fechamento da atividade junto aos participantes
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fechamento da atividade junto aos participantes
PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM FICHAS DE ATIVIDADES FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL 2 z FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM Federação de Bandeirantes do Brasil “Podemos deter a propagação da aids, malária e outras doenças” PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM Sumário TEMA: ADVOCACY 5 SOLIDARIEDADE 7 TOMADA DE DECISÃO 11 TEMA: AIDS 13 ALTINHO DA PREVENÇÃO 15 ÁRVORE DO PRAZER 19 CORDA DA INFORMAÇÃO 21 DINÂMICA DOS QUADRADOS 23 DOMINÓ DA PREVENÇÃO 25 O QUE VOCÊ FARIA? 27 PREVENÇÃO EM CONJUNTO 29 SEXUALIDADE EM TEMPOS DE AIDS 31 TEMA: AUTOESTIMA COMO VAI A SUA AUTOESTIMA TEMA: CANTO SOLTANDO A VOZ! 39 41 45 47 TEMA: CONTRACEPÇÃO 49 AS CORES DA PREVENÇÃO 51 JOGO DO CORPO 53 OS METÓDOS CONTRACEPTIVOS 57 JOGO TRILHA DA PREVENÇÃO 71 TEMA: DROGAS JOGO DOS BALÕES TEMA: GÊNERO 73 75 79 POR QUE TANTA DIFERENÇA 81 RELAÇÕES DE GÊNERO 82 TEMA: GRAVIDEZ PRECOCE 85 CUIDANDO DO NINHO 87 TEMA: INTEGRAÇÃO 89 A REDE 91 BALÕES 93 ENTREVISTA 95 JOGO DO TOQUE 97 MEU AMULETO 99 SALADA DE FRUTAS 101 TROCANDO CRACHÁS 103 ESTAMOS TODOS NO MESMO SACO 105 TEMA: POAV AGENTE MULTIPLICADOR DO “POAV” TEMA: TRANSTORNOS ALIMENTARES CUIDANDO DO CORPO 107 109 111 113 Federação de Bandeirantes do Brasil “Podemos deter a propagação da aids, malária e outras doenças” PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM Tema: Advocacy 6 z FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM “Podemos deter a propagação da aids, malária e outras doenças” SOLIDARIEDADE OBJETIVO FONTE MS Auxiliar o indivíduo a vivenciar a prática da solidahttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/ riedade e resgatar o compromisso com o outro. cd08_15.pdf Público Alvo: DATA Coordenadores, Guias e pais HORÁRIO LOCAL HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS RESPONSÁVEL ATITUDES A SEREM TRABALHADAS Reflexão Solidariedade Análise Compromisso Compartilhar Atitude PREPARAÇÃO MATERIAIS RECURSOS HUMANOS Espaço amplo, aparelho de som e os sapatos dos participantes. Facilitador capacitaMúsica: “Countdown” (instrumental) ou qual- do pelo POAV DURAÇÃO 30 minutos. quer outra música instrumental. PROVIDÊNCIAS GERAIS SISTEMÁTICA E DESENVOLVIMENTO PARA REFLETIR É muito fácil e comum, em um país livre, a gente considerar-se um bom cidadão. Muitas pessoas julgam-se bons cidadãos pelo fato de respeitarem as leis, trabalharem e exprimirem sua opinião política, esportes ou outras atividades, deixando que o “governo” se preocupe com os problemas da vida e do bem estar da nação. Isto é uma forma passiva de cidadania. E, neste mundo, a cidadania passiva não é suficiente para assegurar a liberdade, justiça, honra e honestidade. “Só nos servem, em verdade, cidadãos ativos e úteis”. Baden Pawell FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM z 7 DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE: 1. O facilitador comentará com o grupo se eles conhecem “ditos populares”. 2. Colocará para os participantes os seguintes ditados: “Tem pedra no meu sapato”, “Isto é uma pedra no meu sapato” ou “Tem pedra no meu caminho”. 3. O facilitador pedirá aos participantes para comentarem sobre o ditado. 4. O facilitador solicitará aos participantes que a tirem seus sapatos e que com eles façam uma trilha (um sapato de frente para o outro) no centro da sala. 5. Divide-se o grupo em dois grupos menores, que se posicionam cada um nas pontas da trilha. 6. Explicar o jogo: No centro da sala temos uma trilha, de um lado da trilha temos uma montanha e do outro um precipício (desfiladeiro ou abismo). O facilitador dá o código do jogo: a. Vocês deverão passar na trilha (de sapatos) sem cair. Isso vale para os dois grupos. Depois de feitas as combinações, os grupos fazem sua passagem, um de cada vez. O facilitador lembra ao grupo que é fácil essa caminhada e que a VIDA não é bem assim, pois nos encontramos com outros, no sentido contrário, no cotidiano. Sendo assim, o facilitador dá o código. b. Os grupos passarão, ao mesmo tempo, pela trilha. Inicia-se a caminhada com a música ao fundo. O facilitador estimula o grupo, solicitando a ajuda do companheiro, possibilidade de dar as mãos, cuidado, com calma, reflexão, sem pressa, etc. Olhe a trilha, olhe seu companheiro, olhe o outro que cruza por você, Perceba o outro! FECHAMENTO DA ATIVIDADE JUNTO AOS PARTICIPANTES PONTOS PARA DISCUSSÃO: O que é a trilha? Houve o pedido de ajuda? Você ajudou sem preconceito? Falar sobre advocacy/ solidariedade. Quando se respeita o outro? Quais os sentimentos evidenciados pelo grupo? RESULTADO ESPERADO: Ter tido a oportunidade de vivenciar a prática da solidariedade e o resgate do compromisso com o outro. 8 z FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM O QUE É ADVOCACY? “Não pense em si, pense no seu país e no benefício que de seu trabalho poderá advir (vir em conseqüência) para outras pessoas.” Baden Powell O termo “Advocacy” provém do latim “propugnare” e significa “defender, amparar”. Nós o empregamos para descrever um processo democrático em particular, onde os indivíduos ou agrupamentos de pessoas exercem diversas iniciativas para tentar influenciar aqueles que tomam as decisões que afetam nossas vidas. Advocacy consiste também em defender uma causa em que se acredita e tentar mudar as vidas das pessoas com a finalidade de construir um mundo melhor. DEFINIÇÃO DE ADVOCACY DA WAGGGS/FBB Influenciar pessoas que tomam decisões para melhorar nossas vidas e as vidas dos demais. Esta palavra significa mais concretamente: Que exercemos unfluência sobre as pessoas (por meio de discurso público, de nossas atuações e da educação) que tomam as decisões. Que podemos modificar, ações, procedimentos políticas ou regulamentos que vão melhorar nossas vidas e a vida dos outros (o resultado que tentamos alcançar) Para que isso aconteça a ação de Advocacy inclui três elementos básicos: Pronunciar-se Expressar nossa opinião sobre as questões que afetam as crianças e jovens e influenciar formadores de opinião. Atuar Realizar os projetos que abordem as causas fundamentais das questões que afetam as crianças e os jovens. Educar Educar as crianças e jovens, pessoas que vivem em sociedade e em geral em áreas como Liderança, Saúde, Meio Ambiente, Paz e a Cidadania do Mundo, áreas de atuação que trabalhamos nos Programas Bandeirantes. Qualquer que seja o tema Advocacy consiste em defender uma causa e trabalhar por uma mudança positiva. Nos pronunciamos sobre algum assunto importante que afeta as crianças e jovens em sua comunidade, estado ou país, desenvolvemos projetos que melhoram diretamente suas vidas para que possam mudar de forma positiva o mundo que nos rodeia. FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM z 9 Podemos chamar de Advocacy apenas quando estão presentes os três elementos: pronunciar-se, atuar e educar. Portanto é um processo que inclui: Identificar um problema; Encontrar uma solução para esse problema, Estabelecer apoios internos e externos fortes a favor desta solução Implementar um plano eficaz. É importante ir passo a passo e ser paciente, porque, em certas ocasiões, será necessário exercer muita influência e muitas declarações, iniciativas e educação antes de presenciar alguma mudança. O QUE NÃO É ADVOCACY Uma atividade ou manifestação isolada na qual expressamos um opinião; Uma atuação fora de um contexto mais amplo que é o de pretender influenciar aqueles que tomam decisões que melhoram nossa vida e as vidas dos demais; Uma ação pontual que trás benefícios, mas não assegura mudanças. Fonte: Um Manual Prático sobre Advocacy, Federação de Bandeirantes do Brasil 10 z FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM “Podemos deter a propagação da aids, malária e outras doenças” TOMADA DE DECISÃO OBJETIVO FONTE Encorajar os adolescentes a refletirem a respeito do que os incomoda na sociedade em que vivemos “Juntos podemos mudar o nosso mundo” e a partir dessa reflexão buscar soluções decisivas Manual Pratico sobre Advocacy - FBB para as situações que lhe são apresentadas. Público Alvo: Coordenadores, Guias e pais DATA HORÁRIO HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS Pensar LOCAL RESPONSÁVEL ATITUDES A SEREM TRABALHADAS Compromisso Pronunciar Atitude Atuar Votação Educar PREPARAÇÃO MATERIAIS RECURSOS HUMANOS DURAÇÃO Cadeiras em círculo ou dispostas em torno Facilitador capacita45 minutos. de uma mesa redonda para cada equipe, do pelo POAV um flip chart à frente da sala. PROVIDÊNCIAS GERAIS SISTEMÁTICA E DESENVOLVIMENTO ESTA ATIVIDADE NECESSITA FUNDAMENTALMENTE DO MANUAL PRÁTICO SOBRE ADVOCACY DA FBB. DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE: A idéia dessa atividade é levar o jovem a refletir sobre o que o incomoda na sociedade em que vive, e a partir da tomada de consciência levá-los a elencar de acordo com o que ele considera prioritário transformar. Em seguida buscar aprofundar-se nas questões e assim traçar metas e objetivos para alcançar os resultados desejados. FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM z 11 1. Explique o objetivo da atividade 2. Distribua as situações. Permita 10 minutos por caso. Cada grupo deve selecionar um porta-voz para apresentar suas recomendações. 3. Facilite uma discussão à medida que os relatórios forem apresentados, solicitando reações das demais equipes. Sonde se achar que a equipe não examinou suficientemente as questões concretas associadas a cada caso. COMO IDENTIFICAR UM TEMA: Saúde? Alimentação e Nutrição? Meio Ambiente? Paz? Cidadania no Mundo? Por que o tema escolhido é um problema para os Bandeirantes? É uma questão na qual deveriam envolver-se? O que causou este problema identificado pelo Grupo? A população local, os responsáveis pelo nível decisório ou a comunidade fizeram algo para causar este problema? O que? O que os Bandeirantes podem fazer para resolver o problema? Prevenção a AIDS Prevenção a gravidez precoce, drogas e álcool; Segurança no trânsito; Alimentação e nutrição; Campanhas preventivas; Ações Globais. FECHAMENTO DA ATIVIDADE JUNTO AOS PARTICIPANTES RESULTADO ESPERADO: Fomentar no grupo a discussão sobre os temas de Advocacy. 12 z FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM Federação de Bandeirantes do Brasil “Podemos deter a propagação da aids, malária e outras doenças” PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM Tema: Aids 14 z FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM “Podemos deter a propagação da aids, malária e outras doenças” ALTINHO DA PREVENÇÃO OBJETIVO FONTE Incentivar pesquisas e fornecer informações corretas sobre as formas de prevenção e infecção das Acervo do POAV DST/AIDS. Público Alvo: DATA Coordenadores, Guias e pais HORÁRIO LOCAL HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS RESPONSÁVEL ATITUDES A SEREM TRABALHADAS Verbalização Reflexão Conhecimento Sensibilização Questionamento PREPARAÇÃO MATERIAIS HUMANOS DURAÇÃO Uma bola leve (preferencialmente de Vôlei); RECURSOS Cartões vermelhos (Infecção), verdes (Prevenção) e amarelos (Solidariedade) na quantidade do número de jo- Facilitador capacita- Não há um tempo do pelo POAV mínimo. gadores; Livros ou panfletos com informações das formas de infecção e prevenção das DST/Aids e endereço de ONGs que cuidam de pessoas com AIDS. PROVIDÊNCIAS Providenciar um local amplo e uma bola. GERAIS SISTEMÁTICA E DESENVOLVIMENTO DESENVOLVIMENTO: Inspirado no jogo lançado pelos jovens no verão carioca de 2007, nas praias do Rio de Janeiro, o intitulado ”ALTINHO” sofreu uma adaptação onde foram inseridos os temas DST e AIDS. Trata-se de um jogo de bola de Vôlei ou futebol, onde os jogadores formam um grande círculo, com o objetivo de manter a FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM z 15 bola no ar o maior tempo possível, somente com um toque de cada jogador. O jogador que deixar a bola cair, paga uma tarefa que é determinada pelos demais jogadores. Se não cumpri-la, o mesmo é eliminado do jogo. Em nossa adaptação, esta tarefa é determinada de acordo com a cor do cartão que o jogador escolheu, oferecido pelo facilitador antes de iniciar o jogo: VERMELHO - dizer uma forma de infecção pelo HIV, AZUL - uma forma de prevenção; AMARELO - o que ele pode fazer para ajudar na luta contra a AIDS. Caso não saiba, o jogador sai do círculo para pesquisar a informação em material disponibilizado pelo facilitador. 1° PASSO: Orientar a formação de um círculo com no máximo 20 pessoas. Distribuir aleatoriamente uma cartela para cada pessoa. Informar que se alguém quiser trocar a sua cartela, tem UMA chance. 2° PASSO: Cada participante deve ler a situação que está escrita na cartela e dizer como lidaria com ela – o grupo poderá pedir esclarecimento. Instigar uma resposta mais objetiva quando alguém porventura responder “depende”. Abrir espaço para o caso de alguém querer contestar ou acrescentar algo sobre a resposta do colega – lembrar que de forma objetiva. COMO JOGAR? O facilitador iniciará jogando a bola para o alto em direção a um dos jogadores. Cada jogador só poderá dar um toque na bola por vez usando qualquer parte do corpo, exceto as mãos e os braços. Os jogadores deverão manter a bola no alto. O jogador que deixar a bola cair ou não tentar pega-la quando vier em sua direção, deverá parar o jogo segurando a bola, e em seguida, citar uma forma de prevenção (caso seu cartão seja verde), uma forma de infecção pelo HIV/AIDS que conheça (caso seu cartão seja vermelho) ou dizer o que o grupo ou ele poderá fazer para ajudar as pessoas com AIDS (caso seu cartão seja amarelo). Os jogadores de cartões verdes deverão citar as formas de prevenção para a situação de risco que o jogador anterior de cartão vermelho citou. Caso o jogador não conheça nenhuma forma de infecção ou prevenção as DST/ AIDS, o mesmo deverá deixar o círculo, pegar os folders ou livros disponíveis, pesquisar e voltar ao círculo trazendo a informação devida. 16 z FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM EXEMPLO: Jogador de cartão vermelho informou que sexo oral sem caminha transmite o HIV/Aids. O jogador de cartão verde deverá falar como ele pode se prevenir neste caso. Os jogadores não podem repetir as formas de prevenção, infecção ou solidariedade que já tenham sido falados. Este jogo não tem vencedor. Termina quando o facilitador observar que todas as formas de prevenção e infecção já foram faladas. OBS: O ideal é ter mais cartões vermelhos do que as outras cores, para estimular a reflexão e pesquisas sobre as formas de infecção. FECHAMENTO DA ATIVIDADE JUNTO AOS PARTICIPANTES RESULTADO ESPERADO: Que ao final da atividade o grupo tenha ampliado suas informações a respeito das formas de prevenção e transmissão da AIDS. FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM z 17 18 z FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM “Podemos deter a propagação da aids, malária e outras doenças” ÁRVORE DO PRAZER OBJETIVO FONTE Permitir a expressão das percepções, idéias, valo- UNICEF e MS. res e opiniões dos participantes sobre temas relacionados à AIDS, DST e drogas, de modo espontâ- http ://www.abennacional.org.br/revista/ apresentacao6.html neo e criativo Público Alvo: Coordenadores, Guias e pais DATA HORÁRIO LOCAL HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS RESPONSÁVEL ATITUDES A SEREM TRABALHADAS Conhecimento Reflexão Habilidade Sensibilização Atitude PREPARAÇÃO MATERIAIS RECURSOS HUMANOS DURAÇÃO Quadro-negro e giz ou Flip Shart com uma grande árvore desenhada, mais copa do que tronco, 03 blocos de postiFacilitador capacitates de cores diferentes ou pedaços de Até 30 minutos. do pelo POAV papel de 03 cores diferentes. Uma caneta ou lápis para cada participante. Escolha um tema a ser trabalhado com o grupo. PROVIDÊNCIAS Exemplos: GERAIS Sexo, Drogas, etc.. SISTEMÁTICA E DESENVOLVIMENTO DESENVOLVIMENTO: O facilitador distribui uma caneta e pedaços de papel da mesma cor para cada participante e solicita que em cada pedaço de papel, com letra legível, ele escreva um prazer relacionado ao tema em questão; FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM z 19 Após todos escreverem seus prazeres, os papéis são recolhidos, lidos um a um pelo facilitador enquanto são colados na Copa da árvore. Caso apareçam prazeres iguais, cole um sobre o outro para aproveitar mais o espaço da árvore; Quando todos estiverem colados, distribua mais pedaços de papel de outra cor para cada participante, e solicite que em cada pedaço, com letra legível, ele escreva um risco para cada um de seus prazeres; Após todos escreverem seus riscos, os papéis são recolhidos, lidos um a um pelo facilitador, enquanto são colados na Copa da árvore, próximo aos prazeres de cada participante, caso apareçam riscos iguais, cole um sobre o outro para aproveitar mais o espaço da árvore; Quando todos estiverem colados, distribuir novamente mais pedaços de papel com outra cor para cada participante e solicite que em cada pedaço de papel, com letra legível, ele escreva uma forma de prevenção ou diminuição dos riscos relacionados ao prazeres que ele encontrou em cada um de seus prazeres. FECHAMENTO DA ATIVIDADE JUNTO AOS PARTICIPANTES RESULTADO ESPERADO: Diante do conjunto de contribuições dos participantes, o facilitador deverá, com o auxílio do grupo, ressaltar que os prazeres tem riscos, que eles conhecem a forma de diminuir ou evitar e que seria importante adotar as práticas de prevenção em seu dia a dia. 20 z FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM “Podemos deter a propagação da aids, malária e outras doenças” CORDA DA INFORMAÇÃO OBJETIVO FONTE Falar e discutir de forma descontraída sobre temas http://www.abennacional.org.br/revista/ como sexo, prevenção, DST/AIDS. cap6.3.html Público Alvo: Coordenadores, Facilitadores Projeto POAV DATA HORÁRIO HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS LOCAL RESPONSÁVEL ATITUDES A SEREM TRABALHADAS Verbalização Reflexão Conhecimento Sensibilização Questionamento PREPARAÇÃO MATERIAIS RECURSOS Corda HUMANOS DURAÇÃO Facilitadores capaci50 minutos. tados pelo POAV PROVIDÊNCIAS Providenciar exemplares do módulo Saúde do Jovem (Capítulo 10 - HIV E AIDS). GERAIS SISTEMÁTICA E DESENVOLVIMENTO DESENVOLVIMENTO: 1. Aproveitando o interesse dos jovens em pular cordas durante o recreio ou aula de educação física, adaptamos a brincadeira inserindo o tema DST/AIDS. 2. Facilitador peça que dois jovens rodem a corda para o grupo (Informe que será feito um rodízio nessa função). 3. À medida que a corda for girando, o grupo deverá cantar a seguinte frase: “Corda da informação queremos saber, a letra e sua informação”, canta-se as letras do alfabeto, A, B, C,.... 4. Na letra em que a corda parar, facilitador peça ao participante que diga uma palavra ou frase de prevenção, infecção ou solidariedade. Iniciando com a letra que parou. Exemplo: “U” – Use sempre camisinha. 5. Facilitador oriente qual o tipo de informação você deseja do jovem. FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM z 21 FECHAMENTO DA ATIVIDADE JUNTO AOS PARTICIPANTES RESULTADO ESPERADO: espera-se que tanto os participantes quanto os facilitadores tenham uma forma mais descontraída de falar e discutir sobre sexo, prevenção, solidariedade e respeito às pessoas vivendo com AIDS. 22 z FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM “Podemos deter a propagação da aids, malária e outras doenças” DINÂMICA DOS QUADRADOS OBJETIVO FONTE Integração dos facilitadores, conhecimento das ca- Módulo Saúde do Jovem (Capítulo 10) racterísticas da infecção por DST/HIV e reflexão so- http://www.abennacional.org.br/revista/ bre a exclusão social e os Direitos Humanos. cap6.4.html ( Público Alvo: DATA Coordenadores e Facilitadores Projeto POAV HORÁRIO LOCAL HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS RESPONSÁVEL ATITUDES A SEREM TRABALHADAS Reflexão Verbalização Integração Conhecimento Questionamento Responsabilidade PREPARAÇÃO RECURSOS MATERIAIS HUMANOS Vários quadrados do mesmo tamanho, em números iguais, nas cores vermelho, branco, amarelo e azul. Um quadrado do mesmo tamanho, nas cores rosa, verde e laranja. A quantidade total dos quadrados deverá ser igual ao número de treinandos. Textos sobre o tema; papel pardo, cola, tesoura, pincel atômico colorido (Pilot), revistas para recorte (para cada grupo), aparelho de som e CD. Facilitadores capacitados pelo POAV DURAÇÃO Mínimo de dois participantes por cor. Caso haja pouco 100 minutos participante o facilitador poderá diminuir o número de cores. PROVIDÊNCIAS GERAIS SISTEMÁTICA E DESENVOLVIMENTO DESENVOLVIMENTO: 1. Misturar os quadrados e distribuir um para cada participante (distribuir junto os quadrados rosa, verde e laranja). 2. Colocar música e pedir que os facilitadores andem na sala e: FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM z 23 Perguntar qual o sentimento que emana da cor vermelha. Solicitar a quem estiver com o quadrado vermelho, que levante o cartão. Repetir o procedimento com as cores branco, amarelo e azul, sem se referir às cores rosa, verde e cor de laranja. 3. Pedir que formem grupos de acordo com as cores: vermelho, branco, amarelo e azul e distribuir um tema para cada grupo. 4. Questionar com os facilitadores que receberam os quadrados rosa, verde e cor de laranja, como eles estão se sentindo? Como se formaram os grupos? O que aproximou/excluiu? 5. Explorar a formação e valorização dos grupos e os processos sociais de discriminação e isolamento. 6. Enquanto cada grupo estiver desenvolvendo o seu trabalho, pedir aos facilitadores que receberam os quadrados rosa, verde e laranja que façam a “ponte” entre os grupos e, no final apresentem o trabalho aos demais, de forma integrada e articulada. OBSERVAÇÃO: ALTERNATIVA PARA FORMAÇÃO DE NOVOS GRUPOS Questionar com o grupo como eles gostariam de integrar os colegas. Ouvir as opiniões e sugerir uma nova combinação de cores. Procurar trabalhar a partir do consenso do grupo, no sentido da integração. Se eles aceitarem uma nova combinação de cores, colocar música e pedir que se movimentem e formem aleatoriamente grupos de duas pessoas ........ desfazer o grupo....... três pessoas..... desfazer o grupo...... (até formar o número de grupos desejado). Perguntar se estão satisfeitos com a nova divisão e dividir as tarefas _ os textos. TEXTOS SUGERIDOS: Reflexão sobre o estigma na AIDS (Módulo Saúde do Jovem – página101) Doenças Sexualmente Transmissíveis (Módulo Saúde do Jovem – página 71) HIV e AIDS (Módulo Saúde do Jovem – página 81) Tuberculose e AIDS (Módulo Saúde do Jovem – página118) Portaria interministerial nº 796/82 (Guia para formação de profissionais de saúde e de educação – página103) SUGESTÕES PARA REFLEXÃO: Refletir com o grupo como ocorreu a exclusão e inclusão dos 3 colegas e a integração e articulação entre os grupos. Relacionar o movimento de exclusão e inclusão da dinâmica com a evolução histórico-social, vivenciada pelos portadores do HIV e doentes com AIDS, e a sua importância na defesa da cidadania e dos Direitos Humanos. FECHAMENTO DA ATIVIDADE JUNTO AOS PARTICIPANTES RESULTADO ESPERADO: espera-se que ao final da atividade o grupo tenha percebido os processos de isolamento social, além de ampliar as informações a respeito das DST/AIDS. 24 z FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM “Podemos deter a propagação da aids, malária e outras doenças” DOMINÓ DA PREVENÇÃO OBJETIVO FONTE Trabalhar de forma lúdica o conhecimento das caAcervo do POAV racterísticas da infecção pelo HIV. Público Alvo: DATA Coordenadores, Facilitadores Projeto POAV HORÁRIO LOCAL HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS RESPONSÁVEL ATITUDES A SEREM TRABALHADAS verbalização Reflexão conhecimento Sensibilização Questionamento PREPARAÇÃO MATERIAIS RECURSOS Dominó da Prevenção HUMANOS DURAÇÃO Facilitadores capaci100 minutos tados pelo POAV PROVIDÊNCIAS GERAIS SISTEMÁTICA E DESENVOLVIMENTO COMO JOGAR? No mínimo 03 jogadores e máximo 05 jogadores. Cada jogador receberá 07 ou 05 peças do dominó dependendo da quantidade de jogadores. INICIANDO O JOGO: O jogo inicia-se com o participante que tiver a peça toda azul, escrita dos dois lados: “Assim não pega aids” única peça do jogo com esta descrição – a bomba. Os demais jogadores seguem o sentido horário. Os jogadores devem encaixar as peças conforme a informação contida na peça que estiver na mesa. FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM z 25 EXEMPLO 1: A peça que está exposta na mesa tem escrito de um lado “Assim pega aids”. O jogador deverá verificar nas peças que possui, qual informação que corresponde à forma de infecção pelo vírus HIV/aids que ele conhece. EXEMPLO 2: Se a peça da mesa estiver escrito uma situação de risco ou não (“sexo oral sem camisinha” ou “pelo ar”), o jogador deverá verificar nas peças que possui qual informação que correspondente àquela situação (“Assim pega aids” ou “Assim não pega aids”). Vence o jogo o participante que acabar primeiro com as peças que possuir. COMO TER CERTEZA SE AS INFORMAÇÕES FORAM ENCAIXADAS CORRETAMENTE? (Só deverá saber que as peças se encaixam pelas cores, azul com azul (prevenção) e vermelho com vermelho (infecção) o/a facilitador/a que estiver aplicando o Dominó da Prevenção). As informações constantes nas peças de cor azul, não transmitem AIDS As informações constantes nas peças de cor vermelha transmitem AIDS. OBS: O facilitador não deve tirar duvidas dos jogadores durante o jogo. O objetivo é que entre eles tirem suas próprias conclusões, discutindo e refletindo sobre as peças que irão encaixar. O facilitador só tirará as duvidas quando terminar o jogo, onde ele observará quais informações os jogadores têm equivocado e explanar as correções para a geral. FECHAMENTO DA ATIVIDADE JUNTO AOS PARTICIPANTES RESULTADO ESPERADO: Ao final da atividade o grupo tenha ampliado as informações a respeito das formas de prevenção e infecção da AIDS. 26 z FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM “Podemos deter a propagação da aids, malária e outras doenças” O QUE VOCÊ FARIA? OBJETIVO FONTE Módulo Saúde do Jovem (págs. 12/16) ( Experimentar e refletir sobre a sensação de colohttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/ car-se no lugar de outra pessoa. cd08_15.pdf Público Alvo: DATA Coordenadores, Guias e pais HORÁRIO HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS LOCAL RESPONSÁVEL ATITUDES A SEREM TRABALHADAS verbalização Reflexão conhecimento Sensibilização Questionamento PREPARAÇÃO MATERIAIS RECURSOS HUMANOS DURAÇÃO Cartelas preparadas previamente, conten- Facilitador capacita40 minutos do as situações mais variadas do pelo POAV PROVIDÊNCIAS GERAIS SISTEMÁTICA E DESENVOLVIMENTO DESENVOLVIMENTO: Antes de iniciar, o facilitador deve alertar para o cuidado de não se fazer “juízo de valor” sobre as respostas dos participantes. Alguém poderá com sua resposta ser apenas hipotético. As situações podem já ter sido reais para alguém do grupo. Eis a sequência do procedimento: Orientar a formação de um círculo (se o grupo for pequeno) no chão. Distribuir aleatoriamente, uma cartela para cada pessoa. Informar que se alguém quiser trocar a sua cartela, tem UMA chance. “Vocês vão ler, individualmente, a situação que está escrita na cartela e dizer como lidaria com ela – o grupo poderá pedir esclarecimento”. Instigar uma resposta mais objetiva, quando alguém, porventura responder “depende”. FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM z 27 Abrir espaço para o caso de alguém querer contestar ou acrescentar algo sobre a resposta do colega – lembrar que de forma objetiva. Ao final, possibilitar outros comentários. LISTA DE SITUAÇÕES “O QUE VOCÊ FARIA?” Um colega de escola, não muito íntimo, lhe confidencia que é HIV positivo Seu resultado de exame veio com o seguinte diagnóstico: HIV positivo Seu irmão ou irmã lhe revela ser homossexual Você está namorando uma pessoa, depois de alguns meses descobre que essa pessoa é HIV positivo. E agora? Você desconfia estar infectado pelo vírus HIV, você confidencia a alguém e vai sozinho (a) fazer exame de sangue, ou não faz nada por medo? FECHAMENTO DA ATIVIDADE JUNTO AOS PARTICIPANTES RESULTADO ESPERADO: Ao final da atividade, possibilitar outros comentários, e pedir relatos dos participantes de como se sentiu diante das hipóteses apresentadas na ficha, caso algum participante não queira relatar não há problema. OBSERVAÇÃO: Esta dinâmica não pretende, obviamente, fazer uma análise profunda sobre o tema DST/AIDS, mas fornecer dados suficientes para discutir o conhecimento do grupo sobre o assunto abordado, bem como a partir de hipóteses levantadas e refletir sobre o assunto em questão. 28 z FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM “Podemos deter a propagação da aids, malária e outras doenças” PREVENÇÃO EM CONJUNTO OBJETIVO FONTE Aprimorar o conhecimento sobre a infecção por HIV Acervo do POAV e AIDS. Público Alvo: DATA Coordenadores, Guias e pais HORÁRIO LOCAL HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS RESPONSÁVEL ATITUDES A SEREM TRABALHADAS Verbalização Reflexão Conhecimento Sensibilização Questionamento PREPARAÇÃO MATERIAIS RECURSOS HUMANOS DURAÇÃO Cartelas preparadas previamente conten- Facilitador capacita40minutos do as situações mais variadas sobre HIV do pelo POAV PROVIDÊNCIAS GERAIS SISTEMÁTICA E DESENVOLVIMENTO DESENVOLVIMENTO: 1. Cada grupo de no mínimo três participantes deverá ter uma folha e um lápis 2. Pedir para que cada um inicie uma escrita a respeito dos seguintes tópicos: Quais são as formas de transmissão do HIV? As formas de prevenção estão ligadas às práticas seguras tais como? Como a infecção pode ser evitada? Como se previne a infecção de mãe para o filho? Como se prevenir do HIV quando se usa drogas injetáveis? Quando eu estou vulnerável a contrair DST/AIDS? FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM z 29 3. A cada palma ou comando do facilitador, dar para o colega do lado direito para completar e assim por diante, até o texto chegar a quem iniciou. (Observação: se o grupo é grande, deixe que o texto chegue até à quarta pessoa para voltar ao escritor original) 4. Peça para que os participantes leiam o seu texto e vejam o resultado com a interferência de outros. Perguntar para alguns e mostrando o texto para o grupo: era este o texto que você imaginou? Gostou das mudanças? Como é a interferência dos outros num plano seu? 5. O produto é do grupo - qual é o sentimento? (agradável? desagradável?) ESTOU VULNERÁVEL ÀS DST/AIDS QUANDO... acho que nada vai acontecer comigo. não tenho alguém confiável para me ajudar quando preciso. para transar faço qualquer coisa. tenho medo de mostrar o que sinto não sei como cuidar da minha saúde sexual uso uma droga que me faz perder a cabeça Fonte: Álbum “Adolescéncia e VulnerabilidadeH, publicado pelo GTPOS. FECHAMENTO DA ATIVIDADE JUNTO AOS PARTICIPANTES RESULTADO ESPERADO: espera-se que tanto os participantes quanto os facilitadores tenham uma forma mais descontraída de falar e discutir sobre HIV e DST/AIDS. 30 z FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM “Podemos deter a propagação da aids, malária e outras doenças” SEXUALIDADE EM TEMPOS DE AIDS OBJETIVO FONTE Refletir sobre os impactos da AIDS na vida pessoal e profissional dos participantes, resgatando conhecimentos e idéias sobre a AIDS e aprofundar conhe- Acervo do POAV cimentos para o trabalho educativo voltado para a prevenção da AIDS. Público Alvo: DATA Coordenadores, Guias e pais HORÁRIO HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS LOCAL RESPONSÁVEL ATITUDES A SEREM TRABALHADAS Sensibilidade. Interação Capacidade de elaborar um seminário Percepção; PREPARAÇÃO MATERIAIS RECURSOS HUMANOS DURAÇÃO Caixa com os nomes de todos os participantes do grupo, folhas de papel para a elaboração de cartazes, canetas de pon- Facilitador capacita1hora. ta grossa, lousa e giz, cópias do texto de do pelo POAV apoio, outros materiais que contenham fontes de informação sobre a temática. PROVIDÊNCIAS Providenciar xerox do texto de apoio: HIV & AIDS - SAIBA MAIS! GERAIS SISTEMÁTICA E DESENVOLVIMENTO DESENVOLVIMENTO: 1. O facilitador apresenta os objetivos da oficina e promove uma rodada de aquecimento para o trabalho com a temática, a partir das seguintes questões: Você se preocupa com a AIDS? Por que? Você considera que a epidemia da AIDS mudou de alguma forma, a sua própria vida? Você acha que a epidemia de AIDS está afetando muito a nossa comunidade? FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM z 31 Você acredita que os projetos realizados nos serviços de saúde e nas escolas geraram mudanças na situação de vulnerabilidade dos adolescentes e jovens da comunidade? 2. Para este aquecimento vá sorteando da caixa o nome de 3 pessoas para responder cada uma das perguntas. Ao final, abra uma rodada de comentários sobre as questões colocadas para a livre expressão dos participantes; 3. Concluída essa fase, oriente a formação de quatro subgrupos e distribua os seguintes temas para a realização de um seminário: Grupo 1: Formas de transmissão do HIV / Como não se transmite Grupo 2: Formas de prevenção Grupo 3: Tratamento para portadores do HIV Grupo 4: Diferença entre ser portador do HIV e ter AIDS (incluindo janela imunológica e controle da infecção para evitar o desenvolvimento da doença) 4. Facilitador estabeleça junto aos participantes o tempo a ser destinado para a preparação e para a apresentação de cada um dos temas do seminário; FECHAMENTO DA ATIVIDADE JUNTO AOS PARTICIPANTES RESULTADO ESPERADO: Realizem o seminário. Facilitador, destaque que muitas pesquisas estão sendo realizadas nesse campo, razão pela qual a atualização constante é essencial para a prevenção. Texto de apoio: HIV & AIDS - SAIBA MAIS ! Quais são as formas de transmissão do HIV? As formas de transmissão são: sexual, sangüínea e perinatal. A transmissão pode acontecer por meio de: Relação sexual com pessoa infectada pelo HIV sem o uso da camisinha feminina ou masculina (sexo oral, sexo vaginal e sexo anal); Contato com sangue (e seus derivados) contaminado pelo HIV em transfusões; Contato com objetos pontudos e cortantes como agulhas, seringas e instrumentos com resíduo de sangue contaminado pelo HIV; Uso de seringa compartilhada por usuários de droga injetável; Transmissão vertical (da mãe infectada para o filho), na gestação, no parto, na amamentação. As formas de prevenção estão ligadas às práticas seguras tais como: Negociar e usar corretamente a camisinha em relações sexuais com penetração; Ter relações sexuais sem penetração; Não compartilhar seringas e agulhas; Utilizar seringas esterilizadas, caso use drogas injetáveis. A prática das seguintes atividades não faz com que o sangue, o sêmen, ou as secreções vagi- 32 z FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM nais de uma pessoa entrem em contato com o sangue de outras pessoas, nem que ocorra a transmissão do HIV: masturbar-se, massagear-se, roçar-se, abraçar-se, fazer carícias genitais. Como a infecção pode ser evitada? Usando camisinha (feminina ou masculina) corretamente, em todas as relações sexuais. O que significa sexo seguro ou sexo protegido? Praticar sexo de forma segura ou protegida é adotar o uso adequado do preservativo. O uso correto e constante da camisinha na relação sexual previne contra o risco de infecção pelo HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis (DST). A relação sexual com uso de preservativo é chamada de “sexo protegido”. Embora apenas um pequeno número de pessoas tenha contraído HIV por estes meios, as práticas seguintes apresentam risco: Felação (introdução do pênis na boca); Sexo oral vaginal (boca na vagina); Sexo oral anal (boca no ânus). As seguintes práticas representam, sem dúvida, alto risco, se realizadas sem preservativo: Sexo anal (introdução do pênis no reto); Sexo vaginal (introdução do pênis na vagina); Qualquer prática sexual que cause sangramento; Esperma ou sangue levado à boca durante sexo oral-genital. Quais são os meios de se prevenir da aids? A única barreira comprovadamente eficaz contra a transmissão sexual do HIV é o uso adequado da camisinha, masculina ou feminina. O uso correto, em todas as relações sexuais, pode reduzir substancialmente o risco de transmissão do HIV e de outras DST. O uso regular da camisinha leva ao aperfeiçoamento da técnica de utilização, reduzindo a freqüência de ruptura e escape, aumentando sua eficácia. Se a camisinha se romper deve-se interromper a relação sexual e lavar imediatamente os órgãos genitais. Ter um pacto de fidelidade com o parceiro – ou parceira - é uma boa forma de prevenir a aids? Nesse caso é preciso contar com a camisinha, além do pacto, para garantir a prevenção. Muitos casais fazem esse tipo de pacto mas o que se verifica, na prática, é que as relações mais inesperadas (e fora da relação regular) podem trazer mais dificuldade no uso do preservativo. Além disso, uma das pessoas do casal pode manter o pacto e a outra não. Vale observar que muitas mulheres que estão com HIV só tiveram um parceiro sexual em toda a vida. Além disso, especialmente entre adolescentes, o pacto de fidelidade pode durar enquanto dura o relacionamento, que é seguido de outro. Assim, os adolescentes podem acabar tendo vários parceiros – ou parceiras, mesmo que seja um de cada vez. FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM z 33 Como se previne a transmissão do HIV da mãe para o filho? O risco pode ser reduzido em até 67% com o uso do AZT durante a gravidez, no momento do parto e com a administração da droga ao recém nascido por 6 semanas, sempre com orientação médica. A transmissão pelo leite materno pode ser evitada com o uso de leite artificial ou de leite humano processado em bancos de leite, que realizam aconselhamento e triagem das doadoras. Como se prevenir do HIV quando se usa drogas injetáveis? Os riscos de uma pessoa infectar-se por meio do uso de droga injetável (pelo HIV ou por outro agente de doença) estão relacionados à forma como a droga é utilizada, ou seja, pelo compartilhamento de seringas e agulhas. O que podemos fazer efetivamente? Certamente não vamos resolver esse problema dando uma aula sobre os malefícios das drogas. O que nos resta é tentar convencer as pessoas que usam drogas injetáveis a usar preservativo e, se possível, disponibilizá-lo ao casal, com um forte apelo para que o utilizem. O mesmo vale para a seringa. Não se pode esquecer, também, que uma pessoa alterada pelo uso de qualquer droga psicotrópica, inclusive o álcool, pode dar menos valor aos cuidados de proteção e ao sexo seguro. O HIV pode penetrar pela pele? Não. A pele serve normalmente como barreira. Mas é importante lembrar que essa barreira pode ser quebrada, quando acontecem cortes, escoriações, úlceras, feridas, sangramento. O HIV pode ser transmitido pela tosse ou espirro? O HIV não é transmitido por tosse, espirro, alimentos, piscinas, toalhas, assentos sanitários, animais caseiros, mosquitos e outros insetos. Tomar água no copo ou comer com os mesmos talheres de um portador do HIV é perigoso? Não. Podemos tomar água ou qualquer bebida no mesmo copo de uma pessoa que tem aids porque a saliva não transmite o vírus. Também podemos comer com os mesmos talheres e pratos de uma pessoa com aids. Há risco em dormir (sem transar) com uma pessoa que estiver com o vírus? Não há risco. Dormir na mesma cama, compartilhar os mesmos lençóis de uma pessoa com aids não infecta, porque o vírus não passa através de objetos. Mosquitos e insetos transmitem o HIV? Há provas de que o HIV não é transmitido por mosquitos ou outros insetos, como pulgas, piolhos, percevejos que possam estar presentes na residência de doentes com aids. Sabe-se que o HIV vive em algumas células do organismo humano mas que não vive nas células dos insetos que, portanto, não podem ser hospedeiros do HIV. 34 z FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM Quando as pessoas devem fazer o teste do HIV? Todas as pessoas com dúvidas se estão ou não infectadas pelo HIV ou que se expuseram a situações de risco de infecção devem realizar o teste sorológico anti-HIV. Apesar dos grandes avanços científicos no diagnóstico e no tratamento, a decisão de fazer ou não o teste é sempre uma situação difícil, em função das responsabilidades e conseqüências psicológicas, sociais e éticas que o seu resultado implica para o indivíduo. O preconceito e a discriminação que ainda imperam em nossa sociedade em relação aos portadores de HIV/aids afastam muitas pessoas da possibilidade e dos benefícios de um diagnóstico precoce da infecção e do tratamento. Em muitos casos isso contribui para a manutenção da cadeia de transmissão do vírus. Como saber se tenho o HIV? Os exames disponíveis para o conhecimento do “status” sorológico são realizados a partir do sangue e identificam a presença de anticorpos anti-HIV, que são células de defesa do nosso organismo especificamente contra o HIV. Ou seja, os resultados dos exames informam se uma pessoa já teve contato com o vírus ou não. É importante esclarecer que não existem exames que identificam se uma pessoa tem aids ou não. O fato de uma pessoa ser portadora de HIV não significa, necessariamente, que ela tem aids, mas, simplesmente, que poderá ou não desenvolver a doença. Quanto mais cedo uma pessoa ficar sabendo que é portadora do vírus mais chance ela tem de prevenir o aparecimento das doenças oportunistas que caracterizam a aids. Onde podemos fazer o teste e buscar aconselhamento? Para ampliar o acesso ao diagnóstico precoce da infecção pelo HIV e ao aconselhamento, dentro de normas e princípios que não ferem os direitos humanos e garantem a realização voluntária da sorologia anti-HIV, o Programa Nacional de DST/Aids vem promovendo, em conjunto com estados, municípios e universidades, a implantação dos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTAs). Os CTAs são unidades de saúde que oferecem gratuitamente o diagnóstico sorológico da infecção pelo HIV. Além dos CTAs, muitos municípios estão desenvolvendo esta prática na rotina nas unidades básicas de saúde (UBS), possibilitando acesso mais amplo da população brasileira ao aconselhamento e realização do teste. A confidencialidade e o aconselhamento são as marcas distintivas destes serviços. Os indivíduos diagnosticados como soropositivos são encaminhados a unidades de saúde de referência para assistência e acompanhamento permanentes. Qualquer exame de sangue mostra se uma pessoa está infectada com o HIV? Não. Num exame de sangue comum, como o hemograma, não é possível saber se a pessoa está com o HIV. Para a pessoa saber se está infectada ou não é preciso que ela faça um exame de sangue específico para o HIV. Quais são os exames anti-HIV mais usados? Os testes mais comuns para detectar anticorpos contra o HIV utilizam uma técnica denominada ELISA (ensaio imuno enzimático). Existem outras técnicas que são menos utilizadas ou realizadas apenas para confirmar o resultado do ELISA, que são o Western-Blot e a imunofluorescência indireta para HIV. Recentemente foi desenvolvido outro teste chamado Teste Rápido, que fornece o resultado em um tempo inferior a 30 minutos, por meio da coleta de uma gota de sangue da ponta digital. Este tipo de teste não requer laboratório para a sua realização. FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM z 35 As pessoas que já tem o diagnóstico da infecção pelo HIV devem realizar exames de sangue para avaliar a imunidade e sua carga de vírus, identificando quando é necessário receber tratamento antes mesmo do aparecimento de sintomas, garantindo, com isso uma boa qualidade de vida. Tais exames são a contagem de Linfócitos T CD4 (verifica o dano imunológico sofrido) e a carga viral (demonstra a contagem de vírus no sangue). Para realizar o exame de contagem da carga viral, que é a quantidade de HIV existente no sangue, utiliza-se uma técnica denominada PCR (reação de cadeia de polimerase). Estes exames também são necessários para monitorar o tratamento das pessoas infectadas com HIV ou já doentes de aids. O que é o “período da janela imunológica”? Corresponde ao tempo que o organismo leva para produzir, depois da infecção, uma certa quantidade de anticorpos que podem ser detectados pelos exames de sangue específicos. Para o HIV, esse período é de quatro semanas e, em algumas circunstâncias, muito raras, pode ser mais prolongado. Isso significa que se um teste para anticorpos de HIV é feito durante o “período da janela imunológica”, é provável que dê um resultado falso-negativo, embora a pessoa já esteja infectada pelo HIV e já possa transmiti-lo a outras pessoas. Quando o teste é realizado em período de “janela imunológica” (logo depois da exposição) e o resultado é negativo, a pessoa deve repetir o teste dentro de dois meses. Caso a pessoa tenha sido infectada, os anticorpos se desenvolverão durante esse período. Para que o resultado seja confiável as pessoas devem evitar práticas desprotegidas durante esses dois meses. Aliás, devemos evitar sempre, não é mesmo? Quais são as vantagens de se fazer o teste para o HIV? Independente se o resultado for positivo ou negativo, é sempre bom conhecer a própria condição sorológica, o que pode contribuir para que você adote medidas de proteção. Se você estiver infectado com o HIV: Poderá receber tratamento precoce e viver mais tempo com melhor qualidade de vida; Poderá usar novos medicamentos, à medida que forem sendo descobertos; Poderá informar seu(s) parceiro(s) de que você tem o HIV evitando que seja(m) infectado(s); Poderá decidir não doar sangue ou outros tecidos; Poderá desenvolver um bom sistema de apoio emocional para melhor enfrentar a doença. O que é aconselhamento? É uma prática utilizada pelos profissionais de saúde que consiste em uma relação de escuta e confiança entre um profissional de saúde e a pessoa que o procura no serviço de saúde. Hoje em dia recomenda-se que todos os serviços de saúde tenham profissionais habilitados para oferecer atividades de aconselhamento aos usuários. Especialmente no âmbito das DST e HIV/aids, o processo de aconselhamento tem três componentes: Apoio emocional; 36 z FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM Componente educativo, que envolve trocas de informações sobre DST e HIV/aids, suas formas de transmissão, prevenção e tratamento; Avaliação de riscos, que propicia a reflexão sobre valores, atitudes e condutas, incluindo o planejamento de estratégias de redução de risco. Adaptado de: www. adolesite.aids.gov.br COMENTÁRIO O texto de apoio deve ser sempre atualizado, no site da internet www.aids.gov.br ou em outras fontes de informação fidedignas. FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM z 37 38 z FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM Federação de Bandeirantes do Brasil “Podemos deter a propagação da aids, malária e outras doenças” PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM Tema: Autoestima 40 z FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM “Podemos deter a propagação da aids, malária e outras doenças” COMO VAI A SUA AUTOESTIMA OBJETIVO FONTE Levar os adolescentes a refletirem sobre os perigos dos transtornos alimentares, a partir do tema au- Módulo Saúde do Jovem pág.121 toestima. Público Alvo: DATA Coordenadores, Facilitadores Projeto POAV HORÁRIO LOCAL HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS RESPONSÁVEL ATITUDES A SEREM TRABALHADAS Verbalização Conscientização Conhecimento Reflexão Questionamento PREPARAÇÃO MATERIAIS RECURSOS Folhas de papel para cada participante HUMANOS DURAÇÃO Facilitadores capaci60 minutos tados pelo POAV PROVIDÊNCIAS GERAIS SISTEMÁTICA E DESENVOLVIMENTO DESENVOLVIMENTO: 1. O facilitador questiona aos participantes do grupo se alguém sabe o que é “autoestima”. Se ninguém souber, explica que a autoestima é a forma como uma pessoa se sente a respeito de si mesma, e que a mesma está estreitamente relacionada com nossa família e nosso meio ambiente. O facilitador enfatiza ainda ao grupo que, a cada dia, enfrentamos situações que afetam o modo como nos sentimos a respeito de nós mesmos, como por exemplo: se brigarmos com nossos pais ou se um amigo nos critica, isso pode prejudicar nossa autoestima. 2. Entrega-se uma folha de papel para cada participante, explicando que este representará a sua autoestima. O facilitador informa que irá ler uma lista de situações que podem ocorrer, ocasionando prejuízo a nossa autoestima. FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM z 41 3. A cada frase lida cada participante deverá arrancar um pedaço da folha de papel, na mesma proporção em que essa situação afetaria a sua autoestima. Dá-se um exemplo: leia a primeira frase, rasgue um pedaço da sua própria folha de papel, dizendo: “Isso me afeta muito, ou isso não me afeta muito”. 4. O facilitador inicia então a leitura das frases que julgar adequadas, ou cria suas próprias frases. 5. Ao terminar a leitura das frases, explica-se que agora cada um irá recuperar a autoestima, informando que reconstituirão sua autoestima aos pedaços também. Comentam-se os pontos de discussão. Observação: certifica-se de haver a mesma quantidade de frases para reforçar a autoestima e para enfraquecê-la. Pode-se adaptar ou criar frases, de forma que reflitam o mais fielmente possível as situações vividas pelos participantes em seu dia-a-dia. FECHAMENTO DA ATIVIDADE JUNTO AOS PARTICIPANTES SUGESTÕES PARA REFLEXÃO: Todos recuperaram sua autoestima? Qual foi a situação que mais afetou sua autoestima? Por quê? E qual causou menos danos? Qual foi a situação mais importante na recuperação da autoestima? Que podemos fazer para defender nossa autoestima quando nos sentimos atacados? Que podemos fazer para ajudar nossos amigos e familiares quando sua autoestima está baixa? Crie alguns pontos de discussão para as perguntas que surgirem. Atividades Opcionais: Peça aos participantes que façam uma lista sobre como reagiriam a situações que afetassem sua autoestima, como poderiam se defender do efeito que essas situações pudessem causar. Peça aos participantes que elaborem uma lista, durante um dia, sobre coisas ou fatos que melhoraram sua autoestima, e que apresentem suas listas em pequenos grupos. 42 z FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM LISTA DE SITUAÇÕES QUE AFETAM OU QUE CAUSAM BAIXA AUTOESTIMA: Imagine que na última semana aconteceu o seguinte: “... Uma briga com seu/sua namorado(a). Seu chefe ou seu professor criticou seu trabalho”. Você não foi convidado para um passeio com um grupo de amigos íntimos. Seu pai ou sua mãe o chamou de malcriado. Um amigo revelou um segredo seu que você contou a ele. Surgiu um boato sobre sua reputação. Seu namorado(a) o deixou por causa de outra pessoa. Um grupo de amigos zombou de você por causa de sua roupa ou de seu penteado. Você tirou péssimas notas numa prova ou fracassou no trabalho. Seu time de futebol perdeu um jogo importante. A pessoa que você gosta recusou um convite para sair com você. LISTA DE SITUAÇÕES QUE RECUPERAM A AUTOESTIMA: Imagine que na última semana aconteceu o seguinte “... Algum colega de trabalho ou da escola pediu seus conselhos sobre um assunto delicado”. A pessoa que você gosta lhe convidou para sair. Seu pai ou sua mãe lhe disse que ama muito você. Você recebeu um e-mail de um amigo. Você tirou boas notas numa prova ou se saiu bem no seu trabalho. Uma pessoa aceitou seu convite para sair. Seu time ganhou um jogo importante. Seus colegas de escola/faculdade o escolheram como líder, você ganhou uma bolsa de estudos. Seu namorado/namorada lhe mandou uma carta de amor. Todos os seus amigos elogiaram sua roupa e seu penteado. FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM z 43 44 z FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM Federação de Bandeirantes do Brasil “Podemos deter a propagação da aids, malária e outras doenças” PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM Tema: Canto 46 z FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM “Podemos deter a propagação da aids, malária e outras doenças” SOLTANDO A VOZ! OBJETIVO FONTE Conhecer as músicas bandeirantes tradicionais e Cancioneiro da FBB outras, assim como, brincadeiras usadas em ativiProgramas dos Ramos dades. Público Alvo: DATA Coordenadores e Guias HORÁRIO HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS LOCAL RESPONSÁVEL ATITUDES A SEREM TRABALHADAS Disponibilidade em aprender. Desenvolver a habilidade do canto. Respeito às diferenças. PREPARAÇÃO MATERIAIS RECURSOS HUMANOS DURAÇÃO Cartões com palavras de músicas bandeirantes; Cancioneiros; Serpentinas coloridas; 50 balões; 2 Microfones; Treinadoras, equipe Aparelho de som; nacional e partici Notas musicais recortadas em papéis pantes coloridos; Letras recortadas QUE MÚSICA É? Roupa preta, 2 perucas coloridas e tinta para rosto; Brindes; Fantasias das rametes; Confeccionar cartões com palavras – chaves das músicas Preparar um caixa de som e 2 microfones; Decorar o local com serpentina e balões (mais ou menos 50); Fazer cancioneiros; Confeccionar as letras “E A M Ú S I C A É? e as notas musicais PROVIDÊNCIAS CD com músicas bandeirantes; Providenciar roupa preta GERAIS Perucas; Tinta de rosto e glíter Arrecadar brindes Confeccionar fantasias das rametes Reproduzir a letra da música. FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM z 47 SISTEMÁTICA E DESENVOLVIMENTO DESENVOLVIMENTO: 1. Reunir todos no local que estará decorado com balões, serpentinas coloridas, notas musicais e a frase Que música é? 2. Enquanto chegam o Cd de músicas bandeirantes estará sendo tocado; 3. Dois facilitadores estarão com a cara pintada, pois serão os cantores; 4. O animador chega, cumprimenta as caravanas dos estados, depois dos ramos, solicitando que dêem seus gritos de guerra. Após chama as rametes, que farão as coreografias e algumas estarão com o microfone – Entram dançando o Guli; 5. O animador continua explicando o desenrolar da atividade; 6. Quando o animador ditar uma palavra, os participantes deverão correr ao local onde está o microfone (Rametes), cantar a música; 7. Caso houver erro, o mesmo deverá ensinar uma brincadeira feita em seu Núcleo ou Estado (poderá haver ajuda de outros coordenadores do Estado);Se acertarem, as rametes ensinam uma brincadeira; 8. Ao final, o animador encerra agradecendo a participação de todos. AS PALAVRAS DAS MÚSICAS SERÃO: BONDADE – Hino do Jubileu; AMARELO – Flicts; LAREIRA – Canção do Chalé; MENTIRA – Lorota; JUVENIS – Canção Mundial; AMIZADE – Hum, quero ficar aqui; MARCHAI – Hino Claro; ESPÍRITO – Espírito de BP; CERIMÔNIA MÀGICA - Encantamento FOGUEIRA – Stodola; FLORESTA – Música da Coruja; SINOS – Coral de sinos; TESOURO – Arco – íris; COXILHAS – Avante Bandeirante VIVER – Chamado; BRILHANTES – Despertar As brincadeiras ensinadas pelas Rametes: Assistente, Pezinho, Todo movimento, Musicante, Fli, Formiga. FECHAMENTO DA ATIVIDADE JUNTO AOS PARTICIPANTES RESULTADO ESPERADO: Ampliar o conhecimento das músicas Bandeirantes e trabalhar a atividade de canto. 48 z FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM Federação de Bandeirantes do Brasil “Podemos deter a propagação da aids, malária e outras doenças” PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM Tema: Contracepção 50 z FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM “Podemos deter a propagação da aids, malária e outras doenças” AS CORES DA PREVENÇÃO OBJETIVO FONTE Conhecer todos os métodos contraceptivos e iden- http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/ tificar os mais indicados e sua eficácia. cartilha_direitos_sexuais_2006.pdf Público Alvo: COORDENADORES, FACILITADORES PROJETO POAV DATA HORÁRIO HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS LOCAL RESPONSÁVEL ATITUDES A SEREM TRABALHADAS Verbalização Reflexão Conhecimento Sensibilização Questionamento PREPARAÇÃO MATERIAIS RECURSOS HUMANOS DURAÇÃO Papel pardo, pincéis atômicos de várias Facilitadores capaci50 minutos cores, fita adesiva e etiquetas circulares tados pelo POAV coloridas (verde, amarela, vermelha). PROVIDÊNCIAS GERAIS SISTEMÁTICA E DESENVOLVIMENTO DESENVOLVIMENTO: 1. O facilitador colará uma folha de papel pardo na parede. 2. Após, solicitará aos participantes listarem individualmente os métodos contraceptivos conhecidos. 3. Deverá anotar na coluna dos métodos contraceptivos e localizar, conforme as seguintes categorias: Métodos de barreira Métodos comportamentais Métodos hormonais Dispositivos intra-uterinos FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM z 51 Métodos cirúrgicos 4. O facilitador provocará discussão no grupo, para que os participantes identifiquem cada método dentro das várias categorias 5. O facilitador apresentará o kit de anticoncepção com todos os métodos. 6. Colocará os adesivos autocolantes das 3 cores sobre a mesa. 7. Solicitará aos participantes pegarem os adesivos e colocarem em cada método, considerando que: Verde – livre uso para o adolescente Vermelho – não recomendável Amarelo – algumas restrições (atuação, considerando que o método a ser utilizado deve ser monitorado por um profissional do Serviço de Saúde). 8. Sugestões para reflexão: Quem deve usar o método anticoncepcional? O que é planejamento familiar? Porque os métodos naturais não são recomendados para adolescente? Com quem o adolescente deve esclarecer-se sobre anticoncepção? Em uma relação, de quem é a responsabilidade da anticoncepção? FECHAMENTO DA ATIVIDADE JUNTO AOS PARTICIPANTES RESULTADO ESPERADO: Reflexão sobre planejamento familiar e os diferentes métodos anticoncepcionais, modo das pessoas se relacionarem consigo mesmas e com os outros, discussão dos estereótipos conhecidos pela comunidade. 52 z FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM “Podemos deter a propagação da aids, malária e outras doenças” JOGO DO CORPO OBJETIVO FONTE Auxiliar no trabalho de educação sexual Público Alvo: DATA Kit Jogo do Corpo - Instituto Kaplan Coordenadores, Facilitadores Projeto POAV HORÁRIO HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS LOCAL RESPONSÁVEL ATITUDES A SEREM TRABALHADAS Verbalização Conscientização Conhecimento Reflexão Questionamento PREPARAÇÃO MATERIAIS HUMANOS DURAÇÃO Jogo do corpo (contracepção); RECURSOS 6 cartões e 1 pôster - Ficha de traba- Facilitadores capaci50 minutos tados pelo POAV lho; Caneta ou lápis PROVIDÊNCIAS GERAIS SISTEMÁTICA E DESENVOLVIMENTO DESENVOLVIMENTO: AQUECIMENTO O facilitador expõe no chão e no centro da sala os cartões dos métodos contraceptivos. Os participantes levantam e caminham observando os cartões. Em seguida, cada um deve se posicionar próximo ao método de seu interesse. De acordo com esta escolha, são formados os grupos. FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM z 53 AÇÃO (O JOGO) O facilitador pede para cada grupo se acomodar num canto da sala. Recolhe os métodos que não foram escolhidos e guarda para retomá-los no final. Entrega em cada grupo a ficha de trabalho que deverá ser preenchida. O grupo escolhe uma pessoa que irá apresentar o método. Esta apresentação deve acontecer como se o apresentador fosse um vendedor. Após cada apresentação o educador faz as intervenções teóricas necessárias e tira as dúvidas dos participantes. PONTOS DE DISCUSSÃO: Quais os métodos mais indicados na adolescência? Quem deve responsável pela prevenção? Quais os cuidados que devem ser tomados na guarda e utilização da camisinha? Por que os métodos naturais não são indicados para os adolescentes? Qual a importância de uma garota que possui vida sexual ativa procurar um ginecologista? Como o casal deve fazer a escolha do método contraceptivo a ser utilizado por eles? O que é sexo seguro? Se a garota está usando um método contraceptivo, o garoto precisa continuar usando preservativo? O que a garota deve fazer quando esquece de tomar a pílula? FECHAMENTO DA ATIVIDADE JUNTO AOS PARTICIPANTES COMENTÁRIOS O facilitador pede para os participantes voltarem para posição de semicírculo e estimula o grupo a falar, perguntando primeiro para aqueles que foram os vendedores sobre como se sentiram. Pergunta para os participantes se eles conhecem algum caso que comprove, ou não, algumas questões levantadas pelo grupo e o que mudou em relação ao que sabiam antes. Que outras contribuições gostariam de dar. AVALIAÇÃO O facilitador pede para cada apresentador pegar o cartão do seu método e se posicionar no centro da sala. Em seguida, pede que os participantes escolham o método que julgam o mais indicado para os adolescentes utilizarem numa relação sexual. 54 z FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM FICHA DE TRABALHO 1. O que este método faz para impedir a concepção? 2. Como ele é utilizado? 3. Quais as suas vantagens? 4. Quais as suas desvantagens? 5. Qual a opinião do grupo sobre ele? FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM z 55 56 z FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM “Podemos deter a propagação da aids, malária e outras doenças” OS METÓDOS CONTRACEPTIVOS OBJETIVO FONTE Levantamento dos métodos contraceptivos conhecidos pelos adolescentes. http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/ Discutir opniões do grupo quanto aos métodos cartilha_direitos_sexuais_2006.pdf mais ou menos adequados para cada faixa etária. Público Alvo: DATA Coordenadores, Guias e pais HORÁRIO LOCAL HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS RESPONSÁVEL ATITUDES A SEREM TRABALHADAS Verbalização Reflexão Conhecimento Sensibilização Questionamento PREPARAÇÃO MATERIAIS HUMANOS DURAÇÃO Bolinhas auto-adesivas de 3 cores; folhas RECURSOS de papel A4 cortadas ao meio; cartolinas ovais Facilitador capacita50 minutos coloridas; lápis para todos; quadro negro, car- do pelo POAV tolina ou parede lisa; fita adesiva; marcadores. PROVIDÊNCIAS GERAIS SISTEMÁTICA E DESENVOLVIMENTO DESENVOLVIMENTO: 1. O facilitador coloca no quadro ou cartolina a pergunta chave: Quais são os métodos contraceptivos que vocês conhecem? 2. O facilitador entrega lápis e papel A4 para o grupo e pede que cada pessoa ponha no papel, o nome dos métodos que conhece. (Os métodos estão relacionados e detalhados no texto de apoio. FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM z 57 3. A seguir pede que formem pequenos grupos (4 ou 5 pessoas) e listem todos os métodos, sem repeti-los. Depois solicite que escreva em cada meia folha de papel um tipo de método. Distribuir uma caneta grossa de cor diferente para cada grupo e as folhas cortadas (20 para cada grupo) 4. Conforme os grupos vão terminando o facilitador vai colocando as folhas com os nomes dos métodos na parede ou numa folha grande formando colunas. Quando todas as folhas estiverem coladas, o facilitador pede aos jovens que voltem ao grupo. 5. Junto com o grupo o facilitador tira os métodos repetidos. Em seguida, distribui bolinhas adesivas verdes a todos e pede que cada um e coloque as bolinhas do lado dos métodos que desconhecem ou que tem dúvida (cada participante tem o direito de colocar quantas bolinhas achar necessário). 6. O facilitador pergunta aos grupos quem sabe tirar as dúvidas dos colegas. Começa pelos métodos com maior número de bolinhas. 7. A seguir o facilitador explica detalhadamente cada método, completando o quadro com os que não surgiram (ver texto de apoio). 8. O facilitador distribui bolinhas pretas e pede que cada pessoa coloque a bolinha no método que considera mais adequado para a adolescência. Em seguida, distribui bolinhas amarelas para que repitam a dinâmica nos que acham menos adequados. O quadro/cartolina deve permanecer na parede. OBS: Na medida do possível o facilitador deverá levar alguns métodos contraceptivos para mostrá-los. FECHAMENTO DA ATIVIDADE JUNTO AOS PARTICIPANTES RESULTADO ESPERADO: Estimular a troca de informação a respeito dos métodos contraceptivos ampliando o conhecimento dos jovens de forma dinâmica e reflexão a respeito de qual método é mais indicado para os jovens. 58 z FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM TEXTO DE APOIO: MÉTODOS CONTRACEPTIVOS Os métodos contraceptivos são recursos que podem ser usados, tanto pelos homens como pelas mulheres, para evitar a gravidez. Apesar de existirem várias formas de evitar que o espermatozóide encontre o óvulo, alguns métodos são mais seguros e oferecem mais vantagens que outros. Além disso, é bom saber que somente os preservativos masculino e feminino previnem também do contágio do vírus do SIDA e das outras DTS (doenças sexualmente transmissíveis). Os métodos contraceptivos podem ser divididos em várias categorias: MÉTODOS DE BARREIRA São métodos que utilizam produtos ou instrumentos para impedir a passagem dos espermatozóides através da vagina. O preservativo (a camisinha) e o diafragma são dois métodos muito bons porque, além de eficazes quando usados corretamente, não prejudicam a saúde da mulher e do homem. São eles: PRESERVATIVO O Preservativo, conhecido também como camisinha, camisa de vênus ou côndom, é uma capa de borracha bem fina (Látex), flexível e resistente que, colocada no pênis, retém o sêmen quando o homem ejacula. Portanto, ela funciona como uma barreira que impede a fecundação porque evita o contacto dos espermatozóides com o óvulo. Além de método contraceptivo, serve também para prevenir as DST e AIDS. Para se ter mais segurança, é importante observar o prazo de validade do preservativo, se a embalagem não está rasgada ou furada e se esta está lubrificada. Os preservativos lubrificados são mais resistentes e, se colocados corretamente, raramente se rasgam. O preservativo não tem contra-indicação e não traz prejuízo para a saúde da mulher nem do homem. Como usar: Deve ser colocado antes da penetração vaginal e quando o pênis já estiver ereto. Desenrolar o preservativo só um pouco e colocá-lo na cabeça do pênis, deixando uma folga na ponta para servir de depósito para o sêmen. Antes de desenrolar o restante, segurar essa pontinha de forma a fazer sair o ar, evitando assim que o preservativo rompa na altura da ejaculação. Desenrolar cuidadosamente até a altura dos pêlos, evitando rompê-lo com as unhas. Depois da ejaculação, retirar o pênis ainda ereto da vagina, segurando a extremidade do preservativo para o líquido seminal não se escapar. Retirar o preservativo do pênis e jogá-lo fora. O preservativo é descartável, isto é, não pode ser reaproveitado. FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM z 59 Caso a relação continue, colocar um novo preservativo antes da nova penetração. ATENÇÃO! O preservativo pode e deve ser usado em todas as relações sexuais, inclusive durante o sexo oral e anal. Não precisa de receita médica e não traz riscos à saúde. É fácil de ser adquirido gratuitamente em qualquer unidade sanitária ou comprado em supermercados e farmácias ou adquiridos em postos de distribuição gratuita de serviços de saúde. A umidade, a luz e o calor podem afetar a borracha. Se o preservativo estiver com um cheiro ácido e desagradável é sinal de que a borracha está deteriorada e não deve ser usado. Usar apenas lubrificantes à base de água. O uso do preservativo permite ao homem participar ativamente da contracepção, que é algo que lhe diz também respeito. Pedir para usar preservativo é uma atitude positiva que pode vir tanto do homem quanto da mulher, e não deve ser encarada com desconfiança. O preservativo feminino é uma bolsa que pode ser de poliuretano, látex ou borracha nitrílica de mais ou menos 10 cm de comprimento. É lubrificado e descartável. ATENÇÃO! O preservativo feminino oferece as mesmas vantagens que o masculino. O preservativo feminino, assim como o masculino, não permite o contacto das secreções genitais masculinas e femininas, evitando também a transmissão de doenças de transnissão sexuals e SIDA. Não podem ser usados em conjunto o preservativo masculino e feminino, pois o atrito fará com que o mesmo se rompa. DIAFRAGMA É uma concha de borracha fina que a mulher coloca na vagina para cobrir o colo do útero. Deve ser utilizada sempre com um espermicida, que é um creme ou geléia feito com substâncias químicas que, quando colocado na vagina, cria um ambiente hostil e imobiliza os espermatozóides. O diafragma é um método contraceptivo recomendado tanto para os adolescentes como para as mulheres adultas porque não interfere no ciclo menstrual, ajuda a conhecer melhor o corpo e raramente provoca efeitos colaterais. Antes de optar pelo uso do diafragma, é preciso fazer um exame ginecológico completo para saber do tamanho, modelo e a forma correta de colocá-lo e tirá-lo. Quando for do tamanho adequado e bem colocado, ele é um método bastante eficaz na prevenção da gravidez e não interfere na relação sexual. Como usar: 1. O diafragma é colocado com as mãos, na posição que a mulher preferir: deitada, de cócoras ou em pé. 60 z FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM 2. Recomenda-se usar o diafragma em todas as relações sexuais e sempre associado ao uso do espermicida. Como os espermicidas não têm ação duradoura, é importante colocar o diafragma na altura da relação sexual ou, no máximo, duas horas antes. A cada nova ejaculação, é preciso colocar mais espermicida na vagina, sem deslocar o diafragma. Somente oito horas depois da última ejaculação é que ele pode ser retirado. O diafragma não deve permanecer na vagina por mais de 24 horas para evitar riscos de infecção. 3. Todas as vezes que for colocá-lo, examinar contra a luz para ver se não furou ou se está pegajoso ou enrugado. Nestes casos, precisa ser substituído por outro. ATENÇÃO! O diafragma não protege os parceiros contra as DTS/Aids. Pode ocorrer alergia ao espermicida, problema que em geral, se resolve trocando a marca. MÉTODOS COMPORTAMENTAIS São práticas que dependem basicamente do comportamento do homem ou da mulher e da observação do próprio corpo. Entretanto, esses métodos não protegem da infecção das DTS e da Aids. São eles: CALENDÁRIO OU TABELINHA É um método que permite conhecer o ritmo do ciclo menstrual da mulher e localizar os dias do “período fértil”, isto é, os dias com possibilidades de engravidar, para evitar ter relações sexuais com penetração vaginal nesse período, a não ser que se use o preservativo ou o diafragma. Para usar este método é necessário ter disciplina para marcar no calendário o 1º dia de cada menstruação, para conhecer o tamanho dos ciclos e o período fértil. Como identificar o período fértil: Marcar no calendário o primeiro dia de menstruação. Fazer isto durante 8 a 12 meses seguidos, para perceber as alterações dos ciclos. Passado esse tempo, contar e anotar quantos dias durou cada ciclo, organizando um diagrama conforme o exemplo abaixo: 1º dia de cada menstruação ___________________________________ 4/3 - 31/3 - 28/4 - 29/5 - 27/6 - 25/8 - 27/9 27 28 31 29 29 30 33 ______________________ Duração dos ciclos em dias Verificar nas anotações feitas no calendário qual foi o período mais curto e o mais longo e aplicar uma regra muito fácil que já vem pronta: Pegar no número de dias do ciclo mais curto e subtrair 18, para obter o início do seu período fértil. FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM z 61 Ex.: 27 - 18 = 9º dia. Pegar o número de dias do ciclo mais longo e subtrair 11, para obter o fim do período fértil. Ex.: 33 - 11 = 22º dia Nesse exemplo, o período fértil corresponde ao período do 9º ao 22º dia. Se o casal não deseja ter filhos/as, deve evitar ter relações sexuais com penetração entre o 9º e o 22º dia do ciclo. VALE A PENA SABER QUE... A ovulação ocorre sempre 14 dias antes da menstruação seguinte, independentemente do tamanho do ciclo menstrual. A tabelinha não identifica, com exatidão, o dia em que o óvulo é expulso do ovário. O tempo de vida dos espermatozóides no interior dos órgãos femininos é, em média, de 72 horas. O tempo médio de vida do óvulo, depois da ovulação, é de um dia (24 horas). ATENÇÃO! Não é um método indicado para adolescentes e mulheres que têm o ciclo menstrual irregular. É muito comum o ciclo menstrual variar de tamanho entre uma menstruação e outra, principalmente na adolescência. Por isso, vale à pena assinalar mensalmente no calendário ou na agenda, o primeiro dia de cada menstruação, para conhecer as variações do ciclo. Quando houver diferença de mais de sete dias entre o maior ciclo e o menor, a tabelinha não deve ser usada. TEMPERATURA É um método que permite identificar o momento da ovulação através da medição diária da temperatura do corpo da mulher. Quando a mulher ovula, a sua temperatura aumenta de 0,3ºC a 0,5º C. Como usar: Colocar o termômetro sempre no mesmo lugar (por exemplo, na axila), todos os dias, ainda na cama, antes de se levantar, a partir do 1º dia da menstruação. Anotar as temperaturas num caderno. Após três meses, é possível montar uma tabela que indique quando ocorre o período fértil. Durante o período fértil, não manter relações sexuais com penetração. ATENÇÃO! O método de temperatura não é recomendado para adolescentes e mulheres com ciclo menstrual irregular, nem para aquelas que teriam dificuldade de pôr em prática a disciplina exigida pelo método. 62 z FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM Além disso, em países como o nosso em que as doenças infecciosas são extremamente freqüentes e quase sempre são acompanhadas de febres, torna-se muitas vezes difícil identificar as mudanças de temperatura devido ao período de ovulação. MUCO O muco é uma secreção vaginal, produzida pelo colo do útero, que, às vezes, pode ser vista na calcinha ou no papel higiênico. O ciclo menstrual apresenta dias secos (sem muco) e dias molhados (com muco). É possível identificar o período fértil a partir dessas variações. Como usar: Colocando o dedo na vagina, todos os dias, à mesma hora, vê-se que o muco muda de consistência conforme o período do ciclo: DIAS SECOS: Terminada a menstruação, a vagina fica seca por dois ou três dias. DIAS MOLHADOS: Começa com um muco grosso, opaco, que aos poucos vai ficando mais escasso. No período da ovulação, o muco se torna transparente e elástico, como clara de ovo cru. Depois volta a ficar grosso e pastoso. DIAS SECOS: A vagina torna a ficar seca por alguns dias antes de iniciar novamente a menstruação. O período fértil corresponde aos dias molhados. Evitar ter relações sexuais com penetração vaginal nesses dias. ATENÇÃO! Este método não é recomendado para adolescentes e mulheres com ciclos irregulares, pois se torna difícil observar as mudanças no muco. Quando a mulher não se sente à vontade para colocar o dedo na vagina, convém não usar este método. Corrimento ou infecção vaginal, stress, uso de produtos vaginais ou de lavagens, excitação sexual, são situações que podem dificultar o reconhecimento do muco. COITO INTERROMPIDO É uma prática que consiste em retirar o pênis da vagina antes da ejaculação. Se a ejaculação ocorre fora, mas perto da vagina, existe o risco de engravidar, mesmo se a menina for virgem. Portanto, não é aconselhável porque não é eficaz. FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM z 63 Outro motivo para ser desaconselhado como método é porque nem sempre o homem consegue retirar o pênis no momento preciso e ejacular longe da entrada da vagina. Isso pode ocorrer em várias situações, como, por exemplo: não percebe o momento em que a ejaculação vai ocorrer, a excitação não permite um controle, a posição dificulta, está sob o efeito de bebida alcoólica ou de drogas, tem ejaculação precoce ou por inexperiência. Além disso, o vírus da AIDS está também presente nos fluidos sexuais que antecedem a ejaculação. MÉTODOS HORMONAIS São comprimidos ou injeções feitos com hormônios não naturais. Evitam a gravidez porque não deixam o óvulo sair do ovário, engrossam o muco que fica na vagina, não deixando o espermatozóide passar. De uma maneira geral, os métodos hormonais atuam segundo um princípio comum: interfere no equilíbrio hormonal do corpo, alterando o desenvolvimento do endométrio, o movimento das trompas, a produção do muco cervical e também impedindo que a ovulação ocorra. Antes de adotar um desses métodos, é imprescindível passar por uma consulta médica para receber as orientações necessárias, avaliar o estado geral da saúde da mulher e verificar se ela está em condições de usá-los, pois nem todas as mulheres podem fazer uso da pílula ou de implantes. PÍLULAS É um comprimido feito com hormônios não naturais e de diferentes dosagens. Aconselha-se as adolescentes a esperar, no mínimo 2 anos de menstruação regular para iniciar a tomar pílulas como método de contracepção. Este método exige acompanhamento médico, pelo menos de 6 em 6 meses. Como usar: Há vários tipos de pílulas. No entanto, todos os tipos devem ser ingeridos diariamente por via oral. A orientação de como tomá-la deve ser feita de forma cuidadosa por profissionais da área de saúde. INJEÇÕES E IMPLANTES As injeções, como Perlutan ou Depo-Provera, são administradas por via intramuscular de uma só vez e são válidas por um período que varia de 1 a 3 meses. Os implantes, que aparecem sob o nome de Norplant, são inseridos no corpo através de bastonetes de hormônios colocados sob a pele, geralmente na parte interna do braço. A sua ação pode ser de 3 a 5 anos. DISPOSITIVOS INTRA-UTERINOS - DIU É um objeto que, colocado no interior do útero através da vagina, evita a concepção. Há vários modelos de DIU, com formatos e tamanhos diferentes. Alguns têm um fio de cobre enrolado, porque esse metal modifica a acidez do útero e dificulta a sobrevivência dos espermatozóides. Como usar: O uso do DIU exige cuidados especiais. Antes de colocar, a mulher deve fazer um exame ginecológico completo, ver se há alguma infecção para ser tratada, verificar se está grávida 64 z FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM ou não, avaliar o tamanho e a posição do útero e as condições gerais da sua saúde. Isso porque existem algumas contra-indicações para o seu uso. A colocação é feita em consultório ginecológico por médico ou por um outro profissional especialmente treinado para isso. As mulheres que colocam o DIU devem observar rigorosamente o seu corpo porque há uma tendência maior para desenvolver doença inflamatória do aparelho genital, gravidez extra-uterina e, em alguns casos, infertilidade causada por essas doenças. Quem usa o DIU deve ir à consulta ginecológica, no mínimo, duas vezes por ano. O DIU também deve ser retirado por profissionais treinados em consultórios que tenham condições adequadas. ATENÇÃO! As injeções e implantes são eficazes na prevenção da gravidez, mas podem afetar seriamente a saúde da mulher em qualquer idade, porque provocam alterações menstruais. ATENÇÃO! O DIU não é recomendado para adolescentes ou mulheres que nunca engravidaram. Pode ocasionar infecções ginecológicas mais graves, se a mulher não tratar rápida e adequadamente as infecções vaginais mais simples, como corrimentos. Pode aumentar a duração e a quantidade de sangramento menstrual, provocando anemia. O DIU não evita as DST/Aids. MÉTODOS CIRÚRGICOS OU DE ESTERILIZAÇÃO A esterilização não é exatamente um “método” anticoncepcional, mas uma cirurgia que se realiza no homem ou na mulher com a finalidade de evitar definitivamente a concepção. A esterilização feminina é mais conhecida por laqueadura. A esterilização masculina chama-se de vasectomia. LAQUEADURA A operação consiste em cortar ou obstruir/amarrar as trompas, impedindo o encontro do óvulo com o espermatozóide. Ela pode ser feita através da vagina ou por uma incisão na barriga, com uma anestesia geral ou local. É um método praticamente definitivo. Por isso, a mulher só deve fazê-lo se estiver bem informada, segura da sua escolha, depois de refletir muito. Muitas mulheres pensam que, operando de novo, podem voltar a ter filhos, mas essa nova operação é complicada, cara e, na maioria das vezes, não dá resultados positivos. VASECTOMIA É uma operação que corta ou bloqueia os canais deferentes que levam os espermatozóides dos testículos até ao pênis. É uma cirurgia rápida, dura menos de meia hora, feita com anestesia local. Não provoca a impotência e nem afeta o desejo sexual do homem. Quando um homem faz essa operação, ainda é capaz de gerar filhos por algum tempo. Ele precisa ejacular cerca de 20 vezes para que isso não aconteça. Por isso, neste período, ele tem que usar o preservativo para evitar a concepção. A vasectomia não protege contra as DST/AIDS. FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM z 65 ATENÇÃO! A laqueadura não diminui o prazer da mulher. Não protege dos riscos da infecção pelo HIV - vírus da Aids - e de outras doenças sexualmente transmissíveis. MÉTODOS CONTRACEPTIVOS ADEQUADOS PARA A ADOLESCÊNCIA Os métodos de contracepção mais adequados aos Adolescentes são: Preservativo; Pílula; Dupla proteção Contracepção de emergência Dos métodos de contracepção disponíveis, o preservativo masculino/feminino e a pílula, são considerados os melhores para a prevenção da gravidez na adolescência. Entre eles, a pílula contraceptiva é considerada como o melhor método, uma vez que é altamente efetiva, de fácil administração, bem tolerada pela adolescente e não compromete a fertilidade no futuro. O preservativo, como método de barreira, é extremamente eficaz quer para prevenção da gravidez quer das DTS/HIV/Aids. DESCRIÇÃO DOS MÉTODOS: PRESERVATIVO É um método que é eficaz tanto na prevenção da gravidez como das DTS/HIV. O uso do preservativo permite ao homem (adolescente) participar na contracepção, que também lhe diz respeito. É o método contraceptivo de barreira ideal para os adolescentes. É um método mais adequado não só devido à intermitência das relações sexuais neste grupo, como pelo fato de os protegerem quer da gravidez quer das DTS/HIV. Propor o uso do preservativo é uma atitude que pode partir tanto do homem quanto da mulher e deve ser incentivada, respeitada e valorizada. O preservativo pode ser adquirido pelo próprio adolescente gratuitamente nos serviços de saúde ou comprado nas farmácias ou em outros lugares como em bancas dos mercados. Os parceiros devem conversar a respeito do uso de contraceptivos, pois para a decisão de escolha de um determinado método contraceptivo, devem estar claras para os adolescentes, as vantagens e desvantagens do mesmo em relação ao risco de engravidar e/ou de contrair infecção por DTS/HIV. IMPORTANTE! A contracepção é da responsabilidade tanto do homem quanto da mulher. Antes de começar a utilizar qualquer método, é preciso buscar informação sobre todos eles, porque só assim poderemos escolher o melhor para o nosso caso. O direito à contracepção está assegurado pela Constituição Federal e pela LEI Nº 9.263, DE 12 DE JANEIRO DE 1996. Antes de optar por algum método contraceptivo, é necessário passar por uma consulta médica para aprendermos mais sobre o nosso corpo e sabermos quais os métodos adequados para garantir uma boa saúde. 66 z FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM A esterilização é aconselhada somente aos homens e mulheres com mais de 25 anos ou dois filhos vivos. O preservativo masculino é o único método usado pelo homem e o seu uso permite que ele participe da contracepção. O preservativo (masculino e feminino) é o único contraceptivo que também previne das DST/ AIDS. VANTAGENS Proteção contra as DTS/HIV/AIDS. Não interfere com o aleitamento materno. É econômico, de fácil aquisição e não necessita de prescrição médica. Não traz riscos para a saúde. Permite a apreciação e a verificação do sexo do parceiro durante a colocação, para a detecção de lesões, feridas, corrimento, etc. DESVANTAGENS É bastante eficaz (80%-98%), desde que se sigam os passos necessários para uma boa colocação e/ou quando associado com outro método - dupla proteção. COMO USAR UM PRESERVATIVO FEMININO? O preservativo feminino pode não ser familiar ao princípio. Está lubrificado e pode ser escorregadio para inserir. Pratique umas poucas vezes antes de usá-lo numa relação sexual. Seja paciente. Com o tempo, usar o preservativo feminino torna-se cada vez mais fácil. Preservativo Feminino de Poliuretano ou Borracha Nitrílica: Figura 1: Mostra o preservativo feminino depois de inserido. PARA INSERIR Encontre uma posição confortável, pode ficar em pé, com um dos pés sobre uma cadeira, sentar com as pernas separadas ou agachar. FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM z 67 Figura 2: Certifique-se de que o anel interno do preservativo esteja no fundo da “bolsa”. Caso a mulher ou o parceiro sintam algum incômodo com o anel interno, o preservativo pode ser usado sem o mesmo. Figura 3: Segure a camisinha com o anel externo pendurado para baixo e aperte o anel. Figuras 4 e 5: Com o anel interno apertado introduza na vagina, com o dedo indicador empurre a camisinha o mais fundo possível (a camisinha deve cobrir o colo do útero). 68 z FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM Figura 6: O anel externo deve ficar uns 3 cm para fora da vagina - não estranhe, pois essa parte que fica para fora serve para aumentar a proteção (durante a penetração, pênis e vagina se alargam e então a camisinha se ajusta melhor). Figuras 7, 8 e 9: Até que você e o seu parceiro tenham segurança, guie o pênis dele com a sua mão para dentro da sua vagina. Com o vaivém do pênis, é normal que a camisinha se movimente. Se você sentir que o anel externo está sendo puxado para dentro, segure-o ou coloque mais lubrificante; uma vez terminada a relação, retire a camisinha apertando o anel externo; torça a extremidade externa da bolsa para garantir a manutenção do esperma no interior da camisinha; puxe-a para fora delicadamente. Jogue no lixo. Fonte: http://bvsms.saude.gov.br/html/pt/dicas/156camisinha_feminina.html Acesso em: 02/06/11 às 12:43. COMPARAÇÃO ENTRE UM PRESERVATIVO FEMININO E MASCULINO PRESERVATIVO MASCULINO Envolve o pênis Feito de látex Necessita do pênis ereto. Deve ser colocado num pênis ereto imediatamente antes da penetração Tem de ser removido imediatamente depois da ejaculação Cobre a maior parte do pênis e protege o órgão genital da mulher O latex é um produto natural e pode degradar-se se não for conservado corretamente O preço por unidade custa em torno de R$ 0,50 centavos PRESERVATIVO FEMININO Introduzindo na vagina da mulher Feito de poliuretano, látex ou borracha nitrílica Não necessita do pênis Pode ser inserido até 8 horas antes da relação sexual Não precisa de ser removido imediatamente depois da ejaculação Cobre os órgãos genitais internos e externos da mulher e cobre também a base do pênis, o que garante uma maior proteção. O poliuretano não é susceptível de deterioração devido à temperatura ou umidade. O preço por unidade custa em torno de R$ 13,00 reais FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM z 69 70 z FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM “Podemos deter a propagação da aids, malária e outras doenças” JOGO TRILHA DA PREVENÇÃO OBJETIVO FONTE Fornecer informações necessárias sobre a utilizaAcervo do POAV ção dos métodos contraceptivos. Público Alvo: DATA Coordenadores, Facilitadores Projeto POAV HORÁRIO HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS LOCAL RESPONSÁVEL ATITUDES A SEREM TRABALHADAS Verbalização Conscientização Conhecimento Reflexão Questionamento PREPARAÇÃO MATERIAIS RECURSOS HUMANOS DURAÇÃO Um jogo da trilha, um dado, uma prótese masculina, uma pelve feminina com o preservativo feminino aberto, um preservativo Facilitadores capaci60 minutos masculino, um preservativo feminino, um tados pelo POAV diafragma, uma cartela de pílula anticoncepcional e um sache de gel íntimo. PROVIDÊNCIAS GERAIS SISTEMÁTICA E DESENVOLVIMENTO Como jogar? Podem jogar até 08 pessoas de cada vez. Cada jogador deverá escolher um dos métodos anticoncepcionais, sache de gel íntimo ou preservativos, que servirão de pião (peça que se movimentará pela trilha). Para iniciar, cada jogador lança o dado uma vez. Inicia o jogo quem tirar o número mais alto e os demais seguem a ordem no sentido horário. Após lançar o dado se o jogador atingir a casa correspondente a uma das formas de transmissão da AIDS (casas vermelhas) será punido por não usar a prevenção e deverá recuar duas casas. FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM z 71 O jogador que atingir a casa correspondente a uma das medidas que evitam ou não se infectar com o HIV/AIDS (casas azuis) ganha bônus, avançando duas casas. Quando o jogador atingir a casa correspondente a uma TAREFA (casas verdes), o mesmo deverá cumpri-la. Vence o jogador que chegar primeiro na última casa com a imagem de um troféu. OBS: O jogador só recua ou avança duas casas após a jogada do dado. Caso ele avance ou recue e continue caindo na casa azul ou vermelha, o mesmo deve permanecer onde estar e passar a vez para o próximo jogador. FECHAMENTO DA ATIVIDADE JUNTO AOS PARTICIPANTES RESULTADO ESPERADO: Facilitador, indague aos participantes como eles se sentiram ao realizar esta atividade e se as questões foram todas respondidas. 72 z FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM Federação de Bandeirantes do Brasil “Podemos deter a propagação da aids, malária e outras doenças” PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM Tema: Drogas 74 z FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM “Podemos deter a propagação da aids, malária e outras doenças” JOGO DOS BALÕES OBJETIVO FONTE Proporcionar uma reflexão sobre o que os jovens conhecem sobre drogas, qual a visão da problemá- http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/ tica e como podemos prevenir o uso indevido de cd08_15.pdf drogas. Público Alvo: DATA Coordenadores, Guias e pais HORÁRIO HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS LOCAL RESPONSÁVEL ATITUDES A SEREM TRABALHADAS Reflexão Atitude Sensibilização Conhecimento Vivência Questionamento PREPARAÇÃO MATERIAIS RECURSOS HUMANOS DURAÇÃO Sala ampla e confortável e 3 balões colo- Facilitador capacita30 minutos. ridos. do pelo POAV Providencias cartazes com informações relevantes a respeito de algumas drogas, tais PROVIDÊNCIAS como: álcool, tabaco, ecstasy, anabolizantes, crack, cocaína, maconha destacando a via GERAIS de administração, efeitos colaterais e seus mitos. SISTEMÁTICA E DESENVOLVIMENTO DESENVOLVIMENTO: 1. Dividir o grupo em 06 (seis) subgrupos, de acordo com o número de participantes. 2. O facilitador do grupo dará o código individualmente para cada subgrupo. 3. Para cada subgrupo será dado um balão de cor diferente. 4. Cada subgrupo receberá seu código: Grupo 1 - código: A visão que você tem das drogas. Grupo 2 - código: O que você sabe sobre drogas. Grupo 3 - código:O que você pode fazer para prevenir o uso de drogas. FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM z 75 Grupo 4 - código: A visão que você tem das drogas. Grupo 5 - código: O que você sabe sobre drogas. Grupo 6 - código: O que você pode fazer para prevenir o uso de droga. 5. O facilitador deverá passar cada código aos subgrupos, certificando-se de que um grupo não saberá o código do outro. 6. Cada subgrupo fará uso da linguagem não-verbal (sem o uso da palavra), podendo apenas utilizar mímicas e gestos aproveitando sempre o balão cheio para auxiliar o processo de dramatização. 7. Após a apresentação de cada subgrupo, abrir o grande grupo para identificar os códigos, favorecendo, assim, a discussão. DISCUSSÃO EM GRUPO: a. Qual a dificuldade de se explicar sem utilizar palavras? b. O porquê da certeza de que foram entendidos. c. Quanto se deve entender e conhecer de drogas? d. O que pode ser feito para se trabalhar a prevenção? e. O que posso comprometer? CUIDADOS E DICAS: Se algum participante estourar um balão, este deverá ser recolocado e obedecer a mesma cor. FECHAMENTO DA ATIVIDADE JUNTO AOS PARTICIPANTES RESULTADO ESPERADO: Ter proporcionado uma reflexão sobre o que o grupo sabe a respeito de drogas, seu entendimento do problema e o que o adolescente pode fazer, como estudante e cidadão, para evitar o uso. 76 z FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM SUGESTÃO: CAPÍTULO 13 MÓDULO SAÚDE DO JOVEM TEXTO DE APOIO O QUE É DROGA? Discute-se, ouve-se e lê-se muito sobre drogas atualmente. Mas o que édroga? Droga é tudo aquilo o que é utilizado para amenizar a dor, baixar aansiedade, diminuir as frustrações, aumentar a segurança e a fantasia. Até o momento, não encontramos explicação satisfátoria sobre a açãoespecífica das drogas no organismo, mas o adolescente pode procurá-las por váriosmotivos: curiosidade, pressão do grupo, sofrimento, angústia e alegria. É importante perceber o contexto sociocultural no qual a droga estáinserida e a relação que o usuário tem com a mesma, pois a partir dessa compreensão,poderemos definir um programa de prevenção. O adolescente freqüentemente acena com pedidos de limites que, àsvezes não são verbalizados, sendo importante reconhecê-los de imediato para formar um vínculo e um compromisso fortalecidos por hábitos saudáveis, atitudes responsáveis, limites e disciplina. Por isso, o conhecimento das fases uso e abuso de drogas é fundamental para saber qual o momento em que deve ser feita a prevenção e qual o momento de encaminhamento para tratamento: Experimentador: limita-se a experimentar uma ou várias drogas, em geral por curiosidade, sem dar continuidade ao uso. O experimentador prova e decide não fazer mais uso. Os efeitos são só para os momentos de experimentação. Usuário ocasional: utiliza uma ou várias drogas, quando disponíveis ou em ambiente favorável, sem rupturas afetivas, sociais ou profissionais. Usuário habitual: faz uso freqüente, ainda controlado, mas já se pode observar sinais de rupturas. Usuário dependente: fase em que ocorre o uso ininterrupto ou abusivo, com rupturas dos vínculos sociais, não conseguindo mais parar quando quer. Dependência química: os efeitos são de dependência total da droga, perdas familiares, materiais e sociais. FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM z 77 78 z FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM Federação de Bandeirantes do Brasil “Podemos deter a propagação da aids, malária e outras doenças” PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM Tema: Gênero 80 z FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM “Podemos deter a propagação da aids, malária e outras doenças” POR QUE TANTA DIFERENÇA OBJETIVO FONTE Discutir como os participantes percebem os papéis http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/ sexuais entre homens e mulheres da sociedade. cd08_15.pdf Público Alvo: Coordenadores, Guias e pais DATA HORÁRIO HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS LOCAL RESPONSÁVEL ATITUDES A SEREM TRABALHADAS Verbalização Reflexão Conhecimento Sensibilização Questionamento PREPARAÇÃO MATERIAIS RECURSOS Facilitador capacitado pelo POAV HUMANOS DURAÇÃO Facilitador capacita40 minutos do pelo POAV PROVIDÊNCIAS Xerox do texto Mulher, Gênero, Violência e Autoestima. Que compõe o material – Módulo saúde do Jovem 1ª. Edição 2008 da FBB. GERAIS Xerox do texto Relações de Genero - MS SISTEMÁTICA E DESENVOLVIMENTO DESENVOLVIMENTO: 1.ª Parte – Considerar que nessa dinâmica de grupo é proposital que os participantes pensem sobre as possíveis vantagens e desvantagens em ser homem ou mulher, levando assim a cada gênero a ser colocar no lugar do outro. Não é meta da dinâmica fazer meras substituições entre as posições sociais que os homens e mulheres ocupam. O objetivo aqui é promover a igualdade de direitos e a equiparação de oportunidades. 1. Apresentação do tema – Gênero (Módulo saúde do Jovem capítulo2, páginas 12, 13 e 14) 2. Trabalho em grupo – O facilitador nesse momento dividi o participantes em grupos 02 grupos do sexo masculino 02 grupos do sexo feminino FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM z 81 3. Solicitar ao grupo do sexo masculino a discutir As vantagens em ser mulher As desvantagens em ser mulher 4. Solicitar ao grupo do sexo feminino a discutir As vantagens em ser homem As desvantagens em ser homem Após a discussão, os participantes deverão preparar uma lista com as referidas vantagens e desvantagens em ser homem ou mulher. Após a montagem da listagem, cada grupo apresentará seus resultados. PONTOS PARA DISCUSSÃO: Qual a origem das diferenças? Como será que essas diferenças são vistas em outras sociedades? Como essas diferenças afetam a vida de homens e mulheres? Quais das vantagens de ser homem ou mulher são reais ou estereotipadas? É possível ser homem e exercer alguns dos tópicos listados em “mulher” e vice-versa? FECHAMENTO DA ATIVIDADE JUNTO AOS PARTICIPANTES RESULTADO ESPERADO: Espera-se que os participantes reflitam criticamente a respeito de gênero, e a partir daí pensem sobre as diferenças existentes em na sociedade em virtude da questão de Gênero. RELAÇÕES DE GÊNERO “Quem deve cuidar da casa e dos filhos é a mulher. O homem cuida do sustento da família” (Severino, 38 anos) A sexualidade está muito relacionada com o papel que os homens e as mulheres desempenham socialmente. A sociedade estabelece hierarquicamente papeis sociais para o homem e para a mulher, nos quais, não raramente, encontramos o homem colocado em um papel privilegiado. O que a sociedade espera do homem e da mulher é o que se chama de papel social. Mas o que realmente é papel social? Papel sexual é o modo de se comportar dos indivíduos do mesmo sexo. A sociedade e a cultura de cada povo determinam como os homens e mulheres vão incorporar esses papeis, e quem não segue esse padrão, muitas vezes, não é visto com bons olhos. Antigamente, não se adimitia que uma mulher trabalhasse fora, usasse calças compridas e ba82 z FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM tom. Atualmente, as mulheres desenvolvem trabralhos iguais aos dos homens e se vestem de acordo com a conveniência, condição e ocasião. Apesar da modernização que a estrutura social sofreu nas últimas décadas, observamos que a educação de meninas e meninos continua sendo bem diferenciada. Enquanto os meninos são educados dentro da ótica da competição e da agressão, as meninas são educadas para srem delicadas e maternas. E quando chega a adolescência... Para a moça, vem uma série de proibições: não deve sair sozinha,não pode transar com o namorado etc. ao passo que, para o rapaz tudo é permitido e até estimulado: sair só, beber, fumar, voltar para a casa de madrugada, ter relações sexuais. Fonte: Manual do Multiplicador DST – AIDS, Ministério da Saúde, Governo Federal. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd08_15.pdf FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM z 83 84 z FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM Federação de Bandeirantes do Brasil “Podemos deter a propagação da aids, malária e outras doenças” PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM Tema: Gravidez Precoce “Podemos deter a propagação da aids, malária e outras doenças” CUIDANDO DO NINHO OBJETIVO FONTE Trabalhar com os jovens as questões relacionadas http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/ com a maternidade ou paternidade precoce e com cd08_15.pdf a responsabilidade de suas ações Público Alvo: DATA Coordenadores, Guias e pais HORÁRIO HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS LOCAL RESPONSÁVEL ATITUDES A SEREM TRABALHADAS Reflexão Atitude Sensibilização Conhecimento Vivência Questionamento PREPARAÇÃO MATERIAIS RECURSOS HUMANOS DURAÇÃO 15 minutos em sala Sala ampla e confortável, 1 ovo cru de gali- Facilitador capacitade aula e 5 a 7 dias nha por participante, canetas hidrográficas. do pelo POAV no cotidiano.. PROVIDÊNCIAS GERAIS SISTEMÁTICA E DESENVOLVIMENTO Desenvolvimento: 1. Marcar os ovos previamente: uma cor para o sexo feminino, outra para o sexo masculino, duas marcas para gêmeos e um asterisco ou uma trinca para alguma necessidade especial. 2. Distribuir um ovo por participante ou 2 ovos com a marca de gêmeos e explicar que ele simboliza um recém-nascido que será cuidado pelo garoto (“pai”) ou pela garota (“mãe) 3. Estimular os adolescentes a personalizarem o seus “bebês” pintando um rosto e fazendo-lhe um ninho. 4. Estabelecerem um compromisso de levarem seu “bebê-ovo” a todos os lugares que forem FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM z 87 pelo prazo de tempo estipulado pelo facilitador. 5. Solicita-se trazer “os bebês” no próximo encontro. 6. Anotar as histórias ocorridas com o “bebê e com o participante. PONTOS PARA DISCUSSÃO: Como o “bebê” ovo interferiu na vida diária de cada adolescente? Que sentimentos surgiram? Que dificuldades apareceram durante o processo? Como foram interpretadas as quebras dos ovos? Por que há pessoas sem filhos? Algum “bebê-ovo” foi seqüestrado? Como evitar? Que aprendizado resultou dessa dinâmica? FECHAMENTO DA ATIVIDADE JUNTO AOS PARTICIPANTES RESULTADO ESPERADO: Os participantes terão vivenciado o sentimento de responsabilidade que envolve a maternidade e a paternidade precoce (ter filhos) e o cuidado com os filhos. 88 z FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM Federação de Bandeirantes do Brasil “Podemos deter a propagação da aids, malária e outras doenças” PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM Tema: Integração 90 z FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM “Podemos deter a propagação da aids, malária e outras doenças” A REDE OBJETIVO FONTE Fomentar a reflexão sobre a importância do outro http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/ e resoluções de problemas cd08_15.pdf Público Alvo: Coordenadores, Guias e pais DATA HORÁRIO LOCAL HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS RESPONSÁVEL ATITUDES A SEREM TRABALHADAS Reflexão Compromisso pessoal Integração Interação Movimento PREPARAÇÃO RECURSOS MATERIAIS HUMANOS Espaço amplo, rolo de cordão ou barbante. Facilitador capacitado pelo POAV DURAÇÃO PROVIDÊNCIAS GERAIS SISTEMÁTICA E DESENVOLVIMENTO DESENVOLVIMENTO: O facilitador solicitará que o grupo fique de pé e se disponha em círculos; O facilitador deverá pedir que cada integrante se apresente dizendo o seu nome e um sentimento Em seguida, prenderá o cordão em um dedo e jogará o rolo para outro participante. Ao faltar cordão para alguns dos participantes, pedir sugestões de como incluir os mesmos. FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM z 91 FECHAMENTO DA ATIVIDADE JUNTO AOS PARTICIPANTES PONTOS PARA DISCUSSÃO: Qual a importância da rede? O que a forma da rede simboliza para o grupo? RESULTADO ESPERADO: Ter proporcionado a reflexão sobre comunicação, importância da resolução de problemas e responsabilidades em relação ao outro. 92 z FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM “Podemos deter a propagação da aids, malária e outras doenças” BALÕES OBJETIVO FONTE Conhecer os integrantes do grupo, “quebrar o gelo”, chamar à participação e ao Movi- Acervo do POAV mento Bandeirante. Público Alvo: DATA Coordenadores, Guias e pais HORÁRIO HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS LOCAL RESPONSÁVEL ATITUDES A SEREM TRABALHADAS Apresentação. Aquecimento. Integração Quebra-gelo PREPARAÇÃO MATERIAIS RECURSOS HUMANOS DURAÇÃO 30 minutos. (O tempo das dinâmicas de apresentação está Facilitador capacitamuito vinculado à Balões, papel cortado (8 x 5 cm) e caneta. do pelo POAV quantidade de gente que houver no grupo) PROVIDÊNCIAS GERAIS SISTEMÁTICA E DESENVOLVIMENTO DESENVOLVIMENTO: 1. Pedimos aos participantes que escrevam seus nomes no papel e uma palavra ou desenho que os represente. 2. Depois damos e eles um balão sem encher e pedimos que introduzam o papel no balão e depois o encham e amarrem. FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM z 93 3. A partir deste momento propomos diferentes jogos e brincadeiras com balões, para que sejam estourados e revelados os papéis. Cada participante tem que ficar com um papelzinho e buscar a pessoa cujo nome está no papel. 4. Quando a encontrar, coloca-se à direita dela, e assim vamos formando uma roda para cada um formar seu par; damos uns minutos para fazer perguntas sobre o significado da palavra escolhida e outros dados para apresentar. 5. Quando consideramos que é suficiente, começamos com a apresentação. FECHAMENTO DA ATIVIDADE JUNTO AOS PARTICIPANTES RESULTADO ESPERADO: Integrar o grupo e conhecer os participantes. 94 z FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM “Podemos deter a propagação da aids, malária e outras doenças” ENTREVISTA OBJETIVO FONTE Conhecer os integrantes do grupo, “quebrar o gelo”, chamar à participação e ao Movi- Acervo do POAV mento Bandeirante. Público Alvo: DATA Coordenadores, Guias e pais HORÁRIO HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS LOCAL RESPONSÁVEL ATITUDES A SEREM TRABALHADAS Integração Integração Conhecer o outro PREPARAÇÃO MATERIAIS RECURSOS Folhas de papel ofício e caneta. HUMANOS DURAÇÃO Facilitador capacita15 Minutos do pelo POAV PROVIDÊNCIAS GERAIS SISTEMÁTICA E DESENVOLVIMENTO DESENVOLVIMENTO: 1. Entregar para cada participante uma folha de papel ofício; 2. Pedir para desenhar uma tabela com cinco colunas (nome, o que faz, lugar favorito no mundo, canção favorita, um livro) e tantas linhas quantas letras tiverem em seu nome próprio. 3. Para começar cada participante deverá encontrar no resto do grupo pessoas cujos nomes contenham as letras do nome próprio e a cada uma delas pedirá uma “entrevista” na qual fará as perguntas adequadas para cada coluna. 4. Ganha quem primeiro conseguir completar sua tabela com respostas para cada uma das perguntas indicadas. FECHAMENTO DA ATIVIDADE JUNTO AOS PARTICIPANTES RESULTADO ESPERADO: Integrar o grupo e conhecer os participantes. FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM z 95 96 z FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM “Podemos deter a propagação da aids, malária e outras doenças” JOGO DO TOQUE OBJETIVO FONTE Ministério da Ssaúde Estimular o contato e integração do grupo Público Alvo: DATA bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd08_15. pdf Coordenadores, Guias e pais HORÁRIO LOCAL HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS RESPONSÁVEL ATITUDES A SEREM TRABALHADAS Percepção; Sensibilidade Integração. Interação Movimento PREPARAÇÃO MATERIAIS RECURSOS Sala ou espaço amplo, aparelho de som. HUMANOS DURAÇÃO Facilitador capacitado pelo POAV PROVIDÊNCIAS GERAIS SISTEMÁTICA E DESENVOLVIMENTO DESENVOLVIMENTO: O facilitador solicitará ao grupo, que se posicione no centro da sala de forma que se sintam mais à vontade, Após todos estarem confortáveis consigo mesmo e com o grupo, o facilitador, solicita que os participantes prestem atenção aos “códigos” dados por ele As sugestões de códigos dados pelo facilitador são os seguintes: pé com pé, braço com braço, cabeça com cabeça, costas com costas, etc. A posterior à explicação de como se dá a dinâmica, liga-se o aparelho de som Os participantes circularão, dançarão, prestando atenção nas solicitações do facilitador. FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM z 97 Torna-se relevante citar que o ideal é que se formem duplas no desenvolvimento da dinâmica, contudo não há problema algum que ao invés de duplas formem-se trios etc., pois dependerá de quantas pessoas o grupo é formado. FECHAMENTO DA ATIVIDADE JUNTO AOS PARTICIPANTES RESULTADO ESPERADO: Ao final da dinâmica, os pontos de discussão levantados sugeridos são os seguintes: a. Sensações captadas pelo contato com o outro b. Existiu no grupo alguém que sentiu dificuldade em estabelecer contato com os demais? c. Houve sentimentos agradáveis durante o contato entre os participantes? d. O resultado esperado é proporcionar entre os adolescentes o contato de forma lúdica e agradável 98 z FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM “Podemos deter a propagação da aids, malária e outras doenças” MEU AMULETO OBJETIVO FONTE Conhecer os integrantes do grupo, “quebrar o gelo”, Acervo do POAV chamar à participação e ao Movimento Bandeirante. Público Alvo: Coordenadores, Guias e pais DATA HORÁRIO HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS LOCAL RESPONSÁVEL ATITUDES A SEREM TRABALHADAS Conhecer-nos e gerar um nível de comunicação Integração mais pessoal PREPARAÇÃO MATERIAIS RECURSOS Objetos pessoais HUMANOS DURAÇÃO Facilitador capacita30 Minutos do pelo POAV PROVIDÊNCIAS GERAIS SISTEMÁTICA E DESENVOLVIMENTO Desenvolvimento: Cada participante é convidado a vir ao encontro trazendo (de sua casa) algum objeto que lhe seja especialmente significativo (uma medalha, a foto de alguém querido, qualquer coisa que guarde em si uma história que faça do objeto algo especial). Reunidos em pares, cada um contará a história de seu “amuleto” e por que foi o objeto escolhido. Quem escuta, deverá reter a maior quantidade de detalhes, ainda que não pareçam significativos em primeira instância. Depois, trocarão objetos e irão ao encontro de outro companheiro/a a quem transmitirão a história do objeto que receberam. Repete-se o exercício mais duas ou três vezes e depois em roda, cada um apresenta o objeto que tem e conta sua história, comparando-a com a original. FECHAMENTO DA ATIVIDADE JUNTO AOS PARTICIPANTES RESULTADO ESPERADO: Integrar o grupo e conhecer os participantes. FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM z 99 100 z FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM “Podemos deter a propagação da aids, malária e outras doenças” SALADA DE FRUTAS OBJETIVO FONTE Conhecer os integrantes do grupo, “quebrar o gelo”, Acervo do POAV chamar à participação e ao Movimento Bandeirante. Público Alvo: DATA Coordenadores, Guias e pais HORÁRIO HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS Aquecimento, LOCAL RESPONSÁVEL ATITUDES A SEREM TRABALHADAS Integração Conhecimento PREPARAÇÃO MATERIAIS RECURSOS HUMANOS DURAÇÃO Facilitador capacita20 Minutos do pelo POAV PROVIDÊNCIAS GERAIS SISTEMÁTICA E DESENVOLVIMENTO DESENVOLVIMENTO: Formamos uma roda. Explicamos que por um tempo vamos ser uma Salada de Frutas. A pessoa encarregada de coordenar o jogo ficará no centro da roda; Proporá que quando apontar alguém e disser banana, o participante deverá dizer seu nome, quando disser maçã, deverá dizer o nome do participante de sua direita e quando disser laranja o nome do companheiro da esquerda. Quando o que dirige o jogo disser Salada de Frutas, a roda se desarmará e cada integrante terá que se pôr em outro lugar da roda, ficando parado ao lado de diferentes companheiros. Assim, a pessoa encarregada de dirigir o jogo percorrerá a roda dizendo as frutas e as pessoas terão que responder corretamente, do contrário passarão ao centro da roda e ficarão para seguir dirigindo o jogo, enquanto o que antes dirigia ocupa seu lugar na roda. FECHAMENTO DA ATIVIDADE JUNTO AOS PARTICIPANTES RESULTADO ESPERADO: Integrar o grupo e conhecer os participantes. FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM z 101 102 z FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM “Podemos deter a propagação da aids, malária e outras doenças” TROCANDO CRACHÁS OBJETIVO FONTE SPE Conhecer os integrantes do grupo, “quebrar o gelo”, chamar à participação e ao Movimento Bandeirante. http ://dinamicasparagrupos.blogspot .com /2009/08/dinamicas-de-apresentacao.html Público Alvo: Coordenadores, Guias e pais DATA HORÁRIO HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS LOCAL RESPONSÁVEL ATITUDES A SEREM TRABALHADAS Partilhar a experiência no grupo Conhecimento Valores Habilidade Opinião Atitude PREPARAÇÃO MATERIAIS RECURSOS HUMANOS DURAÇÃO Crachás para todos contendo os nomes de Facilitador capacita30 Minutos cada um. do pelo POAV PROVIDÊNCIAS GERAIS SISTEMÁTICA E DESENVOLVIMENTO DESENVOLVIMENTO: 1- No início do encontro distribuem-se os crachás normalmente, de forma que cada um receba o seu próprio nome. 2- Após algum tempo, recolher novamente os crachás e colocá-los no chão, com os nomes voltados para baixo. Cada um pega um para si e caso pegue o próprio nome, deve trocar. 3 - Colocar o crachá com outro nome e usá-lo enquanto passeia pela sala. 4 – Ao comando do facilitador, procurar o verdadeiro dono do nome (crachá) e entregar a ele seu crachá. Aproveitar para uma pequena conversa informal e procurar se conhecer. FECHAMENTO DA ATIVIDADE JUNTO AOS PARTICIPANTES RESULTADO ESPERADO: Permitir a expressão das percepções, idéias, valores e opiniões dos participantes. FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM z 103 104 z FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM “Podemos deter a propagação da aids, malária e outras doenças” ESTAMOS TODOS NO MESMO SACO OBJETIVO FONTE Revista jogos cooperativos Este jogo facilita a vivência de valores. Público Alvo: DATA http://www.jogoscooperativos.com.br/jogos.htm Coordenadores, Guias e pais HORÁRIO LOCAL HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS RESPONSÁVEL ATITUDES A SEREM TRABALHADAS Percepção Comunicação Argumentação Persistência Alegria Questionamento PREPARAÇÃO MATERIAIS RECURSOS Um saco gigante (sugestão) confeccionado com tecido utilizado para forro de biquinis e sungas e pode ser adquirido em lojas de venda de tecidos por quilo. Ele vem em formato tubular, então é só medir a altura do saco que você acha ideal, cortar, costurar e está pronto. HUMANOS DURAÇÃO Pode-se estimar um tempo de 30 minutos entre explicação, vivência e reflexão. Facilitador capacitaEste tempo pode do pelo POAV ainda ser ampliado de acordo com os obstáculos criados pelo facilitador. PROVIDÊNCIAS GERAIS SISTEMÁTICA E DESENVOLVIMENTO DESENVOLVIMENTO: 1. Inicia-se o jogo (por exemplo com 20 pessoas) questionando se todo o grupo caberia dentro deste saco gigante. Após a constatação de que é possível todos entrarem podemos estipular um percurso a ser percorrido pelo grupo. 2. O grupo poderá a qualquer momento fazer um pedido de tempo para a escolha de novas estratégias 3. Posteriormente podemos aumentar o desafio e o grau de dificuldade colocando novos obstáculos no caminho a ser percorrido. FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM z 105 4. O jogo termina quando os participantes atingem o objetivo. DICAS: Durante o jogo a comunicação no grupo é um fator fundamental para o sucesso. Caso seja necessário auxilie o grupo nesta tarefa. Libere os pedidos de tempo à vontade, conversar neste jogo é muito importante. Caso haja no grupo pessoas que por suas características físicas tenham dificuldade em jogar, fique atento a forma como o grupo resolve esta questão. Para confecção do saco gigante peça ajuda a uma costureira profissional, isto vai ajudar bastante. Que tal entrar neste saco gigante e ficar juntinho com todos os outros? De boas risadas e aproveite bastante! FECHAMENTO DA ATIVIDADE JUNTO AOS PARTICIPANTES RESULTADO ESPERADO: Espera-se que os participantes reflitam sobre como é bom trabalhar em equipe. 106 z FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM Federação de Bandeirantes do Brasil “Podemos deter a propagação da aids, malária e outras doenças” PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM Tema: POAV 108 z FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM “Podemos deter a propagação da aids, malária e outras doenças” AGENTE MULTIPLICADOR DO “POAV” OBJETIVO FONTE Levar o grupo a uma reflexão sobre possíveis dificuldades encontradas no papel de Agente MultipliAcervo do PAV cador do Projeto Ouça Aprenda Viva – POAV, identificando os pontos positivos e negativos Público Alvo: DATA Coordenadores, Guias e pais HORÁRIO HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS Reflexão LOCAL RESPONSÁVEL ATITUDES A SEREM TRABALHADAS Verbalização Análise Questionamento Opinião PREPARAÇÃO MATERIAIS RECURSOS HUMANOS DURAÇÃO Sala ampla e confortável, papel e lápis Facilitador capacita1hora para cada participante do pelo POAV PROVIDÊNCIAS GERAIS SISTEMÁTICA E DESENVOLVIMENTO DESENVOLVIMENTO: Aquecimento: peça para cada participante (individualmente) escrever três características que DESEJA TER como Agente Multiplicador (AM) do POAV, três características que esse Agente Multiplicador DEVA TER e três DIFICULDADES ENCONTRADAS pelo Agente em multiplicar o assunto. Esses papéis devem ser entregues ao facilitador que está promovendo a atividade. Divida o grupo em subgrupos com 3 a 10 participantes cada um. Os papéis entregues serão distribuídos aleatoriamente entre os participantes dos subgrupos, que discutirão os pontos solicitados no início da atividade. FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM z 109 Cada subgrupo apresentará suas conclusões apresentando as características desejáveis, as características que o AM deve possuir e as dificuldades encontradas no papel de AM do POAV. Será aberta discussão com a coordenação do facilitador. FECHAMENTO DA ATIVIDADE JUNTO AOS PARTICIPANTES RESULTADO ESPERADO: Espera-se que ao final da atividade o grupo tenha debatido e sugerido mudanças no processo de trabalho do AM do POAV, bem como refletido sobre a sua importância como fonte de informação de prevenção no Movimento Bandeirante e na comunidade. Federação de Bandeirantes do Brasil “Podemos deter a propagação da aids, malária e outras doenças” PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM Tema: Transtornos Alimentares 112 z FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM “Podemos deter a propagação da aids, malária e outras doenças” CUIDANDO DO CORPO OBJETIVO FONTE Levar os adolescentes a refletirem sobre os perigos Módulo Saúde do Jovem dos transtornos alimentares. Público Alvo: DATA Coordenadores, Facilitadores Projeto POAV HORÁRIO HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS LOCAL RESPONSÁVEL ATITUDES A SEREM TRABALHADAS Valorização de vínculos afetivos Conscientização Construção de identidade e autoestima Reflexão Questionamento PREPARAÇÃO MATERIAIS RECURSOS HUMANOS DURAÇÃO AproximadamenFacilitadores capaci- te100 minutos (di Uso de computador preferencialmente vidir em dois entados pelo POAV com acesso à internet contros) Debate interativo; PROVIDÊNCIAS GERAIS SISTEMÁTICA E DESENVOLVIMENTO Antes desta oficina vale a pena saber: Baixa estima: Adolescentes que têm baixa estima podem utilizar os seus hábitos alimentares ou perda de peso para atingir uma sensação de estabilidade ou controle. Família stress: Problemas em casa, incluindo a percepção de altas expectativas dos pais para a realização e aparência, podem desempenhar um papel no desenvolvimento do adolescente distúrbios alimentares. Atividades favoritas: Participação em atividades desportivas onde a magreza tem grande valor como a luta, correr e balé - por vezes contribui para disturbios alimentares Os fatores pessoais. Alguns adolescentes podem ser mais propensos a desenvolver distúrbios alimentares devido a traços de personalidade ou genética. Os distúrbios alimentares podem correr em famílias. (Fonte:http://www.disturbiosalimentares.com/content/como-proteger-seu-filho-adolescente-de-disturbios-alimentares-dicas) FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM z 113 MOTIVAÇÃO: Como sugestão para o início da atividade, o facilitador pode apresentar aos participantes o vídeo “Ana Mia” (Fig. 1), com 1 minuto e 35 segundos de duração, como postado abaixo Figura 1 – Imagem do vídeo “Ana Mia” Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=rs9blX7jH2k. SUGESTÃO: O facilitador, se preferir, poderá gravar o vídeo em DVD e apresentá-lo aos participantes, de forma que todos possam assisti-lo ao mesmo tempo. Após apresentá-lo, o facilitador deverá promover uma discussão sobre este tema, de forma que os participantes dêem suas impressões sobre o que assistiram w o que acharam. É importante que todos os que quiserem expressar seus conhecimentos prévios e opiniões possam fazê-lo neste momento. ATIVIDADE 1 Organize os participantes em grupos de quatro integrantes com o objetivo de discutir a Bulimia e Anorexia Nervosa, o surgimento destas na vida das pessoas e os fatores predisponentes. O facilitador deverá apresentar as imagens abaixo (Figuras: 1,2,3,4,5,6), pedindo para que eles as observem com atenção. Após a apresentação das imagens, com a finalidade de promover uma discussão sobre as imagens apresentadas, o facilitador deverá pedir para que cada grupo responda (inicialmente entre si e depois exponha aos demais tais respostas) as seguintes questões: ROTEIRO DE PERGUNTAS: O que há em comum nas imagens? Qual é a aparência emocional das pessoas nas imagens? Parecem felizes, alegres, animadas? Por quê? Quanto à aparência física, estas meninas são gordas, magras ou excessivamente magras? A figura (4) mostra uma modelo excessivamente magra. Isso é comum no mundo da moda? Por quê? Tem como evitar isso? De que forma? A figura (5) mostra uma mulher cujos ossos estão proeminentes e está fazendo exercícios físicos. O que leva uma pessoa a isso? O que leva uma pessoa a ficar com a aparência excessivamente magra (esquelética)? As figuras 1 e 3 mostram meninas magras vomitando. O que leva uma pessoa a isso? Essas meninas têm alguma doença? Quais seriam? Após a discussão em grupo, o facilitador deverá pedir que cada grupo exponha suas idéias a respeito destas imagens. É importante que após ouvir os grupos, o facilitador favoreça com que 114 z FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM os participantes compreendam que Bulimia e Anorexia Nervosa são doenças sobre Transtornos Alimentares. A Bulimia é uma doença caracterizada por episódios incontrolados de ingestão excessiva de alimentos, geralmente seguidos por vômitos provocados devido a um alto medo de engordar. Já a Anorexia é um distúrbio alimentar associado a uma imagem distorcida do corpo, onde a pessoa apesar de magra vê-se acima do peso, e de forma a emagrecer fica sem comer. O facilitador poderá também questionar os participantes sobre “Quais os traços de personalidade que predispõe tais doenças?”. Após ouvir as suas opiniões, deverá pedir para que eles façam uma pesquisa na Internet sobre a temática em questão. ATIVIDADE 2 Prosseguindo o encontro, tendo como objetivo trabalhar os conceitos de Bulimia e Anorexia e especificamente sobre os fatores predisponentes, o facilitador deverá pedir para que metade dos grupos pesquisem sobre Anorexia Nervosa e Bulimia: ROTEIRO DE PESQUISA: Definição dos termos (O que é); Quais as causas; Qual a incidência na população; Quais as complicações médicas; Quais os fatores de riscos; Como se desenvolve; Como se trata; Como se previne. Sugerimos como fonte de conhecimento o Módulo Saúde do Jovem (capítulo 14, página 121) FECHAMENTO DA ATIVIDADE JUNTO AOS PARTICIPANTES RESULTADO ESPERADO: Espera-se que o participante aprenda os conceitos de Bulimia e Anorexia Nervosa e os fatores predisponentes destes como: a valorização da magreza pela sociedade contemporânea como fator de beleza e saúde, traços de personalidade e as relações familiares. Participarão de discussões e reflexões sobre como evitar tais transtornos, bem como formas de reconhecer e auxiliar pessoas que tenham estes. IMAGENS FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM z 115 Imagem Bulimia (1) Disponível em: http://bigrab.files.wordpress.com/2008/04/la_bulimia_1.jpg Imagem Anorexia Nervosa (2): Disponível em: http://fofas.adnet.med.br/main/anorexia_nervosa_fotos1.htm 116 z FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM Imagem Bulimia (3): Disponível em: http://i711.photobucket.com/albums/ww111/princess_0f_death/Blog%20Stuff/ bulimia.jpg Imagem Anorexia Nervosa (4): Disponível em: http://fofas.adnet.med.br/main/anorexia_nervosa_fotos6.htm FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM z 117 Imagem Anorexia Nervosa (5) Disponível em: http://fofas.adnet.med.br/main/anorexia_nervosa_fotos10.htm. 118 z FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL - PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM FICHA TÉCNICA FEDERAÇÃO DE BANDEIRANTES DO BRASIL PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM - FICHAS DE ATIVIDADES 1ª EDIÇÃO 2011 CONSELHO DIRETOR NACIONAL Maria Luiza Mury Alves - Presidente Nacional Maria Lucia Tavares Ramos - Diretora Executiva Nacional COMISSÃO DO PROGRAMA SAÚDE DO JOVEM REVISÃO Priscila Dantas e Cazu Barroz Cazu Barroz Priscila Dantas Márcia Leão PESQUISA DE IMAGENS Jaira Ataide Thereza Mury PESQUISA E COMPILAÇÃO Priscila Dantas Cazu Barroz Márcia Leão Carolina Ruvira DESIGN EDITORIAL Lucia Quaresma FOTO Fórum do Futuro IV - Pará Tatiane Maia Paula Pimenta REPRODUÇÃO Dirley Santos Direitos reservados para o uso da Federação de Bandeirantes do Brasil. Reprodução somente com citação da fonte e autorização do Conselho Diretor Nacional. Federação de Bandeirantes do Brasil Av. Marechal Câmara nº 186 - 5º andar - Centro 20020-080 - Rio de Janeiro - RJ T el: (xx 21) 2240-9220 - Fax: (xx 21) 2532-3292 E -mail: [email protected] | Home Page: http://www.bandeirantes.org.br Federação de Bandeirantes do Brasil Av. Marechal Câmara nº 186 - 5º andar - Centro 20020-080 - Rio de Janeiro - RJ T el: (xx 21) 2240-9220 - Fax: (xx 21) 2532-3292 E -mail: [email protected] | Home Page: http://www.bandeirantes.org.br