Ecologia e Bioindicação - XIX Simpósio de Mirmecologia

Transcrição

Ecologia e Bioindicação - XIX Simpósio de Mirmecologia
ISSN 2177-0808
ANAIS
XIX
ouro preto | mg
Patrimônio Cultural da Humanidade
17-21 | Novembro | 2009
ANAIS
Organização
Apoio e Patrocínio
Comissão
Comissão Organizadora:
Presidente - Sérvio Pontes Ribeiro (UFOP)
Jacques Hubert Charles Delabie (CEPLAC)
Juliane Floriano Lopes Santos (UFJF)
Nádia Barbosa do Espírito Santo (UFOP)
Reuber Lana Antoniazzi Júnior (UFOP)
Comissão de Científica:
Alexandre Bahia Gontijo (Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP)
Ana Eugênia de Carvalho Campos (Instituto biológico - IB)
Ana Yoshi Harada (Museu Paraense Emílio Goeldi - MPEG)
Cínthia Borges da Costa (Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP)
Cléa dos Santos Ferreira Mariano, Universidade Estadual de Santa Cruz UESC)
Flávio Siqueira de Castro (Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP)
Frederico Siqueira Neves, Universidade Estadual de Montes Claros UNIMONTES)
Jacques Huberth Charles Delabie (Comissão Executiva do Plano da Lavoura
Cacaueira - CEPLAC)
Juliane Floriano Lopes Santos (Universidade Federal de Juiz de Fora)
Nádia Barbosa do Espírito Santo (Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP)
Ricardo Ildefonso de Campos (Universidade Federal de Viçosa - UFV)
Ronara de Souza Ferreira (Universite de Paris XIII Paris-Nord - U.P.XIII)
Sébastien Lacau (Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB)
Sérvio Pontes Ribeiro (Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP)
Comissão de Apoio:
Alexandre Bahia Gontijo (UFOP)
Ana Carolina Maia (UFOP)
Flávio Siqueira de Castro (UFOP)
Glênia Lourenço Silva (UFOP)
Luciana Figueiredo Silva (UFOP)
Marcela Cezar Tagliati (UFOP)
Márcia Regina Souza Maia (UFOP)
Mariana Brugger (UFJF)
Michelle Pedrosa (UFOP)
Niara Cristina M. Castro (UFOP)
Núbia Ribeiro Carvalho (UFOP)
Roberth Fagundes Souza (UFOP)
Apresentação
Simpósio de Mirmecologia, anteriormente denominado Encontro de
Mirmecologia, nasceu da intenção de reunir os especialistas em formigas do
Estado de São Paulo para discutir seus trabalhos. Ao longo dos anos, esses
encontros tornaram-se mais abrangentes e, a partir da reunião ocorrida em
Londrina-PR, em 2001, o evento passou a ser denominado como Simpósio de
Mirmecologia, optando-se por manter a seqüência de numeração dos
Encontros.
O XIX Simpósio de Mirmecologia será realizado no Centro de Artes e
Convenções da Universidade Federal de Ouro Preto, MG.
Estão programadas diversas atividades ao longo da semana de 17 a 21 de
novembro de 2009. Ao longo de sessões plenárias, mesas redondas, minicursos, apresentações de trabalhos, o Simpósio abordará diversos temas:
bioindicação através da mirmecofauna; teoria ecológico-evolutiva; etologia;
manejo e controle de formigas urbanas; a situação atual do controle de
formigas cortadeiras no Brasil; taxonomia de formigas Neotropicais; biologia
molecular.
Além disso, em todos os dias do evento, será realizada uma conferência do I
Simpósio Franco - Brasileiro de Mirmecologia. Cada conferência será
ministrada por dois pesquisadores franceses ou um francês e um brasileiro, na
qual serão abordados temas de pesquisa comuns aos dois países: biologia da
conservação; taxonomia; ecologia; comportamento de formigas e modelagem
matemática aplicada. O objetivo deste Encontro é consagrar as colaborações já
em andamento com a França e estimular novas interações em diversas áreas.
O ano de 2009 é o ano da França no Brasil, e este evento soma à agenda
oficial.
Objetivo
O XIX Simpósio de Mirmecologia e o I Simpósio Franco-Brasileiro de
Mirmecologia tem por objetivo reunir pesquisadores da área de mirmecologia
do Brasil, consagrar as colaborações já em andamento com a França e
estimular novas interações em diversas áreas, aproveitando as comemorações
do ano da França no Brasil. Especificamente, o encontro visa:
•
Integrar as várias áreas do conhecimento científico;
•
Fomentar o avanço dos estudos e do conhecimento sobre estes insetos,
por meio do intercâmbio de idéias e iniciativas;
•
Discutir a geração de novos conhecimentos e tecnologias para o
controle de formigas pragas dos plantios agrícolas;
•
Discutir e divulgar a geração de novos conhecimentos e tecnologias
para o controle de formigas pragas dos ambientes urbanos,
notadamente residências, hospitais e edificações, bem como objetos de
interesse histórico;
ÍNDICE GERAL
PALESTRAS
BIODIVERSIDADE: LEVANTAMENTO E MONITORAMENTO DE LONGO PRAZO.
BIODIVERSITY: LONG – TERM MONITORING.
ANA YOSHI HARADA
BIOINDICADORES COMO FERRAMENTA NA CONDUÇÃO DO PROCESSO DE UMA
REABILITAÇÃO AMBIENTAL SUSTENTAVEL
MARKUS WEBER1
AS PRINCIPAIS LINHAS DE PESQUISA COM FORMIGAS CORTADEIRAS
DELLA LUCIA, T. M. C.1
UNDERSTANDING THE EXPRESSION OF REPRODUCTIVE CONFLICTS IN SOCIAL
INSECTS: FROM INDIVIDUALS TO POPULATIONS
CHÂLINE, N. ; ZINCK, L.; DENIS, D.; YAGOUND, B.
CLAVES TAXONÓMICAS Y LA DIVULGACIÓN DEL CONOCIMIENTO TAXONÓMICO EN
MIRMECOLOGÍA
FERNANDO FERNÁNDEZ
QUESTÕES ATUAIS DA BIOLOGIA DAS FORMIGAS VISTAS SOB UM ÂNGULO
CITOGENÉTICO.
MARIANO1,2, C.S.F;
INTERAÇÕES ENTRE INSETOS E PLANTAS NA SAVANA TROPICAL: UMA SUGESTÃO
DE DOIS NOVOS CAMINHOS A SEGUIR.
KLEBER DEL-CLARO¹, HELENA MAURA TOREZAN-SILINGARDI¹ & ANDREA ANDRADE VILELA²
MANEJO DE FORMIGAS CARPINTEIRA NA ARBORIZAÇÃO URBANA
FRANCISCO JOSÉ ZORZENON1 & ANA EUGÊNIA DE CARVALHO CAMPOS1
LAS HORMIGAS DEL GRUPO CAREBARA (HYMENOPTERA: FORMICIDAE)
FERNANDO FERNÁNDEZ1
HISTORIA NATURAL DAS FORMIGAS DO GÊNERO NEOTROPICAL
THAUMATOMYRMEX MAYR 1887 (PONERINAE, THAUMATOMYRMECINI)
BENOIT JAHYNY1,2, SÉBASTIEN LACAU2,3, DOMINIQUE FRESNEAU1 & JACQUES H.C. DELABIE 2
CLONAL ANT SOCIETIES OF CERAPACHYS BIROI EXHIBIT ADAPTIVE SHIFTS IN
CASTE RATIOS
LECOUTEY, E. ; JAISSON, P. ; CHÂLINE, N.
A CONTRIBUIÇÃO DO AGROSSISTEMA CACAUEIRO AOS ESTUDOS
MIRMECOLÓGICOS
JACQUES H.C. DELABIE1
DIVERSITY AND MORPHOLOGY OF EXOCRINE GLANDS IN ANTS
JOHAN BILLEN
EVOLUÇÃO DO SISTEMA DE FERRÃO EM FORMIGAS (HYMENOPTERA: FORMICIDAE)
Sébastien Lacau1, 2, 4, Jacques H.C. Delabie2, Benoit Jahyny2, 3, Lucimeire de S. Ramos Lacau1, 2 & Claire Villemant4
FORMIGAS CORTADEIRAS COMO ENGENHEIRAS DO ECOSSISTEMA NA FLORESTA
ATLÂNTICA NORDESTINA
LEAL, I.R.1*, SILVA, P.S.D.2#, BIEBER, A.G.D.2,3, MEYER, S.T.4, CORRÊA, M.M.2,5, TABARELLI, M.1 & WIRTH, R.4
ON ANTS AND OTHER CREATURES AS CONTRIBUTING BIOINDICATORS DURING THE
ENVIRONMENTAL APPRAISAL PROCESS: AN AUSTRALIAN PERSPECTIVE
MAJER, J. D.
Current questions of ant biology seen under a cytogenetic angle.
MARIANO1,2, C.S.F;
ANT-PLANT INTERACTIONS: CASE STUDY FROM FRENCH GUIANA
J. ORIVEL1, B. CORBARA2, C. LEROY3, M.X. RUIZ-GONZALEZ1, J. GRANGIER1, P.J. MALÉ1 & A. DEJEAN3
IDENTIFICAÇÃO DE PHEIDOLE E DEFINIÇÃO DO ESPAÇO MORFOLÓGICO DA FAUNA
NEOTROPICAL
ROGÉRIO ROSA DA SILVA
PRINCIPAIS LINHAS DE PESQUISA SOBRE AMOSTRAGEM DE FORMIGAS
CORTADEIRAS (HYMENOPTERA: FORMICIDAE) EM FLORESTAS CULTIVADAS
ZANETTI, R.
VIABILIDADE DA MIRMECOFAUNA PARA BIOINDICAÇÃO DE IMPACTOS E
RESTAURAÇÃO AMBIENTAL
SÉRVIO PONTES RIBEIRO1, CINTHIA BORGES DA COSTA1, NÁDIA BARBOSA ESPÍRITO SANTO1, ALEXANDRE
CORTEZ DO AMARAL1, WESLEY DUARTE DA ROCHA1, FLÁVIO SIQUEIRA DE CASTRO1, GLÊNIA LOURENÇO
DA SILVA1, ROBERTH FAGUNDES DE SOUZA1.
HISTÓRIA DE VIDA DAS FORMIGAS CORTADEIRAS
SOUZA, D.J.1 & DELLA LUCIA, T.M.C.1
LIFE HISTORY OF LEAF-CUTTING ANTS
SOUZA, D.J.1 & DELLA LUCIA, T.M.C.
THE MAIN RESEARCH LINES ON LEAF-CUTTING ANTS AT THE FEDERAL UNIVERSITY
OF VIÇOSA
DELLA LUCIA, T.M.C.1
CHEMICALS ON THE ANT'S CUTICLE: NESTMATE RECOGNITION, TERRITORIAL
MARKING AND POLLUTION INDICATORS
ALAIN LENOIR1
UNDERSTANDING THE EXPRESSION OF REPRODUCTIVE CONFLICTS IN SOCIAL
INSECTS: FROM INDIVIDUALS TO POPULATIONS
CHÂLINE, N1. ; ZINCK, L1.; DENIS, D.1; YAGOUND, B.1
ALTERAÇÕES NA CLASSIFICAÇÃO DE FORMICIDAE E O IMPACTO NA COMUNICAÇÃO
ENTRE MIRMECÓLOGOS
RODRIGO MACHADO FEITOSA1
SOCIAL ORGANISATION OF PONEROMORPH ANT COLONIES: NEW INSIGHTS FROM
RFID AND DATA MINING.
FRESNEAU, D.1; CABANES, G.2; WITWINOWSKI, J. 1; DEVIENNE, P. 1
COMUNIDADES DE FORMIGAS E A ESTRUTURA DA VEGETAÇÃO NO CERRADO.
VASCONCELOS, H.L. 1, CAMPOS, R.I. 1, LOPES, C.T. 1, MUNDIM, F.M. 1, PACHECO, R. 1 & POWELL, S. 2
MORFOLOGIA DOS ESPERMATOZÓIDES DE FORMIGAS
JOSE LINO-NETO1 e KARINA MANCINI2
ANT COMMUNITY STRUCTURE IN WOODLAND SAVANNAS: A GENERALITY TEST
CONTRASTING BRAZIL AND AUSTRALIA.
CAMPOS, R.I.1, VASCONCELOS, H.L.1, ANDERSEN, A.N. 2, FRIZZO, T.L.M.1 & SPENA, K.C.3
BIOINDICAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS E DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS
DEGRADADAS ATRAVÉS DO USO DE FORMIGAS
RIBAS, C.R.1; SCHMIDT, F.A.2; SOLAR, R.R.C. 2 & CAMPOS, R.B.F.3
THE ROLE OF SYMBIOTIC MICROORGANISMS IN THE LEAF-CUTTING ANT SOCIETIES
ANDRÉ RODRIGUES1
MONTANDO O QUEBRA-CABEÇA: O PAPEL DOS MICRORGANISMOS SIMBIONTES NA
SOCIEDADE DAS FORMIGAS CORTADEIRAS
ANDRÉ RODRIGUES1
SINAIS ACÚSTICOS E COMPORTAMENTO DE FORMIGAS
RONARA DE SOUZA FERREIRA & DOMINIQUE FRESNEAU
THE GLANDULAR EPITHELIUM AS A POTENTIAL SOURCE OF A QUEEN SIGNAL IN
THE ANT ECTATOMMA TUBERCULATUM
RIVIANE R. HORA1,2, JACQUES H.C. DELABIE2, JOSÉ E. SERRÃO1
SUPPORT FOR FORMATION IN TAXONOMY IN BRAZIL AND WORLDWIDE
CARLOS ROBERTO F BRANDÃO1
MODELAGEM COMPUTACIONAL: CONSTRUÇÃO DE UM MODELO PARA DINAMICAS
DAS ASSEMBLEIAS DE FORMIGAS TROPICAIS
Carneiro, T.G.S. 1 & Gontijo, A.B
RESUMOS EXPANDIDOS
PRESENÇA DE METAIS EM OPERÁRIAS DE Camponotus rufipes Fabricius
(FORMICIDAE: FORMICINAE), DURANTE A ESTAÇÃO CHUVOSA
MENTONE, T. O.; OLIVEIRA, A.F.; SILVA, A.F.; MORINI, M.S.C.
ATIVIDADE ANTIFÚNGICA E ANTIBACTERIANA DA GLÂNDULA METAPLEURAL DE
Acromyrmex subterraneus subterraneus.
MALAQUIAS K.S.; SANTOS, S.S., MATHIAS, L.S. , MIRANDA, P.C.M.L., VIANA-BAILEZ, A.M. , BAILEZ, O. ,VIEIRADA-MOTTA, O. , GIACOMINI, R.A.
RECURSOS ALIMENTARES E UMIDADE DO SOLO PODEM REGULAR A DOMINÂNCIA
EM ASSEMBLÉIAS DE FORMIGAS DE UMA FLORESTA NA AMAZÔNIA CENTRAL
BACCARO, F.B. , KETELHUT, S.M. , de MORAIS, J.W.
OS EFEITOS DE HABITAT NA ESTRUTURAÇÃO DE ASSEMBLÉIAS DE FORMIGAS DE
SERAPILHEIRA EM MATA SEMIDECIDUAL
CASTRO, F.S.; CASTRO, P.T.A.& RIBEIRO, S.P.
COMUNIDADES DE FORMIGAS (HYMENOPTERA:FORMICIDAE) DE ÁREAS URBANAS
DO ALTO TIETÊ (SP)
MUNHAE, C.B.; KAMURA, C.M..; BUENO, Z.F.N.; MORINI, M.S.C
COLÔNIAS DE Pheidole QUE VIVEM DENTRO DOS NINHOS DAS GIGANTES
Dinoponera: CO-EVOLUÇÃO?
SILVA, P.R.,NASCIMENTO, F.S & DANTAS, J.O.
ESTUDO QUALITATIVO E QUANTITIVO DO USO DAS SUBSTÂNCIAS DEFENSIVAS
ABDOMINAIS EM FORMIGAS DO GÊNERO CREMATOGASTER
QUINET, Y.P., CORDEIRO, H.T.L.
EFEITO DA INTERAÇÃO ENTRE FORMIGAS (HYMENOPTERA: FORMICIDAE) E
Calloconophora spp. Dietrich (HEMIPTERA: MEMBRACIDAE) NA SOBREVIVÊNCIA DO
HEMÍPTERO.
FAGUNDES, R.; RIBEIRO, S.P.; DEL-CLARO, K.;
ANÁLISE FILOGENÉTICA DE HETEROPONERINAE (HYMENOPTERA: FORMICIDAE)
COM BASE EM CARACTERES MORFOLÓGICOS.
SANDOVAL-GÓMEZ, V. E.
IMPACTO DA URBANIZAÇÃO SOBRE DIVERSIDADE DE FORMIGAS (HYMENOPTERA:
FORMICIDAE) EM FRAGMENTOS CILIARES
SILVA, I.C., ANDRADE, D.M.; CAMPOS, R.B.F
INVENTARIAMENTO DE FORMIGAS (INSECTA: HYMENOPTERA) EM UMA ÁREA DE
FLORESTA E LAVRADO (SAVANA) NO ESTADO DE RORAIMA
FRANÇA, F.M. ; SILVA, T.G. ; OLIVEIRA, M.P.A.; LOUZADA, J.N. C
PRATICABILIDADE NO CONTROLE POPULACIONAL DE TAPINOMA
MELANOCEPHALUM E MONOMORIUM FLORICOLA (HYMENOPTERA: FORMICIDAE)
®
COM USO DO ANTFORCE GEL (SULFLURAMIDA 0,2%)
BERNARDINI, J.F., LOPES, M.A.C., PICANÇO, R.L., BENDECK, O.R.P., POPPIN L.S. SAQUI, G.L., BELLUCO, F.
NINHOS DE SAÚVA COMO AGENTE DE PROTEÇÃO DA VEGETAÇÃO EM FLORESTA
DE TRANSIÇÃO AMAZÔNIA-CERRADO.
CARVALHO, K.S., MOUTINHO, P., ALENCAR, A., BALCH, J.K. & NEPSTAD, D.C.
ANÁLISE CARIOTÍPICA DO COMPLEXO DE ESPÉCIES PACHYCONDYLA VILLOSA
(FORMICIDAE; PONERINAE).
MARIANO, C.S.F; SANTOS, I.S.; GUIMARÃES, I; DELABIE, J.H.C;
PROPOSTA PARA A REVISÃO TAXONOMICA DO GÊNERO BRACHYMYRMEX MAYR
(HYMENOPTERA: FORMICIDAE).
ORTIZ C.M. & FERNÁNDEZ F.
ESTRUCTURA Y RELACIONES COMPETITIVAS EN LA COMUNIDAD DE HORMIGAS DEL
BOSQUE SECO TROPICAL (COLOMBIA).
ACHURY, R. , ULLOA-CHACÓN P. & ARCILA A.M.
NOVOS REGISTROS, VARIAÇÃO MORFOLÓGICA E LIMITES ESPECÍFICOS EM
FORMIGAS RARAMENTE COLETADAS (HYMENOPTERA, FORMICIDAE)
FEITOSA, R.M., SILVA, R.R., BRANDÃO, C.R.F.
PERIODICIDADE DIURNA DE VÔO EM UMA ASSEMBLÉIA DE FORMIGAS
(HYMENOPTERA, FORMICIDAE) NA FLORESTA ATLÂNTICA
FEITOSA, R.M., SILVA, R.R., AGUIAR, A.P.
CLONAL ANT SOCIETIES OF CERAPACHYS BIROI EXHIBIT ADAPTIVE SHIFTS IN
CASTE RATIOS
LECOUTEY, E. ; JAISSON, P.; CHÂLINE, N.
DIVERSIDADE DE FORMIGAS EM FRAGMENTOS DE MATA ATLÂNTICA, LOCALIZADOS
NA REGIÃO DE JEQUIÉ, BAHIA, BRASIL.
KOCH, E. B. A., NOGUEIRA, M. A. M., RODRIGUES, A. S., SANTOS, E. O., SOUSA, G. P., SOUZA, A. L. B.,
BOCCARDO, L. & CARVALHO, K. S
POLIETISMO ETÁRIO, RISCO DE DOENÇA E TEMPO DE VIDA EM FORMIGAS
CORTADEIRAS
FELLET, M.R., LORETO, R.G. DELLA LUCIA, T.M.C. & ELLIOT, S.L.
OCORRÊNCIA DO FENÔMENO DO “INIMIGO PRÓXIMO” EM Atta sexdens rubropilosa
(HYMENOPTERA: FORMICIDAE)
ARAUJO, G. D. F. T.; MALAQUIAS, K. S.; BAILEZ, O. E.; VIANA-BAILEZ, A. M. M.
USO DA GEOESTATISTICA NA DETERMINAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL E DA
INFESTAÇÃO DE FORMIGAS CORTADEIRAS EM PLANTIOS DE EUCALIPTO*
LASMAR, O., ZANETTI, R., SANTOS, A.& FERNANDES, B.V.
ESTRUTURA E RIQUEZA DA VEGETAÇÃO: EFEITOS NA MIRMECOFAUNA DA
AMAZÔNIA - ACRE – BRASIL.
OLIVEIRA, M.A; DELLA LUCIA, T.M.C.; MORATO, E.F.; AMARO, M.A. & MARINHO, C.G.
EFEITO DA PRESENÇA DE FORMIGAS NA DECOMPOSIÇÃO E NO PADRÃO DE
SUCESSÃO DE INSETOS EM CARCAÇAS ANIMAIS
RIBEIRO, L.F.; VARGAS, T. & LOPES, J.F.S.
VARIAÇÃO NO TEOR DE METAIS EM OPERÁRIAS DE Camponotus rufipes Fabricius EM
RELAÇÃO À CÁPSULA CEFÁLICA*
OLIVEIRA. A. S; SANTOS, T. L.; OLIVEIRA, A.F.; SILVA, A.F.; MORINI, M.S.C.
COMPOSIÇÃO E DIVERSIDADE DE “PONEROMORFAS” (HYMENOPTERA:
FORMICIDAE) EM ÁREAS DE MATA DE GALERIA E CERRADO SENSU STRICTO NA
FAZENDA ÁGUA LIMPA, DISTRITO FEDERAL BRASÍLIA, DF.
SCHMIDT, K; MORAIS, H. C.
DINÂMICA ESPAÇO-TEMPORAL DA COMUNIDADE DE FORMIGAS ASSOCIADAS AO
DOSSEL DE UMA REGIÃO DE TRANSIÇÃO ENTRE O CERRADO E A CAATINGA
LEAL, C.R.O. NOVAIS, S.M.A. , QUEIROZ-DANTAS, K.S., QUEIROZ, A.C.M. & NEVES, F.S.
INFLUÊNCIA DO USO DE INSETICIDAS PULVERIZADOS EM CULTIVO DE CANA-DEAÇÚCAR (CYPERALES: POACEAE), SOBRE AS COMUNIDADES DE FORMIGAS*
KAMURA,C.M.; GONÇALVES,T.R.; STINGEL, E.; BUENO, O.C. ; MORINI, M.S.C.
INFLUÊNCIA DA SULFLURAMIDA SOBRE A DINÂMICA POPULACIONAL DA FORMIGA
NÃO-ALVO Ectatomma opaciventre (HYMENOPTERA: FORMICIDAE) EM LABORATÓRIO
TOFOLO, V.C. & GIANNOTTI, E.
ECTOSSIMBIONTES E IMUNOCOMPETÊNCIA EM ACROMYRMEX SUBTERRANEUS
SUBTERRANEUS FOREL, 1893
RIBEIRO, M.M.R., DELLA LUCIA, T.M.C., KASUYA M.C. & SOUZA, D.J.
FUNGOS FILAMENTOSOS ENCONTRADOS EM RAINHAS DO GÊNERO Atta
(HYMENOPTERA: FORMICIDAE).
CARDOSO, S.R.S. , FORTI, L.C. , RODRIGUES, A. SOUZA, N.M. , MOREIRA, S.M NAGAMOTO, N.S.
INFLUÊNCIA DA PRESENÇA DE CARONEIRAS NA EFICIÊNCIA DO FORRAGEAMENTO
EM Acromyrmex subterraneus subterraneus
HASTENREITER, I.N.; SALES, T.A.; CILIÃO, T.B.; RIBEIRO, L.F.; FOURCASSIÉ, V. & LOPES, J.F.S.
COMPETIÇÃO DE RAINHAS EM ESTÁGIO DE FUNDAÇÃO DE COLÔNIAS NA
MIRMECÓFITA TOCOCA BULLIFERA (MELASTOMATACEAE) NA AMAZÔNIA CENTRAL
ALBUQUERQUE, E.Z., IZZO, T.J., BRUNA, E.M., VASCONCELOS, H.L. & INOUYE, B.
INFLUÊNCIA DE DIFERENTES DIETAS NA TROFALAXIA EXERCIDA POR OPERÁRIAS
DE ACROMYRMEX SUBTERRANEUS SUBTERRANEUS E ATTA SEXDENS
RUBROPILOSA E SUA DISTRIBUIÇÃO ATRAVÉS DO EFEITO CASCATA
DÁTTILO, W.F.C. , BIFANO, G.P.C. , MOREIRA, D.D.O & SAMUELS, R.I
COMPOSIÇÃO DE ESPÉCIES DE FORMIGAS ARBORICOLAS (HYMENOPTERA:
FORMICIDAE) EM FRAGMENTOS CILIARES URBANOS.
ANDRADE, D.M.; SILVA, I.C., CAMPOS, R.B.F,
INVESTIMENTO SEXUAL EM COLÔNIAS DE TRACHYMYRMEX HOLMGRENI WHEELER
1925 (MYRMICINAE, ATTINI
ALBUQUERQUE, E.Z., DIEHL-FLEIG, Ed.& DIEHL, E.
THE IMPORTANCE OF INTERSPECIFIC COMPETITION ON ANT COMMUNITY
STRUCTURE IN WOODLAND SAVANNAS: A HYPOTHESIS TEST CONTRASTING
AUSTRALIA AND BRAZIL
CAMPOS, R.I., VASCONCELOS, H.L., ANDERSEN, A.N. , FRIZZO, T.L.M.1 & SPENA, K.C.
FORMIGAS COMO BIOINDICADOR DA ESTRUTURA DE POMARES DE LARANJAS SOB
DIFERENTES MANEJOS NA AMAZÔNIA ORIENTAL.
DOS-SANTOS, I. A.; VIANA, M. T. R.; BARBOSA, T. F.; VILELA, E. F.; KATO, O. R.; LEMOS, W. P.; BRIENZAJUNIOR, S.
ESTUDO QUALITATIVO E QUANTITIVO DO USO DAS SUBSTÂNCIAS DEFENSIVAS
ABDOMINAIS EM FORMIGAS DO GÊNERO CREMATOGASTER
QUINET, Y.P., CORDEIRO, H.T.L.
ECOLOGIA DOS MICROFUNGOS ASSOCIADOS AOS JARDINS DAS FORMIGAS DA
TRIBO ATTINI (HYMENOPTERA: FORMICIDAE)
ANDRÉ RODRIGUES , ULRICH G. MUELLER , MAURÍCIO BACCI JR. , FERNANDO C. PAGNOCCA
PRESENÇA DO ENDOSSIMBIONTE Wolbachia EM FORMIGAS DO GÊNERO Solenopsis
spp.: ANÁLISES MOLECULARES EM POPULAÇÕES DO BRASIL E ARGENTINA
MARTINS, CINTIA; SOUZA, RODRIGO FERNANDO DE; BUENO, ODAIR CORREA
VARIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO DE ESPÉCIES DE FORMIGAS PONERINES
(HYMENOPTERA, FORMICIDAE, PONERINAE) NA SERAPILHEIRA DE FLORESTA
TROPICAL NA ESTAÇÃO CIENTÍFICA FERREIRA PENNA, CAXIUANÃ, PARÁ, BRASIL*
BASTOS, A. H. S.; HARADA, A. Y.
RESGATE, REALOCAÇÃO E MONITORAMENTO DE DINOPONERA LÚCIDA, A FORMIGA
GIGANTE ENDEMICA DA MATA ATLÂNTICA BRASILEIRA
VARGAS, F.P IMBERT, J.; SIMON, S. TEIXEIRA, M.C
INFLUÊNCIA DA ARBORIZAÇÃO E INFRA-ESTRUTURA DA CIDADE DE ITUMBIARA-GO
NA DIVERSIDADE DE FORMIGAS URBANAS
SILVA, T.A. L., SILVA, A.M., SOARES, N. S.& GONÇALVES, C. A.
COMPACTOS
COMPORTAMENTO
AGE POLYETHISM, LIFE EXPECTANCY AND ENTROPY OF WORKERS OF Ectatomma
vizottoi ALMEIDA, 1987 (FORMICIDAE: ECTATOMMINAE)
VIEIRA, A. S., FERNANDES, W. D. AND ANTONIALLI-JUNIOR, W. F.
NINHO MISTO DE DUAS ESPÉCIES NEOTROPICAIS DO GÊNERO STRUMIGENYS FR.
SMITH (HYMENOPTERA, FORMICIDAE): PARASITISMO OU MUTUALISMO?
ALVES, A.M. , JAHYNY, B. & DELABIE, J.H.C.
COMPORTAMENTO DA FORMIGA CORTADEIRA Atta sexdens rubropilosa FRENTE A
DIFERENTES SUBSTRATOS CÍTRICOS
CARLOS, A.A., FORTI, L.C.
COMPORTAMENTOS DE CUIDADO COM A CRIA EM ESPÉCIES BASAIS DE FORMIGAS
CULTIVADORAS DE FUNGO
DINIZ, E.A., BUENO, O.C.
ECOLOGIA DO FORRAGEAMENTO DA FORMIGA CORTADEIRA Acromyrmex
crassispinus (HYMENOPTERA: FORMICIDAE)
BASTOS LIMA, M. G., NICKELE, M. A. & PIE, M. R.
FIRST RECORD OF Acromyrmex octospinosus (REICH) FORAGING ON Tectona grandis
L.
CEDEÑO, P.E.; ANJOS, A.; SOUZA, R.M. ; MAGISTRALI, I. C.
COMPORTAMENTO DE DEFESA E CAÇA EM PACHYCONDYLA STRIATA (FORMICIDAE:
PONERINAE)
RODRIGUES, M.S. , HORA, R.R. , SILVA, E.A. & VILELA, E.F.
A FIDELIDADE A UMA ÁREA ESPECÍFICA FAVORECE A EFICIÊNCIA NO FORRAGEIO
DE DINOPONERA QUADRICEPS?
AZEVEDO, D.L.O.; MEDEIROS, J.C. ; ARAÚJO, A.
EFEITO DO TAMANHO DA TRILHA EM RELAÇÃO AO PESO DE FOLHAS CORTADAS E
CARREGADAS POR OPERÁRIAS DE Acromyrmex subterraneus subterraneus (HYMENOPTERA:
FORMICIDAE)
BIFANO, G.P.C, DÁTTILO, W.F.C, ,MOREIRA, D.D.O., SAMUELS, R.I.
OCORRÊNCIA DE UM NOVO GÊNERO DE ZYGENTOMA EM ASSOCIAÇÃO COM NINHOS
DE FORMIGAS LAVA-PÉS.
FOX, E.G.P. , MENDES, L.M. , SOLIS, D.R. , BUENO, O.C.
OBSERVAÇÕES SOBRE A ARQUITETURA DO NINHO DE DINOPONERA MUTICA
EMERY, 1901 (HYMENOPTERA, FORMICIDAE, PONERINAE)
GOMES-SANTOS, G , DINIZ, J. L. M. , SILVA, P. R. , DANTAS, J. O.
OCORRÊNCIA DE Atta laevigata (F. SMITH) EM PLANTIO COMERCIAL DE Acacia
mangium WILLD, LOCALIZADO NO ESTADO DE MINAS GERAIS*
SOUZA, R.M., ANJOS, N. & MAGISTRALI, I.C.
ORAL TROPHALLAXIS BETWEEN WORKERS IN THE CARPENTER ANT Camponotus
mus: TRANSFER BEHAVIOUR AS A FUNTION OF SOLUTION CONCENTRATION.
KNISH, S. & JOSENS, R.
ORAL TROPHALLAXIS BETWEEN WORKERS IN THE CARPENTER ANT Camponotus
mus: TRANSFER RATE OF SOLUTION DEPENDS ON COLONY STARVATION.
CHIFFLET, L. & JOSENS, R.
COMPORTAMENTO DE CUIDADO COM A PROLE DE OPERÁRIAS ADULTAS DE
Trachymyrmex tucumanus FOREL, 1914 (HYMENOPTERA, FORMICIDAE)
WERCHAJZER, J. , BUENO, O.C. , DINIZ, E.A.
INTERAÇÕES COMPORTAMENTAIS ENTRE FORMIGAS URBANAS (HYMENOPTERA:
FORMICIDAE) QUE FORRAGEIAM ISCAS ATRATIVAS EM UM HOSPITAL DE IVINHEMA,
MS, BRASIL.
SANTOS, V. S., SOARES, S.A. SANTOS JR, L.C. & ANTONIALLI JR, W. F.
COMPORTAMENTO PREDATÓRIO DE OPERÁRIAS DE Ectatomma opaciventre
(HYMENOPTERA: FORMICIDAE) SOBRE A MOSCA VAREJEIRA Chrysomya albiceps
(DIPTERA: CALLIPHORIDAE)
TOFOLO, V.C. & GIANNOTTI, E.
SAÚVAS EM ÁRVORES URBANAS NO ESTADO DE SANTA CATARINA
MAGISTRALI, I. C., ANJOS, N. & SOUZA, R. M.
OBSERVAÇÕES PRELIMINARES SOBRE A BIOLOGIA DE ESPÉCIES DO GÊNERO
NEOTROPICAL Myrmelachista ROGER, 1863 (FORMICIDAE: FORMICINAE) EM MATA
ATLÂNTICA
NAKANO, M. A. ; MIRANDA, V. F. O. FEITOSA, R.M. & MORINI, M. S. C.
ATIVIDADE DE FORRAGEAMENTO DE Atta cephalotes (MYRMICINAE, ATTINI) EM UMA
FLORESTA TROPICAL DO PARQUE ESTADUAL DA SERRA DO CONDURU, URUÇUCA,
BAHIA, BRASIL.
SOUZA, A. L. B., PIRES, E.T.S., BRITO, A.B., SANTOS, F.F, BRANDÃO, G.S. , OLIVEIRA, M.N. , RIBEIRO, T.A. &
GUERRAZZI, M. C.
CONFLITO ENTRE OPERÁRIAS DE DINOPONERA QUADRICEPS (HYMENOPTERA,
FORMICIDADE)
MORENO, I. C., MEDEIROS, I. M., ARAÚJO, A.
TRANSIÇÃO ENTRE COOPERAÇÃO E COMPETIÇÃO EM OPERÁRIAS DE Dinoponera
quadriceps (FORMICIDAE: PONERINAE).
MEDEIROS, J.C.; FRANÇA, A.S.C. & SILVA, B.C.
A DIVERSIDADE DE LEVEDURAS É MAIOR EM NINHOS DE FORMIGAS QUE UTILIZAM
HONEYDEW PRODUZIDO POR HOMÓPTEROS?
COELHO, I. R, SANTOS, R.O., ROSA, C.A. & MARTINS, R.P
OCORRÊNCIA DE POLIGINIA EM FORMIGAS LAVA-PÉS DO GRUPO DE ESPÉCIES
Solenopsis saevissima NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
GUSMÃO, F.A., HARAKAVA, R. & CAMPOS, A.E.C.
ARQUITETURA INTERNA DE NINHOS DE Odontomachus sp. (HYMENOPTERA,
FORMICIDAE)
CILIÃO, T.B.; RIBEIRO, L.F.; MENEZES, R.B.; SALES, T.A. & LOPES, J.F.S.
EFEITO DA MIRMECOCORIA NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE SEIS ESPÉCIES DE
Miconia (MELASTOMATACEAE) EM SOLOS DE CERRADO DO SUDESTE DO BRASIL
LIMA, M.H.C.; OLIVEIRA, E.G.; SILVEIRA, F.A.O.
ECOLOGIA DA COMUNIDADE DE FORMIGAS INTERAGINDO COM DIÁSPOROS DE
Miconia (MELASTOMATACEAE) EM DUAS ÁREAS DE CERRADO DO SUDESTE
BRASILEIRO
LIMA, M.H.C.; OLIVEIRA, E.G.; SILVEIRA, F.A.O.
INVESTIGAÇÃO DO PROCESSAMENTO DE SEMENTES POR FORMIGAS CORTADEIRAS
DO GÊNERO Acromyrmex sp.
HASTENREITER, I. N.; CILIÃO, T. B. , CAMARGO, R.S. & LOPES, J.F.S.
COMPORTAMENTO ALIMENTAR E FORRAGEAMENTO ANUAL DE Odontomachus bauri
(FORMICIDAE: PONERINAE) EM AMBIENTE URBANO
NASCIMENTO, W. C. & SOARES, N. S.
COMO Monomorium floricola SE COMPORTA EM INTERAÇÕES COM OUTRAS
FORMIGAS URBANAS?
SOLIS, D.R., FOX, E.G.P., CECCATO, M., NASCIMENTO, J.P.R. & BUENO, O.C.
CONTROLE DE FORMIGAS CORTADEIRAS
EFEITO DE ETIPROLE E FIPRONIL APLICADOS EM ÁREA TOTAL NO CONTROLE DA
FORMIGA DE RODEIO Acromyrmex striatus (Hymenoptera: Formicidae)
LINK, D.; LINK, F.M. & PASINI, M.P.B.
DESENVOLVIMENTO DE FORMIGUERIROS INICIAIS POR Acromyrmex heyeri FOREL,
.
1899 EM SANTA MARIA, RS
LINK, F.M. & LINK, D.
ATIVIDADE INSETICIDA DE PRODUTOS NATURAIS ISOLADOS DE Myracrodruon
urundeuva FRENTE À Atta sexdens rubropilosa.
SARRIA, A.L.F.; NEBO, L.; FREITAS, T.G.; CECCATO, M.; FERNANDES, J.B.; BUENO, O.C. , DA SILVA, M.F.G.F. &
VIEIRA, P.C.
CONTROLE SISTEMÁTICO MECANIZADO DE FORMIGAS CORTADEIRAS COM ISCA
GRANULADA EM EUCALIPTAIS EM FASE DE MANUTENÇÃO
REIS, M.A., ZANETTI, R.& FERNANDES, B.V.
EFEITO DA APLICAÇÃO TÓPICA DE AGERATUM CONYZOIDES EM OPERÁRIAS DAS
CORTADEIRAS DE GRAMÍNEAS ACROMYRMEX BALZANI E ATTA BISPHAERICA
(HYMENOPTERA: FORMICIDAE)
GANDRA, L. C.; RIBEIRO, M. M. R.; DELLA LUCIA, T. M. C.
ÁRVORES DE Zanthoxylum rhoifolium LAM. DESFOLHADAS POR Atta laevigata (F.
SMITH), EM MINAS GERAIS
SOUZA, R.M., ANJOS, N. & MAGISTRALI, I.C.
FORMIGAS CORTADEIRAS OCORRENTES NUM FRAGMENTO FLORESTAL URBANO
PEREIRA, R. C., SOARES, B.
BIBLIOTECA VIRTUAL PARA FORMIGAS ATTINI
FERRO, M. , LEITE, P. D. , FISCHER, C. N. & BACCI, M.
COMPOSIÇÃO ESPECÍFICA E CARACTERIZAÇÃO DE NINHOS DE FORMIGAS
CORTADEIRAS (HYMENOPTERA: FORMICIDAE) EM PLANEJAMENTOS AGRÍCOLAS
SOB A MODALIDADE DE PLANTIO DIRETO NA PROVÍNCIA DE ENTRE RIOS
(ARGENTINA)
Saluso, A., Anglada, M., Ermácora, O., Xavier, L., Decuyper, C., Ayala, F., Borgetto, I., Maier, W. & Móver, L.
COMPARAÇÃO DO CARREGAMENTO DE ISCAS DE ACALIFA E CITROS COMO MATRIZ
PARA ISCA TÓXICA DE FORMIGAS CORTADEIRAS
CARDOSO, S.R.S., NAGAMOTO, N.S., FORTI, L.C., LOPES, J.F.S., BARBIERI, R.F., MOREIRA, S.M..
ATAQUE DE Acromyrmex crassispinus (HYMENOPTERA: FORMICIDAE) EM PLANTIOS
DE Pinus taeda
NICKELE, M. A., REIS FILHO, W., OLIVEIRA, E. B., IEDE, E. T., CALDATO, N.
INFLUÊNCIA DO INSETICIDA SISTÊMICO IMIDACLOPRID SOBRE O FORRAGEAMENTO
DE Atta sexdens rubropilosa EM LABORATÓRIO.
UKAN, D.; SOUSA, N. J. ; SOUZA, K. K. F. de ; BELINOVSKI, C.
SELETIVIDADE DE CORTE EM LABORATÓRIO DE FORMIGUEIROS DE Atta sexdens
rubropilosa, SUBMETIDOS A TESTE DE MÚLTIPLA ESCOLHA COM QUATRO ESPÉCIES
DO GÊNERO Eucalyptus.
UKAN, D.; SOUSA, N. J. ; SOUZA, K. K. F. de ; BELINOVSKI, C.
DENSIDADE DE FORMIGUEIROS E ATAQUE DE Atta sexdens rubropilosa
(HYMENOPTERA: FORMICIDADE) EM Eucalyptus urograndis RECÉM-PLANTADO
REIS FILHO, W., CALDATO, N. SANTOS, F., NICKELE, M. A.
DANO SIMULADO DE FORMIGAS CORTADEIRAS EM PLANTIOS INICIAIS DE Eucalyptus
urograndis
REIS FILHO, W., IEDE, E.T., SANTOS, F. & STRAPASSON, P.
MORFOLOGIA E ONTOGENIA DOS NINHOS DE Atta laevigata (F. SMITH, 1858)
(HYMENOPTERA: FORMICIDAE)
MOREIRA, S. M., FORTI, L. C., NAGAMOTO, N. S., HIROSE, G. L., CARDOSO, S. R. S., CARLOS, A. A. CALDATO,
N.
ATIVIDADE INSETICIDA DOS EXTRATOS ORGÂNICOS DE PLANTAS DA FAMÍLIA
ANACARDIACEAE CONTRA A FORMIGA CORTADEIRA Atta sexdens rubropilosa
NEBO, L. , SARRIA, A.L.F. , FREITAS, T. , MARTINS, L.G. , CECCATO, M. , BUENO, O.C. , VIEIRA, P.C. , SILVA,
M.F.G.F. & FERNANDES, J.B.
DIFERENCIAÇÃO NA SELEÇÃO DE PLANTAS DICOTILEDÔNEAS E GRAMÍNEAS ENTRE
AS FORMIGAS CORTADEIRAS Atta capiguara, Atta laevigata e Atta sexdens rubropilosa
MOREIRA, S. M. 1,2, NAGAMOTO, N. S. 1 CARLOS, A. A.1, VERZA, S. S. 3, HIROSE, G. L. 2 & FORTI, L. C. 1,2
TERMONEBULIZAÇÃO NO CONTROLE DE FORMIGAS CORTADEIRAS: EFICIÊNCIA E
CONTAMINAÇÃO DO SOLO
BOLLAZZI, M., MOREIRA S.M. & FORTI, L.C.
PREDAÇÃO DE FÊMEAS DE ATTA SPP. (HYMENOPTERA: FORMICIDAE) POR
CANTHON VIRENS (COLEOPTERA: SCARABAEIDAE) EM RESPOSTA A COBERTURA
VEGETAL DO SOLO.
RODRIGUES, P.S. , ARAÚJO, M.S. , ZUCCHI, M.R. , OLIVEIRA, M.A.
PRIMEIRO REGISTRO DE OCORRÊNCIA DE ATTA LAEVIGATA (HYMENOPTERA:
FORMICIDAE) NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, BRASIL
ZANUNCIO, A.J.V., MAYHÉ-NUNES, A.J., ZANUNCIO,J.C.
NUPTIAL FLIGHT AND MATING BEHAVIOR OF THE PARASITE ANT ACROMYRMEX
AMELIAE IN LABORATORY
SOUZA, D.J., RIBEIRO, M.M.R., MELLO,A., LINO-NETO, J. & DELLA LUCIA, T.M.C.
FIRST RECORD OF Acromyrmex niger (F. SMITH) FORAGING ON NEEM TREE,
Azadirachta indica (A. JUSS)
SAMPAIO, J.R., SOUZA, R.M., ANJOS, N. & FONTES.V.L
VIABILIDADE DOS ESPOROS DE FUNGOS FILAMENTOSOS PRESENTES NO LIXO DE
NINHOS DE FORMIGAS CORTADEIRAS
VERZA, S.S., LEGASPE, M.F.C., RODRIGUES, A., DINIZ, E.A. , CECCATO, M., & BUENO, O.C.
OCORRÊNCIA DE FORMIGAS CORTADEIRAS DO GÊNERO Acromyrmex
(HYMENOPTERA: FORMICIDAE) EM PLANTIOS DE VIDEIRA NA REGIÃO DA
CAMPANHA-RS
DONATTI, M.G. , LOECK, A.E. , RICALDE, M.P.
FATORES QUE INFLUENCIAM O CARREGAMENTO E A DEVOLUÇÃO DE ISCA
FORMICIDA PELAS FORMIGAS CORTADEIRAS EM REGIÃO DE MATA ATLÂNTICA DO
BRASIL
REIS, M.A., ZANETTI, R., MEDEIROS, A.G. & KORASAKI, V.
VARIAÇÃO NA SUSCEPTIBILIDADE DE ACROMYRMEX SUBTERRANEUS
SUBTERRANEUS AO FUNGO ENTOMOPATOGÊNICO, METARHIZIUM ANISOPLIAE, EM
RELAÇÃO A DIFERENTES PADRÕES DE DESENVOLVIMENTO DA BACTÉRIA
SIMBIONTE PSEUDONOCARDIA
MOREIRA, D.D.O. SILVA, A.F.N. & SAMUELS, R.I.
PRECISÃO E CUSTO DO MONITORAMENTO E CONTROLE DE FORMIGAS
CORTADEIRAS EM EUCALIPTAIS DO CERRADO E DA MATA ATLÂNTICA, MINAS
GERAIS, BRASIL
REIS, M.A., ZANETTI, R., SANTOS, A. , FERNANDES, B.V.& MEDEIROS, A.G.
PARASITISMO EM FORRAGEADORAS DE Atta bisphaerica POR FUNGOS
ENTOMOPATOGÊNICOS
PRADO, F.V., ROCHA, S.L., ELLIOT, S.L., DELLA LUCIA, T.M.C.
FORMIGAS CORTADEIRAS Atta sexdens rubropilosa CARREGAM FRAGMENTOS
VEGETAIS INFECTADOS COM MICOPARASITA PARA DENTRO DE SEUS NINHOS
ROCHA, S.L. , ELLIOT, S.L. , MENDES, T.P. & DELLA LUCIA, T.M.C.
COLONIZAÇÃO DE RAINHAS DE FORMIGAS CORTADEIRAS (ATTA SPP.) EM
REFLORESTAMENTO DE EUCALIPTO.
PESQUERO, M.F., NEVES, K.C.F. & PESQUERO, M.A.
YEASTS ASSOCIATED WITH GARDEN WORKERS AND NURSES IN ARTIFICIAL
COLONIES OF Atta cephalotes (ATTINI)
GIRALDO-ECHEVERRI, C., RODRÍGUEZ, J., MONTOYA-LERMA, J., ARMBRECHT, I., CALLE, Z., & BETANCUR, J.
ATIVIDADE INSETICIDA DO EXTRATO E FRAÇÕES DO CAULE DE Trichilia sp.
(MELIACEAE) SOBRE Atta sexdens rubropilosa FOREL (HYMENOPTERA: FORMICIDAE)
CAZAL, C.M; CECCATO, M; DOMINGUES, V.C; FERNANDES, J.B; BUENO; O.C; SILVA, M.F.G.F; VIEIRA, P.C.
THE MEXICAN SUNFLOWER, Tithonia diversifolia, AS A BIOLOGICAL CONTROL OF
THE LEAF-CUTTING ANTS, Atta cephalotes IN COLOMBIA
CASTAÑO, K., RODRIGUEZ, J., GIRALDO-ECHEVERRI, C., ORDOÑEZ, L., MONTOYA-LERMA, J., ARMBRECHT, I.
CALLE, Z
ÁCIDO BÓRICO E TETRABORATO DE SÓDIO NO CONTROLE DE COLÔNIAS DE
Monomorium floricola (HYMENOPTERA: FORMICIDAE)
REISS, I.C., CECCATO, M., BUENO, F.C., CARLOS, A.A.; BUENO, O.C.
TOXICIDADE DE EXTRATOS BRUTOS DE SCHINUS TEREBINTHIFOLIUS
(ANACARDIACEAE) PARA FORMIGAS CORTADEIRAS ATTA SEXDENS RUBROPILOSA
FOREL (HYMENOPTERA: FORMICIDAE)
NONDILLO, A. , CECCATO, M., NEBO, L. , BUENO, O.C., FERNANDES, J.B.; DA SILVA, M.F.G.F.; VIEIRA, P.C..
FREQUÊNCIA SAZONAL DO PARASITISMO DE Atta laevigata (HYMENOPTERA:
FORMICIDAE) POR Neodohrniphora erthali (DIPTERA: PHORIDAE) E INFLUÊNCIA DO
TAMANHO DO HOSPEDEIRO SOBRE A RAZÃO SEXUAL E TAMANHO DO PARASITÓIDE
BRAGANÇA, M.A.L., TORRES, M.T. & OLIVEIRA, R.J.
TOXICIDADE DE EXTRATOS BRUTOS Astronium graveolens PARA OPERÁRIAS DE Atta
sexdens rubropilosa FOREL (HYMENOPTERA: FORMICIDAE)
VASSÃO, G. A. S., VILLARI, M. F. M., CECCATO, M., FERNANDES, J. B., BUENO, O. C.
TOXICIDADE COM EXTRATOS DE CAULE SUBTERRÂNEO DE Hortia oreádica
(RUTACEAE) EM OPERÁRIAS DE Atta sexdens rubropilosa FOREL (HYMENOPTERA :
FORMICIDAE)
MARTINS, L.G., PASQUALOTTO, V. G., FERNANDES, J.B., NEBO, L., CECCATO, M.; BUENO, O.C.
TOXICIDADE DE EXTRATOS DE Myracrodruon urundeuva (ANACARDIACEAE) PARA
OPERÁRIAS DE ATTA SEXDENS RUBROPILOSA FOREL (HYMENOPTERA: FORMICIDAE
CECCATO, M.; NONDILLO, A.; SARRIA, A.; BUENO, O.C.; FERNANDES, J.B.; DA SILVA, M.F.G.F.; VIEIRA, P.C.
ALTERAÇÕES ULTRAESTRUTURAIS EM ÓRGÃOS DE Atta sexdens rubropilosa
(HYMENOPTERA: FORMICIDAE) TRATADAS COM HIDRAMETILNONA
DECIO, P., BUENO, O.C., SILVA-ZACARIN, E. C. M., BUENO, F. C.
TOXICIDADE DE Rauia sp. (RUTACEAE) PARA OPERÁRIAS DE Atta sexdens
rubropilosa FOREL (HYMENOPTERA, FORMICIDAE).
FREITAS, T.G.; BUENO, O.C.; BONDANCIA, T.M.; FERNANDES, J.B.; DA SILVA, M.F.G.F.; VIEIRA, P.C.
ESPÉCIES FLORESTAIS E FORMIGAS CORTADEIRAS (HYMENOPTERA: FORMICIDAE)
EM VIÇOSA, MINAS GERAIS
MAGISTRALI, I. C., ANJOS, N., ARNHOLD, A.
ATIVIDADE HERBICIDA DO FEROMÔNIO DE ALARME E DE TRILHA DA FORMIGA
CORTADEIRA Atta sexdens rubropilosa
MALAQUIAS K.S.; MIRANDA, P.C.M.L.; VIANA-BAILEZ, A.M.. ; BAILEZ, O. . MOREIRA, D.D.O.
FACILITAÇÃO SOCIAL E SOBREVIVÊNCIA EM FORMIGAS CORTADEIRAS
(HYMENOPTERA: FORMICIDAE)
LORETO,R.G., ELLIOT,S.L., SOUZA, O., DELLA LUCIA,M.T.C.
TOXICIDADE DE COMPOSTOS QUÍMICOS COM BORO E SÓDIO PARA OPERÁRIAS DE
Atta sexdens rubropilosa FOREL (HYMENOPTERA: FORMICIDAE)
PICELLI, A.M, BUENO, O.C , CECCATO, M & REISS, I.C
“SISTEMA ARRASTÃO” PARA COMBATE A FORMIGAS CORTADEIRAS
ANJOS, N.
ECOLOGIA E BIOINDICAÇÃO
COMPARAÇÃO DA FAUNA DE FORMIGAS EM ÁREAS DE FLORESTAS PRIMÁRIAS E
EM REABILITAÇÕES APÓS MINARAÇÃO DE BAUXITA
ESPÍRITO SANTO, N.B.; AMARAL, A.C.; FAGUNDES, R.S.; SILVA, G.L.; CASTRO, F.S.1 & RIBEIRO, S.P.
DIVERSIDADE DE FORMIGAS DA REGIÃO AMAZÔNICA ENTRE O SUL DO AMAPÁ E O
NORTE DO PARÁ
ESPÍRITO SANTO, N.B.; CAMPOS, N.R.; GONTIJO, A.B.; AMARAL, A.C.; BRUGGER, M.; LOPES, J.F.S.; SÃO
PEDRO, V.A.; CASTRO, F.S. & RIBEIRO, S.P.
ANTS MEDIATE FOLIAR STRUCTURE AND PHYTOTELM INVERTEBRATE DIVERSITY IN
AN ANT-GARDEN BROMELIAD
LEROY,C., CORBARA,B., DEJEAN,A. CÉRÉGHINO,R.
A PROPOSAL OF GUILDS CLASSIFICATION FOR ANT ASSEMBLAGES IN VENEZUELAN
SEMIARD LOCALITIES: LAGUNILLAS (ANDES) AND MACANAO PENISULE (COAST)
CASES.
PEREZ-SÁNCHEZ, A.J.
ANT FAUNA (HYMENOPTERA: FORMICIDAE) IN A TROPICAL SEMIARID PENISULE:
DIVERSITY VARIATIONS IN TWO ALTITUDINAL HABITATS
PEREZ-SÁNCHEZ, A.J. , LATTKE, J.E. & RIERA-VALERA, M.A.
COMMUNITY STRUCTURE AND COMPETITION IN SOIL AND LEAF LITTER TROPICAL
DRY FOREST ANTS.
ACHURY, R. , CHACÓN P. & ARCILA A.M.
ANTS (HYMENOPTERA: FORMICIDAE) IN THE CANOPY OF SEMI-ARID ENVIRONMENT:
HOW ARE THEIR COMMUNITIES STRUCTURED?
FUSTER, A; CUEZZO, F; DIODATO, L
ANTS IN PREMONTANE FOREST OF ARGENTINA. A PRELIMINARY PROPOSAL TO
ORGANIZE IT IN TROPHIC GUILDS
CUEZZO, F.
DIVERSITY OF GROUND-DWELLING ANTS IN RESPONSE TO CONVENTIONAL AND
ORGANIC CITRUS CULTIVATION PROCESSES
BARBIERI, R.F. ; FORTI, L.C. ; FUJIHARA, R.T. & LOPES, J.F.S.
COMO A FRAGMENTAÇÃO FLORESTAL AFETA AS INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES?
UM ESTUDO DE CASO UTILIZANDO REDES DE INTERAÇÃO FORMIGA-FRUTO.
Bieber, A.G.D., Silva, P.S.D., Sendoya, S. & Oliveira, P.S.
BIOLOGIA DE CREMATOGASTER PYGMAEA, UMA ESPÉCIE ALTAMENTE POLIGÍNICA
DA REGIÃO NORDESTE
QUINET, Y.P., HAMIDI, R., RUIZ-GONZALES M.X., BISEAU, J.C., LONGINO, J.T.
COMPOSIÇÃO DA ASSEMBLÉIA DE FORMIGAS DO PARQUE ESTADUAL DO IBITIPOCA
- MG
REIS-HALLACK, N.M.1; BRUGGER, M.S.2; MENEZES, R.B.1; HASTENREITER, I.N.1; CILIÃO, T.B.1; & LOPES,
J.F.S.1
COMPOSIÇÃO DA SERRAPILHEIRA E RIQUEZA DE FORMIGAS (HYMENOPTERA,
FORMICIDAE) ASSOCIADA, EM DOIS FRAGMENTOS DE MATA NO PARQUE ESTADUAL
SERRA DO CONDURU, URUÇUCA, BAHIA, BRASIL
KOCH, E. B. A.¹, DOURADO, E. A. S.¹, NOGUEIRA, M. A. M.¹, RODRIGUES, A. S.¹, SANTOS, E. O.¹, SOUZA, A. L.
B.¹, BOCCARDO, L.¹, CARVALHO, K. S.¹ & GUERRAZZI, M. C.¹
COMUNIDADES DE FORMIGAS (HYMENOPTERA: FORMICIDAE) ASSOCIADAS AO
PARICÁ (Schizolobium parahyba VAR. amazonicum (HUBER EX DUCKE) BARNEBY) EM
REFLORESTAMENTO NA AMAZÔNIA
ROSÁRIO, V.S.V. 1, BATISTA, T.F.C. 2, LUNZ, A.M. 3, PROVENZANO, R.S.4 & LEMOS, L.J.U.4
NÚMERO E ÁREA DE TERRA SOLTA DE NINHOS DA FORMIGA CORTADEIRA Atta
sexdens sexdens (HYMENOPTERA: FORMICIDAE) E EFEITO DA DISTÂNCIA DA BORDA
NA SUA DISTRIBUIÇÃO EM POVOAMENTOS DE EUCALIPTO NA REGIÃO AMAZÔNICA
DO BRASIL
SOSSAI, M.F.1, ZANUNCIO, A.J.V.2, SERRÃO, J.E.3, ZANUNCIO, J.C4
DISTRIBUIÇÃO ALTITUDINAL DA BIODIVERSIDADE DE FORMIGAS
SOLAR, R.R.C. 1, SCHOEREDER, J.H. 2 & PAOLUCCI, L.N. 2
DIVERSIDADE DE FORMIGAS ASSOCIADAS DIFERENTES CONDIÇÕES DE
SERRAPILHEIRA
MALHEIROS, E. M.1; FERNANDES, E. N. 2; SOUZA, G. P. ³; OLIVEIRA, M.B. 2; DELABIE, J. H. C.4; CARDOSO, J.
S3
DIVERSIDADE DO GÊNERO PHEIDOLE WESTWOOD (FORMICIDAE: MYRMICINAE) EM
ÁREAS DE PASTAGEM DO CAMPUS JUVINO OLIVEIRA DA UESB (ITAPETINGA-BA).
LUZ, H.P.1,2,4, OLIVEIRA, G.P.1,2, GODINHO, L.B. 1,2, OLIVEIRA, M.L.1,2, RAMOS-LACAU L.2,3 & LACAU,S2,3.
DIVERSIDADE E COMPOSIÇÃO DA MIRMECOFAUNA COMO BIOINDICADORES DE
RECUPERAÇÃO DA MATA CILIAR NO LAGO DA CANDONGA.
BARBOSA, E. F.¹, BARBOSA, E. M. E. F.² e PREZOTO, F.³
DIVERSIDADE DO GÊNERO PHEIDOLE WESTWOOD (HYMENOPTERA: FORMICIDAE)
NUM FRAGMENTO DE MATA ATLÂNTICA SITUADO NA SERRA DAS PIABAS (IBICUÍBA)
GODINHO, L.B.1, 2, *, OLIVEIRA, M.L.1, 2, OLIVEIRA, G.P.1, 2, SILVA JUNIOR, M.R.1, 2, PRATES, H.L.1,2 PRADO, J.V.1, 2,
RAMOS LACAU, L.S.2, 4, LACAU, S.1, 2.
DIVERSIDADE DO GÊNERO PHEIDOLE WESTWOOD (FORMICIDAE: MYRMICINAE) NUM
FRAGMENTO REMANESCENTE DE MATA ATLÂNTICA DA REGIÃO DE ITAPETINGA-BA.
OLIVEIRA, M. L.1,3,4,*, GODINHO, L. B. 3,4, RODRIGUES SILVA JUNIOR, M. 3,4, PEREIRA DE OLIVEIRA, G. 3,4,VIANA
DO PRADO, J. 3,4, RAMOS LACAU, L. S. 4,5, LACAU, S. 2,4,5
DIVERSIDADE DE FORMICIDEOS (HYMENOPTERA: FORMICIDAE) NO CAMPUS
JARDIM BOTÂNICO DA UFPR
1
SOUZA, K.K. F.; 2SOUSA, N.J.; 3UKAN, D.; 4 LIMA, P. P. S. ; 5BELINOVSKI, C.; 6VETTORI, T.; 7MAIA, N.B.
DO ANTS PREVENT COFFEE BERRY BORER ATTACKS?
ARMBRECHT, I.1
EFEITO DA COMPLEXIDADE DA VEGETAÇÃO SOBRE A MIRMECOFAUNA EM UMA
ÁREA DE FLORESTA OMBRÓFILA DENSA NO LITORAL NORTE DO PARANÁ
DÁTTILO, W.F.C. 1*, RONQUE, M.U.V.2,FALCÃO, J.C.F 1. & SIBINEL, N.3
EFEITO DA FRAGMENTAÇÃO URBANA SOBRE A MIRMECOFAUNA DE UMA
FLORESTA ATLÂNTICA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL
FALCÃO, J.C.F.1 , DÁTTILO, W.F.C.1* & SIBINEL, N. 2
EFEITO DA ESTRUTURA DO HABITAT NAS COMUNIDADES DE FORMIGAS NO BIOMA
CERRADO
PACHECO, R.¹,² ; CAMACHO, G.P¹ ; VASCONCELOS, H.L
EFEITO DO USO DO SOLO SOBRE A FAUNA DE FORMIGAS (HYMENOPTERA:
FORMICIDAE) EM ÁREAS DE CERRADO.
ASSIS, R.L.1, *, CAMPOS, R.B.F1,
ESTUDO COMPARATIVO DE COMUNIDADES DE FORMIGAS EDÁFICAS EM MATA
SEMICADUCIFÓLIA E PASTAGEM DO CAMPUS SAMAMBAIA, GOIÂNIA, GOIÁS.
OLIVEIRA, A.S. 1, GUALBERTO, M.P.1, SANTOS, B.B.1 & LOZI, L.R.P.1
FATORES AMBIENTAIS E OCORRÊNCIA DE ATTINI EM REFLORESTAMENTO DE
EUCALYPTUS GRANDIS.
PEREIRA, R. C. 1, DELLA LUCIA,T. M. C. 2, LEITE, H. G.2
OCORRÊNCIA DE CREMATOGASTER LUND, 1831 (FORMICIDAE: MYRMICINAE) EM
SEIS ÁREAS DE FLORESTA PRIMÁRIA DA ESTAÇÃO CIENTÍFICA FERREIRA PENNA
(ECFPn), CAXIUANÃ, MELGAÇO-PARÁ, NO PERÍODO CHUVOSO DE 2004 E 2005
FELIZARDO, S. P. S.1**; HARADA, A. Y.2
USO DE FORMIGAS COMO FERRAMENTA PARA O MONITORAMENTO DE ÁREAS DE
MINERAÇÃO REABILITADAS NO MUNICÍPIO DE POÇO DE CALDAS (MG).
PEREIRA, F.S.1, MELO, A.1, SOLIS, D.R.2, BARROS, D.A.3, CECCATO, M.2 & BUENO, O.C.2
FORMICIDEOS DE SOLO EM DUAS ÁREAS DO CAMPUS III DA UFPR
1
SOUZA, K.K. F.; 2SOUSA, N.J.; 3UKAN, D.; 4PACHECO, P.; 5BELINOVSKI, C.; 6CUARANHUA, C. J.
FORMIGAS COMO INDICADORES BIOLÓGICOS EM UMA ÁREA DE MATA ATLÂNTICA
NO SUDESTE DO BRASIL
ALVES, T.G.1, SILVA, R. R.2, UEHARA-PRADO, M.1 & FREITAS, A.V. L.1
FORMIGAS EM COMUNIDADE DE DUNA FRONTAL, PRAIA DO PÂNTANO DO SUL, ILHA
DE SANTA CATARINA: RIQUEZA, SAZONALIDADE E RELAÇÃO COM A VEGETAÇÃO
CERETO, C. E. 1,2, ROSUMEK, F. B. 2, LOPES, B. C. 2,3, SCHMIDT, G. O. 2, VOLTOLINI, C. H. 4, BEDUSCHI, T. 1,
CASTELLANI, T. T. 3, HERNÁNDEZ, M. I. M. 3 & SCHERER, K. Z. 3.
FORMIGAS EM FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL NO MUNICÍPIO DE PIRATUBA,
SANTA CATARINA, SUL DO BRASIL, COM NOVOS REGISTROS PARA A REGIÃO
OESTE
ROSUMEK, F.B. 1, CERETO, C.E. 1,2, & LOPES, B.C.1,3
INFLUÊNCIA DE DIFERENTES PAISAGENS DE BORDA SOBRE A MIRMECOFAUNA
ASSOCIADA A UMA PLANTAÇÃO DE CANA-DE-AÇÚCAR NO NORTE DO ESTADO DO
RIO DE JANEIRO
FALCÃO, J.C.F. 1 & DÁTTILO, W.F.C. 1
BIOGEOGRAFIA DAS FORMIGAS DO GÊNERO NEOTROPICAL THAUMATOMYRMEX
MAYR 1887 (HYMENOPTERA, FORMICIDAE)
JAHYNY, B.1,2, ALVES, H.S.R.2, SOUZA, L.N.2, FRESNEAU, D. 1 & DELABIE, J.H.C.2
COMPARAÇÃO DE METODOLOGIAS PARA AMOSTRAGEM DE FORMIGAS
(HYMENOPTERA: FORMICIDAE) EM RESPOSTA AO GRADIENTE DE INTENSIDADE DE
USO DO SOLO NA REGIÃO AMAZÔNICA
KORASAKI, V. 1, SILVA, T.G. 1, ZANETTI, R. 1, LOUZADA, J.N.C. 2, LACAU, S. 3 & MORAES, J.W
4
FORMIGAS COMO BIOINDICADORES DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS
POR MINERAÇÃO DE BAUXITA NA FLORESTA AMAZÔNICA.
LANA, T.C.¹; SOLAR, R.R.C.²; SCHOEREDER, J.H.³; FERNANDES, G.W.4 & VILELA, E.F.5
LEVANTAMENTO DE FORMIGAS EM ÁREAS DA CODEMIN, NIQUELÂNDIA, GOIÁS
GUALBERTO, M. P.1, OLIVEIRA, A. S.1, RIBEIRO, B. A.1, SANTOS, B. B.1, & ARAÚJO, W. S.1
MIRMECOFAUNA (HYMENPTERA: FORMICIDAE) PRESENTE EM AMBIENTE
CAMPESTRE E DE MATA DE RESTINGA NO MUNICÍPIO DE CAPÃO DO LEÃO, RIO
GRANDE DO SUL, BRASIL
ROSADO, J.L.O.1, 2, LOECK, A. E.1,2, SILVA, E.J.E. 1,2, GONÇALVES, M.G.1,2, FERREIRA, C.D. 2, DRÖSE, W2
ESTRUTURA E RIQUEZA DA VEGETAÇÃO : EFEITOS NA MIRMECOFAUNA DA
AMAZÔNIA - ACRE – BRASIL
OLIVEIRA, M.A¹; DELLA LUCIA, T.M.C.²; MORATO, E.F¹; AMARO, M.A,¹. & MARINHO, C. G.S.³¹
NIDIFICAÇÃO DE FORMIGAS (HYMENOPTERA: FORMICIDAE) EM ACTINOCEPHALUS
POLYANTHUS (EURIOCAULACEAE) MORTOS , UMA HERBÁCEA EM AMBIENTE DE
RESTINGA, FLORIANÓPOLIS , SUL DO BRASIL.
SCHMIDT, G.O.1; CERETO, C.E.1,2;; MARTINS, A.G.3 ;; CASTELLANI, T.T.3 & LOPES, B.C.1
OCORRÊNCIA DE ESPÉCIES DE FORMIGAS (HYMENOPTERA: FORMICIDAE) EM
CAVIDADES ARTIFICIAIS DE MINAS GERAIS.
OLIVEIRA, M. P. A.1; SILVA T.G.1; FRANÇA, F.M.1; BERNARDI, L.F.O.1; TEIXEIRA, A.L.M.1; MESCOLOTTI, M.B. 1 &
FERREIRA, R.L. 1
VARIAÇÃO NO TEOR DE METAIS EM OPERÁRIAS DE Camponotus rufipes Fabricius EM
RELAÇÃO À CÁPSULA CEFÁLICA
OLIVEIRA. A. S1; SANTOS, T. L.2; OLIVEIRA, A.F.2; SILVA, A.F.2; MORINI, M.S.C.1
ONTOGENIA FOLIAR E SEUS EFEITOS SOBRE A COMUNIDADE DE FORMIGAS
ASSOCIADAS À Copaiferalangsdorffii
QUEIROZ, A.C.M.1, COSTA, F.V.1, MAIA, M.L.B.1, OLIVEIRA, L.Q.1, NEVES, F.S.1, FAGUNDES, M1.
FORMIGAS DO PARATUDAL DO PANTANAL DO PASSO DA LONTRA, MATO GROSSO
DO SUL.
MOTTA, C. M; AUKO, T. H; CARBONARI, V; CREPALDI, R; CARDIM, V; VARUSSA, F; TRAD, B. M; DEMETRIO, M.
F; SILVESTRE, R.
ESTRATÉGIA DE RECRUTAMENTO DE PHEIDOLE MINUTULA (HYMENOPTERA,
FORMICIDADE) FRENTE AO TAMANHO DE PRESAS, NÚMERO DE SOLDADOS E STATUS
ALIMENTAR DA COLÔNIA
ESTEVES, F.A.¹; ALBUQUERQUE, E.Z.² e BRANDÃO, C.R.F.¹
FATORES DETERMINANTES DA COMUNIDADE DE FORMIGAS ASSOCIADA A ÁREAS
DE TRANSIÇÃO ENTRE OS BIOMAS CERRADO E CAATINGA.
QUEIROZ-DANTAS, K.S.1, QUEIROZ, A.C.M.1 , NEVES, F.S.1 , FAGUNDES, M.1
REGENERAÇÃO NATURAL DE ÁREAS IMPACTADAS POR SILVICULTURA: FORMIGAS
COMO BIOINDICADORES.
SANCHES, A.L.P.1; SCHMIDT, F.A.2; SOLAR, R.R.C. 2; RIBAS, C.R.3
EFEITOS DA SAZONALIDADE PLUVIOMÉTRICA SOBRE A DIVERSIDADE E A
COMPOSIÇÃO DE UMA COMUNIDADE DE FORMIGAS EM UMA ÁREA DE CAATINGA, CE
NUNES, F.A. 1, 2,3,MARTINS SEGUNDO, G.B. 2, VASCONCELOS, Y.B.2 AZEVEDO, R.2 & QUINET, Y.P. 2
OCCURRENCE OF WASMANNIA AUROPUNCTATA (HYMENOPTERA: FORMICIDAE) IN
FORESTS OF NORTHERN ARGENTINA
CALCATERRA, L.A.1, BRIANO, J.A.1, CUEZZO, F. 2, RAMÍREZ, L.1 & FOLLETT, P.A3.
EFFECT OF LIVESTOCK GRAZING ON TERRESTRIAL ANT DIVERSITY IN
SUBTROPICAL HABITATS OF ARGENTINA, WITH A SPECIAL INTEREST IN THE RED
FIRE ANT SOLENOPSIS INVICTA
CALCATERRA, L.A.1, CABRERA, S.M.1, CUEZZO, F.2, PÉREZ-JIMÉNEZ, I.3 & BRIANO, J.A. 1
EFEITOS DA DISTÂNCIA DO OCEANO, FATORES BIÓTICOS E ABIÓTICOS SOBRE A
COMUNIDADE DE FORMIGAS DE RESTINGA
CARDOSO, D.C. 1, SOBRINHO, T.G. 1 & SCHOEREDER, J.H.2
COMPOSIÇÃO DA COMUNIDADE DE FORMIGAS E SUA RELAÇÃO COM DIFERENTES
FITOFISIONOMIAS EM UMA PLANÍCIE COSTEIRA DE RESTINGA.
CARDOSO, D.C. 1, SOBRINHO, T.G. 1 & SCHOEREDER, J.H.2
RELAÇÃO ENTRE DAP E COMPOSIÇÃO DA COMUNIDADE DE FORMIGAS
ARBORÍCOLAS (HYMENOPTERA: FORMICIDAE) NA RESERVA FLORESTAL ADOLPHO
DUCKE, MANAUS – AM.
FERNANDES, I. O 1, ², BACCARO, F. B. 1, ³ SOUZA, J. L. P. 1, ²
MIRMECOFAUNA DE AFLORAMENTOS FERRÍFEROS: INFLUENCIA DA SAZONALIDADE
E DE IMPACTOS ANTRÓPICOS
VIANA, F.E.C. & JACOBI, C. M.
ARQUITETURA DO NINHO E FUNGICULTURA DE Mycetagroicus cerradensis
SOLOMON,S.E.1, LOPES,C.T.2, MUELLER,U.G.3, RODRIGUES,A.4, SOSA-CALVO,J.1,5, SCHULTZ,T.R.1 , e
VASCONCELOS,H.L.2
A RIQUEZA DE ESPÉCIES DE FORMIGAS AFETA A TAXA DE DECOMPOSIÇÃO E
LIBERAÇÃO DE NUTRIENTES?
SILVA, E. A. 1, SOBRINHO, T. G. ¹& SCHOEREDER, J.H. ¹
O EFEITO DO FOGO SOBRE A COMUNIDADE DE FORMIGAS ASSOCIADAS A
Stachytarpheta glabra CHAM. (VERBENACEAE) EM AREA DE CANGA, OURO PRETO,
MG
SILVA, L.F.1; CASTRO, F.S. 1; CASTRO, N. C. M.2; MAIA, M. R. S. 1; MOREIRA, F. W. A.3 & ANTONINI, Y.4
DIVERSIDADE DE MICRO-HIMENÓPTEROS DIAPRIIDAE (INSECTA: HYMENOPTERA)
PARASITAS DO GÊNERO CYPHOMYRMEX MAYR (FORMICIDAE: MYRMICINAE: ATTINI)
NA BAHIA.
RAMOS LACAU, L.S.1, OLIVEIRA, G.P.2, LUZ, H.P.2, SILVA JUNIOR, M.R2, LACAU, S.1,2,3, VILLEMANT, C.3, BUENO,
O.C.4 & DELABIE, J.H.C.1
RELAÇÃO ENTRE OCORRÊNCIA DE FORMIGAS E DANOS DAS PRAGAS DO
CACAUEIRO NO SUDESTE DA BAHIA, BRASIL.
CONCEIÇÃO, E.S1,2,3, DELLA LUCIA. T.M.C.1, DELABIE, J.H.C.3,4, COSTA-NETO, A.O5.
DIVERSIDADE DE FORMIGAS EM TRÊS ELEMENTOS DA PAISAGEM
GALLEGO ROPERO, M.C.1; SALGUERO RIVERA, B.2
ESTRUTURA DE COMUNIDADE DE FORMIGAS (HYMENOPTERA:FORMICIDAE) DE UM
REMANESCENTE DE MATA ATLÂNTICA EM MORRINHOS, GO
PESQUERO¹, M.A.; NEVES², K.C.F.; PESQUERO², M.F.
FORMIGAS COMO BIOINDICADOR DA ESTRUTURA DE POMARES DE LARANJAS SOB
DIFERENTES MANEJOS NA AMAZÔNIA ORIENTAL.
DOS-SANTOS, I. A¹; VIANA, M. T. R.²; BARBOSA, T. F.³; VILELA, E. F.2; KATO, O. R.4; LEMOS, W. P.4; BRIENZA
JUNIOR, S
INTERAÇÃO ENTRE A FORMIGA CAMPONOTUS PUNCTULATUS MAYR 1868
(HYMENOPTERA, FORMICIDAE) E O PULGÃO-PRETO-DOS-CITROS, TOXOPTERA
CITRICIDUS (KIRKALDY 1907) (HEMIPTERA: APHIDIDAE)
DIEHL-FLEIG, Ed.1* & REDAELLI, L.R.2
FORMIGAS DE SOLO COMO INDICADORES DE EFEITO DE BORDA NO CERRADO: O
TAMANHO EFETIVO DE UMA RESERVA LEGAL
BRANDÃO, C.R.F.1, SILVA, R.R.1, FEITOSA, R.M.1
RESPOSTA DE COMUNIDADES DE FORMIGAS À REGENERAÇÃO FLORESTAL
NATURAL: IMPLICAÇÕES PARA A BIOINDICAÇÃO
SCHMIDT, F. A.1; RIBAS, C. R.2 & SCHOEREDER, J. H.3
FORMIGAS (HYMENOPTERA: FORMICIDAE) COMO INDICADORAS DA RECUPERAÇÃO
DE ÁREAS DEGRADADAS
MARTINS, L.1; MAYHÉ-NUNES, A. J. 2; VARGAS, A. B. 3; QUEIROZ, J. M. 4
DIVERSIDADE DE FORMIGAS (HYMENOPTERA, FORMICIDAE) EPIGÉICAS NA
RESERVA FLORESTAL DO MORRO GRANDE, COTIA / SP, BRASIL.
SILVA, M.G.M.1*, 2, CARVALHO, F.P.2*, SOARES, R. S.2& MARTINS, F.C.2
RESPOSTA DA RIQUEZA DE FORMIGAS À SUCESSÃO DA FLORESTA ESTACIONAL
DECÍDUA
MARQUES, T.¹; BONIOLO-SOUZA, A. A.2; SCHOEREDER, J. H.3; ESPÍRITO-SANTO, M. M.4; SCHAEFER, C. E. G.
R.5 & NEVES, F. S.4
COMUNIDADES DE FORMIGAS ARBORÍCOLAS EM CERRADO: NECTÁRIOS
EXTRAFLORAIS SÃO IMPORTANTES?
SCHOEREDER, J.H.1, RIBAS, C.R.2, SOBRINHO, T.G.1, MADUREIRA, M.S.3
INFLUÊNCIA DO HABITAT SOBRE A ABUNDÂNCIA, RIQUEZA DE ESPÉCIES E
DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE NINHOS DE FORMIGAS (HYMENOPTERA: FORMICIDAE)
GOMES, D.S.1, ALMEIDA, F.S.2, VARGAS, A.B.2 & QUEIROZ, J.M.3
INFLUÊNCIA DO AMBIENTE SOBRE FORMIGAS (HYMENOPTERA: FORMICIDAE) NO
CAMPUS DA FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ EM MANGUINHOS-RJ
COELHO, R. C. 1,2 NEIVA, V. L 1ALMEIDA, F. S. 2 COSTA, J, M.1
EFEITOS DA FRAGMENTAÇÃO FLORESTAL SOBRE A FREQUÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO
ESPACIAL DE NINHOS DE FORMIGAS (HYMENOPTERA: FORMICIDAE)
ALMEIDA, F.S. 1, QUEIROZ, J.M. 2, MAYHÉ-NUNES, A.J. 3 & OLIVEIRA, M.J.P.2
VARIAÇÃO DA ASSEMBLÉIA DE FORMIGAS (HYMENOPTERA: FORMICIDAE) AO
LONGO DO DESENVOLVIMENTO DE Eucalyptus cloeziana (MYRTACEAE)
LEAL, C.R.O.1, COSTA, F.V.1, NOVAIS, S.M.A.1 & FAGUNDES, M.1
MONITORAMENTO DE PASTOREIO AGROECOLÓGICO ATRAVÉS DE FORMIGAS
BELLO, M.S.1, GUIMARÃES, A.F.1, TANURE, F.T.1, MORAES, C.G.S.1, QUERIDO, L.C.A.1, GODINHO, B.T.V.1,
RIBAS, C.R.1
FENOLOGIA DOS VÔOS DE ACASALAMENTO EM ECITONINAE (HYMENOPTERA:
FORMICIDAE) EM ÁREA DE MATA ATLÂNTICA DO SUL DA BAHIA.
NASCIMENTO, I.C. 1, DELABIE, J.H.C. 2 & DELLA LUCIA, T.M.C.3
REMOÇÃO DE SEMENTES DE CAPIM FLECHINHA (ECHINOLAENA INFLEXA (POIR)
CHASE) POR FORMIGAS EM AMBIENTES NATURAIS E ALTERADOS, EM ÁREA DE
CERRADO DO DISTRITO FEDERAL
MARAVALHAS, J.1; ARRUDA, F.V.2; MORAIS, H. C.3
O USO DE FORMIGAS (HYMENOPTERA: FORMICIDAE) COMO INSTRUMENTO DE
ESTUDO DA DIVERSIDADE BIOLÓGICA NO ENSINO MÉDIO
CORDEIRO, R.S. 1, , WUO, M.²; MORINI, M.S.C. 1
COMPARAÇÃO DA FAUNA DE FORMIGAS GENERALISTAS DOMINANTES, COM
ATIVIDADE HIPOGÉICA, DAS MATAS CILIARES DE DUAS MICRO-BACIAS NA SERRA
DA BODOQUENA.
MOTTA, C. M¹ & SILVESTRE, R²
COMPARAÇÃO DA FAUNA DE FORMIGAS DE SERAPILHEIRA ENTRE DIFERENTES
VEGETAÇÕES DE FLORESTA ATLÂNTICA
SANTOS, R.G. 1, SUGUITURU, S.S.1, SOUZA, D.R.1, MUNHAE, C.B.1, MORINI, M.S.C.1
DIVERSIDADE DO GÊNERO HYPOPONERA SANTSCHI (HYMENOPTERA: FORMICIDAE)
NUM FRAGMENTO DE MATA ATLÂNTICA SITUADO NA SERRA DAS PIABAS (IBICUÍBA)
RODRIGUES SILVA JUNIOR, M. 1,2, RAMOS LACAU, L. S. 3, GODINHO, L. B.1,2, VIANA DO PRADO, J. 1, 2,
OLIVEIRA, M. L.1, 2, OLIVEIRA, G. P.1, 2 & LACAU, S. 2,
COMPOSIÇÃO DA FAUNA DE FORMIGAS NA SERAPILHEIRA E NA VEGETAÇÃO DE UM
REMANESCENTE DE MATA ATLÂNTICA
SUGUITURU, S.S.1, MUNHAE, C.B. & MORINI, M.S.C.1
DIVERSIDADE DE FORMIGAS (HYMENOPTERA: FORMICIDAE) EPIGÉICAS EM ÁREAS
URBANAS LOCALIZADAS PRÓXIMAS À SERRA DO ITAPETI .
SOUZA, D.R.1; SANTOS, S.G. 1; MUNHAE, C.B.1;MORINI, M.S.C.1;
COMPOSIÇÃO, RIQUEZA E DIVERSIDADE DE FORMIGAS (INSECTA: HYMENOPTERA:
FORMICIDAE) NA SERRAPILHEIRA DE ÁREAS DISTINTAS NO JARDIM BOTÂNICO DO
RIO DE JANEIRO
CASTRO, E.S.V1; VARGAS, A.B.2; SANTOS, M.N.3; TEIXEIRA, M.L.F. 4
RESPOSTA DE COMUNIDADES DE FORMIGAS À TOPOGRAFIA E À COMUNIDADE DE
PLANTAS
DORNELAS, L.G¹; MARQUES, T.¹; SCHOEREDER, J.H.² & ZANETTI, R.³
FORMIGAS DE SOLO COLETADAS COM SONDA METÁLICA EM DIFERENTES
SISTEMAS DE USO DA TERRA NO ALTO SOLIMÕES, AM, BRASIL.
SILVA, T.G.1; KORASAKI, V.1; ZANETTI, R.1; MORAIS. J.W.3; LOUZADA, J.N.C2; LACAU, S4.
INFLUÊNCIA DO USO DE INSETICIDAS PULVERIZADOS EM CULTIVO DE CANA-DEAÇÚCAR (CYPERALES: POACEA), SOBRE AS COMUNIDADES DE FORMIGAS
KAMURA,C.M.1; GONÇALVES,T.R.1; STINGEL, E.2; BUENO, O.C.3 ; MORINI, M.S.C.1
HABILIDADE DE DISPERSÃO DE FORMIGAS ATRAVÉS DE UMA MATRIZ
PAOLUCCI, L.N.1; SOLAR, R.R.C.2 & SCHOEREDER, J.H1.
EFEITO DO TAMANHO DA CARGA SOBRE A DISTÂNCIA DE DISPERSÃO DE
SEMENTES POR ATTA ROBUSTA (HYMENOPTERA: FORMICIDAE)
TEIXEIRA, M.C.1, SCHOEREDER, J.H.2
IMPACTO DE PLANTIOS DE LARANJA SOBRE A RIQUEZA DE ESPÉCIES DE
FORMIGAS (HYMENOPTERA: FORMICIDAE), NA AMAZONIA ORIENTAL.
DOS-SANTOS, I. A¹; BARBOSA, T.F.², VIANA, M. T. R. ³, VILELA, E. F.2, KATO, O. R.4, LEMOS, W.4, BRIENZAJUNIOR, S.4
PADRÕES DE RIQUEZA DE FORMIGAS DE FRAGMENTOS FLORESTAIS EM
ECOSSISTEMAS DEGRADADOS
VARGAS, A. B.1; QUEIROZ, J. M. 2, MAYHÉ-NUNES, A. J. 3; FRANCELINO, M. R. 4.
UMA ESPÉCIE GIGANTE DO GÊNERO ANOCHETUS (FORMICIDAE: PONERINAE:
PONERINI), PROVÁVEL MUTUALISTA DE EPÍFITAS DO GÊNERO HOHENBERGIA
(BROMELIACEAE).
DaROCHA, W.D1,2, DELABIE, J.H.C.2, FEITOSA, R.M.3, LACAU, S.4
FORMIGAS EPIGÉICAS EM ÁREAS DE CULTURA AGRÍCOLA E EM FRAGMENTOS NA
REGIÃO DE JATAÍ, GO (HYMENOPTERA, FORMICIDAE).
GOMES-SANTOS, G. 1, FERNANDES, W. D. 1, DINIZ, J. L. M. 2, RAIZER, J. 1
FORMIGAS VISITAM NECTÁRIOS EXTRAFLORAIS DE PAU-JACARÉ: PROTETORAS OU
SOMENTE CONSUMIDORAS?
MADUREIRA, M.S, SILVA, N.R, FERREIRA T.C, OLIVEIRA, C.A.S, PEREIRA, V.L.
COMPARAÇÃO DA MIRMECOFAUNA DE TRÊS FRAGMENTOS EM DIFERENTES
ESTÁGIOS SUCESSIONAIS DE MATA ATLÂNTICA MONTANA
FAGUNDES, R.1,3; ESPÍRITO-SANTO, N. B.3; SILVA, G. L3; MAIA, A.C. 3; SANTOS, J. F. L.2; RIBEIRO, S. P.
RIQUEZA DE FORMICIDAE (INSECTA: HYMENOPTERA) EM ÁREA EXPERIMENTAL DE
CAMUCAMU EM TERRA FIRME DA AMAZÔNIA CENTRAL.
SOUSA, A.L.B. de 1*; BOMFIM, E.G. 2**; OLIVEIRA, E.P. 2; YUYAMA, K. 1; VILHENA, J.M.S.2
SOIL ANTS DIVERSITY IN COLOMBIAN AMAZON FOOTHILLS
SANABRIA-BLANDÓN, M.C.1 & CHACÓN, P. 1
AVALIAÇÃO COMPARATIVA DE ISCAS ATRATIVAS NA AMOSTRAGEM DE FORMIGAS
(HYMENOPTERA: FORMICIDAE) NUMA PARCELA DE FLORESTA PLANTADA DE Pinus
elliottii, EM SANTA MARIA, RS, BRASIL.
BOSCARDIN, J. 1, COSTA, E.C. 1, GUMA, R.L. 1, DELABIE, J.H.C.2
EPIGEAIC ANTS ASSEMBLIES (HYMENOPTERA: FORMICIDAE) IN THE PANTANAL AT
MIRANDA, MATO GROSSO DO SUL, BRAZIL
SOARES, S.A.1; FERNANDES, W.D.1; SUAREZ, Y.R.2; DELABIE, J.H.C.3 & ANTONIALLI-JUNIOR, W.F.2.
TÁXONS DE FORMICIDAE QUE FORRAGEIAM EM ÁREA URBANA COM DIFERENTES
TEORES DE METAIS
TACHIRA, M. M., SUGUITURU, S. S.; RODRIGUES, D. S.; MUNHAE, C.B.; OLIVEIRA, A. F.; SILVA, A. S.; MORINI,
M. S. C.
GRADIENTE ALTITUDINAL DE FORMIGAS NO PARQUE ECOLÓGICO QUEDAS DO RIO
BONITO – LAVRAS/ MG
TEIXEIRA, E.1, REIS, K.C.1, SARAIVA, S.O.1, TANURE, F.T.1 & RIBAS, C.R.1
RIQUEZA E DISTRIBUIÇÃO DE FORMIGAS AO LONGO DE GRADIENTES ALTITUDINAIS
NA FLORESTA ATLÂNTICA BRASILEIRA: INFLUÊNCIAS DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS
E FATORES ASSOCIADOS
ESTEVES, F.A. & BRANDÃO, C.R.F
EFEITOS DA FRAGMENTAÇÃO FLORESTAL SOBRE O BANCO DE PLÂNTULAS
ASSOCIADO AOS NINHOS DE FORMIGAS (HYMENOPTERA: FORMICIDAE)
ALMEIDA, F.S. 1, QUEIROZ, J.M. 2 & MAYHÉ-NUNES, A.J. 3
FORMIGAS URBANAS
RESULTADOS PRELIMINARES DA ASSEMBLÉIA DE FORMIGAS EM HOSPITAIS NA
REGIÃO DA SERRA GERAL (BAHIA)
LUCAS, C. I. S. , OLIVEIRA, J. S., SILVA, A. C. R., DELABIE, J.H.C., CARDOSO, J.dos S.C.
DISTRIBUIÇÃO DA MIRMECOFAUNA EM UM HOSPITAL DA ZONA DA MATA MINEIRA
MACHADO, V.S. , SANTOS, J.F.L. & PREZOTO, F.
COMPETIÇÃO POR ALIMENTO ENTRE AS ESPÉCIES MONOMORIUM FLORICOLA E
TAPINOMA MELANOCEPHALUM EM CONDIÇÕES LABORATORIAIS.
CAMPOS, M.C.G. , BUENO, O.C.
ISOLAMENTO DE BACTÉRIAS POTENCIALMENTE PATOGÊNICAS EM LARVAS DA
FORMIGA URBANA MONOMORIUM PHARAONIS.
MARTINS, K..F. , CINTRA-SOCOLOWSKI, P., FORTI, L.C. , CAMARGO, C.H. & SADATSUNE, T.
COMPARAÇÃO DO HÁBITO NECRÓFAGO DE OPERÁRIAS DE Solenopsis E Pheidole
(HYMENOPTERA, FORMICIDAE) EM CARCAÇAS DE RATTUS NORVEGICUS
BERKENHOUT, 1769 ÍNTEGRAS E MUTILADAS
SALES, T.A. & LOPES, J. F. S.
DIVERSIDADE DO GÊNERO PHEIDOLE (FORMICIDAE: MYRMICINAE) EM ÁREAS DE
VEGETAÇÃO ANTRÓPICA NO MUNICÍPIO DE ITAPETINGA-BA
GLEDNA PEREIRA DE OLIVEIRA, LEANDRO BRAGA GODINHO , MURIEL LIMA DE OLIVEIRA, HÉVILA PRATES
LUZ, MILTON R. DA SILVA JR., LUCIMEIRE DE S. RAMOS LACAU, SÉBASTIEN LACAU;
SIMILARIDADE E SAZONALIDADE DE FORMIGAS (HYMENOPTERA: FORMICIDAE)
COLETADAS EM CINCO HOSPITAIS DA CIDADE DE PELOTAS, RS, BRASIL
GONÇALVES, M.G., LOECK, A. E., SILVA, E.J.E. , ROSADO, J.L.O.
ATRATIVIDADE DE FORMIGAS URBANAS PELA ISCA-ARMADILHA DE EXTRATO DE
CAMOMILA E SORBATO DE POTÁSSIO
SOARES, N. S., MOURA, D. A. de, GONÇALVES, C. A. & BREFERE, F. A. T.
COMPARAÇÃO DA MIMERCOFAUNA EXISTENTE NO INTERIOR E EXTERIOR DAS
RESIDÊNCIAS DE ITUMBIARA-GO.
SILVA, A.M. , SILVA, T.A. L. , SOARES, N.S & GONÇALVES, C. A
INFLUÊNCIA DA ARBORIZAÇÃO E INFRA-ESTRUTURA DA CIDADE DE ITUMBIARA-GO
NA DIVERSIDADE DE FORMIGAS URBANAS
SILVA, T.A. L., SILVA, A.M., SOARES, N. S.& GONÇALVES, C. A
IMPACTO DE ISCAS FORMICIDAS EM GEL NO CONTROLE DE FORMIGAS URBANAS
EM HOSPITAIS
MOURA, D. A. de & SOARES, N. S
FORMIGAS INVASORAS (HYMENOPTERA: FORMICIDAE) EM ÁREAS EM EQUILÍBRIO E
INFESTADAS
ZARZUELA, M.F.M. , CAMPOS, A.E.C.
GENÉTICA E EVOLUÇÃO
AN IMPROVED TECHNIQUE FOR NOR BANDING IN ANTS
SANTOS, I.S.; MARIANO, C.S.F.; COSTA, M. A.; DELABIE, J.H.C; SILVA, J.G.
OCORRÊNCIA DE TRÊS HAPLÓTIPOS DE Linepithema micans (FORMICIDAE:
DOLICHODERINAE) NO RIO GRANDE DO SUL E SEU PROVÁVEL STATUS DE PRAGA.
MARTINS, C.; BUENO, O. C.
CYTOGENETIC AND MOLECULAR STUDIES OF SPECIES IN THE GENERA
ODONTOMACHUS AND ANOCHETUS (HYMENOPTERA: FORMICIDAE)
SANTOS, I.S.; COSTA, M. A.; MARIANO, C.S.F.; DELABIE, J.H.C; SILVA, J.G.
ESTUDOS MORFOLÓGICOS E GENÉTICOS EM Atta sexdens sexdens e Atta sexdens
rubropilosa (HYMENOPTERA: FORMICIDAE) EM SITUAÇÃO DE PARAPATRIA
BEZERRA, C. M. S., MARTINS JUNIOR, J , SILVA-MILLER, J. G, BACCI JUNIOR, M., COSTA, M. A, LIMA, K. M &
DELABIE, J. H.C
NOVOS ESTUDOS CITOGENÉTICOS
MYRMICINAE, ATTINI)
NO
GÊNERO
Acromyrmex
(FORMICIDAE,
BARROS , L.A.C.; AGUIAR , H.J.A.C.; MARIANO , C.S.F; DELABIE , J.H.C.; POMPOLO , S.G.;
SEQUENCIAMENTO DE UM FRAGMENTO DO DNA MITOCONDRIAL DE
PACHYCONDYLA VILLOSA (FABRICIUS, 1804) (HYMENOPTERA, FORMICIDAE)
RAMALHO, M.O.; RODOVALHO, C.M.; BACCI, M.; BUENO, O. C.
CITOGENÉTICA DE COLÔNIAS DE Wasmannia auropunctata (Myrmicinae:
Blepharidattini) DO SUDOESTE DA BAHIA, BRASIL.
RODRIGUES, A. S., SANTOS, E. O., KOCH, E. B. A., NOGUEIRA, M. A. M., SOUZA, P. A., RODRIGUES, T. A. S.,
SOUZA, A. L. B., SOUZA, L. B., BOCCARDO, L. & CARVALHO, K. S.¹
ESTUDO CITOGENÉTICO DE Mycocepurus goeldii FOREL (FORMICIDAE: MYRMICINAE)
BARROS , L.A.C.; AGUIAR , H.J.A.C.; MARIANO , C.S.F; DELABIE , J.H.C.; POMPOLO , S.G.;
CARACTERIZAÇÃO DE GENES EXPRESSOS DE Atta laevigata (FORMICIDAE: ATTINI)
RODOVALHO, C.M., FERRO, M. , COCCHI, F. K. , BACCI, M.
MORFOFISIOLOGIA
FLUXO DE LIPÍDEOS NO SISTEMA DIGESTÓRIO DE OPERÁRIAS DE Atta laevigata (F.
SMITH, 1858) (HYMENOPTERA: FORMICIDAE).
JESUS, C.M. & BUENO, O.C.
PERFIL PROTÉICO DA PEÇONHA DE Dinoponera quadríceps (HYMENOPTERA:
FORMICIDAE) DE ALGUMAS LOCALIDADES DA BAHIA
CARDOSO, J. S. ; PIROVANI, C. P. ; CAMILLO, L.R ;UETANABARO, A. P. T. ;COSTA NETO, E. M.
MORFOLOGIA FUNCIONAL DA GLÂNDULA METAPLEURAL DA FORMIGA
CORTADEIRA ATTA LAEVIGATA (FORMICIDAE: ATTINI)
VIEIRA, A. S. , BUENO, O. C. & CAMARGO-MATHIAS, M. I.
GLÂNDULAS INTRAMANDIBULARES EM ESPÉCIES REPRESENTANTES DE ATTINI E
PONERINI (HYMENOPTERA, FORMICIDAE).
MARTINS, L. C. B., SERRÃO, J. E.
VARIAÇÃO DA GLÂNDULA METAPLEURAL EM FÊMEAS REPRODUTIVAS DE
ACROMYRMEX SPP.
MELLO, A., DELLA LUCIA, T. M. C., GANDRA, L. C. & SOUZA, D.J.
TAXONOMIA
DESCRIÇÃO DA LARVA DE ÚLTIMO INSTAR DE SOLENOPSIS SAEVISSIMA*
FOX, E.G.P., SOLIS, D.R., ROSSI, M.N., BUENO, O.C.
NEW SPECIES OF POGONOMYRMEX (HYMENOPTERA: FORMICIDAE) FROM
ARGENTINA*
CUEZZO, F.1 ; S. CLAVER2
PHYLOGENETIC REVISION OF LASIOPHANES AND ITS POSITION IN LASIINI TRIBE
(HYMENOPTERA: FORMICIDAE)*
AYUP, M.M.; CUEZZO, F.
ATTINI (HYMENOPTERA, FORMICIDAE): LIMITES GENÉRICOS E CHAVE DE
IDENTIFICAÇÃO*
Sanhudo, C.E.D.1, Mayhé-Nunes, A.J.2, Feitosa, R.M.3, & Brandão, C.R.F.3
PADRONIZAÇÃO DE TERMOS DE MORFOLOGIA EXTERNA DE FORMIGAS E DE
MICROESCULTURAS A PARTIR DO ESTUDO DE OXYEPOECUS e HYLOMYRMA.
ALBUQUERQUE, N.L.A.. 1, 2
PRIMEIRO REGISTRO DE CYPHOMYRMEX SALVINI FOREL (MYRMICINAE, ATTINI)
PARA O BRASIL*
Sanhudo, C.E.D.1, Feitosa, R.M.2, & PAOLUCCI, l.N.3
CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA E MORFOMÉTRICA DE ESPÉCIES DE
MYRMELACHISTA ROGER, 1863 (FORMICIDAE: FORMICINAE)*
NAKANO, M. A. 1, MIRANDA, V. F. O. 2, FEITOSA, R. M.3 & MORINI, M. S. C. 1
DIGITALIZAÇÃO DE DADOS BIOLÓGICOS DA COLEÇÃO DE FORMIGAS DO INSTITUTO
NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA – INPA.
PEREIRA, J. A 1; GUARIENTO, H. F. 1; BACCARO, F. B. 2; OLIVEIRA M. L. 3; MAGALHÃES, C.4.
ESTUDOS SOBRE A MORFOLOGIA DO APARELHO DE FERRÃO EM FORMICIDAE
(HYMENOPTERA)
DINIZ, J. L. M.¹,2, NOLL, F. B²., BRANDÃO, C.R.F.3
DESCRIÇÃO DOS IMATUROS DE OPERÁRIAS DE CAMPONOTUS VITTATUS FOREL
(HYMENOPTERA, FORMICIDAE).*
SOLIS, D.R. 1, FOX, E.G.P. 1, ROSSI, M.L. 2, MORETTI, T.C. 3 & BUENO, O.C.1
ECOLOGIA E BIOINDICAÇÃO
COMPARAÇÃO DA FAUNA DE FORMIGAS EM ÁREAS
DE FLORESTAS PRIMÁRIAS E EM REABILITAÇÕES
APÓS MINARAÇÃO DE BAUXITA
ESPÍRITO SANTO, N.B.1,2; AMARAL, A.C.1; FAGUNDES, R.S.1; SILVA, G.L.1;
CASTRO, F.S.1 & RIBEIRO, S.P.1
1
Laboratório de Ecologia Evolutiva de Insetos de Dossel e Sucessão
Natural/DEBIO/ICEB/UFOP, Campus Universitário Morro do Cruzeiro, s/nº, Bauxita,
CEP 35.400-000, Ouro Preto, MG, Brasil, E-mail: [email protected]; 2
Programa de Pós-Graduação em Comportamento e Biologia Animal, Universidade
Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, MG.
Através dos estudos realizados primeiramente na Austrália, e posteriormente na
Europa e Brasil, descobriu-se que a estrutura e fertilidade do solo estão associadas a
espécies determinadas que apresentam fidelidade de habitat e que a sucessão natural é
moldada por atividades de invertebrados, atuando como predadores, presas,
polinizadores, dispersores de sementes, herbívoros, etc. É essencial entender como as
comunidades de invertebrados estão mudando ao longo do tempo em áreas reabilitadas,
tendo em vista o seu importante papel no desenvolvimento do ecossistema. Dessa
forma, vários estudos têm indicado uma ligação entre a abundância de invertebrados
com a estrutura e o funcionamento de comunidades sucessionais. No presente estudo
foram realizadas amostragens em seis áreas de platôs, encostas e igapós nas florestas da
Flona Nacional Saracá-Taquera (Pará) e estas foram comparadas às amostragens
realizadas em áreas de reabilitação após mineração de Bauxita de 3, 13 e 21 anos
próximas às florestas citadas anteriormente. As amostras foram feitas pelo método de
isca atrativa, usando sardinha e mel. As iscas foram depositadas no solo e na vegetação
(1,50m de altura) a cada 10 metros ao longo de transectos de 200 metros em cada área.
Foram observados 61.631 indivíduos de formigas distribuídos em 209 espécies e 35
gêneros na floresta e 77 espécies nas reabilitações, sendo que destas, 26 eram
exclusivas, portanto, 42% do total do amostrado nos ambientes intocados. Foi
observada uma diferença significativa na riqueza e abundância média de espécies entre
os platôs e as reabilitações (ANOVA, riqueza: F 1,7 = 2,72, p<0,02; abundância: F 1,7
= 3,16, p < 0,01). Comparações múltiplas (DMS, p < 0,05) indicam que não houve
diferença em riqueza de espécie em reabilitações novas ou velhas, as quais foram mais
pobres em espécie que três dos platôs. Por outro lado, outros três platôs, tiveram um
número médio de espécies equivalente ao observado nas reabilitações. Entretanto, é na
análise da composição e densidade relativa de espécies que as reabilitações se
distinguem completamente das áreas nativas. Os gêneros que dominam a assembléia de
formigas nestas áreas são tipicamente associados à ambientes degradados, ou a
ecossistemas herbáceos e savanóides, portanto composta de espécies generalistas e
resistentes, como Solenopsis, Wasmannia, Ectatomma e Camponotus. Além disso,
ocorreu exclusivamente nas reabilitações o gênero Dorymyrmex, normalmente
dominante em ecossistemas herbáceos e arenosos, com grande exposição solar. Ao
avaliar a mirmercofauna como um todo, o grande distanciamento da fauna da
reabilitação para a fauna de todos os platôs e encostas foi notável.
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DIVERSIDADE DE FORMIGAS DA REGIÃO
AMAZÔNICA ENTRE O SUL DO AMAPÁ E O NORTE DO
PARÁ
ESPÍRITO SANTO, N.B.1; CAMPOS, N.R.1; GONTIJO, A.B.1; AMARAL, A.C.1;
BRUGGER, M.2; LOPES, J.F.S.2; SÃO PEDRO, V.A.3; CASTRO, F.S.1 & RIBEIRO,
S.P.1
1
Laboratório de Ecologia Evolutiva de Insetos de Dossel e Sucessão
Natural/DEBIO/ICEB/UFOP, Campus Universitário Morro do Cruzeiro, s/nº, Bauxita,
CEP 35.400-000, Ouro Preto, MG, Brasil, E-mail: [email protected]; 2
Laboratório de Mirmecologia, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, MG;
3
Museu de Zoologia João Moojen, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG.
Dentre o grupo dos insetos, as formigas pertencem à ordem Hymenoptera e estão
agrupadas em uma única família, Formicidae. Elas constituem o grupo de insetos
sociais mais amplamente distribuído e numericamente abundante, são um dos grupos de
maior sucesso ecológico e estão presentes em praticamente todos os ecossistemas
terrestres com exceção apenas de habitats extremos e algumas ilhas oceânicas. Em
florestas tropicais úmidas, constituem junto com os térmitas cerca de 15% de toda a
biomassa animal. Devido a essa grande biomassa, aliada à diversidade de hábitos
alimentares, de nidificação e sua eficiência no forrageamento, as formigas interferem
significativamente na estrutura dos ecossistemas terrestres, sendo importantes no fluxo
de energia e biomassa e ainda na estruturação das assembléias de artrópodes dos
ecossistemas. No presente estudo, foram amostradas quatro regiões (Curuá, PA;
Prainha, PA; Reserva Extrativista do Rio Cajari, AP e Santana-Mazagão, AP), sendo
que em cada uma foi traçado um transecto de 5km e partindo deste transecto principal,
foram determinados cinco outros transectos transversais medindo 250m cada um e
distanciados 1km um do outro. A amostragem das formigas segue um modelo
padronizado distribuindo iscas atrativas (sardinha e mel) ao longo dos transectos de
250m dispondo uma isca a cada 10m no solo e na vegetação (1,50m de altura). O
esforço amostral resultante foi de 50 amostras por ponto, 250 por região e 1000 no total.
Foram coletados 70.880 indivíduos de formigas, pertencentes a 7 subfamílias e 29
gêneros. Os gêneros mais representativos foram Crematogaster, com 32.861 indivíduos,
seguido por Pheidole, com 25.605 e Solenopsis com 7.281 indivíduos, todos da
subfamília Myrmicinae. Por outro lado, vários gêneros foram coletados apenas uma vez
e com abundância muito baixa (variando de 1 a 4 indivíduos). São eles: Dolichoderus,
Forelius e Iridomyrmex, da subfamília Dolichoderinae; Gnamptogenys, da subfamília
Ectatomminae; Gigantiops, da subfamília Formicinae; Apterostigma, Carebara,
Cyphomyrmex e Stegomyrmex da subfamília Myrmicinae; e a espécie Paraponera
clavata, da subfamília Paraponerinae. A riqueza média de espécies por transecto foi
significativamente diferente entre as fitofisionomias (ANOVA BIFATORIAL F4,12 =
3,8, p = 0,03) e também entre as regiões de amostragem (ANOVA BIFATORIAL F1,12
= 6,83, p = 0,02), sendo que a fitofisionomia “Floresta Ombrófila aberta com árvores
emergentes” foi a que deteve o maior número de espécies.
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ANTS MEDIATE FOLIAR STRUCTURE AND
PHYTOTELM INVERTEBRATE DIVERSITY IN AN ANTGARDEN BROMELIAD
LEROY,C.1, CORBARA,B.2, DEJEAN,A.1 CÉRÉGHINO,R.3
1
UMR EcoFoG, CNRS, Kourou, French Guiana.
Laboratoire Microorganismes: Génome & Environnement, Université Blaise Pascal,
Clermont-Ferrand, France.
3
Ecolab, Université Paul Sabatier, Toulouse, France.
2
Aechmea mertensii (Bromeliaceae) is both a phytotelm and an ant-garden (AG)
epiphyte. We used the Self-Organizing Map algorithm to analyse the influence of its
associated ant species (either Pachycondyla goeldii or Camponotus femoratus) in
French Guiana on the structural characteristics of the plants, and on the diversity of the
invertebrate communities that inhabit the tanks. P. goeldii and C. femoratus colonize
exposed and partially-shaded areas, respectively. Exposed bromeliads (P. goeldii AGs)
are smaller and avoid direct light incidence by adopting an amphora-shape, whereas the
ones in the shade (C. femoratus AGs) are larger and forage for light by developing a
wider canopy. By coexisting on a local scale, the ants indirectly generate a gradient of
available resources (space and food) for the aquatic invertebrates through the
phenotypic variability of the bromeliad. The diversity of the invertebrate communities
increases with greater volumes of water and fine detritus in the tanks. The highest
invertebrate diversity and leaf δ15N values were found in C. femoratus-associated
bromeliads. Our results exemplify a complex ant-plant interaction that subsequently
affects the biodiversity of a broader range of organisms that are themselves likely to
influence nutrient assimilation by A. mertensii leaves in a kind of plant-invertebrateplant feedback loop.
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A PROPOSAL OF GUILDS CLASSIFICATION FOR ANT
ASSEMBLAGES IN VENEZUELAN SEMIARD
LOCALITIES: LAGUNILLAS (ANDES) AND MACANAO
PENISULE (COAST) CASES. *
PEREZ-SÁNCHEZ, A.J. 1
1
Laboratorio de Biología de Organismos (LaBiOrg), Centro de Ecología, Instituto
Venezolano de Investigaciones Científicas, Miranda, Venezuela. E-mail:
[email protected]
Ants constitute one of the main terrestrial components in arid and semiarid ecosystems
around the world due to their high species richness, abundance and trophic habits. In
these ecosystems, climatic pressures and low environmental complexity determine the
functional structure of local assemblages, including ants. Although the guilds or
functional groups classification constitute a useful tool in functional structure studies of
community and assemblages, about ants this topic have only been developed in
Australian, Neartic, and some Ethiopian and Paleartic xeric regions. Currently, there is
no worldwide system of functional classification for ant assemblages of arid and
semiarid environments, and the main proposals have not been proved in every arid
systems of the world. Therefore, in this work a guild classification is proposed in order
to assess functional structure of ant assemblages in semiarid regions of Venezuela.
Since xeric environments has similar climatic conditions and selective pressures (high
temperatures and low precipitation), ant assemblages may have similarities in their
functional structure (independently of their taxonomic component). To test this
hypothesis, ant assemblages from semiarid Andean (Lagunillas ; 8º 28' N, 71º 28' W)
and Coastal (Macanao peninsula; 11º 00' N, 64º 18' W) regions of Venezuela were
taxonomically and functionally compared, using the Sörensen (S) and Functional
Similarity (Sf) indexes. In order to generate a wide classification system, ant species
were designated to general groups and guilds based on functional classifications used in
Grand Chaco and Cerrado biomes (Argentine and Brazil, respectively). Each
designation was done based on field observations and previously published data about
behavior and biology of some species recorded. Thirteen guilds were designated into
general groups, based on broad differences in habitat use: (1) Arboreal/stem-dwelling,
(2) Epigaeic/scansorial and (3) Hypogaeic/litter-dwelling. The Epigaeic ants were
subdivided into four groups based on diet and foraging behavior: Fungivores, Nomads,
Predators and Omnivores ants. Overall, sixty eight (68) species were included in the
guilds system (46 species from Lagunillas and 39 species from Macanao) and the most
important group was Epigeaic ants (68 %), being Ground dominant ants (Omnivores)
and Large epigaeic predators (Predators) the main guilds (17.6 and 11.8% ). In
Lagunillas, Patrol camponotines guild was the second in relative importance (13%),
while in Macanao was Large epigaeic predators ants (12.8%). Sörensen similarity index
revealed a low taxonomic resemblance between ants fauna of these regions (42% of
similarity); however, the functional similarity index showed a high resemblance in the
structure (82%). These results indicated that despite taxonomic composition differences,
ant assemblages respond and structure in a similar way upon environmental pressures in
Andean and Coastal Venezuelan xeric regions. This guild system may be the start of the
functional classification of ant assemblages in arid and semiarid ecosystem of northern
South America.
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ANT FAUNA (HYMENOPTERA: FORMICIDAE) IN A
TROPICAL SEMIARID PENISULE: DIVERSITY
VARIATIONS IN TWO ALTITUDINAL HABITATS*
PEREZ-SÁNCHEZ, A.J. 1, LATTKE, J.E.2 & RIERA-VALERA, M.A.2
1
Laboratorio de Biología de Organismos (LaBiOrg), Centro de Ecología, Instituto
Venezolano de Investigaciones Científicas, Miranda, Venezuela. E-mail:
2
[email protected]
Museo del Instituto de Zoología Agrícola, Apartado 4579,
Universidad
Central
de
Venezuela,
Maracay
2101-A,
Venezuela.
Fax:+58.243.550.74.25.
Several studies have revealed three general patterns of ant diversity along
elevation gradient: altitudinal gradient hypothesis (i), which describes a decrease in
species richness at high elevation; unimodal pattern (ii), which state maximum species
richness at intermediate elevations; and the recently proposed pattern for arid regions,
which describes high species richness in high elevations (iii). Although, these patterns
seem to be related to latitude (i commonly found in tropical regions, while ii and iii in
the temperate ones), the species richness responses upon altitude gradient are
consequence of variations in temperature, relative humidity, precipitation and
vegetation complexity (net primary productivity). In Venezuela, Macanao peninsule
describes a moisture gradient from xeric to mesic habitats at low and high elevations,
respectively; where ant composition and structure might vary among habitats and be
organized into well-defined assemblages. Therefore, in order to test if ant species
richness is higher in mesic habitats than in xeric ones, and if it describes a diversity
pattern such as in iii, we assessed ant composition and structure in two altitudinal sites
in semiarid Macanao peninsule, Nueva Esparta, Venezuela. We considered two sites of
study along 700 m of elevation in the North slope of Macanao peninsule, La Chica
(11°02'17"N, 64°15'31"W) and Cerro Macanao (11°00'04"N, 64°18'31" W). The first
site was considered as the xeric habitat at 70 m of altitude, with a vegetation
characterized by cacti species dominance in cover and high proportions of open areas
(30%) configuring a cactus thicket habitat. The second site represented the mesic habitat
at 598 m, characterized by shrubs dominance and low proportions of bare ground
(13%), configuring a xerophytic shrubland habitat. Collects were carried out in both
habitats using pitfall traps (30 per habitat, 90 per peninsule) and manual techniques
(eight hour/man per site) during March 2008. Additionally, vegetation (foliage height
profiles- FHP) were measured with a thin 2.5 m long rod placed vertically at each trap,
recording the number of plants contacts at three different heights: 0-30 cm (herbaceous
stratum), 30-150 cm (shrub stratum) and > 150 cm (tree stratum). Results showed
differences in FHP between sites (χ²= 27.05; df= 2, p< 0.05). We collected 39 species
and 32 genera included in eight subfamilies of the peninsula. Richness (Chao 2),
abundance (Rank Abundance), and multivariate analyses (TWINSPAN) indicated
remarkable differences between ant assemblages from both sites, being Cerro Macanao
more complex and richer (31 spp.) than La Chica ant fauna (25 spp.). We attribute this
difference to vegetation structure and moisture variations as a consequence of
orographic elevation, where mesic habitats at high elevations represent favorable
conditions for ants than lower xeric habitats. Our results partially support the iii pattern
hypothesis, which states high species richness at maximum elevations.
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COMMUNITY STRUCTURE AND COMPETITION IN SOIL
AND LEAF LITTER TROPICAL DRY FOREST ANTS.
ACHURY, R. 1, CHACÓN P. 1 & ARCILA A.M. 2
1
Laboratorio Biología, Ecología y Manejo de Hormigas (http://hormigas.univalle.edu.co).
Facultad de Ciencias Naturales y Exactas, Universidad del Valle, Ciudad Universitaria
Meléndez. Calle 13 No 100 – 00. Teléfono 3212100 (Ext: 2570). Cali, Colombia, Email: [email protected]. 2 Corporación Colombiana de Investigación
Agropecuaria (CORPOICA – Caribia). Santa Marta, Colombia. Estructura y relaciones
competitivas en la comunidad de hormigas del Bosque seco Tropical.
Ants use various strategies in their effort to gather resources and competition is a
key aspect in the study of ant ecology. This research examines the structure of soil and
leaf-litter ant’s community inhabiting tropical dry forest patches and describes food
competition interactions between the species. The study was carried out in south
western Colombia (4°20’N – 76°5W) in the interandean valley of Cauca river, a
fragmented tropical dry forest landscape, with small forested patches (3.5 – 15.3 Ha)
surrounded by a matrix of sugar cane crops and pastures. It encompasses an area of
230km long and 10-20 km wide, with an altitude between 900-1100m above sea level, a
mean annual temperature of 24°C, and mean annual precipitation between 1000 and
2000mm. Ten forest patches were sampled: San Julián (Cauca), Colindres, El Hático, El
Vínculo, Las Chatas, El Medio and Las Pilas (Valle del Cauca), Alejandría, Aguas
Claras and Miralindo (Risaralda). At each site three biotopes were differentiated
according to the type of vegetable cover and distance to the matrix-forest border: Forest
interior (≥100m from matrix, FI), Forest edge (<100m from matrix, FE) and Matrix
(Sugar cane crops and pastures, M). Samples were taken along randomly located linear
transects at each biotope, epigaeic oil tuna baits (9g) were placed every 20m and left
exposed for a period of 3 hours during day-time. 93% of a total number of 1062 baits
attracted ants, capturing 194348 individuals belonging to 100 morphospecies, 41 genera
and 8 subfamilies: Myrmicinae (72%), Formicinae (11.5%) and Dolichoderinae (9.2%);
the remaining 7.3% were Ecitoninae, Ectatomminae, Heteroponerinae, Ponerinae y
Pseudomyrmecinae. The most abundant species was the little fire ant Wasmannia
auropunctata with 130757 individuals (67.3% of total capture). An MRPP (Multi
Response Permutation Procedure) analisys, showed that species composition was
significantly different between patches, biotopes and that forest patches with low and
high abundance of W. auropunctata also differed in species composition. Likewise, the
specific composition of ants attracted to the baits and competition interactions observed
between them were influenced by the type of vegetable cover. Crematogaster evallans,
C. carinata, Solenopsis geminata and W. auropunctata showed higher competitive
ability and were dominant over food resources both by exploitation and interference.
Bait use by other species was determined by the abundance of W. auropunctata; if the
bait had more than a mean of 450 workers, the resource was not shared. Sugar cane
crops and pastures had a lower diversity than forest patches (FI and FE), therefore the
interspecific competition interactions observed were less frequent, being dominance of
the bait the most commonly observed.
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ANTS (HYMENOPTERA: FORMICIDAE) IN THE CANOPY
OF SEMI-ARID ENVIRONMENT: HOW ARE THEIR
COMMUNITIES STRUCTURED?
FUSTER, A1; CUEZZO, F1; DIODATO, L2.
1
CONICET- Fac. de Ciencias Naturales e IML, T4000JFE, San Miguel de Tucumán
[email protected] .
2
UNSE-Fac. de Ciencias Forestales, 4300, Santiago del Estero. Argentina.
The crown of the trees form a microhabitat that houses a large number of insect species.
Canopy insects exploit a big amount of food resources and nesting structures available
there. Among these insects, ants are one of the most common groups in tropical and
subtropical forests. Numerous studies showed that, in the rainforest canopy, the
distribution of dominant ant species form mosaics that are characteristic. In arid and
semi-arid forest, with low-bearing trees (not more than 20m in height) and isolated from
each other, little is known about the diversity, dominance, specificity and structure of
ant communities. With the aim of providing preliminary data on the above mentioned
issues, samples were conducted in 5 sites in semiarid Argentine Chaco. At each site 30
trees were randomly chosen on a transect of 100m x 10m, collecting insects with an
entomological net adapted to the altitude. 241 specimens were collected from 4
subfamilies, 9 genera and 27 species. The diversity and dominance of ants observed was
low (H '= 1.906 and D = 0.339) compared to tropical or subtropical regions. Of all the
sampled trees (150), we found ants only in a 48%, showing similar values of diversity
and dominance among them. A cluster analysis (Algorithm: Single Linkage with
euclidean similarity as distance measure)was used for the 10 most abundant tree
species, and suggests that the composition of the ant community is different in three of
these species (Prosopis nigra, P. runscifolia and Acacia aroma). A correspondence
analysis (spp. Of trees/pres. of ants) allowed to investigate more detail these observed
differences. We found no evidence of mosaics in this semi-arid environment.
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ANTS IN PREMONTANE FOREST OF ARGENTINA. A
PRELIMINARY PROPOSAL TO ORGANIZE IT IN
TROPHIC GUILDS*
CUEZZO, F.
CONICET- Faculdade de Ciencias Naturales e IML, T4000JFE, San Miguel de
Tucumán. [email protected].
The use of invertebrates in programs of monitoring, analysis of biodiversity,
conservation and/or characterization of ecosystems has been increasing during the last
decade. Different groups of invertebrates (Gastropods, Coleoptera, Lepidoptera and
Hymenoptera) have very peculiar characteristics to be considered like excellent
indicators of environmental health. In the case of Formicidae, an enormous amount of
basic taxonomical, biogeographical and ecological information was made available for
the international research community. In numerous ecosystems all this information
available has served to generate proposals in a macroecological scale (i.e. to study
functional groups). This is a tool of high predictive value to know the state of
conservation of different ecosystems and the structure of their communities. A concept
still more elaborated than functional groups proposes to classify groups of species in
guilds. The set of species that compose each guild uses a portion of the resources
available in a differential way, acting like ecological equivalents. The primary aim of
this study is to provide structured information to characterize the community of ants of
the austral premontane forest, through the structure of trophic guilds. An analysis of
cluster was used to define the main groups, according to how their species operate
nutritional and space resources. A total of 50 biological categories were grouped in 11
variables to be used as productivity information. A total of 13 guilds were set out. This
proposed guilds describes for the first time the ants communities of austral premontane
forest. All data used were based on information associated to specimens deposited in
IFML collection, Tucuman, Argentina, bibliography and specimens collected by the
author.
*G413 – CIUNT; CONICET
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DIVERSITY OF GROUND-DWELLING ANTS IN
RESPONSE TO CONVENTIONAL AND ORGANIC
CITRUS CULTIVATION PROCESSES*
BARBIERI, R.F. 12; FORTI, L.C. 1; FUJIHARA, R.T. 12 & LOPES, J.F.S. 3
1
Laboratório de Insetos Sciais/Praga – LISP/FCA/UNESP, Rua José Barbosa de Barros,
1780, CEP: 18610-307, Botucatu, SP, Brasil, E-mail: [email protected], URL:
2
www.fca.unesp.br/lisp.
Instituto de Biociências de Botucatu – IBB/UNESP,
Departamento de Zoologia, Botucatu, SP, Brasil. 3Laboratório de Ecologia e
Comportamento Animal – UFJ F, Martelos, Juiz de Fora, MG, Brasil.
The use of bioindicators to monitor ecosystem alterations provides an
ecological approach with great application potential in the assessment of
anthropic impacts and changes in different landscapes. By using ant
communities during the monitoring process, results become very expressive,
because these organisms tend to reflect the nature of the environment in which
they occur. In order to verify the response of ground-dwelling ant community
structure to two different citrus productive systems, two conventional crops;
two organic crops; and two forests fragments close to both organic and
conventional crops were sampled. All six areas are located in the Brazilian state
of São Paulo. Collections were conducted in two different periods of the year,
dry and wet season. Samples were obtained using pitfall traps arranged in a line
transectiny 20 sampling points. After sorting, 75 morpho-species were
identified, distributed into 28 genera and 7 sub-families, and then classified into
functional groups as proposed by Andersen (1995). Data were submitted to:
Kruskal-Wallis test (BioEstat 5.0) that when showing significant values (p<0.05) were
paired two-by-two in the Student-Newman-Keuls test; cluster analysis proposed by
Morisita (Euclidean distance coefficient) and the Principal Component Analysis (PCA)
(PAST 1.49). Results indicate that ground-dwelling ant communities are useful tools as
bioindicators in citrus orchards because they react to changes in the productive system.
Organic crops, which do not use chemical fertilizer or pesticide and has well defined
cultivation practices with strict timelines, showed greater similarity among themselves
than when compared with conventional crops, which rely on pesticide application as
soon as a pest or disease arises, thus abolishing the long established use of a pesticide
application schedule by producers. Organic citrus crops also showed a greater similarity
to their respective forest fragment than that presented by conventional crops with their
forest fragment. If implanted, such long-term programs could provide methods for
monitoring and certifying production systems, thus standardizing organic citrus crops as
provided in Law number 10.831 which regulates organic agriculture in Brazil and
beyond this process we should establish a bond of trust among all stakeholders:
government, market and civil society.
*CAPES
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COMO A FRAGMENTAÇÃO FLORESTAL AFETA AS
INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES? UM ESTUDO DE
CASO UTILIZANDO REDES DE INTERAÇÃO FORMIGAFRUTO.
Bieber, A.G.D.¹#, Silva, P.S.D., Sendoya, S.¹# & Oliveira, P.S.²*
¹Programa de Pós-Graduação em Ecologia, IB/UNICAMP, Campus Zeferino Vaz, s/n,
CEP: 13083-970, Campinas, SP, Brasil. E-mail: [email protected]
²Departamento de Biologia Animal/IB/UNICAMP, C.P. 6109, Campus Zeferino Vaz,
s/n, CEP: 13083-970, Campinas, SP, Brasil. How does forest fragmentation affect the
interactions between species? A case study using ant-fruit interaction networks.
Em florestas tropicais úmidas, a interação de formigas com frutos carnosos é
bastante freqüente. Ao alimentarem-se de pedaços de polpa/arilo que encobrem os
diásporos, as formigas beneficiam a semente, que passa a ter melhores condições para
germinação. Neste trabalho, testamos a hipótese de que a fragmentação florestal altera a
interação entre formigas e frutos carnosos não-mirmecocóricos, uma interação
mutualística facultativa. Como fragmentos apresentam em geral comunidades mais
empobrecidas, espera-se que eles possuam uma estrutura de rede de interações
formiga/fruto diferente daquela observada para áreas não-fragmentadas. Para testar esta
hipótese, foram utilizadas quatro áreas contínuas dentro do P.E. Jurupará e quatro
fragmentos (ca. 100 ha cada) situados nos municípios de Piedade e Tapiraí, Planalto
Atlântico Paulista. Em cada área, três transecções de 300 m foram demarcadas e
percorridas mensalmente, registrando-se todas as interações entre formigas e frutos
carnosos encontradas. Análises quantitativas de redes bipartidas foram utilizadas para
comparar as redes dos dois hábitats. Nos primeiros nove meses de estudo (abril a
dezembro/2008), foram registradas 597 interações formiga-fruto, mais de 60% das quais
foram registradas em áreas contínuas. Com relação às espécies de diásporos
encontradas, áreas contínuas apresentaram redes com um maior número de espécies
participantes. Também, em áreas contínuas houve uma maior sobreposição quanto às
espécies de formigas que visitavam os diásporos e uma maior razão fruto/formiga. Não
foram encontradas diferenças quanto a parâmetros ligados às formigas (número total de
espécies de formigas, razão formiga/fruto, sobreposição de nicho entre espécies de
formigas, etc). Em relação à composição de espécies, houve grande diferença quanto às
espécies de diásporos encontradas em interação em cada área. Por outro lado, a fauna de
formigas não variou tanto; uma mesma espécie de Solenopsis spp. apresentou o maior
número de interações em todas as oito redes. Por fim, quanto à maioria das métricas de
redes testadas, a variação dos dados foi maior entre os quatro fragmentos do que entre
as quatro áreas contínuas. Os dados aqui apresentados mostram que há diferenças –
relacionadas especialmente às espécies de diásporos – entre as redes de interação
formiga-fruto de florestas contínuas e de fragmentos. Devido ao empobrecimento de sua
flora, as redes de fragmentos apresentam necessariamente menos espécies e isto afeta a
estrutura da rede como um todo. Contudo, as espécies de formigas parecem não ser
afetadas tão fortemente pela fragmentação, continuando a interagir com os frutos
disponíveis. De forma geral, nossos resultados suportam a idéia de que a estrutura das
redes formiga/fruto, caracterizadas pela não-obrigatoriedade de suas relações, são
negativamente afetadas pela fragmentação florestal.
*Bolsistas de doutorado – FAPESP;
Produtividade - CNPq.
#
Auxílio à Pesquisa - FAPESP e Bolsista de
VOLTAR
BIOLOGIA DE CREMATOGASTER PYGMAEA, UMA
ESPÉCIE ALTAMENTE POLIGÍNICA DA REGIÃO
NORDESTE
QUINET, Y.P.1, HAMIDI, R.2, RUIZ-GONZALES M.X.3, BISEAU, J.C.2,
LONGINO, J.T.4
1Laboratório de Entomologia, Instituto Superior de Ciências Biomédicas, Universidade
Estadual do Ceará, Campus de Itaperi, Av. Paranjana, 1700, 60740-000, Fortaleza, CE,
Brasil, E-mail: [email protected]. 2Laboratoire d’Eco-ethologie Evolutive –
Université Libre de Bruxelles (Bélgica). 3Laboratoire Evolution et Diversité Biologique
– Université Paul Sabatier (França). 4The Evergreen State College (USA). Biology of
Crematogaster pygmaea, a highly polygynous ant from the “Nordeste” region.
O presente trabalho reúne uma série de observações sobre o habitat, a
distribuição, a estrutura colonial, e as estratégias reprodutivas e de forrageamento de
Crematogaster pygmaea, uma espécie terrícola até hoje observada apenas no Ceará, e
recentemente excluída da sinonímia com a espécie simpátrica C. abstinens. Duas
colônias de C. pygmaea da região de Fortaleza-CE foram completamente mapeadas,
com identificação de todos os ninhos, trilhas e fontes de alimento. Mais de 70 ninhos de
várias colônias foram escavados e informações relativas à estrutura dos ninhos e ao
número de rainhas por ninho foram registradas. O ritmo de atividade de forrageamento
de colônias foi investigado durante três períodos de 24 horas, com medição, a cada hora,
do fluxo de formigas/5 min. em várias trilhas e entradas de ninho das colônias. A
fenologia reprodutiva de C. pygmaea foi investigada por escavação de + 10 ninhos por
mês durante um ano, com registro do número de rainhas, ginas (fêmeas aladas) e
machos. Os registros de colônias obtidos até hoje mostram que C. pygmaea é uma
espécie que sempre nidifica em áreas abertas e arenosas. Embora a maioria das colônias
fossem registradas na zona litoral, colônias foram recentemente observadas no bioma da
caatinga, a mais de 400 km do litoral. As colônias de C. pygmaea são formadas por
dezenas de ninhos interligados por uma extensa rede de trilhas superficiais que levam
também as operárias às fontes de alimento, principalmente néctar produzido por
nectários florais/extraflorais de plantas herbáceas. Cada ninho é uma simples galeria
vertical de até 30 cm de profundidade, com 1 a 4 câmaras horizontais, contendo, na
maioria das vezes, de 1 a 10 rainhas. Em muitas câmaras foi também observada a
presença do miriápode diplópode Myrmecodesmus hastatus (Polydesmida:
Pyrgodesmidae). Embora as operárias fossem ativas nas trilhas dia e noite, uma clara
dependência à temperatura no solo foi observada, com diminuição e até parada das
atividades quando a temperatura ultrapassa 32 e 40 oC respectivamente. A produção de
ginas ocorre no início da estação chuvosa (janeiro a março), enquanto a produção de
machos começa na estação seca, + 3 meses antes da produção das ginas. As
características acima descritas permitem classificar C. pygmaea entre o grupo
relativamente restrito das espécies altamente poligínicas e polidômicas. Entretanto,
outros aspectos da biologia de C. pygmaea (entre outros o importante dimorfismo
rainha/operária) caracterizam mais uma estrutura social de tipo monogínico. Essa
mistura de características tipicamente associadas à monoginia e à poliginia torna C.
pygmaea um modelo particularmente interessante para investigar os mecanismos e as
pressões seletivas favorecendo a evolução de sistemas poligínicos
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COMPOSIÇÃO DA ASSEMBLÉIA DE FORMIGAS DO
PARQUE ESTADUAL DO IBITIPOCA - MG
REIS-HALLACK, N.M.1; BRUGGER, M.S.2; MENEZES, R.B.1; HASTENREITER,
I.N.1; CILIÃO, T.B.1; & LOPES, J.F.S.1
1
Laboratório de Mirmecologia, Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal
De Juiz De Fora, Cep: 36033-900, Juiz De Fora, MG, Brasil, email:
[email protected]. 2Laboratório de Insetos Sociais Praga, UNESP, Botucatu,
São Paulo. Ant assembly composition at Parque Estadual do Ibitipoca – MG
A realização de inventários de espécies de formigas fornece dados de distribuição,
espécies raras, ameaçadas ou de importância ecológica, sendo citadas na literatura como
bioindicadoras da qualidade ambiental. A realização deste estudo em área de fauna
endêmica como a do Parque Estadual do Ibitipoca – MG teve como objetivo fornecer
uma base de dados necessária para o monitoramento de alterações ou recuperação do
ambiente. O Parque Estadual do Ibitipoca apresenta vegetação que se distingue em
cerrado de altitude, campo rupestre, mata ciliar, capão de mata e mata secundária
semidecidual ombrófila. Este trabalho investigou padrões de distribuição e diversidade
de formigas em três fitofisionomias, Mata Ciliar (MC), Campo Rupestre (CR) e Mata
Secundária Semidecidual Ombrófila (MS). Demarcaram-se três quadrantes (40x20m)
em cada área para a realização das coletas. Em cada quadrante estabeleceu-se três
transectos paralelos, distantes entre si por 50m e ao longo de cada transecto demarcados
os pontos de coleta distantes em 10m, totalizando 15 amostras por quadrante. Para
amostragem utilizou-se: isca atrativa com sardinha e mel, armadilha do tipo pit-fall e
coleta de litter. As formigas coletadas foram identificadas até o nível de gênero e
separadas em morfoespécies. Os parâmetros ecológicos analisados foram abundância,
riqueza, similaridade de Morisita, dominância, equitabilidade e diversidade de Shannon.
Foi coletado um total de 8.730 indivíduos, pertencentes a 21 gêneros, 42 morfoespécies
e oito subfamílias: Ecitoninae, Ectatomminae, Heteroponerinae, Ponerinae, Formicinae,
Dolichoderinae, Pseudomyrmecinae e Myrmicinae. De acordo com o índice de
Morisita, verificou-se uma maior similaridade entre a Mata Ciliar e a Mata Secundária.
Para as três fitofisionomias o índice de dominância foi baixo (DCR: 0.2073; DMC:
0.1449; DMS: 0.1571) corroborando os cálculos do índice de equitabilidade (JCR: 0.6075,
JMC: 0.6778, JMS: 0.6618). De acordo com o índice de Shannon, observou-se uma maior
diversidade na Mata Ciliar (HMC: 2.39) do que nas demais fitofisionomias (HCR: 2.086;
HMS: 2.228). A morfoespécie mais abundante observada no Campo Rupestre foi
Crematogaster (2107 indivíduos), seguida pela Mata Ciliar com Pheidole sp1 (709
indivíduos) e Mata Secundária com Pheidole sp2 (233 indivíduos). As morfoespécies
Myrmelachista sp3, Brachymyrmex sp3 e Pseudomyrmex foram encontradas
exclusivamente no Campo Rupestre; Strumigenys, Brachymyrmex sp2 e Labidus só
foram amostradas na Mata Ciliar; Myrmelachista sp1 e Brachymyrmex sp1 na Mata
Secundária. Os resultados indicam diferenças na composição das assembléias nas
diferentes fitofisionomias.
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COMPOSIÇÃO DA SERRAPILHEIRA E RIQUEZA DE
FORMIGAS (HYMENOPTERA, FORMICIDAE)
ASSOCIADA, EM DOIS FRAGMENTOS DE MATA NO
PARQUE ESTADUAL SERRA DO CONDURU,
URUÇUCA, BAHIA, BRASIL.*
KOCH, E. B. A.¹, DOURADO, E. A. S.¹, NOGUEIRA, M. A. M.¹, RODRIGUES, A.
S.¹, SANTOS, E. O.¹, SOUZA, A. L. B.¹, BOCCARDO, L.¹, CARVALHO, K. S.¹ &
GUERRAZZI, M. C.¹
¹Lab. Zoologia de Invertebrados, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Av. José
Moreira Sobrinho, s/n, Jequiezinho, CEP 45.206-190, Jequié, BA, Brasil,
[email protected]. Composition of leaf litter and richness of ants associated, in
two fragments of the forest in the PESC, Uruçuca, Bahia, Brazil.
A serrapilheira é composta por folhas, flores, caules, ramos, frutos, sementes e
resto de animais mortos. Em florestas tropicais, a maior riqueza de formigas encontra-se
no solo e na serrapilheira. Estes animais constituem um dos táxons mais importantes da
classe Insecta no que diz respeito à biomassa, abundância e bioindicação de impactos
ecológicos. Este trabalho objetivou analisar e comparar a composição da serrapilheira, e
conhecer a comunidade de formigas encontrada em dois ambientes de Mata Atlântica no
sudoeste da Bahia, Brasil: um fragmento de floresta secundária e um de “cabruca”
(sistema de plantio onde os cacaueiros são plantados sob a sombra da mata nativa). O
estudo foi realizado no Parque Estadual Serra do Conduru - PESC (14 º 20’ – 14º 30’ S)
(39 º 02’ – 39º 08’ W), uma reserva de Mata Atlântica bastante conservada. A 1ª coleta
foi realizada na “cabruca” em 11/08/09, entre 16h30min e 18h40min. Estabeleceram-se
três transectos a 5m da trilha principal, de aproximadamente 25 m, dos quais foram
tomadas 6 amostras de serrapilheira (1m x 1m)/transecto, com espaçamento de 5 m,
perfazendo 250 m2. A serrapilheira foi coletada e levada para a sede do PESC, onde foi
pesada e triada. A 2ª coleta foi efetuada em 14/08/09 no fragmento de floreta durante
um dia chuvoso, entre 06h30min e 08h00min. A mirmecofauna foi triada, montada e
identificada ao nível genérico e específico. As amostras de serrapilheira da “cabruca”
foram compostas em sua maioria por terra (40%), apresentando poucas folhas (11%) e
uma porcentagem considerável de sementes (29%) e galhos (20%). Já o fragmento de
floresta foi composto em sua maior parte por folhas (42%), havendo uma porcentagem
muito pequena de sementes (1%). Foram amostradas 189 formigas pertencentes a 4
subfamílias: Myrmicinae (6 gêneros e 9 morfoespécies), Ponerinae (4 gêneros e 5
morfoespécies), Formicinae (3 gêneros e 6 morfoespécies) e Ectatomminae (2 gêneros e
2 morfoespécies). Foram registradas 22 morfoespécies, das quais 11 ocorreram na
“cabruca”, sendo 5 exclusivas, e 17 na mata secundária, com 11 exclusivas. Vale
ressaltar a ocorrência de 16 indivíduos de Blepharidatta sp1 no ambiente de mata e a
presença de 2 indivíduos de Typhlomyrmex sp1 na “cabruca”. A elevada ocorrência de
Blepharidatta sp1 na mata se justifica na medida em que neste ambiente houve uma
predominância de folhas em comparação com a “cabruca”, visto que indivíduos deste
gênero nidificam na serrapilheira, por entre as folhas, e também devido à oferta de
artrópodos que são itens da sua alimentação. A presença de indivíduos de
Typhlomyrmex sp1 na “cabruca” demonstra que este agrossistema preserva
características da mata original, uma vez que este gênero é típico de floresta ombrófila,
como é o caso da mata atlântica.
*UESB
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COMUNIDADES DE FORMIGAS (HYMENOPTERA:
FORMICIDAE) ASSOCIADAS AO PARICÁ
(Schizolobium parahyba VAR. amazonicum (HUBER EX
DUCKE) BARNEBY) EM REFLORESTAMENTO NA
AMAZÔNIA*
ROSÁRIO, V.S.V. 1, BATISTA, T.F.C. 2, LUNZ, A.M. 3, PROVENZANO, R.S.4 & LEMOS,
L.J.U.4
1
Mestranda em Ciências Florestais Universidade Federal Rural da Amazônia, Av.
Presidente Tancredo Neves, 2501, Terra Firme, CEP 66.077-530, Belém, PA, Brasil, Email: [email protected]; 2Profª Drª UFRA; 3Embrapa Amazônia Oriental,
Belém, PA, Brasil; 4 Graduando do 8º semestre de Agronomia- UFRA. Ants
communities (HYMENOPTERA: FORMICIDAE) related with paricá (Schizolobium
parahyba VAR. amazonicum (HUBER EX DUCKE) BARNEBY), in reforestation in
the Amazon.
O presente estudo objetivou comparar a riqueza, abundância e composição de formigas
em áreas de reflorestamento com paricá de diferentes idades: 5, 4, 3 e 2 anos no
município de Paragominas, PA. A coleta foi na Fazenda Rio Capim, pertencente ao
grupo Cikel Brasil Verde Madeiras Ltda, no mês de maio de 2009, período de transição
entre o chuvoso e seco. Foram avaliadas 3 parcelas/idade, com 50 árvores cada e
espaçamento 4x4 m, totalizando 12 parcelas. Cada parcela conteve 20 armadilhas do
tipo pitfall, distanciadas 12x4 m, posicionadas a 1 m da raiz da árvore e enterradas até o
nível do solo. Cada armadilha consistiu de um frasco plástico de boca larga de 500 ml,
contendo mistura de álcool 70% e detergente e permaneceram no campo por 24 h. O
material biológico foi identificado no Laboratório de Entomologia da UFRA, com a
utilização de chaves dicotômicas. Os dados foram analisados nos programas Excel 2007
e Biodiversity Pro Versão 2. Os resultados demonstraram a presença de 7 subfamílias e
18 gêneros em 1.173 registros. No plantio de 5 anos foram encontrados 6 subfamílias e
15 gêneros em 292 registros. Na área de 4 anos obteve-se 6 subfamílias e 14 gêneros em
265 registros. Com 3 anos, 7 subfamílias, 13 gêneros em 301 registros e no plantio de 2
anos foram encontradas 6 subfamílias e 12 gêneros em 315 registros. A maior
similaridade da comunidade genérica, segundo a análise de Cluster, ocorreu entre as
áreas com idade de 2 anos e 3 anos (91%) e as áreas com idade de 2 e 5 anos foram as
mais divergentes (36%). A subfamília Myrmicinae foi a mais presente e ocorreu em
todas as idades avaliadas, sendo a mais rica com oito gêneros e a mais abundante com
537 registros, entretanto, Ecitoninae ocorreu nas áreas com idade de 5, 4 e 3 anos, mas
entretanto, apresentou apenas um gênero e 9 registros. Dos 18 gêneros encontrados, 9
foram comuns nas diferentes idades avaliadas. Os registros cujos gêneros foram mais
abundantes e com maior riqueza destacaram-se: Ectatomma (221), Pheidole (205),
Camponotus (174), Solenopsis (154), e Paratrechina (135), e os menores foram
Pyramica e Trachymyrmex com apenas um registro. Este estudo demonstrou haver uma
tendência que a medida em que aumenta a idade do reflorestamento, aumentou também
a diversidade de gêneros, devido provavelmente, a maior disponibilidade de alimentos e
de locais para nidificação, que são fatores importantes na estrutura da comunidade de
formigas.
*UFRA/CAPES/FAPESPA/CIKEL BRASIL VERDE MADEIRAS LTDA
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NÚMERO E ÁREA DE TERRA SOLTA DE NINHOS DA
FORMIGA CORTADEIRA Atta sexdens sexdens
(HYMENOPTERA: FORMICIDAE) E EFEITO DA
DISTÂNCIA DA BORDA NA SUA DISTRIBUIÇÃO EM
POVOAMENTOS DE EUCALIPTO NA REGIÃO
AMAZÔNICA DO BRASIL
NUMBER AND AREA OF MOUNDS OF LOOSE SOIL OF NESTS OF THE LEAF
CUTTING ANT Atta sexdens sexdens (HYMENOPTERA: FORMICIDAE) AND
EFFECT OF DISTANCE FROM THE BORDER ON THEIR DISTRIBUTION IN
EUCALIPT STANDS IN THE AMAZONIAN REGION OF BRASIL
SOSSAI, M.F.1, ZANUNCIO, A.J.V.2, SERRÃO, J.E.3, ZANUNCIO, J.C4
1.Departamento de Biologia Animal, Universidade Federal de Viçosa, 36570-000
Viçosa, Minas Gerais. 2.Departamento de Engenharia Florestal, Universidade Federal
de Viçosa, 36570-000 Viçosa, Minas Gerais [email protected]
3.Departamento de Biologia Geral, Universidade Federal de Viçosa, 36570-000 Viçosa,
Minas Gerais.
O conhecimento da distribuição de ninhos de formigas cortadeiras é importante
em programas de amostragem para o monitoramento como ferramenta para o controle
de populações desses insetos. Este trabalho foi conduzido de novembro de 1999 a junho
de 2000 na região de Monte Dourado, município de Almeirim, estado do Pará, Brasil
entre as latitudes 00º27'00"S e 01º30'00" S e longitudes 51º40'00" e 53º20'00" W. O
clima da região é do tipo Amw, segundo a classificação de Koppen, com temperatura e
precipitação média anual de 26,3oC e 2.115 mm, respectivamente, e concentração
pluviométrica de janeiro a junho. Vinte talhões de eucalipto, em quatro projetos, foram
percorridos por caminhamento na região de Monte Dourado, estado do Pará, para se
estudar a distribuição de ninhos e da área de terra solta de formigas cortadeiras e o
efeito de borda sobre este comportamento. A posição desses ninhos foi marcada em
relação à borda mais próxima do talhão, em faixas de 10 m. A área total amostrada foi
de 484,3 ha, onde foram encontrados 2.435 ninhos de Atta sexdens sexdens (Linnaeus,
1758) (Hymenoptera: Formicidae) com 9.326,05 m² de área de terra solta. Foram
verificadas variações de 0,65 a 100,98 m²/ha de área de terra solta, por talhão estudado,
mostrando que o método de controle de formigas cortadeiras utilizado nessas áreas tem
trazido resultados distintos de controle de uma área ou talhão para outro. A maioria dos
talhões (75%) apresentou maior percentual de sauveiros próximos às bordas e
distribuição uniforme ao longo das distâncias da borda. Por outro lado, a distribuição da
área de terra solta variou, sendo mais concentrada no interior de alguns talhões e
próxima às bordas em outros. A presença de aumentos acentuados no percentual
acumulado de área de terra de uma faixa de distância para outra indica a presença de
formigueiros adultos e a necessidade de revisão da forma de controle dessa praga nessa
região. A distribuição de ninhos de A. sexdens sexdens mostrou que essa formiga
estabelece seus ninhos, preferencialmente, em áreas próximas as bordas dos talhões de
eucaliptos.
Apoio :CNPq e FAPEMIG
DISTRIBUIÇÃO ALTITUDINAL DA BIODIVERSIDADE DE
FORMIGAS*
SOLAR, R.R.C. 1, SCHOEREDER, J.H. 2 & PAOLUCCI, L.N. 2
1. Programa de Pós-Graduação em Entomologia, UFV. Campus Universitário s/nº,
36570-000, Viçosa, MG, Brasil. E-mail: [email protected]. 2. Departamento de
Biologia Geral, UFV, MG, Brasil. Altitudinal distribution of ant biodiversity.
O presente trabalho tem como objetivo testar o pressuposto de que o número de
espécies de formigas diminui com o aumento da altitude. Para explicar o padrão
esperado, testamos as hipóteses: i) a riqueza de espécies aumenta com o peso seco de
serapilheira; ii) a riqueza de espécies aumenta com a densidade de árvores; iii) quanto
maior a altiutude, menor a equidade da assembléia e iv) a riqueza de espécies tem um
padrão aninhado, ou seja, comunidades em maiores altitudes são um subconjunto das
comunidades que ocorrem em menores altitudes. O trabalho foi realizado no Parque
Estadual Serra do Brigadeiro, MG, durante a estação chuvosa. As formigas foram
amostradas entre 1300 e 1800 metros, com intervalos de 100 metros. Foram coletadas
sete amostras de serapilheira em cada altitude e as formigas foram extraídas com miniWinkler. Os dados do pressuposto e das hipóteses i, ii foram analisados através de
regressão linear simples, com distribuição Poisson. Para a hipótese iii, a equidade foi
calculada com base no índice de Shannon. A equidade foi a variável resposta e a altitude
foi a explicativa. O modelo foi testado por regressão linear simples, com distribuição
binomial. A hipótese iv foi testada através do programa NestednessFORTRAN,
utilizando 1000 iterações. Foi encontrada relação negativa, significativa entre altitude e
diversidade (p=0.002). Apenas peso de serapilheira explicou a variação encontrada
(p=0.002). Equidade teve relação negativa, significativa com altitude (p=0.02). O
padrão de riqueza de espécies é aninhado (p<0.001). Estamos de acordo com sugestões
mais atuais, de que a riqueza de espécies tem relação unimodal com a altitude. Todavia,
o padrão unimodal expressa-se somente em gradientes amplos de altitude, geralmente
abrangendo altitudes próximas às do nível do mar, como pode se notar em outros
estudos. A relação entre diversidade e peso de serapilheira permite concluir que a menor
quantidade de recurso diponível em altitudes elevadas pode causar o gradiente
altitudinal, juntamente com condições mais severas em altitudes elevadas. A equidade
confirma a idéia desta limitação. A dominância é maior em altitudes elevadas, ou seja,
espécies mais adaptadas àquelas condições tendem a dominar. O padrão aninhado
mostra que o grupo de espécies em altitudes maiores é apenas uma subamostragem da
composição de espécies das áreas mais baixas, reforçando a ideia de que apenas
algumas espécies mais resistentes são capazes de se estabelecer nas maiores altitudes.
Esta conclusão condiz com proposições recentes, de que a riqueza de formigas é
determinada pela fase de estabelecimento.Assim, nosso estudo fornece importantes
conclusões e proposições acerca dos padrões de biodiversidade de formigas. Sugerimos
que estudos futuros objetivem acessar mais variáveis explicativas, no sentido de um
entendimento global da distribuição de espécies.
*CNPq, FAPEMIG.
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DIVERSIDADE DE FORMIGAS ASSOCIADAS
DIFERENTES CONDIÇÕES DE SERRAPILHEIRA
MALHEIROS, E. M.1; FERNANDES, E. N. 2; SOUZA, G. P. ³; OLIVEIRA, M.B. 2;
DELABIE, J. H. C.4; CARDOSO, J. S3
1- Discente do curso de ciências biológicas, de Ciências Humanas, Campus VI,
Universidade do Estado da Bahia- UNEB/ Avenida Contorno, 46400-000 Caetité- Ba.
Email – 2 - Discente do curso de ciências biológicas, de Ciências Humanas, Campus VI,
Universidade do Estado da Bahia- UNEB/ Caetité – BA/Brasil 3- Pesquisador do
Laboratório de Mirmecologia CEPEC/CEPLAC. 3 - Docente do Departamento de
Ciências Humanas, Campus VI, Universidade do Estado da Bahia- UNEB. Diversity of
ants associated conditions different of litterfall.
As formigas epígeas são geralmente onívoras, oportunistas e exploram
constantemente o solo e a vegetação em busca de alimentos. Alguns estudos já
identificaram diferenças na diversidade de formigas em áreas com menor e maior
volume de serrapilheira. Quando existe pouca serrapilheira a capacidade de suporte da
microfauna de solo diminui, ocasionando uma menor amplitude do nicho dessas
guildas. Este estudo visa analisar a diversidade de formigas em áreas com diferenças na
quantidade de serrapilheira. As amostragens foram realizadas em duas áreas (A e B) de
Brejinho das Ametistas (Caetité- BA) onde foram realizadas medições da altura da
serrapilheira. As coletas ocorreram durante os meses de fevereiro e maio, utilizando 60
pitfall, dispostas a intervalos de 30 metros, sendo 30 pitfall por área. Estes foram
deixados por 24 horas na área de estudo e depois foram retirados os materiais biológicos
encontrados que foram encaminhados para o laboratório de Ciências Biológicas
(UNEB) Caetité – Bahia, para a triagem, montagem e posterior identificação no
Labóratório de Mirmecologia (CEPEC/ CEPLAC) Ilhéus-Ba. Segundo as medições, a
área A não possui quase nenhuma serrapilheira e na área B a serrapilheira tem em média
10 cm de altura. Foram identificadas 3 subfamílias, 16 gêneros e 22 espécies.
Estatisticamente a área A e B não apresentaram índices de diversidades de diferentes.
No entanto, já foi identificado um maior número de gêneros na área B sendo
encontradas as espécies Pachycondila striata, Odontomachus bauri, O. meinerti,
Ectatomma tuberculatum, Gnamptogenys sp, Camponotus mellanoticus e C.fastigatus,
Acromyrmex sp e Pseudomyrmex termitarius, Hypoponera sp e Wasmannia sp. Na área
A já foram identificadas Azteca sp., Mycocepurus sp., Dorymirmex sp, Solenopsis
saevíssima e Camponotus vittatus. As espécies Pheidole dilligens, sp1, sp2, sp3 e sp4,
Creamatogaster victima e Ectatomma Brunneum ocorreram nas duas áreas. Apesar das
formigas identificadas em cada área serem, em sua maioria, de espécies diferentes, a
análise pelo índice de similaridade de Jaccard demonstrou similaridades das espécies
entre as áreas. Este estudo continua em andamento, onde já foram realizadas coletas em
outras duas áreas para comparação e com outras metodologias de amostragem, para
tentar explicar porque esta similaridade em áreas com diferentes condições de
serrapilheira.
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DIVERSIDADE DO GÊNERO PHEIDOLE WESTWOOD
(FORMICIDAE:
MYRMICINAE)
EM
ÁREAS
DE
PASTAGEM DO CAMPUS JUVINO OLIVEIRA DA UESB
(ITAPETINGA-BA).
LUZ, H.P.1,2,4, OLIVEIRA, G.P.1,2, GODINHO, L.B. 1,2, OLIVEIRA, M.L.1,2,
RAMOS-LACAU L.2,3 & LACAU,S2,3.
1Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, BR 415, km 03, s/nº, CEP 45700-000
Itapetinga, BA, Brasil. E-mail: [email protected], 2Laboratório de Biossistemática
Animal - UESB - BR 415, Km 03, s/nº, CEP 45700-000 Itapetinga-BA, BRASIL.
3Laboratório de Mirmecologia, CEPLAC/CEPEC/SECEN, CP 07, km 22, Rodovia,
Ilhéus - Itabuna, 45600-000 Itabuna-BA BRASIL. Diversity of the genus Pheidole
Westwood (Formicidae: Myrmicinae) in areas of pasture in the UESB Campus Juvino
Oliveira (Itapetinga, BA)
Foi realizado um estudo da diversidade do gênero Pheidole Westwood
(Formicidae: Myrmicinae) em áreas de pastagem do Campus Juvino Oliveira da UESB,
no Município de Itapetinga-BA (alt. 280 m). A região apresenta clima subúmido a seco,
com pluviometria anual e temperatura médias de cerca de 800mm e 25,4°C. As coletas
padronizadas foram realizadas entre maio e julho de 2008, com armadilhas do tipo pitfall instaladas em 210 pontos distribuídos aleatoriamente nas áreas de pastagem do
Campus, sendo todos eqüidistantes de pelo menos 30 metros entre si. No Laboratório de
Biossistemática Animal (UESB), o material biológico coletado fixado no álcool foi
montado em alfinetes entomológicos e posteriormente, triado por gêneros e morfoespécies. As identificações foram feitas com auxílio da revisão taxonômica de Wilson
(2003) e comparadas com a coleção de referência de Formicidae da CEPLAC. No total,
459 ocorrências correspondendo a 10 espécies de Pheidole foram registradas. Destas,
duas foram encontradas uma única vez e três foram particularmente abundantes:
Pheidole sp.4 (31,37%), a Pheidole sp.10 (22,88%), e a Pheidole sp7 (13,29%) O
número de espécies nos pit-falls variou entre 0 e 6, com um média de 2,18 ±
0,81espécies/armadilhas. Pheidole sp4, Pheidole sp10 e Pheidole sp7 totalizam juntas
mais 2/3 (67,54%) dos registros, sendo os elementos dominantes da comunidade de
espécies de Pheidole dos pastos neste local. Essa dominância poderia estar relacionada
com maior capacidade de recrutamento e comportamento de defesa agressiva diante do
recurso alimentar (WILSON, 2003). A curva de acumulação de espécies realizada com
auxílio do programa de informática EstimateS (COWELL, 2000), mostrou que no limite
do esforço amostral do presente estudo, ainda não foi encontrado a diversidade total das
espécies do gênero Pheidole. Com o mesmo programa foi calculado a riqueza estimada
Chao2 ± Desvio Padrão (12 ± 1,2), o índice de diversidade de Simpson (6,7), e o índice
de Shannon-Wiener (2,1). Com 10 espécies coletadas, pode se concluir que parte
significativa da diversidade real deste gênero foi eficientemente coletada com este
método. Tal abundância e diversidade relativamente grandes do gênero Pheidole nas
áreas de pastagem podia se esperar, uma vez que este gênero é sempre freqüente e
diverso nos diversos ecossistemas terrestre da região Neotropical (ver WILSON, 2003).
4Bolsista de Iniciação Científica da FAPESB
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DIVERSIDADE E COMPOSIÇÃO DA MIRMECOFAUNA
COMO BIOINDICADORES DE RECUPERAÇÃO DA
MATA CILIAR NO LAGO DA CANDONGA. *
BARBOSA, E. F.¹, BARBOSA, E. M. E. F.² e PREZOTO, F.³
¹Programa de Pós-graduação em Ecologia/ICB/UFJF, Campus Universitário Martelos,
CEP 36036-900, Juiz de Fora, MG, Brasil, E-mail: [email protected] . ²UNIMES,
Santos, SP, Brasil. ³UFJF, Juiz de Fora, MG, Brasil. Ant diversity and composition as
bioindicators of recovery in a riparian forest on the Candonga Lake.
As formigas vêm sendo consideradas um dos principais componentes biológicos
de ambientes florestais e áreas antrópicas, portanto tem sido utilizadas como
bioindicadores, possuindo amplo relato na literatura sobre sua presença em diferentes
tipos de ambientes e solos impactados. É com base na resposta da mirmecofauna as
condições ambientais que o presente estudo realizado em três áreas (Área revegetada,
Floresta Nativa e Pastagem. A1, A2 e A3; respectivamente) do entorno do Lago da
UHE Rizoleta Neves – Candonga, entre os municípios de Rio Doce e Santa Cruz do
Escalvado – MG, buscou definir o status de recuperação da área revegetada. Foram
realizadas quatro coletas, uma a cada mês, de abril à julho de 2009. As formigas foram
amostradas em 10 pontos de um transecto de 150 metros com iscas atrativas de sardinha
e mel expostas por uma hora em cada um dos pontos. No total foram registrados 15
gêneros nas três áreas. A área A2 apresentou o maior número de gêneros (n=11),
seguida pela área A3 (n=10) e A1 (n=8). Dentre esses, foram amostrados em todas as
áreas e coletas os gêneros: Pheidole e Camponotus. Apareceram em todas as três áreas
os gêneros Solenopsis, Tapinoma e Crematogaster. Paratrechina e Monomorium só
ocorreram em A1, enquanto Odontomachus e Wasmannia apenas em A2. Pachycondyla
e Ectatoma em A2 e A3, sendo o primeiro em todas as coletas. Brachymyrmex apareceu
em apenas uma das coletas nas áreas A1 e A2. Os gêneros Atta, Acromyrmex e
Cephalotes foram amostrados apenas em A3. Para esse estudo Odontomachus e
Wasmannia se mostraram indicadoras de área de mata bem preservada. Quanto à
guildas, A1 apresentou um gênero onívora e sete forrageadoras; A2 um onívora, sete
forrageadoras e três predadoras e A3 um onívora, quatro forrageadoras, dois predadoras,
dois cultivadoras de fungos e um arborícola. O índice de similaridade funcional entre
A1 e A3 é o menor (Sf=30,30), em relação a A1 e A2 (Sf=57,14) e A2 e A3 (Sf=50,60),
demonstrando que a área revegetada apresenta mirmecofauna diferenciada em relação à
área mais impactada. A diferença entre áreas em relação à guildas se deu principalmente
pela presença das Attini em A3, fato que confirma a hipótese de indicarem ambientes
perturbados. Esses dados confirmam que comunidades de formigas respondem ao nível
de complexidade ambiental, em especial a composição de gêneros por área analisados
através de guildas, abordagem que leva em conta a reabilitação das características
estruturais e funcionais do hábitat para ocupação não apenas de formigas, mas suas
presas, predadores e demais espécies animais.
*UFJF e Consórcio Candonga
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DIVERSIDADE DO GÊNERO PHEIDOLE WESTWOOD
(HYMENOPTERA: FORMICIDAE) NUM FRAGMENTO DE
MATA ATLÂNTICA SITUADO NA SERRA DAS PIABAS
(IBICUÍ-BA)*
GODINHO, L.B.1, 2, *, OLIVEIRA, M.L.1, 2, OLIVEIRA, G.P.1, 2, SILVA JUNIOR,
M.R.1, 2, PRATES, H.L.1,2 PRADO, J.V.1, 2, RAMOS LACAU, L.S.2, 4, LACAU, S.1, 2.
1
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, BR 415, km 03, s/nº, CEP 45700-000
Itapetinga, BA, Brasil. E-mail: [email protected], 2Laboratório de
Biossistemática Animal - UESB - Itapetinga-BA. 3Laboratório de Mirmecologia,
CEPLAC/CEPEC/SECEN, CP 07, km 22, Rodovia, Ilhéus - Itabuna, 45600-000
Itabuna-BA BRASIL. Diversity of the genus Pheidole Westwood (Hymenoptera:
Formicidae) in a fragment of Atlantic Forest located in the Sierra das Piabas (IbicuíBA).
O presente estudo objetivou caracterizar a diversidade do gênero Pheidole
Westwood (Hymenoptera: Formicidae) num fragmento de floresta ombrófila montana
do bioma Mata Atlântica. Situado na Serra das Piabas (alt. 1170 m) no Município de
Ibicuí-BA, este apresenta uma pluviometria média anual acima de 1400 mm. Durante o
mês de junho de 2008 foi realizada uma coleta padronizada em 50 pontos na área de
estudo, sendo todos equidistantes de pelo menos 50 metros entre si, e situados a mais de
250 m de distância da borda da mata. Em cada ponto, uma amostra de 1m² de
serapilheira foi peneirada, sendo posteriormente suspensas nos extratores de Winklers.
Todas as formigas extraídas (inclusive as do gênero Pheidole) foram triadas por gêneros
e morfoespécies no Laboratório de Biossistemática (UESB). As identificações foram
feitas com o auxílio da revisão taxonômica de Wilson (2003) e comparadas com a
coleção de referência de Formicidae do Laboratório de Mirmecologia da CEPLAC.
Uma curva de acumulação de espécie foi confeccionada com o auxílio do programa
informático EstimateS (COWELL, 2000). No total, foram registradas 69 ocorrências
correspondendo a 13 espécies de Pheidole. Destas, três foram particularmente
frequentes: Pheidole sp.1 (28.99%), Pheidole sp.3 (17.39%) e Pheidole sp.5 (15.94%).
Através de testes X², verificou-se a independência entre as respectivas ocorrências das
espécies nos 50 Winklers. A curva de acumulação de espécies mostrou que, no limite do
esforço amostral do presente estudo, ainda não foi encontrado a diversidade total das
espécies de Pheidole no fragmento florestal estudado. No entanto, o estudo evidenciou
uma diversidade relativamente alta desse gênero no mesmo fragmento. Este resultado é
similar aos de outros estudos realizados no bioma Mata Atlântica, sendo as espécies de
Pheidole sempre diversas e abundantes nos ecossistemas florestais Neotropicais.
Pheidole sp.1, Pheidole sp.3 e Pheidole sp.5 totalizaram juntas 62% dos registros, sendo
na serapilheira deste local, os elementos dominantes da comunidade de espécies de
Pheidole. Essa dominância pode estar relacionada com a capacidade de recrutamento
maior e comportamento de defesa agressiva diante do recurso alimentar (WILSON,
2003). Portanto, os resultados são importantes, uma vez que existem poucas
informações sobre a diversidade desse gênero nos fragmentos florestais de altitude do
bioma Mata Atlântica.
*Bolsista PIBIC/CNPq-UESB
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DIVERSIDADE DO GÊNERO PHEIDOLE WESTWOOD
(FORMICIDAE: MYRMICINAE) NUM FRAGMENTO
REMANESCENTE DE MATA ATLÂNTICA DA REGIÃO
DE ITAPETINGA-BA.
OLIVEIRA, M. L.1,3,4,*, GODINHO, L. B. 3,4, RODRIGUES SILVA JUNIOR, M. 3,4,
PEREIRA DE OLIVEIRA, G. 3,4,VIANA DO PRADO, J. 3,4, RAMOS LACAU, L. S.
4,5,
LACAU, S. 2,4,5
1
Bolsista de Iniciação Cientifica; 2Professor Orientador; 3Graduando do Curso de
Ciências Biológicas, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia ,BR 415, Km 03,
s/nº, CEP 45700-000 Itapetinga-BA. Email: [email protected]; 4Laboratório de
Biossistemática Animal - UESB - BR 415, Km 03, s/nº, CEP 45700-000 Itapetinga-BA
5Laboratório de Mirmecologia, CEPLAC/CEPEC/SECEN, CP 07, Km 22, rodovia
Ilhéus-Itabuna, 45600-000 Itabuna-BA Brasil. Diversity of the genus Pheidole
Westwood (Formicidae: Myrmicinae) in a remnant fragment of Atlantic Forest located
in Itapetinga-BA.
A Mata Atlântica possui uma exuberante diversidade de espécies animais e vegetais,
com alta taxa de endemismo, ao mesmo tempo em que sofre com uma intensa
devastação de seus ecossistemas. Os fragmentos florestais remanescentes do interior da
Bahia que fazem transição entre o corredor central da Mata Atlântica e o Cerrado,
sofrem uma forte pressão antrópica, ao mesmo tempo em que permanecem largamente
sub estudos quanto a sua biodiversidade. Nesse contexto, o presente estudo objetivou
descrever a diversidade do gênero Pheidole (Formicidae: Myrmicinae) num fragmento
remanescente de floresta de planície no Município de Itapetinga-BA. Este fragmento,
situado a 280 m de altitude, apresenta uma pluviometria média anual de
aproximadamente 800 mm. Uma coleta padronizada de formigas foi feita em 50 pontos
na área de estudo, sendo todos equidistantes de pelo menos 50 metros entre si, e
situados a mais de 250 m de distância da borda da mata. Em cada ponto, uma amostra
de serapilheira (1m²) foi peneirada e a fração extraída sendo posteriormente suspensa no
extrator de Winkler durante 72h. Todos os formicídeos coletados (inclusive os do
gênero Pheidole) foram montados em alfinetes entomológicos devidamente etiquetados
e depois triados por morfo-espécies no Laboratório de Biossistemática (UESB). As
identificações foram feitas com auxílio da revisão taxonômica de Wilson (2003) e
posteriormente comparadas com a coleção de referência de Formicidae do Laboratório
de Mirmecologia da CEPLAC. Uma curva de acumulação de espécie foi confeccionada
e a riqueza estimada de Chao2, o índice de diversidade de Simpson e o índice de
Shannon-Wiener foram respectivamente calculados com o auxílio do programa
informático EstimateS (COWELL, 2000). Foram encontradas 23 ocorrências de
Pheidole totalizando sete espécies. O número de espécies por amostra variou entre zero
e três, com uma média de 0,58±0.68, enquanto 27 amostras não apresentaram nenhuma
espécie de Pheidole. A curva de acumulação de espécies mostrou que, no limite do
esforço amostral do presente estudo, ainda não foi encontrado a diversidade total das
espécies do gênero Pheidole. O valor da riqueza estimada de Chao2 foi de 15, o índice
de diversidade de Simpson encontrado foi 4,5 e o índice de Shannon-Wiener, 1,6.
Através de testes X², verificou-se a independência entre as respectivas ocorrências das
espécies nas 50 amostras. Considerando outros estudos publicados sobre a diversidade
de formigas no bioma Mata Atlântica, concluiu-se que o número de ocorrências e a
diversidade das espécies de Pheidole foram relativamente baixos no fragmento de mata
estudados.
*Bolsista PIBIC/UESB.
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DIVERSIDADE DE FORMICIDEOS (HYMENOPTERA:
FORMICIDAE) NO CAMPUS JARDIM BOTÂNICO DA
UFPR
1
6
SOUZA, K.K. F.; 2SOUSA, N.J.; 3UKAN, D.; 4 LIMA, P. P. S. ; 5BELINOVSKI, C.;
VETTORI, T.; 7MAIA, N.B.
1
Laboratório de Proteção Florestal – UFPR. Campus III - Jardim Botânico. Av. Pref.
Lothário Meissner, 900 – 80210-170 - Curitiba - PR – Brasil, E-mail:
[email protected]. 2, 3, 5, 6 e 7 Laboratório de Proteção Florestal – UFPR, Curitiba,
PR, Brasil. 4 USP – Pirassununga, Pirassununga, SP, Brasil. Diversity of ants
(hymenoptera: formicidae) in the campus botanical garden of the ufpr.
Este estudo teve como objetivo o levantamento da Mirmecofauna edáfica de dois
ambientes arbóreos na Universidade Federal do Paraná, Curitiba – PR (campus Jardim
Botânico). As coletas foram realizadas no mês de julho de 2008 em um remanescente de
Floresta Ombrófila Mista (Área 1) e uma área de ambiente ripário (Área 2). Para a
coleta das formigas, em cada área foram traçados dois transectos de 50 m, com
espaçamento de 10 m entre eles. Ao longo de cada transecto foram alocadas cinco
armadilhas de solo tipo pitfall com iscas de sardinha, a intervalos de 10 m, e cinco
armadilhas sem isca de sardinha, totalizando 10 armadilhas por área amostrada. As
armadilhas foram recolhidas após 24 horas de exposição. Na Área 1 foi constatado 69
indivíduos (56 pertencentes a subfamília Myrmicinae (sendo 54 pertencentes a uma
mesma espécie – não identificada e dois indivíduos do gênero Pheidole); 10 pertencem
a subfamília Ponerinae (um do gênero Odontomathus e os demais não identificados ao
nível de gênero); um representante da subfamília Paraponerinae - gênero Paraponera e
dois indivíduos não identificados. Na Área 2 (ambiente ripário) foram coletados 69
indivíduos, sendo dois pertencentes a subfamília Formicinae (Camponotus rufipes); 64
pertencentes a subfamília Myrmicinae, e um pertencente a subfamilia Ponerinae gênero Odontomathus. Como resultado total foram amostrados 138 indivíduos
distribuídos em 04 subfamílias: Ponerinae, Formicinae, Myrmicinae e Paraponerinae,
sendo que a subfamília Myrmicinae foi a que teve maior representação (120 espécimes
coletados).
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DO ANTS PREVENT COFFEE BERRY BORER
ATTACKS?*
ARMBRECHT, I.1
1
. Universidad del Valle, Biology Department, AA. 25360 Cali, Colombia.
E-mail: [email protected]
The coffee berry borer (Hypothenemus hampei Curculionidae:Scolytinae) is
perhaps the most limiting pest in coffee plantations all throughout Latin America. On
the 60ths most of the traditional coffee farms were cleared from shade trees allegedly
because of phytosanitary reasons including prevention of this pest and fungi infections.
However, recent research has unveiled that intensification of coffee production (less tree
shade, more agrochemicals) leads to the loss of associated biodiversity. Some of this
associated biodiversity might have a functional role that benefit the farmer. Many ants
are predators and constitute an important portion of this lost associated biodiversity.
This project was thus intended to evaluate the consequences of excluding of ants of
coffee bushes on the production and on the infestation by the coffee berry borer, both in
shaded and sun coffee farms at Cauca Department, Southwest Andean Colombia. A
250m transect, consisting of 50 coffee bushes was haphazardly chosen at each of four
coffee plantations, two shaded (Inga trees) and two unshaded plots, located close to
each other. Two similar and opposing middle productive branches were chosen at each
coffee bush, and a treatment to exclude ants (Tangle-foot®) was applied to a randomly
chosen branch. The exclusion treatment started right after the flowering period in
January 2008, and was maintained during the complete production period (July 2008),
by weekly revisions. Ten bamboo twigs were also installed at each coffee bush to
provide nesting places for resident ants. All ripen coffee grains were collected, counted,
weighted and examined for borers, every 1-2 weeks. Results showed a trend toward a
higher total coffee weight in those branches excluded from ants. However, more
infested coffee grain were present in branches excluded from ants, both of the former
results were not statistically significant but surprisingly consistent in all of the farms. It
is discussed that some of the bush ants harvest honeydew from homopterans, such as
Coccus viridis, which proliferate during the grain formation period. While the plant
invest some energy feeding the ants through homopteran insects (less coffee weight per
branch) it is better protected against coffee berry borer by ants (less borer infestation).
*This project was funded by Colciencias, Programa de Ciencias y Tecnologías
Agropecuarias, Colombia.
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EFEITO DA COMPLEXIDADE DA VEGETAÇÃO SOBRE
A MIRMECOFAUNA EM UMA ÁREA DE FLORESTA
OMBRÓFILA DENSA NO LITORAL NORTE DO
PARANÁ**
DÁTTILO, W.F.C. 1*, RONQUE, M.U.V.2,FALCÃO, J.C.F 1. & SIBINEL, N.3
1 Lab. de Entomologia e Fitopatologia/CCTA – Universidade Estadual do Norte
Fluminense, Av. Alberto Lamego, 2000, CEP 28013-600, Campos, RJ, Brasil, E-mail:
[email protected] 2 Lab. de Entomologia Geral e Médica - Universidade Estadual
de Londrina, Londrina, PR, Brasil. 3 Unidade Laboratorial de Referência em Pragas
Urbanas-Instituto Biológico, São Paulo, SP. Brasil
As alterações na vegetação determinam mudanças na abundância, composição e
qualidade dos recursos alimentares que as formigas encontram no habitat, além de
alterar o grau de cobertura do solo, o que, por sua vez, podem determinar variações nas
condições microclimáticas do habitat causando efeito em toda mirmecofauna local.
Deste modo, o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da estrutura do habitat
através da vegetação, sobre mirmecofauna de uma área de Floresta Atlântica Ombrófila
Densa na cidade de Guaraqueçaba no litoral norte do estado do Paraná denominada
"Reserva Natural do Salto Morato”. O local de estudo foi dividido em três fisionomias
ambientais em relação a vegetação predominante no ambiente. Ambiente I
(caracterizado dominantemente pela planta exótica Brachiaria sp. que impede o
desenvolvimento das gramíneas nativas nas primeiras etapas da sucessão ecológica).
Ambiente II (vegetação secundária de Capoeira composta por grandes arbustos e há 14
anos em fase de regeneração natural da vegetação). Ambiente III (Floresta Primária).
Foram realizadas três coletas durante os meses de janeiro e fevereiro de 2009 em cada
fisionomia ambiental estudada, através de armadilhas do tipo pitfall e isca de mel e
sardinha. A amostragem de ambos os métodos de coleta consistiu na mesma
distribuição dos pontos onde foram instaladas 30 armadilhas em linha retas, distantes
10m uma da outra. Foram capturados 1.168 indivíduos, distribuídos em sete
subfamílias, 15 gêneros e 22 espécies. A subfamília com maior riqueza e abundância de
espécies foi Myrmicinae, com sete espécies, correspondendo 43,5% do total de
indivíduos coletados. O Ambiente I apresentou a menor abundância (192 indivíduos) e
riqueza de espécies (S= 5) sendo que Pheidole sp2. e Solenopsis sp2 foram as espécies
mais representativas. O Ambiente III apresentou a maior abundância (584 indivídeuos)
e riqueza de espécies (S= 17), além do maior número de espécies exclusivas:
Crematogaster sp1, Cylindromyrmex sp., Leptogenys sp., Linepithema sp., Pheidole
megacephala, Pseudomyrmex sp., Tapinoma melanocephalum, Tapinoma sp. e
Tetramorium sp. Os resultados de diversidade, dominância e similaridade encontrados
corroboram aquilo que se foi esperado, onde, o ambiente I apresentou a menor
diversidade de Shannon-Wiener (H’= 1.38) e a maior dominância de espécies (D=
0.369), enquanto que o Ambiente III apresentou maior diversidade de espécies (H’=
2,52) e menor dominância (D= 0,100), além do maior Índice de Similaridade de
Sorensen entre o Ambiente II e III (Is= 0,483). O presente estudo ilustrou a importância
do processo de sucessão ecológica sobre a estrutura de comunidades de formigas,
comprovando a “hipótese da heterogeneidade ambiental”, que prevê que a riqueza e a
diversidade de espécies devem aumentar em ambientes com maior complexidade
estrutural da vegetação.
*Bolsista PIBIC-CNPq – ** Fundação O Boticário de Proteção à Natureza.
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EFEITO DA FRAGMENTAÇÃO URBANA SOBRE A
MIRMECOFAUNA DE UMA FLORESTA
ATLÂNTICA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL
FALCÃO, J.C.F.1 , DÁTTILO, W.F.C.1* & SIBINEL, N. 2
1 Lab. de Entomologia e Fitopatologia/CCTA – Universidade Estadual do Norte
Fluminense, Av. Alberto Lamego,
2000, CEP 28013-600, Campos, RJ, Brasil, E-mail: [email protected] 2 Unidade
Laboratorial de Referência em
Pragas Urbanas - Instituto Biológico, São Paulo, SP. Brasil. Effect of urban
fragmentation over ant faun in a Atlantic
Forest Estacional Semidecidual área.
A biodiversidade de formigas tem sido estudada com o objetivo de compreender
as perturbações ocasionadas pelas constantes simplificações dos ecossistemas naturais;
pois além de responderem rapidamente a alteração ambiental, as formigas apresentam
ampla distribuição e abundância local, e são facilmente amostradas. O objetivo deste
trabalho foi verificar a influência da fragmentação urbana sobre a mirmecofauna de um
fragmento isolado a mais de 60 anos de Floresta Atlântica Estacional Semidecidual no
município de Marília/SP. O remanescente florestal estudado é uma área verde urbana
com aproximadamente 20.5 hectares representada pela Floresta Estacional
Semidecidual denominada de Bosque Municipal Rangel Pietraróia e localizada na zona
oeste da cidade de Marília/SP. O fragmento foi dividido em 3 ambientes em relação à
distância da borda: até 10 metros (Ambiente I), de 10 à 50 metros (Ambiente II) e entre
50 metros e 90 metros (Ambiente III), este último correspondendo ao centro do
fragmento. Foram realizadas nove coletas durante os meses de novembro de 2007 e
fevereiro de 2008 em três ambientes no fragmento estudado, através de armadilhas de
solo do tipo pitfall e isca de mel e sardinha. No presente estudo, foram capturados 3873
indivíduos, distribuídos em cinco subfamílias, 19 gêneros e 33 espécies. Cinco espécies
foram comuns nos três ambientes estudados: Ectatomma sp1, Mycocepurus goeldii,
Paratrechina sp1, Pheidole sp2, Trachymyrmex sp1, Wasmannia auropunctata. A
subfamília com maior riqueza e abundância de espécies foi Myrmicinae,
correspondendo 62,5% do total de indivíduos coletados. O Ambiente I apresentou
menor abundância e riqueza de espécies, sendo que Pheidole sp2. e Wasmannia
auropunctata foram as espécies mais representativas. O Ambiente II apresentou a maior
riqueza e abundância de espécies de todos os ambientes. O Ambiente III apresentou
maior diversidade de Shannon, H’= 2,96, e os valores de equabilidade demonstraram
que as espécies são relativamente abundantes entre os ambientes. O Ambiente III
apresentou a menor dominância de Simposon (D=0,059) e a maior diversidade
(1/D=12,816). Os Ambientes II e III apresentam maior similaridade entre as
comunidades de formigas, entretanto os três ambientes estudados possuem uma taxa
elevada de similaridade entre
eles. Nesse trabalho foram identificadas espécies e gêneros de formigas característicos
de ambientes perturbados, tais como: Camponotus rufipes, Paratrechina, Pheidole,
Solenopsis, Wasmannia auropunctata. Essas formigas podem dominar ambientes sendo
altamente competitivas e eliminando espécies nativas devido ao seu comportamento
especialista em áreas perturbadas (a maioria são onívoras, oportunistas e patrulham
ativamente o ambiente a procura de alimentos), reforçando a idéia de que existam
características evolutivas que conduzem a uma competitividade mais alta dentro de um
novo ambiente. Nossos dados mostram que o fragmento está altamente perturbado e
políticas de conservação devem ser implantadas no local para diminuir a ação antrópica.
*Bolsista PIBIC-CNPq
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EFEITO DA ESTRUTURA DO HABITAT NAS
COMUNIDADES DE FORMIGAS NO BIOMA CERRADO*
PACHECO, R.¹,² ; CAMACHO, G.P¹ ; VASCONCELOS, H.L.¹
¹Universidade Federal de Uberlândia – Instituto de Biologia – Laboratório de Ecologia
de Insetos Sociais, Rua Ceará, s/nº, Campus Umuarama, Cep.38400-902, Uberlândia,
MG, Brasil, E-mail: ²[email protected] Effect of habitat structure on ant
communities in the Cerrado Biome
O objetivo do trabalho foi analisar se mudanças na estrutura do habitat afetam a riqueza
e/ou a composição de formigas em diferentes formações vegetais do Cerrado. O estudo
foi realizado em Uberlândia (MG), Prata (MG) e Caldas Novas (GO) em diferentes
fitofisionomias do Cerrado, incluindo campo cerrado (n = 2), cerrado sentido restrito (n
= 5), cerradão (n = 3) e vereda (n = 2). Em cada local de coleta foram estabelecidos dois
transectos em paralelo, distantes 20 m um do outro, onde foram medidos: a cobertura
arbórea, a cobertura de gramíneas, a densidade de árvores e arbustos, a cobertura e
biomassa de serapilheira. Ao longo de cada transecto foram instaladas 10 armadilhas
tipo pitfall e tomadas 5 amostras de 0,5 m² de serapilheira, totalizando 20 pitfalls e 10
amostras de serapilheira em cada local de coleta. As formigas da serapilheira foram
extraídas das amostras através do método de Winkler. No total foram coletadas 150
espécies de formigas, sendo que nas armadilhas pitfall foram coletadas 134 espécies e
nos extratores de Winkler 75 espécies. O cerradão apresentou maior riqueza média de
espécies de formigas, seguido do campo cerrado, cerrado e vereda. Locais que
apresentavam menor cobertura de capim e maior biomassa de serapilheira tiveram
maior riqueza de espécies de formigas, sendo essa relação mais evidente para as
espécies de serapilheira. Parte da variação observada na composição das assembléias de
formigas foi explicada por variações na cobertura arbórea e na cobertura de capim.
Algumas espécies parecem estar primariamente associadas às vegetações onde há
domínio de gramíneas e baixa cobertura arbórea (e.g., vereda e campo cerrado)
enquanto outras são favorecidas por vegetações onde há uma maior cobertura arbórea
(e.g., cerrado denso e cerradão). Estes resultados indicam que parte da diversidade de
espécies de formigas no Cerrado é determinada pelo turnover de espécies entre
diferentes habitats. Portanto, a conservação destas espécies depende da conservação do
mosaico de habitats que tipicamente caracteriza o bioma Cerrado.
*Financiamento: CNPq
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EFEITO DO USO DO SOLO SOBRE A FAUNA DE
FORMIGAS
(HYMENOPTERA:
FORMICIDAE)
EM
ÁREAS DE CERRADO.
ASSIS, R.L.1, *, CAMPOS, R.B.F1,
1
Fundação Educacional de Divinópolis. Av. Paraná, 3001, Jardim Belvedere. CEP
35501-170, Divinópolis, MG, Brasil, E-mail: [email protected]
Soil use effect on ant fauna (Hymenoptera: Formicidae) in Cerrado areas
As atividades pecuárias são consideradas uma importante fonte de degradação do
cerrado, em especial a implantação de pastagens que por sua vez acarreta, além da
retirada da vegetação nativa, a compactação do solo. Dessa forma, este estudo objetivou
avaliar possíveis efeitos da implantação de pastagens sobre a riqueza e composição da
mirmecofauna no município de Nova Serrana, MG. Para isto, foram instaladas
armadilhas tipo pitfall com isca de mel e sardinha no solo e subsolo de três fazendas.
Em cada fazenda foi escolhida uma área de pastagem e uma área de reserva legal, onde
a vegetação original é mantida e em cada área foi feita uma medida de infiltração de
água para inferir a compactação do solo. As coletas foram feitas duas vezes durante o
ano, uma durante a estação chuvosa e outra durante a estação seca. Diferenças na
riqueza local entre as áreas e estações, bem como o possível efeito da compactação do
solo foram testados por uma ANCOVA, enquanto a composição de espécies foi
comparada por análises multivariadas (NMDS/ANOSIM/SIMPER). Os testes foram
feitos separadamente para formigas de solo e subsolo. Foram coletadas 55 espécies,
pertencentes a sete subfamílias, nas áreas de pastagem foram coletadas 28 espécies em
armadilhas de solo e nove em subsolo, e um total de 35 espécies em armadilhas de solo
e 10 em armadilhas de subsolo no remanescente de cerrado. A riqueza local (por
armadilha) de formigas respondeu apenas a estação do ano, sendo sempre menor na
estação seca do que na chuvosa (Solo: p=0,006; χ2=16,34. Subsolo: p=0,008; χ2= 4,3).
Embora a riqueza local não mostre nenhum efeito da implantação de pastagens, a
composição de espécies epigéias muda de modo significativo entre áreas de nativas e
pastagens (R= 0,5141; p < 0,0001). Este resultado mostra que embora o numero de
espécies coletadas ao longo do ano difere, sendo as espécies coletadas na estação seca
um subconjunto da diversidade existente nas áreas. Por outro lado o conjunto de
espécies de formigas hipógeas não difere entre pastagem e solo. É possível que formigas
que habitam o subsolo encontrem-se mais protegidas de possíveis impactos ambientais
gerados na superfície. Por outro lado é importante notar a importância de áreas de
reserva legal para a preservação de espécies epigéias, uma vez que o grupo de espécies
coletado em pastagens apresenta composição distinta.
*
BIC FAPEMIG (Fundação de Apoio a Pesquisa de Minas Gerais)
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ESTUDO COMPARATIVO DE COMUNIDADES DE
FORMIGAS EDÁFICAS EM MATA SEMICADUCIFÓLIA E
PASTAGEM DO CAMPUS SAMAMBAIA, GOIÂNIA,
GOIÁS.
OLIVEIRA, A.S. 1, GUALBERTO, M.P.1, SANTOS, B.B.1 & LOZI, L.R.P.1
1
Laboratório de Entomologia/Departamento de Ecologia/ICB/UFG, Campus
Samambaia, Caixa Postal 131, CEP 74.001-970, Goiânia, GO, Brasil, E-mail:
[email protected]. Comparative study of communities of ants epigaeic in
semideciduous seasonal forest and pasture of the Campus Samambaia, Goiânia, Goiás.
A diversidade de insetos edáficos pode revelar o nível de qualidade ambiental a
partir do qual é possível intervir a fim de manter, recuperar ou restaurar a sanidade
ambiental atingindo a sustentabilidade ecológica dos ecossistemas. O objetivo deste
trabalho foi realizar um levantamento de formigas, em uma mata semicaducifólia
tropical e uma área de pastagem do Campus da Universidade Federal de Goiás, Goiânia,
Goiás, que se encontram no bioma Cerrado. A área de pastagem é formada por
braquiária totalizando 18,10 ha e está localizada próxima a sede da Escola de
Veterinária e a área de mata consiste em um fragmento de mata semicaducifólia tropical
com área de 32,01ha. Para a coleta, foram utilizadas armadilhas de solo com dois tipos
de iscas, sardinha e fezes de gado, e armadilhas sem isca, considerada controle. Em cada
área foram demarcados 10 pontos de amostragem com distância aproximada de 100m
entre eles e a 100m da margem da área, para evitar o efeito de borda. Em cada ponto as
armadilhas foram dispostas em triângulo, distantes 30m uma da outra, para que não
houvesse interferência entre as mesmas, sendo a distribuição das iscas feita por sorteio.
No total foram instaladas 60 armadilhas em cada área. As iscas ficaram expostas
durante uma semana e, posteriormente, o material coletado foi levado ao laboratório
para triagem e identificação. No total foram coletados 5.447 exemplares, sendo 3.978
coletados na área de mata semicaducifólia e 1.469 indivíduos coletados na área de
pastagem pertencentes a cinco subfamílias (Myrmicinae, Formicinae, Ponerinae,
Ecitoninae, Pseudomyrmecinae) e 22 gêneros. Myrmicinae foi a mais abundante
(43,05%), seguida de Formicinae (49,20%). Os gêneros coletados foram Acromyrmex,
Atta, Wasmania, Crematogaster, Pheidole, Pyramica, Rogeria, Cardiocondyla,
Brachymyrmex, Camponotus, Paratrechina, Ectatomma, Gnamptogenys, Ponera,
Anochetus, Pachycondyla, Dinoponera, Hipoponera, Odontomachus, Labidus,
Neivamyrmex e Pseudomyrmex. O gênero que apresentou maior número de
morfoespécies foi Camponotus (14) e os mais abundantes foram Camponotus e
Pheidole, com 2.215 e 799 indivíduos, respectivamente. Foi observado que houve maior
ocorrência de formigas do gênero Camponotus em área de mata, e a ocorrência
significativa do gênero Atta e Pheidole nas duas áreas. A isca de peixe demonstrou
maior eficiência na atração das formigas e a área de mata apresentou maior diversidade
de formigas provavelmente relacionada á complexidade estrutural da vegetação.
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FATORES AMBIENTAIS E OCORRÊNCIA DE ATTINI EM
REFLORESTAMENTO DE EUCALYPTUS GRANDIS.
PEREIRA, R. C. 1, DELLA LUCIA,T. M. C. 2, LEITE, H. G.2
1
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia – Centro de Ciências Agrárias,
Ambientais e Biológicas - Campus Universitário - Rua Rui Barbosa, S/n. Cruz das
Almas – BA. Brasil. CEP.: 44.380-000. e-mail: [email protected] 2Universidade
Federal de Viçosa, Av. PH Rolfs, Snº, 36570-000. Viçosa, Minas Gerais, Brasil.
Environmental factors and frequency of attini in the reforestation of eucalyptus grandis.
O levantamento numa dada área traz importantes informações a respeito das
espécies que existem, sua abundância e distribuição, mas falha no esclarecimento de
uma questão básica: quais as variáveis ambientais relacionadas com as variações destes
aspectos. A ocorrência de formigas em determinados habitats certamente está associada
a vários fatores ambientais. A distribuição dos ninhos destas formigas, ao que parece,
relaciona-se com características fisiográficas. Este trabalho teve como objetivo
determinar a correlação de alguns fatores ambientais com a ocorrência de Attini em
reflorestamentos de Eucalyptus grandis, em duas regiões fisiográficas de Minas Gerais.
As áreas foram divididas em: Região Alta cuja altitude está entre 995 e 1.230 m
temperatura média igual a 17ºC e precipitação média igual a 1.336 mm/ano; e Região
Baixa com altitude entre 200 e 500 m, temperatura média anual de 20ºC e precipitação
média de 1.100 mm/ano. Avaliaram-se as espécies ocorrentes em plantio de Eucalyptus
em 34 parcelas de 720 m2 na Região Alta e 43 parcelas na Região Baixa. Identificou-se
18 taxa Acromyrmex aspersus (F. Smith, 1858); Acromyrmex balzani Emery, 1890;
Acromyrmex coronatus (Fabricius, 1804); Acromyrmex laticeps nigrosetosus Forel,
1908; Acromyrmex niger (F. Smith, 1858); Acromyrmex rugosus rugosus (F. Smith,
1858); Acromyrmex subterraneus brunneus Forel, 1911; Acromyrmex subterraneus
molestans Santschi, 1925; Acromyrmex subterraneus subterraneus Forel, 1893;
Apterostigma spp.; Atta laevigata (F. Smith, 1858); Atta sexdens rubropilosa Forel,
1908; Cyphomyrmex sp.; Mycocepurus goeldii Forel, 1893; Mycocepurus smithi Forel;
Mycocepurus sp.; Sericomyrmex sp. e Trachymyrmex sp. As variáveis ambientais
correlacionadas com a distribuição das espécies detectadas por meio da análise de
correspondência canônica foram: altitude, precipitação média anual e declividade
média, com valores superiores a 0,50. A. niger apresentou maior correlação com
altitudes altas, seguida por A. subterraneus brunneus e A. rugosus rugosus,
Sericomyrmex sp., e com altitudes baixas foi A. subterraneus molestans. A precipitação
média apresentou a mesma tendência da variável altitude, porém esta influenciou pouco
a distribuição das espécies. As espécies que mais se correlacionaram com a declividade
média e altitude foram A. niger e A. subterraneus subterraneus. A ocorrência de Atta
sexdens rubropilosa, apesar da sua maior frequência em locais mais baixos, não foi
influenciada pela precipitação e altitude. A variável tipo de solo não apresentou boa
correlação (r2 = 0,4374) com as diferentes espécies/subespécies, tendo sido A. aspersus
a espécie mais dependente deste. A. sexdens rubropilosa, A. rugosus rugosus e o
gênero Sericomyrmex foram correlacionados com o gradiente areia fina. Os gradientes
porcentagem de silte e de matéria orgânica tiveram pouca influência sobre a dispersão e
ocorrência dos taxa estudados, mas a ocorrência das Attini menores, Mycocepurus e
Trachymyrmex, foi correlacionada com a porcentagem de argila do solo e, em menor
escala, com a soma de bases.
Apoio: CNPq
OCORRÊNCIA DE CREMATOGASTER LUND, 1831
(FORMICIDAE: MYRMICINAE) EM SEIS ÁREAS DE
FLORESTA PRIMÁRIA DA ESTAÇÃO CIENTÍFICA
FERREIRA PENNA (ECFPn), CAXIUANÃ, MELGAÇOPARÁ, NO PERÍODO CHUVOSO DE 2004 E 2005
FELIZARDO, S. P. S.1**; HARADA, A. Y.2
1
Programa de Pós-Graduação em Zoologia (Universidade Federal do Pará/Museu
Paraense Emílio Goeldi–MPEG), Campus de Pesquisa, Av. Perimetral, 1901, Terra
Firme, CEP 66017-970, Belém, PA, Brasil. E-mail: [email protected].
2
Laboratório de Sistemática e Ecologia de Formigas, Coordenação de Pesquisa em
Zoologia, MPEG – Campus de pesquisa. Crematogaster Lund, 1831 (Formicidae:
Myrmicinae) occurrence from six areas in Caxiuanã primary rainforest during 2004 and
2005 rainy seasons.
Este trabalho teve como objetivo conhecer as espécies de Crematogaster de
serapilheira em seis áreas da Estação Científica Ferreira Penna (ECFPn), Floresta
Nacional de Caxiuanã (1°42’30”S e 51°31’45”W), Município de Melgaço, Pará, Brasil,
no período chuvoso de 2004 e 2005. Cada área possui 1km2 dividida em 11 trilhas de
1000m, distanciadas 100m entre si, totalizando 100 subareas de 1ha. Em cada coleta
foram sorteados, em cada área, quatro transectos de 100m, contendo 10 pontos,
distanciados 10m entre si, totalizando 240 amostras/coleta. Nos pontos de coleta foi
retirado um metro quadrado de folhiço que foi peneirado e exposto no extrator de miniWinkler durante 48 horas, em ambiente natural. Os animais foram acondicionados em
frascos vedáveis com álcool 75% e processados no Laboratório de Sistemática e
Ecologia de Formigas do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG). As formigas do
gênero Crematogaster foram identificadas ao nível de espécie, usando microscópio
estereoscópico ZEISS SV11 e chaves de identificação específicas. Em 325 das 480
amostras ocorreram Crematogaster. Encontraram-se oito espécies, sendo sete espécies
em cada coleta. Crematogaster erecta Mayr, 1866 ocorreu apenas em 2004,
Crematogaster brevispinosa Mayr, 1870 ocorreu apenas em 2006. As espécies
Crematogaster brasiliensis Mayr, 1878, Crematogaster carinata Mayr, 1862,
Crematogaster flavosensitiva Longino, 2003, Crematogaster limata Smith, 1858,
Crematogaster sotobosque Longino, 2003, Crematogaster tenuicula Forel, 1904
ocorreram nas duas coletas. A espécie mais frequente em 2004 foi C. brasiliensis (62
registros) e em 2005 foi C. limata (56 registros). C. erecta e C. brevispinosa foram as
espécies menos frequentes (=1 e 2 respectivamente). Em 2004 a área V teve maior
número de espécies (7) enquanto que a área IV teve o menor número (3). Em 2005 as
áreas I e II tiveram o maior número de espécies (6) e as áreas V e VI tiveram o menor
número (3). Nas duas coletas, as áreas IV e II tiveram maior similaridade. Concluímos
que cerca de 10% das espécies neotropicais (~80) ocorrem em Caxiuanã (8), e que
embora Crematogaster tenha sido considerado essencialmente arborícola, algumas
espécies encontradas neste trabalho nidificam na serapilheira ou solo.
* TEAM Initiative-CI
** Bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
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USO DE FORMIGAS COMO FERRAMENTA PARA O
MONITORAMENTO DE ÁREAS DE MINERAÇÃO
REABILITADAS NO MUNICÍPIO DE POÇO DE CALDAS
(MG).
PEREIRA, F.S.1, MELO, A.1, SOLIS, D.R.2, BARROS, D.A.3, CECCATO, M.2 & BUENO,
O.C.2
1
Centro Regional Universitário de Espírito Santo do Pinhal, Av. Hélio Vergueiro Leite,
s/n, Espírito Santo do Pinhal, SP, Brasil, E-mail: [email protected] 2Centro de
Estudos de Insetos Sociais, Instituto de Biociências, Universidade Estadual Paulista
“Júlio de Mesquita Filho”, Rio Claro, SP, Brasil. 3Unidade de Mineração de Poços de
Caldas, Companhia Brasileira de Alumínio, Poços de Caldas, MG, Brasil. The utility of
ants as a tool for monitoring a reconditioned mine in Poços de Caldas, Minas Gerais,
Brazil.
As atividades vinculadas à mineração são consideradas como indispensáveis, por
gerarem produtos importantes para a economia e sociedade. No entanto, essas
atividades causam impactos ambientais que necessitam após a sua finalização serem
mitigados por um reflorestamento na área afetada. O sucesso de um projeto de
reflorestamento deve ser medido através de indicadores de recuperação, que
determinariam se o projeto necessita sofrer novas interferências ou ser redirecionado.
Vários estudos vêm propondo um conjunto de indicadores e os insetos têm se
destacado, particularmente as formigas. Nesse sentido, o presente estudo teve como
objetivo em realizar um levantamento da mirmecofauna em quatro áreas de mineração
reabilitadas e uma área de floresta estacional semidecídua (controle) no município de
Poço de Caldas (MG). Em seguida, comparou-se a riqueza de espécies e a similaridade
nestas áreas, e também uma análise por meio de guildas, para verificar o estágio de
recuperação das áreas em reabilitação. No período do estudo, as idades das quatro áreas
de mineração reabilitadas eram: 1, 4, 7 e 12 anos. Para o levantamento foram utilizadas
20 armadilhas do tipo pitfall para cada área, dispostas em um transecto de 200m, e
também, a coleta manual. Nas 100 amostragens foram obtidos 13.144 espécimes,
pertencentes a oito subfamílias, 19 gêneros e 30 espécies. Para todas as áreas, a
subfamília predominante foi Myrmicinae e o gênero com o maior número de
representantes foi Pheidole. Analisando a curva de acumulação de espécies, as curvas se
aproximam de uma assíntota somente nas áreas com 7 e 12 anos de reflorestamento,
aparentemente evidenciando nessas duas áreas que a amostragem foi suficiente para
estimar a riqueza local. Utilizando-se do estimador de riqueza de espécies Chao 2,
sugere-se que foram coletadas nas áreas controle, 12, 7, 4 e 1 ano de reflorestamento,
respectivamente, 66%, 100%, 94%, 55% e 68% do total de espécies estimadas.
Comparando a área controle com cada uma das áreas em reabilitação, o índice de
similaridade de jaccard mostrou-se baixo, variando entre 0,37 e 0,56. Além disso,
através de uma análise das prováveis guildas existentes nas áreas, uma formiga urbana
(Camponotus rufipes), considerada como típica de áreas degradadas, estava presente
com elevada freqüência nas áreas em reabilitação (entre 14% e 17% do total de
espécies). Espécies de áreas não degradadas, como as predadoras especialistas
(Hylomyrma e Hypoponera) estavam ausentes nas áreas em reabilitação. Os resultados
indicam que nenhuma das áreas em reabilitação pode ser considerada como uma floresta
recuperada a um estágio natural.
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FORMICIDEOS DE SOLO EM DUAS ÁREAS DO CAMPUS
III DA UFPR
1
6
SOUZA, K.K. F.; 2SOUSA, N.J.; 3UKAN, D.; 4PACHECO, P.; 5BELINOVSKI, C.;
CUARANHUA, C. J.
1
Laboratório de Proteção Florestal – UFPR. Campus III - Jardim Botânico.
Av. Prof. Lothário Meissner, 900 – 80210-170 - Curitiba - PR – Brasil, Email: [email protected]. 2, 3, 5, 6 e 7 Laboratório de Proteção Florestal
– UFPR, Curitiba, PR, Brasil. 4 USP – Pirassununga, SP, Brasil.Formicidae
of ground in two areas of Campus III of the UFPR
O objetivo deste trabalho foi identificar alguns formicídeos de solo associados a uma
área composta por árvores do gênero Pinus e outra composta por gramíneas. As áreas
avaliadas estão localizadas na Universidade Federal do Paraná, Curitiba – PR (Campus
III - Jardim Botânico). Para as coletas foram utilizadas armadilhas de solo do tipo
pitfall, compostas de potes plásticos de 500 mL de capacidade contendo 100 mL de uma
solução contendo álcool 70% e detergente líquido. Os potes foram enterrados
verticalmente no solo e sobre eles foram dispostas pranchas de madeira com altura de
10 cm do solo para evitar que o líquido transbordasse em caso de precipitação. Foram
instaladas 5 armadilhas em cada área respeitando uma distância de 10 m entre as
armadilhas que permaneceram 72 horas no campo. As coletas foram realizadas no mês
de julho de 2008. Na área de Pinus foi amostrado um total de 11 (onze) indivíduos
sendo 10 (dez) pertencentes a subfamília Myrmicinae (cinco do gênero Pheidole) e um
não identificado. Na área de gramínea foram amostrados 12 (doze) indivíduos, todos
pertencentes à subfamila Myrmicinae, sendo um do gênero Pheidole, 3 (três) do gênero
Solenopsis, e os demais não identificados ao nível de gênero. A presença do gênero
Pheidole, pode estar associada aos ambientes amostrados, pois Andersen (2000) cita
que este gênero é tolerante a alterações do ambiente podendo ser predominantes nestas
situações. Como os ambientes amostrados teoricamente são bastante alterados é
provável que o gênero Pheidole encontre condições para dominar estes ambientes e
talvez sejam indicadores de alterações ambientais. Entretanto, para que esta afirmação
possa ser considerada são necessários outros experimentos, pois este foi um trabalho
inicial que precisa ser ampliado.
Palavras-chave: Formigas de solo, Armadilha Pitfall.
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FORMIGAS COMO INDICADORES BIOLÓGICOS EM
UMA ÁREA DE MATA ATLÂNTICA NO SUDESTE DO
BRASIL
ALVES, T.G.1, SILVA, R. R.2, UEHARA-PRADO, M.1 & FREITAS, A.V. L.1
1Departamento de Biologia Animal, Instituto de Biologia, Universidade Estadual de
Campinas, Caixa Postal 6109,
CEP 13083-970, Campinas, São Paulo, Brasil, E-mail: [email protected].
2Museu de Zoologia, Universidade
de São Paulo, São Paulo, São Paulo, Brasil. Ants as biological indicators in an area of
Atlantic Forest in Southeastern
Brazil
Indicadores biológicos são grupos sensíveis a mudanças no ambiente, que
possam revelar efeitos de perturbação servindo assim como ferramentas eficientes para
o monitoramento ambiental. Dentre os grupos considerados mais eficientes estão os
insetos, com destaque para as formigas. Diante deste contexto o presente trabalho
avaliou o uso de formigas como indicadores biológicos. A amostragem foi feita no
Núcleo Santa Virgínia do Parque Estadual da Serra do Mar, SP, uma área de mata
atlântica. As coletas foram feitas com armadilhas de queda (pitfall) em duas áreas com
históricos contrastantes de conservação, uma onde houve corte raso seguido de queima
(SB), e outra menos perturbada, onde houve apenas a retirada de árvores de valor
econômico (SL). Em cada área foram instaladas seis unidades amostrais replicadas,
cada uma composta por cinco armadilhas. As amostragens foram realizadas uma vez
por mês entre novembro de 2004 a maio de 2005, com seis dias de amostragem em cada
evento. Foi registrado um total de 88 espécies de formigas (em 22 gêneros e cinco
subfamílias), sendo 49 espécies na área de corte raso e 58 na área de corte seletivo, com
18 espécies comuns a ambas. O gênero mais diverso foi Pheidole, com 27 espécies
registradas, seguida por Hypoponera (9) e Paratrechina (7). A similaridade entre as
duas áreas foi baixa (Sorensen qualitativo = 0,35) e o índice de diversidade α de Fisher
foi significativamente maior em SL (20,1) do que em SB (13,5). Uma análise de
agrupamento (Bray-Curtis com ligação simples) mostra que as unidades amostrais se
segregam por área, mostrando que a composição das assembléias de formigas é
diferente nas duas áreas estudadas. Análises com grupos funcionais para as assembléias
de formigas através de padrões biogeográficos da estrutura e da resposta à perturbação
também estão sendo realizados. Nossos resultados sugerem que formigas compreendem
um grupo com grande potencial bioindicador e que poderia ser usado em programas de
diagnóstico ambiental e monitoramento com sucesso.
*Financiamento: CNPq, Fapesp, Capes, FMB
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FORMIGAS EM COMUNIDADE DE DUNA FRONTAL,
PRAIA DO PÂNTANO DO SUL, ILHA DE SANTA
CATARINA: RIQUEZA, SAZONALIDADE E RELAÇÃO
COM A VEGETAÇÃO
2
2,3
2
CERETO, C. E. 1,2, ROSUMEK, F. B. , LOPES, B. C. , SCHMIDT, G. O. , VOLTOLINI, C.
4
3
3
1
H. , BEDUSCHI, T. , CASTELLANI, T. T. , HERNÁNDEZ, M. I. M. & SCHERER, K. Z.
3
.
1
Curso de pós-graduação em Ecologia, ECZ/CCB/UFSC, Florianópolis, SC, Brasil. Email: [email protected]. 2Laboratório de Biologia de Formigas, ECZ/CCB/UFSC,
Florianópolis, SC, Brasil. 3Departamento de Ecologia e Zoologia, CCB/UFSC,
Florianópolis, SC, Brasil. 4Departamento de Botânica, CCB/UFSC, Florianópolis, SC,
Brasil. Ants in frontal sand dune community, Pântano do Sul beach, Santa Catarina
island: richness, sazonality and relationship with vegetation.
As dunas costeiras são ambientes frágeis, principalmente em seu setor frontal,
que é submetido a perturbações geradas pela erosão e deposição marinha e eólica. O
conhecimento da riqueza de formigas e suas interações nesses ecossistemas é incipiente.
O objetivo deste trabalho é analisar as formigas em uma duna frontal e suas relações
com a vegetação. As formigas foram coletadas em dez áreas (200x30m) ao longo da
praia, utilizando-se pitfalls e coletas manuais na vegetação. Foi feita uma amostragem
no inverno e outra no verão, com 1 hora/homem de busca ativa e 5 pitfalls por área em
cada amostragem. Apenas os pitfalls de cinco áreas foram analisados. A estrutura da
vegetação em cada área foi determinada pela média de cobertura, altura máxima e
riqueza de dez quadrantes (1x1m). Foram encontradas 64 espécies de formigas
pertencentes a 28 gêneros. Os gêneros mais ricos foram Camponotus (9 espécies),
Pheidole (9) e Solenopsis (5). As espécies mais frequentes nos pitfalls foram
Wasmannia auropunctata, Brachymyrmex sp.1, Cyphomyrmex morschi, Camponotus
sp.8, Pheidole sp.2 e Trachymyrmex iheringi. As espécies mais frequentes na vegetação
foram Camponotus sp.8, Acromyrmex niger, Brachymyrmex sp.1, Camponotus rufipes,
Pseudomyrmex gracilis e Pseudomyrmex sp.1. A riqueza de espécies nos pitfalls foi
menor no inverno (30) que no verão (40) (t=3,64, p<0,01). A riqueza de espécies na
vegetação foi maior no inverno (38) que no verão (31), embora esta diferença não seja
significativa (t=-0,74, p=0,46). Quando comparadas apenas as cinco áreas com pitfalls
analisados, a distribuição de frequências das espécies nos pitfalls e na vegetação foi
significativamente diferente no verão (Z(U)=2,59, p=0,01) mas não no inverno
(Z(U)=0,96, p=0,34). No verão, houve mais espécies exclusivas de pitfalls (27) que no
inverno (16), enquanto foram semelhantes as espécies exclusivas de vegetação (10 e 12,
respectivamente) e comuns aos dois habitats (13 e 14, respectivamente). Há uma forte
ação da sazonalidade nas amostragens por pitfalls, ocasionada pela maior atividade dos
indivíduos nos meses quentes. A busca ativa parece reduzir este efeito nas formigas de
vegetação. Não houve correlação entre os atributos da vegetação e a riqueza de formigas
nas plantas (r=0,52, p=0,11 para cobertura, r=0,58, p=0,08 para altura máxima, r=0,57,
p=0,08 para riqueza). Não houve correlação da vegetação com as formigas dos pitfalls,
com valores de p mais altos. Tais resultados podem estar relacionados a uma
amostragem ainda baixa. Espera-se que a análise do material restante clarifique as
relações entre formigas de solo, de vegetação e o ambiente.
*FAPESC - Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa
Catarina
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FORMIGAS EM FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL
NO MUNICÍPIO DE PIRATUBA, SANTA CATARINA, SUL
DO BRASIL, COM NOVOS REGISTROS PARA A
REGIÃO OESTE
ROSUMEK, F.B. 1, CERETO, C.E. 1,2, & LOPES, B.C.1,3
1
Laboratório de Biologia de Formigas, ECZ/CCB/UFSC, Florianópolis, SC, Brasil. Email: [email protected]. 2Curso de pós-graduação em Ecologia, ECZ/CCB/UFSC,
Florianópolis, SC, Brasil. 3Departamento de Ecologia e Zoologia, CCB/UFSC,
Florianópolis, SC, Brasil. Ants in Semi-evergreen Forest of Piratuba city, Santa
Catarina, southern Brazil, with new records to west region.
A Floresta Estacional Decidual é um dos ecossistemas florestais, pertencentes ao
Domínio da Mata Atlântica, que se apresenta mais ameaçado no estado de Santa
Catarina. Isso ocorre, principalmente devido a atividades de corte raso objetivando o
estabelecimento de atividades agrícolas, pecuária e exploração madeireira. Somente nos
últimos anos foram tomadas algumas atitudes visando a conservação dos poucos
remanescentes desse ecossistema, com a criação de unidades de conservação, tais como
a Floresta Nacional de Chapecó e o Parque Estadual Fritz Plaumann, em homenagem ao
famoso entomólogo alemão que habitou a região oeste do estado. A mirmecofauna
associada a esse ecossistema florestal é pouco conhecida no estado de Santa Catarina,
sendo que existem poucos registros pra a região centro Sul do Estado, próximo à divisa
com o Rio Grande do Sul. Com o objetivo de ampliar os registros da mirmecofauna
catarinense em suas diferentes subregiões e fitofisionomias vegetais, foram realizadas
coletas manuais durante 10 dias (4 horas por dia) do mês de março de 2009, em
fragmentos de Floresta Estacional Decidual ao longo das margens do rio do Peixe, entre
os municípios de Piratuba e Ipira. As formigas foram coletadas tanto em solo quanto em
vegetação. Foram coletadas 37 espécies de formigas com o registro de 19 gêneros
pertencentes a 6 subfamílias, Dolichoderinae (3 espécies), Formicinae (6),
Heteroponerinae (1), Myrmicinae (19), Ponerinae (4) e Pseudomyrmecinae (4). Os
gêneros mais ricos foram Camponotus (5 espécies), Pseudomyrmex (4), Crematogaster
(3) e Pheidole (3). Destacamos as espécies Heteroponera flava e Trachymyrmex
iheringi, que são novos registros para a região oeste de Santa Catarina, inclusive sendo
o primeiro registro do gênero Trachymyrmex para a região. A importância de
inventários de espécies em locais e ecossistemas pouco estudados fica evidenciada aqui,
já que mesmo sendo a região oeste a mais bem amostrada do estado, com o maior
números de espécies registradas, um esforço de coleta relativamente pequeno registrou
um número significativo de espécies e novos registros para a localidade. Santa Catarina
pode ser considerado um estado privilegiado quanto ao estudo da mirmecofauna, muito
graças ao esforço de Fritz Plaumann, que coletou durante a maior parte do século
passado, e, nas últimas décadas, devido a trabalhos vinculados a diferentes instituições
de pesquisa. No entanto, algumas regiões e ecossistemas ainda foram pouco estudados e
fica clara a necessidade de estudos sistematizados priorizando essas áreas em defasagem
para uma melhor caracterização da mirmecofauna catarinense.
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INFLUÊNCIA DE DIFERENTES PAISAGENS DE BORDA
SOBRE A MIRMECOFAUNA ASSOCIADA A
UMA PLANTAÇÃO DE CANA-DE-AÇÚCAR NO NORTE
DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
FALCÃO, J.C.F. 1 & DÁTTILO, W.F.C. 1*
1 Lab. de Entomologia e Fitopatologia/CCTA – Universidade Estadual do Norte
Fluminense, Av. Alberto Lamego, 2000, CEP 28013-600, Campos, RJ, Brasil, E-mail:
[email protected]. Influence of differents edge landscapes over the ant faun
associated to the field of the sugar cane in the north of Rio de Janeiro state.
A expansão do uso da terra resulta na formação de fragmentos florestais e em
mosaicos de agroecossistemas em diferentes estágios de conservação, formas e
tamanhos. Essas alterações podem resultar no isolamento de populações e até extinção
de espécies, reduzindo a biodiversidade local em função, principalmente, da perda de
habitat. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de diferentes fisionomias de
borda sobre a mirmecofauna local de uma plantação de cana-de-açúcar na região norte
do Estado do Rio de Janeiro. O trabalho foi realizado em um canavial localizado em
terras arrendadas por usinas canavieiras a 17 km do centro do município de Campos dos
Goytacazes-RJ. Foram realizadas três amostragens durante o mês de maio de 2008 em
cinco fisionomias ambientais na plantação de cana-de-açúcar estudada. Em cada uma
das seguintes fisionomias foram instaladas 10 armadilhas de solo do tipo “Pitfall”,
distantes 7m uma da outra. Fisionomia 1 : vestígios de plantação de cana-deaçúcar
queimada a dois anos. Fisionomia 2 intervalos de pasto e brejo. Fisionomia 3:
gramíneas Fisionomia 4: capoeira próximo a mata nativa. Fisionomia 5: plantação de
cana-de-açúcar já estabelecida. Foram capturados 274 indivíduos, distribuídos em cinco
subfamílias, 12 gêneros e 22 espécies. A Fisionomia 1 apresentou menor abundância e
riqueza de espécies, sendo que Atta sp1. e Pachycondyla sp1 foram as espécies mais
representativas, com 9 e 12 indivíduos respectivamente. A Fisionomia 5 foi o ambiente
com maior abundância de indivíduos capturados, com um total de 91, sendo as espécies
Solenopsis sp2 e Pachycondyla sp1 com maior número de representantes, 41 e 39
respectivamente. A única espécie que ocorreu nas cinco Fisionomias foi Pachycondyla
sp1 correspondendo 40,1% do total de indivíduos capturados. As Fisionomias 4
(capoeira), 1 (cana-de-açúcar queimada a mais de três anos) e 3 (pasto) apresentam os
maiores Índices de Diversidade de Simpson (1/D), que leva em conta a dominância
dentro da amostra, provavelmente por serem ambientes menos perturbados,
diferentemente das Fisionomias 2 (pasto e brejo) e 5 (cana-de-açúcar) que
freqüentemente sofrem influências causadas por ação antrópica, uma vez que as
formigas respondem rapidamente a alteração ambiental. Apesar da grande importância
ecológica e da potencialidade como bioindicadores de qualidade ambiental, ainda são
escassos estudos que avaliem o impacto de diferentes estratégias de ocupação agrícola
do território sobre a mirmecofauna. Nosso estudo mostra o quanto a ação antrópica afeta
a estrutura de uma comunidade biológica e corrobora a idéia da utilização das formigas
como bioindicadores de perturbação ambiental.
*Bolsista PIBIC-CNPq
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BIOGEOGRAFIA DAS FORMIGAS DO GÊNERO
NEOTROPICAL THAUMATOMYRMEX MAYR 1887
(HYMENOPTERA, FORMICIDAE)
JAHYNY, B.1,2, ALVES, H.S.R.2, SOUZA, L.N.2, FRESNEAU, D.
J.H.C.2
1
& DELABIE,
1
Lab. d’Ethologie Expérimentale et Comparée (LEEC, EA4443), Université Paris-Nord,
99, avenue J.-B. Clément, 93430, Villetaneuse, França, E-mail: [email protected]. 2UPA Laboratório de Mirmecologia, Convênio UESC/CEPLAC, km 22
rodovia Ilhéus-Itabuna, Cx.P. 07, 45600-000 Itabuna, Bahia, Brasil. Biogeography of
Neotropical ant genus Thaumatomyrmex Mayr (Hymenoptera, Formicidae).
O gênero Thaumatomyrmex (Ponerinae, Thaumatomyrmecini) é pouco
diversificado com apenas 12 espécies descritas, mas pode incluir cerca de trinta
espécies. As descrições são baseadas no morfotipo “operária”. Nenhuma “gina” tem
sido descrita, apesar de existirem alguns espécimes nas coleções mirmecologicas. As
espécies se agregam em três grupos: cochlearis, ferox e mutilatus. O objetivo desse
estudo foi apresentar os primeiros dados gerais sobre a distribuição geográfica das
espécies de Thaumatomyrmex e avaliar o potencial desse gênero como modelo
compreensível de biogeografia para a America Latina. Foram utilizadas as informações
de coletas das coleções de formigas do CPDC, MZUSP e INBio, assim como
informações oriundas de colegas, artigos científicos e Internet. Os mapas de distribuição
foram elaborados com auxílio do programa SIG ArcView. O gênero Thaumatomyrmex
é exclusivamente Neotropical e se encontra entre as latitudes 18°N (México) e 29°S
(Brasil), do nível do mar até mais de 2.000m de altitude. Espécimes foram coletados em
21 estados brasileiros e quase todos os países da América Latina, mas nenhuma espécie
é conhecida do Chile, Uruguai e El Salvador. O grupo cochlearis é endêmico das
Grandes Antilhas (Cuba, República Dominicana). O grupo mutilatus tem uma
distribuição estritamente sul-americana (Brasil, Argentina e Paraguai), entre as latitudes
03°S e 29°S. Espécies desse grupo foram coletadas nos biomas Caatinga, Cerrado,
Pantanal e Mata Atlântica e podem ocorrer na forma de populações isoladas nas savanas
amazônicas e dos Llanos. Podem ter evoluído em regiões com clima seco a
medianamente úmido. O grupo ferox, o mais rico em espécies, tem a mais ampla
distribuição, ocorrendo desde 18°N (México) até 19°S (Brasil, sul baiano), incluindo as
Pequenas Antilhas mais próximas ao continente. No Brasil, espécies desse grupo foram
coletadas nos biomas Amazônia e Mata Atlântica e nos “brejos” do Nordeste. As
espécies possuindo ginas se encontram no Panamá e no Brasil (Rondônia) em florestas
tropicais úmidas. A distribuição atual das Thaumatomyrmex pode ser interpretada
considerando as alterações climáticas do Cenozóico. Os numerosos casos observados de
simpatria incluem geralmente apenas duas espécies de tamanho diferente, pertencentes
ao mesmo grupo ou não. As espécies do gênero Thaumatomyrmex apresentam
morfologia, regime alimentar e tipo de nidificação poucos variados. Esse gênero é então
um bom candidato para ser usado como modelo de análise das teorias existentes
explicando as origens da biodiversidade na Região Neotropical, assim como deveria
permitir um melhor entendimento da evolução e das ligações entre seus diferentes
biomas. Revisão sistemática e análise filogenética são fundamentais para dar-se
continuidade ao estudo da biogeografia desse gênero.
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COMPARAÇÃO DE METODOLOGIAS PARA
AMOSTRAGEM DE FORMIGAS (HYMENOPTERA:
FORMICIDAE) EM RESPOSTA AO GRADIENTE DE
INTENSIDADE DE USO DO SOLO NA REGIÃO
AMAZÔNICA.*
KORASAKI, V. 1, SILVA, T.G. 1, ZANETTI, R. 1, LOUZADA, J.N.C. 2, LACAU, S.
4
MORAES, J.W
3
&
1
Departamento de Entomologia, Universidade Federal de Lavras, CxP. 3037, CEP
37.200-000, Lavras, MG, Brasil, E-mail: [email protected]; 2Departamento de
Biologia, Universidade Federal de Lavras, Setor de Ecologia, CxP. 3037, CEP 37.200000, Lavras, MG, Brasil; 3Lab. Biossist. Animal, Universidade Estadual do Sudoeste da
Bahia, CEP 45700-000, Itapetinga, BA, Brasil. 4Instituto Nacional de Pesquisas da
Amazônia, Coordenação de Pesquisas em Entomologia, INPA/CPEN. Cxa Postal 478,
69011-970. Manaus, Am. Brasil. Comparison of methods for sampling ants
(Hymenoptera: Formicidae) in response to a gradient of land-use intensity in Amazon
region.
Com o objetivo de estudar as comunidades e catalogar as espécies de formigas
(Hymenoptera: Formicidae) de solo no bioma Amazônico, foi testada a hipótese de que
as comunidades de formigas respondem similarmente a um gradiente de intensidade de
sistemas de uso do solo (floresta primária, capoeira velha, capoeira nova, agrofloresta,
agricultura e pastagem), independentemente das metodologias de captura utilizadas. O
estudo foi realizado no município de Benjamin Constant-AM da região do Alto rio
Solimões (Brasil), as coletas foram padronizadas em seis quadrados de 300 m2, com 16
pontos eqüidistantes de 100 metros entre si, e alguns outros intercalados conforme ao
tipo de uso do solo, totalizando 101 pontos amostrais. Em cada ponto, foram
amostrados três winklers (1m2 X 1m2); três pitfalls (19 cm de diâmetro X 11 cm de
profundidade); um monólito de solo coletado segundo a metodologia do TSBF (25 x 25
x 30 cm de material mineral, mais a fração serrapilheira); e três amostras compostas por
quatro subamostras de solo (3,5 x 3,5 x 10 cm), coletada com sonda metálica á 5 cm de
profundidade, e posterior extração por Berlese. A metodologia de pitfall coletou 322
espécies de 63 gêneros, winkler coletou 239 espécies de 58 gêneros, berlese 146
espécies de 42 gêneros e TSBF coletou 127 espécies de 38 gêneros. A metodologia de
winkler coletou o maior número de espécies na floresta, seguida pela capoeira nova, as
outras metodologias apresentaram maior número de espécies na capoeira nova, seguida
pela floresta primária. Independente da metodologia de coleta, a menor diversidade foi
encontrada na área de pastagem. A metodologia de winkler apresentou maior número de
ocorrências (2169), decrescendo para pitfall (1745), monólito (513) e berlese (299). Os
gêneros Centromyrmex (Formicidae: Ponerinae) e Proceratium (Formicidae:
Proceratiinae) foram exclusivos da coleta realizada pela metodologia do TSBF,
encontrados numa profundidade de 0-10 cm. Apesar da coleta com extração por meio de
sonda metálica apresentar o menor número de espécies, esta apresentou espécies
exclusivas. As metodologias apresentaram resultados semelhantes em relação ao
gradiente de uso do solo, no entanto quanto ao levantamento das espécies da região,
observou-se a importância da combinação de métodos diferenciados para a captura do
maior número de espécies e gêneros da mirmecofauna de cada sistema amostrado,
sendo os métodos complementares para coleta de formigas de diferentes hábitos.
*CNPq, BiosBrasil/CSM-BGBD/GEF
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FORMIGAS COMO BIOINDICADORES DE
RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS POR
MINERAÇÃO DE BAUXITA NA FLORESTA
AMAZÔNICA.*
LANA, T.C.¹; SOLAR, R.R.C.²; SCHOEREDER, J.H.³; FERNANDES, G.W.4 &
VILELA, E.F.5
1, 2
Programa de Pós-Graduação em Entomologia, UFV. Campus Universitário s/nº,
36570-000, Viçosa, MG, Brasil. E-mail: [email protected]. 3 Departamento de
Biologia Geral, UFV, MG, Brasil. 4 Ecologia, Conservação e Manejo da Vida Silvestre,
UFMG, MG, Brasil. 5 Departamento de Biologia Animal, UFV, MG, Brasil. Ants as
bioindicators of recovering in bauxite mining disturbed areas, Amazonian Forest.
Embora padrões de regeneração das plantas após distúrbios florestais sejam conhecidos,
a resposta da fauna carece de estudos. O uso de bioindicadores fornece um indicativo do
sucesso do processo de recuperação. Entretanto, escolher bioindicadores e métodos de
coleta apropriados são etapas cruciais no monitoramento de fauna. Formigas vêm sendo
estudadas como indicadores de recuperação de áreas degradadas pelo seu papel
ecológico e facilidade de amostragem. Este trabalho teve como objetivo testar a
hipótese de que o número de espécies de formigas aumenta com o tempo de recuperação
após exploração de bauxita na Amazônia. Testamos a hipótese de que a riqueza de
espécies depende da densidade e circunferência das árvores (variáveis ambientais), além
dessas com o tempo. Testamos também o efeito do uso dois métodos de amostragem
diferentes, uma vez que estes podem apresentar eficácias diferentes. O estudo foi
realizado em Porto Trombetas, PA, mineração Rio Norte. As formigas foram
amostradas em transectos de 150 metros com Winkler (4 amostras por área) e pitfall (10
armadilhas por área) em cinco áreas com idades entre 4 e 26 anos de recuperação, além
de duas áreas nativas. A riqueza de espécies não respondeu ao tempo de recuperação em
escala local (ponto amostral) (p=0.304) nem em escala regional (cada área) (p=0.130).
Também não houve relação da riqueza de espécies de formigas com as variáveis
ambientais amostradas. Entretanto, circunferência e densidade de árvores tiveram
relação positiva significativa com o tempo (p=0.04, ambas), sugerindo a recuperação
ambiental nas áreas de reflorestamento. O número de espécies coletadas pelos dois
métodos é similar, porém dependente do número de amostras. A composição de
espécies coletadas por cada método é diferente (p<0.01). Portanto, dependendo das
espécies bioindicadoras de interesse, deve-se observar a metodologia empregada, ou
empregar ambas. Espécies de maior movimentação, como Pheidole spp. e
Pachycondyla harpax foram exclusivamente coletadas em pitfalls. Espécies menos
ativas, como Strumigenys spp., formigas da subfamília Amblyoponinae e Proceratiinae
são melhor amostradas em Winkler. O fato das áreas recuperadas ainda estarem
próximas de áreas afetadas pode explicar o fato de não termos encontrado relação
significativa entre riqueza e o tempo. Todavia, o aumento da densidade de árvores
sugere que a área está aumentando a complexidade estrutural. Estudos com formigas
arborícolas são recomendados, pois este estrato parece sofrer mudanças mais drásticas,
fornecendo mais informações. Este trabalho oferece uma colaboração importante para o
uso de formigas como bioindicadoras, já que conseguimos relacionar a metodologia
adotada com a resposta encontrada. Também, sugerimos usar mais estratos nos
trabalhos com formigas como bioindicadoras, pois diferentes estratos apresentam
variável susceptibilidade aos impactos ambientais.
*CNPq, FAPEMIG, CAPES.
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LEVANTAMENTO DE FORMIGAS
CODEMIN, NIQUELÂNDIA, GOIÁS
EM
ÁREAS
DA
GUALBERTO, M. P.1, OLIVEIRA, A. S.1, RIBEIRO, B. A.1, SANTOS, B. B.1, &
ARAÚJO, W. S.1
1
Laboratório de Entomologia/Departamento de Ecologia/ICB/UFG, Campus
Samambaia, Caixa Postal 131, CEP 74.001-970, Goiânia, GO, Brasil, E-mail:
[email protected]. Survey of ants in the areas of CODEMIN, Niquelândia,
Goiás.
As formigas são abundantes na maioria dos ecossistemas terrestres. Têm sido utilizadas
como bioindicadores em áreas que sofreram ações antrópicas, sendo útil na avaliação do
estado de conservação do ambiente. O trabalho teve como objetivo realizar um
levantamento da biodiversidade de formigas na região da Empresa Anglo American de
Mineração (CODEMIN) em Niquelândia, Goiás. As coletas foram realizadas em áreas
de diferentes fitofisionomias da empresa, em Julho, Setembro e Dezembro de 2007.
Foram amostradas duas áreas dos seguintes tipos fitofisionômicos: mata mesofítica de
interflúvio, morro com níquel, cerrado e eucaliptal. No estudo, também foram
amostradas quatro áreas de regeneração, de diferentes idades, dois, três, quatro e sete
anos. Para a coleta, foram estabelecidos três transectos com distância de 50m entre eles,
em cada transecto foram marcados três pontos, totalizando nove pontos de coleta em
cada área. Foram utilizados dois tipos de iscas, uma de sardinha em óleo comestível e
de glucose. No total foram coletados 17.903 exemplares, pertencentes às subfamílias
Formicinae, Myrmicinae, Ponerinae e Pseudomyrmecinae distribuídas em 12 gêneros e
47 morfoespécies. As subfamílias mais abundantes foram Myrmicinae com 56,46% e
Formicinae com 42,69%. A subfamília Myrmicinae representou a maioria das
morfoespécies de formigas coletadas, com 25 morfoespécies, seguida de Formicinae,
com 15. O gênero Pheidole (Myrmicinae) apresentou o maior número de morfoespécies
com 17 morfoespécies, seguido de Paratrechina (Formicinae) com seis. As áreas
naturais apresentaram maior riqueza de espécies que aquelas que sofreram ação
antrópica, sendo 29 morfoespécies em cerrado, 21 em eucaliptal, 16 em mata mesofítica
de interflúvio, 14 em área de regeneração, e 11 em área com níquel. Contudo, a maior
riqueza obtida no cerrado não foi tão grande em relação à do eucaliptal Os resultados
obtidos nesse estudo contribuem para o conhecimento da diversidade de formigas da
região, mostrando que solos ricos em níquel afetam desfavoravelmente tanto a riqueza
quanto a abundância de formigas.
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MIRMECOFAUNA (HYMENPTERA: FORMICIDAE)
PRESENTE EM AMBIENTE CAMPESTRE E DE MATA
DE RESTINGA NO MUNICÍPIO DE CAPÃO DO LEÃO,
RIO GRANDE DO SUL, BRASIL
ROSADO, J.L.O.1, 2, LOECK, A. E.1,2, SILVA, E.J.E.
FERREIRA, C.D. 2, DRÖSE, W2
1,2
, GONÇALVES, M.G.1,2,
1
Programa de Pós-graduação em Fitossanidade, 2Departamento de Fitossanidade,
FAEM/UFPel, Campus Universitário, s/nº, Caixa Postal 354, CEP 96010-900, Pelotas,
RS, Brasil. E-mail: [email protected]. Ant fauna (Hymenoptera: Formicidae) present
in field vegetation and resting forest in Capão do Leão, Rio Grande do Sul, Brazil.
A riqueza e diversidade de formigas têm sido estudadas nos diversos biomas
brasileiros, devido, sobretudo a sua importância ecológica e seu potencial como
organismo bioindicador. No entanto, há uma carência de estudos sobre a mirmecofauna
no Estado do Rio Grande do Sul, em especial para a região do Bioma Pampa. Neste
sentido, foi realizado um levantamento de formigas epigéicas e hipogéicas em dois
ambientes distintos, de campo e de mata de restinga, localizados no município de Capão
do Leão. As amostras foram obtidas em abril de 2009, sendo o material coletado através
de “pitfalls” e de armadilhas hipogéicas, que foram distribuídas igualmente em ambos
ambientes através de dois transectos, cada um contendo 10 unidades de cada armadilha,
espaçadas 20m entre si. Após triagem e identificação, o material foi depositado no
Museu Entomológico Ceslau Biezanko da UFPel (MECB). No total foram coletados 41
morfoespécies, pertencentes a 18 gêneros e cinco subfamílias. Myrmicinae foi a
subfamília de maior representatividade no estudo, destacando-se o gênero Pheidole
como o mais rico em número de morfoespécies (12), seguido pelos gêneros Solenopsis
(6) e Camponotus (5). Nos ambientes amostrados, a área de mata apresentou a maior
riqueza de espécies observadas, com 33 espécies coletadas, enquanto que na área de
campo foram coletadas 18 espécies, refletindo a diferença na capacidade de suporte de
cada ambiente. Quanto à similaridade, 10 espécies ocorreram em ambos ambientes,
sendo oito coletadas exclusivamente em ambiente de campo e 23 apenas na área de
mata de restinga. No geral, a área de campo caracterizou-se pela presença de espécies
com hábitos generalistas, sendo que a área de mata de restinga foi registrada em
acréscimo espécies predadoras e especialistas. A assembléia de formigas também foi
distinta entre os extratos epigéicos e hipogéicos para ambos ambientes. O presente
estudo apresenta resultados preliminares devido ao breve período de amostragem
realizado, porém ajuda a preencher uma lacuna em levantamentos da mirmecofauna
para a região, mostrando ainda que diferentes ambientes oferecem condições distintas
que influenciam diretamente na riqueza e composição observada. Contudo, a
continuação dos estudos a longo prazo poderá além de ampliar o conhecimento da
mirmecofauna da região, identificar padrões e o comportamento deste grupo submetido
a diferentes situações, fornecendo uma base de dados representativa que poderão
auxiliar futuros planos de manejo e conservação destes ambientes.
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ESTRUTURA E RIQUEZA DA VEGETAÇÃO : EFEITOS NA
MIRMECOFAUNA DA AMAZÔNIA - ACRE – BRASIL
OLIVEIRA, M.A¹; DELLA LUCIA, T.M.C.²; MORATO, E.F¹; AMARO, M.A,¹. &
MARINHO, C. G.S.³¹
Universidade Federal do Acre – Centro de Ciências Biológicas e da Natureza, BR 364, km
05, 69.900-00, Rio Branco - Acre. email: [email protected].; ² - Universidade
Federal de Viçosa – Departamento de Biologia Animal – Campus Universitário, 36570-000
- Viçosa – MG. e-mail: [email protected].³Universidade Federal de Campina Grande (Campus
Pombal). Vegetation structure and richness: effects on the ant fauna of the Amazon – Acre.
A estrutura e a riqueza da comunidade de plantas e suas mudanças estão entre os
fatores que podem afetar direta ou indiretamente a riqueza da mirmecofauna. Neste trabalho
foi investigado como as variações na estrutura da vegetação e a riqueza florística podem
interferir na riqueza da mirmecofauna durante o processo de sucessão florestal em região da
Amazônia. A amostragem foi realizada no Estado do Acre, na Reserva Experimental
Catuaba (REC) em área de floresta primária (mata); floresta secundária com
aproximadamente 16 anos (capoeira); floresta secundária, experimentalmente desmatada,
queimada e limpa (regeneração) e área de fazenda (matriz) constituída por um mosaico
(pastagem, estradas, construções e bordas da floresta). Efetuou-se o inventário faunístico e
florístico e a análise de 9 variáveis da estrutura da vegetação. A riqueza da mirmecofauna
comparada entre as 10 coletas efetuadas (análise temporal), indicou que em áreas onde se
coletou maior número de espécies, houve uma tendência de sempre se ter maior riqueza em
todas as coletas (coeficiente de concordância de Kendall W= 0,621; p= 0,000; gl= 11). A
comparação da riqueza da mirmecofauna entre as três réplicas para os 4 tratamentos (análise
espacial) mostrou que os valores não foram significativos (coeficiente de concordância de
Kendall W= 0,778; p= 0,072; gl=3). As variáveis: densidade de árvores; área basal;
cobertura de dossel; densidade de arbustos e altura de árvore; foram preditoras para explicar
a riqueza da mirmecofauna, sendo esta última considerada a melhor variável preditora. Isso
não ocorreu com as variáveis densidade de troncos, circunferência da árvore mais alta, altura
de arbusto, densidade de colmo e riqueza da flora. Verificou-se que mudanças na estrutura
da vegetação afetaram a riqueza da mirmecofauna na REC. Estas mudanças foram mais
perceptíveis nas áreas de regeneração, sendo que as áreas circunvizinhas às mesmas foram
importantes para a recolonização tanto pela fauna quanto a flora. A definição de variáveis
preditoras para a riqueza da mirmecofauna é instrumento importante para futuros estudos de
conservação na região amazônica.
Apoio: CNPq; FUNTAC/FDCT/AC
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NIDIFICAÇÃO DE FORMIGAS (HYMENOPTERA:
FORMICIDAE) EM ACTINOCEPHALUS POLYANTHUS
(EURIOCAULACEAE) MORTOS , UMA HERBÁCEA EM
AMBIENTE DE RESTINGA, FLORIANÓPOLIS , SUL DO
BRASIL. .
SCHMIDT, G.O.1; CERETO, C.E.1,2;; MARTINS, A.G.3 ;; CASTELLANI, T.T.3 &
LOPES, B.C.1
1
Lab. Biologia de Formigas/ECZ/CCB/UFSC. 2Programa de Pós Graduação em
Ecologia/UFSC. 3 Laboratório de Ecologia Vegetal/ECZ/CCB/UFSC. Campus Reitor
João David Ferreira Lima, s/nº, Trindade, CEP 88040-970, Florianópolis, SC, Brasil, Email: [email protected]. Ant’s (HYMENOPTERA: FORMICIDAE)
nesting in dead Actinocephalus polyanthus (EURIOCAULACEAE), a sand dune’s herb,
Florianópolis, southern Brazil.
Diversos animais utilizam o interior de plantas, tanto vivas quanto mortas, como abrigo,
proteção e para a nidificação. As formigas são animais oportunistas com relação à
utilização de espaços em plantas, sejam eles naturais ou gerados pela atividade de outros
insetos. O presente trabalho teve como objetivo verificar a nidificação de formigas em
cavidades deixadas pela herbácea Actinocephalus polyanthus quando morta. A espécie é
considerada monocárpica, pois morre após um único evento reprodutivo durante o
período total de sua vida. Na época reprodutiva essa planta emite um escapo floral, com
um eixo central e algumas ramificações laterais (ráquis e ráquilas), que servem de
sustentação para suas estruturas florais. Quando morta e seca, forma-se uma cavidade
interna cilíndrica no interior dessa estrutura, na qual foi observada a presença de ninhos
de formigas. Foram amostrados 50 indivíduos (inteiros ou não) mortos e secos da planta
em questão para assim, analisarmos a proporção de plantas ocupadas com evidência de
estrutura de ninho (presença de indivíduos reprodutivos e/ou larvas e pupas), bem como
as espécies que as ocupam. As coletas foram realizadas em área de restinga no Parque
Municipal das Dunas da Lagoa da Conceição, Florianópolis, Santa Catarina, durante o
mês de agosto de 2009. Partes dos ninhos foram coletadas e levadas ao laboratório para
a montagem e identificação das espécies envolvidas. Foi observada a evidência de
ninhos em 39 plantas coletadas (78%), com apenas 11 indivíduos sem a presença de
formigas nidificando (12%). 7 espécies de formigas foram observadas nos ninhos, são
elas: Camponotus alboannulatus, Myrmelachista sp. 01, Pseudomyrmex gracilis,
Pseudomyrmex sp.02, Pseudomyrmex sp.03, Solenopsis sp. 01 e Solenopsis sp. 02. Na
maior parte dos casos (94%) era observada somente uma espécie de formiga por planta,
mas em alguns casos encontramos 2 (4%) ou 3 (2%) espécies nidificando em diferentes
regiões da planta em questão. Existem relatos desses gêneros nidificando em vegetação
e galhos secos, mas destacamos aqui a grande porcentagem de plantas mortas de A.
polyanthus ocupadas para a nidificação. São necessários mais estudos para avaliar se
existe alguma especificidade ou generalidade de uso. Ainda pretendemos investigar em
que momento ocorre a ocupação dessas cavidades e descrever a estrutura dos ninhos das
principais espécies envolvidas.
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OCORRÊNCIA DE ESPÉCIES DE FORMIGAS
(HYMENOPTERA: FORMICIDAE) EM CAVIDADES
ARTIFICIAIS DE MINAS GERAIS.*
OLIVEIRA, M. P. A.1; SILVA T.G.1; FRANÇA, F.M.1; BERNARDI, L.F.O.1; TEIXEIRA,
A.L.M.1; MESCOLOTTI, M.B. 1 & FERREIRA, R.L. 1
1
Universidade Federal de Lavras, Departamento de Zoologia, Campus Universitário, Cxa Postal
3037, 37200-000, Minas Gerais, Brasil. E-mail: [email protected] . Ants species
occurrence (HYMENOPTERA: FORMICIDAE) in artificial cavities in Minas Gerais.
O objetivo do presente trabalho foi determinar a ocorrência de formigas em
cavidades artificiais ou, popularmente conhecidas, minas. Para tanto, foram realizadas
coletas em minas em nove municípios de Minas Gerais (Alagoa, Ataléia, Caraí,
Mariana, Mateus Leme, Novo Oriente de Minas, Ouro Preto, Padre Paraíso e Vazante).
Estes municípios encontram-se predominantemente sobre domínio de Mata Atlântica,
exceto o município de Mateus Leme, localizado no domínio de Cerrado. As coletas
foram realizadas manualmente com auxílio de pinças e pincel através de toda extensão
das galerias, no período de julho de 2008 a junho de 2009. Ao todo, realizaram-se
coletas em 76 cavidades, sendo que 25 apresentaram formigas. Foram encontradas 18
morfo-espécies distribuídas em 11 gêneros (Dorymyrmex, Atta, Cyphomyrmex,
Crematogaster, Hypoponera, Brastymyrmex. Solenopsis, Camponotus, Pheidole,
Pachyncondyla, Ectatoma). O gênero Ectatoma apresentou a maior riqueza, com 4
morfo-espécies, seguido por Camponotus (3), Solenopsis e Pheidole (2 morfo-espécies
cada). Solenopsis foi o gênero mais recorrente, sendo encontrado em 12 cavidades
artificiais distintas. Outros gêneros com alta recorrência foram Dorymyrmex e Pheidole,
encontradas em sete e seis cavidades, respectivamente. As cavidades com maior riqueza
de formigas foram Túnel dos Meninos, em Caraí, com dois gêneros, Dorymyrmex (uma
morfo-espécie) e Solenopsis (2); e Mina do Beija-Flor, em Mateus Leme, com três
gêneros, Dorymyrmex, Solenopsis e Pachycondyla (uma morfo-espécie cada). Ectatoma
foi o gênero mais rico neste estudo provavelmente por ser muito agressivo, inibindo o
aumento populacional de espécies menos agressivas e que são menos aptas para
competir por alimento. Camponotus é constituído por espécies arborícolas e terrícolas,
muitas apresentam alta capacidade de invasão para interagir com outros organismos,
além de possuírem dieta bastante flexível. Pheidole e Solenopsis são gêneros compostos
por espécies oportunistas e pioneiras, algumas apresentam dieta alimentar bem variada,
e estão associados à invasão de áreas antropizadas. Ambos se alimentam
facultativamente de insetos. A maior riqueza no Túnel dos Meninos pode ser justificada
pela presença de grande quantidade de guano de morcegos hematófogos, que
apresentava elevada diversidade de invertebrados associados, entre eles, as formigas. A
riqueza de formigas na Mina do Beija-Flor provavelmente deve-se ao alto grau de
preservação do entorno da cavidade, localizada dentro dos domínios da RPPN Serra do
Elefante. O estudo da ocorrência de formigas presentes em galerias artificiais se torna
importante, principalmente devido à inexpressividade das pesquisas realizadas nestes
ambientes.
* Apoio: FAPEMIG (CRA APQ-4189-5.03/07)
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VARIAÇÃO NO TEOR DE METAIS EM OPERÁRIAS DE
Camponotus rufipes Fabricius EM RELAÇÃO À
CÁPSULA CEFÁLICA*
OLIVEIRA. A. S1; SANTOS, T. L.2; OLIVEIRA, A.F.2; SILVA, A.F.2; MORINI,
M.S.C.1
1
Labortório de Mirmecologia – Núcleo de Ciências Ambientais, Universidade de
Mogi das Cruzes, nº200, Av. Cândido Xavier de Almeida e Souza, CEP 08780970, Mogi das Cruzes, SP, Brasil, e-mail: [email protected]. 2Laboratório de
Química Analítica e Físico-Química (LaPeQ), Universidade de Mogi das
Cruzes, Mogi das Cruzes, SP, Brasil. Variation in the concentration of metal in
Camponotus rufipes Fabricius in relation the cephalic capsule.
Camponotus rufipes (F), é uma Formicinae cosmopolita na região neotropical, cuja
alimentação é composta basicamente de insetos e de “honey-dew”. No geral, dados
sobre o táxon estão relacionados ao sistema de reconhecimento de ninhos, padrões
morfométricos, atividades de forrageamento, plasticidade neural e também sobre alguns
processos fisiológicos. Baseando-se nas seguintes em informações: (1) algumas
espécies de Formicinae podem acumular metais e (2) C. rufipes é caracterizada pelo
polimorfismo, esse trabalho teve como objetivo quantificar os metais de acordo com o
tamanho da cápsula cefálica das operárias. Foram coletados dois ninhos de C. rufipes,
no Parque Natural Municipal Francisco Affonso de Mello, que é uma área de Mata
Atlântica preservada da Serra do Itapeti (S 230 29.225’; W 46011.555’; município de
Mogi das Cruzes, SP). A cápsula cefálica de todas as operárias (22.545) foi medida; e
em seguida todos os espécimes foram limpos em solução de Extran® (Merck) 5%, sob
sonicação em banho de ultra-som e a matéria orgânica decomposta em estação de
microondas (Ethos Plus – Milestone). O teor dos metais (Cu, Cd, Mn, Fe, Zn, Ca, Al e
Mg) foi analisado em espectofotômetro de absorção atômica seqüencial AA240FS
(Varian), de acordo com as classes de tamanho da cápsula cefálica; ou seja, as operárias
foram separadas em 25 classes, variando de 1,2 a 4,4mm. Em relação à morfometria foi
possível constatar a presença de duas castas, entretanto, quanto ao teor de metais foram
observados três grupos, ou três “castas químicas”: (1) operárias pequenas: 1,2 a 2,0
mm; (2) médias: 2,0 a 2,75 mm e (3) grandes: 3,0 a 4,4 mm (variância explicada: PC1
57,9 %; software Statistica). A concentração de metais varia de acordo com o tamanho
da cápsula cefálica, ou seja, os teores de Fe, Ca, Mg, Mn, Al, diminuem das operárias
menores para as maiores, enquanto os teores Cu, Cd e principalmente Zn apresentam
comportamento inverso. Específicamente em relação ao Zn, a sua concentração nas
operárias maiores deve estar relacionada à presença mais acentuada do metal nas pernas
e mandíbulas.
*CNPq/FAESP/FAEP/UMC
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ONTOGENIA FOLIAR E SEUS EFEITOS SOBRE A
COMUNIDADE DE FORMIGAS ASSOCIADAS À
Copaiferalangsdorffii.*
QUEIROZ, A.C.M.1, COSTA, F.V.1, MAIA, M.L.B.1, OLIVEIRA, L.Q.1, NEVES,
F.S.1, FAGUNDES, M1.
1Lab. Biologia da Conservação/DBG/CCBS/UNIMONTES, Campus Universitário
Darcy Ribeiro, s/n°, Vila Mauricéia, CEP 39.401-000, Montes Claros, MG, Brasil, Email: [email protected] Foliar ontogeny and their effects on ant community
associated with Copaifera langsdorffii.
A importância das formigas para as plantas que possuem nectários extraflorais
(NEFs) é evidenciada em diversos trabalhos. Esses insetos aumentam o sucesso das
plantas com NEFs, pois apresentam um comportamento agressivo, impedindo que
insetos herbívoros causem injúrias à planta. Copaifera langsdorffii (Fabaceae) é uma
espécie arbórea presente no Cerrado que possui nectários extraflorais ativos em folhas
jovens além de um elevada diversidade de formigas associadas. Este trabalho teve como
objetivo testar as seguintes hipóteses: i. a riqueza e a abundância de formigas diminui ao
longo da ontogenia foliar devido a inativação dos nectários extraflorais; ii. a presença de
formigas influencia positivamente nas taxas de crescimento de C. Langsdorffii. O
estudo foi realizado numa área de Cerrado sentido restrito localizada em Montes ClarosMG. Foram selecionados e monitorados 25 indivíduos de C. langsdorffii durante todo o
período de desenvolvimento foliar (setembro de 2008 a janeiro de 2009). Dois ramos
jovens foram selecionados em cada planta e submetidos a dois tratamentos: um grupo
controle com acesso livre para formigas e um tratamento, no qual as formigas foram
excluídas através da aplicação de uma resina atóxica. Em cada coleta, as formigas foram
amostradas através de captura ativa, o crescimento foi mensurado e a medida de
amadurecimento foliar foi obtida através da taxa de concentração de clorofila, com
auxílio de um clorofilômetro. Para testar a hipótese de que a riqueza e a abundância de
formigas diminui ao longo da ontogenia foram construídos modelos lineares
generalizados (GLM) utilizando a concentração de clorofila como variável explicativa.
Para verificar o efeito da presença de formigas nas taxas de crescimento foram
construídos GLM utilizando o crescimento acumulado como variável resposta e o
tratamento como variável explicativa. Tanto a riqueza quanto a abundância de
formicídeos diminuíram ao longo da ontogenia foliar (concentração de clorofila) (p <
0,05). Com a maturação foliar ocorre a inativação dos nectários extraflorais que são os
recursos alimentares que estimulam a presença de formigas. As formigas não
influenciaram o crescimento de C. langsdorffii (p > 0,05). Geralmente a associação
entre formigas e plantas traz benefícios para ambos interagentes. Entretanto, o efeito
positivo na planta hospedeira é dependente da espécie de formiga associada e de fatores
externos, como a complexidade ambiental. Ao longo da ontogenia há uma mudança
marcante na comunidade de formigas, porém estas não afetam o desempenho de C.
langsdorffii.
*CNPq, FAPEMIG.
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FORMIGAS DO PARATUDAL DO PANTANAL
PASSO DA LONTRA, MATO GROSSO DO SUL.
DO
MOTTA, C. M; AUKO, T. H; CARBONARI, V; CREPALDI, R; CARDIM, V;
VARUSSA, F; TRAD, B. M; DEMETRIO, M. F; SILVESTRE, R.
Laboratório de Ecologia de Hymenoptera – HECOLAB. Faculdade de Ciências
Biológicas e Ambientais, Universidade Federal da Grande Dourados- UFGD, 79804970, Dourados, MS. E-Mail: ([email protected]). Ants in Paratudal-ecosystem from
Pantanal do Passo do Lontra, Mato Grosso do Sul.
Resumo:
O Paratudal é uma formação savânica alagável, também chamada de Parque de Cerrado,
com estrato arbóreo com predomínio de Tabebuia áurea (Bignoniaceae), de 5–16 m de
altura, muitas vezes crescendo sobre murundus, que são pequenas elevações de terra
produzidas por formigas; além dos murundus formados por Attini existem murundus
formados por formigas do gênero Camponotus, aos quais as árvores estão associadas.
Na composição estrutural dos paratudais encontramos árvores dispersas em um tapete
de gramíneas e ervas; ocupando ao todo 1,7% de toda fitofisionomia da região do
Pantanal. O estudo foi realizado na sub-bacia do Rio Miranda (Bacia do Alto Paraguai),
Pantanal do Passo do Lontra, município de Corumbá, MS, nas coordenadas 19º34’37“S
e 57o00’42”W. O período mais intenso de chuvas na região ocorre de novembro a
março, com déficit hídrico nos meses de setembro a novembro. O período de inundação
tem início em dezembro, com o pico máximo ocorrendo em fevereiro, quando o Rio
Miranda pode atingir até 7 m acima do nível normal. As altas concentrações de cálcio e
magnésio estão ligadas à composição química das águas do rio Miranda, que corta a
região e possui, em sua composição, grande concentração desses elementos, devido ao
seu percurso pela Serra de Bodoquena em uma região rica em rochas carbonatadas. O
solo é do tipo Planossolo Hidromórfico. O estrato herbáceo é composto por espécies de
gramíneas e outras ervas, sendo as mais abundantes na região de estudo o capim felpudo
(Paspalum hydrophilum Henr.) e o capim-rabo-de-lobo (Andropogon hypogynus
Hack.). A Brachiaria spp. é uma invasora neste ecossistema.. Pouquíssimas espécies
são observadas além do paratudo, como Ingás (Inga edulis Mart.) e Mamicas-de-porca
(Zanthoxylum hasslerianum), normalmente encontradas em cordilheiras e capões. A
ação antrópica é comum em áreas de paratudais, pelo pastoreio intensivo e queimadas; o
que dificulta o estabelecimento de colônias de formigas perenes, sendo a fauna de
serapilheira do Paratudal relativamente pobre comparada à outros ambientes do
Pantanal, como Capãos, Cordilheiras e Mata Semideciduais. As técnicas de amostragens
utilizadas neste ambiente foram: isca de atum na vegetação e no solo, pitfall
confeccionados com garrafas pet de 2 litros, potinhos de filme subterrâneos e extração
da serapilheira em aparelho de Winkler. As coletas foram realizadas no período de
outubro de 2004, novembro de 2005 e agosto de 2006, sempre no final do período da
seca. Foram amostradas 43 espécies, distribuídas em 21 gêneros. Solenopsis pusillignis
foi a espécies mais freqüente neste ecossistema, sendo capturada em todos os métodos
de coleta. O gênero mais rico em espécies foi Pseudomyrmex com 7 espécies
registradas. Considerando-se o período amostrado (seca), concluímos que embora o
ambiente seja inóspito na maior parte do ano a mirmecofauna tem uma complexidade
alta, principalmente na guilda de espécies com nidificação arbórea.
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ESTRATÉGIA DE RECRUTAMENTO DE PHEIDOLE
MINUTULA (HYMENOPTERA, FORMICIDADE) FRENTE AO
TAMANHO DE PRESAS, NÚMERO DE SOLDADOS E
STATUS ALIMENTAR DA COLÔNIA
ESTEVES, F.A.¹; ALBUQUERQUE, E.Z.² e BRANDÃO, C.R.F.¹
¹Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo, Av. Nazaré, 481, Ipiranga, CEP 04263000, São Paulo, SP, Brasil. E-mail: [email protected] ²Projeto Dinâmica Biológica de
Fragmentos Florestais, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia e Smithsonian Tropical
Research Institute, Manaus, AM, Brasil. Recruitment strategy of Pheidole minutula
(Hymenoptera, Formicidae) linked to prey size, number of soldiers and colony’s nutritional
status
As formigas utilizam diversas estratégias de forrageamento, que dependem do seu
repertório comportamental, sistemas de comunicação, parâmetros relacionados ao recurso
alimentar, e outros relacionados ao organismo forrageador. Para o gênero de formigas Pheidole
(Hymenoptera, Formicidae), as operárias menores são as principais responsáveis pelos
cuidados com o ninho e forrageamento, enquanto os soldados ocupam-se da defesa do ninho
e/ou processamento e armazenamento do alimento. O objetivo do presente projeto é estudar a
flexibilidade do comportamento das colônias de Pheidole minutula de acordo com diferentes
tamanhos de presas; e mais especificamente saber: (1) se o tamanho relativamente grande da
presa é responsável pelo recrutamento, ou maior recrutamento, de soldados; (2) se o número de
soldados na colônia está relacionado com a quantidade de soldados recrutados; e (3) se a
quantidade de larvas na colônia influencia na quantidade de soldados recrutados. P. minutula
apresenta associação obrigatória com Maieta guianensis (Melastomatácea), uma mirmecófita
arbustiva, comum no subbosque de florestas de terra firme na Amazônia e possui domáceas
onde as formigas podem nidificar. O estudo será realizado na Reserva n° 1501 na área do
Projeto Dinâmica Biológica de Fragmentos Florestais (PDBFF – INPA). Ao longo de uma
grade de trilhas, 90 plantas contendo entre 10 e 15 domáceas serão marcadas. Um biscoito
cilíndrico será fixado a 10 centímetros da domácea utilizada para nidificação em cada planta.
Os biscoitos utilizados como isca possuirão três classes de tamanho (serão ao todo 90 biscoitos,
sendo 30 cada classe de tamanho) para simular os diferentes tamanhos de presas. A isca ficará
exposta por 30 minutos, quando será anotado o número de operárias menores e soldados
recrutados para ela. Após este intervalo de tempo, o ninho será aberto e o número de
indivíduos de cada colônia contado (de acordo com a casta ou subcasta a que pertence e de
acordo com o estágio de desenvolvimento). Análises de variância e covariância serão utilizadas
para avaliar os objetivos. É esperado que quanto maior a presa, maior a dificuldade das
operárias menores em carregá-la para o ninho e, dessa forma, soldados serão recrutados para
cortar o item alimentar em pedaços de tamanho adequado que possam então ser levados para a
colônia. Ainda, que quanto maior o número de soldados existentes na colônia mais indivíduos
desta subcasta possam ser utilizados para processar o alimento fora do ninho. E que, quando a
colônia apresenta larvas suas necessidades nutricionais sejam maiores, e assim, mais soldados
seriam recrutados para aumentar a quantidade de alimento na colônia.
*CAPES, CNPq e National Science Foundation
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FATORES DETERMINANTES DA COMUNIDADE DE
FORMIGAS ASSOCIADA A ÁREAS DE TRANSIÇÃO
ENTRE OS BIOMAS CERRADO E CAATINGA.*
QUEIROZ-DANTAS, K.S.1, QUEIROZ, A.C.M.1 , NEVES, F.S.1 , FAGUNDES, M.1
1
Lab. Biologia da Conservação/DBG/CCBS/UNIMONTES, Campus Universitário Darcy
Ribeiro, s/n°, Vila Mauricéia, CEP 39.401-000, Montes Claros, MG, Brasil, e-mail:
[email protected] Determinat factors of ant community associated with transition
areas between Cerrado and Caatinga biomes.
A comunidade de formigas presente em um habitat pode ser determinada por
fatores bióticos ou abióticos, que podem variar espacial ou temporalmente entre
fitofisionomias adjacentes. Este trabalho teve como objetivo identificar os fatores que
determinam a distribuição espacial de formigas em áreas de transição entre o Cerrado e
Caatinga e testar as seguintes hipóteses: i) maior riqueza de espécies associadas a áreas
de mata ciliar se comparada a áreas de cerrado e mata seca adjacentes, e uma
composição diferenciada entre as três fitofisionomias, ii) efeito positivo da riqueza e
densidade de árvores na riqueza de espécies de formigas, iii) efeito negativo da variação
da cobertura do dossel na riqueza de espécies de formigas. O estudo foi realizado no
Refúgio da Vida Silvestre do Rio Pandeiros, município de Januária/MG. As coletas
foram realizadas em 45 parcelas de 100 m2 (15 em cada fitofisionomia), ao longo de
quatro períodos (fevereiro, maio, setembro e novembro de 2008). Para amostragem de
formigas foram montadas três armadilhas do tipo pitfall (arbórea, epigéica e hipogéica)
em cada parcela, iscadas com sardinha e mel. As armadilhas permaneceram em campo
por 48 horas. Também foram obtidos dados sobre a riqueza e densidade de árvores em
cada parcela. A cobertura vegetal também foi mensurada a partir de fotografias
hemisféricas do dossel em cada período de amostragem. Para testar as hipóteses foi
construído um modelo linear generalizado, utilizando a riqueza de espécies de formigas
acumulada como variável resposta. Para comparar a composição de espécies de
formigas entre as distintas fitofisionomias foi utilizada uma análise de escala
multidimensional não-métrica (NMDS) e uma análise de similaridade (ANOSIM). No
total, 138 morfoespécies de formigas, pertencentes a 38 gêneros e sete subfamílias, foi
amostrado. Não verificamos uma diferença da riqueza de formigas entre as
fitofisionomias (p > 0.05). A variação da cobertura do dossel e a riqueza de árvores não
influenciaram na riqueza de formigas (p > 0,05). Porém, a densidade de árvores
influenciou negativamente na riqueza de formigas (p < 0,05). Houve uma diferença
significativa (p < 0.05) da composição de formigas entre as três fitofisionomias. Através
da análise de SIMPER foi verificado que as espécies pertencentes aos gêneros
Camponotus, Ectatomma e Brachymyrmex foram as responsáveis pelas diferenças da
comunidade de formigas entre as fitofisionomias. Provavelmente o efeito da presença de
espécies dominantes prevalece sobre os efeitos da heterogeneidade e disponibilidade de
recursos, determinando o padrão de distribuição espacial encontrado. A elevada riqueza
de espécies amostrada destaca as áreas de transição entre biomas como prioritárias para
a manutenção da biodiversidade animal.
*CNPq, Fapemig
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REGENERAÇÃO NATURAL DE ÁREAS IMPACTADAS
POR SILVICULTURA: FORMIGAS COMO
BIOINDICADORES.*
SANCHES, A.L.P.1; SCHMIDT, F.A.2; SOLAR, R.R.C. 2; RIBAS, C.R.3
1Departamento de Engenharia Florestal, Universidade Federal de Viçosa, Av. P.H.
Rolfs, s/n, Campus UFV, Viçosa, MG Brasil, 36570-000. [email protected]
2Departamento de Biologia Animal, Programa de Pós-Graduação em Entomologia,
Universidade Federal de Viçosa, Av. P.H. Rolfs, s/n, Campus UFV, Viçosa, MG Brasil,
36570-000. 3Universidade Federal de Lavras. Departamento de Biologia. Setor de
Ecologia. Campus Universitário, Caixa Postal 3037, Lavras, MG Brasil, 37200-000.
Natural restoration of forestry impacted areas: ants as bioindicators.
A exploração de recursos naturais, como atividades silviculturais, causa
impactos ambientais que necessitam ações mitigadoras para uma atividade sustentável.
Uma ferramenta para o monitoramento desses impactos e posterior recuperação dos
ecossistemas atingidos é o uso de bioindicadores. Formigas têm sido utilizadas devido à
sua elevada diversidade, abundância e conseqüente participação em diversas funções
ecológicas. Assim, o objetivo desse trabalho foi verificar a resposta da comunidade de
formigas ao tempo de regeneração natural de áreas impactadas por atividades
silviculturais. Foram testadas as hipóteses de que o número de espécies e a equidade
aumentam com o tempo de regeneração. Além disso, verificou-se se há uma mudança
na composição de espécies com o tempo de regeneração. As três estimativas de
diversidade foram analisadas em três estratos da comunidade (arborícola, epigéico e
hipogéico) além do total (três estratos somados). As coletas foram realizadas em áreas
pertencentes à empresa CAF, no município de Dionísio – MG, com os seguintes tempos
de regeneração: zero (plantação de eucalipto), 10, 20, 23 (duas áreas) e 29 anos de
regeneração após plantio de Eucalyptus spp. Em cada área foram utilizadas 10
armadilhas do tipo “pitfall” em cada estrato para a captura das formigas. Para as
análises de número de espécies e equidade só foram utilizadas as áreas que sofreram
regeneração natural, excluindo-se a plantação de eucalipto. Já na análise de composição,
foi utilizada a plantação de eucalipto para verificar se as espécies que ocupam áreas
regeneradas são diferentes daquelas que se encontram no eucalipto. O número de
espécies de formigas total, arborícolas e epigéicas responderam positivamente ao tempo
de regeneração. Somente a equidade total relacionou-se positivamente ao tempo de
regeneração. Comparando-se a composição de espécies das diferentes idades de
regeneração, não verificou-se diferença. Entretanto, para o estrato epigéico, há diferença
entre as espécies que ocupam as áreas em regeneração e as do eucalipto. Para o estrato
hipogéico observa-se que as espécies do eucalipto são um sub-conjunto das áreas em
regeneração. Supomos que, através dos anos de recuperação natural um maior número
de espécies consegue se estabelecer, provavelmente devido à amenização das condições
e aumento de recursos nesses locais. Em relação ao estrato epigéico, o eucalipto
apresenta uma composição diferente quando em comparação com as áreas em
regeneração, parecendo ser o melhor estrato a ser considerado para monitoramento.
Todavia, a resposta dos demais estratos é importante para entendermos quais são os
principais efeitos de impactos ambientais causados por silvicultura e,
consequentemente, quais as principais ações a serem tomadas na recuperação de áreas
degradadas por essas atividades.
*FAPEMIG/CAPES/CNPq/CAF
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EFEITOS DA SAZONALIDADE PLUVIOMÉTRICA SOBRE
A DIVERSIDADE E A COMPOSIÇÃO DE UMA
COMUNIDADE DE FORMIGAS EM UMA ÁREA DE
CAATINGA, CE
NUNES, F.A. 1,
QUINET, Y.P. 2
1
2,3
,MARTINS SEGUNDO, G.B. 2, VASCONCELOS, Y.B.2 AZEVEDO, R.2 &
Programa de Pós-graduação em Ecologia e Recursos Naturais - Universidade Federal do
Ceará (UFC), Av. Humberto Monte, s/n, Campus do Pici, Bloco 906 - CEP 60455-760
Fortaleza, CE, Brasil. E-mail: [email protected] 2Laboratório de Entomologia Unidade de Mirmecologia, Universidade Estadual do Ceará – Fortaleza, CE, Brasil.
3
Bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES.
Effects of seasonal rainfall on diversity and composition of a ants community in a
Caatinga area, CE
A presença de água/umidade, fator determinante na disponibilidade de fontes de
alimento e/ou de sítios de nidificação, é potencialmente importante para as comunidades
de invertebrados, particularmente para animais com ninhos fixos/perenes e em
ambientes marcados por uma forte sazonalidade pluviométrica. O objetivo deste
trabalho foi obter informações sobre os padrões sazonais de estrutura de uma
comunidade de formigas de solo da Caatinga e verificar como a diversidade e
composição dessa comunidade variam com a sazonalidade pluviométrica. O estudo foi
realizado em uma área de caatinga arbórea localizada em Pentecoste-CE. Um transecto
de 200 metros com 20 unidades amostrais espaçadas entre si por dez metros foi
estabelecido. A amostragem no transecto foi realizada uma vez por mês durante 12
meses, no período 08/2008 – 08/2009. Em cada unidade amostral, uma armadilha de
solo (12 cm de altura; 11 cm de diâmetro) com solução de etanol/etilenoglicol foi
instalada no início de cada mês e ficou operacional durante uma semana. Foram
coletadas 45 espécies, pertencentes a 7 subfamílias e 19 gêneros, sendo o gênero
Pheidole (11 spp.) e Camponotus (8 spp.) os de maior riqueza. Dezenove espécies
foram encontradas em 75% das coletas, enquanto as outras foram relativamente mais
“raras”, sendo capturadas em, no máximo, 25% das coletas. Das 45 espécies, 16
espécies (4 espécies de Camponotus, 2 de Pheidole, 2 de Wasmannia, 2 de
Crematogaster e uma de Cephalotes, Tapinoma, Neivamyrmex, Brachymyrmex,
Pseudomyrmex e Thaumatomyrmex) foram coletadas apenas na estação seca, e duas
apenas na estação chuvosa (Strumigenys sp.1 e Pheidole sp. 11). Os índices de Simpson
e Shannon mensais para a estação seca variaram de 11,79 a 16,04 e 2,64 a 2,91
respectivamente. Para a estação chuvosa, variaram de 9,28 a 12,96 e 2,28 a 2,69
respectivamente. Os índices de equabilidade (Pielou e Simpson) da estação seca
apresentaram variação de 0,85 a 0,88, e 0,53 a 0,59 respectivamente e para a estação
chuvosa, de 0,88 a 0,90 e 0,62 a 0,71. A similaridade de fauna (índice de Jaccard) entre
as coletas mensais variou de 0,5 a 0,7, e a análise de agrupamento (UPGMA) permitiu
detectar três grupos principais: um formado pelas coletas de setembro/08 e janeiro/09,
outro formado pelas coletas de agosto, outubro e novembro de 2008, dezembro de 2008
e que ficou isolada das demais, e o último, formado pelos meses de fevereiro, março e
abril de 2009. Contrariamente ao esperado, a diversidade sofreu uma redução na estação
chuvosa, o que poderia resultar do quadro chuvoso excepcional do ano 2009 no Ceará.
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OCCURRENCE OF WASMANNIA AUROPUNCTATA
(HYMENOPTERA: FORMICIDAE) IN FORESTS OF
NORTHERN ARGENTINA
CALCATERRA, L.A.1, BRIANO, J.A.1, CUEZZO, F. 2, RAMÍREZ, L.1 & FOLLETT,
P.A3.
1
South American Biological Control Laboratory (SABCL), ARS-USDA. Bolivar 1559,
B1686EFA Hurlingham, Buenos Aires, Argentina. E-mail: [email protected]
2
Instituto y Museo Miguel Lillo, Tucumán, Argentina. 3Pacific Basin Agricultural
Research Center, ARS-USDA, Hawaii, USA. Ocorrência de Wasmannia
auropunctata (Hymenoptera: Formicidae) em florestas do norte argentino
The Little Fire Ant (LFA), Wasmannia auropunctata, is native to South and
Central America and has spread fairly recently around the Pacific. It is now a serious
pest in archipelagos such as Hawaii and Galapagos, where infestations are disrupting
agricultural practices and threatening wildlife. In October 2008, SABCL started a
program to find natural enemies for their potential use in both archipelagos. Three field
surveys were conducted in northern Argentina to search for LFA and natural enemies.
Surveys were focused in three types of natural forests: 1) Yungas (little modified low
mountain forest) in northwestern Argentina, 2) Paranaense (Atlantic semi-evergreen
moist forest) in northeastern Argentina and 3) Chaco/Espinal (mostly gallery forest) in
central northern Argentina. A total of 665 samples of ants were obtained using sieves (6
per site) and baits (14 per site); 146 plots (0.25-m2) were sampled: 55 in Yungas, 46 in
Paranaense, and 45 in Chaco/Espinal. The leaf litter of each plot was collected and
sieved (1x1 cm) to a white plastic tray. Ants were collected with forceps and kept in
96% alcohol for their identification. Baits (1-2g of canned tuna on paper cards) were
exposed for 45 min. In each site, baits were placed on the ground every 10-20m along a
200-m transect. Ants were attracted to a total of 519 baits: 164 in Yungas, 172 in
Chaco/Espinal, and 183 baits in Paranaense A total of 98 species was found in the
Paranaense, 67 in Chaco/Espinal, and 55 in the Yungas; however, the mean number of
species per sample was similar in the 3 regions. Wasmannia auropunctata was found up
to 34º13´ south latitude and between 45 and 750 m of altitude. The presence of the LFA
was 3 times higher in the Chaco/Espinal, occurring in 8 (72.7%) of the 11 sites. The
LFA was 3-5 times more abundant in the Chaco/Espinal, being found in 25 (11.4%) of
the 220 samples. Other Wasmannia spp. occurred with LFA: 1) Wasmannia sp. 1 was
found for the first time in Argentina in the Chaco/Espinal. This non-described species is
similar to that reported by Alex Wild (Wasmannia cf. alw01) for Paraguay; 2)
Wasmannia sulcaticeps was found in the Yungas at 690-750 m of altitude; it cooccurred with W. auropunctata only in Calilegua at 750 m of altitude; 3) Wasmannia cf.
rochai was found also for the first time in Argentina in the Paranaense at 192-243 m of
altitude, but it did not co-occur with the LFA. So far, natural enemies were not found.
Alarm pheromones are being used to improve the search of LFA colonies in the field.
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EFFECT OF LIVESTOCK GRAZING ON TERRESTRIAL
ANT DIVERSITY IN SUBTROPICAL HABITATS OF
ARGENTINA, WITH A SPECIAL INTEREST IN THE RED
FIRE ANT SOLENOPSIS INVICTA*
CALCATERRA, L.A.1, CABRERA, S.M.1, CUEZZO, F.2, PÉREZ-JIMÉNEZ, I.3 &
BRIANO, J.A. 1
1
South American Biological Control Laboratory, ARS-USDA. Bolivar 1559,
B1686EFA Hurlingham, Buenos Aires, Argentina. E-mail: [email protected]
2
Instituto y Museo Miguel Lillo, Tucumán, Argentina. 3The Conservation Land Trust
Argentina. O efeito do pastoreio do gado sobre a diversidade de formigas terrestres em
subtropical hábitats de Argentina, con especial interesse na formiga de fogo Solenopsis
invicta.
The maintenance of species diversity in modified and natural habitats is a central
focus of conservation biology. Habitat degradation and invasive species are the two
greatest threats to global biodiversity. In this regard, the Iberá Nature Reserve is a
highly diverse macro-ecosystem in northeastern Argentina that protects one of the
largest freshwater wetlands in South America. However, key invertebrate groups such
as the ants remain almost unknown. As one of the most extensive forms of land use,
grazing is a principal threat to biological diversity. Livestock grazing is one of the major
disturbances to this macro-ecosystem; however its effect on ant biodiversity is
unknown. The objective of this work was to study the effect of grazing on the structure
and composition of terrestrial ants in two subtropical habitats (savanna and grassland)
with a focus on the response of the red fire ant Solenopsis invicta to grazing. Unbaited
pitfall traps were used to capture worker ants in 25 grazed and 20 non-grazed sites
located in both habitats. Fifty-six ant species were collected from the four studied
situations; however, 90% of the 1,766 workers captured belonged to only 10 species.
The most represented genera were Pheidole with 15 species (26.8%) and Solenopsis
with seven (12.5%). The savanna was twice as rich in species as the grassland; however,
grazing did not affect species richness. Generalized Myrmicinae dominated grazed and
ungrazed habitats. Only savanna possessed two associated ant species according to the
analysis of indicator species. Ant species in grazed sites were less equitably distributed;
consequently, they were dominated by a lower number of species with higher
populations. Mean biomass was two-fold higher in the grassland grazed sites than in
strict conservation sites. Solenopsis invicta was the most common and widely
distributed ant, being captured in 61% of the samples. It was also numerically dominant
representing the 23.7% of the captured individual, but Camponotus punctulatus
punctulatus showed the highest biomass with 27.4 mg (27% of the total). The
occurrence and abundance of the invasive fire ant S. invicta were favored by grazing
only in grassland situations. Although the grazing intensity was relatively low
(especially in the grassland), the presence of cattle seems to have also influenced the
occurrence of wild mammals. Overall, results indicate that extensive grazing in the
Iberá Nature Reserve has a low effect on overall structure and composition of the ant
assemblages in subtropical habitats, but a high impact on specific functional groups or
taxa promoting occurrences and substitutions of some groups and more abundant
populations.
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EFEITOS DA DISTÂNCIA DO OCEANO, FATORES
BIÓTICOS E ABIÓTICOS SOBRE A COMUNIDADE DE
FORMIGAS DE RESTINGA*
CARDOSO, D.C. 1, SOBRINHO, T.G. 1 & SCHOEREDER, J.H.2
1
Departamento de Biologia Animal – Programa de Pós-graduação em Entomologia –
Universidade Federal de Viçosa (UFV) – Av. Peter Henry Rolfs, s/n, Viçosa, Minas
Gerais, 36570-000. E-mail: [email protected] 2Departamento de Biologia
Geral – Laboratório de Ecologia de Comunidades - Universidade Federal de Viçosa
(UFV) – Av. Peter Henry Rolfs, s/n, Viçosa, Minas Gerais, 36570-000. Effects of
distance from the sea, biotic and abiotic factors on ant communities in Brazilian coastal
sand dunes.
Espécies que habitam a Restinga apresentam adaptações para seu
desenvolvimento e sobrevivência sob inúmeros fatores ambientais estressantes. A
seleção de um habitat particular deve depender destes diversos componentes do
ambiente físico, associado às interações biológicas. O presente estudo foi realizado na
Restinga herbáceo-arbustiva do Morro dos Conventos, Araranguá (SC) para determinar
a influência da distância do oceano, fatores bióticos e abióticos sobre a comunidade de
formigas de solo. Testou-se o pressuposto de que a riqueza de espécies de formigas
aumenta com o aumento da distância em relação ao oceano. Além disso, foram testadas
as seguintes hipóteses explicativas: (i) a riqueza de espécies de formigas aumenta com o
aumento da riqueza de espécies de plantas, que cresce com o aumento da distância do
oceano; (ii) a riqueza de espécies de formigas é diretamente proporcional à cobertura do
solo por plantas e/ou serapilheira; (iii) a riqueza de espécies de formigas aumenta com o
aumento da concentração de matéria orgânica no solo; e (iv) a riqueza de espécies de
formigas diminui com o aumento da concentração de sal no solo. Foram instaladas 65
armadilhas de solo em dois transectos arbitrários de 650 metros a partir do oceano em
direção ao continente. As armadilhas permaneceram em campo por 48h sem iscas. Em
cada armadilha foram instalados quatro quadrantes de um m2 onde foram coletadas as
variáveis exploratórias: riqueza de espécies de plantas, cobertura do solo, concentração
de matéria orgânica e de sal (Na) no solo. Um total de 71 espécies de formigas foi
amostrado. Os gêneros Pheidole, Solenopsis e Camponotus foram os gêneros mais
representativos. Foi encontrada uma relação positiva entre distância do oceano e riqueza
de espécies de formigas, bem como entre distância do oceano e riqueza de espécies de
plantas. Das hipóteses testadas, apenas as que estavam relacionadas com a vegetação
foram aceitas. A riqueza de espécies de formigas esteve relacionada com a riqueza de
espécies de plantas e cobertura do solo. A riqueza de espécies de plantas pode ter
influenciado o aumento da riqueza de espécies de formigas pelo aumento da variedade
de recursos para consumo e nidificação. Além disso, a vegetação pode alterar as
condições microclimáticas, com o aumento da umidade e diminuição da temperatura,
fatores extremamente importantes em ambientes com alta incidência de radiação solar e
altas taxas e evapotranspiração como a Restinga. Esses resultados permitem sugerir a
importância da vegetação, e os componentes ligados a ela, como fatores locais
determinantes da riqueza de espécies de formigas em Restinga.
*FAPEMIG/CAPES
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COMPOSIÇÃO DA COMUNIDADE DE FORMIGAS E SUA
RELAÇÃO COM DIFERENTES FITOFISIONOMIAS EM
UMA PLANÍCIE COSTEIRA DE RESTINGA.*
CARDOSO, D.C. 1, SOBRINHO, T.G. 1 & SCHOEREDER, J.H.2
1
Departamento de Biologia Animal – Programa de Pós-graduação em Entomologia –
Universidade Federal de Viçosa (UFV) – Av. Peter Henry Rolfs, s/n, Viçosa, Minas
Gerais, 36570-000. E-mail: [email protected] 2Departamento de Biologia
Geral – Laboratório de Ecologia da Comunidades – Universidade Federal de Viçosa
(UFV) – Av. Peter Henry Rolfs, s/n, Viçosa, Minas Gerais, 36570-000. Ant community
composition and relationship with phytophysiognomies in an Brazilian Restinga sandy
coastal plain.
Fatores bióticos e abióticos podem afetar diferentemente a composição de
espécies e o entendimento desses fatores pode fornecer informações sobre como os
mesmos atuam sobre as comunidades em uma escala local. Neste estudo, a composição
de espécies de formigas foi comparada em quatro fitofisionomias na Restinga do Morro
dos Conventos no município de Araranguá, Santa Catarina. Foram instaladas 130
armadilhas de solo em dois transectos (sentido do oceano para o continente) que
percorriam toda extensão de cada fitofisionomia. As espécies coletadas foram agrupadas
segundo as fitofisionomias e analisadas por meio de análise estatística multivariada.
Foram coletadas no total 71 espécies de formigas e sua composição diferiu entre as
quatro fitofisionomias (ANOSIM geral, R=0.4633, p<0.0001). Os resultados sugerem
que, em geral, as fitofisionomias mais distantes entre si são mais dissimilares quanto à
composição de espécies de formigas, sendo mais semelhantes as formações
vegetacionais com condições ambientais similares.Treze espécies de formigas
contribuíram com mais de 50% da dissimilaridade entre fitofisionomias, sendo que
Solenopsis saevissima foi a espécie que mais contribuiu para a distinção das áreas.
Outras espécies que contribuíram foram espécies dos gêneros Camponotus e Pheidole.
Estes gêneros estão entre os mais abundantes do mundo, devido à sua grande
diversidade em espécies e ampla distribuição. A composição florística de cada
fitofisionomia deve ser o principal fator estruturador das comunidade de formigas no
ambiente de Restinga estudado. A importância das plantas está principalmente ligada à
disponibilidade de condições favoráveis e recursos diversos. Assim, a modificação da
composição florística das fitofisionomias deve resultar na modificação das condições e
recursos do habitat e consequentemente na modificação da composição de espécies de
formigas. Isto porque, cada espécie possui suas necessidades especificas por diferentes
condições microclimáticas e recursos para nidificação e forrageamento. Por exemplo,
espécies como Acromyrmex striatus, descritas por nidificarem em espaços abertos com
alta incidência de radiação solar, apenas foram coletadas em fitofisionomias que
dispunham de tais condições. Esse estudo mostrou a importância das fitofisionomias na
determinação da composição de espécies de formigas em Restinga. Além disso, as
mudanças na composição de espécies encontrada para o gradiente oceano-continente
evidenciam a importância de estudos sobre composição para conservação. Isto porque, a
Restinga mesmo considerada como área de preservação permanente (APP), tem sido
pouco priorizada em estratégias de conservação, e a lei brasileira assegura apenas os
primeiros 300 metros a partir da linha do mar, o que inclui apenas a primeira
fitofisionomia deste estudo.
* FAPEMIG/CAPES
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RELAÇÃO ENTRE DAP E COMPOSIÇÃO DA
COMUNIDADE DE FORMIGAS ARBORÍCOLAS
(HYMENOPTERA: FORMICIDAE) NA RESERVA
FLORESTAL ADOLPHO DUCKE, MANAUS – AM.
FERNANDES, I. O 1, ², BACCARO, F. B. 1, ³ SOUZA, J. L. P. 1, ²
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA. Av: André Araújo nº 2936.
Bairro Petrópolis. CEP: 69011-970. Caixa Postal 478, Manaus – AM, Brasil. e-mail:
[email protected]
² Programa de Pós-Graduação o em Entomologia – PPGEN.
³ Programa de Pós-Graduação em Ecologia – PPGECO.
Testamos a hipótese de que o diâmetro na altura do peito (DAP) das árvores é uma
variável que pode explicar a composição das formigas que vivem nas árvores. O estudo
foi realizado em uma grade de floresta (Floresta Amazônica) de 5 x 5 km do PPBio
situada na Reserva Florestal Adolpho Ducke (RFAD), nas proximidades da cidade de
Manaus – AM. Foram selecionadas sete parcelas da grade, separadas entre si por
intervalos de 1 km. As árvores escolhidas para o estudo foram medidas segundo o seu
DAP (de 10-30 cm e > 30 cm), totalizando 135 árvores amostradas, sendo 77 com DAP
de 10-30 cm e 58 com DAP > 30 cm. A coleta, realizada com iscas (sardinha e urina
humana), foi realizada no mês de maio de 2007, no período de seca na região, durante
três dias consecutivos. As iscas foram oferecidas para as formigas em copos plásticos
presos às árvores em dois períodos do dia (Manhã ou Tarde). Utilizamos o
Escalonamento Multidimensional não Métrico (MDS) para reduzirmos as dimensões da
comunidade de formigas e testar se o DAP, o período ou o tipo de isca iria influenciar a
composição da mirmecofauna amostrada. Testamos ainda se essas variáveis
influenciariam a riqueza das formigas coletadas. Obtivemos um total de 11 gêneros e
30 morfoespécies. Os gêneros com maior número de morfoespécies foram Pheidole (8),
Crematogaster (7) e Solenopsis (5), todas da subfamília Myrmicinae. As análises
indicaram que o DAP foi a única variável que apresentou relação com a riqueza em
formigas (p=0,03). As outras variáveis não influenciaram nem a distribuição da
comunidade, nem na riqueza em formigas. Acreditamos que esses resultados não
significativos estejam relacionados à baixa amostragem das árvores nas sete parcelas,
onde consideramos somente dois valores possíveis para o DAP (de 10-30 cm e > 30
cm). Algumas espécies como Ectatomma tuberculatum (Olivier) foram encontradas
apenas em árvores com DAP de 10-30 cm, assim como as diferentes Pheidole. As
Formicinae Camponotus latangulus Roger e Camponotus rapax (Fabricius) foram
encontradas apenas em árvores com DAP > 30 cm. Devido ao tipo de isca utilizada, a
amostragem pode ter subestimado o número de formigas nas árvores. Além do mais, é
notório que diversas espécies de formigas arborícolas forrageiam durante o período
noturno e, por isso, não foram coletadas nesse estudo. Nossos resultados sugerem que
existe algum elemento relacionado ao DAP das árvores que influencia a composição das
formigas arborícolas, mas que não pôde ser evidenciado neste estudo.
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MIRMECOFAUNA DE AFLORAMENTOS FERRÍFEROS:
INFLUENCIA DA SAZONALIDADE E DE IMPACTOS
ANTRÓPICOS
VIANA, F.E.C. & JACOBI, C. M.
Laboratório de Interação Animal Planta, Universidade Federal de Minas Gerais. Av.
Antônio Carlos, 6627. Belo Horizonte (MG). [email protected]
ANT FAUNA OF IRONSTONE OUTCROPS: INFLUENCE OF SEASONALITY
AND ANTHROPIC IMPACTS
O Quadrilátero Ferrífero, situado na cadeia do Espinhaço, apresenta afloramentos de
minério de ferro que sofrem grande pressão antrópica. Estes afloramentos, conhecidos
como canga, apresentam condições ambientais bastante estressantes. As funções
desenvolvidas pelas formigas nestes ambientes são pouco conhecidas. O objetivo deste
trabalho foi estudar a comunidade de Formicidae em dois afloramentos ferríferos no
Parque Estadual da Serra do Rola Moça –Mirante (antropizado) e Sede (preservado)em seus aspectos ecológicos. Foram realizadas coletas com iscas de sardinha e mel em
períodos de chuva e seca de 2008. Ao todo foram encontradas 14 espécies distribuídas
em 10 gêneros pertencentes a cinco subfamílias. Dentre os gêneros, Camponotus foi o
mais diverso. Sete gêneros tiveram apenas uma espécie coletada. Na Sede foram
encontradas 12 espécies e no Mirante, 10. Quatro (28,6%) foram exclusivas da Sede,
enquanto duas (14,3%) do Mirante. As espécies exclusivas da Sede são
caracteristicamente arborícolas enquanto as exclusivas do Mirante são espécies de
habitats urbanos. Todas as espécies exclusivas do tipo de isca ocorreram em frequências
muito baixas, com no máximo 3 registros. Então não é possível inferir preferências,
principalmente em se tratando de gêneros generalistas. A curva do coletor para as duas
áreas atingiu a assíntota, indicando que grande parte da diversidade local foi
inventariada. O índice de Shannon-Wiener revelou que a diversidade é maior na Sede
(Sede H’ = 1,89 e E = 0,76; Mirante H’ = 1,56 e E = 0,68) com diferença significativa
entre estes valores (t = 4,5; p<0,001). Entre as estações o índice de Shannon-Wiener
revelou que a diversidade é maior na chuva (Chuva H’ = 1,89 e E = 0,72; Seca H’ =
1,73 e E = 0,79) com diferença significativa entre os valores (t = -2,2; p = 0,027). A
sazonalidade foi percebida com a redução na riqueza e composição de espécies diferente
na estação seca. Para verificar a similaridade na composição das espécies uma análise
de agrupamento foi feita, com o Índice de Similaridade de Dice e WPGMA como
critério de agrupamento. Através desta análise, verificou-se que as variáveis
consideradas atuam em conjunto sendo mais importantes para agrupar as espécies do
que a proximidade filogenética. Para verificar a relação entre as espécies e 3 fatores
(local, tipo de isca e estação do ano), foi realizada uma análise de Correspondência. O
conjunto de análises multivariadas sugere que há maiores similaridades entre as áreas do
que entre as estações do ano. Este foi o primeiro estudo a investigar de forma
sistematizada a fauna de formigas de afloramentos ferríferos. Portanto, com os
resultados obtidos e as perspectivas de estudos futuros, espera-se ampliar as ações de
manejo e de preservação dos afloramentos ferruginosos.
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ARQUITETURA DO NINHO E FUNGICULTURA DE
Mycetagroicus cerradensis
SOLOMON,S.E.1, LOPES,C.T.2, MUELLER,U.G.3, RODRIGUES,A.4,
CALVO,J.1,5, SCHULTZ,T.R.1 , e VASCONCELOS,H.L.2
SOSA-
1- Department of Entomology, National Museum of Natural History, Smithsonian
Institution, POB 37012, Washington, DC 20013-7012, U.S.A.; 2- Institute of Biology,
Federal University of Uberlândia (UFU), C.P. 593, Uberlândia, MG, 38400-902, Brazil;
3- Section of Integrative Biology, The University of Texas at Austin, University Station
C0930, Austin, TX, 78712, U.S.A.; 4- Center for the Study of Social Insects (CEIS),
State University of São Paulo, Av. 24-A 1515, Rio Claro, SP, 13506-900, Brazil; 5Maryland Center for Systematic Entomology, Department of Entomology, University of
Maryland, 4112 Plant Sciences Building, College Park, MD, 20742, U.S.A.
O gênero Mycetagroicus é talvez, o menos conhecido de todos os gêneros de
formigas que cultivam fungo (Attini) e foi descrito em 2001 apartir de especimens de
museu. Uma filogenia molecular recente do grupo posiciona Mycetagroicus como grupo
irmão dos “attines” superiores (Trachymyrmex, Sericomyrmex, Acromyrmex,
Pseudoatta, and Atta), fazendo delas um grupo importante na compreenção da transição
do fungo cultivado. Escavamos quatro ninhos de Mycetagroicus cerradensis próximo a
Uberlândia, Minas Gerais. Os ninhos apresentaram uma arquitetura simples, túnel
vertical com câmara do jardim de fungo a uma profundidade de 3,5 metros. O fungo
cultivado pertence ao grupo de cultivares dos “attines inferiores” (G3). Essa descoberta
refina a data estimada de surgimento das culturas “attines superiores”, que agora pode
ser estimada entre 21-25 milhões de anos para ancestral de Trachymyrmex e
Sericomyrmex.
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A RIQUEZA DE ESPÉCIES DE FORMIGAS AFETA A
TAXA DE DECOMPOSIÇÃO E LIBERAÇÃO DE
NUTRIENTES?*
SILVA, E. A. 1, SOBRINHO, T. G. ¹& SCHOEREDER, J.H. ¹
1
Lab. Ecologia de Comunidades. Universidade Federal de Viçosa Av. PH Rolfs, s/n°,
CEP 36570-000, Viçosa, MG, Brasil, E-mail: [email protected] Does ant species
richness affect nutrients decomposition and release?
A relação entre a biodiversidade e o funcionamento dos ecossistemas, e de que
forma essa relação se dá (positiva, negativa ou nula) ainda permanece em aberto, apesar
dos muitos trabalhos nessa área. Neste trabalho foi testada a hipótese de que o aumento
da riqueza de espécies de formigas implica no aumento do processo de decomposição e
liberação de nutrientes da serapilheira. As coletas foram realizadas de julho de 2008 a
fevereiro de 2009, na Estação de Pesquisa, Treinamento e Educação Ambiental, Viçosa,
MG. Foram demarcados dois transectos de 70 m, ao longo do quais foram feitos 15
quadrados de 1m² equidistantes 5m. Em cada quadrado foram colocados 15 sacos de
decomposição, com conteúdo inicial 5g de serapilheira e a cada 15 dias retirou-se um
saco de cada quadrado. As formigas foram extraídas dos sacos de decomposição através
de funis de Berlese por 48h. Para verificar a taxa de decomposição e liberação de
nutrientes cada saco foi pesado após ser retirado do campo. A perda de peso ao longo do
tempo foi utilizada como indicativo da taxa de decomposição. O teor dos nutrientes (N,
P, Ca e Mg) foi analisado ao longo do tempo para avaliar a liberação dos mesmos.
Foram coletadas 65 morfoespécies de formigas, pertencentes a 18 gêneros,
representando cinco das 14 subfamílias que ocorrem na região Neotropical. Não foi
verificada influência significativa da riqueza total de espécies de formigas sobre a taxa
de decomposição (p > 0,05) e não houve variação significativa na taxa de liberação de
nenhum dos quatro nutrientes avaliados. Portanto, não se pôde testar o efeito da riqueza
de espécies de formigas sobre a liberação de nutrientes. A ausência de relação entre a
riqueza de espécies de formigas com as taxas de decomposição pode sugerir que há
redundância entre as espécies de formigas na serapilheira. De acordo com essa hipótese,
as comunidades são compostas por grupos de espécies que têm papéis similares, de
maneira que um aumento na riqueza pode não se traduzir em uma modificação no
funcionamento do ecossistema (e.g. processo de decomposição). Desta forma, pode-se
concluir que na área de estudo com a metodologia utilizada, as espécies de formigas
coletadas podem assumir papéis similares no funcionamento do ecossistema. Embora a
biodiversidade de formigas não tenha aumentado significativamente o processo do
ecossistema aqui estudado pode ser que determinadas espécies possam ter papéis mais
efetivos que outras. Dessa forma, seria interessante testar não apenas a riqueza de
espécies, mas também como as taxas de decomposição e liberação de nutrientes
respondem à modificações na composição de espécies de formigas.
*CNPq, FAPEMIG
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ESTRUTURA DE COMUNIDADE DE FORMIGAS (HYMENOPTERA:FORMICIDAE) DE UM REMANESCENTE DE
MATA ATLÂNTICA EM MORRINHOS, GO
PESQUERO3,4, M.A.; NEVES1,4, K.C.F.; PESQUERO2,4, M.F.
¹Aluna bolsista PBIC/UEG. 2Aluno voluntário. 3Orientador [email protected]. 4Curso de Graduação em Ciências Biológicas,
Universidade Estadual de Goiás. Rua 14, n. 625, Jardim América, CEP: 75650-000, Morrinhos, Goiás, Brasil. “Ant Community
Structure (Hymenoptera:Formicidae) of a Rain Forest Fragment in Morrinhos, GO”.
A mirmecofauna do Parque Municipal de Morrinhos foi caracterizada em grêmios, através de coletas sistemáticas com
armadilhas-de-queda em solo, visando criar subsídios para a preservação deste importante fragmento de floresta. As formigas foram
coletadas através de armadilhas-de-queda tipo “pit-fall” dispostas em pontos a cada dois metros de distância uma da outra, formando
seis quadrados de 25 armadilhas. As armadilhas utilizadas neste estudo são copos plásticos (500ml, 13cm de altura e 8,5cm de
diâmetro) enterrados com a boca rente a superfície do solo, contendo 200ml de solução conservante. Foram realizadas quatro coletas
ao longo do ano (novembro de 2006, fevereiro, maio e agosto de 2007), no Parque Municipal de Morrinhos, criado por lei municipal
em maio de 1969 e possui área aproximada de 800 ha. As formigas foram separadas dos demais artrópodes, conservadas em álcool
70% e identificadas, através de estereoscópio binocular (10-40X) e chave dicotômica, em gênero, morfoespécie e espécies quando
possível. Foram coletados 14.315 indivíduos pertencentes a 136 espécies distribuídas entre as subfamílias Myrmicinae, Formicinae,
Ponerinae, Dolichoderinae, Pseudomyrmecinae e Ecitoninae. Esse é o registro mais setentrional de Gigantiops destructor (Fabricius)
no Brasil, uma espécie encontrada na Floresta Amazônica e no bioma Cerrado ao norte de Goiás. A comunidade de formigas do
ambiente analisado nesse estudo revelou a presença de 15 grêmios, distribuídos entre as 136 espécies. Os grêmios mais diversos
foram o de oportunistas de solo e vegetação e camponotinas generalistas. As atines crípticas foram bem representadas, indicando boa
qualidade ambiental. Outro grêmio, cuja riqueza vem corroborar o baixo estado de degradação deste ambiente é o de grandes
predadoras generalistas, uma vez que espécies de Odontomachus e Pachycondyla são exigentes quanto à estratificação vegetal. Os
resultados demonstram que o ambiente, apesar da pequena área e proximidade com a malha urbana, apresenta-se preservado devido à
grande riqueza de espécies pertencentes a grêmios bioindicadores de qualidade ambiental.

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