Relatório de Atividades 2013 - Liga para a Protecção da Natureza

Transcrição

Relatório de Atividades 2013 - Liga para a Protecção da Natureza
Índice
1
2
3
4
5
6
7
8
9
Mensagem da Direção Nacional......................................................................... 2
Programa LPN-Intervenção ................................................................................ 4
2.1
2.2
2.3
Plataforma Salvar o Tua ................................................................................................................. 4
Plataforma pela Floresta................................................................................................................. 4
Denúncia e exposição do abate de lobos ....................................................................................... 4
Programa Castro Verde Sustentável ................................................................. 8
3.1 Castro Verde Sustentável ............................................................................................................... 8
3.2 Projeto LIFE Estepárias ................................................................................................................ 10
3.3 Fase de execução do Projeto Piloto para avaliação da adequabilidade e impacto da
implementação de medidas de incremento da biodiversidade em Explorações Agrícolas do Continente
(Operação 00400345 Rede Rural) ......................................................................................................... 10
3.4 Capacitação de explorações agrícolas para a certificação de sustentabilidade (Operação
0400270 Rede Rural) ............................................................................................................................. 11
3.5 Disseminação de boas práticas para a biodiversidade na aplicação de compromissos agroambientais (Operação 0400277 – Rede Rural) ...................................................................................... 12
3.6 Projeto “Turismo em Áreas Rurais: Identificação, promoção e disseminação de boas práticas
(Operação 0400272 Rede Rural) ........................................................................................................... 12
3.7 Projeto “Somincor “Proteger o Peneireiro-das-torres e a Abetarda” ............................................. 13
3.8 Projeto Linhas Elétricas e Aves (Protocolo Avifauna)................................................................... 14
3.9 Projeto LIFE Charcos – Conservação de Charcos Temporários na Costa Sudoeste de Portugal 15
Programa Lince ................................................................................................. 16
4.1 Projeto LIFE Habitat Lince Abutre ................................................................................................ 16
4.2 Promoção da recuperação de populações de coelho-bravo e promoção do habitat Mediterrânico
em áreas prioritárias para a ocorrência de lince-ibérico no Sítio Moura/Barrancos e na Serra do
Caldeirão ................................................................................................................................................ 17
4.3 Ações de divulgação e sensibilização e desenvolvimento de parcerias e angariação de fundos. 17
4.4 Projecto Cambridge Conservation Initiative (CCI) Mediterranean wood pastures for biodiversity Making the Lynx ..................................................................................................................................... 18
SEFA - Sensibilização, Educação e Formação Ambiental ............................. 19
5.1
5.2
5.3
Formação Ambiental..................................................................................................................... 19
Educação Ambiental ..................................................................................................................... 19
Sensibilização Ambiental .............................................................................................................. 20
Administração e Gestão Geral ......................................................................... 22
Relatório de Gestão e Contas 2013.................................................................. 23
Grupo de Trabalho Água .................................................................................. 43
Nota final ........................................................................................................... 44
1
1 Mensagem da Direção Nacional
Aos Sócios da LPN
Mais um ano que requereu por parte da sociedade civil e das várias organizações que
lutam e defendem os interesses dos mais esquecidos, dos mais frágeis, dos repelidos pelo
novo paradigma de sociedade que pretende com brutalidade emergir e fazer uma ruptura com
tudo e todos que possam ameaçar o renovado conceito de crescimento puramente financeiro e
económico, mas que se esconde sob a capa de desenvolvimento sustentável, cujo som
mascara e engana a estratégia que se delineia a partir do centro da europa, e que Portugal tão
tristemente segue e adopta sem pestanejar.
Mais um ano em que, neste panorama de destruição, de tudo o que não resulta em
produtividade, empreendedorismo e euros, o ambiente, a natureza e a biodiversidade, lutaram
apenas com a força e empenho, que as organizações não governamentais e a sociedade mais
atenta e informada lhes conseguiu dedicar.
A LPN – Liga para a Protecção da Natureza – a mais antiga organização para a defesa
do ambiente da Península Ibérica, manteve, como sempre a sua determinação e vigor,
tentando em várias frentes, como com a intervenção pública, denunciar erros e opções
políticas que ameaçam cada vez mais o equilíbrio no nosso território, e comprometem
irreversivelmente a existência de recursos naturais fundamentais à vida na Terra.
O capítulo deste relatório dedicado à área da intervenção, demonstra bem o que foi o
intenso trabalho e sucesso da LPN nesta matéria. Não quero deixar aqui de realçar o excelente
desempenho e capacidade de trabalho do João Camargo, responsável pelo departamento de
intervenção, a quem se deve em grande parte a visibilidade da LPN nesta área e os resultados
obtidos. Marcámos posição sempre que oportuno e necessários e desta forma muitos
portugueses ficaram alertados para os sucessivos atentados ambientais e ecológicos que
continuam em pleno século XXI.
Na área dos projetos e presença no terreno, sem dúvida uma das frentes da LPN, que
exige grande dedicação e esforço para o cumprimentos das acções dos programas, uma vez
que cada vez mais, nos debatemos com falta de recursos financeiros e humanos.
No entanto, isso não nos afastou do objectivo que assumimos. No terreno e com
demonstrações práticas e sucessos traduzidos em prémios internacionais, conseguiu-se
também envolver a população e continuar a lançar as sementes para que as boas práticas
agrícolas subsistam e se continue assim, a aliar a actividade agrícola à conversação da
biodiversidade.
O Programa Castro Verde e os projectos que dele decorrem, continua a afirmar-se como
um exemplo de gestão eficaz, não só pela boa execução dos financiamentos, mas pelos
resultados das suas acções. Aqui todos ganham, a biodiversidade e a população. O trabalho
vai no início e já vê tanto reconhecimento e prémios atribuídos à LPN pelo bom desempenho
deste Programa. Também aqui realço a equipa de Castro Verde e a coordenadora Rita
Alcazar, que com mestria e acuidade técnica e pessoal tem levado por diante tantas parcerias
positivas que contribuem para tantos resultados demonstrativos da forma como se deve gerir
um território para a biodiversidade. Desejo que o Life Charcos, aprovado em 2013 tenha o
mesmo sucesso dos outros, pela importância que terá, também na resiliência à desertificação.
O Programa Lince é outro exemplo de boa gestão de programas comunitários e tornouse num símbolo nacional e internacional de como se deve enquadrar e preparar as condições
naturais para a reintrodução de uma espécie na natureza. Um trabalho que não terá a mesma
visibilidade que tem a criação do lince em cativeiro, mas que sem ele, o lince ficará sempre e
só em cativeiro.
2
Dessa forma, a equipa do Programa Lince vem trabalhando afincadamente na
concretização das acções que permitirão um dia ao lince conquistar de novo o direito à sua
vida no estado selvagem e natural.
No entanto, os esforços feitos pela LPN terão de ter, por parte das entidades oficiais que
são parceiras e que detêm as competências na matéria, um maior apoio e concertação nos
objectivos de preparação do território e condições para a reintrodução do lince. Uma palavra
também de apreço a toda a equipa e seus coordenadores.
A educação e sensibilização ambiental, é outra das frentes da LPN que tem vindo a
contribuir para a visibilidade desta associação, mas sobretudo para o aumento de pessoas,
crianças, jovens e adultos de todas a idades, a aderirem aos princípios ambientais e sociais
que a LPN transmite. Este trabalho, é feito em praticamente todo o País e durante todo o ano,
através de várias iniciativas. Todo um esforço, de equipa, onde sobressai o trabalho incansável
e eficiente da Ana Sofia Ribeiro coordenadora do departamento. Também aqui dias de
semana, fins-de-semana, todos os dias são bons e fazem falta para divulgar e ensinar a cuidar
do nosso ambiente, da nossa terra, do nosso bem-estar.
Outra frente iniciada e fundamental é a área da comunicação e imagem da LPN. Foi
criada uma estratégia de lançamento da LPN, para com maior abrangência chegar a todos com
impacto e estímulo para aderirem à causa da natureza. Foi delineada uma campanha nacional
que irá arrancar em breve e outras acções a decorrer durante o tempo de forma a manter a
presença e o interesse no nosso projecto cívico e ambiental. Aqui devo salientar o Pedro
Fidalgo Marques e a equipa técnica da LPN que muito e bem colabora nesta área.
Devo ainda uma palavra de apreço e agradecimento a todos os voluntários e sócios que
apoiam e participam nas várias acções e frentes da LPN, um grande agradecimento a todos os
técnicos da LPN, pedindo desculpa aos que não menciono, mas realçando aqui a Inês
Machado, a Maria Lopes e o Manuel Gouveia Silva. Todos são necessários e é graças aos
técnicos e voluntários que conseguimos fazer tudo o que consta neste relatório e muito mais se
conseguirá vir a fazer. Deixo um agradecimento muito especial à Ana Maria Costa e Paula
Chainho, pela dinâmica que sempre conseguiram imprimir aos Grupos de Trabalho Cinegética
e Água e pelos contributos que permitiram que estes temas continuem na ordem de trabalho da
LPN e da Sociedade Civil.
A todos os colegas da direcção nacional o meu muito obrigado pelo apoio e sobretudo
pela compreenção das minhas falhas.
Ao meu querido Amigo e insubstituivel ambientalista por toda a sua energia e
conhecimentos, entusiamo que emana e detentor de uma capacidade extra-humana de estar
em vários sítios ao mesmo tempo, fazer várias coisas ao mesmo tempo e ainda ter tempo para
apoiar e dar ânimo a todos os que o rodeiam. Uma das pessoas raras que existem à face da
terra, e que eu tenho o privilégio de conhecer, de ter como amigo e de ter trabalhado com o
Eugénio Sequeira.
Tudo o que aqui consta, não teria sido possivel sem ele.
A Presidente da Direcção Nacional
Maria João Burnay
3
2 Programa LPN-Intervenção
A Intervenção da LPN em 2013 foi responsável pela organização, lançamento e
acompanhamento de várias campanhas temáticas, nomeadamente sobre o Plano Nacional de
Barragens e a Barragem de Foz Tua, o Decreto-Lei nº 96/2013 de 19 de Julho, responsável
pela eucaliptização, o abate de lobos ou a caça à rola-brava, a Política Agrícola Comum,
biocombustíveis, água ou minas. A Intervenção representou a LPN em vários órgãos nacionais
e internacionais, oficiais ou informais. A Intervenção contribui, em conjunto com outros
administradores, para a manutenção do Facebook da LPN, que atingiu este ano os 13000
seguidores. A Intervenção construiu relações com vários órgãos de comunicação social
nacionais, conseguindo aumentar a difusão das notícias da LPN na esfera da comunicação
pública. A LPN facilitou a emissão de pareceres públicos sobre empreendimentos turísticos,
linhas de alta tensão, abertura de minas e pedreiras.
A LPN conseguiu em 2013 boa difusão pública das suas mensagens, nomeadamente no que
diz respeito à Barragem de Foz Tua e à temática da eucaliptização. Em termos de capacidade
de influência sobre os grandes planos temáticos europeus, nomeadamente a Política Agrícola
Comum e a Política Comum de Pescas, os resultados foram contraditórios, com uma derrota
nas propostas para a agricultura e uma vitória no que diz respeito à pesca. As sessões de
cinema dinamizadas durante o verão pela LPN trouxeram em média bastantes associados e
simpatizantes e deverão ser uma aposta a manter.
2.1
Plataforma Salvar o Tua
•
•
•
2.2
Articulação de várias organizações ambientalistas e locais, assim como uma empresa
vitivinícola, com o objectivo de travar a construção da Barragem de Foz Tua pela EDP
A Plataforma lançou várias iniciativas públicas e avançou para os tribunais com uma
providência cautelar e uma ação principal com o objectivo de travar a construção da
barragem
Intervenção em conjunto com outras ONGA
Plataforma pela Floresta
•
•
2.3
Precedida por iniciativas de 10 ONGA que conseguiram a apreciação parlamentar do
Decreto-Lei nº 96/2013 que havia sido aprovado em Conselho de Ministros, a
Plataforma pela Floresta surgiu após várias audições parlamentares, dinamizadas pela
LPN num trabalho coordenado com várias organizações da sociedade civil, com o
objectivo de revogar a lei “dos eucaliptos”. A Plataforma, composta por 20
organizações e 15 personalidades de várias áreas da Ciência, exigiu publicamente a
revogação do decreto-lei.
Intervenção em conjunto com outras organizações e personalidades subscritoras
Denúncia e exposição do abate de lobos
•
Um conjunto de 12 organizações expôs em duas ocasiões o abate de lobos-ibéricos,
exigindo reforço dos meios de vigilância e aplicação de sentenças exemplares aos
responsáveis pelos crimes
Equipa
João Camargo, coordenação operacional.
Direcção Nacional, Técnicos da LPN, membros dos Grupos de Trabalho da LPN
4
2.3.1
Data
Comunicados de imprensa emitidos em 2013
Título do comunicado de imprensa
07/01 Balanço de 2012
18/01 Exploração Experimental das Minas de Moncorvo deve obedecer a requisitos ambientais
Biocombustíveis de 1ª Geração não são solução viável para descarbonizar os transportes
18/01
(Conjunto)
12/02 Novo Orçamento Europeu: cai a máscara verde da PAC (Conjunto)
12/03 Hora decisiva para a PAC: em Estrasburgo vota-se por uma agricultura com futuro!
14/03 Dia Internacional de Luta pelos Rios e Contra as Barragens
20/03 Governo prepara-se para defender biocombustíveis insustentáveis na Europa
22/03 Dia Mundial da Água: Pouco que Comemorar
25/03 Dê uma nova casa ao Peneireiro-das-torres. Vote Agora!
Mais de 200 organizações não-governamentais apelam aos ministros das
10/04
pescas para que acabem com a sobre pesca
ONG apelam aos Estados Membros para apertar as metas sobre o lixo
10/04
marinho
02/05 Boas notícias para o Ambiente: Pesticidas que matam abelhas proibidos pela EU
05/05 Dia Mundial do Ambiente: Da lenta à rápida agonia
Biodiversidade: Mediterrâneo é a zona mais rica da Europa e aquela com
09/05
mais espécies ameaçadas
07/06 Cinema no Verão: Ciclo de documentários ambientais na sede da LPN
18/06 Liga para a Protecção da Natureza vence prémio de combate à desertificação
18/06 Carta aberta sobre as negociações da PAC 2014-2020 (Conjunto)”
19/06 Plataforma Salvar o Tua considera lamentável a decisão da UNESCO
04/07 Nova Política Agrícola Comum desvaloriza agricultura sustentável (Conjunto)
19/07 Governo Aprova Entrega da Floresta Nacional ao Eucalipto
20/07 Governo entrega floresta nacional ao eucalipto
É necessário travar a desregulamentação radical das plantações intensivas na floresta!
23/07
(Conjunto)
29/07 Plantações Intensivas na Floresta: Deputados respondem afirmativamente ao apelo público
Caça à Rola-Brava: Moratória e estudos são urgentes para salvar esta espécie
13/08
em declínio
- Plano Diretor Municipal de Oeiras: Proposta do executivo camarário é um ataque ao
12/09
ambiente
Plataforma Salvar o Tua vê admitida providência cautelar para parar as obras da barragem
20/09
de Foz Tua
Plataforma Salvar o Tua considera uma farsa o processo de criação do Parque Natural
26/09
Regional do Vale do Tua
Organizações de Ambiente Portuguesas juntas em solidariedade para com os ativistas da
04/10
Greenpeace International detidos ilegalmente na Rússia
Secretário de Estado da Agricultura visitou o Centro de Educação Ambiental do Vale
25/10
Gonçalinho e apadrinhou seis abetardas
06/11 Alqueva: da incompetência à ilegalidade
08/11 Perseguição ilegal ao lobo-ibérico
14/11 Dia Negro para o Ambiente e para a Europa
Floresta Nacional em Discussão na Assembleia da República – LPN quer revogação do DL
21/11
96/2013, lei das ações de arborização e rearborização
Projeto da LPN em parceria com a CAP galardoado com o 2º lugar no Prémio CAP
10/12
Communication Awards 2013
LPN reúne com grupos parlamentares e estará presente na audição ao Secretário de
12/12
Estado das Florestas
19/12 Mais um lobo abatido ilegalmente em Portugal. Temos de acabar com a impunidade agora!
5
2.3.2
Data
29/01
18/03
06/03
16/09
28/12
2.3.3
Pareceres emitidos em 2013
Título do parecer
Parecer sobre a proposta de definição do âmbito do EIA da linha a 400kV Foz Tua –
Armamar (Conjunto)
Parecer sobre o Estudo de Impacte Ambiental dos Edifícios do Empreendimento
Turístico da Mata de Sesimbra Sul (ETMSS) em Fase de Estudo Prévio
Parecer sobre o EIA da Pedreira “Vale Maria” (Conjunto)
Parecer sobre a proposta de criação do Parque Natural Regional do Vale do Tua
Parecer sobre o Programa de Desenvolvimento Rural 2014-2020
Representações da LPN em 2013 - lista dos Grupos de Trabalho,
Conselhos ou Comissões de Acompanhamento e Plataformas
Estrutura Local de Apoio (ELA) para a Intervenção Territorial Integrada (ITI) MontesinhoNogueira
ELA para a ITI Zonas de Rede Natura 2000 do Alentejo
ELA para a ITI Costa Sudoeste
ELA para a ITI Serras d’Aire e Candeeiros
ELA para a ITI Serra Estrela
Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável
Comissão de Acompanhamento da Gestão de Resíduos
Conselho Consultivo do Instituto Regulador de Águas e Resíduos
Comissão de Acompanhamento para os Fluxos de Resíduos
Comissão de Acompanhamento para a Harmonização de Procedimentos e Normais Técnicas
Comissão de Acompanhamento do Plano Estratégico para os Resíduos Sólidos Urbanos
Plano Estratégico de Ambiente do Grande Porto
Comissão Mista de Coordenação do Plano Regional de Ordenamento do Território do Norte
Comissão Nacional de Coordenação do Programa Nacional de Combate à Desertificação
Conselho Estratégico da Reserva Natural do Paúl de Arzila
Conselho da Região Hidrográfica Centro
Comissão de Florestas de Alto Valor de Conservação da Forest Stewardship Council (FSC)
Câmara Ambiental do FSC
Assembleia Geral da FSC Portugal
Associação Nacional para a Cidadania Ambiental – CIDAMB
Comissão de Defesa do Rio Alviela
Comissão Consultiva do Plano Nacional para o Ordenamento do Território
Conselho Regional CCDR Algarve
Conselho Regional CCDR Alentejo
Conselho Regional CCDR Lisboa e Vale do Tejo
Conselho Regional CCDR Centro
Conselho Regional CCDR Norte
Conselho da Caça e da Conservação da Fauna Municipal de Almodôvar
Fórum Social Português
Conselho de Bacia Hidrográfica do Guadiana
Seas at Risk
Conselho Cinegético Municipal de Castro Verde
Conselho Cinegético Municipal de Évora
Conselho Cinegético Municipal de Arraiolos
Conselho Cinegético Municipal de Cuba
Comissão Técnica Cinegética do FSC
Comissão Mista de Coordenação do Plano de Ordenamento da Área da Paisagem Protegida da
Serra do Açor
INAlentejo
Comité de Acompanhamento do Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu
Painel de Avaliação dos Planos de Promoção do Desempenho Ambiental
Comissão de Acompanhamento do PROMAR – Programa Operacional de Pesca 2007-2013
Comissão Executiva do Plano de Acção da Conservação do lince Ibérico
Administração da Região Hidrográfica Alentejo
6
Movimento Cívico para o Parque Natural Sintra-Cascais
Comissão para a Classificação da Arrábida a Património Mundial
Comissão para a Classificação do Montado a Património Mundial
Grupo de Trabalho de Solos do European Environmental Bureau
Grupo de Trabalho de Agricultura do European Environmental Bureau
Grupo de Trabalho de Biodiversidade do European Environmental Bureau
Grupo de Trabalho da Água do European Environmental Bureau
Conselho Estratégico do Parque Natural da Ria Formosa
Conselho Estratégico da Reserva Natural de Castro Marim
Conselho Estratégico do Parque Natural do Vale Guadiana
Conselho do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina
Programa de Recuperação do Coelho Bravo
Comissão Mista de Coordenação da Revisão do Plano de Ordenamento do Parque Natural do
Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina
European Environment and Sustainable Development Advisory Councils Grupo de Trabalho de
Agricultura
Comissão das Albufeiras do Centro
Parceria Lusófona pela Água
Plataforma “Em defesa da Missão do Jardim Botânico”
Convenção de Albufeira
Plataforma PCNR – Refineria no
Plataforma Sabor Livre
Plataforma Transgénicos Fora
Plataforma Não ao Nuclear
Plataforma por Monsanto
Comissão de Acompanhamento do Plano de Medidas da Barragem de Odelouca
Plataforma pelo Desenvolvimento Sustentável da Serra da Estrela
Centro em Rede de Investigação em Antropologia do Instituto Superior de Ciências do Trabalho
e da Empresa
2.3.4
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
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•
•
•
•
Reuniões, debates e conferências – participações da LPN em 2013
Workshop técnico “Conservation and management of the Lesser Kestrel (Falco
naumanni ) at three Greek SPA sites (LIFE11 NAT/GR/1011), Volos (Grécia) 21 –
22/01
Reunião de ONG Inter-Rac, Seas at Risk, Bruxelas, 15/01
Reunião anual do CCR.S com o DG MARE, Bruxelas 07/02
Seminário Selectividade nas pescas & Comité Executivo do CCR.S, Madrid, 13-14/03
Workshop temático atividades Agroalimentares e Floresta – Plano de Ação Regional
Alentejo 2020 – Org: CCDR – Alentejo e GPP, Beja, 08/04
GT Pelágicos & ICCAT, ExCom extraordinário e GT Pesca Tradicional do CCR.S,
Bilbao, 15-16/04
Reunião do Grupo de Trabalho (GT) em Agricultura do EEB, Dublin, 08-09/04
Reunião do Grupo de Trabalho (GT) em Biodiversidade do EEB, Bruxelas, 16-17/05
Reunião do Grupo de Trabalho (GT) em Agricultura do EEB, Dublin, 08-09/04
Reunião nter-RAC deep-sea - CCR.S, Edimburgo, 15-16/05
1º Encontro Ibérico sobre o declínio do montado, Beja, 17-18/05
Reunião com Secretário de Estado da Floresta e Desenvolvimento Rural, Lisboa, 27/05
Reunião com o Inspector-Geral do IGAMAOT, Lisboa, 28/05
Dia do Pescador, Sesimbra, 31/05
Assembleia Geral do Seas at Risk e numa sessão informativa sobre a proposta para a
Directiva Europeia MSP-ICM e outra sobre Aquacultura, Bruxelas, 05-06/06
Participação no “MARE policy day 2013”, Amesterdão, 25/06
Reunião com o Secretário de Estado da Agricultura, Lisboa, 10/07
Reunião da Comissão Executiva do Plano de Ação para a Conservação do LinceIbérico em Portugal (PACLIP), Lisboa, 17/07
Reunião com o Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, Lisboa,
17/09
Reunião dos GT Pesca Artesanal e GT Pelágicos do CCR-S, Canárias, 31/10
7
3 Programa Castro Verde Sustentável
3.1
Castro Verde Sustentável
O Programa Castro Verde Sustentável (PCVS) teve início em 1992 e tem como objetivo
principal a conservação a longo prazo do ecossistema estepário, nomeadamente das aves
ameaçadas e do ecossistema agrícola que lhe estão associadas. A área de intervenção está
maioritariamente concentrada na Zona de Proteção Especial (ZPE) de Castro Verde, embora
se realizem projetos para a conservação dos habitats estepários noutras ZPE alentejanas.
Entre as tarefas permanentes do PCVS está a gestão das 6 Reservas da biodiversidade
(1812 ha) que a LPN possui no Concelho de Castro Verde, assegurando o estado de
conservação adequado para as aves estepárias através da manutenção da atividade agrícola,
com a rotação de cereais e pousios. A gestão do Centro de Educação Ambiental do Vale
Gonçalinho (CEAVG), que funciona como a sede local da LPN em Castro Verde e como polo
de atividades de educação e sensibilização ambiental, acolhimento de visitantes e promoção
de turismo de natureza sustentável, é outra das tarefas do PCVS.
Além deste trabalho diretamente relacionado com as áreas estepárias, a equipa de trabalho do
Programa Castro Verde tem trabalhado outros temas de conservação da natureza associados
a estes territórios.
Entre os projetos desenvolvidos em 2013 destacam-se:
• Conclusão do Projeto LIFE Estepárias (conclusão do Relatório Final e avaliação por
parte da Comissão Europeia para o Pagamento Final);
• Projeto Practice (Conclusão e Pagamento Final);
• Projeto Rede Rural Piloto para Avaliação da Qualidade e Impacto na Implementação
de Medidas de Incremento da Biodiversidade em Explorações Agrícolas do Continente;
• Projeto Rede Rural “Capacitação de explorações agrícolas para a certificação de
sustentabilidade;
• Projeto Rede Rural “Disseminação de boas práticas para a biodiversidade na aplicação
de compromissos agro-ambientais”;
• Projeto Rede Rural “Turismo em áreas rurais: identificação, promoção e disseminação
de boas práticas”;
• Projeto Somincor “Proteger a Abetarda e o Peneireiro-das-torres”;
• Protocolo EDP Avifauna V;
• Projeto Taiwan Grants;
• Projeto LIFE Charcos “Conservação dos Charcos Temporários Mediterrânicos na
Costa Sudoeste de Portugal”;
• Projeto PRODER “Valorização do Património Natural do Campo Branco”.
• Projeto PRODER “Valorização do Património Natural do Campo Branco”.
Atividades desenvolvidas e resultados alcançados
•
Manutenção e gestão favorável das 6 Reservas da Biodiversidade (acompanhamento
das atividades agrícolas, da atividade cinegética, manutenção de infra-estruturas, entre
outros);
•
Assegurar a manutenção e o bom funcionamento do Centro de Educação Ambiental do
Vale Gonçalinho;
•
Acompanhamento de processos jurídicos associados à gestão das Reservas da
Biodiversidade;
•
Implementação de melhorias na gestão das Reservas da Biodiversidade em articulação
com os agricultores;
•
Manutenção do espaço exterior do CEAVG;
•
Manutenção das colónias de Peneireiro-das-torres;
•
Monitorização de espécies indicadoras (censo de primavera de Abetarda e colónias de
Peneireiro-das-torres das Reservas da Biodiversidade da LPN);
•
Acompanhamento do Plano de Gestão do Parque Natural do Vale do Guadiana, da
Comissão Regional de Combate à Desertificação da região do Alentejo, do Conselho
Regional da CCDR Alentejo, da Comissão e Acompanhamento do INAlentejo, do
Conselho Geral do Agrupamento de Escolas de Castro Verde, da Comissão “Montado a
Património da Unesco”, da Comissão para a nova legislação da proteção da Azinheira e
do Sobreiro, da Comissão Técnica de Acompanhamento Linhas Elétricas e Avifauna, da
Comissão de “stakeholders” do Projeto Farmpath da Universidade de Évora, do Grupo
8
•
•
•
•
de Trabalho da Agricultura do EEB, da Estrutura Local de Apoio (ELA) da Intervenção
Territorial Integrada de Castro Verde, da ELA da ITI das Zonas Rede Natura do Alentejo
e da ELA da ITI da Costa Sudoeste;
Projetos de investigação e conservação da natureza:
o Continuação da boa execução dos projetos em curso
o Foram concluídos durante 2013 os projetos: este ano os projetos: (1) Projeto
Rede Rural Piloto para Avaliação da Qualidade e Impacto na Implementação
de Medidas de Incremento da Biodiversidade em Explorações Agrícolas do
Continente, (2) Projeto Rede Rural “Capacitação de explorações agrícolas para
a certificação de sustentabilidade; (3) Projeto Rede Rural “Disseminação de
boas práticas para a biodiversidade na aplicação de compromissos agroambientais”; (4) Projeto Rede Rural “Turismo em áreas rurais: identificação,
promoção e disseminação de boas práticas”;
o Em 2013 executaram-se três projetos que se iniciaram e terminaram neste
ano: (1) Projeto Projeto Taiwan Grants; (2) Projeto Somincor “Proteger a
Abetarda e o Peneireiro-das-torres”; (3) Protocolo EDP Avifauna V.
o Durante 2013 iniciaram-se ainda dois novos projetos: (1) Projeto LIFE Charcos
“Conservação dos Charcos Temporários Mediterrânicos na Costa Sudoeste de
Portugal” e (2) Projeto PRODER “Valorização do Património Natural do Campo
Branco”.
o Realização de reuniões com potenciais patrocinadores;
o Elaboração de candidaturas a diferentes linhas de financiamento,
nomeadamente ao programa LIFE (com 2 projetos: (1) Conservação da Águiaimperial-ibérica em Portugal e (2) “Conservação do Saramugo na bacia do rio
Guadiana), INAlentejo, entre outros.
Educação e sensibilização ambiental:
o Realização de atividades de sensibilização no CEAVG e em Castro Verde (11
atividades) e de voluntariado (2 ações);
o Realização de visitas de educação ambiental para escolas (19 turmas –
essencialmente do Concelho de Castro Verde ao abrigo do Protocolo com a
CMCV);
o Colaboração em atividades da Câmara Municipal de Castro Verde
(Entrudanças, Bike paper, Festival Terras sem Sombras, Manhã da Liberdade,
Planície Mediterrânica, ATL, Olimpíadas Sénior);
o Acompanhamento de estágios curriculares de escolas de Ensino Profissional e
Universitário;
o Realização de duas ações no âmbito da Biologia no Verão;
o Realização de ATL para crianças em colaboração com a Câmara Municipal de
Castro Verde e com a Associação Regina Chordium para o desenvolvimento.
Promoção do ecoturismo:
o Acompanhamento de visitas de ecoturismo, em percursos pedestres e de carro
e utilização de abrigos fotográficos (individuais e grupos);
o Acompanhamento de 1 “Fam trips” 4 com participantes de diversos países e
instituições solicitada pelas Entidades de Turismo do Alentejo e do Algarve e
pela Câmara Municipal de Castro Verde;
o Resposta a pedidos de acompanhamento de visitas de jornalistas e operadores
para divulgação do birdwatching em Castro Verde (pedidos individuais);
o Reuniões com CMCV e com outras entidades para discutir e definir estratégias
e ações no âmbito da promoção do turismo no território da ZPE de Castro
Verde;
Comunicação:
o Atualização da informação respeitante ao Programa Castro Verde Sustentável
no website da LPNe Facebook;
o Preparação de notícias do PCVS para a Newsletter da LPN;
o Manutenção de micro-sites associados ao PCVS (Birdwatching, RuralValue,
Orgânica Verde e Blogue do CEAVG);
o Compilação de eventos para divulgação junto de parceiros (Agenda Cultural e
website da Câmara Municipal de Castro Verde) e divulgação de cartazes ou
junto de alunos (cadernetas escolares);
o Entrevistas a meios de comunicação social e acompanhamento de visitas de
jornalistas;
9
Equipa
• Rita Alcazar (Coordenação)
• Cátia Marques (Técnica)
• Rui Constantino (Técnico)
• Artur Lagartinho (Técnico e Coordenação de projeto)
• Esmeralda Luís (Técnica e Coordenação de projeto)
• Edgar Gomes (Técnico)
• Telma Alves (Técnica – Estagiária)
• Sónia Fragoso (Técnica e Coordenação de projeto)
• Hugo Lousa (Técnico)
• Liliana Barosa (Técnica)
• Natasha Silva (Técnica)
• Inês Machado (Técnica)
• Maria Lopes (Gestão financeira)
3.2
Projeto LIFE Estepárias
O projeto “LIFE Estepárias – Conservação da Abetarda, Sisão e Peneireiro-das-torres nas
estepes cerealíferas do Baixo Alentejo” pretendeu definir boas práticas de gestão agrícola e
cinegética que contribuam ativamente para a conservação da Abetarda, Sisão e Peneireirodas-torres em quatro Zonas de Proteção Especial (ZPE) da região do Baixo Alentejo (Castro
Verde, Piçarras, Vale do Guadiana e Mourão/Moura/Barrancos). Entre o trabalho desenvolvido
destaca-se a proteção das áreas de parada nupcial de Abetarda na ZPE de Castro Verde, a
disponibilização de locais de nidificação para Peneireiro-das-torres, a minimização dos
impactes das linhas eléctricas e das vedações e a sensibilização.
Este projeto teve como Beneficiários Associados a EDP-Distribuição e o Centro de
Investigação e Intervenção Social (CIS) do ISCTE. A EDP, REN (através do Plano de
Promoção do Desempenho Ambiental da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos) e a
Somincor foram as empresas cofinanciadoras do projeto. Este projeto decorreu entre 2009 e
Dezembro de 2012.
Durante o ano de 2013, foram concretizadas as seguintes ações:
• Manutenção de bebedouros e pontos de alimentação nas Reservas da Biodiversidade
da LPN;
• Participação em eventos organizados por outras entidades (Congresso LIFE
Peneireiro, na Grécia, em Janeiro, e Congresso LIFE Estepárias, em Sevilha, em
Novembro);
• Atualização do micro-site do projeto (www.lifeesteparias.lpn.pt);
• Conclusão da produção do Relatório Final para a Comissão Europeia;
•
Acompanhamento da avaliação final da CE.
Equipa
• Rita Alcazar (Coordenação)
• Liliana Barosa (Bióloga)
• Hugo Lousa (Biólogo)
• Cátia Marques (Sensibilização e Comunicação)
• Rui Constantino (Auxiliar de Biólogo)
• Maria Lopes (Administração e Contabilidade)
3.3
Fase de execução do Projeto Piloto para avaliação da adequabilidade e
impacto da implementação de medidas de incremento da biodiversidade
em Explorações Agrícolas do Continente (Operação 00400345 Rede Rural)
Este projeto é a segunda fase de um trabalho que começou em 2011 e que procurou encontrar
e testar medidas que permitissem conservar e incrementar a biodiversidade em vários tipos de
explorações agrícolas de Portugal continental. Este projeto foi desenvolvido pela LPN em
parceria com a CAP, a SPEA e a DGADR, financiado pelo Programa para a Rede Rural
Nacional, e teve o seu término em Junho de 2013 devido a não ter sido possível encontrar um
Programa ou uma outra fonte de financiamento que de momento permitisse a sua
continuidade.
10
Os resultados apresentados no relatório final deste projeto são para já preliminares, uma vez
que para se conhecer o real efeito nas comunidades faunísticas de estruturas como os charcos
artificiais e as caixas-ninho instaladas nas culturas seria necessária a continuação da sua
monitorização, pelo menos durante mais dois anos.
Atividades desenvolvidas e resultados alcançados
• Conclusão da implementação das ações acordadas com os agricultores com apoio e
acompanhamento da sua execução pela equipa técnica do projeto;
• Segundo inventário da biodiversidade;
• Acompanhamento e avaliação dos resultados obtidos na monitorização da Biodiversidade;
• Produção do relatório final do projeto com os resultados preliminares do efeito das medidas
implementadas.
Equipa
Rita Alcazar (supervisão geral)
Artur Lagartinho (coordenação e técnico agro-florestal)
Edgar Gomes (biólogo)
Maria Lopes (técnica de administração e contabilidade)
Inês Machado (técnica de administração e contabilidade)
3.4
Capacitação de explorações agrícolas para
sustentabilidade (Operação 0400270 Rede Rural)
a
certificação
de
Financiado no âmbito da Área de Intervenção 1 do Programa para a Rede Rural Nacional e
com término a 30 de Junho de 2013, este projecto permitiu desenvolver, em estreita
colaboração com um conjunto de actores locais e regionais, e tendo como referência a região
do Campo Branco, uma abordagem inovadora e orientada para a certificação de boas práticas
agrícolas e ambientais ao nível da gestão do habitat e biodiversidade estepária.
Em resultado, foi elaborado um Referencial Técnico, como documento final enquadrador da
proposta de certificação discutida e validada em 3 explorações agrícolas, na ZPE de Castro
Verde, que voluntariamente aceitaram ser visitadas por técnicos do projeto.
Atividades desenvolvidas e resultados alcançados
• Conclusão do trabalho de campo nas 3 herdades-piloto, com elaboração de 3
Relatórios de Auditoria e 3 Planos de Gestão;
• Realização de mais 2 sessões com o grupo de trabalho do projeto, para validação final
da proposta de certificação (discutida e testada em campo);
• Elaboração do Referencial Técnico, o qual reúne o conjunto de princípios e requisitos a
serem atendidos pelas explorações com vista ao seu reconhecimento por via da
certificação proposta;
• Publicação do Folheto de divulgação e do Relatório para Leigos do projeto;
• Organização do Seminário “Certificação agrícola e conservação da
biodiversidade”, para disseminação dos resultados obtidos, a 23 de Abril, no Fórum
Municipal de Castro Verde. Com o apoio da Câmara Municipal de Castro verde, este
evento contou com 31 participantes.
Ao nível da elaboração de relatórios técnicos, bem como comunicação e divulgação do projeto,
contam-se:
• 2 Relatórios de Execução Física e Financeira (Janeiro 2013 e Julho 2013);
• 1 Relatório de Avaliação da Operação (Novembro 2013);
• Publicação de 1 notícia oficial sobre o projecto no website da LPN, 1 entrevista à Rádio
Castrense, 1 artigo de âmbito regional no portal da Rádio Voz da Planície, assim como
1 referência de âmbito nacional na Folha Informativa “em Rede” (de 10 Maio, 2013), 1
referência de âmbito local no “O Campaniço” (Edição nº93 Abril/Julho2013) e, pelo
menos, 12 referências à realização do Seminário em plataformas várias de âmbito
local, regional e nacional.
Equipa
Rita Alcazar (Coordenação Geral)
Sónia Fragoso (Coordenação Operacional)
Cátia Godinho (Técnica Operacional)
Maria Lopes (Coordenadora Operacional da Gestão Administrativa e Contabilidade)
Inês Machado (Técnica Administrativa)
11
3.5
Disseminação de boas práticas para a biodiversidade na aplicação de
compromissos agro-ambientais (Operação 0400277 – Rede Rural)
Realizado em parceria com a Confederação de Agricultores de Portugal (CAP), este projeto
decorreu entre Maio de 2012 e Junho de 2013, sendo financiado pelo Programa para a Rede
Rural Nacional.
Tendo por objetivo reunir conhecimento sobre boas práticas agro-ambientais relativo à
preservação da biodiversidade, a realização de workshops participativos em 5 regiões do país
permitiu perceber, através do debate e partilha de experiências entre agricultores, quais os
principais constrangimentos à aplicação e adesão quer das atuais medidas agro-ambientais
(tidas no PRODER), quer de outras práticas pró-biodiversidade mais adequadas à realidade
agrícola local de cada região. Adicionalmente, a realização de um inquérito-piloto, na região de
Castro Verde, serviu para melhorar o conhecimento sobre os mecanismos de decisão e
compreensão de constrangimentos dos agricultores quanto aos compromissos agroambientais, em particular no que respeita à Intervenção Territorial Integrada (ITI) de Castro
Verde.
Como resultado global aumentou-se a capacitação dos agricultores, promovendo a
transferência de boas práticas e de novos conhecimentos, associados à conservação da
biodiversidade agrícola.
Atividades desenvolvidas e resultados alcançados
• Conclusão, tratamento de dados e elaboração relatório do Inquérito-piloto;
• Tratamento de dados e elaboração relatórios dos 5 Workshops (ocorridos em 2012);
• Elaboração do “Manual de Boas Praticas para a Biodiversidade Agrícola”, brochura de
divulgação que visa apoiar os agricultores na implementação de boas práticas que
fomentem a biodiversidade nas suas explorações agrícolas;
• Realização do Seminário “Boas práticas agrícolas para a biodiversidade”, para
divulgação dos resultados obtidos, a 14 de Junho de 2013. Integrado na 50ª Feira
Nacional de Agricultura em Santarém, este evento contou com 129 inscritos.
Ao nível da elaboração de relatórios técnicos, bem como comunicação e divulgação do projeto,
a par dos relatórios supracitados, contam-se:
•
•
•
2 Relatórios de Execução Física e Financeira (Janeiro 2013 e Julho 2013);
1 Relatório de Avaliação da Operação (Novembro 2013);
Publicação de 3 notícias oficiais sobre o projeto no website da LPN, 2 entrevistas de
âmbito local e regional (rádio Castrense e rádio PAX) e, no mínimo, 10 referências ao
Seminário em plataformas várias de âmbito nacional e pelo menos 1 divulgação num
semanário regional (Região de Rio Maior).
A 9 de Dezembro, este projeto conquistou o 2º lugar do prémio ‘CAP Communication
Awards 2013’, na categoria ‘Communication to stakeholders’, da Comissão Europeia (Direção
Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural).
Equipa
Rita Alcazar (Coordenação Geral)
Sónia Fragoso (Coordenação Operacional)
Natasha Silva (Técnica Operacional)
Maria Lopes (Coordenadora Operacional da Gestão Administrativa e Contabilidade)
Inês Machado (Técnica Administrativa)
3.6
Projeto “Turismo em Áreas Rurais: Identificação, promoção
disseminação de boas práticas (Operação 0400272 Rede Rural)
e
Terminado em Junho de 2013 e financiado pelo Programa para a Rede Rural Nacional, este
projeto teve por objectivo divulgar e sistematizar um conjunto de boas práticas ao nível da
atividade do turismo em áreas rurais com valores naturais importantes (com especial ênfase
para o Baixo Alentejo), de modo a alargar a disseminação de conhecimentos e contribuir para a
sustentabilidade das atividades turísticas que usufruem da natureza.
12
Atividades desenvolvidas e resultados alcançados
•
•
•
•
•
Realização da ação de capacitação dos agentes turísticos da região do Baixo Alentejo
“Orientações para um Turismo Sustentável e Qualificação do Serviço em Áreas Rurais
classificadas como Rede Natura 2000”, nos dias 21 e 22 de Fevereiro, no CEAVG, e
que contou com 22 participantes;
Realização do Seminário I “Turismo Sustentável no Espaço Rural: Experiências de
Sucesso em Portugal e na Europa”, nos dias 6 e 7 de Março, em colaboração com a
Câmara Municipal de Castro Verde, no Fórum Municipal de Castro Verde. Este contou
com mais de 40 inscritos e teve a colaboração de 13 oradores nacionais e 2
estrangeiros;
Realização do Seminário II “Potencialidades do Turismo Ornitológico para o
Desenvolvimento Sustentável de Áreas Rurais de Portugal”, nos dias 11 e 12 de Abril,
em colaboração com a Câmara Municipal de Castro Verde, no Fórum Municipal de
Castro Verde. Este contou com mais de 30 inscritos, assim como de 9 oradores de
Portugal Continental e Ilhas, além dos moderadores e convidados para abrir e encerrar
o evento;
Edição de Livro de Comunicações com artigos referentes às comunicações
apresentadas nos Seminários I e II;
Elaboração e edição do “Código de Conduta do Visitante do Baixo Alentejo”.
Ao nível da elaboração de relatórios técnicos, bem como comunicação e divulgação do projeto,
contam-se:
•
•
•
•
2 Relatórios de Execução Física e Financeira (Janeiro 2013 e Julho 2013);
1 Relatório de Avaliação da Operação (Novembro 2013);
Vários artigos publicados na imprensa escrita (Jornais, Agenda Cultural de Castro
Verde, portais da internet, websites de rádios, etc.); 14 notícias referentes à Ação de
Formação; 15 referentes ao Seminário I; 20 referentes ao Seminário II;
Entrevistas (por telefone): 1 referente ao Seminário II, solicitada pela Agência Lusa;
diversas realizadas para as rádios locais e regionais, sobre os eventos organizados.
Equipa
Rita Alcazar (Coordenação Geral)
Esmeralda Luís (Coordenação e Técnica Operacional)
Inês Machado (Técnica Administrativa e Contabilidade)
Sónia Fragoso (Acompanhamento Técnico Pós-projeto)
3.7
Projeto “Somincor “Proteger o Peneireiro-das-torres e a Abetarda”
O Projeto “Proteger o Peneireiro-das-torres e a Abetarda” pretendeu:
a) Aprofundar o conhecimento sobre o impacte das vedações em espécies como a Abetarda;
b) Manter a monitorização das colónias de Peneireiro-das-torres existentes nas Reservas da
Biodiversidade da LPN;
c) Testar o comportamento térmico de caixas-ninho para Peneireiro-das-torres (e para
Rolieiro).
Este projeto teve uma duração compreendida entre Janeiro e Dezembro de 2013 e foi
financiado pela Somincor - Sociedade Mineira de Neves-Corvo SA.
Contou ainda com a colaboração do DEMA, da Extruplás Lda e do Grupo Amorim - unidade de
negócios Amorim Isolamentos SA., através da disponibilização de algumas caixasninho/materiais a ser testados no âmbito da atividade “Testar o comportamento térmico de
caixas-ninho”, bem como da Associação ALDEIA/RIAS na recuperação de peneireiros-dastorres (Atividade “Monitorização das colónias de Peneireiro-das-torres das Reservas da
Biodiversidade da LPN”).
Durante o ano de 2013, foram concretizadas as seguintes ações:
• Monitorização de 10 passagens inferiores para a fauna do tipo “Porta pequena”
(ovinos) com recurso a armadilhagem fotográfica para detecção da sua utilização por
abetarda e por borregos, não tendo sido registada a sua utilização por nenhum destes
mas por lebres, um texugo e um cão;
13
•
•
•
•
•
•
Monitorização de 11 colónias de peneireiro-das-torres localizadas no interior das
Reservas da Biodiversidade da LPN. Foram contabilizados 244 casais nas 11 colónias
monitorizadas (a maior colónia é a CV1 com 75 casais), apresentando estas colónias,
na generalidade, uma evolução positiva ao longo das épocas de reprodução
monitorizadas, e a taxa de ocupação média foi de 45%. Foram ainda determinados
para cada colónia os restantes parâmetros reprodutores (data de postura, dimensão
média das posturas, taxa de eclosão, taxa de voo, produtividade e sucesso reprodutor).
Foram anilhadas 190 crias e foram recolhidos 70 peneireiros-das-torres para
recuperação no RIAS, com devolução à natureza de 39 (56%);
Realização de contactos e aquisição de materiais para preparação de caixas-ninho
para teste da reação térmica;
Preparação de caixas-ninho para teste da reação térmica: adaptação de caixas-ninho
de madeira e obtenção de outros modelos junto dos parceiros (DEMA e Extruplás);
Teste de reação térmica em 10 caixas-ninho (uma de interior e 9 de exterior – com
variações de ventilação, dimensão, coloração (cor natural Vs. cor branca) e material
(madeira, plástico reciclado, revestimento de cortiça e mistura de cimento) com recurso
ao uso de data loggers de temperatura.
Produção de notícia para o site da LPN e para o Facebook da LPN e do CEAVG;
Tratamento de dados e produção do relatório final do projeto;
Equipa
• Liliana Barosa (Bióloga)
• Hugo Lousa (Biólogo)
• Rui Constantino (Técnico auxiliar de Biologia)
• Maria Lopes (Contabilidade)
• Rita Alcazar (Coordenação Geral)
3.8
Projeto Linhas Elétricas e Aves (Protocolo Avifauna)
Este projeto está integrado no Protocolo Avifauna, estabelecido em 2003, entre a EDP, o ICN
(atual ICNF), a QUERCUS, a SPEA e a LPN (incluída mais recentemente). O projeto teve
como objectivo principal criar uma cartografia de risco potencial de colisão para a Abetarda nas
ZPE com habitat estepário, de modo a efetuar uma avaliação das prioridades de correção de
linhas eléctricas de média tensão já instaladas. Este projeto engloba também o
acompanhamento da LPN na CTALEA (Comissão Técnica de Acompanhamento Linhas
Elétricas e Aves). O trabalho de acompanhamento da CTALEA teve início em Janeiro e a carta
de risco apenas em Abril.
Em 2013 concretizaram-se as seguintes ações:
• Acompanhamento de 5 reuniões da CTALEA
• Reuniões para a cedência de dados;
• Digitalização e integração de dados em sistema de informação geográfica (SIG) dos
dados das contagens de abetarda durante o período reprodutor para as seguintes
áreas/períodos: Cuba 2009 a 2011; Castro Verde 2009 a 2013; Messejana 2011 a
2012; Moura/Mourão/Barrancos 2009 a 2012; Vale do Guadiana 2010 a 2012; piçarras
2009 a 2012; S. Pedro de Sólis 2010 a 2012.
• Digitalização das áreas de ocorrência de abetarda em 16 áreas estepárias;
• Redação de relatório intercalar, entregue à EDP/CTALEA (Comissão Técnica de
Acompanhamento sobre Linhas Eléctricas) em Julho de 2013;
• Redação de relatório final de 2013, em Dezembro de 2013;
• Produção de cartografia preliminar com priorização de correção de linhas eléctricas a
corrigir.
• Apoio na organização do Workshop Ibérico sobre a interação de aves e linhas elétricas,
com realização de uma apresentação com os resultados obtidos na monitorização de
linhas elétricas do Projeto LIFE Estepárias
Equipa
• Hugo Lousa, Biólogo
• Rita Alcazar, Coordenação Geral
14
3.9
Projeto LIFE Charcos – Conservação de Charcos Temporários na Costa
Sudoeste de Portugal
O projeto LIFE Charcos visa a conservação de um habitat prioritário, os Charcos Temporários
Mediterrânicos (habitat prioritário 3170* da Diretiva Habitats), que se encontra cada vez mais
ameaçado devido à sua fragilidade ecológica e desconhecimento do seu valor natural.
O projeto é coordenado pela Liga para a Protecção da Natureza (LPN) e conta com a parceria
de diversas instituições públicas e privadas, designadamente a Universidade de Évora
(UÉvora), a Universidade do Algarve (UAlg), a Câmara Municipal de Odemira (CMO) e a
Associação de Beneficiários do Mira (ABM).
Será implementado no Sítio de Interesse Comunitário (SIC) da Costa Sudoeste (parcialmente
coincidente com o Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina), mais
propriamente nos concelhos de Odemira e Vila do Bispo, por aí se encontrarem alguns dos
principais núcleos de charcos temporários a nível nacional.
O projeto teve início em Julho de 2013 e vai decorrer até Dezembro de 2017.
No ano de 2013 foram concretizadas as seguintes ações:
• Articulação com os parceiros (protocolos de parceria, reuniões de equipa);
• 1ª Reunião do projeto com os parceiros;
• Publicada a 1ª notícia sobre o projeto e entrevistas à comunicação social;
• Início da elaboração da cartografia de base e identificação de gestores dos
terrenos com charcos;
• Início da avaliação da situação de referência do estado de conservação dos
charcos temporários;
• Início da análise do contexto hidrológico/hidrogeológico das condições ecológicas
dos charcos temporários;
• Início da discussão de critérios de avaliação do estado de conservação dos
charcos temporários;
• Início da constituição e manutenção de um banco de germoplasma;
• Início dos trabalhos para a implementação de uma rede de Custódia da Natureza
para os CTM;
Equipa:
• Rita Alcazar (coordenadora)
• Sónia Fragoso (bióloga)
• Edgar Gomes (biólogo)
• Maria Lopes (técnica de administração e contabilidade)
15
4 Programa Lince
O Programa Lince (PL), lançado em 2004, resulta de uma parceria entre a LPN e a Fauna &
Flora International (FFI). O principal objectivo do PL consiste na recuperação e manutenção a
médio/longo prazo de um corredor de áreas prioritárias de habitat Mediterrânico adequadas
para a conservação do lince-ibérico em Portugal, nomeadamente no Sul, trabalhando
principalmente ao nível do habitat e das principais presas desta espécie, bem como na
divulgação e sensibilização da população por todo o território nacional. Entre as atividades
desenvolvidas atualmente pelo Programa Lince destacam-se:
- Projeto LIFE Habitat Lince Abutre,
- Promoção de populações de coelho-bravo e de habitat Mediterrânico em áreas prioritárias
para a ocorrência de lince-ibérico,
- Ações de sensibilização ambiental e a elaboração de candidaturas a financiamentos e
realização de parcerias. - Projeto Cambridge Conservation Initiative (CCI) Mediterranean wood
pastures for biodiversity - Making the Lynx.
Para além dos projetos e ações de conservação mais concretas, a atividade do Programa
Lince inclui a participação em reuniões da comissão executiva do Plano de Ação para a
Conservação do Lince-ibérico em Portugal, organizadas pelo ICNB (Instituto de Conservação
da Natureza e da Biodiversidade) com a presença de vários stakeholders e parceiros, bem
como a elaboração de pareceres e participação em reuniões relacionadas com as políticas
agrícolas comuns e políticas de conservação, com destaque para as que possam afectar a
gestão de áreas prioritárias para o lince-ibérico.
4.1
Projeto LIFE Habitat Lince Abutre
O Projeto LIFE – Natureza ‘Promoção do Habitat do Lince-ibérico e do Abutre-preto no Sudeste
de Portugal’, - LIFE Habitat Lince Abutre - tem como principal objectivo promover e conservar
habitat adequado ao estabelecimento de populações residentes e reprodutoras de lince-ibérico
e de abutre-preto no Sudeste de Portugal de forma a melhorar o seu estatuto de conservação.
Coordenado pela LPN e tendo 6 beneficiários associados - CEAI, ANPC, AJAM, DGV, ICNB e
CIS-IUL – 6 é co-financiado a 75% pelo Programa LIFE - Natureza da Comissão Europeia e
conta com a FFI e o ICNF como co-financiadores. As áreas de implementação são zonas
classificadas da Rede Natura 2000 (Zonas de Proteção Especial e Sítios de Importância
Comunitária), nas regiões de Moura, Mourão e Barrancos, do Vale do Guadiana e do
Caldeirão.
Atividades desenvolvidas e resultados alcançados
• 15 novos protocolos de colaboração assinados (> 1.000ha), 13 dos quais para a
implementação de corredores de habitat para o lince-ibérico nas serras de Moura (56ha).
• Apoio à recolha de amostras e a várias campanhas de armadilhagem realizadas no âmbito
da avaliação do estado sanitário da fauna doméstica e silvestre que partilha patologias e
habitat potencial com o lince-ibérico.
• Conclusão do ‘Plano de Ação Regional para a Conservação do Abutre-preto’ apresentado
ao ICNF para aplicação.
• Realização de mais 12 ha de fertilização e correção de pH do solo; construção de 2
cercados de proteção para coelho-bravo e colocação de 6 cercas eléctricas para prevenção
de herbivoria de ungulados.
• Construção de 3 campos de alimentação para aves necrófagas, completando já 10
(conforme previsto), e que se encontram licenciados e em pleno funcionamento.
• Continuação da prevenção da perturbação das espécies-alvo e dos seus habitats.
• Divulgação do projeto em meios de comunicação social (imprensa, diversas reportagens
para a rádio, revistas e televisão).
• Presença em feiras regionais e nacionais e encontros científicos nacionais e internacionais.
• Elaboração de 2 posters e 2 folhetos (um sobre o uso ilegal do uso de veneno e outro para
divulgação das ações de conservação realizadas) para serem distribuídos na área do
projeto.
• Produção de 4 roll-ups sobre os resultados do projeto, para utilização em eventos.
• Apresentação do projeto a cerca de 600 alunos e professores da região do Caldeirão.
16
• Realização de 3 sessões de esclarecimento para agentes e população locais.
• Realização de um workshop técnico sobre campos de alimentação para aves necrófagas,
com a participação de diversos especialistas e partes interessadas.
• Constante atualização do website e da página facebook do projeto.
• Realização de diversas reuniões e pareceres no âmbito da promoção da Rede Natura 2000.
• Realização de uma reunião da Comissão de Aconselhamento Técnico e Científico do
projeto.
• Participação em reuniões com o ICNF no âmbito do Plano de Ação para a Conservação do
Lince-ibérico em Portugal.
• Monitorização de todas as ações de conservação implementadas.
4.2
Promoção da recuperação de populações de coelho-bravo e promoção do
habitat Mediterrânico em áreas prioritárias para a ocorrência de linceibérico no Sítio Moura/Barrancos e na Serra do Caldeirão
Com vista a promover as populações de coelho-bravo (principal presa do lince-ibérico) e a
manter áreas de habitat mediterrânico prioritárias para a ocorrência de lince-ibérico, em 2013
foram mantidos os compromissos assumidos com a assinatura de 5 protocolos de colaboração
que correspondem a mais de 11.000 ha de área com planos de gestão para a conservação do
lince-ibérico e do habitat mediterrânico. Destes 5 protocolos, 4 foram realizados no âmbito do
anterior Projeto LIFE Lince Moura/Barrancos, com propriedades/gestores de zonas de caça do
Sítio Moura/Barrancos e um no âmbito do Programa Lince, com uma zona de caça associativa
da Serra do Caldeirão. Estes compromissos consistem na manutenção e monitorização das
diversas medidas para o fomento do coelho-bravo implementadas nestas 5 áreas
(comedouros, bebedouros, charcas e abrigos para coelho-bravo), tendo estes sido totalmente
assegurados logística e financeiramente pelo Programa Lince com o valioso apoio de
voluntários.
Atividades desenvolvidas e resultados alcançados
• Abastecimento de bebedouros para coelho-bravo e charcas para a fauna silvestre no Sítio
Moura/Barrancos e na Serra do Caldeirão, num total de 5 propriedades/zonas de caça
(somente nos meses de Verão).
• Abastecimento com luzerna (em fardo) e trigo e aveia (em grão) de comedouros para
coelho-bravo no Sítio Moura/Barrancos e na Serra do Caldeirão, num total de 5
propriedades/zonas de caça (somente nos meses de Verão).
• Monitorização do uso dos comedouros para coelho-bravo durante os meses em que estes
foram abastecidos.
• Monitorização de refúgios artificiais para coelho-bravo (moroiços) de forma a aferir se estes
continuavam a ser utilizados por esta espécie, num total de 5 propriedades/zonas de caça
localizadas em Moura/Barrancos e na Serra do Caldeirão.
• Construção de 18 abrigos artificiais para coelho-bravo numa Zona de Caça Associativa da
Serra do Caldeirão.
• Realização da amostragem anual de abundâncias relativas de coelho-bravo em 5
propriedades/zonas de caça de Moura/Barrancos e da Serra do Caldeirão.
4.3
Ações de divulgação e sensibilização e desenvolvimento de parcerias e
angariação de fundos
Também extremamente importantes são as ações de divulgação e sensibilização que o
Programa Lince realiza em todo o território nacional, alertando não só para a problemática da
conservação do lince-ibérico como também para a importância da paisagem mediterrânica e da
colaboração de todos. Para além disso, a contínua busca de apoios e outros financiamentos
para o Programa Lince é também fundamental para que se possam continuar os trabalhos
nesta temática.
Atividades desenvolvidas e resultados alcançados
• Participação num curso sobre Voluntariado promovido pela LPN, onde o PL divulgou as
suas atividades aos participantes. Na sequência desta formação, várias pessoas passaram
a incorporar o grupo de voluntários do Programa Lince.
• Manutenção de uma parceria com Wise Birding Holidays, uma empresa britânica de
observação de vida selvagem que, por cada visita que organiza a uma determinada área,
doa uma pequena percentagem do seu lucro ao Programa Lince.
17
• Realização de palestras em escolas, sobre o lince-ibérico e o trabalho desenvolvido pela
LPN na sua conservação.
• Divulgação na Newsletter da LPN, página de Facebook e portal da LPN, de todas as
atividades desenvolvidas no âmbito do Programa Lince, contribuindo para a disseminação
das suas acções.
• Elaboração dos relatórios técnico e financeiro de um projeto, Saving the world’s rarest cat:
the critically endangered Iberian lynx, financiado pela BBC Wildlife Fund), que deu apoio
financeiro ao Programa Lince, desenvolvido pelo Programa Lince em parceria com o FFI
• Produção de uma versão em inglês do folheto de divulgação do Programa Lince.
• Participação no encontro anual do Programa da Eurásia da FFI, na Turquia.
• Participação no XI Congresso da SECEM, em Espanha
• Participação num encontro sobre a utilização de SIG e GPS aplicado à conservação do
lince-ibérico, na Polónia.
• Elaboração de uma candidatura ao Fundo de Conservação de Espécies do Mohamed Bin
Zayed (projecto não aprovado).
4.4
Projecto Cambridge Conservation Initiative (CCI) Mediterranean wood
pastures for biodiversity - Making the Lynx
O projecto Cambridge Conservation Initiative (CCI) Mediterranean wood pastures for
biodiversity - Making the Lynx teve início a 1 de Agosto de 2013 e irá prolongar-se por 18
meses, até 31 de janeiro de 2015, submetido pela Universidade de Cambridge e a FFI, e do
qual a LPN é parceira. Este projeto visa o desenvolvimento de ferramentas inovadoras para
conservação da biodiversidade nas paisagens de montados do sul de Portugal, incluindo o
apoio à decisão em como dirigir mecanismos agro-silvo-ambientais e a certificação florestal.
Através da obtenção de informação relativa à deterioração deste tipo de biótopos, e
promovendo o adequado planeamento das medidas de conservação e o envolvimento dos
agentes locais e dos decisores, pretende-se apoiar os atuais esforços de conservação do linceibérico, uma espécie dependente desta paisagem e no topo da cadeia trófica, cuja preservação
promoverá simultaneamente a sobrevivência de um conjunto mais alargado de espécies
silvestres.
Atividades desenvolvidas e resultados alcançados
• Reuniões iniciais de lançamento e planeamento do projecto.
• Visita ao terreno (Moura/Barrancos) com um elemento da equipa da Universidade de
Cambridge, para definição dos critérios e classes de habitats a amostrar ao nível da
diversidade de avifauna, lepidópteros e plantas vasculares.
• Apoio na elaboração de protocolos metodológicos para a execução das amostragens de
fauna.
Equipa do Programa Lince
• Alfonso Godino (Técnico do Projecto LIFE Habitat Lince Abutre)
• Ana Rita Martins (Técnica do Projecto LIFE Habitat Lince Abutre)
• David Delgado (Técnico veterinário do Projecto LIFE Habitat Lince Abutre)
• Eduardo Santos (Coordenador do Projecto LIFE Habitat Lince Abutre)
• Filipa Loureiro (Técnica do Projecto LIFE Habitat Lince Abutre)
• Manuel Gouveia (Assistente de coordenação/administrativo do Projecto LIFE Habitat Lince
Abutre)
• Nuno Curado (Técnico do Projecto LIFE Habitat Lince Abutre)
• Nuno Pedroso (Coordenação do PL; Corpos Sociais da LPN)
• Estagiários e Voluntários
18
5 SEFA - Sensibilização, Educação e Formação
Ambiental
O SEFA desenvolve na LPN ações de Sensibilização, Educação e Formação Ambiental, tendo
como objetivo promover, participar e apoiar atividades abertas a toda a população e que
contribuam de forma efetiva para a sensibilização sobre questões ambientais.
5.1
Formação Ambiental
5.2
Educação Ambiental
Em 2013 apenas houve o curso de Voluntariado LPN e as Oficinas de Natal, uma vez que a
Formação foi repensada e avaliada, de forma a poder ser efectuada uma candidatura à
Certificação de entidade formadora pela DGERT, a qual será novamente realizada em 2014.
Em 2013 o SEFA continuou a desenvolver projetos de educação ambiental, como o ECOsLocais, o EVOA e o Biologia no Verão 2013.
• Projecto ECOs-Locais
O ECOs-Locais é um projeto de educação ambiental direcionado para todos os grupos que
pretendam atuar na proteção do ambiente, na resolução e prevenção de problemas ambientais,
a nível local. Durante o ano de 2013 o ECOs-Locais foi patrocinado pelo Pingo Doce. Têm sido
efectuados vários contactos com entidades públicas e privadas no sentido de angariar apoios
para o projeto. Para mais informações consultar o site: http://ecoslocais.lpn.pt
Os objetivos em 2013 deste projeto centravam-se na dinamização e divulgação do projeto pelo
público jovem e adulto, aumento do número de equipas participantes, atualização e melhoria
dos conteúdos do site e angariação de apoios para a continuidade do projeto.
Resultados Alcançados:
O projeto ECOs-Locais atingiu os objectivos a que se tinha proposto. Durante o ano de 2013 o
projeto manteve as equipas inscritas e ativas e promoveu várias ações de âmbito nacional,
como forma de divulgação e incentivo para um maior envolvimento das equipas inscritas e o
público em geral. Conseguiu igualmente o patrocínio do Pingo Doce e estabeleceu acordo para
um novo patrocínio do Montepio que permitiu a sua continuidade durante o ano de 2013.
Foram promovidas as seguintes ações:
16 de Março – Peddy Paper “ECO-Ação: Movimenta-te” (Parceria com o Pingo Doce e
Câmara Municipal de Lisboa);
15 de Junho – “Peddy Paper: Mobilidade Sustentável” (Parceria com o Pingo Doce e
Câmara Municipal de Sesimbra);
06 de Julho – “Sesimbra: Praia Limpa” (Parceria com o Pingo Doce, Câmara Municipal
de Sesimbra e Clube Naval de Sesimbra);
28 de Julho – “À descoberta de Monsanto” (Parceria com o Pingo Doce e Câmara
Municipal de Lisboa);
16 de Novembro – “Alcobaça Praia Limpa” (Parceria com o Pingo Doce, Câmara
Municipal de Alcobaça e Associação A Rocha);
30 de Novembro – “Floresta Limpa em Vila Nova de Poiares” (Parceria com o Pingo
Doce);
• Projeto EVOA – Espaço de Visitação e Observação de Aves
O EVOA – Espaço de Visitação e Observação de Aves tem por base uma parceria entre a
Companhia das Lezírias (CL), a LPN, a Associação de Beneficiários da Lezíria Grande de Vila
Franca de Xira, o ICNB/Reserva Natural do Estuário do Tejo e a Aquaves. O objetivo do projeto
é, num espaço situado em terrenos da CL, salvaguardar os seus valores avifaunisticos,
melhorar as suas condições de visitação e criar um modelo auto-sustentável para a
conservação da natureza.
A LPN, em 2013 conseguiu acompanhar a parceria em todo o desenvolvimento do projecto,
promovendo, sempre que possível, uma cooperação na dinamização e implementação de
várias atividades no Centro de Interpretação Ambiental do EVOA.
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• Atividades: Biologia no Verão 2012 – Ciência Viva
Dinamização de atividades com temática associada à Biologia, integradas no Programa do
Ciência Viva – Biologia no Verão. No ano de 2013 foram dinamizadas 4 atividades do Biologia
no Verão, 3 em Castro Verde (Anatomia do voo; Mamíferos voadores; Os arquitetos das
estepes) e 1 atividade na sede da LPN, em Lisboa (Detective da biodiversidade…às portas de
casa, no jardim).
As 4 atividades contaram com a presença de 56 participantes. Em todas as ações, os
participantes ficaram a conhecer melhor as espécies e habitats apresentados, tal como todo o
trabalho de conservação dos mesmos.
5.3
Sensibilização Ambiental
Como atividades de Sensibilização Ambiental, o SEFA desenvolve projectos continuados,
como é o caso das Conversas sobre Ambiente em Serralves, e acções mais pontuais que
pretendem abranger diversos segmentos da população geral.
•
Ciclo de Conversas sobre Ambiente em Serralves
No âmbito da parceria entre a LPN e a Fundação de Serralves (Porto) é realizado, em cada
ano lectivo, um Ciclo de Conversas sobre Ambiente, que englobam 8 debates/conversas
orientadas por um tema enquadrador. Em 2012/2013 o tema foi a Gestão da Água a nível
nacional e em 2013/2014 o tema é a realidade e o futuro da agricultura em Portugal.
Informação resumida sobre as conversas de 2013 pode ser consultada na tabela seguinte.
Estas conversas são moderadas pela coordenadora do Programa Biosfera – Arminda
Deusdado.
Conversas sobre Ambiente/Fundação de Serralves – Porto
Ciclo de Debates sobre “Gestão da Água a nível nacional”
“A Participação na Gestão da
Água”
“O efeito das Alterações
Climáticas nos Recursos
Hídricos”
17 de Janeiro
2013
21 de Fevereiro
2013
“Água e Agricultura: dos
lameiros às barragens”
21 de Março
2013
“Quando os rios voltam a
viver”
18 de Abril 2013
“Privatização e concessão da
água, há diferença?”
16 de Maio
2013
“Rios que nos unem:
Convenção Luso-espanhola”
20 de Junho
2013
- Pimenta Machado (ARHNorte);
-João Luís Roseira (Águas de Douro e Paiva);
- Mário Jorge Santos (Movimento de Defesa do
rio Tinto);
- Bordalo e Sá (ICBAS)
- José Teixeira (Centro de Investigação em
Biodiversidade e Recursos Genéticos);
- Rodrigo Maia (FEUP);
- Cátia Rosas (Confagri);
- Eugénio Sequeira (LPN);
- Nuno Moreira (UTAD);
- Pedro Teiga (Projecto Rios);
- Poças Martins (Águas do Porto);
- Maria João Cardoso (Câmara Municipal de
Santarém);
- Afonso Lobato de Faria (Águas de Portugal);
- João Bau;
- Luísa Tovar (Associação Água Pública);
- Amparo Sereno (Universidade Lusíada);
- Juan Manuel Bautista Jimenez (Universidad de
Salamanca);
- Pedro Cunha e Serra (Consultor);
Ciclo de Debates sobre “Realidade e futuro da agricultura em Portugal”
“A realidade e os desafios da
agricultura em Portugal”
“A segurança alimentar na
agricultura, que caminho?”
17 de Outubro
de 2013
21 de Novembro
2013
- Mário Abreu Lima (CAP);
- Nuno Moreira (UTAD);
- Luís Alves (Cantinho das Aromáticas);
- Ana Maria Barata (Banco Português de
germoplasma em Portugal);
- Isabel Braga da Cruz (Portugal Foods);
- Manuela Pintado (ESB – UCP);
20
•
Voluntariado LPN:
•
Outras Atividades:
Em 2013, o SEFA promoveu várias ações de voluntariado:
20 de Setembro - “Limpeza da Lagoa de Albufeira” (Parceria com o Montepio e
Câmara Municipal de Sesimbra);
Ações de limpeza no Jardim da sede da LPN (quinzenais de Abril a Setembro);
A LPN participa em muitas outras ações de sensibilização ambiental:, desde a participação em
feiras a realização de debates, ações de sensibilização em escolas e outros institutos.
Equipa
• Ana Sofia Ribeiro (coordenadora)
• Cátia Marques
• Edgar Gomes
• Liliana Marques
• Maria Lopes (administração e contas)
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6 Administração e Gestão Geral
A Administração e Gestão Geral compreendem os processos administrativos, organizativos e
financeiros de gestão (contas e relatórios contabilísticos, financeiros e de atividades), a
coordenação dos grupos de trabalho e dos técnicos, o atendimento geral, os contactos com os
sócios e a coordenação das respostas a solicitações externas e a articulação entre a Direção
Nacional, os técnicos, os Núcleos e Delegações e os Grupos de Trabalho. Compreende
também a gestão e manutenção do espaço da Sede Nacional e respetivo Jardim.
Atividades desenvolvidas e resultados alcançados
• 2013 foi o ano de comemoração do 65º aniversário da LPN. Realizou-se uma cerimónia
solene, no museu Oceanográfico Professor Luiz Saldanha, na Arrábida. No âmbito do
aniversário foram ainda realizadas várias atividades lúdicas e pedagógicas dirigidas aos sócios
da LPN.
• Foram conseguidas parcerias com várias entidades (Vertigem Azul – Turismo de Natureza;
EVOA - Espaço de Visitação e Observação de Aves; Quinta Pero Vicente - Turismo de
Natureza; Associação Portuguesa de Feng Shui) que contemplam ofertas exclusivas para os
sócios da LPN.
• Em 2013 registou-se a inscrição de 45 novos sócios.
• Foram implementados processos rigorosos permitindo uma continuada atualização e controle
dos fluxos financeiros, por forma a fazer face às necessidades de liquidez financeira para a boa
execução dos projetos.
• É de realçar a cobrança da totalidade da dívida ainda existente por parte de um antigo
comodatário das reservas de biodiversidade de Castro Verde, que permitiu saldar o valor em
dívida da LPN perante o Montepio, estando assim a LPN livre de qualquer dívida bancária.
Equipa
• Maria Lopes (Coordenação)
• Manuel Gouveia Silva (Secretariado)
• Inês Machado (Técnica)
• Nuno Sarmento (Direção Nacional – Tesoureiro até Junho de 2013)
• Miguel Geraldes (Direção Nacional – Tesoureiro)
• Restantes membros da Direção Nacional e Técnicos
22
8 Grupo de Trabalho Água
O GT Água da LPN pretende desenvolver reflexões e ações participativas no que concerne à
aplicação e acompanhamento de novas políticas da água. Sempre que justificável, elabora
pareceres e comunicações referentes à temática dos recursos hídricos. Representa, ainda, a
LPN em conferências, seminários, congressos e reuniões cujas temáticas envolvem a gestão e
a conservação dos recursos hídricos. Nos últimos anos, GT Água tem acompanhado
ativamente o processo implementação da Diretiva-Quadro da Água, da Diretiva-Quadro
Estratégia Marinha, a elaboração do Plano Nacional da Água e Planos de Gestão de Região
Hidrográfica, através da análise de documentos, participação em conselhos consultivos,
elaboração de pareceres, comunicados de imprensa e outros de documentos de apoio à
tomada de decisão.
Atividades desenvolvidas e resultados alcançados
•
Participação no 3º Encontro Nacional de Monitores do Projeto Rios - 2013, Janeiro 2012,
S. Pedro do Sul, Maio 2013.
•
Participação no Workshop Marinas: Desafios e Alertas, da Associação Bandeira Azul da
Europa, Lagos, Maio 2013.
•
Publicação de crónicas mensais no jornal digital Setúbal na Rede, das quais foram
enquadradas no tema da água as seguintes:
Chainho, P., 2013. Terminal portuário na Trafaria é um interesse nacional? Março
2013.
Chainho, P., 2013. Biodiversidade à mão de semear. Maio 2013.
Chainho, P., 2012. Ciência Viva no Verão – férias com ciência! Julho 2013.
Chainho, P., 2012. De plano em plano vai a água. Outubro 2012.
•
Representação no Conselho Nacional da água nas reuniões de 5 de Julho, 1 de Outubro e
17 de Dezembro.
•
Participação na preparação do VIII Congresso Ibérico da Água. Paula Chainho, Eugénio
Sequeira, Amparo Sereno, Pedro Teiga e Carlos Bragança integram a Comissão
Organizadora. Paula Chainho e Carlos Bragança integram a Comissão Científica.
•
Participação no VIII Congresso Ibérico da Água, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa,
5-7 de Dezembro.
Equipa
• Paula Chainho (coordenadora)
• Bruno Veiga
• Luísa Chaves
• Sofia Quaresma
• Eugénio Sequeira
• Amparo Sereno
• Helenas Freitas
• Caldeira Cabral
• Sónia Fragoso
• Carlos Bragança
• Rubem Heleno
• Inês Henriques
• Ana Filipa Filipe
• Maria João Correia
• Rosa Matos
• Nuno Pedroso
• Ana Rita Neves
• Pedro Teiga.
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9 Nota final
O presente relatório não inclui as atividades realizadas em 2013 pelos restantes Grupos de
Trabalho, Delegações e Núcleos.
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