Estratégia

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Estratégia
ÍNDICE
GRI G3
Mensagem da Administração
3
Principais Riscos e Oportunidades
4
Desafios e Metas da Organização
4
Perfil da Organização
5
Liderança
6
Missão e Valores
8
Inovação
9
Processos de Fabrico
10
Estratégia de Sustentabilidade
11
Certificações
11
Responsabilidade Social
12
Ajuda à Comunidade
12
Puma Safe Score
13
Enquadramento do Relatório
14
Stakeholders – Identificação e Envolvimento
15
Indicadores de Desempenho
17
Desempenho Económico
17
Desempenho Social
17
Direitos Humanos
18
Práticas Laborais
18
Responsabilidade pelo Produto
20
Desempenho Ambiental
20
Pedido de Feedback
25
Requisitos de Aplicação para o Nível C do GRI
25
Índice GRI
26
2
Mensagem da Administração
Principais eventos de 2009
Visão e Estratégia de Negócio
Acreditamos que, para o sucesso económico
Na visita do Sr. Presidente da República a
da empresa, o caminho a percorrer é o da
Barcelos, os administradores da empresa foram
especialização e da inovação, agora e no futuro.
convidados a participar num debate, dedicado ao
tema “Desemprego e novos riscos de pobreza”, na
Focalizámo-nos na área de negócios de
vestuário para a prática de desportos de alta
Câmara Municipal de Barcelos e na empresa Silsa.
Participação no Fórum da Indústria Têxtil
realizado pela ATP.
competição.
A vontade de inovar levou já a P&R a participar
A Sustentabilidade
em projectos que envolvem parcerias de diferentes
É vital uma gestão sustentável, que para além
áreas técnicas para produzir artigos com finalidades
de ter em conta a viabilidade económica da
terapêuticas ou de sobrevivência em condições
empresa, tenha ainda
extremas, uma aplicação transversal à área de
correcta
desporto/saúde.
implementamos os procedimentos da norma ISO
gestão
em
consideração
ambiental,
e
uma
para
isso,
14001, com o objectivo da redução de impactos
Privilegiamos parcerias com entidades que nos
ambientais. Na área da responsabilidade social
podem ajudar a impulsionar a área tecnológica
estamos a iniciar o caminho para a certificação na
como é o caso da COTEC, Associação Empresarial
norma SA8000.
para a Inovação.
O Desafio
pelos
A convite do cliente Puma, fomos convidados a
colaboradores, pelos parceiros de negócio e pelo
participar no projecto de publicar um relatório de
ambiente,
sustentabilidade, reportando a 2009, segundo as
Temos
como
prioridade
cumprindo
estabelecidos
bem
com
como
o
os
toda
respeito
códigos
a
de
ética
legislação
e
regulamentos aplicáveis.
directrizes G3 do GRI de acordo com o nível C.
Pretendemos desta forma mostrar a nossa realidade
e procurar formas de melhorar o nosso desempenho
Neste relatório iremos abordar temas tais como a
na área da sustentabilidade.
viabilidade do negócio, o respeito pelos direitos humanos,
o emprego, a saúde e segurança no trabalho, a
responsabilidade pelo produto e correctos procedimentos
A Partilha
Enquanto organização, o envolvimento neste
relativamente ao Ambiente.
projecto
significou
aprendizagem
e
consciencialização.
Tendências que afectam a Organização
As tendências que de forma mais abrangente
Aos leitores deste relatório convidamos a
afectam a organização e poderão ter influência nas
participar com sugestões que nos possam levar a
prioridades da sustentabilidade são: a globalização,
melhorar
mercados
sustentabilidade.
cada
vez
mais
exigentes,
o
envelhecimento da população na Europa e a
crescente perda de tecido industrial europeu.
GRI G3
o
nosso
desempenho
na
área
da
A Administradora
Ascenção Pinto
3
Principais Riscos e Oportunidades
Os
riscos
principais
que
enfrentamos
actualmente são:

O aumento da concorrência internacional

Maior
celeridade
da
obsolescência
dos
produtos levando a uma maior necessidade de
investimento em períodos cada vez mais curtos.

Diminuição do mercado - alvo

Dificuldade
de
recrutamento
de
recursos
humanos especializados
Por outro lado vemos as seguintes oportunidades:
Principais desafios e metas da organização
 A fiabilidade e reputação da empresa junto dos
 Manter a satisfação dos clientes com o valor do
indicador superior a 75%.
seus clientes actuais
 Constante investimento da empresa em produtos
É realizado anualmente um inquérito de satisfação
aos clientes, no ano de 2009 o resultado foi 76.7%.
inovadores
 Boas referências da nossa organização na
Os clientes representados no resultado do inquérito
região em que está instalada a sua unidade
perfazem cerca de 70% da produção do ano de
produtiva e junto aos colaboradores
2009.
 Acréscimo de praticantes de alta competição e a
consciência
alargada
da
importância
utilização de vestuário adequado
da
 Manter o índice de reclamações reduzido. Em
2009 foram reclamadas 0,27% do total das
peças entregues aos clientes. A nossa meta
anual é ≤ a 1%. Pretendemos assegurar este
bom desempenho.
 Criar polivalências dentro da empresa para
garantir postos de trabalho, bem como uma
rápida
reorganização
de
acordo
com
as
necessidades dos clientes.
Dar formação inter – sectorial para responder com a
capacidade adequada nos diversos processos fabris
- formação a 5 funcionários de sectores diversos.
 Dar formação a todos os colaboradores na área
de Higiene e Segurança no Trabalho até ao fim
do ano de 2010.
 Participar na criação de novos produtos para
mercados inovadores, com a parceria no projecto
YEXS, que termina em Setembro de 2010.
GRI G3
4
Perfil da Organização
Histórico da Empresa
A P&R, Têxteis, S.A., foi fundada em 1982.
Desde a sua fundação e até 1992, a empresa
centrou a sua actividade de confecção na produção
de exteriores, essencialmente sportswear e em
malhas tradicionais, tendo também produção de
fatos de banho e interiores.
O ano de 1992 representou o início da aposta
da P&R no Vestuário Técnico Desportivo, segmento
onde se tem especializado e imposto, trabalhando
em regime de estreita parceria com os seus
clientes. A Empresa serve as grandes marcas
mundiais de desporto, bem como importantes
cadeias de lojas de desporto, vestindo milhares de
atletas que participam em importantes eventos
desportivos, como: Jogos Olímpicos, Mundiais e
Europeus de atletismo, Mundiais e Europeus de
Futebol e em diferentes desportos inclusive; Triatlo,
Natação, Maratonas, Ciclismo, Rugby, Esqui, Surf,
Remo,
Bodyboard,
Produzimos
centenas
Futebol,
de
Voleibol,
referências
etc.
muito
diferenciadas de vestuário técnico de desporto para
a prática de desportos colectivos e individuais.
As
principais
marcas
de
produtos,
que
confeccionamos são para o mundo desportivo,
tendo como principais clientes marcas tais como
Na sua concepção e produção estes produtos
Adidas, a Puma, Veltec, Trango, Ronhill, Astore,
virão a ser utilizados por atletas de alta competição
Ternua, Royal Bikewear entre outros. O nosso
e ao nível de praticantes de desporto.
mercado é o do vestuário técnico de desporto
especializado.
A P&R Têxteis é uma Sociedade Anónima, está
situada no norte de Portugal, em Barcelos, uma
cidade com forte tradição têxtil.
Os nossos clientes são líderes de mercado e
nós temos um papel importante nesta cadeia de
valor. O nosso enfoque é a alta competição e por
isso trabalhamos com tecnologia de ponta para
darmos a resposta adequada a este tipo de
mercado.
GRI G3
5
Os eventos em que participamos são de

grande visibilidade, tais como os Jogos Olímpicos,
campeonatos
mundiais
e
europeus
e
outros
desportos.
Circuito
Mundial
de
BodyBoard
IBA
(International Bodyboarding Association)

Campeonato de MTB (Cross Country)

Durante o ano de 2009 produzimos peças que
foram utilizadas posteriormente nos Jogos da
Vigésima Olimpíada de Inverno em Vancouver,
no Canadá em Fevereiro de 2010.
Do nosso volume de negócios, 80% do mesmo
destina-se à exportação e os nossos clientes
distribuem os produtos a um nível geográfico global,
sendo no entanto forte destino o mercado europeu
(nomeadamente Alemanha, França, Espanha …..).
Em 2009 destacamos alguns eventos em que
participaram atletas com peças produzidas na P&R:

Etape Caledónia

Campeonatos do Mundo de Atletismo de 2009,
realizado em Berlim, na Alemanha.

Campeonatos
Europeus
e
Mundiais
A empresa contou em 2009 com 129 colaboradores.
A autonomia Financeira da Empresa (Património
de
Líquido/ Capitais Próprios) foi em 2009 de 45%.
Triatlhon
Não existiram mudanças na estrutura do capital

Volta a Portugal em Ciclismo
social durante o período do corrente relatório.

Campeonato Europeu de Natação
Estrutura Organizacional
GRI G3
6
O
mais
alto
órgão
de
liderança
é
a
Dª. Ascenção Pinto, é também directora executiva e
supervisiona todos os outros macro departamentos,
representando a empresa nas suas relações com
clientes, poderes públicos ou outras entidades.
Define as decisões vitais, estratégia e política
da empresa e orienta as actividades da empresa.
Assume ainda a direcção comercial.
Existe ainda o Órgão de Fiscalização Social
(fiscal único) – auditor e revisor oficial de contas e a
Assembleia-geral
dos
accionistas,
que
estão
directamente envolvidos na gestão da empresa.
Os colaboradores têm acesso a uma caixa de
sugestões, onde podem colocar as suas opiniões ou
sugestões as quais são expostas à administração.
As
respostas
relativas
às
sugestões
são
comunicadas aos chefes de sector ou afixadas na
área social.
É realizado um inquérito anual de satisfação
aos colaboradores.
São realizadas reuniões departamentais e
inter–departamentais de acordo com os projectos a
trabalhar e reuniões gerais tais como a Revisão ao
Sistema de Gestão onde são analisados os
resultados e definidos os objectivos para o ano
seguinte.
GRI G3
7
Missão e Valores
GRI G3
8
Inovação
A empresa tem um historial de inovação em
A aplicação desta investigação servirá para
processos e produtos, que nos diferencia face ao
realização de produtos que possam vir futuramente
mercado e nos tem permitido manter uma posição
a ser lançados no mercado e que inclusivamente
sólida num momento em que a tendência é
podem também ser úteis na prática desportiva
deslocalizar a indústria de mão de obra intensiva
(natação).
para países onde os custos de produção são mais
baixos.
A P&R faz parte do Projecto YEXS (Your
Extreme Experience). Sendo desenvolvido por
A P&R orgulha-se de ser membro da COTEC.
etapas com uma duração de aproximadamente 2
A rede PME Inovação COTEC pretende dar a
anos, o projecto reuniu um grupo de parceiros
conhecer publicamente as PME, que por terem um
estratégicos que contribuem com as respectivas
posicionamento inovador, criam valor ao País.
áreas de conhecimento e especialização:
Promove a cooperação em rede entre estas
 P&R Têxteis
empresas.
 CITEVE
 CeNTI
 PTInovação
Destacamos as iniciativas mais relevantes do
 Amigos da Montanha
ponto de vista da inovação:

Participação em conjunto com outros parceiros
no projecto Pellisaquae, em que foi realizado o
protótipo
de
hidroterapia
um
em
fato
para
utentes
utilizar
que
O objectivo do projecto é o desenvolvimento de
em
um
blusão
multifuncional
para
a
prática
de
Montanhismo e outros desportos "outdoor” em
sofreram
Acidentes Vasculares Cerebrais ou que sofram
condições
de
utilização
adversas,
de incontinência.
exemplo temperaturas muito baixas.
como
por
Os objectivos do produto são os seguintes:
O nosso processo de fabrico tem vários
melhorar a flutuação e o equilíbrio do utente na
aspectos inovadores, quer em tecnologia quer em
água;
na
adaptação a uma produção com uma multiplicidade
realização das terapias e monitorizar os sinais vitais
de referências, que englobam a produção de artigos
tais como temperatura corporal, ritmo cardíaco,
personalizados.
promover
a
autonomia
do
utente
fluxo sanguíneo e pressão arterial, entre outros.
Gestão
Recursos Humanos
Gestão Estratégica
Comercial
Gestão
Recursos Físicos
Compras
Cliente
Modelagem
Produção
Estamparia
e Sublimação
Neoprene
Transferes
Acabamento
Corte
Expedição
Confecção
Cliente
Colados
GRI G3
9
Processos de Fabrico
Estamparia e Sublimação
A tendência para a produção de pequenas
A estamparia de papel e sublimação foi
séries, com uma grande variedade de referências,
modernizada, com a aquisição de duas máquinas
levou-nos a tornar os sectores produtivos altamente
de impressão digital que funcionam com pigmentos
flexíveis.
à base de água e sem qualquer tipo de substâncias
perigosas.
Laboratório
Todas as partidas recebidas são testadas de
acordo com as normas têxteis relativamente à
gramagem, estabilidade dimensional, encolhimento
e solidez do tinto à lavagem e à fricção.
Confecção
Na confecção, organizada em células de
fabrico e com base no Sistema de Lean Production,
temos equipas flexíveis em termos de utilização de
equipamento.
Corte
O corte é automatizado, em sistema CAD CAM,
os riscos são elaborados de forma a minimizar o
consumo de matéria-prima e reduzir desperdícios.
Para corte de componentes com desenhos de
grande complexidade e precisão, ou diferentes tipos
de materiais temos o sistema de laser, Prospin ou
corte com Prensa de moldes metálicos.
Costuras tradicionais
O nosso parque de máquinas é muito variado e
temos uma forte capacidade em flatlock e nas
restantes máquinas tais como ponto preso, ziguezague, diferentes tipos de elástico e recobrimentos,
máquina de colorete, de pregar bandas, máquinas
de corta e cose e outras.
Colados
Os diferentes tipos de materiais são unidos
sem recorrer á costura tradicional. Utilizamos
colagem por sobreposição (overlap), ultra-som e
aplicação de fita ou elástico e por sopro de ar
quente.
GRI G3
10
Estratégia de Sustentabilidade
A nossa organização tem vindo a desenvolver
uma estratégia de sustentabilidade apoiada em
sistemas que promovem as boas práticas e que
permitem manter a viabilidade e o equilíbrio entre as
vertentes económica, ambiental e social.
Certificações e implementações de normas
A P&R encontra-se certificada pelo referencial
normativo ISO9001:2008 para Sistemas de Gestão
da Qualidade.
Procuramos
que
os
nossos
fornecedores
tenham a certificação Oeko-Tex Standard 1000 ou
seja os produtos que fornecem são testados, para
Temos
implementadas
as
normas
ISO
14001:2004, para Gestão Ambiental e consequente
verificar se na sua composição têm substâncias
nocivas para a saúde.
protecção do meio ambiente e a NP 4397,que tem
como objectivo eliminar ou minimizar o risco para os
trabalhadores em matéria de Saúde e Segurança no
Esta certificação garante que os produtos são
inócuos para a saúde na sua utilização.
Trabalho.
Está em projecto uma posterior certificação na
norma
SA
8000
–
Sistema
de
Gestão
de
Responsabilidade Social.
GRI G3
11
Responsabilidade Social
Como já foi referido com a futura certificação

Associação dos Familiares e Amigos dos
na norma SA 8000 a P&R pretende contribuir para o
Utentes da Casa de Saúde de S. João de Deus
desenvolvimento
de Barcelos
sustentável
e
promover
um
ambiente de trabalho onde estejam presentes as
boas práticas.

Fundação Luíza Andaluz – Lar de Crianças e
Jovens
Esta norma será mais uma garantia da ética da
organização e do cumprimento de toda a legislação
relativamente a remunerações, horário de trabalho,
práticas
disciplinares,
discriminação,
trabalho
infantil, trabalho forçado, liberdade de associação e
direito à negociação colectiva e segurança e saúde.
Ajuda à Comunidade
Num momento de grande carência social,
surgem solicitações que são colocadas à nossa
empresa por várias organizações de cariz social,
fundações e escolas. Apoiamos prioritariamente
iniciativas locais, não obstante termos em conta
pedidos que nos chegam de outros pontos do país.
Durante 2009 a empresa ajudou com donativos
monetários e em espécie:

Bombeiros Voluntários de Barcelinhos

Paróquia de Santa Maria Maior

Cruz Vermelha

Escola EB 2/3 Rosa Ramalho, Barcelinhos

Associação de Pais da Escola e Jardim-deinfância de Moreiros

Centro de Solidariedade Social de S. Veríssimo

Liga Portuguesa Contra o Cancro- Núcleo
Regional Norte

Associação
AVC
–
Acidentes
Vasculares
Cerebrais
GRI G3
12
Auditorias Sociais e Ambientais
PUMA SAFE SCORES
A nossa empresa é regularmente auditada a
nível social e ambiental por clientes com equipas
próprias ou recorrendo a empresas independentes
de consultadoria.
Nomeadamente a Puma realiza este tipo de
auditorias.
Histórico das auditorias S.A.F.E. da PUMA:
Data
Resultados em %
Classificação
05.11.2002
99.17
A
12.10.2006
99.01
A
29.09.2008
98.09
A
A classificação A representa o mais alto
escalão classificativo
A última visita S.A.F.E foi realizada por dois
auditores
em
2008.
Durante
a
visita
foram
verificadas as instalações, vistos documentos e
licenças
e
foram
conduzidas
aleatoriamente
entrevistas aos colaboradores (a tradução ficou a
cargo de técnico da Puma e decorreram em
privado).
O resultado da auditoria ficou nos padrões mais
elevados atingindo uma percentagem de 98%.
Em 29.09.2008, a ponderação e pontuação
segundo as áreas auditadas foram as seguintes:
Áreas Auditadas
Ponderação % Classificação%
Social
50%
49,32%
Ambiente
10%
9,00%
HST
35%
34,77%
Adicional
5%
5,00%
GRI G3
13
Enquadramento do Relatório
Este relatório refere-se ao desempenho da P&R
Têxteis, S.A em Portugal com uma prestação de
contas
do
ano
2009,
não
obstante
serem
mencionados, em alguns indicadores, históricos de
2007 e 2008 com o objectivo de demonstrar a sua
evolução. A sua publicação será anual e a evolução
dos indicadores será demonstrada numa próxima
publicação.
Na estruturação deste relatório foram seguidas
as directrizes de Orientação G3 da Global Reporting
Initiative GRI, correspondendo ao nível C de acordo
com a aplicação da Estrutura de Relatórios da GRI.
O processo de escolha dos temas a abordar
neste
relatório
foi
elaborado
segundo
a
materialidade dos aspectos considerados relevantes
para as partes interessadas e também pela sua
importância para a Sustentabilidade.
GRI G3
14
Identificação dos Stakeholders
Os colaboradores foram consultados através
Os grupos de Stakeholders foram identificados
de um inquérito distribuído internamente.
segundo a definição G3 GRI com base na norma AA
1000 SES e analisados segundo os seguintes
atributos:
Dependência,
Os clientes e fornecedores foram contactados
através de e-mail. A lista de questões enviadas a
Proximidade,
Influência,
clientes e fornecedores foi baseada nos aspectos
Responsabilidade e Representações de acordo com
das directrizes G3 do GRI de três categorias
a tabela apresentada (*).
principais: económicas, ambientais e sociais.
Foi solicitado aos stakeholders que identificassem
Foi efectuada a verificação dos stakeholders
os aspectos de maior relevância a serem relatados.
prioritários utilizando a linha de orientação do GRI,
que através de uma tabela relacional pontua a
Citamos alguns dos contactos, neste âmbito:
influência mútua ente os vários grupos ao nível do
Clientes:
desempenho económico, ambiental e social.
 Puma
 Adidas
O resultado foi a escolha dos três grupos mais
 TrangoWorld
pontuados em termos de impacto:
 Colaboradores
 Clientes
 Fornecedores
Relação dos grupos que constituem as partes
Fornecedores:
 Lma
 Carvico
 Ikk
interessadas
Envolvimento dos Stakeholders
Os grupos referidos foram consultados quanto aos
temas a incluir neste relatório.
Tabela de Identificação dos Stakeholders (*)
GRI G3
15
Embora em algumas respostas nos ter sido
A materialidade tem em conta o interesse dos
transmitido que todos os aspectos são relevantes
stakeholders, o cumprimento de leis e regulamentos
segue-se a
relevantes, a verificação de oportunidade/riscos
lista com
o total
dos
aspectos
mencionados:
para a organização ou para a sustentabilidade, a
competência, e o cumprimento da estratégia e
Aspectos GRI Mencionados pelas partes interessadas
reforço dos valores da organização.
Desempenho Económico
Foi decidido em reunião com a presença da
Presença no mercado
Materiais
Administração
Energia
privilegiam:
incluir
doze
indicadores
que
Água
Emissões, efluentes e resíduos
 A Viabilidade do negócio
Produtos/serviços
 O respeito pelos Direitos Humanos
Aspectos Gerais Ambientais
 O Emprego
Emprego
Relações entre os trabalhadores e a liderança
 A Saúde e Segurança no trabalho
Saúde e Segurança no Trabalho
 A Responsabilidade pelo Produto
Formação
 Os correctos procedimentos relativamente
ao Ambiente
Diversidade e igualdade de oportunidades
Não Discriminação
Liberdade de Associação e acordo de negociação colectiva de
trabalho
Trabalho Infantil
Trabalho Forçado
Gestão dos Impactos na Comunidade
Saúde e segurança do Cliente
Privacidade do Cliente
Conformidade
Embora nesta primeira publicação não seja
possível abordar e apresentar indicadores de todos
os temas tentaremos a partir desta experiência
numa próxima publicação introduzir mais elementos.
Foi
feita
conversão
dos
aspectos
mencionados em indicadores e aos mesmos foi
aplicado o princípio da materialidade.
GRI G3
16
Indicadores de Desempenho
Indicador de Desempenho Económico
A facturação da empresa teve em 2009 uma
ligeira
diminuição,
quantidade
de
produzimos
peças
mas
uma
com
menor
maior
valor
acrescentado logo com maior preço médio unitário.
Houve uma melhoria da rentabilidade em 2009. Em
2008 foi 4,08% e em 2009 13,75%.
EC1 - Valor Económico Directo gerado e
distribuído
Valor Económico Directo Gerado
a) Receitas
6.392.996 €
Vendas líquidas e receitas provenientes de investimentos
financeiros e venda de activos
Valor Económico Distribuído
b) Custos Operacionais 4.272.414€
Pagamentos a fornecedores, investimentos estratégicos, royalties
c) Salários e Benefícios de Empregados 1.667.704€
Total da folha de pagamento dos Empregados
Pagamentos a provedores de capital
154.257€
80.724€
e) Pagamentos ao Estado
2500€
f) Investimentos na Comunidade
Todos os pagamentos Financeiros feitos aos provedores de
capital da organização
Impostos Brutos
Contribuições voluntárias/doações e investimento de fundos na
comunidade
Valor Económico Acumulado
(VEG – VED)
215.319€
---
Indicadores de Desempenho Social
As condições de trabalho adequadas são da
maior relevância para a competitividade da empresa
e para o bem-estar dos colaboradores.
Instalações adequadas e um acompanhamento
em Saúde, Higiene e Segurança são fundamentais
para uma actividade sustentável.
GRI G3
17
As faixas etárias mais expressivas foram dos
Direitos Humanos
19-30 e 31-40 com igual número de colaboradores.
Temos uma forte predominância de mão-de-
HR6 – Operações identificadas como risco
obra feminina (84,50%), o que é comum no nosso
significativo de ocorrência de trabalho infantil
sector industrial.
Para a P&R e para os seus clientes, que
trabalham à escala global, é de maior importância o
HR7 – Operações identificadas como risco
respeito pelos direitos humanos. Neste âmbito
significativo de ocorrência de trabalho forçado
insere-se o trabalho infantil.
Ainda relativamente aos direitos humanos
salientamos que a P&R trabalha de acordo com a
Na admissão de novos colaboradores são
solicitados elementos comprovativos da idade,
legislação e regulamentos sociais, condenando
práticas abusivas tais como o trabalho forçado.
nomeadamente o Bilhete de Identidade ficando uma
cópia do mesmo no processo dos funcionários.
Relativamente a estes dois indicadores, no
futuro com a implementação da Norma SA 8000,
Segundo a legislação, a partir dos 16 anos os
jovens podem trabalhar se tiverem concluído o 9º
teremos também por parte dos nossos fornecedores
a garantia de que respeitam os direitos humanos.
ano de escolaridade ou com uma autorização
comprovada dos pais.
Práticas Laborais
Os colaboradores jovens não executam tarefas
LA1 – Total de trabalhadores por tipo de
consideradas perigosas.
Idade
Homens
Emprego
Mulheres
Total
2
2
18
emprego, contrato de trabalho e região
No final de 2009 a P&R contava com 129
19 - 31
8
38
46
colaboradores.
31 - 40
3
43
46
estabelece são, numa fase inicial, de 4 meses e
41 - 50
5
22
27
poderão ser renovados por duas
51 - 60
2
4
6
61
2
---
2
Total
20
109
129
Os
contratos
que
a
empresa
vezes. Ao
completar um ano de trabalho, havendo interesse
mútuo o colaborador passa a efectivo ou seja a um
contrato sem termo.
Homens
Mulheres
16%
Ao fecho do ano havia 4 trabalhadores com
contratos
com
termo
e
125
contratos
de
trabalhadores efectivos, isto é a contrato sem termo.
84%
Saúde e Segurança no Trabalho
0
61
51-60
2
Temos
4
2
41-50
com
uma
empresa
Segurança e Higiene no Trabalho, bem como
43
3
19-31
contrato
especializada que nos presta serviços na área de
22
5
31-40
um
38
8
assegura os serviços de Medicina no Trabalho.
2
18
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
São feitos exames médicos de admissão e
exames periódicos ao pessoal ao serviço para
Em 2009 as colaboradoras mais novas tinham 18
anos.
GRI G3
avaliar o seu estado físico e ainda verificar a
18
repercussão do trabalho e das suas condições no
LA7 – Taxas de lesões, doenças ocupacionais,
trabalhador.
dias perdidos, absentismo
Durante o ano de 2009 ocorreram, num total de
Um Técnico Superior de Segurança e Higiene
129 trabalhadores, 8 casos de acidentes de
assegura ainda os seguintes serviços:
trabalho. Num desses casos, registaram-se 25 dias

Identificação e avaliação de riscos
de ausência, de acordo com o quadro apresentado.

Informação e formação sobre riscos para a
No sector o número médio de dias de trabalho
segurança e saúde
perdidos por acidente com ausência foi 39,1 em

Análise dos acidentes de trabalho
2007 de acordo com o GEP.

Elaboração em conjunto com a empresa de
Mapas de Medidas e Planos de Acção para
Data do
Acidente
Categoria Profissional
Motivo
Dias de Ausência
21-05-2009
Encarregado de armazém
Movimentação de cargas
-
2009/07/20 até
2009/08/24
Chefe de Secção
Movimentação de Cargas
25
03-09-2009
Chefe de Secção
Produtos químicos
-
Temos um Plano de Emergência que identifica
16-09-2009
Embaladeira
Movimentação de cargas
-
possíveis cenários de emergência e também prevê
23-09-2009
Estampador
Movimentação de cargas
-
a actuação adequada nas seguintes situações:
30-09-2009
Serralheiro mecânico
Queda
-
08-10-2009
Serralheiro mecânico
Utilização inadequada de
equipamento
-
02-12-2009
Chefe de Secção
Corte
-
Eliminação/Minimização de Riscos no Trabalho

Derrame de produtos químicos

Incêndio e /ou explosão

Inundação

Descarga de efluente não tratado

Acidentes de trabalho
Total de dias perdidos
25
Tendo sido observado que a movimentação de
cargas e a utilização inadequada de equipamento e
produtos químicos foram a origem de vários
Dentro do quadro da segurança efectuamos
planos de Simulação de Cenários de Emergências

acidentes de trabalho, deu-se início a um plano de
formação em Ergonomia.
Derrames de Produtos Químicos e Formação
em Técnicas e Meios de Combate a Incêndios,
para os responsáveis de Sector.

Treino
de
evacuação
em
Cenário
de
Emergência para todos os colaboradores.
O tempo de evacuação em simulação de
incêndio, juntando todos os colaboradores no ponto
de
encontro
que
se
situa
na
entrada
das
instalações, foi de 2min 30seg no último treino
realizado.
Há um manual de primeiros socorros e vários
responsáveis
socorrismo.
de
sector
têm
formação
em
Durante as formações foram transmitidos aos
colaboradores os conceitos de posturas correctas e
exercícios simples de relaxamento que podem ser
feitos durante o trabalho. De acordo com cada
sector
foram
também
evidenciados
os
riscos
associados às funções desempenhadas.
GRI G3
19
Pretendeu-se desta forma diminuir o número de
Responsabilidade pelo Produto
acidentes de trabalho e também contribuir para a
PR9 - Valor monetário de multas (significativas)
prevenção de lesões ocasionadas por trabalhos
por não conformidade com leis e regulamentos
repetitivos ou más posturas continuadas.
relativos ao fornecimento e uso de produtos e
A formação foi dada pela empresa que presta o
serviço em Higiene e Segurança no trabalho e irá
ser
continuada
abrangendo
a
totalidade
dos
funcionários até ao final de 2010.
serviços
Durante o ano de 2009 não se registaram
multas judiciais por não cumprimento de leis ou
regulamentos relativos ao fornecimento e uso de
produtos e serviços.
Segundo pesquisas da HFES (Human Factores
and Ergomics Society) ficou demonstrado que a
aplicação dos conceitos de ergonomia dentro das
Indicadores de Desempenho Ambiental
empresas reduz os acidentes em 70%.
Gestão Ambiental
A indústria têxtil é um sector forte na indústria
Em 2009 a taxa de lesões e a taxa de dias
perdidos foram as seguintes:
transformadora portuguesa que em algumas das
suas áreas se caracteriza por um acentuado
consumo de água e pela produção de vários tipos
Taxa de lesões (TL) =29.43
de
Taxa de dias perdidos (TDP) = 91.98
resíduos
nomeadamente:
papel
e
cartão,
plástico, resíduos de fibras, sucata e embalagens
Foi confirmado pela empresa que presta
serviço em Saúde, Higiene e Segurança no
metálicas, resíduos resultantes do tratamento de
efluentes e óleos usados.
Trabalho que não se registaram casos de doenças
profissionais durante o ano de 2009.
Absentismo
Histórico
Taxa de Absentismo 2008 - 7.60%
A taxa de absentismo do ano de 2009 foi de
8.70 %, ficando aquém do objectivo estipulado que
seria 6%. Este valor inclui também as licenças de
maternidade e paternidade.
Foi atribuído um prémio de assiduidade mas
mesmo assim não se atingiu o objectivo pretendido.
A P&R tem implementado um sistema de
O número elevado de baixas médicas esteve
gestão ambiental, baseado na norma ISO 14001,
na origem do aumento da taxa de absentismo.
onde foram identificados os impactos ambientais
O facto de, no universo dos colaboradores da P&R,
resultantes
tal como já foi referido, 84,50 % serem mulheres e
Monitorizamos os nossos resíduos e consumos
que
energéticos com o objectivo de melhorar a nossa
são
quem
tradicionalmente
presta
acompanhamento à família em caso de doença
dos
processos
produtivos.
performance.
contribui também para o aumento da taxa de
absentismo.
GRI G3
20
Anualmente
publicamos
as
Notícias
do
Ambiente, afixando-as em vários locais da empresa,
em que informamos os colaboradores sobre o
desempenho ambiental:

Resíduos gerados e respectivo destino

Emissões para a atmosfera

Consumos de água, de energia eléctrica e
gasóleo

Registo dos Consumos dos 3 últimos anos e
Resultados das análises à água
custos correspondentes:
Sensibilizamos
redução
de
os
colaboradores
consumos,
como
por
para
a
exemplo,
450.000
desligando equipamentos ou luzes que não estejam
400.000
a ser necessários.
300.000
350.000
250.000
200.000
Temos contrato com a Sociedade Ponto Verde
em que aderimos ao Sistema de Gestão de
400.734
379.082
393.071
150.000
100.000
50.000
0
Resíduos de Embalagens. Esta entidade garante
2007
2008
2009
que os resíduos que colocamos no mercado e que
não são reutilizáveis seguem para um processo de
valorização e reciclagem prolongando a sua vida
45.000 €
40.000 €
35.000 €
30.000 €
útil.
25.000 €
20.000 €
Monitorização
dos
Consumos
de
Energia:
40.765 €
38.565 €
32.278 €
15.000 €
10.000 €
Electricidade e Gasóleo
5.000 €
0€
2007
Consumo de Electricidade em 2009
–
EN4
Consumo
de
energia
2008
2009
indirecta
Consumo de Gasóleo
discriminado por fonte primária
EN3 - Consumo de energia directa discriminado

Registo do Consumo (kWh) e cos
por fonte de energia primária
50.000
O consumo de combustíveis fósseis é uma das
1,1
40.000
principais fontes de emissão de gases de efeito de
1
30.000
0,9
cos 
kWh 20.000
estufa.
0,8
10.000
A utilização de gasóleo no parque automóvel
0
0,7
Jan. Fev. Mar. Ab. Maio Jun. Jul. Ag. Set. Out. Nov. Dez.
estabelecido (EDP)
pelos consumos apresentados.
Custos
Operacionais (€)
cos
Consumo de
Energia (Gjoules)
da P&R
Consumo (Galões)
cos
Consumo (Lts)
Consumos kWh
tem vindo a decrescer como pode ser comprovado
2007
32.702,04
8.638,97
1.192,18
34.881,55
artigos produzidos, levando à utilização de maior
2008
26.849,54
7.092,90
978,82
33.719,86
número de equipamentos e fazendo aumentar os
2009
25.091,84
6.628,56
914,74
25.730,48
O consumo total de electricidade em 2009 foi
de 393.701 kW, tendo aumentado relativamente ao
ano anterior em 3.6%.Uma explicação possível
pode ser percursos produtivos mais longos dos
consumos.
GRI G3
21
Uma gestão simples, mas eficaz, dos percursos
As águas industriais do processo de produção
a efectuar pelas diversas viaturas resulta em menos
e domésticas utilizadas na P&R são encaminhadas
consumo de combustível e consequentemente em
para a nossa própria ETAR. As águas residuais
menos poluição.
domésticas são as que provêm dos sanitários e
refeitório. As águas residuais industriais têm origem
Todos os circuitos a efectuar são descritos num
na operação de lavagem de telas/quadros e
quadro comum e os percursos são feitos da forma
utensílios utilizados na operação de impressão do
mais eficiente.
papel utilizado no processo de sublimação.
Monitorização do Consumo de Água
Optamos por ter uma ETAR própria que
EN8 – Total de retirada de água por fonte
A água utilizada na P&R é retirada de um poço
existente no perímetro da empresa.
funciona de forma biológica utilizando micro culturas
que metabolizam os componentes do efluente e que
os transformam em formas ambientalmente aceites.
Após o tratamento, as águas são lançadas para a
Durante o ano de 2009 gastaram-se 927,20m3
de água.
Ribeira das Pontes sendo o caudal máximo
10m3/dia.
Registo dos Consumo dos 3 últimos anos:
1000
900
800
700
600
500
855,6
853,9
927,2
400
300
200
100
0
2007
2008
2009
A água é um recurso de crescente escassez,
No ano de 2009 a licença em vigor para
pelo que cada vez mais devemos estar atentos ao
utilização
dos
seu consumo. A monitorização do consumo é
CCRDN
(Comissão
realizada semanalmente.
Desenvolvimento Regional do Norte) foi a nº
recursos
hídricos
de
emitida
pela
Coordenação
e
360/2008 com validade até 28/01/2011.
O consumo de água no ano de 2009 aumentou
relativamente aos dois anos anteriores. Vai ser um
objectivo
para
2010
inverter
esta
O volume de descarte foi em 2009 de 751m3.
tendência,
verificando com a manutenção possíveis perdas em
torneiras ou canalizações.
A diferença entre o valor de consumo e o valor
de descarga ocorreu porque as águas utilizadas
para lavagem das viaturas da empresa e para regar
Efluentes e Resíduos
os espaços ajardinados não são encaminhadas
Destino e Tratamento da Água Utilizada nas
para a ETAR.
instalações
EN21 - Descarga total de água por qualidade e
destino
GRI G3
22
Resultado das Análises Mensais às Águas
Residuais
dos valores limite admissíveis segundo a legislação.
2009
RESULTADO DE ANÁLISES DE ÁGUAS
pH
SST
CBO5
Cor
Jan.
Fev.
Mar.
Abr.
Maio
Jun.
Jul.
Ag.
Set.
Out.
Nov.
Dez.
Os resultados estiveram, durante 2009, dentro
CQO
Não Visível
6,62
9,5
5,2
12,0
Não Visível
6,37
17,0
8,2
35,0
Não Visível
6,3
12,5
6,3
39,0
Não Visível
6,81
31,8
4,9
25,0
Não Visível
6,03
4,7
6,7
32,0
Não Visível
6,86
3,0
10,0
39,0
Não Visível
6,97
4,3
8,0
28,0
Não Visível
6,76
6,7
14,0
14,0
Não Visível
6,81
11,5
26,0
27,0
Não Visível
6,62
16,0
33,0
34,0
Não Visível
6,22
17,0
34,0
35,0
Não Visível
6,78
12,3
38,0
39,0
---
6,6
12,2
16,2
29,9
Média
Os testes mensais foram realizados por um
laboratório acreditado para o efeito.
No laboratório da ETAR fazem-se diariamente
os testes ao pH, ao volume de sedimentação de
lamas e ao oxigénio dissolvido.
No
14
plano
de
emergência
prevemos
a
possibilidade de ocorrer uma descarga de efluente
12
10
não tratado como consequência de uma avaria no
8
sistema de descarga de efluente da Estação de
6
Tratamento de Águas Residuais (ETAR).
4
2
0
Jan.
Fev.
Mar.
Abr.
Maio
Jun.
Jul.
Ag.
Set.
Out.
Nov.
Dez.
O risco de descarga de efluente não tratado
para o ambiente é reduzido, já que existem
pH
contentores de recolha de emergência na saída da
100,0
90,0
80,0
70,0
60,0
50,0
40,0
30,0
20,0
10,0
0,0
ETAR. De acordo com o volume de efluente gerado
pela P&R e a capacidade de armazenagem dos
contentores ser elevada, não se prevêem impactos
ambientais significativos.
Jan.
Fev.
Mar.
Abr.
Maio
Jun.
Jul.
Ag.
Set.
Out.
Nov.
Dez.
Ag.
Set.
Out.
Nov.
Dez.
SST
40,0
35,0
30,0
25,0
20,0
15,0
10,0
5,0
0,0
Jan.
Fev.
Mar.
Abr.
Maio
Jun.
Jul.
CBO5
45,0
Resíduos
40,0
EN22 – Peso Total dos Resíduos por tipo e
35,0
30,0
método de disposição
25,0
20,0
A estratégia de minimização de resíduos que
15,0
10,0
tem sido seguida tem como prioridade optar por
5,0
0,0
Jan.
Fev.
Mar.
Abr.
Maio
Jun.
Jul.
CQO
GRI G3
Ag.
Set.
Out.
Nov.
Dez.
soluções de reciclagem e reutilização, de acordo
com a tabela ilustrativa do ano de 2009.
23
Código Ler
Descrição do Resíduo
13 02 07 (*)
Sub-Total
Óleos facilmente biodegradáveis de motores, transmissões e
lubrificação
20 01 21 (*)
Produzido
em 2009
(Ton)
0,0641
0,0641
Lâmpadas fluorescentes e outros resíduos contendo mercúrio
0,0101
15 01 01
Embalagens de papel e cartão
32,5000
15 01 02
Embalagens de plástico
2,1400
15 01 04
Embalagens de metal
0,0280
07 03 10
Outros bolos de filtração e absorventes usados
0,0060
04 02 22
Resíduos de fibras têxteis processadas
23,7921
Sub-Total
58,4762
04 02 22
Resíduos de fibras têxteis processadas
9,7179
19 01 10
Carvão contaminado das filtragens
0,0090
Sub-Total
9,7269
Total
68,2672
Método de
Disposição (%)
Reutilização
(Após
0,09%
Reciclagem
85,66%
Aterro Sanitário
14,25%
Na Lista Europeia de Resíduos (LER), os resíduos perigosos são
identificados com o símbolo (*).
A confirmação dos métodos de disposição é
realizada
com
informações
e
documentação
fornecidas pelas empresas contratadas para fazer a
recolha.
Derramamentos Significativos
EN23 – Nº e Volume total de Derramamentos
Significativos
Por definição, derramamento é uma descarga
acidental de uma substância perigosa.
Os produtos químicos utilizados na P&R são:
 Solventes – utilizados na remoção de
nódoas na revista do produto; na adição a
tintas, na estamparia e na limpeza dos
pincéis
 Óleos
–
manutenção
dos
vários
equipamentos;
 Tintas
–
utilizadas
no
processo
de
estampagem
 Colas - utilizadas no processo de colagem
de neoprene
O
derrame
de
produtos
químicos,
nesta
empresa, dado o volume utilizado, só poderá
ocorrer a uma pequena escala (pequenos derrames,
circunscritos a uma área reduzida), situação para a
qual os serviços internos de intervenção são
capazes de dar resposta.
Há
bacias
de
retenção
nos
locais
de
armazenamento de substâncias químicas e óleos.
Não houve registo de derramamentos para o
solo durante 2009.
GRI G3
24
P
edido de Feedback
Aos leitores do relatório, agradecemos que
participem neste projecto dando sugestões ou
questionando sobre os temas apresentados.
E-mail de contacto: [email protected]
Requisitos de Aplicação para o nível 3 do GRI
Numa
primeira
edição
do
relatório
de
sustentabilidade a P&R optou pelo Nível C.
O quadro apresenta um resumo dos requisitos
do GRI de acordo com cada um dos níveis
existentes.
Nível de Aplicação do Relatório
1.1
Relatar to do s o s
critério s do nível C,
mais:
2.1-2.10
1.2
3.1-3.8,3.10-3,12
3.9-3.13
4.1-4.4,4.14-4.15
4.5-4.13,4.16-4.17
Conteúdo do Relatório
Informações sobre a
forma de Gestão da
G3
Indicadores de
Desempenho da G3 &
Indicadores de
Desempenho do
Suplemento Sectorial
GRI G3
Não Exigido
Respo nda a um
mínimo de 10
Indicado res de
Desempenho ,
incluindo pelo
meno s um de cada
uma das seguintes
áreas de
desempenho :
so cial, eco nó mico e
ambiental
Com Verificação Externa
Relatar
Perfil da G3
B
Info rmaçõ es so bre
a Fo rma de Gestão
para cada Catego ria
de Indicado r
Respo nda a um
mínimo de 20
Indicado res de
Desempenho ,
incluindo pelo
meno s um de cada
uma das seguintes
áreas de
desempenho :
so cial, eco nó mico e
ambiental
B+
A
A+
O mesmo exigido
para o nível B
Fo rma de Gestão
divulgada para cada
catego ria de
indicado r
Respo nda a cada
indicado r essencial
da G3 e do
Suplemento
Secto rial co m a
devida
co nsideração ao
P rincípio da
M aterialidade de
uma das seguintes
fo rmas: a)
respo ndendo ao
indicado r o u b)
explicando o mo tivo
da o missão
Com Verificação Externa
C+
Com Verificação Externa
C
25
Índice de Conteúdos GRI
Estratégia e Análise
1.1
3
1.2
4
Perfil Organizacional
2.1
5
2.2
5
2.3
5
2.4
5
2.5
5
2.6
5
2.7
6
2.8
6
2.9
6
2.10
Não Aplicável
Parâmetros do relatório
3.1
14
3.2
Não Aplicável
3.3
14
3.4
25
Limite do relatório
3.5
14,15,16
3.6
14
3.7
Não Existe
3.8
Não Aplicável
3.10
Não Aplicável
3.11
Não Aplicável
3.12
26
Liderança, Compromisso
4.1
7
4.2
7
4.3
7
4.4
7
Consulta Stakeholders
4.14
15
4.15
15
Aspectos Económ icos
Essencial
Adiccional
Desempenho Económico
EC1
17
EC2
EC3
EC4
Presença no mercado
EC6
EC5
EC7
Impactos Económicos Indirectos
EC8
EC9
Aspectos Am bientais
Materiais
EN1
EN2
Energia
EN3
21
EN5
EN4
21
EN6
EN7
Água
EN8
22
EN9
EN10
Biodiversidade
EN11
N/A
EN13
EN12
EN14
EN15
N/A
Emissões, Efluentes e Resíduos
EN16
EN18
EN17
EN24
N/A
EN19
EN25
EN20
EN21
22
EN22
23
EN23
24
Produtos e Serviços
EN26
EN27
Conformidade
EN28
Transporte
EN29
Geral
EN30
Incluído
Não Incluído
N/A - Não Aplicável
GRI G3
Aspectos Sociais
Essencial
Adiccional
Emprego
LA1
18
LA3
LA2
Relações entre trabalhadores e liderança
LA4
LA5
Segurança e Saúde no Trabalho
LA7
19
LA6
LA8
LA9
Formação
LA 10
LA 11
LA 12
Diversidade e Igualdade de Oportunidades
LA 13
LA 14
Práticas de Investimento e Processos de Compra
HR1
HR3
HR2
Não Discriminação
HR4
Liberdade de Associação e Negociação Colectiva
HR5
Trabalho Infantil
HR6
18
Trabalho forçado ou Análogo ao Escravo
HR7
18
Práticas de Segurança
HR8
Direitos Locais
HR9
Comunidade
SO1
Corrupção
SO2
SO3
SO4
Políticas Públicas
SO5
SO6
Concorrência Desleal
SO7
Conformidade
SO8
Saúde e Segurança do Cliente
PR1
PR2
Rotulagem de Produtos e Serviços
PR3
PR4
PR5
Comunicações de Marketing
PR6
PR7
Privacidade do Cliente
PR8
Conformidade
PR9
20
26