor;
VIII - providências destinadas a prevenir ou corrigir atos de
indisciplina coletiva;
IX - intervenção nos demais órgãos do Centro Universitário,
esgotadas as vias ordinárias, bem como avocar as atribuições a eles
conferidas;
X - o recesso parcial ou total das atividades escolares de cada
curso ou de todos, ouvido o CONSEPE;
XI - a sistemática e o processo de avaliação institucional;
XII - a instituição de símbolos, bandeiras e flâmulas; e
XIII - deliberar sobre o orçamento anual e suas alterações.
Parágrafo único. Cabe ao CONSUN, ainda:
a) exercer o poder disciplinar, originariamente ou em grau de
recurso, como instância superior;
b) interpretar o presente Estatuto e o Regimento Geral
e
resolver casos neles omissos;
c) instituir comissões;
d) criar, extinguir ou desmembrar pró-reitorias e outros órgãos
auxiliares da Reitoria; e
e) exercer as demais atribuições de sua competência, por força
de lei e deste Estatuto.
CAPÍTULO II
DO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
106
-
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
Art. 8º. O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão
(CONSEPE), órgão central de supervisão das atividades de ensino,
pesquisa e extensão, possuindo atribuições deliberativas, normativas e
consultivas, é integrado:
I - pelo Reitor, seu Presidente;
II - pelo Vice-reitor;
III - pelos Pró-reitores Acadêmico e Administrativo;
IV - pelos dois Pró-reitores Adjuntos
V - por cinco representantes dos coordenadores de curso,
escolhidos por seus pares;
VI - pelos coordenadores das áreas de ensino, pesquisa e
extensão;
VII - por seis representantes do corpo docente, com mandato de
dois anos, indicados por seus pares, em listra tríplice;
VIII - por um representante do corpo discente, indicado na
forma da legislação vigente, para um mandato de um ano, na forma da
lei.
Parágrafo único. O mandato dos representantes é de dois anos.
Art. 9º Compete ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão
superintender e coordenar, em nível superior, as atividades de ensino,
de pesquisa e extensão, deliberando sobre:
I - criação, expansão, modificação e extinção de cursos;
II - ampliação, redistribuição e diminuição de vagas;
III - elaboração da programação dos cursos;
IV - programação das pesquisas e das atividades de extensão;
V - normas sobre contratação e dispensa de professores;
107
-
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
VI - normas que visem ao aperfeiçoamento dos processos de
aferição do rendimento escolar;
VII - planos de carreira docente;
VIII - propostas de alteração deste Estatuto e do Regimento
Geral;
IX - qualquer matéria de sua competência,
em primeira
instância, ou em grau de recurso; e
X - propostas de avaliação institucional.
Parágrafo único. Cabe, ainda, ao CONSEPE deliberar sobre:
a) seu Regulamento;
b) os currículos plenos dos cursos de graduação, decidindo
sobre questões relativas à sua aplicabilidade;
c) o conteúdo e a duração dos cursos de doutorado, mestrado,
especialização e aperfeiçoamento;
d) as normas gerais dos processos de seleção para matrícula nos
cursos ou disciplinas;
e) o calendário acadêmico anual, os turnos e o horário de
funcionamento dos cursos de graduação;
f) as normas acadêmicas complementares às do Regimento
Geral, em especial as relativas a programas de ensino, matrículas de
graduados e outras, transferências, trancamentos de matrícula,
reopções de curso, adaptações, avaliação do processo ensinoaprendizagem, processo seletivo aos diversos cursos, aproveitamento de
estudos e outras, que se incluem no âmbito de sua competência;
g) exercer o poder disciplinar, no âmbito de suas funções;
h) constituir comissões; e
108
-
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
i) exercer as demais atribuições que, por sua natureza, lhe
estejam afetas.
CAPÍTULO III
DA REITORIA
Art. 10. A Reitoria, órgão executivo da administração superior
do Centro Universitário, é exercida pelo Reitor, auxiliado pelos Próreitores, pelos Pró-reitores Adjuntos e pelo Secretário Geral.
Art. 11. O Reitor, o Vice-reitor, o Pró-reitor Acadêmico, o Próreitor Acadêmico Adjunto, todos membros do corpo docente, e os
demais Pró-reitores são de livre escolha da Mantenedora, com mandato
de quatro anos, podendo ser reconduzidos.
Parágrafo único. Em suas faltas e impedimentos eventuais, o
Reitor é substituído pelo Vice-reitor.
Art. 12. São atribuições do Reitor:
I - superintender todas as atividades do Centro Universitário e
representá-lo perante as autoridades educacionais, a sociedade e a
Mantenedora, assegurando o exercício da autonomia institucional;
II - cumprir e fazer cumprir as resoluções dos órgãos colegiados
superiores, este Estatuto, o Regimento Geral e a legislação e normas
vigentes;
III - convocar e presidir o CONSUN e o CONSEPE, com direito
a voto, além do voto de qualidade;
IV - presidir a todos os atos universitários a que estiver
presente;
V - conferir graus, expedir diplomas, certificados e títulos
profissionais;
109
-
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
VI - assinar acordos, convênios ou contratos;
VII - promover a elaboração do planejamento anual de
atividades, a elaboração da proposta orçamentária e a sua execução;
VIII - indicar, à Mantenedora, a admissão do pessoal docente e
técnico-administrativo,
após
o
cumprimento
dos
requisitos,
estabelecidos neste Estatuto, no Regimento Geral, na CLT e demais
normas aplicáveis;
IX - encaminhar, ao CONSUN, a prestação de contas e o
relatório das atividades do ano findo;
X - tomar decisões, quando necessárias, ad referendum dos
respectivos Conselhos;
XI - propor, ao CONSUN, a concessão de títulos honoríficos,
bem como de prêmios;
XII - autorizar qualquer pronunciamento público que envolva,
sob qualquer forma, o Centro Universitário;
XIII - constituir comissões, auditorias ou assessorias para
resolver matérias de interesse do Centro Universitário;
XIV - designar os representantes que integram os colegiados;
XV - exercer o poder disciplinar, de acordo com as normas
vigentes; e
XVI - exercer quaisquer outras atribuições previstas em Lei,
neste Estatuto e no Regimento Geral.
Parágrafo único. É facultado ao Reitor delegar atribuições aos
Pró-reitores.”
Os órgãos suplementares destinados a complementarem os órgãos acadêmicos e
administrativos, para o pleno exercício das funções de ensino, extensão e iniciação científica,
110
-
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
são regidos por regulamentos próprios, baixados pelo CONSUN e, na estrutura organizacional
administrativa, estão vinculados à Reitoria.
A principal articulação entre os órgãos colegiados e o curso está, através de sua
representatividade, nas decisões conjuntas, quanto a fixar os currículos e programas,
observadas as diretrizes específicas do curso; ao sugerir o número de vagas de acordo com a
capacidade institucional considerando as exigências do mercado; ao estabelecer planos,
programas e projetos de pesquisa científica, produção artística e atividades de extensão e ao
propor alterações e atualizações no Projeto Político do Curso, mantendo-o adequado e
funcional.
2.3. Núcleo Docente Estruturante
2.5. Regime de Trabalho do NDE
O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é o órgão consultivo responsável pela
concepção do Projeto Pedagógico do curso de Letras e tem, por finalidade básica conduzir os
trabalhos de re-estruturação currícular e todos os processos e ações que o envolvem.
O NDE do curso de Letras do UniMSB é constituído por 05 professores, com 100%
de formação acadêmica obtida em programas de Pós-graduação stricto sensu, sendo 80% de
doutores e 20% de mestres. Do total, 40% dos componentes pertencem ao último ato
autorizativo.
2.6. Tabela I - Composição do NDE
111
-
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
Nome do Docente
Maior
Titulação
Graduação
Ana Maria Reis
Doutor
Caroline Moreira Reis
Doutor
Elizabeth de Lima Gil Vieira
Doutor
Lia Santos de Oliveira Martins
Doutor
Comunicação Social
Lic. e Bac. Em Letras
Português/Literatura
Lic. e Bac. Em Letras
Português/Literatura
Lic. e Bac. Em Letras
Português/Literatura
Sergio Luiz Alves da Rocha
Doutor
Ciências Sociais (lic. E bac.)
Regime de
Trabalho
Tempo
integral
Tempo
parcial
Tempo
parcial
Tempo
integral
Tempo
parcial
2.7. Tabela II - Titulação do NDE – Quadro Resumo
Titulação do NDE
Doutor
Mestre
Especialista
Graduado
Total
Quantidade
5
0
0
0
5
%
100,00%
0,00%
0,00%
0,00%
100,00%
%D+M
100,00%
2.8. Tabela III – Regime de Trabalho do NDE – Quadro Resumo
Regime de Trabalho do NDE
Quantidade
%
1
4
0
5
20,00%
80,00%
0,00%
100,00%
Tempo Integral
Tempo Parcial
Horista
Total
%TI s/ TI
+TP
20,00%
2.9. Tabela IV – Professores Pertencentes ao Último Ato Autorizativo – Quadro
Resumo
112
-
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
Permanência do NDE
Professores do NDE que participaram do último ato autorizativo
Professores do NDE que não participaram do último ato autorizativo
Total de professores do NDE
3.
Quantidade
%
2
40,00%
3
60,00%
5
100,00%
Corpo Docente
Ao se constituir o corpo docente do curso, teve-se por preocupação a titulação do
professor, sua experiência profissional e aderência. Dessa forma, hoje, o curso conta com
professores que buscam atualização, por estarem em atividades de doutoramento, bem como
por participarem de congressos.
O curso de Letras conta com 15 professores, distribuídos de acordo com sua
titulação, da seguinte forma: 93,33% possuem titulação obtida em programas de PósGraduação stricto sensu, sendo, 39,99% de doutores, 53,34% de mestres e 6,67% de
especialistas.
Do total de professores que compõem o corpo docente do curso de Letras, 39,99%
são doutores.
Do total de professores que compõem o corpo docente do curso, 73,33% são
contratados em regime de trabalho de tempo integral e/ou tempo parcial.
O total de
professores em regime de tempo integral, representa 13,33% do corpo docente do curso;
60,00% estão em regime de trabalho de tempo parcial e 26,67% são horistas.
Tabela V- Composição do Corpo Docente
Nome do Docente
Ana Maria Reis
Maior
Titulação
Graduação
Regime de
Trabalho
Doutor
Comunicação Social
Tempo
113
-
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
Anderson Dias Cézar
Andrea Lúcia de Oliveira
Fernandes
Angela da Conceição Castilho
Jackson
Doutor
Bianca Santos Silva Reis
Mestre
Caroline Moreira Reis
Doutor
Elen Mara Gomes de Léo
Mestre
Elizabeth de Lima Gil Vieira
Fabiana Albino Gonçalves da
Costa
Doutora
José Arthur
Mestre
Lia Santos de Oliveira Martins
Maria José Brum
Maria Lícia Torres
Mestre
Mestre
Mestre
Doutor
Especialista
Doutor
Meichelle Candido
Mestre
Sergio Luiz Alves da rocha
Doutor
Ciências Biológicas
Comunicação Social e
Letras (Português-Inglês)
Ciências Sociais
(licenciatura e bacharelado)
Pedagogia
Letras
(Português/Literaturas)
Psicologia (licenciatura e
bacharelado)
Letras
(Português/Literaturas)
Educação Física
(licenciatura e bacharelado)
Geografia
Letras
(Português/Literaturas)
Pedagogia
Pedagogia
Letras
(Português/Literaturas)
Ciências Sociais
(licenciatura e bacharelado)
3.1. Tabela VI – Titulação do Corpo Docente – Quadro Resumo
Titulação do Corpo Docente
Doutor
Mestre
Especialista
Graduado
Não Graduados
Total
Quantidade
%
6
39,99%
9
53,34%
1
6,67%
0
0,00%
0
0,00%
15
100,00%
114
-
%D+M
93,33%
integral
Tempo
parcial
Horista
Tempo
parcial
Tempo
parcial
Tempo
parcial
Tempo
parcial
Tempo
parcial
Tempo
parcial
Tempo
integral
Tempo
integral
Horista
Horista
Horista
Tempo
parcial
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
3.2. Tabela VII – Titulação Doutor – Quadro Resumo
Titulação do Corpo Docente - % Doutor
Doutor
Quantidade
6
%
39,99%
3.3. Tabela VIII- Composição do Corpo de Tutores
Nome do Docente
Função
Tempo de
Tempo de
Regime Experiência
Maior
Experiência
Graduação
de
no
Titulação
com
Trabalho Magistério
Tutoria
Superior
Andersom Dias Cézar
Elen Mara Gomes de
Léo
Docente/Tutor
Doutor
Ciências
Biológicas
Docente/Tutor
Mestre
Psicologia
Elizabeth dee Lima Gil
Fabiana Albino
Gonçalves da Costa
Docente/Tutor
Mestre
Docente/Tutor
Mestre
Letras
Educação
Física
José Arthur
Sergio Luiz Alves da
rocha
Docente/Tutor
Mestre
Docente/Tutor
Doutor
Geografia
Ciências
Sociais
Tempo
parcial
Tempo
parcial
Tempo
parcial
Tempo
parcial
Tempo
integral
Tempo
parcial
13
3
22
3
08
3
13
3
30
3
20
3
3.4. Tabela IX – Corpo de Tutores – Quadro Resumo
Titulação e Formação do Corpo de Tutores
Doutor
Mestre
Especialista
Graduado na área
Graduado fora da área
Não Graduado
Total
115
-
Quantidade
2
4
0
6
0
0
6
%
%D+M
33,33% 100,00%
66,67%
0,00%
100,00%
0,00%
0,00%
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
3.5. Tabela X – Experiência em EAD do Corpo de Tutores – Quadro Resumo
Tempo de experiência dos Tutores em EAD
3 anos ou mais de experiência profissional em EAD
Menos de 3 anos de experiência profissional em EAD
TOTAL
Quantidade
5
0
5
%
100,00%
0,00%
100,00%
3.6. Tabela XI – Regime de Trabalho do Corpo Docente – Quadro Resumo
Regime de Trabalho do Corpo Docente
Tempo Integral
Tempo Parcial
Horista
Total
Quantidade
%
2
13,33%
9
60,00%
4
26,67%
15
100,00%
%P+I
73,33%
3.7. Tabela XII – Experiência Profissional – Quadro Resumo
Dúvida ?????
Tempo de Experiência Profissional
2 anos ou mais de experiência profissional p/ Bac/Lic
Quantidade
3 anos ou mais de experiência profissional para Tec.
%
15
100,00%
0
0,00%
5 anos ou mais de experiência profissional para Med.
Menos de 2 anos ou mais de experiência profissional p/
Bac/Lic
Menos de 3 anos ou mais de experiência profissional para
Tec.
Menos de 5 anos ou mais de experiência profissional para
Med.
Total
Número de professores egressos de cursos de Licenciatura
Total de Docentes
116
-
15
15
15
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
3.8. Tabela XIII – Experiência no Magistério Superior – Quadro Resumo
Tempo de Experiência no Magistério Superior
Quantidade
3 anos ou mais de experiência no Magistério Superior p/ Bac/Lic
15
2 anos ou mais de experiência no Magistério Superior p/ Bac/Lic
Menos de 3 anos ou mais de experiência no Magistério Superior p/
Bac/Lic
0
Menos de 2 anos ou mais de experiência no Magistério Superior p/
Bac/Lic
TOTAL
15
%
100,00%
0,00%
100,00%
3.9. Tabela XIV – Distribuição das Disciplinas por Professor
Nome do Docente
Maior
Titulação
Ana Maria Reis
Andersom Dias Cézar
Andrea Lúcia de Oliveira
Fernandes
Angela da Conceição Castilho
Jackson
Doutor
Doutor
Bianca Santos Silva Reis
Caroline Moreira Reis
Graduação
Disciplina
Literatura Brasileira I,
Literatura Comparada I, Poesia
Brasileira I, Poesia Brasielira II,
Poesia e Ficção Africana em
Língua Portuguesa e Prática de
Cultura e Civilização AméricaComunicação Social
Hispânica
Ciências Biológicas
Diversidade e Bioética
Mestre
Letras
Mestre
Ciências Sociais
Mestre
Mestre
Pedagogia
Letras
117
-
Atividades Complementares
Filosofia da Educação,
Sociologia da Educação
Estágio Supervisionado de
Português e Estágio
Supervisionado de Literatura
Teoria da Literatura I, Teoria da
Literatura II, Teoria Literária
III, Ficção Brasileira I, Ficção
Brasileira II, Literatura
Portuguesa I, Fundamentos da
Cultura Portuguesa, Literatura
Portuguesa II, Ficção
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
Nome do Docente
Maior
Titulação
Graduação
Elen Mara Gomes de Léo
Mestre
Psicologia
Elizabeth de Lima Gil Vieira
Fabiana Albino Gonçalves da
Costa
José Arthur
Mestre
Letras
Mestre
Mestre
Educação Física
Geografia
Lia Santos de Oliveira Martins
Maria José Brum
Doutor
Especialista
Letras
Pedagogia
Maria Lícia Torres
Doutor
Pedagogia
Meichelle Candido
Sergio Luiz Alves da Rocha
Mestre
Doutor
Letras
Ciências Sociais
Disciplina
Portuguesa, Poesia Portuguesa,
Literatura Comparada II,
Literatura Hispano-Americana,
Prática de Produção de Textos
Científicos, Literatura HispanoAmericana
Relações Interpessoais e
Trabalho, Psicologia da
Educação
Português Histórico e Padrão,
Prática de Cultura Brasileira,
Língua Portuguesa:Fonologia,
Produção Textual, Língua
Portuguesa:Semântica e
Pragmática, Prática de Análise
do Discurso
Metodologia e Técnica de
Pesquisa
Empreendedorismo
Estudos Linguísticos I, Estudos
Linguísticos II, Língua
Portuguesa: Morfologia, Prática
de Gêneros Textuais, Língua
Portuguesa: Morfossintaxe,
Língua Portuguesa: Sintaxe.
Aprendizagem de Libras
Didática Geral, Políticas
Públicas em Educação
Prática de Português PadrãoSintaxe
Ética e Responsabilidade Social
Produção de Material Didático ou Científico do Corpo Docente.
118
-
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
As publicações e as produções científicas, técnicas, pedagógicas e culturais dos
docentes são compatíveis em qualidade com as atividades acadêmicas que desenvolvem e se
constituem em instrumentos de aperfeiçoamento e melhoria para o curso. Isso porque muitos
dos textos de produção dos docentes e de pesquisa desses se constituem em fonte de análise
pelos estudantes, durante estudos ao longo do Curso, bem como em levantamento teórico para
a elaboração do TCC.
3.1. Material Didático Institucional
Todas as disciplinas do eixo comum semipresencial já implantadas possuem material
institucional, desenvolvido pelos docentes/tutores com orientação, desenvolvimento e
supervisão pedagógica da coordenação do Núcleo de Estudos Semipresenciais - NESP. Toda
a produção das Vídeo-Aulas é desenvolvida pela agência de publicidade Andar5 do UniMSB.
Tabela XV – Publicações – Quadro Resumo
Pesquisa e Produção Científica
Quantidade
%
Professores com pelo menos 10 produções
4
26,67%
Professores com pelo menos 7 produções
Professores com pelo menos 4 produções
Professores com pelo menos 1 produção
Professores sem publicação
Total
6
8
10
5
15
40,00%
53,33%
66,67%
33,33%
3.1. Produções Técnicas, Artísticas e Culturais
O UniMSB dispõe de uma revista para publicações das produções científicas dos
docentes, denominada Pró-Ciência, a qual tem como objetivo promover um diferencial
cultural que possibilite o desenvolvimento da produção e socialização do conhecimento. Além
da revista, existem ainda as seguintes produções, como demonstradas no quadro a seguir.
119
-
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
PRODUÇÕES TÉCNICAS ARTISTICAS E
CULTURAIS
Propriedade intelectual depositada ou registrada
Projetos e/ou produções técnicas, artísticas e culturais
Produção didático-pedagógica relevante publicada ou
QUANTIDADE
2009
2010
2011
não
Legenda
X = Ano do Protocolo – para cursos protocolados no segundo semestre
X – 1 = Ano Anterior da protocolização
X – 2 = Ano Anterior
TOTAL
1
1
1
1
1.27. Plano de Carreira e Incentivos ao Corpo Docente
O UniMSB possui um Plano de Carreira Docente em que estão contempladas as
diversas formas de crescimento dos docentes e vínculo empregatício necessários ao
funcionamento da Instituição. Tal plano normatiza os critérios de ingresso, enquadramento,
ascensão, regime de trabalho e remuneração, além das vantagens dos integrantes do corpo
docente, de acordo com modernos princípios de gestão de pessoas.
A política que norteia a estruturação do Plano de Carreira Docente, do UniMSB tem
como base as seguintes diretrizes:

Racionalizar os quantitativos de docentes, concentrando e disponibilizando maior
volume de horas-aula para cada docente, dentro dos limites possíveis e viáveis,
valorizando e aumentando os ganhos remuneratórios e os níveis de satisfação;

Realizar o ingresso mediante seleção de provas e títulos nas categorias da carreira
com enquadramento nos níveis determinados no Plano de Carreira Docente - PCD;

Valorizar a experiência docente e a produção científica como instrumentos de
avaliação de desempenho do corpo docente;

Realizar, anualmente, a avaliação de desempenho dos docentes para fins de
promoção no Plano de Carreira Docente - PCD;

Aproveitar, nos treinamentos, cursos ou capacitação de pessoal, os docentes
especializados em cada área;
120
-
Projeto Pedagógico do Curso de Letras

Atrair, desenvolver e reter talentos;

Aumentar o nível de valorização das pessoas;

Criar sistema de remuneração que reconheça méritos e valores;

Aperfeiçoar e implementar o PCD que contém as regras de ingresso, progressão,
direitos e deveres dos docentes.
1.28. Ações Para Capacitação Docente
O UniMSB proporciona aos seus professores oportunidades de aperfeiçoamento
contínuo, oferecendo, por iniciativa própria ou por intermédio de parcerias as seguintes ações
de capacitação:

Participação dos docentes em congressos, simpósios, conferências e seminários
organizados pelas associações de classe, bem como, outros congressos de grande
importância regional e/ou nacional, possibilitando com isto uma atualização
tecnológica, uma divulgação dos trabalhos realizados nesse curso e o conhecimento
de outras pesquisas que estão sendo desenvolvidas nas diversas áreas da educação;

Intercâmbio de experiências e pesquisas entre os docentes desta Instituição com
docentes de outras instituições nacionais e estrangeiras;

Pontuar para efeitos de ascensão de nível no PCD a autoria de livros, trabalhos
publicados em anais de congresso ou periódico credenciado, relatórios de pesquisas
publicados por instituições conceituadas e trabalhos de natureza técnica ou
profissional, sem caráter rotineiro;

Apoio financeiro aos docentes na continuidade de seus estudos, em nível de
mestrado ou doutorado, mediante contrato específico que beneficie ambas as partes.
Critérios de Admissão e de Progressão na Carreira
121
-
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
A seleção do professor é procedida pela coordenadoria do curso a que pertença a
disciplina e homologada pelo Reitor do UniMSB. Nesse processo, devem ser observados:

A titulação (graduação e pós-graduação) e sua adequação à disciplina ou atividade a
ser desenvolvida;

A experiência profissional no magistério superior e/ou na educação básica;

A experiência profissional na área de atuação no magistério.

A idoneidade moral do candidato;

Os títulos acadêmicos, científicos, didáticos e profissionais, relacionados com a
disciplina a ser lecionada por ele;

O diploma de graduação ou pós-graduação, correspondente a curso que inclua, em
nível não inferior de complexidade, matéria idêntica ou afim
àquela a ser
lecionada;

Os padrões de qualidade, quanto à titulação e ao regime de trabalho, fixados pelo
MEC, para os diversos cursos destinados à formação de professores para a
Educação Básica.
Os professores são contratados pela Entidade Mantenedora, por indicação da Reitoria,
segundo o regime das leis trabalhistas e na forma prevista no Plano de Carreira Docente.
A título eventual e por tempo estritamente determinado, o UniMSB pode dispor da
cooperação de professores visitantes ou colaboradores, aos quais ficam resguardados os
direitos e deveres da legislação trabalhista.
Sistema Permanente para Avaliação dos Docentes
É de competência da Comissão Permanente de Avaliação - CPA assessorar a Reitoria
no processo de avaliação dos professores do Quadro Docente do UniMSB, para os efeitos
previstos no PCD, competindo-lhe proceder à avaliação e reavaliação do desempenho
profissional de todos os docentes, para fins de enquadramento.
122
-
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
1.29. Número de Vagas Autorizadas
Atualmente, o curso oferecer 80 vagas totais anuais no processo seletivo, em turmas
de 60 alunos para o turno noturno, a ser ministrado pelo UniMSB, na Rua Engenheiro
Trindade, nº 229, Campo Grande, Rio de Janeiro, mantida pela Associação de Ensino de
Campo Grande.
O quantitativo de alunos por turma corresponde de forma excelente à dimensão do
corpo docente e às condições de infraestrutura na operacionalização do referido curso.
4.
Corpo Técnico-Administrativo
1.30. Formação e Experiência Profissional do Corpo Técnico e Administrativo
A política de formação continuada de funcionários/colaboradores técnicoadministrativos, dos diferentes setores, inclui o incentivo à continuidade de estudos, ou seja,
educação básica, treinamento, acesso ao nível superior e pós-graduação e atualização
profissional para o exercício da cidadania.
As diretrizes básicas da política de formação continuada de funcionários/ colaboradores
técnico-administrativos no UniMSB são:

desenvolver programa especial e intensivo de qualificação, capacitação e
desenvolvimento gerencial, em todos os níveis, tendo em vista seu caráter
determinante para o desempenho da atividade universitária, buscando padrões
compatíveis com as exigências de uma Instituição inovadora e participante;

capacitar e formar talentos humanos, em níveis técnico, administrativo e
gerencial, promovendo o aperfeiçoamento e a reciclagem de conhecimentos;

elaborar matriz de capacitação e treinamento do pessoal administrativo do nível
técnico e operacional, revisando-a para cada ano;
123
-
Projeto Pedagógico do Curso de Letras

selecionar profissionais já titulados e disponíveis no mercado, mediante
chamada, concurso ou outro expediente;

incentivar a formação continuada do corpo técnico;

ofertar cursos voltados à atuação específica;

ofertar cursos de relações interpessoais para o bom desempenho profissional;

estimular a participação em eventos sociais, culturais e científicos promovidos
pela Instituição e outras entidades;

propiciar atualização de conhecimentos na área da informática;

alcançar e manter, em nível de excelência, a formação e a qualificação
profissional do corpo técnico-administrativo do UniMSB.
Quadro Resumo – Corpo Técnico Administrativo – Coordenação de Cursos
Matrícula
Nome
Formação
Função
Admissão/Tempo
021076
Jéssica
Cristina
Couto
Auxiliar
Escolar
administrativo
01/08/2011
2 anos
021064
Quícila Silva
Fontes
do
Amaral
Ensino
Superior
incompleto Bacharel em
Direito
Ensino
Superior
incompleto –
Licenciatura
em Educação
Física
Auxiliar
Escolar
administrativo
01/06/2011
2 anos
de Experiência
4.1. Adequação da Quantidade de Profissionais às Necessidades do Curso
124
-
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
Na execução das suas atividades, a Associação de Ensino de Campo Grande, Entidade
Mantenedora do UniMSB, procura manter e aprimorar a administração, buscando, de forma
contínua, o desenvolvimento organizacional. O procedimento se aplica tanto aos seus recursos
humanos como aos logísticos, isto é, às instalações físicas, aos equi pamentos e às condições
de trabalho.
O número de profissionais que integram o corpo técnico-administrativo é condizente
com as demandas emanadas do projeto do curso e do espaço do curso.
1.31. Plano de Cargos e Salários e Incentivos ao Pessoal Técnico-administrativo
O Plano de Carreira do Pessoal Técnico-Administrativo do UniMSB abrange um
conjunto de princípios, conceitos, normas e procedimentos que constituem um instrumento
essencial para a organização, estruturação e o desenvolvimento do sistema de pessoal.
O Plano de Carreira objetiva, basicamente, a valorização e profissionalização dos
funcionários do UniMSB.
I. INFRAESTRUTURA
5.
Espaço Físico Geral
125
-
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
O UniMSB está situado no município do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro,
ocupando uma área total construída de 31.951,58 m². Todas as suas dependências estão
adequadas ao desenvolvimento das atividades e disciplinas curriculares.
As especificações dos espaços obedecem aos padrões arquitetônicos recomendados
quanto à ventilação, iluminação, dimensão e destinação específica.
As salas de aula, laboratórios, biblioteca, cantinas e outras dependências são de uso
privativo dos corpos docente, discente e técnico-administrativo, permitido o acesso de pessoas
estranhas apenas quando há realização de eventos, encontros culturais, seminários ou em
casos de expressa autorização da Direção Geral.
A infraestrutura física está à disposição dos alunos para atividades extraclasse, desde
que pertinentes aos cursos ofertados e dentro dos horários devidamente agendados.
As salas de aula estão aparelhadas para possibilitar melhor desempenho docente e
discente.
6.
Imóveis Utilizados Pelo UniMSB
O Centro Universitário Moacyr Sreder Bastos tem a sua sede e demais unidades
localizadas na Zona Oeste do município do Rio de Janeiro, em Campo Grande. Os imóveis
utilizados para as suas atividades acadêmicas estão situados em locais de fácil acesso, a
saber:

Rua Engenheiro Trindade, 205 - Campo Grande – Rio de Janeiro – RJ

Rua Engenheiro Trindade, 229 - Campo Grande – Rio de Janeiro – RJ

Rua Amaral Costa, 360 - Campo Grande – Rio de Janeiro – RJ

Rua Manaí, 45 - Campo Grande – Rio de Janeiro – RJ

Rua Senhora, 78 - Campo Grande – Rio de Janeiro – RJ

Rua Lagrange, Lote 5, Quadra 8 - Campo Grande – Rio de Janeiro – RJ

Rua Dr. Augusto Vasconcelos, 800 - Campo Grande – Rio de Janeiro – RJ
126
-
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
1.32. Infraestrutura de Segurança
Para garantir a segurança das suas dependências, o UniMSB por intermédio de sua
Mantenedora, utiliza os serviços vigia durante 24 horas por dia, de segunda a sexta-feira.
Quando necessário, o UniMSB recorre aos serviços de patrulha, de acordo com as
circunstâncias.
A segurança contra incêndio é feita com equipamentos instalados de acordo com a
legislação específica. Há extintores em todas as instalações. Vários sensores estão instalados
estrategicamente na Instituição: nos corredores, na tesouraria, secretaria, biblioteca e
laboratórios.
1.33. Recursos Audiovisuais e Multimídia
De acordo com as políticas e propostas para os seus cursos de graduação, o UniMSB
garante aos seus docentes e discentes recursos audiovisuais e de multimídia que tornam as
metodologias utilizadas mais dinâmicas e interessantes, tornando a sala de aula um espaço
efetivo de participação, integração, interdisciplinaridade, com alunos e professores
construindo conhecimentos, partilhando experiências e enriquecendo as atividades
acadêmicas.
1.34. Manutenção e Conservação das Instalações Físicas
O campus do UniMSB é um espaço privilegiado que comporta a ampliação e
desenvolvimento dos projetos da entidade mantenedora. Mais de 30.000m² correspondem à
área construída.
O UniMSB tem uma preocupação especial com a humanização dos espaços
frequentados pelos discentes.
Todas as instalações físicas são bem conservadas. A Instituição possui setores
responsáveis pela limpeza, conservação e manutenção dos espaços físicos e das instalações
127
-
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
diversas. Salas possuem sistema de ar condicionado. Os espaços externos são limpos e
ajardinados.
De acordo com o planejamento feito pelo engenheiro responsável, o UniMSB está
passando por reformas necessárias ao atendimento de seus projetos (expansão) e melhoria da
qualidade de vida da comunidade acadêmica.
1.35. Manutenção e Conservação e Expansão dos Equipamentos
O UniMSB dispõe de recursos audiovisuais e multimídia que podem ser utilizados
pelos docentes e pelos estudantes, mediante agendamento prévio.
O UniMSB estabeleceu um conjunto de orientações, com vistas a uma utilização de
qualidade e satisfatória dos seus equipamentos. Para tanto, a manutenção e conservação dos
equipamentos, incluindo a preparação dos materiais para a realização de atividades nos
laboratórios, são executadas por funcionários da própria Instituição, devidamente
especializados e treinados para exercer essas funções.
Os procedimentos de manutenção são divididos em três grupos: manutenção
preventiva, manutenção corretiva e manutenção de emergência.
Os procedimentos de manutenção incluem as atividades de:

Substituição de peças cujo tempo de uso/funcionamento esteja próximo ao
final do tempo de vida útil;

Reformas de instalações e equipamentos de forma a minimizar a
probabilidade da ocorrência de acidente, incidente e interrupções nas rotinas
de trabalho;

Reformas necessárias à implementação de novas atividades;

Reformas necessárias para a ampliação da capacidade das atividades já
existentes;

Consertos e reformas necessárias após a ocorrência de acidentes ou
incidentes;

Reformas que atendem à minimização ou eliminação de riscos de acidentes
de alta ou altíssima probabilidade.
128
-
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
A expansão dos equipamentos se realiza na medida das necessidades apontadas pelo
setor responsável e coordenações de cursos, bem como, de acordo com a previsão
orçamentária para o setor.
1.36. Condições de Acesso para Portadores de Necessidades Especiais
O UniMSB cumpre o Decreto 5.269/04, que “estabelece normas gerais e critérios
básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com
mobilidade reduzida”. Dessa forma, propicia aos portadores de deficiência física e sensorial,
condições básicas de acesso ao ensino superior, de mobilidade e de utilização de
equipamentos e instalações em seu campus, tendo como referência a NBR 9050, da
Associação Brasileira de Normas Técnicas, que trata da Acessibilidade de Pessoas Portadoras
de Deficiências e Edificações, Espaço, Mobiliário e Equipamentos Urbanos.
A Instituição assegura:
a) aos alunos com deficiência física:

eliminação de barreiras arquitetônicas para circulação do estudante,
permitindo o acesso aos espaços de uso coletivo;

reserva de vagas em estacionamentos nas proximidades das unidades de
serviços;

construção de rampas e colocação de elevadores, facilitando a circulação de
cadeira de rodas;

adaptação de portas e banheiros com espaço suficiente para permitir o
acesso de cadeira de rodas;

colocação de barras de apoio nas paredes dos banheiros;

instalação de lavabos, bebedouros e telefones públicos em altura acessível
aos usuários de cadeira de rodas.
b) aos alunos com deficiência visual: compromisso formal da Instituição de
proporcionar, caso seja solicitada, desde o acesso até a conclusão do curso, sala de
apoio contendo:

gravador e fotocopiadora que amplie textos;

plano de aquisição gradual de acervo bibliográfico em fitas de áudio;
129
-
Projeto Pedagógico do Curso de Letras

equipamento para ampliação de textos para atendimento a aluno com visão
subnormal;

lupas, réguas de leitura;

scanner acoplado a computador;
c) aos alunos com deficiência auditiva: compromisso formal da Instituição de
proporcionar, caso seja solicitada, desde o acesso até a conclusão do curso:

quando necessário, intérpretes de língua de sinais/língua portuguesa,
especialmente no momento da realização de provas ou sua revisão,
complementando a avaliação expressa em texto escrito ou quando esse não
tenha expressado o real conhecimento do aluno;

flexibilidade na correção das provas escritas, valorizando o conteúdo
semântico;

aprendizado da língua portuguesa, principalmente, na modalidade escrita,
(para o uso de vocabulário pertinente às matérias do curso em que o
estudante estiver matriculado);

materiais de informações aos professores para que se esclareça a
especificidade linguística dos surdos.
7.
Espaços Físicos Utilizados no Desenvolvimento do Curso
O UniMSB, em sua sede principal, tem área total de 68.021,46m² sendo que a área
construída é de 31.951,58 m².
Esta área construida é dividida em 5 (cinco blocos) A, B,C,D e E. O Curso de Letras é
abrigado no Bloco E, ocupando salas no 5º andar e laboratórios de informática no 2º andar do
Bloco A.
Existem salas de aula, salas especiais que oferecem recursos didáticos adicionais,
auditório ou de salas de conferência, salas destinadas especificamente para as funções
administrativas da IES e do curso (secretaria, tesouraria, almoxarifado, patrimônio etc.),
130
-
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
coordenação do curso dispõe de instalações específicas como: sala do coordenador, secretaria
da coordenação, sala para atendimento de alunos etc., instalações específicas para o
desempenho das atividades docentes, como salas de reunião, sala de professores, gabinetes de
estudo, salas para orientação de alunos etc. em quantidade suficientes e adequadas ao número
de alunos e de disciplinas do curso, bem como outras áreas necessárias ao bom funcionamento
do mesmo, conforme demonstração no quadro abaixo.
Gabinetes de Trabalho para Professores Tempo Integral – TI
O curso de Letras do UniMSB dispõe de uma sala de trabalho para a Coordenação e
duas salas utilizadas pelos docentes em tempo integral ou parcial e os membros do NDE
ambas no bloco E. Tais gabinetes atendem aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação,
acústica, ventilação, conservação, climatização e comodidade necessários à atividade
proposta, estando, portanto, equipada segundo a finalidade a que se destinam com mesas,
cadeiras, boxes individuais e computadores conectados à internet, armários e arquivos.
Existe uma sala equipada com banco, mesa e cadeiras para a realização de reuniões de
trabalho. Tal espaço físico é destinado aos integrantes do Núcleo Docente Estruturante e aos
professores de tempo integral e parcial, bem como um apoio para as atividades da
Coordenação do Curso.
Espaço de Trabalho para Coordenação do Curso e Serviços Acadêmicos
O curso de Letras do UniMSB dispõe de uma sala de trabalho para as coordenações de
curso, onde cada coordenador conta com seu gabinete individual e um computador pessoal.
Tais gabinetes atendem aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação,
conservação, climatização e comodidade necessárias às atividades proposta, estando, portanto,
equipada segundo a finalidade a que se destinam com mesas, cadeiras, boxes individuais e
computadores conectados à internet, armários e arquivos.
131
-
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
Contígua a sala de coordenação está a coordenadoria dos cursos e sala de atendimento
aos discentes. A Coordenadoria conta com 02 funcionários que trabalham no apoio às
coordenações dos cursos, estando adequada aos requisitos a que se destinam.
Sala de Professores e Sala de Reuniões
Os professores do curso de Letras podem fazer uso das salas de professores alocadas
nas unidades A e E, ambas atendendo aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação,
acústica, ventilação, conservação, climatização e comodidade necessários à atividade
proposta, estando, portanto, equipadas segundo a finalidade a que se destinam.
A Instituição adota uma política de permanente manutenção dos seus espaços físicos
que incluem as salas dos professores, as quais estão equipadas com computadores conectados
à internet, televisores e mobiliários diversos para promover a convivência e oferecer mais
conforto.
Gabinetes de Trabalho para Docentes
O curso de Letras do UniMSB dispõe uma sala de trabalho para a Coordenação e duas
salas utilizadas pelos docentes em tempo integral ou parcial e os membros do NDE ambas no
o bloco E. Tais gabinetes atendem aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica,
ventilação, conservação, climatização e comodidade necessários à atividade proposta,
estando, portanto, equipada segundo a finalidade a que se destinam com mesas, cadeiras,
boxes individuais e computadores conectados à internet, armários e arquivos.
Existe uma sala equipada com banco, mesa e cadeiras para a realização de reuniões de
trabalho. Tal espaço físico é destinado aos integrantes do Núcleo Docente Estruturante e aos
professores de tempo integral e parcial, bem como um apoio para as atividades da
Coordenação do Curso.
132
-
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
Salas de Aula
As edificações são próprias para as atividades educacionais, dispondo de instalações
adequadas às atividades de ensino, pesquisa e extensão. A Instituição prioriza a adequação do
espaço físico e a qualidade ambiental.
Suas instalações atendem às necessidades de segurança, ventilação, iluminação e
acústica. Possui amplos espaços que são permanentemente preservados, tendo em vista as
necessidades de limpeza e conservação dos ambientes.
Aliada a essa preocupação, há também a sensibilidade em relação à questão estética,
traduzida pelos projetos paisagísticos que acompanham cada edificação e pelas exposições
permanentes de obras de arte nos diversos espaços físicos.
O número e a adequação das salas-de-aula disponíveis em cada turno considera as
dimensões, de no mínimo, à base de 1m² por aluno.
As salas-de-aula possuem instalações e mobiliários adequados e os equipamentos
didáticos são disponibilizados, sempre que solicitados. São utilizados variados recursos
audiovisuais como retroprojetor, datashow, projetor multimídia, vídeo cassetes, monitores,
entre outros.
O UniMSB conta também com salas especiais, salas de leitura, laboratórios específicos
dos cursos, clínicas-escolas, auditórios/salas de vídeo, videoteca e anfiteatro.
A política institucional para a manutenção, melhoria e expansão da área física, baseia-se
na busca de uma administração eficaz, que atende às demandas das atividades relativas as
funções de ensino, pesquisa e extensão do UniMSB.
O atendimento da melhoria, manutenção e expansão das áreas físicas, além de suprir às
necessidades materiais solicitadas, busca uma ambientalização humana e agradável.
Equipamentos
O UniMSB dispõe de uma sala de videoconferência, 6 laboratórios de informática, e
vários aparelhos de tecnologia dependente para uso em sala de aula: data show, computador,
retroprojetor, recursos à disposição tanto do corpo docente quanto do discente, havendo a
necessidade de agendamento prévio.
133
-
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
7.1. Acesso a Equipamentos de Informática pelos Alunos
O UniMSB acompanha as necessidades de atendimento da área acadêmica e
administrativa, oferecendo espaço físico destinado aos laboratórios que atendam plenamente
às necessidades dos cursos, qualificando o atendimento aos seus professores e alunos.
Considera a expansão dos espaços físicos, equipamentos e mobiliário como prioridade e
ponto fundamental no sentido de acompanhar o crescimento com qualidade. Os alunos do
curso têm acesso a equipamentos de informática (micros, softwares, internet, redes de
bibliotecas etc.) no cumprimento de suas atividades acadêmicas, nos laboratórios de
informática, que funcionam das 14h às 22h , de 2ª a 6ª feira e de 8h a 12h, durante os
sábados.
8.
Biblioteca
1.37. Apresentação
A Biblioteca José de Anchieta foi fundada em 1972 para atender aos cursos das
Faculdades Integradas Moacyr Sreder e, melhorar as condições de prestação de serviços e
produtos.
Possui, como objetivo, facilitar o ensino fornecendo o acesso e o uso das fontes de
informações bibliográficas adequadas às unidades de ensino, pesquisa e extensão,
desenvolvendo o hábito de leitura, consulta e pesquisa e, proporcionando a atualização do
acervo, adequando às necessidades surgidas.
Em 2005, foi incorporado ao espaço físico da Biblioteca 309 m2, onde abriga a coleção
especial do cineasta David Eulálio Neves, o acervo de periódicos, salas de estudos em grupos,
cabinas de estudo individual, salão de leitura, administração e processamento técnico.
A Biblioteca do Centro Universitário Moacyr Sreder Bastos tem como missão prestar
serviços de informação às atividades de ensino, pesquisa, extensão e à administração do
134
-
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
Centro Universitário Moacyr Sreder Bastos, contribuindo com a formação qualificada dos
clientes.
1.38. Espaço físico
Quanto ao espaço físico a Biblioteca dispõe de espaço de consulta livre; salão de
leitura; cabinas de estudo individual; salas de estudo em grupo; administração e
processamento técnico do acervo; recepção e atendimento ao usuário; terminal de consulta ao
acervo e salas de leitura.
O espaço físico destina-se aos corpos docentes, discentes, funcionários, alunos
egressos e alunos de Instituições de Ensino Superior que fazem parte do Compartilhamento
entre Bibliotecas de IES/RJ – CBIES e/ou Compartilhamento entre IES da Zona Oeste,
devendo os mesmos observar as regras de acesso e utilização, presentes no Regulamento
Interno do Setor.
A biblioteca possui acervo que atende aos programas das disciplinas do curso, sendo
complementada com recursos da Internet e outros disponibilizados pelos professores na
Plataforma Moodle.
8.1. Instalações para o Acervo
A Biblioteca possui boa iluminação natural, acrescida de iluminação artificial
fluorescente; a ventilação é artificial com a utilização de condicionadores de ar, sendo que a
cor das paredes em tons claros, do teto ao piso, amplia a luminosidade do ambiente.
O acervo está armazenado em estantes de aço atendendo às normas de conservação de
material bibliográfico. É higienizado semanalmente através de limpeza mecânica a seco o que
garante conservação e controle de umidade.
É de livre acesso aos usuários que são orientados por funcionários na localização do
material.
135
-
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
O acervo bibliográfico é composto de documentos impressos convencionais (livros,
publicações avulsas, publicações periódicas, teses etc.) e não convencionais (CD-ROMs,
DVDs, disquetes, fitas de vídeo, mapas, slides, microfichas e outros).
A biblioteca possui ainda regimento próprio, site e e-mail na WEB, para atender a
quaisquer esclarecimentos ao corpo docente, discente e comunidade.
8.2. Instalações para Estudos Individuais
No primeiro piso, a biblioteca oferece mesas e cadeiras para estudos individuais ou
em grupo. Disponibiliza, também, boxes para estudo individual, além de computadores com
acesso à internet e dois computadores para consulta local.
No salão do segundo piso, estão cadeiras e mesas para estudos individuais ou em
grupo e boxes para estudo individual.
Os espaços para estudos individuais são climatizados, bem iluminados e silenciosos.
8.3. Instalações para Estudos em Grupos
Na biblioteca, encontram-se dois espaços apropriados para estudos em grupo, além de
2 salas com capacidade para seis grupos de usuários devidamente instalados.
1.39. Acervo Geral
O acervo para atendimento às necessidades de documentação e informação dos Cursos
é constituído de livros básicos e complementares da área profissional para as disciplinas da
matriz curricular, periódicos especializados, obras de referência e materiais especiais.
O acervo geral da biblioteca é constituído por mais de 200.000 obras, entre livros e
outros suportes de informação como periódicos, fitas de vídeos, CD-Rom, fitas K-7, bases de
dados, DVDs, folhetos, informativos, mapas, jornais e revistas não científicas, entre outros.
136
-
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
Todo esse material está devidamente distribuído nas estantes, tendo sido etiquetado e
organizado de acordo com os padrões bibliográficos de catalogação (Código de Catalogação
Anglo Americano - AACR2) e classificação (Classificação Decimal de Dewey - CDD), para
que sua recuperação no acervo seja imediata.
Este acervo bibliográfico é atualizado constantemente, com verba especialmente
destinada pela Instituição para as aquisições, por indicação de alunos e professores, por
solicitação das coordenadorias de cursos, da direção ou da bibliotecária, em razão de novas
edições, de deterioração ou perda, para atualização dos temas que são objetos de estudo, além
da necessidade de aquisição de novas publicações para subsidiarem projetos de pesquisa e
extensão.
O quadro a seguir, demonstra a quantidade de volumes e exemplares de todo o acervo
existente na biblioteca.
Item
Títulos
85.087
2.407
289
900
544
32
115
15
Livros
Periódicos Nacionais
Periódicos Estrangeiros
CD-ROMs
Fitas de vídeo
DVDs
Disquetes
Fitas K7
Número
Volumes
119.115
41.118
4.795
900
544
32
115
15
1.40. Horário de Funcionamento
O horário de funcionamento da biblioteca dá oportunidade ao aluno de estudar no
turno de funcionamento do seu curso e em outros horários, inclusive aos sábados.
A biblioteca funciona diariamente, cerca de 14 horas, conforme mostra o quadro a
seguir:
Dias da semana
Segunda à Sexta-feira
Sábado
Horário de funcionamento
Manhã
Tarde
Início
Fim
Início
Fim
07:45h
08:00h
14:00h
137
-
Noite
Início
Fim
21:45h
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
8.4. Serviço de Acesso ao Acervo
O acesso à informação bibliográfica encontra-se hoje disponibilizado sob duas formas
distintas, a saber: direta e pessoalmente junto às estantes, por meio de sinalização própria
consoante ao assunto a ser pesquisado ou por intermédio do terminal informatizado de
consulta, estrategicamente posicionados no hall de entrada e junto ao Setor de Referência,
como forma de, permanentemente, encontrar-se um agente de corpo técnico no auxílio
daqueles não familiarizados com o sistema.
Dentre os serviços prestados à comunidade acadêmica, destacam-se: empréstimo
domiciliar informatizado; reserva de publicações; consulta local; programa de comutação
bibliográfica – COMUT; levantamento bibliográfico; serviço de alerta; orientação ao usuário;
empréstimo entre bibliotecas; programa de visitas guiadas; normatização bibliográfica;
serviço de empréstimo local de fitas de vídeo e cd-rom; empréstimo local de publicação para
cópia; consulta on-line ao catálogo bibliográfico e o acesso a diversos bancos de dados, em
razão de convênios firmados, tais como: MEDLINE, LILACS, REPDISCA, ADSAÚDE,
SIDORH, MEDCARIBE, LEYES, via Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação
em Ciências da Saúde – BIREME; Rede de Serviços de Informação em Ciência e Tecnologia
– ANTARES; Rede de Bibliotecas e Unidades de Informação Cooperantes da Saúde - Brasil –
Rede BiblioSUS e Central Globo de Comunicação – Videoteca, através de convênio firmado
com a Rede Globo de Televisão.
O Centro Universitário Moacyr Sreder Bastos participa do Compartilhamento entre
Bibliotecas de Instituições de Ensino Superior do Estado do Rio de Janeiro- CBIES/RJ, que
tem como finalidade viabilizar e expandir o acesso e a utilização efetiva dos recursos de
informação, através de parceria entre seus membros, contribuindo para o desenvolvimento do
ensino e pesquisa no Estado do Rio de Janeiro. Instituições de Ensino Público e Privado, que
fazem parte do CBIES/RJ: CBPF, CEFET/RJ, CEFET/CAMPOS, ESPM, FACHA, FDC,
FGV, FISAB, FMC, FMP- FASE, FOC, IBGE/ENCE, IME, IUPERJ, LNCC, UniMSB,
PUC/RJ, UCAM, UCB, UENF, UERJ, UFF, UFRRJ, UFRJ, UGF, UNICARIOCA,
UNIGRANRIO, UNI-RIO, UNISUAM, UNIVERSIDADE, UNIVERSO, USS e UVA.
138
-
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
O Compartilhamento entre Instituições de Ensino Superior da Zona Oeste - CIEZO,
está representado pela Faculdade São José, Centro Universitário Moacyr Sreder Bastos,
Universidade Castelo Branco, Faculdades Integradas Simonsen, Fundação Educacional
Unificada Campo Grandense, Faculdade Bezerra de Araújo e Faculdade Machado de Assis.
O Compartilhamento entre Bibliotecas de Instituições de Ensino Superior tem como
um dos objetivos, promover o intercâmbio no uso do acervo das bibliotecas por meio da
abertura das instalações aos clientes credenciados.
Outro serviço em pleno funcionamento é a devolução de publicações, por meio da
caixa coletora localizada no térreo do bloco E.
O sistema de consulta e empréstimo destina-se ao corpo docente, discente,
funcionários, alunos egressos e alunos de instituições de ensino superior que fazem parte do
Compartilhamento entre Bibliotecas de IES/RJ – CBIES e/ou Compartilhamento entre IES da
zona oeste - CIEZO.
No empréstimo domiciliar, os alunos de graduação, funcionários e alunos de
Instituições compartilhantes, por meio de empréstimo entre bibliotecas, podem retirar até dois
livros, permanecendo com os mesmos pelo prazo de até sete dias consecutivos; aos alunos em
fase de elaboração de monografia de fim de curso é facultada a retirada de até quatro livros,
pelo mesmo prazo citado acima. Aos alunos egresso não é permitido o empréstimo domiciliar.
Os alunos da pós-graduação, pesquisadores e professores, têm direito a retirar até quatro
livros, podendo permanecer com os mesmos por até 15 dias consecutivos. Ao final dos prazos
estipulados poderá haver renovação, desde que não tenham sido reservados por outros
usuários. A publicação reservada, nesse caso, ficará à disposição do solicitante, dentro do
prazo de 24 horas. A cada dia de atraso dos prazos estipulados, o usuário ficará suspenso do
empréstimo por dois dias úteis, por cada publicação atrasada. No caso de fitas de vídeo e cdrom, é facultado o empréstimo local devendo retornar no mesmo dia e não poderão sair da
Instituição. Os periódicos são emprestados para cópia, devendo retornar no mesmo dia. No
empréstimo domiciliar, os tipos de materiais emprestados são os livros, folhetos e teses. As
obras raras, obras de referência, coleção especial e monografia, ficam restritos à consulta
local.
139
-
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
Os livros de consulta local (exemplar único ou primeiro exemplar) são emprestados na
sexta-feira, e devolvidos na segunda-feira próxima, ou na véspera de feriados, com a devolução
prevista para o primeiro dia útil subsequente. No caso de dano ou extravio do material
emprestado, o usuário responsabilizar-se-á pelo ressarcimento do mesmo à biblioteca.
1.41. Filiação Institucional à Entidade de Natureza Científica
A biblioteca é filiada, por meio de convênios firmados com: o Centro Latino-Americano
e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde - BIREME; Rede de Serviços de Informação
em Ciência e Tecnologia - ANTARES; Rede de Bibliotecas e Unidades de Informação
Cooperantes da Saúde-Brasil - Rede BiblioSUS, do Ministério da Saúde e Programa de
Comutação Bibliográfica - COMUT, do IBICT.
1.42. Apoio na Elaboração de Trabalhos Acadêmicos
A biblioteca, através de seus recursos técnicos e humanos, auxilia seus usuários quanto
à normalização técnica e bibliográfica, baseando-se nas normas da ABNT e no manual para
elaboração e apresentação de trabalhos acadêmicos, bem como orientação quanto à recuperação
de informação.
1.43. Pessoal Técnico-Administrativo
O pessoal técnico-administrativo está qualificado e em quantidade adequada ao
funcionamento da biblioteca e às necessidades dos professores e alunos do curso.
1.44. Política de Aquisição, Expansão e Atualização
140
-
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
Quanto à política de aquisição, expansão e atualização do acervo, recursos são
investidos, principalmente, na atualização de seu acervo bibliográfico, a partir de uma
estreita relação com as coordenações dos diversos cursos que compõem a Instituição, de onde
semestralmente são enviadas listagens das diversas disciplinas a serem oferecidas pelos cursos
contendo a bibliografia indicada, de modo que a Biblioteca possa disponibilizar à comunidade
acadêmica o mais rápido possível tais obras, ou quando esgotadas sua substituição por outra
similar.
Outra prática que vem sendo implementada resulta das indicações formuladas pelas
Comissões de Especialistas que atuam na formulação das Diretrizes Curriculares dos cursos e
as Comissões de Avaliação das Condições de Oferta.
Para seleção e aquisição dos periódicos especializados, é seguido procedimento
semelhante, sendo ainda desenvolvidos contatos frequentes com empresas especializadas em
aquisição de periódicos internacionais e consulta a seus produtos e serviços.
Em termos de cd-rom e fitas de vídeo, para levantamento bibliográfico, faz-se a
consulta aos catálogos de editoras nacionais especializadas.
Assim, o acervo está organizado, servindo de suporte às atividades educacionais, de
pesquisa e extensão, procurando atender ao projeto didático-pedagógico.
O processo de seleção e aquisição do material bibliográfico é realizado com base nas
bibliografias dos programas de ensino dos cursos, inseridas no projeto pedagógico ou
enviadas, diretamente, à Biblioteca, pelos professores. Este procedimento é complementado,
permanentemente, pela consulta a catálogos de editoras nacionais e internacionais, inclusive
disponível na internet e pela leitura dos resumos ou revisão de livros constantes nos
periódicos especializados na área.
Foi estabelecida uma política permanente de atualização e renovação do acervo. Para
tanto, estabeleceu-se uma estreita relação com as diversas Coordenadorias de Cursos, no
sentido de, permanentemente, atendê-los em suas necessidades e dar suporte à atividade fim.
Para a conservação do acervo, está estabelecido que os livros mais solicitados por
consulta ou empréstimo, e que estejam com a capa danificada, terão preferência no processo
141
-
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
de encadernação imediata. Atualmente, os periódicos semanais estão sendo encadernados
gradativamente. Este serviço é realizado fora das dependências do Centro Universitário.
1.45. Acervo Específico para o Curso
A quantidade de volumes e exemplares de livros no acervo da biblioteca atende ao
número de estudantes matriculados e à bibliografia básica e complementar, exigida para as
disciplinas do curso, e à proposta pedagógica adotada.
O acervo de livros, atualizado e expandido visando a sempre atender aos programas
das disciplinas, em excelente estado de conservação, apresenta-se em quantidade suficiente,
conforme demonstrado na tabela a seguir:
NÚMERO
TÍTULOS
VOLUMES
85.087
119.115
1.470
2.022
2.696
45.913
55
1.594
900
19
544
10
-
ITEM
Livros (Geral)
Livros (Específicos)
Periódicos (Geral)
Periódicos (Específicos)
CD-Rom (Geral)
CD-Rom (Específicos)
Fitas de vídeo (Geral)
Fitas de vídeo (Específicos)
8.5. Periódicos, Bases de Dados Específicas, Revistas e Acervo em Multimídia
Os periódicos, bases de dados, jornais e revistas representam um acervo com grande
demanda de uso. Pela importância das informações contidas nos periódicos, a biblioteca
desenvolve um trabalho de cadastramento de artigos, onde os mesmos são inseridos na base
de dados e consultados da mesma forma que os livros, ou seja, por autor, título e assunto.
8.6. Periódicos
RELAÇÃO DE PERIÓDICOS CORRENTES
ADMINISTRAÇÃO
Agitação
Conexão
Empreendedor*
Nac. Ext.
X
X
X
142
-
ISSN
1414-0152
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
HSM Managment*
X
Melhor: gestao de pessoas
X
Qualimetria
X
RAD – Revista de Administracao em Debate
X
Revista Brasileira de Administração - RBA*
X
Revista Ciências Administrativas
X
Revista da FAE
X
Revista de Administração FASC
X
Revista de Administração de Empresas - RAE*
X
Revista de Empresário da ACRJ
X
Sucesso *
X
Você S.A *
X
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Prestando Contas
X
Revista de Administração Municipal do Rio de Janeiro
X
Revista de Administração Pública - RAP*
X
Revista do Tribunal de Contas do Município do RJ
X
ARTES
Discursos Fotográficos
X
BIOLOGIA / ECOLOGIA/ MEIO AMBIENTE
Brasil Sustentável
X
Folha
X
CIÊNCIA
Análise – PUCRS
X
Cadernos Camilliani
X
Ciência em Movimento
X
Claretiano
X
Da Vinci
X
FAZU em Revista
X
Integração: Ensino Pesquisa e Extensão
X
Revista Científica do Centro Universitário de Barra Mansa
X
Revista de Estudos Universitários (UNISO)
X
Selecta Camilliani
X
CIÊNCIA POLÍTICA
Cadernos Adenauer
X
CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
Estudo & Debate
X
Revista de Humanidades
X
COMUNICAÇÃO SOCIAL
ALCEU – Revista de Comunicação, Cultura e Política
X
Cadernos da Comunicação – Série Estudos
X
Cadernos da Comunicação – Série Memória
X
COMMUNICARE
X
Comum
X
Comunicação & Política*
X
143
-
1415-8868
1982-7334
1417-2007
1414-0896
1516-1234
1807-2425
0034-7590
1415-5206
0034-7612
1808-5652
1517-1914
1516-2680
1518-0395
1517-1914
1676-9821
1807-6432
1806-1699
1413-6147
1516-4071
0102-6437
1809-1105
1519-0951
0104-7132
1414-042X
1518-8728
1676-5508
1676-5494
1676-3475
0101-305X
0102-6925
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
Comunicação & Sociedade*
Estudos de Jornalismo & Relações Públicas
Imprensa: Jornalismo e Comunicação*
Revista ESPM*
CONTABILIDADE
Pensar Contábil
Revista Brasileira de Contabilidade
Revista Brasileira de Gestão de Negócios
Revista Contabilidade & Finanças
Revista do SESCON-RS
DIREITO
Cadernos de Iniciação Científica
Consulex – Revista Jurídica*
Direito & Justiça
Humanitas et Militaris
Jornal da AMAJME
Previdência e Seguros
Prismas – Direito, Políticas Públicas e Mundialização
Revista CEJ
Revista da Fac. de Direito da UFMG
Revista da Fac. de Direito de Campos
Revista da Fac. de Direito de Cândido Mendes
Revista da Faculdade de Direito de São Bernardo
Revista de Direito Ambiental*
Revista de Direito da Procuradoria Geral (Município)
Revista de Direito do Consumidor*
Revista de Direito UPIS
Revista de Previdência Social*
Revista Direito Militar*
Revista do Instituto dos Advogados de Minas Gerais
Revista do IRB
Revista Jurídica – PUCCAMP
Revista Jurídica da Universidade de Franca
Revista Jurídica UNIJUS
Revista Magister de Direito Civil e Processual Civil*
Revista Magister de Direito do Trabalho e Previdênciário*
Revista Magister de Direito Penal e Processual Penal*
RT Informa
Universitas JUS
ECONOMIA
Custo Brasil
Digesto Econômico*
Exame*
Relatório Shell
Revista Bancária Brasileira
144
-
X
X
X
X
0101-2657
1679-1371
0103-0655
1676-1316
X
X
X
X
X
1519-0412
0104-8341
1806-4892
1519-7077
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
0100-9079
1809-9602
1414-008X
0304-2340
1518-6067
1676-1308
1516-0947
1516-1374
1415-7705
1678-3107
1981-3414
1981-1608
0019-0446
0103-5622
1516-1595
1518-8280
1807-0930
1807-0949
1807-3395
1519-9045
1981-6030
0101-4218
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
Revista de Economia & Relações internacionais
Revista de Economia Contemporânea
Rumos – Economia e Desenvolvimento
Tecnologia de Crédito
EDUCAÇÃO / CULTURA
ABMES Noticias
Boletim Técnico do SENAC
Cadernos de Pesquisa*
Educação & Sociedade*
Educação*
Educar em Revista*
Ensaio
Ensino Superior
Escola*
Estudos
Inclusão; Revista da Educação Especial
Linha Direta
New Routes
Nipponia
Pátio*
Relatos de Pesquisa: Série Documental
Revista Brasileira de Educação*
Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos
Revista de Educação – Puc-Campinas
Revista do Professor*
Revista Poli
UNICEUB em Revista
UNOPAR Ciêntífica – Ciências Humanas e Educação
EDUCAÇÃO FÍSICA
Brasil Paraolímpico
E.F. - Educação Física
Fitness Business
Handebol Brasil
Informe Phorte
Revista de Educação Física
FÍSICA
Caderno Brasileiro de Ensino de Física*
Revista Brasileira de Ensino de Física*
FISIOTERAPIA
Crefito 2
Fisio & Terapia*
Fisiobrasil*
Fisioterapia Brasil*
Fisioterapia em Movimento*
Fisioterapia SER *
145
-
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
1677-4973
1415-9848
1415-4722
0102-549X
0100-1574
0101-7330
1415-5486
0104-4060
0104-4036
0103-0116
1808-8899
1516-3601
X 1343-1234
1518-305X
0104-6551
1413-2478
0034-7183
1519-3993
1518-1839
1083-909X
1518-3580
X
X
X
X
X
X
0102-8464
X
X
1677-2334
1806-1117
X
X
X
X
X
X
1678-0817
1676-1324
1518-9740
0103-5150
1809-3469
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
Revista Brasileira de Fisioterapia *
X
1413-3555
X
X
X
1516-8034
FONOAUDIOLOGIA
Diálogo
Jornal do CFFA
Revista da Sociedade Brasileira de Fono
GENERALIDADES
Época*
Globo (O)*
Isto É*
Japan ECHO
Japão Atual
Pesquisa Rio
Planeta*
Receita Empresarial
Retrato do Brasil
Revista da ALERJ
Veja*
HISTÓRIA
Estudos Históricos*
História, Ciências, Saúde - Manguinhos*
Métis; História e Cultura
Navigator
Revista Brasileira de História - RBH*
Revista de História da Biblioteca Nacional
INFORMÁTICA
Computerworld*
DB2 Magazine
Informática Hoje*
PC World*
LITERATURA
Encontros - Estudos Acadêmicos
Signos
Verbo de Minas – Letras
MATEMÁTICA
Revista do Professor de Matemática*
MEDICINA
Alerta – Bol. da Biblioteca do Ministério da Saúde
Arquivos Brasileiros de Ciências da Saúde
Conscientia e Saúde
Epidemiologia e Serviços de Saúde
Mundo da Saúde*
Rede Câncer
RET-SUS
Revista Brasileira de Engenharia Biomédica
Revista Brasileira em Promoção da Saúde – RBPS
146
-
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
1980-3796
X
X
X
X
X
X
0103-2186
0104-5970
1677-0706
0100-1248
0102-0188
1808-4001
X
1806-3586
X
X
X
1413-9367
X
X
X
1518-7497
1413-0416
1516-0637
X
0102-4981
X
X
X
X
X
X
X
X
X
0104-9755
0100-3992
1677-1028
1679-4974
0104-7809
1980-9875
1517-3151
1806-1222
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
Revista da SOCERJ – Sociedade de Cardiologia do Rio de Janeiro
UNOPAR Científica – Ciências Biológicas e da Saúde
Universitas – Ciências da Saúde
TECNOLOGIA
Revista Tecnologia
RTI - Rede Telecom e Instalações
Legenda:
N – nacional;
E – estrangeiro.
Obs: os itens assinalados por (*) indicam assinaturas pagas.
X
X
X
0104-0758
1517-2570
1678-5398
X
X
0101-8191
1808-3544
8.7. Jornais e Revistas
Acervo bibliográfico – jornais e revistas
Informações do acervo bibliográfico do curso
Título
A@prender
ABMES Notícias
Avesso do avesso
Boletim Técnico do SENAC 0102-549
Cadernos de Pesquisa 0100/1574
Cadernos de Educação 415-5133
Comunitárias
Documenta 1413-3199
Educação 1415-5486
Educação & Sociedade 0101-7330
Educar em Revista 0104-4060
Ensaio0104-4036
Ensino Superior
Folha Dirigida
Guia de Educação a Distância 1679-7876
Inclusão; Revista da Educação Especial 1808-8899 1808-8888998899
New Routes 1516-3601
Nipponia 1343-1234
Nova Escola 1030116
Pátio 1518-305
Perspectiva 0102-5473
Revista Brasileira de Educação 1413-2478
Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos 0034-7183
Revista Criança
Revista de Educação – PUC-CAMPINAS 1519-3993
Revista do Professor 1518-1839
147
-
Jornal Revista
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
UNICEUB em Revista
Unopar Ciêntífica - Ciências Humanas e Educação 518-3580
TOTAL 02
X
X
26
8.8. Livros
Tabela CDU
0
02
03
1
15
2
30 e 39
31
32 e 33
34
35 e 65
36
37
38
50 e 51
52 e 53
54
55 e 56
57, 58 e 59
60
61
62
63
64
66 a 69
7,73 a 77
71 e 72
78
79
80
82
91
92 a 99
Distribuição do Acervo por Assunto
Generalidades
Biblioteca/Biblioteconomia
Enciclop.Ger./Dicion./Livros Referência
Filosofia
Psicologia
Religião/Teologia
Sociol./Sociograf./Antrop.Soc.Cult.
Estatística
Polit./Cienc.Polit./Econ.Política
Direito/Legislação/Jurisprudência
Adm (Contab./Propag./Informação)
Assistência Social/Seguros (Atuária)
Educação/Pedagogia
Comércio/Comunicação/Turismo
Ciências Puras/Matemática
Astronomia/Geodésia/Física
Química/Mineralogia
Geologia/Meteorologia/Paleontologia
Ciências Biológicas/Botânica/Zoologia
Questões Gerais/Ciências Aplicadas
Medicina (Enfermagem e Farmácia)
Engenharia/Tecnologia em Geral
Agricultura/Silvicultura/Zootecnia
Ciência Doméstica/Economia Doméstica
Química Industrial/Indústria, Ofícios e Artes
Arte/Escultura/Desenho/Pintura/Grav./Cinemat.
Urbanização/Arquitetura
Música
Divertimento/Desportos (Ed. Física)
Filologia e Lingüística
Literatura
Geografia
Biografia/História
148
-
Quantidade
Títulos
Volumes
850
1.203
30
30
1.070
2.003
522
1.041
2.329
3.622
97
209
4.767
8.314
1.158
1.248
5.106
5.399
18.702
26.500
3.345
4.431
324
380
1.521
2.082
64
83
4.699
5.547
2.248
2.542
1.625
2.160
980
1.531
633
1.263
194
275
10.194
17.748
1.925
2.150
367
388
1.120
1.151
1.012
1.047
615
705
1.103
1.300
363
402
3.925
4.425
313
792
2.247
4.771
2.345
3.129
2.760
3.129
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
Tabela CDU
351, 821 e 528
792
657
793
617, 618
069
612, 3
616, 314
681, 3
Distribuição do Acervo por Assunto
Agrimensura e Topografia
Artes Cênicas
Contabilidade
Dança
Enfermagem
Museologia
Nutrição
Odontologia
Processamento de Dados/Informática
TOTAL
Quantidade
Títulos
Volumes
20
54
73
81
3.928
4.449
59
73
11
38
20
20
34
102
27
81
2.262
3.217
85.087
119.115
8.9. Base de dados
A biblioteca possui uma estrutura que disponibiliza aos seus usuários acesso a Bases
de Dados de acesso livre, por meio da rede mundial de computadores internet, oferecendo
treinamento de uso de bases de dados. As assinaturas das bases de dados estão discriminadas
no quadro a seguir.
BASES DE DADOS
ANO
1999
1992
1996
2006
4
BIREME
COMUT
ANTARES
Rede BiblioSUS
TOTAL
9.
Laboratórios e Ambientes Específico para o Curso
O UniMSB acompanha as necessidades de atendimento da área acadêmica e
administrativa, oferecendo espaço físico destinado aos laboratórios que atendam plenamente
às necessidades dos cursos, qualificando o atendimento aos seus professores e alunos.
Considera a expansão dos espaços físicos, equipamentos e mobiliário como prioridade e
149
-
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
ponto fundamental no sentido de acompanhar o crescimento com qualidade. As principais
diretrizes observadas para os laboratórios se referem a:

Recuperar e modernizar as instalações e infraestrutura dos laboratórios
existentes;

Ampliar o número de laboratórios, de modo a atender as necessidades dos
programas de ensino e pesquisa;

Reequipar os laboratórios, de modo a possibilitar sua modernização e
efetivo funcionamento;

Assegurar a manutenção dos equipamentos e fornecimento regular do
material de consumo específico, imprescindíveis à continuidade dos
trabalhos nos laboratórios;

Assegurar condições adequadas de iluminação, ventilação, instalações
hidráulicas e elétricas e limpeza;

Manter os equipamentos em perfeitas condições de funcionamento,
adequação e atualização;

Manter mobiliário adequado e suficiente para arquivo, guarda e exposição
de material de consumo, reagentes, vidrarias e equipamentos em geral;

Atender totalmente àss necessidades de atividades práticas de ensino,
pesquisa e extensão desenvolvidas no UniMSB;

Estabelecer normas e prover equipamentos de segurança mantendo-os em
plenas condições de funcionamento;

Contratar e qualificar pessoal técnico em quantidade suficiente para
executar as atividades laboratoriais;

Destinar dotação orçamentária específica para a atualização do seu acervo
bibliográfico e das instalações de laboratório.
1.46. Laboratórios existentes utilizados pelo curso de Letras
Atualmente o UniMSB dispõe de 5 laboratórios de informática que atendem
satisfatoriamente aos cursos oferecidos.
150
-
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
A tabela a seguir, demonstra os laboratórios existentes no UniMSB e utilizados pelo
curso em questão:
9.1. Tipologia e Quantidade de Ambientes/Laboratórios de Acordo com a Proposta
do Curso
Específico
LABORATÓRIOS
FG/B
FP/E
PP/PS
C
Localização
Área
(m2)
Capa
cidad
e
Prédio E/2º Andar
62
80
Laboratório A
X
Laboratório B
X
X
Prédio E/2º Andar
35
40
Laboratório C
X
X
Prédio E/2º Andar
48
60
Laboratório D
X
X
Prédio E/2º Andar
65
60
Laboratório E
X
X
Prédio E/2º Andar
86
60
Legenda:
FG/B – Laboratórios para a Formação Geral/Básica – assinale com X;
FP/E – Laboratórios para a Formação Profissionalizante/específica – assinale com X;
PP/PSC - Laboratórios para a Prática Profissional e Prestação de Serviços à Comunidade –
assinale com X
1.47. Infraestrutura e Serviços dos Laboratórios Especializados
As instalações relativas aos laboratórios específicos do Curso de Letras do UniMSB
abrangem os 5 Laboratórios de Informática
Os Laboratórios de Informática utilizados pelo curso estão disponíveis das 8h às
21h30min, diariamente e aos sábados, das 8h às 14h, permitindo que alunos e professores
possam realizar seus trabalhos e estudos.
O mobiliário e aparelhagem disponíveis são adequadas às necessidades das atividades
desenvolvidas nos laboratórios.
151
-
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
1.48. Adequação dos Recursos Materiais Específicos do Curso
Os recursos materiais do curso encontram-se compatíveis com o número de alunos. Os
laboratórios foram projetados para atender de forma coerente e otimizada os componentes
curriculares, atendendo, também, à determinação da DCN do curso. Todas as salas de aula e
laboratórios estão implantados e possuem, além da infraestrutura tradicional, todo o material e
equipamentos necessários para seu completo funcionamento.
1.49. Recursos Materiais Específicos do Curso
Os recursos materiais para o curso de Letras são os laboratórios de informática, o
laboratório de idiomas, salas de vídeo, sala de estudos, teatro, entre outros.
1.50. Fichas dos Laboratórios
As instalações e equipamentos do UniMSB destinam-se ao atendimento das
necessidades e peculiaridades de cada um dos cursos da Instituição, tendo em vista a garantia
da qualidade de ensino e a formação de profissionais aptos a vencerem os desafios no
mercado de trabalho.
O UniMSB acompanha as necessidades de atendimento da área acadêmica, e
disponibiliza espaço físico destinado aos laboratórios que atendem plenamente às
necessidades dos seus cursos, qualificando o atendimento aos seus professores e alunos.
Além disso, considera a expansão dos espaços físicos, equipamentos, mobiliário e
pessoal técnico especializado como prioridade e ponto fundamental no sentido de acompanhar
o crescimento com qualidade.
FICHA DE LABORATÓRIO
LABORATÓRI
INFORMATICA LAB A
O DE:
Área (m2):
62 m²
Capacidade:
60 alunos
EQUIPAMENTOS (essenciais para o funcionamento)
Descrição
Athlon 64 – 1gb de ram, 160 gb hd – monitor 15” Lcd
152
-
Qtde.
30
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
FICHA DE LABORATÓRIO
LABORATÓRI
INFORMATICA LAB A
O DE:
INFRAESTRUTURA BÁSICA (incluindo o mobiliário)
Descrição
Mesas
Cadeiras
Micros
Ar Condicionado
Qtde.
6
36
31
2
ÁREAS ACADÊMICAS ATENDIDAS
Todos os Cursos
POLÍTICA DE USO DO LABORATÓRIO
Os computadores dos laboratórios são para uso específico dos alunos do Centro Universitário
Moacyr Sreder Bastos, com a finalidade de servir como ferramenta para trabalhos e pesquisas
acadêmicas.
È extremamente proibido nos laboratórios:
 Ingerir qualquer tipo de alimento
 Fumar
 Utilizar os micros de forma indevida, tais como, acessos a sites proibidos, chats, batepapo, orkut, pornografias.
 Alterar configurações
 Abrir os micros
 Remover qualquer hardware de seu devido lugar
 Desrespeitar os funcionários responsáveis pelo laboratório.
FICHA DE LABORATÓRIO
LABORATÓRIO
INFORMATICA LAB B
DE:
Área (m2):
35 m²
Capacidade:
40 alunos
EQUIPAMENTOS (essenciais para o funcionamento)
Descrição
Semprom 2.200 – 1gb de memória – monitor 15” CRT
Qtde.
20
INFRAESTRUTURA BÁSICA (incluindo o mobiliário)
Descrição
Mesas
Qtde.
3
153
-
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
FICHA DE LABORATÓRIO
LABORATÓRIO
DE:
Cadeiras
Micros
Ar Condicionado
INFORMATICA LAB B
30
21
2
ÁREAS ACADÊMICAS ATENDIDAS
Todos os Cursos
POLÍTICA DE USO DO LABORATÓRIO
Os computadores dos laboratórios são para uso específico dos alunos do Centro Universitário
Moacyr Sreder Bastos, com a finalidade de servir como ferramenta para trabalhos e pesquisas
acadêmicas.
È extremamente proibido nos laboratórios:
 Ingerir qualquer tipo de alimento
 Fumar
 Utilizar os micros de forma indevida, tais como, acessos a sites proibidos, chats, batepapo, orkut, pornografias.
 Alterar configurações
 Abrir os micros
 Remover qualquer hardware de seu devido lugar
 Desrespeitar os funcionários responsáveis pelo laboratório.
FICHA DE LABORATÓRIO
LABORATÓRIO DE: INFORMATICA LAB C
Área (m2):
48 m²
Capacidade:
60 alunos
EQUIPAMENTOS (essenciais para o funcionamento)
Descrição
DELL – INTEl IS – 3470, 8 GB de RAM, 500 GB HD – 17” LCD
Qtde.
21
INFRAESTRUTURA BÁSICA (incluindo o mobiliário)
Descrição
Mesas
Cadeiras
Micros
Ar Condicionado
Qtde.
8
35
21
2
ÁREAS ACADÊMICAS ATENDIDAS
Todos os Cursos
POLÍTICA DE USO DO LABORATÓRIO
154
-
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
FICHA DE LABORATÓRIO
LABORATÓRIO DE: INFORMATICA LAB C
Os computadores dos laboratórios são para uso específico dos alunos do Centro Universitário
Moacyr Sreder Bastos, com a finalidade de servir como ferramenta para trabalhos e pesquisas
acadêmicas.
È extremamente proibido nos laboratórios:
 Ingerir qualquer tipo de alimento
 Fumar
 Utilizar os micros de forma indevida, tais como, acessos a sites proibidos, chats, batepapo, orkut, pornografias.
 Alterar configurações
 Abrir os micros
 Remover qualquer hardware de seu devido lugar
 Desrespeitar os funcionários responsáveis pelo laboratório.
FICHA DE LABORATÓRIO
LABORATÓRIO DE: INFORMATICA LAB D
Área (m2):
65 m²
Capacidade:
60 alunos
EQUIPAMENTOS (essenciais para o funcionamento)
Descrição
DELL – INTEl IS – 3470, 8 GB de RAM, 500 GB HD – 19” LCD
Qtde.
25
INFRAESTRUTURA BÁSICA (incluindo o mobiliário)
Descrição
Mesas
Cadeiras
Micros
Ar Condicionado
Qtde.
12
38
25
2
ÁREAS ACADÊMICAS ATENDIDAS
Todos os Cursos
POLÍTICA DE USO DO LABORATÓRIO
Os computadores dos laboratórios são para uso específico dos alunos do Centro Universitário
Moacyr Sreder Bastos, com a finalidade de servir como ferramenta para trabalhos e pesquisas
acadêmicas.
È extremamente proibido nos laboratórios:
 Ingerir qualquer tipo de alimento
 Fumar
 Utilizar os micros de forma indevida, tais como, acessos a sites proibidos, chats, batepapo, orkut, pornografias.
155
-
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
FICHA DE LABORATÓRIO
LABORATÓRIO DE: INFORMATICA LAB D
 Alterar configurações
 Abrir os micros
 Remover qualquer hardware de seu devido lugar
 Desrespeitar os funcionários responsáveis pelo laboratório.
FICHA DE LABORATÓRIO
LABORATÓRIO DE: INFORMATICA LAB E
Área (m2):
86 m²
Capacidade:
80 alunos
EQUIPAMENTOS (essenciais para o funcionamento)
Descrição
DELL – INTEl IS – 3470, 8 GB de RAM, 500 GB HD – 19” LCD
Qtde.
40
INFRAESTRUTURA BÁSICA (incluindo o mobiliário)
Descrição
Mesas
Cadeiras
Micros
Ar Condicionado
Qtde.
15
58
40
2
ÁREAS ACADÊMICAS ATENDIDAS
Todos os Cursos
POLÍTICA DE USO DO LABORATÓRIO
Os computadores dos laboratórios são para uso específico dos alunos do Centro Universitário
Moacyr Sreder Bastos, com a finalidade de servir como ferramenta para trabalhos e pesquisas
acadêmicas.
È extremamente proibido nos laboratórios:
 Ingerir qualquer tipo de alimento
 Fumar
 Utilizar os micros de forma indevida, tais como, acessos a sites proibidos, chats, batepapo, orkut, pornografias.
 Alterar configurações
 Abrir os micros
 Remover qualquer hardware de seu devido lugar
 Desrespeitar os funcionários responsáveis pelo laboratório.
156
-
Projeto Pedagógico do Curso de Letras
FICHA DE LABORATÓRIO
LABORATÓRIO DE: INFORMATICA LAB F
Área (m2):
86 m²
Capacidade:
80 alunos
EQUIPAMENTOS (essenciais para o funcionamento)
Descrição
ATHLON -1 GB DE RAM, 160 GB HD – MONITOR 15” LCD
Qtde.
40
INFRAESTRUTURA BÁSICA (incluindo o mobiliário)
Descrição
Mesas
Cadeiras
Micros
Ar Condicionado
Qtde.
15
60
40
2
ÁREAS ACADÊMICAS ATENDIDAS
Todos os Cursos
POLÍTICA DE USO DO LABORATÓRIO
Os computadores dos laboratórios são para uso específico dos alunos do Centro Universitário
Moacyr Sreder Bastos, com a finalidade de servir como ferramenta para trabalhos e pesquisas
acadêmicas.
È extremamente proibido nos laboratórios:
 Ingerir qualquer tipo de alimento
 Fumar
 Utilizar os micros de forma indevida, tais como, acessos a sites proibidos, chats, batepapo, orkut, pornografias.
 Alterar configurações
 Abrir os micros
 Remover qualquer hardware de seu devido lugar
 Desrespeitar os funcionários responsáveis pelo laboratório.
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