O ROSACRUCIANISMO GNÓSTICO E MANIQUEU DA

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O ROSACRUCIANISMO GNÓSTICO E MANIQUEU DA
O ROSACRUCIANISMO GNÓSTICO E MANIQUEU
DA COMUNIDADE JESSÊNIA
Palestras, dias 3 e 4 de novembro de 2012
Local: Hotel Tenda – Sala 5
Rua 7 de setembro, 35 – Marília-SP
Fone: (14) 3402-5151 ou (14) 3402-5152
E-mail: [email protected]
Palestra PÚBLICA: 3 de novembro de 2012 (sábado)
das 17h30 às 19h30
O Rosacrucianismo Gnóstico e Maniqueu da Comunidade Jessênia
Para qualquer investigador do Cristianismo, não há dúvidas de que o Apóstolo Paulo
representa um elo entre as tradições espirituais puramente palestinas e o pensamento do
mundo grego filosófico-esotérico.
A pena e o trabalho desse grande arauto do Cristianismo primitivo estabelecem uma
ligação entre o essenismo, o judaísmo gnóstico helenístico, o farisaísmo ortodoxo judaico e a
poderosa cultura de Mistérios nascida do encontro entre Egito e Grécia.
Paulo, um judeu cristão, teve seus escritos e ideias usados em larga escala por
“cristãos heréticos” do século II d. C., como os gnósticos valentinianos, os marcionitas e os
maniqueistas do século III.
No século IV, o espanhol Prisciliano fez vastas referências aos Apóstolos João e Paulo
em seu ensinamento, mais tarde condenado pela Igreja Romana, que o classificou como
contaminado de Gnosis egípcia e pelo maniqueísmo.
Prisciliano traz sua doutrina de forma mais clara na obra Tratados, a qual, segundo
Ricardo Ventura (Tratados – estudo e tradução. Coleção Pensamento Português), é palco
onde se discute a ação discipular “somada a uma releitura do Novo Testamento, dele
extraindo uma visão antropológica e soteriológica, confrontando o cristão com o talante
dualista de algumas proposições que surgem, acompanhadas de citações de Paulo”. O poder
vibrante dessa releitura implica levar o Cristianismo às proximidades da concepção gnóstica e
do pensamento semita helênico, que podem ser percorridos até muito perto das fronteiras de
uma cosmovisão do mundo reduzida ao drama da luta entre os princípios antagônicos bem e
mal, tal como a percebiam os maniqueístas.
Priscilianistas e paulicianistas atravessaram os séculos V a X confundidos com os
bogomilos, os cátaros e, depois, com os anabatistas, que, por sua vez, mesclaram-se com os
primeiros protestantes.
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Palestras em Marília-SP, 3 e 4 de novembro de 2012
O protestantismo tentou, no século XVI, voltar ao grande conteúdo dos ensinamentos
do Apóstolo Paulo, tomando, por caminho de reforma cristã, de busca do Cristianismo do
princípio, justamente todo esse oceano de tradições paulinas dos séculos I a III d.C., o qual se
considerou o meio mais original de acesso à verdadeira religião do Cristo.
Os Apóstolos Paulo e João alicerçam qualquer corrente gnóstica cristã de Mistérios.
Nada se pode afirmar de verdadeiramente gnóstico-cristão que não esteja fundamentado na
corrente de ensinamentos desses grandes mestres evangélicos do passado.
A totalidade dos documentos cristãos, quer sejam os que formam o Novo Testamento
Bíblico, quer sejam os gnósticos, delineia a doutrina adotada por uma Escola Gnóstica de
Mistérios para alcançar seu objetivo fundamental: a iniciação libertadora e iluminadora do
homem.
No início do século XX, alguns grandes esoteristas destacaram-se no importante
cenário das investigações espirituais iniciáticas, porque direcionaram sua busca ao seio da
tradição semita e cristã. Mencionamos os mestres Rudolf Steiner, Max Heindel, Blavatsky,
George Mead, Gurdjieff, René Guénon e Jan Van Rijckenborgh.
De alguma forma, esses nomes apresentaram uma visão iniciática, extraindo suas
instruções das Escrituras Sagradas cristãs, judaicas e islâmicas. E não podemos falar de
Escolas Gnósticas de Mistérios e de caminho espiritual iniciático no século XXI sem nos
referirmos ao conteúdo das investigações desses sábios.
O fundamental objetivo das Escolas Cristãs Aquarianas de Mistérios vincula-se, então,
aos ensinos de Paulo, João, Mani e de Prisciliano, que formaram um Cristianismo esotérico
primitivo (séculos I a IV d.C.). Essa linha de Mistérios Cristãos recebeu também, ofertada
pelo século XX, a rica contribuição dos mestres atrás aludidos.
Quem deseja trilhar um caminho espiritual em direção a tal objetivo fundamental deve
estar preparado para o encontro, em sua Escola Gnóstica, com um longo estudo e profundo
exercício investigatório do conteúdo das Escrituras Cristãs oficiais e apócrifas de natureza
apocalíptica, gnóstica e esotérica.
Algumas perguntas se impõem aqui: quem representará a guarda e a distribuição
mágica correta de tal estudo e conteúdo investigatório? Quem se entregará a tais experiências
investigatórias e, ao mesmo tempo, discipulares com a capacidade de levar o resultado ao
campo de respiração e ao ponto acima dele, a lípika, onde não só entesourará novas jóias,
mas, igualmente, abrirá, folha a folha, seu tremendo livro da vida e receberá dele a carga
luminosa espiritual ali depositada por séculos sem conta? Qual a instrução que devemos dar
aos que sentirem que essa carga espiritual secular lhes impõe imperiosa vontade de trabalhar
pela humanidade? Não é essa abertura do livro lípiko da vida que revelará a importante figura
do Homem Celeste de quem Jesus é o modelo?
Estamos em um século excepcional. Porém, não temos, distante dos olhos, os tempos
cuja complexidade subjaz nas impossibilidades espirituais e na inimizade ao Gnosticismo que
caracterizaram, por exemplo, a Idade Média. Hoje, trabalhar sozinho e sem o aparato de uma
Escola de Mistérios significa faltar gravemente ao conhecimento da natureza da presente Era
e confundir o perigo do passado com o devido cuidado que ainda deve ser observado no
momento.
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Comunidade Jessênia
Não podemos, então, negligenciar o poder que o Corpo de uma Escola de Mistérios
oferta, agora, ao desejoso de libertação, cujo estágio discipular é a interação com sua lípika,
de onde se irradia uma forte vontade de trabalhar voluntariamente pela humanidade.
Definimos Gnosis como “Amar, Conhecer e Servir”. Esse serviço voluntário em prol
da humanidade, nascido da forte irradiação da lípika de um verdadeiro aluno gnóstico, eleva-o
à estatura do que, no livro Dei Glória Intacta, é denominado Homem Celeste e o engrandece
em sua Comunidade, no Corpo da Ekklesia.
No ápice do Corpo da Ekklesia, há a formação do grupo da Cruz de Luz, que avança
para o estágio de Rosa+Cruz de Luz. Ao seu redor, aparecem, como uma espécie de lípika da
Cruz luminosa, as Doze Pérolas. Depois desses círculos, à semelhança de subcamadas
profundas da Cruz de Luz, completa-se o número 499 da seguinte forma: o número 5 da Cruz
de Luz; o 12, das Pérolas; o 72, dos Pastóforos; o 50, dos Pentenliturgos; e o 360, dos
Liturgos.
Depois desse corpo piramidal de formação ekklesiástica e como última subcamada da
lípika, após os Liturgos, estão os grupos discipulares duodécuplos dos Pré-Mynians, dos
Mynians e das Távolas.
A construção desse aparato ekklesiástico magnífico – espelhado nas Escolas de
Mistérios de Pitágoras, dos Essênios, de Jesus e de Mani persa – deve concentrar esforços em
torno da Cruz de Luz e das Doze Pérolas.
Este grupo de dezessete pessoas deve abrir sua lípika amplamente, para que se elevem
os tesouros do Rosacrucianismo e do Gnosticismo valentiniano e maniqueu. Assim, da vida
de sua própria lípika atemporal, ressurgirão, como corrente de ensinamentos gnósticos
aquarianos, o século III, ligado a Mani persa, e os séculos XIII e XIV, ligados aos cátaros, aos
templários e à figura enigmática de Cristão Rosa+Cruz, não apenas para os alunos jessênios,
mas também para toda a humanidade.
Nesse encontro de Marília, em 3 e 4 de novembro de 2012, abordaremos, linha por
linha, passo a passo, o glorioso novo empreendimento da Escola Gnóstica Jessênia de
Mistérios. Convidamos os interessados nessa grande jornada a unirem-se a nós, pública ou
internamente, para, juntos, explorarmos o rico trabalho gnóstico que compreende a Iniciação
Dualista Rosa+Cruz e Maniqueia.
xxxx
Contamos com a colaboração voluntária de todos os jessênios participantes, no sentido da
manutenção do necessário à boa execução das atividades do evento.
IbnyJoshai e BathYonáh.
www.jessenios.com.br
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