village underground lisboa museu da carris / estação

 VILLAGE UNDERGROUND LISBOA MUSEU DA CARRIS / ESTAÇÃO DE SANTO AMARO, ALCÂNTARA O Village Underground (VU) é uma plataforma internacional para a cultura e para a criatividade, que existe em Londres desde 2007 e que chegou a Lisboa em 2014. Está inserido numa rede europeia que reúne mais de 50 centros culturais independentes, a Transeurope Halles, com sede na Suécia. O conceito Village Underground engloba dois espaço distintos: um espaço de trabalho para a comunidade criativa e um espaço multicultural. O projeto assenta no principio da reutilização de equipamentos ou lugares em desuso para dar forma a esses espaços. Em Lisboa o espaço conta com 14 contentores marítimos que foram transformados em ateliers de trabalho, a sala de reuniões e a cafetaria surgiram da renovação de dois autocarros desactivados da Carris. Os ateliers de trabalho são destinados a profissionais de indústrias criativas. Em Londres, estes, têm lugar em antigas carruagens de metropolitano, colocadas num topo de um prédio da zona Este da cidade. A renda é calculada por posto de trabalho (1 mesa por mês) e tem o valo de 150€ com wifi, electricidade e limpeza incluídas. Cada contentor tem espaço para 5 mesas que serão ocupadas por projetos/artistas diferentes. O aluguer de um espaço de trabalho pode também ser feito à hora, ou à semana para projetos pontuais ou por pessoas de passagem por Lisboa que necessitem de um posto de trabalho num ambiente inspirador. O Village Underground Lisboa é multifuncional servindo de palco para concertos, exposições, teatro, conferências, algumas delas em co-­‐produção com o VU Londres, servindo igualmente de plataforma de promoção dos próprios artistas que habitam e circulam entre VU Londres e Lisboa. É um espaço de eventos que pode ser alugado por outras entidades/projetos. Mariana Duarte Silva [email protected] www.vulisboa.com +351 916 268 941 É um projeto inédito em Portugal. Promove a produção cultural e a criatividade contemporânea ao mesmo tempo que promove o património e a memória histórica não só dos transportes públicos (ao serem reutilizados) e dos contentores marítimos (imagem típica de uma Lisboa portuária) mas também da cidade de Lisboa. O VU assenta na reutilização, reconstrução e regeneração de espaços degradados ou em desuso da cidade onde se instala. (Em Londres, o espaço que é utilizado agora para concertos e variadas manifestações artísticas era uma garagem onde se queimavam carros antigos). Este aspecto, por sua vez, acaba por se estender, de forma natural, à área envolvente, dando origem a novos bairros e comunidades e, assim, novas oportunidades culturais e económicas. Desta forma, tendo sempre em mente a preservação e conservação de estruturas existentes, do seu valor patrimonial e da sua atmosfera, dá-­‐se uma nova vida a espaços cuja única destino seria a progressiva degradação com o tempo. Através da reutilização destes espaços para fins culturais, eles são devolvidos à comunidade, tanto por a eles poder aceder qualquer pessoa, como por se tornarem em focos de difusão e dinamização culturais. Neste sentido, o VU procura igualmente aplicar um conjunto de valores sociais que não se esgotam na oferta de espaços de trabalho a baixo custo. Estes refletem-­‐se no investimento em projetos de natureza social, por exemplo, junto de jovens com um passado problemático, assim como em ideias ou projetos artísticos emergentes que normalmente não obtêm acolhimento noutro tipo de espaços culturais. O mesmo acontece perante o ambiente, recorrendo, por exemplo, ao máximo possível de energia renovável ou, como já foi referido, reutilizando velhos transportes públicos para espaços de trabalho. Em Lisboa o VU tem lugar na Estação de Santo Amaro, propriedade onde está também o Museu da Carris, tendo a Carris como um dos seus parceiros, e em co-­‐organização com a Câmara Municipal de Lisboa. Montepio, MEO, Nestlé, Amorim/Gyptec são também marcas parceiras. Mariana Duarte Silva [email protected] www.vulisboa.com +351 916 268 941